BR112017027027B1

BR112017027027B1 - Instrumento cirúrgico

Info

Publication number: BR112017027027B1
Application number: BR112017027027-7A
Authority: BR
Inventors: Jacob S. Gee; Amy L. Marcotte; John A. Weed Iii
Original assignee: Ethicon Llc
Priority date: 2015-06-17
Filing date: 2016-06-06
Publication date: 2022-06-28
Also published as: US20160367281A1; EP3310274A1; WO2016204999A1; US11020140B2; MX2017016511A; JP2018518286A; US20210315605A1; JP7019424B2; CN107750141A; BR112017027027A2; CN107750141B

Abstract

LÂMINA CIRÚRGICA ULTRASSÔNICA PARA USO COM INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS ULTRASSÔNICOS. A presente invenção refere-se a um instrumento cirúrgico que inclui um transdutor ultrassônico, um guia de onda de transmissão ultrassônica que se estende a partir do transdutor ultrassônico, e uma lâmina ultrassônica acoplada acusticamente ao guia de onda de transmissão ultrassônica. A lâmina ultrassônica inclui uma base e um corpo curvo que se estende distalmente a partir da base. O corpo curvo inclui uma superfície de tratamento de tecido que se estende sobre um primeiro lado do corpo curvo e uma borda curva que se estende em um segundo lado do corpo curvo oposto ao primeiro lado. A borda curva tem uma extremidade proximal e uma extremidade distal, em que a extremidade proximal é deslocada a partir da extremidade distal em uma primeira direção, em que a extremidade proximal é deslocada a partir da extremidade distal em uma segunda direção, e em que a primeira direção é perpendicular à segunda direção.

Description

ANTECEDENTES

[001] A presente divulgação se refere a instrumentos cirúrgicos e,em várias modalidades, a instrumentos cirúrgicos ultrassônicos.

[002] Os instrumentos cirúrgicos ultrassônicos são usados em diversas aplicações em procedimentos cirúrgicos devido a suas características de desempenho exclusivas. Em vários casos, instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem ser configurados para uso em procedimentos cirúrgicos abertos, laparoscópicos ou endoscópicos. Instrumentos cirúrgicos ultrassônicos podem ser também configurados para uso em procedimentos cirúrgicos com auxílio robótico.

FIGURAS

[003] Os aspectos das várias modalidades são apresentados com particularidade nas reivindicações em anexo. As várias modalidades, porém, no que se refere tanto à organização quanto aos métodos de operação, juntamente com vantagens das mesmas, podem ser melhor compreendidas com referência à descrição apresentada a seguir, considerada em conjunto com os desenhos em anexo como a seguir:

[004] Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[005] Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[006] Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[007] Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[008] Figura 5 é uma vista em perspectiva de uma lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[009] Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0010] Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0011] Figura 8 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0012] Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma lamina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0013] Figura 9A é uma vista frontal de uma lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0014] Figura 10 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 12 tomada ao longo da linha de secção 10-10, de acordo com uma modalidade;

[0015] Figura 11 é uma vista de topo de uma lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0016] Figura 12 é uma vista lateral de uma lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0017] Figura 13 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 13-13, de acordo com uma modalidade;

[0018] Figura 14 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 14-14, de acordo com uma modalidade;

[0019] Figura 15 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 15-15, de acordo com uma modalidade;

[0020] Figura 16 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 16-16, de acordo com uma modalidade;

[0021] Figura 17 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 17-17, de acordo com uma modalidade;

[0022] Figura 18 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 18-18, de acordo com uma modalidade;

[0023] Figura 19 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 19-19, de acordo com uma modalidade;

[0024] Figura 20 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 20-20, de acordo com uma modalidade;

[0025] Figura 21 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 21-21, de acordo com uma modalidade;

[0026] Figura 22 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11 tomada ao longo da linha de secção 22-22, de acordo com uma modalidade;

[0027] Figura 23 é uma vista lateral parcial de um instrument cirúrgico ultrassônico que inclui um conjunto de atuador de extremidade, de acordo com uma modalidade;

[0028] Figura 24 é uma vista explodida do conjunto de atuador de extremidade do instrumento cirúrgico ultrassônico da Figura 23, de acordo com uma modalidade;

[0029] Figura 25 é uma vista de topo de uma lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade;

[0030] Figura 26 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 25 tomada ao longo da linha de secção 26-26, de acordo com uma modalidade;

[0031] Figura 27 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 25 tomada ao longo da linha de secção 27-27, de acordo com uma modalidade;

[0032] Figura 28 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 25 tomada ao longo da linha de secção 28-28, de acordo com uma modalidade;

[0033] Figura 29 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 25 tomada ao longo da linha de secção 29-29, de acordo com uma modalidade;

[0034] Figura 30 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 25 tomada ao longo da linha de secção 30-30, de acordo com uma modalidade;

[0035] Figura 31 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 25 tomada ao longo da linha de secção 31-31, de acordo com uma modalidade; e

[0036] Figura 32 é uma vista lateral de um instrumento cirúrgico ultrassônico que inclui um conjunto de atuador de extremidade e um conjunto de cabo, de acordo com uma modalidade.

DESCRIÇÃO

[0037] Numerosos detalhes específicos são apresentados para fornecer um completo entendimento da estrutura, função, fabricação e uso geral das modalidades conforme descrito no relatório descritivo e ilustrado nos desenhos anexos. Operações, componentes e elementos bem conhecidos foram descritos em detalhes de modo a não obscurecer as modalidades descritas no relatório descritivo. O leitor entenderá que as modalidades descritas e ilustradas na presente invenção são exemplos não limitadores e, portanto, pode-se entender que os detalhes estruturais e funcionais específicos divulgados na presente invenção podem ser representativos e ilustrativos. Podem ser feitas variações e alterações a isso, sem se desviar do escopo das reivindicações.

[0038] Os termos "compreende" (e qualquer forma de compreende, como "compreende" e "que compreende"), "tem" (e qualquer forma de tem, como "tem" e "que tem"), "inclui" (e qualquer forma de inclui, como "inclui" e "que inclui") e "contém" (e qualquer forma de contém, como "contém" e "que contém") são verbos de ligação irrestritos. Como um resultado, um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais elementos possui aqueles um ou mais elementos, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais elementos. Da mesma forma, um elemento de um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais recursos possui aqueles um ou mais recurso, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais recursos.

[0039] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente invenção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.

[0040] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplificadores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, o leitor entenderá prontamente que os vários métodos e dispositivos divulgados na presente invenção podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas, inclusive, por exemplo, em relação a procedimentos cirúrgicos abertos. Com o avanço da presente Descrição Detalhada, o leitor entenderá ainda que os vários instrumentos aqui divulgados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada em tecido, etc. As porções funcionais ou porções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente ou podem ser inseridas por meio de um dispositivo de acesso que tenha uma canaleta de trabalho através da qual o atuador de extremidade e o eixo de acionamento alongado de um instrumento cirúrgico podem ser avançados.

[0041] Com referência, de modo geral, às Figuras 1 a 9, é mostrada uma lâmina ultrassônica 10 em várias vistas em perspectiva tomadas em intervalos de aproximadamente 30° conforme a lâmina é girada no sentido anti-horário. A lâmina ultrassônica 10 compreende um corpo 12 que, de modo geral, se projeta ou se estende a partir de uma base 13 em uma direção distal, terminando em uma ponta cega, ou ao menos substancialmente cega, 14. O corpo 12 inclui, de modo geral, uma primeira face 16 e uma segunda face 18 oposta, ou ao menos substancialmente oposta, à primeira face 16. O leitor entenderá que a ponta cega 14 pode ser fina, mas suficientemente atraumática, para possibilitar uma melhor criação de otomia e separação de planos de tecido.

[0042] A primeira face 16 pode incluir uma superfície de tratamento de tecido 20, uma primeira parede lateral 22 e uma segunda parede lateral 24, como melhor ilustrado na Figura 2. A segunda face 18 pode incluir uma primeira superfície de corte de tecido 26 e uma segunda superfície de corte de tecido 28, que se cruzam em um gume cortante 30, como melhor ilustrado na Figura 7. Uma primeira parede intermediária 32 pode se estender, ao menos parcialmente, entre a primeira parede lateral 22 e a primeira superfície de corte do tecido 26, conforme melhor ilustrado na Figura 1. Uma segunda parede intermediária 34 pode se estender, ao menos parcialmente, entre a segunda parede lateral 24 e a segunda superfície de corte do tecido 28, conforme melhor ilustrado na Figura 4.

[0043] As paredes laterais 22, 24 se estendem, ou se estendem substancialmente, em lados opostos da superfície de tratamento de tecido 20, como melhor ilustrado na Figura 2. Em uma modalidade, conforme ilustrado na Figura 2, a superfície de tratamento de tecido 20 é inclinada, ou raspada, pelas paredes laterais 22, 24, o que faz com que a superfície de tratamento de tecido 20 seja afunilada, ou estreitada, até uma extremidade distal 21 em uma posição proximal à ponta cega 14. Em outras palavras, a superfície de tratamento de tecido 20 é definida entre duas linhas de contorno 23, 25 que se estendem proximalmente a partir da extremidade distal 21. A primeira linha de contorno 23 se estende entre a primeira parede lateral 22 e a superfície de tratamento de tecido 20. E a segunda linha de contorno 25 se estende entre a segunda parede lateral 24 e a superfície de tratamento de tecido 20. As linhas de contorno 23, 25 seguem trajetórias separadas e, em geral, curvas que se cruzam na extremidade distal 21.

[0044] A superfície de tratamento de tecido 20 pode ser plana, ou ao menos substancialmente plana, de modo que as linhas de contorno 23, 25 podem se estender, ou substancialmente se se estender, em um único plano. O nivelamento da superfície de tratamento de tecido 20 pode facilitar o uso da superfície de tratamento de tecido 20 como uma superfície vedante de tecido para vedar o tecido capturado contra a superfície de tratamento de tecido 20. Uma vantagem significativa da lâmina 10 é sua habilidade de vedar vasos sanguíneos relativamente grandes, como vasos, que compreendem um diâmetro na ordem de 7 mm, por exemplo, com um tempo de transeção relativamente curto, como, por exemplo, 8 segundos. Uma ou ambas as linhas de contorno 23, 25 podem ter a forma de uma borda afiada. Alternativamente, uma ou ambas as linhas de contorno 23, 25 podem ter uma forma de raspada para produzir uma transição suave das paredes laterais 22, 24 para a superfície de tratamento de tecido 20.

[0045] Na distância restante entre a extremidade distal 21 e a ponta cega 14, as paredes laterais 22, 24 podem uma cruzar a outra diretamente, ou ao menos parcialmente cruzar uma à outra, por exemplo. Em outras modalidades, a extremidade distal 21 pode ser posicionada na ponta cega 14, ou apenas proximal à ponta cega 14. Em ao menos uma modalidade, a extremidade distal 21 pode ser posicionada mais próxima à ponta cega 15 do que a base 13, conforme ilustrado na Figura 2. Em ao menos uma modalidade, a posição da extremidade distal 21 pode ser equidistante entre a ponta cega 14 e a base 13, por exemplo.

[0046] Um ângulo α1 pode ser definido entre as linhas de contorno 23, 25, conforme ilustrado na Figura 2. O ângulo α1 pode ser qualquer ângulo selecionado dentre uma faixa de cerca de 1° a cerca de 15°, por exemplo. Em um exemplo, o ângulo α1 pode ser qualquer ângulo selecionado dentre uma faixa de cerca de 3° a cerca de 10°. Em um exemplo, o ângulo α1 pode ser de cerca de 5°.

[0047] Com referência à Figura 10, uma seção transversal longitudinal da lâmina 10 é mostrada. A lâmina 10, conforme ilustrado na Figura 10, tem um comprimento L1, e inclui uma porção reta, ou substancialmente reta, 36 que compreende um comprimento L2, e uma porção curva ou arqueada 38, que compreende um comprimento L3. Conforme ilustrado na Figura 10, o comprimento L1 da lâmina 10 é medido a partir da base 13 até a ponta cega 14. Em certos exemplos, o comprimento L1 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 3,0 cm (cerca de 0,4 polegada a cerca de 1,2 polegada). Em certos exemplos, o comprimento L1 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 1,5 cm a cerca de 2 cm (cerca de 0,6 polegada a cerca de 0,8 polegada). Em certos exemplos, o comprimento L1 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 1,8 cm a cerca de 1,9 cm (cerca de 0,70 polegada a cerca de 0,75 polegada). Em um caso, o comprimento L1 pode ser de cerca de 1,849 cm (cerca de 0,728 polegada), por exemplo.

[0048] Em certos exemplos, o comprimento L2 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 0,05 cm a cerca de 0,25 cm (cerca de 0,02 polegada a cerca de 0,10 polegada). Em certos exemplos, o comprimento L2 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 0,08 cm a cerca de 0,2 cm (cerca de 0,03 polegada a cerca de 0,07 polegada). Em um caso, o comprimento L1 pode ser de cerca de 0,1 cm (cerca de 0,05 polegada), por exemplo.

[0049] Em certos exemplos, o comprimento L3 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 0,05 cm a cerca de 0,25 cm (cerca de 0,02 polegada a cerca de 0,10 polegada). Em certos exemplos, o comprimento L2 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 0,08 cm a cerca de 0,2 cm (cerca de 0,03 polegada a cerca de 0,07 polegada). Em um exemplo, o comprimento L3 pode ser de cerca de 1,95 cm (cerca de 0,767 polegada), por exemplo.

[0050] Em certos exemplos, o comprimento L3 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 1,3 cm a cerca de 2,54 cm (cerca de 0,50 polegada a cerca de 1,00 polegada). Em certos exemplos, o comprimento L3 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 1,5 cm a cerca de 2,0 cm (cerca de 0,60 polegada a cerca de 0,80 polegada). Em um exemplo, o comprimento L3 pode ser de cerca de 1,7 cm (cerca de 0,67 polegada), por exemplo. Outros valores para os comprimentos L1, L2 e/ou L3 são contemplados pela presente divulgação.

[0051] Com referência novamente à Figura 10, a lâmina 10 pode compreender uma largura W1 na base 13, uma largura máxima W2 em uma região de inflexão 44, que é uma distância L4 a partir da extremidade proximal da base 13 e uma largura mínima W3 na ponta cega 14. Conforme ilustrado na Figura 10, a largura de lâmina 10 pode ser afunilada gradualmente ao longo de um comprimento da lâmina 10 a partir da largura máxima W2 na região de inflexão 44 até a largura mínima W3 na ponta cega 14, por exemplo.

[0052] Em certos exemplos, a largura W1 pode ser qualquer largura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,076 cm a cerca de 0,686 cm (cerca de 0,030 polegada a cerca de 0,270 polegada). Em certos exemplos, a largura W1 pode ser qualquer largura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,15 cm a cerca de 0,457 cm (cerca de 0,060 polegada a cerca de 0,180 polegada). Em um exemplo, a largura W1 pode ser de cerca de 0,23 cm (cerca de 0,090 polegada), por exemplo.

[0053] Em certos exemplos, a largura W2 pode ser qualquer largura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,076 cm a cerca de 0,686 cm (cerca de 0,030 polegada a cerca de 0,270 polegada). Em certos exemplos, a largura W2 pode ser qualquer largura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,15 cm a cerca de 0,457 cm (cerca de 0,060 polegada a cerca de 0,180 polegada). Em um exemplo, a largura W2 pode ser de cerca de 0,23 cm (cerca de 0,090 polegada), por exemplo.

[0054] Em certos exemplos, a largura W3 pode ser qualquer largura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,305 cm a cerca de 0,025 cm (cerca de 0,120 polegada a cerca de 0,010 polegada). Em certos exemplos, a largura W1 pode ser qualquer largura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,20 cm a cerca de 0,076 cm (cerca de 0,080 polegada a cerca de 0,030 polegada). Em um exemplo, a largura W3 pode ser de cerca de 0,11 cm (cerca de 0,044 polegada), por exemplo. Outros valores de larguras W1, W2 e/ou W3 são contemplados pela presente divulgação.

[0055] Em certos exemplos, o comprimento L4 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 0,508 cm a cerca de 0,762 cm (cerca de 0,200 polegada a cerca de 0,300 polegada). Em certos exemplos, o comprimento L4 pode ser qualquer comprimento selecionado dentre uma faixa de cerca de 0,635 cm a cerca de 0,711 cm (cerca de 0,250 polegada a cerca de 0,280 polegada). Em um exemplo, o comprimento L3 pode ser de cerca de 0,686 cm (cerca de 0,270 polegada), por exemplo. Outros valores de comprimento L4 são contemplados pela presente divulgação.

[0056] Com referência principalmente às Figuras 9A, 10, o sistema de coordenadas cartesianas é definido de tal modo que, na Figura 9A, o eixo geométrico X do sistema de coordenadas cartesianas se estende na direção oposta à página. E na Figura 10, o eixo geométrico Z se estende na direção oposta à página. Na modalidade ilustrada nas Figuras 9A, 10, os eixos geométricos X e Z do sistema decoordenadas cartesianas definem um plano XZ que cruza a superfície de tratamento de tecido 20. Em determinados exemplos, como ilustrado em 10, o plano XZ cruza a superfície de tecido de tratamento 20 em um ângulo de cerca de 90°, por exemplo. Além disso, o plano XZ pode se estender ao longo de uma linha central 45 (Figura 10) que se estende através da base 13.

[0057] A porção curva 38 da lâmina 10 é projetada para encaixar e ser passada através de um canal tubular como, por exemplo, um trocarte (não mostrado) durante o uso da lâmina 10 em um procedimento laparoscópico, por exemplo. Consequentemente, para maximizar a curvatura da lâmina 10, permanecendo, entretanto, dentro de um limite de tamanho determinado pelo diâmetro do trocarte, por exemplo, a porção curva 38 da lâmina 10 segue uma trajetória exclusiva em relação ao plano XZ.

[0058] Essencialmente, a porção curva 38 compreende um perfil substancialmente arqueado que começa, ou substancialmente começa, em um primeiro lado do plano XZ, conforme ilustrado na Figura 10. O perfil da porção curva 38 cruza, então, o plano XZ até um segundo lado do plano XZ oposto ao primeiro lado. Então, o perfil da porção curva 38 gira em uma região de inflexão 44, e retorna novamente ao primeiro lado, de modo que a ponta cega 14 é completamente posicionada no primeiro lado do plano XZ, conforme ilustrado na Figura 10. Consequentemente, o perfil da porção curva 38 se estende em ambos os lados do plano XZ.

[0059] A área em seção transversal da porção curva 38, conforme ilustrado na Figura 10, inclui uma região proximal 40, uma região de inflexão 44, e uma região distal 42. As regiões proximal e distal 40, 42 podem estar no primeiro lado do plano XZ, enquanto que a região de inflexão 44 reside principalmente no segundo lado do plano XZ.

[0060] Em um exemplo, mais de 50% da largura W2 na região de inflexão 44 fica no segundo lado do plano XZ. Em um outro exemplo, mais de 60% da largura W2 na região de inflexão 44 fica no segundo lado do plano XZ. Em um outro exemplo, mais de 70% da largura W2 na região de inflexão 44 fica no segundo lado do plano XZ. Em um outro exemplo, mais de 80% da largura W2 na região de inflexão 44 fica no segundo lado do plano XZ. Em um outro exemplo, mais de 90% da largura W2 na região de inflexão 44 fica no segundo lado do plano XZ.

[0061] Em certos exemplos, a porção curva 38 tem um perfil inclinado ou curvo irregular. Conforme ilustrado na Figura 10, as regiões proximal e distal 40, 42 podem estar em distâncias perpendiculares diferentes em relação ao plano XZ. Por exemplo, a região distal 42 pode estar posicionada mais afastada do plano XZ do que a região proximal 40. Esse design é vantajoso pois possibilita que a ponta cega 10 da lâmina 14 se estenda ou se projete para fora, ou para o lado, além da base 13, o que otimiza a visibilidade da ponta cega 14 de uma posição proximal até a base 13, conforme ilustrado na Figura 9A.

[0062] Na modalidade ilustrada na Figura 10, a região distal 42 cruza a linha central 45 em um ângulo α3 selecionado dentre uma faixa de cerca de 10° a cerca de 80°, por exemplo. Em uma modalidade, o ângulo α3 pode ser qualquer ângulo selecionado dentre uma faixa de cerca de 30° a cerca de 60°, por exemplo. Em uma modalidade, o ângulo α3 pode ser cerca de 40°, por exemplo. Outros valores para o ângulo α3 são contemplados pela presente divulgação.

[0063] Em um exemplo, a distância perpendicular entre a região proximal 40 e o plano XZ é de cerca de 0,11 cm (cerca de 0,045 polegada), enquanto que a distância perpendicular entre a região distal 42 e o plano XZ é de cerca de 0,19 cm (cerca de 0,075 polegada). Neste exemplo, conforme ilustrado na Figura 10, a distância perpendicular entre a região de inflexão 44 e o plano XZ é de cerca de 0,19 cm (cerca de 0,075 polegada).

[0064] Em certos exemplos, a distância perpendicular entre a região proximal 40 e o plano XZ é qualquer distância selecionada dentro de uma faixa de cerca de 0,076 cm a cerca de 0,20 cm (cerca de 0,030 polegada a cerca de 0,080 polegada). Em certos exemplos, a distância perpendicular entre a região proximal 40 e o plano XZ é qualquer distância selecionada dentro de uma faixa de cerca de 0,13 cm a cerca de 0,15 cm (cerca de 0,050 polegada a cerca de 0,060 polegada). Em certos exemplos, a distância perpendicular entre a região distal 42 e o plano XZ é qualquer distância selecionada dentro de uma faixa de cerca de 0,13 cm a cerca de 0,254 cm (cerca de 0,050 polegada a cerca de 0,100 polegada). Em certos exemplos, a distância perpendicular entre a região distal 42 e o plano XZ é qualquer distância selecionada dentro de uma faixa de cerca de 0,18 cm a cerca de 0,20 cm (cerca de 0,070 polegada a cerca de 0,080 polegada). Em certos exemplos, a distância perpendicular entre a região de inflexão 44 e o plano XZ é qualquer distância selecionada dentro de uma faixa de cerca de 0,13 cm a cerca de 0,254 cm (cerca de 0,050 polegada a cerca de 0,100 polegada). Em certos exemplos, a distância perpendicular entre a região de inflexão 44 e o plano XZ é qualquer distância selecionada dentro de uma faixa de cerca de 0,18 cm a cerca de 0,20 cm (cerca de 0,070 polegada a cerca de 0,080 polegada). Outros valores para as distâncias descritas acima são contemplados pela presente divulgação.

[0065] Em certos casos, a razão entre a distância perpendicular entre a região proximal 40 e o plano XZ e a distância perpendicular entre a região distal 42 e o plano XZ é um valor selecionado dentre uma faixa de cerca de um quarto a cerca de três quartos. Em certos casos, a razão entre a distância perpendicular entre a região proximal 40 e o plano XZ e a distância perpendicular entre a região distal 42 e o plano XZ é um valor selecionado dentre uma faixa de cerca de um terço a cerca de dois terços.

[0066] Como a largura da porção curva 38, a altura da porção curva 38 também pode ser afunilada. Conforme ilustrado na Figura 9, a altura da porção curva 38 pode ser afunilada gradualmente ao longo de um comprimento da lâmina 10 a partir de uma altura máxima H1 em uma extremidade proximal da porção curva 38 até uma altura mínima H2 na ponta cega 14, por exemplo.

[0067] Em certos exemplos, a altura H1 pode ser qualquer altura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,18 cm a cerca de 0,279 cm (cerca de 0,070 polegada a cerca de 0,110 polegada). Em certos exemplos, a altura H1 pode ser qualquer altura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,18 cm a cerca de 0,254 cm (cerca de 0,070 polegada a cerca de 0,100 polegada). Em um caso, a altura H1 pode ser de cerca de 0,23 cm (cerca de 0,090 polegada), por exemplo.

[0068] Em certos exemplos, a altura H2 pode ser qualquer altura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,10 cm a cerca de 0,18 cm (cerca de 0,040 polegada a cerca de 0,070 polegada). Em certos exemplos, a altura H2 pode ser qualquer altura selecionada dentre uma faixa de cerca de 0,13 cm a cerca de 0,15 cm (cerca de 0,050 polegada a cerca de 0,060 polegada). Em um caso, a altura H2 pode ser de cerca de 0,14 cm (cerca de 0,054 polegada), por exemplo.

[0069] Em certos exemplos, a razão entre a altura H2 e a altura H1 é selecionada dentre uma faixa de valores de cerca de 0,2 a cerca de 0,8. Em certos exemplos, a razão entre a altura H2 e a altura H1 é selecionada dentre uma faixa de valores de cerca de 0,3 a cerca de 0,7. Em um exemplo, a razão entre a altura H2 e a altura H1 é de cerca de 0,6.

[0070] Com referência principalmente às Figuras 1, 13, e 14, a base 13 pode compreender um formato geralmente cilíndrico com uma região de topo plana 50 que se estende proximalmente a partir da superfície de tratamento de tecido 20. Conforme ilustrado na Figura 10, a linha central 45 pode se estender através de um eixo geométrico central da base cilíndrica 13. A porção curva 38 da lâmina 10 cruza a linha central 45 fazendo com que a ponta cega 14 se estenda, ou se projete, lateralmente, além da base 13, para melhorar a visibilidade da ponta cega 14 de uma posição proximal até a base 13, conforme ilustrado na Figura 14.

[0071] A lâmina 10 pode incluir um ou mais recursos de equilíbrio acústico. Os recursos de equilíbrio acústico são principalmente seções da lâmina 10 que são modificadas para equilibrar acusticamente a lâmina 10. Em certos exemplos, os recursos de equilíbrio acústico podem ser seções da lâmina 10 que são removidas ou raspadas para equilibrar acusticamente a lâmina 10.

[0072] Referindo-se principalmente às Figuras 1, 15 e 16, um primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 é fornecido em um primeiro lado da lâmina 10. O primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 abrange uma região que se estende distalmente a partir de uma extremidade distal da base 13. Na modalidade ilustrada na Figura 1, o primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 tem uma primeira linha de contorno 54 que cruza a superfície de tratamento de tecido 20, a primeira parede lateral 22 e a primeira parede intermediária 32.

[0073] Conforme ilustrado na Figura 1, a primeira linha de contorno 54 do recurso de equilíbrio acústico 52 interrompe a extensão proximal da primeira parede lateral 22 e da primeira parede intermediária 32 em direção à base 13. Uma segunda linha de contorno 56 do primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 cruza a primeira superfície de corte de tecido 26, conforme ilustrado na Figura 1. As linhas de contorno 54 e 56 podem se cruzar em uma ponta distal 57, conforme ilustrado na Figura 1.

[0074] Como melhor ilustrado na Figura 2, a primeira linha de contorno 54 do primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 pode interromper a extensão proximal da primeira linha de contorno 23 da superfície de tratamento de tecido 20, reduzindo ou raspando, assim, a largura da superfície de tratamento de tecido 20 para criar uma região proximal mais estreita 27. As interrupções causadas pelo primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 modificam o formato da lâmina 10 para aprimorar seu equilíbrio acústico, o que é crucial para a função da lâmina 10.

[0075] Referindo-se principalmente à Figura 6, a lâmina 10 pode incluir um segundo recurso de equilíbrio acústico 60. Conforme ilustrado na Figura 6, o segundo recurso de equilíbrio acústico 60 pode cruzar a segunda superfície de corte de tecido 28 em uma linha de contorno 62. Na modalidade ilustrada na Figura 6, o segundo recurso de equilíbrio acústico 60 compreende um formato genericamente curvo que termina em um pico 64.

[0076] Novamente com referência à Figura 6, um terceiro recurso de equilíbrio acústico 66 pode cruzar a primeira superfície de corte de tecido 26 em uma linha de contorno 68. Como o segundo recurso de equilíbrio acústico 60, o terceiro recurso de equilíbrio acústico 66 pode compreender um formato genericamente curvo que termina em um pico 70. Na modalidade ilustrada na Figura 6, o segundo recurso de equilíbrio acústico 60 compreende um raio de curvatura maior que o terceiro recurso de equilíbrio acústico 66. Em outras modalidades, o terceiro recurso de equilíbrio acústico 66 compreende um raio de curvatura maior que o segundo recurso de equilíbrio acústico 60. Em outra modalidade, o segundo recurso de equilíbrio acústico 60 e o terceiro recurso de equilíbrio acústico 66 compreendem o mesmo, ou ao menos substancialmente o mesmo, raio de curvatura.

[0077] Referindo-se principalmente à Figura 7, um quarto recurso de equilíbrio acústico 72 se estende adicional e proximalmente a partir do segundo recurso de equilíbrio acústico 60 e o terceiro recurso de equilíbrio acústico 66. O quarto recurso de equilíbrio acústico 72 inclui uma primeira linha de contorno 74 que compreende um formato curvo e, em geral, se estende a partir do pico 64 até o pico 70, como melhor ilustrado na Figura 7. Adicionalmente, o quarto recurso de equilíbrio acústico 72 inclui uma segunda linha de contorno 76 que cruza o segundo recurso de equilíbrio acústico 60 e uma terceira linha de contorno 78 que cruza o terceiro recurso de equilíbrio acústico 66.

[0078] Na modalidade ilustrada na Figura 7, as linhas de contorno 76, 78 se cruzam em uma extremidade proximal 33 do gume cortante 30. Além disso, as linhas de contorno 62 e 68 podem se cruzar na extremidade proximal do gume cortante 30, conforme ilustrado na Figura 7.

[0079] Em uma modalidade, a energia ultrassônica transmitida para o tecido pressionado contra o gume cortante 30 pode ser empregada para cortar o tecido. Nessa modalidade, a lâmina 10 pode ser manipulada por um operador para posicionar o gume cortante 30 contra o tecido. A energia ultrassônica pode, então, ser transmitida para o tecido através do gume cortante 30, fazendo, desse modo, com que o tecido seja cortado ou seccionado.

[0080] Como melhor ilustrado na Figura 7, a primeira superfície de corte de tecido 26 se estende distalmente a partir da linha de contorno 68 que define um perímetro distal do terceiro recurso de equilíbrio acústico 66. De modo similar, a segunda superfície de corte de tecido 28 se estende distalmente a partir da linha de contorno 62 que define um perímetro distal do segundo recurso de equilíbrio acústico 60. Na modalidade ilustrada na Figura 7, as superfícies de corte 26, 28 se estendem distalmente em trajetórias genericamente curvas ao longo do lado uma da outra, definindo uma linha de contorno genericamente curva entre elas que produz o gume cortante 30.

[0081] O leitor entenderá que o ângulo entre as superfícies de corte 26, 28 podem, ao menos em parte, determinar o afiamento do gume cortante 30. Em certos exemplos, o ângulo entre as superfícies de corte 26, 28 pode ser igual, ou substancialmente igual, ao longo do comprimento do gume cortante 30. Alternativamente, o ângulo entre as superfícies de corte 26, 28 pode ser variado ao longo do comprimento, ou ao menos uma porção do comprimento, do gume cortante 30. Consequentemente, o afiamento do gume cortante 30 pode ser variado ao longo do comprimento, ou ao menos uma porção do comprimento, do gume cortante 30. Em uma modalidade, uma porção proximal do gume cortante 30 pode ser mais afiada que uma porção distal do gume cortante 30. Alternativamente, uma porção distal do gume cortante 30 pode ser mais afiada que uma porção proximal do gume cortante 30.

[0082] O(s) ângulo(s) entre as superfícies de corte 26, 28 pode(m) ser selecionado(s) dentre uma faixa de cerca de 10° a cerca de 175°. Em uma modalidade, o(s) ângulo(s) entre as superfícies de corte 26, 28 pode(m) ser selecionado(s) dentre uma faixa de cerca de 80° a cerca de 170°. Em uma modalidade, o(s) ângulo(s) entre as superfícies de corte 26, 28 pode(m) ser selecionado(s) dentre uma faixa de cerca de 110° a cerca de 160°. Em uma modalidade, o(s) ângulo(s) entre as superfícies de corte 26, 28 pode(m) ser selecionado(s) dentre uma faixa de cerca de 120° a cerca de 150°. Outros valores para o ângulo(s) entre as superfícies de corte 26, 28 podem ser contemplados pela presente divulgação.

[0083] Em uma modalidade, referindo-se principalmente à Figura 18, um ângulo α2 entre as superfícies de corte 26, 28 em uma porção da extremidade distal do primeiro recurso de equilíbrio acústico 52 pode ser selecionado dentre uma faixa de cerca de 85° a cerca de 120°. Em um exemplo, o ângulo α2 pode ser de cerca de 110°, por exemplo.

[0084] Referindo-se principalmente à Figura 9A, uma vista frontal de uma modalidade da lâmina 10 é ilustrada. Na modalidade ilustrada na Figura 9A, a lâmina 10 é afunilada, de modo que a extremidade proximal 33 do gume cortante 30 fique adicionalmente mais longe de um plano definido pela superfície de tratamento de tecido 20 do que a extremidade distal 35 do gume cortante 30. Dito de outra forma, a extremidade proximal 33 do gume cortante 30 é deslocada verticalmente em relação à extremidade distal 35 do gume cortante 30.

[0085] Além disso, a extremidade proximal 33 e a extremidade distal 35 se localizam em lados opostos do plano XZ. Dito de outra forma, a extremidade proximal 33 do gume cortante 30 pode ser deslocada horizontalmente em relação à extremidade distal 35 do gume cortante 30. As Figuras 28, 29 ilustram uma seção transversal longitudinal da lâmina 10, tomada ao longo do plano XZ. A Figura 28 mostra o primeiro lado do plano XZ que inclui a extremidade distal 35 do gume cortante 30. A Figura 29 mostra o segundo lado do plano XZ que inclui a extremidade proximal 35 do gume cortante 30.

[0086] Em vários exemplos, a lâmina ultrassônica 10 pode ser incorporada dentro de um instrumento cirúrgico ultrassônico. Por exemplo, a lâmina ultrassônica 10 pode ser incorporada dentro de um instrumento cirúrgico ultrassônico que inclui um membro de garra que pode ser controlado por um operador do instrumento cirúrgico ultrassônico para capturar o tecido entre o membro de garra e a lâmina ultrassônica 10 a fim de tratar o tecido capturado. Exemplos desses instrumentos cirúrgicos ultrassônicos e seus mecanismos de operação são mostrados no pedido de patente US n° 14/448.430, intitulado "ACTUATION MECHANISMS AND LOAD ADJUSTMENT ASSEMBLIES FOR SURGICAL INSTRUMENTS", depositado em 31 de julho de 2014, e na publicação de patente US n° 2014/0005704 A1, intitulada "ULTRASONIC SURGICAL INSTRUMENTS WITH DISTALLY POSITIONED JAW ASSEMBLIES", depositada em 29 de junho de 2012.

[0087] A Figura 32 ilustra uma vista do lado direito de uma modalidade de um instrumento cirúrgico ultrassônico 110 adequado para uso com a lâmina ultrassônica 10. Na modalidade ilustrada, o instrumento cirúrgico ultrassônico 110 pode ser usado em vários procedimentos cirúrgicos, inclusive procedimentos cirúrgicos endoscópicos ou abertos tradicionais. Em uma modalidade exemplificadora, o instrumento cirúrgico ultrassônico 110 compreende um conjunto de cabo 112 que se estende proximalmente a partir de um conjunto do eixo de acionamento alongado 114, e um conjunto de atuador de extremidade 126 que se estende distalmente a partir do conjunto de eixo de acionamento alongado 114. Uma guia de onda de transmissão ultrassônica 178 (Figura 24) pode se estender, ou ao menos parcialmente se estender, através do conjunto do eixo de acionamento alongado 114. Uma porção de extremidade distal do guia de onda de transmissão ultrassônica 178 pode ser acoplada acusticamente (por exemplo, direta ou indiretamente mecanicamente acoplada) à lâmina 10. Uma porção de extremidade proximal do guia de onda de transmissão ultrassônica 178 pode ser recebida dentro do conjunto de cabo 12 para acoplamento acústico a um transdutor ultrassônico 116.

[0088] O conjunto de cabo 112 compreende um gatilho 132, um cabo 133, um conjunto de rotação distal 113 e um conjunto de chave 128. O conjunto de eixo de acionamento alongado 114 compreende um conjunto de atuador de extremidade 126 e elementos atuadores para acionar o conjunto de atuador de extremidade 126. O conjunto de cabo 112 está adaptado para receber o transdutor ultrassônico 116 na extremidade proximal. O transdutor ultrassônico 116 pode ser mecanicamente engatado ao conjunto de eixo de acionamento alongado 114 e a porções do conjunto de atuador de extremidade 126. O transdutor ultrassônico 116 pode estar acoplado eletricamente a um gerador 120 por meio de um cabo 122. Em certos casos, o gerador 120 pode ser integrado ao conjunto de cabo 112, por exemplo. Um gerador adequado está disponível sob número de modelo GEN11, junto à Ethicon Endo-Surgery, Inc., de Cincinnati, Ohio, EUA.

[0089] O transdutor ultrassônico 116 pode converter o sinal elétrico proveniente do gerador de sinal ultrassônico 120 em energia mecânica que resulta primariamente em uma onda acústica estacionária de movimento vibratório longitudinal do transdutor ultrassônico 116 e da porção de lâmina 10 do conjunto de atuador de extremidade 126 em frequências ultrassônicas.

[0090] Em vários exemplos, a energia gerada na lâmina 10 pode ser usada para cortar e/ou coagular o tecido. Em uma modalidade, vibrando em altas frequências (por exemplo, 55.500 vezes por segundo), a lâmina ultrassônica 10 pode desnaturar a proteína presente nos tecidos para formar um coágulo pegajoso.

[0091] Embora a maioria dos desenhos represente um conjunto com múltiplos atuadores de extremidade 126, para uso em conjunto com procedimentos cirúrgicos laparoscópicos, o instrumento cirúrgico ultrassônico 110 pode ser usado em procedimentos cirúrgicos abertos mais tradicionais, e, em outras modalidades, pode ser configurado para uso em procedimentos endoscópicos.

[0092] Em várias modalidades, o gerador 20 compreende vários elementos funcionais, como módulos e/ou blocos. Diferentes elementos ou módulos funcionais podem ser configurados para acionar diferentes tipos de dispositivos cirúrgicos. Por exemplo, um módulo gerador ultrassônico 121 pode acionar um dispositivo ultrassônico, como o instrumento cirúrgico ultrassônico 110. Em algumas modalidades exemplificadoras, o gerador 120 compreende, também, um módulo gerador para eletrocirurgia/RF 123 a fim de acionar um dispositivo eletrocirúrgico. Na modalidade exemplificativa ilustrada na Figura 1, o gerador 120 inclui um sistema de controle 125. Quando ativado pelo sistema de controle 125, o gerador 120 pode fornecer energia para acionar a lâmina 10 do instrumento cirúrgico 110.

[0093] Com referência à Figura 32, o conjunto de eixo de acionamento alongado 114 compreende uma porção de extremidade proximal 150 adaptada para se engatar mecanicamente ao conjunto de cabo 112 e ao conjunto de rotação distal 113, e uma porção de extremidade distal 152 adaptada para se engatar mecanicamente ao conjunto de atuador de extremidade 126. O conjunto de eixo de acionamento alongado 114 compreende uma bainha tubular externa 156 e um elemento atuador tubular reciprocante 158 situado no interior da bainha tubular externa 156, como ilustrado na Figura 23.

[0094] A extremidade proximal do elemento atuador tubular reciprocante 158 é mecanicamente engatada ao gatilho 132 do conjunto de cabo 112 para se mover na direção 60A ou 60B em resposta ao acionamento e/ou à liberação do gatilho 132. O gatilho 132 móvel de maneira pivotante pode gerar um movimento reciprocante ao longo do eixo geométrico longitudinal "T". Tal movimento pode ser utilizado, por exemplo, para acionar um atuador de extremidade 118 do conjunto de atuador de extremidade 126.

[0095] A extremidade distal do membro atuador tubular reciprocante 158 é mecanicamente engatada ao conjunto de atuador de extremidade 118 (Figura 32). Na modalidade ilustrada, uma extremidade distal do membro atuador reciprocante tubular 158 é mecanicamente engatada a um membro de garra 164, que é pivotante ao redor de um ponto de pivô 170, para abrir e fechar o membro de garra 164 em resposta à atuação e/ou liberação do gatilho 132. Por exemplo, na modalidade ilustrada, o membro de garra 164 é móvel na direção 162A, de uma posição aberta para uma posição fechada, em torno de um ponto de pivô 170, quando o gatilho 132 é apertado em direção ao cabo 133. O membro de garra 164 é móvel na direção 162B, de uma posição fechada para uma posição aberta, em torno do ponto de pivô 170, quando o gatilho 132 é liberado.

[0096] Na posição fechada, o tecido, como, por exemplo, um vaso sanguíneo, pode ser capturado entre a superfície de tratamento de tecido 20 da lâmina 10 e um recurso de preensão de tecido 163 do membro de garra 164 do atuador de extremidade 18. A pressão exercida sobre o tecido capturado pela superfície de tratamento de tecido 20 pode achatar o vaso sanguíneo e possibilitar o coágulo resultante da aplicação da energia ultrassônica para formar uma vedação hemostática. Um cirurgião pode controlar a velocidade de corte e a coagulação por meio da força aplicada aos tecidos pelo atuador de extremidade 18, por meio do tempo durante o qual a força é aplicada e por meio do nível de excursão selecionado para o atuador de extremidade 18.

[0097] A totalidade das divulgações de:

[0098] pedido de patente US n° de série 14/448.430, intitulado "ACTUATION MECHANISMS AND LOAD ADJUSTMENT ASSEMBLIES FOR SURGICAL INSTRUMENTS", depositado em 31 de julho de 2014; e

[0099] da publicação de patente US n° 2014/0005704 A1, intitulada "ULTRASONIC SURGICAL INSTRUMENTS WITH DISTALLY POSITIONED JAW ASSEMBLIES", depositada em 29 de junho de 2012, estão aqui incorporados, por referência.

Exemplos

[00100] Exemplo 1 - Um instrumento cirúrgico, que compreende um transdutor ultrassônico, um guia de onda de transmissão ultrassônica que se estende a partir do transdutor ultrassônico e uma lâmina ultrassônica acoplada acusticamente ao guia de onda de transmissão ultrassônica. A lâmina ultrassônica compreende uma base e um corpo curvo que se estende distalmente a partir da base. O corpo curvo compreende, um, uma superfície de tratamento de tecido que se estende sobre um primeiro lado do corpo curvo, e, dois, uma borda curva que se estende sobre um segundo lado do corpo curvo oposto ao primeiro lado. A borda curva compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal, sendo que a extremidade proximal é deslocada a partir da extremidade distal em uma primeira direção, sendo que a extremidade proximal é deslocada a partir da extremidade distal em uma segunda direção, e sendo que a primeira direção é perpendicular à segunda direção.

[00101] Exemplo 2 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 1, compreendendo adicionalmente uma ponta cega, sendo que a ponta cega se estende lateralmente além da base.

[00102] Exemplo 3 - O instrumento cirúrgico, do Exemplo 2, sendo que a superfície de tratamento de tecido é afunilada em direção a uma extremidade distal proximal à ponta cega.

[00103] Exemplo 4 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 1, 2 ou 3, compreendendo adicionalmente um membro de garra móvel em relação à superfície de tratamento de tecido para capturar o tecido entre eles.

[00104] Exemplo 5 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 1, 2, 3 ou 4, compreendendo adicionalmente um primeiro recurso de equilíbrio acústico que cruza a superfície de tratamento de tecido.

[00105] Exemplo 6 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 5,compreendendo adicionalmente o segundo e o terceiro recursos de equilíbrio acústico que se cruzam na extremidade proximal do gume cortante.

[00106] Exemplo 7 - Um instrumento cirúrgico, que compreende um transdutor ultrassônico, um guia de onda de transmissão ultrassônica que se estende a partir do transdutor ultrassônico e uma lâmina ultrassônica acoplada acusticamente ao guia de onda de transmissão ultrassônica. A lâmina ultrassônica compreende uma base e um corpo curvo que se estende distalmente a partir da base. O corpo curvo compreende uma superfície de tratamento de tecido e um gume cortante, sendo que a superfície de tratamento de tecido e o gume cortante estão em lados opostos do corpo curvo, uma ponta cega que se estende lateralmente além da base, uma altura gradualmente afunilada em direção à ponta cega e uma largura gradualmente afunilada em direção à ponta cega.

[00107] Exemplo 8 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 7, compreendendo adicionalmente um membro de garra móvel em relação à superfície de tratamento de tecido para capturar o tecido entre eles.

[00108] Exemplo 9 - O instrumento cirúrgico, dos Exemplo 7 ou 8, em que a superfície de tratamento de tecido é afunilada em direção a uma extremidade distal proximal à ponta cega.

[00109] Exemplo 10 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 7, 8 ou 9, compreendendo adicionalmente um primeiro recurso de equilíbrio acústico que cruza a superfície de tratamento de tecido.

[00110] Exemplo 11 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 10,compreendendo adicionalmente o segundo e o terceiro recursos de equilíbrio acústico que se cruzam em uma extremidade proximal do gume cortante.

[00111] Exemplo 12 - Um instrumento cirúrgico, que compreende um transdutor ultrassônico, um guia de onda de transmissão ultrassônica que se estende a partir do transdutor ultrassônico e uma lâmina ultrassônica acoplada acusticamente ao guia de onda de transmissão ultrassônica. A lâmina ultrassônica compreende uma base e uma porção curva que se estende distalmente a partir da base. A porção curva compreende uma primeira face, que compreende uma superfície de tratamento de tecido, uma primeira parede lateral que cruza a superfície de tratamento de tecido, e uma segunda parede lateral que cruza a superfície de tratamento de tecido. A porção curva ainda compreende uma segunda face, sendo que a primeira face e a segunda face estão em lados opostos da porção curva, e sendo que a segunda face compreende uma primeira parede intermediária que cruza a primeira parede lateral, uma segunda parede intermediária que cruza a segunda parede lateral, e um gume cortante que se estende distalmente ao longo de um comprimento da porção curva. A segunda face ainda compreende uma primeira superfície de corte de tecido e uma segunda superfície de corte de tecido, sendo que a primeira superfície de corte de tecido cruza a segunda superfície de corte de tecido no gume cortante.

[00112] Exemplo 13 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 12, compreendendo adicionalmente uma ponta cega, sendo que a ponta cega se estende lateralmente além da base.

[00113] Exemplo 14 - O instrumento cirúrgico, do Exemplo 13, sendo que a superfície de tratamento de tecido é afunilada em direção a uma extremidade distal proximal à ponta cega.

[00114] Exemplo 15 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 12, 13 ou 14, compreendendo adicionalmente um membro de garra móvel em relação à superfície de tratamento de tecido para capturar o tecido entre eles.

[00115] Exemplo 16 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 12, 13, 14 ou 15, compreendendo adicionalmente um primeiro recurso de equilíbrio acústico que cruza a superfície de tratamento de tecido.

[00116] Exemplo 17 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 12, 13, 14, 15 ou 16, compreendendo adicionalmente um segundo recurso de equilíbrio acústico que se estende proximalmente a partir da segunda superfície de corte de tecido.

[00117] Exemplo 18 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 17,compreendendo adicionalmente um terceiro recurso de equilíbrio acústico que se estende proximalmente a partir da primeira superfície de corte de tecido.

[00118] Exemplo 19 - O instrumento cirúrgico do Exemplo 18, compreendendo adicionalmente um quarto recurso de equilíbrio acústico, em que o segundo recurso de equilíbrio acústico define um primeiro pico, em que o terceiro recurso de equilíbrio acústico define um segundo pico, e sendo que o quarto recurso de equilíbrio acústico se estende proximalmente a partir do primeiro e do segundo picos.

[00119] Exemplo 20 - O instrumento cirúrgico dos Exemplos 12,13, 14, 15, 16, 17, 18 ou 19, em que a primeira e a segunda superfícies de corte de tecido definem um ângulo entre elas, sendo que o ângulo é selecionado dentre uma faixa de cerca de 85° a cerca de 120°.

[00120] Embora várias modalidades dos dispositivos tenham sido aqui descritas em conexão com determinadas modalidades divulgadas, podem ser implementadas muitas modificações e variações dessas modalidades. Além disso, onde forem divulgados materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Além disso, de acordo com várias modalidades, um único componente pode ser substituído por múltiplos componentes e múltiplos componentes podem ser substituídos por um único componente, para executar uma ou mais funções determinadas. A descrição mencionada anteriormente e as reivindicações seguintes são destinadas a abranger todas essas modificações e variações.

[00121] Os dispositivos aqui divulgados podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.

[00122] Somente a título de exemplo, os aspectos aqui descritos podem ser processados antes da cirurgia. Primeiro, um instrumento novo ou usado pode ser obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento podem, então, ser colocados em um campo de radiação que possa penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação pode exterminar as bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode, então, ser armazenado em um reci-piente estéril. O recipiente vedado pode manter o instrumento estéril até que seja aberto na instalação médica. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, in-cluindo, mas sem limitação, radiação beta ou gama, óxido de etileno, peróxido de plasma ou vapor d'água.

[00123] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo designs exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e do escopo da divulgação. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais.

[00124] Qualquer patente, publicação ou outro material de divulgação, no todo ou em parte, que seja tido como incorporado a título de referência à presente invenção, é incorporado à presente invenção apenas até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outros materiais de divulgação existentes apresentados nesta divulgação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a divulgação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de divulgação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de divulgação existente.

Claims

1. Instrumento cirúrgico caracterizado pelo fato de que compreende: um transdutor ultrassônico (116); um guia de onda de transmissão ultrassônica (178) que se estende a partir do transdutor ultrassônico; e uma lâmina ultrassônica acoplada (10) acusticamente ao guia de onda de transmissão ultrassônica (178), sendo que a lâmina ultrassônica (10) compreende: uma base (13); e um corpo curvo que se estende distalmente a partir da base, em que o corpo curvo compreende: uma superfície de tratamento de tecido (20) que se estende sobre um primeiro lado do corpo curvo; e uma borda curva (30) que se estende sobre um segundo lado do corpo curvo oposto ao primeiro lado, em que a borda curva compreende: uma extremidade proximal (33); e uma extremidade distal (35), em que a extremidade proximal é deslocada a partir da extremidade distal em uma primeira direção, em que a extremidade proximal é deslocada a partir da extremidade distal em uma segunda direção, e em que a primeira direção é perpendicular à segunda direção.

2. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma ponta cega (14), em que a ponta cega (14) se estende lateralmente além da base (13).

3. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a superfície de tratamento de tecido (20) é afunilada em direção a uma extremidade distal (35) proximal à ponta cega (14).

4. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um membro de garra (164) móvel em relação à superfície de tratamento de tecido (20) para capturar o tecido entre eles.

5. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um primeiro recurso de equilíbrio acústico (52) que cruza a superfície de tratamento de tecido (20); opcionalmente ainda compreendendo um segundo (60) e terceiro (66) recursos de equilíbrio acústico que se cruzam na extremidade proximal (33) do gume cortante (30).