BR112013006855B1

BR112013006855B1 - Instrumento cirúrgico

Info

Publication number: BR112013006855B1
Application number: BR112013006855-8A
Authority: BR
Inventors: Katherine J. Schmid; Chester O. Baxter Iii; Taylor W. Aronhalt; Joseph E. Young; Frederick E. Shelton, Iv; Barry C. Worrell; Matthew C. Miller
Original assignee: Ethicon Endo-Surgery, Inc
Priority date: 2010-09-24
Filing date: 2011-09-23
Publication date: 2021-10-05
Also published as: JP5886294B2; BR112013008673A2; CN103118617A; CN103118616B; JP5893630B2; CA2812157A1; CN103118616A; WO2012040600A3; CN103281979A; RU2571602C2; KR101901120B1; EP2618760B1; KR20130111559A; AU2011305198B2; BR112013006851A2; CN103281979B; RU2013118694A; EP2618764B1; US9877720B2; CN103118615B

Abstract

instrumento cirúrgico com atuador de extremidade seletivamente articulável. a presente invenção refere-se a um instrumento cirúrgico que tem um atuador de extremidade articulável. o instrumento inclui um sistema de articulação que tem um membro atuador giratório que se conecta à uma transmissão de articulação. a rotação do membro atuador em uma primeira direção giratória em torno de um eixo de atuação faz com que pelo menos um elemento de articulação articule de extremidade cirúrgico em uma primeira direção de articulação e a rotação do membro atuador em uma segunda direção giratória faz com que pelo menos um elemento de articulação articule o atuador de extremidade cirúrgica em uma segunda direção de articulação.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS

[0001] Este pedido de patente não provisória reivindica a prioridade e o benefício do pedido provisório US n° 61/386.094, depositado em 24 de setembro de 2010, cuja descrição completa está aqui incorporada por referência.

CAMPO TÉCNICO

[0002] A presente invenção refere-se a instrumentos cirúrgicos e, em várias modalidades, a instrumentos cirúrgicos de corte e grampeamento ativados manualmente.

ANTECEDENTES

[0003] Instrumentos cirúrgicos endoscópicos são, frequentemente, preferenciais a dispositivos para cirurgias abertas tradicionais, já que uma incisão menor tende a reduzir o tempo de recuperação e as complicações no período pós-operatório. Em consequência, desenvolvimento significativo tem resultado em uma gama de instrumentos cirúrgicos endoscópicos que são adequados para colocação precisa de um atuador de extremidade distal em um local cirúrgico desejado através de uma cânula de um trocarte. Estes atuadores de extremidade distal engatam ao tecido de várias formas para obter um efeito diagnóstico ou terapêutico (por exemplo, bisturis endoscópicos, garra, cortador, grampeadores, aplicadores de presilhas, dispositivo de acesso, dispositivo de aplicação de fármaco/terapia gênica, e dispositivo de energia com o uso de ultrassom, RF, laser, etc.).

[0004] Em muitas aplicações cirúrgicas endoscópicas, é desejável empregar atuadores de extremidade que sejam tão largos quanto necessário para completar um procedimento cirúrgico específico. Atuadores de extremidade menores fornecem uma melhor visualização do local cirúrgico. Atuadores de extremidade menores também permitem um melhor acesso e manipulação de espaços estreitos. Os projetistas desses atuadores de extremidade enfrentam muitos desafios ao tentar desenvolver atuadores de extremidade pequenos. A capacidade de fabricação de atuadores de extremidade pequenos e, mais particularmente, bisturis endoscópicos pequenos que são projetados para cortar e grampear tecidos é dificultada pela magnitude das forças de atuação que, em geral, são necessárias para formar linhas de grampos e cortar tecidos. Tais forças de atuação também podem variar com a espessura e composição do tecido a ser tratado. Por exemplo, forças de atuação maiores são comumente necessárias para cortar e grampear tecidos espessos. Por outro lado, a magnitude das forças de atuação necessárias para cortar e grampear tecidos mais delgados em geral são menores. Assim, muitos endocortadores existentes tipicamente empregam sistemas de fechamento de bigorna e sistemas de acionamento de grampos robustos que são configurados para acomodar uma faixa específica de espessura de tecido. Esses dispositivos, entretanto, não são com frequência bem adequados para tratamento de tecidos mais finos.

[0005] Os dispositivos endocortadores anteriores geralmente também cortam o tecido à medida que os grampos são conduzidos e formados no tecido em cada lado do corte. Embora tais dispositivos sejam muito eficazes para os procedimentos que exigem que o tecido seja cortado e fixado, eles não fornecem ao cirurgião a opção de instalação de prendedores sem cortar o tecido. De modo semelhante, enquanto várias formas de endocortadores de articulação foram desenvolvidos para otimizar o acesso, os componentes em geral empregados nesses dispositivos precisam ser suficientemente substanciais para acomodar estruturas que possam gerar e transmitir suficiente disparo e forças de fechamento ao atuador de extremidade a partir do cabo do dispositivo. Dessa forma, esses atuadores de extremidade são com frequência muito grandes para efetivamente acessar espaços estreitos do corpo. Adicionalmente, há uma necessidade de se obter um atuador de extremidade que possa ser efetivamente operado com uma única mão. Há ainda a necessidade de se obter instrumentos cirúrgicos que possam, contemplar um ou mais dos desafios anteriores, os quais podem seletivamente articular o atuador de extremidade.

[0006] Consequentemente, há uma necessidade por instrumentos cirúrgicos de corte e grampeamento e disposições de cartucho de grampo que contemplem muitos dos desafios discutidos acima.

[0007] A discussão anteriormente mencionada se destina somente a ilustrar algumas das desvantagens presentes no campo da invenção no momento, e não devem ser tomadas como uma negação do escopo das reivindicações.

SUMÁRIO

[0008] De acordo com uma forma geral, é fornecido um instrumento cirúrgico que compreende um conjunto de cabo e um conjunto de haste alongada que se conecta de modo operacional ao conjunto de cabo e define um eixo longitudinal. Um atuador de extremidade cirúrgico é acoplado de forma operacional ao conjunto de haste alongada e é configurado para cortar e grampear tecidos mediante a aplicação de movimentos de atuação ao mesmo. O instrumento cirúrgico inclui adicionalmente pelo menos um elemento de articulação que é suportado de modo operacional pelo conjunto de haste alongada e um sistema de articulação. Sob várias formas, o sistema de articulação compreende uma transmissão de articulação que é suportada de modo operacional pelo conjunto de cabo e se conecta de modo operacional com o pelo menos um elemento de articulação. Um membro atuador é suportado de forma giratória no elemento de cabo para rotação seletiva em torno de um eixo de atuação que não intersecta transversalmente o eixo longitudinal. O membro atuador se conecta com a transmissão de articulação de forma que a rotação do membro atuador em uma primeira direção giratória em torno do eixo de atuação faz com que ao menos um membro de articulação articule o atuador de extremidade cirúrgico em relação ao eixo longitudinal em uma primeira direção de articulação e a rotação do membro atuador em uma segunda direção giratória em torno do eixo de atuação faz com que o ao menos um membro de articulação articule o atuador de extremidade cirúrgico em relação ao eixo longitudinal em uma segunda direção de articulação em relação ao eixo longitudinal.

[0009] De acordo com uma outra forma geral, é fornecido um instrumento cirúrgico para corte e fixação que inclui uma canaleta alongada que suporta de maneira operacional um cartucho de grampo cirúrgico. Uma bigorna é suportada de forma móvel em relação à canaleta alongada entre a posição aberta e a fechada. Uma barra de faca é suportada para circular de forma móvel de uma extremidade proximal da canaleta alongada para uma extremidade distal da canaleta alongada mediante a aplicação de um movimento de disparo na mesma. Um conjunto de cabo tem um conjunto de haste alongada acoplado ao mesmo que também é acoplado à canaleta alongada. O conjunto de cabo suporta de maneira operacional pelo menos uma porção da barra de faca. O conjunto de haste alongada define um eixo longitudinal e é configurado para aplicar o movimento de disparo à barra de faca. Um conjunto acionador é suportado de modo operacional no conjunto de cabo e é configurado para aplicar o movimento de disparo ao conjunto de haste alongada. O instrumento cirúrgico adicionalmente compreende um sistema de articulação que inclui uma transmissão de articulação que é suportada de modo operacional pelo conjunto de cabo e se conecta de forma operacional ao conjunto de haste alongada. Um membro atuador é suportado de forma giratória no elemento de cabo para rotação seletiva em torno de um eixo de atuação que não intersecta o eixo longitudinal. O membro atuador se conecta com a transmissão de articulação de forma que a rotação do membro atuador em uma primeira direção giratória em torno do eixo de atuação faz com que o conjunto de haste alongada articule o atuador de extremidade cirúrgico em relação ao eixo longitudinal em uma primeira direção de articulação e a rotação do membro atuador em uma segunda direção giratória em torno do eixo de atuação faz com que o conjunto de haste alongada articule o atuador de extremidade cirúrgico em relação ao eixo longitudinal em uma segunda direção de articulação em relação ao eixo longitudinal.

[00010] De acordo com ainda uma outra forma geral, é fornecido um instrumento cirúrgico de corte e fixação. Em pelo menos uma forma, o instrumento compreende um atuador de extremidade que tem uma canaleta que é configurada para suportar de forma operacional um cartucho de grampo na mesma. Uma bigorna é suportada de forma móvel em relação à canaleta. O instrumento compreende adicionalmente um conjunto de haste alongada que define um eixo longitudinal e inclui um segmento de haste proximal substancialmente rígida. Um segmento de articulação substancialmente flexível é acoplado à porção de haste distal substancialmente rígida e à canaleta do atuador de extremidade. O conjunto de haste alongada compreende, ainda, uma barra de faca que tem uma porção substancialmente flexível que corresponde ao segmento de articulação substancialmente flexível e tem uma cabeça de corte de tecido formada em uma extremidade distal da mesma. Um tubo de faca se conecta de forma operacional à barra de faca para aplicar movimentos de atuação. Um primeiro conjunto de faixa de articulação é suportado de modo operacional pelo segmento de haste proximal substancialmente rígida e é acoplado a uma das junções de articulação substancialmente flexíveis e à canaleta em um primeiro lado do eixo longitudinal. Um segundo conjunto de faixa de articulação é suportado de modo operacional pelo segmento de haste proximal substancialmente rígida e é acoplado a um segmento de junção de articulação substancialmente flexíveis e à canaleta alongada em um segundo lado do eixo longitudinal. Em pelo menos uma forma, o instrumento cirúrgico para corte e fixação compreende adicionalmente um conjunto de cabo que é acoplado de forma operacional ao segmento de haste proximal substancialmente rígida. Um disco atuador é suportado de forma giratória no conjunto de cabo. Um primeiro disco de articulação é suportado de forma móvel dentro do conjunto de cabo e se conecta com o disco atuador e com o primeiro conjunto de faixa de articulação. Um segundo disco de articulação é suportado de forma móvel dentro do conjunto de cabo e se conecta com o disco atuador e com o segundo conjunto de faixa de articulação. O primeiro e segundo discos de articulação são configurados de forma que a rotação do disco atuador em uma primeira direção giratória faz com que o primeiro e segundo discos de articulação se movam axialmente um em direção ao outro para aplicar um movimento de articulação ao primeiro conjunto de faixa de articulação em uma primeira direção axial e um outro movimento de articulação ao segundo conjunto de faixa de articulação em uma segundo direção axial que é oposta à primeira direção axial. Um acionador de disparo é suportado de modo operacional no conjunto de cabo e se conecta com o tubo de faca de forma que a aplicação de um movimento de atuação ao acionador de disparo faz com que o movimento de atuação seja aplicado ao tubo de faca.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[00011] As características acima mencionadas e outras características e vantagens desta invenção, e a maneira de obtenção das mesmas, se tornarão mais aparentes e a invenção em si será melhor compreendida por referência à seguinte descrição de modalidades da invenção, tomada em conjunto com os desenhos em anexo, sendo que:

[00012] A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade do instrumento cirúrgico da presente invenção;

[00013] A figura 2 é uma outra vista em perspectiva do instrumento cirúrgico da figura 1, com um estojo de cabo removido do conjunto de cabo;

[00014] A figura 3 é uma vista de conjunto explodida da modalidade de instrumento cirúrgico das figuras 1 e 2;

[00015] figura 4 é uma vista de conjunto explodida do conjunto de haste e atuador de extremidade da modalidade do instrumento cirúrgico mostrado nas figuras 1-3;

[00016] A figura 5 é uma outra vista de conjunto explodida de uma outra porção do conjunto de haste e atuador de extremidade da figura 4;

[00017] A figura 6 é uma vista parcial em seção transversal de um atuador de extremidade e porção de uma modalidade de conjunto de haste da presente invenção;

[00018] A figura 7 é uma vista em perspectiva parcial em seção transversal de uma porção do atuador de extremidade e conjunto de haste da figura 6;

[00019] A figura 8 é uma outra vista em perspectiva do instrumento cirúrgico das figuras 1-3 com um compartimento do cabo e membros de haste externa removidos para maior clareza;

[00020] A figura 9 é uma vista superior de uma porção do instrumento cirúrgico da figura 8 em uma posição não articulada;

[00021] A figura 10 é uma outra vista superior da porção do instrumento cirúrgico da figura 9 em uma primeira posição articulada;

[00022] A figura 11 é uma outra vista superior da porção do instrumento cirúrgico das figuras 9 e 10 em uma segunda posição articulada;

[00023] A figura 12 é uma vista do lado direito da modalidade de instrumento cirúrgico da figura 8 com o compartimento do cabo do lado esquerdo removido e o atuador de extremidade do mesmo em uma posição aberta;

[00024] A figura 13 é uma vista do lado esquerdo da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 12 com o compartimento do cabo do lado direito removido;

[00025] A figura 14 é uma vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 13;

[00026] A figura 15 é uma outra vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 13 e 14;

[00027] A figura 16 é uma vista do lado direito da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 12-15 com o compartimento do cabo do lado esquerdo removido e ilustrando uma atuação inicial do conjunto acionador do mesmo para fechar o atuador de extremidade;

[00028] A figura 17 é uma vista do lado esquerdo da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 16 com o compartimento do cabo do lado direito removido;

[00029] A figura 18 é uma vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 17;

[00030] A figura 19 é uma outra vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 17 e 18;

[00031] A figura 20 é uma vista do lado direito da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 12-19 com o compartimento do cabo do lado esquerdo removido e ilustrando o atuador de extremidade travado na posição fechada;

[00032] A figura 21 é uma vista do lado esquerdo da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 20 com o compartimento do cabo do lado direito removido;

[00033] A figura 22 é uma vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 21;

[00034] A figura 23 é uma outra vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 21 e 22;

[00035] A figura 24 é uma vista do lado direito da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 12-23 com compartimento do cabo do lado esquerdo removido e ilustrando o conjunto acionador ilustrando uma segunda atuação do conjunto acionador para aplicar o segundo movimento de atuação ao atuador de extremidade;

[00036] A figura 25 é uma vista do lado esquerdo da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 24 com o compartimento do lado direito removido;

[00037] A figura 26 é uma vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 25;

[00038] A figura 27 é uma outra vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 25 e 26;

[00039] A figura 28 é uma outra vista do lado direito da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 12 a 27 com o compartimento do cabo do lado esquerdo removido e ilustrando o conjunto acionador após o cirurgião tê-lo liberado após aplicar o segundo movimento de atuação ao atuador de extremidade;

[00040] A figura 29 é uma vista do lado esquerdo da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 28 com o compartimento do cabo do lado direito removido;

[00041] A figura 30 é uma vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 29;

[00042] A figura 31 é uma outra vista em perspectiva posterior parcial da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 29 e 30;

[00043] A figura 32 é uma outra vista do lado direito da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 12 a 31 com o compartimento do cabo do lado direito removido e ilustrando o conjunto acionador após o acionador secundário ter sido retornado para a sua posição inicial;

[00044] A figura 33 é uma vista do lado esquerdo da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 32 com o compartimento do cabo do lado direito removido;

[00045] A figura 34 é uma vista em perspectiva de outra modalidade do instrumento cirúrgico da presente invenção;

[00046] A figura 35 é uma outra vista em perspectiva do instrumento cirúrgico da figura 34 com um compartimento do cabo removido para maior clareza;

[00047] A figura 36 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto do instrumento cirúrgico das figuras 34 e 35;

[00048] A figura 37 é a vista em perspectiva explodida parcial de um atuador de extremidade e porção de uma modalidade de conjunto de haste alongada de várias modalidades do instrumento cirúrgico da presente invenção;

[00049] A figura 38 é uma vista em elevação lateral de uma modalidade do instrumento cirúrgico da presente invenção com uma porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza e mostrando o atuador de extremidade em uma posição aberta;

[00050] A figura 39 é uma outra vista em elevação lateral da modalidade do instrumento cirúrgico da figura 38 com uma porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza e mostrando o atuador de extremidade após aplicação inicial de uma força de atuação ao acionador de disparo;

[00051] A figura 40 é uma outra vista em elevação lateral da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 38 e 39 com uma porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza e mostrando o atuador de extremidade após aplicação adicional da força de atuação ao acionador de disparo;

[00052] A figura 41 é uma outra vista em elevação lateral da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 38 a 40 com uma porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza e mostrando o atuador de extremidade após atuação ao acionador de bloqueio;

[00053] A figura 42 é uma outra vista em elevação lateral da modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 38 a 41 com uma porção do compartimento de cabo omitida para maior clareza e mostrando o atuador de extremidade após atuação completa do acionador de disparo;

[00054] A figura 43 é uma vista em seção transversal do topo de uma modalidade do instrumento cirúrgico da presente invenção em uma posição de articulação neutra;

[00055] A figura 44 é uma vista em elevação lateral do instrumento cirúrgico da figura 43 com a porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza;

[00056] A figura 45 é uma vista em seção transversal do topo de uma modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 43 e 44 com o atuador de extremidade do mesmo articulado em uma primeira direção de articulação em relação ao eixo longitudinal;

[00057] A figura 46 é uma vista em elevação lateral do instrumento cirúrgico da figura 45 com a porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza;

[00058] A figura 47 é uma vista em seção transversal do topo de uma modalidade do instrumento cirúrgico das figuras 43-46 com o atuador de extremidade do mesmo articulado em uma segunda direção de articulação em relação ao eixo longitudinal; e

[00059] A figura 48 é uma vista em elevação lateral do instrumento cirúrgico da figura 47 com a porção do compartimento do cabo omitida para maior clareza.

[00060] Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações aqui descritas ilustram modalidades preferenciais da invenção, em uma forma, e tais exemplificações não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da invenção de qualquer maneira.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[00061] O Requerente do presente pedido também detém os pedidos de patente US identificados abaixo que foram depositados na mesma data do presente pedido e que são, cada um, aqui incorporado por referência por inteiro, respectivamente:

[00062] Pedido de patente US n° de série , intitulado "Surgical Instrument With Trigger Assembly For Generating Multiple Actuation Motions", Súmula do Advogado n° END6888USNP3/110378;

[00063] Pedido de patente US n° de série , intitulado "Surgical Stapler com Stationary Staple Drivers", Súmula do Advogado n° END7013USNP/110377;

[00064] Pedido de patente US n° de série , intitulado "Surgical Stapler com Floating Anvil", Súmula do Advogado n° END6841USCIP2/100526CIP2;

[00065] Pedido de patente US n° de série , intitulado "Staple Cartridge Including Collapsible Deck Arrangement", Súmula do Advogado n° END7019USNP/110375;

[00066] Pedido de patente US n° de série , intitulado "Staple Cartridge Including Collapsible Deck", Súmula do Advogado n° END7020USNP/110374; e

[00067] Pedido de patente US n° de série , intitulado "Curved End Effector For A Stapling Instrument", Súmula do Advogado n° END6841USCIP3/100526CIP3.

[00068] Determinadas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para proporcionar o entendimento geral dos princípios da estrutura, função, fabricação e uso dos dispositivos e métodos descritos aqui. Um ou mais exemplos de três modalidades são ilustrados nos desenhos anexos. Aqueles de habilidade comum na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos em anexo são modalidades exemplares não-limitadoras, e que o escopo das várias modalidades da presente invenção é definido somente pelas reivindicações. Os aspectos ilustrados ou descritos em conexão com uma modalidade exemplificadora podem ser combinados com os aspectos de outras modalidades. Essas modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo da presente invenção.

[00069] A referência do início ao fim do relatório descritivo de "várias modalidades", "algumas modalidades", "uma modalidade", ou "a modalidade", ou similares, significa que um atributo, estrutura, ou características descrita em conjunto com a modalidade é incluída em pelo menos uma modalidade. Portanto, a aparição das frases "em várias modalidades", "em algumas modalidades", "em uma modalidade", ou "na modalidade", ou similares, em lugares do início ao fim do relatório descritivo não estão necessariamente todos referindo- se à mesma modalidade. Além disso, os atributos, estruturas, ou características particulares podem ser combinados em qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades. Portanto, os atributos, estruturas, ou características particulares ilustrados ou descritos em conjunto com uma modalidade podem ser combinados, no todo ou em parte, com as estruturas dos atributos, ou características de uma ou mais outras modalidades sem limitação.

Essas modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo da presente invenção.

[00070] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente invenção com referência a um clínico manipulando a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao clínico, e o termo "distal" refere-se à porção situada mais distante do clínico. Será também entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e não se pretende que esses termos sejam limitadores e absolutos.

[00071] Vários dispositivos e métodos exemplificadores são fornecidos para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, aqueles de habilidade comum na técnica entenderão prontamente que os vários métodos e dispositivos revelados na presente invenção podem ser usados em numerosos procedimentos e aplicações cirúrgicas incluindo, por exemplo, em conexão com procedimentos cirúrgicos abertos. À medida que a presente descrição detalhada avança, os versados na técnica irão adicionalmente apreciar que os vários instrumentos revelados na presente invenção podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de um orifício de incisão ou perfuração formado no tecido, etc. As porções de trabalho ou porções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridos diretamente no corpo do paciente ou podem ser inserido através de um dispositivo de acesso que tem uma canaleta de trabalho através da qual o atuador de extremidade e a haste alongada de um instrumento cirúrgico pode ser avançada.

[00072] Passando para os desenhos em que números indicam componentes semelhantes ao longo das várias vistas, a figura 1 mostra um instrumento cirúrgico 10 que é capaz de praticar vários benefícios exclusivos da presente invenção. O instrumento cirúrgico 10 é projetado para manipular e/ou atuar várias formas e tamanhos de atuadores de extremidade 12 que são fixados de maneira operacional ao mesmo. Na modalidade representada, por exemplo, o atuador de extremidade 12 compreende um dispositivo de grampeamento cirúrgico que possui mandíbulas 13 e 15 que podem ser abertas e fechadas. Mais especificamente, o atuador de extremidade 12 inclui uma canaleta alongada 14 que forma uma mandíbula inferior 13 do atuador de extremidade 12. A canaleta alongada 14 é configurada para sustentar um cartucho de grampo 30 e também suporta de forma móvel uma bigorna fixa 20 que funciona como uma mandíbula superior 15 do atuador de extremidade 12. O atuador de extremidade 12 pode compreender, por exemplo, um atuador de extremidade dos tipos revelados no pedido de patente copendente U.S. n° de série , intitulado "Curved End Effector For A Stapling Instrument", Súmula do Advogado n° END6841USCIP3/100526CIP3, pedido de patente US n° de série , intitulado "Surgical Stapler com Floating Anvil", Súmula do Advogado n° END6841USCIP2/100526CIP2, e pedido de patente US n° de série , intitulado "Surgical Stapler com Stationary Staple Drivers", Súmula do Advogado n° END7013USNP/110377, cujas descrições completas de cada uma foram aqui incorporadas por referência. Entretanto, é concebível que o instrumento cirúrgico 10 pode ser utilizado para ativar uma variedade de diferentes atuadores de extremidade cirúrgicos que necessitam de, pelo menos, dois movimentos de atuação para executar uma ou mais das atividades/ações cirúrgicas. Por exemplo, as características exclusivas e inovadoras de várias modalidades podem ser empregadas corretamente em conexão com os atuadores de extremidade que são configurados para aplicar energia de frequência de rádio "RF" ao tecido grampeado ou de outro modo envolvido na mesma. Dessa forma, as várias modalidades dos instrumentos cirúrgicos revelados na presente invenção não devem ser limitados ao uso somente em conexão com os tipos e formas do atuador de extremidade mostrado nas figuras em anexo.

[00073] Em várias implementações, o atuador de extremidade 12 é configurado para ser acoplado de forma operacional a um conjunto de haste alongada 100 que se projeta a partir de um conjunto de cabo 400. O atuador de extremidade 12 (quando fechado) e o conjunto de haste alongada 100 podem ter formatos similares em seção transversal e ser dimensionados para passar operacionalmente através de um tubo trocar ou canaleta de trabalho em uma outra forma de instrumento de acesso. Para uso na presente invenção, o termo "passar operacionalmente" significa que o atuador de extremidade 12 e pelo menos uma porção do conjunto de haste alongada 100 podem ser inseridos através ou passados através da canaleta ou abertura do tubo e pode ser manipulado ali conforme necessário para completar o procedimento cirúrgico. Em algumas modalidades, quando em uma posição fechada, as mandíbulas 13 e 15 do atuador de extremidade 12 podem proporcionar ao atuador de extremidade um formato em seção transversal superficialmente circular que facilita a sua passagem através de uma passagem/abertura circular. Entretanto, os atuadores de extremidade das várias modalidades da presente invenção, bem como as modalidades do conjunto de haste alongada, poderiam concebivelmente ser fornecidos com outros formatos em seção transversal que poderiam de outro modo passar através das passagens e aberturas de acesso que têm formatos não circulares em seção transversal. Dessa forma, um tamanho geral de uma seção transversal de atuador de extremidade fechado será relacionado ao tamanho da passagem ou abertura através da qual se destina a passar. Dessa forma, um atuador de extremidade por exemplo, pode ser chamado de um "atuador de extremidade de 5 mm", o que significa que pode passar de forma operacional através de uma abertura que tem pelo menos aproximadamente 5 mm de diâmetro.

[00074] Em várias modalidades, o conjunto de haste alongada 100 pode ter um diâmetro externo que é substancialmente igual ao diâmetro externo do atuador de extremidade 12 quando em uma posição fechada. Por exemplo, um atuador de extremidade de 5 mm pode ser acoplado a um conjunto de haste alongada 100 que tem 5 mm de diâmetro transversal. Entretanto, à medida que a presente descrição detalhada avança, se tornará aparente que várias modalidades da presente invenção podem ser utilizadas de maneira eficaz em conexão com tamanhos diferentes de atuadores de extremidade. Por exemplo, um atuador de extremidade de 10 mm pode ser fixado a uma haste alongada que tem um diâmetro transversal de 5 mm. Por outro lado, para aquelas aplicações nas quais uma abertura ou passagem de acesso de 10 mm ou maior é fornecida, o conjunto de haste alongada 100 pode ter um diâmetro transversal de 10 mm (ou maior), mas também pode ser capaz de atuar um atuador de extremidade de 5 mm ou 10 mm. Consequentemente, o conjunto de haste alongada 100 pode ter um diâmetro externo que é igual ou diferente do diâmetro externo de um atuador de extremidade fechado 12 fixado ao mesmo.

[00075] O conjunto de haste alongada 100 pode ser similar em construção às disposições de haste articulável descritas na patente US n° 5.713.505, concedida à Huitema e na patente US n° 5.704.534, concedida a Huitema et al., cujas descrições estão aqui incorporadas por referência em suas respectivas totalidades. Com referência às figuras 1 e 2, em pelo menos uma forma, o instrumento cirúrgico 10 tem uma transmissão de articulação 200 que acopla o conjunto de haste alongada 100 ao conjunto de cabo 300. Entretanto, à medida que a presente descrição detalhada avança, os elementos versados na técnica compreenderão que várias características exclusivas e inovadoras da presente invenção podem ser empregadas em conexão com as disposições do conjunto de haste alongada que não são articuláveis.

[00076] Quando o conjunto de transmissão de articulação 200 é atuado, ele causa a articulação remota do atuador de extremidade 12 em relação ao eixo longitudinal L-L definido pelo conjunto de haste alongada 100. Em pelo menos uma forma, o conjunto de haste alongada 100 inclui um conjunto de pescoço flexível 110. Vários conjuntos de pescoço flexível são revelados no pedido de patente provisório US n° de série 61/386.117, depositado em 24 de setembro de 2010, cuja descrição completa está aqui incorporada por referência. O conjunto de pescoço flexível 110 pode ser composto por um poliuretano termoplástico rígido vendido comercialmente como ISOPLAST grau 2510 pela Dow Chemical Company. O conjunto de pescoço flexível 110 tem segmento de pescoço flexível 111 que compreende primeira e segunda porções de pescoço flexível, 112 e 114. Essas porções de pescoço 112, 114 são separadas por uma nervura longitudinal central 116. Cada uma das porções de pescoço 112, 114 tem uma pluralidade de nervuras de pescoços 118 configurada essencialmente como discos semicirculares que juntos formam, em geral, uma configuração cilíndrica. Uma fenda lateral 120 se estende através de cada uma das nervuras de pescoço 118 para fornecer uma passagem através da primeira e segunda porções de pescoço flexível 112, 114 para recepção dos conjuntos de faixa de transmissão flexível 150, 170. Consulte, por exemplo, a figura 7. De uma maneira similar, a nervura longitudinal central 116 que separa a primeira e a segunda porções de pescoço flexível 112, 114 tem uma fenda longitudinal central 122 para fornecer uma passagem para receber a barra de faca 180.

[00077] A primeira e a segunda superfícies de guia de sustentação 124 e 126 se estendem de maneira proximal a partir do segmento de pescoço flexível 111 para suportar o movimento reciprocante dos conjuntos de faixa de transmissão flexível 150, 170. Como pode ser visto na figura 4, uma guia de canaleta 128 se estende a partir da extremidade distal do segmento de pescoço flexível 111 para guiar o movimento reciprocante da barra de faca 180 conforme será discutido com mais detalhes abaixo.

[00078] Como pode ser visto na figura 3, o primeiro conjunto de faixa de transmissão 150 inclui uma primeiro faixa de transmissão 152 e o segundo conjunto de faixa de transmissão 170 inclui uma segunda faixa de transmissão 172. Além disso, a primeira faixa de transmissão 150 tem uma primeira porção estrutural alongada 154 e a segunda faixa de transmissão 170 tem uma segunda porção estrutural alongada 174. Quando a primeira e segunda faixas de transmissão 150, 170 são colocadas em contato uma com a outra durante a montagem do instrumento, elas formam um cilindro alongado que tem uma cavidade longitudinal 160 que se estende concentricamente através do mesmo para receber operacionalmente receber uma haste de disparo 530 através do mesmo. A primeira porção estrutural 154 da primeira faixa de transmissão 152 tem uma primeira cremalheira de articulação 156 formada na mesma e a segunda porção estrutural 174 da segunda faixa de transmissão 172 tem uma segunda cremalheira de articulação 176 formada na mesma que, conforme será discutido com mais detalhes abaixo, se conecta com o conjunto de transmissão de articulação 200.

[00079] Também em várias formas, a primeira faixa de transmissão 152 tem uma primeira porção de faixa exterior de reforço 157 que se estende em posição distal a partir da primeira porção estrutural 156. Consulte a figura 3. De modo semelhante, a segunda faixa de transmissão 172 tem uma segunda porção de faixa exterior de reforço 177 que se estende em posição distal a partir da segunda porção estrutural 176. Cada porção de faixa exterior de reforço 157, 177 tem uma pluralidade de pastilhas de fixação 162 para fixar a primeira e segunda faixas de articulação interior na mesma. Por exemplo, a primeira faixa de transmissão 152 tem uma primeira faixa de articulação interior 158 fixada a mesma e a segundo faixa de transmissão 172 tem uma segunda faixa de articulação interior 178 fixado a mesma. A primeira e a segunda faixas de transmissão 152, 172 podem ser compostas por um plástico, especificamente, uma poliamida amorfa reforçada com fibra de vidro, vendida comercialmente sob o nome comercial de Grivory GV-6H junto à EMS- American Grilon. Ao contrário, as faixas de articulação interiores 158, 178 do conjunto de faixa de transmissão podem ser compostas de um metal, vantajosamente faço inoxidável totalmente resistente 301 ou seu equivalente. As patilhas de fixação 162 nas porções de faixa exterior de reforço 157, 177 das faixas de transmissão 152, 172, respectivamente, são recebidas e presas dentro de uma pluralidade de orifícios de pino 164 na faixa de articulação interior correspondente 158, 178. Consulte a figura 3.

[00080] Em pelo menos uma modalidade, a extremidade proximal da canaleta do cartucho alongado 14 é fornecida com um par de orelhas de conector de faixa 50. Essas orelhas de conector de faixa 50 são inseridas dentro e através dos laços de conexão 159, 179 na extremidade distal das faixas de articulação interiores 158, 178, respectivamente. Desta maneira, a canaleta do cartucho 14, que suporta de maneira operacional um cartucho de grampo 30 é acoplada às faixas de articulação interiores 158, 178 do conjunto de pescoço flexível 110. Especificamente, a reciprocação do primeiro e segundo conjuntos de faixa de transmissão flexível 150, 170 em direções opostas faz com que as faixas de articulação interiores 158, 178 recebidas nas ranhuras laterais 120 das nervuras de pescoço 118 no segmento de pescoço flexível 111 reciproquem de uma maneira semelhante. Durante a reciprocação das faixas de articulação interiores 158, 178, em particular, quando a primeira faixa 158 é movida de maneira proximal em conjunto com a segunda faixa 178 em movimento em posição distal, a primeira e segunda porções de pescoço flexível 114, 116 se flexionam quando as nervuras de pescoço 118 da primeira porção de pescoço flexível 114 se movem uma em direção à outra e as nervuras de pescoço 118 da segunda porção da nervura do pescoço flexível 116 concorrentemente afastam- se uma da outra. O acoplamento das faixas de articulação interiores 158, 178 às porções da faixa de reforço exterior 157, 177 das faixas de transmissão 152, 172, respectivamente, evita que as faixas de articulação interiores 158, 178 sejam afiveladas entre as nervuras de pescoço adjacentes.

[00081] O movimento da primeira e segunda faixas de transmissão 152, 172 é controlado pela transmissão de articulação 200. As partes componentes de uma forma do conjunto de transmissão de articulação 200 são ilustradas na figura 3. O conjunto 200 inclui um atuador 210, um corpo de articulação 220 e um bocal 250. O movimento giratório do atuador 210 causa a rotação correspondente do corpo de articulação 220 dentro do bocal 250. A primeira e segunda faixas de transmissão alongadas, 152 e 172, consequentemente reciprocam axialmente em direções opostas paralelas ao eixo longitudinal L-L do conjunto de haste alongada 100 para ocasionar a articulação remota do atuador de extremidade 12.

[00082] Em várias modalidades, o corpo de articulação 220 tem uma plataforma 222 que consiste em primeira e segunda metades da plataforma espaçadas e semicirculares, 224, 226. As metades da plataforma são mutuamente opostas entre si e essencialmente representam imagens de espelho de cada uma. A primeira e segunda metades da plataforma 224, 226 se projetam a partir das suas superfícies mutuamente opostas ao primeiro e segundo detentores 225, 227, respectivamente. Cada metade da plataforma 224, 226 tem um conjunto de dentes de plataforma 228 espaçados cerca de 180 graus a partir do conjunto de dentes de plataforma na outra metade da plataforma. O corpo de articulação 220 tem um par de batentes de rotação 230 que se estende para baixo a partir de sua superfície bem como um par de reentrâncias de dedo 232. Uma engrenagem propulsora 240 estende-se a partir do corpo de articulação 22. A engrenagem propulsora 240 tem uma abertura alargada 242 através da mesma, e um pivô inferior 244. No interior da abertura alargada 242 da engrenagem propulsora 240, há um orifício de haste de disparo (não mostrado) para recepção da haste de disparo 550 através do mesmo permitindo a aplicação de um movimento de disparo ao atuador de extremidade 12. A engrenagem propulsora 240 é configurada para engrenar a primeira e a segunda cremalheiras de acionamento 156, 176, respectivamente para efetuar o movimento reciprocante desejado da primeira e segunda faixas de transmissão 152, 172.

[00083] O bocal 250 do conjunto de transmissão de articulação 200 inclui uma estrutura de bocal 252. A estrutura de bocal 252 tem um orifício axial 254 através do mesmo que facilita a passagem do primeiro conjunto de faixa de transmissão 150 e do segundo conjunto de faixa de transmissão 170 bem como da haste de disparo 530 e outros componentes operacionais do instrumento 10. A estrutura do bocal 252 tem, também, um sulco da estrutura 256 e flange 258 para prender a estrutura do bocal 252 ao conjunto de cabo 300 (vide figura 8). Em várias formas, um alojamento do detentor 260 compreende uma porção da estrutura do bocal 252. Uma matriz anular dos dentes do detentor 262 é formada no interior do alojamento do detentor 260. Um piso do alojamento do detentor 264 é espaçado em relação aos dentes do detentor 262. O piso 264 tem um par de saliências 266 que interagem dentro dos batentes de rotação 230 do corpo de articulação 220 para limitar o grau de rotação. Quando o corpo de articulação 220 é inserido no alojamento do detentor 260, a base do corpo de articulação 220 é suportada no piso 264 no alojamento do detentor 260, e os dentes da plataforma 228 da primeira e segunda metades da plataforma, 224, 226 são alinhados para engate por engrenamento dos dentes detentores 262 do alojamento do detentor 260. Um elemento de mola 268 é suportado dentro do corpo de articulação para inclinar os dentes da plataforma 228 para engate por engrenamento com os dentes detentores 262.

[00084] Sob várias formas, o atuador 210 consiste em um braço de alavanca 212, uma tampa 214 e um par de dedos retentores 216. O braço de alavanca 212 é montada no topo da tampa 214. O par de dedos de retenção 216 se estendem para baixo a partir do lado inferior da tampa 214. Cada um dos dedos de retenção 216 tem um clipe de retenção. Os dedos de retenção 216 são recebidos no interior das reentrâncias do dedo 232 do corpo de articulação 220. O primeiro e segundo detentores, 225, 227, das metades da plataforma do corpo de articulação são inseridos em uma depressão da fenda dentro do lado inferior da tampa circular 214. Vantajosamente, cada um dos três componentes significativos do conjunto de transmissão de articulação, a saber, atuador, corpo de articulação e bocal, podem ser componentes moldados por injeção. Tais componentes, por exemplo, podem ser fabricados a partir de poliamida amorfa reforçada com fibra de vidro, vendida comercialmente sob o nome comercial de Grivory GV-4H by EMS--American Grilon. 150.

[00085] A figura 3, em combinação com as figuras 9 a11, ilustram a atuação do conjunto de transmissão da articulação 200. O aumento da rotação do atuador 210 resulta na articulação do atuador de extremidade 12 em uma pluralidade de posições distintas inclinadas em um ângulo a partir do eixo longitudinal L-L do conjunto de haste endoscópica 100. A figura 9 ilustra o atuador de extremidade 12 em uma posição não articulada. Na figura 10, a engrenagem de acionamento 240 no corpo de articulação 220 da transmissão de articulação 200 foi girada para direcionar o primeiro conjunto de faixa de transmissão 150 em posição distal na direção "DD" e o segundo conjunto de faixa de transmissão 170 de maneira proximal na direção proximal "PD" que faz com o que o atuador de extremidade 12 articule em uma primeira direção "FD" em relação ao eixo longitudinal L-L. Na figura 11, a engrenagem de acionamento 240 no corpo de articulação 220 da transmissão de articulação 200 foi girada para direcionar o segundo conjunto de faixa de articulação 170 na direção distal "DD" e o primeiro conjunto de faixa de articulação 150 na direção proximal "PD" para fazer com que o atuador de extremidade 12 gire em uma segunda direção "SD" em relação ao eixo longitudinal L-L.

[00086] Como pode ser visto nas figuras 3 a 7, o conjunto de haste alongada 100 inclui adicionalmente um segmento de tubo de fechamento distal 190 que é deslizado em relação à guia da canaleta 128 do conjunto de pescoço flexível 110. A extremidade proximal 191 do segmento de tubo de fechamento distal 190 tem um par de ranhuras diametricamente opostas 192 na mesma para recepção em posição distal das patilhas de projeção 113 que se projetam a partir da porção do pescoço flexível 111 para evitar rotação do segmento de tubo de fechamento distal 190 em relação à porção do pescoço flexível 111. Em várias modalidades, um orifício prendedor 129 é fornecido no guia de canaleta 128. O segmento de tubo de fechamento distal 190 é retido no guia de canaleta 128 por uma aba de retenção 193 que se estende para dentro do orifício prendedor 129. Vide as figuras 6 e 7. Essa disposição faz com que o segmento de tubo de fechamento 190 se mova axialmente com o conjunto de pescoço flexível 110. O movimento do segmento de tubo de fechamento 190 em posição distal para contato com a bigorna 20 faz com que a bigorna 20 se mova para uma posição fechada, conforme descrito com mais detalhes no pedido de patente copendente US n° de série , intitulado "Surgical Stapler With Floating Anvil", Súmula do Advogado END6841USCIP2/100526CIP2, cuja descrição total está aqui incorporada por referência.

[00087] Conforme descrito com mais detalhes no pedido de patente mencionado acima, a bigorna 20 possui uma porção de montagem 22 que se projeta a partir de sua extremidade proximal 21. A porção de montagem 22 tem um par de pivôs de munhões 24 que estão configurados para serem recebidos de forma articulada em suportes correspondentes 15 na canaleta alongada 14. Vide as figuras 5 a 7. Para fins de montagem, o segmento de tubo de fechamento distal 190 é fornecido com uma fenda no fundo 195. Para montar a bigorna 20 à canaleta alongada 14, os pivôs de munhões 24 são colocados nos suportes correspondentes 15 da canaleta alongada 14 e o segmento de tubo de fechamento distal 190 é, então, afivelado ao guia da canaleta 128. Essa disposição serve para prender de forma móvel a bigorna 20 na canaleta alongada 14 e facilita o seu movimento em relação ao cartucho de grampo 30. Em várias implementações, a bigorna 20 pode ser movida em direção ao cartucho de grampo cirúrgico 30 pelo avanço axial do segmento de tubo de fechamento 190 na direção distal "DD" para trazer a extremidade distal 196 do segmento de tubo do sistema de fechamento 190 em contato com a extremidade proximal 21 da bigorna 20. Antes do disparo (avançando em posição distal) da barra de faca 180, a bigorna 20 pode ser articulada para a posição aberta (figura 6) avançando axialmente o segmento de tubo de fechamento distal 190 na direção proximal "PD", conforme será discutido com mais detalhes abaixo. Essa atuação da bigorna 20 é realizada por uma aba distal 196 no segmento de tubo de fechamento distal 190 que se estende para o interior de uma fenda alongada 25 na porção de montagem da bigorna 22. Quando a aba distal 196 é extraída de maneira proximal na fenda 25, ela eventualmente entra em contato com a extremidade proximal parede do fenda 25 e faz com que a bigorna 20 se mova para a posição aberta.

[00088] Como pode ser visto nas figuras 3 e 6, o conjunto de haste alongada 100 inclui adicionalmente um segmento do eixo externo proximal 300 que é fixado ao conjunto de pescoço flexível 110. O segmento do eixo externo proximal 300 é substancialmente rígido e pode ser fixado à porção do pescoço flexível 111 do conjunto de pescoço flexível 110 por, por exemplo, um encaixe por pressão, adesivo ou outra disposição de prendedor adequada. Como pode ser visto na figura 3, em pelo menos uma modalidade, a extremidade distal 302 do segmento do eixo externo proximal 300 tem um par de entalhes opostos 304 no mesmo que são adaptados para receber patilhas correspondentes 115 que se projetam a partir da porção do pescoço flexível 111, de forma que a rotação do segmento do eixo externo proximal 300 resulta na rotação do conjunto de pescoço flexível 110 e, por fim, do atuador de extremidade 12.

[00089] Em pelo menos uma modalidade, o segmento do eixo externo proximal 300 tem uma extremidade proximal 306 que tem uma fenda 308 para receber a engrenagem de acionamento 240 através do mesmo, de forma que o segmento do eixo externo proximal 300 pode se mover axialmente em relação ao mesmo. Além disso, a extremidade proximal 306 do segmento do eixo externo proximal 300 tem um flange 310 formado no mesmo que facilita a fixação rotacional a um carro de fechamento 420 de um sistema de atuação 410 que é suportado de modo operacional dentro do conjunto de cabo 400. Em várias modalidades, o carro de fechamento 420 pode compreender dois segmentos de carro 422 que são interconectados por adesivo, recursos de encaixe por pressão, parafusos, etc. Como pode ser visto na figura 3, em pelo menos uma forma, o carro de fechamento 420 tem uma extremidade distal 424 que tem uma disposição de sulco 426 que é adaptada para receber a extremidade flangeada 310 do segmento do eixo externo proximal 300. Essa disposição serve para fixar a extremidade proximal 306 do segmento do eixo externo proximal 300 ao carro de fechamento 420 ao mesmo tempo em que facilita a sua rotação seletiva do segmento do eixo externo proximal 300 em relação ao carro de fechamento 420. Portanto, o conjunto de haste alongada 100 e o atuador de extremidade 12 que é acoplado de forma operacional ao mesmo pode ser seletivamente girado em torno do eixo longitudinal L-L em relação ao conjunto de cabo 400.

[00090] Em várias modalidades, o conjunto de cabo 400 compreende um alojamento em forma de pistola que pode ser fabricado em duas ou mais peças para fins de montagem. Por exemplo, o conjunto de cabo 400 conforme mostrado compreende um elemento de estojo direito 402 e um elemento de estojo esquerdo 404 (figura 1) que são moldados ou de outro modo fabricados a partir de um polímero ou material plástico e são projetados para serem conjugados juntos. Esses membros de estojo 402 e 404 podem ser fixados juntos por recursos de encaixe por pressão, cavilhas e soquetes moldados ou de outro modo formados ali e/ou por adesivo, parafusos, etc. Quando montado, o conjunto de cabo 400 suporta de modo móvel o carro de fechamento 420 para curso axial seletivo do mesmo em resposta aos movimentos de atuação a partir do conjunto acionador, genericamente designado como 430.

[00091] Em pelo menos uma modalidade, o conjunto acionador 430 compreende um acionador primário 440 e um acionador secundário 460. Os acionadores primário e secundário 440 e 460 são assentados de forma articulada em um conjunto de pino articulado 430 formado no conjunto de cabo 400, de forma que os acionadores 440 e 460 possam essencialmente se mover um em relação ao outro. Essa disposição permite que o conjunto acionador 430 articule em relação ao conjunto de cabo 400 em torno do eixo de pivô AP-AP. Consulte a figura 3. O acionador primário 440 tem uma pá acionadora primária alongada preensora 442 que se projeta a partir da porção de direção primária 444 que tem uma cremalheira de disparo 446 formado na mesma. Em uma modalidade, o acionador secundário 460 tem uma pá acionadora secundária 462 que se projeta a partir de uma porção de direcionamento secundário 464 que é assentada de forma articulada no conjunto de pino articulado 430. A porção de direção primária 444 tem uma fenda 448 que é adaptada para receber a porção de direção secundária 464 do acionador secundário 460 ali quando a pá de acionamento primário 442 é articulada em direção à porção de empunhamento da pistola 406 do conjunto de cabo 400. Essa disposição essencialmente permite que o acionador secundário 460 se "aninhe" no interior do acionador primário 440 durante a atuação. Como será discutido em detalhes abaixo, o acionador secundário 460 é de forma articulada atuado pela articulação do acionador primário 440. Dessa forma, em outras modalidades, o acionador secundário 460 pode não apresentar a pá acionadora secundária 442. Sob várias formas, o conjunto acionador 430 é tracionado para uma posição na atuada mostrada nas figuras. 1, 2, 8, e 12 a 15 por uma mola acionadora 432 (mostrada nas figuras 3, 8, 12, e 13).

[00092] Como pode ser visto nas figuras 3 e 13, a porção de acionamento secundário 464 do acionador secundário 460 tem um segmento de engrenagem de fechamento 466 formado no mesmo que é configurado para engate por engrenamento com uma cremalheira de engrenagem de carro 423 formado no lado inferior do carro de fechamento 420. Dessa forma, quando o acionador secundário 460 é articulado em direção ao empunhamento da pistola 406, o carro de fechamento 420 é direcionado na direção distal "DD".

[00093] Em várias modalidades, o sistema de atuação 410 inclui adicionalmente uma barra de atuação 470. A barra de atuação 470 tem uma primeira cremalheira de atuação 472 formada na mesma que é configurada para engate por engrenamento com o segmento de engrenagem primária 446 no acionador primário 440. Assim, quando o segmento de engrenagem primária 446 está em engate por engrenamento com a primeira cremalheira de atuação 472, a barra de atuação 470 é direcionada na direção distal "DD" quando o acionador primário 440 é articulado em direção ao empunhamento da pistola 406. Como pode ser visto nas figuras 3, 8, e 12, a barra de atuação 470 tem uma segunda cremalheira de atuação 474 formada na mesma configurada para engate por engrenamento com os dentes da embreagem 484 em um eixo da embreagem 482 de um conjunto de embreagem 480. Em várias modalidades, o eixo de embreagem 482 é suportado de maneira giratória no interior do conjunto de cabo 400 e é também lateralmente móvel no mesmo. O eixo de embreagem 482 tem uma porção central 486 que tem uma pluralidade de dentes espaçados 488 que são configurados para direcionalmente engatar as aberturas dos dentes 492 em uma engrenagem de acionamento 490 que é suportada de forma giratória no eixo da embreagem 482. A engrenagem de acionamento 490 tem um segmento de engrenagens de acionamento 494 em uma porção de sua circunferência que são adaptadas para engate por engrenamento com a cremalheira de disparo 500 que é suportada de forma móvel no conjunto de cabo 400.

[00094] Várias modalidades do conjunto de embreagem 480 compreendem adicionalmente uma placa de embreagem 510 que é assentada de maneira deslizante em um pino de embreagem 449 fornecido na porção de direção primária 444 do acionador primário 440. Como pode ser visto nas figuras 13 e 15, por exemplo, o pino de embreagem 449 é recebido de forma móvel dentro de uma fenda vertical 512 na placa de embreagem 510. A placa de embreagem 510 tem, também, um braço de embreagem que se estende em posição distal 514 que é adaptado para engatar uma placa de chanfro 489 formada no eixo da embreagem 482. Além disso, a mola de embreagem 520 é empregada para inclinar o eixo da embreagem 480 lateralmente, de forma que os dentes 488 no eixo da embreagem 482 são trazidos para engate por engrenamento com as aberturas dos dentes 492 na engrenagem de acionamento 490.

[00095] Como pode ser visto na figura 3, a cremalheira de disparo 500 é acoplada à haste de disparo 530 que é fixada à extremidade proximal da barra de faca 180. Em várias modalidades, a barra de faca 180 pode ser de construção laminada para permitir que flexione quando o atuador de extremidade 12 é articulado, ao mesmo tempo em que permanece suficientemente rígida para ser direcionada em posição distal através do conjunto de haste 100. Na modalidade representada, a barra de faca 180 termina em uma cabeça de corte de feixe eletrônico 182 que tem uma superfície de corte de tecido 184 na mesma. Uma variedade de formas das configurações da cabeça de corte é conhecida e pode ser empregada-dependendo da configuração particular do atuador de extremidade usado. A modalidade representada, por exemplo, inclui aletas guias superiores 186 que são configuradas para entrar nas fendas correspondentes na bigorna 20 para verificar e auxiliar na manutenção da bigorna 20 em um estado fechado durante a formação e partição do grampo. O espaçamento entre a canaleta alongada 14 e da bigorna 20 pode ser mantido assim pela cabeça de corte 182 por pinos médios 187 na cabeça de corte 182, que deslizam ao longo de uma porção da canaleta alongada 14 enquanto que um pé inferior 188 formado na cabeça de corte 182 desliza de maneira oposta ao longo da superfície inferior do canal alongado 14 de uma maneira conhecida. A superfície de corte de tecido apresentada em posição distal 184, que se encontra entre as aletas de guia superiores 186 e o pino do meio 187, corta o tecido fixado enquanto faz com que os grampos no interior do cartucho de grampo 30 sejam formados no tecido fixado no interior do atuador de extremidade 12. A extremidade proximal da barra de faca 180 é fornecida com um soquete proximal 189 que é configurado para receber a porção de extremidade distal 532 da haste de disparo 530. Como será discutido com mais detalhes abaixo, a haste de disparo 530 facilita a aplicação dos movimentos de disparo e retração na barra de faca 180 pelo sistema de atuação 410. Em várias disposições, a haste de disparo 530 se estende através do coxim do sistema de fechamento 540 que é montado no interior do conjunto de cabo 400. Em pelo menos uma forma, um par de tachas de montagem 407 se projeta dos estojos do cabo 402, 404 e se estende através de ranhuras correspondente no carro de fechamento 420 para ser recebido em uma fenda de retenção no coxim 540. A mola de fechamento 550 que é fixada a um clipe retentor 552 é assentada no coxim de fechamento 540. A mola de fechamento 550 estende-se entre a estrutura do bocal 252 e uma parede interna 425 no carro de fechamento 420. Assim, a mola de fechamento 550 serve para inclinação do carro de fechamento 420 na direção proximal "PD".

[00096] Várias modalidades incluem também um conjunto de bloqueio de fechamento removível 560 que se conecta com o carro de fechamento 420 para seletivamente prender o carro de fechamento 420 em sua posição fechada ou fixada mais distal. Em pelo menos uma forma, o conjunto de bloqueio de fechamento 560 inclui um botão de bloqueio 562 que é suportado de forma articulada no conjunto de cabo 400. O botão de bloqueio 562 tem um braço de trava 564 que é configurado para estar em posição limítrofe com uma saliência de bloqueio 426 formada no carro de fechamento 420 quando o botão 562 está em uma posição travada. Além disso, o braço de trava 564 tem uma presilha 566 formada no mesmo que é configurada para travar de modo liberável com o prendedor de bloqueio 502 na extremidade proximal da cremalheira de disparo 500. A mola de bloqueio 568 serve para inclinação do botão de bloqueio 562 em uma posição travada. Vide a figura 16.

[00097] A operação do instrumento cirúrgico 10 será agora descrita com referência às figuras 12 a 33. As figuras 12 e 13 ilustram as mandíbulas 13 e 15 do atuador de extremidade 12 em uma posição aberta. Como pode ser visto na figura 12, quando o instrumento 100 está em uma posição aberta, o braço de bloqueio 564 é localizado no topo da saliência de bloqueio 426 formada no carro de fechamento 420, de forma que a presilha 566 do braço da trava 564 esteja em engate retentor com o prendedor de bloqueio 502 na cremalheira de disparo 500. Dessa forma, quando em sua posição inicial, a barra de faca 180 não pode ser inadvertidamente atuada. As figuras 13 a 15 mostram também o instrumento cirúrgico 10 na posição inicial não atuada. Como pode ser visto nessas figuras, a placa de embreagem 510 está em sua posição não atuada mais proximal. Além disso, o carro de fechamento 420 está em sua posição não atuada inicial mais proximal. Quando nessa posição, o chanfro de direção da embreagem 489 no eixo da embreagem 482 está em contato com a porção do carro de fechamento 420, o que evita que o eixo da embreagem 482 se mova lateralmente em engate por engrenamento com a engrenagem de acionamento 490 sob a inclinação da mola de embreagem 520.

[00098] As figuras 16 a 19 ilustram o instrumento cirúrgico 10 após um primeiro curso ter sido aplicado ao conjunto acionador 430. Ou seja, o conjunto acionador 430 foi inicialmente articulado em direção ao empunhamento da pistola 406. Essa ação de articulação serve para direcionar o carro do fechamento 420 na direção distal "DD" em virtude do engate por engrenamento entre o segmento de engrenagem de fechamento 466 no acionador secundário 460 e a cremalheira do carro 423 formada no lado inferior do carro de fechamento 420. Esse movimento distal do carro de fechamento 420 também avança axialmente o segmento do eixo externo proximal 300 e o segmento do tubo do sistema de fechamento distal 190 na direção distal "DD". Quando o segmento do tubo do sistema de fechamento distal 190 move-se em posição distal, a extremidade distal 196 do mesmo entra em contato com a extremidade proximal 21 da bigorna 20 para mover a bigorna 20 em direção ao cartucho de grampo cirúrgico 30. Se o cirurgião desejar simplesmente pegar e manipular o tecido antes de fixá-lo entre a bigorna 20 e o cartucho de grampo cirúrgico 30, o conjunto acionador 430 pode ser articulado para abrir e fechar a bigorna 20 sem articular totalmente o conjunto acionador 430 para a posição totalmente fechada mostrada na figura 16.

[00099] Os versados na técnica compreenderão que, quando o conjunto acionador 430 é articulado em direção ao empunhamento da pistola 406, a barra de atuação 470 necessariamente também será direcionada de modo distal em virtude do engate por engrenamento entre o segmento de engrenagem primário 446 no acionador primário 440 e a primeira cremalheira de atuação 472 na barra de atuação 470. O movimento distal da barra de atuação 470 também resultará na aplicação de um movimento de movimento de atuação giratório ao eixo da embreagem 482 em virtude do engate por engrenamento entre os dentes da embreagem 484 no eixo da embreagem 482 e a segunda cremalheira de atuação 474 na barra de atuação 470. Entretanto, esse movimento giratório não é aplicado à engrenagem de acionamento 490 porque o braço de embreagem 514 da placa de embreagem 510, em contato com o chanfro de direção da embreagem 489 no eixo da embreagem 482, evita o movimento axial do eixo da embreagem 482 em engate por engrenamento com a engrenagem de acionamento 490. Dessa forma, o eixo da embreagem 482 gira livremente em relação à engrenagem de acionamento 490. Consequentemente, o conjunto de embreagem 480 automaticamente evita a ativação da cremalheira de disparo 500 durante a atuação inicial do conjunto acionador 430.

[000100] Quando o conjunto acionador 430 tiver sido inicialmente compactado para a posição fechada (figura 16), a bigorna 20 será retida na posição travada ou grampeada pelo conjunto de bloqueio de fechamento 560 que evita o movimento proximal do carro de fechamento 420. Mais especificamente, como pode ser visto na figura 16, quando o conjunto acionador 430 é inicialmente articulado para a posição fechada, o braço de trava 564 do botão de bloqueio 562 gira para fora da saliência de bloqueio 426 formada no carro de fechamento 420 e assim evita que o carro de fechamento 420 se movimento na direção proximal "PD" sob a inclinação da mola de fechamento 550. Dessa forma, o carro de fechamento 420 e o atuador de extremidade 12 são retidos na posição travada ou grampeada quando o cirurgião libera o conjunto acionador 430. Após o cirurgião liberar o conjunto acionador 430, o acionador primário 440 retorna para a sua posição inicial sob a força de alteração da mola acionadora 432. O acionador secundário 460 é retido em sua posição travada em virtude do engate por engrenamento entre a cremalheira de fechamento 466 no acionador secundário 460 e a cremalheira do carro 423 formado no lado inferior do carro de fechamento 420. O sistema de atuação 410 está agora pronto para aplicar o segundo movimento de atuação ao atuador de extremidade 12 para cortar e grampear o tecido fixado ali.

[000101] As figuras 20 a 23 ilustram o instrumento cirúrgico 10 em sua posição "pronto para disparo". Como pode ser visto na figura 20, quando em sua posição pronta para disparo, a presilha 566 no braço de trava 564 é desengatada do fecho de trava 502 na cremalheira de disparo 500. Como pode ser visto na figura 21, quando o carro de fechamento 420 tiver sido avançado para a sua posição fechada mais distal, não entra mais em contato com o chanfro de direção da embreagem 489 no eixo da embreagem 482. Quando o cirurgião libera o conjunto acionador 430, a mola 432 faz com que o acionador primário 440 retorne para a sua posição inicial não atuada. Quando o acionador primário 440 articula para a posição inicial, o pino de embreagem 449, em virtude de seu engate por engrenamento na fenda 512 da placa de embreagem 510, faz com que a placa de embreagem 510 se mova na direção proximal "PD". Quando o braço de embreagem 514 se move de maneira proximal, um alívio arqueado 516 no braço da haste 514 coincide com o chanfro de direção da embreagem 489 para permitir assim que a mola da embreagem 520 incline lateralmente o eixo da embreagem 482 em um engate por engrenamento com a engrenagem de acionamento 490. Vide as figuras 22 e 23. Quando o eixo da embreagem 482 está em engate por engrenamento com a engrenagem de acionamento 490, a atuação adicional do acionador primário 440 resultará na cremalheira de disparo 500 sendo direcionada em posição distal.

[000102] As figuras 24 a 27 ilustram o disparo do instrumento 10. Em particular, para direcionar a barra de faca 180 em posição distal através do tecido fixado no atuador de extremidade 12, o cirurgião articula novamente o acionador primário 440 em direção ao empunhamento da pistola 406 do conjunto de cabo 400. Quando o acionador primário 440 é articulado, a cremalheira de disparo 500, a haste de disparo 530 e a barra de faca 180 são direcionadas na direção distal "DD". Após a barra de faca 180 ter sido direcionada através do tecido fixado no atuador de extremidade 12, o cirurgião então libera o acionador primário 440 para permitir assim que o acionador primário 440 articule para a sua posição não atuada sob a inclinação da mola de disparo 432. Quando o acionador primário 440 articula de volta para a posição inicial, a cremalheira de disparo 500, a haste de disparo 530, e a barra de faca 180 são extraídas de volta maneira proximal para as suas respectivas posições iniciais. O atuador de extremidade 12 permanece em sua posição grampeada, conforme mostrado nas figuras 28 a 31. Quando o acionador primário 440 articula a parte posterior para a posição inicial, o pino de embreagem 449 move a placa de embreagem 510 para trazer novamente o alívio 516 no braço da haste 514 da placa de embreagem 510 para o alinhamento com o chanfro de direção da embreagem 489, conforme mostrado nas figuras 29 a 31. O carro de fechamento 420 permanece na posição travada.

[000103] Para destravar o carro de fechamento 420 e o acionador secundário 460, o cirurgião pressiona o botão de bloqueio 562. Quando o botão de bloqueio 562 é pressionado, o braço de bloqueio 564 é articulado para fora do engate que está em contiguidade com a saliência de bloqueio 426 no carro de fechamento 420, conforme mostrado na figura 32. Essa ação permite que o carro de fechamento 420 seja tracionado na direção proximal "PD" pela mola de fechamento 550. Quando o carro de fechamento 420 se move na direção proximal "PD", o acionador secundário 460 é direcionado para a posição inicial. Quando o carro de fechamento 420 se move de maneira proximal, uma superfície inclinada 421 entra em contato com o chanfro de direção da embreagem 489 e inclina lateralmente o eixo de acionamento da embreagem 482 para fora do engate por engrenamento com a engrenagem de acionamento 490. Quando na posição de iniciação, conforme mostrado na figura 33, o carro de fechamento 420 retém o eixo de acionamento da embreagem 482 para fora do engate por engrenamento com a engrenagem de acionamento 490. Quando o carro de fechamento 420 se move de maneira proximal, o segmento do eixo externo proximal 300, o conjunto de pescoço flexível 110, e o segmento do tubo do sistema de fechamento distal 190 são extraídos de maneira proximal. Quando o segmento do tubo de fechamento distal 190 se move de maneira proximal, a aba distal 196 no mesmo entra em contato com a parede de extremidade proximal da fenda 25 no conjunto de bigorna 20 e faz com que o conjunto de bigorna 20 articule para a posição aberta, conforme mostrado.

[000104] Dessa forma, como pode ser entendido a partir do anteriormente mencionado, pelo menos uma modalidade de instrumento cirúrgico da presente invenção é manualmente atuável pela atuação sequencial do conjunto acionador. Isto é, pelo menos uma forma do instrumento cirúrgico revelado na presente invenção emprega um sistema de atuação que é configurado para aplicar pelo menos dois movimentos de atuação a um atuador de extremidade que é acoplado ao mesmo após atuações sequenciais do conjunto acionador do instrumento. Um dos movimentos de atuação compreende um primeiro movimento de fechamento axial que é aplicado ao carro de fechamento e ao segmento do eixo externo proximal que por fim resulta no fechamento das mandíbulas do atuador de extremidade. O segundo movimento de atuação compreende um outro movimento axial que é aplicado ao atuador de extremidade após uma aplicação de uma segundo atuação ("curso") do conjunto acionador. Em pelo menos uma forma, o segundo movimento axial é aplicado à barra de faca que é direcionada axialmente através do atuador de extremidade para cortar o tecido e acionar os grampos suportados de modo operacional no atuador de extremidade. Embora várias modalidades dos instrumentos cirúrgicos revelados na presente invenção tenham sido descritas em conexão com o uso e atuação dos atuadores de extremidade que são configurados para cortar e grampear tecidos, os versados na técnica apreciarão que os vários instrumentos cirúrgicos revelados na presente invenção e suas estruturas equivalentes podem ser efetivamente empregados em conexão com outros atuadores de extremidade cirúrgicos que podem ser atuáveis pela aplicação de pelo menos um movimento de atuação axial ao mesmo.

[000105] As figuras 34 a 48 mostram uma outra modalidade de instrumento cirúrgico 610. O instrumento cirúrgico 610 é projetado para manipular e/ou atuar várias formas e tamanhos de atuadores de extremidade 612 que são fixados operacionalmente ao mesmo. Na modalidade representada, por exemplo, o atuador de extremidade 612 compreende um dispositivo de grampeamento cirúrgico que possui mandíbulas 613 e 615 que podem ser abertas e fechadas. Mais especificamente, o atuador de extremidade 612 inclui uma canaleta alongada 614 que forma uma mandíbula inferior 613 do atuador de extremidade 612. A canaleta alongada 614 é configurada para sustentar um cartucho de grampo compressível 630 que pode ser do tipo e construção revelados no pedido de patente copendente US n° de série , intitulado "Staple Cartridge Including Collapsible Deck", Súmula do Advogado n° END7020USNP/110374 e pedido de patente US n° de série , intitulado "Staple Cartridge Including Collapsible Deck Arrangement", Súmula do Advogado n° END7019USNP/110375, e pedido de patente US n° de série 12/894.351, intitulado "Surgical Cutting e Fastening Instruments With Separate e Distinct Fastener Deployment e Tissue Cutting Systems", cujas descrições estão aqui incorporadas por referência em suas totalidades. Entretanto, é concebível que o instrumento cirúrgico 610 possa ser utilizado para ativar uma variedade de diferentes atuadores de extremidade cirúrgicos. Por exemplo, as características exclusivas e inovadoras de várias modalidades podem ser empregadas corretamente em conexão com os atuadores de extremidade que são configurados para aplicar energia de frequência de rádio "RF" ao tecido grampeado ou de outro modo envolvido na mesma. Dessa forma, as várias modalidades dos instrumentos cirúrgicos revelados na presente invenção não devem ser limitadas ao uso exclusivamente em conexão com os tipos e formas de atuadores de extremidade mostrados nas figuras em anexo.

[000106] Em várias implementações, o atuador de extremidade 612 é configurado para ser acoplado de forma operacional a um conjunto de haste alongada 700 que se projeta a partir de um conjunto de cabo 900. O atuador de extremidade 612 (quando fechado) e o conjunto de haste alongada 700 podem ter formatos similares em seção transversal e ser dimensionados para passar operacionalmente através de um tubo trocar ou canaleta de trabalho em uma outra forma de instrumento de acesso. Para uso na presente invenção, o termo "passa operacionalmente" significa que o atuador de extremidade 612 e pelo menos uma porção do conjunto de haste alongada 700 podem ser inseridos através ou passados através da canaleta ou abertura do tubo e podem ser manipulados ali conforme necessário para completar o procedimento cirúrgico. Em algumas modalidades, quando em uma posição fechada, as mandíbulas 613 e 615 do atuador de extremidade 612 podem proporcionar ao atuador de extremidade um formato em seção transversal superficialmente circular que facilita a sua passagem através de uma passagem/abertura circular. Entretanto, os atuadores de extremidade das várias modalidades da presente invenção, bem como as modalidades do conjunto de haste alongada, poderiam concebivelmente ser fornecidos com outros formatos em seção transversal que poderiam de outro modo passar através das passagens e aberturas de acesso que têm formatos não circulares em seção transversal. Dessa forma, um tamanho geral de uma seção transversal de atuador de extremidade fechada será relacionado ao tamanho da passagem ou abertura através da qual se destina a passar. Dessa forma, um atuador de extremidade por exemplo, pode ser chamado de um "atuador de extremidade de 5 mm", o que significa que pode passar de forma operacional através de uma abertura que tem pelo menos aproximadamente 5 mm em diâmetro.

[000107] Em várias modalidades, o conjunto de haste alongada 700 pode ter um diâmetro externo que é substancialmente igual ao diâmetro externo do atuador de extremidade 612 quando em uma posição fechada. Por exemplo, um atuador de extremidade de 5 mm pode ser acoplado a um conjunto de haste alongada 100 que tem 5 mm de diâmetro transversal. Entretanto, à medida que a presente descrição detalhada avança, se tornará aparente que várias modalidades da presente invenção podem ser utilizadas de maneira eficaz em conexão com tamanhos diferentes de atuadores de extremidade. Por exemplo, um atuador de extremidade de 10 mm pode ser fixado a uma haste alongada que tem um diâmetro transversal de 5 mm. Por outro lado, para aquelas aplicações nas quais uma abertura ou passagem de acesso de 10 mm ou maior é fornecida, o conjunto de haste alongada 700 pode ter um diâmetro transversal de 10 mm (ou maior), mas também pode ser capaz de atuar um atuador de extremidade de 5 mm ou 10 mm. Consequentemente, o conjunto de haste alongada 700 pode ter um diâmetro externo que é igual ou diferente do diâmetro externo de um atuador de extremidade fechado 612 fixado ao mesmo.

[000108] Como pode ser visto nas figuras 34 a 37, em pelo menos uma modalidade, o conjunto de haste alongada 700 inclui um segmento de junção de articulação flexível 720. Em várias modalidades, o segmento de junção de articulação flexível 720 compreende um eixo fenestrado que é fabricado em duas peças para fins de montagem. Ou seja, o segmento de junção de articulação flexível 720 compreende um segmento de junção superior fenestrado 730 e um segmento de junção inferior fenestrado 740 que são interconectados por recursos de encaixe por pressão, adesivo, prendedores, etc. O segmento de junção de articulação flexível 720 pode ser composto de, por exemplo, um poliuretano termoplástico rígido vendido comercialmente como ISOPLAST grau 2510 pela Dow Chemical Company. Como pode ser visto na figura 37, em pelo menos uma modalidade, o segmento de junção superior 730 tem um segmento de pescoço superior flexível 731 que compreende primeira e segunda porções de pescoço flexível, 732 e 733. Essas porções de pescoço superior 732, 733 são separadas por uma nervura superior longitudinal central 734. De modo semelhante, o segmento de junção inferior 740 tem um segmento de pescoço inferior flexível 741 que compreende primeira e segunda porções de pescoço inferior flexíveis 742, 743. Essas porções de pescoço inferior 742, 743 são separadas por uma nervura inferior longitudinal central 744. Cada uma das porções de pescoço superior 732, 734 têm uma pluralidade de nervuras de pescoço superior 735. As porções de pescoço inferior 742 e 743 têm, cada uma, uma pluralidade de nervuras de pescoço inferior 745. As nervuras de pescoço superior e inferior 735, 745 são configuradas essencialmente como discos semicirculares que juntos formam, em geral, uma configuração cilíndrica quando o segmento de junção superior 730 é unido ao segmento de junção inferior 740.

[000109] Em várias modalidades, o segmento de junção superior 730 adicionalmente tem uma porção tubular superior 736 e o segmento de junção inferior 740 tem uma porção tubular inferior 746. Quando unidas, as porções tubulares superior e inferior 736, 746 servem para receber ali dois braços de fixação projetados em posição distal 616 que se projetam de maneira proximal a partir da canaleta alongada 614. Os braços de fixação 616 têm abas de ligação 618 nos mesmos que engatam a porção tubular superior 736 para fixar a canaleta alongada 614 ao conjunto de haste alongada 700. Outros métodos de fixação da canaleta alongada 614 ao conjunto de haste alongada 700 também podem ser empregados.

[000110] Em pelo menos uma modalidade, o conjunto de haste alongada 700 inclui um segmento do eixo externo proximal substancialmente rígido 760 que tem uma extremidade distal 762 acoplada à junção de articulação flexível 720 por, por exemplo, pinos ou uma disposição de fenda de língua e sulco. O segmento do eixo externo proximal 760 adicionalmente tem uma extremidade proximal 764 que é acoplado sem movimento rotacional ao conjunto de bocal 770 que é suportado de forma giratória no conjunto de cabo 900. Em várias modalidades, o conjunto de cabo 900 compreende um alojamento em forma de pistola 902 que pode ser fabricado em duas ou mais peças para fins de montagem. Por exemplo, o conjunto de cabo 900 conforme mostrado compreende um elemento de estojo direito 904 e um elemento de estojo esquerdo 906 (figura 34) que são moldados ou de outro modo fabricados a partir de um polímero ou material plástico e são projetados para serem conjugados juntos. Esses membros de estojo 904 e 906 podem ser fixados juntos por recursos de encaixe por pressão, cavilhas e soquetes moldados ou de outro modo formados nas mesmas e/ou por meio de cola, parafusos, etc, e formar um conjunto de cabo com uma porção de empunhamento da pistola 908.

[000111] Em várias modalidades, o conjunto de bocal 770 compreende um membro de bocal 772 que é fixado de maneira não giratória a um coxim do bocal 774 por, por exemplo, soldagem, colagem, ajuste da prensa, etc. Em pelo menos uma forma, o coxim do bocal 774 tem um par de flanges que são suportados de forma giratória dentro de cavidades correspondentes fornecidas no alojamento 900. Essa disposição permite que o membro de bocal 772 seja seletivamente girado em relação ao compartimento do cabo 902. A extremidade proximal 764 do segmento de eixo externo 760 se estende através do membro de bocal 772 e do coxim do bocal 774 e é fixado ao mesmo por, por exemplo, soldagem, colagem, ajuste da prensa, etc. Essa disposição permite que o cirurgião gire o atuador de extremidade 612 em torno do eixo longitudinal L-L pela rotação do membro de bocal 772 em relação ao compartimento do cabo 902.

[000112] Além disso, as porções superior e inferior 730, 740 do segmento da junção de articulação flexível 720, quando unidas formam uma passagem 750 para recepção de um conjunto de barra de faca 780. sob várias formas, o conjunto de barra de faca 780 inclui uma porção de barra de faca distal 782 que pode ser de construção laminada para permitir a flexão através o segmento de junção de articulação flexível 720. Na modalidade representada, a porção da barra de faca distal 782 termina em uma cabeça de corte 784 que tem uma superfície de corte de tecido 786 na mesma.

[000113] Várias modalidades do atuador de extremidade 612 incluem uma bigorna 620 que tem um par de pinos giratórios 622 que são configurado para serem recebidos de forma móvel nas cavidades 619 da canaleta alongada 614. Na modalidade representada, a cabeça de corte 784 é configurada para prender operacionalmente a bigorna 620 em engate móvel com a canaleta alongada 614. Por exemplo, em pelo menos uma modalidade, a cabeça de corte 784 inclui aletas de guia superiores 787 que são configuradas para se estenderem para dentro de um bolso 623 formado na bigorna 620 e serve para prender a bigorna 620 na canaleta alongada 614. A bigorna 620 é articulada entre uma posição aberta (figura 38) e posições fechadas (figuras 3941) em virtude do movimento axial do conjunto da barra de faca 780 na direção distal "DD". A cabeça de corte 784 tem, adicionalmente, aletas de guia inferiores 787 formadas na mesma de forma que, quando a cabeça de corte 784 é direcionada em posição distal, a bigorna 620 é pressionada para dentro do cartucho implantável compressível 630 que é suportado de modo operacional na canaleta alongada 614. Quando a bigorna 620 é pressionada para dentro do cartucho 630, os grampos que são suportados no interior do cartucho são pressionados e formados no tecido fixado no atuador de extremidade 612 em ambos os lados da linha de corte do tecido. Após o tecido ter sido cortado e os grampos formados, a cabeça de corte 784 é retirada na direção proximal "PD" para a posição inicial na qual a cabeça de corte 784 interage com a bigorna 620 para mover a bigorna 620 para a posição aberta, conforme mostrado na figura 38.

[000114] Como será discutido com mais detalhes abaixo, em pelo menos uma modalidade, o avanço e retrocesso axial do conjunto de barra de faca 780 é controlado pela ativação manual de um acionador de disparo que é suportado de modo operacional no conjunto de cabo 900. Como pode ser visto na figura 36, um membro conector 790 é acoplado à extremidade proximal 787 da porção distal da barra de faca 782. Em pelo menos uma modalidade, por exemplo, o membro conector 790 é pinado à extremidade proximal 787 da porção distal da barra de faca 782 e tem um recurso de fixação articulado de maneira proximal 792 que é configurado para ser acoplado a uma extremidade distal 802 de um tubo de faca oco 800. O tubo de faca oco 800 se estende através do segmento de haste externo 760 e para o compartimento do cabo 902 e é fixado ao conjunto de carro 810. Em várias modalidades, o conjunto de carro 810 compreende um coxim de carro flangeado 812 que é encaixado por pressão em uma porção do tubo de faca 800. O conjunto de carro 810 compreende, adicionalmente, um carro de disparo 814 que tem uma parte côncava formada no mesmo configurada para se estender sobre o coxim de carro 812 entre os flanges do coxim 813. Em pelo menos uma forma, o carro de disparo 814 tem, também, um par de porções estendendo-se lateralmente 816, tendo, cada uma, uma aba de sustentação 818 formada no local. As abas de sustentação 818 são configuradas para serem recebidas de maneira deslizante em uma passagem deslizante correspondente (não mostrado) formada no compartimento do cabo 902. Essa disposição permite que o carro de disparo 814 se mova axialmente dentro do conjunto de cabo 900 e assim aplique movimentos de atuação axial ao tubo de faca 800 ao mesmo tempo em que permite que o tubo de faca 800 gire em torno do eixo longitudinal L-L em relação ao carro de disparo 824, à medida que o conjunto de bocal 770 é girado.

[000115] Em pelo menos uma modalidade, os movimentos de atuação podem ser aplicados manualmente ao carro de disparo 814 por um conjunto acionador de disparo 820 que é suportado de forma articulada no conjunto de cabo 900. O conjunto acionador de disparo 820 inclui um acionador de disparo 822 que tem uma placa de fixação 824 que é configurada para interfacear operacionalmente com um par de placas de atuação 826. Como pode ser visto na figura 36, a placa de fixação 824 é localizada entre as placas de atuação 826 e é presa de forma articulada à mesma por um primeiro pino de articulação 828 que se estende através de ranhuras 830 nas placas de atuação 826 e por um orifício 825 na placa de fixação 824. Um segundo pino articulado 832 é recebido no interior ou é sustentado pelas patilhas de montagem nos estojos do cabo 904, 906 e se estende entre orifícios 834 nas placas de atuação 826. Cada uma das placas de atuação 826 têm um pino 836 que se estende para o interior de um bolso ou abertura correspondente 815 no carro de disparo 814. Essa disposição facilita a aplicação de movimentos de atuação axial ao tubo de faca 800 pela articulação do acionador de disparo 822 em relação ao compartimento do cabo 902. À medida que o acionador de disparo 822 é articulado em direção à porção de empunhamento da pistola 908 do compartimento do cabo 902, o carro de disparo 814 é direcionado na direção distal "DD". À medida que o acionador de disparo 822 é articulado para longe da porção de empunhamento da pistola 908 do compartimento do cabo 902, o carro de disparo 814 direciona o tubo de faca 800 na direção proximal "PD".

[000116] Várias modalidades do instrumento cirúrgico 610 incluem, ainda, um sistema de trava 840 que inclui um acionador de bloqueio 842 que é acoplado de forma articulada ao compartimento do cabo 902. O acionador de bloqueio 842 inclui uma porção da barra de bloqueio 844 que é configurada para engatar operacionalmente um elemento de trava 846 que é fixado de forma articulada à placa de fixação 824 do acionador de disparo 822 pelo pino 849. Quando o acionador de bloqueio 842 está em uma posição não atuada, a barra de bloqueio 842 evita que o elemento de trava 846 articule além do ponto ilustrado na figura 40.

[000117] A atuação do atuador de extremidade 612 será explicada agora com referência às figuras 37 a 42. A figura 37 ilustra o instrumento cirúrgico 610 na posição não disparada com o atuador de extremidade 612 em uma posição aberta. Ao segurar a porção de empunhamento da pistola 908 do conjunto de cabo 900, o cirurgião pode aplicar um movimento de fechamento à bigorna 620 do atuador de extremidade 612 pela aplicação de uma força de atuação "F" ao acionador de disparo 822 conforme mostrado na figura 39. Essa ação resulta na aplicação de um movimento de atuação ao carro de disparo 814 pelas placas de atuação 826 que, por fim, resulta no deslocamento axial do tubo de faca 800 na direção distal "DD". À medida que o tubo de faca 800 é avançado na direção distal "DD", o conjunto de barra de faca 780 é, de modo semelhante, direcionado na direção distal "DD". À medida que o conjunto de barra de faca 780 e, mais particularmente, a cabeça de corte 784, é direcionada na direção distal "DD", a cabeça de corte 784 avança para fora do bolso 623 na bigorna 620 e contata um recurso de superfície inclinada 625 na bigorna 620 para iniciar a aplicação de um movimento de fechamento à bigorna 620. A aplicação adicional da força de atuação "F" ao acionador de disparo 822 resulta no deslocamento axial adicional do tubo de faca 800 e da cabeça de corte 784, conforme mostrado na figura 40. Essa ação move adicionalmente a bigorna 620 em direção à canaleta alongada 614. Quando o acionador de disparo 822 é articulado em direção à porção de empunhamento da pistola 908 do conjunto de cabo 900, o elemento de trava 848 também articula na direção em sentido anti-horário "CCW" em torno do pino 849. Nesse ponto, a cabeça de corte 784 é impedida de se mover mais na direção distal "DD" em virtude do sistema de trava 840. Mais particularmente, como pode ser visto na figura 40, a extremidade distal do elemento de trava 848 é impedida de articular mais na direção de sentido anti- horário "CCW" (conterclockwise) em torno do pino 849 pela porção da barra de bloqueio 844 do acionador de bloqueio 842. Dessa forma, o cirurgião pode mover a bigorna 620 para capturar e manipular o tecido no atuador de extremidade 612 sem risco de realmente "disparar" o atuador de extremidade 612 (isto é, ou cortar o tecido e formar os grampos).

[000118] Quando o cirurgião deseja cortar o tecido e formar grampos, uma segunda forma de atuação "F’" é aplicada ao acionador de bloqueio 842, conforme mostrado na figura 41. Como pode ser visto na figura, quando o acionador de bloqueio 842 é pressionado, a porção da barra de bloqueio 844 gira para uma posição adiante que permite assim que o elemento de trava 848 continue a girar na direção em sentido anti-horário, à medida que o cirurgião continua a aplicar a força de atuação "F" ao acionador 822. Essa atuação do acionador de disparo 822 resulta no deslocamento axial da cabeça de corte 784 através da bigorna 620. À medida que a cabeça de corte 784 se move em posição distal através do atuador de extremidade 612, a superfície de corte 786 corta o tecido e a bigorna 620 é pressionada para dentro do cartucho 630 pelas aletas 787, 788. À medida que a bigorna 620 é comprimida para dentro do cartucho 630, os grampos ali suportados são formados dentro do tecido em cada lado da linha de corte do tecido.

[000119] Após completar o processo de corte e grampeamento, o acionador de disparo 822 pode ser liberado. Uma mola de retorno (não mostrada) fixada ao acionador de disparo 822 retorna o acionador de disparo 822 para a posição não atuada. Alternativamente, o usuário pode usar o recurso de gancho do acionador para "puxar" o acionador para uma posição aberta caso nenhuma mola seja usada. À medida que o acionador de disparo 822 se move na direção horária "CW" (clockwise), o cartucho de disparo 814 é movido na direção proximal "PD" que também move o conjunto de barra de faca 780 na direção proximal "PD". À medida que a cabeça de corte 784 entra novamente no bolso 623 na bigorna 620, a bigorna 620 é novamente girada para a posição aberta.

[000120] Várias formas da presente invenção empregam adicionalmente um sistema de articulação exclusivo e inovador, designado genericamente como 1000 para articulação do atuador de extremidade 612 em torno da junção de articulação flexível 720. Em pelo menos uma modalidade, o sistema de articulação 1000 compreende primeiro e segundo conjuntos de faixa de articulação 1010 e 1020. Será compreendido, entretanto, que em modalidades alternativas, apenas um conjunto de faixa de articulação é empregado. Em pelo menos uma modalidade, o primeiro conjunto de faixa de articulação 1010 compreende um primeiro segmento distal flexível 1012 que é fabricado a partir de, por exemplo, aço para molas, 420 aço inoxidável, titânio, aço inoxidável de grau 400 ou 300 e tem um primeiro gancho 1014 formado em sua extremidade distal. O primeiro gancho 1014 é configurado para engatar de forma enganchada o primeiro recurso de recepção do gancho 748 formado na porção inferior do tubo 746 da junção de articulação flexível 720 em um primeiro lado do eixo longitudinal L-L. O primeiro conjunto de faixa de articulação 1010 inclui adicionalmente uma primeira porção de faixa estrutural 1016 que é fixada ao (por exemplo, pinado) ao primeiro segmento distal 1012. A primeira porção de faixa estrutural 1016 pode ser fabricada a partir de, por exemplo, aço para molas, 420 aço inoxidável, titânio. De modo semelhante, o segundo conjunto de faixa de articulação 1020 compreende um segundo segmento distal flexível 1022 que é fabricado a partir de, por exemplo, aço para mola, 420 aço inoxidável, titânio e tem um segundo gancho 1024 formado em sua extremidade distal. Vide a figura 36. O segundo gancho 1024 é configurado para engatar de forma enganchada o segundo recurso de recepção do gancho 749 formado na porção inferior do tubo 746 da junção de articulação flexível 720 em um segundo lado do eixo longitudinal L-L. O segundo conjunto de faixa de articulação inclui adicionalmente uma segunda porção de faixa estrutural 1026 que é fixada ao (por exemplo, pinada) ao segundo segmento distal 1022. A segunda porção de faixa estrutural 1026 pode ser fabricada a partir de, por exemplo, aço inoxidável de grau 400 ou 300.

[000121] Várias modalidades do sistema de articulação 1000 incluem uma transmissão de articulação inovadora 1030 que é suportada dentro do conjunto de cabo 900 para aplicação de movimentos de articulação ao primeiro e segundo conjuntos de faixa de articulação 1010, 1020. Sob várias formas, a transmissão de articulação 1030 inclui um disco atuador 1040 que é suportado de forma giratória no conjunto de cabo 900 para rotação seletiva em torno de um eixo de atuação. Em pelo menos uma modalidade, o eixo de atuação coincide com ou é substancialmente coaxial ao eixo longitudinal L-L. Dessa forma, o eixo de atuação não intersecta transversalmente o eixo longitudinal. Em outras modalidades, o eixo de atuação pode ser substancialmente paralelo ao eixo longitudinal. Para facilidade de montagem e fabricação, o disco atuador 1040 é fabricado em duas peças 1040A, 1040B que podem ser fixadas entre si por parafusos, encaixe por pressão, adesivo etc. Quando montado, o disco atuador 1040 tem um primeiro conjunto de roscas de atuação 1042 que são configuradas em uma primeira direção para engate rosqueado com um primeiro conjunto de porca de rosca 1060. Além disso, o disco atuador tem, também, um segundo conjunto de roscas atuadoras 1044 que são configuradas em uma segunda direção que difere da primeira direção. Por exemplo, as primeiras roscas 1042 podem compreender "roscas direitas" e as segundas roscas 1044 podem compreender "roscas esquerdas" ou visa versa. As segundas roscas 1044 são adaptadas para engatar de maneira rosqueável o segundo conjunto de porca de rosca 1070.

[000122] Em várias modalidades, o primeiro conjunto de porca rosqueada 1060 compreende um primeiro disco 1062 que tem primeiras roscas 1064 formadas no mesmo. O primeiro disco 1062 é suportado no tubo de faca 800 por um primeiro coxim de rolamento 1066. O primeiro coxim de rolamento 1066 facilita o movimento do primeiro disco 1062 em relação ao tubo de faca 800. De modo similar, o segundo conjunto de porca rosqueada 1070 compreende um segundo disco 1072 que tem segundas roscas 1074 formadas no mesmo. O segundo disco 1072 é suportado no tubo de faca 800 pelo segundo coxim de rolamento 1076 que facilita o movimento do segundo disco 1072 em relação ao tubo de faca 800. O primeiro e segundo discos 1062, 1072 também são suportados de forma móvel em trilhos de rosca superiores e inferiores 1050, 1052 que são montados nas colunas separadoras 905 moldadas em estojos de cabo 904, 906. Vide a figura 36. Os trilhos de porca superior e inferior 1050, 1052 servem para evitar que o primeiro e segundo discos 1062, 1072 girem em relação ao compartimento do cabo 902 e portanto, à medida que o disco atuador 1040 é girado em relação ao compartimento do cabo 902, o primeiro e segundo coxins de rolamento 1066, 1076 se movem axialmente no tubo de faca 800 em diferentes direções.

[000123] O primeiro e segundo conjuntos de faixa 1010, 1020 são controlados pela rotação do disco atuador 1040 em relação ao compartimento do cabo 902. Para facilitar a aplicação desses movimentos de controle, a primeira porção de faixa estrutural 1016 tem um primeiro membro de presilha configurado para engatar de forma retentora o primeiro coxim de rolamento 1066 e a segunda porção de faixa estrutural 1026 tem um segundo membro de presilha configurado para engatar de forma retentora o segundo coxim de rolamento 1076. Além disso, o sistema de articulação 1000 em pelo menos uma forma inclui um feixe de sustentação alongado 1080 que se estende longitudinalmente dentro do tubo de faca 800 para oferecer sustentação lateral para as primeira e segunda porções de faixa estrutural 1016, 1026 no interior do tubo de faca 800. O feixe de sustentação 1080 pode ser fabricado a partir de, por exemplo, aço inoxidável de grau 400 ou 300 e é configurado para facilitar o movimento axial das primeira e segunda porções de faixa estrutural 1016, 1026 ao mesmo tempo em que oferece sustentação lateral ao mesmo.

[000124] A operação do sistema de articulação 1000 pode ser compreendida a partir das referências às figuras 43 a 48. As figuras 43 e 44 ilustram o instrumento cirúrgico 610 em uma posição não articulada. Ou seja, quando em uma posição não articulada, o atuador de extremidade 612 é substancialmente axialmente alinhado ao eixo longitudinal L-L, conforme mostrado na figura 43. Quando na posição "neutra", o primeiro e segundo discos 1062, 1072 são espaçados um do outro na posição mostrada na figura 44. Para fornecer ao cirurgião uma indicação de quando o sistema de articulação 1000 está estacionado na posição neutra, um conjunto detentor 1090 é montado dentro do compartimento do cabo 902. O conjunto detentor 1090 dentro do alojamento 902 é adaptado para engatar a reentrância (não mostrada) na parte central porção 1041 do disco atuador 1040. Vide a figura 36. O conjunto detentor 902 é configurado para engatar a reentrância quando o disco atuador 1040 está em uma posição neutra. Quando o detentor 1090 engata a reentrância, o cirurgião pode receber uma indicação tátil e/ou audível.

[000125] As figuras 45 e 46 ilustram a articulação do atuador de extremidade 612 em relação ao eixo longitudinal L-L em uma primeira direção de articulação "FAD". O sistema de articulação 1000 articula o atuador de extremidade 612 em torno da junção de articulação flexível 720 do modo a seguir. Primeiro, o cirurgião gira o disco atuador de articulação 1040 em uma primeira direção que faz com que o primeiro e segundo discos 1062, 1072 se movam um em direção ao outro para a posição mostrada na figura 46. À medida que o primeiro disco 1062 se move na direção proximal "PD", o primeiro conjunto de faixa de articulação 1010 é puxado na direção proximal "PD" em virtude do primeiro recurso de presilha 1017 que é acoplado ao primeiro coxim de rolamento 1066. De modo semelhante, à medida que o segundo disco 1072 se move na direção distal "DD", o segundo conjunto de faixa de articulação 1020 é empurrado na direção distal "DD" em virtude do segundo recurso de presilha 1027 que é acoplado ao segundo coxim de rolamento 1076. Essa ação do primeiro e segundo conjuntos de faixa de articulação 1010, 1020 causa a articulação do atuador de extremidade 612 na primeira direção de articulação "FAD" em virtude da interconexão da primeira e segunda faixas de articulação 1010, 1020 com a porção do tubo inferior 746 da junção de articulação flexível 720 que é acoplada ao atuador de extremidade 612.

[000126] As figuras 47 e 48 ilustram a articulação do atuador de extremidade 612 em relação ao eixo longitudinal L-L em uma segunda direção de articulação "SAD". O sistema de articulação 1000 articula o atuador de extremidade 612 em torno da junção de articulação flexível 720 do seguinte modo. Primeiro, o cirurgião gira o disco atuador de articulação 1040 em uma segunda direção que faz com que o primeiro e segundo discos 1062, 1072 se afastem um do outro para a posição mostrada na figura 48. À medida que o primeiro disco 1062 se move na direção distal "DD", o primeiro conjunto de faixa de articulação 1010 é empurrado na direção distal "PD" em virtude do primeiro recurso de presilha 1017 que é acoplado ao primeiro coxim de rolamento 1066. De modo semelhante, à medida que o segundo disco 1072 se move na direção proximal "PD", o segundo conjunto de faixa de articulação 1020 é puxado na direção proximal "PD" em virtude do segundo recurso de presilha 1027 que é acoplado ao segundo coxim de rolamento 1076. Essa ação do primeiro e segundo conjuntos de faixa de articulação 1010, 1020 causa a articulação do atuador de extremidade 612 na segunda direção de articulação "SAD" em virtude da interconexão da primeira e segunda faixas de articulação 1010, 1020 com a porção do tubo inferior 746 da junção de articulação flexível 720 que é acoplada ao atuador de extremidade 612.

[000127] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para serem descartados após único uso, ou os mesmos podem ser projetados para serem usados múltiplas vezes. Em qualquer um dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após pelo menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguido de limpeza ou substituição de peças particulares, e remontagem subsequente. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado, em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Na limpeza e/ou substituição de partes particulares, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Aqueles versados na técnica apreciarão que o recondicionamento de um dispositivo pode utilizar uma variedade de técnicas para desmontagem, limpeza/substituição, e remontagem. O uso de tais técnicas, e o dispositivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pedido de patente.

[000128] De forma preferencial, a presente invenção descrita aqui será processada antes da cirurgia. Primeiro, um instrumento novo ou usado é obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser então esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e selado, tal como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento são então colocados em um campo de radiação que pode penetrar no recipiente, tal como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação extermina bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode então ser armazenado em um recipiente estéril. O recipiente estéril mantém o instrumento estéril até que seja aberto na instalação médica.

[000129] Qualquer patente, publicação ou outro material de descrição, no todo ou em parte, que diz-se ser incorporado à presente invenção a título de referência, é incorporado à presente invenção somente até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outro material de descrição existentes apresentados nesta descrição. Desse modo, e até onde for necessária, a descrição como explicitamente aqui determinada substitui qualquer material conflitante incorporado aqui a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, que são tidos como incorporados a título de referência na presente invenção, mas que entra em conflito com definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui determinados serão aqui incorporados apenas até o ponto em que nenhum conflito surgirá entre o material incorporado e o material de descrição existente.

[000130] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo desenhos exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e escopo da descrição. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais. Adicionalmente, este pedido destina-se a cobrir tais alterações da presente descrição, conforme a prática conhecida ou costumeira na técnica à qual esta invenção pertence.

Claims

1. Instrumento cirúrgico (610), que compreende: um conjunto de cabo; um conjunto de haste alongada (700) conectado de forma operacional ao conjunto de cabo e definindo um eixo longitudinal; um atuador de extremidade cirúrgico (612) acoplado de forma operacional ao conjunto de haste alongada e configurado para cortar e grampear o tecido mediante a aplicação de movimentos de atuação ao mesmo; pelo menos um elemento de articulação (1010, 1020) suportado de forma operacional pelo conjunto de haste alongada; e um sistema de articulação (1000) compreendendo: uma transmissão de articulação (1030) suportada de forma operacional pelo conjunto de cabo e conectada de forma operacional ao pelo menos um elemento de articulação; e um membro atuador (1040) suportado de modo rotativo no elemento de cabo para rotação seletiva em torno de um eixo de atuação que é coaxial com o eixo longitudinal, o membro atuador conectando a transmissão de articulação, de forma que a rotação do membro atuador em uma primeira direção giratória em torno do eixo de atuação faz com que o ao menos um elemento de articulação articule o atuador de extremidade cirúrgico em relação ao eixo longitudinal em uma primeira direção de articulação e a rotação do membro atuador em uma segunda direção giratória em torno do eixo de atuação faz com que o pelo menos um membro de articulação articule o atuador de extremidade cirúrgico em relação ao eixo longitudinal em uma segunda direção de articulação em relação ao eixo longitudinal; caracterizado pelo fato de que o conjunto de eixo alongado tem um segmento de junta de articulação flexível (720) que é acoplado ao atuador de extremidade cirúrgico; em que o pelo menos um membro de articulação compreende: um primeiro conjunto de faixa de articulação (1010) suportado de modo operacional pelo conjunto de eixo alongado e acoplado a uma porção do segmento de junta de articulação flexível em um primeiro lado do eixo longitudinal, o primeiro conjunto de faixa de articulação interfaceando de modo operacional com a transmissão de articulação; e um segundo conjunto de faixa de articulação (1020) suportado de modo operacional pelo conjunto de eixo alongado e acoplado à porção do segmento de junta de articulação flexível em um segundo lado do eixo longitudinal, o segundo conjunto da faixa de articulação interfaceando de modo operacional com a transmissão de articulação; e em que a transmissão de articulação compreende: um primeiro disco de articulação (1062) suportado de maneira móvel dentro do conjunto de cabo e interfaceando com o membro atuador e o primeiro conjunto de faixa de articulação de modo que, mediante rotação do membro atuador em uma primeira direção rotativa, faça com que o primeiro conjunto de faixa de articulação se mova em uma primeira direção axial; e um segundo disco de articulação (1072) suportado de maneira móvel dentro do conjunto de cabo e fazendo interface com o membro atuador e o segundo conjunto de faixa de articulação de modo que, mediante rotação do membro atuador na primeira direção rotativa, faça com que o segundo disco de articulação se mova na segunda direção axial que é oposto à primeira direção axial.

2. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro disco de articulação conecta de forma operacional o membro atuador, de forma que após a rotação do membro atuador em uma segundo direção giratória faz com que a primeiro conjunto de faixa de articulação se mova na segunda direção axial e o segundo conjunto de faixa de articulação se mova na primeira direção axial.

3. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo discos de articulação são engatados de forma rosqueada no membro atuador.

4. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o membro atuador compreende uma roda atuadora suportada de forma rotativa no conjunto de cabo para rotação seletiva em relação ao mesmo em torno do eixo de atuação, sendo que a roda atuadora tem primeiras roscas em engate rosqueado com o primeiro disco de articulação e segundas roscas em engate rosqueado com o segundo disco de articulação, sendo que as primeiras roscas têm uma primeira direção de rosca e as segundas roscas têm uma segunda direção de rosca que é oposta à primeira direção de rosca.

5. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o atuador de extremidade cirúrgico é configurado para sustentar um cartucho de grampo implantável no mesmo.

6. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: uma barra de faca suportada de modo operacional pelo conjunto de haste alongada; uma transmissão de disparo suportada de modo operacional pelo conjunto de cabo; e um acionador de disparo suportado de modo operacional pelo conjunto de cabo e configurado para aplicar movimentos de atuação à transmissão de disparo para fazer com que a barra de faca seja deslocada em uma direção distal através do atuador de extremidade cirúrgico.