PT1617009E

PT1617009E - Réguas para soalho rectangulares mecanicamente unidas

Info

Publication number: PT1617009E
Application number: PT05018797T
Authority: PT
Inventors: Darko Pervan
Original assignee: Vaelinge Innovation Ab
Priority date: 2000-04-10
Filing date: 2001-04-09
Publication date: 2009-02-13
Also published as: BR0110152B1; DE60136501D1; SE515210C2; EP2014845A2; DE60113086D1; JP2003530498A; EP2014845B1; ES2317118T3; US20050055943A1; US7003925B2; US6918220B2; PT2014845E; US20080060308A1; US8590253B2; EP2275618B1; CA2370054A1; EP1617009A1; WO2001077461A1; US7356971B2; ES2244600T3

Description

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DESCRIÇÃO "RÉGUAS PARA SOALHO RECTANGULARES MECANICAMENTE UNIDAS"

Campo Técnico A invenção refere-se no geral ao campo do encaixe mecânico de réguas de soalho.

Mais especificamente, a invenção refere-se a um conjunto de réguas para soalho rectangulares com um sistema de encaixe para a junção mecânica de réguas para soalho do tipo que possui um núcleo e de preferência uma camada de superfície no lado superior do núcleo e uma camada d compensação o lado posterior do núcleo, compreendendo o referido sistema de encaixe: (i) para a junção horizontal de uma primeira e segunda porção de extremidade de junção de uma primeira e segunda régua para soalho respectivamente, num plano vertical de junção, por um lado, um encaixe fêmea que é formado no lado inferior da referida régua e que se projecta paralelamente e a uma distância do referido plano de junção vertical, na referida segunda extremidade de junção e, por outro lado, uma faixa integralmente formada com o núcleo da referida primeira régua, em que a referida faixa na referida primeira extremidade de junção se projecta a partir do referido plano de junção vertical e suporta um elemento de encaixe, que se projecta na direcção de um plano que contém o lado superior da referida primeira régua para soalho e que possui uma superfície de encaixe para coagir com o referido encaixe fêmea e (ii) para a junção vertical da primeira e segunda extremidade de encaixe, por um lado, um encaixe macho que se projecta pelo menos parcialmente e se projecta a partir do plano de encaixe e, por outro lado, um encaixe macho-fêmea que está 2 adaptado para coagir com o referido encaixe macho, em que e primeira e a segunda réguas para soalho possuem dentro das suas porções de extremidade de junção para a junção vertical, superfícies de contacto superior e inferior de coacção, das quais pelo menos a superior compreende porções de superfície no referido encaixe macho-fêmea e referido encaixe macho.

Campo de Aplicação da Invenção A presente invenção é particularmente adequada para a junção mecânica de finas réguas de soalho flutuantes concebidas por uma camada de superfície superior, um núcleo em cartão intermédio e uma camada de compensação inferior, tal como um soalho laminado e soalho folheado com um núcleo em cartão. Por isso, a seguinte descrição do estado da técnica, problemas associados a sistemas conhecidos e os objectos e os objectos e características da invenção, a título não restrito, irão focar-se neste campo de aplicação e em particular nas réguas para soalho rectangulares com dimensões de cerca de l,2m*0,2m e uma espessura de cerca de 7-10 mm, com o intuito de serem encaixadas de modo mecânico no lado comprido bem como no lado curto.

Antecedentes da Invenção O soalho fino laminado e folheado de madeira são normalmente compostos por um núcleo que consiste num cartão de 6-9 mm, uma camada de superfície superior de 0,20-0,8 mm e uma camada de compensação inferior de 0,1-0,6 mm. A camada de superfície fornece aparência e durabilidade às réguas de soalho. 0 núcleo fornece estabilidade e a camada de compensação mantém o nível da régua, quando a humidade relativa (HR) varia durante o ano. A HR pode variar entre 15% e 90%. As réguas para soalho convencionais deste tipo 3 são normalmente juntas por meio de juntas macho-fêmea coladas (isto é, juntas que incluem um encaixe macho numa régua para soalho e um encaixe macho-fêmea numa régua adjacente) nos lados compridos e lados curtos. Ao assentar o soalho, as réguas são unidas horizontalmente, em que um encaixe macho projectado ao longo da extremidade de junção de uma primeira régua é introduzido num encaixe macho-fêmea ao longo da extremidade de junção da segunda régua para soalho. 0 mesmo método é usado tanto no lado longo como no lado curto. 0 encaixe macho e o encaixe macho-fêmea são concebidos para tal junção horizontal, apenas e com especial atenção a como as bolsas de cola e as superfícies de cola deverão ser concebidas para permitir que o encaixe macho seja eficientemente colado no encaixe macho-fêmea. A junção macho-fêmea apresenta superfícies de contacto superiores e inferiores que interagem, as quais posicionam as réguas verticalmente, de modo a garantir uma superfície nivelada do soalho aplicado.

Adicionalmente a tais soalhos convencionais, os quais são conectados por meio de juntas macho-fêmea coladas, têm sido recentemente desenvolvidas réguas para soalho as quais são mecanicamente unidas sem o recurso a cola. Este tipo de sistema de junção mecânica será seguidamente designado de preferência como "sistema de encaixe por faixa", uma vez que o componente mais característico deste sistema é uma faixa projectada que suporta um elemento de encaixe.

Os documentos WO 9426999 e WO 9966151 (requerente Válinge Aluminium AB) divulgam um sistema de encaixe por faixa para juntar painéis para a construção, em particular réguas para soalho. Este sistema de encaixe permite que as réguas sejam mecanicamente juntas em ângulos rectos, bem como de modo 4 paralelo ao plano principal das réguas, tanto no lado comprido, bem como do lado curto. Métodos para a produção de tais réguas para soalho são divulgados nos documentos EP 0958441 e EP 0958442 (requerente Válinge Aluminium AB). Os princípios básicos da configuração e instalação das réguas para soalho, bem como os métodos para a formação das mesmas, tal como descrito dos quatro documentos mencionados em cima, podem ser também usados para a presente invenção

Para facilitar a compreensão e descrição da presente invenção, bem como a compreensão dos problemas subjacentes à invenção, será fornecida uma breve descrição da configuração e função básica das réguas para soalho conhecidas, de acordo com os documentos mencionados em cima WO 9426999 e WO 9966151, com referência às Figs. 1-3 dos desenhos em anexo. Onde aplicável, a seguinte descrição do estado da técnica também se aplica às formas de realização da presente invenção descrita em baixo.

As Figs 3a e 3b são portanto uma vista superior e uma vista inferior respectivamente de uma régua para soalho conhecida 1. A régua 1 é rectangular com um lado superior 2, um lado inferior 3, dois lados compridos opostos com porções de extremidade de junção 4a, 4b e dois lados curtos opostos com porções de extremidade de junção 5a, 5b.

Sem o uso de cola, tanto as porções de extremidade de junção 4a, 4b dos lados compridos, como as porções de extremidade de junção 5a, 5b dos lados curtos podem ser unidos mecanicamente numa direcção D2 na Fig. lc, de modo a unirem-se num plano de junção F (marcado na Fig. 2c). Para este efeito, a régua 1 tem uma faixa plana 6, montada em fábrica, que se projecta ao longo do comprimento do lado 5 comprido 4a e a qual é concebida numa folha de alumínio flexível, resistente. A faixa 6 projecta-se a partir do plano de junção F na porção de extremidade de encaixe 4a. A faixa 6 pode ser fixa mecanicamente, de acordo com a forma de realização mostrada, ou por meio de cola, ou de qualquer outra forma. Podem ser utilizados outros materiais para a faixa, tais como folhas de outros metais, tal como alumínio ou secções plásticas. Em alternativa, a faixa 6 pode ser concebida em peça única com a régua 1, por exemplo por processamento adequado do núcleo da régua 1. A presente invenção é útil para réguas para soalho nas quais a faixa está integralmente formada com o núcleo e resolve problemas especiais emergentes em tais réguas para soalho e produção das mesmas. 0 núcleo da régua para soalho não precisa de ser, mas é preferível que seja, concebido num material uniforme. No entanto, a faixa 6 está sempre integrada na régua 1, isto é, esta nunca é montada na régua 1, em conexão com o soalho a ser assente, sendo sim montada ou formada em fábrica. A largura da faixa 6 pode ter cerca de 30 mm e a sua espessura pode ser de cerca de 0,5 mm. Uma faixa semelhante mas mais pequena 6' é fornecida ao longo de um lado curto 5a da régua 1. A parte da faixa 6 que se projecta a partir do plano de junção F, é formada com um elemento de encaixe 8 que se projecta ao longo do comprimento da faixa 6. O elemento de encaixe 8 tem na sua parte inferior uma superfície de encaixe funcional 10 que está virada para o plano de junção F e que possui uma altura de, por exemplo 0,5 mm. Quando o soalho está a ser aplicado, esta superfície de encaixe 10 coage com um encaixe fêmea 14 formado no lado inferior 3 da porção da extremidade de junção 4b do lado comprido oposto de uma régua adjacente 1'. A faixa do lado curto 6' é fornecida com um elemento de encaixe correspondente 8', e a porção de 6

extremidade de junção 5b do lado curto oposto tem um encaixe fêmea correspondente 14'. A extremidade dos encaixes fêmea 14, 14' mais próxima do plano de junção F forma uma superfície de encaixe funcional 11 para coagir com a superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe.

Para além disso, para uma junção mecânica tanto dos lados compridos como dos lados curtos, também da direcçao vertical (direcçao Dl na Fig. lc) , a régua 1 é formada com uma reentrância aberta lateral 16 ao longo de um lado comprido (porção de extremidade de junção 4a ) e um lado curto (porção de extremidade de junção 5a) . No fundo, a reentrância 16 é definida pelas respectivas faixas 6, 6'. Nas porções de extremidades opostas 4b e 5b, existe uma reentrância superior 18 que define um encaixe macho 20 que interage com a reentrância 16 (ver Fig. 2a).

As Figs la-lc mostram como dois lados compridos 4a, 4b de tais duas réguas 1, 1' numa protecção em U, podem ser juntas por meio de angulamento para baixo. As Figs 2a-2c mostram como os dois lados curtos 5a, 5b das réguas 1, 1' podem ser juntos por meio acção de encaixe por clique. Os lados compridos 4a, 4b podem ser juntos por meio de ambos os métodos, enquanto que os lados curtos 5a, 5b - quando primeira fila já tiver sido aplicada - são normalmente juntos depois da junção dos lados compridos 4a, 4b e por meio de acção por clique apenas.

Quando uma nova régua 1' e uma régua previamente instalada 1 estão para ser juntas pelas suas porções de extremidade dos lados compridos 4a, 4b, tal como ilustrado nas Figs la-lc, a porção de extremidade do lado comprido 4b da nova 7 régua 1' é pressionada contra a porção de extremidade do lado comprido 4a da régua anterior 1, tal como ilustrado na Fig. la, de modo que o macho de encaixe 20 é introduzido na reentrância 16. A régua 1' é então angulada para baixo na direcção do subsoalho U, tal como ilustrado na Fig. lb. Nesta conexão, o macho de encaixe 20 entra completamente na reentrância 16, enquanto que o elemento de encaixe 8 da faixa 6 entra na fêmea de encaixe 14. Durante este angulamento para baixo, a parte superior 9 do elemento de encaixe 8 pode ser funcional e fornecer uma orientação da nova régua 1' na direcção da régua previamente instalada 1. Na posição de junção ilustrada na Fig. lc, as réguas 1, 1' estão bloqueadas tanto na direcção Dl como na direcção D2, ao longo das suas porções de extremidade do lado comprido 4a, 4b, mas as regas 1, 1' podem ser mutuamente deslocadas na direcção longitudinal da junta ao longo dos lados compridos.

As Figs 2a-2c mostram como as porções de extremidade dos lados curtos 5a e 5b das réguas 1, 1' podem ser mecanicamente juntas na direcção Dl, bem como na direcção D2, através do movimento da nova régua 1' na direcção da régua 1 previamente instalada, de modo essencialmente horizontal. Especificamente, isto pode ser realizado a seguir à junção do lado comprido da nova régua 1' a uma régua 1 previamente instalada, numa fila adjacente por meio do método de acordo com as Figs la-lc. Na primeira etapa da Fig. 2a, as superfícies biseladas adjacentes à reentrância 16 e o macho de encaixe 20 interagem respectivamente de tal modo que a faixa 6' é forçada a mover-se para baixo como resultado directo da junção das porções de extremidades dos lados curtos 5a, 5b. Durante o último impulso de junção, a faixa 6' agarra-se quando o elemento de encaixe 8' entra na 8 fêmea de encaixe 14', de tal modo que as superfícies de encaixe funcionais 10, 11 do elemento de encaixe 8' e da fêmea de encaixe 14' irão encaixar-se.

Através da repetição das etapas mostradas nas Figs la-c e 2a-c, todo o soalho pode ser aplicado sem o uso de cola e ao longo de todas as extremidades. Réguas para soalho conhecidas do tipo mencionado em cima, são portanto mecanicamente juntas, normalmente através de um primeiro angulamento para baixo no lado comprido, e quando o lado comprido estiver seguro, encaixar por estalido os lados curtos por meio do deslocamento horizontal a nova régua l1 ao longo do lado comprido da régua previamente instalada 1. As réguas 1, 1' pode ser removidas na ordem inversa de aplicação sem causar qualquer dano na junta, e podem ser aplicadas novamente. Estes princípios de aplicação também podem ser aplicados na presente invenção.

Para um funcionamento optimizado, depois da junção, as réguas deveriam ser capazes de assumir uma posição ao longo dos seus lados compridos, nos quais uma pequena folga pode existir entre a superfície de encaixe 10 do elemento de encaixe e a superfície de encaixe funcional 11 da fêmea de encaixe 14. É feita referência ao documento WO 9426999 para uma descrição mais detalhada desta folga. Tal folga pode encontrar-se na ordem dos 0,01-0,05 mm entre as superfícies de encaixe funcionais 10, 11 quando se exerce pressão nos lados compridos de réguas adjacentes, uma contra a outra. No entanto, não há a necessidade de existir qualquer folga na extremidade superior das extremidades de junção, no lado superior das réguas para soalho. 9

Para além do que é conhecido em cima a partir das descrições de patente anteriores, um licenciamento de Vállinge Aluminium AB, Norske Skog Flooring AS Noruega (NSF), introduziu um soalho laminado com uma junção mecânica de acordo com o documento WO 9426999 em Janeiro de 1996 em conexão com a Feira de Comércio Domotex em Hannover, Alemanha. Este soalho laminado, que é mostrado na Fig. 4 e comercializado sob a designação da marca registada Alloc®, tem uma espessura de 7,2 mm e uma faixa de alumínio 6 de 0,6 mm, que é mecanicamente fixa no lado do encaixe macho. A superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe 8 tem uma inclinação (seguidamente designada de ângulo de encaixe) de 80° em relação ao plano da régua. O elemento de encaixe tem uma parte de orientação arredondada e uma superfície de encaixe funcional inferior. A parte de orientação superior arredondada, que tem um ângulo consideravelmente mais inferior do que a superfície de encaixe, contribui significativamente para o posicionamento das réguas, em conexão com a instalação e para facilitar o deslocamento do elemento de encaixe no interior do encaixe fêmea, em conexão com um angulamento e acção por clique. A conexão vertical é designada como uma junção macho-fêmea modificada, em que o termo "modificada" significa a possibilidade de juntar o macho e encaixe macho-fêmea através de angulamento. O documento WO 9747834 (requerente Unilin Beeher B.V., Países-Baixos) descreve um sistema de encaixe por faixa que possui uma faixa em cartão e que é essencialmente baseado nos princípios conhecidos em cima. No produto correspondente, "Uniclic®", que este requerente começou a comercializar na segunda metade de 1997, e que é mostrado na Fig. 4c, procura-se assentar as réguas. Isto tem como 10 resultado uma alta fricção e torna difícil angular as réguas entre si e deslocá-las. O documento mostra várias formas de realização do sistema de encaixe. Todas as superfícies de encaixe têm um ângulo que não pode exceder os 70° e os sistemas de junção não possuem superfícies de orientação.

Outros sistemas de encaixe conhecidos para a junção mecânica de materiais de réguas são descritos por exemplo no documento GB-A-2,256,023, mostrando uma junção mecânica unilateral para fornecer uma junção de expansão num painel em madeira para uso em espaços abertos. O sistema de encaixe não permite a junção das extremidades de junção e não pode ser aberto por angulamento no sentido ascendente, em torno das extremidades de junção. Para além disso, o elemento de encaixe e o encaixe fêmea estão concebidos de tal modo que não fornecem resistência à tensão suficiente. O documento US-A-4,426,820 (mostrado na Fig. 4e) que se refere a um sistema de encaixe mecânico para um soalho plástico para desporto, em que o soalho é intencionalmente concebido de tal modo que não é permitido qualquer deslocamento das réguas para soalho ao longo uma da outra, nem o encaixe dos lados curtos das réguas para soalho através de acção por clique.

No Outono de 1998, a NSF apresentou um soalho laminado de 7,2 mm com um sistema de encaixe por faixa que compreende uma faixa em cartão e é fabricado de acordo com os documentos WO 9426999 e WO 9966151. Este soalho laminado, que é mostrado em secção transversal na Fig. 4b, é comercializado sob a designação comercial "Fiboloc®". 11

Em Janeiro de 1999, a Kronotex GmbH, Alemanha, apresentou um soalho laminado com 7,8 mm de espessura com um encaixe por faixa sob a designação comercial "Isilock®". Uma secção transversal da porção da extremidade de junção deste sistema é mostrada na Fig. 4d. Neste soalho, também a faixa é composta por cartão e uma camada de compensação.

Durante 1999, o sistema de junção mecânica obteve uma forte posição no Mercado internacional e uns vinte fabricantes mostraram, em Janeiro 2000, diferentes tipos de sistemas que são essencialmente variants da Fiboloc®, Uniclic® e Isilock®. Todos os sistemas têm superfícies de encaixe com reduzidos ângulos de encaixe e a orientação, nos casos em que ocorre, deve ser encontrada na parte superior do elemento de encaixe. 0 documento WO 0151733, que tem uma data de prioridade anterior à do actual pedido e que foi publicada depois da data de prioridade do presente pedido, divulga no entanto uma outra régua para soalho.

Sumário da Invenção

Apesar de os soalhos de acordo com os documentos WO 9426999 e WO 99/66151 e o soalho comercializado com a marca registada Fiboloc® exibirem grandes vantagens em comparação com soalhos colados tradicionais, são desejados melhoramentos adicionais, nomeadamente em estruturas de soalhos finos. 0 sistema de junção vertical, que compreende elementos de encaixe e encaixes fêmea, tem duas partes de coacção, uma parte de encaixe com superfícies de encaixe funcionais que evitam que as réguas para soalho deslizem para longe uma da 12 outra, e uma parte de orientação, que posiciona as réguas e contribui para que o elemento de encaixe possa ser inserido no encaixe fêmea. Quão maior for a diferença angular entre a superfície de encaixe e pare de orientação, tanto maior será a capacidade de orientação. A forma de realização preferida do elemento de encaixe de acordo com o documento WO 9426999, contendo uma parte superior arredondada e uma superfície de encaixe inferior essencialmente perpendicular, é ideal para fornecer uma junção de alta resistência. 0 angulamento no sentido interno e a função de encaixe por clique, são também muito bons e podem ser atingidos com extremidades de junção completamente apertadas devido ao facto de a faixa ser dobrada para baixo, em que o elemento de encaixe abre e encaixa por clique no encaixe fêmea. A desvantagem desta configuração do elemento de encaixe é a função de remoção, que é uma parte vital na maioria dos sistemas de encaixe mecânicos. 0 encaixe fêmea segue um arco circular com o seu centro numa extremidade de junção superior (isto é, onde o plano de junção vertical intersecta com o lado superior da régua para soalho). Se o encaixe fêmea tiver um ângulo de encaixe que corresponda à tangente com o arco circular, referido em baixo como ângulo de clareza, a remoção pode ser realizada sem qualquer problema. Se o ângulo de encaixe for maior que o ângulo de clareza, as partes do sistema de encaixe irão sobrepor-se umas às outras num angulamento no sentido ascendente, o que torna a remoção muito mais difícil. A régua Alloc® (ver Fig. 4) tem uma faixa de alumínio com um ângulo de encaixe de cerca de 80° e um ângulo de clareza 13 de 65°. Os outros sistemas conhecidos com faixas integralmente concebidas com o núcleo da régua para soalho, têm ângulos de encaixe e de clareza de 30-55° devido ao facto de a largura da faixa ser mais estreita e por o raio do arco circular ser mais pequeno. Isto resulta numa baixa resistência à tensão na direcção horizontal D2, uma vez que o elemento de encaixe desliza facilmente para fora do encaixe fêmea. Para além disso, a pressão da tensão horizontal será parcialmente convertida numa força direccionada para cima o que poderá fazer com que as extremidades se levantem. Este problema básico será agora discutido com mais detalhe.

Quando a humidade relativa, RH, altera de cerca de 80% no verão para cerca de 20% no Inverno, o soalho flutuante contrai em cerca de 10 mm numa assoalhada normal. O movimento ocorre de uma forma oculta sob a régua circundada pelas paredes à volta. Esta contracção irá movimentar toda a mobília que exerce carga sobre o solo. Testes mostraram que se uma assoalhada está equipada com estantes de livros pesadas ao longo das paredes, a junção irá ser sujeita a elevada carga ou pressão de tensão no Inverno. No lado mais comprido, esta carga poderá ascender a cerca de 300 kg/metro linear da junção. No lado mais curto, onde a carga é distribuída pela largura de junção mais pequena, a carga poderá ascender a cerca de 500 kg/metro linear da junção.

Se as superfícies de encaixe tiverem um reduzido ângulo de encaixe, a carga da junta será reduzida a um nível significativo. No Inverno, as extremidades de encaixe poderão deslizar para for a uma das outras de modo que surgem outros espaços de junção visíveis indesejados na parte superior do soalho. Para além disso, a superfície de 14 encaixe angulada do elemento de encaixe irá pressionar a superfície de encaixe superior do encaixe fêmea no sentido ascendente da superfície de encaixe. A parte superior do encaixe macho irá pressionar a parte superior do encaixe macho-fêmea no sentido ascendente, o que resulta numa elevação indesejada das extremidades. A presente invenção baseia-se na compreensão de que estes problemas podem ser reduzidos a um nível considerável, por exemplo, através da produção das superfícies de encaixe com elevados ângulos de encaixe que excedam os 50°, por exemplo, fazendo com que as superfícies de encaixe sejam deslocadas no sentido ascendente durante a construção. A configuração ideal é perpendicular às superfícies de encaixe. Tais superfícies de encaixe, no entanto, são difíceis de abrir, especialmente se a faixa for concebida em cartão e não for tão flexível quanto as faixas de por exemplo alumínio.

As superfícies de encaixe perpendicular podem ser concebidas de modo a serem abertas de for utilizada interacção entre um número de factores. A faixa 6 deverá ser larga em relação à espessura do soalho e deveria ter uma boa resistência. A fricção entre as superfícies de encaixe deveria ser minimizada, a superfície de encaixe deveria ser pequena e o material em fibra no encaixe fêmea, elemento de encaixe e extremidades de junção superiores do sistema de encaixe deveriam ser compressíveis. Para além disso, é vantajoso que as réguas na posição encaixada possam assumir uma pequena folga de pequenas centésimas de milímetros entre as superfícies de encaixe funcionais do encaixe fêmea e o elemento de encaixe, se as porções de extremidade do lado comprido das réguas forem pressionadas entre si. 15

Actualmente não existem produtos conhecidos ou métodos que forneçam soluções boas o suficiente para problemas, relacionados com superfícies de encaixe essencialmente perpendiculares e que sejam simultaneamente fáceis de abrir.

Seria uma qrande vantagem se as superfícies de encaixe de abertura possível pudessem ser concebidas com graus mais elevados de liberdade e com um ânqulo de encaixe elevado, de preferência 90°, em combinação com faixas estreitas que reduzem o residuo, bem como o trabalho envolvido. O fabrico seria facilitado uma vez que as ferramentas de trabalho teriam apenas de ser guiadas de modo preciso na direcção horizontal e a junção iria obter uma resistência elevada.

Resumindo, existe uma grande necessidade de fornecer um sistema de encaixe que leve em conta as exigências, problemas e desejos mencionados em cima, a uma escala mais alargada do que o estado da técnica. A invenção tem como objectivo satisfazer esta necessidade.

Um objecto da presente invenção é assim o de fornecer um conjunto de réguas para soalho rectangulares com um sistema de encaixe compreendendo (i) superfícies de encaixe com um elevado ângulo de encaixe e elevada resistência à tensão, (ii) um sistema de junção horizontal que possui tais superfícies de encaixe e que ao mesmo tempo possa ser aberto, e (iii) um sistema de junção horizontal que possui tais superfícies de encaixe e que ao mesmo tempo compreenda 16 partes de orientação para o posicionamento das réguas para soalho. A invenção baseia-se numa primeira compreensão em que os problemas identificados devem ser essencialmente resolvidos com um sistema de encaixe, em que o elemento de encaixe possui uma superfície de encaixe funcional na sua parte superior, em vez de na sua parte inferior, tal como no estado da técnica. Ao retirar uma régua instalada através de angulamento no sentido ascendente, a superfície de encaixe do encaixe fêmea será então submetido a uma pressão na parte superior do elemento de encaixe. Isto resulta no facto de a faixa ser dobrada para trás e para baixo e o elemento de encaixe é aberto do mesmo modo como aquando do angulamento para baixo. Numa configuração adequada do elemento de encaixe e encaixe fêmea, esta pressão pode ser atingida numa parte do elemento de encaixe que se encontra mais próxima do topo do elemento de encaixe do que a parte do elemento de encaixe que é funcional na posição encaixada. Desta forma, a força de abertura será mais reduzida do que a força de encaixe. A invenção também se refere a uma segunda compreensão que se refere aos movimentos durante o angulamento para cima e remoção de um soalho instalado. 0 angulamento de clareza, isto é, a tangente com um arco circular com o seu centro onde o plano de junção vertical intersecta com o lado superior da régua para soalho, é maior do que a parte superior do elemento de encaixe do que a sua parte inferior. Se uma parte da superfície de encaixe, que no estado da técnica é colocada na parte inferior do elemento de encaixe e encaixe fêmea respectivamente, é colocada na parte superior, em vez de acordo com a invenção, a 17 diferença no grau entre o ângulo de encaixe e ângulo de clareza será mais pequena, e a abertura de encaixe durante a remoção de um soalho instalado será facilitada. A invenção também se refere a uma terceira compreensão que se refere à orientação das réguas para soalho durante o angulamento no sentido interno, quando o soalho está a ser aplicado. A orientação é de grande importância no angulamento para dentro dos lados compridos das réguas para soalho, uma vez que a réguas para soalho têm frequentemente empenamento e curvas e por isso são de certa forma arqueadas ou na forma de "banana". Esta forma de banana pode ascender a certas décimas de milímetro e é por isso pouco perceptível a olho nu numa régua livre. Se a capacidade de orientação do sistema de encaixe exceder a forma de banana máxima, as réguas podem facilmente ser anguladas para baixo e não precisam de ser pressionadas contra a extremidade de junção para reforçarem a forma de banana e permitirem que o elemento de encaixe seja inserido no encaixe fêmea. Nos sistemas de encaixe do estado da técnica, a parte de orientação é essencialmente formada na parte superior do elemento de encaixe, e se a superfície de encaixe for movimentada para cima da parte superior, não é possível formar uma parte de orientação suficientemente grande. Uma orientação suficientemente grande e acima de tudo mais eficiente e fiável são atingidas de acordo com a invenção pela parte de orientação que é movimentada no encaixe fêmea e sua parte inferior. De acordo com a invenção, é ainda possível formar toda a orientação necessária na parte inferior do encaixe fêmea. Em formas de realização preferidas, as partes de orientação de coacção podem também ser formadas tanto na parte superior do 18 elemento de encaixe, como na parte inferior do encaixe fêmea. A invenção é definida pela reivindicação independente em anexo.

Breve Descrição das Figuras

As Figs la-c mostram em três etapas um método de angulamento para baixo para a junção mecânica dos lados compridos de réguas para soalho de acordo como documento WO 9426999.

As Figs 2a-c mostram em três etapas um método de acção por clique para a junção mecânica dos lados curtos de réguas para soalho de acordo com o documento WO 9426999.

As Figs. 3a-3b são uma vista em planta e vista inferior respectivamente de uma régua para soalho de acordo com o documento WO 9426999.

As Figs. 4a-e mostram quatro sistemas de encaixe por faixa disponíveis no mercado com um sistema de encaixe por faixa de acordo com o documento US 4,426,820. A Fig. 5 mostra em detalhe os princípios básicos de um sistema de encaixe por faixa conhecido para a junção dos lados compridos de réguas para soalho de acordo com o documento WO 9966151.

Fig. 6 mostra uma variante de um sistema de encaixe (requerente Válinge Aluminium AB) para a qual se procura protecção e que ainda não foi publicada. 19 19 As Figs 7+8 A Fig. 9

As Figs. ilustram um sistema de encaixe de acordo com a invenção. mostra outro exemplo de uma régua para soalho e sistema de encaixe de acordo com a presente invenção. 10-12 mostram variantes de um encaixe fêmea e componente de encaixe de três outros exemplos de uma régua para soalho e um sistema de encaixe de acordo com a presente invenção.

Descrição de Formas de Realização Preferidas

Antes da descrição das formas de realização preferidas, com referência às Fig. 5, será primeiramente dada uma explicação detalhada das partes mais importantes num sistema de encaixe por faixa. A invenção pode ser aplicada em sistemas de junção com uma faixa trabalhada que é feita em peça única com o núcleo da régua, ou com uma faixa que está integrada com o núcleo da régua mas que foi concebido num material separado, por exemplo em alumínio. Uma vez que a forma de realização trabalhada, em que a faixa e núcleo são concebidos no mesmo material, constitui o maior problema devido à elevada fricção e fraca flexibilidade, a seguinte descrição irá focar-se neste campo de aplicação.

As secções transversais mostradas na Fig. 5 são secções transversais hipotéticas, não publicadas, mas são bastante semelhantes ao sistema de encaixe da régua para soalho conhecida da "Fiboloc®" e ao sistema de encaixe de acordo com o documento WO 9966151. De modo correspondente, a Fig. 5 não representa a invenção mas é apenas usada como ponto 20 de partida de uma descrição da técnica para um sistema de encaixe por faixa para a junção mecânica de réguas para soalho adjacentes. As partes correspondentes às das Figuras anteriores, são na maioria dos casos fornecidas com os mesmos números de referência. A construção, função e composição do material dos componentes básicos das réguas na Fig. 5 são essencialmente os mesmos que nas formas de realização da presente invenção e, consequentemente, quando aplicável, a seguinte descrição da Fig. 5 também se aplica à formas de realização da invenção descritas a seguir.

Na forma de realização mostrada, as réguas 1, 1' na Fig. 5 são rectangulares com porções de extremidade do lado comprido opostas 4a, 4b e porções de extremidade do lado curto opostas 5a, 5b. A Fig. 5 mostra uma secção transversal vertical de uma parte da porção de extremidade do lado comprido 4a da régua 1, bem como uma pare de uma porção de extremidade do lado comprido 4b de uma régua adjacente 1'. As réguas 1 têm um núcleo 30 que é composto por cartão e que suporta uma camada de superfície 32 no seu lado frontal (lado superior) e uma camada de compensação 34 no seu lado posterior (lado inferior) . Uma faixa 6 está formada a partir do núcleo e camada de compensação da régua para soalho através de corte e suporta um elemento de encaixe 8. Desta forma, a faixa 6 e o elemento de encaixe 8 constituem de certa forma uma extensão da parte inferior do encaixe macho-fêmea 36 da régua para soalho 1. O elemento de encaixe 8 formado na faixa 6 tem uma superfície de encaixe funcional 10 que coopera com uma superfície de encaixe funcional 11 num encaixe fêmea 14 na porção de extremidade do lado comprido oposta 4b da régua adjacente 1' . Através do encaixe entre as superfícies de encaixe funcionais 10, 11 obtém-se um encaixe horizontal das réguas 21 1, 1' transversalmente à extremidade de junção (direcção D2) . A superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe 8 e a superfície de encaixe funcional 11 do encaixe fêmea 14 formam um ângulo de encaixe A com um plano paralelo ao lado superior das réguas para soalho. Este ângulo de encaixe A de 60° corresponde à tangente de um arco circular C que tem o seu centro na extremidade de junção superior, isto é, a intersecção entre o plano de junção F e o lado superior das réguas, e que passa as superfícies de encaixe funcionais 10, 11. No angulamento no sentido ascendente da régua para soalho 1' em relação à régua para soalho 1, o encaixe fêmea irá seguir o arco circular C e a remoção pode então ser efectuada sem resistência. A parte superior do elemento de encaixe possui uma parte de orientação 9, a qual na instalação e angulamento no sentido interno orienta a régua para soalho para a posição correcta.

Para formar um encaixe vertical na direcção Dl, a porção de extremidade de junção 4a tem um encaixe macho-fêmea aberto lateralmente 36 e a porção de extremidade de junção oposta 4b tem um encaixe macho projectado lateralmente 38, o qual a posição de junção é recebido no encaixe macho-fêmea 36. As superfícies de contacto superiores 43 e as superfícies de contacto inferiores 45 do sistema de encaixe são também planas e paralelas ao plano da régua para soalho.

Na posição de junção de acordo com a Fig. 5, as duas porções superiores justapostas 41 e 42 das superfícies, que se encontram viradas uma para a outra, das réguas 1, 1' definem um plano de junção vertical F. 22 A Fig. 6 mostra um exemplo de uma forma de realização de acordo com a invenção, a qual não foi ainda publicada e que difere da forma de realização da Fig. 5 em que o encaixe macho 38 e o encaixe macho-fêmea 36 são deslocados no sentido descendente na régua para soalho de modo a que sejam excentricamente posicionados. Para além disso, a espessura do encaixe macho 38 (e, assim o encaixe macho-fêmea 36) foi aumentada enquanto que ao mesmo tempo, a altura relativa do elemento de encaixe 8 foi mantida. Tanto o encaixe macho 38 e a porção de material por cima do encaixe macho-fêmea 36 são portanto significativamente mais rígidos e fortes enquanto que ao mesmo tempo e espessura do soalho T, a parte externa da faixa 6 e o elemento de encaixe 8 permanecem inalterados. A Fig. 7 mostra uma primeira forma de realização da presente invenção. 0 elemento de encaixe 8 tem uma superfície de encaixe 10 com um ângulo de encaixe A que é essencialmente perpendicular ao plano das réguas para soalho. A superfície de encaixe 10 foi deslocada para cima em relação ao lado superior da faixa 6, em comparação com a técnica anterior. O ângulo de encaixe A neste forma de realização da invenção é essencialmente maior do que o ângulo de clareza TA, o qual corresponde à tangente de um arco circular Cl que é tangente da pare superior do elemento de encaixe 8 e que tem o seu centro C3 onde o plano de junção F intersecta o lado superior das réguas.

Uma vez que a extremidade do encaixe fêmea 14 mais próxima do plano de junção F tem porções que são posicionadas fora do arco circular Cl, para ser capaz de reter o elemento de 23 encaixe 8 no encaixe fêmea, estas porções irão, aquando da remoção da régua para soalho 1', seguir um arco circular C2 que está concêntrico e tem um diâmetro maior que um arco circular Cl e que intersecta a extremidade inferior da superfície de encaixe funcional 11 do encaixe fêmea. A remoção da régua para soalho 1' através do angulamento no sentido ascendente requer que a faixa 6 possa ser dobrada ou que o material das réguas para soalho 1, 1' possa ser comprimido.

Numa forma de realização da invenção, a superfície delimitadora do encaixe fêmea 14 que está mais próxima do plano de junção F tem uma parte de orientação inferior 12 que está posicionada dentro do arco circular Cl e que irá portanto orientar de modo eficiente o elemento de orientação 8 em conexão com a aplicação do soalho e angulamento no sentido descendente da régua para soalho 1' em relação à régua para soalho 1. A Fig. 7 também mostra que a superfície de encaixe funcional 11 do encaixe fêmea 14 e a superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe 8 foram movimentadas para cima na construção e estão localizadas a uma distância do lado superior da faixa de encaixe 6. Este posicionamento traz diversas vantagens que serão discutidas seguidamente.

Tal como também é evidente a partir da Fig. 7, existe uma superfície inclinada 13 entre o lado superior da faixa de encaixe 6 e a extremidade inferior da superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe 8. Nesta forma de realização, existe um espaço entre esta superfície inclinada 13 e a parte de orientação 12 do encaixe fêmea 14, de modo que a transição da parte de orientação para o 24 lado inferior da porção de extremidade 4b está localizada dentro do arco circular Cl. Devido a tal espaço, a fricção é reduzida num deslocamento mútuo das réguas para soalho ao longo do plano de junção F, em conexão com o soalho a ser aplicado. A Fig. 8 mostra como o angulamento no sentido ascendente pode ocorrer aquando da remoção de um soalho instalado. A superfície de encaixe 11 do encaixe fêmea exerce uma pressão na parte superior da superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe 8. Esta pressão curva a faixa 6 no sentido descendente e o elemento de encaixe 8 para trás e para uma distância em relação ao plano de junção F. Na prática, ocorre uma compressão marginal das fibras de madeira nas superfícies de extremidades de junção superiores 41, 42 das duas réguas para soalho e das fibras de madeira na superfície de encaixe 10 do elemento de encaixe e superfície de encaixe e superfície de encaixe 11 do encaixe fêmea. Se os sistemas de junção forem por outro lado concebidos de tal modo que as réguas na sua posição encaixada possam assumir uma pequena folga de algumas centésimas de milímetro entre as superfícies de encaixe 10, 11, a abertura por angulamento no sentido ascendente pode ocorrer como fiável e com a mesma boa função, como se as superfícies de encaixe estivessem inclinadas. A Fig. 9 mostra outra forma de realização da invenção. Nesta forma de realização, o encaixe fêmea 36 e o encaixe macho 38 foram concebidos mais pequenos do que na forma de realização de acordo com as Figs. 7 e 8. Como resultado disso, o encaixe mecânico de duas réguas adjacentes 1, 1' pode ser realizado tanto por acção por clique na vertical como por angulamento para dentro durante a curvatura da 25 faixa. A acção por clique vertical também pode ser combinada com formas conhecidas de superfícies de encaixe e com uma possibilidade de deslocação ao longo da direcção de junção na posição encaixada, bem como também com a remoção através detracçao ao longo da extremidade de junção ou angulamento para cima . No entanto, a Figura mostra as réguas para soalho durante o angulamento para dentro da régua para soalho 1' . A parede inferior ou parte de orientação 12 do encaixe fêmea orienta as réguas para soalho e permite a introdução do elemento de encaixe 8 no encaixe fêmea 14 de modo a que as superfícies de encaixe 10, 11 irão encaixar-se uma na outra. A faixa 6 é dobrada para baixo e o elemento de encaixe 8 é orientado para o interior do encaixe fêmea, apesar de as porções da superfície de extremidade 41, 42 das réguas para soalho, que estão viradas uma para a outra, estejam espaçadas entre si. O ângulo de encaixe A está, nesta forma de realização, a cerca de 80°. A curvatura da faixa pode ser facilitada pelo processamento do lado posterior da faixa, de modo que uma parte da camada de compensação 34 entre o plano de junção F e o elemento de encaixe 8 é total ou parcialmente removida. A Fig. 10 mostra um aumento do elemento de encaixe 8 e encaixe fêmea 14. O elemento de encaixe 8 tem uma superfície de encaixe superior funcional 10 que é formada na parte superior do elemento de encaixe, a uma distância do lado superior da faixa de encaixe 6. 0 encaixe fêmea 14 tem uma superfície de encaixe funcional de cooperação 11 a qual também foi movimentada para cima e a qual se encontra a uma distância da abertura do encaixe fêmea 14. 26

As superfícies de encaixe operativas referem-se às superfícies 10', 11, as quais, quando encaixadas e sujeitas a carga de tensão, cooperam umas com as outras. Ambas as superfícies nesta forma de realização são planas e essencialmente em ângulo recto em relação ao plano principal das réguas para soalho. O encaixe fêmea tem uma parte de orientação 12 que se encontra localizada dentro do arco circular anteriormente mencionado Cl e que, nesta forma de realização é tangente à parte superior da superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe

Nesta forma de realização, o elemento de encaixe tem na sua parte superior uma parte de orientação 9 que está localizada fora do arco circular Cl. As partes de orientação 9, 12 do elemento de encaixe e encaixe fêmea, respectivamente, contribuem para dar ao sistema de junção uma boa capacidade de orientação. A deslocação lateral total das réguas para soalho 1, 1' na fase final de aplicação é portanto a soma de EI com E2 (ver Fig.10), isto é, a distância horizontal entre a extremidade inferior da parte de orientação 12 e arco circular Cl e entre a extremidade superior da parte de orientação 9 e arco circular Cl. Esta soma EI e E2 deveria ser maior que a forma em banana mencionada em cima para as réguas de soalho. Para o sistema de junção ter uma capacidade de orientação, EI e E2 deverão ser superiores a zero, e tanto EI como E2 podem ter valores negativos, isto é, ser posicionados do lado oposto ao arco circular Cl em relação ao mostrado na Figura. A capacidade de orientação é ainda mais melhorada se a faixa 6 poder ser curvada para baixo e se o elemento de 27 encaixe 8 puder ser dobrado para longe do plano de junção de modo a que a superfície de encaixe 10 do elemento de encaixe possa abrir-se quando o elemento de encaixe entra em contacto com uma parte da outra régua. Uma folga livre entre as superfícies que não são funcionais no sistema de encaixe, facilita o fabrico uma vez que tais superfícies não precisam de ser formadas com estreitas tolerâncias. As superfícies que são funcionais no sistema de encaixe e que se pretende encaixar umas nas outras no soalho aplicado, isto é, as superfícies de encaixe funcionais 10, 11, as porções da superfície de extremidade 41, 42 e as superfícies de contacto superiores 43 entre o encaixe fêmea 36 e o encaixe macho 38 devem, no entanto, ser fabricadas com estreitas tolerâncias, tanto no que toca à configuração como no que toca à posições relativas.

Se as superfícies não funcionais no sistema de encaixe estiverem espaçadas entre si, a fricção associada ao deslocamento lateral de réguas para soalho adjacentes ao longo da extremidade de junção irá diminuir.

De acordo com a invenção, as superfícies de encaixe funcionais 10, 11 do elemento de encaixe e no encaixe fêmea, também foram formadas com uma pequena altura, vista de modo perpendicular ao plano principal das réguas para soalho. Isto também reduz a fricção no deslocamento lateral de réguas para soalho encaixadas ao longo da extremidade de junção.

Devido ao facto de as superfícies de encaixe de acordo com a invenção serem concebidas de modo essencialmente plano e paralelo com o plano de junção F, a distância crítica entre o plano de junção F e a superfície de encaixe 10 e 11, 28 respectivamente, podem facilmente ser concebidas com muito alta precisão, uma vez que as ferramentas de trabalho utilizadas no fabrico, precisam apenas de ser controladas com alta precisão de modo essencialmente horizontal. A tolerância na direcção vertical afecta apenas a altura das superfícies de encaixe operativo mas a altura das superfícies de encaixe não é tão crítica como a sua posição na direcção horizontal. Usando uma técnica de manufactura moderna, a superfície de encaixe pode ser posicionada em relação ao plano de junção com uma tolerância de ±0,01 mm. Ao mesmo tempo, a tolerância na direcção vertical pode ser de ±0,1 mm, o que resulta, por exemplo, na variação da altura das superfícies de encaixe funcionais entre 0,5 e 0,3 mm. Os testes de tensão demonstraram que as superfícies de encaixe funcionais com uma altura de 0,3 mm podem conferir uma resistência correspondente a 1000 kg/ metro linear de junção. Esta resistência é consideravelmente mais elevada do que o necessário numa junção de soalho normal. A altura H do elemento de junção 8 acima do lado superior da faixa 6 e a largura W do elemento de encaixe 8 a um nível com a superfície de encaixe funcional são importantes para a resistência e remoção das réguas para soalho.

No lado comprido, onde os requisitos de resistência são mais baixos, o elemento de encaixe pode ser fabricado de modo mais estreito e elevado. Um elemento de encaixe estreito dobra-se mais facilmente e facilita a remoção de réguas para soalho instaladas. a porção do elemento de

No lado curto, onde os requisitos de resistência são consideravelmente mais elevados, o elemento de encaixe deveria ser baixo e largo. A parte frontal mais baixa 13 do elemento de encaixe, isto é, 29 encaixe entre a extremidade inferior da superfície de encaixe 10 e o lado superior da faixa 6, tem nesta forma de realização um ângulo de cerca de 45°. Tal configuração reduz o risco de fissuras no limite entre o lado superior da faixa 6 e o elemento de encaixe 8, quando se sujeita o soalho instalado a carga de tensão. A Fig. 11 mostra outra forma de realização da invenção. Neste caso, é dado uso a um elemento de encaixe 8 que tem uma superfície de encaixe funcional superior 10 com um ângulo de cerca de 85°, que é superior ao ângulo de clareza, que é de cerca de 75°. Nesta forma de realização, a parte de orientação 12 do encaixe fêmea 14 é também usada como superfície de encaixe secundária a qual suplementa as superfícies de encaixe funcionais 10, 11. Esta forma de realização tem como resultado forças de encaixe muito elevadas. A desvantagem desta forma de realização, no entanto, é o facto de a fricção associada ao deslocamento relativo das réguas para soalho 1, 1' na direcção lateral ao longo do plano de junção F ser consideravelmente superior. A Fig. 12 mostra mais uma forma de realização com superfícies de encaixe essencialmente perpendiculares 10, 11 e pequenas partes de orientação 9, 12 o que torna necessário dobrar a faixa 6 em conexão com a aplicação das réguas para soalho. O sistema de junção é muito conveniente para utilização nos lados curtos das réguas para soalho onde a necessidade de orientação é mais pequena, visto que na prática não existe qualquer "forma de banana". A abertura do lado curto pode ser efectuada primeiramente pelos lados longos a serem angulados para cima, após o que os lados curtos são deslocados de modo paralelo ao longo da 30 extremidade de junção. A abertura também pode ser efectuada por angulamento no sentido ascendente se o encaixe fêmea e o elemento de encaixe tiverem partes de orientação adequadamente concebidas 12, 9 as quais são arredondadas ou que têm um ângulo inferior a 90° e se as superfícies de encaixe funcional 10, 11 tiverem uma pequena altura LS (Fig. 12), de modo a que a sua altura seja inferior a metade da altura do elemento de encaixe. Nesta forma de realização E2 é maior que El, o que faz com que a soma de E2 e El seja superior a zero (El representa neste caso um valor negativo) . Se neste caso El e E2 tiverem de ser sensivelmente do mesmo tamanho, a orientação pode ser efectuada por curvatura no sentido descendente da faixa 6, o que causa automaticamente uma deslocação da parte 9 do elemento de encaixe 8, para longe do plano de junção pretendido F causando também uma alteração no ângulo do elemento de encaixe 8 para que a orientação ocorra. São possíveis várias variantes da invenção. O sistema de junção pode ser fabricado com um largo número de diferentes geometrias de junção, sendo alguns ou todos os parâmetros mencionados em cima concebidos de maneiras diferentes, especialmente quando se pretende dar prioridade a uma certa propriedade sobre outras propriedades. O requerente tomou em consideração e testou um certo número de variantes baseadas no que há foi mencionado em cima. A altura do elemento de encaixe e o ângulo das superfícies de encaixe pode ser variada. Não é igualmente necessário que a superfície de encaixe do encaixe fêmea e que a superfície de encaixe do elemento de encaixe tenham a mesma inclinação ou configuração. As partes de orientação podem 31 ser concebidas com diferentes ângulos e raios. A altura do elemento de encaixe pode variar ao longo da sua largura no plano principal da régua para soalho, e o elemento de encaixe pode ter diferentes larguras em diferentes níveis. 0 mesmo aplica-se ao encaixe fêmea. A superfície de encaixe do encaixe fêmea pode ser concebida com um ângulo de encaixe que excede os 90° ou pode ser ligeiramente arredondada. Se as superfícies de encaixe do elemento de encaixe forem concebidas com um ângulo que exceda 90°, a remoção das réguas para soalho através de angulamento para cima pode ser evitada e o encaixe permanente pode ser atingido. Isto também pode ser atingido com um sistema de encaixe com superfícies de encaixe a 90°, as quais sejam suficientemente grandes, ou em combinação com partes de orientação especialmente configuradas as quais contrariam o angulamento no sentido ascendente. Tais sistemas de encaixe são particularmente adequados para lados curtos os quais requerem uma elevada força de encaixe.

Lisboa 4 de Fevereiro de 2009

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um conjunto de réguas para soalho rectangulares, compreendendo uma primeira (1), segunda (1') e terceira régua para soalho, em que cada uma das primeira, segunda e terceira réguas para soalho possui primeiros e segundos lados curtos paralelos (5a, 5b) e lados compridos (4a, 4b), um núcleo (30) e um primeiro sistema de encaixe mecânico nos lados compridos (4a, 4b) e um segundo sistema de encaixe mecânico nos lados curtos (5a, 5b) , sendo o primeiro sistema de encaixe mecânico concebido para juntar num plano de junção vertical do lado comprido, a referida primeira régua para soalho com a referida segunda régua para soalho, a referida primeira régua para soalho com a referida terceira régua para soalho e também a referida segunda régua para soalho com a referida terceira régua para soalho através de uma primeira conexão mecânica, e sendo o segundo sistema de encaixe mecânico concebido para juntar, num plano de junção vertical do lado curto, a referida primeira régua para soalho com a referida terceira régua para soalho, a referida primeira régua para soalho com a referida segunda régua para soalho e a referida segunda régua para soalho com a referida terceira régua para soalho através de uma segunda conexão mecânica, o primeiro sistema de encaixe compreendendo: a) primeiros meios de cooperação mecânica (36, 38) para a junção vertical da primeira porção da extremidade de junção do lado comprido (4a) da referida primeira 2 régua para soalho (1) e a segunda porção de extremidade de junção do lado comprido (4a e 4b, respectivamente) da referida segunda régua para soalho d'), e b) segundos meios de cooperação mecânica (6, 8; 14) para a junção horizontal das primeiras e segundas porções de extremidade de junção dos lados compridos (4a e 4b, respectivamente), os quais compreendem um encaixe fêmea do lado comprido (14) formado no lado inferior (3) da referida segunda régua para soalho (1') e que se projecta paralelamente e a uma distância do plano de junção vertical do lado comprido (F) na referida segunda porção da extremidade de junção do lado comprido (4b) e que tem uma abertura direccionada para baixo, e uma faixa do lado comprido (6) integralmente formada com o núcleo da referida primeira régua para soalho (1), em que a referida faixa do lado comprido na referida primeira porção de extremidade de junção do lado comprido (4a) se projecta a partir do referido plano de junção vertical do lado comprido (F) e a uma distância do plano de junção vertical do lado comprido (F) possui um elemento de encaixe do lado comprido (8), formado na faixa do lado comprido, e que se projecta na direcção de um plano que inclui o lado superior da referida primeira régua para soalho (1) e que tem pelo menos uma superfície de encaixe funcional (10) para coagir com o referido encaixe fêmea do lado comprido (14), o encaixe fêmea do lado comprido (14), visto num plano das réguas para soalho e distante do plano de junção vertical do lado comprido, (F) possuindo uma largura 3 maior do que o referido elemento de encaixe do lado comprido (8), em que pelo menos a referida superfície de encaixe funcional (10) do elemento de encaixe do lado comprido (8) é essencialmente plana e está virada para o plano de junção do lado comprido (F) , em que o encaixe fêmea do lado comprido (14) tem pelo menos uma superfície de encaixe funcional essencialmente plana (11) que se encontra localizada no encaixe fêmea do lado comprido, a uma distância da abertura do encaixe fêmea do lado comprido e que desta concebido para cooperar com a referida superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe do lado comprido (8) na posição de junção, em que o encaixe fêmea do lado comprido (14) na extremidade inferior mais próxima do plano de junção vertical do lado comprido (F) tem uma parte de orientação inclinada ou arredondada (12) que se projecta a partir da superfície de encaixe (11) do encaixe fêmea do lado comprido e na direcção da abertura do encaixe fêmea do lado comprido e que está adaptada para orientar o elemento de encaixe do lado comprido (8) no encaixe fêmea do lado comprido (14) durante o angulamento no sentido descendente da segunda régua para soalho (1') em relação à primeira régua para soalho (1) através do engate de uma porção do elemento de encaixe do lado comprido (8) que se encontra posicionada por cima da superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe do lado comprido ou adjacente à sua extremidade superior, em que as referidas superfícies de encaixe funcionais (10 e 11, respectivamente) do elemento de encaixe do lado comprido (8) e o encaixe fêmea do lado comprido 4 (14) formam um ângulo de encaixe (A) de pelo menos 50° em relação ao lado superior das réguas para soalho, em que o segundo sistema de encaixe mecânico compreende: c) terceiros meios de cooperação mecânica (36, 38) para a junção vertical da primeira porção da extremidade de junção do lado curto (5a) da primeira régua para soalho (1) e a segunda porção de extremidade de junção do lado curto (5a e 5b, respectivamente) de uma terceira régua para soalho (1'), e d) quartos meios de cooperação mecânica (6, 8; 14) para a junção horizontal das primeiras e segundas porções de extremidade de junção dos lados curtos (5a e 5b, respectivamente) das referidas primeira e terceira réguas para soalho, compreendendo um encaixe fêmea do lado curto (14) formado no lado inferior (3) da referida terceira régua para soalho (1') e que se projecta paralelamente e a uma distância do plano de junção vertical do lado curto (F) na referida segunda porção da extremidade de junção do lado curto (5b) e que tem uma abertura direccionada para baixo, e uma faixa do lado curto (6) integralmente formada com o núcleo da referida primeira régua para soalho (1), em que a faixa do lado curto na referida primeira porção de extremidade de junção do lado curto (5a) se projecta a partir do referido plano de junção vertical do lado curto (F) e a uma distância do plano de junção vertical do lado curto (F) possui um elemento de encaixe do lado curto (8), formado na faixa do lado curto, e que se projecta na direcção de um plano que inclui o lado superior da referida primeira régua para soalho (1) e que tem pelo menos uma superfície de 5 encaixe funcional (10) para coagir com o referido encaixe fêmea do lado curto (14), o encaixe fêmea do lado curto (14), visto num plano das réguas para soalho e distante do plano de junção vertical do lado curto, (F) possuindo uma largura maior do que o referido elemento de encaixe do lado curto (8), em que pelo menos uma superfície de encaixe funcional (10) do elemento de encaixe do lado curto (8) é essencialmente plana e está virada para o plano de junção (F), em que o encaixe fêmea do lado curto (14) tem pelo menos uma superfície de encaixe funcional essencialmente plana (11) que se encontra localizada no encaixe fêmea do lado curto, a uma distância da abertura do encaixe fêmea do lado curto e que está concebido para cooperar com a referida superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe do lado curto (8) na posição de junção, em que o encaixe fêmea do lado curto (14) na extremidade inferior mais próxima do plano de junção vertical do lado curto (F) tem uma parte de orientação inclinada ou arredondada (12) que se projecta a partir da superfície de encaixe (11) do encaixe fêmea do lado curto e na direcção da abertura do encaixe fêmea do lado curto e que está adaptada para orientar o elemento de encaixe do lado curto (8) no encaixe fêmea do lado curto (14) durante um movimento substancialmente horizontal ou vertical da terceira régua para soalho (1') em relação à primeira régua para soalho (1) durante a curvatura da faixa do lado curto (6), para o encaixe por estalido do elemento de 6 encaixe do lado curto (8) no encaixe fêmea do lado curto (14) através do engate de uma porção do elemento de encaixe do lado curto (8) que se encontra posicionada por cima da superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe do lado curto ou adjacente à sua extremidade superior, em que os terceiros meios de cooperação mecânica (36, 38) do segundo sistema de encaixe mecânico, os quais cooperam para o encaixe vertical e os quartos meios de cooperação mecânica (6, 8; 14) do segundo sistema de encaixe, os quais cooperam para o encaixe horizontal, têm uma configuração que permite a inserção do elemento de encaixe do lado curto (8) no encaixe fêmea do lado curto (14) através de um movimento substancialmente horizontal ou vertical de uma das referidas primeira e terceira réguas para soalho (1) na direcção da outra das referidas primeira e terceira réguas para soalho (1'), durante a curvatura da faixa do lado curto (6) para o encaixe por estalido no elemento de encaixe do lado curto (8) no encaixe fêmea do lado curto (14) e em que as referidas superfícies de encaixe funcionais (10 e 11, respectivamente) do elemento de encaixe do lado curto (8) e o encaixe fêmea do lado curto (14) formam um ângulo de encaixe (A) de pelo menos 50° em relação ao lado superior das réguas para soalho, caracterizado por pelo menos uma das superfícies de encaixe funcionais (10) do elemento de encaixe do lado comprido (8) e do elemento de encaixe do lado curto (8), respectivamente, serem essencialmente planas e estarem localizadas na parte superior do respectivo elemento de encaixe, próximo do topo do elemento de encaixe e a 7 uma distância do lado superior da faixa respectiva (6) .

2. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que as réguas para soalho têm uma camada de superfície (32) numa lado superior do núcleo (30) e uma camada de compensação (34) num lado posterior do núcleo (30).

3. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que as superfícies de encaixe funcionais (10 e 11, respectivamente) do elemento de encaixe do lado curto (8) e o encaixe fêmea do lado curto formam um ângulo (A) de essencialmente 90° ou mais com o lado superior das réguas (1, 1').

4. Conjunto de réguas para soalho de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, em que o primeiro meio de cooperação mecânica (36, 38) do primeiro sistema de encaixe mecânico e o segundo meio de cooperação mecânica (6, 8; 14) do primeiro sistema de encaixe mecânico são configurados para inserirem o elemento de encaixe do lado comprido (8) no encaixe fêmea do lado comprido (14) através de angulamento no sentido do interior das superfícies superiores da primeira régua para soalho (1), na direcção da superfície superior da segunda régua para soalho (1') ao mesmo tempo que mantêm contacto entre a porção de superfície da extremidade de junção da primeira régua para soalho e uma porção de superfície da extremidade de junção da segunda régua para soalho, entre o plano de junção vertical do lado comprido (F) e o lado superior da primeira e segunda réguas para soalho. 8

5. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o terceiro meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico e o quarto meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico estão configurados para inserirem o elemento de encaixe da extremidade curta no encaixe fêmea do lado curto através de um movimento relativo substancialmente horizontal da primeira régua para soalho e a segunda régua para soalho durante a curvatura da faixa do lado curto e para encaixar por clique o elemento de encaixe do lado curto no encaixe fêmea do lado curto.

6. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o primeiro meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico e o segundo meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico são desmontados e removidos no lado comprido, através de angulamento no sentido ascendente e o primeiro meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico e o segundo meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico são desmontados e removidos no lado curto através de tracção ao longo da extremidade de junção.

7. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o primeiro meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico ou o terceiro meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico inclui um encaixe macho respectivo e um encaixe fêmea respectivo. 9

8. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o elemento de encaixe do lado curto possui uma parte de orientação na parte superior que coopera com a parte de orientação do encaixe fêmea da extremidade curta.

9. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que no primeiro sistema de encaixe mecânico ou no segundo sistema de encaixe mecânico, uma altura do elemento de encaixe e uma profundidade do encaixe fêmea são tais que a parte superior do elemento de encaixe na posição encaixada, não contacta com o encaixe fêmea.

10. 0 conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o primeiro meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico e o segundo meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico estão configurados para separar o elemento de encaixe do encaixe fêmea através de angulamento na direcção ascendente da régua para soalho com o encaixe fêmea, ao mesmo tempo que se mantém contacto entre as porções de superfície da extremidade de junção das duas réguas para soalho, perto da delimitação entre plano de junção vertical do lado comprido e o lado superior das réguas de encaixe.

11. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o terceiro meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico e o quarto meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico estão configurados para separar o 10 elemento de encaixe do encaixe fêmea através de angulamento no sentido ascendente da régua para soalho com o encaixe fêmea, ao mesmo tempo que se mantém contacto entre as porções de superfície da extremidade de junção das duas réguas para soalho, perto da delimitação entre plano de junção vertical do lado curto e o lado superior das réguas de encaixe.

12. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o primeiro meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico e o segundo meio de cooperação mecânica do primeiro sistema de encaixe mecânico estão configurados de modo a permitir que a primeira régua para soalho e a segunda régua para soalho sejam deslocadas, uma em relação á outra, numa direcção paralela ao plano de junção do lado comprido, quando a primeira régua para soalho e a segunda régua para soalho se encontram na posição encaixada.

13. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que o terceiro meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico e o quarto meio de cooperação mecânica do segundo sistema de encaixe mecânico estão configurados de modo a permitir que a primeira régua para soalho e terceira régua para soalho sejam deslocadas uma em relação à outra, numa direcção que é paralela ao plano de junção do lado curto, quando a primeira régua para soalho e terceira régua para soalho se encontram na posição encaixada. 11

14. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que no primeiro sistema de encaixe mecânico, existe uma pequena folga entre a superfície de encaixe funcional do elemento de encaixe e a superfície de encaixe funcional do encaixe fêmea.

15. Conjunto de réguas para soalho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a faixa do lado comprido e a faixa do lado curto são concebidas num material diferente do núcleo das réguas para soalho e as quais estão integralmente conectadas com o núcleo.

16. Conjunto de réguas para soalho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que as réguas para soalho são réguas para soalho laminadas com um núcleo em cartão.

17. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que no primeiro sistema de encaixe mecânico, a faixa é concebida num material diferente do material do núcleo das réguas para soalho e a qual está integralmente conectada com o núcleo.

18. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que no segundo sistema de encaixe mecânico, a faixa é concebida num material diferente do material do núcleo das réguas para soalho e a qual se encontra integralmente conectada com o núcleo.

19. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que a primeira régua para soalho, a segunda régua para soalho ou a terceira régua para 12 soalho é uma régua para soalho laminada com um núcleo em cartão.

20. Conjunto de réguas para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que um segundo lado comprido da primeira régua para soalho, tem um encaixe fêmea formado num lado inferior da primeira régua para soalho e que se projecta paralelamente e a uma distância de um plano de junção vertical do lado comprido, num segundo lado comprido da primeira régua para soalho, e em que um primeiro lado comprido da segunda régua para soalho possui uma faixa que se projecta a partir de um plano de junção vertical do lado comprido, no primeiro lado comprido da segunda régua para soalho e que inclui um elemento de encaixe a uma distância do plano de junção vertical do lado comprido no primeiro lado comprido da régua para soalho, em que o elemento de encaixe se projecta na direcção de um plano que contém um lado superior da segunda régua para soalho e que tem pelo menos uma superfície de encaixe funcional para coagir com um encaixe fêmea de uma régua para soalho adjacente adicional. Lisboa, 4 de Fevereiro de 2009