BR112015020960B1 - Teares de malha configurados para tecerem um componente de malha e método para fabricar um componente de malha - Google Patents

Teares de malha configurados para tecerem um componente de malha e método para fabricar um componente de malha Download PDF

Info

Publication number
BR112015020960B1
BR112015020960B1 BR112015020960-2A BR112015020960A BR112015020960B1 BR 112015020960 B1 BR112015020960 B1 BR 112015020960B1 BR 112015020960 A BR112015020960 A BR 112015020960A BR 112015020960 B1 BR112015020960 B1 BR 112015020960B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
mesh
roller
actuator
loom
draft
Prior art date
Application number
BR112015020960-2A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112015020960A2 (pt
Inventor
Adrian Meir
Daniel A. Podhajny
Original Assignee
Nike Innovate C.V.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Nike Innovate C.V. filed Critical Nike Innovate C.V.
Publication of BR112015020960A2 publication Critical patent/BR112015020960A2/pt
Publication of BR112015020960B1 publication Critical patent/BR112015020960B1/pt

Links

Images

Classifications

    • DTEXTILES; PAPER
    • D04BRAIDING; LACE-MAKING; KNITTING; TRIMMINGS; NON-WOVEN FABRICS
    • D04BKNITTING
    • D04B15/00Details of, or auxiliary devices incorporated in, weft knitting machines, restricted to machines of this kind
    • D04B15/88Take-up or draw-off devices for knitting products
    • D04B15/90Take-up or draw-off devices for knitting products for flat-bed knitting machines
    • DTEXTILES; PAPER
    • D04BRAIDING; LACE-MAKING; KNITTING; TRIMMINGS; NON-WOVEN FABRICS
    • D04BKNITTING
    • D04B1/00Weft knitting processes for the production of fabrics or articles not dependent on the use of particular machines; Fabrics or articles defined by such processes
    • D04B1/22Weft knitting processes for the production of fabrics or articles not dependent on the use of particular machines; Fabrics or articles defined by such processes specially adapted for knitting goods of particular configuration
    • DTEXTILES; PAPER
    • D04BRAIDING; LACE-MAKING; KNITTING; TRIMMINGS; NON-WOVEN FABRICS
    • D04BKNITTING
    • D04B15/00Details of, or auxiliary devices incorporated in, weft knitting machines, restricted to machines of this kind
    • D04B15/94Driving-gear not otherwise provided for
    • D04B15/96Driving-gear not otherwise provided for in flat-bed knitting machines
    • DTEXTILES; PAPER
    • D04BRAIDING; LACE-MAKING; KNITTING; TRIMMINGS; NON-WOVEN FABRICS
    • D04BKNITTING
    • D04B15/00Details of, or auxiliary devices incorporated in, weft knitting machines, restricted to machines of this kind
    • D04B15/94Driving-gear not otherwise provided for
    • D04B15/99Driving-gear not otherwise provided for electrically controlled

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Textile Engineering (AREA)
  • Knitting Of Fabric (AREA)
  • Braiding, Manufacturing Of Bobbin-Net Or Lace, And Manufacturing Of Nets By Knotting (AREA)
  • Footwear And Its Accessory, Manufacturing Method And Apparatuses (AREA)
  • Knitting Machines (AREA)
  • Looms (AREA)

Abstract

roletes independentemente controlados para conjunto de tiragem de tear de malha. a presente invenção refere-se a um tear de malha que inclui um conjunto de tiragem que inclui um primeiro rolete de tiragem e um segundo rolete de tiragem. o primeiro rolete de tiragem é configurado para contatar de forma rotativa e aplicar tensão a uma primeira parte de um componente de malha. o segundo rolete de tiragem é configurado para contatar de forma rotativa e aplicar tensão a uma segunda parte do componente de malha. o tear de malha inclui ainda um primeiro atuador que atua para seletivamente ajustar a tensão aplicada pelo primeiro rolete de tiragem na primeira parte do componente de malha. ademais, o tear de malha inclui um segundo atuador que atua para seletivamente ajustar a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem sobre a segunda parte do componente de malha. adicionalmente, o tear de malha inclui um controlador que está operacionalmente acoplado ao primeiro atuador e ao segundo atuador para controlar seletiva e independentemente a atuação do primeiro atuador e do segundo atuador.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[001] Vários teares de malha que têm sido propostos podem automatizar uma ou mais etapas de tecer tecido ou outro componente de malha. Por exemplo, máquinas de tear plano podem incluir um leito de agulhas para malharia, um carro, e um alimentador. O carro pode mover o alimentador em relação às agulhas à medida que o alimentador alimenta fios ou outros filamentos em direção às agulhas. As agulhas podem, por sua vez, tecer ou de outro modo formar o componente de malha a partir dos filamentos. Essas ações podem se repetir até que o componente de malha esteja totalmente formado.
[002] Vários componentes podem ser produzidos a partir de tais componentes de malha. Por exemplo, um cabedal para um artigo de calçado pode ser feito a partir do componente de malha.
[003] O documento EP0216735A1 descreve um dispositivo que é composto por duas filas paralelas 8 e 9 de rolos 1 e 1a, que são montados, de modo que podem girar, em duas superfícies planas 2 e 4, que por sua vez servem de montagem para dois leitos de agulha 11a e 11b, sobre o qual um carro 10 está localizado, que é capaz de se mover longitudinalmente e alternadamente.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[004] Um tear de malha configurado para tecer um componente de malha tendo uma primeira parte e uma segunda parte é descrito. O tear de malha inclui um leito de agulhas com uma pluralidade de agulhas para malharia que são dispostas ao longo de uma direção longitudinal. O leito de agulhas define uma primeira área de tear e uma segunda área de tear que são espaçadas entre si na direção longitudinal. A primeira área de tear é configurada para formar a primeira parte do componente de malha, e a segunda área de tear é configurada para formar a segunda parte do componente de malha. O tear de malha também inclui um conjunto de alimentação que alimenta um filamento em direção ao leito de agulhas a ser incorporado no componente de malha. Ademais, o tear de malha inclui um conjunto de tiragem, que inclui um primeiro rolete de tiragem e um segundo rolete de tiragem. O primeiro rolete de tiragem é configurado para contatar de forma rotativa e aplicar tensão à primeira parte do componente de malha. O segundo rolete de tiragem é configurado para contatar de forma rotativa e aplicar tensão à segunda parte do componente de malha. O tear de malha inclui ainda um primeiro atuador que está operativamente acoplado ao primeiro rolete de tiragem, e o primeiro atuador pode ser operado para atuar para seletivamente ajustar a tensão aplicada pelo primeiro rolete de tiragem na primeira parte do componente de malha. Ademais, o tear de malha inclui um segundo atuador que é operacionalmente acoplado ao segundo rolete de tiragem. O segundo atuador pode ser operado para atuar para seletivamente ajustar a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem na segunda parte do componente de malha. Adicionalmente, o tear de malha inclui um controlador que está operativamente acoplado ao primeiro atuador e ao segundo atuador para controlar seletiva e independentemente o acionamento do primeiro atuador e do segundo atuador.
[005] Por outro lado, um método de fabricação de um componente de malha com um tear de malha é descrito. O tear de malha define uma primeira área de tear e uma segunda área de tear que estão separadas entre si em uma direção longitudinal. A primeira área de tear é configurada para formar uma primeira parte do componente de malha, e a segunda área de tear é configurada para formar uma segunda parte do componente de malha. O método inclui alimentar ao menos um filamento em direção a um leito de agulhas do tear de malha a ser incorporado no componente de malha. O método inclui rotacionar um primeiro rolete de tiragem configurado para contatar a primeira parte do componente de malha de aplicar tensão à primeira parte. O método também inclui um primeiro atuador que está operativamente acoplado ao primeiro rolete de tiragem para ajustar seletivamente a tensão aplicada pelo primeiro rolete de tiragem na primeira parte do componente de malha. Adicionalmente, o método inclui rotacionar um segundo rolete de tiragem configurado para contatar a segunda parte do componente de malha para aplicar tensão à segunda parte. Ademais, o método inclui atuar um segundo atuador que está operativamente acoplado ao segundo rolete de tiragem para ajustar seletivamente a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem na segunda parte do componente de malha. Ademais, o método inclui controlar a atuação do primeiro atuador e do segundo atuador de forma independente para variar independentemente a tensão aplicada pelo primeiro rolete de tiragem na primeira parte e aplicada pelo segundo rolete de tiragem na segunda parte.
[006] Ainda adicionalmente, um tear de malha que está configurado para tricotar um componente de malha tendo uma primeira parte e uma segunda parte é descrito. O tear de malha inclui um leito de agulhas com uma pluralidade de agulhas para malharia, que estão dispostas ao longo de uma direção longitudinal. O leito de agulhas define uma primeira área de tear e uma segunda área de tear que são separadas entre si na direção longitudinal. A primeira área de tear é configurada para formar a primeira parte do componente de malha, e a segunda área de tear é configurada para formar a segunda parte do componente de malha. Além disso, o tear de malha inclui um conjunto de alimentação que alimenta um filamento em direção ao leito de agulhas para ser incorporado no componente de malha. Ademais, o tear de malha inclui um conjunto de tiragem. O conjunto de tiragem inclui um primeiro par de roletes que são configurados para receber a primeira parte entre eles, para contatar rotativamente a primeira parte, e para aplicar tensão à primeira parte. O conjunto de tiragem também inclui um primeiro elemento de propensão que impulsiona o primeiro par de roletes um em direção ao outro. Além disso, o conjunto de tiragem inclui um primeiro atuador que é operacionalmente acoplado ao primeiro elemento de propensão. O primeiro atuador pode ser operado para atuar uma carga de propensão do primeiro elemento de propensão para ajustar a tensão aplicada pelo primeiro par de roletes sobre a primeira parte do componente de malha. Ademais, o conjunto de tiragem inclui um segundo par de roletes que estão configurados para receber a segunda parte entre eles, para contatar de modo rotativo a segunda parte, e para aplicar tensão à segunda parte. Ainda adicionalmente, o conjunto de tiragem inclui um segundo elemento de propensão que impulsiona o segundo par de roletes um em direção ao outro. Um segundo atuador que é também incluído é operacionalmente acoplado ao segundo elemento de propensão, e o segundo atuador pode ser operado para atuar para ajustar a carga de propensão do segundo elemento de propensão para ajustar a tensão aplicada pelo segundo par de roletes à segunda parte do componente de malha. Além disso, o conjunto de tiragem inclui um controlador que é operativamente acoplado ao primeiro atuador e ao segundo atuador para controlar seletiva e independentemente o acionamento do primeiro atuador e do segundo atuador.
[007] As vantagens e características de novos aspectos caracterizantes da presente invenção são apontadas com particularidade nas reivindicações em anexo. Para obter uma melhor compreensão das vantagens e características de novidade, no entanto, referência pode ser feita ao seguinte assunto descritivo e figuras em anexo que descrevem e ilustram várias configurações e conceitos relacionados com a presente descrição.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] O Sumário anterior e a seguinte Descrição Detalhada serão compreendidos melhor quando lidos em conjunto com as figuras em anexo.
[009] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um artigo de calçado.
[010] A Figura 2 é uma vista lateral em elevação do artigo de calçado.
[011] A Figura 3 é uma vista lateral medial em elevação do artigo de calçado.
[012] As Figuras 4A-4C são vistas transversais do artigo de calçado, como definido por linhas de corte 4A-4C nas Figuras 2 e 3.
[013] A Figura 5 é uma vista plana de cima de um componente de malha que forma uma parte de um cabedal do artigo de calçado de acordo com as modalidades exemplificadas da presente descrição.
[014] A Figura 6 é uma vista plana de baixo do componente de malha da Figura 5.
[015] As Figuras 7A-7E são vistas transversais do componente de malha, como definido por linhas de corte 7A-7E na Figura 5.
[016] As Figuras 8A e 8B são vistas planas que mostram estruturas de malha do componente de malha da Figura 5.
[017] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de um tear de malha de acordo com modalidades exemplificadas da presente descrição.
[018] As Figuras 10-12 são vistas em elevação de um alimentador de combinação do tear de malha.
[019] A Figura 13 é uma vista em elevação correspondente à Figura 10 e mostrando os componentes internos do alimentador de combinação.
[020] A Figura 14-16 são vistas em elevação correspondentes à Figura 13 e mostrando a operação do alimentador de combinação.
[021] A Figura 17 é uma vista em elevação do alimentador de combinação das Figuras 10-16 mostrado na posição retraída.
[022] A Figura 18 é uma vista em elevação do alimentador de combinação das Figuras 10-16 mostrado na posição estendida.
[023] A Figura 19 é uma vista de extremidade de um alimentador convencional tecendo um componente de malha.
[024] As Figuras 20 e 21 são vistas de extremidade do alimentador de combinação das Figuras 10-16 mostrando embutir um filamento no componente de malha da Figura 19, onde o alimentador de combinação é mostrado na posição retraída na Figura 20, e onde o alimentador de combinação é mostrado na posição estendida na Figura 21.
[025] As Figuras 22-30 são vistas em perspectiva esquemáticas de um processo de tear de malha utilizando o alimentador de combinação e um alimentador convencional.
[026] A Figura 31 é uma vista em elevação de um alimentador de combinação de acordo com modalidades exemplificadas adicionais da presente descrição.
[027] A Figura 32 é uma vista de cima de um grupo de roletes do conjunto de tiragem do tear de malha da Figura 9.
[028] As Figuras 33-36 são vistas em perspectiva do grupo de roletes do conjunto de tiragem mostrado durante a operação de acordo com modalidades exemplificadas da presente descrição.
[029] A Figura 37 é uma vista de corte do tear de malha, tomada ao longo da linha 37-37 da Figura 9 e que mostra um conjunto de tiragem do tear de malha de acordo com modalidades exemplificadas da presente descrição.
[030] A Figura 38 é uma vista em perspectiva esquemática de grupos de roletes do conjunto de tiragem da Figura 37.
[031] As Figuras 39-42 são vistas em perspectiva do grupo de roletes do conjunto de tiragem mostrado durante a operação de acordo com modalidades exemplificadas da presente descrição.
[032] A Figura 43 é uma vista em elevação de um alimentador de combinação de acordo com modalidades exemplificadas adicionais da presente descrição.
[033] As Figuras 44 e 45 são vistas em elevação do alimentador de combinação da Figura 43, mostrado durante o uso.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[034] A seguinte discussão e as figuras em anexo descrevem uma variedade de conceitos em relação a teares de malha, componentes de malha, bem como a fabricação de componentes de malha. Embora os componentes de malha possam ser utilizados em uma variedade de produtos, um artigo de calçado que incorpora um dos componentes de malha é descrito abaixo como um exemplo. Em adição aos calçados, os componentes de malha podem ser utilizados em outros tipos de vestuário (por exemplo, camisas, calças, meias, casacos, roupas de baixo), equipamento esportivo (por exemplo, sacos de golfe, luvas de beisebol e futebol, estruturas de restrição de bola de futebol), recipientes (por exemplo, mochilas, bolsas), e estofados para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Os componentes de malha também podem ser utilizados em revestimentos de cama (por exemplo, lençóis, cobertores), coberturas de mesa, toalhas, bandeiras, tendas, velas e paraquedas. Os componentes de malha podem ser utilizados como têxteis técnicos para fins industriais, incluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespaciais, materiais filtrantes, têxteis médicos (por exemplo, bandagens, compressas, implantes), geotêxteis para reforçar diques, agrotêxteis para a proteção de culturas, e vestuário industrial que protege ou isola contra o calor e radiação. Consequentemente, os componentes de malha e outros conceitos aqui descritos podem ser incorporados em uma variedade de produtos, tanto para fins pessoais quanto para fins industriais. Configuração do Calçado
[035] Um artigo de calçado 100 é representado nas Figuras 1-4C como incluindo uma estrutura de sola 110 e um cabedal 120. Embora o calçado 100 seja ilustrado como tendo uma configuração geral adequada para correr, conceitos associados com o calçado 100 podem também ser aplicados a uma variedade de outros tipos de calçados esportivos, incluindo sapatos de beisebol, tênis de basquete, sapatos de ciclismo, tênis de futebol, tênis de caminhada, chuteiras de futebol, tênis de treinamento, sapatos de caminhada e botas de marchar, por exemplo. Os conceitos também podem ser aplicados a tipos de calçado que são geralmente considerados não esportivos, incluindo sapatos, mocassins, sandálias e botas de trabalho. Por conseguinte, os conceitos descritos em relação ao calçado 100 aplicam-se a uma ampla variedade de tipos de calçados.
[036] Para propósitos de referência, o calçado 100 pode ser dividido em três regiões gerais: a região do antepé 101, uma parte do médio-pé 102, e uma região de calcanhar 103. A região do antepé 101 geralmente inclui partes de calçado 100 correspondentes aos dedos do pé e às articulações que ligam os metatarsos às falanges. A região do médio-pé 102 geralmente inclui partes de calçado 100 correspondentes com uma área de arco do pé. A região de calcanhar 103 corresponde geralmente às partes traseiras do pé, incluindo o osso calcâneo. O calçado 100 também inclui uma face lateral 104 e uma face medial 105, que se estendem através de cada uma das regiões 101-103 e correspondem com os lados opostos do calçado 100. Mais particularmente, a face lateral 104 corresponde com uma área externa do pé (isto é, a superfície que está voltada para fora do outro pé), e a face medial 105 corresponde a uma área interna do pé (isto é, a superfície que está voltada para o outro pé). As regiões 101-103 e as faces 104-105 não são destinadas a demarcar áreas precisas do calçado 100. De preferência, as regiões 101-103 e as faces 104105 são destinadas a representar áreas gerais do calçado 100 para auxiliar na discussão a seguir. Em adição ao calçado 100, as regiões 101-103 e as faces 104105 também podem ser aplicadas à estrutura de sola 110, cabedal 120, e elementos individuais do mesmo.
[037] A estrutura de sola 110 é presa ao cabedal 120 e estende-se entre o pé e o solo, quando o calçado 100 é usado. Os elementos primários da estrutura de sola 110 são uma entressola 111, um solado 112, e uma palmilha 113. A entressola 111 é presa a uma superfície inferior do cabedal 120 e pode ser formada a partir de um elemento de espuma de polímero compressível (por exemplo, uma espuma de poliuretano ou etilvinil acetato), que atenua as forças de reação com o solo (ou seja, proporciona amortecimento) quando comprimido entre o pé e o solo durante a caminhada, corrida, ou em outras atividades de caminhada. Em configurações adicionais, a entressola 111 pode incorporar placas, moderadores, câmaras preenchidas com fluido, elementos duradouros, ou elementos de controle de movimento que atenuem ainda mais as forças, aumentem a estabilidade, ou influenciem os movimentos do pé, ou a entressola 21 pode ser formada principalmente de uma câmara preenchida com fluido. O solado 112 é preso a uma superfície inferior da entressola 111 e pode ser formado a partir de um material de borracha resistente ao desgaste que é texturizado para conferir tração. A palmilha 113 está localizada dentro do cabedal 120 e está posicionada para se estender sob uma superfície inferior do pé para melhorar o conforto do calçado 100. Embora esta configuração de estrutura de sola 110 forneça um exemplo de uma estrutura de sola que pode ser utilizada em conjunto com o cabedal 120, várias outras configurações convencionais ou não convencionais podem também ser utilizadas para a estrutura de sola 110. Por conseguinte, as características de estrutura de sola 110 ou qualquer estrutura de sola utilizada com o cabedal 120 podem variar consideravelmente.
[038] O cabedal 120 define um espaço dentro do calçado 100 para receber e segurar um pé em relação à estrutura de sola 110. O espaço é dimensionado para acomodar o pé e se estende ao longo de uma face lateral do pé, ao longo de uma face medial do pé, sobre o pé, em torno do calcanhar, e sob o pé. O acesso ao espaço é fornecido por uma abertura do tornozelo 121 localizado ao menos na região de calcanhar 103. Um cadarço 122 estende-se através de várias aberturas 123 no cabedal 120 e permite que o usuário altere as dimensões da do cabedal 120 para acomodar proporções do pé. Mais particularmente, o cadarço 122 permite que o usuário aperte o cabedal 120 em torno do pé, e o cadarço 122 permite que o usuário solte o cabedal 120 para facilitar a entrada e a remoção do pé do espaço (ou seja, através da abertura do tornozelo 121). Em adição, o cabedal 120 inclui uma lingueta 124 que se estende sob o trama 122 e as aberturas 123 para melhorar o conforto do calçado 100. Em configurações adicionais, o cabedal 120 pode incluir elementos adicionais tais como: (a) um contraforte do calcanhar na região do calcanhar 103 que melhora a estabilidade, (b) uma proteção da ponta na região do antepé 101 que é formada de um material resistente ao desgaste, e (c) logotipos, marcas registradas e etiquetas com instruções de cuidados e informações sobre o material.
[039] Muitos cabedais de calçados convencionais são formados a partir de vários elementos de materiais (por exemplo, têxteis, espuma de polímero, folhas de polímero, couro, couro sintético) que são unidos através de costura ou colagem, por exemplo. Em contraste, a maior parte do cabedal 120 é formada de um componente de malha 130, que se estende através de cada uma das regiões 101-103, ao longo tanto da face lateral 104 quanto da face medial 105, sobre a região do antepé 101, e em torno da região do calcanhar 103. Em adição, o componente de malha 130 forma partes tanto de uma superfície externa quanto de uma superfície interna oposta do cabedal 120. Como tal, o componente de malha 130 define ao menos uma parte do espaço dentro do cabedal 120. Em algumas configurações, o componente de malha 130 também pode estender-se sob o pé. Com relação às Figuras 4A-4C, no entanto, uma palmilha Strobel 125 é fixada ao componente de malha 130 e uma superfície superior da entressola 111, formando assim uma parte do cabedal 120 que se estende sob a palmilha 113. Configuração de componente de malha
[040] O componente de malha 130 é descrito separado do restante do calçado 100 nas Figuras 5 e 6. O componente de malha 130 é formado de construção de malha unitária. Como usado aqui e nas reivindicações, um componente de malha (por exemplo, o componente de malha 130) é definido como sendo formado de “construção de malha unitária” quando formado como um elemento de uma peça através de um processo de tear de malha. Isto é, o processo de tear de malha forma substancialmente as várias características e estruturas de componente de malha 130 sem a necessidade de etapas ou processos de fabricação adicionais significativos. Uma construção de malha unitária pode ser utilizada para formar um componente de malha tendo estruturas ou elementos que incluem um ou mais cursos de fio ou outro material de malha que são unidos de modo a que as estruturas ou elementos incluam ao menos um curso em comum (isto é, compartilhando um fio comum) e/ou incluam cursos que são substancialmente contínuos entre cada uma das estruturas ou elementos. Com esse arranjo, um elemento de uma peça de construção de malha unitária é fornecido. Embora partes do componente de malha 130 possam ser unidas umas às outras (por exemplo, as bordas do componente de malha 130 sendo unidas) seguindo o processo de tear de malha, o componente de malha 130 permanece formado de construção de malha unitária, pois é formado como um elemento de malha de uma só peça. Ademais, o componente de malha 130 permanece formado de construção de malha unitária quando outros elementos (por exemplo, o cadarço 122, a lingueta 124, logotipos, marcas comerciais, etiquetas com instruções de cuidados e informações sobre os materiais) são adicionados após o processo de tear de malha.
[041] Os elementos primários do componente de malha 130 são um elemento de malha 131 e uma faixa embutida 132. O elemento de malha 131 é formado a partir de ao menos um fio que é manipulado (por exemplo, com um tear de malha) para formar uma pluralidade de tramas entrelaçadas que definem uma variedade de cursos e faixas. Ou seja, o elemento de malha 131 tem a estrutura de um tecido de malha. A faixa embutida 132 estende-se através do elemento de malha 131 e passa entre as várias tramas dentro elemento de malha 131. Embora a faixa embutida 132 geralmente se estenda ao longo de cursos dentro do elemento de malha 131, a faixa embutida 132 pode também se estender ao longo de faixas dentro do elemento de malha 131. As vantagens da faixa embutida 132 incluem fornecer suporte, estabilidade e estrutura. Por exemplo, a faixa embutida 132 ajuda a segurar o cabedal 120 em torno do pé, limita a deformação em áreas do cabedal 120 (por exemplo, confere resistência ao estiramento) e opera em conjunto com o cadarço 122 para melhorar o ajuste do calçado 100.
[042] O elemento de malha 131 tem uma configuração geralmente em forma de U que é traçada por uma borda do perímetro 133, um par de bordas de calcanhar 134, e uma borda interna 135. Quando incorporada no calçado 100, a borda de perímetro 133 encosta-se à superfície superior de entressola 111 e une-se à palmilha Strobel 125. As bordas de calcanhar 134 são unidas entre si e estendem-se verticalmente na região do calcanhar 103. Em algumas configurações de calçado 100, um elemento de material pode cobrir uma costura entre as bordas de calcanhar 134 para reforçar a costura e melhorar o apelo estético do calçado 100. A borda interna 135 forma a abertura do tornozelo 121 e estende-se para a frente para uma área onde o cadarço 122, as aberturas de cadarço 123, e a lingueta 124 estão localizados. Além disso, o elemento de malha 131 tem uma primeira superfície 136 e uma segunda superfície oposta 137. A primeira superfície 136 forma uma parte da superfície externa do cabedal 120, enquanto a segunda superfície 137 forma uma parte da superfície interna do cabedal 120, definindo assim ao menos uma parte do espaço dentro do cabedal 120.
[043] A faixa embutida 132, como notada acima, se estende através do elemento de malha 131 e passa entre as várias tramas dentro do elemento de malha 131. Mais particularmente, a faixa embutida 132 está localizada dentro da estrutura de malha do elemento de malha 131, que pode ter a configuração de uma única camada têxtil na área da faixa embutida 132, e entre as superfícies 136 e 137, como representado nas Figuras 7A-7D. Quando o componente de malha 130 é incorporado no calçado 100, então, a faixa embutida 132 está localizada entre a superfície externa e a superfície interna do cabedal 120. Em algumas configurações, partes da faixa embutida 132 podem ser visíveis ou expostas em uma ou ambas as superfícies 136 e 137. Por exemplo, a faixa embutida 132 pode encostar-se a uma das superfícies 136 e 137, ou o elemento de malha 131 pode formar endentações ou aberturas através das quais a faixa embutida passa. Uma vantagem de ter a faixa embutida 132 localizada entre as superfícies 136 e 137 é que o elemento de malha 131 protege a faixa embutida 132 contra abrasão e engate.
[044] Com relação às Figuras 5 e 6, a faixa embutida 132 estende-se repetidamente a partir da borda de perímetro 133 em direção à borda interna 135 e adjacente a um lado de uma abertura de cadarço 123, ao menos parcialmente em torno da abertura de cadarço 123 para um lado oposto, e de volta para a borda de perímetro 133. Quando o componente de malha 130 é incorporado no calçado 100, o elemento de malha 131 estende-se desde uma área de passagem do cabedal 120 (isto é, onde o cadarço 122, as aberturas de cadarço 123 e lingueta 124 estão localizados) até uma área inferior do cabedal 120 (isto é, onde o elemento de malha 131 une-se à estrutura de sola 110). Nessa configuração, a faixa embutida 132 estende-se também a partir da área de passagem até a área inferior. Mais particularmente, a faixa embutida passa repetidamente através do elemento de malha 131 a partir da área de passagem até a área inferior.
[045] Embora o elemento de malha 131 possa ser formado em uma variedade de formas, os cursos da estrutura de malha geralmente estendem-se na mesma direção das faixas embutidas 132. Ou seja, os cursos podem se estender na direção que se estende entre a área de passagem e a área inferior. Como tal, a maior parte da faixa embutida 132 estende-se ao longo dos cursos dentro do elemento de malha 131. Em áreas adjacentes às aberturas de cadarço 123, no entanto, a faixa embutida 132 pode também se estender ao longo de faixas dentro do elemento de malha 131. Mais particularmente, as seções de faixa embutida 132 que são paralelas à borda interna 135 podem estender-se ao longo das faixas.
[046] Como discutido acima, a faixa embutida 132 passa para trás e para frente através do elemento de malha 131. Com relação às Figuras 5 e 6, a faixa embutida 132 também repetidamente sai do elemento de malha 131 na borda de perímetro 133 e então entra novamente no elemento de malha 131 em outra localização da borda de perímetro 133, formando assim tramas ao longo da borda de perímetro 133. Uma vantagem dessa configuração é que cada seção da faixa embutida 132 que se estende entre a área de passagem e a área inferior pode ser tensionada de forma independente, afrouxada, ou de outra forma ajustado durante o processo de fabricação do calçado 100. Isto é, antes de fixar a estrutura de sola 110 ao cabedal 120, as seções de faixa embutida 132 podem ser ajustadas independentemente para a tensão apropriada.
[047] Em comparação com o elemento de malha 131, a faixa embutida 132 pode apresentar maior resistência ao estiramento. Ou seja, a faixa embutida 132 pode esticar menos do que o elemento de malha 131. Tendo em conta que numerosas seções da faixa embutida 132 estendem-se desde a área de passagem do cabedal 120 até a área inferior do cabedal 120, a faixa embutida 132 confere resistência ao estiramento à parte do cabedal 120 entre a área de passagem e a área inferior. Além disso, colocar tensão no cadarço 122 pode conferir tensão à faixa embutida 132, induzindo assim a parte do cabedal 120 entre a área de passagem e a área inferior a encostar-se ao pé. Como tal, a faixa embutida 132 opera em conjunto com o cadarço 122 para melhorar o ajuste do calçado 100.
[048] O elemento de malha 131 pode incorporar vários tipos de fio que conferem diferentes propriedades para separar as áreas do cabedal 120. Ou seja, uma área do elemento de malha 131 pode ser formada a partir de um primeiro tipo de fio que confere um primeiro conjunto de propriedades, e outra área do elemento de malha 131 pode ser formada a partir de um segundo tipo de fio que confere um segundo conjunto de propriedades. Nesta configuração, as propriedades podem variar ao longo de todo o cabedal 120 selecionando fios específicos para diferentes áreas do elemento de malha 131. As propriedades que um determinado tipo de fio conferirá a uma área do elemento de malha 131 dependem parcialmente dos materiais que formam os diversos filamentos e fibras dentro do fio. O algodão, por exemplo, confere um toque suave, estética natural, e biodegradabilidade. O elastano e o poliéster stretch fornecem estiramento e recuperação substanciais, com o poliéster stretch também fornecendo capacidade de reciclagem. O raiom fornece alto brilho e absorção de umidade. A lã também fornece alta absorção de umidade, em adição às propriedades isolantes e à biodegradabilidade. O náilon é um material durável e resistente à abrasão, com uma resistência relativamente alta. O poliéster é um material hidrofóbico que fornece também durabilidade relativamente alta. Em adição aos materiais, outros aspectos dos fios selecionados para o elemento de malha 131 podem afetar as propriedades do cabedal 120. Por exemplo, um fio formando o elemento de malha 131 pode ser um fio de monofilamento ou um fio de multifilamento. O fio pode também incluir filamentos separados, cada um dos quais é formado de materiais diferentes. Em adição, o fio pode incluir filamentos, cada um dos quais é formado de dois ou mais materiais diferentes, tais como um fio bicomponente com filamentos tendo uma configuração de bainha-núcleo ou duas metades formadas de materiais diferentes. Diferentes graus de torção e de engaste, bem como diferentes deniers, também podem afetar as propriedades do cabedal 120. Consequentemente, ambos os materiais que formam o fio e outros aspectos do fio podem ser selecionados para conferir uma variedade de propriedades a áreas separadas do cabedal 120.
[049] Como acontece com os fios que formam o elemento de malha 131, a configuração da faixa embutida 132 pode também variar significativamente. Em adição ao fio, a faixa embutida 132 pode ter as configurações de um filamento (por exemplo, um monofilamento), fio, corda, correia, cabo, ou corrente, por exemplo. Em comparação com os fios que formam o elemento de malha 131, a espessura da faixa embutida 132 pode ser maior. Em algumas configurações, a faixa embutida 132 pode ter uma espessura significativamente maior do que os fios do elemento de malha 131. Embora a forma transversal da faixa embutida 132 possa ser redonda, formas triangulares, quadradas, retangulares, elípticas, ou irregulares também podem ser utilizadas. Ademais, os materiais que formam a faixa embutida 132 podem incluir qualquer material para o fio dentro do elemento de malha 131, tais como algodão, elastano, poliéster, raiom, lã, e náilon. Como observado acima, a faixa embutida 132 pode apresentar uma maior resistência ao estiramento do que o elemento de malha 131. Como tal, os materiais adequados para as faixas embutidas 132 podem incluir uma variedade de filamentos de engenharia que são utilizados para aplicações de elevada resistência à tração, incluindo vidro, aramidas (por exemplo, para-aramida e de meta-aramida), polietileno de peso molecular ultra elevado, e polímero de cristal líquido. Como outro exemplo, um fio de poliéster entrançado também pode ser utilizado como a faixa embutida 132.
[050] Um exemplo de uma configuração apropriada para uma parte do componente de malha 130 é mostrado na Figura 8A. Nessa configuração, o elemento de malha 131 inclui um fio 138 que forma uma pluralidade de malhas entrelaçadas definindo vários cursos horizontais e faixas verticais. A faixa embutida 132 estende-se ao longo de um dos cursos e alterna entre estar localizada (a) atrás dos cadarços formados a partir do fio 138 e (b) na frente de tramas formadas a partir do fio 138. De fato, a faixa embutida 132 tece através da estrutura formada pelo elemento de malha 131. Embora o fio 138 forme cada um dos cursos nesta configuração, fios adicionais podem formar um ou mais dos cursos ou podem formar uma parte de um ou mais dos cursos.
[051] Outro exemplo de uma configuração apropriada para uma parte do componente de malha 130 é mostrado na Figura 8B. Nessa configuração, o elemento da malha 131 inclui o fio 138 e outro fio 139. Os fios 138 e 139 são banhados e cooperativamente formam uma pluralidade de malhas entrelaçadas definindo vários cursos horizontais e faixas verticais. Isto é, os fios 138 e 139 correm paralelamente uns aos outros. Como acontece com a configuração na Figura 8A, a faixa embutida 132 estende-se ao longo de um dos cursos e alterna entre estar localizada (a) atrás de tramas formadas a partir de fios 138 e 139 e (b) na frente de tramas formadas a partir de fios 138 e 139. Uma vantagem dessa configuração é que as propriedades de cada um dos fios 138 e 139 podem estar presentes nessa área do componente de malha 130. Por exemplo, os fios 138 e 139 podem ter cores diferentes, com a cor do fio 138 estando principalmente presente em uma face das várias costuras no elemento de malha 131 e a cor do fio 139 estando principalmente presente em um reverso das várias costuras no elemento de malha 131. Como outro exemplo, o fio 139 pode ser formado a partir de um fio que é mais macio e mais confortável para o pé do que o fio 138, com o fio 138 estando principalmente presente na primeira superfície 136 e o fio 139 estando principalmente presente na segunda superfície 137.
[052] Continuando com a configuração da Figura 8B, o fio 138 pode ser formado a partir de ao menos um de um material de polímero termocurado e fibras naturais (por exemplo, algodão, lã, seda), enquanto o fio 139 pode ser formado a partir de um material de polímero termoplástico. Em geral, um material de polímero termoplástico derrete quando aquecido e retorna a um estado sólido quando arrefecido. Mais particularmente, o material de polímero termoplástico transita de um estado sólido para um estado amolecido ou líquido quando submetido a calor suficiente, e então o material de polímero termoplástico transita do estado amolecido ou líquido para o estado sólido quando suficientemente arrefecido. Como tal, os materiais de polímero termoplástico são às vezes utilizados para unir dois objetos ou elementos. Nesse caso, o fio 139 pode ser utilizado para juntar a (a) uma parte de fio 138 a outra parte de fio 138, (b) e o fio 138 e a faixa embutida 132 entre si, ou (c) outro elemento (por exemplo, logotipos, marcas registradas e etiquetas com instruções de cuidados e informações sobre os materiais) ao componente de malha 130, por exemplo. Como tal, o fio 139 pode ser considerado um fio fusível dado que pode ser utilizado para fundir ou de outro modo unir partes do componente de malha 130 entre si. Ademais, o fio 138 pode ser considerado um fio não fusível dado que não é formado a partir de materiais que são geralmente capazes de fundir ou de outro modo unir partes de componente de malha 130 entre si. Isto é, o fio 138 pode ser um fio não fusível, enquanto o fio 139 pode ser um fio fusível. Em algumas configurações do componente de malha 130, o fio 138 (isto é, o fio não fusível) pode ser substancialmente formado a partir de um material de poliéster termocurado e o fio 139 (ou seja, o fio fusível) pode ser ao menos parcialmente formado a partir de um material de poliéster termoplástico.
[053] O uso de fios laminados pode conferir vantagens para o componente de malha 130. Quando o fio 139 é aquecido e fundido com o fio 138 e a faixa embutida 132, esse processo pode ter o efeito de endurecer ou enrijecer a estrutura do componente de malha 130. Ademais, unir (a) uma parte de fio 138 a outra parte de fio 138 ou (b) e o fio 138 e a faixa embutida 132 entre si tem o efeito de fixar ou travar as posições relativas do fio 138 e da faixa embutida 132, conferindo assim resistência ao estiramento e rigidez. Isto é, as partes de fio 138 não podem deslizar entre si quando fundidas com o fio 139, impedindo assim a deformação ou estiramento permanente do elemento de malha 131 devido ao movimento relativo da estrutura de malha. Outra vantagem refere-se a limitar o desemaranhamento se uma parte do componente de malha 130 se torna danificada ou um dos fios 138 é cortado. Além disso, a faixa embutida 132 não pode deslizar em relação ao elemento de malha 131, evitando assim que partes da faixa embutida 132 puxem para fora do elemento de malha 131. Consequentemente, as áreas do componente de malha 130 podem se beneficiar da utilização de ambos os fios de fusíveis e não fusíveis dentro do elemento de malha 131.
[054] Outro aspecto do componente de malha 130 refere-se a uma área acolchoada adjacente à abertura do tornozelo 121 e que se estende ao menos parcialmente em torno da abertura do tornozelo 121. Com relação à Figura 7E, a área acolchoada é formada por duas camadas de malha sobrepostas e ao menos parcialmente coextensivas 140, que podem ser formadas de construção de malha unitária, e uma pluralidade de fios flutuantes 141 que se estendem entre as camadas de malha 140. Embora os lados ou bordas das camadas de malha 140 sejam fixados entre si, uma área central é geralmente não fixada. Como tal, as camadas de malha 140 efetivamente formam um tubo ou estrutura tubular, e os fios flutuantes 141 (Figura 7E) podem ser localizados ou embutidos entre as camadas de malha 140 para passar através da estrutura tubular. Ou seja, os fios flutuantes 141 estendem-se entre as camadas de malha 140, são geralmente paralelos às superfícies das camadas de malha 140, e também passam através e preenchem um volume interno entre as camadas de malha 140. Considerando que a maior parte do elemento de malha 131 é formada a partir de fios que são mecanicamente manipulados para formar tramas entrelaçadas, os fios flutuantes 141 são geralmente livres ou de outra forma embutidos dentro do volume interno entre as camadas de malha 140. Como um assunto adicional, as camadas de malha 140 podem ser ao menos parcialmente formadas a partir de um fio de estiramento. Uma vantagem dessa configuração é que as camadas de malha comprimirão eficazmente os fios flutuantes 141 e fornecerão um aspecto elástico à área acolchoada adjacente à abertura do tornozelo 121. Isto é, o fio de estiramento dentro das camadas de malha 140 pode ser colocado em tensão durante o processo de tear de malha que forma o componente de malha 130, induzindo assim as camadas de malha 140 a comprimirem os fios flutuantes 141. Apesar de o grau de estiramento no fio de estiramento poder variar de forma significativa, o fio de estiramento pode esticar ao menos cem por cento em muitas configurações do componente de malha 130.
[055] A presença de fios flutuantes 141 confere um aspecto compressível à área acolchoada adjacente à abertura do tornozelo 121, aumentando assim o conforto do calçado 100 na área da abertura do tornozelo 121. Muitos artigos convencionais de calçado incorporam elementos de espuma de polímero ou outros materiais compressíveis em áreas adjacentes a uma abertura do tornozelo. Em contraste com os artigos de calçado convencionais, partes de componente de malha 130 formados de construção de malha unitária com o restante de componente de malha 130 podem formar a área acolchoada adjacente à abertura do tornozelo 121. Em configurações de calçado adicionais 100, áreas acolchoadas similares podem estar localizadas em outras áreas do componente de malha 130. Por exemplo, as áreas acolchoadas similares podem estar localizadas como uma área correspondente às juntas entre os metatarsos e as falanges proximais para conferir acolchoamento às juntas. Como uma alternativa, uma estrutura de trama felpuda também pode ser utilizada para conferir algum grau de acolchoamento a áreas do cabedal 120.
[056] Com base na discussão acima, o componente de malha 130 confere uma variedade de recursos ao cabedal 120. Além disso, o componente de malha 130 oferece uma variedade de vantagens sobre algumas configurações convencionais de cabedal. Como observado acima, os cabedais de calçados convencionais são formados a partir de vários elementos de materiais (por exemplo, têxteis, espuma de polímero, folhas de polímero, couro, couro sintético) que são unidos através de costura ou colagem, por exemplo. Como o número e tipo de elementos de materiais incorporados a um cabedal aumentam, o tempo e o custo associados ao transporte, armazenamento, corte, e junção dos elementos de materiais podem também aumentar. Resíduos de processos de corte e costura também se acumulam em maior grau à medida que o número e o tipo de elementos de materiais incorporados no cabedal aumentam. Além disso, os cabedais com um maior número de elementos de materiais podem ser mais difíceis de reciclar do que os cabedais formados a partir de menos tipos e números de elementos de materiais. Ao diminuir o número de elementos de materiais utilizados no cabedal, então, os resíduos podem ser diminuídos enquanto aumentando a eficiência de fabricação e capacidade de reciclagem do cabedal. Para este fim, o componente de malha 130 forma uma parte substancial do cabedal 120, enquanto aumentando a eficiência de fabricação, diminuindo resíduos, e simplificando a capacidade de reciclagem. Configurações do tear de malha e alimentador
[057] Embora a malha possa ser feita à mão, a fabricação comercial de componentes de malha é frequentemente realizada por teares de malha. Um exemplo de um tear de malha 200 que é adequado para produzir o componente de malha 130 é representado na Figura 9. O tear de malha 200 tem uma configuração de umtear de malha plano de cama em V, para fins de exemplo, mas o tear de malha 200 pode ter diferentes configurações sem abandonar o escopo da presente descrição.
[058] O tear de malha 200 inclui dois leitos de agulhas 201 que fazem um ângulo uma em relação a outra, formando assim uma cama em V. Cada uma dos leitos de agulhas 201 inclui uma pluralidade de agulhas individuais 202 que estão em um plano comum. Isto é, as agulhas 202 de um leito de agulha 201 estão em um primeiro plano, e as agulhas 202 do outro leito de agulha 201 estão em um segundo plano. O primeiro plano e o segundo plano (isto é, os dois leitos de agulhas 201) são angulados um em relação ao outro e se encontram para formar uma interseção que se estende ao longo de uma maior parte da largura do tear de malha 200. Como descrito em mais detalhes abaixo e ilustrado nas Figuras 19-21, cada uma das agulhas 202 tem uma primeira posição onde elas são retraídas (mostrada em linhas sólidas) e uma segunda posição na qual elas são estendidas (mostrada em linhas tracejadas). Na primeira posição, as agulhas 202 são espaçadas da interseção onde o primeiro plano e o segundo plano se encontram. Na segunda posição, no entanto, as agulhas 202 passam através da interseção onde o primeiro plano e o segundo plano se encontram.
[059] Um par de trilhos 203 se estende acima e paralelo à intersecção dos leitos de agulhas 201 e fornece pontos de acoplamento para vários primeiros alimentadores 204 e alimentadores de combinação 220. Cada trilho 203 tem dois lados, cada um dos quais acomoda ou um primeiro alimentador 204 ou um alimentador de combinação 220. Como tal, o tear de malha 200 pode incluir um total de quatro alimentadores 204 e 220. Como representado, o trilho mais à frente 203 inclui um alimentador de combinação 220 e um primeiro alimentador 204 em lados opostos, e o trilho mais atrás 203 inclui dois primeiros alimentadores de 204 em lados opostos. Embora dois trilhos 203 estejam representados, configurações adicionais de teares de malha 200 podem incorporar trilhos adicionais 203 para fornecer pontos de acoplamento para mais alimentadores 204 e 220.
[060] O tear de malha 200 também inclui o carro 205, o qual pode mover-se de modo substancialmente paralelo ao eixo longitudinal dos trilhos 203, acima do leito de agulhas 201. O carro 205 pode incluir um ou mais parafusos de acionamento 219 (Figuras 17 e 18) que podem ser montados de modo móvel ao lado de baixo do carro 205. Conforme indicado pela seta 402 na Figura 18, o parafuso(s) de acionamento 219 pode seletivamente se estender para baixo e retrair para cima em relação ao carro 205. Assim, o parafuso de acionamento 219 pode se mover entre uma posição estendida (Figura 18) e uma posição retraída (Figura 17) em relação ao carro 205.
[061] O carro 205 pode incluir qualquer número de parafusos de acionamento 219, e cada parafuso de acionamento 219 pode ser posicionado de modo a engatar seletivamente em diferentes alimentadores 204, 220. Por exemplo, as Figuras 17 e 18 mostram como o parafuso de acionamento 219 pode engatar operativamente com o alimentador de combinação 220. Quando o parafuso 219 está na posição retraída (Figura 17), o carro 205 pode mover-se ao longo dos trilhos 203 e desviar do alimentador 220. No entanto, quando o parafuso 219 está na posição estendida (Figura 18), o parafuso 219 pode encostar-se a uma superfície 253 do alimentador 220. Assim, quando o parafuso 219 é estendido, o movimento do carro 205 pode atuar o movimento do alimentador 220 ao longo do eixo do trilho 203.
[062] Também, em relação ao alimentador de combinação 220, o parafuso de acionamento 219 pode fornecer uma força, que faz com que o alimentador 220 se mova (por exemplo, para baixo) em direção à camada de agulhas 201. Essas operações serão discutidas em mais detalhes abaixo.
[063] À medida que os alimentadores 204, 220 se movem ao longo dos trilhos 203, os alimentadores 204, 220 podem fornecer fios às agulhas 202. Na Figura 9, um fio 206 é fornecido ao alimentador de combinação 220 por uma bobina 207. Mais particularmente, o fio 206 estende-se a partir da bobina 207 para vários guias de fios 208, uma mola de retorno de fio 209, e um tensor de fio 210 antes de entrar no alimentador de combinação 220. Embora não representado, bobinas adicionais 207 podem ser utilizadas para fornecer fios aos primeiros alimentadores 204.
[064] Ademais, os primeiros alimentadores 204 podem também fornecer um fio para o leito de agulhas 201 que as agulhas 202 manipulam para trançar, dobrar, e flutuar. Como uma comparação, o alimentador de combinação 220 tem a capacidade de fornecer um fio (por exemplo, o fio 206) que as agulhas 202 trançam, dobram, e flutuam, e o alimentador de combinação 220 tem a capacidade de embutir o fio. Além disso, o alimentador de combinação 220 tem a capacidade de embutir uma variedade de diferentes faixas (por exemplo, filamento, corda, cinto, cabo, corrente, ou fio). Os alimentadores 204, 220 também podem incorporar um ou mais recursos dos alimentadores descritos no Pedido de Patente US No. 13/048.527, intitulado “Combination Feeder for a Knitting Machine”, que foi depositado em 15 de março de 2011 e publicado como Publicação de Patente US. No. 2012-0234051 em 20 de setembro de 2012, e que é aqui incorporada por referência em sua totalidade.
[065] O alimentador de combinação 220 será discutido em mais detalhes. Como mostrado nas Figuras 10-13, o alimentador de combinação 220 pode incluir um transportador 230, um braço de alimentador 240, e um par de elementos de acionamento 250. Embora a maior parte do alimentador de combinação 220 possa ser formada de materiais metálicos (por exemplo, aço, alumínio, titânio), partes do transportador 230, o braço de alimentador 240, e os elementos de acionamento 250 pode ser formadas a partir de materiais de polímeros, cerâmica, ou compósitos, por exemplo. Como discutido acima, o alimentador de combinação 220 pode ser utilizado quando embutindo um fio ou outro filamento, em adição a trançar, dobrar, e flutuar um fio. Com relação à Figura 10 especificamente, uma parte do fio 206 é representada para ilustrar a forma na qual o filamento faz interface com o alimentador de combinação 220.
[066] O transportador 230 tem uma configuração genericamente retangular e inclui um primeiro elemento de cobertura 231 e um segundo elemento de cobertura 232 que são unidos por quatro parafusos 233. Os elementos de cobertura 231 e 232 definem uma cavidade interna na qual partes do braço de alimentador 240 e de elementos de acionamento 250 estão localizados. O transportador 230 também inclui um elemento de acoplamento 234 que se estende para fora a partir do primeiro elemento de cobertura 231 para segurar o alimentador 220 a um dos trilhos 203. Embora a configuração do elemento de acoplamento 234 possa variar, o elemento de acoplamento 234 é representado como incluindo duas áreas de projeção espaçadas que formam uma forma de cauda de andorinha, como representado na Figura 11. Uma configuração em cauda de andorinha reversa em um dos trilhos 203 pode estender- se para a forma de cauda de andorinha do elemento de acoplamento 234 para unir efetivamente o alimentador de combinação 220 ao tear de malha 200. Dever-se-ia também notar que o segundo elemento de cobertura 234 forma uma fenda alongada e centralmente localizada 235, conforme representado na Figura 12.
[067] O braço de alimentador 240 tem uma configuração geralmente alongada que se estende através do transportador 230 (isto é, a cavidade entre os elementos de cobertura 231, 232) e para fora a partir de um lado inferior do transportador 230.
[068] Como mostrado nas Figuras 10 e 13, o braço de alimentador 240 inclui um parafuso de acionamento 241, uma mola 242, uma polia 243, um circuito 244, e uma área de distribuição 245. O parafuso de acionamento 241 se estende para fora a partir do braço de alimentador 240 e está localizado dentro da cavidade entre elementos de cobertura 231 e 232. Um lado do parafuso de acionamento 241 também está localizado dentro da fenda 235 no segundo elemento de cobertura 232, como representado na Figura 12. A mola 242 é fixada ao transportador 230 e ao braço de alimentador 240. Mais particularmente, uma extremidade da mola 242 é fixada ao transportador 230, e uma extremidade oposta da mola 242 é fixada ao braço de alimentador 240. A polia 243, o circuito 244, e a área de distribuição 245 estão presentes no braço de alimentador 240 para fazer interface com o fio 206 ou outro filamento. Ademais, a polia 243, o circuito 244, e a área de distribuição 245 são configurados para assegurar que o fio 206 ou outro filamento passe suavemente através do alimentador de combinação 220, sendo assim abastecido de forma confiável às agulhas 202. Com relação novamente à Figura 10, o fio 206 se estende em torno da polia 243, através do circuito 244, e para a área de distribuição 245. Além disso, a área de distribuição 245 pode terminar em uma ponta de distribuição 246, e o fio 206 pode estender-se para fora a partir da ponta de distribuição 246 para ser fornecido às agulhas 202 do leito de agulhas 201. Está claro, no entanto, que o alimentador 220 poderia ser configurado de maneira diferente e que o alimentador 220 pode ser configurado para acionamento em relação aos leitos de agulhas 201 de maneiras diferentes sem abandonar o escopo da presente descrição.
[069] Ademais, em algumas modalidades, o alimentador 220 pode ser fornecido com um ou mais recursos que são configurados para ajudar a embutir um fio ou outro filamento dentro de um componente de malha. Esses recursos podem também ajudar a de outro modo incorporar fios dentro de um componente de malha durante os processos de tear de malha. Por exemplo, como mostrado nas Figuras 10-13, o alimentador 220 pode incluir ao menos um elemento de pressão 215 que é operacionalmente suportado pelo braço de alimentador 240. O elemento de pressão 215 pode empurrar contra o componente de malha para auxiliar a embutir o fio ou outros filamentos, como será discutido.
[070] Nas modalidades ilustradas, o elemento de pressão 215 inclui uma primeira projeção 216 e uma segunda projeção 217, que se projetam a partir de lados opostos da ponta de distribuição 246. Dito de outra forma, a ponta de distribuição 246 pode ser disposta e definida entre a primeira e a segunda projeção 216, 217. Além disso, uma ranhura de extremidade aberta 223 (Figura 11) pode ser definida coletivamente por superfícies internas das projeções 216, 217 e a ponta de distribuição 246.
[071] Como será discutido, o alimentador 220 pode ser suportado no trilho 203 do tear de malha 200 (Figura 9), e o alimentador 220 pode mover-se ao longo do eixo do trilho 203. Assim, a ranhura 223 pode estender substancialmente paralela ao eixo longitudinal do trilho 203 e, assim, substancialmente paralela à direção do movimento do alimentador 220. Dito de outra forma, as projeções 216, 217 podem ser espaçadas a partir da ponta de distribuição 246 em direções opostas e substancialmente perpendiculares à direção de movimento do alimentador 220.
[072] Em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ter uma forma que é configurada para ajudar ainda mais em pressionar o componente de malha para embutir fios ou outros filamentos e/ou, de outro modo, facilitar a incorporação de filamentos dentro do componente de malha. Por exemplo, as projeções 216, 217 podem ser afuniladas. As projeções 216, 217 podem afunilar de modo a corresponder substancialmente ao perfil da área de distribuição 245 (ver Figuras 10, 12 e 13). Além disso, cada uma das projeções 216, 217 pode incluir uma extremidade terminal 224 que é arredondada de forma convexa. A extremidade 224 pode se curvar em três dimensões (por exemplo, de forma hemisférica). Em modalidades adicionais, a extremidade 224 pode se curvar em duas dimensões.
[073] Como ilustrado na Figura 11, cada projeção 216, 217 projeta-se geralmente para baixo a partir da ponta de distribuição 246 a uma distância 218 (Figura 11) de tal modo que as projeções 216, 217 possam pressionar contra o componente de malha durante o processo de tear de malha. A distância 218 pode ter qualquer valor adequado, tal como de aproximadamente 1 mil (0,0254 milímetros) a aproximadamente 5 milímetros. Cada projeção 216, 217 pode se projetar substancialmente na mesma distância 218 como mostrado, ou em modalidades adicionais, as projeções 216, 217 podem se projetar em diferentes distâncias. Além disso, em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ser acopladas de modo móvel ao braço de alimentador 240 de modo que a distância 218 é seletivamente ajustável. Por exemplo, em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ter uma pluralidade de posições definidas em relação à ponta de distribuição 213, e o usuário do tear de malha 200 pode selecionar a distância 218 que as projeções 216, 217 se projetam a partir da ponta 213.
[074] As projeções 216, 217 podem ser feitas de qualquer material adequado. Por exemplo, em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ser feitas a partir de e/ou incluir um material metálico, tal como aço, titânio, alumínio, e similares. Também, em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ser feitas a partir de um material polimérico. Ademais, em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ser ao menos parcialmente feitas de um material cerâmico, de modo que as projeções 216, 217 podem ter alta resistência e podem ter uma baixa rugosidade superficial. Como tal, as projeções 216, 217 são improváveis de danificar o fio 206 e/ou o componente de malha 130 durante a utilização do alimentador 220.
[075] Em algumas modalidades, as projeções 216, 217 podem ser integradamente conectadas à área de distribuição 245 de modo a serem monolíticas. Por exemplo, a área de distribuição 246 e as projeções 216, 217 podem ser formadas em conjunto em um molde comum, ou usinadas a partir de um bloco de material. Em modalidades adicionais, as projeções 216, 217 podem ser acopladas de forma removível à área de distribuição 245 do alimentador 220 via fixadores, adesivos ou outros meios adequados.
[076] Com relação novamente às Figuras 10-13, os elementos de acionamento 250 do alimentador 220 serão discutidos. Cada um dos elementos de acionamento 250 inclui um braço 251 e uma placa 252. Cada um dos braços 251 pode ser alongado e pode definir uma extremidade externa 253 e uma extremidade interna oposta 254. Cada placa 252 pode ser plana e geralmente retangular.
[077] Em algumas configurações de elementos de acionamento 250, cada braço 251 é formado como um elemento de peça única (monolítico) com uma das placas 252. Os braços 251 e/ou placas 252 podem ser feitos a partir de um metal, náilon a partir de outro material adequado.
[078] Os braços 251 podem estar localizados fora do transportador 230 e em um lado superior do transportador 230, e as placas 252 podem estar localizadas dentro do transportador 250. Os braços 251 estão posicionados para definir um espaço 255 entre ambas as extremidades internas 254. Isto é, os braços 251 são espaçados um do outro longitudinalmente. Além disso, como mostrado na Figura 11, os braços 251 podem ser espaçados transversalmente de tal forma que um braço 251 é colocado mais próximo do primeiro elemento de cobertura 231, e o outro braço 251 é colocado mais próximo do segundo elemento de cobertura 232.
[079] Os braços 251 podem incluir adicionalmente uma ou mais características que ajudam a engatar e/ou desengatar os parafusos de acionamento 219. Os braços 251 podem ser moldados de modo a facilitar o engate e/ou desengate dos parafusos de acionamento 219. Além disso, os braços 251 podem incluir outros recursos que reduzem o atrito durante o desengate. Isso pode reduzir a probabilidade de o alimentador 220 perder costuras ou de outra forma, causar erros durante o processo de tear de malhas.
[080] Por exemplo, nas modalidades ilustradas nas Figuras 10, 12 e 13, a extremidade externa 253 de cada braço 251 pode ser arredondada e convexo. Em algumas modalidades, a extremidade 253 pode ser bidimensionalmente curva (isto é, no plano das Figuras 10, 12, e 13). Em modalidades adicionais, a extremidade 253 pode ser hemisférica, de modo a ser tridimensionalmente curva. Adicionalmente, as extremidades 253 podem ter uma rugosidade superficial relativamente baixa. Por exemplo, em algumas modalidades, as extremidades 253 podem ser polidas. Ademais, as extremidades 253 podem ser tratadas com um lubrificante. Além disso, embora as extremidades internas 254 dos braços 251 sejam substancialmente planas em modalidades ilustradas, as extremidades internas 254 podem ser arredondadas e convexas, similar às extremidades externas 253 mostradas nas Figuras 10, 12 e 13.
[081] Com relação à Figura 13, cada uma das placas 252 define uma abertura 256 com uma borda inclinada 257. Além disso, o parafuso de acionamento 241 do braço de alimentador 240 estende-se em cada abertura 256.
[082] A configuração do alimentador de combinação 220 discutido acima fornece uma estrutura que facilita um movimento de translação do braço de alimentador 240. Como discutido em mais detalhes abaixo, o movimento de translação do braço de alimentador 240 posiciona seletivamente a ponta de distribuição 246 em uma localização que está acima ou abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201 (comparar as Figuras 20 e 21). Ou seja, a ponta de distribuição 246 tem a capacidade de alternar através da interseção dos leitos de agulhas 201. Uma vantagem para o movimento de translação do braço de alimentador 240 é que o alimentador de combinação 220 (a) fornece o fio 206 para tecer, prender, e flutuar quando a ponta de distribuição 246 está posicionada acima da interseção dos leitos de agulhas 201 e (b) fornece o fio 206 ou outro filamento para embutir quando a ponta de distribuição 246 está posicionado abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Ademais, o braço de alimentador 240 alterna entre as duas posições, dependendo da forma na qual o alimentador de combinação 220 está sendo utilizado.
[083] Ao alternar através da interseção dos leitos de agulhas 201, o braço de alimentador 240 translada de uma posição retraída para uma posição estendida. Quando na posição retraída, a ponta de distribuição 246 está posicionada acima da interseção dos leitos de agulhas 201 (Figura 20). Quando na posição estendida, a ponta de distribuição 246 está posicionada abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201 (Figura 21). A ponta de distribuição 246 está mais próxima do transportador 230 quando o braço de alimentador 240 está na posição retraída do que quando o braço de alimentador 240 está na posição estendida. Similarmente, a ponta de distribuição 246 está mais longe do transportador 230 quando o braço de alimentador 240 está na posição estendida do que quando o braço de alimentador 240 está na posição retraída. Em outras palavras, a ponta de distribuição 246 afasta-se do transportador 230 e em direção ao leito de agulhas 201, quando se movendo em direção à posição estendida, e a ponta de distribuição 246 se move para mais próximo do transportador 230 e para longe do leito de agulhas 201, quando se movendo em direção à posição retraída.
[084] Para fins de referência nas Figuras 13-16, uma seta 221 é posicionada adjacente à área de distribuição 245. Quando a seta 221 aponta para cima ou para o transportador 230, o braço do alimentador 240 está na posição retraída. Quando a seta 221 aponta para baixo ou para longe do transportador 230, o braço do alimentador 240 está na posição estendida. Consequentemente, com relação à posição da seta 221, a posição do braço de alimentador 240 pode ser facilmente determinada.
[085] A mola 242 pode impulsionar o braço de alimentador 240 em direção à posição retraída (isto é, o estado neutro do braço de alimentador 240) como mostrado na Figura 13. O braço de alimentador 240 pode mover-se a partir da posição retraída para a posição estendida quando uma força suficiente é aplicada a um dos braços 251. Mais particularmente, a extensão do braço de alimentador 240 ocorre quando uma força suficiente 222 é aplicada a uma das extremidades externas 253 e é direcionada para o espaço 255 (ver Figuras 14 e 15). Consequentemente, o braço de alimentador 240 se move para a posição estendida como indicado pela seta 221. Após a remoção da força 222, no entanto, o braço de alimentador 240 retornará para a posição retraída devido à força de propensão da mola 242. Dever-se-ia também notar que a Figura 16 representa a força 222 como agindo nas extremidades internas 254 e sendo dirigida para fora. Como um resultado, o alimentador 220 se moverá horizontalmente (ao longo do trilho 203), e ainda o braço de alimentador 240 permanece na posição retraída.
[086] As Figuras 13-16 representam o alimentador de combinação 220 com o primeiro elemento de cobertura 231 removido, expondo assim os elementos dentro da cavidade no transportador 230. Ao comparar a Figura 13 com as Figuras 14 e 15, a maneira pela qual a força 222 induz o braço de alimentador 240 para se estender e retrair pode estar clara. Quando a força 222 atua em uma das extremidades externas 253, um dos elementos de acionamento 250 desliza em uma direção que é perpendicular ao comprimento do braço de alimentador 240. Isto é, um dos elementos de acionamento 250 desliza horizontalmente nas Figuras 14 e 15. O movimento de um dos elementos de acionamento 250 causa a atuação do parafuso 241 para engatar em uma das bordas inclinadas 257. Dado que o movimento dos elementos de acionamento 250 está restrito à direção que é perpendicular ao comprimento do braço de alimentador 240, o parafuso de acionamento 241 rola ou desliza contra a borda inclinada 257 e induz o alimentador braço 240 a transladar para a posição estendida. Após a remoção da força 222, a mola 242 puxa o braço de alimentador 240 a partir da posição estendida para a posição retraída. Movimento dos alimentadores em relação ao leito de agulhas
[087] Como mencionado acima, os alimentadores 204 e 220 se movem ao longo dos trilhos 203 e sobre os leitos de agulhas 201 devido à ação do carro 205 e do parafuso(s) de acionamento 219. Mais particularmente, os respectivos parafusos de acionamento 219 estendidos a partir do carro 205 podem entrar em contato com os alimentadores 204 e 220 para empurrar os alimentadores 204 e 220 ao longo dos trilhos 203 para se mover ao longo dos leitos de agulhas 201. Mais especificamente, como mostrado na Figura 18, o parafuso de acionamento 219 pode estender-se para baixo a partir do carro 205, e o movimento horizontal do carro 205 pode fazer com que o parafuso de acionamento 219 empurre contra a extremidade externa 253, movendo assim o alimentador 220 horizontalmente em conjunto com o carro 205. Alternativamente, o parafuso de acionamento 219 pode encostar-se a uma das extremidades internas 254 para mover o alimentador 240 ao longo do trilho 203. O parafuso de acionamento 219 também pode empurrar seletivamente contra o braço do primeiro alimentador 204 (similar ao parafuso de acionamento 219 empurrando contra o braço 251 do alimentador de combinação 220) para mover o primeiro alimentador 204 sobre o leito de agulhas 201. Como um resultado desse movimento, os alimentadores 204, 220 podem ser utilizados para alimentar o fio 206 ou outros filamentos em direção ao leitos de agulhas 201 para produzir o componente de malha 130.
[088] Com relação ao alimentador de combinação 220, o parafuso de acionamento 219 pode também fazer com que o braço de alimentador 240 para se mover da posição retraída para a posição estendida. Como mostrado na Figura 18, quando o parafuso de acionamento 219 encosta-se e pressiona contra uma das extremidades externas 253, o braço de alimentador 240 translada para a posição estendida. Como um resultado, a ponta de distribuição 246 passa abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201, como mostrado na Figura 21.
[089] O parafuso de acionamento 219 pode então mover-se da posição estendida (Figura 18) para a posição retraída (Figura 17) para desengatar da extremidade 253. A mola 242 pode impulsionar o alimentador 220 de volta para a posição retraída como um resultado como indicada pela seta 221 na Figura 17.
[090] Observa-se que as forças de atrito podem inibir o desengate do parafuso de acionamento 219 a partir da extremidade 253 do alimentador 220. Além disso, no caso do alimentador de combinação 220, a força de retorno da mola 242 e/ou a tensão no fio 206 pode fazer com que a extremidade 253 seja pressionada no parafuso 219 com uma força significativa, aumentando assim o engate por atrito com o parafuso 219. Se o parafuso 219 falha em desengatar, o alimentador 220 pode erroneamente permanecer na posição estendida, o parafuso 219 poderia mover o alimentador 220 para muito longe na direção longitudinal, e similares, e o componente de malha pode ser formado erroneamente. No entanto, a forma convexamente arredondada da extremidade 253 pode facilitar o desengate do parafuso 219 a partir da extremidade 253. Isso ocorre porque a superfície arredondada e convexa da extremidade 253 pode reduzir a área de contato entre o parafuso de acionamento 219 e a extremidade 253. Polir e/ou lubrificar a extremidade 253 pode também reduzir o atrito. Então, o parafuso de acionamento 219 é mais capaz de desengatar da extremidade 253, o alimentador 220 pode operar de forma mais precisa e eficiente, e a velocidade do processo de tear de malha pode ser melhorada. Ademais, o parafuso de acionamento 219 e/ou a extremidade 253 é menos propenso ao desgaste ao longo do tempo após repetidos desengates um do outro.
[091] Também está claro que as extremidades internas 254 podem ser curvas e convexas, podem ser polidas, tratadas com lubrificante, ou de outra forma, similar às extremidades 253 descritas aqui em detalhes. Como tal, os parafusos de acionamento 219 podem similarmente desengatar as extremidades 254 de forma mais eficiente. Ademais, os primeiros alimentadores 204 podem incluir elementos de acionamento com as extremidades arredondadas, convexas que são similares às extremidades 253 descritas aqui em detalhes. As modalidades dos primeiros alimentadores 204 com extremidades arredondadas 253 são mostradas, por exemplo, na Figura 22.
[092] A Figura 31 também ilustra modalidades adicionais de um alimentador de combinação 1220 que pode desengatar dos parafusos de acionamento 1219 com aumento da eficiência. O alimentador 1220 pode ser substancialmente similar ao alimentador 220 descrito acima. No entanto, o alimentador de 1220 pode incluir elementos de acionamento 1250, cada um com um braço de base 1251 e um rolamento 1225. O rolamento 1225 pode ser uma roda em forma de tambor que é acoplada de forma rotativa ao braço de base 1251. A superfície radial externa do rolamento 1225 pode definir uma extremidade externa convexamente curva 1253 do elemento de acionamento 1250. O rolamento 1225 pode rotacionar em relação ao braço 1251, quando o parafuso de acionamento 1219 desengata o alimentador 1220. Como tal, o desengate entre o parafuso de acionamento 1219 e o alimentador 1220 pode ser facilitado. Está claro que o primeiro alimentador 204 pode incluir rolamentos similares 1225 para reduzir assim o atrito com o parafuso de acionamento 1219. Também, observa-se que as extremidades internas 1254 podem incluir rolamentos similares 1225. Processo de tear de malhas
[093] A forma na qual o tear de malhas 200 opera para fabricar um componente de malha 130 será discutida agora em detalhes. Ademais, a seguinte discussão demonstrará a operação dos primeiros alimentadores 204 e do alimentador de combinação 220 durante um processo de tear de malha. Com relação à Figura 22, uma parte do tear de malha 200 que inclui várias agulhas 202, trilho 203, primeiro alimentador 204, e um alimentador de combinação 220 é representada. Considerando que o alimentador de combinação 220 é fixado a um lado frontal do trilho 203, o primeiro alimentador 204 é fixado a um lado traseiro do trilho 203. O fio 206 passa através do alimentador de combinação 220, e uma extremidade do fio 206 se estende para fora a partir da ponta de distribuição 246. Apesar do fio 206 ser representado, qualquer outro filamento (por exemplo, filamento, corda, correia, cabo, corrente ou fio) pode passar através do alimentador de combinação 220. Outro fio 211 passa através do primeiro alimentador 204 e forma uma parte de um componente de malha 260, e tramas de fio 211 formando um curso mais superior no componente de malha 260 são mantidos por ganchos localizados em extremidades das agulhas 202.
[094] O processo de tear de malha aqui discutido refere-se à formação do componente de malha 260, o qual pode ser qualquer componente de malha, incluindo componentes de malha que são similares ao componente de malha 130 discutido acima em relação às Figuras 5 e 6. Para propósitos de discussão, apenas uma seção relativamente pequena do componente de malha 260 é mostrada nas figuras a fim de permitir que a estrutura de malha seja ilustrada. Ademais, a escala ou as proporções dos vários elementos do tear de malha 200 e do componente de malha 260 podem ser aumentadas para ilustrar melhor o processo de tear de malha.
[095] O primeiro alimentador 204 inclui um braço de alimentador 212 com uma ponta de distribuição 213. O braço de alimentador 212 é inclinado para posicionar a ponta de distribuição 213 em uma localização que é (a) centralizada entre as agulhas 202 e (b) acima de uma interseção dos leitos de agulhas 201. A Figura 19 representa uma vista transversal esquemática dessa configuração. Nota-se que as agulhas 202 estão em planos diferentes, que são angulados um em relação ao outro. Ou seja, as agulhas 202 a partir dos leitos de agulhas 201 estão em planos diferentes. Cada uma das agulhas 202 tem uma primeira posição e uma segunda posição. Na primeira posição, que é mostrada em linha sólida, as agulhas 202 são retraídas. Na segunda posição, que é mostrada em linha tracejada, as agulhas 202 são estendidas. Na primeira posição, as agulhas 202 são espaçadas da intersecção dos planos sobre os quais os leitos de agulhas 201 repousam. Na segunda posição, no entanto, as agulhas 202 são estendidas e passam através da intersecção dos planos sobre os quais os leitos de agulhas 201 repousam. Isto é, as agulhas 202 se cruzam quando estendidas para a segunda posição. Dever-se-ia notar que a ponta de distribuição 213 está localizada acima da interseção dos planos. Nessa posição, a ponta de distribuição 213 fornece o fio 211 às agulhas 202 para fins de tecer, dobrar, e flutuar.
[096] O alimentador de combinação 220 está na posição retraída, como evidenciado pela orientação da seta 221 na Figura 22. O braço do alimentador 240 se estende para baixo a partir do transportador 230 para posicionar a ponta de distribuição 246 em uma localização que está (a) centralizada entre as agulhas 202 e (b) acima da interseção dos leitos de agulhas 201. A Figura 20 representa uma vista transversal esquemática dessa configuração.
[097] Com relação agora à Figura 23, o primeiro alimentador 204 se move ao longo do trilho 203 e um novo curso é formado no componente de malha 260 a partir do fio 211. Mais particularmente, as agulhas 202 puxam seções do fio 211 através dos tramas do curso anterior, formando assim o novo curso. Consequentemente, os cursos podem ser adicionados ao componente de malha 260, movendo o primeiro alimentador 204 ao longo das agulhas 202, permitindo assim que as agulhas 202 manipulem o fio 211 e formem tramas adicionais a partir do fio 211.
[098] Continuando com o processo de tear de malha, o braço de alimentador 240 agora translada da posição retraída para a posição estendida, como representado na Figura 24. Na posição estendida, o braço de alimentador 240 se estende para baixo a partir do transportador 230 para posicionar a ponta de distribuição 246 em uma localização que está (a) centralizada entre as agulhas 202 e (b) abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. A Figura 21 representa uma vista transversal esquemática dessa configuração. Nota-se que a ponta de distribuição 246 está posicionada abaixo da localização da ponta de distribuição 246 na Figura 22B, devido ao movimento de translação do braço de alimentador 240.
[099] Com relação agora à Figura 25, o alimentador de combinação 220 se move ao longo do trilho 203 e o fio 206 é colocado entre os tramas do componente de malha 260. Isto é, o fio 206 está localizado em frente de alguns tramas e atrás de outros tramas em um padrão alternado. Ademais, o fio 206 é colocado na frente de tramas sendo mantido pelas agulhas 202 a partir de um leito de agulhas 201, e o fio 206 é colocado atrás de tramas mantidos pelas agulhas 202 a partir de outro leito de agulhas 201. Nota-se que o braço de alimentador 240 permanece na posição estendida de modo a colocar o fio 206 na área abaixo da interseção dos leitos de agulhas 201. Isso efetivamente coloca o fio 206 dentro do curso recentemente formado pelo primeiro alimentador 204 na Figura 23.
[0100] Também nota-se que as projeções 216, 217 do alimentador 220 podem pressionar o fio 211 dentro do curso previamente formado do componente de malha 260 à medida que o alimentador 220 move-se através do componente de malha 260. Mais especificamente, como mostrado na Figura 21, as projeções 216, 217 podem pressionar os fios de malha 211 horizontalmente (como representado pelas setas 225) para ampliar o curso e fornecer uma ampla folga para que o fio 206 seja embutido. Em algumas modalidades, as projeções 216, 217 também podem pressionar os fios de malha 211 para baixo. Assim, mesmo que os fios 211, 206 tenham um diâmetro relativamente grande, o fio 206 pode ser colocado de forma eficaz dentro do curso do componente de malha 260. Também, como as extremidades das projeções 216, 217 são arredondadas, as projeções 216, 217 podem auxiliar na prevenção de rasgos ou de outro modo danificar os fios 211.
[0101] De modo a completar a embutir o fio 206 no componente de malha 260, o primeiro alimentador 204 se move ao longo do trilho 203 de modo a formar um novo curso do fio 211, como representado na Figura 26. Ao formar o novo curso, o fio 206 é efetivamente tecido dentro, ou de outro modo, integrado na estrutura do componente de malha 260. Neste estágio, o braço de alimentador 240 também pode transladar da posição estendida para a posição retraída.
[0102] O processo de tear de malha geral descrito na discussão acima fornece um exemplo da maneira na qual o fio embutido 132 pode estar localizado no elemento de malha 131. Mais particularmente, o componente de malha 130 pode ser formado utilizando-se o alimentador de combinação 220 para inserir efetivamente fios embutidos 132 e 152 nos elementos de malha 131. Dada a ação alternada do braço de alimentador 240, os fios embutidos podem ser localizados dentro de um curso previamente formado antes da formação de um novo curso.
[0103] Continuando com o processo de tear de malha, o braço de alimentador 240 translada agora da posição retraída para a posição estendida, como representado na Figura 27. O alimentador de combinação 220 então move-se ao longo do trilho 203 e o fio 206 é colocado entre as tramas do componente de malha 260, como representado na Figura 28. Isso coloca de forma eficaz o fio 206 dentro do curso formado pelo primeiro alimentador 204 na Figura 26. Novamente, as projeções 216, 217 podem pressionar o fio 211 no curso para abrir espaço para embutir o fio 206. Para completar a embutir o fio 206 no componente de malha 260, o primeiro alimentador 204 se move ao longo do trilho 203 de modo a formar um novo curso a partir do fio 211, como representado na Figura 29. Ao formar o novo curso, o fio 206 é eficazmente tecido dentro, ou de outro modo, integrado na estrutura do componente de malha 260. Neste estágio, o braço de alimentador 240 também pode transladar da posição estendida para a posição retraída.
[0104] Com relação à Figura 29, o fio 206 forma uma trama 214 entre as duas seções embutidas. Na discussão do componente de malha 130 acima, notou-se que o fio embutidos 132 sai repetidamente do elemento de malha 131 na borda de perímetro 133 e, em seguida, entra novamente no elemento de malha 131 em outra localização da borda do perímetro 133, formando assim tramas ao longo da borda de perímetro 133, como visto nas Figuras 5 e 6. A trama 214 é formada de um modo similar. Ou seja, a trama 214 é formada onde o fio 206 sai da estrutura de malha do componente de malha 260 e, em seguida, entra novamente na estrutura de malha.
[0105] Como discutido acima, o primeiro alimentador 204 tem a capacidade de fornecer um filamento (por exemplo, fios 211) que as agulhas 202 manipular a tricotar, dobra, e flutuar. O alimentador de combinação 220, no entanto, tem a capacidade de fornecer um fio (por exemplo, fio 206) que as agulhas 202 tecem, dobram, ou flutuam, bem como embutir o fio. A discussão acima sobre o processo de tear de malha descreve a maneira na qual o alimentador de combinação 220 embute um fio enquanto na posição estendida. O alimentador de combinação 220 pode também fornecer o fio para tecer, dobrar, e flutuar quando na posição retraída. Com relação à Figura 30, por exemplo, o alimentador de combinação 220 se move ao longo do trilho 203 quando na posição retraída e forma um curso de componente de malha 260, enquanto na posição retraída. Consequentemente, ao alternar o braço de alimentador 240 entre a posição retraída e a posição estendida, o alimentador de combinação 220 pode fornecer o fio 206 para propósitos de tecer, dobrar, flutuar, e embutir.
[0106] Após os processos de tear de malha descritos acima, várias operações podem ser realizadas para melhorar as propriedades do componente de malha 130. Por exemplo, um revestimento repelente de água ou outro tratamento resistente à água pode ser aplicado para limitar a capacidade das estruturas de malha de absorver e reter água. Como outro exemplo, o componente de malha 130 pode ser vaporizado para melhorar a espessura e induzir a fusão dos fios.
[0107] Embora os procedimentos associados com o processo de vaporização possam variar muito, um método envolve pinar o componente de malha 130 a um gabarito durante a vaporização. Uma vantagem de pinar o componente de malha 130 a um gabarito é que as dimensões resultantes de áreas específicas do componente de malha 130 podem ser controladas. Por exemplo, os pinos no gabarito podem estar localizados para manter as áreas correspondentes à borda do perímetro 133 do componente de malha 130. Ao manter as dimensões específicas para a borda do perímetro 133, a borda do perímetro 133 terá o comprimento correto para uma parte do processo duradouro que une o cabedal 120 à estrutura de sola 110. Por conseguinte, pinar as áreas do componente de malha 130 pode ser utilizado para controlar as dimensões resultantes do componente de malha 130 após o processo de vaporização.
[0108] O processo de tear de malha descrito acima para formar o componente de malha 260 pode ser aplicado à fabricação do componente de malha 130 ao calçado 100. O processo de tear de malha pode também ser aplicado à fabricação de uma variedade de outros componentes de malha. Ou seja, os processos de tear de malha utilizando um ou mais alimentadores de combinação ou outros alimentadores alternativos podem ser utilizados para formar uma variedade de componentes de malha. Como tal, os componentes de malha formados através do processo de tear de malha descrito acima, ou um processo similar, também podem ser utilizados em outros tipos de vestuário (por exemplo, camisas, calças, meias, casacos, roupas de baixo), equipamento esportivo (por exemplo, sacos de golfe, beisebol e luvas de futebol, estruturas de restrição de bola de futebol), recipientes (por exemplo, mochilas, bolsas), e estofados para móveis (por exemplo, cadeiras, sofás, assentos de carro). Os componentes de malha também podem ser utilizados em revestimentos de cama (por exemplo, lençóis, cobertores), coberturas de mesa, toalhas, bandeiras, tendas, velas e paraquedas. Os componentes de malha podem ser utilizados como têxteis técnicos para fins industriais, incluindo estruturas para aplicações automotivas e aeroespaciais, materiais filtrantes, têxteis médicos (por exemplo, bandagens, compressas, implantes), geotêxteis para reforçar diques, agrotêxteis para a proteção de culturas, e vestuário industrial que protege ou isola contra o calor e radiação. Consequentemente, os componentes de malha formados através do processo de tear de malha aqui descrito, ou um processo similar, podem ser incorporados em uma variedade de produtos, tanto para fins pessoais quanto para fins industriais. Características adicionais para o alimentador e operações de tear de malha
[0109] Com relação agora à Figura 43, modalidades adicionais do alimentador de combinação 3220 são ilustradas. O alimentador 3220 pode ser substancialmente similar ao alimentador 220 discutido acima em relação às Figuras 10-21, com a exceção indicada.
[0110] Como será discutido, o alimentador 3220 da Figura 43 pode incluir uma ou mais características que ajudam nos processos de tear de malha. Por exemplo, o alimentador 3220 pode empurrar cursos previamente tecidos que se encontram à frente da ponta de distribuição do alimentador 3220 em relação à direção de alimentação do alimentador 3220. Está claro que a Figura 43 é meramente exemplificativa de várias modalidades, e o alimentador 3220 poderia variar de uma ou mais formas.
[0111] O alimentador 3220 pode incluir um braço de alimentador 3240 tendo uma primeira parte 3241 e uma segunda parte 3249. A primeira parte 3241 pode ser acoplada e pode estender-se para baixo a partir do transportador 3230. A primeira parte 3241 também pode incluir a polia 3243. Adicionalmente, a segunda parte 3249 pode ser acoplada de forma móvel à primeira parte 3241. Por exemplo, a primeira e a segunda parte 3241, 3249 podem ser acopladas de forma articulada via uma dobradiça 3247, uma junta flexível, ou outro acoplamento adequado. Ademais, a área de distribuição 3245 pode ser acoplada à segunda parte 3249.
[0112] O alimentador 3220 pode também incluir uma extremidade alargada 3261. Em algumas modalidades, a extremidade 3261 pode ser bulbosa. A extremidade 3261 pode ser oca e recebida sobre a área de distribuição afunilada 3245 do alimentador 3220. Em modalidades adicionais, a extremidade 3261 pode ser integradamente acoplada à área de distribuição 3245. A extremidade 3261 pode incluir uma ou mais projeções 3262, 3264 que são arredondadas e convexas. As projeções 3262, 3264 podem ser separadas por um intervalo, e a ponta de distribuição 3246 pode ser disposta entre as projeções 3262, 3264 conforme mostrado na Figura 43. Dito de outra forma, as projeções 3262, 3264 podem ser espaçadas em direções opostas a partir da ponta de distribuição 3246 substancialmente paralelas à direção de movimento do alimentador 3220 ao longo dos trilhos do tear de malha.
[0113] Como a primeira e a segunda parte 3241, 3249 são acopladas de modo móvel, o alimentador 3220 pode ter uma primeira posição (Figura 44) e uma segunda posição (Figura 45). O alimentador 3220 pode se mover entre a primeira e a segunda posição, dependendo da direção de alimentação do alimentador 3220.
[0114] Por exemplo, quando o alimentador 3220 move-se na direção de alimentação 3270 (Figura 44), o atrito entre a extremidade bulbosa 3261 e o componente de malha 3260 pode empurrar e rotacionar a segunda parte 3249 no sentido horário como indicado pela seta 3272 na Figura 44. À medida que o alimentador 3220 move-se linearmente na direção de alimentação 3270, a primeira projeção 3262 pode empurrar contra os cursos previamente tecidos do componente de malha 3260. Mais especificamente, a primeira projeção 3262 pode empurrar as costuras que se encontram à frente da ponta de distribuição 3246 na direção de alimentação 3270. Empurrar a primeira projeção 3262 contra as costuras do componente de malha 3260 é indicado pela seta 3274. Como tal, o filamento 3206 que está sendo alimentado pelo alimentador 3220 pode ter uma folga suficiente para ser incorporado no componente de malha 3260. Por exemplo, se o filamento 3206 está sendo embutido no componente de malha 3260, a primeira projeção 3262 pode fornecer uma folga para embutir.
[0115] Por outro lado, se o alimentador 3220 está se movendo na direção de alimentação oposta, como indicado pela seta 3271 na Figura 45, então o atrito entre o componente de malha 3260 e a extremidade bulbosa 3261 pode fazer com que a segunda parte 3249 rotacione no sentido anti-horário como indicado pela seta 3273. Assim, à medida que o alimentador 3220 move-se na direção de alimentação 3271, a segunda projeção 3264 pode empurrar contra as costuras que encontram-se à frente da ponta de distribuição 3246 como indicado pela seta 3275. Por conseguinte, a segunda projeção 3264 pode fornecer uma ampla folga para a incorporação do filamento 3206 no componente de malha 3260.
[0116] Assim, as projeções 3262, 3264 podem empurrar a costura que está à frente da ponta de distribuição 3246 à medida que o alimentador 3220 se move para uma tecelagem mais precisa. Além disso, aprecia-se que o tear de malha pode incluir os assim chamados “ganchos” ou “travas”, que são dispostos adjacentes às agulhas no leito de agulhas. Os ganchos podem sequencialmente abrir à medida que o alimentador 3220 se move através do leito de agulhas e esses ganchos podem sequencialmente fechar após o alimentador 3220 ter passado para empurrar para baixo as costuras de malha. Como a ponta de distribuição 3246 é inclinada a partir da direção de movimento 3270 do alimentador 3220, a ponta de distribuição 3246 pode ser movida para mais próximo dos ganchos que estão fechando atrás do alimentador 3220. Como tal, o filamento 3206 pode ser rapidamente agarrado pelos ganchos fechando e empurrado para o componente de malha 3260. Assim, o filamento 3206 é mais provável de ser adequadamente embutido no componente de malha 3260.
[0117] Está claro que o movimento do alimentador 3220 entre a sua primeira posição (Figura 44) e a sua segunda posição (Figura 45) pode ser controlado de outras maneiras. Por exemplo, o alimentador 3220 pode incluir um atuador e um controlador para mover seletivamente o alimentador 3220 entre a sua primeira e a sua segunda posição. Está claro também que um único alimentador pode incorporar uma ou mais características de modalidades das Figuras 43-45, bem como as modalidades das Figuras 10-21, sem abandonar o escopo da presente descrição. Conjunto de tiragem
[0118] Com relação agora à Figura 37, uma vista em corte do tear de malha 200 é mostrada em forma simplificada e de acordo com as modalidades exemplificadas da presente descrição. (A Figura 37 é tomada ao longo da linha 37-37 da Figura 9.) Como mostrado, o tear de malha 200 pode adicionalmente incluir um conjunto de tiragem 300, o qual pode avançar (por exemplo, puxar, etc.) o componente de malha 260 para longe dos leitos de agulhas 201. Mais especificamente, o componente de malha 260 pode ser formado entre os leitos de agulhas 201, e o componente de malha 260 pode crescer na direção descendente à medida que cursos sequenciais são adicionados aos leitos de agulhas 201. O conjunto de tiragem 300 pode receber, apertar, puxar e/ou avançar o componente de malha 260 para longe das camas de agulha 201, como indicado pela seta para baixo 315 na Figura 37. Também, o conjunto de tiragem 300 pode aplicar tensão ao componente de malha 260 à medida que o conjunto de tiragem 300 puxa o componente de malha 260 a partir dos leitos de agulhas 201.
[0119] Como será discutido, o conjunto de tiragem 300 pode incluir uma ou mais características que aumenta o controle do usuário sobre a tensão aplicada a diferentes partes do componente de malha 260, à medida que o componente de malha 260 é formado e cresce a partir dos leitos de agulhas 201. Especificamente, o conjunto de tiragem 300 pode incluir uma variedade de elementos independentemente controlados e independentemente acionados para aplicar diferentes níveis de tensão ao componente de malha 260 ao longo da direção longitudinal ao longo dos leitos de agulhas 201.
[0120] Por exemplo, o conjunto de tiragem 300 pode incluir uma pluralidade de roletes 303, 304, 305, 306, 307, 308, 309, 310, 311, 312, 313, 314, como mostrado esquematicamente nas Figuras 37 e 38. Os roletes 303-314 podem ser cilíndricos e podem incluir borracha ou outro material nas superfícies circunferenciais externas dos mesmos. Além disso, os roletes 303-314 podem incluir texturização (por exemplo, superfícies em relevo) nas superfícies circunferenciais externas para melhorar a apreensão, ou os roletes 313-314 podem ser substancialmente lisos. Os roletes 303314 podem ter qualquer raio adequado (por exemplo, entre aproximadamente 6,35 mm (0,25 polegada) e 50,8 mm (duas polegadas)) e podem ter qualquer comprimento longitudinal adequado (por exemplo, entre aproximadamente 12,7 mm (0,5 polegada) e 127 mm (5 polegadas)). Como será discutido, os roletes 303-314 podem girar em torno dos respectivos eixos de rotação e de contato e apreender o componente de malha 360. Como o componente de malha 360 é mantido pelas agulhas 201 à medida que os roletes 303-314 rotacionam, a rotação dos roletes 303-314 pode puxar e aplicar tensão ao componente de malha 360.
[0121] Em modalidades ilustradas na Figura 38, o tear de malha 200 pode incluir um primeiro grupo 301 de roletes 303, 304, 305, 306, 307, 308 (roletes principais) e um segundo grupo 302 de roletes 309, 310, 311 , 312, 313, 314 (roletes auxiliares). Como mostrado, os roletes 303-305 podem ser dispostos geralmente em uma linha 316 que se estende substancialmente paralela à direção longitudinal dos leitos de agulhas 201. Da mesma forma, os roletes 306-308 podem ser dispostos em uma linha 317. Ademais, a superfície circunferencial externa do rolete 303 que pode opor-se à do rolete 306. Igualmente, o rolete 304 pode opor-se ao rolete 307, e o rolete 305 pode opor-se ao rolete 308. No segundo grupo 302, os roletes 309-311 podem ser dispostos em fila 318, e os roletes 312-314 podem ser dispostos em uma linha separada 319. Esses roletes 309-314 podem ser emparelhados opostamente tal que o rolete 309 se oponha ao rolete 312, o rolete 310 se oponha ao rolete 313, e o rolete 311 se oponha ao rolete 314.
[0122] Como mostrado nas modalidades da Figura 38, o conjunto de tiragem 300 pode ainda incluir um ou mais elementos de propensão 320-325. Os elementos de propensão 320-325 podem incluir uma mola de compressão, uma mola de folha, ou outro tipo de elemento de propulsão. Os elementos de propulsão 320-325 podem impulsionar os pares opostos de roletes 303-314 um em direção ao outro. Por exemplo, o elemento de propulsão 320 pode ser operacionalmente acoplado (por exemplo, via ligação mecânica, etc.) a um eixo de rolete 306, de modo que o rolete 306 é impulsionado em direção ao cilindro 303. Ademais, o elemento de propulsão 320 pode impulsionar o rolete 306 em direção ao rolete 303 de modo que os respectivos eixos de rotação permanecem substancialmente paralelos, mas separados. Igualmente, o elemento de propensão 321 pode impulsionar o rolete 307 em direção ao rolete 304, o elemento de propensão 322 pode impulsionar o rolete 308 em direção ao rolete 305, o elemento de propensão 323 pode impulsionar o rolete 312 em direção ao rolete 309, o elemento de propensão 324 pode impulsionar o rolete 313 em direção ao rolete 310, e o elemento de propensão 325 pode impulsionar o rolete 314 em direção ao rolete 311. As superfícies circunferenciais externas desses pares opostos de roletes podem se pressionar umas contra as outras devido aos respectivos elementos de propensão 320-325.
[0123] Ademais, o elemento de tiragem 300 pode incluir uma pluralidade de atuadores 326-331. O atuador 312 pode incluir um motor elétrico, um atuador hidráulico ou pneumático, ou qualquer outro tipo apropriado de mecanismo de acionamento automático. Os atuadores 326-331 também podem incluir um servomotor em algumas modalidades. Como mostrado na Figura 38, o atuador 326 pode ser operacionalmente acoplado ao elemento de propensão 320, o atuador 327 pode ser operacionalmente acoplado ao elemento de propensão 321, o atuador 328 pode ser operacionalmente acoplado ao elemento de propensão 322, o atuador 329 pode ser operacionalmente acoplado ao elemento de propensão 323, o atuador 330 pode ser operacionalmente acoplado ao elemento de propensão 324, e o atuador 331 pode ser operacionalmente acoplado ao elemento de propensão 325. Os atuadores 326-331 podem atuar seletivamente para ajustar a carga de propensão dos respectivos elementos de propensão 320-325. Por exemplo, os atuadores 326-331 podem atuar para alterar o comprimento das molas dos elementos 320-325 para tal ajustamento das cargas de propensão de acordo com a lei de Hooke. O termo “carga de propensão” é para ser interpretado amplamente para incluir força de propensão, rigidez da mola, e similares. Consequentemente, a compressão entre os pares de roletes opostos 303-314 pode ser seletivamente ajustada.
[0124] Os atuadores 326-331 podem ser operacionalmente acoplados a um controlador 332. O controlador 332 pode ser incluído em um computador pessoal e pode incluir lógica programada, um processador, uma tela, dispositivos de entrada (por exemplo, um teclado, um mouse, uma tela sensível ao toque, etc.), e outros componentes relacionados. O controlador 332 pode enviar sinais elétricos de controle para os atuadores 326-331 para controlar as atuações dos atuadores 326-331. Está claro que o controlador 332 pode controlar os atuadores 326-331 independentemente. Consequentemente, a força de propensão, a rigidez da mola, etc., podem variar entre os elementos de propensão 320-325. Assim, como será descrito, a tensão através do componente de malha 260 pode ser variada como será discutido, permitindo que diferentes tipos de costuras possam ser incorporados através do componente de malha 260, permitindo que algumas áreas costuradas sejam mais apertadas do que outras, e assim por diante.
[0125] A operação do conjunto de tiragem 300 será agora discutida. Como mostrado geralmente na Figura 37, o componente de malha 260 pode crescer em uma direção descendente à medida que cursos são adicionados. Assim, o componente de malha 260 pode ser recebido, inicialmente, entre as linhas 318, 319 de roletes 309-314. À medida que o componente de malha 260 continua a crescer, o componente de malha 260 pode ser recebido entre as linhas 316, 317 de roletes 303-308.
[0126] Também, como os pares de roletes opostos 303-314 são espaçados ao longo da direção longitudinal dos leitos de agulhas 201, diferentes pares de roletes 303-314 contatam e avançam as diferentes partes do componente de malha 260. As cargas de propensão dos elementos de propensão 320-325 podem ser controladas independentemente de modo que a tensão é aplicada de uma maneira desejada a cada parte do componente de malha 260.
[0127] As Figuras 39-42 mostram essas operações em mais detalhes. Para fins de clareza, apenas os roletes 309-314 são mostrados; no entanto, está claro que outros roletes do conjunto de tiragem 300 poderiam ser usados de uma forma relacionada. Nas modalidades das Figuras 39-42, os roletes 309-314 rotacionam continuamente; no entanto, as cargas de propensão aplicadas pelos elementos de propensão 323- 325 são ajustadas de forma independente.
[0128] Como mostrado na Figura 39, uma primeira parte 340 do componente de malha 260 é formada acima dos pares opostos de roletes 310, 313. Dito de outra forma, o fio 211 é tecido na primeira parte 340 em uma área imediatamente acima dos roletes 310, 313. Uma vez que a primeira parte 340 tenha crescido o suficiente para ser recebida entre os roletes 310, 313, o atuador 330 atua para aumentar a carga de propensão aplicada pelo elemento de propensão 324 em um nível predeterminado, e os roletes 310, 313 podem segurar com firmeza e avançar a primeira parte 340. Isso é indicado pela seta 342 na Figura 39. Consequentemente, os roletes 310, 313 podem puxar a primeira parte 340 a partir dos leitos de agulhas 201 em uma tensão desejada para facilitar tecer a primeira parte 340. Enquanto isso, os outros roletes 309, 311, 312, 314 rotacionam, mas as cargas de propensão 323, 325 aplicadas pelos elementos de propensão 323, 325 permanecem relativamente baixas.
[0129] Subsequentemente, como mostrado na Figura 40, uma segunda parte 344 do componente de malha 260 pode começar a ser formada em uma área dos leitos de agulhas 201 imediatamente acima do par de roletes 311, 314. A segunda parte 344 pode crescer para eventualmente ser recebida entre os roletes 311, 314, como mostrado na Figura 41. Como mostrado nas Figuras 40 e 41, o atuador 331 pode atuar para aumentar a carga de propensão aplicada pelo elemento de propensão 325 a um nível predeterminado. Isso é indicado pela seta 342 nas Figuras 40 e 41. Enquanto isso, a primeira parte 340 do componente de malha 260 pode ser mantida estacionária em relação aos roletes 310, 313 (e mantida estacionária na área do leito de agulhas 201 imediatamente acima dos roletes 310, 313). Para manter a primeira parte 340 estacionária e, ainda, em uma tensão desejável, o atuador 330 pode atuar para reduzir a carga de propensão aplicada pelo elemento de propensão 324 sobre os roletes 310, 313. Isso é indicado pela seta 343 na Figura 40. Ao reduzir a carga de propensão, os roletes 310, 313 podem rotacionar e deslizar sobre as respectivas superfícies da primeira parte 340 sem avançar a primeira parte 340 para longe dos leitos de agulhas 201.
[0130] Então, como mostrado na Figura 42, o fio 211 pode tecer um ou mais cursos para unir a primeira e a segunda parte 340, 344. Os atuadores 330, 331 podem ambos atuar para aumentar as cargas de propensão aplicadas pelos elementos de propensão 324, 325, respectivamente. Por conseguinte, os roletes 310, 313 podem apreender mais firmemente a primeira parte 340 do componente de malha 260, e os roletes 311, 314 podem apreender a segunda parte 344 para avançar mais o componente de malha 260 e puxar o componente de malha 260 com a tensão desejada a partir dos leitos de agulhas 201.
[0131] Essas técnicas de fabricação podem ser empregadas, por exemplo, quando formando um cabedal de um artigo de calçado, tal como os componentes de malha descritos anteriormente. Por exemplo, a primeira parte 340 mostrada nas Figuras 39-42 pode representar uma lingueta do artigo de calçado, e a segunda parte 344 pode representar uma parte medial ou lateral do cabedal que se torna integradamente acoplada à lingueta. Dito de outra forma, técnicas podem ser empregadas para formar um cabedal de peça única no qual a lingueta e as partes circundantes do cabedal são unidas por ao menos um curso comum e contínuo na área de passagem do cabedal. Exemplos de tal cabedal são descritos no Pedido de Patente US. No. 13/400.511, depositado em 20 de fevereiro de 2012, que é aqui incorporado por referência em sua totalidade. Essas técnicas podem também ser empregadas quando o componente de malha 260 é um tecido de malha que atravessa o leito de agulhas 201, e as diferentes partes 340, 344 são puxadas a partir dos leitos de agulhas 201 em diferentes tensões pelo conjunto de tiragem 300.
[0132] Entende-se que quando os roletes 303-314 aumentam a tensão nas respectivas partes 340, 344 do componente de malha 260, a costura nessas partes 340, 344 pode ser mais apertado e mais “limpa”. Por outro lado, diminuir a tensão nas respectivas partes 340, 344 pode permitir que as costuras sejam mais soltas. Como tal, ajustar a tensão aplicada pelos roletes 303-314 do conjunto de tiragem 300 pode afetar a aparência, toque, e/ou outras características do componente de malha 260. Além disso, a tensão aplicada pelos roletes 303-314 pode ser variada para permitir que diferentes tipos de fios (por exemplo, fios de diâmetros diferentes) sejam incorporados no componente de malha 260.
[0133] Ademais, observa-se que as superfícies circunferenciais dos roletes 303-314 podem rolar de forma regular e contínua ao longo dos lados do componente de malha 260 para avançar o componente de malha 260. Como tal, o carregamento compressivo e tangencial dos roletes 303-314 pode ser distribuído uniformemente sobre a superfície do componente de malha 260. Como resultado, a tecelagem pode ser completada de uma maneira altamente controlada.
[0134] Modalidades adicionais do conjunto de tiragem são mostradas nas Figuras 32-36. Embora mostrado separadamente, está claro que uma ou mais características do conjunto de tiragem das Figuras 32-42 podem ser combinadas.
[0135] Além disso, com a finalidade de simplificar, a Figura 32 ilustra um par de roletes opostos 2303, 2306 que podem ser incorporados no conjunto. Como mostrado, o rolete 2306 pode ser operativamente acoplado a um atuador 2326. O atuador 2326 pode ser configurado para rotacionar o rolete 2306 em torno do seu eixo de rotação. Isso pode provocar a rotação do rolete 2303 devido à compressão entre os dois roletes 2306, 2303. Como as modalidades das Figuras 38-42, o atuador 2326 pode incluir um motor elétrico, um atuador pneumático, um atuador hidráulico, e similares. Também, o atuador 2326 pode ser um motor de cubo de modo que o rolete 2306 rotacione em torno de um alojamento do atuador 2326. O atuador 2326 pode ser controlado via um controlador 2332, similar às modalidades das Figuras 38-42.
[0136] A Figura 33 mostra como a configuração da Figura 32 pode ser utilizada para uma pluralidade de roletes 2303-2306 do conjunto de tiragem. Como mostrado, cada um dos roletes 2306, 2307 pode ser rotacionado por respectivos atuadores separados 2326, 2327. Além disso, os atuadores 2326, 2327 podem ser controlados pelo controlador 2332. Como será discutido, o controlador 2332 pode controlar os atuadores 2326, 2327 para rotacionar os roletes 2306, 2307 em velocidades diferentes. Por exemplo, o rolete 2306 pode ser acionado mais rapidamente do que o rolete 2307, ou vice-versa. Além disso, o rolete 2306 pode ser acionado em rotação enquanto o rolete 2307 permanece substancialmente estacionário, ou vice-versa.
[0137] As Figuras 33-36 mostram uma sequência de operações do conjunto de tiragem, onde os roletes 2306, 2307 são rotacionados de forma independente. Como mostrado na Figura 33, o rolete 2307 pode ser acionado em rotação pelo respectivo atuador 2327 para avançar a parte 2320 do componente de malha 2260 entre os roletes 2307, 2304 e para puxar a parte 2320 em uma tensão desejada a partir da área dos leitos de agulhas 201 diretamente acima. Essa rotação dos roletes 2307, 2304 é indicada pelas setas 2360 na Figura 33. Essa rotação pode ocorrer enquanto o rolete 2306 permanece substancialmente estacionário.
[0138] Então, uma vez que a parte 2320 do componente de malha 260 atingiu um comprimento predeterminado (isto é, cursos suficientes do fio 211 foram adicionados à parte 320), os roletes 2307, 2304 podem descontinuar a rotação. Como mostrado na Figura 34, outra parte 2322 do componente de malha 260 pode começar a ser formada.
[0139] Uma vez que a parte 2322 é longa o bastante para alcançar os roletes 2306, 2303, o rolete 2306 pode ser acionado em rotação pelo respectivo atuador 2326. Essa rotação é representada pelas duas setas curvas 2360 na Figura 35. O fio 2211 pode continuar a ser tecido ou de outro modo incorporado na parte 2322. Os roletes 2306, 2303 também podem rotacionar enquanto os roletes 2307, 2304 permanecem substancialmente estacionários.
[0140] Uma vez que a parte 2322 atingiu um comprimento predeterminado, os pares de roletes 2303, 2306, 2304, 2307 podem rotacionar em conjunto. Isso pode ocorrer enquanto o fio 2211 é incorporado em ambas as partes 2320, 2322. Dito de outra forma, o fio 2211 pode ser tecido em um ou mais cursos contínuos que conectam as partes 2320, 2322 conforme mostrado na Figura 36.
[0141] Também está claro que um par oposto dos roletes 2303, 2306 pode ser rotacionado mais rapidamente do que o outro par oposto de roletes 2304, 2307 tal que a parte 2322 é puxada em uma tensão mais elevada do que a parte 2320. Consequentemente, as costuras na parte 2322 podem ser formadas de forma apertada do que as da parte 2320.
[0142] Consequentemente, os conjuntos de tiragem descritos aqui podem permitir que o componente de malha seja formado de uma maneira altamente controlada. Isto pode facilitar a fabricação de um componente de malha de alta qualidade, de alta durabilidade, e esteticamente agradável.
[0143] A presente invenção é discutida em detalhes acima e nas figuras em anexo com referência a uma variedade de configurações. O objetivo proposto pela discussão, no entanto, é fornecer um exemplo das várias características e conceitos relacionados à descrição, não limitar o escopo da mesma. Um versado na técnica relevante reconhecerá que numerosas variações e modificações podem ser feitas às configurações descritas acima, sem abandonar o escopo da presente invenção, como definido pelas reivindicações em anexo.

Claims (20)

1. Tear de malha (200) configurado para tecer um componente de malha (260, 2260) tendo uma primeira parte (340, 2320) e uma segunda parte (344, 2322), o tear de malha (200) compreendendo: um leito de agulhas (201) com uma pluralidade de agulhas de tear (202) que são dispostas ao longo de uma direção longitudinal, o leito de agulhas (201) define uma primeira área de tear e uma segunda área de tear que estão separadas na direção longitudinal, a primeira área de tear configurada para formar a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260), a segunda área de tear configurada para formar a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260); um conjunto de alimentador (204, 220) que alimenta um filamento (211, 2211) em direção ao leito de agulhas (201) a ser incorporado no componente de malha (260, 2260); um conjunto de tiragem (300) que inclui um primeiro rolete de tiragem (313, 2307) e um segundo rolete de tiragem (314, 2306), o primeiro rolete de tiragem (313, 2307) configurado para contatar rotativamente e aplicar tensão à primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260), o segundo rolete de tiragem (314, 2306) configurado para contatar rotativamente e aplicar tensão à segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260); CARACTERIZADO por: um elemento de propensão (324) que aplica a carga de propensão ao primeiro rolete de tiragem (313) para impulsionar o primeiro rolete de tiragem (313) geralmente em direção à primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260); um primeiro atuador (330) que é operacionalmente acoplado ao elemento de propensão (324), o primeiro atuador (330) operável para atuar para ajustar seletivamente a carga de propensão entre uma primeira carga de propensão e uma segunda carga de propensão, em que a primeira carga de propensão e a segunda carga de propensão são configuradas para motivar o primeiro rolete de tiragem (313) para aplicar diferentes quantidades de tensão à primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260); um segundo atuador (331, 2326) que é operacionalmente acoplado ao segundo rolete de tiragem (314, 2306), o segundo atuador (331, 2326) operável para atuar para ajustar seletivamente a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem (314, 2306) na segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260); e um controlador (332, 2332) que é operacionalmente acoplado ao primeiro atuador (330) e ao segundo atuador (331, 2326) para controlar seletivamente e independentemente a atuação do primeiro atuador (330, 2327) e do segundo atuador (331, 2326).
2. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro rolete de tiragem (313) é emparelhado com um primeiro rolete de tiragem oposto (310) que rotaciona em conjunto com o primeiro rolete de tiragem (313), o primeiro rolete de tiragem (313) e o primeiro rolete de tiragem oposto (310) sendo configurados para receberem a primeira parte (340, 2320) do componente de malha entre eles, o primeiro rolete de tiragem (313) e o primeiro rolete de tiragem oposto (310) sendo configurados para puxarem cooperativamente a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260) para longe da primeira área de tear para aplicar tensão à primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260), em que o elemento de propensão (324) impulsiona o primeiro rolete de tiragem (313) em direção ao primeiro rolete de tiragem oposto (310), e em que o primeiro rolete de tiragem (313) e o primeiro rolete de tiragem oposto (310) são configurados para cooperarem para aplicar uma maior quantidade de tensão à primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260) quando o elemento de propensão (324) aplica a primeira carga de propensão do que a tensão aplicada quando o elemento de propensão (324) aplica a segunda carga de propensão.
3. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro rolete de tiragem (313) é configurado para deslizar sobre a superfície do componente de malha (260, 2260) quando o elemento de propensão (324) aplica a segunda carga de propensão.
4. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro atuador (330) é operável para atuar para seletivamente mudar um comprimento do elemento de propensão (324) para seletivamente ajustar a carga de propensão entre a primeira carga de propensão e a segunda carga de propensão.
5. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo rolete de tiragem (314, 2306) é emparelhado com um segundo rolete de tiragem oposto (311) que rotaciona em conjunto com o segundo rolete de tiragem (314, 2306), o segundo rolete de tiragem (314, 2306) e o segundo rolete de tiragem oposto (311) sendo configurado para receber a segunda parte (344, 2322) do componente de malha entre eles, o segundo rolete de tiragem (314, 2306) e o segundo rolete de tiragem oposto (311) sendo configurados para puxar cooperativamente a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260) para longe da segunda área de tear para aplicar tensão à segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260), em que o elemento de propensão (324) é um primeiro elemento de propensão (324), compreendendo adicionalmente um segundo elemento de propensão que impulsiona o segundo rolete de tiragem (314, 2306) em direção ao segundo rolete de tiragem oposto (311), em que o segundo atuador (331, 2326) está operacionalmente acoplado ao segundo atuador (331, 2326), o segundo atuador (331, 2326) configurado para atuar para ajustar uma carga de propensão do segundo elemento de propensão (325) entre uma terceira carga de propensão e uma quarta carga de propensão, e em que o segundo rolete de tiragem (314, 2306) e o segundo rolete de tiragem oposto são configurados para cooperarem para aplicar uma maior quantidade de tensão à segunda parte (344, 2322) do componente de mallha quando o segundo elemento de propensão (325) aplica a terceira carga de propensão do que a tensão aplicada quando o segundo elemento de propensão (325) aplica a quarta carga de propensão.
6. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um do primeiro atuador (330) e do segundo atuador (331, 2326) inclui um motor elétrico.
7. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo atuador (2326) atua para rotacionar o segundo rolete de tiragem (2306) para ajustar seletivamente a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem (2306) na segunda parte (2322) do componente de malha (2260).
8. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador (2232) é configurado para controlar o segundo atuador (331, 2326) de modo que o primeiro rolete de tiragem (2307) rotacione mais rapidamente do que o segundo rolete de tiragem (2306).
9. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador (2232) é configurado para controlar o segundo atuador (2326) de modo que o primeiro rolete de tiragem (2307) rotacione enquanto o segundo rolete de tiragem (2306) permanece substancialmente estacionário.
10. Tear de malha (200) que é configurado para tecer um componente de malha (260, 2260) tendo uma primeira parte (340, 2320) e uma segunda parte (344, 2322), o tear de malha (200) compreendendo: um leito de agulhas (201) com uma pluralidade de agulhas de tear, que são dispostas ao longo de uma direção longitudinal, o leito de agulhas (201) define uma primeira área de tear e uma segunda área de tear que são separadas na direção longitudinal, a primeira área de tear configurada para formar a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260), a segunda área de tear configurada para formar a segunda parte (344, 2322) do componente de malha; um conjunto de alimentador que alimenta um filamento (211, 2211) em direção ao leito de agulhas (201) para ser incorporado no componente de malha (260, 2260); e um conjunto de tiragem que inclui: um primeiro par de roletes que são configurados para receber a primeira parte entre eles, para contatar de forma rotativa a primeira parte, e para aplicar tensão à primeira parte, CARACTERIZADO por: um primeiro elemento de propensão (324) que aplica uma primeira carga de propensão para impulsionar o primeiro par de roletes um em relação ao outro; um primeiro atuador (330) que é operacionalmente acoplado ao primeiro elemento de propensão (324), o primeiro atuador (330) sendo operável para atuar para ajustar a primeira carga de propensão do primeiro elemento de propensão (324) para ajustar a tensão aplicada pelo primeiro par de roletes sobre a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260); um segundo par de roletes que são configurados para receber a segunda parte entre eles, para contatar de forma rotativa a segunda parte, e para aplicar tensão à segunda parte, um segundo elemento de propensão (325) que aplica uma segunda carga de propensão para impulsionar o segundo par de roletes um em direção ao outro; um segundo atuador (331, 2326) que é operacionalmente acoplado ao segundo elemento de propensão (325), o segundo atuador (331, 2326) sendo operável para atuar para ajustar a segunda carga de propensão do segundo elemento de propensão (325) para ajustar a tensão aplicada pelo segundo par de roletes para a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260); e um controlador (2232) que é operacionalmente acoplado ao primeiro atuador (330, 2327) e ao segundo atuador (331, 2326), em que o controlador (2232) é operável para controlar seletivamente e independentemente a atuação do primeiro atuador (330, 2327) e do segundo atuador (331, 2326) de modo que a primeira carga de propensão é diferente da segunda carga de propensão.
11. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um do primeiro atuador (330, 2327) e do segundo atuador (331, 2326) inclui um motor elétrico.
12. Tear de malha (200), de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro par de roletes são configurados para rotacionar continuamente à medida que a primeira carga de propensão é ajustada.
13. Método para fabricar um componente de malha (260, 2260) com um tear de malha (200), conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, o tear de malha (200) definindo uma primeira área de tear e uma segunda área de tear que estão separadas em uma direção longitudinal, a primeira área de tear configurada para formar uma primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260), a segunda área de tear configurada para formar uma segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260), o método compreendendo: alimentar pelo menos um filamento (211, 2211) em direção à um leito de agulhas (201) do tear de malha (200) para ser incorporado no componente de malha (260, 2260); rotacionar um primeiro rolete de tiragem (313, 2307) configurado para contatar a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260) para aplicar tensão à primeira parte (340, 2320); CARACTERIZADO por: fornecer um elemento de propensão (324) que aplica a carga de propensão ao primeiro rolete de tiragem (313, 2307) para impulsionar o primeiro rolete de tiragem (313, 2307) em geral na direção da primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260); atuar um primeiro atuador (330, 2327) que é operacionalmente acoplado ao elemento de propensão (324) para ajustar seletivamente a carga de propensão para ajustar seletivamente então a tensão aplicada pelo primeiro rolete de tiragem (313, 2307) na primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260); rotacionar um segundo rolete de tiragem (314, 2306) configurado para contatar a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260) para aplicar tensão à segunda parte (344, 2322); acionar um segundo atuador (331, 2326) que está operacionalmente acoplado ao segundo rolete de tiragem (314, 2306) para ajustar seletivamente a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem (314, 2306) na segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260); e controlar a atuação do primeiro atuador (330, 2327) e do segundo atuador (331, 2326) independentemente para variar independentemente a tensão aplicada pelo primeiro rolete de tiragem (313, 2307) na primeira parte e aplicada pelo segundo rolete de tiragem (314, 2306) na segunda parte.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende rotacionar um primeiro rolete de tiragem oposto em conjunto com o primeiro rolete de tiragem (313, 2307), enquanto a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260) é recebida entre o primeiro rolete de tiragem (313, 2307) e o primeiro rolete de tiragem oposto, e que compreende adicionalmente puxar a primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260) para longe da primeira área de tear com o primeiro rolete de tiragem (313, 2307) e o primeiro rolete de tiragem oposto para aplicar tensão à primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260).
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que acionar o primeiro atuador (330, 2327) inclui seletivamente ajustar a carga de propensão para permitir que pelo menos um do primeiro rolete de tiragem (313, 2307) e o primeiro rolete de tiragem oposto deslize na primeira parte (340, 2320) do componente de malha (260, 2260).
16. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que acionar o primeiro atuador (330, 2327) inclui seletivamente mudar um comprimento do elemento de propensão (324) para seletivamente ajustar a carga de propensão.
17. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende rotacionar um segundo rolete de tiragem oposto (311) em conjunto com o segundo rolete de tiragem (314), enquanto a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260) é recebida entre o segundo rolete de tiragem (314) e o segundo rolete de tiragem oposto (311), em que o elemento de propensão é um primeiro elemento de propensão (324), compreende adicionalmente fornecer um segundo elemento de propensão (325) que impulsiona o segundo rolete de tiragem (314, 2306) em direção ao segundo rolete de tiragem oposto (311), compreende adicionalmente puxar a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260) para longe da segunda área de tear com o segundo rolete de tiragem (314) e o segundo rolete de tiragem oposto (311) para aplicar tensão à segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260), e em que acionar o segundo atuador (331, 2326) inclui ajustar uma carga de propensão do segundo elemento de propensão (325) para ajustar a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem (314) e pelo segundo rolete de tiragem oposto (311) sobre a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260).
18. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que acionar o segundo atuador (2326) inclui rotacionar o segundo rolete de tiragem (2306) para ajustar seletivamente a tensão aplicada pelo segundo rolete de tiragem (2306) sobre a segunda parte (344, 2322) do componente de malha (260, 2260).
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que rotacionar o segundo rolete de tiragem (2306) inclui rotacionar o segundo rolete de tiragem (2306) mais devagar do que o primeiro rolete de tiragem (2307).
20. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que controlar a atuação do primeiro atuador (330, 2327) e do segundo atuador (2326) inclui parar a rotação do segundo rolete de tiragem (2306), enquanto o primeiro rolete de tiragem (2307) rotaciona.
BR112015020960-2A 2013-02-28 2014-02-27 Teares de malha configurados para tecerem um componente de malha e método para fabricar um componente de malha BR112015020960B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US13/781,514 US8899079B2 (en) 2013-02-28 2013-02-28 Independently controlled rollers for take-down assembly of knitting machine
US13/781,514 2013-02-28
PCT/US2014/018833 WO2014134237A1 (en) 2013-02-28 2014-02-27 Independently controlled rollers for take-down assembly of knitting machine

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112015020960A2 BR112015020960A2 (pt) 2017-07-18
BR112015020960B1 true BR112015020960B1 (pt) 2021-12-14

Family

ID=50440802

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112015020960-2A BR112015020960B1 (pt) 2013-02-28 2014-02-27 Teares de malha configurados para tecerem um componente de malha e método para fabricar um componente de malha

Country Status (10)

Country Link
US (4) US8899079B2 (pt)
EP (2) EP3594391B1 (pt)
JP (1) JP6383739B2 (pt)
KR (1) KR101857334B1 (pt)
CN (2) CN105143539B (pt)
AR (1) AR094969A1 (pt)
BR (1) BR112015020960B1 (pt)
HK (2) HK1252417A1 (pt)
TW (2) TWI550153B (pt)
WO (1) WO2014134237A1 (pt)

Families Citing this family (19)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US8899079B2 (en) * 2013-02-28 2014-12-02 Nike, Inc. Independently controlled rollers for take-down assembly of knitting machine
DE102013207155B4 (de) 2013-04-19 2020-04-23 Adidas Ag Schuhoberteil
US11666113B2 (en) 2013-04-19 2023-06-06 Adidas Ag Shoe with knitted outer sole
DE102013207163B4 (de) 2013-04-19 2022-09-22 Adidas Ag Schuhoberteil
DE102013207156A1 (de) 2013-04-19 2014-10-23 Adidas Ag Schuh, insbesondere ein Sportschuh
US10092058B2 (en) * 2013-09-05 2018-10-09 Nike, Inc. Method of forming an article of footwear incorporating a knitted upper with tensile strand
US8701232B1 (en) 2013-09-05 2014-04-22 Nike, Inc. Method of forming an article of footwear incorporating a trimmed knitted upper
JP5749774B2 (ja) * 2013-09-30 2015-07-15 美津濃株式会社 シューズ
DE102014202432B4 (de) 2014-02-11 2017-07-27 Adidas Ag Verbesserter Fußballschuh
US10383388B2 (en) 2014-03-07 2019-08-20 Nike, Inc. Article of footware with upper incorporating knitted component providing variable compression
DE102014220087B4 (de) 2014-10-02 2016-05-12 Adidas Ag Flachgestricktes Schuhoberteil für Sportschuhe
AR103699A1 (es) * 2015-01-16 2017-05-31 Nike Innovate Cv Método para tejer simultáneamente los lados opuestos de un artículo de calzado
BE1022811A9 (nl) * 2015-03-12 2016-10-04 Wiele Michel Van De Nv Klemming van de positie van de breedtestukken van een weefgeleidingsinrichting
US10845234B2 (en) 2015-12-17 2020-11-24 Nike, Inc. Weight measurement systems and methods for use in textile manufacturing operations
WO2018094402A1 (en) * 2016-11-21 2018-05-24 Nike Innovate C.V. Gathering sewing machine and method
CN109440279A (zh) * 2018-10-29 2019-03-08 广东博昊实业集团有限公司 一种具有稳定性防缠绕式的高速数控针织装置
CN110029438B (zh) * 2019-03-29 2024-05-03 杭州之山智控技术有限公司 新型横机织物牵引装置
CN110468495A (zh) * 2019-08-20 2019-11-19 浙江德星智能制造股份有限公司 电脑横机的罗拉轴及其罗拉皮辊单元
EP4051042A1 (en) * 2019-11-01 2022-09-07 NIKE Innovate C.V. Vision-guided stitching systems and logic for fabricating engineered textiles with interstitched superposed wires

Family Cites Families (53)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
GB394831A (en) 1931-12-03 1933-07-06 Elite Diamantwerke Ag Apparatus for drawing off the material from flat knitting machines
US2147197A (en) 1936-11-25 1939-02-14 Hood Rubber Co Inc Article of footwear
GB538865A (en) 1939-11-18 1941-08-20 Harold Edmund Brew Improvements relating to knitted fabrics and manufactured knitted articles
US2314098A (en) 1941-04-26 1943-03-16 Mary C Mcdonald Method of making shoes
US2343390A (en) 1941-11-26 1944-03-07 United Shoe Machinery Corp Method of stiffening shoes
US2440393A (en) 1944-08-18 1948-04-27 Frank W Clark Process of making last-fitting fabric uppers
US2569764A (en) 1946-07-25 1951-10-02 Boyd Welsh Inc Initially soft stiffenable material
US2608078A (en) 1950-01-04 1952-08-26 Munsingwear Inc Foundation garment and element therefor
US2641004A (en) 1950-12-26 1953-06-09 David V Whiting Method for producing knitted shoe uppers of shrinkable yarn
DE1084173B (de) 1954-09-18 1960-06-23 Walter Geissler Schuhoberteil
CH482047A (de) 1967-05-11 1969-11-30 Strickmaschb Karl Marx Stadt V Verfahren und Vorrichtung zum mustergemässen Ausbrechen der Füsse von Musterplatinen einer Jacquard-Strickmaschine, insbesondere Rundstrickmaschine
GB1223285A (en) 1967-08-29 1971-02-24 Onitsuka Co Improvements in shoes
DE1813052C3 (de) * 1968-12-06 1975-02-13 H. Stoll & Co, 7410 Reutlingen Flachstrickmaschine zur Herstellung formgerecht gestrickter Warenteile und plastisch gestrickter Formteile
CA989720A (en) 1972-02-07 1976-05-25 Stanislaw B. Berger Non-woven mixed fibre batts
NL7304678A (en) 1973-04-04 1974-10-08 Non woven stitched fabric - including thermoplastic fibres fused to increase mech resistance
GB1603487A (en) 1978-03-30 1981-11-25 Inmont Corp Leather like materials
IT8121560V0 (it) 1981-04-23 1981-04-23 Nuova Zarine Costruzione Macch Calzatura con tomaia zonalmente ricoperta da materiale sintetico iniettato stabilmente unito alla tela.
DE3217395C2 (de) * 1982-05-08 1985-05-23 H. Stoll Gmbh & Co, 7410 Reutlingen Abzugsvorrichtung für Flachstrickmaschinen
IT1202184B (it) * 1985-09-18 1989-02-02 Emm Emiliana Macch Maglieria Dispositivo per la tesatura verticale del tessuto in una macchina rettilinea automatica per maglieria
JPS6325004U (pt) 1986-07-31 1988-02-18
DE3728656A1 (de) * 1986-12-12 1988-06-16 Mas Matias Mestre Flachstrickmaschine
US4756098A (en) 1987-01-21 1988-07-12 Gencorp Inc. Athletic shoe
US4813158A (en) 1987-02-06 1989-03-21 Reebok International Ltd. Athletic shoe with mesh reinforcement
US4750339A (en) 1987-02-17 1988-06-14 Golden Needles Knitting & Glove Co., Inc. Edge binding for fabric articles
IT1213694B (it) * 1987-10-02 1989-12-29 Emm Srl Dispositivo per la tesatura verticale del tessuto in una macchina automatica rettilinea per maglieria
EP0436659A1 (en) 1988-10-03 1991-07-17 Jen Jen Holdings, Inc. Heat embossed shoes
JPH0665780B2 (ja) 1989-10-04 1994-08-24 株式会社島精機製作所 編地引下げ装置
KR940008979B1 (ko) 1989-10-18 1994-09-28 도레이 가부시키가이샤 특수 구조를 갖는 직물의 제조방법
AU1977192A (en) 1991-06-17 1993-01-12 Puma Aktiengesellschaft Rudolf Dassler Sport Method of producing a shaped shoe part from a strip of fabric, and a shaped shoe part produced by this method
JPH06113905A (ja) 1992-02-21 1994-04-26 Daiyu Shoji:Kk シューズ用胛被材
DE4212793A1 (de) * 1992-04-16 1993-10-21 Stoll & Co H Warenabzugsvorrichtung für Flachstrickmaschinen
DE4242969A1 (de) * 1992-12-18 1994-06-23 Stoll & Co H Warenabzugswalzenanordnung für Flachstrickmaschinen
JPH08109553A (ja) 1994-10-04 1996-04-30 Toho Seni Kk 三層シート用基布及びその製造方法並びに、この三層基布を用いた自動車座席、靴、鞄、袋物など用の三層シート
JPH08158212A (ja) * 1994-12-13 1996-06-18 Tsudakoma Corp 編地の引下げ装置
DE19506037A1 (de) 1995-02-22 1996-08-29 Hoechst Trevira Gmbh & Co Kg Verformbare, hitzestabilisierbare textile Polware
ATE207554T1 (de) 1995-08-11 2001-11-15 Alfred Buck Halbzeug für verbundwerkstoff
DE29616943U1 (de) 1996-09-28 1996-11-21 Recytex-Textilaufbereitung GmbH & Co. KG, 41751 Viersen Textiles Flächengebilde
JP3377700B2 (ja) * 1996-11-06 2003-02-17 株式会社島精機製作所 編出し装置を備えた横編機
KR100521798B1 (ko) * 1996-11-06 2006-01-12 가부시키가이샤 시마세이키 세이사쿠쇼 횡편기에있어서편지인하장치
DE19728848A1 (de) 1997-07-05 1999-01-07 Kunert Werke Gmbh Bekleidungsstück mit eingeprägtem Zeichen
IT1293739B1 (it) * 1997-07-18 1999-03-10 Mecmor Spa Dispositivo per il tiraggio di tessuti a maglia in macchine per maglieria, particolarmente per macchine circolari a grande diametro.
DE19738013A1 (de) * 1997-08-30 1999-03-04 Stoll & Co H Warenabzugswalzenanordnung für Flachstrickmaschinen
JPH11302943A (ja) 1998-04-20 1999-11-02 Masahiko Ueda アパレル用生地及びブレード、それを用いた形態安定化繊維製品の製造方法
DE19855542A1 (de) 1998-12-01 2000-06-08 Keiper Recaro Gmbh Co Stabilisierung eines Gestricks durch Thermomaterial
JP2000238142A (ja) 1999-02-22 2000-09-05 Ykk Corp 強化繊維入り成形用材料およびそれを用いた成形体の製造方法並びに安全靴先芯
JP2001040556A (ja) * 1999-07-29 2001-02-13 Tsudakoma Corp 横編み機の編み地引き下げ装置
AU2002211580A1 (en) 2000-10-10 2002-04-22 Prodesco, Inc. Stiffened fabric
GB0104143D0 (en) 2001-02-20 2001-04-11 Courtaulds Textiles Holdings Knitted fabric
CN2887923Y (zh) * 2006-02-22 2007-04-11 株式会社岛精机制作所 横机的针织物牵引装置
CN102051759B (zh) * 2010-12-29 2014-05-07 绍兴金昊机械制造有限公司 电脑编织横机罗拉结构
US8522577B2 (en) 2011-03-15 2013-09-03 Nike, Inc. Combination feeder for a knitting machine
CN202530254U (zh) * 2012-02-21 2012-11-14 北京大豪科技股份有限公司 针织横机的罗拉机构及针织横机
US8899079B2 (en) * 2013-02-28 2014-12-02 Nike, Inc. Independently controlled rollers for take-down assembly of knitting machine

Also Published As

Publication number Publication date
HK1214315A1 (zh) 2016-07-22
KR20150124983A (ko) 2015-11-06
US20140238081A1 (en) 2014-08-28
US20150040617A1 (en) 2015-02-12
WO2014134237A1 (en) 2014-09-04
US9353469B2 (en) 2016-05-31
US9139938B2 (en) 2015-09-22
US8978422B2 (en) 2015-03-17
EP3594391A1 (en) 2020-01-15
TW201447065A (zh) 2014-12-16
CN107805880A (zh) 2018-03-16
BR112015020960A2 (pt) 2017-07-18
JP6383739B2 (ja) 2018-08-29
AR094969A1 (es) 2015-09-09
TW201634774A (zh) 2016-10-01
HK1252417A1 (zh) 2019-05-24
EP3594391B1 (en) 2021-05-05
KR101857334B1 (ko) 2018-05-11
CN107805880B (zh) 2020-01-21
JP2016511804A (ja) 2016-04-21
US20150135448A1 (en) 2015-05-21
CN105143539A (zh) 2015-12-09
CN105143539B (zh) 2017-12-08
TWI550153B (zh) 2016-09-21
US20150345052A1 (en) 2015-12-03
EP2961874A1 (en) 2016-01-06
EP2961874B1 (en) 2019-09-11
TWI589744B (zh) 2017-07-01
US8899079B2 (en) 2014-12-02

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112015020960B1 (pt) Teares de malha configurados para tecerem um componente de malha e método para fabricar um componente de malha
JP6588342B2 (ja) プッシング部材を有する編み機用フィーダー
JP6464099B2 (ja) 摩擦低減形状構成を備えた編み機用フィーダー
BR112014028673B1 (pt) Artigo de calçado tendo um cabedal e uma estrutura de sola fixada ao cabedal
BR112013023045B1 (pt) Artigos de calçado
TWI634849B (zh) 用於鞋類物件之具有可調式襯墊線的編織組件

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B09X Republication of the decision to grant [chapter 9.1.3 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 27/02/2014, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.