PT1396593E

PT1396593E - Sistema de encaixe para réguas para soalho e método para a sua produção

Info

Publication number: PT1396593E
Application number: PT03026233T
Authority: PT
Inventors: Tony Pervan; Darko Pervan
Original assignee: Valinge Innovation Ab
Priority date: 1999-04-30
Filing date: 2000-04-26
Publication date: 2009-02-13
Also published as: US20120233953A1; WO2000066856A1; DK1177355T3; ES2316690T3; CA2370168C; EP2275617A2; CA2370168A1; DE60006662D1; US8215076B2; DE60040762D1; SE9901574D0; BR0011144B1; EP1177355A1; EP2275621B1; US7874119B2; US20140090331A1; US7484338B2; ATE254709T1; SE9901574L; AU750078B2

Description

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DESCRIÇÃO

"SISTEMA. DE ENCAIXE PARA RÉGUAS PARA SOALHO E MÉTODO PARA A SUA PRODUÇÃO"

Campo Técnico A invenção refere-se no geral ao campo do encaixe mecânico de réguas de soalho. A invenção refere-se a um sistema para soalho melhorado de acordo com a reivindicação genérica 1. A invenção refere-se no geral a um sistema de encaixe melhorado do tipo descrito e mostrado no documento WO 9426999 .

Campo de Aplicação da Invenção A presente invenção é particularmente adequada para a junção mecânica de finas réguas de soalho flutuantes concebidas por uma camada de superficie superior, um corpo em cartão intermédio e uma camada de compensação inferior, tal como um soalho laminado e soalho folheado com um corpo em cartão. Por isso, a seguinte descrição do estado da técnica, problemas associados a sistemas conhecidos e os objectos e características da invenção, focando-se neste campo de aplicação e em particular nas réguas de soalho rectangulares com dimensões de cerca de l,2m*0,2m e uma espessura de cerca de 7-10 mm, focar-se-ão na junção mecânica no lado comprido bem como no lado curto.

Antecedentes da Invenção 0 soalho fino laminado e folheado de Madeira são normalmente compostos por um corpo que consiste num cartão de 6-9 mm, uma camada de superficie superior espessa de 2 0,2-0,8 mm e uma camada de compensação inferior de 0,1-0,6 mm. A camada de superfície fornece aparência e durabilidade às réguas de soalho. 0 corpo fornece estabilidade e a camada de compensação mantém o nível da régua, quando a humidade relativa (HR) varia durante o ano. A HR pode variar entre 15% e 90%. As réguas de soalho convencionais deste tipo são normalmente juntas por meio de juntas macho-fêmea coladas nos lados compridos e lados curtos. Ao assentar o soalho, as réguas são unidas horizontalmente, em que um macho projectado ao longo da extremidade de junção de uma primeira régua é introduzido Na fêmea que se encontra ao longo da extremidade de junção de uma segunda régua. 0 mesmo método é usado tanto no lado comprido como no lado curto. 0 macho e o encaixe macho-fêmea são concebidos para tal junção horizontal, apenas e com especial atenção a como a cola e as superfícies de cola deverão ser concebidas para permitir que o macho seja eficientemente colado na fêmea. A junção macho-fêmea apresenta superfícies de contacto superiores e inferiores que interagem as quais posicionam as réguas verticalmente de modo a garantir uma superfície nivelada do soalho aplicado.

Adicionalmente a tais soalhos convencionais, os quais são conectados por meio de juntas macho-fêmea coladas, têm sido recentemente desenvolvidas réguas de soalho as quais são mecanicamente unidas sem o recurso a cola. Este tipo de sistema de junção mecânica será seguidamente designado de preferência como "sistema de encaixe por faixa", uma vez que o componente mais característico deste sistema é uma faixa projectada que suporta um elemento de encaixe. O documento WO 9426999 (requerente Válinge Aluminium AB) divulga um sistema de encaixe por faixa para juntar painéis 3 para a construção, em particular réguas de soalho. Este sistema de encaixe permite que as réguas sejam mecanicamente juntas em ângulos rectos, bem como de modo paralelo ao plano principal das réguas, no lado comprido, bem como do lado curto. São divulgados métodos para a formação de tais réguas de soalho nos documentos WO 9824994 e WO 9824995. Os princípios básicos da configuração e instalação das réguas de soalho, bem como os métodos para a formação das mesmas, tal como descrito dos três documentos mencionados em cima, podem ser também usados para a presente invenção e, por isso, estes documentos são aqui incorporados a título de referência.

Para facilitar a compreensão e descrição da presente invenção, bem como a compreensão dos problemas subjacentes à invenção, será fornecida uma breve descrição da configuração e função básica das réguas de soalho, de acordo com o documento mencionado em cima WO 9426999, com referência às Figs. 1- -3 dos desenhos em anexo. Quando aplicável, a seguinte descrição do estado da técnica também se aplica às formas de realização da presente invenção descrita em baixo.

As Figs 3a e 3b são portanto uma vista inferior e uma vista superior respectivamente de uma régua de soalho conhecida 1. A régua 1 é rectangular com um lado superior 2, um lado inferior 3, dois lados compridos opostos 4a, 4b formando extremidades de junção, e dois lados curtos opostos 5a, 5b formando extremidades e junção. que se projecta

Sem o uso de cola, tanto os lados compridos 4a, 4b como os lados curtos 5a, 5b podem ser unidos mecanicamente numa direcção D2 na Fig. lc. Para este efeito, a régua 1 tem uma faixa plana 6, montada em fábrica, 4 horizontalmente a partir do seu lado comprido 4a, em que a faixa de projecta ao longo do comprimento do lado comprido 4a e a qual é concebida numa folha de alumínio flexível, resistente. A faixa 6 pode ser fixa mecanicamente de acordo com a forma de realização mostrada, ou por meio de cola, ou de qualquer outra forma. Podem ser utilizados outros materiais para a faixa, tais como folhas de outros metais, tal como alumínio ou secções plásticas. Em alternativa, a faixa 6 pode ser concebida em peça única com a régua 1, por exemplo por processamento adequado do corpo da régua 1. Assim, a presente invenção é útil para réguas de soalho nas quais a faixa está integralmente formada com a régua. Em qualquer situação, a faixa 6 deve estar sempre integrada com a régua 1, isto é, esta nunca deve estar montada na régua 1, em conexão com o soalho a ser assente. A faixa 6 pode ter uma largura de cerca de 30 mm e uma espessura de cerca de 0,5 mm. Uma faia semelhante mas mais pequena 6' é fornecida ao longo de um lado curto 5a da régua 1. O lado da extremidade da faixa 4 que está virado contrariamente à extremidade de junção 4a, é formado com um elemento de encaixe 8 que se projecta ao longo do comprimento da faixa 6. O elemento de encaixe 8 tem uma superfície de encaixe funcional 10 que está virada para a extremidade de junção 4a e que tem uma altura de por exemplo 0,5 mm. Quando o soalho está a ser aplicado, esta superfície de encaixe 10 interage com uma fêmea de encaixe 14 formada no lado inferior 3 do lado comprido oposto 4b de uma régua contígua 1'. A faixa do lado curto 6' é fornecida com um elemento de encaixe correspondente 8', e o lado curto oposto 5b tem uma fêmea de encaixe correspondente 14'.

Para além disso, para uma junção mecânica tanto dos lados compridos como dos lados curtos, também da direcção vertical (direcção Dl na Fig. lc), a régua 1 é formada com 5 uma reentrância aberta lateral 16 ao longo de um lado comprido 4a e um lado curto 5a. No fundo, a reentrância é definida pelas respectivas faixas 6, 6'. Nas extremidades opostas 4b e 5b, existe uma reentrância superior 18 que define uma fêmea de encaixe 20 que interage com a reentrância 16 (ver Fig. 2a).

As Figs la-lc mostram como dois lados compridos 4a, 4b de tais duas réguas 1, 1' numa protecção em U, podem ser juntas por meio de angulamento para baixo. As Figs 2a-2c mostram como os dois lados curtos 5a, 5b das réguas 1, 1' podem ser juntas por meio acção de encaixe por clique. Os lados compridos 4a, 4b podem ser juntos por meio de ambos os métodos, enquanto que os lados curtos 5a, 5b - quando primeira fila já tiver sido aplicada - são normalmente juntos depois da junção dos lados compridos 4a, 4b e por meio de acção por clique apenas.

Quando uma nova régua 1' e uma régua previamente instalada 1 estão para ser juntas pelos seus lados compridos 4a, 4b, tal como ilustrado nas Figs la-lc, os lado comprido 4b da nova régua 1' é pressionado contra o lado comprido 4a da régua anterior 1, tal como ilustrado na Fig. la, de modo que o macho de encaixe 20 é introduzido na reentrância 16. A régua 1' é então angulada para baixo na direcção do subsoalho 12, tal como ilustrado na Fig. lb. Nesta conexão, o macho de encaixe 20 entra completamente na reentrância 16, enquanto que o elemento de encaixe 8 da faixa 6 entra na fêmea de encaixe 14. Durante este angulamento para baixo, a parte superior 9 do elemento de encaixe 8 pode ser funcional e fornecer uma orientação da nova régua 1' na direcção da régua previamente instalada 1. Na posição de junção ilustrada na Fig. lc, as réguas 1, 1' estão bloqueadas tanto na direcção Dl como na direcção D2 ao 6 longo dos seus lados compridos 4a, 4b mas podem ser mutuamente deslocadas na direcção longitudinal da junção ao longo dos lados compridos 4a, 4b.

As Figs 2a-2c mostram como os lados curtos 5a e 5b das réguas 1, 1' podem ser mecanicamente juntos na direcção Dl, bem como na direcção D2, através do movimento da régua 1' na direcção da régua 1 previamente instalada, de modo essencialmente horizontal. Especificamente, isto pode ser realizado a seguir à junção do lado comprido da nova régua 1' a uma régua previamente instalada, numa fila adjacente por meio do método de acordo com as Figs la-lc. Na primeira etapa da Fig. 2a, as superfícies biseladas adjacentes à reentrância 16 e o macho de encaixe 20 respectivo interagem de tal modo que a faixa 6' é forçada a mover-se para baixo como resultado directo da junção dos lados curtos 5a, 5b. Durante o último impulso de junção dos lados curtos, a faixa 6' agarra-se quando o elemento de encaixe 8' entra na fêmea de encaixe 14'.

Através da repetição das etapas mostradas nas Figs la-c e 2a-c, todo o soalho pode ser aplicado sem o uso de cola e ao longo de todas as extremidades. Réguas para soalho conhecidas do tipo mencionado em cima, são portanto mecanicamente juntas, normalmente através do angulamento para baixo no lado comprido, e quando o lado comprido estiver seguro, encaixar por estalido os lados curtos por meio do deslocamento horizontal dos lados compridos. As réguas 1, 1' podem ser retiradas na ordem inversa de aplicação sem causar qualquer dano na junta, e ser aplicadas de novo. Estes princípios de aplicação também podem ser aplicados na presente invenção. 7

Para um funcionamento optimizado, depois da junção, as réguas deveriam ser capazes de assumir uma posição ao longo dos seus lados compridos, nos quais uma pequena folga pode existir entre a superfície de encaixe 10 e a fêmea de encaixe 14. É feita referência ao documento WO 9426999 para uma descrição mais detalhada desta folga.

Para além do que e conhecido a partir das descrições das patentes mencionadas em cima, uma licença da Vallinge Aluminium AB, Norske Skog Flooring AS (NSF), introduziu um soalho laminado com uma junção mecânica de acordo com o documento WO 9426999 em Janeiro de 1996 em conexão com a Feira de Comércio Domotex em Hannover, Alemanha. Este soalho laminado, que é comercializado sob a designação da marca Alloc®, tem uma espessura de 7,2 mm e uma faixa 6 de 0,6 mm em alumínio, que é mecanicamente fixa ao lado do encaixe macho. A superfície de encaixe funcional 10 do elemento de encaixe 8 tem uma inclinação (seguidamente designada de ângulo de encaixe) de 80° em relação ao plano da régua. A conexão vertical é designada como uma junção macho-fêmea modificada, em que o termo "modificada" significa a possibilidade de juntar o macho e encaixe macho-fêmea através de angulamento. O documento WO 9747834 (requerente Unilin) descreve um sistema de encaixe por faixa que possui uma faixa em cartão e que é essencialmente baseado nos princípios conhecidos em cima. No produto correspondente, "Uniclic", que este requerente começou a comercializar na segunda metade de 1997, procura-se assentar as réguas. Isto tem como resultado uma alta fricção e torna difícil angular as réguas entre si e deslocá-las. 0 documento mostra várias formas de realização do sistema de encaixe. O produto "Uniclic", mostrado na secção da Fig. 4b, consiste numa régua de soalho com uma espessura de 8,1 mm com uma faixa com uma largura de 5,8 mm, compreendendo uma parte superior feita em cartão e uma parte inferior composta pela camada de compensação da régua para soalho. A faixa tem um elemento de encaixe com uma altura de 0,7 mm comum ângulo de encaixe de 45°. A conexão vertical consiste num macho e um encaixe macho-fêmea com uma profundidade de 4,2 mm.

Outros sistemas de encaixe para a junção mecânica de materiais de réguas são descritos por exemplo no documento GB-A-2,256,023, mostrando uma junção mecânica para fornecer uma junção de expansão num painel em madeira para uso em espaços abertos, e no documento US-A-4,426,820 que mostra um sistema de encaixe mecânico para soalhos de desporto plásticos, os quais no entanto não permitem o deslocamento e encaixe dos lados curtos por acção por clique. Em ambos os sistemas de encaixe conhecidos, as réguas são uniformes e não possuem uma camada de superfície separada e camada de compensação.

No Outono de 1998, a NSF apresentou um soalho laminado de 7,2 mm com um sistema de encaixe por faixa que compreende uma faixa em carão e é fabricado de acordo com o documento WO 9426999. Este soalho laminado, que é mostrado em secção transversal na Fig. 4a, é comercializado sob a designação comercial "Fiboloc®". Neste caso, também a faixa compreende uma parte superior em cartão e uma parte inferior composta por uma camada de compensação. A faixa tem uma largura de 10,0 mm, e a altura do elemento de encaixe é de 1,3 mm e o ângulo de encaixe é de 60°. A profundidade do encaixe macho-fêmea é de 3,0 mm.

Em Janeiro de 1999, a Kronotex apresentou um soalho laminado com 7, 8 mm de espessura com um encaixe por faixa 9 sob a designação comercial "Isilock". Ese sistema é conhecido em secção transversal na Fig. 4c. Neste soalho, também a faixa é composta por cartão e uma camada de compensação. A faixa tem uma largura de 4,0 mm, e o encaixe macho-fêmea é de 3,6 mm. A “Isilock" tem duas estrias com uma altura de 0,3 mm e ângulos de encaixe de 40°. 0 sistema de encaixe tem pouca resistência à tensão e o soalho é difícil e instalar.

Sumário da Invenção

Apesar de o soalho de acordo com o documento WO 9426999 e o soalho vendido sob a marca Fiboloc® exibirem grandes vantagens em comparação com soalhos tradicionais colados, são desejáveis mais melhoramentos, principalmente em termos de custos, os quais podem ser atingidos através da redução da largura da faixa de cartão que apresenta actualmente 10 mm. Uma faixa mais estreita tem a vantagem de produzir menos material residual em conexão com a formação da faixa. No entanto, isto não tem sido possível visto que as faixas mais estreitas do tipo Uniclic e Isilock têm produzido resultados de testes inferiores. A razão reside no facto de as faixas mas estreitas exigirem um pequeno ângulo da superfície de encaixe do elemento de encaixe, em relação ao plano horizontal (designado ângulo de encaixe) de modo a permitir que as réguas sejam juntas por meio de angulamento, uma vez que a fêmea de encaixe segue um arco como seu centro na extremidade de junção superior da régua. A altura do elemento de encaixe também tem de ser reduzida, uma vez que as faixas mais estreitas mão são tão flexíveis, resultando numa acção de encaixe por clique mais difícil.

Resumindo, as faixas mais estreitas têm a vantagem de o material residual ser reduzido, mas a desvantagem do ângulo 10 de encaixe ter de ser pequeno de modo a permitir o angulamento, bem como a desvantagem de o elemento de encaixe ter de ser baixo para permitir a acção de encaixe por clique.

Em testes e experiências de aplicação repetidos com o mesmo modelo de réguas para soalho, descobrimos que os encaixes por faixa, que possuem uma geometria de junção semelhante à das Figs 4b e 4c, e que são compostos por uma faixa em cartão mais estreita com uma camada de compensação no seu lado posterior e com um elemento de encaixe com uma superfície de encaixe pequena com um reduzido ângulo de encaixe, exibem um número considerável de propriedades que não são constantes e que podem variar substancialmente na mesma régua de soalho em pontos diferentes no tempo, quando os testes de aplicação são realizados. Estes problemas e razões por detrás destes problemas, são desconhecidos.

Para além disso, actualmente não existem produtos conhecidos ou métodos que forneçam soluções adequadas a estes problemas, os quais estão relacionados com (i) resistência mecânica da junção das réguas para soalho com sistema de encaixe mecânico do tipo de encaixe por faixa; (ii) manuseamento e aplicação de tais réguas para soalho; (iii) propriedades de um soalho acabado e unido formado com tais réguas para soalho. (i) Resistência

Num determinado ponto no tempo, o sistema de junção das réguas para soalho tem, tem uma resistência adequada. Em testes repetidos em diferentes pontos no tempo, a 11 resistência da mesma régua para soalho pode ser consideravelmente mais reduzida e o elemento de encaixe desliza para fora da fêmea de encaixe de modo bastante fácil, quando o soalho é sujeito a tensão transversal à junção. (ii) Manuseamento / Aplicação

Em determinadas Alturas do ano, as réguas podem ser juntas, enquanto que noutras Alturas é muito dificil unir as mesmas réguas. Existe um risco considerável de danos no sistema de junção na forma de rachas. (iii) Propriedades do Soalho Unido A qualidade da junção na forma de fenda entre as extremidades de junção superiores das réguas para soalho, quando sujeitas e tensão, varia para a mesma régua de soalho em diferentes alturas do ano.

Sabe-se que as réguas para soalho se expandem e encolhem durante o ano quando a humidade relativa HR altera. A dilatação e contracção são 10 vezes maiores transversalmente à direcção da fibras do que na direcção das fibras. Visto que ambas as extremidades de junção do sistema de junção alteram na mesma quantidade e essencialmente em simultâneo, a dilatação e contracção não pode explicar os efeitos indesejáveis que limitam severamente as alterações de fornecimento de um sistema de encaixe por faixa a baixo custo, que ao mesmo tempo seja de alta qualidade relativamente à resistência, propriedades de aplicação e qualidade de junção. De acordo com teorias geralmente conhecidas, as faixas largas deveriam dilatar 12 mais e causar maiores problemas. Os nossos testes indicam que o que acontece é o inverso.

Resumindo, existe uma grande necessidade de um sistema de encaixe por faixa que, a uma escala maior que o estado da técnica, leve em conta as exigências, problemas e desejos mencionados em cima. É objectivo da presente invenção, atingir esta necessidade.

Este e outros objectos da invenção são atingidos por um sistema para soalho, com as caracteristicas da reivindicação 1. A invenção baseia-se numa primeira perspective de acordo com a qual os problemas identificados estão essencialmente ligados ao facto de a faixa que integra o corpo, se dobrar para cima e para baixo, quando a HR altera. Para além disso, a invenção baseia-se na perspective de que, como resultado desta configuração, a faixa não está equilibrada e age como um bimetal. Quando, numa redução da HR, a camada de compensação traseira da faixa contrai mais do que a parte de cartão da faixa, toda a faixa irá curvar para trás, isto é, para baixo. Tal curvatura da faixa pode ser tão grande quanto 0,2 mm. Um elemento de encaixe com uma superfície de encaixe funcional pequena, por exemplo de 0,5 mm, e um reduzido ângulo de encaixe, por exemplo de 45 graus, irá então causar uma folga na parte superior do sistema de encaixe horizontal, o que significa que 0 elemento de encaixe da faixa desliza facilmente para fora da fêmea de encaixe. Se a faixa for direita ou dobrada para cima, será extremamente difícil aplicar o soalho de o elemento de encaixe estiver adaptado para uma faixa curvada. 13

Uma razão para o problema ser difícil de resolver, assenta no facto de a deflexão da faixa não ser identificada quando o soalho está a ser aplicado ou quando este foi retirado e estiver a ser aplicado de novo, o que constitui uma das maiores desvantagens do encaixe por faixa, em comparação com as juntas coladas. Consequentemente, não é possível resolver o problema através da adaptação previa de medidas de tratamento da faixa e/ou da fêmea de encaixe para a curvatura da faixa, uma vez esta última ser desconhecida. Não é igualmente preferível resolver este problema através do uso de uma faixa larga, cujo elemento de encaixe possua uma elevada superfície de encaixe com um grande ângulo de encaixe, uma vez que uma faixa larga tem a desvantagem de apresentar material residual considerável em conexão com a formação da faixa. A razão por detrás de a faixa mais larga e mais dispendiosa funcionar melhor reside no facto de o superfície de encaixe ser substancialmente maior do que a curvatura máxima da faixa e porque o elevado ângulo de encaixe resultar apenas numa folga sensivelmente maior que não é visível.

Os problemas da curvatura da faixa são reforçados pelo facto de o soalho laminado ser sujeito a influência de humidade unilateral. A camada de superfície e a camada de compensação não interagem por completo, e isto dá sempre origem a uma certa quantidade de inchaço. Um inchaço côncavo para cima é o maior problema, uma vez fazer com que as extremidades de junção se elevem. 0 resultado é uma abertura na junção indesejada entre as réguas no lado superior das réguas e um alto desgaste das extremidades de junção. De modo correspondente, é desejável fornecer uma régua para soalho que em condições de humidade relativa normais seja sensivelmente convexa para cima através do 14 assento da camada de compensação posterior. Em soalhos colados tradicionais, este assento não é um problema, criando sim uma vantagem desejável. No entanto, num soalho mecanicamente unido com uma faixa de encaixe integrada, o assento da camada de compensação resulta numa desvantagem indesejável uma vez que o assento reforça a descompensação do peso da faixa e, consequentemente, causa uma curvatura da faixa para trás altamente indesejável. Este problema é difícil de resolver uma vez que o assento é uma qualidade inerente da camada de compensação e consequentemente não pode ser eliminada da camada de compensação. A invenção também de refere a uma segunda perspective que se refere à geometria da junção. Também descobrimos que um encaixe por faixa com um macho de encaixe profundo resulta numa curvatura indesejada da faixa. A razão por detrás deste fenómeno é o facto de o encaixe macho-fêmea ser também descompensado. Consequentemente, o encaixe macho-fêmea abre-se quando, numa redução da HR, a camada de compensação contrair mais significativamente do que a pare de cartão da faixa, fazendo com que a faixa se curve para baixo, uma vez que a faixa é uma extensão da extremidade de junção por baixo do encaixe macho-fêmea. A invenção também tem o objectivo de fornecer uma junção optimizada em termos económicos a qual também seja de alta qualidade de fabricação através da produção de faixas tão estreitas quanto possível e encaixes macho-fêmea tão pouco profundos quanto possível e tão fortes quanto possível, de modo a tanto reduzir o resíduo, uma vez que o macho pode ser concebido estreito e para eliminar tanto quanto possível as situações em que o encaixe macho-fêmea abre e ocasione uma curvatura da faixa, bem como a elevação da 15 extremidade de junção superior, quando a humidade relativa altera.

Os sistemas de encaixe por faixa conhecidos com uma faixa em cartão e uma camada de compensação são caracterizados por o encaixe macho-fêmea menos profundo ser de 3,0 mm numa régua de espessura de 7,2 mm. A profundidade do encaixe macho-fêmea é portanto 0,42 vezes a espessura do soalho. Isto é apenas conhecido em combinação com uma faixa com 10,0 mm de largura, tendo portanto uma largura 1,39 vezes a espessura do soalho. Todas as outras junções por faixa conhecidas com faixas estreitas têm uma profundidade o encaixe macho-fêmea que excede os 3,6 mm e isto contribui consideravelmente para a curvatura da faixa.

De modo a atingir o objectivo mencionado em cima, a profundidade do encaixe macho-fêmea e a largura da faixa são inferiores a 0,4 mm e 1,3 vezes a espessura do soalho, respectivamente. Esta junção fornece boas propriedades de junção e especialmente em combinação com lata rigidez do encaixe macho-fêmea, uma vez ser configurada de tal modo que é retido tanto material quanto possível entre a parte superior do encaixe macho-fêmea e a superfície do soalho, bem como entre a pare inferior do encaixe macho-fêmea e a parte traseira do soalho, enquanto ao mesmo tempo é possível eliminar os problemas de curvatura da faixa, tal como mencionado em cima. A extremidade de junção oposta da régua é também descompensada. Neste caso, os problemas não são tão sérios uma vez que a camada de superfície não é assente e a parte descompensada é mais rígida. No entanto, neste caso, também pode ser atingido um melhoramento através da produção de uma faixa tão fina quanto possível. Isto permite uma 16 remoção mínima do material na parte do encaixe fêmea do sistema de junção, o que por sua vez origina uma rigidez máxima nesta parte descompensada.

De acordo com a invenção, é portanto fornecido um sistema para soalho com uma geometria de junção caracterizada por existir uma relação predeterminada entre a largura e espessura da faixa e a altura do elemento de encaixe, por um lado, e a espessura do soalho, por outro lado. Para além disso, é fornecido um ângulo de encaixe mínimo para a superfície de encaixe. Todos estes parâmetros separadamente, em combinação uns com os outros e com as invenções mencionadas em cima, contribuem para a criação de um sistema de encaixe por faixa que pode ter uma alta qualidade de junção e que pode ser produzido a baixo custo.

Breve Descrição das Figuras

As Figs la-c mostram em três etapas um método de angulamento para baixo 7, 8 para a junção mecânica dos lados compridos de r+éguas para soalho de acordo como documento WO 9426999.

As Figs 2a-c mostram em três etapas um método de encaixe por estalido para a junção mecânica dos lados curtos de réguas para soalho de acordo com o documento WO 9426999.

As Figs. 3a e 3b são uma vista em planta e vista inferior respectivamente de uma régua para soalho de acordo com o documento WO 9426999. A Fig. 4 mostra três sistemas de encaixe por faixa disponíveis no mercado com uma faixa integrada em cartão e uma camada de compensação. 17 A Fig. 5 mostra um encaixe por faixa com um encaixe macho-fêmea pequeno e com uma faixa em cartão larga, que suporta um elemento de encaixe com uma superfície de encaixe larga e uma elevado ângulo de encaixe. A Fig. 6 mostra um encaixe por faixa com um encaixe macho-fêmea grande e com uma faixa em cartão estreita, que suporta um elemento de encaixe com uma superfície de encaixe pequena e um reduzido ângulo de encaixe.

As Figs 7 e 8 ilustram a curvatura da faixa num encaixe por faixa de acordo com a Fig. 5 e Fig. 6. A Fig. 9 mostra as extremidades de junção de uma régua para soalho.

As Figs 10 e 11 mostram a junção de duas réguas para soalho de acordo com a Fig. 9.

As Figs 12 e 13 mostram duas formas de realização alternativas.

Descrição de Formas de Realização Preferidas

Antes da descrição das formas de realização preferidas, com referência às Figs. 5-8, será primeiramente dada uma explicação detalhada dos antecedentes da curvatura da faixa e do seu impacto.

As secções transversais mostradas nas Figs. 5 e 6 são secções transversais hipotéticas não publicadas mas são bastante semelhantes à "Fiboloc " mostrada na Fig. 4a e "Uniclic" mostrada na Fig. 4. De modo correspondente, nas 18

Figs. 5 e 6 não representam a invenção. As partes que não correspondem às das Figuras anteriores, são na maioria dos casos fornecidas com os mesmos números de referência. A configuração, função e composição do material dos componentes básicos das réguas nas Figs. 5 e 6 são essencialmente as mesmas que as das formas de realização da presente invenção e, consequentemente, onde aplicável, a seguinte descrição das Figs 5 e 6 também se aplica às formas de realização da invenção descritas a seguir.

Na forma de realização mostrada, as réguas para soalho 1, 1' na Fig. 5 são rectangulares com lados compridos opostos 4a, 4b e lados curtos opostos 5a, 5b. A Fig. 5 mostra uma secção transversal vertical de uma parte do lado comprido 4a da régua 1, bem como uma parte de um lado comprido 4b de uma régua adjacente 1' . 0 corpo da régua 1 pode ser composto por um corpo de cartão 30, que suporta uma camada de superfície 32 na sua parte frontal e uma camada de compensação 34 no seu lado posterior. Uma faixa 6 formada a partir do corpo e a camada de compensação da régua para soalho e elemento de encaixe de suporte 8 constitui uma projecção da parte do encaixe macho-fêmea 36 da régua para soalho 1. A faixa 6 é formada com um elemento de encaixe 8, cuja superfície de encaixe operativa 10 coopera com uma fêmea de encaixe 14 na extremidade de junção oposta 4b da régua adjacente 1' para encaixe horizontal das réguas 1, 1' transversalmente à extremidade de junção (D2). 0 elemento de encaixe 8 tem uma altura LH relativamente grande e um elevado ângulo de encaixe A. A parte superior do elemento de encaixe tem uma parte de orientação 9 que orienta a régua para soalho para corrigir a posição em, conexão com o angulamento. A fêmea de encaixe 14 tem uma largura maior que o elemento de encaixe 8, tal como é evidente a partir das Figuras. 19

Para os efeitos de formação de um encaixe vertical na direcção Dl, a extremidade de junção 4a exibe um encaixe macho-fêmea lateralmente aberto 36 e a porção de extremidade de junção oposta 4b exibe um macho 38 que se projecta lateralmente a partir do plano de junção F e que na posição unida é recebido no encaixe macho-fêmea 36.

Na posição de junção de acordo com a Fig. 5, as duas porções de superfície da extremidade de junção superior adjacentes 41 e 42 das réguas 1, 1' definem este plano de junção vertical F. A faixa 6 tem uma projecção horizontal W (= largura da faixa) que pode ser dividida em: (a) parte interna com uma projecção horizontal D (distância de encaixe) que é definida pelo plano de junção F e uma linha vertical ao longo da parte inferior da superfície de encaixe 10, bem como (b) uma parte externa com uma projecção horizontal L (a largura do elemento de encaixe) . O encaixe macho-fêmea 36 tem uma profundidade horizontal de macho-fêmea G medida a partir do plano de junção F e para dentro, na direcção da régua 1 para um plano de limitação vertical que coincide com o fundo do encaixe macho-fêmea 36. A profundidade do encaixe macho-fêmea G e a projecção D da distância de encaixe formam em conjunto uma parte de junção dentro de uma área P que consiste em componentes que formam parte do encaixe vertical Dl e encaixe horizontal D2. A Fig. 6 mostra uma forma de realização que é diferente da forma de realização na Fig. 5 em que a profundidade do encaixe macho-fêmea G é maior e a largura da faixa W, a altura LH e o ângulo de encaixe A da superfície de encaixe 20 são todos menores. No entanto, a dimensão da área P é a mesma que nas formas de realização nas Figs 5 e 6. É feita agora referência às Figs 7 e 8, as quais mostram a curvatura da faixa das formas de realização nas Figs 5 e 6 respectivamente. A parte relevante da curvatura que pode causar problemas é a área P, uma vez que uma curvatura na área P origina uma alteração da posição da superfície de encaixe 10. Visto que a área P tem a mesma projecção horizontal em ambas as formas de realização, sendo todo o resto igual, a curvatura da faixa na superfície de encaixe 10 será da mesma magnitude apesar do facto de o comprimento da faixa W ser diferente. A grande superfície de encaixe 10 e o grande ângulo de encaixe A na Fig. 5 não irão ocasionar quaisquer problemas de maior na Fig. 7 uma vez que a maior parte da superfície de encaixe 10 ainda está operacional. O elevado ângulo de encaixe A contribui apenas marginalmente para uma folga aumentada entre o elemento de encaixe 8 e fêmea de encaixe 14. Na Fig. 8, no entanto, a grande profundidade de encaixe macho-fêmea G, bem como a pequena superfície de encaixe 10 e reduzido ângulo de encaixe A2 criam grandes problemas. A resistência do sistema de encaixe é consideravelmente reduzida e a folga entre o elemento de encaixe 8 e encaixe fêmea 14 aumenta substancialmente e origina a abertura da junta, em conexão com tensão. Se a folga das réguas for adaptada para uma faixa inclinada, pode comprovar-se como impossível assentar réguas aquando da manufactura, se a faixa 6 for plana ou curva para a cima.

Apercebemo-nos que a curvatura da faixa é um resultado do facto que a parte da junção P é descompensada e que a forma altera na camada de compensação 34 e a parte de cartão 30 21 da faixa são as mesmas quando a humidade relativa altera. Para além disso, o assento da camada de compensação 34 contribui para a curvatura da faixa 6 para trás/para cima.

Os factores decisivos da curvatura da faixa são a projecção da distância de encaixe D e profundidade do encaixe macho-fêmea G. A aparência do encaixe macho-fêmea 36 e da faixa 6 também tem alguma importância. Uma grande quantidade de material na porção da junção P torna o encaixe macho-fêmea e faixa mais rígidos e contrapõe a curvatura da faixa.

As Figs. 9-11 mostram como um sistema de encaixe por faixa económico com uma junção de lata qualidade pode ser configurado. A Fig. 9 mostra uma secção transversal vertical de toda a régua 1, vista a partir do lado curto, com a porção principal da régua separada em destaque. A Fig. 10 mostra dois tais tipos de réguas 1, 1' juntas nos lados compridos 4a, 4b. A Fig. 11 mostra como os lados compridos podem ser angulados conjuntamente com a aplicação a angulados para cima quando retirados. Os lados curtos podem ter a mesma forma.

Em conexão com o fabrico do sistema de encaixe por faixa, a camada de compensação 34 foi moída em toda a área G, por baixo do encaixe macho-fêmea 36 e ao longo de todo o lado traseiro da faixa 6, ao longo da largura W (incluindo a área L por baixo do elemento de encaixe 8) . A modificação na forma de remoção da camada de compensação 34 em toda a área P elimina tanto o assento como a curvatura da faixa resultantes do movimento da humidade.

De modo a poupar materiais, nesta forma de realização, a largura W da faixa 6 foi reduzida tanto quanto possível 22 para um valor que é inferior a 1,3 vezes a espessura do soalho. A profundidade do encaixe macho-fêmea G do encaixe macho-fêmea 36 também foi limitada tanto quanto possível, tanto para contrapor uma curvatura da faixa indesejada com o para poupar material. Na sua parte inferior, o encaixe macho-fêmea 36 foi fornecido com uma parte oblíqua 45 para fazer com que o encaixe macho-fêmea 36 e porção da junção P sejam mais rígidos.

De modo a contrapor o efeito da curvatura da faixa e para estar em concordância com as exigências de resistência, a superfície de encaixe tem uma inclinação mínima de pelo menos 45 graus e a altura do elemento de encaixe excede 0,1 vezes da espessura do soalho T.

De modo a produzir a parte do encaixe macho-fêmea do sistema de junção tão estável quanto possível, a espessura SH da faixa numa área correspondente de pelo menos metade da distância de encaixe D foi limitada para um máximo de 0,25 vezes a espessura do soalho T. A altura LH do elemento de encaixe foi limitada para 0,2 vezes a espessura do soalho e isto significa que o encaixe macho-fêmea 14 pode ser formado através da remoção de uma quantidade relativamente pequena de material.

Em formas de realização da invenção, apenas a medida (modificação da camada de compensação" é utilizada. A Fig. 12 mostra uma forma de realização alternativa para eliminar a curvatura da faixa indesejada. Neste caso, a camada de compensação 34 foi totalmente removida dentro da área P (incluindo a área G por baixo do encaixe macho- 23 fêmea). No entanto, por baixo do elemento de encaixe 8, na área L, a camada de compensação está intacta na forma de uma área remanescente 34', a qual constitui vantajosamente um suporte para o elemento de encaixe 8 contra o subsoalho. Uma vez que a parte remanescente 34' da camada de compensação está localizada fora da superfície de encaixe 10, está possui apenas um impacto negativo lateral, se algum, na alteração de posição da superfície de encaixe 10, em conexão com a curvatura da faixa e assim altera o conteúdo de humidade.

No âmbito desta descrição, existe um número de alternativas para reduzir a curvatura da faixa. Por exemplo, vários encaixes fêmea de diferentes profundidades e larguras podem ser formados na camada de compensação, dentro de toda a área P e L. Tais encaixes fêmea poderiam ser completamente ou parcialmente preenchidos com materiais contendo propriedades que são diferentes das da camada de compensação 34 da régua para soalho e que podem contribuir para as alterações nas propriedades da faixa 6 relativamente a, por exemplo, a flexibilidade e resistência à tensão. Os materiais de preenchimento com propriedades bastante semelhantes também podem ser usados quando o objectivo assenta essencialmente na eliminação do assento da camada de compensação. A remoção completa ou parcial da camada de compensação P na área P e o preenchimento com agentes ligantes adequados, materiais plásticos ou semelhantes, pode ser uma forma de melhorar as propriedades da faixa 6. A Fig. 13 mostra uma forma de realização na qual penas parte da camada externa da camada de compensação foi removida ao longo de toda a área P. A parte mais fina remanescente da camada de compensação é designada pelo número 34''. A parte 34' foi deixada intacta por baixo do elemento de encaixe 8 na área L. A vantagem de tal forma de realização é o facto de ser possível eliminar a maior parte da curvatura da faixa, enquanto que uma parte (34'') da camada de compensação é mantida como camada de reforço da faixa 6. Esta forma de realização é particularmente adequada quando a camada de compensação 34 é composta por diferentes camadas com diferentes propriedades. A camada externa pode, por exemplo, ser composta por melanina e papel decorativo, enquanto que a camada interna pode ser concebida em fenol e papel forte Kraft. Vários materiais plásticos podem também ser usados com vários tipos de reforço de fibras. A remoção parcial das camadas pode, obviamente, ser combinada com um ou mais encaixes fêmea de diferentes profundidades e larguras por baixo de todo o sistema de junção P + L. 0 trabalho a partir da parte posterior também pode ser adaptado de modo a aumentar a flexibilidade da faixa em conexão com o angulamento e acção por clique.

Dois princípios primordiais para reduzir ou eliminar a curvatura da faixa foram agora descritos em particular, (a) modificação da camada de compensação dentro de toda a área P ou partes da mesma, e (b) modificação da geometria da junção em si mesma, com uma profundidade do encaixe macho-fêmea reduzida e uma configuração especial da parte interna do encaixe macho-fêmea, em combinação. Estes dois princípios primordiais são úteis em separado para reduzir o problema da curvatura da faixa, mas de preferência em combinação. 25

Estes dois princípios básicos também podem ser combinados com outras modificações da geometria de junção (c) a qual é caracterizada por: - A faixa é concebida estreita, de preferência inferior a 1,3 vezes a espessura do soalho; - A inclinação da superfície de encaixe é de pelo menos 45 graus; - A altura do elemento de encaixe excede 0,1 vezes a espessura do soalho e menos que 0,2 vezes a espessura do soalho; - A faixa é concebida de modo a pelo menos metade da distância de encaixe ter uma espessura que é inferior a 0,25 vezes a espessura do soalho.

As formas de realização mencionadas em cima, em separado e em combinação umas com as outras, e os princípios primordiais anteriores contribuem para o provisionamento de um sistema para soalho que pode ser fabricado a baixo custo e o qual ao mesmo tempo fornece uma alta qualidade de junção relativamente às propriedades de aplicação, opções de desmontagem, resistência, abertura de junção e estabilidade ao longo do tempo e em diferentes ambientes.

Diversas variantes da invenção são possíveis. O sistema de junção pode ser efectuado numa variedade de diferentes geometrias de junção onde alguns ou todos os parâmetros mencionados em cima são diferentes, em particular quando o objectivo assenta em dar precedência a uma certa propriedade acima das outras. O requerente considerou e testou um alargado número de variantes em vista do que já foi mencionado: o "mais pequeno" pode ser alterado para "maior", as relações podem 26 ser alteradas, podem ser escolhidos outros raios e ângulos, o sistema de junção no lado comprido e no lado curto pode ser efectuado de modo diferente, podem ser concebidas duas réguas, por exemplo, uma do tipo com faixa em ambos os lados opostos enquanto que o outro tipo tem um encaixe macho-fêmea em lados correspondentes, as réguas podem ser concebidas com encaixe por faixa de um lado e uma junção por cola tradicional do outro lado, o sistema de encaixe por faixa pode ser configurado com parâmetros que são geralmente destinados a facilitar a aplicação através do posicionamento das réguas e mantê-las juntas até que a cola endureça e materiais diferentes podem ser pulverizados no sistema de junção para fornecer uma impregnação contra a humidade, reforço ou resistência à humidade, etc.. Para além disso, podem existir dispositivos mecânicos, alterações na geometria de junção e/ou aditivos químicos tais como a cola, os quais se destinam a prevenir ou impedir por exemplo um certo tipo de aplicação (angulamento ou acção por clique), deslocação na direcção da junção ou uma certa forma de retirar o soalho, por exemplo, através de angulamento para cima ou puxando ao longo da extremidade de junção.

Lisboa, 4 de Fevereiro de 2009

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema para soalhos compreendendo uma pluralidade de réguas para soalho rectangulares laminadas ou folha de madeira com cerca de 1,2 m x 0,2 m, com um sistema de encaixe para o encaixe mecânico de tais réguas para soalho (1), em que as r+éguas para soalho têm uma espessura (T) de 7-10 mm, exibindo uma camada de superfície superior de 0,2 - 0,8 mm, um corpo de cartão com 6-9 mm (30), oposto às primeira e segunda porções de extremidade de junção (4a, 4b) e uma camada de compensação de 0,1 - 0,6 mm (34) no lado posterior do corpo (30), em que as réguas para soalho adjacentes (1, 1') numa posição mecanicamente unida tê, as suas primeira e segunda porções de extremidade de junção (4a, 4b) juntas num plano de junção vertical (F) , em que o sistema de encaixe compreende a) para a junção vertical da primeira porção de extremidade de junção (4a) da primeira régua para soalho (1) e segunda porção de junção (4a, 4b) de um régua para soalho adjacente (1'), meios de interacção mecânica (36, 38) na forma de um encaixe macho-fêmea (36) formado na pioneira porção da extremidade de junção (4a) e um encaixe macho (38) formado na segunda porção de extremidade de junção (4b), e para a junção horizontal da primeira porção da extremidade de junção (4a) da primeira régua de soalho (D e segunda porção da extremidade de junção (4a, 4b) da segunda régua para soalho adjacente (!') , meios de interacçao mecânica (6, 8, 14), que compreendem 2 uma fêmea de encaixe (14) formada no lado inferior (3) da referida segunda régua (1') e que se projecta paralelamente a e a uma distância do plano de junção vertical (F) na segunda porção de extremidade de junção (4) e que tem uma abertura para baixo, e uma faixa (6) integralmente formada com o corpo (30) da referida primeira régua para soalho (1), em que a referida faixa se projecta na referida primeira porção de extremidade de junção (4a) a partir do referido plano de junção vertical (F) e a uma distância do plano de junção (F) tendo um elemento de encaixe (8), que se projecta na direcção de um plano que contém o lado superior (2) da referida régua para soalho (1) e que tem pelo menos uma superfície de encaixe funcional (10) para coagir com o referido encaixe fêmea (14), em que a faixa (6) forma uma extensão horizontal da primeira porção de extremidade de junção (4a) por baixo do encaixe macho-fêmea (36), e a superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe (8) é inclinada em relação ao plano horizontal a um ângulo (A) de pelo menos 45°, caracterizado por a profundidade do encaixe macho-fêmea (G), tal como medida a partir do plano de junção (F) e internamente na direcção da régua (1) para um plano vertical de limitação que coincide com o fundo do encaixe macho-fêmea (36) ser inferior a 0,4 vezes a espessura (T) da régua (1), e por a largura da faixa (W) , tal como medida para fora a partir do plano de junção (F) na direcção 3 de um plano vertical de limitação que coincide com o ponto mais saliente da faixa, é inferior a 1,3 vezes a espessura (T) da régua (1).

2. Um sistema para soalho de acordo com a reivindicação 1, em que a profundidade do encaixe macho-fêmea (G) é maior que a largura do encaixe macho (38) tal como medida para o exterior a partir do plano de junção (F) para um plano de limitação vertical que coincide com a ponta do encaixe macho (38).

3. Um sistema para soalho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o sistema de encaixe é concebido de tal modo que o encaixe macho (38) pode ser angulado no encaixe macho-fêmea (36) e o elemento de encaixe pode ser inerido no encaixe fêmea (14), por meio de um movimento angular mútuo da primeira e segunda régua para soalho (1, 1') ao mesmo tempo que mantém o contacto entre as porções da superfície da extremidade de junção (41, 42) das réguas para soalho próximas da linha de delimitação entre o plano de junção (F) e lado superior (2) das réguas para soalho.

4. Um sistema para soalhos de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o sistema de encaixe é concebido de tal modo que as r+éguas para soalho podem juntas através de acção por clique, o que é originado por um deslocamento horizontal das primeira e segunda réguas para soalho (1, 1') uma face à outra, em que a faixa (6) é forçada a deslocar-se para baixo como resultado directo da junção das réguas para soalho, agarrando-se 4 mutuamente então e permitindo que o elemento de encaixe (8) entre no encaixe fêmea (14).

5. 0 sistema para soalho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que as réguas para soalho (1, 1') no lado superior (2) do corpo (30) têm uma camadas de superfície (32) que interage com a camada de compensação (34).

6. Um sistema para soalhos de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe (8) tem uma projecção vertical (LH) que é pelo menos 0,1 vezes a espessura (T) da régua.

7. Um sistema para soalhos de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o encaixe macho-fêmea (36) exibe uma parte externa (G2) com uma altura vertical e uma parte interna mais estreita (Gl) com uma altura vertical cujo valor médio ao longo da projecção horizontal da parte interna (Gl) é inferior a 0,8 vezes a altura vertical da parte externa (G2).

8. Um sistema para soalhos de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a superfície de encaixe (10) do elemento de encaixe (8) tem uma projecção vertical (LH) que é inferior a 0,2 vezes da espessura (T) da régua.

9. Um sistema para soalhos de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a faixa (6) ao longo de pelo menos metade da parte (P) da faixa, a qual na direcção horizontal está localizada entre a 5 superfície de encaixe (10) e a extremidade de junção da outra régua (1), exibe uma espessura de faixa (SH) que é inferior a 0,25 vezes a espessura (T) da régua.

10. Um sistema para soalho de acordo com a reivindicação 8, em que as réguas de soalho podem ser mecanicamente juntas a réguas adjacentes ao longo de todos os quatro lados por meio do referido sistema de encaixe.

11. Um sistema para soalho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o encaixe macho-fêmea (14) tem uma largura maior que o elemento de encaixe (8). Lisboa, 4 de Fevereiro de 2009