BR112013023045A2 - artigo calçado incorporando um componente entrelaçado - Google Patents
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Abstract
ARTIGO DE CALÇADO INCORPORANDO UM COMPONENTE ENTRELAÇADO
Um artigo de calçado pode incluir uma gáspea, que incorpora um componente entrelaçado. Um filamento embutido se estende pelo componente entrelaçado. Um alimentador combinatório pode ser utilizado para embutir o filamento dentro do componente entrelaçado. Como um exemplo, o alimentador combinatório pode incluir um braço alimentador, que se movimenta em vaivém entre uma posição retraída e uma posição estendida. Na manufatura do componente entrelaçado, o alimentador embute o filamento, quando o braço alimentador está na posição estendida, e o filamento está ausente do componente entrelaçado, quando o braço alimentador está na posição retraída.
Description
"ARTIGO DE CALÇADO INCORPORANDO UM COMPONENTE ENTRELAÇADO" 1 ANTECEDENTES Os artigos de calçados convencionais incluem, geralmente, dois elementos primá- rios, uma estrutura de gáspea e uma de sola. A gáspea é fixada na estrutura de sola e forma um vazio na parte interna do calçado, para receber, confortável e firmemente, um pé. A es- trutura de sola é fixada em uma área mais baixa da gáspea, sendo, desse modo, posiciona- da entre a gáspea e o solo. Em calçados atléticos, por exemplo, a estrutura de solda pode incluir uma entressola e uma sola externa. A entressola inclui, frequentemente, um material de espuma polimérica que atenua as forças de reação do solo, para diminuir as tensões no péena perna durante o caminhar, correr e outras atividades ambulatórias. Adicionalmente, a entressola pode incluir câmaras cheias de fluido, placas, moderadores, ou outros elemen- tos que atenuem ainda as forças, melhorem a estabilidade ou influenciem os movimentos do pé. A sola externa é fixada em uma superfície inferior da entressola e proporciona uma parte de acoplamento com o solo da estrutura de sola, formada de um material durável e resisten- tea desgaste, tal como borracha. A estrutura de sola pode também incluir uma palmilha, posicionada dentro do vazio e próximo a superfície inferior do pé, para melhorar o conforto . k do calçado. A gáspea se estende geralmente pelas áreas do peito e dos dedos do pé, ao longo .. do lados mediais e laterais do pé, sob o pé e em torno da área de calcanhar do pé. Em al- guns artigos de calçados, tais com calçados de basquetebol e botinas, a gáspea pode se estender para cima e em torno do tornozelo, para proporcionar suporte ou proteção para este. O acesso ao vazio na parte interna da gáspea é geralmente proporcionado por uma abertura de tornozelo em uma região de calcanhar do calçado. Um sistema de cordão é fre- quentemente incorporado na gáspea, para ajuste do seu encaixe, permitindo, desse modo, a entradaearemoção do pé do vazio dentro da gáspea. O sistema de cordão também permi- te que o usuário modifique certas dimensões da gáspea, particularmente a circunferência, para acomodar pés de dimensões variáveis. Além disso, a gáspea pode incluir uma lingueta, que se estende sob o sistema de cordão, para melhorar a ajustabilidade do calçado, e a gáspea pode incorporar um contraforte de calcanhar, para limitar o movimento deste.
Vários elementos de materiais (por exemplo, têxteis, espuma polimérica, folhas po- liméricas, couro, couro sintético) são convencionalmente utilizados na manufatura da gás- pea. Em calçado atlético, por exemplo, a gáspea pode ter múltiplas camadas, em que cada uma delas inclui várias elementos de materiais unidos. Como exemplos, os elementos de materiais podem ser selecionados para conferir resistência a esticamento, resistência a desgaste, flexibilidade, permeabilidade ao ar, compressibilidade, conforto e absorção de umidade a diferentes áreas da gáspea. Para conferir as diferentes propriedades a diferentes áreas da gáspea, os elementos de materiais são frequentemente cortados nas formas dese-
jadas e depois unidos entre si, comummente por ligação por costura ou adesiva. Além do ' mais, os elementos de materiais são frequentemente unidos em uma configuração em ca- madas, para conferir múltiplas propriedades às mesmas áreas. Na medida em que o número 7 e os tipos de elementos de materiais incorporados na gáspea aumentam, o tempo e os cus- tos associados com transporte, armazenamento, corte e união dos elementos de materiais também podem aumentar. O material de refugo de processos de corte e costura também se acumula a um grau mais alto, na medida em que o número e os tipos de elementos de ma- teriais, incorporados na gáspea, aumentam. Além do mais, gáspeas com um maior número de elementos de materiais podem ser de reciclagem mais difícil do que as gáspeas forma- das de tipose número menores de elementos de materiais. Diminuindo-se o número de elementos de materiais utilizados na gáspea, portanto, o refugo pode ser diminuído, aumen- tando simultaneamente a eficiência de manufatura e a capacidade de reciclagem da gáspea.
RESUMO Um artigo de calçado é descrito abaixo como tendo uma gáspea e uma estrutura de —solafixadana gáspea. Um componente entrelaçado da gáspea inclui um fio fusível e um fio não fusível, que são entrelaçados conjuntamente para formar vários laços enredados entre r? si, definindo meandros e pregas. O componente entrelaçado também inclui um filamento embutido, estendendo-se ao longo de pelo menos um dos meandros. - A discussão abaixo também descreve um artigo de calçado tendo uma gáspea, que incluium elemento entrelaçado, um filamento embutido e um cordão. O elemento entrelaça- do define uma parte de uma superfície externa da gáspea e uma superfície interna oposta da gáspea, com a superfície interna definindo um vazio para receber um pé. O elemento entrelaçado se estende de uma área de garganta da gáspea a uma área inferior desta, e o elemento entrelaçado define várias aberturas localizadas dentro da área de garganta. O fi- lamento embutido se estende pelo elemento entrelaçado, da área da garganta para a área inferior. O filamento embutido também se estende pelo menos parcialmente em torno das aberturas na área da garganta, e o filamento embutido é localizado entre a superfície exter- na e a superfície interna na área da garganta. Adicionalmente, um artigo de calçado é descrito abaixo como tendo uma gáspea, que incluiuma primeira camada entrelaçada, uma segunda camada entrelaçada e vários fios flutuantes. A segunda camada entrelaçada é formada de uma construção entrelaçada unitária com a primeira camada entrelaçada, e a segunda camada entrelaçada é posiciona- da adjacente à primeira camada entrelaçada, e, pelo menos parcialmente, coextensiva com a primeira camada entrelaçada, para definir um tubo entre a primeira camada entrelaçada e a segunda camada entrelaçada. Os fios flutuantes são localizados dentro do tubo, e se es- tendem em uma direção, que é substancialmente paralela à primeira camada entrelaçada e à segunda camada entrelaçada. Além do mais, a primeira camada entrelaçada e a segunda camada entrelaçada são formadas, pelo menos parcialmente, de um fio, que estica pelo 7 menos cem por cento. As vantagens e os aspectos dos aspectos caracterizantes de novidade da invenção M são indicados com particularidade nas reivindicações em anexo. Para obter um conhecimen- to aperfeiçoado das vantagens e aspectos da novidade, no entanto, pode-se fazer referência ao material descritivo apresentado a seguir e às reivindicações em anexo, que descrevem e ilustram as várias configurações e conceitos relacionados com a invenção.
DESCRIÇÕES DAS FIGURAS O resumo precedente e a descrição detalhada a ser apresentada a seguir vão ser — melhor entendidos, quando lidos em conjunto com as figuras em anexo. A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um artigo de calçado. A Figura 2 é uma vista lateral em elevação do artigo de calçado. A Figura 3 é uma vista medial em elevação do artigo de calçado. As Figuras 4A - 4C são vistas em seção transversal do artigo de calçado, como de- finidas pelas linhas de seções 4A - 4C nas Figuras 2€ 3. A Figura 5 é uma vista em planta pelo topo de um primeiro componente entrelaça- .”?” do, que forma uma parte de uma gáspea do artigo de calçado. A Figura 6 é uma vista em planta pelo fundo do primeiro componente entrelaçado. O As Figuras 7A - 7E são vistas em seção transversal do primeiro componente entre- —laçado, como definidas pelas linhas de seção 7A - 7E na Figura 5. As Figuras 8A e 8B são vistas mostrando estruturas entrelaçadas do primeiro com- ponente entrelaçado. A Figura 9 é uma vista em planta pelo topo de um segundo componente entrelaça- do, que pode formar uma parte da gáspea do artigo de calçado. A Figura 10 é uma vista em planta pelo fundo do segundo componente entrelaçado. A Figura 11 é uma vista em planta pelo topo esquemática do segundo componente entrelaçado mostrando as zonas de entrelaçamento. As Figuras 12A - 12E são vistas em seção transversal do segundo componente en- trelaçado, como definidas pelas linhas de seção 12A - 12E na Figura 9. As Figuras 13A - 13H são diagramas de laços das zonas de entrelaçamento. As Figuras 14A - 14C são vistas em planta pelo topo correspondentes à Figura 5 e ilustrando outras configurações do primeiro componente entrelaçado, A Figura 15 é uma vista em perspectiva de uma máquina de entrelaçamento. As Figuras 16 - 18 são vistas em elevação de um alimentador combinatório da má- quinade entrelaçamento. A Figura 19 é uma vista em elevação correspondente à Figura 16 e mostrando componentes internos do alimentador combinatório.
As Figuras 20A - 20C são vistas em elevação correspondentes à Figura 19 e mos- * trando a operação do alimentador combinatório. As Figuras 21A - 211 são vistas em perspectiva esquemáticas de um processo de entrelaçamento, utilizando o alimentador combinatório e o um alimentador convencional As Figuras 22A - 22C são vistas em seção transversal esquemáticas do processo de entrelaçamento, mostrando as posição do alimentador combinatório e do alimentador convencional. A Figura 23 é uma vista em perspectiva mostrando outro aspecto do processo de entrelaçamento. A Figura 24 é uma vista em perspectiva de outra configuração da máquina de entre- laçamento.
DESCRIÇÃO DETALHADA A discussão apresentada a seguir e as figuras em anexo descrevem vários concei- tos, relativos aos componentes entrelaçados, e a manufatura de componentes entrelaçados. Embora os componentes entrelaçados possam ser utilizados em vários produtos, um artigo de calçado, que incorpora um dos componentes entrelaçados, é descrito abaixo como um e" exemplo. Além de em calçados, os componentes entrelaçados podem ser utilizados em ou- tros tipos de vestuário (por exemplo, camisas, calças, meias, blusões, roupas de baixo), o equipamento atlético (por exemplo, sacos de golfe, luvas de beisebol e futebol norte- americano, estruturas de restrição de bolas de futebol), recipientes (por exemplo, almofadas, Sacos), e estofo para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Os compo- nentes entrelaçados podem ser usados em coberturas de cama (por exemplo, lençóis, co- bertores), coberturas de mesa, toalhas, bandeiras, barracas, velas e pára-quedas. Os com- ponentes entrelaçados podem ser utilizados como têxteis técnicos para fins industriais, in- cluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespaciais, materiais filtrantes, têxteis médicos (por exemplo, bandagens, mechas absorventes, transplantes), geotêxteis para ater- ros de reforço, agrotêxteis para proteção de plantações, e traje industrial que protege ou isola contra calor e radiação. Consequentemente, os componentes entrelaçados e os outros conceitos descritos no presente relatório descritivo podem ser incorporados em vários pro- — dutos para ambos os fins pessoais e industriais.
CONFIGURAÇÃO DE CALÇADO Um artigo de calçado 100 é ilustrado nas Figuras 1 - 4C como incluindo uma estru- tura de sola 110 e uma gáspea 120. Embora o calçado 100 seja ilustrado como tendo uma configuração geral adequada para corrida, os conceitos associados com o calçado 100 po- dem ser aplicados a vários outros tipos de calçados atléticos, incluindo, por exemplo, sapa- tos para beisebol, sapatos para basquetebol, sapatos para ciclismo, sapatos para futebol norte-americano, sapatos para tênis, sapatos para futebol, sapatos para exercícios, sapatos para andar e botinas para longas caminhadas. Os conceitos também podem ser aplicados a à. tipos de calçados, que são geralmente considerados como sendo não atléticos, incluindo sapatos de indumentária, mocassins, sandálias e botinas para trabalho. Consequentemente, os conceitos descritos com relação ao calçado 100 se aplicam a uma ampla gama de tipos decalçados.
Para fins de referência, o calçado 100 pode ser dividido em três regiões gerais: uma região dianteira do pé 101, uma região intermediária do pé 102 e uma região de calcanhar
103. A região dianteira do pé 101 inclui, geralmente, partes de calçado 100, corresponden- tes aos dedos do pé e às juntas ligando os metatarsos com as falanges. A região intermedi- áriado pé 102 inclui, geralmente, as partes de calçado 100, correspondentes a uma área de arco do pé. A região de calcanhar 103 corresponde, geralmente, às partes posteriores do pé, incluindo o osso calcâneo. O calçado 100 também inclui uma parte lateral 104 e uma parte medial 105, que se estendem por cada uma das regiões 101 - 103 e correspondem aos lados opostos do calçado 100. Mais particularmente, a parte lateral 104 corresponde a umaárea externa do pé (isto é, a superfície que se volta para longe do outro pé), e a parte medial 105 corresponde a uma área interna do pé (isto é, a superfície que se volta para o - * outro pé). As regiões 101 - 103 e as partes 104 - 105 não são intencionadas para demarcar áreas precisas do calçado 100. Em vez disso, as regiões 101 - 103 e as partes 104 - 105 o são intencionadas para representar as áreas gerais do calçado 100, para auxiliar na discus- são apresentada a seguir. Além do calçado 100, as regiões 101 - 103 e as partes 104 - 105 podem ser também aplicadas à estrutura de sola 110, gáspea 120 e aos seus elementos individuais. A estrutura de sola 110 é fixada na gáspea 120 e se estende entre o pé e o solo, quando o calçado 100 é usado. Os elementos básicos da estrutura de sola 100 são uma entressola 111, uma sola externa 112 e uma palmilha 113. A entressola 111 é presa em uma superfície inferior da gáspea 120, e pode ser formada de um elemento de espuma po- limérica compressível (por exemplo, uma espuma de poliuretano ou acetato de etila e vinila), que atenua as forças de reação do solo (isto é, proporciona amortecimento), quando com- primida entre o pé e o solo, durante caminhada, corrida ou outras atividade ambulatórias. Em outras configurações, a entressola 111 pode incorporar placas, moderadores, câmaras cheias de fluido, elementos estáveis ou elementos de controle de movimento, que atenuem ainda mais as forças, melhorem a estabilidade ou influenciem os movimentos do pé, ou a entressola 21 pode ser formada basicamente de uma câmara cheia de fluido. A sola externa 112 é fixada em uma superfície inferior da entressola 111, e pode ser formada de um mate- rialde borracha resistente a desgaste, que texturizado para conferir tração. A palmilha 113 é localizada dentro da gáspea 120, e é posicionada para estender-se sob uma superfície infe- rior do pé, para melhorar o conforto do calçado 100. Embora essa configuração para a estru-
tura de sola 110 proporcione um exemplo de uma estrutura de sola, que pode ser usada em * conjunto com a gáspea 120, várias outras configurações convencionais ou não para a estru- tura de sola 110 também podem ser utilizadas. Consequentemente, as características da ' estrutura de sola 110 ou de qualquer estrutura de sola utilizada com a gáspea 120 podem variar consideravelmente.
A gáspea 120 define um vazio dentro do calçado 100, para receber e prender um pé em relação à estrutura de sola 110. O vazio é formado para acomodar o pé, e se estende ao longo de uma parte lateral do pé, ao longo de uma parte medial do pé, sobre o pé, em torno do calcanhar e sob o pé. O acesso ao vazio é proporcionado por uma abertura de tor- —nozelo 121, /ocalizada pelo menos na região do calcanhar 103. Um cordão 122 se estende pelas várias aberturas de cordão 123 na gáspea 120, e permite que o usuário modifique as dimensões da gáspea 120, para acomodar as medidas do pé. Mais particularmente, o cor- dão 122 permite que o usuário aperte a gáspea 120 em torno do pé, e o cordão 122 permite que o usuário solte a gáspea 120, para facilitar a entrada e a remoção do pé dentro do vazio (isto é, pela abertura de tornozelo 121). Além disso, a gáspea 120 inclui uma lingueta 124, que se estende sob o cordão 122 e as aberturas de cordão 123, para melhorar o conforto do a calçado 100. Em outras configurações, a gáspea 120 pode incluir outros elementos, tais como: (a) o contraforte de calcanhar na região de calcanhar 103, que melhora a estabilida- vo de; (b) uma biqueira na região dianteira do pé 101, que é formada de um material resistente a desgaste; e (c)logos, nomes comerciais e indicações com instruções de cuidado e infor- mações dos materiais.
Muitas gáspeas de calçados convencionais são formadas de múltiplos elementos de materiais (por exemplo, têxteis, espuma polimérica, folhas poliméricas, couro, couro sin- tético), que são unidos, por exemplo, por costura ou aglutinação. Em comparação, uma grande parte da gáspea 120 é formada de um componente entrelaçado 130, que se estende por todas as regiões 101 - 103, ao longo de ambas uma parte lateral 104 e uma parte medial 105, pela região dianteira do pé 101 e em torno da região do calcanhar 103. Além disso, o componente entrelaçado 130 forma partes de ambas uma superfície externa e uma superfi- cie interna oposta da gáspea 120. Como tal, o componente entrelaçado 130 pode também se estender sob o pé. Com referência às Figuras 4A - 4C, no entanto, uma palmilha de amortecimento (strobel sock) 125 é fixada no componente entrelaçado 130 e em uma super- fície superior da entressola 111, formando, desse modo, uma parte da gáspea 120, que se estende sob a palmilha 113.
CONFIGURAÇÃO DO COMPONENTE ENTRELAÇADO O componente entrelaçado 130 é ilustrado separado do restante do calçado 100 nas Figuras 5 e 6. O componente entrelaçado 130 é formado de uma construção entrelaça- da unitária. Como utilizado no presente relatório descritivo, um componente entrelaçado (por exemplo, o componente entrelaçado 130) é definido como sendo formado de uma "constru- - ção entrelaçada unitária”, quando formado como um elemento de peça única por meio de um processo de entrelaçamento. Isto é, o processo de entrelaçamento forma substancial- mente os vários aspectos e estruturas do componente entrelaçado 130, sem a necessidade para etapas ou processos de manufatura adicionais significativos. Embora partes do com- ponente entrelaçado 130 possam ser unidas entre si (por exemplo, as bordas do componen- te entrelaçado 130 sendo unidas conjuntamente) seguinte ao processo de entrelaçamento, o componente entrelaçado 130 se mantém formado de uma construção entrelaçada unitária, porque é formado como um elemento entrelaçado de peça única. Além do mais, o compo- —nente entrelaçado 130 se mantém formado de uma construção entrelaçada unitária, quando outros elementos (por exemplo, o cordão 122, a lingueta 124, logos, nomes comerciais, indi- cações com instruções de cuidado e informações de materiais) são adicionados seguinte ao processo de entrelaçamento.
Os elementos básicos do componente entrelaçado 130 são um elemento entrelaça- do131eumfilamento embutido 132. O elemento entrelaçado 131 é formado de pelo menos um fio, que é manipulado (por exemplo, com uma máquina de entrelaçamento), para formar Pl vários laços emaranhados entre si, que definem vários meandros e pregas. Isto é, o elemen- to entrelaçado 131 tem a estrutura de um têxtil entrelaçado. O filamento embutido 132 se Ea estende pelo elemento entrelaçado 131 e passa entre os vários laços dentro do elemento entrelaçado 131. Embora o filamento embutido 132 geralmente se estenda ao longo dos meandros dentro do elemento entrelaçado 131, o filamento embutido 132 pode também se estender ao longo das pregas dentro do elemento entrelaçado 131. As vantagens do fila- mento embutido 132 incluem proporciona suporte, estabilidade e estrutura. Por exemplo, o filamento embutido 132 auxilia a prender a gáspea 120 em torno do pé, limita a deformação nasáreasda gáspea 120 (por exemplo, confere resistência a esticamento) e opera em con- junto com o cordão 122, para melhorar o ajuste do calçado 100. O elemento entrelaçado 131 tem uma configuração de forma geralmente em U, que é delineada por uma borda perimetral 133, um par de bordas de calcanhar 134 e uma borda interna 135. Quando incorporada no calçado 100, a borda perimetral 133 se estende contra a superfície da gáspea da entressola 111 e é unida à palmilha de amortecimento 125. As bordas de calcanhar 134 são unidas entre si e se estendem verticalmente na região do cal- canhar 103. Em algumas configurações de calçado 100, um elemento de material pode co- brir uma costura entre as bordas de calcanhar 134, para reforçar a costura e melhorar o apelo estético do calçado 100. A borda interna 135 forma uma abertura de tornozelo 121 e seestende para frente a uma área na qual o cordão 122, as aberturas para o cordão 123 e a lingueta 124 são localizados. Além disso, o elemento entrelaçado 131 tem uma primeira su- perfície 136 e uma segunda superfície oposta 137. A primeira superfície 136 forma uma par-
te da superfície externa da gáspea 120, enquanto que a segunda superfície 137 forma uma . parte da superfície interna da gáspea 120, definindo, desse modo, pelo menos uma parte do vazio dentro da gáspea 120. ] O filamento embutido 132, como mencionado acima, se estende pelo elemento en- trelaçado 131 e passa entre os vários laços dentro do elemento entrelaçado 131. Mais parti- cularmente, o filamento embutido 132 é localizado dentro da estrutura entrelaçada do ele- mento entrelaçado 131, que pode ter a configuração de uma única camada têxtil na área do filamento embutido 132, e entre as superfícies 136 e 137, como ilustrado nas Figuras 7A - 7D. Quando o componente entrelaçado 130 é incorporado no calçado 100, portanto, o fila- mento embutido 132 é localizado entre a superfície externa e a superfície interna da gáspea
120. Em algumas configurações, partes do filamento embutido 132 podem ficar visíveis ou expostas em uma ou em ambas as superfícies 136 e 137. Por exemplo, o filamento embuti- do 132 pode se estender contra uma das superfícies 136 e 137, ou o retentor de cartucho 131 pode formar indentações ou aberturas pelas quais passa o filamento embutido. Uma vantagem de ter o filamento embutido 132 localizado entre as superfícies 136 e 137 é que o elemento entrelaçado 131 protege o filamento embutido 132 de abrasão e falha. Pl Com referência às Figuras 5 e 6, o filamento embutido 132 se estende repetida- mente da borda perimetral 133 no sentido da borda adjacente 135 e adjacente a um lado de O abertura de cordão 123, pelo menos parcialmente em torno da abertura para cordão 123 em —umlado oposto, e de volta para a borda perimetral 133. Quando o componente entrelaçado 130 é incorporado no calçado 100, o elemento entrelaçado 131 se estende de uma área de garganta da gáspea 120 (isto é, na qual o cordão 122, as aberturas para cordão 123 ea lingueta 124 são localizados) a uma área inferior da gáspea 210 (isto é, onde o elemento entrelaçado 131 se une com a estrutura de sola 110. Nesta configuração, o filamento embu- tido 132 também se estende da área de garganta para a área inferior. Mais particularmente, o filamento embutido passa repetidamente pelo elemento entrelaçado 131, da área da gar- ganta para a área inferior. Embora o elemento entrelaçado 131 possa ser formado de vários modos, os mean- dros da estrutura entrelaçada se estendem geralmente na mesma direção que os fios embu- tidos 132. Istoé, os meandros podem se estender na direção dirigindo-se entre a área da garganta e a área inferior. Como tal, uma grande parte do filamento embutido 132 se esten- de ao longo dos meandros dentro do elemento entrelaçado 131. Nas áreas adjacentes às aberturas para cordão 123, no entanto, o filamento embutido 132 pode também se estender ao longo das pregas dentro do elemento entrelaçado 131. Mais particularmente, as seções dofillamento embutido 132, que são paralelas à borda interna 135, podem se estender ao longo das pregas Como discutido acima, o filamento embutido 132 passa para frente e para trás pelo elemento entrelaçado 131. Com referência às Figuras 5 e 6, o filamento embutido 132 tam- - bém sai repetidamente do elemento entrelaçado 131, na borda perimétrica 133, e então en- tra de novo no elemento entrelaçado 131, em outro local da borda perimétrica 133, forman- ' do, desse modo, laços ao longo da borda perimetral 133. Uma vantagem dessa configura- çãoé que cada seção de filamento embutido 132, que se estende entre a área de garganta e a área inferior, pode ser independentemente tensionada, afrouxada ou ajustada de outro modo, durante o processo de manufatura do calçado 100. Isto é, antes de prender a estrutu- ra de sola 110 na gáspea 120, as seções do filamento embutido 132 podem ser ajustadas independentemente na tensão adequada.
Em comparação com o elemento entrelaçado 131, o filamento embutido 132 pode apresentar uma maior resistência a esticamento. Isto é, o filamento embutido 132 pode ser menos esticado do que o elemento entrelaçado 131. Em virtude das várias seções do fila- mento embutido 132 se estenderem da área de garganta da gáspea 120 para a área inferior dela 120, o filamento embutido 132 confere uma resistência a esticamento à parte da gás- —pea120,entrea área de garganta e a área inferior. Além do mais, colocando-se tensão no cordão 122, pode-se conferir tensão ao filamento embutido 132, induzindo, desse modo, a .* parte da gáspea 120, entre a área de garganta e a área inferior, a ficar disposta contra o pé. Como tal, o filamento embutido 132 opera em conjunto com o cordão 122, para melhorar o «O ajuste do calçado 100.
O elemento entrelaçado 131 pode incorporar vários tipos de fio, que conferem dife- rentes propriedades a áreas separadas da gáspea 120. Isto é, uma área do elemento entre- laçado 131 pode ser formada de um primeiro tipo de fio, que confere um primeiro conjunto de propriedades, e uma outra área do elemento entrelaçado 131 pode ser formada de um segundo tipo de fio, que confere um segundo conjunto de propriedades. Nesta configuração, as propriedades podem variar ao longo da gáspea 120 por seleção de fios específicos para diferentes áreas do elemento entrelaçado 131. As propriedades que um tipo particular de fio vai conferir a uma área do elemento entrelaçado 131 dependem, parcialmente, dos materi- ais que formam os vários filamentos e fibras dentro do fio. Algodão, por exemplo, proporcio- na tato macio, estética natural e biodegradabilidade. O elastano e o poliéster esticado pro- porcionam ambos esticamento e recuperação substanciais, com o polímero esticado tam- bém proporcionando uma capacidade de reciclagem. O raiom proporciona um alto lustre e uma grande absorção de umidade. A lá também proporciona uma grande absorção de umi- dade, além de propriedades isolantes e biodegradabilidade. O náilon é um material durável e resistência a abrasão, com uma resistência mecânica relativamente alta. O poliéster é um material hidrofóbico, que também proporciona uma durabilidade relativamente alta. Além do mais materiais, outros aspectos dos fios selecionados para o elemento entrelaçado 131 po- dem afetar as propriedades da gáspea 120. Por exemplo, um fio formando o elemento entre-
laçado 131 pode ser um fio monofilamento ou um fio multiflamento. O fio pode também in- - cluir filamentos separados, que são todos formados de diferentes materiais. Além disso, o fio pode incluir filamentos que são todos formados de dois ou mais diferentes materiais, tal co- " mo um fio bicomponente com filamentos tendo uma configuração de capa e núcleo, ou duas metades formadas de diferentes materiais. Diferentes graus de torção e encrespamento, bem como diferentes deniers, também podem afetar as propriedades da gáspea 120. Con- sequentemente, ambos os materiais formando o fio, e outros aspectos do fio, podem ser selecionados para conferir várias propriedades a áreas separadas da gáspea 120. Do mesmo modo que com os fios formando o elemento entrelaçado 131, a configu- ração do filamento embutido 132 também podem variar significativamente. Além do fio, o filamento embutido 132 pode ter configurações de um filamento (por exemplo, um monofila- mento), linha, corda, teia, cabo ou corrente, por exemplo. Em comparação com os fios for- mando o elemento entrelaçado 131, a espessura do filamento embutido 132 pode ser maior. Em algumas configurações, o filamento embutido 132 pode ter uma espessura significativa- mente maior do que os fios do elemento entrelaçado 131. Embora a forma de seção trans- versal do filamento embutido 132 possa ser redonda, triangular, quadrada, retangular ou +. * elíptica, formas irregulares também podem ser utilizadas. Além do mais, os materiais for- mando o filamento embutido 132 podem incluir quaisquer dos materiais para o fio dentro do «O elemento entrelaçado 131, tais como algodão, elastano, poliéster, raiom, lã e náilon. Como mencionado acima, o filamento embutido 132 pode apresentar uma maior resistência a esti- camento do que o elemento entrelaçado 131. Como tal, os materiais adequados para os fios embutidos 132 podem incluir vários filamentos de engenharia, que são utilizados para apli- cações de alta resistência a tração, incluindo vidro, aramidas (por exemplo, para-aramida e meta-aramida), polietileno de peso molecular ultra-alto e polímero de cristal líquido. Como outroexemplo, uma linha de poliéster trançado pode ser também utilizada como o filamento embutido 132.
Um exemplo de uma configuração adequada para uma parte de componente entre- laçado 130 é ilustrada na Figura 8A. Nesta configuração, o elemento entrelaçado 131 inclui um fio 138, que forma vários laços enredados entre si, definindo múltiplos meandros hori- zontaise pregas verticais. O filamento embutido 132 se estende ao longo de um dos mean- dros e se alterna entre ser localizado (a) atrás dos laços formados do fio 138, e (b) na frente dos laços formados do fio 138. Na verdade, o filamento embutido 138 é trançado pela estru- tura formada pelo elemento entrelaçado 131. Embora o fio 138 forme todos os meandros nesta configuração, fios adicionais podem formar um ou mais dos meandros, ou podem for- maruma partedeumoumaisdos meandros Outro exemplo de uma configuração adequada para uma parte do componente en- trelaçado 130 é ilustrado na Figura 8B. Nesta configuração, o elemento entrelaçado 131 inclui o fio 138 e um outro fio 139. Os fios 138 e 139 são revestidos e formam cooperativa- - mente vários laços enredados entre si, definindo múltiplos meandros horizontais e pregas verticais. Isto é, os fios 138 e 139 se estendem paralelos entre si. Do mesmo modo que com 7 a configuração na Figura 8A, o filamento embutido 132 se estende ao longo de um dos me- androse;se alterna entre serem localizados (a) atrás dos laços formados dos fios 138 e 139, e (b) em frente dos laços formados dos fios 138 e 139. Uma vantagem desta configuração é que as propriedades de ambos os fios 138 e 139 podem estar presentes nesta área do componente entrelaçado 130. Por exemplo, os fios 138 e 139 podem ter diferentes cores, com a cor do fio 138 estando basicamente presente em uma face dos vários pontos no ele- mento entrelaçado 131, e a cor do fio 139 estando basicamente presente em um inverso dos vários pontos no elemento entrelaçado 131. Como um outro exemplo, o fio 139 pode ser formado de um fio, que é mais macio e mais confortável contra o pé do que o fio 138, com o fio 138 estando basicamente presente na primeira superfície 136 e o fio 139 estando basi- camente presente na segunda superfície 137. Continuando com a configura da Figura 8B, o fio 138 pode ser formado de pelo me- nos um de um material polimérico termorrígido e fibras naturais (por exemplo, algodão, lã, .* seda), enquanto que o fio 139 pode ser formado de um material polimérico termoplástico. Em geral, um material polimérico termoplástico funde, quando aquecido, e retorna a um es- PE tado sólido, quando resfriado. Mais particularmente, o material polimérico termoplástico pas- sade um estado sólido a um estado amolecido ou líquido, quando submetido a calor sufici- ente, e depois o material polimérico termoplástico passa do estado amolecido ou líquido para o estado sólido, quando resfriado suficientemente. Como tal, os materiais poliméricos termoplásticos são frequentemente usados para unir dois objetos ou elementos entre si. Neste caso, o fio 139 pode ser utilizado para unir (a) uma parte do fio 138 a outra parte do fio138,(b)ofio138eofilamento embutido 132 entre si, ou (c) outro elemento (por exem- plo, logos, nomes comerciais, indicações com instruções de cuidado e informações de mate- riais) ao componente entrelaçado 130, por exemplo. Como tal, o fio 139 pode ser considera- do um fio fusível, visto que pode ser usado para fundir ou, de outro modo, unir partes do componente entrelaçado 130 entre si. Além do mais, o fio 138 pode ser considerado um fio não fusível, tendo em vista que não é formado de materiais que são geralmente capazes de fundir ou, de outro modo, unir partes do componente entrelaçado 130 entre si. Isto é, o fio 138 pode ser um fio não fusível, enquanto que o fio 139 pode ser um fio fusível. Em algumas configurações do componente entrelaçado 130, o fio 138 (isto é, o fio não fusível) pode ser formado substancialmente de um material de poliéster termorrígido e o fio 139 (isto é, o fio fusível) pode ser formado, pelo menos parcialmente, de um material de poliéster termoplás- tico.
O uso de fios revestidos pode conferir vantagens ao componente entrelaçado 130.
Quando o fio 139 é aquecido e fundido no fio 138 e filamento embutido 132, este processo * pode ter o efeito de reforçar ou enrijecer a estrutura do componente entrelaçado 130. Além disso, a união de (a) uma parte do fio 138 em outra parte do fio 138, ou dos (b) fio 138 e 7 filamento embutido 132 entre si, tem o efeito de prender ou travar as posições relativas do fio138edo filamento embutido 132, conferindo, desse modo, resistência a esticamento e rigidez. Isto é, as partes do fio 138 podem não deslizar relativamente entre si, quando fundi- das com o fio 139, impedindo, desse modo, o empenamento ou o esticamento permanente do elemento entrelaçado 131, devido ao movimento relativo da estrutura entrelaçada. Outro benefício se refere à limitação do desembaraço, se uma parte do componente entrelaçado 130 ficar danificada ou um dos fios 138 for cortado. Também, o filamento embutido 132 po- de não deslizar em relação ao elemento entrelaçado 131, impedindo, desse modo, que par- tes do filamento embutido 138 sejam puxadas para fora do elemento entrelaçado 131. Con- sequentemente, as áreas do componente entrelaçado 130 podem se beneficiar do uso de ambos os fios fusíveis e não fusíveis dentro do elemento entrelaçado 131 Outro aspecto do componente entrelaçado 130 se refere a uma área acolchoada, adjacente a uma abertura de tornozelo 121 e estendendo-se, pelo menos parcialmente, em s" torno da abertura de tornozelo 121. Com referência à Figura 7E, a área acolchoada é for- mada por duas camadas entrelaçadas sobrepostas e pelo menos parcialmente coextensivas PS 140, que podem ser formadas de uma construção entrelaçada unitária, e de vários fios flutu- antes 141, estendendo-se entre as camadas entrelaçadas 140. Embora os lados ou as bor- das das 140 sejam presas entre si, uma área central fica geralmente solta. Como tal, as camadas entrelaçadas 140 formam, efetivamente, um tubo ou uma estrutura tubular, e os fios flutuantes 141 podem ser localizados ou embutidos entre as camadas entrelaçadas 140, para que passem pela estrutura tubular. Isto é, os fios flutuantes 141 se estendem entre as camadas entrelaçadas 140, são geralmente paralelos às superfícies das camadas entrela- çadas 140, e também passam e enchem um volume interno entre as camadas entrelaçadas
140. Enquanto que grande parte do elemento entrelaçado 131 é formada de fios, que são manipulados mecanicamente para formar laços enredados entre si, os fios flutuantes 141 são geralmente livres, ou, de outro modo, embutidos dentro do volume interno entre as ca- madas entrelaçadas 140. Como um caso adicional, as camadas entrelaçadas 140 podem ser formadas, pelo menos parcialmente, de um fio esticado. Uma vantagem desta configura- ção é que as camadas entrelaçadas vão efetivamente comprimir os fios flutuantes 141 e proporcionar um aspecto elástico à área acolchoada adjacente a uma abertura de tornozelo
121. Isto é, o fio esticado dentro das camadas entrelaçadas 140 pode ser colocado em ten- são, durante o processo de entrelaçamento, que forma o componente entrelaçado 130, in- duzindo, desse modo, as camadas entrelaçadas 140 a comprimir os fios flutuantes 141. Embora o grau de esticamento no fio esticado possa variar significativamente, o fio esticado pode se esticar pelo menos 100% em muitas configurações do componente entrelaçado * 130. A presença de fios flutuantes 141 confere um aspecto compressível à área acol- 1 choada adjacente à abertura de tornozelo 121, melhorando, desse modo, o conforto do cal- çado100 na área da abertura de tornozelo 121. Muitos artigos convencionais de calçado incorporam elementos de espuma polimérica, ou outros materiais compressíveis, nas áreas adjacentes a uma abertura de tornozelo. Em comparação com os artigos convencionais de calçado, partes do componente entrelaçado 130, formado da construção entrelaçada unitá- ria com um restante do componente entrelaçado 130, podem formar a área acolchoada ad- —jacente à abertura de tornozelo 121. Em outras configurações de calçado 100, áreas acol- choadas similares podem ser localizadas em outras áreas do componente entrelaçado 130. Por exemplo, áreas acolchoadas similares podem ser localizadas como uma área corres- pondente às juntas. Como uma alternativa, uma estrutura de laço de anel de fio de pelo po- de ser também utilizada para conferir algum grau de acolchoamento às áreas da gáspea
120. Com base na discussão apresentada acima, o componente entrelaçado 130 confe- o re vários aspectos à gáspea 120. Além disso, o componente entrelaçado 130 proporciona várias vantagens em relação a algumas configurações convencionais de gáspeas. Como .” mencionado acima, as gáspeas de calçados convencionais são formadas de múltiplos ele- mentos de materiais (por exemplo, têxteis, espuma polimérica, folhas poliméricas, couro, couro sintético), que são unidos por costura ou ligação, por exemplo. Na medida em que o número e o tipo de elementos de materiais incorporados em uma gáspea aumentam, o tem- po e os custos associados com transporte, armazenamento, corte e união dos elementos de materiais também podem aumentar. O material de refugo dos processos de corte e costura também se acumula a um maior grau, pois o número e o tipo de elementos de materiais in- corporados na gáspea também aumentam. Além disso, as gáspeas com um maior número de elementos de materiais podem ser de reciclagem mais difícil do que as gáspeas forma- das de menos tipos e número de elementos de materiais. Por diminuição do número de elementos de materiais utilizados na gáspea, portanto, o refugo pode ser diminuído enquan- tose aumenta a eficiência de manufatura e a capacidade de reciclagem da gáspea. Para este fim, o componente entrelaçado 130 forma uma parte substancial da gáspea 120, en- quanto aumentando a eficiência de manufatura, diminuindo-se o refugo e simplificando-se a reciclagem.
OUTRAS CONFIGURAÇÕES DE COMPONENTES ENTRELAÇADOS Um componente entrelaçado 150 é ilustrado nas Figuras 9 e 10 e pode ser utilizado em lugar do componente entrelaçado 130 no calçado 100. Os elementos básicos do compo- nente entrelaçado 150 são um elemento entrelaçado 151 e um filamento embutido 152. O elemento entrelaçado 151 é formado de pelo menos um fio, que é manipulado (por exemplo, - com uma máquina de entrelaçamento), para formar vários laços enredados entre si, que definem vários meandros e pregas. Isto é, o elemento entrelaçado 151 tem uma estrutura de 7 um têxtil entrelaçado. O filamento embutido 152 se estende pelo elemento entrelaçado 151 epassa entre os vários laços dentro do elemento entrelaçado 151, o filamento embutido 152 pode também se estender ao longo das pregas dentro do elemento entrelaçado 151. Do mesmo modo que com o filamento embutido 132, o filamento embutido 152 confere resis- tência a esticamento e, quando incorporado no calçado 100, opera em conjunto com o cor- dão 122, para melhorar o ajuste do calçado 100.
O elemento entrelaçado 151 tem uma configuração de uma forma geralmente em U, que é delineada por uma borda perimetral 153, um par de bordas de calcanhar 154 e uma borda interna 155. Além disso, o elemento entrelaçado 151 tem uma primeira superfície 156 e uma segunda superfície oposta 157. A primeira superfície 156 pode formar uma parte da superfície externa da gáspea 120, enquanto que a segunda superfície 157 pode formar uma parte da superfície interna da gáspea 120, definindo, desse modo, pelo menos uma parte do vazio dentro da gáspea 120. Em muitas configurações, o elemento entrelaçado 151 co pode ter a configuração de uma única camada têxtil na área do filamento embutido 152. Isto é, o elemento entrelaçado 151 pode ser uma única camada têxtil entre as superfícies 156 e e * 157. Além disso, o elemento entrelaçado 151 define várias aberturas para cordão 158.
Similar ao filamento embutido 132, o filamento embutido 152 se estende repetida- mente da borda perimetral 153 no sentido da borda interna 155, pelo menos parcialmente em torno de uma das aberturas para cordão 158, e de volta à borda perimetral 153. Em comparação com a filamento embutido 132, no entanto, algumas partes do filamento embu- tido 152 ficam anguladas para trás e se estendem para as bordas de calcanhar 154. Mais particularmente, as partes do filamento embutido 152 associadas com as aberturas para cordão mais atrás 158 se estendem de uma das bordas de calcanhar 154 no sentido da borda interna 155, pelo menos parcialmente em torno de uma das aberturas para cordão mais atrás 158, e de volta para uma das bordas de calcanhar 154. Adicionalmente, algumas partes do filamento embutido 152 não se estendem em torno de uma das aberturas para cordão 158. Mais particularmente, algumas seções do filamento embutido 152 se estendem no sentido da borda interna 155, giram em áreas adjacentes a uma das aberturas para cor- dão 158, e se estendem de volta no sentido da borda perimetral 153 ou de uma das bordas de calcanhar 154.
Embora o elemento entrelaçado 151 possa ser formado de vários modos, os mean- drosna estrutura entrelaçada se estendem geralmente na mesma direção que os filamentos embutidos 152. Nas áreas adjacentes às aberturas para cordão 158, no entanto, o filamento embutido 152 pode também se estender ao longo dos meandros dentro do elemento entre-
laçado 151. Mais particularmente, as seções do filamento embutido 152, que são paralelas à . borda interna 155, podem se estender ao longo dos meandros.
Em comparação com o elemento entrelaçado 151, o filamento embutido 152 pode 7 apresentar uma maior resistência a esticamento. Isto é, o filamento embutido 152 pode esti- carmenos do que o elemento entrelaçado 151. Tendo em vista que muitas seções do fila- mento embutido 152 se estendem pelo elemento entrelaçado 151, o filamento embutido 152 pode conferir resistência a esticamento a partes da gáspea 120, entre a área da garganta e a área inferior. Além do mais, a colocação de tensão no cordão 122 pode conferir tensão ao filamento embutido 152, induzindo, desse modo, as partes da gáspea 120, entre a área da gargantae a área inferior, a ficarem contra o pé. Adicionalmente, tendo em vista que várias seções do filamento embutido 152 se estendem no sentido das bordas de calcanhar 154, o filamento embutido 152 pode conferir resistência a esticamento a partes da gáspea 120, na região de calcanhar 103. Além do mais, a colocação de tensão no cordão 122 pode induzir as partes da gáspea 120, na região de calcanhar 103, a ficarem contra o pé. Como tal, o filamento embutido 152 opera em conjunto com o cordão 122, para melhorar o ajuste do calçado 100. a O elemento entrelaçado 151 pode incorporar quaisquer dos vários tipos de fio dis- cutidos acima para o elemento entrelaçado 131. O filamento embutido 152 pode ser também «* formado de quaisquer das configurações e materiais discutidos acima para o filamento em- —butido132. Adicionalmente, as várias configurações entrelaçadas, discutidas com relação às Figuras 8A e 8B, podem ser também utilizadas no componente entrelaçado 150. Mais parti- cularmente, o elemento entrelaçado 151 pode ter áreas formadas de um único fio, dois fios revestidos, ou um fio fusível e um não fusível, com o fio fusível unindo (a) uma parte do fio não fusível em outra parte do fio não fusível, ou (b) o fio não fusível e o filamento embutido 152entresi Uma grande parte do elemento entrelaçado 131 é ilustrada como sendo formada de um têxtil relativamente não texturizado e uma estrutura entrelaçada comum ou única (por exemplo, uma estrutura entrelaçada tubular). Em comparação, o elemento entrelaçado 151 incorpora várias estruturas entrelaçadas, que conferem propriedades e vantagens especiífi- casa diferentes áreas do componente entrelaçado 150. Além do mais, por combinação dos vários tipos de fios com as estruturas entrelaçadas, o componente entrelaçado 150 pode conferir uma gama de propriedades a diferentes áreas da gáspea 120. Com referência à Figura 11, uma vista esquemática do componente entrelaçado 150 mostra as várias zonas 160 - 169 tendo diferentes estruturas entrelaçadas, todas vão ser discutidas a seguir em detalhes. Para fins de referência, cada uma das regiões 101 - 103 e lados 104 e 105 são mostradas na Figura 11, para proporcionar uma referência para os locais das zonas entrela- çadas 160 - 169, quando o componente entrelaçado 150 for incorporado no calçado 100.
' Uma zona entrelaçada tubular 160 se estende ao longo de uma grande parte da . borda perimetral 153 e por todas as regiões 101 - 103 em ambos os lados 104 e 105. A zo- na entrelaçada tubular 160 também se estende para dentro de cada um dos lados 104 e 7 105, em uma área localizada aproximadamente em uma das regiões de interface 101 e 102, paraformar uma parte dianteira da borda interna 155. A zona entrelaçada tubular 160 forma uma configuração entrelaçada relativamente sem textura. Com referência à Figura 12A, uma seção transversal por uma área da zona entrelaçada tubular 160 é ilustrada, e as superfícies 156 e 157 são substancialmente paralelas entre si. A zona entrelaçada tubular 160 confere várias vantagens ao calçado 100. Por exemplo, a zona entrelaçada tubular 160 tem uma maior durabilidade e resistência a desgaste do que algumas outras estruturas entrelaçadas, especialmente quando o fio na Aparelho de fermentação de bebida de acordo com a reivin- dicação 1, caracterizado pelo fato de que 160 é revestido com um fio fusível. Além disso, o aspecto relativamente sem textura da zona entrelaçada tubular 160 simplifica o processo de união da palmilha de amortecimento 125 na borda perimetral 153. Isto é, a parte da zona entrelaçada tubular 160, localizada ao longo da borda perimetral 153, facilita o processo de estabilidade do calçado 100. Para fins de referência, a Figura 13A ilustra um diagrama de c laços da maneira na qual a zona entrelaçada tubular 160 é formada com um processo de entrelaçamento. x * Duas zonas entrelaçadas esticadas 161 se estendem da borda perimetral 153 e são localizadas para corresponder com um local entre os metatarsos e as falanges proximais do pé. Isto é, as zonas esticadas se estendem para dentro a partir da borda perimetral, na área localizada aproximadamente nas regiões de interface 101 e 102. Do mesmo modo que com a zona entrelaçada tubular 160, a configuração entrelaçada, nas zonas entrelaçadas estica- das 161, pode ser uma estrutura entrelaçada tubular. Em comparação a zona entrelaçada tubular 160, no entanto, as zonas entrelaçadas esticadas 161 são formadas de um fio esti- cado, que confere propriedades de esticamento e recuperação ao componente entrelaçado
150. Embora o grau de esticamento no fio esticado possa variar significativamente, o fio es- ticado pode esticar pelo menos cem por cento em muitas configurações do componente en- trelaçado 150.
Uma zona entrelaçada franzida de travamento e tubular 162 se estende ao longo de uma parte da borda interna 155 pelo menos na região intermediária do pé 102. A zona en- trelaçada franzida de travamento e tubular 162 também forma uma configuração entrelaçada relativamente sem textura, mas tem uma maior espessura do que a zona entrelaçada tubu- lar 160. Em seção transversal, a zona entrelaçada franzida de travamento e tubular 162 é similar àquela da Figura 12A, na qual as superfícies 156 e 157 são substancialmente parale- las entre si. A zona entrelaçada franzida de travamento e tubular 162 confere várias vanta- gens ao calçado 100. Por exemplo, a zona entrelaçada franzida de travamento e tubular 162 tem uma maior resistência a esticamento do que algumas outras estruturas entrelaçadas, o * que é benéfico quando o cordão 122 coloca a zona entrelaçada franzida de travamento e tubular 162 e os filamentos embutidos 152 em tensão.
Para fins de referência, a Figura 13B " ilustra um diagrama de laços da maneira na qual a zona entrelaçada franzida de travamento etubular 162 é formada com um processo de entrelaçamento.
Uma zona entrelaçada de malha 1x1 163 é localizada na região dianteira do pé 101 e espaçada para dentro da borda perimetral 153. A zona entrelaçada de malha 1x1 tem uma configuração em forma de C e forma várias aberturas que se estendem pelo elemento entre- laçado 151 e da primeira superfície 156 para a segunda superfície 157, como ilustrado na Figura 12B.
As aberturas melhoram a permeabilidade do componente entrelaçado 150, o que permite que o ar entre na gáspea 120 e umidade saia dela 120. Para fins de referência, a Figura 13C ilustra um diagrama de laços da maneira na qual a zona entrelaçada de malha 1x1 163 é formada com um processo de entrelaçamento.
Uma zona entrelaçada de malha 2x2 164 se estende adjacente à zona entrelaçada demalha1x1163. Em comparação com a zona entrelaçada de malha 1x1 163, a zona en- trelaçada de malha 2x2 164 forma maiores aberturas, o que pode melhorar a permeabilida- 2 de do componente entrelaçado 150. Para fins de referência, a Figura 13D ilustra um diagra- ma de laços da maneira na qual a zona entrelaçada de malha 2x2 164 é formada com um x” processo de entrelaçamento.
Uma zona entrelaçada de malha 3x2 165 se estende adjacente à zona entrelaçada de malha 2x2 164, e outra zona entrelaçada de malha 3x2 165 é localizada adjacente a uma das zonas esticadas 161. Em comparação com a zona entrelaçada de malha 1x1 163 e a zona entrelaçada de malha 2x2 164, a zona entrelaçada de malha 3x2 165 forma aberturas ainda maiores, o que pode melhorar ainda mais a permeabilidade do componente entrela- çado150. Para fins de referência, a Figura 13E ilustra um diagrama de laços da maneira na qual a zona entrelaçada de malha 3x2 165 é formada com um processo de entrelaçamento.
Uma zona entrelaçada de malha simulada 1x1 166 é localizada na região frontal do pé 101 e se estende em torno da zona entrelaçada de malha 1x1 163. Em comparação com as zonas entrelaçadas de malha 163 - 165, que formam aberturas pelo elemento entrelaça- do151,azona entrelaçada de malha simulada 1x1 166 forma indentações na primeira su- perfície 156, como ilustrado na Figura 12C.
Além de melhorar a estética do calçado 100, a zona entrelaçada de malha simulada 1x1 166 pode melhorar a flexibilidade e diminuir a massa global do componente entrelaçado 150. Para fins de referência, a Figura 13F ilustra um diagrama de laços da maneira na qual a zona entrelaçada de malha simulada 1x1 166 é formada com um processo de entrelaçamento.
Duas zonas entrelaçadas simuladas de malha 2x2 167 são localizadas na região do calcanhar 103 e adjacentes às bordas dos calcanhares 154. Em comparação com a zona entrelaçada de malha simulada 1x1 166, as zonas entrelaçadas de malha simuladas 2x2 - 167 formam indentações maiores na primeira superfície 156. Nas áreas nas quais os fila- mentos embutidos 152 se estendem pelas indentações nas zonas entrelaçadas simuladas ' de malha 2x2 167, como ilustrado na Figura 12D, os filamentos embutidos 152 podem ser visíveise expostos em uma área inferior das indentações. Para fins de referência, a Figura 13G ilustra um diagrama de laços da maneira na qual as zonas entrelaçadas de malha simu- ladas 2x2 167 são formadas com um processo de entrelaçamento.
Duas zonas entrelaçadas híbridas 2x2 168 são localizadas na região intermediária do pé 102 e à frente das zonas entrelaçadas de malha simuladas 2x2 167. As zonas entre- —laçadas híbridas 2x2 168 compartilham as características da zona entrelaçada de malha 2x2 164 e das zonas entrelaçadas simuladas de malha 2x2 167. Mais particularmente, as zonas entrelaçadas híbridas 2x2 168 formam aberturas tendo o tamanho e a configuração da zona entrelaçada de malha 2x2 164, e as zonas entrelaçadas híbridas 2x2 168 formam indenta- ções tendo o tamanho e a configuração das zonas entrelaçadas simuladas de malha 2x2
167. Nas áreas nas quais os filamentos embutidos 152 se estendem pelas indentações nas zonas entrelaçadas híbridas 2x2 168, como ilustrado na Figura 12E, os filamentos embuti- SS. dos 152 são visíveis e expostos. Para fins de referência, a Figura 13H ilustra um diagrama de laços da maneira na qual as zonas entrelaçadas híbridas 2x2 168 são formadas com um a” processo de entrelaçamento. O componente entrelaçado 150 também inclui duas zonas acolchoadas 169, tendo a configuração geral da área acolchoada adjacente à abertura de tornozelo 121 e estenden- do-se pelo menos parcialmente em torno da abertura de tornozelo 121, que foi discutida acima para o componente entrelaçado 130. Como tal, as zonas acolchoadas 169 são for- madas por duas camadas entrelaçadas sobrepostas e pelo menos parcialmente coextensi- vas, que podem ser formadas de construção entrelaçada unitária, e vários fios flutuantes estendendo-se entre as camadas entrelaçadas.
Uma comparação entre as Figuras 9 e 10 revela que uma grande parte da textura no elemento entrelaçado 151 é localizada na primeira superfície 156, em vez de na segunda superfície 157. Isto é, as indentações formadas pelas zonas entrelaçadas de malha simula- das166e167,bem como as indentações nas zonas entrelaçadas híbridas 168, são forma- das na primeira superfície 156. Esta configuração tem uma vantagem de melhorar o conforto do calçado 100. Mais particularmente, esta configuração coloca a configuração relativamen- te sem textura da segunda superfície 157 contra o pé. Uma outra comparação entre as Figu- ras 9 e 10 revela que partes do filamento embutido 152 são expostas na primeira superfície 156,mas não na segunda superfície 157. Esta configuração tem também a vantagem de melhorar o conforto do calçado 100. Mais particularmente, por espaçamento do filamento embutido 152 do pé por uma parte do elemento entrelaçado 151, os filamentos embutidos
152 não vão ficar em contato com o pé. Configurações adicionais do componente entrelaçado 130 são ilustradas nas Figu- ras 14A - 14C. Embora discutidos em relação ao componente entrelaçado 130, os conceitos 7 associadas a todas essas configurações também podem ser utilizados com o componente entrelaçado 150. Com referência à Figura 14A, os filamentos embutidos 132 estão ausentes do componente entrelaçado 130. Embora os filamentos embutidos 132 confiram resistência a esticamento a áreas do componente entrelaçado 130, algumas configurações podem não requerer a resistência a esticamento a partir dos filamentos embutidos 132. Além do mais, algumas configurações podem se beneficiar de maior esticamento na gáspea 120. Com re- ferência à Figura 14B, o elemento entrelaçado 131 inclui duas abas 142, que são formadas de construção entrelaçada unitária com um restante do elemento entrelaçado 131, e se es- tende ao longo do comprimento do componente entrelaçado 130 na borda perimetral 133. Quando incorporadas no calçado 100, as abas 142 podem substituir a palmilha de amorte- cimento 125. Isto é, as abas 142 podem formar cooperativamente uma parte da gáspea 120, que se estende sob a palmilha 113 e é fixada na superfície superior da entressola 111. Com referência à Figura 14C, o componente entrelaçado 130 tem uma configuração que limitada o à região intermediária do pé 102. Nesta configuração, outros elementos de materiais (por exemplo, têxteis, espuma polimérica, folhas poliméricas, couro, couro sintético) podem ser e” unidos ao componente entrelaçado 130 por costura ou ligação, por exemplo, para formar a gáspea120. Com base na discussão apresentada acima, ambos os componentes entrelaçados 130 e 150 podem ter várias configurações, que conferem aspectos e vantagens à gáspea
120. Mais particularmente, os elementos entrelaçados 131 e 151 podem incorporar várias estruturas entrelaçadas e tipos de fios, que conferem propriedades específicas a diferentes áreasdagáspea 120, e os filamentos embutidos 132 e 152 podem ser estender pelas estru- turas entrelaçadas, para conferir resistência a esticamento para as áreas da gáspea 120 e operar em conjunto com o cordão 122, para melhorar o ajuste do calçado 100.
CONFIGURAÇÕES DE MÁQUINA DE ENTRELAÇAMENTO E ALIMENTADOR Embora o entrelaçamento possa ser conduzido manualmente, a manufatura comer- cialdoscomponentes entrelaçados é feita geralmente por máquinas de entrelaçamento. Um exemplo de uma máquina de entrelaçamento 200, que é adequada para a produção de qualquer um dos componentes entrelaçados 130 e 150, é ilustrado na Figura 15. A máquina de entrelaçamento 200 tem uma configuração de uma máquina de entrelaçamento de plana de leito em V, para fins exemplificativos, mas qualguer um dos componentes entrelaçados oudos aspectosdos componentes entrelaçados 130 e 150 pode ser produzido em outros tipos de máquinas de entrelaçamento. A máquina de entrelaçamento 200 inclui dois leitos de agulhas 201, que são angu-
lados relativamente entre si, formando, desse modo, um leito em V.
Cada um dos leitos de . agulhas 201 inclui várias agulhas individuais 202, que se estendem em um plano comum.
Isto é, as agulhas 202 de um leito de agulhas 201 se estendem em um primeiro plano, e as ' agulhas 202 do outro leito de agulhas 201 se estendem em um segundo plano.
O primeiro planoeosegundo plano (isto é, os dois leitos de agulhas 201) são angulados relativamente entre si e se encontram para formar uma interseção que se estende ao longo de uma gran- de parte de uma largura da máquina de entrelaçamento 200. Como descrito em mais deta- lhes abaixo, as agulhas 202 têm todas uma primeira posição, na qual são retraídas, e uma segunda posição, na qual são estendidas.
Na primeira posição, as agulhas 202 são espaça- dasda interseção, na qual o primeiro plano e o segundo plano se encontram.
Na segunda posição, no entanto, as agulhas 202 passam pela interseção, na qual o primeiro plano e o segundo plano se encontram.
Um par de trilhos 203 se estende acima e paralelo à interseção dos leitos de agu- lhas 201 e proporcionam pontos de fixação para múltiplos alimentadores comuns 204 e ali- —mentadores combinatórios 220. Cada trilho 203 tem dois lados, cada um dos quais acomoda um alimentador comum 204 ou um alimentador combinatório 220. Como tal, a máquina de 2 entrelaçamento 200 pode incluir um total de quatro alimentadores 204 e 220. Como ilustra- do, o trilho mais à frente 203 inclui um alimentador combinatório 220 e um alimentador co- =" mum 204 em lados opostos, e o trilho mais atrás 203 inclui dois alimentadores comuns 204 emlados opostos.
Embora dois trilhos 203 sejam ilustrados, outras configurações de máqui- na de entrelaçamento 200 podem incorporar mais trilhos 203, para proporcionar pontos de fixação para mais alimentadores 204 e 220. Devido à ação de um carrinho 205, os alimentadores 204 e 220 se movimentam ao longo dos trilhos 203 e leitos de agulhas 201, suprindo, desse modo, fios às agulhas 202. Na Figura15,umfio206 é proporcionado ao alimentador combinatório 220 por um carretel 207. Mais particularmente, o fio 206 se estende do carretel a vários guias de fios 208, uma mola para retirada de fio 209 e um tensor de fios 210, antes de entrar no alimentador combinató- rio 220. Embora não ilustrados, mais carretéis 207 podem ser adicionados para proporcionar fios aos alimentadores 204. Os alimentadores comuns 204 são utilizados convencionalmente para uma máqui- na de entrelaçamento plana de leito em V, tal como a máquina de entrelaçamento 200. Isto é, as máquinas de entrelaçamento existentes incorporamos alimentadores comuns 204. Ca- da alimentador comum 204 tem a capacidade de suprir um fio, que as agulhas 202 manipu- lam para entrelaçar, fazer pregas e flutuar.
Como uma comparação, o alimentador combina- tório 220 tem a capacidade de suprir um fio (por exemplo, o fio 206), que as agulhas 202 entrelaçam, fazem pregas e flutuam, e o alimentador combinatório 220 tem a capacidade de embutir o fio.
Além disso, o alimentador combinatório 220 tem a capacidade de embutir vá-
rios diferentes cordões (por exemplo, filamento, linha, corda, teia, cabo, corrente ou fio) : Consequentemente, o alimentador combinatório 220 apresenta uma maior versatilidade do que cada alimentador comum 204. . Como mencionado acima, o alimentador combinatório 220 pode ser utilizado para embutimento de um fio ou outro cordão, além de entrelaçamento, pregueamento e flutuação do fio. As máquinas de' entrelaçamento convencionais, que não incorporam o alimentador combinatório 220, também podem embutir um fio. Mais particularmente, as máquinas de entrelaçamento, que são fornecidas com um alimentador de embutimento, também podem embutir um fio. Um alimentador de embutimento convencional para uma máquina de entre- laçamento plana de leito em V inclui dois componentes que operam em conjunto para embu- tir o fio. Todos os componentes do alimentador de embutimento são fixados em pontos de fixação separados em dois trilhos adjacentes, ocupando, desse modo, dois pontos de fixa- ção. Enquanto que um alimentador comum individual 204 ocupa apenas um ponto de fixa- ção, dois pontos de fixação são geralmente ocupados quando um alimentador de embuti- mento é utilizado para embutir um fio em um componente entrelaçado. Além disso, ainda que o alimentador combinatório 220 ocupe apenas um ponto de fixação, um alimentador de -* embutimento convencional ocupa dois pontos de fixação. Tendo em vista que a máquina de entrelaçamento 200 inclui dois trilhos 203, quatro e” pontos de fixação ficam disponíveis na máquina de entrelaçamento 200. Se um alimentador de embutimento convencional for utilizado com a máquina de entrelaçamento 200, apenas dois pontos de fixação vão ficar disponíveis para os alimentadores comuns 204. Quando do uso do alimentador combinatório 220 na máquina de entrelaçamento 200, no entanto, três pontos de fixação ficam disponíveis para os alimentadores comuns 204. Consequentemen- te, o alimentador combinatório 220 pode ser utilizado quando do embutimento de um fio ou outro cordão, e o alimentador combinatório 220 tem uma vantagem de apenas ocupar um ponto de fixação.
O alimentador combinatório 220 é ilustrado individualmente nas Figuras 16 - 19, como incluindo um transportador 230, um braço alimentador 240 e um par de elementos de atuação 250. Embora uma grande parte do alimentador combinatório 220 possa ser formada de materiais metálicos (por exemplo, aço, alumínio, titânio), partes do transportador 230, braço alimentador 240 e elementos de atuação 250 podem ser formadas, por exemplo, de polímero, cerâmica ou materiais compostos. Como discutido acima, o alimentador combina- tório 220 pode ser utilizado quando do embutimento de um fio ou outro cordão, além de en- trelaçar, preguear e flutuar um fio. Com referência à Figura 16 especificamente, uma parte dofio206é mostrada para ilustrar a maneira na qual um cordão interfere com o alimentador combinatório 220.
O transportador 230 tem uma configuração geralmente retangular e inclui um pri-
meiro elemento de cobertura 231 e um segundo elemento de cobertura 232, que são unidos . por quatro parafusos 233. Os elementos de cobertura 231 e 232 definem uma cavidade in- terna, na qual partes do braço alimentador 240 e dos elementos de atuação 250 são locali- w zadas. O transportador 230 também inclui um elemento de fixação 234, que se estende para forado primeiro elemento de cobertura 231, para fixar o alimentador 220 em um dos trilhos
203. Embora a configuração do elemento de fixação 234 possa variar, o elemento de fixação 234 é mostrado como incluindo duas áreas salientes espaçadas, que assumem uma forma de cauda de andorinha, como ilustrado na Figura 17. Uma configuração em forma de cauda de andorinha inversa em um dos trilhos 203 pode se estender para a forma de cauda de andorinha do elemento de fixação 234, para unir efetivamente o alimentador combinatório 220 na máquina de entrelaçamento 200. Deve-se também notar que o segundo elemento de cobertura 234 forma uma ranhura localizada no centro e alongada 235, como ilustrado na Figura 18. O braço alimentador 240 tem uma configuração geralmente alongada, que se es- tende pelo transportador 230 (isto é, a cavidade entre os elementos de cobertura 231 e 232) e para fora de um lado inferior do transportador 230. Além dos outros elementos, o braço e. alimentador 240 inclui um parafuso de atuação 241, uma mola 242, uma polia 243, um laço 244 e uma área de dispensação 245. O parafuso de atuação 241 se estende para fora do "a braço alimentador 240 e é localizado dentro da cavidade entre os elementos de cobertura 2316232 Uma parte do parafuso de atuação 241 é também localizada dentro da ranhura 235, no segundo elemento de cobertura 232, como ilustrado na Figura 18. A mola 242 é presa no transportador 230 e no braço alimentador 240. Mais particularmente, uma extremi- dade da mola 242 é presa no transportador 230, e uma extremidade oposta da mola 242 é presa no braço alimentador 240. A polia 243, o laço 244 e a área de dispensação 245 estão presentes no braço alimentador 240, para ficarem voltados para o fio 206, ou outro cordão. Além disso, a polia 243, o laço 244 e a área de dispensação 245 são configurados para ga- rantir que o fio 206, ou outro cordão, passe facilmente pelo alimentador combinatório 220, sendo, desse modo, suprido com segurança às agulhas 202. Com referência de novo à Fi- gura 16, o fio 206 se estende em torno da polia 243, pelo laço 244 e para a área de dispen- —sação245. Além do mais, o fio 206 se estende para fora de uma ponta de dispensação 246, que é uma região de extremidade do braço alimentador 240, para depois ser suprido às agu- lhas 202. Cada um dos elementos de atuação 250 inclui um braço 251 e uma placa 252. Em muitas configurações dos elementos de atuação 250, cada braço 251 é formado de um ele- —mentode peça únicacom uma das placas 252. Enquanto que os braços 251 são localizados fora do transportador 230 e em uma parte superior do transportador 230, as placas 252 são localizadas dentro do transportador 250. Cada um dos braços 251 tem uma configuração alongada, que define uma extremidade externa 253 e uma extremidade interna oposta 254, .- e os braços 251 são posicionados para definir um espaço 255, entre ambas as extremida- des internas 254. Isto é, os braços 251 são dispostos espaçados entre si. As placas 252 têm " uma configuração geralmente plana. Com referência à Figura 19, cada uma das placas 252 defineuma abertura 256 com uma borda inclinada 257. Além do mais, o parafuso de atua- ção 241 do braço alimentador 240 se estende para cada uma das aberturas 256.
A configuração do alimentador combinatório 220, discutida acima, proporciona uma estrutura, que facilita um movimento de translação do braço alimentador 240. Como discuti- do em mais detalhes abaixo, o movimento de translação do braço alimentador 240 posiciona seletivamente a ponta de dispensação 246, em um local que fica acima ou abaixo da inter- seção dos leitos de agulhas 201. Isto é, a ponta de dispensação 246 tem a capacidade de fazer um movimento de vaivém pela interseção dos leitos de agulhas 201. Uma vantagem para o movimento de translação do braço alimentador 240 é que o alimentador combinatório 220 (a) fornece o fio 206 para entrelaçamento, pregueamento e flutuação, quando a ponta de dispensação 246 é posicionada acima da interseção dos leitos de agulhas 201, e (b) for- nece fio 206 ou outro cordão para embutimento, quando a ponta de dispensação 246 é po- ue E sicionada abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Além do mais, o braço alimenta- dor 240 faz um movimento de vaivém entre as duas posições, dependendo da maneira na : qual o alimentador combinatório 220 está sendo utilizado.
No movimento de vaivém pela interseção dos leitos de agulhas 201, o braço ali- mentador 240 traslada de uma posição retraída para uma posição estendida. Quando na posição retraída, a ponta de dispensação 246 é posicionada acima da interseção dos leitos de agulhas 201. Quando na posição estendida, a ponta de dispensação 246 é posicionada abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. A ponta de dispensação 246 fica mais pró- ximado transportador 230, quando o braço alimentador 240 fica na posição retraída do que quando o braço alimentador 240 está na posição estendida. De modo similar, a ponta de dispensação 246 fica mais longe do transportador 230, quando o braço alimentador 240 está na posição estendida do que quando o braço alimentador 240 está na posição retraída. Em outras palavras, a ponta de dispensação 246 se movimenta mais longe do transportador 230, quando na posição estendida, e a ponta de dispensação 246 se movimenta para mais próximo do transportador 230, quando na posição retraída.
Para fins de referência nas Figuras 16 - 20C, bem como nas outras figuras discuti- das abaixo, uma seta 221 é posicionada adjacente à área de dispensação 245. Quando a seta 221 aponta para cima ou no sentido do transportador 230, o braço alimentador 240 fica na posição retraída. Quando a seta 221 aponta para baixo ou para longe do transportador 230, o braço alimentador 240 fica na posição estendida. Consequentemente, com a referên- cia da posição da seta 221, a posição do braço alimentador 240 pode ser facilmente deter-
minada. . O estado natural do braço alimentador 240 é a posição retraída. Isto é, quando ne- nhuma força significativa é aplicada nas áreas do alimentador combinatório 220, o braço " alimentador se mantém na posição retraída. Com referência às Figuras 16 - 19, por exem- plo, nenhuma força ou outras influências são mostradas como interagindo com o alimenta- dor combinatório 220, e o braço alimentador 240 fica na posição retraída. O movimento translativo do braço alimentador 240 pode ocorrer, no entanto, quando uma força suficiente for aplicada a um dos braços 251. Mais particularmente, o movimento translativo do braço alimentador 240 ocorre quando uma força suficiente for aplicada a uma das extremidades externas 253 e for dirigida no sentido do espaço 255. Com referência às Figuras 20A e 20B, uma força 222 fica agindo em uma das extremidades externas 253 e é dirigida no sentido do espaço 255, e o braço alimentador 240 é mostrado como tendo trasladado para a posição estendida. Por remoção da força 222, no entanto, o braço alimentador 240 vai retornar para a posição retraída. Deve-se também notar que a Figura 20C ilustra a força 222 como agindo nas extremidades internas 254 e sendo dirigida para fora, e o braço alimentador 240 se mantém na posição retraída. e * Como discutido acima, os alimentadores 204 e 220 se movimentam ao longo dos trilhos 203 e dos leitos de agulhas 201, devido à ação do carrinho 205. Mais particularmente, :” um parafuso atuador, dentro do carrinho 205, entra em contato com os alimentadores 204 e 220, para empurrar os alimentadores 204 e 220 ao longo dos leitos de agulhas 201. Com relação ao alimentador combinatório 220, o parafuso atuador pode entrar em contato com uma das extremidades externas 253 ou uma das extremidades internas 254, para empurrar o alimentador combinatório 220 ao longo dos leitos de agulhas 201. Quando o parafuso atu- ador entra em contato com uma das extremidades externas 253, o braço alimentador 240 traslada para a posição estendida e a ponta de dispensação 246 passa abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Quando o parafuso atuador entra em contato com uma das ex- tremidades internas 254 e é localizado dentro do espaço 255, o braço alimentador 240 se mantém na posição retraída e a ponta de dispensação 246 fica acima da interseção dos leitos de agulhas 201. Consequentemente, a área na qual o carrinho 205 entra em contato como alimentador combinatório 220 determina se o braço alimentador 240 está na posição retraída ou na posição estendida. A ação mecânica do alimentador combinatório 220 vai ser então discutida. As Figu- ras 19 - 20B ilustram o alimentador combinatório 220, com o primeiro elemento de cobertura 231 removido, expondo, desse modo, os elementos dentro da cavidade no transportador
230. Por comparação da Figura 19 com as Figuras 20A e 20B, a maneira na qual a força 222 induz o braço alimentador 240 para trasladar pode ser evidente. Quando a força 222 age em uma das extremidades externas 253, um dos elementos atuadores 250 desliza em uma direção que é perpendicular ao comprimento do braço alimentador 240. Isto é, um dos . elementos atuadores 250 desliza horizontalmente nas Figuras 19 - 20B. O movimento de um dos elementos atuadores 250 faz com que o parafuso atuador 241 acople uma das bordas " inclinadas 257. O movimento de um dos elementos atuadores 250 faz com que o parafuso atuador 241 acople uma das bordas inclinadas 257. Tendo em vista de que o movimento dos elementos atuadores 250 é limitado à direção que é perpendicular ao comprimento do braço alimentador 240, o parafuso atuador 241 rola ou desliza contra a borda inclinada 257 e induz o braço alimentador 240 para trasladar à posição estendida. Por remoção da força 222, a mola 242 empurra o braço alimentador 240 da posição estendida para a posição re- traída.
Com base na discussão mencionada acima, o alimentador combinatório 220 faz um movimento de vaivém, entre a posição retraída e a posição estendida, dependendo de se um fio ou outro cordão está sendo utilizado para entrelaçamento, pregueamento ou flutua- ção, ou está sendo utilizado para embutimento. O alimentador combinatório 220 tem uma configuração na qual a aplicação da força 222 induz o braço alimentador 240 para trasladar da posição retraída para a posição estendida, e a remoção da força 22 induz o braço ali- o mentador 240 a trasladar da posição estendida para a posição retraída. Isto é, o alimentador combinatório 220 tem uma configuração na qual a aplicação e a remoção de força 222 pro- O voca o movimento de vaivém do braço alimentador 240, entre os lados opostos dos leitos de agulhas 201. Em geral, as extremidades externas 253 podem ser consideradas áreas de atuação, que induzem o movimento no braço alimentador 240. Em outras configurações do alimentador combinatório 220, as áreas de atuação podem ser em outros locais, ou podem responder a outros estímulos para induzir o movimento no braço alimentador 240. Por exemplo, as áreas de atuação podem ser entradas elétricas acopladas a servomecanismos, que controlam o movimento do braço alimentador 240. Consequentemente, o alimentador combinatório 220 pode ter várias estruturas, que operam da mesma maneira geral que a configuração discutida acima.
PROCESSO DE ENTRELAÇAMENTO A maneira na qual a máquina de entrelaçamento 200 opera para manufaturar um componente entrelaçado vai ser discutida a seguir em detalhes. Além do mais, a discussão apresentada a seguir vai demonstrar a operação do alimentador combinatório 220, durante um processo de entrelaçamento. Com referência à Figura 21A, uma parte da máquina de entrelaçamento 200, que inclui várias agulhas 202, o trilho 203, o alimentador comum 204 e o alimentador combinatório 220, é ilustrada. Ainda que o alimentador combinatório 220 seja fixadoem uma parte frontal do trilho 203, o alimentador comum 204 é fixado em uma parte posterior do trilho 203. O fio 206 passa pelo alimentador combinatório 220, e uma extremi- dade do fio 206 se estende para fora da ponta de dispensação 246. Embora o rio 206 seja ilustrado, qualquer outro cordão (por exemplo, filamento, linha, corda, teia, cabo, corrente ou - fio) pode passar pelo alimentador combinatório 220. Outro fio 211 passa pelo alimentador comum 204 e forma uma parte de um componente entrelaçado 260, e os laços do fio 211, . que formam um meandro mais superior no componente entrelaçado 260, são retidos por ganchos localizados nas extremidades das agulhas 202.
O processo de entrelaçamento discutido no presente relatório descritivo se refere à formação do componente entrelaçado 260, que pode ser qualquer componente entrelaçado, incluindo os componentes entrelaçados que são similares aos componentes entrelaçados 130 e 150. Para fins da discussão, apenas uma seção relativamente pequena do componen- te entrelaçado 260 é mostrada nas figuras para permitir que a elemento entrelaçado seja ilustrada. Além do mais, a escala ou as proporções dos vários elementos da máquina de entrelaçamento 200 e do componente entrelaçado 260 podem ser realçados para melhor ilustrar o processo de entrelaçamento.
O alimentador comum 204 inclui um braço alimentador 212 com uma ponta de dis- —pensação213.O braço alimentador 212 é angulado para posicionar a ponta de dispensação 213 em um local, que é (a) centralizado entre as agulhas 202, e (b) acima de uma interse- 2 ção de leitos de agulhas 201. A Figura 22A ilustra uma vista em seção transversal esquemá- tica desta configuração. Notar que as agulhas 202 se estendem em diferentes planos, que O são angulados relativamente entre si. Isto é, as agulhas 202 dos leitos de agulhas 201 se estendem nos diferentes planos. Cada uma das agulhas 202 tem uma primeira posição e uma segunda posição. Na primeira posição, que é mostrada em linha sólida, as agulhas 202 são retraídas. Na segunda posição, que é mostrada em linha tracejada, as agulhas 202 são - estendidas. Na primeira posição, as agulhas 202 são espaçadas da interseção na qual os planos nos quais os leitos de agulhas 201 se estendem se encontram. Na segunda posição, — noentanto, as agulhas 202 são estendidas e passam pela interseção, na qual os planos nos quais os leitos de agulhas 201 se estendem se encontram. Isto é, as agulhas 202 se cruzam entre si, quando estendidas na segunda posição. Deve-se notar que a ponta de dispensação 213 é localizada acima da interseção dos planos. Nesta posição, a ponta de dispensação 213 fornece fio 211 às agulhas 202, para fins de entrelaçamento, pregueamento e flutuação.
O alimentador combinatório 220 fica na posição retraída, como evidenciado pela orientação da seta 221. O braço alimentador 240 se estende para baixo, a partir do transpor- tador 230, para posicionar a ponta de dispensação 246 em um local, que é (a) centralizado entre as agulhas 202 e (b) acima da interseção dos leitos de agulhas 201. A Figura 22B ilus- tra uma vista em seção transversal esquemática desta configuração. Notar que a ponta de dispensação 246 é posicionada no mesmo local relativo que o da ponta de dispensação 213 na Figura 22A.
Com referência então à Figura 21B, o alimentador comum 204 se movimenta ao longo do trilho 203, e um novo meandro é formado no componente entrelaçado 260 a partir - do fio 211. Mais particularmente, as agulhas 202 puxam as seções do fio 211 pelos laços do meandro anterior, formando, desse modo, o novo meandro. Consequentemente, os mean- dros podem ser adicionados ao componente entrelaçado 260 por movimentação do alimen- tador comum 204 ao longo das agulhas 202, permitindo, desse modo, que as agulhas 202 manipulem o fio 211 e formem laços adicionais a partir do fio 211.
Continuando com o processo de entrelaçamento, o braço alimentador 240 então traslada da posição retraída para a posição estendida, como ilustrado na Figura 21C. Na posição estendida, o braço alimentador 240 se estende do transportador 230 para posicio- nara ponta de dispensação 246 em um local, que é (a) centralizado entre as agulhas 202 e (b) abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. A Figura 22C ilustra uma vista em seção transversal esquemática desta configuração. Notar que a ponta de dispensação 246 é posi- cionada abaixo do local da ponta de dispensação 246, na Figura 22B, devido ao movimento de translação do braço alimentador 240.
Com referência então à Figura 21D, o alimentador combinatório 220 se movimenta ao longo do trilho 203, e o fio 206 é colocado entre os laços do componente entrelaçado e 260. Isto é, o fio 206 é localizado em frente de alguns laços e atrás de outro em um modelo alternado. Além do mais, o fio 206 é colocado em frente de laços sendo retidos pelas agu- O lhas 202 a partir de um leito de agulhas 201, e o fio 206 é colocado atrás de laços sendo retidos pelas agulhas 202 do outro leito de agulhas 201. Notar que o braço alimentador 240 se mantém na posição estendida, para dispor o fio 206 na área abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Isto coloca efetivamente o fio 206 dentro do meandro formado recen- temente pelo alimentador comum 204, na Figura 21B.
Para completar o embutimento do fio 206 no componente entrelaçado 260, o ali- —mentador comum 204 se movimenta ao longo do trilho 203, para formar um novo meandro do fio 211, como ilustrado na Figura 21E. Por formação do novo meandro, o fio 206 é efeti- vamente entrelaçado dentro ou de outro modo integrado na estrutura do componente entre- laçado 260. Neste estágio, o braço alimentador 240 pode também trasladar da posição es- tendida para a posição retraída.
As Figuras 21D e 21E mostram movimentos separados dos alimentadores 204 e 220 ao longo do trilho 203. Isto é, a Figura 21D mostra um primeiro movimento do alimenta- dor combinatório 220 ao longo do trilho 203, e a Figura 21E mostra um segundo e um mo- vimento subsequente do alimentador comum 204 ao longo do trilho 203. Em muitos proces- sos de entrelaçamento, os alimentadores 204 e 220 podem efetivamente se movimentar simultaneamente para embutir o fio 206 e formar um novo meandro a partir do fio 211. O alimentador combinatório 220 se movimenta, no entanto, à frente ou em frente do alimenta- dor comum 204, para posicionar o fio 206, antes da formação do novo meandro do fio 211.
O processo de entrelaçamento geral, descrito na discussão apresentada acima, - proporciona um exemplo da maneira na qual os filamentos embutidos 132 e 152 podem ser localizados nos elementos entrelaçados 131 e 151. Mais particularmente, os componentes " entrelaçados 130 e 150 podem ser formados por utilização do alimentador combinatório 220, para inserir efetivamente os filamentos embutidos 132 e 152 nos elementos entrelaçados
131. Tendo em vista a ação de movimento de vaivém do braço alimentador 240, os filamen- tos embutidos podem ser localizados dentro de um meandro formado previamente, antes da formação de um novo meandro. Continuando com o processo de entrelaçamento, o braço alimentador 240 traslada então da posição retraída para a posição estendida, como ilustrado na Figura 21F. O ali- mentador combinatório 220 então se movimenta ao longo do trilho 203 e o fio 206 é coloca- do entre os laços do componente entrelaçado 260, como ilustrado na Figura 21G. Isto colo- ca efetivamente o fio 206 dentro do meandro formado pelo alimentador comum 204 na Figu- ra 21E. Para completar o embutimento do fio 206 no componente entrelaçado 260, o alimen- tador comum 204 se movimenta ao longo do trilho 203, para formar um novo meandro a partir do fio 211, como ilustrado na Figura 21H. Por formação do novo meandro, o fio 206 é e efetivamente entrelaçado ou de outro modo integrado na estrutura do componente entrela- çado 260. Neste estágio, o braço alimentador 240 pode também trasladar da posição esten- e * dida para a posição retraída.
Com referência à Figura 21H, o fio 206 forma um laço 214, entre as duas seções embutidas. Na discussão do componente entrelaçado 130 mencionado acima, notou-se que o filamento embutido 132 sai repetidamente do elemento entrelaçado 131 na borda perime- tral 133, e depois volta a entrar no elemento entrelaçado 131, em outro local da borda peri- metral 133, formando, desse novo, laços ao longo da borda perimetral 133, como visto nas FigurasSe6.0O laço 214 é formado de uma maneira similar. Isto é, o laço 214 é formado onde o fio 206 sai da estrutura entrelaçada do componente entrelaçado 260 e depois entra de volta na elemento entrelaçado. Como discutido acima, o alimentador comum 204 tem a capacidade de suprir um fio (por exemplo, o fio 211) que as agulhas 202 manipulam para entrelaçar, preguear e flutuar. O alimentador combinatório 220 tem, no entanto, a capacidade de suprir um fio (por exem- plo, o fio 206) que as agulhas 202 manipulam para entrelaçar, preguear e flutuar, bem como para embutir o mesmo. A discussão mencionada acima do processo de entrelaçamento descreve a maneira na qual o alimentador combinatório 220 embute um fio, enquanto na posição estendida. O alimentador combinatório 220 pode também suprir o fio para entrela- çcamento, pregueamento e flutuação, enquanto na posição retraída. Com referência à Figura 21, por exemplo, o alimentador combinatório 220 se movimenta ao longo do trilho 203, en- quanto na posição retraída, e forma um meandro de componente entrelaçado 260, enquanto na posição retraída. Consequentemente, por movimento de vaivém do braço alimentador * 240, entre a posição retraída e a posição estendida, o alimentador combinatório 220 pode suprir o fio 206 para fins de entrelaçamento, pregueamento, flutuação e embutimento. Uma " vantagem do alimentador combinatório 220 se refere, portanto, à sua versatilidade em suprir umfio, que pode ser utiizado para um maior número de funções do que o alimentador co- mum 204.
A capacidade do alimentador combinatório 220 de suprir fio para entrelaçamento, pregueamento, flutuação e embutimento é baseada na ação de movimento de vaivém do braço alimentador 240. Com referência às Figuras 22A e 22B, as pontas de dispensação 213e246ficamem posições idênticas em relação às agulhas 220. Com tal, ambos os ali- mentadores 204 e 220 podem suprir um fio para entrelaçamento, pregueamento e flutuação. Com referência à Figura 22C, a ponta de dispensação 246 fica em uma posição diferente. Como tal, o alimentador combinatório 220 pode suprir um fio ou outro cordão para embuti- mento. Uma vantagem do alimentador combinatório 220 se refere, portando, à sua versatili- dadeem suprir um fio, que pode ser utilizado para entrelaçamento, pregueamento, flutuação e embutimento. cc OUTRAS CONSIDERAÇÕES DO PROCESSO DE ENTRELAÇAMENTO Outros aspectos relativos ao processo de entrelaçamento vão ser discutidos a se- a” guir. Com referência à Figura 23, o meandro na gáspea do componente entrelaçado 260 é formado de ambos os fios 206 e 211. Mais particularmente, um lado esquerdo do meandro é formado do fio 211, enquanto que um lado direito do meandro é formado do fio 206. Adicio- nalmente, o fio 206 é embutido no lado esquerdo do meandro. Para formar esta configura- ção, o alimentador comum 204 pode formar inicialmente o lado esquerdo do meandro do fio
211. O alimentador combinatório 220 então dispõe o fio 206 no lado direito do meandro, en- quantoque o braço alimentador 240 fica na posição estendida. Subsequentemente, o braço alimentador 240 se movimenta da posição estendida para a posição retraída e forma o lado direito do meandro. Consequentemente, o alimentador combinatório pode embutir um fio em uma parte de um meandro, e depois suprir o mesmo para fins de entrelaçamento no resto do meandro. A Figura 24 ilustra uma configuração da máquina de entrelaçamento 200, que inclui quatro alimentadores combinatórios 220. Como discutido acima, o alimentador combinatório 220 tem a capacidade de suprir um fio (por exemplo, o fio 206) para entrelaçamento, pre- gueamento, flutuação e embutimento. Em vista desta versatilidade, os alimentadores co- muns 204 podem ser substituídos por múltiplos alimentadores combinatórios 220 na máqui- —nade entrelaçamento 200 ou em várias máquinas de entrelaçamento convencionais.
A Figura 8B ilustra uma configuração do componente entrelaçado 130, na qual dois fios 138 e 139 são revestidos para formar o elemento entrelaçado 131, e o filamento embu-
tido 132 se estende pelo elemento entrelaçado 131. O processo de entrelaçamento geral, - discutido acima, pode ser também utilizado para formar esta configuração. Como ilustrado na Figura 15, a máquina de entrelaçamento 200 inclui múltiplos alimentadores comuns 204, - e dois deles 204 podem ser utilizados para formar o elemento entrelaçado 131, com o ali- mentador combinatório 220 depositando o filamento embutido 132. Consequentemente, o processo de entrelaçamento, discutido acima nas Figuras 21A - 211, pode ser modificado por adição de outro alimentador comum 204, para suprir um fio adicional. Nas configurações nas quais o fio 138 é um fio não fusível e o fio 139 é um fio fusível, o componente entrelaçado 130 pode ser aquecido depois do processo de entrelaçamento, para fundir o componente entrelaçado 130.
A parte do componente entrelaçado 260, ilustrada nas Figuras 21A - 211, tem a con- figuração de um têxtil entrelaçado com nervura, com meandros e pregas regulares e livres. Isto é, a parte do componente entrelaçado 206 não tem, por exemplo, quaisquer áreas en- redadas similares à zonas entrelaçadas enredadas 163 - 165 ou áreas enredadas simula- das,similares às zonas entrelaçadas enredadas simuladas 166 e 167. Para formar as zonas entrelaçadas enredadas 163 - 165 em quaisquer dos componentes entrelaçados 150 e 260, oc uma combinação de um leito de agulhas atado 201 e uma transferência de laços costura- dos, da frente para trás dos leitos de agulhas 201 em diferentes posições atadas, são usa- O. das. Para formar áreas enredadas simuladas, similares às zonas entrelaçadas enredadas simuladas 166 e 167, uma combinação de um leito de agulhas atado e uma transferência de laços costurados, de frente para trás dos leitos de agulhas 201, são utilizadas.
Os meandros dentro de um componente entrelaçado são geralmente paralelos en- tre si. Em vista de que uma grande parte do filamento embutido 152 segue os meandros dentro do elemento entrelaçado 151, pode-se sugerir que as várias seções do filamento em- —butido 152 devem ser paralelas entre si. Com referência à Figura 9, por exemplo, algumas seções do filamento embutido 152 se estendem entre as bordas 153 e 155, e outras seções se estendem entre as bordas 153 e 154. Várias seções do filamento embutido 152 não são, portanto, paralelas. O conceito de formar movimentos rápidos pode ser utilizado para confe- rir esta configuração não paralela ao filamento embutido 152. Mais particularmente, os me- androsde comprimento variável podem ser formados para inserir efetivamente estruturas em forma de cunha entre as seções do filamento embutido 152. A estrutura formada no componente entrelaçado 150, portanto, em que várias seções do filamento embutido 152 não são paralelas, pode ser feito pelo processo de movimentação rápida.
Embora uma grande parte dos filamentos embutidos 152 siga meandros dentro do elemento entrelaçado 151, algumas seções do filamento embutido 152 seguem as pregas. Por exemplo, as seções do filamento embutido 152, que são adjacentes e paralelas à borda interna 155, seguem as pregas. Isto pode ser feito inserindo primeiro uma seção do filamen-
to embutido 152 ao longo de uma parte de um meandro e a um ponto no qual o filamento ' - embutido 152 é intencionado seguir uma prega. O filamento embutido 152 é depois recuado para movimentar o filamento embutido 152 para fora da rota, e o meandro é acabado. Na bi medida em que o meandro subsequente está sendo formado, o filamento embutido 152 é de —novorecuado para movimentar o filamento embutido 152 para fora da rota no ponto no qual o filamento embutido 152 é intencionado para seguir a prega, e o meandro é acabado. Este processo é repetido até que o filamento embutido 152 se estenda por uma distância deseja- da ao longo da prega. Conceitos similares podem ser utilizados para partes do filamento embutido 132 no componente entrelaçado 130. Vários procedimentos podem ser utilizados para reduzir o movimento relativo entre (a) o elemento entrelaçado 131 e o filamento embutido 132, ou (b) o elemento entrelaçado 151 e o filamento embutido 152. Isto é, vários procedimentos podem ser utilizados para im- pedir que os filamentos embutidos 132 e 152 deslizem pelos, se movimentem pelos, sejam puxados dos ou de outro modo fiquem deslocados dos elementos entrelaçados 131 e 151. Por exemplo, a fusão de um ou mais fios, que são formados de materiais poliméricos termo- plásticos nos filamentos embutidos 132 e 152 pode impedir o movimento entre os filamentos oc embutidos 132 e 152 e os elementos entrelaçados 131 e 151. Adicionalmente, os filamentos embutidos 132 e 152 podem ser fixos nos elementos entrelaçados 131 e 151, quando ali- à É mentados periodicamente às agulhas de entrelaçamento, como um elemento de preguea- mento. lstoé, os filamentos embutidos 132 e 152 podem ser formados em costuras pregue- adas em pontos ao longo dos seus comprimentos (por exemplo, uma vez por centímetro), para fixar os filamentos embutidos 132 e 152 nos elementos entrelaçados 131 e 151 e im- pedir o movimento dos filamentos embutidos 132 e 152. Após o processo de entrelaçamento descrito acima, várias operações podem ser feitas para melhorar as propriedades de quaisquer dos componentes entrelaçados 130 e
150. Por exemplo, um revestimento repelente a água ou outro tratamento resistente a água pode ser aplicado para limitar a capacidade das elementos entrelaçados de absorver e reter água. Como um outro exemplo, os componentes entrelaçados 130 e 150 podem ser im- pregnados de vapor, para aperfeiçoar o entrelaçamento e induzir a fusão dos fios. Como discutido acima com relação à Figura 8B, o fio 138 pode ser um fio não fusível e o fio 139 pode ser um fio fusível. Quando impregnado de vapor, o fio 139 pode fundir ou de outro mo- do amolecer, de modo a passar de um estado sólido a um estado amolecido ou líquido, e depois passar do estado amolecido ou líquido para o estado sólido, quando resfriado sufici- entemente. Como tal, o fio 139 pode ser utilizado para unir (a) uma parte do fio 138 em outra partedofio138,(b)ofio138eofillamento embutido 132 entre si, ou (c) outro elemento (por exemplo, logos, nomes comerciais, indicações com instruções de cuidado e informações de materiais) ao componente entrelaçado 130, por exemplo. Consequentemente, um processo de impregnação de vapor pode ser utilizado para induzir a fusão dos fios nos componentes - entrelaçados 130 e 150 Embora os procedimentos associados com o processo de impregnação de vapor * possam variar bastante, um processo envolve pregar um dos componentes entrelaçados 130€6150aum gabarito, durante a impregnação de vapor.
Uma vantagem de pregar um dos componentes entrelaçados 130 e 150 em um gabarito é que as dimensões resultantes de áreas específicas de componentes entrelaçados 130 e 150 podem ser controladas.
Por exemplo, os pinos no gabarito podem ser localizados para reter as áreas correspondentes à borda perimetral 133 do componente entrelaçado 130. Por manutenção das dimensões es- pecíficas para a borda perimetral 133, a borda perimetral 133 vai ter o comprimento correto para uma parte do processo de formação, que une a gáspea 120 à estrutura de sola 110. Consequentemente, as áreas de fixação dos componentes entrelaçados 130 e 150 podem ser utilizadas para controlar as dimensões resultados dos componentes entrelaçados 130 e 150, após o processo de impregnação de vapor.
O processo de entrelaçamento, descrito acima para a formação do componente en- trelaçado 260, pode ser aplicado na manufatura dos componentes entrelaçados 130 e 150 - para o calçado 100. O processo de entrelaçamento pode ser também aplicado na manufatu- ra de vários outros componentes entrelaçados.
Isto é, os processos de entrelaçamento, utili- -* zando um ou mais alimentadores combinatórios ou outros alimentadores de movimento de vaivém, para formar vários componentes entrelaçados.
Como tal, os componentes entrela- çados formados pelo processo de entrelaçamento descrito acima, ou por um processo simi- lar, podem ser também utilizados em outros tipos de vestuário (por exemplo, camisas, cal- ças, meias, blusões, roupas de baixo), equipamento atlético (por exemplo, sacos de golfe, luvas de beisebol e futebol norte-americano, estruturas de restrição de bolas de futebol), recipientes (por exemplo, almofadas, sacos), e estofo para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Os componentes entrelaçados podem ser usados em coberturas de cama (por exemplo, lençóis, cobertores), coberturas de mesa, toalhas, bandeiras, barra- Cas, velas e pára-quedas.
Os componentes entrelaçados podem ser utilizados como têxteis técnicos para fins industriais, incluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespa- ciais, materiais filtrantes, têxteis médicos (por exemplo, bandagens, mechas absorventes, transplantes), geotêxteis para aterros de reforço, agrotêxteis para proteção de plantações, e traje industrial que protege ou isola contra calor e radiação.
Consequentemente, os compo- nentes entrelaçados e os outros conceitos descritos no presente relatório descritivo podem ser incorporados em vários produtos para ambos os fins pessoais e industriais.
A invenção é descrita acima e nas figuras em anexo com referência a várias confi- gurações.
A finalidade buscada pela descrição é, no entanto, proporcionar um exemplo dos vários aspectos e conceitos relativos à invenção, não para limitar o seu âmbito.
Uma pessoa versada na técnica vai reconhecer que muitas variações e modificações podem ser feitas . nas configurações descritas acima, sem que se afaste do âmbito da presente invenção, co- mo definido pelas reivindicações em anexo.
Claims (40)
1. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma gáspea e uma estrutura de sola presa na gáspea, a gáspea incluindo um componente entrelaçado, com- preendendo: um primeiro fio e um segundo fio, que são entrelaçados conjuntamente para formar uma área do componente entrelaçado, o primeiro fio sendo, pelo menos parcialmente, for- mado de um material polimérico termoplástico, e o segundo fio sendo formado inteiramente de pelo menos um de um material polimérico termorrígido e fibras naturais; e um filamento embutido estendendo-se pela área do componente entrelaçado.
2. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro fio é fundido no segundo fio.
3. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro fio é fundido no filamento embutido.
4. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento embutido se estende de uma área de garganta da gáspea a uma área inferior da gáspea.
5. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente entrelaçado define várias aberturas na área de garganta para receber um cordão, e o filamento embutido se estende em torno das aberturas.
6. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui ainda um terceiro fio, que é incorporado na outra área do componente entrela- çado, o terceiro fio esticando-se pelo menos cem por cento.
7. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente entrelaçado inclui um par de camadas entrelaçadas pelo menos par- cialmente coextensivas, formadas de construção entrelaçada unitária, o terceiro fio sendo incorporado em pelo menos uma das camadas, e o componente entrelaçado inclui vários fios flutuantes, localizados entre as camadas entrelaçadas e estendendo-se em uma direção que é substancialmente paralela às camadas entrelaçadas.
8. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que as camadas entrelaçadas e os fios flutuantes são localizados adjacentes a uma abertura de tornozelo da gáspea.
9. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento embutido tem uma maior espessura do que o primeiro fio e o segundo fio.
10. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o componente entrelaçado é formado de uma construção entrelaçada unitária e se estende ao longo de uma parte lateral da gáspea, ao longo de uma parte medial da gáspea,
sobre uma região frontal do pé da gáspea, e em torno de uma região de calcanhar da gás- pea.
11. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma gáspea e uma estrutura de sola presa na gáspea, a gáspea incluindo um componente entrelaçado, com- preendendo: um fio fusível e um fio não fusível, que são entrelaçados conjuntamente para formar vários laços enredados entre si definindo meandros e pregas; e um filamento embutido estendendo-se ao longo de pelo menos um dos meandros.
12. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fatode que ofio fusível é fundido no fio não fusível.
13. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o fio fusível é fundido no filamento embutido.
14. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o fio fusível é formado, pelo menos parcialmente, de um material polimérico ter- —moplástico, e o fio não fusível é formado substancialmente de pelo menos um de um materi- al polimérico termorrígido e fibras naturais.
15. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o fio fusível é formado, pelo menos parcialmente, de um poliéster termoplástico, e o fio não fusível é formado substancialmente de poliéster termorrígido.
16. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma gáspea e uma estrutura de sola presa na gáspea, a gáspea compreendendo: um elemento entrelaçado definindo uma parte de uma superfície externa da gáspea e uma superfície interna oposta da gáspea, a superfície interna definindo um vazio para re- ceber um pé, o elemento entrelaçado estendendo de uma área de garganta da gáspea a uma área inferior da gáspea, e o elemento entrelaçado definindo várias aberturas localiza- das dentro da área de garganta; um filamento embutido estendendo-se pelo elemento entrelaçado da área de gar- ganta para a área inferior, o filamento embutido estendendo-se, pelo menos parcialmente, em torno das aberturas na área de garganta, e o filamento embutido sendo localizado entre a superfície externa e a superfície interna na área de garganta; e um cordão estendendo-se pelas aberturas.
17. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento embutido se estende repetidamente da área de garganta para a área inferior.
18. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que uma seção do filamento embutido se estende para cima, da área inferior a uma primeira parte de uma das aberturas, o filamento embutido se estende parcialmente em tor-
no de uma das aberturas a uma segunda parte oposta de uma das aberturas, e o filamento embutido se estende para baixo da segunda parte de uma das aberturas para a área inferi- or.
19. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fatodeque uma parte do filamento embutido se estende pelo elemento entrelaçado, da área de garganta a uma região de calcanhar do calçado.
20. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte do filamento embutido se estende a uma borda da região de calcanhar.
21. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fatode que o elemento entrelaçado é formado de construção entrelaçada unitária e se es- tende ao longo de uma parte lateral da gáspea, ao longo de uma parte medial da gáspea, sobre uma região frontal do pé da gáspea, e em torno de uma região de calcanhar da gás- pea.
22. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento embutido se estende da área de garganta para a área inferior na parte lateral e na parte medial.
23. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que uma parte do elemento entrelaçado, que forma a superfície externa, expõe múl- tiplas seções do filamento embutido, entre a área de garganta e a área inferior.
24. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que uma parte do elemento entrelaçado, que forma a superfície interna, cobre subs- tancialmente todo o filamento embutido, entre a área de garganta e a área inferior.
25. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma gáspea e uma estrutura de sola presa na gáspea, a gáspea compreendendo: um elemento entrelaçado definindo uma parte de uma superfície externa da gáspea e uma superfície interna oposta da gáspea, a superfície interna definindo um vazio para re- ceber um pé, o elemento entrelaçado estendendo de uma área de garganta da gáspea a uma área inferior da gáspea; e um filamento embutido estendendo-se pelo elemento entrelaçado da área de gar- gantaparaa área inferior, em que uma parte do elemento entrelaçado, que forma a superfície externa, expõe múltiplas seções do filamento embutido, em uma área entre a área de garganta e a área inferior, e uma parte do elemento entrelaçado, que forma a superfície interna, cobre subs- tancialmente todo o filamento embutido, entre a área de garganta e a área inferior.
26. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento entrelaçado inclui uma abertura localizada dentro da área de gargan- ta e um laço se estende pela abertura.
27. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento embutido se estende, pelo menos parcialmente, em torno das aber- turas na área de garganta, e o filamento embutido é localizado entre a superfície externa e a superfície interna na área de garganta.
28. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o filamento embutido se estende da área inferior a uma primeira parte da abertu- ra, o filamento embutido se estende parcialmente em torno da abertura a uma segunda par- te oposta da abertura, e o filamento embutido se estende da segunda parte da abertura para a área inferior.
29. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento entrelaçado inclui um fio, que é formado, pelo menos parcialmente, de um material polimérico termoplástico, o fio sendo fundido no filamento embutido, para unir o fio ao filamento embutido.
30. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma gáspea e uma —estruturade sola presa na gáspea, a gáspea compreendendo: uma primeira camada entrelaçada, que forma pelo menos uma parte de uma super- fície externa da gáspea; uma segunda camada entrelaçada formada de construção entrelaçada unitária com a primeira camada entrelaçada, a segunda camada entrelaçada sendo posicionada adjacen- teãà primeira camada entrelaçada e pelo menos parcialmente coextensiva com a primeira camada entrelaçada, para definir um tubo entre a primeira camada entrelaçada e a segunda camada entrelaçada; e vários fios flutuantes localizados dentro do tubo e estendendo-se em uma direção que é substancialmente paralela à primeira camada entrelaçada e à segunda camada entre- laçada, em que a primeira camada entrelaçada e a segunda camada entrelaçada são for- madas, pelo menos parcialmente, de um fio, que estica pelo menos cem por cento.
31. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que a gáspea define um vazio interno, para receber um pé, e uma abertura de torno- zelo, para proporcionar acesso ao vazio, a primeira camada entrelaçada, a segunda camada entrelaçada e os fios flutuantes sendo posicionados adjacentes à abertura de tornozelo.
32. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira camada entrelaçada, a segunda camada entrelaçada e os fios flutu- antes são localizados em uma parte medial da gáspea e em uma parte lateral da gáspea.
33. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira camada entrelaçada e a segunda camada entrelaçada são formadas de construção entrelaçada unitária com um componente entrelaçado, que se estende ao longo de uma parte lateral da gáspea, ao longo de uma parte medial da gáspea, sobre uma região frontal de pé da gáspea, e em torno de uma região de calcanhar da gáspea.
34. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que substancialmente toda a primeira camada entrelaçada é formada do fio, e a se- — gundacamada entrelaçada é formada do fio e mais um outro fio.
35. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma gáspea e uma estrutura de sola presa na gáspea, a gáspea compreendendo: um elemento entrelaçado incluindo pelo menos um fio que forma vários laços enre- dados entre si, o elemento entrelaçado definindo uma parte de uma superfície externa da gáspeae uma superfície interna oposta da gáspea, a superfície interna definindo um vazio para receber um pé, o elemento entrelaçado tendo uma configuração de uma única camada têxtil, que forma uma parte da superfície externa e da superfície interna; e um filamento embutido estendendo-se pelo elemento entrelaçado e localizado entre a superfície externa e a superfície interna.
36. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 35, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura entrelaçada inclui vários laços enredados entre si, que são formados do fio e definem meandros e pregas, o filamento embutido estendendo-se ao longo de um dos meandros.
37. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 35, CARACTERIZADO pelo fatodequeo elemento entrelaçado se estende da área de garganta da gáspea a uma área inferior da gáspea, e o filamento embutido se estende da área de garganta para a área infe- rior.
38. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 37, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento entrelaçado define uma abertura na área de garganta, e o filamento embutido se estende, pelo menos parcialmente, em torno da abertura.
39. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 37, CARACTERIZADO pelo fato de que uma parte do elemento entrelaçado, que forma a superfície externa, expõe múl- tiplas seções do filamento embutido, entre a área de garganta e a área inferior.
40. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 39, CARACTERIZADO pelo fatode que uma parte do elemento entrelaçado, que forma a superfície interna, cobre subs- tancialmente todo o filamento embutido, entre a área de garganta e a área inferior.
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