BRPI0410858B1 - Placa óssea, sistemas de fixação da placa óssea e de osso, e, âncora óssea - Google Patents

Description

“PLACA ÓSSEA, SISTEMAS DE FIXAÇÃO DA PLACA ÓSSEA E DE OSSO, E, ÂNCORA ÓSSEA” CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito no geral a placas ósseas e, mais especificamente, a placas ósseas para a fixação de partes de um osso fraturado, preferivelmente ossos grandes, incluindo o fêmur e a tíbia.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

Uma placa óssea é uma placa que pode ser presa na superfície de um osso tipicamente em ambos os lados de uma fratura para suportar e/ou estabilizar a fratura. Placas ósseas tipicamente têm sido anexadas ao osso com parafusos de osso que se estendem da placa ao interior do osso. Em alguns exemplos, a cabeça do parafuso de osso é travada na placa (por exemplo, por encaixe de rosca entre a cabeça do parafuso e a placa óssea) e, em outras placas, a cabeça do parafuso é livre para angular em relação à placa, de maneira tal que o parafuso possa ser colocado no osso em um ângulo selecionado pelo cirurgião. Também em outros exemplos, a cabeça do parafuso pode cooperar com a placa óssea para proporcionar compressão ou distração da fratura (isto é, empurrar os fragmentos de osso a favor e contra um ao outro).

Durante o tratamento de certos tipos de fraturas, tais como da região proximal do fêmur, pode haver altas tensões nas interfaces osso- parafuso e/ou parafuso-placa. Diversos tipos de placas ósseas diferentes têm sido desenvolvidos para acomodar essas altas tensões. Em um exemplo conhecido como “placa-lâmina”, a placa óssea pode ter uma parte em forma de lâmina que se estende de forma aproximadamente perpendicular à placa, e se estende ao interior de um canal formado no osso através do local da fratura.

Em um outro exemplo, um parafuso de atraso pode se estender a partir de uma porção tipo tambor da placa e através do local de fratura. Entretanto, com ambos esses sistemas, uma grande quantidade de osso tem que ser removida de forma a acomodar a lâmina ou barril. Além do mais, os procedimentos cirúrgicos são tecnicamente difíceis, já que o osso tem que ser removido com precisão a fim de permitir o posicionamento adequado da placa óssea no osso.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção em uma modalidade está voltada para uma placa óssea que tem um eixo geométrico longitudinal e que compreende uma superfície superior, uma superfície inferior, um primeiro furo para encaixar uma parte de extremidade de uma primeira âncora óssea, o primeiro furo sendo configurado e adaptado para fixar um eixo mecânico da primeira âncora óssea ao longo de um primeiro eixo geométrico, e um segundo furo espaçado do primeiro furo ao longo do eixo geométrico longitudinal, o segundo furo para encaixar uma parte de extremidade de uma segunda âncora óssea e configurado e adaptado para fixar um eixo mecânico da segunda âncora óssea ao longo de um segundo eixo geométrico. O primeiro furo e o segundo furo podem ser configurados de maneira tal que o primeiro eixo geométrico e o segundo eixo geométrico definam um único plano e se interceptem em um ponto abaixo da superfície inferior da placa óssea. A placa óssea pode incluir adicionalmente um terceiro furo para encaixar uma parte de extremidade de uma terceira âncora óssea, de maneira tal que um eixo mecânico da terceira âncora óssea seja fixado ao longo de um terceiro eixo geométrico, em que o terceiro furo, preferivelmente, fica localizado entre o primeiro e o segundo furo, e o terceiro eixo geométrico fique disposto em um ângulo em relação ao plano definido pelo primeiro e o segundo eixo geométrico. O primeiro, segundo e terceiro furo podem ficar posicionados ao longo do eixo geométrico longitudinal da placa óssea. Um eixo mecânico da primeira âncora óssea pode fazer contato, ou quase fazer contato, com um eixo mecânico de uma segunda âncora óssea. A primeira, segunda e terceira âncora óssea podem ser parafusos de osso, lâminas ou outras âncoras conhecidas pelos versados na técnica de encaixar ossos.

De acordo com uma modalidade ilustrativa, o plano definido pelo primeiro e o segundo eixo geométricos pode ficar disposto em um ângulo em relação a um plano que bissecciona a placa óssea ao longo do eixo geométrico longitudinal e/ou o eixo geométrico central. Adicionalmente, ou altemativamente, o primeiro e o segundo furos podem ser configurados de maneira tal que o primeiro e o segundo eixos geométricos definam um ângulo agudo no ponto de interseção.

Preferivelmente, pelo menos um do primeiro e do segundo furo pode ser rosqueado para encaixar as roscas na parte de extremidade de uma placa óssea, ou, altemativamente, pelo menos um do primeiro e do segundo furo pode ser dimensionado e configurado para uma extremidade de um parafuso de osso ser encaixado nele por pressão. Preferivelmente, pelo menos um do primeiro e do segundo furos é configurado tal que a âncora óssea fique fixa na placa óssea, quando encaixado com ela, em um ângulo predeterminado em relação ao plano formado pela superfície inferior da placa óssea no local do respectivo furo. O ângulo formado entre a superfície inferior da placa óssea e o eixo geométrico de uma das âncoras ósseas pode ser aproximadamente perpendicular e, opcionalmente, o ângulo entre o eixo geométrico da segunda âncora óssea e a superfície inferior forma um ângulo agudo. Mais preferivelmente, os ângulos dos eixos geométricos das âncoras ósseas que são predeterminados pela natureza do encaixe das âncoras ósseas com o respectivo furo, são de maneira tal que as âncoras ósseas formem uma formação do tirante. Mais preferivelmente, pelo menos um ou mais furos na placa óssea são orientados de maneira tal que âncoras ósseas encaixadas na placa óssea sejam fixas, e pelo menos uma primeira âncora óssea, preferivelmente sua ponta, faça contato pelo menos com uma segunda âncora óssea ao longo do comprimento da segunda âncora óssea. A placa óssea pode também incluir pelo menos um furo de combinação para receber um parafuso de osso, o furo de combinação tendo uma primeira parte e uma segunda parte, em que a primeira parte define uma periferia externa substancialmente circular que define um primeiro ponto central, e a segunda parte define uma periferia externa alongada que define um segundo ponto central. A periferia externa alongada pode ser alongada em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal da placa, e a segunda parte pode se sobrepor à primeira parte. Uma pluralidade de roscas pode ficar disposta na primeira parte do furo de combinação para encaixar de forma rosqueada a cabeça de um parafuso de osso. A segunda parte do furo de combinação pode ser configurada e dimensionada para encaixar uma cabeça substancialmente esférica de um parafuso de osso. A presente invenção em uma outra modalidade está também voltada para sistemas de metalização de osso que inclui uma placa óssea e várias combinações de âncoras ósseas (por exemplo, parafusos de osso, lâminas, etc.). A placa óssea pode também incluir uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, na qual a primeira extremidade é configurada para seguir o contorno do osso. A primeira extremidade pode incluir um gancho configurado para encaixar o tecido ósseo. O gancho pode incluir uma borda localizada abaixo da superfície inferior da placa óssea para penetrar no tecido ósseo. A borda do gancho pode ser formada por dois talões espaçados um do outro. A placa óssea pode também compreender uma primeira seção que tem um primeiro eixo geométrico longitudinal, uma segunda seção que define um segundo eixo geométrico longitudinal, e uma seção de transição que conecta a primeira seção na segunda seção, de maneira tal que um ângulo incluso seja definido entre o primeiro e o segundo eixo geométricos longitudinais. O ângulo incluso entre o primeiro e segundo eixo geométrico longitudinal pode ser obtuso, agudo ou aproximadamente reto. A primeira seção, a segunda seção e as seções de transição podem ser integrais umas com as outras feitas a partir de uma única peça de material ou, altemativamente, unidas entre si por técnicas conhecidas pelos especialistas na tecnologia.

Adicionalmente, a primeira seção pode ser maior do que a segunda seção, e a seção de transição pode conectar a primeira seção na segunda seção, de maneira tal que a placa óssea tenha substancialmente a forma de L ou forma de T. A seção de transição pode também ser dobrada ou torcida para conectar a primeira seção na segunda seção, que pode localizar a segunda seção em um plano diferente do plano da primeira seção. A superfície superior da seção de transição pode ter substancialmente a forma de S. A superfície inferior da primeira seção, segunda seção e seção de transição podem também definir um raio de curvatura ao longo de seus eixos geométricos longitudinais. A presente invenção está também voltada no geral para um método de uso de uma placa óssea de acordo com a presente invenção para reduzir fraturas ósseas. O método compreende as etapas de afixar uma modalidade de uma placa óssea de acordo com a presente invenção através de uma folga de uma zona de fratura e encaixar a cabeça rosqueada de um parafuso de osso em um furo rosqueado da placa óssea, de maneira a formar um encaixe travado rosqueado. O furo rosqueado é configurado para encaixe travado rosqueado com a cabeça rosqueada do parafuso de osso. O furo rosqueado pode fixar o parafuso de osso ao longo de um eixo geométrico em um ângulo tal em relação à superfície inferior da placa óssea que, mediante o encaixe travado rosqueado do parafuso de osso com a placa óssea, a folga da fratura óssea seja reduzida.

BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS

Para facilitar o entendimento das características, estruturas e operação da invenção, recursos exemplares preferidos da invenção estão descritos na discussão anexas, devendo-se entender que a invenção nas suas várias modalidades não está limitada aos exemplos preferidos ilustrados e em que caracteres de referência similares denotam elementos similares por todas as diversas vistas ou modalidades, e em que: A figura 1 é uma vista lateral de uma primeira modalidade ilustrativa de uma placa óssea de acordo com a presente invenção, mostrada anexa a uma parte proximal de um fêmur fraturado por meio de uma pluralidade de parafusos de osso; A figura 2 é uma vista de topo de uma parte da placa óssea da figura 1; A figura 3 é uma vista seccional transversal de uma parte da placa óssea da figura 1; feita ao longo da linha III-III da figura 2; A figura 4 é uma vista parcial em perspectiva da superfície inferior da placa óssea da figura 1, com uma parte da placa óssea mostrada em seção transversal; A figura 5 é uma vista frontal da placa óssea da figura 1; A figura 6 é uma vista em perspectiva de um parafuso de osso que tem uma cabeça rosqueada para uso com uma placa óssea de acordo com uma modalidade da presente invenção; A figura 7 é uma vista seccional transversal do parafuso de osso da figura 6; A figura 8 é uma vista plana de uma lâmina espiral para uso com uma placa óssea de acordo com uma modalidade da presente invenção; A figura 9 é uma vista em perspectiva da lâmina espiral da figura 8; A figura 10 é uma vista plana da placa óssea da figura 1 com uma configuração do parafuso de osso alternativa; A figura 11A é uma vista de topo de um furo de combinação provido em uma placa óssea de acordo com uma modalidade da presente invenção; A figura 11B é uma vista seccional transversal do furo de combinação da figura 11 A, feita ao longo da linha XII-XII da figura 11 A; A figura 12A é uma vista de topo de uma modalidade diferente de um furo de combinação; A figura 12B é uma vista seccional transversal do furo de combinação da figura 12A, feita ao longo da linha A-A da figura 12A; A figura 13 é uma vista seccional transversal de uma outra modalidade ilustrativa de uma placa óssea de acordo com a presente invenção; A figura 14 é uma vista parcial em perspectiva da superfície inferior da placa óssea da figura 13, com uma parte da placa óssea mostrada em seção transversal; A figura 15 é uma vista lateral de ainda uma modalidade ilustrativa adicional de uma placa óssea de acordo com a presente invenção; A figura 16 é uma vista de topo da placa óssea da figura 15; A figura 17 é uma vista parcial em perspectiva da placa óssea da figura 15; A figura 18 é uma vista de topo de uma outra modalidade ilustrativa de uma placa óssea de acordo com a presente invenção; A figura 19 é uma vista parcial seccional transversal da placa óssea da figura 18 feita ao longo da linha XIX-XIX da figura 18; A figura 20 é uma vista parcial da seção transversal da placa óssea da figura 18 feita ao longo da linha XX-XX da figura 18; A figura 21 é uma vista parcial em perspectiva da placa óssea da figura 18; A figura 22 é uma vista em perspectiva parcial frontal da placa óssea da figura 18; A figura 23 é uma vista em perspectiva de topo de uma modalidade ilustrativa adicional de uma placa óssea de acordo com a presente invenção; A figura 24 é uma vista em perspectiva da placa óssea da figura 23; A figura 25 é uma outra vista em perspectiva da placa óssea da figura 23; A figura 26 é uma vista em perspectiva adicional da placa óssea da figura 23; A figura 27 é também uma outra vista em perspectiva da placa óssea da figura 23; e A figura 28 é uma vista seccional transversal de um tipo de furo de placa óssea parcialmente rosqueada de acordo com uma modalidade da presente invenção.

DESCRICÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

Por questão de conveniência, elementos iguais ou equivalentes nas várias modalidades da placa óssea ilustrada nos desenhos foram identificados com números de referência iguais. Ainda, na descrição que se segue, qualquer referência tanto à orientação como direção basicamente é por conveniência de descrição, e não deve de nenhuma maneira limitar o escopo da presente invenção à mesma.

Uma primeira modalidade ilustrativa de uma placa óssea 10 está mostrada na figura 1. A placa óssea 10 mostrada na figura 1 é dimensionada e configurada para fixação interna da parte proximal de um fêmur fraturado F. Especialistas na tecnologia sabem e percebem, entretanto, que os princípios da presente invenção podem ser aplicados a placas ósseas para fixação de outros ossos de humanos e/ou animais, por exemplo, ossos grandes, e para diferentes partes de ossos grandes (por exemplo, tíbia proximal, fêmur distai, etc.).

Conforme mostrado nas figuras 1 e 2, a placa óssea 10 tem um eixo geométrico longitudinal 15, e inclui uma superfície superior 20 e uma superfície inferior 22. A placa óssea 10 pode ser construída de materiais biocompatíveis, tais como, por exemplo, titânio, ligas de titânio, aço inoxidável, materiais reabsorvíveis e aloenxerto, embora especialistas na tecnologia saibam e percebam que qualquer material biocompatível possa ser usado. Conforme será discutido com mais detalhes a seguir, e mostrado no geral nas figuras 1 e 3, a placa óssea 10 é configurada para receber uma pluralidade de âncoras ósseas 110, 115, 120, 125. Âncoras ósseas 110, 115, 120 e 125 estão mostradas na figura 1 como parafusos de osso, no entanto, outros tipos de âncoras ósseas conhecidas pelos especialistas na tecnologia, tais como lâminas, pregos, pinos, etc., podem ser usadas. O encaixe da placa óssea 10 e parafusos 110, 115 pode resultar em uma formação do tirante 128 para ancorar efetivamente a placa óssea 10 na parte proximal de um fêmur fraturado, ou outro osso. A superfície inferior 22 pode fazer contato com o osso F diretamente, conforme mostrado, ou, altemativamente, pode ser mantida a uma distância da superfície do osso para favorecer o maior fluxo sangüíneo sobre a zona da fratura.

Referindo-se agora à figura 3, está mostrada uma vista seccional transversal da placa óssea 10. A placa óssea 10 pode incluir um primeiro furo 24 e um segundo furo 28. O primeiro furo 24 pode definir um eixo geométrico central 26 ao longo do qual uma parte do eixo mecânico de uma primeira âncora óssea se estendería, e um segundo furo 28 pode definir um eixo geométrico central 30 ao longo do qual o eixo mecânico de uma segunda âncora óssea se estendería. O primeiro e o segundo furos 24 e 28 podem ser configurados de maneira tal que os eixos geométricos centrais 26, 30 definam um único plano e se interceptem nesse plano em um ponto 32 abaixo da superfície inferior 22. A interseção dos eixos geométricos centrais 26, 30 pode definir um ângulo ct, que é preferivelmente um ângulo agudo, e mais preferivelmente, entre cerca de 30° e cerca de 60°. O eixo geométrico central 26 do primeiro furo 24 pode ser substancialmente perpendicular à superfície inferior 22 da placa óssea 10, ou à superfície exterior do osso F no qual ele é inserido. Por exemplo, o eixo geométrico central 26 pode, preferivelmente, ser orientado a cerca de 95° em relação à superfície inferior 22 da placa óssea 10. O eixo geométrico central 30 do segundo furo 28 pode estar em um ângulo agudo em relação à superfície inferior 22 da placa óssea 10, ou ao exterior do osso F no qual ela é inserida. A placa óssea 10 pode incluir pelo menos dois furos de guia 18, mostrados nas figuras 3 e 4, para receber e guiar um arame. O primeiro e o segundo furos 24, 28 podem ser cada qual configurados para encaixar a cabeça de uma âncora óssea. Mais preferivelmente, o primeiro e o segundo furos 24, 28 podem ser configurados para fixar e travar com a âncora óssea e, mais preferivelmente, para fixar a âncora óssea em uma orientação fixa predeterminada em relação à superfície inferior 22 da placa óssea 10, ou à superfície exterior do osso no qual ela é inserida, por exemplo, por encaixe rosqueado, encaixe de interferência ou de pressão, ou qualquer outra forma de união da placa 10 com as cabeças de parafuso conhecidas pelos versados na tecnologia. A âncora óssea é fixa na placa de maneira tal que seu eixo geométrico ou espiga se estenda ao longo dos eixos geométricos centrais 26, 30 dos furos 24, 28 na placa óssea 10. Na modalidade ilustrativa mostrada na figura 3, os furos 24, 28 são rosqueados para os respectivos encaixes com as âncoras ósseas que têm cabeças rosqueadas.

Um exemplo de uma âncora óssea como essa está mostrada nas figuras 6 e 7. O parafuso de osso 100 define um eixo geométrico central 102, um eixo geométrico na forma de uma espiga rosqueada 104 com ponta 105, e uma cabeça rosqueada 106. O parafuso de osso 100 pode ser construído, por exemplo, de titânio, ligas de titânio, aço inoxidável, materiais reabsorvíveis, tais como polímeros, aloenxerto ou outros materiais biocompatíveis conhecidos na tecnologia. O parafuso de osso 100 é preferivelmente compatível com a placa óssea 10 em termos de composição e resistência. O parafuso de osso 10 pode ser canulado com um furo transpassante ou canal 107 que se estende da superfície superior 103 cabeça 106 até a ponta 105, visto na figura 7, para introdução de instrumentos, por exemplo, um arame de guia, na zona da fratura.

Uma outra âncora óssea que pode estar em um encaixe fixo ou travado com o primeiro e o segundo furos 24, 28 é a lâmina espiral 310 mostrada nas figuras 8 e 9. A lâmina 310 define um eixo geométrico longitudinal 302 e tem uma extremidade proximal 306, uma extremidade distai 304 e uma superfície externa 308 na forma de estrias espirais 307, embora outras configurações sejam possíveis. A lâmina espiral 310 pode ser canulada com um canal central 305, mostrado, ou pode ser substancialmente sólida. A extremidade proximal 306 da lâmina 310 pode ser encaixada no primeiro ou segundo furo 24, 28 por encaixe de pressão ou encaixe de interferência, embora a presente invenção não esteja limitada a nenhum tipo específico de união entre a placa óssea e as âncoras ósseas.

Referindo-se novamente à figura 3, furos rosqueados 24, 28 podem ser encaixados separadamente pelas cabeças rosqueadas 106 do parafuso de osso 100 para formar um encaixe rosqueado de travamento entre a placa e a cabeça rosqueada 106, alinhando assim as espigas 104, o eixo geométrico central 102, ao longo dos eixos geométricos centrais 26, 30. O padrão de rosca interna dos furos rosqueados 24, 28 e o padrão de roscas casadas da cabeça rosqueada 106 podem preferivelmente ter um perfil de rosca de parafuso com um ângulo de rosca de 60 o, mas outros padrões de rosca são possíveis. O encaixe rosqueado da placa óssea 10 e da cabeça rosqueada 106 impede o movimento da placa óssea em relação aos parafusos de osso 110 encaixados com os furos rosqueados 24, 28, e trava a posição angular dos eixos geométricos centrais 102 em relação à placa 10 e uma com a outra. Com espigas rosqueadas 104 dos parafusos de osso ancoradas no osso fraturado e as cabeças rosqueadas 106 encaixadas de forma travada com os furos rosqueados 24, 28, a placa óssea 10 é ancorada no osso. Dependendo da profundidade na qual a espiga rosqueada 104 é ancorada no osso, a superfície inferior 22 da placa óssea 10 pode fazer contato diretamente com a superfície do osso, ou, altemativamente, pode ser afixada e espaçada a uma distância da superfície do osso. Além do mais, no caso de a espiga 104 ser de comprimento suficiente de maneira a cobrir a folga da zona de fratura entre dois segmentos fraturados do osso F, tanto dos furos rosqueados 24, 28 como seus eixos geométricos centrais 26, 30 podem alinhar a espiga 104 em um ângulo tal em relação à placa 10 a reduzir a folga da zona de fratura mediante travamento da cabeça rosqueada 106 no furo rosqueado 24,28.

Referindo-se novamente às figuras 1 e 3, em virtude da configuração do furo rosqueado 24, 28, na qual seus eixos geométricos centrais 26, 30 se interceptam em um ponto 32 abaixo da superfície inferior 22 da placa óssea 10, o encaixe rosqueado das placas ósseas 110, 115 com os furos rosqueados 24, 28 forma um tirante 128 por baixo da superfície do osso. A formação do tirante serve para aumentar a estabilidade da ancoragem da placa óssea 10 no osso fraturado. Adicionalmente, o tirante 128 serve para distribuir mais uniformemente cargas e tensões por toda a placa óssea 10 e nos parafusos de osso de ancoragem 110, 115. Essas tensões de outra forma se concentrariam no encaixe entre as cabeças rosqueadas 106 dos parafusos de osso 110, 115 e a placa óssea 10. Conforme mostrado na figura 1, com parafuso de osso 110, 115 encaixado com furos rosqueados 24, 28, parafusos de osso 110, 115 podem fazer contato um com o outro no ponto de interseção 32, ou próximo a ele, abaixo da superfície do osso F. Mais preferivelmente, a ponta 105 do segundo parafuso de osso 115 pode fazer contato com o primeiro parafuso de osso 110 na ponta 105 do primeiro parafuso de osso 110, conforme mostrado no geral na figura 10. Altemativamente, os parafusos de osso 110,115 podem não fazer contato um com o outro; entretanto, seus eixos geométricos centrais 102 podem se interceptar para definir um plano e assim associar operacionalmente os parafusos de osso 110, 115 um com o outro para distribuir mais uniformemente as cargas e tensões experimentadas na interface da cabeça de parafuso rosqueada 106 e a placa 10.

Conforme mostrado nas figuras 3 e 4, furos rosqueados 24, 28 podem ser afunilados conicamente em uma direção da superfície superior 20 para a superfície inferior 22 da placa óssea 10. Esta conicidade dos furos 24, 28 pode facilitar o alinhamento entre as roscas dos furos 24,28 e as roscas nas cabeças 106 dos parafusos de osso 110, 115. Altemativamente, furos rosqueados 24, 28 podem ser substancialmente cilíndricos, parcialmente esféricos ou de outras formas conhecidas na tecnologia. Conforme está mais claramente mostrado na figura 5, os eixos geométricos centrais 26, 30 dos furos rosqueados 24,28 podem definir um plano que intercepta e fica disposto em um ângulo β em relação a um plano que bisseciona substancialmente a placa óssea 10 e que inclui o eixo geométrico longitudinal 15. De acordo com uma modalidade preferida, o ângulo β pode variar de 0o a cerca de 60°, ou variar de cerca de 15°, ou de cerca de 3o a cerca de 6o, embora outros ângulos sejam possíveis.

Conforme mostrado nas figuras 2 e 3, a placa óssea 10 pode incluir um terceiro furo 34 que define um eixo geométrico central 36 para encaixar a cabeça de uma terceira âncora óssea, mostrada com propósitos ilustrativos nas figuras 1 e 5 como parafuso de osso 120. O terceiro furo 34 pode ser similarmente configurado como furos rosqueados 24, 28 de maneira a incluir uma rosca para encaixe rosqueado com a cabeça rosqueada do parafuso de osso 120. O terceiro furo rosqueado 34 pode ser conicamente afunilado na direção da superfície superior 20 para a superfície inferior 22 da placa óssea 10, ou, altemativamente, o furo rosqueado 34 pode ser substancialmente cilíndrico, parcialmente esférico ou de outras formas conhecidas na tecnologia. O terceiro furo rosqueado 34 pode ficar localizado entre furos rosqueados 24, 28. Referindo-se especificamente à figura 5, o eixo geométrico central 36 do terceiro furo rosqueado 34 pode interceptar e ficar disposto em um ângulo δ em relação ao plano definido pelos eixos geométricos centrais 26, 30 do primeiro e do segundo furo rosqueado 24, 28. O ângulo δ pode variar de cerca de 0o a cerca de 15°, ou de cerca de 5o a cerca de 8 +, embora outros ângulos sejam possíveis. Referindo-se à figura 2, furos rosqueados 24, 28, 34 podem ficar localizados e espaçados uns em relação aos outros ao longo do eixo geométrico longitudinal 15. O eixo geométrico central 36 do terceiro furo 34 pode ser configurado para interceptar o eixo geométrico 26 do primeiro furo 24, e, além disso, ou alternativamente, o eixo geométrico central 36 pode ser configurado para interceptar o eixo geométrico central 30 do segundo furo rosqueado 28. A terceira tabela organizacional 120 pode fazer contato com o primeiro parafuso de osso 110 na ponta 105 do parafuso de osso 110, ou em um outro local ao longo do eixo mecânico 104 do primeiro parafuso de osso 110. Altemativamente, ou em adição, o terceiro parafuso 120 pode fazer contato com o segundo parafuso de osso 115 na sua ponta 105, ou em algum outro local ao longo da espiga 104 do segundo parafuso de osso 115. Em uma modalidade, o terceiro parafuso de osso pode fazer contato com o primeiro e o segundo parafuso de osso 110, 115, ao longo de seus respectivos comprimentos, e todos os três parafusos de osso podem fazer contato uns com os outros nas suas respectivas pontas 105. É feita agora referência à figura 28. Em uma outra modalidade, em lugar, ou em adição, a se ter qualquer dos furos supradescritos, a placa óssea 10 pode ter um furo parcialmente rosqueado. O furo 90 pode se estender da superfície superior 20 até a superfície inferior 22 da placa óssea 10. Os diâmetros do furo 90 na sua superfície superior e na sua superfície inferior podem ser iguais ou quase iguais uns aos outros. O furo pode ser mais largo na superfície superior 20 e na superfície inferior 22 da placa 10.

Conforme mostrado em 28, o furo 90 pode ter três regiões: uma região superior 92, uma região média 94 e uma região inferior 96. A região superior 92 do furo 90 pode ter uma superfície interna não rosqueada 93 que é preferivelmente lisa, embora texturização possa ser provida. Em uma modalidade preferida, a região superior 92 pode ter uma conicidade curva para dentro, preferivelmente côncava, mais preferivelmente esférica, da superfície superior da placa 10 para onde a região superior 92 do furo 90 encontra a região média 94. A região superior 92 do furo 90 é preferivelmente mais estreita onde ela encontra a região média 94. Em uma modalidade preferida, a região superior pode compreender cerca de 25% a cerca de 35% da espessura da placa 10. Em uma modalidade preferida, o diâmetro da região superior 92, no ponto mais ampla da região, pode ser cerca de 6 mm e, no ponto mais estreito da região, pode ser cerca de 4 mm. A região média 94 do furo 90 pode ter uma superfície interna rosqueada 95. A superfície interna rosqueada 95 podem ter, em uma direção da superfície superior para a superfície inferior da placa 10, uma conicidade para dentro. Em uma modalidade preferida, a superfície interna rosqueada 95 pode se afunilar em um ângulo a de aproximadamente 5o a 15°, e de forma preferida aproximadamente 10°. A região média 94 pode ser a região mais estreita (isto é, a região de menor diâmetro) do furo 90. Em uma modalidade preferida, a região média 94 pode compreender cerca de 40% a 50% da espessura da placa 10. Em uma modalidade preferida, o diâmetro da região média 94 pode variar apenas ligeiramente (por causa da conicidade relativamente rasa) e pode ser cerca de 4 mm. O diâmetro ou conicidade da região média 94 pode certamente variar dependendo do tamanho e/ou conicidade do parafuso'. A região inferior 96 do furo 90 pode ter uma superfície interna não rosqueada 97 que é preferivelmente lisa, embora texturização possa ser provida. Em uma modalidade preferida, a região inferior 96 pode ter, de onde ela encontra a região média 94 até a superfície inferior da placa, uma conicidade para fora. Em uma modalidade preferida, a região inferior 96 pode se afunilar para fora em um ângulo /5 de aproximadamente 35° a 55°, e de forma preferível aproximadamente 45 o. Em uma modalidade preferida, a região inferior 96 pode compreender cerca de 20% a 35% da espessura da placa. Em uma modalidade preferida, o diâmetro da região inferior 96, no ponto mais estreito da região, pode ser cerca de 4 mm e, no ponto mais amplo da região, pode ser cerca de 6 mm.

Diferentes tipos de parafusos podem ser usados com o furo 90.

Um tipo de parafuso é um parafuso que tem uma cabeça rosqueada afunilada conicamente. As roscas externas da cabeça do parafuso podem casar com as roscas internas 95 da região média 94 do furo 90. Este parafuso de cabeça rosqueada pode ser inserido apenas em um ângulo (em relação à placa) que pode ser fixo pelas roscas 95 na placa 10.

Um segundo tipo de parafuso que pode ser usado com o furo 90 é um parafuso com um eixo mecânico rosqueado, mas com uma cabeça não rosqueada. Um parafuso de cabeça não rosqueada pode ser inserido no furo 90 em qualquer um dos inúmeros ângulos. A conicidade para fora (mostrada na superfície 97) da região inferior 96 do furo 90 fornece ambiente para o eixo mecânico do parafuso ser inserido em um ângulo em relação ao centro do furo 90. Similarmente, a conicidade para dentro da região superior 92 do furo 90 fornece uma sede (na superfície 93) para a cabeça do parafuso descansar, quando um parafuso de cabeça sem rosca for inserido em um ângulo. Um parafuso de cabeça rosqueada pode ser usado com um furo de combinação coaxial 90 da mesma maneira do parafuso de cabeça não rosqueada supramencionado.

Embora virtualmente qualquer tipo de placa óssea possa se beneficiar dos furos de combinação coaxial 90, furos de combinação coaxial são particularmente usados para placas de sínfise púbica e outras placas ósseas relativamente pequenas.

Referindo-se novamente à figura 1, a placa óssea 10 pode incluir uma primeira parte 6 que é substancialmente plana e uma segunda parte 8 que é substancialmente curva para se adequar à forma da cabeça de um osso, tal como a parte proximal do fêmur F. A placa óssea 10 pode altemativamente ser configurada como uma placa reta, ou, adicionalmente, ou altemativamente, configurada de forma a incluir uma parte alargada além de uma parte do eixo mecânico. A superfície inferior 22 da primeira parte 6 pode encaixar a superfície do osso diretamente, caso este em que a primeira parte 6 pode incluir uma pluralidade de recessos 12 espaçados em tomo do eixo geométrico longitudinal 15 para minimizar o contato entre a placa óssea 10 e a superfície do osso para favorecer uma melhor circulação sangüínea sobre a zona da fratura. Furos rosqueados 24, 28 são preferivelmente localizados na segunda parte 8 da placa óssea 10 na qual a segunda parte 8 se adequada à forma e segue a cabeça do osso. A placa óssea 10 pode ser provida com qualquer quantidade de furos que possa ser adequada para uma aplicação cirúrgica específica. Por exemplo, conforme mostrado na figura 3, a placa óssea 10 pode incluir um ou mais furos de combinação 38, que são substancialmente similares aos furos de combinação descritos na publicação da patente U. S. no 2002/0183752 Al, aqui incorporada como referência. Conforme mostrado na figura 11 A, cada furo de combinação 38 inclui uma primeira parte substancialmente circular 44, e uma segunda parte alongada 46. A parte circular 44 e a parte alongada 46 se sobrepõem, e ficam assim em comunicação uma com a outra. A periferia externa da parte circular 44 define um primeiro ponto central 48, e um diâmetro D. A periferia externa da parte alongada 46 define um primeiro ponto central 48, em um diâmetro D. A periferia externa da parte alongada 46 define um segundo ponto central 50. A periferia externa da parte alongada 46 também define um segundo ponto central 50. A periferia externa da parte alongada 46 também define um eixo geométrico principal 55 e um eixo secundário 57 substancialmente perpendicular ao eixo geométrico principal 55. De acordo com uma modalidade da invenção, o eixo geométrico principal 55 pode ser substancialmente paralelo ao eixo geométrico longitudinal 15 da placa óssea 10. Além do mais, o eixo geométrico principal 55 pode ficar disposto ao longo do eixo geométrico longitudinal 15 com o primeiro e o segundo pontos centrais 48, 50 localizados no eixo geométrico longitudinal 15, apesar de outras configurações serem possíveis. Furos de combinação 38 podem também ser paralelos ao eixo geométrico longitudinal 15, mas deslocados dele, e furos de combinação podem ser altemativamente deslocados em relação ao eixo geométrico longitudinal 15. A parte alongada 46 pode ser configurada e dimensionada para encaixar uma cabeça de parafuso substancialmente esférica de um parafuso de osso (não mostrado). Adicionalmente, ou altemativamente, uma cabeça de parafuso cônica, com ou sem roscas, pode encaixar a parte alongada 46.

Conforme mostrado nas figuras 11A e 11B, a parte alongada 46 pode ter uma parte côncava substancialmente esférica, ou recesso 60, que se abre para a superfície superior 20 da placa óssea 10. Quando o eixo mecânico de um parafuso de osso que tem uma cabeça esférica ficar localizado excentricamente na parte alongada 46 (para a direita na figura 10), a cabeça esférica pode encaixar o recesso 60 e predispor a placa óssea 10 para fornecer compressão da fratura óssea. Além do mais, uma parte do furo de combinação 38 pode ser côncava ao longo da superfície inferior 22 da placa óssea 10 para definir um recesso esférico 61.

Ainda referindo-se às figuras 11A e 11B, a parte circular 44 pode ser configurada e dimensionada para encaixar a cabeça rosqueada do parafuso de osso (não mostrada). Uma rosca interna 62 pode ser provida na parte circular 44. A rosca 62 pode ficar disposta em um único plano, ou em diversos planos. O(s) plano(s) pode ser paralelo à superfície superior 20 e/ou superfície inferior 22. De acordo com a modalidade ilustrativa mostradas, a rosca 62 se estende substancialmente por toda a espessura da placa óssea, da superfície superior 20 até a superfície inferior 22, A rosca interna 62 pode ser formada em um ângulo de aproximadamente 190° a aproximadamente 280°.

Referindo-se à figura 1, o furo de combinação 38 está mostrado encaixado com um parafuso de osso 125. É feita agora referência à figura 12A. Em uma outra modalidade, em lugar, ou em adição, de se ter furo(s) de combinação 38, a placa óssea 10 pode ter pelo menos um tipo diferente de furo de combinação ν'* 80. Cada furo de combinação 80 pode ter duas partes substancialmente circulares 83 e 84. As partes circulares 83 e 84 podem se sobrepor, e ficar em comunicação uma com a outra. A rosca interna 87 pode ser provida na parte circular 83. Uma rosca interna 88 pode ser provida na parte circular 84. Roscas 87 e 88 podem se estender substancialmente por toda a espessura da placa óssea, da superfície superior 20 até a superfície inferior 22. A figura 12B mostra a rosca 88 da parte circular 84 se estendendo por toda a espessura da placa óssea. As roscas 87 e 88 podem ser rosqueadas na mesma direção (por exemplo, exigindo rotação no sentido horário para inserção do parafuso com uma cabeça rosqueada) ou em direções opostas uma à outra. As roscas 87 e 88 podem ficar dispostas em um único plano, ou em diversos planos. O(s) plano(s) das roscas pode(m) ser paralelo(s) à superfície superior 20 e/ou à superfície inferior 22 da placa óssea 10, ou o plano formado pelas roscas pode ser angulado em relação à superfície superior 20 e/ou superfície inferior 22.

Cada rosca das roscas 87 e 88 pode ser formada em um ângulo de aproximadamente 190° a aproximadamente 270°. As roscas 87 e 88 podem ser estender no mesmo ângulo ou em ângulos diferentes um do outro. As roscas 87 e 88 podem ter uma conicidade para dentro. Furo(s) de combinação 80 pode(m) ficar posicionado(s) dentro da placa óssea 10 da mesma maneira que o furo de combinação 38 pode ficar posicionado dentro da placa óssea 10, conforme descrito antes, ou em diferentes arranjos. Além do mais, furos de combinação 80 podem ser usados em placas ósseas que também incluam furos de combinação 38, bem como em qualquer outro furo descrito na especificação.

Na figura 13 está mostrada uma modalidade preferida alternativa de placa óssea 910 configurada substancialmente similar à placa óssea 10. A diferença substancial entre a placa óssea 910 e a placa óssea 10 é que placa óssea 910 pode incluir uma parte de gancho 970. A parte de gancho 970 pode ser anexada, integral ou de outra forma disposta na extremidade da segunda parte 908. Conforme previamente descrito com relação à segunda parte 8 da placa óssea 10, a segunda parte 908 pode ser de forma similar substancialmente curva para se adequar à forma da cabeça do osso, F, por exemplo, a cabeça femural. A parte de gancho 970 inclui uma borda de encaixe do osso 972 para escavar ou penetrar no tecido ósseo. Mais especificamente, a placa óssea 910 pode ficar localizada ao longo do osso do fêmur proximal F, de maneira tal que a segunda parte 908 possa envolver ou se adequar à forma de uma parte do trocanter maior e a parte de gancho 970 possa encaixar uma região piriforme. A borda de encaixe do osso 972 pode ser configurada para penetrar na superfície do osso para segurar de forma mais efetiva o osso F, permitindo assim que um cirurgião use a placa óssea 910 como uma alavanca para resistir à puxada do músculo de tendões que envolve o segmento rompido do osso F e alinhar devidamente os fragmentos do osso F. A profundidade na qual a borda de encaixe do osso 972 penetra no osso F pode ser limitada pela interferência do trocanter maior com a superfície inferior 922 da placa óssea 910. Uma vez que o osso F esteja devidamente alinhado, parafusos de osso encaixados e fixamente alinhados pelos furos 924, 928, 934 podem ser inserido no osso de maneira a fixar a placa óssea 910 em relação ao osso F.

Mostrada na figura 13, a parte do gancho 970 é configurada de maneira a curvar para dentro em direção à primeira parte 906 da placa óssea 910, e terminando em um ponto por baixo da superfície inferior 922, de maneira a não interferir com uma âncora óssea encaixada com o primeiro furo 924. Mostrada na figura 14, a borda 972 pode ser preferivelmente formada por dois talões espaçados um do outro 973, 974, embora outras configurações sejam possíveis para facilitar o encaixe seguro do gancho 972 com o tecido ósseo.

Mostradas nas figuras 15-27 estão modalidades alternativas das placas ósseas configuradas para fixação de outros ossos grandes, por exemplo, a tíbia ou húmero. Referindo-se às figuras 15-17, está mostrada uma placa óssea 410 da modalidade alternativa que inclui superfície superior 420, uma superfície inferior 422, uma primeira seção 401, que tem um primeiro eixo geométrico longitudinal 402, e uma segunda seção 403, que tem um segundo eixo geométrico longitudinal 404. Como com a placa óssea 10, a superfície inferior 422 da placa óssea 410 pode fazer contato com a superfície do osso diretamente, ou, altemativamente, pelo menos uma parte da superfície inferior 422 pode ser mantida a uma distância da superfície do osso para favorecer um maior fluxo sangüíneo sobre a zona da fratura. Conforme visto na figura 15, recessos 412 podem ser providos ao longo da superfície inferior 422 para facilitar o fluxo sangüíneo sobre a zona da fratura. Referindo-se agora à figura 18, a placa óssea 410 pode incluir adicionalmente uma seção de transição 405 que conecta a primeira seção 401 à segunda seção 403 de uma maneira tal que o primeiro eixo geométrico longitudinal 402 e o segundo eixo geométrico longitudinal 404 definam um ângulo λ entre eles. A primeira seção, segunda seção e a seção de transição 401, 403, 405 podem ser formadas de uma única peça de material, apesar de outras configurações serem possíveis, por exemplo, as peças podem ser soldadas ou de outra forma unidas umas nas outras. Além do mais, a primeira seção, segunda seção e seção de transição 401,403,405 podem ter substancialmente a mesma largura por toda a placa óssea, e podem ter forma substancialmente de paralelograma.

Entretanto, outras configurações são possíveis, por exemplo, pelo menos uma das seções 401,403, 405 pode ser alargada ou forma geral poligonal.

Referindo-se à figura 17, a placa óssea pode incluir pelo menos um primeiro furo 424 e um segundo furo 428 que tem eixos geométricos centrais 426,428, respectivamente. O primeiro e o segundo furos 424,428 são configurados de uma maneira substancialmente similar aos furos 24, 28 da placa óssea 10, de maneira tal que eles sejam capazes de encaixar uma placa óssea, por exemplo, o parafuso de osso 100, a lâmina espiral 310, previamente descrita, e outros tipos de âncoras ósseas previamente mencionadas. Deve-se entender que o primeiro e o segundo furos 424, 428 podem ser configurados para encaixar a cabeça de uma âncora óssea por meio de encaixe rosqueado, encaixe de interferência ou de pressão, ou qualquer outra forma de união da placa com as cabeças de âncora conhecidas pelos especialistas na tecnologia. Conforme mostrado, o primeiro e o segundo furos 424, 428 são, preferivelmente, configurados de maneira a formar os respectivos encaixes rosqueados de trava com os parafusos de osso 510, 515, similares ao parafuso de osso 100, tendo cabeças rosqueadas 506 (não mostradas), eixos mecânicos 504 e pontas 505. O primeiro e o segundo furos 424, 428 podem incluir uma rosca interna e ter uma conicidade da superfície superior 420 para a superfície inferior 422. O encaixe travado fixa os parafusos de osso 510, 515 na placa 410, de maneira tal que os eixos mecânicos 504 se estendam ao longo dos eixos geométricos centrais 426,430 dos furos 424, 428 na placa óssea 410. Adicionalmente, o primeiro e o segundo furos 424, 428 são preferivelmente configurados de maneira tal que os eixos geométricos centrais 426, 430 se interceptem em um ponto 432 abaixo da superfície inferior 422 da placa óssea 410. O encaixe rosqueado dos placas ósseas 510, 515 com o primeiro e o segundo furos rosqueado 424, 428 podem forma um tirante 528 por baixo da superfície do osso, da maneira previamente descrita em relação à placa óssea 10. O parafuso de osso 510 pode ser substancialmente perpendicular à superfície inferior 422 da placa óssea 410 ou ao exterior da superfície do osso no qual ele é inserido. O parafuso de osso 515 pode estar em um ângulo agudo em relação à superfície inferior da placa óssea ou ao exterior do osso no qual ele é inserido. O parafuso 515 pode fazer contato com o parafuso de osso 510 na ponta 105 do parafuso de osso 510, ou em qualquer lugar ao longo do eixo mecânico 104 do parafuso de osso 510. De acordo com uma modalidade ilustrativa, o ângulo £ formado pela interseção dos eixos geométricos centrais 426,430 pode variar entre cerca de 30° e cerca de 60°, embora outros ângulos sejam possíveis. O primeiro e o segundo furos 424,428 podem ficar localizados na mesma seção da placa óssea 410, ou, altemativamente, o primeiro furo 424 pode ficar localizado em uma seção diferente daquela do segundo furo 428.

No caso de o primeiro e o segundo furos 424,428 ficarem na mesma seção da placa óssea 410, o plano definido pela interseção de 426, 430 pode ser coplanar com um plano que bisseciona a mesma seção da placa óssea 410 onde o primeiro e o segundo furos 424, 428 estão localizados.

Altemativamente, o plano definido pela interseção dos eixos geométricos centrais 426, 430 pode estar em um ângulo em relação ao plano que bissecciona a placa óssea 410 (não mostrado). O ângulo formado pelo plano bissetor e o plano definido pelos eixos geométricos centrais de interseção 426, 430 pode variar de cerca de 0 o a cerca de 60°, ou variar de cerca de 15°, ou variar cerca de 3o a cerca de 6o.

Uma modalidade adicional de placa óssea 610 mostrada nas figuras 18022 compreende primeiro e segundo furos 624, 628, mostrados na figura 21, tendo o primeiro e o segundo eixo geométricos central 626, 630 se interceptando em 632. Ainda uma modalidade adicional de placa óssea 810, mostrada nas figuras 25-29, compreende primeiro e segundo furo 824, 828, mostrados na figura 25, tendo eixos geométricos centrais 826, 830 que se interceptam 832. Deve-se entender que o primeiro e o segundo furos 624 , 628 da placa óssea 610 e o primeiro e o segundo furos 824, 828 da placa óssea 810 podem ser configurados de forma variada, como o primeiro e o segundo furos 424, 428 da placa óssea 410 supradescrita. Mais especificamente, o encaixe das âncoras ósseas com a placa 610 e/ou 810 pode fixar as âncoras ósseas em um ângulo predeterminado para formar, respectivamente, o tirante 728, mostrado na figura 21, e o tirante 1128, mostrado na figura 26, por baixo da superfície do osso, presentemente descrito com relação às placas ósseas 10 e 410. O primeiro e o segundo parafuso de osso podem fazer contato entre si ao longo de seus respectivos eixos mecânicos ou pontas. Além do mais, as placas ósseas 610 e 810 podem ser seletivamente ancoradas no osso, de maneira tal que suas superfícies inferiores 622, 822 tanto façam contato com a superfície do osso diretamente, com ou sem recesso 612, 812, para facilitar a circulação sanguínea sobre a zona da fratura; como placas ósseas 610, 810 podem ficar espaçadas da superfície do osso a uma distância relativa.

As figuras 15-27 mostram placas ósseas 410, 610, 810 e as respectivas conexões das primeiras seções 401, 601, 801 e segundas seções 403, 603, 803 pela seção de transição 405, 605, 805 em várias configurações; entretanto, ainda outras configurações são possíveis. Referindo-se novamente à figura 16, o ângulo incluso λ formado entre o primeiro e o segundo eixo geométricos centrais 402, 404 pode ser obtuso, variando de cerca de um ângulo de 195° a cerca de 175°, ou 120° a 160°, ou preferivelmente o ângulo X mede cerca de 153°. Altemativamente, o ângulo incluso X pode ser substancialmente agudo, variando de um ângulo de cerca de 15° a cerca de 85°, preferivelmente cerca de 22°. Também, o ângulo X pode ser um ângulo reto, em que a segunda seção 403 é substancialmente perpendicular à primeira seção 401.

Conforme mostrado nas figuras 15-27, a primeira e segunda seção das placas ósseas 410, 610, 810 podem ter diferentes comprimentos, por exemplo, a primeira seção pode ser maior do que a segunda seção. As configurações são substancialmente similares às mostradas e descritas na publicação da patente U. S. no 2002/0183752 Al, cujo conteúdo está aqui incorporado na íntegra como referência. Referindo-se especificamente às figuras 20 e 25, placas ósseas 610, 810 podem, respectivamente, ser substancialmente em forma de L ou em forma de T. Conforme mostrado na figura 19, a primeira seção 601 pode ficar localizada em um plano diferente daquele da segunda seção 603. Por exemplo, a seção de transição 605 pode ser curva, de maneira tal que a superfície inferior 622 da primeira seção 601 fique localizada em um primeiro plano e a superfície inferior 622 da segunda seção 603 fique localizada em um segundo plano diferente do primeiro plano.

Alternativamente, ou em adição, a seção de transição 605 pode ser torcida, tal que a superfície inferior 622 de um lado do eixo geométrico longitudinal 602, 604 fique diferente em relação ao da superfície inferior 622 do outro lado do eixo geométrico longitudinal 602, 604. Isto pode ser benéfico no caso de as placas ósseas 410, 610, 810 terem que ficar localizadas sobre uma parte curva de um osso, tal como os côndilos mediai e lateral da tíbia proximal.

Referindo-se agora às figuras 23, está mostrada uma outra placa óssea 810 na qual a seção de transição 805 pode definir um terceiro eixo geométrico longitudinal 806, e que pode ser configurada de forma a definir um primeiro ângulo incluso λι com o primeiro eixo geométrico longitudinal 802 da primeira seção 801 e um segundo ângulo incluso λ2 com o segundo eixo geométrico longitudinal 804 da segunda seção 803. A seção de transição 805 pode ser dobrada, curva ou torcida, conforme previamente descrito, ou, adicionalmente, a seção de transição 805 pode ser torcida, de maneira tal que a superfície superior 820 seja substancialmente em forma de S. A primeira e a segunda seção 401, 403; 601, 603; 801, 803 das placas ósseas 410, 610, 810 podem também ser torcidas ou dobradas para se adequarem à forma da superfície do osso. Por exemplo, referindo-se agora à figura 20, mostrada em vista seccional transversal da segunda seção 603 da placa óssea 610 na qual a superfície inferior 622 pode ser dobrada ou curva ao longo do segundo eixo geométrico longitudinal 604, de maneira a definir um raio de curvatura R.

Além do mais, uma parte da primeira seção 601 pode ser torcida em tomo do primeiro eixo geométrico longitudinal 602.

As placas ósseas 410, 610, 810 podem também ser providas com pelo menos um terceiro furo que define um terceiro eixo geométrico central, no qual o terceiro furo pode ser configurado de forma variada como o primeiro e o segundo furos 424, 428 previamente descritos. O terceiro furo pode ser encaixado com a cabeça ou parte de extremidade de uma âncora óssea, por exemplo, o parafuso de osso 100 tendo um eixo mecânico 104 e ponta 105. Referindo-se especificamente às figuras 18 e 19, um exemplo ilustrativo de uma placa óssea 610 inclui terceiro furo 634 com eixo geométrico central 636. O terceiro furo 634 pode ser configurado para encaixe travado rosqueado com um parafuso de osso 100, de maneira a alinhar o eixo mecânico 104 do parafuso de osso 100 ao longo do terceiro eixo geométrico central 636. O terceiro eixo geométrico central 636 do terceiro furo 634 pode ficar disposto em um ângulo tal a interceptar pelo menos um do primeiro e do segundo eixo geométrico central 626, 630 do primeiro e do segundo furo 624, 628. O terceiro eixo geométrico central 636 pode ficar disposto em um ângulo em relação ao plano formado pelo primeiro e o segundo eixo geométricos central 626,630.

Mostrada nas figuras 21 e 22 está a placa óssea 610 encaixada com os parafusos de osso 710, 715, 720, respectivamente, encaixados com primeiro, segundo e terceiro furo 624, 628, 634. Parafusos de osso 710, 715 são encaixados de forma rosqueada com o primeiro e o segundo furos 624, 628 para formar um tirante 728 para ancorar rigidamente a placa óssea 610 no osso fraturado. O terceiro parafuso de osso 720 pode estar em um encaixe travado rosqueado com a placa óssea 610, de maneira tal que pelo menos uma parte do eixo mecânico 104 do terceiro parafuso de osso 720, preferivelmente, a ponta 105, possa tocar ou quase tocar pelo menos um dos eixos mecânicos do primeiro ou segundo parafuso de osso 710, 715, de maneira a reforçar ainda mais o tirante 728 e a ancoragem da placa óssea 610. O terceiro furo 634 pode ficar localizado na mesma seção da placa óssea tanto como o primeiro quanto o segundo furo 624, 628. Altemativamente, o terceiro furo 634 pode ficar localizado em uma seção diferente daquela ou daquelas tanto do primeiro como do segundo furo 624, 628. Por exemplo, conforme mostrado nas figuras 21, o terceiro furo 634 fica localizado na seção de transição 605 com o segundo furo 628. O primeiro furo 624 fica localizado na segunda seção 603 da placa óssea 610.

Conforme mostrado nas figuras 15-27, placas ósseas 410, 610 e 810 podem ser providas com qualquer quantidade de furos que possa ser adequada para uma aplicação cirúrgica específica. Qualquer desses furos adicionais pode ser configurado de uma maneira similar e completamente variável tal como primeiro e o segundo furos 424, 428 da placa óssea 410, conforme previamente descrito.

Referindo-se agora às figuras 21 e 22, a segunda seção 603 da placa óssea 610 pode incluir furos adicionais 640, 644, 648 com eixos geométricos centrais 642, 645, 650. Conforme mostrado na figura 21, esses furos adicionais podem ser configurados para encaixe rosqueado travado com cabeças 706 de parafusos de osso 725, 730, 735 com eixos mecânicos 704, nos quais os eixos mecânicos 704 se alinham com eixos geométricos centrais 642, 646, 650. Os eixos geométricos centrais 642, 646, 650 podem ficar dispostos em ângulos tais com relação ao primeiro e o segundo eixo geométricos centrais 626, 630 que os eixos mecânicos dos parafusos de osso 725, 730 735 tanto toquem como quase toquem, ou fiquem substancialmente paralelos aos parafusos de osso 710, 715, que estão mostrados encaixados com o primeiro e o segundo furos 624, 628. Furos adicionais similarmente configurados como 640, 644, 648 podem ficar dispostos em quaisquer das primeiras seções 401, 601, 801, segundas seções 403, 603, 803, ou seções de transição 405, 605, 805 de placas ósseas 410, 610, 810 de acordo com a necessidade para a dada aplicação cirúrgica. Mostrada na modalidade ilustrativa da figura 21, a seção de transição 605 inclui o furo 652 encaixado com o parafuso de osso 740. Altemativamente, os parafusos de osso na placa óssea 610 podem ser configurados de maneira tal que uma âncora óssea, tal como, por exemplo, o parafuso rosqueado cônico, possam encaixar o furo 624 e um segundo parafuso de osso possa encaixar o furo 634 de maneira tal que os parafusos façam contato ou quase contato para formar uma primeira estrutura de tirante. Altemativamente, ou em adição, um terceiro parafuso de osso pode encaixar o furo 628 e um quarto parafuso de osso pode encaixar o furo 648, de maneira tal que o terceiro e quarto parafusos façam contato ou quase contato para formar uma segunda estrutura de tirante. Altemativamente, o primeiro parafuso de osso e o terceiro parafuso de osso podem fazer contato ou quase contato para formar a primeira estrutura de tirante e o segundo parafuso de osso e o quarto parafuso de osso podem fazer contato ou quase contato para formar a segunda estrutura de tirante. Altemativamente, ou em adição, uma quinta âncora óssea pode encaixar o furo do parafuso de osso 652 e um sexto parafuso de osso pode encaixar o furo 644. O quinto e o sexto parafuso de osso podem fazer contato ou quase contato para formar também uma terceira estrutura de tirante. A primeira, segunda e terceira estruturas de tirante podem ser formadas por qualquer número de combinações de âncoras ósseas em qualquer número de configurações. Adicionalmente, a placa óssea 610 pode ser provida com furos adicionais de acordo com a necessidade para formar o número desejado de estruturas de tirante. Além disso, a primeira, segunda e terceira estrutura, e qualquer número de estruturas de tirante pode ou não fazer contato ou quase contato com uma ou mais das estruturas de tirante.

Preferivelmente, a segunda estrutura, a terceira estrutura e estruturas de tirante adicionais podem ser anguladas de maneira a interceptar um plano definido pela primeira estrutura de tirante.

Um outro exemplo está mostrado na modalidade da placa óssea 410. Na figura 17, estão mostrados furos 440, 444 dispostos na primeira seção 401 espaçados em relação ao primeiro e ao segundo furo 424, 428 localizados na segunda seção 403 da placa óssea 410. Os furos 440, 444 podem ser preferivelmente configurados, respectivamente, para encaixe travado rosqueado com as cabeças rosqueadas 506 (não mostradas) de âncoras ósseas 525, 530, de maneira tal que os eixos mecânicos 104 possam divergir uns dos outros e divergir dos eixos mecânicos 504 dos prendedores ósseos 510, 515 encaixados no primeiro e no segundo furo 424, 428. Um outro exemplo ilustrativo está mostrado como a sexta modalidade da placa óssea 810 na figura 25. O primeiro furo 824 fica disposto na segunda seção 803, e o segundo furo 828 fica disposto na primeira seção 810. Referindo-se às figuras 25 e 26, o terceiro furo 834 fica localizado na seção de transição 805 e é configurado de maneira tal que o eixo mecânico 1104 do parafuso de osso 1120 encaixado com o terceiro furo 834 possa tocar ou quase tocar um dos eixos mecânicos 1104 dos parafusos de osso 1110, 1115 encaixados no primeiro e no segundo furo 824, 828. Furos adicionais 840, 844 ficam dispostos na segunda seção 803 e são configurados de forma a encaixarem parafusos de osso 1125, 1130 de uma maneira tal que os eixos mecânicos 1104 se alinhem em uma direção voltada para os parafusos de osso 1110, 1115 encaixados no primeiro e no segundo furo 824, 848 de maneira a quase se tocarem.

Placas ósseas 410, 610, 810 podem também incluir ainda furos adicionais, rosqueados ou não rosqueados, para receber âncoras ósseas adicionais para ancorar as placas ósseas 410, 610, 810 no osso. Por exemplo, placas ósseas 410, 610, 810 podem incluir uma pluralidade de furos de combinação 438, 638, 838 que são similares aos furos de combinação 38 supradescritos com referência às figuras 11A e 11B. Os furos de combinação 438, 638, 838 podem todos preferivelmente ficar localizados na primeira seção 401, 601, 801 das placas ósseas 410, 610, 810. Adicionalmente, placas ósseas 410, 610, 810 podem incluir um ou mais furos configurados para receber um arame de guia ou outro instrumento, por exemplo, o furo 72, mostrado na figura 2, para receber um instrumento para aplicar compressão à fratura, ou, por exemplo, conforme mostrado na figura 20, a segunda seção 603 inclui uma pluralidade de furos 618 configurados para receber um arame de guia ou outro instrumento.

As placas ósseas 10, 910, 410, 610e810 podem variar tanto no comprimento como na largura, mas, em geral, o comprimento excede a largura, de maneira a definir um componente no geral longitudinal. O comprimento das placas ósseas pode variar de cerca de 50 mm a cerca de 500 mm. A placa óssea 10 pode preferivelmente variar no comprimento de cerca de 135 mm a cerca de 435 mm. A placa óssea 910 pode preferivelmente variar no comprimento de cerca de 145 mm a cerca de 480 mm. A placa óssea 410 pode preferivelmente variar no comprimento de cerca de 75 mm a cerca de 235 mm. A placa óssea 610 pode preferivelmente variar no comprimento de cerca de 81 a cerca de 240 mm. A placa óssea 810 pode preferivelmente variar no comprimento de cerca de 105 mm a cerca de 350 mm. Qualquer seção das placas ósseas 10, 910, 410, 610 e 810 pode também variar na largura de cerca de 5 mm a cerca de 10 mm a cerca de 18 mm. No lado de uma seção da placa óssea ser perpendicular à outra, a parte mais larga da placa óssea pode ter até 35 mm. A espessura das placas pode variar igualmente de aproximadamente 3 mm a cerca de 5 mm. Além do mais, as placas ósseas podem variar de espessura ao longo de seu comprimento. Por exemplo, mostrada na figura 1, a parte 6 da placa óssea 10 em geral tem uma parte cônica. As primeiras seções 406, 606 e 806 podem ter igualmente no geral uma parte cônica. Todas as placas ósseas discutidas podem ter uma parte cônica em qualquer lugar por toda a placa óssea ou, altemativamente, a espessura da placa pode variar na seção transversal.

Embora modalidades e recursos preferidos da presente invenção tenham sido aqui divulgados, percebe-se que inúmeras modificações e modalidades podem ser concebidas pelos especialistas na tecnologia.

Pretende-se que as reivindicações anexas cubram todas tais modificações e modalidades que se enquadrem no verdadeiro espírito e escopo de tais reivindicações e que as reivindicações não fiquem limitadas a tais modalidades ou recursos preferidos ou pelos mesmos.

RI-IVINIlICAÇÕIíS

Claims (45)

1. Placa óssea, definindo um eixo geométrico longitudinal e caracterizada pelo fato de que compreende: uma superfície superior; uma superfície inferior; um primeiro furo para encaixar uma cabeça de uma primeira âncora óssea, o primeiro furo definindo um único eixo geométrico não variável e sendo configurado c adaptado para fixar um eixo mecânico da primeira âncora óssea em um único ângulo pré-determinado ao longo do eixo geométrico nào variável; e um segundo furo espaçado do primeiro furo ao longo do eixo geométrico longitudinal para encaixar uma cabeça de uma segunda âncora óssea, o segundo furo definindo um eixo geométrico nào variável, e configurado e adaptado para fixar um eixo mecânico da segunda âncora óssea em um único ângulo ao longo do eixo geométrico não variável do segundo furo, em que pelo menos um dentre o primeiro e o segundo furos é parcial mente rosqueado c parcial mente não rosqueado; em que o primeiro furo e o segundo furo sao configurados de maneira tal que o eixo geométrico nào variável do primeiro furo e o eixo geométrico não variável do segundo furo definem um único plano e se interceptam em um ponto abaixo da superfície inferior, definindo um ângulo agudo ct no ponto de interseção, em que o primeiro furo e o segundo furo são construídos e projetados para ter uma orientação tal que o ângulo agudo a não c selecionável por cirurgião, mas cm vez disso, o primeiro c segundo furos são construídos c projetados para ter uma orientação em que a interseção do eixo geométrico único não variável do primeiro furo c o eixo geométrico único não variável do segundo furo resulta em um ângulo agudo único α determinado durante a concepção da placa óssea.

2. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo falo de que compreende adicionalmente um terceiro furo para encaixar uma cabeça de uma terceira âncora óssea, o terceiro furo definindo um eixo geométrico único não variável e sendo configurado e adaptado para fixar um eixo mecânico da terceira âncora óssea em um único ângulo pré-detemimado» ao longo do eixo geométrico não variável do terceiro furo, em que o terceiro furo fica localizado entre o primeiro e o segundo furo» e o eixo geométrico nâo variável do terceiro furo fica disposto em um ângulo cm relação ao plano definido pelos eixos geométricos não variáveis do primeiro e segundo furos.

3. Placa óssea de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o primeiro» segundo e terceiro furos ficam posicionado s ao longo do eixo geométrico longitudinal da placa óssea.

4. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o pelo menos um furo parcial mente rosqueado tem um região superior nâo rosqueada, uma região média rosqueada e uma região inferior não rosqueada.

5. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a região superior tem, em uma direção da superfície superior para a superfície inferior, uma conicidade para dentro curva ou esférica,

6. Placa óssea de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a região média tem, em uma direção da superfície superior para a superfície inferior, uma conicídade para dentro.

7. Placa óssea de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato dc que a região média sc afunila cm um ângulo dc 5o a 15“

8. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a região inferior tem, de cima para baixo, uma conicídade para fora.

9. Placa óssea de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a região média tem um diâmetro menor do que os da região superior e região inferior.

10. Placa óssea de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato dc que a região inferior se afunila para fora em um ângulo de 35° a 55°.

11. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato dc que o primeiro e o segundo furos ficam posicionados ao longo do eixo geométrico longitudinal da placa óssea.

12. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente uma primeira âncora óssea que tem um eixo mecânico com duas extremidades opostas, com uma ponta em uma extremidade do eixo mecânico e uma cabeça localizada oposta à ponta na extremidade oposta do eixo mecânico, a cabeça da primeira âncora óssea encaixando o primeiro furo, e uma segunda âncora óssea com um eixo mecânico com duas extremidades opostas, c uma ponta cm uma extremidade do eixo mecânico c uma cabeça localizada oposta à ponta na extremidade oposta do eixo mecânico, a cabeça da segunda âncora óssea encaixando o segundo furo, em que o primeiro furo e o segundo furos são configurados para assegurar que, quando da inserção da primeira e segunda âncoras ósseas através do primeiro e segundo furos, respectivamente, o eixo mecânico da segunda âncora óssea sempre fará contato com o eixo mecânico da primeira âncora óssea próxima a um ponto abaixo da superfície inferior, de maneira a formar um tirante.

13. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicional mente uma primeira âncora óssea tendo um eixo com duas extremidades opostas, com uma ponta em uma extremidade do eixo e uma cabeça localizada oposta mente á ponta na extremidade oposta do eixo, a cabeça da primeira âncora óssea engatando no primeiro furo, e uma segunda âncora óssea tendo um eixo com duas extremidades opostas, e uma ponta em uma extremidade do eixo e uma cabeça localizada opostamente à ponta na extremidade oposta do eixo, a cabeça da segunda âncora óssea engatando no segundo furo, em que o primeiro furo e o segundo furo são configurados para assegurar que, quando da inserção da primeira e segunda âncoras ósseas através do primeiro e segundo furos, respectivamente, a ponta da segunda âncora óssea sempre contatará o eixo da primeira âncora óssea próxima a um ponto abaixo da superfície inferior, de modo a formar um tirante.

14, Placa de osso dc acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente uma primeira âncora óssea tendo um eixo com duas extremidades opostas, com uma ponta em uma extremidade do eixo e uma cabeça localizada opostamente à ponta na extremidade oposta do eixo, a cabeça da primeira âncora óssea engatando no primeiro furo, e uma segunda âncora óssea tendo um eixo com duas extremidades opostas, e uma ponta em uma extremidade do eixo e uma cabeça localizada opostamente à ponta na extremidade oposta do eixo, a cabeça da segunda âncora óssea engatando no segundo furo, cm que o primeiro furo c o segundo furo são configurados para assegurar que, quando da inserção da primeira e segunda âncoras ósseas através do primeiro e segundo furos, respectivamente, a ponta da segunda âncora óssea sempre contatará a ponta da primeira âncora óssea próxima a um ponto abaixo da superfície inferior, de modo a formar um tirante.

15. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente uma primeira âncora óssea que tem um eixo mecânico com duas extremidades opostas, com uma ponta em uma extremidade do eixo mecânico e uma cabeça localizada oposta à ponta na extremidade oposta do eixo mecânico, a cabeça da primeira âncora óssea encaixando o primeiro furo, c uma segunda âncora óssea tendo um eixo mecânico com duas extremidades opostas, com uma ponta cm uma extremidade do eixo mecânico e uma cabeça localizada oposta à ponta, a cabeça da segunda âncora óssea encaixando o segundo furo, em que o eixo mecânico da segunda âncora óssea fica adjacente ao eixo mecânico da primeira âncora óssea próxima ao ponto abaixo da superfície inferior, de maneira a formar um tirante.

16. Placa óssea de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a ponta da segunda âncora óssea fica adjacente ao eixo mecânico da primeira âncora óssea.

17. Placa óssea de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato dc que a ponta da segunda âncora óssea fica adjacente à ponta da primeira âncora óssea.

18. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o plano definido pelos eixos não variáveis do primeiro e segundo furos fica disposto em um ângulo em relação a um plano que bísseeeíona a placa óssea ao longo do eixo geométrico longitudinal.

19. Placa óssea de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que o ângulo fica entre ccrca de 3o c cerca dc 6°.

20. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato dc que o primeiro c o segundo furos sâo configurados dc maneira tal que o primeiro c o segundo eixos geométricos não variáveis do primeiro e segundo furos definem um ângulo α entre cerca de 30° e cerca de 45° no ponto de interseção.

21. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro eixo geométrico é substancial mente perpendicular à superfície inferior da placa óssea.

22. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato dc que o eixo geométrico nâo variável do segundo furo forma uni ângulo substancial mente agudo com a superfície inferior da placa óssea.

23. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dentre o primeiro e o segundo furos é rosque ado de forma a encaixar uma cabeça rosqueada de uma âncora óssea.

24. Placa óssea de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dentre o primeiro e o segundo furos é conícainente afunilado da superfície superior para a superfície inferior.

25, Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dentre o primeiro e o segundo furos é dimensionado c configurado para uma extremidade dc uma âncora óssea ser encaixada nele por pressão,

26 Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das âncoras ósseas é um parafuso de osso.

27. Placa óssea de acordo com a reivindicação I, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um furo de combinação para receber um parafuso de osso, o furo de combinação tendo uma primeira parte e uma segunda parte, em que; a primeira parte define uma periferia externa substancial mente circular que define um primeiro ponto central; e a segunda parte define uma periferia externa alongada que define um segundo ponto central, em que a periferia externa alongada é alongada em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal da placa, e a segunda parte se sobrepõe à primeira parte.

28. Placa óssea de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo fato de que uma pluralidade de roscas fica disposta na primeira parte.

29. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 28, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de roscas encaixa de forma rosqueada a cabeça de um parafuso dc osso,

30. Placa óssea de acordo com a reivindicação 28, caracterizada pelo fato de que a segunda parte é configurada e dimensionada para encaixar uma cabeça substancial mente esférica de um parafuso de osso,

31. Placa óssea de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo lato de que pelo menos uma parte do furo de combinação é escareada tanto na superfície superior como na superfície inferior.

32. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma parte da placa óssea varia de espessura ao longo do eixo geométrico longitudinal.

33. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo feto de que a placa óssea compreende adie tonal mente uma primeira extremidade, uma segunda extremidade, em que a primeira extremidade é dimensionada e configurada para casar substancialmente com um contorno de uma parte do osso,

34. Placa óssea de acordo com a reivindicação 33, caracterizada pelo fato de que a primeira extremidade inclui um gancho que tem uma borda para prender o tecido ósseo, e a borda fica localizada por baixo da superfície inferior.

35. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 34, caracterizada pelo fato de que a borda do gancho é definida por dois talões espaçados um do outro,

36. Placa óssea de acordo com a reivindicação 34, caracterizada pelo fato de que o gancho é integral com a placa óssea.

37. Placa óssea de acordo com a reivindicação I, caracterizada pelo fato de que compreende adícionalmente pelo menos um furo de combinação para receber um parafuso dc osso, o furo de combinação tendo uma primeira parte c uma segunda parte, em que: a primeira parte define uma periferia externa substancial mente circular que define um primeiro ponto central; c a segunda parte define uma periferia externa substancialmente circular que define um segundo ponto central, e a segunda parte se sobrepõe ã primeira parte.

38. Placa óssea de acordo com a reivindicação 37, caracterizada pelo fato de que uma pluralidade de roscas fica disposta em cada uma da primeira e da segunda parte,

39. Placa óssea de acordo com a reivindicação 37, caracterizada pelo fato de que uma pluralidade de roscas fica disposta em apenas uma parte da primeira c da segunda parte.

40. Placa óssea dc acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que as duas partes são rosqueadas na mesma direção.

41. Placa óssea de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que as duas partes são rosqueadas em direções opostas uma à outra.

42. Placa óssea de acordo eoin a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que as roscas têm, em uma direção da superfície superior para a superfície inferior, uma conicidadc para dentro.

43. Placa óssea de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que cada parte rosqueada c formada em um ângulo dc cerca de 190° a cerca de 270°,

44. Placa óssea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro furo é pelo menos parcial mente rosqueado, tendo um segundo eixo geométrico de orientação não variável, e configurado e adaptado para fixar o eixo mecânico de uma segunda âncora óssea, segundo um único ângulo prê-determinado, ao longo do segundo eixo geométrico de orientação não variável; e a interseção forma um tirante,

45. Placa óssea de acordo com a reivindicação I, caracterizada pelo fato de que cada um dos eixos geométricos primeiro e segundo dc orientação não variável, forma um não perpendicular com relação ao eixo geométrico longitudinal do corpo da placa.