BR112016024993B1 - pneumático que compreende um símbolo matricial de grande contraste sobre o flanco - Google Patents

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Abstract

PNEUMÁTICO QUE COMPREENDE UM SÍMBOLO MATRICIAL DE GRANDE CONTRASTE SOBRE O FLANCO A invenção se refere a um pneumático feito de material de borracha que compreende um flanco (3). Ela se caracteriza pelo fato de que o flanco (3) compreende pelo menos um símbolo matricial codificado (4), o dito símbolo matricial codificado (4) compreendendo partes escuras e partes claras, as partes escuras sendo compostas por uma textura moldada solidariamente com o dito flanco (3) e que faz contraste com o resto do pneumático (1). A textura é uma disposição organizada de uma pluralidade de elementos tais como filamentos (401), lamelas (402), paralelepípedos (403), blocos (404), cavados (405), motivos cavados (411) /em relevo (414).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a um pneumático feito de material de borracha que compreende um flanco.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] É conhecido pelo documento EP1636117 utilizar um símbolo matricial codificado sobre o flanco de um pneumático, o dito símbolo matricial codificado compreendendo informações tais como um número de série individual para o dito pneumático, o site da internet do fabricante do pneumático, etc. Um símbolo matricial codificado compreende partes escuras e partes claras e é gravado aqui diretamente sobre o flanco do pneumático.
[003] Existe hoje uma necessidade de melhorar a legibilidade dos símbolos matriciais codificados presentes sobre os flancos de pneumático tendo em vista melhorar a leitura dos mesmos.
DEFINIÇÕES
[004] Por “pneumático”, são entendidos todos os tipos de cintas elásticas submetidas a uma pressão interna ou não.
[005] Por “material de borracha”, é entendido um elastômero diênico, quer dizer de maneira conhecida um elastômero proveniente pelo menos em parte (quer dizer homopolímero ou um copolímero) de monômeros dienos (monômeros portadores de duas ligações duplas carbono-carbono, conjugadas ou não).
[006] Por “símbolo matricial codificado”, é entendido um código dito “inteligente” no qual os dados são codificados em duas dimensões (sob a forma de uma pluralidade de fileiras e de colunas), os dados sendo descodificáveis por um imageador de uma máquina, tal como um telefone celular. Um símbolo matricial codificado codifica um volume nitidamente maior de dados para uma mesma superfície dada do que um código de barras linear tradicional e compreende um sistema integrado de correção de erros.
[007] Por “banda de rodagem” de um pneumático, é entendida uma quantidade de material de borracha delimitada por superfícies laterais e por duas superfícies principais das quais uma, chamada de superfície de rodagem, é destinada a entrar em contato com uma via quando o pneumático roda.
[008] Por “flanco” de um pneumático, é entendida uma superfície lateral do pneumático disposta entre a banda de rodagem do pneumático e um talão desse pneumático.
[009] Por “textura”, é entendida uma disposição organizada de uma pluralidade de elementos, a totalidade ou parte dos elementos da disposição sendo a repetição de um mesmo elemento de base, por exemplo, um filamento ou uma lamela.
[010] Por “filamento”, é entendido um elemento filiforme do qual a altura é pelo menos igual a 2 vezes o diâmetro de um disco de mesma superfície que a seção média do filamento.
[011] Por “lamelas”, são entendidos filamentos alongados que apresentam um comprimento pelo menos igual a duas vezes a altura dos mesmos.
[012] Por “textura moldada solidariamente com um flanco”, é entendido que a textura está no mesmo material de borracha que o flanco do pneumático. Obtém-se assim uma textura sem adição de um outro material.
RESUMO DA INVENÇÃO
[013] A invenção se refere a um pneumático feito de material de borracha que compreende um flanco. O flanco compreende um símbolo matricial codificado, o dito símbolo matricial codificado compreendendo partes escuras e partes claras, as partes escuras sendo compostas por uma textura moldada solidariamente com o dito flanco e que faz contraste com o resto do pneumático. A textura é uma disposição organizada de uma pluralidade de elementos.
[014] A invenção permite obter partes escuras do símbolo matricial codificado bastante em contraste em relação às partes claras desse símbolo. A leitura do símbolo matricial codificado é assim melhorada. Por outro lado, uma tal textura moldada solidariamente pode ser realizada ao mesmo tempo que a vulcanização do pneumático dentro do molde, o que torna mais econômica a fabricação do símbolo matricial.
[015] De acordo com modos de realização não limitativos, o pneumático pode compreender por outro lado uma ou várias características suplementares entre as seguintes.
[016] Em um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado é um símbolo selecionado entre os símbolos que compreendem: - um datamatrixTM; - um QRTM; - um código QRTM; - um MaxiCodeTM; - um PDF-417TM; - um código 16KTM; - um código 49TM; - um código AztecTM.
[017] Em um modo de realização não limitativo, a textura compreende uma pluralidade de elementos em protuberância ou uma pluralidade de primeiros elementos cavados em relação à superfície do flanco.
[018] A textura permite “capturar” a totalidade ou partes dos raios luminosos incidentes que encontram o símbolo matricial codificado. Isso permite dar um aspecto mais preto às partes escuras do símbolo matricial codificado e consequentemente isso permite melhorar o contraste e, portanto, a visibilidade das mesmas em relação às partes claras e ao resto do flanco. Por outro lado, essa textura especial permite obter um toque agradável ao nível do símbolo matricial codificado, de tipo “veludo”.
[019] Em um modo de realização não limitativo, a totalidade ou partes dos elementos em protuberância são filamentos distribuídos na textura de acordo com uma densidade pelo menos igual a um filamento por milímetro quadrado (mm2), cada filamento tendo uma seção média compreendida entre 0,0005 mm2 e 1 mm2.
[020] Em um modo de realização não limitativo, a totalidade ou parte dos elementos em protuberância são lamelas substancialmente paralelas entre si, o passo das lamelas na textura sendo no máximo igual a 0,5 mm, cada lamela tendo uma largura média compreendida entre 0,02 mm e 0,25 mm.
[021] Em um modo de realização não limitativo, a totalidade ou parte dos elementos em protuberância forma paralelepípedos de lado compreendido entre 0,05 mm e 0,5 mm, de altura compreendida entre 0,05 mm e 0,5 mm, a distância entre dois paralelepípedos adjacentes na textura é compreendida entre 0,05 mm e 0,5 mm.
[022] Em um modo de realização não limitativo, os primeiros elementos cavados formam aberturas sobre a superfície do flanco e a textura compreende uma pluralidade de aberturas, essas aberturas sendo distribuídas na textura de acordo com uma densidade pelo menos igual a uma abertura por milímetro quadrado (mm2), essas aberturas apresentando diâmetros equivalentes compreendidos entre 0,01 mm e 1,2 mm.
[023] A textura apresenta assim uma maior perenidade. De fato, como essa textura é composta por elementos cavados em relação à superfície do flanco, o impacto de atritos de uma via sobre essa textura é menor.
[024] Em um modo de realização não limitativo, as partes claras do símbolo matricial codificado são compostas por um motivo que compreende uma pluralidade de segundos elementos cavados e/ou em relevo, cada elemento cavado/em relevo tendo uma forma de uma parte de esfera.
[025] Os raios luminosos que provêm de uma mesma fonte luminosa que iluminam o flanco do pneumático são assim substancialmente desviados da mesma maneira para o motivo.
[026] Em um modo de realização não limitativo, os segundos elementos cavados se unem entre si ao nível de zonas de conexão que se estendem acima da superfície média do flanco.
[027] Isso permite constituir elementos de proteção das partes claras contra fenômenos de atritos, provenientes por exemplo de raspagem nas calçadas.
[028] Em um modo de realização não limitativo, visto em corte, a totalidade ou parte dos segundos elementos cavados/em relevo compreende uma abertura angular inferior ou igual a 70°.
[029] Isso permite obter uma melhor superfície de reflexão para a luz. As partes claras aparecem assim mais claramente sobre o flanco do pneumático.
[030] Em um modo de realização não limitativo, no motivo, um segundo elemento cavado é posicionado em alternância com um elemento em relevo, as partes claras do símbolo matricial codificado apresentando nessa alternância uma variação de curvatura de tipo cosseno ou seno.
[031] Os raios luminosos que provêm de uma mesma fonte luminosa que iluminam o flanco do pneumático são assim substancialmente desviados da mesma maneira para o motivo.
[032] Em um modo de realização não limitativo, as partes claras do símbolo matricial codificado compreendem uma rugosidade de superfície de parâmetro Ra inferior a 30 μ m.
[033] Isso permite obter uma superfície próxima de uma superfície polida e assim limitar a dispersão da luz.
[034] Em um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado é circundado por uma zona de textura de pelo menos 2 mm de largura moldada solidariamente com o flanco e que faz contraste com o resto do pneumático.
[035] Isso aumenta o contraste entre as partes escuras e as partes claras do símbolo matricial codificado. A leitura do símbolo é em consequência disso melhorada.
[036] Em um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado acompanha uma curvatura do flanco do pneumático.
[037] Isso melhora a estética do símbolo matricial codificado sobre o flanco do pneumático.
[038] Em um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado é realizado cavado no flanco do pneumático.
[039] Isso melhora a proteção do símbolo matricial codificado contra o desgaste provocado, por exemplo por raspagens com as calçadas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[040] Outras características e vantagens da invenção se destacarão da descrição seguinte, dada a título de exemplo, sem caráter limitativo, em referência aos desenhos anexos nos quais: - a figura 1 representa esquematicamente uma vista em perspectiva de uma parte de um pneumático que compreende um flanco no qual é disposto um símbolo matricial codificado em conformidade com a invenção de acordo com um modo de realização não limitativo; - a figura 2 representa esquematicamente uma vista em perspectiva de uma parte de um pneumático que compreende um flanco no qual é disposto um símbolo matricial codificado em conformidade a invenção de acordo com um segundo modo de realização não limitativo; - a figura 3 representa esquematicamente uma vista em corte do flanco do pneumático da figura 2, no qual o símbolo matricial codificado é encastrado no dito flanco; - a figura 4 representa um símbolo matricial codificado do flanco da figura 1 de acordo com um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado compreendendo partes escuras e partes claras, as partes escuras sendo compostas por uma textura especial; - a figura 5 representa o espaço ocupado pelo símbolo matricial codificado da figura 3 sobre o flanco do pneumático; - a figura 6 representa o símbolo matricial codificado do flanco da figura 2 circundado por uma zona de textura; - a figura 7 representa uma parte da textura que compõe as partes escuras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6, de acordo com um primeiro modo de realização não limitativo; - a figura 8 representa uma parte da textura que compõe partes escuras de um símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6, de acordo com um segundo modo de realização não limitativo; - a figura 9 representa uma vista em perspectiva de uma parte do pneumático da figura 1 que compreende um flanco sobre o qual é disposto um símbolo matricial codificado, com um zoom sobre os elementos em protuberância que compõem partes escuras do símbolo matricial codificado; - a figura 10 representa uma vista em corte da textura da figura 7 ou da figura 8, a textura sendo disposta em relação à superfície do flanco de acordo com uma primeira variante de realização não limitativa; - a figura 11 representa uma vista em corte da textura da figura 7 ou da figura 8, a textura sendo disposta em relação à superfície do flanco de acordo com uma segunda variante de realização não limitativa; - a figura 12 representa uma vista em corte da textura da figura 7 ou da figura 8, a textura sendo disposta em relação à superfície do flanco de acordo com uma terceira variante de realização não limitativa; - a figura 13 representa o estado da textura da figura 12 presente no símbolo matricial codificado quando o flanco do pneumático é submetido a esforços mecânicos; - a figura 14 representa uma parte da textura que compõe partes escuras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6, de acordo com um terceiro modo de realização não limitativo; - a figura 15 representa uma parte da textura que compõe partes escuras do símbolo matricial da figura 4 ou 6. De acordo com um quarto modo de realização não limitativo; - a figura 16 representa uma parte da textura que compõe partes escuras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6, de acordo com um quinto modo de realização não limitativo; - a figura 17 representa uma vista ampliada de uma cavidade de um elemento cavado da textura da figura 16; - a figura 18 é uma representação em perspectiva de uma pluralidade de elementos cavados de um motivo que compõe partes claras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6 de acordo com um primeiro modo de realização não limitativo; - a figura 19 representa esquematicamente uma vista em corte de uma parte de um motivo da figura 18 de acordo com uma primeira variante de realização não limitativa; - a figura 20 representa esquematicamente uma vista em corte de uma parte de um motivo da figura 18 de acordo com uma segunda variante de realização não limitativa; - a figura 21 representa esquematicamente uma vista em corte de elementos cavados de um motivo que compõe partes claras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6 de acordo com um segundo modo de realização não limitativo; - a figura 22 é uma representação em perspectiva de uma pluralidade de elementos em relevo de um motivo que compõe partes claras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6 de acordo com um primeiro modo de realização não limitativo; - a figura 23 representa esquematicamente uma vista em corte de uma parte do motivo da figura 22; - a figura 24 representa esquematicamente uma vista em corte de elementos em relevo de um motivo que compõe partes claras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6 de acordo com um segundo modo de realização não limitativo; - a figura 25 é uma representação em perspectiva de uma pluralidade de elementos cavados e em relevo de um motivo que compõe partes claras do símbolo matricial codificado da figura 4 ou 6 de acordo com um primeiro modo de realização não limitativo; e - a figura 26 representa esquematicamente uma vista em corte de uma parte do motivo da figura 25.
[041] Na descrição que vai se seguir, elementos substancialmente idênticos ou similares serão designados por referências idênticas.
[042] A figura 1 ilustra o flanco 3 de um pneumático, o dito flanco 3 compreendendo um símbolo matricial codificado 4.
[043] Em um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado 4 é selecionado entre os símbolos seguintes: - um datamatrixTM; - um QRTM; - um código QRTM; - um MaxiCodeTM; - um PDF-417TM; - um código 16KTM; - um código 49TM; - um código AztecTM, ou qualquer outro símbolo matricial codificado.
[044] Evidentemente, outros símbolos matriciais codificados podem ser utilizados.
[045] O símbolo matricial codificado 4 permite codificar informações tais como a marca do fabricante, o site internet do fabricante, etc. Graças a meios de leitura/decodificação tais como um imageador integrado em um exemplo não limitativo em um telefone celular, um observador do pneumático vai poder ler e decodificar o símbolo matricial codificado 4 e ter acesso ao site internet do fabricante, por exemplo para encomendar um novo pneumático.
[046] Tal como ilustrado na figura 2, em um modo de realização não limitativo, o símbolo matricial codificado 4 acompanha a curvatura C1 do flanco 3 de pneumático 1, a dita curvatura C1 sendo definida de acordo com uma paralela em relação ao eixo de rotação do pneumático. Dito de outro modo, o símbolo matricial codificado 4 é curvado em torno do eixo de rotação do pneumático 1. Isso dá um aspecto mais estético ao pneumático visto que o símbolo matricial codificado 4 aparece como sendo parte integrante do flanco 3.
[047] Em um modo de realização não limitativo tal como ilustrado na vista em corte da figura 3, o símbolo matricial codificado 4 é realizado cavado no flanco 3 do pneumático. O flanco 3 compreende um alojamento 43 no qual é encastrado o símbolo matricial codificado 4. As partes escuras 40 (sejam elas compostas por elementos em protuberância 401, 402, 403, 404 ou cavados 405 descritos mais adiante na descrição) assim como as partes claras 41 (sejam elas compostas por elementos em relevo 414 ou cavados 411 descritos mais adiante na descrição) se estendem abaixo da superfície 30 do flanco 3, a dita superfície sendo a superfície superior do flanco. Assim, o fato de que esses elementos não sobrem até o nível da superfície 30 do flanco 3 permite que se tenha um símbolo matricial codificado 4 mais robusto notadamente por ocasião de raspagem na calçada. Por outro lado, isso perturba menos o escoamento do ar que é assim mais fluido e que acompanha, portanto, melhor a dita superfície 30 do flanco 3.
[048] Na figura 4 é representado um primeiro modo de realização não limitativo de símbolo matricial codificado 4. Como pode ser visto na figura, o símbolo matricial codificado 4 compreende partes escuras 40 e partes claras 41. De modo conhecido pelo profissional, em um modo de realização não limitativo, as partes escuras 40 e claras 41 são, respectivamente, casas escuras e casas claras, uma parte correspondendo a uma casa. O símbolo matricial codificado 4 compreende assim colunas e fileiras de casas (ou quadrados). Em um modo de realização não limitativo, uma casa compreende um tamanho compreendido entre 0,5 x 0,5 mm a 2 x 2 mm. Acima ou abaixo disso, o símbolo matricial codificado 4 se torna intrusivo demais ou então é demais miniaturizado e, portanto, frágil demais para ser decodificado no fim de desgaste do pneumático 1. Em uma variante de realização não limitativa, uma casa compreende um tamanho de 1 x 1 mm. Em um outro modo de realização não limitativo, as partes escuras 40 e claras 41 são, respectivamente, círculos escuros e círculos claros. Em um outro modo de realização não limitativo é possível ter uma combinação de casas e de círculos. O símbolo matricial codificado 4 ocupa um espaço 42 sobre o flanco 3 do pneumático 1, ilustrado na figura 5.
[049] Na figura 6 é representado um segundo modo de realização não limitativo de símbolo matricial codificado 4. Como pode ser visto na figura, além das partes escuras 40 e das partes claras 41, o símbolo matricial codificado 4 é circundado por uma zona de textura 5 de pelo menos 2 mm de largura Ld moldada solidariamente com o flanco e que faz contraste com o resto do pneumático 1. Essa zona de delimitação 5 não encosta nas zonas escuras 40 do símbolo matricial codificado 4. Ela é composta pela mesma textura de tipo “veludo” (descrita na sequência da descrição) que as partes escuras 40, de modo que a quantidade de superfície preta na zona de captura de imagem em torno do símbolo matricial codificado 4 é aumentada.
[050] Assim, aumentando-se assim a quantidade de superfície preta, aumenta-se o contraste entre as regiões claras e escuras do símbolo matricial 4 no tratamento realizado pelo telefone celular. Melhora-se consequentemente a leitura/decodificação do símbolo 4.
[051] As partes escuras 40, as partes claras 41 do símbolo matricial codificado 4 são apresentadas na sequência da descrição de acordo com modos de realização não limitativos.
[052] As partes escuras 40 do símbolo matricial codificado 4 são descritas abaixo.
[053] As partes escuras 40 são compostas por uma textura 400 moldada solidariamente com o dito flanco 3. A textura 400 faz contraste com o resto do pneumático 1 e notadamente o resto do flanco 3 do pneumático 1 de modo que o símbolo matricial codificado 4 seja bem visível sobre o flanco 3 por um observador do pneumático.
[054] A textura 400 que forma as partes escuras 40 compreende uma pluralidade de elementos em protuberância 401, 402, 403, 404 em relação à superfície 30 do flanco 3 ou uma pluralidade de primeiros elementos cavados 405 em relação à superfície 30 do flanco 3. Esses elementos 401 a 405 são, portanto também feitos de matéria de borracha. Dito de outro modo, uma casa escura 40 compreende uma pluralidade de elementos 401, 402, 403, 404 ou 405.
[055] Diferentes modos de realização de elementos em protuberância 401, 402, 403, 404 da textura 400 são apresentados abaixo.
[056] O efeito dos elementos em protuberância 401, 402, 403, 404 é de “capturar” uma grande quantidade dos raios luminosos incidentes que encontram a textura 400. A textura 400 (chamada de “veludo”) permite obter um visual de tipo “veludo” pois os elementos em protuberância absorvem a luz e tornam assim as partes escuras 41 do símbolo matricial codificado 4 mais pretas. Um observador do pneumático distinguirá bem essas partes escuras 40 em relação às partes claras 41 e ao resto do flanco 3. Por outro lado, a textura 400 é de tipo “veludo” pois ela é agradável ao toque.
[057] Em um primeiro modo de realização ilustrado na figura 7, a totalidade ou parte dos elementos em protuberância são filamentos 401. Nessa figura, os filamentos 401 têm uma forma globalmente cônica com uma seção que diminui na altura Hb desses filamentos. Mais especialmente, a seção média de cada filamento, que corresponde à média das seções S medidas a intervalos regulares a partir da base do filamento, é compreendida entre 0,0005 mm2 e 1 mm2. Na textura 400, os filamentos são distribuídos de acordo com uma densidade pelo menos igual a um filamento por milímetro quadrado.
[058] Em um segundo modo de realização ilustrado na figura 8, a totalidade ou parte dos elementos em protuberância são lamelas 402. Nessa figura, as lamelas 402 apresentam uma seção globalmente triangular e a largura média de cada lamela, que corresponde à média das larguras l medidas a intervalos regulares na altura Hl da lamela, é compreendida entre 0,02 mm e 0,25 mm. Na textura 400, as lamelas 402 são substancialmente paralelas entre si e o passo P das lamelas é pelo menos igual a 0,05 mm e no máximo igual a 0,5 mm.
[059] Em um outro modo de realização, a textura 400 compreende uma combinação de filamentos 401 e de lamelas 402.
[060] Em um modo de realização não limitativo, pelo menos 30 % dos elementos em protuberância da textura 400 formam um ângulo θ superior a 40° em relação a um plano tangente X à superfície 30 do flanco 3 e no máximo 25 % dos elementos em protuberância da textura 400 formam um ângulo θ inferior a 20° em relação a um plano tangente X. Na parte em zoom da textura 400 da figura 9 são ilustrados esquematicamente os elementos em protuberância, o dito plano tangente X e o dito ângulo θ. Será notado que o ângulo θ é o ângulo entre o plano tangente X e o lado dos elementos em protuberância. É assim melhorada ainda mais a capacidade da textura 400 para capturar a luz. Esse modo se aplica para os elementos em protuberância 401 e 402 descritos acima.
[061] As figuras 10 a 13 representam vistas em corte da textura 400 das partes escuras 400 que é disposta em relação à superfície 30 do flanco 3 de acordo com variantes de realização não limitativas do primeiro e segundo modos de realização da textura 400 apresentados acima. A textura 400 compreende filamentos 401 e/ou lamelas 402.
[062] Em uma primeira variante de realização não limitativa visível na figura 10, os filamentos 401 da textura 400, respectivamente as lamelas 402 da textura 400, afloram aqui a superfície 30 do flanco 3 do pneumático 1, quer dizer que os topos desses filamentos 401, respectivamente os topos dessas lamelas 402 estão no mesmo nível que a superfície 30 do flanco 3.
[063] Em uma segunda variante de realização não limitativa visível na figura 11, os filamentos 401 da textura 400, respectivamente as lamelas 402 da textura 400, estão em recuo em relação à superfície 30 do flanco 3 do pneumático 1, quer dizer que os topos desses filamentos 401, respectivamente os topos dessas lamelas 402, estão embaixo da superfície 30 do flanco 3.
[064] Em uma terceira variante de realização visível na figura 12, os filamentos 401 da textura 400, respectivamente as lamelas 402 da textura 400, excedem da superfície 30 do flanco 3 do pneumático 1, quer dizer que os topos desses filamentos 401, respectivamente os topos dessas lamelas 402 excedem da superfície 30 do flanco 3. Em caso de atrito do flanco 3 do pneumático ao nível do símbolo matricial codificado 4, os filamentos 401, respectivamente as lamelas 402 fletem, como está visível na figura 13, absorvendo assim a totalidade ou parte desses atritos.
[065] Em uma outra variante de realização não limitativa (não ilustrada), a textura 400 compreende uma combinação das segunda e terceira variantes de realização, a saber uma parte dos filamentos 401 da textura, respectivamente uma parte das lamelas 402 da textura excedem da superfície 30 do flanco 3 do pneumático 1 e uma outra parte desses filamentos 401, respectivamente dessas lamelas 402 estão em recuo em relação à dita superfície. Em um modo de realização não limitativo, pelo menos 50 % dos filamentos 401, respectivamente das lamelas 402 excedem da superfície 30 do flanco 3.
[066] Assim, o fato de ter as partes escuras 40 do símbolo matricial codificado 4 compostas por filamentos e/ou lamelas em totalidade ou em parte encastrado(a)s permite protegê-lo da raspagem na calçada. De fato, os esforços de atrito que provocam a abrasão são retomados pela superfície 30 do flanco 3, e a pressão exercida sobre o símbolo matricial codificado em razão dos esforços de atrito é pequena devido à flexibilidade dos ditos filamentos e/ou lamelas.
[067] Em um terceiro modo de realização não limitativo ilustrado na figura 14, a totalidade ou parte dos elementos em protuberância forma paralelepípedos 403 de lado C compreendido entre 0,05 mm e 0,5 mm, uma altura Hp compreendida entre 0,05 mm e 0,5 mm, a distância Dp entre dois paralelepípedos adjacentes 403 na textura sendo compreendida entre 0,05 mm e 0,5 mm.
[068] Em um outro modo de realização, a textura 400 compreende uma combinação dos elementos em protuberância 401, 402 e 403, ou 401 e 403, ou ainda 402 e 403 descritos acima.
[069] Em um quarto modo de realização não limitativo ilustrado na figura 15, os elementos em protuberância 404 apresentam na textura formas e distâncias entre elementos em protuberância variáveis. Isso permite criar aleatoriedade na textura, o que permite tornar menos visível esses elementos.
[070] Em um exemplo não limitativo, os elementos em protuberância 401 e 404 da textura 400 são moldados por uma parte de um molde, a dita parte de molde tendo previamente sofrido uma operação de gravura com laser, pulsado, para a moldagem dos ditos elementos 401 a 404.
[071] Os primeiros elementos cavados 405 (também chamados de furos) da textura 400 são apresentados abaixo.
[072] Os primeiros elementos cavados 405 são compostos por aberturas 406 sobre a superfície 30 do flanco 3 e por cavidades 407 associadas que se estendem na profundidade da superfície 30 do flanco 3.
[073] Assim, a textura 400 compreende uma pluralidade de aberturas 406 na superfície 30 do flanco 3, as ditas aberturas 406 sendo distribuídas na textura 400 de acordo com uma densidade pelo menos igual a uma abertura por milímetro quadrado (mm2) e apresentando sobre a superfície 30 do flanco 3 diâmetros Dt equivalentes compreendidos entre 0,01 mm e 1,2 mm.
[074] Em um modo de realização não limitativo, as aberturas 406 ocupam pelo menos 30 % da textura. De acordo com outros modos de realização não limitativos, as aberturas 406 ocupam pelo menos 50 % da textura, e mesmo mais de 70 %. Será notado que quanto maior for a taxa de ocupação das aberturas sobre a textura, melhor é a qualidade de contraste dessa textura e, portanto, das partes escuras 40 do símbolo matricial codificado 4 em relação às partes claras 41 e ao resto do flanco 3.
[075] As aberturas 406 se prolongam na profundidade da superfície 30 do flanco 3 para formar cavidades 407.
[076] O efeito dessas cavidades 407 é o de “capturar” uma grande quantidade dos raios luminosos incidentes que encontram a textura, mas também o de oferecer uma maior perenidade da textura. De fato, como as cavidades 407 são cavadas na superfície 30 do flanco 3, o impacto das agressões mecânicas sobre a textura, tais como atritos de uma via é menor do que para protuberâncias. Nesse modo de realização, a textura (chamada de “veludo”) permite obter um visual de tipo “veludo” pois as cavidades absorvem a luz e tornam assim as partes escuras 40 do símbolo matricial codificado 4 mais pretas.
[077] Em um modo de realização não limitativo, a totalidade ou parte das cavidades 407 tem uma profundidade pelo menos igual a 0,1 mm. Em uma variante de realização não limitativa, a totalidade ou parte das cavidades 407 tem uma profundidade compreendida entre 0,2 mm e 0,6 mm. Dessa maneira, é assegurado que uma grande quantidade de raios luminosos incidentes que encontra a textura é capturada pela dita textura 400.
[078] A figura 16 ilustra a textura 400 de acordo com uma variante de realização não limitativa. Nessa variante, a totalidade ou parte das cavidades 407 é em forma de cones que se estendem na profundidade da superfície 30 do flanco 3 e que desembocam na dita superfície formando assim aberturas circulares 406. As cavidades 407 têm assim uma seção que diminui na profundidade da superfície 30 do flanco 3. Dessa maneira, é melhorado o contraste da textura 400 e, portanto, do símbolo matricial codificado 4 em relação ao resto do pneumático 1 e mais especialmente em relação ao resto do flanco 3. Será notado que nessa variante, as aberturas 406 das cavidades 407 não se encostam. As aberturas 406 são separadas por zonas intermediárias 408. Por outro lado, as aberturas 406 são regularmente distribuídas na textura de modo que a distância d entre cada abertura da textura é globalmente similar.
[079] A figura 17 é um zoom sobre uma cavidade 407 de um elemento cavado 405 da textura 400. Em um modo de realização não limitativo, a totalidade ou parte das cavidades tem pelo menos uma parede 409 que, de acordo com uma vista em corte, forma um ângulo β compreendido entre 10° e 60° em relação a uma direção Z perpendicular à textura.
[080] A cada vez que um raio luminoso encontra uma parede 409 da cavidade 407, esse último é refletido pela dita parede 409. A direção de reflexão do raio luminoso depende da direção inicial desse raio luminoso e do ângulo de inclinação da parede 409. Assim, em função dessa direção inicial e desse ângulo de inclinação, o raio luminoso pode ser reenviado para uma outra parede 409 da cavidade. Ao contrário, o raio luminoso pode ser reenviado para o exterior da cavidade, por exemplo diretamente na direção de um observador. No primeiro caso, o raio luminoso “se perde” dentro da cavidade e ele não será mais perceptível pelo olho de um observador. No segundo caso, o observador pode perceber o raio luminoso e a textura pode aparecer então como sendo mais clara e, portanto, estando menos em contraste em relação ao resto do flanco. Escolhendo-se uma cavidade 407 que tem pelo menos uma parede 409 que forma um ângulo β compreendido entre 10° e 60°, tem-se a certeza de que uma grande parte dos raios luminosos que entram na cavidade 407 vai ser absorvida por essa cavidade sob o efeito de reflexões múltiplas no interior da cavidade. Dessa maneira, é melhorado o contraste da textura (e, portanto, das partes escuras 40 do símbolo matricial codificado 4) e relação ao resto do pneumático 1 (notadamente em relação às partes claras 41 e ao resto do flanco 3), ao mesmo tempo em que se conserva a mesma taxa de ocupação das cavidades dentro da textura 400. Por outro lado, com essa inclinação de parede, é melhorada globalmente a resistência da textura 400, notadamente por ocasião de atritos repetidos com a via.
[081] Em um exemplo não limitativo, os primeiros elementos cavados 405 da textura 400 são diretamente fabricados sobre o pneumático por gravura com laser ou moldados por uma parte de um molde, a dita parte de molde tendo previamente sido submetida a uma operação de gravura com laser do molde para obter os ditos elementos 405.
[082] Em referência às figuras 18 a 26, as partes claras 41 do símbolo matricial codificado 4 são descritas abaixo.
[083] Em um primeiro modo de realização não limitativo, o elemento de molde as partes claras 41 são compostas por uma parte da superfície 30 do flanco 3 que não foi recoberta pela textura 400 de tipo “veludo” descrita precedentemente, parte da superfície 30 do flanco delimitada pelo espaço 42 ocupado pelo símbolo matricial codificado 4. De fato, a superfície 30 do flanco 3 é lisa e ela reflete a luz. Um observador do pneumático vai perceber uma cor cinza-branco. Assim, as partes claras 41 estarão em contraste em relação às partes escuras 40 descritas precedentemente.
[084] Em um segundo modo de realização não limitativo, as partes claras 41 são compostas por um motivo 410 que compreende: - uma pluralidade de segundos elementos cavados 411; ou - uma pluralidade de segundos elementos em relevo 414; ou - uma combinação de segundos elementos cavados 411 e de segundos elementos em relevo 414.
[085] Dito de outro modo, uma casa clara 41 compreende uma pluralidade de elementos 411 e/ou 414.
[086] Isso permite tornar ainda mais claras as partes 41 do que a superfície lisa do flanco 3.
[087] O motivo 410 é também moldado solidariamente com o dito flanco 3. Ele é feito no mesmo material de borracha que o flanco do pneumático. Os elementos 411 e 414 são, portanto, feitos de matéria de borracha.
[088] Os diferentes elementos 411 e 414, e a combinação dos mesmos são descritos abaixo.
[089] Em referência às figuras 18 a 21, os segundos elementos cavados 411 são apresentados abaixo.
[090] A figura 18 mostra uma vista ampliada em perspectiva de uma parte do motivo 410 que compreende segundos elementos cavados 411 de acordo com um primeiro modo de realização não limitativo. Os segundos elementos cavados 411 têm todos eles a mesma forma. A forma é uma superfície aberta. No modo de realização não limitativo ilustrado na figura 18, os segundos elementos cavados 411 são alinhados uns em relação aos outros. Isso permite delimitar bem as partes claras 41.
[091] A figura 19 e a figura 20 mostram uma vista em corte de uma parte dos segundos elementos cavados 411 da figura 18. Um segundo elemento cavado 411 tem a forma de uma parte de esfera. Ele se apoia sobre uma esfera 413 que apresenta um primeiro raio R1. Em vista em corte, a forma geométrica dos segundos elementos cavados 411 é côncava. Cada segundo elemento cavado 411 é adjacente com um outro segundo elemento cavado 411. Além disso, os segundos elementos cavados 411 se unem entre si ao nível das zonas de conexão 412.
[092] A distância d (chamada também de “passo”) entre um ponto equidistante P1 de um elemento cavado 411 e o ponto equidistante P2 de um outro elemento cavado adjacente é inferior ao diâmetro da esfera 413 sobre a qual o elemento cavado se apoia. Em um modo de realização não limitativo, o passo d entre dois pontos equidistantes adjacentes P1-P2 de dois elementos cavados adjacentes 411 é superior ou igual a 0,3 mm e inferior a 2 mm. Assim, o olho humano, a uma distância superior a 2 metros só vai perceber uma textura do motivo 410 de cor uniforme. Em um exemplo de realização não limitativo, o passo d entre dois topos adjacentes P1-P2 é igual a 1 mm. Isso facilita a execução ao nível industrial dos elementos cavados 4111 e permite utilizar uma ferramenta pouco custosa.
[093] A figura 19 apresenta uma primeira variante de realização não limitativa de uma disposição dos elementos 411 em relação à superfície do flanco 3, no qual as zonas de conexão 412 dos segundos elementos cavados 411 se situam ao mesmo nível que a superfície média 31 do flanco 3 de acordo com a qual o flanco se estende.
[094] A figura 20 apresenta uma segunda variante de realização não limitativa de uma disposição dos elementos 411 em relação à superfície do flanco 3, no qual as zonas de conexão 412 dos segundos elementos cavados 411 se estendem acima do flanco. Mais especialmente, as zonas de conexão 412 se estendem acima da superfície média 31 de acordo com a qual o flanco se estende.
[095] A figura 21 mostra uma vista ampliada em corte de uma pluralidade de segundos elementos cavados 411 do motivo 410 de acordo com um segundo modo de realização no qual os segundos elementos cavados 411 se unem entre si ao nível das zonas de conexão 412, essas conas de conexão 412 sendo curvas e apresentando um raio de conexão r1, tal que r1 < R1/3.
[096] Em referência às figuras 22 a 24, os elementos em relevo 414 são apresentados abaixo.
[097] A figura 22 mostra uma vista ampliada em perspectiva de uma parte do motivo 410 que compreende segundos elementos em relevo 414 de acordo com um primeiro modo de realização não limitativo. Os segundos elementos em relevo 414 têm todos eles a mesma forma. A forma é uma superfície fechada. A forma é uma calota esférica de segundo raio R2, também chamada de concha ou microlente. É entendida por calota esférica, uma calota da qual o segundo raio R2 é constante. Em variante, o segundo raio R2 das calotas pode ser variável a mais ou menos 10 %. No modo de realização não limitativo ilustrado na figura 22, os elementos em relevo 414 são alinhados uns em relação aos outros. Isso permite delimitar bem as partes claras 41.
[098] Em vista em corte na figura 23, a forma geométrica dos elementos em relevo 414 é assim convexa. Cada calota esférica 414 é interpenetrada com vários elementos em relevo adjacentes. Assim, como ilustrado na figura 23, a distância d (chamada também de “passo”) entre o topo S1 de uma calota esférica e o topo S2 de uma outra calota esférica adjacente é inferior ao diâmetro D dessa calota esférica. Em um modo de realização não limitativo, o passo d entre dois topos S1-S2 é superior ou igual a 0,3 mm e inferior a 2 mm. Assim, o olho humano, a uma distância superior a 2 metros só vai perceber uma textura do motivo de cor uniforme. Em um exemplo de realização não limitativo, o passo d entre dois topos S1-S2 é igual a 1 mm. Isso facilita a execução ao nível industrial das calotas e permite utilizar uma ferramenta pouco custosa.
[099] Como pode ser visto na figura 23, as calotas esféricas 414 sendo interpenetradas entre si, elas apresentam uma zona comum 416 (ilustrada por hachuras horizontais). É possível também ver que graças a essa arquitetura de calotas esféricas, interpenetradas, essas últimas apresentam espaços intercalotas 415 limitados, quer dizer que esses espaços apresentam uma superfície reduzida.
[0100] A figura 24 apresenta um segundo modo de realização não limitativo dos elementos em relevo 414 no qual os ditos elementos 141 se unem ao nível dos espaços intercalotas 415 chamados também de zonas de conexão 415. Essas zonas de conexão 415 são curvas e apresentam um raio de conexão r2, tal que r2 < R2/3. Dessa maneira, são limitados os riscos de propagação de fissuras no motivo 410, ao nível das zonas de conexão.
[0101] A fim de melhorar ainda mais o reenvio de luz pela textura (o que permite fazer as partes 41 do símbolo matricial codificado 4 aparecerem ainda mais claras),são utilizados os modos de realização não limitativos seguintes.
[0102] Em um modo de realização não limitativo, os segundos elementos cavados 411 compreendem uma abertura angular α inferior ou igual a 70° e os elementos em relevo 413 compreendem uma abertura angular α’ inferior ou igual a 70°. Nesse último caso, os espaços intercalotas 415 são reduzidos de modo ótimo. No caso em que a abertura α, α’ fosse maior, isso acarretaria um risco de absorção de luz grande.
[0103] Os raios luminosos incidentes sobre os segundos elementos cavados 411 e sobre as calotas esféricas 414, são refletidos na direção do observador. A luz é pouco absorvida pela textura do flanco 3 do pneumático. Não há, portanto, regiões ditas “pretas”. O conjunto dos elementos cavados 414 e/ou em relevo 414 permite criar regiões ditas “brancas” em razão da reflexão otimizada da luz sobre os ditos elementos, região que corresponde às partes claras 41 do símbolo matricial codificado 4.
[0104] Em um modo de realização não limitativo, os segundos elementos cavados 411 e as calotas 414 apresentam uma textura que se aproxima de uma superfície lisa, refletora, que regulariza a intensidade luminosa média reenviada. O parâmetro desvio- médio aritmético Ra representativo da rugosidade de superfície é muito pequeno e é inferior a 30 μ m. A quantidade de luz reenviada é assim maximizada.
[0105] A fim de obter um processo de fabricação fácil de executar, em um modo de realização não limitativo, a densidade de elementos cavados 411 e de elementos em relevo 414 no motivo 410 é superior ou igual a 0,2 elementos por mm2. Em um exemplo não limitativo, os elementos cavados 411/em relevo 44 são moldados por uma parte de um molde, a dita arte de molde tendo sido submetida previamente a uma operação de fresagem para a moldagem dos elementos cavados 411/em relevo 414.
[0106] Isso permite também realizar elementos 411, 414 alinhados nas partes claras 41 de acordo com pelo menos uma direção preferencial e isso de uma maneira simples e econômica. Por outro lado, isso permite dar às partes claras 41 um aspecto mais uniforme em relação a um observador.
[0107] Assim, graças a esses segundos elementos cavados 411/em relevo 414, o símbolo matricial codificado 4 compreende partes 41 que aparecem mais claras para um observador do pneumático 1 do que as partes escuras 40 e, portanto, bem distintas em relação a essas partes escuras 40. Isso facilita a leitura/decodificação do símbolo matricial codificado 4.
[0108] Em referência às figuras 25 e 26, a combinação dos segundos elementos cavados 411 e dos elementos em relevo 414 é apresentada abaixo.
[0109] O motivo 410 pode compreender uma repetição dessas duas formas 411 e 414 que são alternadas entre si, um elemento cavado 411 sendo posicionado em alternância com um elemento em relevo 414. Tem-se um elemento cavado 411 adjacente a dois elementos em relevo 414, e um elemento em relevo 414 adjacente a dois elementos cavados 411. Assim, o motivo 410 e consequentemente as partes claras 41 do símbolo matricial codificado 4 apresentam nessa alternância uma variação de curvatura de tipo cosseno ou seno tal como ilustrado na figura 26.
[0110] Um tal motivo 410 permite mascarar eventuais deformações do flanco tais como cavados sobre o flanco. Tais deformações são notadamente devidas a excessos de lona de carcaça, a dita lona compondo o pneumático. Cada elemento cavado 411 e em relevo 414 tem a propriedade especial de reenviar uma quantidade de luz que permanece constante, mesmo quando o motivo está inclinado de um pequeno ângulo em relação a uma posição de origem que corresponde no exemplo à posição sobre o flanco sem deformação. Em um exemplo não limitativo, a inclinação do ângulo é inferior a 5°, o que corresponde à inclinação do reforço criado pela deformação do flanco em relação à superfície do flanco sem deformação. O efeito visual criado pelo cavado não é praticamente mais visível e mesmo não visível, qualquer que seja a posição de um observador em relação ao flanco do pneumático. O conjunto do motivo permite criar uma zona de reflexão luminosa homogênea em razão da reflexão otimizada da luz sobre esse motivo 410.
[0111] O segundo raio R2 é tal que 1/3 R1 < R2 < 3 R1. Em uma variante de realização não limitativa, o segundo raio R2 é superior ao primeiro raio R1. Essa configuração permite em caso de abrasão proteger mais eficazmente a pare cavada de primeiro raio R1.
[0112] Em um modo de realização não limitativo ilustrado na figura 25, no motivo 41, os elementos cavados 411 são alinhados uns em relação aos outros e os elementos em relevo 414 são alinhados uns em relação aos outros. Dito de outro modo, os topos dos elementos em relevo 414 são posicionados de acordo com uma malha da qual os eixos se cruzam a 90°. Isso permite delimitar bem as partes claras 41.
[0113] Em um modo de realização não limitativo, visto em corte que passa pelos topos dos elementos em relevo 414, a abertura angular α’ dos ditos elementos 414 é igual à abertura angular α dos elementos cavados 411 tal como ilustrado na figura 26. Isso permite que se tenha uma continuidade na parte clara 41 sem ponto anguloso entre um elemento cavado 411 e um elemento em relevo 414.
[0114] O conjunto dos elementos 411-414 permite criar uma zona de reflexão luminosa homogênea em razão da reflexão otimizada da luz.
[0115] A invenção não está limitada aos exemplos descritos e representados e diversas modificações podem ser trazidas a ela sem sair do âmbito da mesma.
[0116] Assim, de acordo com uma outra variante de realização não limitativa, as lamelas 402 da figura 8 podem ser descontínuas. Elas apresentam uma parte plana entre elas. Elas podem por outro lado apresentar entre elas diferenças de seção. Além disso, as lamelas podem possuir curvaturas ou ângulos, notadamente em seu comprimento. Elas podem por outro lado, ter um comprimento variável.
[0117] Assim, de acordo com uma outra variante de realização não limitativa, as aberturas 406 da figura 16 podem ter a forma circular, quadrada, ou ainda poligonal (por exemplo hexagonal) e as cavidades 407 correspondentes uma forma de cilindros, de paralelepípedos, ou ainda de polígonos. Com essas duas últimas estruturas (quadrada ou poligonal), é possível organizar mais facilmente as aberturas 406 umas em relação às outras de modo a limitar a superfície das zonas intermediárias 408 entre essas aberturas. Com tais formas de aberturas, é possível chegar mais facilmente a taxas coerentes de ocupação das aberturas.
[0118] Assim, de acordo com uma outra variante de realização não limitativa, o motivo 410 compreende segundos elementos cavados 411 ou em relevo 414 não alinhados.
[0119] Assim, a invenção foi descrita com um símbolo matricial codificado. No entanto, em um outro exemplo de realização, o flanco 3 pode compreender vários símbolos matriciais codificados.
[0120] Assim, de acordo com uma outra variante de realização não limitativa, a realização do símbolo matricial codificado pode ser feita em duas etapas: uma etapa antes da vulcanização e uma etapa depois da vulcanização. As partes claras 41 são moldadas com o pneumático 1, portanto antes da vulcanização, enquanto que as partes escuras 40 são realizadas sobre o pneumático vulcanizado, portanto depois da vulcanização. As partes escuras 40 são obtidas por gravura com laser sobre o pneumático vulcanizado.
[0121] A invenção descrita apresenta notadamente as vantagens seguintes: - a textura das partes escuras 40 do símbolo matricial codificado 4 (seja com elementos em protuberância ou com primeiros elementos cavados) permite absorver a luz e, portanto, dar um aspecto mais preto às partes escuras. É melhorado assim o contraste das partes escuras 40 em relação: - ao resto do flanco 3 do pneumático, o que permite distinguir bem o símbolo matricial codificado 4 sobre o flanco 3; - às partes claras 41, o que permite distinguir bem as partes escuras das partes claras, e, portanto, facilitar a leitura/decodificação do símbolo matricial codificado. Os erros de leitura/decodificação por um imageador são assim reduzidos. - graças à composição do símbolo matricial codificado 4 com uma textura de tipo “veludo” para as partes escuras 40 e com segundos elementos cavados/em relevo para as partes claras 41, a fabricação do símbolo matricial codificado 4 pode ser integrada por ocasião da fabricação do pneumático 1 por meio de um molde integrado, e não depois da fabricação do pneumático. A realização é assim simplificada e o custo é reduzido. - a textura de tipo “veludo” das partes escuras 40 permite: - que o símbolo matricial codificado 4 tenha uma textura agradável ao toque; - obter um símbolo matricial codificado 4 robusto e que não se deforma. O símbolo matricial codificado 4 se desgasta muito menos do que um símbolo matricial gravado. A decodificação do símbolo 4 será sempre eficaz mesmo depois de desgaste do pneumático; - a zona de textura 5 que circunda o símbolo matricial codificado 4 permite bem ter como alvo a localização do símbolo 4 e, portanto, dos dados a decodificar. O tratamento do símbolo 4 é assim facilitado. - a composição (com os segundos elementos cavados; em relevo) das partes claras 41 do símbolo matricial codificado 4 permite também melhorar o contraste das mesmas em relação às partes escuras.

Claims (12)

1. Pneumático (1) feito de material de borracha que compreende um flanco (3), o flanco (3) compreende um símbolo matricial codificado (4), o dito símbolo matricial codificado (4) compreendendo partes escuras (40) e partes claras (41), caracterizado pelo fato de que as partes escuras (40) são compostas por uma textura (400) moldada solidariamente com o dito flanco (3) e que faz contraste com o resto do pneumático (1), a dita textura sendo uma disposição organizada de uma pluralidade de elementos (401, 402, 403, 404, 405, 411, 414) e em que a textura (400) compreende uma pluralidade de primeiros elementos cavados (405) em relação à superfície do flanco (3) e em que os primeiros elementos cavados (405) formam aberturas (406) sobre a superfície do flanco (3) e a textura compreende uma pluralidade de aberturas (406), essas aberturas sendo distribuídas na textura de acordo com uma densidade pelo menos igual a uma abertura por milímetro quadrado (mm2), essas aberturas apresentando diâmetros equivalentes compreendidos entre 0,01 mm e 1,2 mm.
2. Pneumático (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o símbolo matricial codificado (4) é um código QR.
3. Pneumático (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as partes claras (41) do símbolo matricial codificado (4) são compostas por um motivo (410) que compreende uma pluralidade de segundos elementos cavados (411) e/ou em relevo (414), cada elemento cavado (411) /em relevo (414) tendo a forma de uma parte de esfera.
4. Pneumático (1) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os segundos elementos cavados (411) se unem entre si ao nível de zonas de conexão (412) que se estendem acima do flanco (3).
5. Pneumático (1) de acordo com reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que visto em corte, a totalidade ou parte dos segundos elementos cavados (411) /em relevo (414) compreende uma abertura angular (a, a’) inferior ou igual a 70°.
6. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as partes claras (41) do símbolo matricial codificado (4) compreendem uma rugosidade de superfície de parâmetro Ra inferior a 30 μm.
7. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o símbolo matricial codificado (4) é circundado por uma zona (5) de textura de pelo menos 2 mm de largura (Ld) moldada solidariamente com o flanco (3) e que faz contraste com o resto do pneumático (1).
8. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o símbolo matricial codificado (4) segue uma curvatura (C1) do flanco (3) do pneumático (1), a dita curvatura sendo definida de acordo com um paralelo em relação ao eixo de rotação do pneumático, o símbolo matricial codificado (4) sendo curvado em torno do eixo de rotação do dito pneumático (1).
9. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o símbolo matricial codificado (4) é realizado cavado no flanco (3) do pneumático (1).
10. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as aberturas (406) são circulares.
11. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que as aberturas são regularmente distribuídas na textura.
12. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que as aberturas (406) se prolongam na profundidade da superfície (30) do flanco (3) para formar as cavidades (407), a totalidade ou parte das cavidades tem pelo menos uma parede (409) que, de acordo com uma vista em corte, forma um ângulo β compreendido entre 10° e 60° em relação a uma direção Z perpendicular à textura.
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