BR112017028595B1

BR112017028595B1 - Lâmina cirúrgica ultrassônica

Info

Publication number: BR112017028595B1
Application number: BR112017028595-9A
Authority: BR
Inventors: Sean P. Conlon; Jacob S. Gee; Foster B. Stulen; William D. Dannaher; William A. Olson
Original assignee: Ethicon Llc
Priority date: 2015-07-01
Filing date: 2016-06-30
Publication date: 2022-10-11
Also published as: EP3539488A1; PL3316803T3; US20170000513A1; JP6776278B2; EP3539489B1; WO2017004366A2; WO2017004366A3; CN107735036B; BR112017028595A2; CN107735036A; EP3316803A2; US10154852B2; JP2018519917A; EP3316803B1; EP3539489A1

Abstract

LÂMINA CIRÚRGICA ULTRASSÔNICA COM CARACTERÍSTICAS APRIMORADAS DE CORTE E COAGULAÇÃO. A presente invenção refere-se a uma lâmina cirúrgica ultrassônica com recursos aprimorados de corte e coagulação. A lâmina inclui um corpo sólido, que tem uma porção longitudinal tendo uma extremidade proximal configurada para ser acoplada a uma guia de onda de transmissão ultrassônica e uma porção transversal que se estende transversalmente a partir da extremidade distal da porção longitudinal. Pelo menos uma borda de dissecação e pelo menos uma superfície de hemostasia são fornecidas na lâmina. A porção transversal define um gancho tendo uma extremidade livre configurada para puxar e dissecar o tecido. É divulgada, também, uma lâmina cirúrgica ultrassônica que inclui uma crista central afiada e uma massa de extremidade para equilíbrio acústico.

Description

INTRODUÇÃO

[0001] A presente divulgação refere-se de modo geral a lâminas ultrassônicas para uso em instrumentos cirúrgicos. Em particular, a presente divulgação está relacionada a lâminas cirúrgicas ultrassônicas para uso em instrumentos cirúrgicos e, mais particularmente, a uma lâmina cirúrgica ultrassônica com características melhoradas de corte e coagulação.

ANTECEDENTES

[0002] Os instrumentos ultrassônicos, incluindo tanto instrumentos de núcleo oco como de núcleo sólido, são usados para o tratamento seguro e eficaz de muitas condições médicas. Os instrumentos ultrassônicos, e particularmente os instrumentos ultrassônicos de núcleo sólido, são vantajosos pois podem ser utilizados para cortar e/ou coagular tecido orgânico usando energia sob a forma de vibrações mecânicas transmitidas a um atuador de extremidade cirúrgico a frequências ultrassônicas. As vibrações ultrassônicas, quando transmitidas a tecidos orgânicos em níveis de energia adequados e usando um atuador de extremidade adequado, podem ser usadas para cortar, dissecar ou cauterizar um tecido. Os instrumentos ultrassônicos que utilizam tecnologia de núcleo sólido são particularmente vantajosos devido à quantidade de energia ultrassônica que pode ser transmitida a partir do transdutor ultrassônico, por meio da guia de ondas para o atuador de extremidade cirúrgico. Esses instrumentos podem ser usados para procedimentos abertos ou procedimentos minimamente invasivos, como procedimentos laparoscópicos ou endoscópicos, sendo que o atuador de extremidade é passado através de um trocarte para alcançar o sítio cirúrgico.

[0003] A ativação do atuador de extremidade (por exemplo, lâmina de corte) de tais instrumentos em frequências ultrassônicas induz ao movimento vibratório longitudinal que gera calor localizado dentro do tecido adjacente, facilitando tanto o corte quanto a coagulação. Devido à natureza dos instrumentos ultrassônicos, um atuador de extremidade com atuação ultrassônica particular pode ser projetado para realizar inúmeras funções, incluindo, por exemplo, corte e coagulação. O estresse estrutural induzido nestes atuadores de extremidade por meio de vibração da lâmina em frequências ultrassônicas pode ter vários efeitos indesejáveis. Tais efeitos indesejáveis podem incluir, por exemplo, o movimento transversal da guia de ondas do instrumento, o que pode acarretar, por exemplo, excesso de geração de calor na guia de ondas ou falha prematura por estresse.

[0004] Ainda que o campo dos instrumentos cirúrgicos ultrassônicos esteja extremamente bem-sucedido, ainda permanecem algumas áreas a serem melhoradas. Por exemplo, seria desejável aprimorar as lâminas ultrassônicas para remover a vesícula biliar do leito hepático e para facilitar o processo de coagulação. Uma lâmina ultrassônica eficiente, que permita a dissecção da vesícula biliar do leito hepático usando superfícies proximal e distal, facilitaria a técnica cirúrgica. Uma lâmina ultrassônica que tenha um gancho ou uma dobra em ângulo reto ou ângulo quase reto perto da extremidade distal, poderia fornecer vantagens no que diz respeito a acesso e visibilidade. Os desafios para fornecer tal configuração têm sido relacionados a estresse e equilíbrio. Uma lâmina ultrassônica com essa configuração precisa se comportar de modo equilibrado e ser suficientemente forte para suportar as tensões adicionadas. Portanto, seria desejável um projeto para aprimoramento de uma lâmina cirúrgica ultrassônica. Seria vantajoso, ainda, fornecer uma lâmina cirúrgica ultrassônica que corte mais rápido, ao mesmo tempo em que mantém a hemostasia desejada pelo cirurgião. Seria também vantajoso fornecer uma lâmina cirúrgica ultrassônica mais controlável e precisa, para fornecer um corte com significativo controle, onde necessário. É descrito um instrumento cirúrgico ultrassônico com características aprimoradas de corte e coagulação para fornecer tais vantagens e superar as desvantagens dos instrumentos anteriores.

SUMÁRIO

[0005] Várias modalidades de lâminas cirúrgicas ultrassônicas são divulgadas. 1. Em um exemplo, uma lâmina cirúrgica ultrassônica compreende um corpo sólido; uma porção longitudinal que tem uma extremidade proximal configurada para ser acoplada a uma guia de onda de transmissão ultrassônica e uma extremidade distal configurada para dissecar e coagular o tecido, a porção longitudinal compreendendo: uma superfície longitudinal substancialmente planar; e uma superfície de hemostasia distal situada oposta à superfície longitudinal substancialmente planar; uma porção transversal estendendo-se transversalmente a partir da extremidade distal da porção longitudinal, a porção transversal definindo um gancho tendo uma extremidade livre configurada para puxar e dissecar o tecido, a porção transversal compreendendo: uma seção curva estendendo-se a partir de uma extremidade distal da superfície longitudinal substancialmente plana; uma superfície de ponta definida na extremidade livre; uma superfície interna proximal substancialmente planar que se estende desde a superfície curvada até a superfície de ponta; e uma superfície distal côncava externa que se estende desde a superfície de ponta até a superfície de hemostasia distal; e uma borda de dissecção distal definida em uma inflexão de superfície da superfície distal côncava externa e a superfície de hemostasia distal. 2. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 1, sendo que a porção longitudinal compreende uma superfície de hemostasia proximal oposta à superfície longitudinal substancialmente planar. 3. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 2 e compreende primeira e segunda superfícies laterais que se estendem desde o corpo até a superfície de hemostasia proximal definindo primeiro e segundo gumes de corte definidos na primeira e segunda inflexões de superfície entre a primeira e segunda superfícies laterais e a superfície de hemostasia proximal. 4. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 2, sendo que a superfície de hemostasia distal tem uma área superficial S1 selecionada de uma faixa de 3,226 mm2 a 6,45 mm2 (0,005 pol2 a 0,01 pol2). 5. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 1 compreendendo, ainda, uma borda chanfrada definida entre a superfície de ponta e a superfície interna proximal substancialmente planar. 6. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 1 compreendendo, ainda, uma superfície de ponta oblíqua que se estende desde a superfície de ponta até a superfície distal côncava externa. 7. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 1, sendo que a profundidade da porção transversal medida desde a superfície de ponta até a superfície de hemostasia proximal é selecionada de uma faixa de 1,8 mm a 3,0 mm (0,071 pol a 0,118 pol). 8. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 1, sendo que a superfície de hemostasia proximal tem uma área superficial S2 selecionada de uma faixa de 6,45 mm2 a 12,90 mm2 (0,01 pol2 a 0,02 pol2). 9. Em um exemplo, uma lâmina cirúrgica ultrassônica compreende um corpo sólido; uma porção longitudinal tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a porção longitudinal compreendendo: uma superfície longitudinal substancialmente planar; e uma superfície de hemostasia distal situada oposta à superfície longitudinal substancialmente planar; uma porção transversal estendendo-se transversalmente a partir da extremidade distal da porção longitudinal, a porção transversal definindo um gancho tendo uma extremidade livre, a porção transversal compreendendo: uma seção curva estendendo-se a partir de uma extremidade distal da superfície longitudinal substancialmente planar; uma superfície de ponta definida na extremidade livre; uma superfície interna proximal que se estende desde a superfície curvada até a superfície de ponta; e uma superfície distal externa convexa que se estende desde a superfície de ponta até a superfície de hemostasia distal. 10. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 9, sendo que a porção longitudinal compreende uma superfície de hemostasia proximal oposta à superfície longitudinal substancialmente planar. 11. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 10 compreendendo primeira e segunda superfícies laterais estendendo-se a partir do corpo até a superfície de hemostasia proximal que define primeiro e segundo gumes de corte definidos na primeira e segunda inflexões de superfície entre a primeira e segunda superfícies laterais e a superfície de hemostasia proximal. 12. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 10, sendo que a superfície de hemostasia distal tem uma área superficial S1 selecionada de uma faixa de 3,226 mm2 a 6,45 mm2 (0,005 pol2 a 0,01 pol2). 13. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 9, sendo que a profundidade da porção transversa medida a partir da superfície de ponta até a superfície de hemostasia proximal é selecionada de uma faixa de 1,8 mm a 3,0 mm (0,071 pol a 0,118 pol). 14. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 9, sendo que a superfície de hemostasia proximal tem uma área superficial S2 selecionada de uma faixa de 6,45 mm2 a 12,90 mm2 (0,01 pol2 a 0,02 pol2). 15. Em um exemplo, uma lâmina cirúrgica ultrassônica compreende um corpo sólido; uma porção longitudinal tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a porção longitudinal compreendendo: uma crista central afiada; uma superfície de hemostasia distal situada oposta à superfície longitudinal substancialmente planar; e uma massa de extremidade situada na extremidade distal da porção longitudinal; e uma porção transversal que se estende transver-salmente a partir da extremidade distal da porção longitudinal e oposta à massa de extremidade, a porção transversal definindo um gancho tendo uma extremidade livre, a porção transversal compreendendo uma superfície de ponta definida na extremidade livre. 16. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 15, sendo que a crista central afiada compreende pelo menos dois segmentos que se estendem a partir de uma porção de pescoço do corpo até a superfície de ponta do gancho. 17. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 16, sendo a crista central afiada compreende um segmento proximal, um segmento arqueado intermediário e um segmento linear distal. 18. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 16, sendo que o segmento proximal é definido pela junção de duas superfícies oblíquas proximais, que se estendem para baixo e para fora a partir do segmento proximal, o segmento intermediário arqueado é definido por uma junção das superfícies oblíquas arqueadas intermediárias que se estendem para baixo e para fora a partir do segmento arqueado intermediário, e o segmento linear distal é definido por uma junção de superfícies oblíquas distais, que se estendem distalmente e para fora do segmento linear distal. 19. Em outro exemplo, é divulgada a lâmina cirúrgica ultrassônica do exemplo 15, sendo que a profundidade da porção transversal medida desde a superfície de ponta até a superfície de hemostasia proximal é selecionada de uma faixa de 1,8 mm a 3,0 mm (0,071 pol a 0,118 pol). 20. Em outro exemplo, é divulgado o instrumento cirúrgico ultrassônico do exemplo 15, onde a superfície de hemostasia está situada em uma porção de superfície da massa de extremidade.

[0006] O sumário supracitado é somente ilustrativo e não se destina a ser limitador de qualquer maneira. Em adição aos aspectos, modalidades e características ilustrativas descritas acima, aspectos, modalidades e características adicionais se tornarão evidentes através de referência aos desenhos e à descrição detalhada a seguir.

FIGURAS

[0007] As características inovadoras das modalidades aqui descritas são apresentadas com particularidade nas reivindicações em anexo. As modalidades, entretanto, tanto com relação à organização quanto aos métodos de operação podem ser melhor compreendidas por referência à descrição a seguir, tomada em conjunto com os desenhos em anexo da seguinte forma.

[0008] A Figura 1 é uma ilustração de um instrumento ultrassônico, de acordo com uma modalidade.

[0009] A Figura 2 é uma ilustração do instrumento ultrassônico mostrado na Figura 1, com a bainha externa removida para mostrar a guia de onda de transmissão ultrassônica subjacente.

[0010] A Figura 3 é uma ilustração do instrumento cirúrgico ultrassônico apresentado na Figura 1, com os envoltórios direito e esquerdo removidos.

[0011] A Figura 4 é uma ilustração do conjunto de cabo do instrumento cirúrgico ultrassônico da Figura 1, com o envoltório esquerdo, o conjunto de eixo de acionamento e o cone de nariz removidos.

[0012] A Figura 5 é uma vista frontal do instrumento cirúrgico ultrassônico mostrado na Figura 1, com o nariz de cone removido para mostrar o conjunto de botão de ativação, a placa de embreagem, retentor e o suporte de mancal subjacentes.

[0013] A Figura 6 ilustra uma modalidade de um atuador de extremidade cirúrgico formado integralmente com uma guia de onda de transmissão ultrassônica.

[0014] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade.

[0015] A Figura 8 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 7, de acordo com uma modalidade.

[0016] A Figura 9 é uma vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade.

[0017] A Figura 10 é uma ilustração da superfície de hemostasia distal e proximal da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada nas Figuras 7-9, de acordo com uma modalidade.

[0018] A Figura 11 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica em uma posição neutra que ilustra a localização do antinodo distal AN, um eixo longitudinal L, de acordo com uma modalidade.

[0019] A Figura 12 é uma ilustração da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11, em uma posição intermediária sem deslocamento.

[0020] A Figura 13 é uma ilustração da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11, em um deslocamento proximal máximo, e

[0021] A Figura 14 é uma ilustração da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 11, em um deslocamento distal máximo.

[0022] A Figura 15 é uma representação gráfica de deslocamento (mícrons) ao longo do eixo vertical da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada nas Figuras 12-14 versus a distância (in) ao longo da lâmina cirúrgica ultrassônica ao longo do eixo horizontal, de acordo com uma modalidade.

[0023] A Figura 16 é uma vista lateral de uma lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 7, ilustrando a posição de várias vistas seccionais mostradas nas Figuras 17-29, de acordo com uma modalidade.

[0024] A Figura 17 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 17-17, de acordo com uma modalidade.

[0025] A Figura 18 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 18-18, de acordo com uma modalidade.

[0026] A Figura 19 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 19-19, de acordo com uma modalidade.

[0027] A Figura 20 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 20-20, de acordo com uma modalidade.

[0028] A Figura 21 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 21-21, de acordo com uma modalidade.

[0029] A Figura 22 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 22-22, de acordo com uma modalidade.

[0030] A Figura 23 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 23-23, de acordo com uma modalidade.

[0031] A Figura 24 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 24-24, de acordo com uma modalidade.

[0032] A Figura 25 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 25-25, de acordo com uma modalidade.

[0033] A Figura 26 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 26-26, de acordo com uma modalidade.

[0034] A Figura 27 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 27-27, de acordo com uma modalidade.

[0035] A Figura 28 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 28-28, de acordo com uma modalidade.

[0036] A Figura 29 é uma ilustração de uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 7 que mostra as superfícies de hemostasia proximal e distal e os gumes cortantes laterais.

[0037] A Figura 30 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 29 tomada ao longo da linha 30-30, de acordo com uma modalidade.

[0038] A Figura 31 é uma vista superior da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 29, de acordo com uma modalidade.

[0039] A Figura 32 é uma vista de extremidade do instrumento cirúrgico ultrassônico mostrando a lâmina cirúrgica ultrassônica e o tubo/bainha externa, de acordo com uma modalidade.

[0040] A Figura 33 é uma vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com uma modalidade.

[0041] A Figura 34 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 33, de acordo com uma modalidade.

[0042] A Figura 35 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 33, de acordo com uma modalidade.

[0043] A Figura 36 é uma outra vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 33, de acordo com uma modalidade.

[0044] A Figura 37 é uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 33, de acordo com uma modalidade.

[0045] A Figura 38 é uma ilustração da superfície de hemostasia distal e proximal da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada nas Figuras 33-37, de acordo com uma modalidade.

[0046] A Figura 39 é uma vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica da Figura 39, de acordo com uma modalidade.

[0047] A Figura 40 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica da Figura 39 de acordo com uma modalidade.

[0048] A Figura 41 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 39, de acordo com uma modalidade.

[0049] A Figura 42 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada nas Figuras 39-41 ilustrando uma massa de extremidade em forma de triângulo, de acordo com uma modalidade.

[0050] A Figura 43 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada nas Figuras 39 a 41 ilustrando um diâmetro adequado para a inserção de trocarte, de acordo com uma modalidade.

[0051] A Figura 44 é uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 39 no modo de compressão, de acordo com uma modalidade.

[0052] A Figura 45 é uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 39 no modo de tração, de acordo com uma modalidade.

[0053] A Figura 46 ilustra a lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 39, em um estado não excitado neutro.

[0054] A Figura 47 ilustra a lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 46, enquanto o processo de vibração inicia, em que o gancho da lâmina é deslocado distalmente em modo de tração e o vão definido pelo recurso de equilíbrio se expande.

[0055] A Figura 48 ilustra a lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 47, conforme a lâmina continua a ser deslocada distalmente sob tensão até que atinja um ponto de deslocamento máximo sob tensão.

[0056] A Figura 49 ilustra a lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 48, de modo que a lâmina está agora no modo de compressão e começa a se contrair.

[0057] A Figura 50 ilustra a lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 49, conforme a lâmina atinge um ponto de compressão máximo onde seu deslocamento global está em um mínimo e o vão definido pelo recurso de equilíbrio está em um mínimo.

[0058] A Figura 51 ilustra um ponto de deslocamento máximo da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 39, de acordo com uma modalidade.

[0059] A Figura 52 ilustra uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 51 no deslocamento máximo, de acordo com uma modalidade.

[0060] A Figura 53 ilustra uma modalidade de uma lâmina de equilíbrio de ângulo reto.

[0061] A Figura 54 é uma ilustração de um gráfico de deslocamento equilibrado de uma lâmina equilibrada de ângulo reto, similar à lâmina mostrada na Figura 53, em um estado de deslocamento máximo, de acordo com uma modalidade.

[0062] A Figura 55 ilustra uma lâmina ultrassônica equilibrada de ângulo reto acionada em modo transverso para produzir movimento longitudinal em uma seção de atuador de extremidade, de acordo com uma modalidade.

[0063] A Figura 56 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto.

[0064] A Figura 57 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto.

[0065] A Figura 58 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto.

[0066] A Figura 59 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto.

[0067] A Figura 60 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto.

DESCRIÇÃO

[0068] Na descrição detalhada a seguir, é feita referência aos desenhos em anexo que formam uma parte da presente invenção. Nos desenhos, caracteres de referência e símbolos similares geralmente identificam componentes similares por todas as várias vistas, a menos que contexto indique o contrário. As modalidades ilustrativas da invenção descritas na descrição detalhada, desenhos e reivindicações não pretendem ser limitadoras. Outras modalidades podem ser utilizadas, e outras alterações podem ser feitas, sem que se desvie do escopo do assunto em questão aqui apresentado.

[0069] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.

[0070] É entendido adicionalmente que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. descritos a seguir não devem ser vistos isoladamente um em relação ao outro. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.

[0071] Além disso, na seguinte descrição, deve-se entender que termos como "frontal", "traseiro ", "dentro", "fora", "superior", "inferior", e similares são palavras de conveniência e não devem ser consideradas como termos limitadores. A terminologia usada na presente invenção não se destina a ser limitante, à medida que dispositivos descritos aqui, ou porções dos mesmos, podem ser fixados ou utilizados em outras orientações. Várias modalidades serão descritas em mais detalhes com referência aos desenhos.

[0072] A presente descrição apresenta um instrumento ultrassônico compreendendo uma lâmina ultrassônica com características aprimoradas de corte e coagulação. A Figura 1 é uma ilustração de um instrumento ultrassônico 100, de acordo com uma modalidade. O instrumento ultrassônico 100 compreende um conjunto de cabo 102, um eixo de acionamento 104 e um atuador de extremidade cirúrgico 106. O conjunto de cabo 102 compreende envoltórios direito e esquerdo 108a e 108b, um conjunto de botão de ativação 110, e um cone nasal 112. O conjunto de botão de ativação compreende uma pluralidade de botões de ativação 110. Referindo-se brevemente à Figura 5, que é uma vista frontal do instrumento ultrassônico, pode-se notar que em uma modalidade, o conjunto de botão de ativação 110 compreende oito botões ativação 110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g e 110h distribuídos ao redor do conjunto de cabo 102. Com relação novamente à Figura 1, o conjunto de eixo de acionamento 104 compreende uma bainha externa invólucro externo 114. O atuador de extremidade cirúrgico 106 compreende uma lâmina cirúrgica ultrassônica 116 com características aprimoradas de corte e coagulação de tecido. A lâmina cirúrgica ultrassônica 116 e a guia de onda de transmissão ultrassônica são isoladas da bainha externa 114 por múltiplos espaçadores de isolamento 118, que podem ser moldados sobre a guia de onda de transmissão ultrassônica.

[0073] O conjunto de cabo 102 também compreende um transdutor ultrassônico acusticamente acoplado a uma guia de onda de transmissão ultrassônica que é acusticamente acoplada ao atuador de extremidade cirúrgico 106. O conjunto de cabo 102 é conectado eletricamente a um gerador de energia ultrassônica, que pode ser ativado por meio de uma da pluralidade de botões de ativação 110a- 110h, por exemplo, o botão de ativação 110a. O pressionamento do botão de ativação 110a ativa o gerador ultrassônico, e fornece energia elétrica a um transdutor ultrassônico localizado no conjunto de cabo 102. O transdutor ultrassônico no conjunto de cabo 102 converte a energia elétrica em movimento ultrassônico, o qual é acusticamente acoplado ao conjunto de transmissão ultrassônica e à região do tratamento do atuador de extremidade cirúrgico 106. A região de tratamento vibra em uma magnitude de deslocamento de 20 micrômetros a 150 micrômetros, e em uma frequência de cerca de 55,5 kHz, embora outras frequências possam ser empregadas, sem se afastar do escopo da presente descrição.

[0074] A Figura 2 é uma ilustração do instrumento ultrassônico 100 mostrado na Figura 1, com a bainha externa 114 (Figura 1) removida para mostrar a guia de onda de transmissão ultrassônica 120 subjacente. Conforme mostrado, os espaçadores de isolamento 118 são dispostos sobre a guia de onda de transmissão ultrassônica 120 para isolar acusticamente a bainha externa 114 da guia de onda de transmissão ultrassônica 120. Consequentemente, a pluralidade de espaçadores de isolamento 118 fica situada nos respectivos nodos ao longo da guia de onda de transmissão ultrassônica 120 para minimizar as vibrações acusticamente acopladas à bainha externa 114. Em uma modalidade, os espaçadores de isolamento 118 podem ser sobremoldados à guia de ondas de transmissão ultrassônica 120.

[0075] A Figura 3 é uma ilustração de um instrumento cirúrgico ultrassônico 100 apresentado na Figura 1, com as coberturas direita e esquerda 108a e 108b removidas. O conjunto de cabo 102 inclui uma base de suporte 122 localizada proximal ao conjunto de botão de ativação 110.

[0076] A Figura 4 é uma ilustração do conjunto de cabo 102 do instrumento cirúrgico ultrassônico 100 mostrado na Figura 1, com o invólucro esquerdo 108b (Figura 1), o conjunto de eixo de acionamento 102 (Figura 1) e o cone de nariz 112 removidos. Conforme mostrado na Figura 4, abaixo do cone de nariz 112 está uma guia de ponte 132 acoplada de modo operacional ao conjunto de botão de ativação 110. Uma placa de embreagem 134 e uma mola de embreagem 136 são dispostas entre a guia de ponte 132 e um retentor 138. Um mancal de suporte 140 sustenta o conjunto de eixo de acionamento 102.

[0077] A Figura 5 é uma vista frontal do instrumento cirúrgico ultrassônico 100 mostrado na Figura 1, com o nariz de cone 112 removido para mostrar o conjunto de botão de ativação 110, a placa de embreagem 134, retentor 138 e o mancal de suporte 140. O conjunto de botão de ativação 110 compreende uma pluralidade de botões de ativação 110a-110h, que são individualmente programáveis para executar uma função específica. Por exemplo, a ativação 110a é eletricamente acoplada ao gerador ultrassônico e é usada para energizar o transdutor ultrassônico para ativar o atuador de extremidade cirúrgico 106.

[0078] Tendo descrito uma modalidade de um instrumento cirúrgico ultrassônico 100 (Figuras 1 a 5) que pode ser configurado para operar um atuador de extremidade cirúrgico 106, a presente divulgação se torna agora uma descrição de uma modalidade de um atuador de extremidade cirúrgico 106 em conexão com as Figuras 6 a 32.

Lâmina Ultrassónica Para Hemostasia e Dissecação de Tecido (Modalidade 1)

[0079] As Figuras 6 - 32 ilustram uma modalidade da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 configurada com bordas e superfícies para melhorar a hemostasia e a dissecação. Em um uso, a porção distal permite acesso à superfície tissular, como o leito hepático, para uma eficiente hemostasia. As bordas agudas dispostas na porção distal da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 fornecem uma dissecação rápida. Consequentemente, a lâmina ultrassônica 116 divulgada permite uma eficiente dissecção da vesícula biliar do leito hepático usando as superfícies proximal e distal para facilitar a técnica do cirurgião.

[0080] A Figura 6 ilustra uma modalidade de um atuador de extremidade cirúrgico 106 formado integralmente com uma guia de onda de transmissão ultrassônica 120. O atuador de extremidade cirúrgico 106 compreende uma lâmina cirúrgica ultrassônica 116 com um pescoço 142 acoplado à guia de onda de transmissão ultrassônica 120. A guia de onda de transmissão ultrassônica 120 é um componente do conjunto de eixo de acionamento 104 e é acusticamente isolada de outros componentes do conjunto de eixo de acionamento 104, como a bainha externa 114 (Figura 1), pelo espaçador de isolamento 118. A lâmina cirúrgica ultrassônica 116 é configurada para vibrar em resposta à energia ultrassônica aplicada à mesma através da guia de onda de transmissão ultrassônica 120. O recurso de equilíbrio 143 é definido como uma seção recortada na guia de onda de transmissão ultrassônica 120 para facilitar a expansão e a contração da guia de onda de transmissão ultrassônica 120 durante o processo vibratório.

[0081] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma lâmina cirúrgica ultrassônica 116, de acordo com uma modalidade. A porção distal da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 possui uma forma curva ou angular que define um gancho de lâmina 150 que possui uma extremidade livre configurada para puxar e cortar tecidos durante o uso. A lâmina cirúrgica ultrassônica 116 inclui uma porção longitudinal 141 que se estende distalmente do pescoço 142, onde se acopla a vibrações ultrassônicas e uma porção transversal 147 que se estende de uma extremidade distal da porção longitudinal 141. A porção transversal 147 da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 define o gancho de lâmina 150. Na extremidade da porção transversal, o gancho de lâmina 150 define uma superfície de ponta 144 otimizada para acessar os planos dos tecidos. A partir da superfície de ponta 144, estendendo-se para fora e na direção da porção longitudinal 141, a superfície de ponta 144 faz a transição na inflexão de superfície 139 até a superfície de ponta oblíqua 145 que possui um raio de curvatura convexa. Estendendo-se a partir da superfície de ponta oblíqua 145 para outra inflexão de superfície 153, o gancho de lâmina 150 define uma superfície distal externa 152 em um lado distal do gancho de lâmina 150, em que a superfície distal externa 152 define um perfil de contorno configurada para facilitar o acesso aos planos dos tecidos. A superfície distal 152 tem um raio de curvatura côncava que define um perfil de contorno de tamanho reduzido para facilitar acesso aos planos dos tecidos. Um ângulo θ1, é definido pela superfície de ponta 144 e a superfície de ponta oblíqua.

[0082] Estendendo-se a partir da superfície distal externa 152 através ainda de outra inflexão de superfície está uma superfície de hemostasia distal 148 definindo uma área superficial maior. A superfície de hemostasia distal 148 tem um raio de curvatura convexa. Uma borda de dissecação 146 é definida na inflexão de superfície entre a e a superfície distal externa 152 e a superfície de hemostasia distal 148. A borda de dissecação 146 é configurada para otimizar a velocidade de corte ou dissecação. O perfil de contorno da superfície distal externa 152 se estende distalmente na inflexão de superfície definindo a borda de dissecação 146 de modo que a porção transversal 147 do gancho 150 é afunilada a partir da extremidade de dissecação 146 à superfície de ponta oblíqua 145. A partir da inflexão de superfície 153, a superfície de ponta oblíqua 145 se estende em um ângulo em relação à superfície de ponta 144. A extremidade proximal da superfície de ponta 144 define uma borda chanfrada 182. A porção proximal interna do gancho de lâmina 150 define uma superfície interna substancialmente planar 149 sobre o lado proximal do gancho de lâmina 150 que se estende ao longo da porção transversal 147 da borda chanfrada 182 da superfície de ponta 144 para uma superfície curva 151 tendo um raio de curvatura côncava r1. A profundidade d1 da porção transversal 147 medida a partir da superfície de ponta 144 até a superfície longitudinal planar 161 pode ser otimizada para puxar tecidos de diversos tipos. Uma superfície de hemostasia proximal 154 é fornecida sobre a superfície longitudinal 141 da porção de lâmina cirúrgica ultrassônica 116 e é dimensionada para proporcionar a hemóstase adequada enquanto minimiza a massa.

[0083] A lâmina cirúrgica ultrassônica 116 também pode compreen der superfícies complementares projetadas para acústicamente equilibrar a lâmina cirúrgica ultrassônica 116. Estas superfícies incluem uma primeira superfície lateral 156, uma segunda superfície lateral 158, e uma terceira superfície lateral 160 localizadas em um lado da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 e correspondentes superfícies laterais no outro lado da lâmina cirúrgica ultrassônica 116, que são marcadas por uma apóstrofe ('). As superfícies laterais 160, 160' são oblíquas e se estendem a partir de uma porção proximal do corpo 159 da lâmina 116 até a superfície de hemostasia proximal 154. Os gumes cortantes 165, 165' são definidos nas inflexões de superfície da superfície de hemostasia proximal 154 e das superfícies laterais oblíquas 160, 160'. As superfícies laterais 156, 156', 158, 158', 160, 160' são produzidas mediante a remoção de massa do corpo de lâmina 159 e são contornadas para equilibrar a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 para fornecer vibrações ultrassônicas estáveis quando energizadas. A superfície longitudinal substancialmente planar 161 é parte da porção longitudinal 141 da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 que se estende a partir do pescoço 142 até a superfície curvada 151 da porção transversal 147 do gancho de lâmina 150.

[0084] A Figura 8 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 7, de acordo com uma modalidade. Conforme descrito em relação à Figura 7, a profundidade d1 do gancho 150 é otimizada para puxar o tecido. A dimensão d1 é a profundidade do gancho 150 desde a ponta superior 144 até a superfície longitudinal substancialmente planar 161. A profundidade d1 é aproximadamente 2,4 mm e pode variar entre 1,8 mm a 3,0 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição. Um gume cortante 165 é definido na inflexão de superfície entre a superfície de hemostasia proximal 154 e a superfície de corte 163. A superfície de ponta superior 144 define uma borda chanfrada 182. A superfície da ponta superior 144 apresenta uma leve convexidade.

[0085] A dimensão r1 é o raio de curvatura da superfície curva 151 que une a seção inferior de uma superfície interna plana 149 à superfície longitudinal substancialmente planar 161. O raio de curvatura r1 é aproximadamente 0,823 mm e pode variar entre 0,635 mm a 1,010 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição.

[0086] A dimensão d2 é a largura da superfície superior 144 que se estende a partir da superfície interna 149 à junção da superfície superior 144, e a superfície de ponta oblíqua 145 pode variar com base na configuração específica desta modalidade. A dimensão d2 é de aproximadamente 0,5075 mm e pode variar de 0,38 mm a 0,635 mm, mas a modalidade não se limita a este contexto.

[0087] A dimensão d3 é a distância entre a superfície plana interna 149 à junção da superfície de ponta oblíqua 145 e superfície distal 152. A junção da superfície distal 152 é o comprimento mínimo da superfície distal 152, que é voltada para fora distalmente em um raio de curvatura r3 à junção com a borda de dissecação 146. A dimensão de d3 é aproximadamente 1,08 mm e pode variar entre 0,89 mm a 1,27 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição. A dimensão de r3, em relação à mesma linha central, é aproximadamente 8,57 mm e pode variar entre 8,38 mm e 8,76 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição.

[0088] A dimensão de r2 é o raio de curvatura da superfície da ponta oblíqua 145, que tem uma curvatura convexa. O raio de curvatura r2 é aproximadamente 2,985 mm e pode variar entre 2,8 mm a 3,17 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição.

[0089] A distância entre a junção da superfície de ponta 144 e a superfície de ponta oblíqua 145 define o grau de obliquidade da superfície de ponta oblíqua 145. Esta dimensão pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente.

[0090] O comprimento que se estende ortogonalmente a partir de um ponto em que a superfície curva 151 encontra a superfície plana longitudinal 161 para um ponto sobre a superfície distal 152, define a base da porção transversal 147. Esta dimensão pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente.

[0091] A dimensão d4 é o comprimento desde a junção da superfície de ponta 144 à superfície interna planar 149 ao ponto mais distal definido pela borda de dissecação 146. A dimensão de d4 é aproximadamente 1,58 mm e pode variar entre 1,39 mm a 1,77 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição.

[0092] O comprimento da superfície distal 152 se estende a partir da junção com a superfície de ponta oblíqua 145 à junção da superfície distal 152 e a borda de dissecção 146 em um raio de curvatura r3. Esta dimensão pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. O raio de curvatura da superfície de hemostasia distal 148, pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente.

[0093] O comprimento da superfície de hemostasia longitudinal 154 se estende da inflexão de superfície 155 entre a superfície de hemostasia proximal 148 e a superfície de hemostasia distal 154 e a inflexão de superfície 157 entre a superfície de hemostasia distal 154 e o corpo da lâmina 159. Esta dimensão pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente.

[0094] A dimensão d5 é a distância a partir da superfície longitudinal 154 à superfície de inflexão entre o corpo da lâmina 159 e a superfície longitudinal substancialmente planar 161 A dimensão de d5 é aproximadamente 4,375 mm e pode variar entre 3,75 mm a 5,00 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição.

[0095] A Figura 9 é uma vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica 116, de acordo com uma modalidade. A vista ilustrada na Figura 9 mostra a largura das junções 155 e 157 das superfícies da hemostasia distal e proximal 148 e 154, respectivamente, e as áreas superficiais de cada superfície 148 e 154. Os tamanhos das superfícies de hemostasia distal e proximal 148 e 154 são dimensionados para produzir uma hemóstase adequada enquanto minimiza a massa.

[0096] A Figura 10 é uma ilustração da superfície de hemostasia distal e proximal 148 e 154 da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada nas Figuras 7 a 9, de acordo com uma modalidade. A superfície de hemostasia distal 148 define uma borda de dissecação distal 146 e gumes de cortes afiados laterais 172 e 172'. A dimensão d6 é a largura máxima da superfície de hemostasia distal 148 e a dimensão d7 é a largura mínima da superfície de hemostasia distal 148 e da largura mínima da superfície de hemostasia proximal 154. A dimensão de d6 pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. A superfície de hemostasia distal 148 tem área de superfície efetiva S1 de aproximadamente 4,838 mm2 e pode variar em uma faixa de 3,226 mm2 a 6,45 mm2 (0,005 pol2 a 0,01 pol2). A superfície de hemostasia proximal 154 define os gumes cortantes afiados laterais 170 e 170'. A dimensão d7 é a largura mínima da superfície de hemostasia proximal 154. A dimensão d8 é a largura máxima da superfície de hemostasia proximal 154. A dimensão de d8 pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. A superfície de hemostasia proximal 154 tem área de superfície efetiva S2 de aproximadamente 9,675 mm2 e pode variar em uma faixa de 6,45 mm2 a 12,90 mm2 (0,01 pol2 a 0,02 pol2).

[0097] A Figura 11 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 em uma posição neutra que ilustra a localização do antinodo distal AN e do eixo longitudinal L, de acordo com uma modalidade. É fato bem conhecido que uma onda estacionária que é ajustada para a guia de onda ultrassônica define nodos e antinodos, em que os nodos representam as regiões de pouco ou nenhum deslocamento e os antinodos representam as regiões de deslocamento máximo. Os nodos e antinodos ocorrerem periodicamente com base na frequência de impulsão de cerca de 55,5 kHz, por exemplo. Os nodos e antinodos estão situados em uma distância de um quarto de onda de separação. Consequentemente, a porção transversal 147 do gancho de lâmina 150 é localizada em um antinodo AN, portanto situada em um ponto de deslocamento máximo.

[0098] As Figuras 12 a 14 ilustram a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 em três estados de movimentos, em que a Figura 12 é uma ilustração da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 11 em uma posição intermediária sem deslocamento, a Figura 13 é uma ilustração da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 11 em um máximo deslocamento proximal, e a Figura 14 é uma ilustração da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 11 em um deslocamento máximo distal. Consequentemente, com referência às Figuras 12 a 14, a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 se move entre o deslocamento máximo e mínimo a medida que o conjunto de cabo 102 (Figura 1) converte energia elétrica em movimento ultrassônico do conjunto de transmissão ultrassônica 120 e a região de tratamento da lâmina cirúrgica ultrassônica 116. A lâmina cirúrgica ultrassônica 116 vibra em uma magnitude de deslocamento de 20 micrômetros a 150 micrômetros, e em uma frequência de aproximadamente 55,5 kHz. Conforme mostrado nas Figuras 13 e 14, o deslocamento máximo é representado pela superfície de ponta 144 do gancho 150. Também, a porção do recurso de equilíbrio 143 auxilia a guia de onda de transmissão ultrassônica 120 a se flexionar durante o processo de vibração.

[0099] A Figura 15 é uma representação gráfica de deslocamento (mícrons) ao longo do eixo vertical da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada nas Figuras 12 a 14 versus distância (in) ao longo da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 ao longo do eixo horizontal, de acordo com uma modalidade. A distância ao longo da lâmina na indicação de 0,000 pol corresponde à localização mais proximal onde a guia de onda de transmissão ultrassônica 120 e a distância ao longo da lâmina na indicada como 14,000 pol correspondem à localização mais distal em que a ponta ultrassônica 144 da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 é deslocada. Com referência agora também à Figura 11, a guia de onda de deslocamento de lâmina 164 representada pela linha sólida é uma forma de onda estacionária ajustada para a guia de onda de transmissão ultrassônica e lâmina cirúrgica ultrassônica de atuador de extremidade 116 ao longo do eixo longitudinal L conforme mostrado na Figura 11. A forma de onda de deslocamento 164 inclui nodos periódicos 174 e antinodos 176 e 176' nos locais ao longo do eixo longitudinal L. Os nodos 174 são locais ao longo da forma de onda estacionária 164 em que não há deslocamento e os antinodos 176 são locais onde o deslocamento é positivo máximo, e antinodos 176' onde o deslocamento é negativo máximo. De acordo com a natureza periódica das vibrações ultrassônicas e as propriedades de uma onda estacionária 164, os nodos 174 e antinodos 176 e 176' são localizados a uma distância igual ao comprimento de onda de um quarto 7, em que o comprimento de onda À é proporcional à frequência de vibrações /o e a velocidade c do som no material da guia de onda de transmissão e lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a seguinte relação fo = 77. Devido ao projeto da lâmina cirúrgica ultrassônica 116, pode-se notar que o deslocamento máximo absoluto ocorre no antinodo distal 178, que corresponde à localização do antinodo AN na Figura 11.

[0100] A Figura 16 é uma vista lateral de uma lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 7, ilustrando a posição de várias vistas em corte mostradas nas Figuras 17 a 29, de acordo com uma modalidade.

[0101] A Figura 17 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 17-17, de acordo com uma modalidade. A vista em corte mostra a seção transversal do pescoço 142. O diâmetro do pescoço 142 aumenta de um diâmetro inicial d9 para um diâmetro final d10. O espaçador de isolamento 118 está disposto ao redor da porção de pescoço proximal 142' do pescoço 142 para isolar a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 da bainha externa 114. O espaçador de isolamento 118 está situado no nodo de guia de transmissão ultrassônica. O diâmetro externo d11 da bainha externa 114 é dimensionado para ser recebido de maneira deslizante dentro de um trocarte. A lâmina cirúrgica ultrassônica é 116 dimensionada para caber dentro do diâmetro interno d12 da bainha externa 114.

[0102] A Figura 18 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 1818, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado na vista da Figura 18, a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 tem uma dimensão total para se ajustar dentro da bainha externa 114. As junções 157 e 157' das superfícies de hemostasia distais 154 e 154' e a seção da superfície de corte 163 da superfície lateral 160 definem o corpo da lâmina 159 definindo os gumes afiados que podem ser usados para ajudar na dissecação. A largura total d16 da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 é definida como a distância entre os gumes cortantes 165 e 165'. As superfícies laterais 160 e 160' também são mostradas como superfícies retas na Figura 18. O raio de curvatura do pescoço 142 é definido como r4.

[0103] A Figura 19 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha 19-19, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado, o corpo de lâmina 159 alarga-se e define porções laterais planas das superfícies laterais 160 e 160'.

[0104] A Figura 20 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 20-20, de acordo com uma modalidade. O raio de curvatura do corpo de lâmina 159 na seção 20-20 é definido como r5.

[0105] A Figura 21 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 21-21, de acordo com uma modalidade. Na linha de corte 21-21, a seção transversal do corpo de lâmina 159 é menor que a seção transversal mostrada nas Figuras 19 e 20. Isto é devido às superfícies laterais 158 e 158', as quais são definidas pelo corpo da lâmina 159 para equilibrar as vibrações ultrassônicas da lâmina cirúrgica ultrassônica 116. Conforme mostrado, as superfícies laterais 158 e 158' são contornadas e definem paredes laterais de contorno 180 e 180' cortadas, trituradas, ou de outro modo formadas no corpo da lâmina 159. Além disso, um vão d14 é definido entre a superfície de hemostasia proximal 154 e o diâmetro interno da bainha externa 114. O vão d14 permite que a faca 116 seja recebida de modo deslizante e se mova para dentro da bainha externa 114, conforme desejado, e encaixe dentro do diâmetro de um trocarte. A porção plana 161' da superfície longitudinal 161 é também mostrada. A superfície inferior 154 é a superfície de hemostasia proximal.

[0106] A Figura 22 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 22-22, de acordo com uma modalidade. Essa vista em corte ilustra as paredes laterais contornadas 180 e 180' das respectivas superfícies laterais 158 e 158' definida no corpo de lâmina 159. Esta vista também mostra as superfícies de corte 163 e 163', que se estendem a partir das paredes laterais de contorno 180 e 180' das respectivas superfícies laterais 158 e 158'. Essa vista também mostra o comprimento da dimensão d15 da superfície interna planar 149 que se estende a partir da superfície de ponta 144 para o começo da superfície curva 151 que tem um raio de curvatura côncava. Esta vista mostra também a dimensão d16 da borda chanfrada 182 definida na ponta superior 144. A dimensão de d15 e a dimensão de d16 podem variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. A dimensão da superfície longitudinal planar 161 é também mostrada. A superfície inferior 154 é a superfície de hemostasia proximal.

[0107] A Figura 23 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 23-23, de acordo com uma modalidade. A Figura 23 mostra a porção plana 161' da superfície longitudinal 161, as superfícies laterais 158 e 158', e as paredes laterais de contorno 180 e 180' das superfícies laterais 158 e 158'. As superfícies de corte 163 e 163' são voltadas para fora lateralmente do desde o corpo de lâmina 159 a uma superfície de inflexão que define os gumes cortantes 165 e 165'. A superfície inferior 154 é a superfície de hemostasia proximal.

[0108] A Figura 24 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 24-24, de acordo com uma modalidade. A linha de corte 24-24 é tomada para mostrar toda a dimensão d19 da porção de superfície curva 151 do gancho da lâmina 150. Também é mostrada a dimensão d15 integral com a porção da superfície interna 149 do gancho da lâmina 150, bem como a dimensão d16 da borda chanfrada 182 da superfície de ponta 144. Essa vista também mostra a porção plana 161' da superfície longitudinal 161, as paredes laterais retas de gancho da lâmina 150 definidas pelas paredes laterais da borda chanfrada 182, a superfície interna 149 e a superfície curva 151. Nesta vista, a dimensão da superfície curva 151 é dada por d17. Estendendo-se abaixo da porção plana 161' da superfície longitudinal 161 está uma perspectiva em corte do corpo da lâmina 159 que define as paredes laterais das superfícies laterais 158 e 158' e as paredes laterais de contorno 180 e 180' das superfícies laterais 158 e 158' definidas pelo corpo 159. A superfície inferior 154 é a superfície de hemostasia proximal. Conforme anteriormente discutido, a profundidade do gancho 150 é dada pela dimensão d1.

[0109] A Figura 25 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 25-25, de acordo com uma modalidade. A vista em corte 25-25 é tomada na transição entre a superfície de ponta 144 e a superfície de ponta oblíqua 145. Essa vista mostra a dimensão total da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 localizada dentro do tubo/bainha externa 114. As paredes laterais retas 184 e 184' do gancho da lâmina 150 e as paredes laterais de contorno 180 e 180' das superfícies laterais 158 e 158' são definidas pelo corpo 159. As paredes laterais de contorno 180 e 180' definem a junção 155 das superfícies de hemostasia distal e proximal 148 e 154. Também é mostrada a superfície de hemostasia inferior distal 148 em relação à parede lateral reta 184 e 184' do gancho da lâmina 150.

[0110] A Figura 26 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 26-26, de acordo com uma modalidade. Esta vista mostra as paredes laterais retas 184 e 184' do gancho da lâmina 150 que se estende para o interior das paredes laterais de contorno 180 e 180' definidas pelo corpo 159. As paredes de contorno 180 e 180' definem a junção 155 das superfícies de hemostasia distal e proximal 148 e 154. A superfície de hemostasia inferior distal 148 tem um raio de curvatura de r6.

[0111] A Figura 27 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 27-27, de acordo com uma modalidade. Conforme ilustrado na vista em seção mostrada na Figura 27, as superfícies laterais 158 e 158' têm um raio de curvatura de r8. A raio de curvatura de r8 pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. É mostrada, também, a porção que se estende longitudinalmente 141 do gancho da lâmina 150.

[0112] A Figura 28 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 16 tomada ao longo da linha de seção 28-28, de acordo com uma modalidade. Esta vista mostra também o raio de curvatura r7 das superfícies laterais 158 e 158' e os gumes de corte 165 e 165' definidos pela inflexão de superfície entre a superfície de hemostasia proximal 154 e a superfície de corte 163 (Figura 8).

[0113] As Figuras 29 a 32 fornecem vistas laterais do instrumento cirúrgico ultrassônico 116 mostrado na Figura 7 de acordo com uma modalidade. A Figura 29 é uma ilustração de uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 7 que mostra as superfícies de hemostasia proximal e distal 148 e 154 e os gumes cortantes laterais 172, 172'', 170 e 170'. Esta vista também mostra as bordas 155' e 155'' definidas pela inflexão de superfície 155 entre as superfícies de hemostasia distal e proximal 148 e 154. A porção mais distal da superfície de hemostasia distal 148 define a borda de dissecação 146 que é definida como a inflexão de superfície entre a superfície de hemostasia distal 148 e a superfície distal 152 (Figura 8). Outra inflexão de superfície 157 entre a superfície de hemostasia proximal 154 e o corpo da lâmina 159 define as bordas 157' e 157'' a partir das quais os gumes cortantes 165 e 165' se estendem até encontrarem os gumes cortantes laterais 170 e 170'. O corpo da lâmina 159 muda para guia de onda de transmissão ultrassônica 142 através do intervalo da superfície 186. Para maior clareza, a guia de onda de transmissão ultrassônica 142 é mostrada se estendendo de maneira proximal para dentro do tubo/bainha externa 114.

[0114] A Figura 30 é uma vista em corte da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 29 tomada ao longo da linha de seção 30-30, de acordo com uma modalidade. Esta vista em corte é tomada ao longo da linha central longitudinal para mostrar os recursos relevantes da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 anteriormente descrita. Da direita para a esquerda, o corpo da lâmina 159 se estende do pescoço da lâmina 142, a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 define uma primeira inflexão de superfície 168 entre o corpo de lâmina 159 e a superfície longitudinal planar 161. A porção do gancho 150 é definida em parte pela superfície curvada 151 e superfície interna 149 até a superfície chanfrada 182. A superfície de ponta 144 faz a transição para a superfície de ponta oblíqua 145 na inflexão de superfície 139. A superfície de ponta oblíqua 145 faz a transição para a superfície distal 152 na inflexão de superfície 153 a superfície distal 152 muda para a superfície de hemostasia distal 148 na inflexão de superfície 146, que também define a borda de dissecação 146. Para os propósitos da presente descrição, a inflexão de superfície 146 e a borda de dissecção 146 referem-se a elementos iguais. A superfície de hemostasia distal 148 faz a transição para a superfície de hemostasia proximal 154 na inflexão de superfície 155. Ao mover-se para a direita a partir daí, a superfície de hemostasia proximal 154 faz a transição para o corpo de lâmina 159 na inflexão de superfície 165.

[0115] A Figura 31 é uma vista superior da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada na Figura 29, de acordo com uma modalidade. A vista superior da Figura 31 é oposta à vista inferior da Figura 29. Da esquerda para a direita, a guia de onda de transmissão ultrassônica 142 se estende distalmente a partir do tubo/bainha externa 114 e faz a transição para dentro da porção de lâmina no corpo 159 na inflexão de superfície 186. O corpo da lâmina 159 define várias superfícies para corte e/ou tração de tecidos, aplicando-se hemóstase ao tecido e/ou equilibrando acusticamente a lâmina cirúrgica ultrassônica 116. A superfície longitudinal planar 161 se estende de uma extremidade proximal do corpo da lâmina 159 à superfície curva 151 do gancho da lâmina 150. A superfície interna 149 do gancho da lâmina 150 se estende a partir da superfície curva 151 com a superfície chanfrada 182 da superfície de ponta 144. A superfície de ponta 144 faz a transição para a superfície de ponta oblíqua 145 na inflexão de superfície 139. A superfície de ponta oblíqua 145 faz a transição para a superfície distal 152 na inflexão de superfície 153. A porção mais distal da superfície distal 152 define a borda de dissecação 146 que é também a inflexão de superfície entre a superfície distal 152 e a superfície de hemostasia distal 148 (Figura 29). A vista superior da Figura 31 mostra também as superfícies laterais 158 e 158' e os gumes de corte 165 e 165' definidos pela inflexão de superfície entre a superfície de hemostasia proximal 154 e as superfícies laterais 160 e 160'. Os gumes cortantes 170 e 170' são definidos pela inflexão de superfície da superfície de hemostasia proximal 154 e das superfícies laterais 158 e 158'.

[0116] A Figura 32 é uma vista de extremidade do instrumento cirúrgico ultrassônico 100 mostrando a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 e o tubo/bainha externa 114, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado, a porção transversal 147 da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 compreende uma superfície de ponta 144 que faz transição para uma superfície de ponta oblíqua 145 na inflexão de superfície 139. A superfície distal a 152 se estende desde a superfície de ponta oblíqua 145 na inflexão de superfície 153. A superfície distal 152 define a borda de dissecação 146 entre a superfície de hemostasia distal 154 e a superfície distal 152. As superfícies laterais 158 e 158' se estendem de maneira proximal a partir do gancho de lâmina 150 e as paredes definem um raio de curvatura r8 em cada lado. Os gumes cortantes 155' e 155'' são definidos pela inflexão de superfície 155 entre as superfícies de hemostasia distal e proximal 148 e 154. Os gumes cortantes 165 e 165' são definidos pela inflexão de superfície entre a superfície de hemostasia proximal 154 e as superfícies laterais 160 e 160'. As superfícies laterais 160 e 160' também definem a superfície de corte 163 e 163'. A lâmina cirúrgica ultrassônica 116 se estende distalmente a partir do tubo/bainha externa 114. O espaçador de isolamento 118 isola a lâmina cirúrgica ultrassônica 116 a partir do tubo/invólucro externo 114. O espaçador de isolamento 118 está disposto sobre a porção de pescoço proximal 142' da lâmina cirúrgica ultrassônica 116.

Lâmina Ultrassónica Para Hemostasia e Dissecação de Tecido (Modalidade 2)

[0117] As Figuras 33 a 38 ilustram uma modalidade de uma lâmina cirúrgica ultrassônica 200 configurada com bordas e superfícies para melhorar a hemostasia e a dissecação. Em um uso, a porção distal permite acesso à superfície tissular, como o leito hepático, para uma eficiente hemostasia. As bordas agudas dispostas na porção distal da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 fornecem uma dissecação rápida. Consequentemente, a lâmina ultrassônica 200 divulgada permite uma eficiente dissecção da vesícula biliar do leito hepático usando as superfícies proximal e distal para facilitar a técnica do cirurgião.

[0118] A Figura 33 é uma vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica 200, de acordo com uma modalidade. A Figura 34 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 da Figura 33, de acordo com uma modalidade. A Figura 35 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 mostrada na Figura 33, de acordo com uma modalidade. A Figura 36 é uma vista em outra perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 mostrada na Figura 33, de acordo com uma modalidade. A Figura 37 é uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 da Figura 33, de acordo com uma modalidade.

[0119] Com referência agora às Figuras 33 a 38, em uma modalidade, a lâmina cirúrgica ultrassônica 200 está configurada e adaptada para operar com o instrumento cirúrgico ultrassônico 100 mostrado e descrito em conexão com as Figuras 1 a 5. Consequentemente, a lâmina cirúrgica ultrassônica 200 compreende um corpo de lâmina 218 que faz transição para um pescoço de lâmina 202 na inflexão de superfície 232. O pescoço de lâmina 202 se estende de maneira proximal para formar ou se acoplar a uma guia de onda de transmissão ultrassônica, que tem uma extremidade proximal configurada para se acoplar acusticamente a uma pilha piezoelétrica de transdução ultrassônica. Na direção distal, o corpo da lâmina 218 define várias superfícies adequadas para corte e/ou tração de tecidos, aplicando-se hemóstase ao tecido e/ou equilibrando acusticamente a lâmina cirúrgica ultrassônica 200.

[0120] Ainda com referência às Figuras 33 a 38, a lâmina cirúrgica ultrassônica 200 compreende uma porção longitudinal 222 e uma porção transversal 224. A porção longitudinal 222 se estende distalmente a partir do corpo da lâmina 218 e define uma superfície longitudinal substancialmente planar 220 e múltiplas superfícies laterais 214 e 216 são definidas em cada porção lateral do corpo de lâmina 218. As superfícies laterais 214 e 214' estendem-se da superfície longitudinal substancialmente planar 220 até uma superfície de hemostasia proximal 212 e definem os gumes cortantes afiados 238 e 238'. Uma porção das superfícies laterais 214 e 214' se estende até a superfície de hemostasia distal 210 e definem os gumes cortantes afiados 208 e 208'. Os gumes cortantes afiados 208, 208', 238 e 238' ajudam na dissecação rápida quando utilizam o lado da lâmina ultrassônica 200 e a superfície distal 236. As superfícies laterais 216 e 216' estendem-se a partir da superfície longitudinal substancialmente planar 220 e da porção de gancho transversal 204 da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 à superfície distal 236 para definir porções de gumes cortantes afiados 208 e 208'. Os gumes cortantes afiados 208 e 208' têm um raio de curvatura r9 que pode variar entre 2,45 a 2,75 mm, sem que se desvie do escopo da descrição.

[0121] Ainda com referência às Figuras 33 a 38, a porção de transversal 224 da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 define o gancho de lâmina 204, que seja adequada para puxar e cortar o tecido e pode ser configurado para acessar o plano do tecido entre a vesícula biliar e o fígado. O gancho de lâmina 204 compreende uma superfície curva 230 que tem um raio de curvatura r10 estendendo-se a partir da superfície longitudinal substancialmente planar 220 à superfície interna 228. O raio de curvatura r10 pode variar entre 0,635 mm a 1,010 mm, sem se afastar do escopo da presente descrição. A superfície interna 228 se estende até a superfície de ponta 206. A superfície de ponta 206 se estende em direção à superfície distal 236, que se estende até a superfície de hemostasia distal 210. A superfície de hemostasia distal 210 define uma área de superfície maior na parte inferior e no lado distal da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 para auxiliar a hemostasia. A superfície de hemostasia distal 210 faz a transição para a superfície de hemostasia proximal 212 na inflexão de superfície 226. A superfície proximal 212 da hemostasia faz transição para dentro da porção do corpo 218 da lâmina cirúrgica ultrassônica 200, na inflexão de superfície 234. O corpo da lâmina 218, por fim, faz a transição para dentro do pescoço da lâmina 202 na inflexão de superfície 232. Outras dimensões da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 podem ser similares às dimensões da lâmina cirúrgica ultrassônica 116 mostrada e descrita em conexão com as Figuras 6 a 32, embora as modalidades não sejam limitadas nesse contexto.

[0122] A Figura 38 é uma ilustração da superfície de hemostasia distal e proximal 210 e 212 da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 mostrada nas Figuras 33 a 37, de acordo com uma modalidade. A superfície de hemostasia distal 210 é contínua com a superfície distal 236 e faz a transição para a superfície de hemostasia proximal 212 na inflexão de superfície 226. A superfície de hemostasia proximal 212 faz a transição para dentro da porção do corpo 218 da lâmina cirúrgica ultrassônica 200 na inflexão de superfície 234. A superfície de hemostasia distal 210 e a superfície de hemostasia proximal 212 definem entre si a inflexão de superfície 226. A superfície de hemostasia distal 210 define os gumes cortantes afiados 208 e 208'. A dimensão d18 é a largura máxima da superfície de hemostasia distal 236 e a dimensão d19 é a largura mínima da superfície de hemostasia distal 212 e a largura mínima da superfície de hemostasia proximal 210. A dimensão de d19 pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. A dimensão d19 é a largura mínima da superfície de hemostasia proximal 210. A dimensão d20 é a largura máxima da superfície de hemostasia proximal 212. A dimensão de d20 pode variar dependendo da configuração particular da modalidade presente. A superfície de hemostasia distal 210 tem área de superfície efetiva S1' de aproximadamente 54,1935 mm2 e pode variar em uma faixa de 3,226 mm2 a 105,161 mm2 (0,005 pol2 a 0,163 pol2). A superfície de hemostasia proximal 212 define os gumes cortantes afiados 238 e 238'. A superfície de hemostasia proximal 212 tem área de superfície efetiva S2' de aproximadamente 9,6765 mm2 e pode variar em uma faixa de 6,45 mm2 a 12,903 mm2 (0,01 pol2 a 0,02 pol2).

Lâmina Ultrassónica Para Hemostasia e Dissecação de Tecido (Modalidade 3)

[0123] As Figuras 39 a 52 ilustram uma modalidade de uma lâmina cirúrgica ultrassônica 300 configurada com bordas e superfícies para otimizar a hemostasia e a dissecação. Em um uso, a porção distal permite acesso à superfície tissular, como o leito hepático, para uma eficiente hemostasia. As bordas agudas dispostas na porção distal da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 fornecem uma dissecação rápida. Consequentemente, a lâmina ultrassônica 300 divulgada permite uma eficiente dissecção da vesícula biliar do leito hepático usando as superfícies proximal e distal para facilitar a técnica do cirurgião.

[0124] A Figura 39 é uma vista em perspectiva da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada na Figura 39, de acordo com uma modalidade. A Figura 40 é uma vista lateral da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 da Figura 39, de acordo com uma modalidade. A Figura 41 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada na Figura 39, de acordo com uma modalidade.

[0125] Com referência agora às Figuras 39 a 41, em uma modalidade, a lâmina cirúrgica ultrassônica 300 compreende um pescoço 302 configurado para se acoplar a uma guia de onda de transmissão ultrassônica, que é configurada e adaptada para se acoplar acusticamente a um transdutor ultrassônico piezoelétrico. A partir do pescoço 302, a lâmina cirúrgica ultrassônica 300 se estende distalmente como uma seção substancialmente longitudinal 342, definida pela dimensão d21, e muda para uma seção substancialmente transversal 344 de modo a definir um gancho de lâmina 304. Uma crista central afiada composta de três segmentos distintos 306, 306' e 306'' se estende a partir do pescoço 320 até a ponta 312 do gancho 304 da seção transversal 344 definida pela dimensão d22. Conforme é melhor visto na Figura 40, um segmento proximal 306 estende-se substancialmente longitudinalmente, mas tem um elemento arqueado que se estende para baixo a partir do pescoço 320 para um ponto de inflexão com um segmento arqueado intermediário 306', que se estende até um segmento distal substancialmente linear 306''. O segmento distal substancialmente linear 306'' se estende a partir da junção da seção intermediária arqueada 306' à ponta 312 do gancho da lâmina 304.

[0126] O segmento proximal 306 da crista central afiada é definida pela junção entre duas superfícies oblíquas proximais 324 e 330 que se estendem para baixo e para fora a partir da crista central afiada proximal 306. Um primeiro gume cortante afiado lateral 308 é definido pela junção da superfície oblíqua proximal 324 e superfície lateral 338. No outro lado da lâmina 300, um segundo gume cortante afiado lateral 310 é definido pela junção da superfície oblíqua proximal 330 e a outra superfície lateral 340 (Figura 41).

[0127] O segmento arqueado intermediário 306' da crista central afiada é definido pela junção das superfícies oblíquas arqueadas intermediárias 326 e 332 que se estendem para baixo e para fora a partir do segmento arqueado intermediário 306' da crista central afiada. Um gume cortante afiado 308' é definido pela junção da superfície arqueada oblíqua arqueada intermediária 326 e uma massa de extremidade 314 que é localizada abaixo da seção transversal 344 do gancho da lâmina 304 e parcialmente abaixo da seção longitudinal 342. Uma seção arqueada de um gume cortante afiado 310' é definida pela junção da superfície oblíqua arqueada intermediária 332 e a massa de extremidade 314. A massa de extremidade 314 é usada para equilibrar acusticamente a lâmina cirúrgica ultrassônica 300.

[0128] O segmento linear distal 306' da crista central afiada é definido pela junção das superfícies oblíquas distais 328 e 334 que se estendem distalmente e para fora a partir do segmento linear distal 306'' da crista central afiada. Um gume cortante afiado 308'' é definido pela junção da superfície arqueada oblíqua distal 328 e uma porção de corpo do gancho da lâmina 304. Um gume cortante afiado 310'' é definido pela junção da superfície oblíqua distal 334 e uma porção de corpo do gancho da lâmina 304.

[0129] Conforme mostrado na Figura 40, a profundidade ou a altura do gancho de lâmina 304 da seção transversal 344 definida pela dimensão d23 deve ser maximizada, a fim de que o cirurgião possa enganchar e capturar o tecido para dissecar o tecido ao longo de um plano. A dimensão d23 pode ser otimizada para permitir que o cirurgião enganche e capture para dissecar a válvula biliar do leito hepático, por exemplo. A dimensão d23, do gancho 304 é aproximadamente 2,794 mm e pode variar entre 1,016 mm e 4,572 mm (0,040 pol a 0,180 pol), sem se afastar do escopo da presente descrição. A dimensão d21, da seção longitudinal 342 da lâmina 300 é aproximadamente 10,414 mm e pode variar entre 1,778 mm e 19,050 mm (0,070 pol a 0,750 pol), sem se afastar do escopo da presente descrição. A massa de extremidade 314 se estende proximalmente a partir da superfície distal 336 do gancho 304 e tem uma dimensão d25. A dimensão d25, da massa de extremidade 314 é aproximadamente 5,207 mm e pode variar entre 0,889 mm e 9,525 mm (0,035 pol a 0,375 pol), sem se afastar do escopo da presente descrição. A dimensão transversal d22 da porção transversal 344 do gancho da lâmina 304 é aproximadamente 4,2545 mm (0,1675 pol) e pode variar de 3,4036 mm a 5,1054 mm (0,1340 pol a 0,2010 pol). A dimensão transversal d24 é aproximadamente 0,9525 mm (0,0375 pol) e pode variar de 0,762 mm a 1,143 mm (0,0300 pol a 0,0450 pol). Um segmento de linha reta estendendo-se a partir da ponta 312 do gancho da lâmina 304 até uma ponta 313 em direção à extremidade distal da massa de extremidade 314 tem uma dimensão de aproximadamente 4,3510 mm (0,1713 pol) e pode variar de 3,4808 mm a 5,2200 mm (0,1370 pol a 0,2055 pol).

[0130] A Figura 42 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada nas Figuras 39 a 41 ilustrando a massa de extremidade 314 em forma de triângulo 314, de acordo com uma modalidade. Com referência agora às Figuras 40 e 42, a profundidade do gancho da lâmina 304 da seção transversal 344 definida pela dimensão transversal d23 e dimensão longitudinal d21 da seção longitudinal 342 cria uma grande sobreposição de massa em relação ao eixo geométrico neutro LN de guia de onda de transmissão ultrassônica que se estende proximalmente a partir da seção de pescoço 302 da lâmina cirúrgica ultrassônica 300. Para neutralizar os efeitos não equilibrados da grande sobreposição de massa, um elemento de equilíbrio local é fornecido. Nas modalidades ilustradas, o elemento de equilíbrio é formado pela massa de extremidade 314. Em uma modalidade, o equilíbrio é atingido localmente por meio de uma massa de extremidade 314 em forma de triângulo 316 que se estende proximalmente por uma dimensão de d25. Em uma modalidade, a massa de extremidade 314 em formato de triângulo 316 é definido por um ângulo θ2. O aumento ou a diminuição do ângulo θ muda a massa local e, portanto, altera o equilíbrio da lâmina 300. Consequentemente, o equilíbrio da lâmina 300 pode ser ajustado pela alteração do ângulo θ2. Será apreciado que o equilíbrio do elemento de massa de extremidade 314 ajusta o equilíbrio acústico da lâmina cirúrgica ultrassônica 300.

[0131] A Figura 43 é uma vista de extremidade da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada nas Figuras 39 a 41 ilustrando um diâmetro 318 adequado para a inserção de trocarte, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado na Figura 43, o diâmetro externo total 318 da lâmina ultrassônica 300 é dimensionado e configurado para ser recebido de modo deslizante em um trocarte. Em uma modalidade, o diâmetro máximo 318 é de cerca de 5 mm para entrada do trocarte.

[0132] A Figura 44 é uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada na Figura 39 no modo de compressão, de acordo com uma modalidade. A superfície inferior 320 da massa de extremidade 314 pode ser utilizada como uma superfície de coagulação pontual, de outro modo chamada de superfície de hemostasia. Apenas uma queda de amplitude de cerca de 3% da amplitude de vibração ultrassônica foi observada ao longo da face da superfície de coagulação 320. A geometria ilustrada da massa de extremidade 314 e a superfície de coagulação 320 apresentam efeitos positivos nos tecidos. Quando a lâmina 300 é excitada por energia ultrassônica, ela oscila entre um modo de compressão e um modo de tração repetidamente. Tal oscilação entre modos de tração e de compressão cria o deslocamento necessário para proporcionar os desejados efeitos nos tecidos, como cortar e coagular os tecidos. No modo de compressão, a lâmina 300 define sua forma mais compacta ao longo do eixo longitudinal LN. Conforme mostrado na Figura 44, no modo de compressão, a lâmina 300 ilustrada na Figura 44 pode ser caracterizada por várias dimensões. Por exemplo, no modo de compressão, a lâmina 300 define o comprimento d26 entre a seção de pescoço 302 e uma parede proximal 348 da massa de extremidade 314. A seção longitudinal 342 da lâmina 300 sobre a dimensão d26 define um raio de curvatura r11. A largura da seção longitudinal 342 onde encontra a parede proximal 348 da extremidade da massa 314 é definida pela dimensão d27 e a largura da extremidade de massa 314 é definida pela dimensão massa d28. A dimensão d29 é a distância entre a porção mais estreita da seção longitudinal 342 ao diâmetro externo da seção longitudinal 342.

[0133] A Figura 45 é uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada na Figura 39 no modo de tração, de acordo com uma modalidade. As dimensões da lâmina cirúrgica 300 no modo de tração são marcadas por uma apóstrofe (') em comparação com as dimensões da lâmina 300 sob o modo de compressão, como mostrado na Figura 44. Como será apreciado, quando a lâmina 300 está no modo de tração esta define sua forma mais alongada ao longo do eixo longitudinal LN. Conforme mostrado na Figura 45, no modo de tração, a lâmina 300 ilustrada na Figura 45 pode ser caracterizada por várias dimensões. Por exemplo, no modo de tração, a lâmina 300 define o comprimento d26 'entre a seção de pescoço 302 e uma parede proximal 348 da massa de extremidade 314. A seção longitudinal 342 da lâmina 300 sobre a distância definida por d26' define um raio de curvatura r11'. A largura da seção longitudinal 342 onde esta encontra a parede proximal 348 na massa de extremidade 314 é definida pela dimensão d27' e a largura da massa de extremidade 314 é definida pela dimensão d28'. Como a lâmina 300 faz a transição do modo de compressão para o modo de tração, as dimensões da lâmina 300 diminuem em largura e aumentam em comprimento. Consequentemente, com referência às Figuras 44 e 45, o comprimento d26 < d26' e r11 < r11'. Entretanto, as dimensões d29>d29', d27>d27', e d28>d28'.

[0134] As Figuras 46 a 50 ilustram um ciclo de deslocamento da lâmina cirúrgica ultrassônica 300, de acordo com uma modalidade. A Figura 46 ilustra a lâmina cirúrgica ultrassônica mostrada na Figura 39, em um estado não excitado neutro. A seção longitudinal 342 e a seção transversal 344 estão em um estado neutro. O recurso de equilíbrio 322 é definido como uma porção recortada na guia de onda de transmissão ultrassônica 350 para facilitar a expansão e a contração da guia de onda de transmissão ultrassônica 350 e a lâmina 300 durante o processo vibratório. Conforme mostrado na Figura 47, quando o processo de vibração se inicia, o gancho 304 da lâmina 300 é deslocado distalmente sob modo de tração e o vão definido pelo recurso de equilíbrio 322 se expande. A lâmina 300 continua a ser deslocada distalmente sob tensão até que atinja um ponto de deslocamento máximo sob tensão como o mostrado na Figura 48. As dimensões de diâmetro estão em sua dimensão mínima, o comprimento da lâmina 300 está no deslocamento máximo ou superior, e o vão definido pelo recurso de equilíbrio 322 está em um máximo. Uma vez que a lâmina 300 alcança o ponto de deslocamento máximo no modo de tração como mostrado na Figura 48, a lâmina 300 muda para modo de compressão e começa a contrair. Conforme mostrado na Figura 49, a lâmina 300 está no modo de compressão e começou a se contrair. O vão definido pelo recurso de equilíbrio 322 diminuiu em tamanho para facilitar o processo de compressão. Como mostrado na Figura 50, a lâmina 300 alcançou um ponto de compressão máxima onde seu deslocamento global está em um mínimo e o vão definido pelo recurso de equilíbrio 322 está em um mínimo. As Figuras 48 e 50 fornecem uma boa representação visual do deslocamento longitudinal máximo e mínimo do gancho da lâmina 304 e como a altura do gancho da lâmina 304 pode ser utilizada de maneira eficaz para dissecação de tecido. Adicionalmente, o deslocamento longitudinal da lâmina 300 também desloca a massa de extremidade 314 para permitir que a superfície de coagulação 320 da massa de extremidade 314 seja usada para efetivamente coagular o tecido.

[0135] A Figura 51 ilustra um ponto de deslocamento máximo da lâmina cirúrgica ultrassônica 300, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado na Figura 51, a ponta 312 do gancho de lâmina 304 está no seu ponto de deslocamento longitudinal máximo e o vão definido pelo recurso de equilíbrio 322 está maximamente expandido. Uma seção distal 352 de guia de onda ultrassônica 350 tem um diâmetro reduzido.

[0136] A Figura 52 ilustra uma vista inferior da lâmina cirúrgica ultrassônica 300 mostrada na Figura 51 no deslocamento máximo, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado na Figura 52, a área de tensão máxima 354 está situada no recurso de equilíbrio 322 da guia de onda de transmissão ultrassônica 350. Em uso, o recurso de equilíbrio 322 deve ser protegido pela bainha externa do instrumento.

Lâminas Cirúrgicas Ultrassónicas de Ângulo Reto (Modalidade 4)

[0137] A presente divulgação se torna agora para várias modalidades de uma lâmina cirúrgica ultrassônica compreendendo uma inclinação em ângulo reto ou em ângulo quase reto próxima da extremidade distal, de modo a fornecer vantagens sobre acesso e visibilidade do tecido. Conforme anteriormente descrito, em conexão com as modalidades anteriormente mencionadas, os desafios de uma lâmina ultrassônica com um ângulo reto ou uma lâmina ultrassônica do tipo gancho incluem tensão e equilíbrio. As modalidades apresentadas nas Figuras 53 a 60 fornecem uma lâmina ultrassônica com uma massa distribuída de maneira tal que a lâmina se comporta em uma maneira equilibrada, e é suficientemente resistente para suportar as tensões.

[0138] A Figura 53 ilustra uma modalidade de uma lâmina de equilíbrio de ângulo reto 400. A lâmina de equilíbrio de ângulo reto 400 compreende uma seção longitudinal 418 e uma seção transversal 412. A seção transversal 412 da lâmina 400 pode ser de ou próximo a 90° em relação à seção longitudinal 418. A seção longitudinal 418 se estende longitudinalmente ao longo de uma seção de guia de onda ultrassônica 402 da lâmina 400. A linha central é definida ao longo do eixo longitudinal LN da lâmina 400. A extremidade distal da lâmina 400 define uma seção transversal 412, em relação à seção longitudinal 418. A extremidade distal inclui um lado de trabalho que define uma seção de membro de ângulo reto alongado 404 e um lado posterior 414 definindo uma massa 406. Uma ponta 408 que tem uma área superficial relativamente pequena é empregada para a dissecção do tecido e uma extremidade arredondada 410 que tem uma maior área superficial é empregada para coagulação.

[0139] Na modalidade ilustrada, a lâmina de equilíbrio de ângulo reto 400 compreende uma massa distribuída de modo que, na extremidade distal 412, a parte posterior 414 da lâmina 400 possui uma grande massa 406 distribuída relativamente próxima a uma linha central L4 da lâmina 400. O lado de trabalho 416 da lâmina 400 tem uma massa distribuída em uma seção de membro de ângulo reto 404 relativamente longa e delgada quando comparada com a seção posterior 414 da massa 406. Isto pode parecer com alguns modelos de tacos de golfe, por exemplo. Adicionalmente, se necessário, recursos de equilíbrio podem ser acrescentados, como entalhes, para reduzir o movimento transversal que acompanha o modo longitudinal desejado.

[0140] A Figura 54 é uma ilustração de um gráfico de deslocamento equilibrado 420 de uma lâmina equilibrada de ângulo reto 400, similar à lâmina mostrada na Figura 53, em um estado de deslocamento máximo, de acordo com uma modalidade. Conforme mostrado, a área de tensão máxima 422 ocorre na ponta da lâmina 400, enquanto que as áreas de tensão mínima ocorrem na seção de pescoço de lâmina 424 e a seção de transição 426 da lâmina 400 para a guia de onda de transmissão ultrassônica 402.

[0141] Com referência às Figuras 53 e 54, a lâmina equilibrada de ângulo reto 400 fornece uma guia de onda 402 com a ponta da lâmina 408 se estendendo em um ângulo reto ou em um ângulo quase reto em relação à seção longitudinal 418. A lâmina 400 apresenta a mesma utilidade como derivada de um simples gancho RF monopolar. Os desafios técnicos com a lâmina de equilíbrio de ângulo reto 400 incluem transmitir um movimento longitudinal ao redor do canto 428, definido como o ponto em que a seção transversal 412 estende-se a partir da seção longitudinal 418, sem criar movimento transversal. O movimento transversal do atuador de extremidade em ângulo reto distal pode ser usado para criar hemostasia com o uso da área de superfície 410 da extremidade posterior 414 da lâmina 400.

[0142] Em uma modalidade, em vez de acionar a guia de onda 402 em movimento longitudinal e compensar para o seguimento de movimento transversal, a guia de onda 402 é levada em movimento transversal, e o movimento de açoite da extremidade aciona a seção 404 do membro em ângulo reto em movimento longitudinal conforme mostrado na Figura 54. Uma maneira de ilustrar este conceito é por analogia a uma haste vibratória transversal com uma extremidade livre como a extremidade 408. Em uma haste vibratória transversal com uma extremidade livre, a extremidade "açoita" para cima e para baixo, e a inclinação da extremidade é relativamente alta. Se uma massa concentrada, como massa 406, é adicionada à ponta 408 esta pesa sobre a extremidade livre. Se a massa é zero, a extremidade atua como uma extremidade livre, e, por exemplo, tem um coeficiente angular positivo. Se a massa 406 é infinita, a mesma age como uma condição de pino e o correspondente coeficiente angular seria negativo. A massa 406 pode ser selecionada de modo que a inclinação seja zero, e, então, a extremidade 408 se move para cima e para baixo próximo do coeficiente angular zero. Se o elemento de ângulo reto 404 funciona como massa, em que a guia de onda 402 e o elemento de ângulo reto 404 se une ao canto 428, a extremidade carregada 408 apenas empurra o elemento de ângulo reto 404 para cima e para baixo em um movimento longitudinal. Em outro aspecto, quando o elemento de ângulo reto 404 é um ressonador de meia onda, este apresenta uma carga dinâmica zero (isto é, a impedância de ponto de acionamento zero), de modo que a extremidade da guia de onda 403 apenas puxa o membro de ângulo reto 404 para cima e para baixo com o mesmo, porque experimenta nenhuma carga.

[0143] A Figura 55 ilustra uma lâmina ultrassônica equilibrada de ângulo reto 430 dirigida de modo transverso para produzir movimento longitudinal em uma seção de atuador de extremidade 434, de acordo com uma modalidade. A lâmina ultrassônica equilibrada de ângulo reto 430 compreende uma seção de guia de onda longitudinal 432 e um elemento atuador de extremidade de ângulo reto 434, posicionados transversalmente à seção da guia de onda longitudinal 432. Conforme descrito acima, direcionar a seção transversal da guia de onda 432 em um modo transverso faz com que o elemento atuador de extremidade de ângulo reto transversal 434 seja deslocado de uma extremidade proximal para uma extremidade distal para criar efetivamente um movimento longitudinal adequado para dissecar o tecido com a ponta 436 do elemento atuador de extremidade de ângulo reto transversal 434.

[0144] As Figuras 56 a 60 ilustram várias modalidades de lâminas cirúrgicas ultrassônicas de ângulo reto. A Figura 56 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 440. A lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 440 compreende uma seção de guia de onda longitudinal 442, uma seção de canto 446 e uma seção de atuador de extremidade 444 posicionada transversal à seção de guia de onda longitudinal 442 que se estende a partir da seção de canto 446. Uma seção de ponta 448 é usada para dissecar o tecido. A seção de ponta 448 se move longitudinalmente de modo que a seção de guia de onda 442 é excitada transversalmente.

[0145] A Figura 57 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 450. A lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 450 compreende uma seção de guia de onda longitudinal 452, uma seção de canto 456 e uma seção de atuador de extremidade 454 posicionada transversal à seção de guia de onda longitudinal 452 que se estende a partir da seção de canto 456. O recurso de equilíbrio é posicionado ao longo da seção de guia de onda 452 entre a seção da guia de onda 452 e a seção de canto 456. Na lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 450, o recurso de equilíbrio 453 é uma porção de massa reduzida da seção de guia de onda longitudinal 452. Uma seção de ponta 458 é usada para dissecar o tecido. A seção de ponta 458 se move longitudinalmente de modo que a seção de guia de onda 452 é excitada transversalmente.

[0146] A Figura 58 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 460. A lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 460 compreende uma seção de guia de onda longitudinal 462, uma seção de canto 466 e uma seção de atuador de extremidade 464 posicionada transversal à seção de guia de onda longitudinal 462 que se estende a partir da seção de canto 466. O recurso de equilíbrio 463 é posicionado ao longo da seção de guia de onda 462 entre a seção da guia de onda 462 e a seção de canto 466. Na lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 460, o recurso de equilíbrio 463 é uma porção de massa aumentada da seção de guia de onda longitudinal 462. A seção de ponta 468 é usada para dissecar o tecido. A seção de ponta 468 se move longitudinalmente de modo que a seção de guia de onda 462 é excitada transversalmente.

[0147] A Figura 59 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 470. A lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 470 compreende uma seção de guia de onda longitudinal 472, uma seção de canto 476 e uma seção de atuador de extremidade 474 posicionada transversal à seção de guia de onda longitudinal 472 que se estende a partir da seção de canto 476. O recurso de equilíbrio 473 é posicionado ao longo da seção de atuador de extremidade 474 entre a seção de canto 476 e a seção de ponta 478. Na lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 470, o recurso de equilíbrio 473 é uma porção de massa reduzida da seção de atuador de extremidade 474. A seção de ponta 478 é usada para dissecar o tecido. A seção de ponta 478 se move longitudinalmente de modo que a seção de guia de onda 472 é excitada transversalmente.

[0148] A Figura 60 ilustra uma configuração de lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 480. A lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 480 compreende uma seção de guia de onda longitudinal 482, uma seção de canto 486 e uma seção de atuador de extremidade 484 posicionada transversal à seção de guia de onda longitudinal 482 que se estende a partir da seção de canto 486. O recurso de equilíbrio 483 é posicionado ao longo da seção de atuador de extremidade 484 entre a seção de canto 486 e a seção de ponta 488. Na lâmina cirúrgica ultrassônica equilibrada de ângulo reto 480, o recurso de equilíbrio 483 é uma porção de massa aumentada da seção de atuador de extremidade 484. A seção de ponta 488 é usada para dissecar o tecido. A seção de ponta 488 se move longitudinalmente de modo que a seção de guia de onda 482 é excitada transversalmente.

[0149] Como discutido aqui, qualquer referência a "um (1) aspecto", "um aspecto", "uma (1) modalidade", "uma modalidade" significa que um recurso, estrutura ou característica particular descrita em conexão com o aspecto está incluída em ao menos um aspecto. Dessa forma, o uso de expressões como "em um (1) aspecto", "em um aspecto", "em uma (1) modalidade", "em uma modalidade", em vários locais ao longo deste relatório descritivo não se refere necessariamente ao mesmo aspecto. Além disso, os recursos, estruturas ou características específicos podem ser combinados de qualquer maneira adequada em um ou mais aspectos.

[0150] Embora várias modalidades tenham sido descritas na presente invenção, muitas modificações, variações, substituições, alterações e equivalentes a essas modalidades podem ser implementadas e irão ocorrer aos versados na técnica. Além disso, onde forem divulgados materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Deve-se compreender, portanto, que a descrição precedente e as reivindicações anexas pretendem cobrir todas essas modificações e variações abrangidas pelo escopo das modalidades apresentadas. As reivindicações a seguir pretendem englobar todas essas modificações e variações.

[0151] Embora várias modalidades tenham sido descritas na presente invenção, muitas modificações, variações, substituições, alterações e equivalentes a essas modalidades podem ser implementadas e irão ocorrer aos versados na técnica. Além disso, onde forem divulgados materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Deve-se compreender, portanto, que a descrição precedente e as reivindicações anexas pretendem cobrir todas essas modificações e variações abrangidas pelo escopo das modalidades apresentadas. As reivindicações a seguir pretendem englobar todas essas modificações e variações.

Claims

1. Lâmina cirúrgica ultrassônica (116), caracterizada pelo fato de que compreende: um corpo sólido; uma porção longitudinal (141) que tem uma extremidade proximal configurada para ser acoplada a uma guia de onda de transmissão ultrassônica (120) e uma extremidade distal configurada para dissecar e coagular o tecido, a porção longitudinal (141) compreendendo: uma superfície longitudinal planar (161); e uma superfície de hemostasia distal (148) situada oposta à superfície longitudinal planar (161); uma porção transversal (147) estendendo-se transversalmente a partir da extremidade distal da porção longitudinal (141), a porção transversal (147) definindo um gancho (150) tendo uma extremidade livre configurada para puxar e dissecar o tecido, a porção transversal (147) compreendendo: uma superfície curva (151) estendendo-se a partir de uma extremidade distal da superfície longitudinal planar; uma superfície de ponta (144) definida na extremidade livre; uma superfície interna proximal planar (149) que se estende desde a superfície curva (151) até a superfície de ponta (144); e uma superfície distal côncava externa (152) que se estende desde a superfície de ponta (144) até a superfície de hemostasia distal (148); e uma borda de disseção distal (146) definida em uma inflexão de superfície da superfície distal côncava externa (152) e a superfície de hemostasia distal (148).

2. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a porção longitudinal (141) compreende uma superfície de hemostasia proximal (154) situada oposta à superfície longitudinal planar.

3. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que compreende as primeira e segunda superfícies laterais (158, 158’) estendendo-se desde o corpo até a superfície de hemostasia proximal (154) que define primeiro e segundo gumes de corte (170, 170’) definidos na primeira e segunda inflexões de superfície entre a primeira e segunda superfícies laterais (158, 158’) e a superfície de hemostasia proximal (154).

4. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a superfície de hemostasia distal (148) possui uma área superficial S1 selecionada de uma faixa de 3,226 mm2 a 6,45 mm2.

5. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que ainda compreende uma borda chanfrada (182) definida entre a superfície de ponta (144) e a superfície interna proximal planar (149).

6. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que ainda compreende uma superfície de ponta oblíqua 9145) que se estende desde a superfície de ponta (144) até a superfície distal côncava externa (152).

7. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a profundidade da porção transversal (147) medida a partir da superfície de ponta (144) à superfície de hemostasia proximal (154) é selecionada de uma faixa de 1,8 mm a 3,0 mm.

8. Lâmina cirúrgica ultrassônica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a superfície de hemostasia proximal (154) possui uma área superficial S2 selecionada de uma faixa de 6,45 mm2 a 12,90 mm2.