BRPI0609429B1 - Uso de uma solução aquosa com potencial de oxirredução (orp) - Google Patents

Uso de uma solução aquosa com potencial de oxirredução (orp) Download PDF

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Hojabr Alimi
Andres Gutierrez
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Oculus Innovative Sciences, Inc.
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Abstract

uso de uma solução aquosa com potencial redutivo oxidativo (orp). é proporcionado um método de tratamento de úlceras da pele e complicações relacionadas em pacientes através de administração de uma solução aquosa com potencial de redução oxidativa (orp) que é estável durante pelo menos vinte e quatro horas.

Description

REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS RELACIONADOS
O presente pedido de patente reivindica o benefício dos Pedidos de Patente Provisórios U.S. Nos. 60/760.635 depositado em 20 de Janeiro de 2006; 60/760.567 depositado em 20 de Janeiro de 2006; 60/760.645 depositado em 20 de Janeiro de 2006; 60/760.557 depositado em 20 de Janeiro de 2006; 60/730.743 depositado em 27 de Outubro de 2005; 60/676.883 depositado em 2 de Maio de 2005; 60/667.101 depositado em 31 de Março de 2005; e 60/664.361, depositado em 23 de Março de 2005; cada um dos quais é aqui incorporado por referência em sua totalidade.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Úlceras da pele são um problema clínico significativo e podem causar complicações ainda mais graves tais como, por exemplo, gangrena, síndrome inflamatória sistêmica e sepsia. Quando essas complicações ocorrem em úlceras da pele sobre as extremidades, regimes de tratamento atuais podem requerer amputações, incluindo amputação da perna acima do joelho (AKA), amputações da perna abaixo do joelho (BKA) e amputações digitais com suas implicações óbvias para o paciente. Úlceras da pele têm muitas causas, incluindo insuficiência venosa, insuficiência arterial, pressão isquêmica e neuropatias. Úlceras venosas da pele são o tipo mais comum de úlceras da pele da perna, com mulheres mais afetadas do que homens. Úlceras venosas da pele estão associadas à hipertensão venosa e varicosidades. Tipicamente, úlceras venosas da pele são superficiais e lorosas. Úlceras arteriais da pele são, tipicamente, encontradas em pacientes idosos com histórico de doença cardíaca ou cérebrovascular, claudicação da perna, impotência e dor na parte distai dos pés. Doença venosa concomitante está presente em até 25% dos casos com uma úlcera arterial. Úlceras da pele por pressão resultam de isquemia tecidual. Úlceras da pele por pressão são comumente profundas e frequentemente localizadas sobre as proeminências ósseas. Úlceras da pele neuropáticas estão associadas a trauma, pressão prolongada, usualmente de aspecto plantar dos pés nos pacientes, por exemplo, com diabetes, distúrbios neurológicos ou lepra.
Insuficiência venosa é uma causa comum de úlceras da pele na extremidade inferior, somando até 80% de todos os casos. De aproximadamente 7 milhões de pessoas nos Estados Unidos com insuficiência venosa, aproximadamente 1 milhão desenvolvem úlceras venosas da perna. Estima-se que o custo referente às úlceras venosas da pele seja de $1 bilhão por ano nos Estados Unidos e o custo médio por paciente excede a $40.000. Úlceras venosas da pele são mais comuns com aumento da idade, com prevalência de pico entre 60 e 8 0 anos de idade. Contudo, pacientes mais jovens também desenvolvem úlceras venosas da pele, resultando em morbidade e tempo afastado do trabalho significativos, de Araujo e colaboradores, Ann. Intern. Med.2003 138(4): 326- 34 .
Úlceras da pele por pressão são outra causa principal de morbidade em pessoas mais velhas e o problema de saúde mais importante em residentes em casas de repouso, aumentando dramaticamente o custo de cuidados médicos e com enfermeiros. Em particular, úlceras da pele por pressão nos pés são muito comuns e são difíceis de cicatrizar entre pacientes idosos imobilizados. Úlceras da pele por pressão no maléolo, calcanhar ou ambos se desenvolvem como um I \ resultado de pressão, cisalhamento ou atrito concentrado sobre uma pequena área sobre uma proeminência óssea que carece de tecido subcutâneo. Uma úlcera de pele por pressão não tratada pode piorar e levar à celulite, infecção crônica ou osteomielite. Landi e colaboradores, Ann. Intern. Med.2003 139 (8): 635-41.
O diabetes também é uma causa frequente de úlceras da pele nos pés. A prevalência de diabetes nos E.U.A. é atualmente cerca de 6% ou mais de 18 milhões de pessoas, incluindo cerca de 5 milhões de pessoas não diagnosticadas.
Além disso, diabetes do tipo 2 parece estar aumentando nos E.U. Diabetes é a principal causa não traumática de amputação nos E.U. O número total de amputações de extremidades inferiores (LEAs) em pacientes diabéticos nos E.U.A. está acima de 80.000 anualmente. A taxa de mortalidade 3 anos após um LEA diabético está entre 3 5 e 50%. Os custos diretos para LEAs diabéticos nos E.U.A. oscilam de $ 22.700 para amputação dos dedos a $ 51.300 para uma amputação acima do joelho em dólares em 2001. Úlceras da pele dos pés precedem cerca de 85% das LEAs em pacientes com diabetes. A incidência em 1 ano de novas úlceras da pele dos pés em pacientes com diabetes nos E.U.A,. oscila de 1,0 a 2,6%. V. R. Driver e colaboradores, Diabetes Care2005 28: 248-253.
O tratamento convencional de úlceras dos pés 30 diabéticas inclui debridamento, revascularização, curativos e o tratamento de quaisquer infecções presentes. Debridamento removerá todos os restos e material necrótico para tornar infecção menos provável. A recomendação comum é que curativos não aderentes cubram as úlceras diabéticas 5 dos pés todo tempo e curativos oclusivos podem diminuir o risco de infecção.
Gangrena seca e úmida pode ocorrer no pé do diabético. Gangrena úmida é causada por uma arterite séptica, secundária a uma infecção dos tecidos moles ou ulceração.
Gangrena seca é secundária a uma redução grave na perfusão arterial e ocorre em isquemia crítica crônica. Revascularização seguida por debridamento cirúrgico é recomendada para o tratamento de úlceras dos pés em diabéticos. Embora antibióticos sejam um componente crítico 15 da terapia, tratamento de infecção com antibióticos apenas usualmente é insuficiente para resolver a maioria das infecções dos pés de diabéticos. American Diabetes Association Consensus Statement, Diabetes Care2003 26: 3333-3341. Consequentemente, há particularmente uma necessidade por métodos adicionais de tratamento de úlceras da pele dos pés em diabéticos.
O espectro de úlceras crônicas da pele nas quais infecção exerce um papel clínico inclui isquemia crítica do membro (CLI), úlceras diabéticas dos pés, amputações abaixo 25 do joelho (BKA), Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e insuficiência venosa crônica (CVI). O papel de infecção nessas condições pode oscilar de mínimo a grave, mas provavelmente ela exerce um papel significativo na maioria dos casos. Úlceras da pele infeccionadas 30 frequentemente requerem antibióticos sistêmicos e, quando presentes nas extremidades, podem requerer amputações.
Há uma necessidade de desenvolver tratamentos de úlceras da pele que reduzem a necessidade de amputação. Em ♦ pacientes acima de 85 anos de idade, amputação primária 5 (PA) ainda traz uma taxa de mortalidade excessivamente alta de 13-17%. Nos pacientes de maior risco, a mortalidade 30 dias peri-procedimento após amputação pode oscilar de 4-30% e a morbidade de 20-37%, em virtude de muitos estágios finais. Pacientes com CLI sofrerão de infecção, sepsia e insuficiência renal progressiva. Reabilitação com sucesso após BKA é obtida em menos de dois terços dos pacientes, após amputações acima do joelho, essa fração é menos do que metade dos pacientes. Em geral, menos de 50% de todos os pacientes que requerem amputação sempre obtêm mobilidade 15 completa. Há um pobre prognóstico global para o paciente com CLI com taxas de mortalidade maiores do que 50% após 3 anos e duas vezes a taxa de mortalidade após BKA versus salvamento do membro. Além disso, o custo total do tratamento de CLI nos Estados Unidos está estimado em $10- 20 20 bilhões por ano. Similarmente, o custo anual de acompanhamento ou cuidados e tratamento a longo prazo para um amputado é significativamente maior do que se o membro é salvo.
Dependendo do tipo e gravidade da úlcera, o quadro 25 clínico poderia progredir para uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica aguda (SIRS), sepsia ou choque séptico. A síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS), uma síndrome que abrange as características de inflamação sistêmica sem dano a um órgão terminal ou 30 bacteremia identificável. SIRS é separada e distinta de sepsia, sepsia grave ou choque séptico. A transição chave de SIRS para sepsia é a presença de um patógeno identificado no sangue. A patofisiologia de SIRS inclui, mas não está limitada a, ativação de complemento, citocina 5 e secreção de metabolites de ácido araquidônico, imunidade célula-mediada, ativação das cascatas de coagulação e mecanismos imunes humorais. Clinicamente, a SIRS é caracterizada por taquicardia, taquipnéia, hipotensão, hipoperfusão, oligúria, leucocitose ou leucopenia, pirexia 10 ou hipotermia, acidose metabólica e necessidade de suporte de volume. SIRS pode afetar todos os sistemas de órgãos e pode levar à síndrome de disfunção de órgãos múltiplos (MODS). Assim, mesmo em estágios precoces (isto é, SIRS), há acúmulo de citocinas pró-inflamatórias no local da 15 úlcera e no sangue, que contribui para o estabelecimento de insuficiência de órgãos múltiplos e morte.
Conseqüentemente, permanece uma necessidade por novos .métodos de tratamento de úlceras da pele. A invenção proporciona tais métodos. Essas e outras vantagens da 20 invenção, bem como características adicionais da invenção, será evidentes a partir da descrição da invenção proporcionada aqui.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção proporciona um método de prevenção 25 ou tratamento de uma condição em um paciente, método o qual compreende administração, ao paciente, de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma solução aquosa com potencial oxidativo redutivo (ORP), em que a solução é estável durante pelo menos cerca de vinte e quatro horas. A 30 condição pode incluir, por exemplo, condições médicas, enfermidades, lesões, alergias e semelhantes, os quais são tratáveis com a solução aquosa ORP da presente invenção.
A presente invenção proporciona um método de tratamento de úlceras da pele em um paciente através de 5 administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo redutivo (ORP), em que a solução aquosa é estável durante pelo menos vinte e quatro horas. A invenção também é dirigida a um método de tratamento de úlceras da pele em um paciente através de administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo redutivo, em que a solução compreende água anódica e água catódica. Em uma modalidade, a solução aquosa ORP usada no método da invenção compreende uma ou mais espécies livres de cloro e é estável durante pelo menos cerca de dois meses. A solução aquosa ORP compreende, de preferência, água anódica e catódica.
Em outra modalidade, a solução aquosa ORP compreende ácido hipocloroso e uma quantidade de cerca de 15 ppm a cerca de 35 ppm, hipoclorito de sódio em uma quantidade de cerca de 25 ppm a cerca de 50 ppm, é estável durante pelo 2 0 menos cerca de uma semana e tem um pH de cerca de 6,2 a cerca de 7,8.
A presente invenção também proporciona um método de tratamento de úlceras da pele em um paciente, método o qual compreende irrigação e/ou lavagem da úlcera da pele com uma 25 solução aquosa ORP; enxágüe da úlcera de pele com uma solução aquosa de ORP, cobrir a úlcera de pele com um curativo para ferida saturado com a solução aquosa ORP; e, opcionalmente, repetição das etapas de lavagem, irrigação, enxágüe e curativo, em que a solução aquosa ORP tem, de 30 preferência, um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8. Em uma modalidade, a úlcera da pele é enxaguada durante pelo menos cerca de dois minutos e opcionalmente seca durante pelo menos cerca de dois minutos e o curativo é aplicado.
A presente invenção proporciona, adicionalmente, um 5 método de redução da carga microbiana de uma úlcera de pele em um paciente, método o qual inclui administração da solução aquosa ORP ao paciente em uma quantidade eficaz para reduzir a carga microbiana e o processo inflamatório local na úlcera da pele. A presente invenção ainda proporciona métodos de diminuição da taxa de recorrência, diminuição da probabilidade de amputação associada a uma úlcera da extremidade, método o qual compreende administração, ao paciente, de uma quantidade eficaz da solução aquosa ORP.
A presente invenção ainda proporciona um método de prevenção de insuficiência de órgãos múltiplos secundária à gangrena e relacionada ao desenvolvimento de SIRS ou sepsia, método o qual inclui administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma solução aquosa 20 com potencial oxidativo redutivo (ORP) ao paciente para inibir a secreção de novas moléculas pró-inflamatórias a partir de células inflamatórias no local da úlcera da pele e reduzir a carga bacteriana da úlcera da pele, em que a solução aquosa ORP é estável durante pelo menos cerca de 25 vinte e quatro horas. A solução aquosa ORP pode ser administrada através de contato da solução com os tecidos da úlcera da pele de um paciente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 é um diagrama esquemático de uma célula de 30 eletrólise com três câmaras para produção de uma solução aquosa com potencial oxidativo redutivo para uso de acordo com a invenção.
A Figura 2 ilustra uma célula de eletrólise com três câmaras e representa espécies iônicas geradas em um 5 processo de produção exemplificative para produção de uma solução aquosa com potencial oxidativo redutivo para uso de acordo com a invenção.
A Figura 3 é um fluxograma esquemático de um processo para produção de uma solução aquosa com potencial oxidativo 10 redutivo administrada de acordo com a presente invenção.
A Figura 4 representa uma comparação gráfica do número de metros que pacientes de controle e tratados com solução aquosa ORP (Dermacyn) podem andar.
A Figura 5 representa uma comparação gráfica do número 15 de meses requeridos para que as úlceras cicatrizem em pacientes de controle e tratados com solução aquosa ORP (M60) (>=12m, maior do que ou igual a 12 meses; 10-llm, 10- 11 meses; 7-9m, 7-9 meses; 4-6m, 4-6 meses; <=3m, menos de ou igual a 3 meses) (em percentual de todas as úlceras no 20 grupo).
A Figura 6 representa uma comparação gráfica do estado funcional, baseado na capacidade de realizar as tarefas listadas, de pacientes antes e após tratamento com solução aquosa ORP (Derma).
A Figura 7 representa uma comparação gráfica da dor associada à úlceras reportadas pelos pacientes antes e após tratamento com solução aquosa ORP (M60).
As Figuras 8A-8C representam uma comparação gráfica de viabilidade celular, apoptose e necrose em fibroblastos 30 dérmicos humanos (HDFs) tratados com uma solução aquosa ORP exemplificativa (MCN) versus peróxido de hidrogênio (HP).
A Figura 9 é uma comparação gráfica dos níveis de adutos de 8-hidróxi-21-deóxiguanosina (8-OHdG) em HDFs tratados com uma solução aquosa ORP exemplificativa (MCN) 5 versus peróxido de hidrogênio a 500 μM (HP).
A Figura 10 ilustra a expressão de uma senescência associada à β-galactosidase em HDFs após exposição crônica à baixas concentrações de uma solução aquosa ORP exemplificativa (MCN) versus peróxido de hidrogênio (HP).
A Figura 11 representa os eventos biológicos associados à ativação de mastócitos.
A Figura 12 ilustra o efeito sobre a desgranulação de mastócitos antígenos-ativados tratados com várias concentrações de uma solução aquosa ORP exemplificativa 15 (MCN).
A Figura 13 ilustra, comparativamente, o efeito de uma solução aquosa ORP exemplificativa (MCN) sobre a desgranulação de mastócitos antígeno-ativados tratados com cromoglicato.
A Figura 14 ilustra o efeito sobre a desgranulação de mastócitos antígeno-ativados e ionóforo de cálcio (A23187)- ativados tratados com várias concentrações de uma solução aquosa ORP exemplificativa (MCN).
As Figuras 15A-15B são ensaios de proteção de RNAse 25 ilustrando os níveis de mRNA de citocina após estímulo com antígeno em mastócitos tratados com solução aquosa ORP versus controle.
A Figura 16 é uma comparação gráfica de secreção de TNF-a por mastócitos antígeno-ativados tratados com várias 30 concentrações de uma solução aquosa ORP exemplificativa (MCN).
A Figura 17 é uma comparação gráfica de secreção de MIPl-a por mastócitos antígeno-ativados tratados com várias concentrações de uma solução aquosa ORP exemplificative 5 (MCN).
A Figura 18 é uma representação gráfica da distribuição de idade em pacientes pediátricos queimados tratados com uma solução aquosa ORP exemplificativa (grupo de Estudo) ou terapia padrão (grupo de Controle).
A Figura 19 é uma comparação gráfica da extensão de estadia no hospital em dias para pacientes tratados com uma solução aquosa ORP exemplificativa (grupo de Estudo) ou terapia padrão (grupo de Controle) quebrado pelo percentual de área de superfície corporal queimada.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A invenção proporciona métodos de tratamento de uma úlcera da pele em um paciente compreendendo administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo redutivo (ORP) ao paciente em uma quantidade eficaz para tratar a 20 úlcera da pele, em que a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e é estável durante pelo menos cerca de uma semana. De preferência, a solução aquosa ORP é estável durante pelo menos cerca de dois meses e mais preferivelmente durante pelo menos cerca de um ano. A 25 solução aquosa ORP tem, de preferência, um pH de cerca de 7,4 a cerca de 7,6.
A solução aquosa ORP usada de acordo com a invenção pode compreender água anódica e água catódica. De preferência, a água catódica está presente na solução 30 aquosa ORP em uma quantidade de cerca de 10% em volume a cerca de 50% em volume da solução. Mais preferivelmente, a água catódica está presente em uma quantidade de cerca de 20% em volume a cerca de 40% em volume da solução. Alternativamente, a água anódica está presente na solução 5 aquosa ORP em uma quantidade de cerca de 50% em volume a cerca de 90% em volume da solução.
A solução aquosa ORP usada de acordo com a invenção pode compreender pelo menos uma espécie de cloro livre. A espécie de cloro livre pode incluir ácido hipocloroso, ions 10 de hipoclorito ou uma combinação dos mesmos. De preferência, a espécie de cloro livre é ácido hipocloroso. Outras espécies de cloro livre podem estar presentes.
A solução aquosa ORP usada de acordo com a invenção pode ser, por exemplo, compreendida de espécies de cloro 15 livre em uma quantidade de cerca de 10 ppm a cerca de 4 00 ppm. De preferência, a espécie de cloro livre está presente em uma quantidade de cerca de 15 ppm a cerca de 5 0 ppm. Mais preferivelmente, a espécie de cloro livre é selecionada do seguinte: ácido hipocloroso presente em uma 2 0 quantidade de cerca de 15 ppm a cerca de 35 ppm, hipoclorito de sódio presente em uma quantidade de cerca de 25 ppm a cerca de 50 ppm ou a combinação de ácido hipocloroso presente em uma quantidade de cerca de 15 ppm a cerca de 35 ppm e hipoclorito de sódio presente em uma 25 quantidade de cerca de 25 ppm a cerca de 50 ppm.
A invenção proporciona métodos de tratamento de uma úlcera da pele em um paciente através de administração da solução aquosa -ORP de qualquer maneira adequada. Por exemplo, a solução aquosa ORP pode ser administrada ao 30 paciente através de lavagem ou irrigação da úlcera da pele com a solução. Alternativamente, a solução aquosa ORP pode ser administrada ao paciente enxaguando-se a úlcera da pele com a solução. A úlcera da pele pode ser enxaguada com a solução aquosa ORP durante qualquer extensão de tempo 5 adequada, geralmente durante pelo menos cerca de um minuto e, de preferência, durante pelo menos cerca de dois minutos.
Em outra modalidade, a solução aquosa ORP pode ser administrada ao paciente através de curativo da úlcera da ' 10 pele com um curativo para ferida saturado com a solução. O curativo para ferida saturado pode ser deixado em contato com a ferida durante um período de tempo suficiente para tratar a ferida. De preferência, o curativo para ferida saturado é trocado periodicamente tal como, por exemplo, 15 uma vez ao dia ou múltiplas vezes por dia para proporcionar um curativo novo à ferida.
A invenção ainda proporciona um método de tratamento de uma úlcera da pele compreendendo: (1) lavagem ou irrigação da úlcera com uma solução aquosa com potencial 20 oxidativo redutivo (ORP); (2) enxágüe da úlcera com a solução aquosa ORP; (3) curativo da úlcera com um curativo para ferida saturado com a solução aquosa ORP; e (4) opcionalmente repetição das etapas (l)-(3). Adicionalmente, um gel baseado na tecnologia da solução aquosa ORP poderia 25 também ser aplicado aos curativos ou gazes que cobrem as feridas. As etapas (l)-(3) do método podem ser repetidas conforme necessário para tratar a úlcera da pele.
As úlceras da pele podem, opcionaímente, ser debridadas antes ou após a aplicação da solução aquosa ORP 30 à ferida. De preferência, a úlcera da pele é debridada , antes de aplicação da solução aquosa ORP. A úlcera da pele também pode ser debridada antes de aplicação de um curativo para ferida saturado com a solução aquosa ORP.
Úlceras da pele podem ser limpas uma vez por dia 5 através de irrigação, lavagem e/ou enxágue durante os primeiros 3-4 dias para controlar apropriadamente a infecção associada. As úlceras podem ser lavadas com sabonete e água corrente, debridadas e pulverizadas com uma solução aquosa ORP uma vez por dia, duas vezes por dia, 10 três vezes por dia, quatro vezes por dia ou mais freqüentemente, conforme necessário. Após limpeza, a úlcera pode ser enxaguada ou de outro modo umedecida com a solução aquosa ORP durante qualquer período de tempo adequado, geralmente de cerca de 60 a cerca de 120 minutos, de 15 preferência de cerca de 15 a cerca de 60 minutos, mais preferivelmente de cerca de 5 a cerca de 15 minutos. A úlcera pode, opcionalmente, ser submetida a outro enxágue. Após umedecimento da úlcera da pele, a ferida é, de preferência, coberta com um gel de umedecimento (o 20 princípio ativo do qual pode ser uma solução aquosa ORP) e um curativo seco é aplicado. O gel de umedecimento pode ainda compreender uma solução aquosa ORP. Opcionalmente, esse procedimento é repetido uma vez ao dia, duas vezes por dia, três vezes por dia, quatro vezes por dia ou mais 25 freqüentemente, durante as primeiras 72 horas do tratamento. Após o que, ele pode ser opcionalmente repetido uma vez a cada 3 a 4 dias, de acordo com a avaliação clínica.
A paciente tratada de acordo com a invenção pode ser 30 um paciente humano ou veterinário (por exemplo, um mamífero não-humano). As úlceras da pele às quais a solução aquosa ORP é aplicada podem estar localizadas em qualquer lugar sobre um paciente incluindo, sem limitação, onde a úlcera da pele está localizada sobre a cabeça, pescoço, 5 extremidade superior, mãos, dedos, tronco, genitália, extremidade inferior, pé, dedos, patas, cascos ou combinações dos mesmos. Múltiplas úlceras da pele sobre um paciente podem ser tratadas ao mesmo tempo.
A invenção proporciona o tratamento de úlceras da pele 1/10 de qualquer profundidade, formato ou tamanho. Úlceras da pele adequadas para tratamento incluem, por exemplo, úlceras limitadas à epiderme superficial, úlceras as quais preservam a camada basal epidérmica, úlceras que penetram na epiderme, úlceras envolvendo a derme, úlceras as quais 15 penetram através da derme no tecido subcutâneo e úlceras as quais penetram nos tecidos profundos incluindo músculo, gordura e ossos. As úlceras da pele podem ser de qualquer formato, por exemplo, redondas, ovais, lineares ou de formato irregular. Úlceras da pele tendo qualquer área de 20 superfície podem ser tratadas, incluindo, por exemplo, uma área de superfície de pelo menos cerca de 1 mm2, pelo menos cerca de 5 mm2, pelo menos cerca de 1 cm2 ou pelo menos cerca de 2 cm2.
A invenção proporciona métodos de tratamento de uma 25 úlcera da pele em um paciente em que a úlcera da pele é causada, por exemplo, por insuficiência arterial, insuficiência venosa, insuficiência linfática, neuropatia, pressão, trauma ou uma combinação dos mesmos. Vários tipos de úlceras da pele em um paciente podem 3 0 ser tratados com a solução aquosa ORP de acordo com a invenção. Por exemplo, as úlceras da pele a seguir são adequadas para tratamento: úlcera diabética dos pés, úlcera isquêmica, úlcera gangrenosa, úlcera por estase venosa, úlcera de decúbito ou úlcera traumática. Além disso, a 5 invenção fornece métodos de tratamento de úlceras de pele em pacientes com insuficiência arterial em que a insuficiência arterial é causada, por exemplo, sem limitação, por aterosclerose, hipertensão, fumo, embolia, diabetes, inflamação arterial, doença enxerto-versus- 10 hospedeiro, doença de Raynaud, doença de Buerger (Tromboangiíte obliterans) ou combinações dos mesmos.
A invenção ainda proporciona métodos de tratamento de úlceras da pele em pacientes com insuficiência venosa causada, por exemplo, sem limitação, por insuficiência 15 cardíaca congestiva, flebite, coágulos sangüíneos, anormalidades de válvulas venosas, fatores hereditários ou combinações dos mesmos. Úlceras da pele também podem ser tratadas em pacientes com anormalidades do fluxo sangüíneo intravascular causadas, por exemplo, sem limitação, por 20 anemia de células falciformes, estados hipercoaguláveis, leucostase, síndromes de hiperviscosidade, DIC ou combinações dos mesmos.
A invenção também proporciona métodos de tratamento de úlceras da pele em pacientes com insuficiência linfática em 25 que a insuficiência linfática é causada, por exemplo, sem limitação, por embolia de tumor, filariose ou combinações dos mesmos. Similarmente, a invenção proporciona métodos de tratamento de úlceras da’pele em pacientes com edema, em que o edema é causado, por exemplo, sem limitação, por 30 insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, mal nutrição ou combinações dos mesmos.
A invenção inclui métodos para o tratamento de úlceras da pele por pressão em que isquemia por pressão resulta de imobilidade do paciente, paralisia, obesidade ou combinações dos mesmos. A invenção proporciona, adicionalmente, métodos de tratamento de úlceras da pele em pacientes com neuropatias em que as neuropatias são causadas, por exemplo, sem limitação, diabetes, uremia, toxinas, amilóide, esclerose múltipla, neuropatia 10 hereditária ou combinações dos mesmos.
A invenção também proporciona métodos de tratamento de uma úlcera da pele em um paciente, em que a úlcera da pele é causada por um distúrbio metabólico (tal como, por exemplo, diabetes, gota), condição inflamatória (tal como, 15 por exemplo, lupus, doença mista do tecido conectivo, artrite reumatóide, qualquer tipo de vasculite primária ou secundária, reações de hiper-sensibilidade, eritema multiforme, doenças bolhosas da pele, pênfigo vulgaris), doença infecciosa (tal como, por exemplo, herpes, lepra, 20 varicela-zoster, sepsia), neoplasma (tal como, por exemplo, câncer de pele, hemangiomas), doença degenerativa (tal como, por exemplo, escleroderma, dermatoesclerose) , doença hereditária (tal como, por exemplo, anemia de células falsiformes), trauma/lesões ambientais (tais como, por 25 exemplo, abrasões, radiação, fístulas pós-operatórias) ou uma combinação dos mesmos.
O método da invenção pode ser usado para tratar um paciente tendo uma única úlcera da pele ou múltiplas úlceras da pele.
Úlceras da pele podem ser tratadas com a solução aquosa ORP em combinação com outras terapias de acordo com a invenção. Por exemplo, sem limitação, úlceras venosas da perna por estase podem ser tratadas através de administração de uma solução aquosa ORP como parte de um tratamento ambulatorial compreensivo o qual pode incluir escleroterapia em tantas veias quanto necessário. Após cada sessão de escleroterapia, o paciente pode usar uma meia de compressão da Classe 2 para auxiliar no fechamento das veias tratadas. A extensão de tempo em que a meia precisa ser usada varia de cerca de três dias a cerca de três semanas, dependendo do tamanho das veias injetadas. Bandagem compressiva é opcionalmente usada. Safenectomia também pode ser realizada em pacientes adequados.
A invenção ainda proporciona métodos de tratamento de uma úlcera da pele em que a úlcera da pele é uma úlcera dos pés em um paciente diabético. A invenção proporciona um método de tratamento de uma úlcera dos pés em um paciente diabético compreendendo: (1) debridamento da úlcera; (2) lavagem ou irrigação da úlcera com a solução aquosa ORP; (3) enxagúe da úlcera na solução durante pelo menos dois minutos; (4) secagem da úlcera durante pelo menos cerca de dois minutos; (5) curativo da úlcera com um curativo para ferida saturado com a solução; e (6) opcionalmente repetição das etapas (1) - (5) , em que a úlcera é uma úlcera 25 dos pés infectada de Grau 2 ou Grau 3 em um paciente diabético, a referida úlcera tendo uma área de superfície de pelo menos cerca de 2,0 cm2. Tal método para tratamento de úlcera dos pés em um paciente diabético pode compreender repetição das etapas (1)- (5) qualquer número de vezes 30 adequado até que a úlcera esteja substancialmente cicatrizada. De preferência, as etapas (l)-(5) são repetidas pelo menos uma vez.
A invenção proporciona métodos para diminuição da taxa de recorrência de uma úlcera da pele em um paciente, 5 métodos para diminuição da probabilidade de deiscência de uma úlcera da pele em um paciente e métodos para diminuição da probabilidade de amputação resultante de uma úlcera da pele em um paciente compreendendo tratamento de uma úlcera da pele em um paciente através de administração de uma 10 solução aquosa com potencial oxidativo redutivo (ORP).
Em modalidade adicional, a presente invenção é dirigida a um método para redução da incidência de síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) resultante de uma úlcera da pele compreendendo administração de uma solução 15 aquosa ORP. A invenção ainda inclui um método para redução da incidência de sepsia resultante de uma úlcera da pele compreendendo administração de uma solução aquosa ORP. Síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) é uma síndrome que abrange as características de inflamação 20 sistêmica sem dano a órgãos terminais ou bacteremia identificável. SIRS é separada e distinta de sepsia, sepsia grave ou choque séptico. A transição chave de SIRS para sepsia é a presença de um patógeno identificado no sangue. A patofisiologia da SIRS inclui, mas não estão limitada a, 25 ativação de complemento, secreção de citocina e metabólitos de ácido araquidônico, imunidade estimulada célula-mediada, ativação das cascatas de coagulação e mecanismos imunes humorais. A diminuição da incidência de SIRS ou sepsia de acordo com a invenção pode ser em qualquer quantidade, 30 geralmente em pelo menos cerca de 10%, de preferência em pelo menos cerca de 15%, mais preferivelmente em pelo menos cerca de 20%, quando medido através da redução na incidência de SIRS ou sepsia em pacientes tratados com solução aquosa ORP com relação a pacientes tratados com 5 iodo-povidona.
A invenção ainda proporciona um método para redução da carga microbiana de uma úlcera da pele em um paciente compreendendo tratamento de uma úlcera da pele em um paciente através de administração de uma solução aquosa ORP.
A quantidade terapeuticamente eficaz administrada ao paciente, por exemplo, um animal, particularmente um ser humano, no contexto da presente invenção, deverá ser suficiente para obter uma resposta terapêutica ou 15 profilática no paciente durante um período de tempo razoável. A dose pode ser prontamente determinada usando métodos que são bem conhecidos na técnica. Aqueles habilitados na técnica reconhecerão que o nível de dosagem específico para qualquer paciente em particular dependerá 2 0 de uma variedade de fatores. Por exemplo, a dose pode ser determinada baseado na resistência da solução aquosa ORP empregada em particular, da gravidade da condição, do peso corporal do paciente, sexo, dieta e semelhantes. O tamanho da dose também pode ser determinado baseado na existência, 25 natureza e extensão de quaisquer efeitos colaterais adversos que poderiam acompanhar a administração de uma solução aquosa ORP em particular. Ê desejável, sempre que necessário, manter . os efeitos colaterais adversos em um mínimo.
Fatores os quais podem ser levados em conta para uma dosagem específica incluem, por exemplo, biodisponibilidade, perfil metabólico, momento de administração, via de administração, taxa de excreção, farmacodinâmica associada a uma solução aquosa ORP em particular em um paciente em particular e semelhantes. Outros fatores podem incluir, por exemplo, a potência ou eficácia da solução aquosa ORP com relação à condição que está sendo tratada em particular, a gravidade dos sintomas apresentados antes de ou durante o curso de terapia e 10 semelhantes. Em alguns casos, aquilo que constitui uma quantidade terapeuticamente eficaz também pode ser determinado, em parte, através de uso de um ou mais dos ensaios, por exemplo, bioensaios os quais, de modo razoável, clinicamente previsíveis da eficácia de uma solução aquosa ORP em particular para o tratamento ou prevenção de uma condição em particular.
A solução aquosa ORP da presente invenção pode ser administrada terapeuticamente, sozinha ou em combinação com um ou mais de outros agentes terapêuticos, a um paciente, 20 por exemplo, um ser humano, por exemplo, para tratar uma condição existente. A solução aquosa ORP da presente invenção também pode ser administrada profilaticamente, sozinha ou em combinação com um ou mais de outros agentes terapêuticos, a um paciente, por exemplo, um ser humano, 25 que tenha sido exposto a um ou mais agente causadores associados à condição. Por exemplo, a solução aquosa ORP da invenção pode, adequadamente, ser administrada a um paciente diabético que tenha sido exposto a um ou mais microorganismos que causam infecção (por exemplo, vírus, 30 bactérias e/ou fungos) profilaticamente para inibir ou diminuir a probabilidade de infecção em um paciente ou diminuir a gravidade de uma infecção que se desenvolve como um resultado de tal exposição. Isto é, a solução aquosa ORP pode prevenir o desenvolvimento de uma infecção em úlceras 5 da pele contaminadas, colonizadas ou criticamente colonizadas.
Aqueles habilitados na técnica apreciarão que métodos adequados de administração da solução aquosa ORP da presente invenção estão disponíveis e, embora mais de uma 10 via de administração possa ser usada, uma via particular pode proporcionar uma reação mais imediata e mais eficaz do que outra via. A quantidade terapeuticamente eficaz pode ser a dose necessária para obter um "nível eficaz" da solução aquosa ORP em um paciente individual. A quantidade 15 terapeuticamente eficaz pode ser definida, por exemplo, como a quantidade requerida para ser administrada a um paciente individual para obter um nível no sangue, nível tecidual e/ou nível intracelular da solução aquosa ORP da presente invenção para prevenir ou tratar a condição no 20 paciente.
Quando o nível eficaz é usado como um ponto final preferido para dosagem, a dose real e o esquema podem variar dependendo, por exemplo, das diferenças inter- individuais na farmacocinética, distribuição, metabolismo e 25 semelhantes. O nível eficaz também pode variar quando a solução aquosa ORP da presente invenção é usada em combinação com um ou mais de outros agentes terapêuticos que não a solução aquosa ORP da presente invenção, por exemplo, um ou mais de outros agentes terapêuticos que não 30 a solução aquosa ORP da presente invenção, por exemplo, um ou mais agentes anti-infecciosos, um ou mais agentes de "moderação", "modulação" ou "neutralização", por exemplo, conforme descrito nas Patentes U.S. Nos. 5.334.383 e 5.622.848, um ou mais agentes anti-inflamatórios e 5 semelhantes.
Um indicador apropriado pode ser usado para determinação e/ou monitoramento do nível eficaz. Por exemplo, o nível eficaz pode ser determinado através de análise direta (por exemplo, química analítica) ou através 10 de análise indireta (por exemplo, com indicadores químicos clínicos) de amostras apropriadas do paciente (por exemplo, sangue e/ou tecidos). O nível eficaz também pode ser determinado, por exemplo, através de observações diretas ou indiretas tais como, por exemplo, a concentração de 15 metabólitos urinários, alterações em marcadores associados à condição (por exemplo, contagem viral no caso de uma infecção virai), análise de histopatologia e imunoquímica, diminuição nos sintomas associados às condições e semelhantes.
A solução aquosa ORP usada de acordo com a presente invenção pode ser administrada usando qualquer método adequado de administração conhecido na técnica. A solução aquosa ORP usada de acordo com a presente invenção pode ser administrada em combinação com um ou mais carreadores, veículos, adjuvantes, excipientes ou diluentes farmaceuticamente aceitáveis, os quais são conhecidos na técnica. Uma solução aquosa ORP usada de acordo com a invenção também -pode ser o princípio ativo de um gel, pomada ou semelhante. Aqueles habilitados na técnica podem determinar facilmente a formulação e método de administração apropriados para administração da solução aquosa ORP de acordo com a presente invenção. Quaisquer ajustes necessários na dose podem ser prontamente feitos por aqueles habilitados na técnica para se dirigir à 5 natureza ou gravidade da condição que está sendo tratada em vista de outros fatores tais como, por exemplo, efeitos colaterais, alterações na condição global do paciente e semelhantes.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção também pode ser usada como a solução de irrigação para dispositivos de pressão negativa que são usados para reduzir edema e aumentar o fluxo sangüíneo. Dispositivos de pressão negativa adequados podem incluir, por exemplo, um ou mais dispositivos de fechamento de feridas assistido a vácuo tais como, por exemplo, os ® Φ >I’M dispositivos V.A.C. e V.A.C. Instill vendidos pela United States by Kinetic Concepts, Inc. Acredita-se que a solução aquosa ORP pode atuar sinergisticamente com o dispositivo através de controle do processo inflamatório- 20 alérgico, ao mesmo tempo em que reduz a carga microbiana.
Assim, o dispositivo pode ser aplicado à úlcera aberta com irrigação intermitente ou contínua para tratar ou prevenir infecção tecidual ou necrose de acordo com a presente invenção.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção também pode ser usada como a solução de irrigação para dispositivos de hidro-cirurgia que são usados para debridar ’ úlceras da pele. Dispositivos de hidro-cirurgia adequados podem incluir, por exemplo, os dispositivos VersaJet vendidos nos Estados Unidos pela . Smith and Nephew, Debritom na Europa pela Medaxis, JetOx nos Estados Unidos e Europa pela DeRoyal ou PulsaVac na . Itália. Acredita-se que a solução aquosa ORP pode atuar sinergisticamente com o dispositivo através de redução da 5 carga microbiana na ferida e evitando a formação de névoas infecciosas durante o processo de debridamento. Dessa forma o dispositivo pode ser usado para debridar a úlcera com irrigação contínua, reduzir o processo de infecção e evitar a formação de névoas infecciosas de acordo com a presente 10 invenção. Opcionalmente, várias terapias adjuvantes podem também ser utilizadas de acordo com a invenção, incluindo pele bio-manipulada (Apligraf, Organogenesis, Inc., Canton), substitutos de pele acelulares (Oasis Wound Matrix, 15 Healthpoint), aplicação ultra-sônica de soluções aquosas ORP e reposição de oxigênio local ou tratamento com oxigênio hiperbárico (tal como, por exemplo, botas hiperbáricas, o Vent-Ox System).
De preferência, a solução aquosa ORP é administrada 20 como um líquido ou um gel, por exemplo, de modo a contatar a úlcera da pele em um paciente. A solução aquosa ORP da presente invenção também pode ser administrada como um vapor ou uma pulverização. Além disso, a solução aquosa ORP da presente invenção pode ser administrada através de 25 aerossolização, nebulização ou atomização. Quando a solução aquosa ORP da invenção é administrada por aerossolização, nebulização ou atomização, de preferência, ela é .administrada na forma de gotículãs tendo um diâmetro na faixa de cerca de 0,1 micron a cerca de 10 0 microns, de 30 preferência de cerca de 1 micron a cerca de 10 microns. . Nebulizadores exemplificativos são descritos nas Patentes U.S. Nos. 5.312.281, 5.287.847 e 6.598.602. A Patente U.S. No. 5.312.281 descreve um nebulizador de onda ultra-sônica o qual atomiza água ou líquido em baixa 5 temperatura e, segundo informações, pode ajustar o tamanho da névoa. A Patente U.S. No. 5.287.847 descreve um aparelho de nebulização pneumático com taxas de fluxo e volumes de produção escalonáveis para distribuição de um aerossol medicinal a neonatos, crianças e adultos. Ainda, a Patente 10 U.S. No. 5.063.922 descreve um atomizador ultra-sônico.
O método da presente invenção também pode ser usado para a prevenção ou tratamento de uma infecção, a qual é tratável com a solução aquosa ORP da presente invenção. A infecção pode ser causada por um ou mais patógenos 15 infecciosos tais como, por exemplo, microorganismos infecciosos. Tais microorganismos podem incluir, por exemplo, vírus, bactérias e fungos. Os vírus podem incluir, por exemplo, um ou mais vírus selecionados do grupo consistindo de vírus do herpes, vírus da sífilis e vírus de 20 papiloma. As bactérias podem incluir, por exemplo, uma ou mais bactérias selecionadas do grupo consistindo de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Mycobaterium tuberculosis. Os fungos podem incluir, por exemplo, um ou mais fungos selecionados do 25 grupo consistindo de Candida albicans, Histoplasma capsulatum, espécies Aspergilluse dermatófitos.
A presente invenção proporciona, adicionalmente, um método de tratamento de tecido lesado ou danificado tal como, por exemplo, uma base de úlcera da pele necrótica, 30 método o qual compreende contato do tecido lesado ou danificado com uma quantidade terapeuticamente eficaz da solução aquosa ORP da presente invenção. Qualquer método adequado pode ser usado para contato com o tecido lesado ou danificado, de modo a tratar o tecido lesado ou danificado de acordo com a presente invenção. Por exemplo, o tecido lesado ou danificado pode ser tratado de acordo com a invenção através de irrigação do tecido com a solução aquosa ORP da invenção, de modo a contatar o tecido lesado ou danificado com a solução aquosa ORP. Alternativamente (Vp 10 (ou adicionalmente) , a solução aquosa ORP da presente invenção pode ser administrada como um vapor ou uma pulverização ou através de aerossolização, nebulização ou atomização, conforme descrito aqui, de modo a contatar o tecido lesado ou danificado com a solução aquosa ORP.
O método da presente invenção pode ser usado no tratamento de tecidos os quais foram lesados ou danificados, por exemplo, através de cirurgia. Por exemplo, o método da presente invenção pode ser usado para o tratamento de tecidos os quais tenham sido lesados ou 20 danificados através de uma incisão ou que tenham deixado uma fístula. Além disso, o método da presente invenção pode ser usado para tratamento de tecidos os quais tenham sido lesados ou danificados através de cirurgia oral, cirurgia para enxerto, cirurgia para implante, cirurgia para 25 transplante, cauterização, amputação, radiação, quimioterapia e combinações dos mesmos. A cirurgia oral pode incluir, por exemplo, cirurgia dental tal como, por exemplo, cirurgia de canal de raiz, extração de dente, cirurgia da gengiva e semelhantes.
O método da presente invenção também inclui tratamento . de tecidos os quais tenham sido lesados ou danificados por uma ou mais queimaduras, cortes, abrasões, arranhões, erupções, úlceras, feridas perfurantes, combinações dos mesmos e semelhantes, os quais não foram necessariamente causados por cirurgia. 0 método da presente invenção também pode ser usado para tratamento de tecido lesado ou danificado o qual está infectado ou tecido lesado ou danificado em virtude de infecção. Tal infecção pode ser causada por um ou mais patógenos infecciosos tais como, por 10 exemplo, um ou mais microorganismos selecionados do grupo consistindo de vírus, bactérias e fungos, conforme descrito aqui.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção também pode ser usada para desinfecção de 15 uma superfície, incluindo uma superfície biológica, por exemplo, pele, método o qual compreende contato da superfície com uma quantidade anti-infecciosa da solução aquosa ORP da presente invenção. De acordo com o método da presente invenção, a superfície pode ser contatada usando qualquer método adequado. Por exemplo, a superfície pode ser contatada através de irrigação da superfície com a solução aquosa ORP da invenção, de modo a desinfetar a superfície de acordo com a invenção. Adicionalmente, a superfície pode ser contatada através de aplicação da solução aquosa ORP da presente invenção à superfície como um vapor ou uma pulverização ou através de aerossolização, nebulização ou atomização, conforme descrito aqui, de modo a desinfetar a superfície de acordo com à invenção. Ainda, a solução aquosa ORP da presente invenção pode ser aplicada à superfície com um lenço de limpeza, conforme descrito aqui. Através de desinfecção da superfície de acordo com a presente invenção, a superfície pode ser limpa de microorganismos infecciosos, desse modo, por exemplo, diminuindo a probabilidade de infecção ou outras complicações (por exemplo, recorrência, deiscência e/ou amputação) associadas, por exemplo, com úlceras dos pés em pacientes diabéticos. Alternativamente (ou adicionalmente), a solução aquosa ORP da presente invenção pode ser aplicada à superfície para proporcionar uma barreira à infecção, 10 desse modo, desinfetando uma superfície de acordo com a presente invenção. A solução aquosa ORP também pode ser usada para desinfetar ou manter a esterilidade dos instrumentos no decorrer de cirurgias longas.
A solução aquosa ORP pode ser usada para desinfecção 15 de uma superfície a qual é biológica, inanimada ou uma combinação dos mesmos. Superfícies biológicas podem incluir, por exemplo, tecidos dentro de uma ou mais cavidades corporais tais como, por exemplo, a cavidade oral, a cavidade do sinus, a cavidade craniana, a cavidade 20 abdominal e a cavidade torácica. Tecidos dentro da cavidade oral incluem, por exemplo, tecido da boca, tecido da gengiva, tecido da língua e tecido da garganta. 0 tecido biológico também pode incluir pele, tecido muscular, tecido ósseo, tecido de órgão, tecido mucosal, substitutos de pele 25 acelulares e celulares, outros tecidos bio-manipulados, enxertos de pele, células tronco embriônicas ou de adultos ou células diferenciadas (por exemplo, fibroblastos, queratinócitos) e combinações dos mesmos. Superfícies inanimadas incluem, por exemplo, dispositivos 30 cirurgicamente implantáveis, dispositivos protéticos e dispositivos médicos, bem como superfícies de órgãos internos, vísceras, músculo e semelhantes, os quais podem ser expostos durante cirurgia.
Para administração tópica, a solução aquosa ORP pode 5 ser administrada sozinha ou em combinação com um veículo, por exemplo, um agente de espessamento, para proporcionar eficácia intensificada.
A quantidade de água presente nas formulações da invenção é, geralmente, de cerca de 10% em peso a cerca de 10 95% em peso, baseado no peso da formulação. De preferência, a quantidade de água presente é de cerca de 50% em peso a cerca de 90% em peso.
Descobriu-se que a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é virtualmente isenta de toxicidade 15 para tecidos normais e células de mamífero normais. A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção não causa diminuição significativa na viabilidade de células eucariotas, nenhum aumento significativo na apoptose, nenhuma aceleração significativa de envelhecimento celular e/ou nenhum dano oxidativo ao DNA significativo em células de mamífero. A não-toxicidade é particularmente vantajosa e talvez mesmo surpreendente, dado que o poder de desinfecção da solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é aproximadamente 25 equivalente àquele do peróxido de hidrogênio, ainda, é significativamente menos tóxica do que o peróxido de hidrogênio é para tecidos normais e células de mamífero normais. Essas descobertas demonstram que a solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção é segura para uso, por exemplo, em mamíferos, incluindo seres humanos.
Para a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção, a taxa de viabilidade celular é, de preferência, 5 pelo menos cerca de 65%, mais preferivelmente pelo menos cerca de 70% e ainda mais preferivelmente pelo menos cerca de 75% após uma exposição de 30 minutos à solução aquosa ORP. Além disso, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção, de preferência, faz com que apenas 10 até cerca de 10% da células, mais preferivelmente apenas até cerca de 5% das células e ainda mais preferivelmente apenas até cerca de 3% das células se exponham à Anexina-V sobre suas superfícies celulares quando contatadas com a solução aquosa ORP durante até cerca de trinta minutos ou 15 menos (por exemplo, após cerca de trinta minutos ou após cerca de cinco minutos de contato com a solução aquosa ORP) . Ainda, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção, de preferência, faz com que menos de cerca de 15% das células, mais preferivelmente menos do que cerca 2 0 de 10% das células e ainda mais preferivelmente menos de cerca de 5% das células expressem a enzima SA-β- galactosidase após exposição crônica à solução aquosa ORP. A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção, de preferência, causa a mesma fração de formação de aduto 25 de DNA oxidativa causada pela solução salina, por exemplo, menos de cerca de 20% da formação de aduto de DNA oxidativo, menos de cerca de 10% da formação de aduto de DNA oxidativo ou cerca de 5% ou manos da formação de aduto de DNA oxidativo normalmente causada pelo peróxido de 30 hidrogênio em células tratadas sob condições equivalentes.
A invenção administrada de acordo com a invenção não produz degradação significativa de RNA. Conseqüentemente, RNA extraído de culturas de células humanas após uma exposição de cerca de 30 minutos à solução aquosa ORP ou em 5 torno de 3 horas após uma exposição de cerca de 30 minutos e analisada através de eletroforese em gel de desnaturação, tipicamente, não mostrarão degradação significativa de RNA e exibirão, tipicamente, duas bandas distintas correspondendo aos RNAs eucariotas ribossômicos (isto é, 10 28S e 18S), indicando que a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção deixa o RNA substancialmente intacto. Similarmente, RNA extraído de culturas de células humanas após cerca de 30 minutos de exposição à solução aquosa ORP ou após cerca de 3 horas de exposição, pode ser 15 submetido à transcrição reversa e amplificação (RT-PCR) do gene de GAPDH (dehidrogenase de gliceraldeído-3-fosfato) humano constitutivo e resultar em uma banda de GAPDH forte . sobre quando de eletroforese em gel dos produtos de RT-PCR.
Em contraste, células tratadas com HP durante um período 20 similar mostram degradação significativa de RNA e pouco, se algum, produto de RT-PCR de GAPDH.
Surpreendentemente, descobriu-se que a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é um inibidor altamente eficaz de desgranulação de mastócitos, uma das 25 cascatas biológicas primárias que causam inflamação. A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção inibe a desgranulação de mastócitos a despeito se eles são ativados com um antígeno ou um ionóforo de cálcio. Também surpreendentemente, descobriu-se que a solução aquosa ORP 30 administrada de acordo com a presente invenção inibe não seletivamente a secreção de histamina e citocinas pro- inflamatórias em mastócitos. Por exemplo, a solução aquosa ORP da presente invenção pode inibir a secreção, por exemplo, de TNF-a e MIPl-a em mastócitos. Acredita-se que a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção também pode inibir a secreção de citocinas pró- inflamatórias em outras células que secretam citocina. Essas descobertas demonstram que a solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção exibirá 10 ampla eficácia anti-alérgica e anti-inflamatória, a qual é desejável para tratamento ou prevenção do estabelecimento de SIRS e insuficiência de órgãos múltiplos que piora o prognóstico em pacientes com úlceras da pele infectadas.
A solução aquosa ORP pode ser administrada como uma 15 formulação para administração tópica de acordo com a presente invenção ainda compreendendo um agente de espessamento. Qualquer agente de espessamento pode ser usado para produzir uma formulação tendo a viscosidade desejada, a qual é geralmente maior do que a solução aquosa 20 ORP apenas. O agente de espessamento utilizado é, de preferência, compatível com a solução aquosa ORP e outros componentes opcionais na formulação. Agentes de espessamento adequados incluem, mas não estão limitados a, polímeros e hidróxietilcelulose. Polímeros adequados podem ser homopolímeros ou copolímeros e são opcionalmente reticulados. Outros agentes de espessamento adequados são geralmente conhecidos na técnica (veja, por exemplo, HANDBOOK OF COSMETIC AND PERSONAL CARE ADDITIVES,' 2“ éd. , Ashe β colaboradores eds. (2002), e HANDBOOK OF PHARMACEUTICAL EXCIPIENTS,4aed. , Rowe e colaboradores eds. (2003)) .
Em uma modalidade, o agente de espessamento é selecionado do grupo consistindo de polímeros baseados em ácido acrílico, os quais podem incluir polímeros baseados em ácido acrílico reticulados de elevado peso molecular, 5 por exemplo, tendo a seguinte estrutura geral:
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Tais polímeros são vendidos sob a marca comercial Carbopol® pela Noveon. Polímeros Carbopol® são geralmente fornecidos como modificadores de reologia para uso como espessantes, agentes de suspensão e estabilizantes em uma variedade de produtos para cuidados pessoais, produtos 15 farmacêuticos e limpadores domésticos. Polímeros Carbopol® podem ser usados na forma sólida (por exemplo, pó) ou líquida. >>Os polímeros baseados em ácido acrílico adequados para uso na invenção podem ser homopolímeros ou copolímeros.
Homopolímeros adequados podem ser reticulados, de preferência com alil sacarose ou alilpentaeritritol. Copolímeros adequados de ácido acrílico podem ser modificados por (Ci0-C30) alquil acrilatos de cadeia longa e podem ser reticulados, por exemplo, com alilpentaeritritol.
Polímeros Carbopol® são, de preferência, neutralizados de forma a obter viscosidade máxima. Conforme fornecido, polímeros Carbopol® podem existir como moléculas ácidas secas, hermeticamente em espiral, mantidas em uma estrutura em espiral através de ligações de hidrogênio. Uma vez 30 disperso em água ou outro solvente, tal polímero pode começar a hidratar e desenrolar parcialmente. Uma forma de obter espessamento máximo a partir de polímeros Carbopol® é através de conversão do polímero ácido em um sal. Isso é facilmente obtido através de neutralização com uma base 5 comum, tal como hidróxido de sódio (NaOH) ou trietanolamina (TEA) para "desenrolar" o polímero de cadeia longa e proporcionar uma forma de espessamento eficaz.
Agentes de espessamento adequados, de preferência, proporcionarão a viscosidade desejada para a formulação, 10 bem como outras características, tais como aparência, resistência ao cisalhamento, resistência a íons e estabilidade térmica. Por exemplo, Carbopol® 934 é preferido para uma formulação que é uma suspensão ou emulsão (ao invés de um gel claro) com uma viscosidade 15 maior do que 3000 centipoise (cps) . Carbopol® 974P pode, alternativamente, ser usado por suas propriedades bioadesivas vantajosas.
Qualquer quantidade adequada de um agente de espessamento pode ser incluída na formulação para 20 proporcionar a viscosidade desejada à formulação. Geralmente, a quantidade de agente de espessamento pode ser de cerca de 0,1% em peso a cerca de 50% em peso, baseado no peso da formulação. De preferência, a quantidade de agente de espessamento é de cerca de 0,1% a cerca de 10% em peso.
A quantidade de agente de espessamento também pode ser baseada no volume da solução aquosa ORP, isto é, por exemplo, de cerca de 0,1% em peso/volume (mg/mL) a cerca de . _50%.._em _peso/-vo-l-ume--(mg/mL) ~ Em1 uma modálidadé’; ã~ quantidade de agente de espessamento é de cerca de 0,1% em peso/vol a 30 cerca de 10% em peso/vol.
Formulações exemplificativas podem incluir agente de espessamento de cerca de 0,1 g/250 mL a cerca de 50 mg/250 mL da solução aquosa ORP, de cerca de 1 mg/250 mL a cerca de 20 mg/250 mL da solução aquosa ORP ou de cerca de 3 5 mg/250 mL a cerca de 15 mg/250 mL da solução aquosa ORP.
Quando polímeros baseados em ácido acrílico são usados em baixas concentrações, a formulação pode fluir facilmente com uma sensação escorregadia. Em maiores concentrações de tais espessantes, a formulação pode ter uma alta 10 viscosidade e pode ser pseudoplástica e resistente ao fluxo. Quando a força de cisalhamento é aplicada por um misturador ou bomba, a viscosidade aparente pode ser reduzida e a formulação pode ser bombeada.
A formulação da invenção pode, opcionalmente, incluir 15 um agente de neutralização. Qualquer agente de neutralização pode ser usado para proporcionar o pH desejado da formulação. Agentes de neutralização adequados incluem, por exemplo, hidróxido de sódio, trietanolamina, amónia, hidróxido de potássio, L-arginina, AMP-95, Neutrol 20 TE, Tris Amino, Ethomeen, di-isopropanolamina e tri- isopropanolamina. Outros agentes de neutralização são geralmente conhecidos na técnica (veja, por exemplo, HANDBOOK OF COSMETIC AND PERSONAL CARE ADDITIVES,2aed., Ashe e colaboradores eds. (2002) e HANDBOOK OF PHARMACEUTICAL EXCIPIENTS, 25 4’ ed., Rowe e colaboradores eds. (2003)). Agentes de neutralização adequados podem estar na forma líquida ou sólida.
De preferência^ o neutralizahte trietanolamina é usado quando o.agente de espessamento é um polímero baseado em 30 ácido acrílico, tal como Carbopol®. O agente de neutralização converte a formulação em um gel.
Qualquer quantidade adequada de agente de neutralização pode ser incluída na formulação da invenção. Geralmente, a quantidade de agente de neutralização é de 5 cerca de 0,1% em peso a cerca de 50% em peso, baseado no peso da formulação. De preferência, a quantidade de agente de neutralização é de cerca de 0,1% a cerca de 10% em peso, baseado no peso da formulação. Em uma base em volume, a quantidade de agente de neutralização pode estar presente k 10 em uma quantidade de cerca de 1% a cerca de 50% em volume, baseado no volume da solução aquosa ORP.
Quando adicionado na forma líquida, o neutralizante pode ser adicionado em uma quantidade de cerca de 1 mL/250 mL a cerca de 100 mL/250 mL da solução aquosa ORP. De 15 preferência, a quantidade de agente de neutralização é de cerca de 10 mL/250 mL a cerca de 90 mg/250 mL da solução aquosa ORP.
A formulação pode ainda conter componentes adicionais, tais como colorantes, fragrâncias, tampões, veículos e/ou 20 excipientes fisiologicamente aceitáveis e semelhantes. Exemplos de colorantes adequados incluem, mas não estão limitados a, dióxido de titânio, óxidos de ferro, violeta de carbazola, óxido de cromo-cobalto-alumínio, copolímeros de bis(2-propenóico)éster de 4-Bis[(2-hidróxietil)amino]- 25 9,10-antracenodiona e semelhantes. Qualquer fragrância adequada pode ser usada.
A formulação da invenção pode ser preparada através de qualquer meio adequado. Os 'componentes dã formulação, tal como solução aquosa ORP e agente de espessamento, podem ser 30 misturados de qualquer maneira para proporcionar uma mistura homogênea. De preferência, os componentes são misturados juntos durante vários minutos usando um misturador elétrico ou outro dispositivo adequado para assegurar uniformidade. Os componentes da formulação são 5 geralmente misturados em torno de 400 rpm a cerca de 1000 rpm, de preferência de cerca de 500 rpm a cerca de 800 rpm e, mais preferivelmente, de cerca de 500 rpm a cerca de 600 rpm.
A formulação é misturada durante um período suficiente ' 10 de tempo para proporcionar uma mistura homogênea, geralmente de cerca de 1 minuto a cerca de 10 minutos após todos os componentes terem sido combinados.
Quando o agente de espessamento está na forma de um pó, ele primeiro pode ser peneirado para quebrar 15 aglomerados grandes a fim de permitir o preparo de uma formulação homogênea.
Um agente de neutralização, tal como trietanolamina, pode ser subsequentemente adicionado à formulação contendo a solução aquosa ORP e agente de espessamento. Conforme 20 notado acima, a adição de trietanolamina pode permitir que o agente de espessamento, tal como Carbopol®, desenrole e, assim, proporcione uma formulação tendo a viscosidade desejada.
Um colorante ou fragrância também pode ser adicionado 25 à mistura antes ou após o agente de espessamento, tal como Carbopol®, o qual é dissolvido na solução aquosa ORP, mas antes da etapa de neutralização.
As propriedades químicas da solução aquosa ORP na formulação da invenção são, tipicamente, as mesmas que 30 aquelas da solução aquosa ORP sozinha. As propriedades da solução aquosa ORP permanecem uniformes, de preferência, após a adição de um agente de espessamento e agente de neutralização opcional. Por exemplo, o pH e poder de desinfecção da solução aquosa ORP em si e da formulação 5 contendo a solução aquosa ORP são, de preferência, em geral os mesmos. Mais preferivelmente, todas as características clinicamente relevantes da solução aquosa ORP descrita aqui se aplicam à formulação da invenção. Por exemplo, a formulação da invenção é, de 10 preferência, estável durante pelo menos cerca de vinte horas e, de preferência, pelo menos cerca de dois dias. Mais preferivelmente, a formulação é estável durante pelo menos cerca de uma semana (por exemplo, uma semana, duas semanas, três semanas, quatro semanas, etc.) e, ainda mais 15 preferivelmente, pelo menos cerca de dois meses.
O pH da formulação é, de preferência, de cerca de 6 a cerca de 8. Mais preferivelmente, de cerca de 6,2 a cerca de 7,8 e, ainda mais preferivelmente, de cerca de 7,4 e cerca de 7,6.
A fórmula pode existir em qualquer forma adequada para administração tópica a um paciente incluindo, mas não limitado a, gel, loção, creme, pasta, pomada e semelhantes, formas as quais são conhecidas na técnica (veja, por exemplo. MODERN PHARMACEUTICS,3a ed., Banker e colaboradores ed. (1996)). Géis são, tipicamente, uma emulsão ou suspensão semi-sólida que tem uma estrutura tridimensional. Em outra modalidade, a formulação está na forma de um gel.
Pastas geralmente são suspensões semi-sólidas que freqüentemente contêm uma grande parte de sólidos (por 30 exemplo, cerca de 20% a cerca de 50%) dispersos em um veículo aquoso ou gorduroso. Loções são, tipicamente, emulsões líquidas contendo um veículo baseado em água e voláteis (mais do que cerca de 50%) e que têm uma viscosidade suficientemente baixa (menos de 30.000 cps) 5 para ser entornada. Pomadas e cremes são, de preferência, emulsões ou suspensões semi-sólidas que podem conter hidrocarbonetos ou polietileno glicóis como parte do veículo junto com outros componentes voláteis.
Quando a formulação da invenção está na forma de um 10 gel, a viscosidade do gel está, de preferência, na faixa de cerca de 10.000 a cerca de 100.000 centipoise (cps) (por exemplo, cerca de 15.000 cps, cerca de 20.000 cps, cerca de 25.000 cps, cerca de 30.000 cps, cerca de 35.000 cps, cerca de 40.000 cps, cerca de 45.000 cps, cerca de 50.000 cps, 15 cerca de 55.000 cps, cerca de 60.000 cps, cerca de 65.000 cps, cerca de 70.000 cps, cerca de 75.000 cps, cerca de 80.000 cps, cerca de 85.000 cps, cerca de 90.000 cps, cerca ; de 95.000 cps ou faixas dos mesmos ou viscosidade com as faixas de tais valores).
O pH do gel está, de preferência, na faixa de cerca de 6,0 a cerca de 8,0. Acima desse pH, a viscosidade do agente de espessamento, tal como o polímero Carbopol®, pode aumentar. De preferência, o pH do gel é de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e, mais preferivelmente, de cerca de 7,4 a 25 cerca de 7,6.
A formulação da invenção é adequada para administração a um paciente, incluindo um ser humano e/ou animal, para tratar uma variedade de condições. Especificamênte, ã formulação pode ser aplicada a animais (por exemplo, 30 camundongos, ratos, porcos, vacas, cavalos, cães, gatos, coelhos, porcos-da-índia, hâmsters, pássaros) e seres humanos. Administração tópica inclui aplicação à pele e tecidos biológicos, bem como outras vias de administração.
Condições em um paciente que podem ser tratadas de acordo com a invenção incluem, por exemplo, o seguinte: agente de limpeza de ferida cirúrgica/aberta; desinfecção de patógenos da pele (por exemplo, para bactérias, micoplasmas, vírus, fungos, príons); desinfecção de feridas (por exemplo, feridas de guerra); promoção de cicatrização 10 de feridas; promoção de cicatrização de queimaduras; tratamento de fungos na pele; psoríase; pé de atleta; infecções do ouvido (por exemplo, ouvido de nadador); feridas traumáticas; infecções agudas, subcrônicas e crônicas (por exemplo, infecções diabéticas dos pés sendo 15 um exemplo da última), úlceras por pressão, dermabrasão, feridas debridadas, revestimento a laser, locais doadores/enxertos, feridas de espessura total e parcial com exudação, lesões superficiais (lacerações, cortes, abrasões, pequenas irritações da pele), qualquer úlcera da 20 pele com inflamação aguda ou crônica ou hiper-sensibilidade e outras aplicações médicas sobre ou no corpo humano ou de um animal. Úlceras tratadas de acordo com a invenção podem ou não ter. abscessos, secreção ou tecido necrótico presente.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção pode ser usada ou aplicada em uma quantidade terapeuticamente eficaz para proporcionar o efeito terapêutico desejado sobre bactérias, vírus e/ou germes. Uma quantidade terapeuticamente eficaz pode incluir uma 30 quantidade da formulação que resulta em uma melhora da condição que está sendo tratada ou sendo prevenida. Por exemplo, quando usada para tratar uma infecção, uma quantidade terapeuticamente eficaz pode incluir uma quantidade que é eficaz para reduzir a extensão da infecção 5 e/ou prevenir infecção adicional. Conforme é apreciado por aqueles habilitados na técnica, a eficácia da formulação resultante de administração da formulação pode ser de curto prazo (por exemplo, uns poucos dias) e/ou longo prazo (por exemplo, meses). 'flv 10 A solução aquosa ORP ou uma formulação da mesma pode ainda ser aplicada durante um período de tempo suficiente, por exemplo, cerca de um, cerca de dois, vários dias, cerca de uma semana ou várias semanas, até que o efeito desejado sobre o paciente seja observado.
A solução aquosa ORP ou uma formulação da mesma pode ser aplicada de qualquer maneira adequada. Por exemplo, uma quantidade da solução aquosa ORP ou uma formulação da mesma pode ser aplicada à superfície do paciente a ser tratada e, então, uniformemente dispersa usando os próprios dedos do paciente. Alternativamente, um profissional de saúde pode aplicar a formulação ao tecido do paciente. Um utensílio adequado, por exemplo, um lenço descartável ou toalha, pode ser usado para aplicar a formulação.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a 25 presente invenção pode ser produzida através de um processo de oxidação-redução, por exemplo, através de um processo eletrolítico ou reação redox, na qual energia elétrica é usada para produzir uma ou mais alterações químicas em uma solução aquosa. Processos exemplificativos para preparo de 30 soluções aquosas ORP são descritos, por exemplo, nas
Publicações de Pedido de Patente U.S. Nos. US 2005/0139808 e US 2005/0142157. No processo eletrolítico, energia elétrica é introduzida e transportada através da água por meio da 5 condução de carga elétrica de um ponto para outro na forma de uma corrente elétrica. De forma que a corrente elétrica surja e subsista, deverão existir transportadores de carga na água e deverá existir uma força que faça com que o transportador se mova. Os transportadores de carga podem 10 ser elétrons, conforme no caso de metal e semicondutores, ou eles podem ser íons positivos e negativos no caso de soluções. Uma reação de redução ocorre no cátodo, enquanto que uma reação de oxidação ocorre no anodo. Pelo menos algumas das reações redutivas e oxidativas que acredita-se 15 que ocorram são descritas no Pedido Internacional WO 03/048421 Al.
Conforme usado aqui, água produzida em um anodo é referida como água anódica e água produzida em um cátodo é referida como água catódica. Água anódica contém, 20 tipicamente, espécies oxidadas produzidas a partir da reação eletrolítica, enquanto que água catódica contém, tipicamente, espécies reduzidas da reação. Água anódica tem, em geral, um pH tipicamente de cerca de 1 a cerca de 6,8. A água anódica contém, de preferência, cloro em várias 25 formas incluindo, por exemplo, gás cloro, íons de cloreto, ácido clorídrico e/ou ácido hipocloroso ou um ou mais precursores aos mesmos. Oxigênio em várias formas também está, de preferência, presente incluindo, por exemplo, gás oxigênio e possivelmente uma ou mais de outras espécies de 30 água oxidada formadas durante produção (por exemplo, produtos de peróxidos e/ou ozônio) ou um ou mais precursores aos mesmos. Água catódica geralmente tem um alto pH, tipicamente de cerca de 7,2 a cerca de 11. Água catódica pode conter gás hidrogênio, radicais hidróxi e/ou 5 ions de sódio.
A solução aquosa ORP da invenção pode ser ácida, neutra ou básica e, geralmente, tem um pH de cerca de 1 a cerca de 14. Nesse pH, a solução aquosa ORP pode ser aplicada seguramente em quantidades adequadas à superfícies 10 rígidas sem danificar as superfícies ou prejudicar objetos, tal como pele humana, que entram em contato com a solução aquosa ORP. Tipicamente, o pH da solução aquosa ORP é de cerca de 3 a cerca de 8. Mais preferivelmente, o pH da solução aquosa ORP é de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e, 15 ainda mais preferivelmente, o pH é de cerca de 7,4 a cerca de 7,6.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção pode ter um potencial de oxidação-redução de cerca de -1000 milivolts (mV) a cerca de +1150 milivolts (mV).
Esse potencial é uma medida da tendência (isto é, do potencial) de uma solução de aceitar ou transferir elétrons que são captados por um eletrodo de metal e comparado com um eletrodo de referência na mesma solução. Esse potencial pode ser medido através de técnicas padrões incluindo, por 25 exemplo, medição do potencial elétrico em milivolts da solução aquosa ORP com relação a uma referência padrão tal como, por exemplo, um eletrodo de prata/cloreto de prata. A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção tem, de preferência, um potencial de cerca de -400 mV a 30 cerca de +1300 mV. Mais preferivelmente, a solução aquosa ORP tem um potencial de cerca de 0 mV a cerca de +1250 mV e,ainda mais preferivelmente, de cerca de +500 mV a cerca de +1250 mV. Ainda mais preferivelmente, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção tem um 5 potencial de cerca de +800 mV a cerca de +1100 mV e, mais preferivelmente, de cerca de +800 mV a cerca de +1000 mV.
Várias espécies iônicas e outras podem estar presentes na solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção. Por exemplo, a solução aquosa ORP pode conter 10 cloro (por exemplo, cloro livre e, opcionalmente, cloro ligado) e oxigênio dissolvido e, opcionalmente, ozônio e peróxidos (por exemplo, peróxido de hidrogênio). Acredita- se que a presença de uma ou mais dessas espécies contribua pelo menos para a capacidade desinfetante da solução aquosa 15 ORP de matar uma variedade de microorganismos, tais como bactérias e fungos, bem como vírus.
Cloro livre inclui, tipicamente, mas não está limitado a, ácido hipocloroso (HC1O), íons de hipoclorito (C1O-) e hipoclorito de sódio (NaOCl), outras espécies de cloro 20 radical ou molecular e precursores aos mesmos. A proporção de ácido hipocloroso para íons de hipoclorito é dependente do pH. Em um pH de 7,4, os níveis de ácido hipocloroso são, tipicamente, de cerca de 25 ppm a cerca de 75 ppm. A temperatura também tem um impacto sobre a proporção do 25 componente cloro livre.
Cloro ligado se refere, tipicamente, a produtos de compostos contendo cloro e nitrogênio, por exemplo, produtos de cloro e amónia ou aminas orgânicas (pôr exemplo, cloraminas). Cloro ligado está, opcionalmente, 30 presente na solução aquosa ORP mas, de preferência, está presente em uma quantidade de menos de cerca de 20 ppm.
Uma ou mais espécies de cloro e oxigênio e, opcionalmente, ozônio e peróxido de hidrogênio, podem estar presentes na solução aquosa ORP em qualquer quantidade 5 adequada. Os níveis desses componentes podem ser medidos através de qualquer método adequado, incluindo métodos conhecidos na técnica.
O teor de cloro total, o qual inclui cloro livre e, opcionalmente, cloro ligado, pode ser de cerca de 10 partes 10 por milhão (ppm) a cerca de 400 ppm, por exemplo, de cerca de 10 ppm a cerca de 200 ppm, de cerca de 20 ppm a cerca de „150 ppm, de cerca de 30 ppm a cerca de 100 ppm, de cerca de 30 a cerca de 80 ppm ou, por exemplo, de cerca de 50 ppm a cerca de 200 ppm ou de cerca de 80 ppm a cerca de 150 ppm.
O teor de cloro pode ser medido através de métodos conhecidos na técnica, tal como o método colorimétrico com DPD (Lamotte Company, Chestertown, Maryland) ou outros métodos conhecidos tal como, por exemplo, métodos estabelecidos pela Environmental Protection Agency. No 20 método colorimétrico com DPD, uma cor amarela é formada através de reação de cloro livre com N,N-dietil-p- fenilenodiamina (DPD) e a intensidade é medida com um calorímetro calibrado que proporciona o resultado em partes por milhão. Ainda, a adição de iodeto de potássio torna a 25 solução de cor rosa para proporcionar o valor total de cloro. A quantidade de cloro ligado presente pode ser determinada subtraindo-se o cloro livre do cloro total.
A quantidade total de espécies químicas dè oxidação presentes na solução aquosa ORP está, de preferência, na 3 0 faixa de cerca de 2 milimolar (mM) e pode incluir as espécies de cloro antes mencionadas, uma ou mais espécies de água oxidada adicionais (por exemplo, uma ou mais espécies de oxigênio) e espécies adicionais que podem ser difíceis de medir, tais como Cl-, C1O3, Cl2- e ClOx.
As soluções aquosas ORP administradas de acordo com a invenção compreendem, de preferência, uma ou mais espécies de água oxidada as quais podem proporcionar radicais livres (tais como, por exemplo, radicais hidróxi) quando de exposição ao ferro. A solução aquosa ORP pode, 10 opcionalmente,, incluir um ou mais compostos químicos gerados durante a produção da mesma tais como, por exemplo, hidróxido de sódio (NaOH), dióxido de cloro (C1O2) , peróxidos (por exemplo, peróxido de hidrogênio (H2O2) e ozônio (O3) embora hidróxido de sódio, dióxido de cloro, 15 peróxido de hidrogênio e ozônio possam reagir potencialmente com hipoclorito, resultando em seu consumo e na produção de outras espécies químicas.
A solução aquosa ORP da invenção é, geralmente, estável durante pelo menos cerca de vinte e quatro horas e, 20 tipicamente, pelo menos cerca de dois dias. Mais tipicamente, a solução aquosa é estável durante pelo menos cerca de uma semana (por exemplo, cerca de uma semana, cerca de duas semanas, cerca de três semanas, cerca de quatro semanas, etc.) e, de preferência, pelo menos cerca 25 de dois meses. Mais preferivelmente, a solução aquosa ORP é estável durante pelo menos cerca de seis meses após seu preparo. Ainda mais preferivelmente, a solução aquosa ORP é estável durante pelo menos cerca de um ãno e, ainda mais preferivelmente, durante pelo menos cerca de três anos. 0 Soluções aquosas ORP convencionais têm uma vida útil extremamente limitada, usualmente de apenas umas poucas horas. Como um resultado dessa expectativa de vida curta, uso de soluções aquosas ORP convencionais requer que a produção ocorra em proximidade íntima ao ponto de uso. De 5 um ponto de vista prático, isso significa que a unidade, por exemplo, uma unidade de saúde, tal como um hospital, deve adquirir, alojar e manter o equipamento necessário para produzir a solução aquosa ORP convencional. Adicionalmente, técnicas de fabricação convencionais não 10 têm sido capazes de produzir quantidades suficientes em escala comercial para permitir uso difundido, por exemplo, como um agente de desinfecção geral para unidades de saúde.
Diferente das soluções aquosas ORP convencionais, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é 15 estável durante pelo menos cerca de vinte e quatro horas após seu preparo. Além disso, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é, em geral, ambientalmente segura e, assim, evita a necessidade de procedimentos caros de descarte.
De preferência, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é estável durante pelo menos cerca de uma semana (por exemplo, cerca de uma semana, cerca de duas semanas, cerca de três semanas, cerca de quatro semanas, etc.) e, ainda mais preferivelmente, pelo menos cerca de dois meses. Ainda mais preferivelmente, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é estável durante pelo menos cerca de seis meses. Ainda mais preferivelmente, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é estável durante pelo menos cerca de um ano e, ainda mais 30 preferivelmente, é estável durante mais do que cerca de um ano, por exemplo, pelo menos cerca de dois anos ou pelo menos cerca de três anos.
A estabilidade pode ser medida baseado na capacidade da solução aquosa ORP de permanecer adequada durante um ou 5 mais usos, por exemplo, inibindo a desgranulação de mastócitos, inibindo a secreção de histamina e citocina, descontaminação, desinfecção, esterilização, limpeza anti- microbiana e limpeza de feridas, durante um período de tempo especificado após seu preparo sob condições normais 10 de armazenamento (por exemplo, temperatura ambiente). A estabilidade da solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção também pode ser medida através de armazenamento sob condições aceleradas, por exemplo, de cerca de 30 °C a cerca de 60 °C, em que a solução aquosa 15 ORP é, de preferência, estável durante até cerca de 90 dias e,-mais preferivelmente, até cerca de 180 dias.
A estabilidade também pode ser medida baseado na concentração, ao longo do tempo, de uma ou mais espécies (ou precursores para as mesmas) presente em solução durante 20 a vida útil da solução aquosa ORP. De preferência, as concentrações de uma ou mais espécies, por exemplo, cloro livre, ácido hipocloroso e um ou mais espécies de água oxidada adicionais, são mantidas em torno de 70% ou mais de sua concentração inicial durante pelo menos cerca de dois 25 meses após preparo da solução aquosa ORP. Mais preferivelmente, a concentração de uma ou mais dessas espécies é mantida em torno de 80% ou mais de sua concentração inicial durante pelo menos cerca de dois meses após preparo da solução aquosa ORP. Ainda mais 30 preferivelmente, a concentração de uma ou mais de tais espécies é mantida em torno de 90% ou mais e, ainda mais preferivelmente, é mantida em torno de 95% ou mais, de sua concentração inicial durante pelo menos cerca de dois meses após preparo da solução aquosa ORP.
A estabilidade também pode ser determinada baseado na redução na quantidade de organismos presentes em uma amostra apos exposição à solução aquosa ORP. Medição da redução da concentração de organismo pode ser feita com base em qualquer organismo adequado incluindo, por exemplo, 10 bactérias, fungos, levedos ou vírus. Organismos adequados podem incluir, por exemplo, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Bacillus athrophaeus (formalmente B. subtilis).
A estabilidade também pode ser determinada baseado na 15 redução na quantidade de endotoxinas (por exemplo, lipopolissacarídeos), fatores de crescimento, citocinas e outras proteínas e lipídios presentes em uma amostra após exposição à solução aquosa ORP.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a 20 invenção pode funcionar como um desinfetante de baixo nível capaz de uma redução de cerca de quatro log (104) na concentração de microorganismos vivos e também pode funcionar como um desinfetante de alto nível capaz de uma redução de cerca de seis log (106) na concentração de 25 microorganismos vivos. De preferência, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é capaz de proporcionar uma redução de pelo menos cerca de seis log (104) na concentração de organismos totais, após exposição durante um minuto quando medido pelo menos cerca de dois 30 meses após preparo da solução. Mais preferivelmente, a solução aquosa ORP é capaz de uma redução de cerca de 104 - cerca de 106 da concentração de organismos quando medido pelo menos cerca de seis meses após preparo da solução. Ainda mais preferivelmente, a solução aquosa ORP é capaz de 5 uma redução de cerca de 104 - cerca de 106 da concentração de organismos quando medido pelo menos cerca de um ano após preparo da solução aquosa ORP e, ainda mais preferivelmente, quando medido mais do que cerca de um ano, por exemplo, pelo menos cerca de dois anos ou pelo menos 10 cerca de três anos, após preparo da solução aquosa ORP.
Por exemplo, a solução aquosa ORP é capaz de uma redução de pelo menos cerca de cinco log (105) na concentração de uma amostra de microorganismos vivos selecionados do grupo consistindo de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Enterococcus hirae, Acinetobacter baumannii, espécies Acinetobacter, Bacteroides fragilis, Enterobacter aerogenes, Enterococcus faecalis, Enterococcus faecium resistente à Vancomicina (VRE, MDR), Haemophilus influenzae, Klebsiella oxytoca, 20 Klebsiella pneumoniae, Micrococcus luteus, Proteus mirabilis, Serratia marcescens, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus haemolyticus. Staphylococcus hominis, Staphylococcus saprophyticus, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Candida 25 albicans e Candida tropicalis, dentro de 30 segundos de exposição, quando medido pelo menos dois meses após preparo da solução aquosa ORP.
Em uma modalidade, ã solução aquosa'ORP administrada de acordo com a invenção pode reduzir uma amostra de 30 microorganismos vivos incluindo, mas não limitado a, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Candida albicans, de uma concentração inicial de entre cerca de 1 x 10e e cerca de 1 x 108 organismos/ml para uma concentração final de cerca de zero organismos/ml 5 dentro de cerca de um minuto de exposição quando medido pelo menos cerca de dois meses após preparo da solução aquosa ORP. Isso corresponde a uma redução de cerca de seis log (106) a cerca de oito log (108) na concentração de organismos. De preferência, a solução aquosa ORP é capaz de 10 obter uma redução de cerca de 106 - cerca de 108 de organismos Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus ou Candida albicans quando medido pelo menos cerca de seis meses após preparo e, mais preferivelmente, quando medido pelo menos cerca de um ano após preparo.
Alternativamente, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção pode produzir uma redução de cerca de seis log (106) na concentração de uma suspensão de esporos de Bacillus athrophaeus dentro de cerca de cinco 20 minutos de exposição quando medido pelo menos cerca de dois meses após preparo da solução aquosa ORP. De preferência, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção pode obter uma redução de cerca de 106 na concentração de esporos de Bacillus athrophaeus quando medido pelo menos 25 cerca de seis meses após preparo e, mais preferivelmente, quando medido pelo menos cerca de um ano após preparo. A solução aquosa ORP é ainda capaz de uma redução de quatro log (104) na concentração de uma suspensão de esporos de Bacillus athrophaeus dentro de cerca de trinta (30) 30 segundos de exposição, quando medido pelo menos dois meses após preparo da solução aquosa ORP. De preferência, a solução aquosa ORP é capaz de obter essa redução na concentração de esporos de Bacillus athrophaeus quando medido pelo menos cerca de seis meses após preparo e, mais 5 preferivelmente, pelo menos cerca de um ano após preparo.
A solução aquosa ORP também é capaz de uma redução de cerca de seis log (106) na concentração de esporos fúngicos, tais como esporos de Aspergillus niger, dentro de cerca de cinco a cerca de dez minutos de exposição, quando 10 medido pelo menos dois meses após preparo da solução aquosa ORP. De preferência, a solução aquosa ORP é capaz de obter essa redução na concentração de esporos fúngicos quando . medido pelo menos seis meses após preparo e, mais preferivelmente, pelo menos um ano após preparo.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção ainda pode produzir uma redução de mais de 3 log (103) na concentração de vírus, tal como Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e adenovirus, após de cerca de cinco a cerca de dez minutos de exposição quando medido 2 0 pelo menos cerca de dois meses após preparo da solução aquosa ORP. De preferência, a solução aquosa ORP pode obter uma redução >103 na concentração de vírus quando medido pelo menos cerca de seis meses após preparo e, mais preferivelmente, quando medido pelo menos cerca de um ano 25 após preparo.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção pode ainda inibir completamente o crescimento de Mycobacterium bovis com uma exposição de cerca de cinco minutos quando medido pelo menos cerca de dois meses após 30 preparo da solução aquosa ORP. De preferência, a solução aquosa ORP pode obter a inibição total na concentração de Micobactérias quando medido pelo menos cerca de seis meses após preparo e, mais preferivelmente, quando medido pelo menos cerca de um ano após preparo.
Em uma modalidade, a solução aquosa ORP da invenção compreende uma ou mais espécies de cloro. De preferência, a espécies de cloro presente é uma espécie de cloro livre. A espécie de cloro livre pode ser selecionada do grupo consistindo de ácido hipocloroso (HOC1), íons de hipoclorito (0C1-), hipoclorito de sódio (NaOCl), íons de cloreto (C1-), gás cloro dissolvido (Cl2) e misturas dos mesmos.
A quantidade total de espécie de cloro livre pode ser cerca de 10 partes por milhão (ppm) a cerca de 400 ppm, por exemplo, de cerca de 20 ppm a cerca de 150 ppm, de cerca de 30 ppm a cerca de 100 ppm, de cerca de 30 a cerca de 80 ppm ou, por exemplo, de cerca de 50 ppm a cerca de 200 ppm, de cerca de 80 ppm a cerca de 150 ppm, de cerca de 10 ppm e cerca de 400 ppm, de preferência de cerca de 50 ppm e cerca 20 de 200 ppm e, ainda mais preferivelmente, de cerca de 50 ppm e cerca de 80 ppm. A quantidade de ácido hipocloroso é, geralmente, de cerca de 15 ppm e cerca de 75 ppm, de preferência de cerca de 25 ppm e cerca de 3 5 ppm. A quantidade de hipoclorito de sódio está, geralmente, na 25 faixa de cerca de 25 ppm e cerca de 50 ppm. Os níveis de dióxido de cloro estão, opcionalmente, presentes em menos de 5 ppm. Em uma modalidade, a solução aquosa ORP inclui uma ou mais espécies de cloro ou um ou mais precursores para as mesmas e uma ou mais espécies de água oxidada 30 adicionais ou um ou mais precursores para as mesmas e, opcionalmente, peróxido de hidrogênio e é estável durante pelo menos cerca de 24 horas, de preferência durante pelo . menos cerca de uma semana, mais preferivelmente durante pelo menos cerca de dois meses e, ainda mais 5 preferivelmente, durante pelo menos cerca de seis meses após seu preparo. Ainda mais preferivelmente, tal solução aquosa ORP é estável durante pelo menos cerca de um ano e, ainda mais preferivelmente, durante mais do que cerca de um ano, por exemplo, pelo menos cerca de dois anos ou pelo 10 menos cerca de três anos,
Ê também preferido que a solução aquosa ORP inclua uma ou mais espécies de cloro (por exemplo, ácido hipocloroso e hipoclorito de sódio) ou um ou mais precursores dos mesmos e uma ou mais espécies de água oxidada adicionais (por 15 exemplo, oxigênio) ou um ou mais precursores das mesmas e tem um pH de cerca de 6 a cerca de 8, mais preferivelmente de cerca de 6,2 a cerca de 7,8 e, ainda mais preferivelmente, de cerca de 7,4 a cerca de 7,6. Uma •solução aquosa ORP exemplificativa administrada de acordo 2 0 com a presente invenção pode compreender, por exemplo, de cerca de 15 ppm a cerca de 35 ppm de ácido hipocloroso, de cerca de 25 ppm a cerca de 50 ppm de hipoclorito de sódio, de cerca de 1 ppm a cerca de 4 ppm de uma ou mais espécies de água oxidadas, um pH de cerca de 6,2 a cerca de 7,8 e pode ser estável durante pelo menos cerca de uma semana, por exemplo, pelo menos cerca de dois meses, pelo menos cerca de seis meses, pelo menos cerca de um ano ou mais do que cerca de- um ano, por exemplo, pelo menos’cerca dê dois anos ou pelo menos cerca de três anos.
De acordo com a presente invenção, uma quantidade . terapeuticamente eficaz da solução aquosa ORP pode ser administrada sozinha ou em combinação com um ou mais . agentes terapêuticos adicionais de modo a tratar ou prevenir peritonite ou de modo a prevenir a formação de adesões ou abscessos associados às mesmas. Por exemplo, a solução aquosa ORP pode ser administrada em conjunto com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, por exemplo, um ou mais compostos selecionados do grupo consistindo de agentes anti-infecciosos (por exemplo, agentes antibacterianos (tais como, por exemplo, antibióticos), agentes anti- fúngicos e agentes anti-virais), agentes anti- inflamatórios, proteínas recombinantes ou anticorpos, um ou mais fármacos sintéticos e combinações dos mesmos. Administração de tais agentes terapêuticos em conjunto com a solução aquosa ORP pode incluir administração de um ou mais de tais agentes adicionais, por exemplo, antes de, ,r . durante (por exemplo, contemporaneamente, através de co- administração ou em combinação com) ou após administração • da solução aquosa ORP.
Antibióticos adequados podem incluir, sem limitação, penicilina, cefalosporinas ou outros p-lactamas, macrolídeos (por exemplo, eritromicina, 6-0- metileritromicina e azitromicina), fluoroquinolonas, sulfonamidas, tetraciclinas, aminoglicosídeos, clindamicina, quinolonas, metronidazola, vancomicina, cloranfenicol, derivados anti-bacterianamente eficazes dos mesmos e combinações dos mesmos. Agentes anti-infecciosos - adequados também podem incluir agentes anti-fúngicos tais como, por exemplo, anfotericina B, fluconazola, flucitosina, cetoconazola, miconazola, derivados dos mesmos e combinações dos mesmos. Agentes anti-inflamatórios adequados podem incluir, por exemplo, um ou mais fármacos anti-inflamatórios, por exemplo, um ou mais esteróides anti-inflamatórios ou um ou mais fármacos anti- 5 inflamatórios não-esteroidais (NSAIDs). Fármacos anti- inf lamatórios exemplificativos podem incluir, por exemplo, ciclofilinas, proteínas de ligação a FK, anticorpos anti- citocina (por exemplo, anti-TNF), esteróides e NSAIDs. Organismos que podem ser controlados, reduzidos, 10 mortos ou erradicados através de tratamento com a solução aquosa ORP usada de acordo com a invenção incluem, por exemplo, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Enterococcus hirae, Acinetobacter baumannii, espécies Acinetobacter, Bacteroides fragilis, Enterobacter 15 aerogenes, Enterococcus faecalis, Enterococcus faecium ;resistente à Vancomicina (VRE, MDR), Haemophilus influenzae, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae, Micrococcus luteus, Proteus mirabilis, Serratia marcescens, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus haemolyticus. Staphylococcus hominis, Staphylococcus saprophyticus, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Salmonella choleraesuis, Shigella dysenteriae e outras bactérias suscetíveis, bem como levedos, por exemplo, Trichophyton mentagrophytes, Candida albicans e Candida tropicalis. A solução aquosa ORP também pode ser usada de acordo com a invenção para controlar, reduzir, matar ou erradicar vírus incluindo, por exemplo, adenovirus, vírus da imunodeficiência humana (HIV), rinovírus, influenza (por exemplo, influenza A) , hepatite (por exemplo, hepatite A) , coronavirus (responsável, por exemplo, pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS)), rotavirus, vírus da gripe aviaria, vírus sincicial respiratório, vírus do herpes simplex, vírus da varicela zoster, vírus da rubéola e outros vírus suscetíveis.
De acordo com a invenção, a solução aquosa ORP pode ser administrada sozinha ou em combinação com um ou mais veículos farmaceuticamente aceitáveis, por exemplo, carreadores, adjuvantes, excipientes, diluentes, combinações dos mesmos e semelhantes, os quais são, de ' 10 preferência, compatíveis com uma ou mais espécies que existem na solução aquosa ORP. Aqueles habilitados na técnica podem determinar facilmente a formulação apropriada e o método para administração da solução aquosa ORP usada de acordo com a presente invenção. Por exemplo, o uso de 15 uma formulação baseada em gel contendo a solução aquosa ORP pode ser usado para manter a hidratação da cavidade peritoneal ao mesmo tempo em que proporciona uma barreira contra microorganismos. Formulações em gel adequadas são descritas, por exemplo, na Publicação de Pedido de Patente 20 U.S. No. US 2005/0142157.
Quaisquer ajustes necessários na dose podem ser prontamente feitos por aqueles habilitados na técnica para se dirigir à natureza e/ou gravidade da condição que está sendo tratada em vista de um ou mais fatores clinicamente 25 relevantes tais como, por exemplo, efeitos colaterais, alterações na condição global do paciente e semelhantes. Por exemplo, a solução aquosa ORP pode ser formulada através de combinação ou diluição da solução aquosa ORP com cerca de 25% (peso/peso ou vol./vol.) de um veículo 30 adequado, cerca de 50% (peso/peso ou vol./vol.) de um veículo adequado, cerca de 75% (peso/peso ou vol./vol.) de um veículo adequado, cerca de 90% (peso/peso ou vol./vol.) de um veículo adequado, cerca de 95% (peso/peso ou vol./vol.) de um veículo adequado ou mesmo cerca de 99% (peso/peso ou vol./vol.) ou mais de um veículo adequado.
Veículos adequados podem incluir, por exemplo, água (por exemplo, água destilada, água estéril, por exemplo, água estéril para injeção, solução salina estéril e semelhantes). Veículos adequados também podem incluir um ou ' 10 mais veículos descritos no Pedido de Patente U.S. No.
Formulações exemplificativas podem incluir, por exemplo, soluções nas quais a solução aquosa ORP é diluída com água estéril ou solução salina estéril, em que a solução aquosa ORP é diluída em cerca de 25% (vol./vol.), 15 em cerca de 50% (vol./vol.), em cerca de 75% (vol./vol.), em cerca de 90% (vol./vol.), em cerca de 95% (vol./vol.) ou ,.em 99% (vol./vol.) ou mais, dependendo da aplicação terapêutica e/ou quaisquer outros fatores terapeuticamente relevantes.
A solução aquosa ORP também poderia incluir várias quantidades de íons e carboidratos para tornar a solução hipo-, iso- ou hiperosmolar para fins de compatibilidade com os tecidos, órgãos e cavidades corporais. Formulações exemplificativas podem incluir, por exemplo, soluções nas quais a solução aquosa ORP é adicionada antes, durante ou após sua produção, cloreto de sódio e glicose para aumentar a osmolaridade da solução a ser aplicada na cavidade peritoneal de um paciente renal. Álternativamente, uma concentração final de cloreto de sódio a 0,9% poderia ser obtida na solução aquosa ORP para torná-la iso-osmolar e compatível com injeção parenteral.
A solução aquosa. ORP também poderia ser tratada conforme requerido para redução dos teores de pirogênios, endotoxinas ou seme-lhante, que poderiam estar contaminando 5 a solução.
Após seu preparo, a solução aquosa ORP pode ser transferida para um ou mais recipientes adequados, por exemplo, um recipiente vedado para distribuição e venda a usuários finais tais como, por exemplo, unidades de saúde 10 incluindo, por exemplo, hospitais, casas de repouso, clínicas de médicos, centros cirúrgicos ambulatoriais, dentistas e semelhantes. Recipientes adequados podem incluir, por exemplo, um recipiente vedado que mantém a esterilidade e estabilidade da solução aquosa ORP contida pelo recipiente. O recipiente pode ser construído de qualquer material que é compatível com a solução aquosa ORP. De preferência, o recipiente é, em geral, não reativo com um ou mais íons ou outras espécies presentes na solução aquosa ORP.
De preferência, o recipiente é construído de plástico ou vidro. O plástico pode ser rígido, de modo que o recipiente é capaz de ser armazenado para vida útil. Alternativamente, o recipiente pode ser flexível, por exemplo, um recipiente feito de plástico flexível, por exemplo, um saco flexível. Plásticos adequados podem incluir, por exemplo, polipropileno, tereftalato de poliéster (PET), poliolefina, cicloolefina, policarbonato, resina de ABS, polietileno, cloreto de polivinila e misturas dos mesmos. De preferência, o recipiente compreende um ou mais polietilenos selecionados do grupo consistindo de polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE) e polietileno de baixa densidade linear (LLDPE). Mais preferivelmente, o recipiente é construído de polietileno de alta densidade. 0 recipiente tem, de preferência, uma abertura para permitir distribuição da solução aquosa ORP. A abertura do recipiente pode ser vedado de qualquer maneira adequada. Por exemplo, o recipiente pode ser vedado com uma tampa de torcer ou uma rolha. Opcionalmente, a abertura pode ser ' 10 ainda vedada com uma camada de folha.
O gás de headspace do recipiente vedado pode ser ar ou outro gás adequado que não reage com a solução aquosa ORP ou outros componentes de uma formulação contendo a solução aquosa ORP. Gases de headspace adequados incluem nitrogênio, oxigênio e misturas dos mesmos.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção pode incluir uma mistura de água anódica (por exemplo, água produzida na câmara de anodo de uma célula eletrolítica) e água catódica (por exemplo, água produzida 2 0 na câmara de cátodo de uma célula de eletrolise) . De preferência, a solução aquosa ORP administrada de acordo com a presente invenção contém água catódica, por exemplo, em uma quantidade de cerca de 10% em volume a cerca de 90% em volume da solução. Mais preferivelmente, água catódica está presente na solução aquosa ORP em uma quantidade de cerca de 10% em volume a cerca de 50% em volume e, ainda mais preferivelmente, de cerca de 20% em volume a cerca de 40% em volume da solução, por exemplo, de cerca de 20% em volume a cerca de 30% em volume da solução. Adicionalmente, 30 água anódica pode estar presente na solução aquosa ORP, por . exemplo, em uma quantidade de cerca de 50% em volume a cerca de 90% em volume da solução. Soluções aquosas ORP . exemplificativas podem conter de cerca de 10% em volume a cerca de 5 0% em volume de água catódica e de cerca de 50% 5 em volume a cerca de 90% em volume de água anódica. A água anódica e cátodo podem ser produzidas usando a célula de eletrolise com três câmaras mostrada na Fig. 3.
A solução aquosa ORP contendo água anódica e água catódica pode ser ácida, neutra ou básica e, de 10 preferência, tem um pH de cerca de 1 a cerca de 14, mais preferivelmente de cerca de 3 a cerca de 8, ainda mais preferivelmente de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e, ainda mais preferivelmente, de cerca de 7,4 a cerca de 7,6.
Em uma modalidade preferida, a solução aquosa ORP é 15 administrada a um paciente diabético com uma úlcera do pé infectada em uma quantidade eficaz para tratar a úlcera do pé infectada. Tais pacientes aos quais a solução aquosa ORP pode ser administrada podem ser diagnosticados com diabetes • mellitus do Tipo I ou do Tipo II. Pacientes diabéticos adequados para tratamento podem ter um índice de tornozelo- braço (conforme medido por Doppler) de mais do que ou igual a 0,8, um valor de pressão de oxigênio transcutâneo (TcPO2)de mais do que ou igual a 30 mm Hg e a circulação adequada ao pé, conforme evidenciado por um pulso palpável 25 sobre o pe (dorsalis pedis ou artéria tibial posterior).
Ainda, pacientes com índices de tornozelo-braço menores também podem ser tratados de modo a, por exemplo, sem limitação, impedir amputação. Se amputação é necessária, a solução aquosa ORP também pode ser usada para tratar a 30 parte mutilada pela amputação.
Úlceras dos pés que são adequadas para tratamento de acordo com a invenção são, em geral, mas não exclusivamente, localizadas em ou abaixo da superfície do maléolo mediano ou lateral (protrusões do osso do 5 tornozelo) nos pés. Tais úlceras podem se estender através da derme e ao tecido subcutâneo com possível exposição de músculo, tendão, mas sem exposição do osso e/ou cápsula articular. Tecido de granulação pode, opcionalmente, estar presente na úlcera. A área de superfície da úlcera a ser ’ 10 tratada pode ser maior do que ou igual a 2,0 cm2.
De preferência, o método da invenção inclui administração da solução aquosa ORP em uma quantidade eficaz para tratar úlceras diabéticas dos pés infectadas que são de Grau 2 ou Grau 3, de acordo com a classificação 15 PEDIS. Infecções de Grau 2 (brandas) envolvem a pele e tecido subcutâneo apenas, sem envolvimento de tecidos mais profundos ou sinais sistêmicos. O paciente também pode exibir um ou mais dos seguintes: (1) intumescimento ou edema local; (2) aquecimento local; (3) maciez ou dor 20 local; (4) eritema a 0,5-2 cm da margem da úlcera; e (5) descarga purulenta. Infecções de Grau 3 (moderadas) são caracterizadas por eritema de mais de cerca de 2 cm e pelo menos uma das condições exibidas por infecções de Grau 2 ou infecção envolvendo estruturas mais profundas do que a pele 25 e tecidos subcutâneos, tais como abscesso, artrite séptica e fascite.
A solução aquosa ORP pode ser administrada a pacientes com úlceras da pele em qualquer local usando qualquer maneira adequada, por exemplo, topicamente através de 30 lavagem, irrigação, embebimento ou curativo da úlcera. De preferência, a úlcera é lavada e embebida, lavada e recebe um curativo ou embebida e recebe um curativo. Mais preferivelmente, a úlcera é lavada, embebida e recebe um curativo. Irrigação da úlcera pode ser realizada de acordo 5 com a invenção. A pressão de distribuição de irrigação da úlcera exerce um fator importante na promoção de cicatrização da úlcera. Uma pressão de distribuição de cerca de 34.4 7 KPa a cerca de 68.95 KPa pode ser usada de acordo com a invenção para remoção dos restos e bactérias 10 de uma úlcera, ao mesmo tempo em que se minimiza o dano aos tecidos normais subjacentes.
Antes de administração da solução aquosa ORP, a úlcera da pele é, de preferência submetida à terapia de debridamento para remover tecido hiper-queratinizado, 15 necrótico e de outro modo não saudável do tecido saudável que aparece. No debridamento da úlcera, as margens da ferida são excisadas ao tecido saudável que sangra. A úlcera pode ser limpa dos restos após debridamento.
Entre a lavagem, curativo e embebimento, a úlcera da 20 pele pode ser deixada secar ao ar durante qualquer período de tempo adequado. De preferência, a úlcera da pele é deixada secar ao ar durante cerca de dois minutos.
A úlcera da pele pode ser lavada através de aplicação da solução aquosa ORP diretamente à superfície da úlcera, 25 por exemplo, entornando-se a solução aquosa ORP sobre a úlcera. A úlcera da pele é embebida submergindo-se a úlcera parcial ou completamente na solução aquosa ORP. A úlcera pode ser embebida durante qualquer período de tempo adequado. Geralmente, a úlcera da pele é embebida na solução aquosa ORP durante pelo menos um minuto. De preferência, a úlcera da pele é embebida durante pelo menos cerca de dois minutos e durante tanto tempo quanto horas, de preferência tanto quanto cerca de 60 minutos, de preferência tanto quanto cerca de 15 minutos. A aplicação 5 pode ser feita diariamente durante a primeira semana ou duas vezes por semana, apenas se a úlcera está pesadamente infectada e até que ela melhore. A úlcera pode receber um curativo através de aplicação de um curativo para ferida úmido saturado com a solução aquosa ORP. Além do curativo 10 para ferida úmido, a úlcera pode, opcionalmente, receber um curativo com gaze seca e uma cobertura adesiva.
Na aplicação de um curativo para ferida à úlcera da pele, a gaze é, tipicamente, cortada no tamanho da úlcera. A gaze pode ser saturada com a solução aquosa ORP e 15 qualquer solução em excesso é espremida da gaze. De preferência, o curativo não é super-saturado com a solução aquosa ORP, embora um curativo super-saturado possa ser eficaz para praticar o método da invenção. Uma quantidade suficiente de gaze embebida é, de preferência, aplicada 20 para encher, mas não envolver, a ferida. Gaze seca e fita podem, então, ser aplicadas à gaze embebida para mantê-la no lugar sobre a úlcera do pé.
Em uma modalidade da invenção, a úlcera da pele de um paciente é primeiro lavada com a solução aquosa ORP. A 25 quantidade de solução aquosa ORP usada para lavar a úlcera é, de preferência, suficiente para remover restos. Em seguida, a úlcera da pele é embebida na solução aquosa ORP durante um periodo de tempo adequado, de preferência pelo menos cerca de dois minutos. A úlcera do pé do paciente é, 30 então, opcionalmente, seca ao ar durante um período de tempo adequado, de preferência pelo menos cerca de dois minutos. Após secar, a úlcera do pé pode receber um curativo para ferida úmido que tenha sido saturado com a solução aquosa ORP. Gaze seca e uma cobertura adesiva 5 podem, opcionalmente, ser aplicadas por cima do curativo para ferida úmido.
O processo de lavagem, embebimento e curativo da úlcera da pele pode ser repetido em intervalos adequados. De preferência, o procedimento no qual a úlcera é lavada, 10 embebida e recebe curativo é repetido cerca de uma vez por mês, cerca de uma vez por semana, cerca de uma vez por dia ou várias vezes por dia. O tratamento da úlcera usando a solução aquosa ORP pode continuar até que a úlcera esteja suficientemente cicatrizada, o que pode requerer ‘repetição 15 do procedimento pelo menos uma vez. A cicatrização da úlcera da pele pode ser medida por uma redução das . contagens bacterianas obtidas de culturas de biópsia' da ferida ou a taxa de fechamento da ferida. '
Em outra modalidade, o método da invenção envolve três 20 tratamentos de lavagem, embebimento e curativo de uma úlcera da pele durante um período de tempo de três semanas. De preferência, trocas diárias de curativo são realizadas durante o curso do tratamento, no qual um novo curativo de gaze umedecido com a solução aquosa ORP é aplicado à úlcera 25 do pé. O curativo sobre a úlcera pode ser trocado mais de uma vez por dia, por exemplo, duas ou três vezes por dia, se os curativos se tornarem sujos. De preferência, debridamento da ferida é realizado’ antes de cada procedimento semanal para remover tecido necrótico ou 30 hiper-queratinizado.
A presente invenção também proporciona um método de redução da carga microbiana de uma úlcera do pé em um paciente compreendendo administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo-redutivo ao paciente em uma 5 quantidade eficaz para reduzir a carga microbiana na úlcera da pele. De preferência, a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e é estável durante pelo menos cerca de uma semana ou a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e compreende água anódica e água catódica. A carga ?i microbiana pode ser determinada pelo número de culturas pré-terapia e pós-terapia positivas da úlcera do pé e o número de cepas bacterianas isoladas de culturas pré- terapia e pós-terapia da úlcera do pé. A carga microbiana pode resultar de um ou mais organismos incluindo, por 15 exemplo, vírus, bactérias e fungos.
Administração da solução aquosa ORP de acordo com a invenção pode acelerar a cicatrização de úlceras da pele com relação à terapia convencional. Aceleração de cicatrização de acordo com a invenção pode proporcionar, 20 sem limitação, fechamento mais rápido da ferida, crescimento mais rápido de tecido de granulação, prevenção de complicações sistêmicas, redução do uso de antibióticos e estadias mais curtas no hospital. Aceleração de cicatrização de acordo com a invenção pode reduzir os 25 tempos de cicatrização em torno de cinco dias ou mais, por exemplo, cerca de 7 dias antes, por exemplo, cerca de 10 dias antes, em pacientes tratados com solução aquosa ORP com relação a pacientes tratados com povidona iodo.
A invenção ainda proporciona um método de diminuição da probabilidade de efeitos colaterais resultantes da administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo-redutivo ao paciente em uma quantidade eficaz para tratar a(s) úlcera(s) .
A invenção proporciona, adicionalmente, um método de 5 diminuição da taxa de recorrência (por exemplo, recorrência pós-tratamento) de uma úlcera da pele em um paciente, método o qual inclui administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo-redutivo ao paciente em uma quantidade eficaz para diminuir a probabilidade de 10 recorrência de úlcera da pele. De preferência, a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e é estável durante pelo menos uma semana ou tem um pH de cerca de 6,4 a.cerca de 7,8 e compreende água anódica e água catódica.
A invenção ainda proporciona um método de diminuição 15 da probabilidade de deiscência de uma úlcera da pele (por exemplo, pós-tratamento) em um paciente compreendendo administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo-redutivo ao paciente em uma quantidade eficaz para diminuir a probabilidade de deiscência da úlcera do 2 0 pé. De preferência, a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e é estável durante pelo menos cerca de uma semana ou tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e compreende água anódica ou água catódica. Diminuição da probabilidade de deiscência de acordo com a invenção pode 25 incluir diminuição da probabilidade, por exemplo, em pelo menos cerca de 10%, de preferência em pelo menos cerca de 20%, mais preferivelmente em pelo menos cerca de 30%, por exemplo, conforme medido pela redução na incidência de deiscência em pacientes tratados com solução aquosa ORP com 30 relação a pacientes tratados com povidona iodo.
A invenção ainda proporciona um método de diminuição da probabilidade de amputação resultante de uma úlcera da . pele em um paciente compreendendo administração de uma solução aquosa com potencial oxidativo-redutivo ao paciente 5 em uma quantidade eficaz para diminuir a probabilidade de amputação. De preferência, a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e é estável durante pelo menos uma semana ou em que a solução tem um pH de cerca de 6,4 a cerca de 7,8 e compreende água anódica e água catódica. Diminuição da probabilidade de amputação de acordo com a invenção pode diminuir a probabilidade de amputação, por exemplo, em pelo menos cerca de 10%, de preferência pelo menos cerca de 15%, mais preferivelmente em pelo menos cerca de 2 0%, por exemplo, conforme medido através da 15 redução no número de amputações em pacientes tratados com . solução aquosa ORP com relação a pacientes tratados com po.vidona iodo.
A solução aquosa ORP ainda pode ser aplicada para •desinfetar e esterilizar, por exemplo, desinfetar e 20 esterilizar equipamento médico ou dental através de contato do equipamento com a solução aquosa ORP durante um período de tempo suficiente para reduzir o nível de organismos presentes no equipamento para um nível desejado. Para desinfecção e esterilização de superfícies rígidas, a 25 solução aquosa ORP pode ser aplicada à superfície rígida diretamente de um recipiente no qual a solução aquosa ORP está armazenada. Por exemplo, a solução aquosa ORP pode ser entornada, pulverizada ou de outro modo diretamente aplicada à superfície rígida. A solução aquosa ORP pode, 30 então, ser distribuída sobre a superfície rígida usando um _ substrato adequado tal como, por exemplo, toalha, tecido ou " papel toalha. Em aplicações em hospital, o substrato é, de , preferência, estéril. Alternativamente, a solução aquosa ORP pode ser primeiro aplicada a um substrato, tal como 5 toalha, tecido ou papel toalha. O substrato umedecido é, então, contatado com a superfície rígida. Alternativamente, a solução aquosa ORP pode ser aplicada às superfícies rígidas através de dispersão da solução ao ar, conforme descrito aqui. Alternativamente, a solução aquosa ORP pode 10 ser aplicada como um gel para manter umedecida e protegida a úlcera da pele. A solução aquosa ORP pode ser aplicada de maneira similar a seres humanos e animais.
Um utensílio pode, opcionalmente, ser usado para aplicar a solução aquosa ORP à superfícies rígidas, tais 15 como pisos, paredes e tetos. Por exemplo, a solução aquosa : ORP pode ser distribuída sobre a cabeça de um esfregão para aplicação a pisos. Outros utensílios adequados para aplicação da solução aquosa ORP à superfícies rígidas são _ descritos na Patente U.S. No. 6.663.306.
A invenção ainda proporciona um lenço de limpeza compreendendo um substrato insolúvel em água e a solução aquosa ORP conforme descrito aqui, em que a solução aquosa ORP é distribuída ao substrato. A solução aquosa ORP pode ser impregnada, revestida, coberta ou de outro modo 25 aplicada ao substrato. De preferência, o substrato é pré- tratado com a solução aquosa ORP antes de distribuição. Substrato adequado pode incluir, por exemplo, lenços de limpeza de qualquer material adsorvente ou absorvente insolúvel em água adequado. Uma ampla variedade de 30 materiais pode ser usada como o substrato. Ele deverá ter resistência a úmido, abrasividade, maciez e porosidade suficientes de modo a não ter um impacto adverso sobre a estabilidade da solução aquosa ORP de modo a impedir seu uso pretendido. Exemplos incluem substratos não-tecidos, 5 substratos tecidos, substratos hidroentrelaçados e esponjas.
O substrato pode ter uma ou mais camadas. Cada camada pode ter a mesma ou diferentes texturas e abrasividade. Diferentes texturas podem resultar do uso de diferentes 10 combinações de materiais ou do uso de diferentes processos de fabricação ou uma combinação dos mesmos. O substrato, assim, pode proporcionar um veículo para distribuição da solução aquosa ORP à superfície a ser tratada.
O substrato pode ser uma única folha não-tecida ou 15 múltiplas folhas não-tecidas. A folha não-tecida pode ser feita de polpa de madeira, fibras sintéticas, fibras naturais e misturas dos mesmos. Fibras sintéticas adequadas para uso no substrato incluem, sem limitação, poliéster, rayon, náilon, polipropileno, polietileno, outros polímeros 20 de celulose e misturas de tais fibras. Os não-tecidos podem incluir materiais em folha fibrosa não-tecida os quais incluem materiais de trama soprada por fusão, coformada, depositada a ar, ligada por torção, depositada a úmido, cardada-ligada, materiais hidroentrelaçados (também 25 conhecidos como laçados por torção) e combinações dos mesmos. Esses materiais podem compreender fibras sintéticas ou naturais ou combinações das mesmas. Um aglutinante pode, opcionalmente, estar presente no substrato.
Exemplos de substratos insolúveis em água não-tecidos 30 adequados incluem celulose Wadding a 100% de Grau 1804, „ material perfurado com agulha de polipropileno a 100% NB 701-2.8-W/R, uma mistura de fibras celulósicas e sintéticas Hydraspun 8579 e 70% de Viscose/30% de PES Código 9881. Exemplos adicionais de substratos não-tecidos adequados 5 para uso nos lenços de limpeza são descritos nas Patentes U.S. Nos. 4.781.974, 4.615.937, 4.666.621 e 5.908.707 e Publicações de Pedido de Patente Internacional WO 98/03713, WO 97/40814 e WO 96/14835.
O substrato também pode ser feita de matérias tecidos, 10 tais como fibras de algodão, misturas de algodão/náilon ou outros têxtil. Celulose regenerada, espumas de poliuretano e semelhantes, as quais são usadas na fabricação de esponjas, também são adequados para uso.
A capacidade de carregamento de líquido do substrato 15 deverá ser de pelo menos cerca de 50%-1000% do peso seco do mesmo e, de preferência, pelo menos cerca de 200% - cerca de 800%. Isso é expresso como carregamento de cerca de 1/2 a 10 vezes o peso do substrato. O peso do substrato pode variar, sem limitação, de cerca de 0,01 a cerca de 1.000 20 gramas por metro quadrado, mais preferivelmente de cerca de 25 a cerca de 120 gramas/m2 (referido como "peso básico") e pode existir como uma folha ou trama a qual é cortada, cortada em matriz ou de outro modo pode ser dimensionada no tamanho e formato apropriados. Os lenços de limpeza terão, 25 de preferência, uma determinada resistência à tensão a úmido a qual é, de preferência, de cerca de 25 a cerca de 250 Newtons/m, de preferência cerca de 75-170 Newtons/m.
A solução aquosa ORP pode ser distribuída, impregnada/ revestida, coberta ou de outro modo aplicada ao substrato 30 através de qualquer método adequado. Por exemplo, porções V' - individuais do substrato podem ser tratadas com uma quantidade distinta da solução aquosa ORP. De preferência, - um tratamento em massa de uma trama contínua de material de substrato com a solução aquosa ORP é realizado. A trama 5 toda de material de substrato pode ser embebida na solução aquosa ORP. Alternativamente, a medida que a trama de substrato é enrolada ou mesmo durante criação de um substrato não-tecido, a solução aquosa ORP pode ser pulverizada ou medida na trama. Uma pilha de porções 10 individualmente cortadas e dimensionadas de substrato pode ser impregnada ou revestida com a solução aquosa ORP em seu recipiente pelo fabricante.
Lenços de limpeza podem, opcionalmente, conter componentes adicionais para melhorar as propriedades dos 15 lenços. Por exemplo, lenços de limpeza podem ainda compreender polímeros, tensoativos, polissacarídeos, policarboxilatos, álcoois polivinílicos, solventes, agentes de quelação, tampões, espessantes, corantes, colorantes, fragrâncias e misturas dos mesmos para melhorar as 20 propriedades dos lenços. Esses componentes opcionais não deverão ter um impacto sobre a estabilidade da solução aquosa ORP de modo a impedir adversamente seu suo final pretendido. Exemplos de vários componentes que podem ser opcionalmente incluídos em lenços de limpeza são descritos 25 nas Patentes U.S. Nos. 6.340.663, 6.649.584 e 6.624.135.
Lenços de limpeza adequados são ainda descritos na Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2005/0139808.
A solução .aquosa ORP da invenção pode, alternativamente, ser dispersa no ambiente através de um 30 meio gasoso, tal como ar. A solução aquosa ORP pode ser dispersa no ar através de qualquer meio adequado. Por * exemplo, a solução aquosa ORP pode ser formada em gotículas - de qualquer tamanho adequado e dispersa a um ambiente.
Métodos adequados de dispersão da solução aquosa ORP ao 5 ambiente são descritos na Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2005/139808.
A solução aquosa ORP pode, opcionalmente, conter um agente de alvejamento e um aditivo doméstico adequado, por exemplo, conforme descrito na Publicação de Pedido de 10 Patente No 2005/0139808.
A solução aquosa ORP administrada de acordo com a invenção é, de preferência, produzida usando pelo menos uma célula de eletrolise compreendendo uma câmara de anodo, uma câmara de cátodo e uma câmara de solução salina localizada 15 entre as câmaras de anodo e cátodo, em que pelo menos um pouco da água anódica e cátodo são combinadas, de modo que a solução aquosa ORP compreenda água anódica e água catódica. Um diagrama de uma célula de eletrolise com três câmaras exemplificativa que pode ser usada no preparo de 20 uma solução aquosa ORP exemplificativa é mostrado na Fig. 1.
A célula de eletrolise 100 tem uma câmara de anodo 102, câmara de cátodo 104 e câmara de solução salina 106. A câmara de solução salina está localizada entre a câmara de 25 anodo 102 e a câmara de cátodo 104. A câmara de anodo 102 tem uma entrada 108 e saída 110 para permitir o fluxo de água através da câmara de anodo 102. A câmara de cátodo 104 tem, similarmente, uma entrada 112 e saída 114 pára permitir o fluxo de água através da câmara de cátodo 104. A 30 câmara de solução salina 106 tem uma entrada 116 e saída 118. A célula de eletrolise 100 inclui, de preferência, um alojamento para conter todos os componentes juntos.
A câmara de anodo 102 é separada da câmara de solução salina por um eletrodo de anodo 120 e uma membrana de troca 5 de íons aniônica 122. O eletrodo de anodo 120 pode estar posicionado adjacente a câmara de anodo 102 com a membrana 122 localizada entre o eletrodo de anodo 120 e a câmara de solução salina 106. Alternativamente, a membrana 122 pode estar posicionada adjacente à câmara de anodo 102, com o 10 eletrodo de anodo 120 localizado entre a membrana 122 e a câmara de solução salina 106.
A câmara de cátodo 104 é separada da câmara de solução salina por um eletrodo de cátodo 124 e uma membrana de troca de íons de cátodo 126. O eletrodo de cátodo 124 pode 15 estar posicionado adjacente à câmara de cátodo 104 com a membrana 126 localizada entre o eletrodo de cátodo 124 e a câmara de solução salina 106. Alternativamente, a membrana 126 pode estar posicionada adjacente à câmara de cátodo 104, com o eletrodo de cátodo 124 localizado entre a 20 membrana 126 e a câmara de solução salina 106.
Os eletrodos são, de preferência, construídos de um metal para permitir que um potencial de tensão seja aplicado entre a câmara de anodo e a câmara de cátodo. Os eletrodos de metal são, de preferência, planos e têm 25 dimensões e uma área de superfície seccional transversal similares àquela das membranas de troca de íons. Os eletrodos são, de preferência, configurados para expor uma parte .substancial da superfície dos elementos de troca de íons à água em suas respectivas câmara de anodo e câmara de 30 cátodo. Isso permite a migração de espécies iônicas entre a câmara de solução salina, câmara de anodo e câmara de cátodo. De preferência, os eletrodos têm uma pluralidade de passagens ou aberturas uniformemente espaçadas através da superfície dos eletrodos.
Uma fonte de potencial elétrico é conectada ao eletrodo de anodo 120 e ao eletrodo de cátodo 124 de modo a induzir a uma reação de oxidação na câmara de anodo 102 e uma reação de redução na câmara de cátodo 104.
As membranas de troca de íons 122 e 126 usadas na célula de eletrolise 100 podem ser construídas de qualquer material adequado para permitir a troca de íons entre a câmara de solução salina 106 e a câmara de anodo 102 tal como, por exemplo, íons de cloreto (C1-) e entre a câmara de solução salina 106 e a câmara de cátodo 104 tal como, por exemplo, íons de sódio (Na+) . A membrana de troca de íons de anodo 122 e a membrana de troca de íons de cátodo 126 podem ser feitas do mesmo ou de um material de construção diferente. De preferência, a membrana de troca de íons de anodo compreende um polímero fluorado. Polímeros fluorados adequados incluem, por exemplo, polímeros de ácido perfluoro-sulfônico/copolímeros de TFE. A membrana de troca de íons pode ser construída de uma única camada de material ou camadas múltiplas. Polímeros adequados para a membrana de troca de íons podem inclui um ou mais polímeros para membrana de troca de íons comercializados sob a marca comercial Nafion®.
A fonte da água para a câmara de anodo 102 e a câmara de cátodo 104 da célula de eletrolise 100 pode ser qualquer suprimento de água adequado. A água pode ser de um 30 fornecimento de água municipal ou, alternativamente, pré- ’ tratada antes de uso na célula de eletrolise. De <A preferência, a água é pré-tratada e é selecionada do grupo consistindo de água amolecida, água purificada, água destilada e água desionizada. Mais preferivelmente, a fonte 5 de água pré-tratada é água ultrapura obtida usando osmose reversa e equipamento de purificação por luz UV.
A solução salina aquosa para uso na câmara de solução salina 106 pode ser qualquer solução salina que contém espécies iônicas adequadas para produzir a solução aquosa w 10 ORP. De preferência, a solução salina aquosa é uma solução salina aquosa de cloreto de sódio (NaCl), também comumente referida como uma solução salina. Outras soluções salinas adequadas incluem outros sais de cloreto, tais como cloreto de potássio, cloreto de amónio e cloreto de magnésio, bem 15 como outros sais de halogênio, tais como sais de potássio e bromo. A solução salina pode conter uma mistura de sais.
A Figura 2 ilustra o que se acredita que existam várias espécies iônicas produzidas na célula de eletrolise com três câmaras útil na invenção. A célula de eletrolise 20 com três câmaras 200 inclui uma câmara de anodo 202, câmara de cátodo 204 e uma câmara de solução salina 206. Quando de aplicação de uma corrente elétrica adequada ao anodo 208 e cátodo 210, os íons presentes na solução salina que flui através da câmara de solução salina 206 migram através da 25 membrana de troca de íons de anodo 212 e membrana de troca de íons de cátodo 214 para a água que flui através da câmara de anodo 202 e da câmara de cátodo 204, respectivamente.
A Figura 2 ilustra o que se acredita ser várias 30 espécies iônicas produzidas nas células de eletrolise com três câmaras úteis na invenção. As células de eletrólise com três câmaras 200 incluem uma câmara de anodo 202, uma câmara de cátodo 204, e uma câmara de solução salina 206.
Na aplicação de uma corrente elétrica adequada ao anodo 208 e cátodo 210, os íons presentes na solução salina passando através da câmara de solução salina 206 migram através da membrana de troca de íons de anodo 212 e a membrana de troca de íons de cátodo 214 na água passando através da câmara de anodo 202 e câmara de cátodo 204, . respectivamente. íons positivos migram da solução salina 216 que flui através da câmara de solução salina 206 para a água catódica 218 que flui através da câmara de cátodo 204. íons negativos migram da solução salina 216 que flui através da 15 câmara de solução salina 206 para a água anódica 220 que flui através da câmara de anodo 202.
De preferência, a solução salina 216 é cloreto de sódio aquoso (NaCl) que contém íons de sódio (Na+) e íons de cloreto (C1-). íons de Na+ positivos migram da solução 20 salina 216 para a água catódica 218. íons de Cl- negativos migram da solução salina 216 para a água anódica 220.
Os íons de sódio e íons de cloreto podem sofrer outra reação na câmara de anodo 202 e câmara de cátodo 204. Por exemplo, íons de cloreto podem reagir com vários íons 25 contendo oxigênio e outras espécies (por exemplo, radicais livres de oxigênio, O2, O3) presentes na água anódica 220 para produzir ClOn- e CIO-. Outras reações também podem ocorrer na câmara de anodo 202,- incluindo a formação de radicais livres de oxigênio, íons de hidrogênio (H+), 30 oxigênio (como O2) e opcionalmente ozônio (03) e peróxidos (por exemplo, peróxido de hidrogênio). Na câmara de cátodo 204, gás hidrogênio (H2) , íons de hidróxido (OH-), hidróxido de sódio (NaOH) e outros radicais podem ser formados.
O processo e aparelho para produção da solução aquosa ORP também podem utilizar pelo menos duas células de eletrolise com câmaras. Um diagrama de um processo para produção de uma solução aquosa ORP usando duas células de eletrolise da invenção é mostrado na FIG. 3.
O processo 300 inclui duas células eletrolíticas com três câmaras, especificamente uma primeira célula eletrolítica 302 e uma segunda célula eletrolítica 304. Água é transferida, bombeada ou de outro modo distribuída da fonte de água 305 para a câmara de anodo 306 e câmara de cátodo 308 da primeira célula eletrolítica 302 e para a câmara de anodo 310 e câmara de cátodo 312 da segunda célula eletrolítica 304. Tipicamente, o processo da invenção pode produzir cerca de 1 litro/minuto a cerca de 50 litros/minuto de solução aquosa ORP. A capacidade de produção pode ser aumentada usando células eletrolíticas adicionais. Por exemplo, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez ou mais células eletrolíticas com três câmaras podem ser usadas para aumentar o rendimento da solução aquosa ORP da invenção.
A água anódica produzida na câmara de anodo 3 06 e na câmara de anodo 310 é coletada no tanque de mistura 314. Uma parte da água catódica produzida na câmara de cátodo 308 e na câmara de cátodo 312 é' coletada no "tanque de mistura 314 e combinada com a água anódica. A parte restante da água catódica produzida no processo é descartada. A água catódica pode, opcionalmente, ser submetida ao separador de gás 316 e/ou separador de gás 318 antes de adição ao tanque de mistura 314. Os separadores de gás removem gases, tal como gás hidrogênio, que são 5 formados na água catódica durante o processo de produção.
O tanque de mistura 314 pode, opcionalmente, ser conectado a uma bomba de recirculação 315 para permitir mistura homogênea da água anódica e parte da água catódica das células de eletrólise 302 e 304. Ainda, o tanque de 10 mistura 314 pode, opcionalmente, incluir dispositivos adequados para monitoramento do nível e pH da solução aquosa ORP. A solução aquosa ORP pode ser transferida do tanque de mistura 314, via a bomba 317, para aplicação em desinfecção ou esterilização em ou próximo do local do tanque de mistura. Alternativamente, a solução aquosa ORP pode ser distribuída em recipientes adequados para embarque a um local remoto (por exemplo, armazém, hospital, etc.).
O processo 300 ainda inclui um sistema de recirculação de solução salina para proporcionar a solução salina à 20 câmara de solução salina 322 da primeira célula eletrolítica 302 e à câmara de solução salina 324 da segunda célula eletrolítica 304. A solução salina é preparada no tanque de solução salina 320. A solução salina é transferida, via a bomba 321, para as câmaras de solução 25 salina 322 e 324. De preferência, a solução salina flui em série através da câmara de solução salina 322 primeiro, seguido pela câmara de solução salina 324.
Alternativamente, a solução salina pode ser bombeada para ambas as câmaras de solução salina simultaneamente.
Antes de retornar para o tanque de solução salina 320, a solução salina pode fluir através de um permutador de calor 326 no tanque de mistura 314 para controlar a temperatura da solução aquosa ORP, conforme necessário.
Os íons presentes na solução salina são eliminados com 5 o tempo na primeira célula eletrolítica 302' e segunda célula eletrolítica 304. Uma fonte adicional de íons pode ser periodicamente adicionada ao tanque de mistura 320 para substituir os íons que são transferidos para a água anódica e água catódica. A fonte adicional de íons pode ser usada 10 para manter um pH constante da solução salina, o qual tende a cair (isto é, se tornar ácido) com o tempo. A fonte de úons - adicionais- pode “ser qualquer composto adequado incluindo, por exemplo, sais, tal como cloreto de sódio. De preferência, hidróxido de sódio é adicionado ao tanque de 15 mistura 320 para substituir os íons de sódio (Na+) que são transferidos para a água anódica e a água catódica.
Quando o processo utiliza pelo menos duas células eletrolíticas com três câmaras, cada uma das células eletrolíticas inclui, de preferência, uma câmara de anodo, 20 uma câmara de cátodo e uma câmara de solução salina separando as câmaras anódica e cátodo. O aparelho inclui, de preferência, um tanque de mistura para coleta da água anódica produzida pelas células eletrolíticas e uma porção da água catódica produzida por uma ou mais das células 25 eletrolíticas. De preferência, o aparelho ainda inclui um sistema de recirculação de sal para permitir reciclagem da solução salina fornecida às câmaras de solução salina das células eletrolíticas.
Os exemplos a seguir ainda ilustram a invenção mas, 30 naturalmente, não deverão ser construídos como limitando de qualquer forma seu escopo.
EXEMPLOS 1-3
Esses exemplos demonstram as características únicas da solução aquosa ORP da invenção. As amostras da solução 5 aquosa ORP nos Exemplos 1-3 foram analisados de acordo com os métodos descritos aqui para determinar as propriedades físicas e níveis de espécies iônicas e outras químicas presentes em cada amostra. Os resultados obtidos para dióxido de cloro, ozônio e peróxido de hidrogênio são 10 baseados em testes padrões usados para medir tais espécies; contudo, os resultados podem ser indicativos de diferentes espécies, as quais também ‘podem gerar resultados de teste positivos. Ainda, foi reportado que dióxido de cloro, ozônio e peróxido de hidrogênio podem reagir com 15 hipoclorito, resultando em seu consumo e na produção de outras espécies (por exemplo, HC1 e O2) . O pH, potencial oxidativo-redutivo (ORP) e espécies iônicas presentes são apresentados na Tabela 1 para cada amostra da solução aquosa ORP. Tabela 1: Características físicas e espécies iônicas presentes nas amostras de solução aquosa ORP
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A solução aquosa ORP tem características físicas adequadas para uso em desinfecção, esterilização e/ou limpeza.
EXEMPLOS 4-10
Esses exemplos demonstram a adição de um agente de alvejamento à solução aquosa ORP de acordo com a invenção 5 em várias quantidades. Em particular, esses exemplos demonstram a atividade antimicrobiana e capacidade de alvejamento de tecido das composições.
Uma solução alvejante de Clorox® a 10% foi preparada usando água destilada. As seguintes soluções foram, então, 10 preparadas usando a solução alvejante a 10%: 80% de solução aquosa ORP/20% de alvejante (Exemplo 4) ; 60% de solução aquosa ORP/40% de alvejante (Exemplo 5) ; 40% de solução aquosa ORP/60% de alvejante (Exemplo 6) ; 20% de solução aquosa ORP/80% de alvejante (Exemplo 7) ; e 0% de solução aquosa ORP/100% de alvejante (Exemplo 8) . Duas soluções de controle também foram usadas para comparação, incluindo 1000% de solução aquosa ORP/0% de alvejante (Exemplo 9) e uma solução aquosa ORP com 0,01% de detergente Tween 20 (Exemplo 10) . As características físicas dessas amostras 20 foram determinadas, especificamente pH, potencial oxidativo-redutivo (ORP), teor de cloro total (C1‘) , teor de ácido hipocloroso (HC1O’) , teor de dióxido de cloro e teor de peróxido e são apresentadas na Tabela 2. Tabela 2: características físicas das composições de 25 alvejante/solução aquosa ORP
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O grande bolo de íons de cloro adicionado como parte do agente de alvejamento impediu a medição precisa dos níveis de dióxido de cloro e peróxido, conforme indicado com as designações n.d. Também, os resultados obtidos para 5 dióxido de cloro e peróxido são baseados em testes padrões usados para gerar resultados de teste positivos. Ainda, foi reportado ‘que o dióxido de cloro, ozônio e peróxido de hidrogênio podem reagir com hipoclorito, resultando em seu consumo e na produção de outras espécies (por exemplo, HC1 10 e O2) . Conforme esses exemplos demonstram, os níveis de ácido hipocloroso da solução aquosa ORP com e sem a adição de um agente de alvejamento são similares.
As amostras dos Exemplos 4-10 foram submetidas a um teste de contagem de esporos elevados usando esporos de 15 Bacillussubtilis var. niger (ATCC #9372 obtidos da SPS Medical of Rush, New York). Suspensões de esporos foram concentradas (através de evaporação em uma cuba estéril) para 4 x 106 esporos por 100 microlitros. Uma amostra de 100 microlitros da suspensão de esporos foi misturada com 20 900 microlitros de cada uma das amostras nos Exemplos 4-10.
As amostras foram incubadas em temperatura ambiente durante períodos de 1 a 5 minutos, conforme apresentado na Tabela 3. Nos tempos indicados, 100 microlitros das amostras incubadas foram colocadas em lâminas de TSA individuais e 25 incubadas durante 24 horas a 35 °C ± 2°C, após o que o número de colônias resultantes sobre cada lâmina foi determinado. As lâminas de controle demonstraram que as concentrações de esporo iniciais eram de > 1 x 106 esporos/100 microlitros. A concentração de esporos de 5 Bacillus para as várias amostras nos vários tempos de incubação (como a média de duas determinações) é apresentada na Tabela 3. Tabela 3: Concentrações de esporos de Bacillus (esporos/100 microlitros)
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Conforme esses resultados demonstram, à medida que a concentração de alvejante (como solução aquosa de alvejante a 10%) aumenta, a quantidade de esporos de Bacillus é reduzida para as amostras incubadas durante 2-3 minutos. Contudo, para amostras incubadas durante 5 minutos, a concentração de alvejante não tem um impacto sobre a morte de Bacillus. Ainda, os resultados demonstram que a adição de detergente a 0,01% à solução aquosa ORP não reduz a morte de esporos.
As amostras dos Exemplos 4-10 foram submetidas a um _ teste de alvejamento de tecido. O tecido sobre’o qual as amostras foram testadas era uma camiseta infantil de 100% de rayon com partes tingidas de azul escuro. Pedaços de 12,9 cm2 de tecido tingido foram colocados em tubos plásticos de 50 mL. Cada pedaço de tecido foi coberto por uma amostra da solução nos Exemplos 4-10. O tempo decorrido até alvejamento completo foi obtido, conforme determinado 5 pelo branqueamento do tecido, é apresentado na Tabela 4. Tabela 4: Tempo até alvejamento completo da amostra de tecido
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Conforme demonstrado por esses exemplos, à medida que a concentração da solução aquosa ORP aumenta na composição, 10 o tempo até alvejamento completo ser obtido aumenta.
EXEMPLO 11
Esse exemplo demonstra o uso de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Microcyn, como uma solução antimicrobiana eficaz.
Uma avaliação de Tempo-Morte in vitrofoi realizada usando água com potencial oxidativo-redutivo Microcyn. Microcyn foi avaliada versus suspensões de estímulo de cinquenta cepas de microorganismos diferentes - vinte e cinco cepas da American Type Culture Collection (ATCC) e vinte e cinco isolados clínicos dessas mesmas espécies - conforme descrito na Tentative Final Monograph, Federal Register, 17 de Junho de 1994, vol. 59: 116, página 31444.
As reduções percentuais e as reduções LoglO a partir da população inicial de cada cepa de estímulo foram determinadas após exposições à Microcyn durante trintA (30) segundos, um (1) minuto, três (3) minutos, cinco (5) 5 minutos, sete (7) minutos, nove (9) minutos, onze (11) minutos, treze (13) minutos, quinze (15) minutos e vinte (20) minutos. Toda colocação em agar foi realizada em duplicata e Microcyn foi avaliada em uma concentração de 99% (v/v). Toda testagem foi realizada de acordo com a Good Laboratory Practices, conforme especificado no 21 C.F.R. Parte 58.
A Tabela a seguir resume õs resultados da avaliação de Tempo-Morte in vitrona marca de exposição de tr.inta segundos para todas as populações testadas, as quais foram reduzidas em mais de 5,0 Logio: Tabela 5. Morte em 30 segundos in vitro.
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Embora suas reduções microbianas fossem medidas em menos de 5,0 Logic, Microcyn também demonstrou atividade antimicrobiana contra as três espécies restantes não incluídas na Tabela 5. Mais especificamente, uma exposição 5 de trinta segundos à Microcyn reduziu a população de Streptococcus pneumoniae(Isolado Clínico; BSLI #072605Spnl) em mais de 4,5 Log10, o qual era o limite de detecção versus essa espécie. Ainda, quando estimulada com Candida tropicalis (ATCC #750), Microcyn demonstrou uma 10 redução microbiana acima de 3,0 Logic após uma exposição de trinta segundos. Adicionalmente, quando estimulada com Candida tropicalis (BSLI #042905Ct), Microcyn demonstrou uma redução microbiana acima de 3,0 Logic após uma exposição de trinta segundos.
Os resultados exemplificativos dessa avaliação de Tempo-Morte in vitrodemonstram que água com potencial oxidativo-redutivo Microcyn exibe atividade antimicrobiana rápida (isto é, menos de 30 segundos na maioria dos casos) versus um amplo espectro de microorganismos de estímulo.
Populações microbianas de quarenta e sete das cinquenta espécies Gram-positivas, Gram-negativas e de levedo avaliadas foram reduzidas em mais de 5,0 Logic dentro de trinta segundos de exposição ao produto.
EXEMPLO 12
Esse exemplo demonstra uma comparação da atividade antimicrobiana de uma solução aquosa ORP, Microcyn, versus , . Φ solução de gluconato de clorexidina HIBICLENS a 4,0% 5 (peso/v) e irrigação com cloreto de sódio a 0,9% (USP).
Uma avaliação de Tempo-Morte in vitrofoi realizada conforme descrito no Exemplo 11 usando solução de gluconato de clorexidina HIBICLENS* a 4,0% (peso/v) e uma solução de irrigação de cloreto de sódio a 0,9% (USP) como produtos de referência. Cada produto de referência foi avaliado versus suspensões das dez cepas da American Type Culture
Collection (ATCC) especificamente denotadas na Tentative
Final Monograph. Os dados coletados foram, então, analisados contra a atividade de redução microbiana da Microcyn registrada no Exemplo 11.
Água com potencial oxidativo-redutivo Microcyn reduziu as populações microbianas de cinco das cepas de estímulo para um nível comparável àquele observado para a solução de Φ , Φ gluconato de clorexidina HIBICLENS . Microcyn e HIBICLENS proporcionaram uma redução microbiana de mais de 5,0 Logio após uma exposição de trinta segundos às seguintes espécies: Escherichia coli (ATCC #11229 e ATCC #25922), Pseudomonas aeruginosa(ATCC #15442 e ATCC #27853) e Serratia marcescens (ATCC #14756). Ainda, conforme mostrado acima na Tabela 5, Microcyn demonstrou excelente atividade antimicrobiana contra Micrococcus luteus (ATCC #7468) proporcionando uma redução de 5,8420 Logi0 após uma exposição de trinta’ segundos. Contudo, uma comparação direta de atividade contra Micrococcus luteus (ATCC #7468) com HIBICLENS nao foi possível porque apos uma exposição Φ de trinta segundos, a HIBICLENS reduziu a populaçao pelo limite de detecção do teste (nesse caso específico, em mais de 4,8 Logio). Deve ser notado que a solução de irrigação de cloreto de sódio a 0,9% reduziu as populações 5 microbianas de cada uma das seis cepas de estímulo discutidas acima em menos de 0,3 Log10 após uma exposição total de vinte minutos.
Água com potencial oxidativo-redutivo de Microcyn proporcionou maior atividade antimicrobiana do que Φ , HIBICLENS e irrigação com cloreto de sodio para quatro das cepas de estímulo testadas: Enterococcus faecalis (ATCC #29212), Staphylococcus aureus(ATCC #6538 e ATCC #29213) e Staphylococcus epidermidis (ATCC #12228). A tabela a seguir resume os resultados de redução microbiana da avaliação de 15 Tempo-Morte in vitropara essas quatro espécies: Tabela 6. Resultados comparativos de morte.
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Os resultados dessa avaliação de Tempo-Morte in vitro comparativa demonstram que água com potência oxidativo- redutivo da Microcyn não apenas exibe atividade antimicrobiana comparável com HIBICLENS contra Escherichia 5 coli (ATCC #11229 e ATCC #25922), Pseudomonas aeruginosa (ATCC #15442 e ATCC #27853), Serratia marcescens (ATCC , #14756) e Micrococcus luteus (ATCC*#7468)mas proporciona tratamento mais eficaz contra Enterococcus faecalis (ATCC #29212), Staphylococcus aureus(ATCC #6538 e ATCC #29213) e
Staphylococcus epidermidis (ATCC #12228). Conforme mostrado na Tabela 6, Microcyn exemplifica uma resposta antimicrobiana mais rápida (isto é, menos de 30 segundos) em algumas espécies. Além disso, exposição à Microcyn 5 resulta em uma maior redução microbiana global em todas as espécies listadas na Tabela 6.
EXEMPLO 13
Esse exemplo ilustra a estabilidade, falta de toxicidade e atividade antimicrobiana de uma solução aquosa 10 ORP exemplificativa, Microcyn, usada de acordo com a invenção.
Microcyn é uma solução superoxidada de pH neutro com atividade germicida, de esterilização e anti-séptica de feridas. Microcyn é preparada a partir de água pura e sal 15 (NaCl), tem pequena concentração de sódio (por exemplo, < 55 ppm) e cloro (por exemplo, < 80 ppm) , um pH na faixa de 7,2 a 7,8 e potencial de oxidação-redução na faixa de 840 mV- a 960 mV. Microcyn 60 é produzida em uma concentração apenas e não precisa ser ativada ou diluída. Essa solução é 20 produzida a partir de água obtida por meio de osmose reversa a qual é, então, submetida a um gradiente eletroquímico gerado por alta tensão e cloreto de sódio. Dessa forma, as espécies reativas que se formam nas múltiplas câmaras onde o gradiente eletroquímico é gerado 25 são selecionadas de uma forma controlada para criar a Microcyn. 0 resultado é uma solução com um teor controlado de radicais livres que confere um elevado potencial de oxidação-redução (+840 mV a +960 mV) e, consequentemente, alta atividade antimicrobiana.
Ácido hipocloroso e hipoclorito de sódio são os elementos mais abundantes contidos na Microcyn, com outros em uma concentração mínima tais como, por exemplo, íons de cloreto, dentre outros. Embora os requerentes não desejem estar presos a qualquer teoria em particular, acredita-se 5 que o efeito desinfetante não dependa necessariamente da quantidade de cloro exclusivamente, mas também pode depender do teor de espécies reativas de oxigênio e/ou oxigênio ou um ou mais precursores do mesmo. Também, e em contraste com outras soluções superoxidadas que foram 10 reportadas na literatura, a Microcyn tem um pH neutro (6,4- 7,8), é não corrosiva e é estável ao armazenamento até 2 anos. Todas essas características tornaram possível produzir uma solução superoxidada que é eficaz como um desinfetante de alto nível e compatível para uso em 15 superfícies inanimadas e biológicas (por exemplo, tecidos).
Testes de estabilidade acelerada demonstraram que a Microcyn pode ser armazenada em condições amplamente variadas de temperatura, de 4 a 65 °C, sem perder sua atividade desinfetante durante um período de 2 anos. Essa 20 propriedade de estabilidade prolongada quando de armazenamento é também a diferença de soluções superoxidadas reportadas anteriormente que eram eficazes apenas se elas fossem usadas imediatamente após serem produzidas. Em outras palavras, embora a Microcyn possa ser 25 armazenada e distribuída mesmo em condições extremas sem perder sua atividade antimicrobiana, outras soluções teriam de ser produzidas por uma maquinaria especializada e cara em cada hospital que tentasse usar essa solução. Todavia, os fabricantes recomendam que, uma vez que o recipiente de 30 Microcyn seja aberto, ela seja usada dentro de 30 dias para fins de assegurar atividade uniforme e resultados consistentes.
A dose de Microcyn pode ser alterada apenas por mudanças no volume aplicado por área unitária da pele. Nos estudos toxicológicos, as doses de Microcyn aplicadas topicamente à pele intacta variavam entre 0,05 e 0,07 mL/cm2; no estudo de toxicidade dermatológica aguda e na investigação de irritação na pele, elas eram de até 8,0 mL/cm2 e naqueles que investigaram sua aplicação em feridas profundas, Microcyn foi aplicada em uma dose de 0,09 mL/cm2.
Estudos toxicológicos foram realizados os quais aplicaram Microcyn topicamente à pele intacta, usando uma única aplicação com exposição de 4 a 24 h. Múltiplas 15 aplicações de Microcyn, uma ou duas vezes ao dia, durante um período de 7 dias, foram avaliadas para feridas profundas em ratos.
Dois estudos foram realizados sobre a pele intacta de coelhos para avaliar o efeito de Microcyn como irritação 20 aguda e toxicidade dérmica. Nenhum sinal clínico, irritação dérmica ou anormalidades na pele na autópsia foram encontradas em qualquer um dos animais expostos à Microcyn.
A caracterização de toxicidade local e sistêmica a partir de Microcyn topicamente aplicada a uma ferida 25 profunda foi avaliada em ratos. Nenhuma anormalidade, diferenças significativas nos parâmetros da química do sangue ou citologia hemática foram observadas, nem anormalidades nas autópsias-. As classificações de irritação da pele e a histopatologia das feridas e dos tecidos em 30 torno do lugar de aplicação não revelam qualquer diferença • entre as feridas tratadas com Microcyn e aquelas do grupo de controle tratadas com solução salina. O depósito de colágeno II durante o processo de cicatrização da ferida também não foi alterado com o uso de Microcyn, conforme 5 medido através de imunohistoquímica.
A toxicidade sistêmica da Microcyn também foi avaliada por meio de uma injeção intraperitoneal em camundongos. Para isso, cinco camundongos foram injetados com uma única dose (50 mL/kg) de Microcyn através da via intraperitoneal. wBr 10 Da mesma forma, cinco camundongos de controle foram injetados com uma única dose (50 mL/kg) de solução salina (cloreto de sódio a 0,9%). Nessa investigação, nem mortalidade nem qualquer evidência de toxicidade sistêmica foram observadas em qualquer um dos animais que receberam a 15 única dose intraperitoneal de Microcyn, para os quais a LD50 está acima de 50 mL/kg. .
Microcyn foi administrada através da via oral a ratos para permitir sua absorção e caracterizar qualquer efeito tóxico inerente do produto. Para isso, uma única dose (4,98 20 mL/kg) foi administrada através de um tubo esofageal a três ratos albinos do gênero Sprague-Dawley. Não houve mortalidade, nem quaisquer sinais clínicos ou anormalidades nas autópsias de qualquer um dos animais expostos à única dose oral de Microcyn.
O potencial da Microcyn topicamente aplicada para irritação ocular também foi avaliado em coelhos. Irritação ocular não foi observada nem qualquer outro sinal clínico - em qualquer animal exposto à Microcyn através de administração tópica por meio da via ocular.
Microcyn foi aplicada através da via inalatória a ratos para determinar a toxicidade aguda potencial através de inalação. Todos os animais mostraram uma redução leve ou muito leve na atividade e piloereção após a exposição, mas eles eram todos assintomáticos no dia seguinte. Mortalidade 5 ou anormalidades não foi observada na autópsia dos animais expostos à Microcyn através de inalação.
Avaliação do potencial para sensibilização da pele com Microcyn foi realizada em porcos-da-índia usando um método de emplastro de oclusão modificado (Buehler). Irritação não 10 foi observada nos animais do grupo de controle após um único estímulo de tratamento, nem nos animais avaliados (tratados através de indução) após estímulo com o tratamento. Portanto, Microcyn não provoca uma reação de sensibilização.
A redução da carga microbiana com Microcyn em feridas abdominais in vivo foi avaliada em ratos. A parede foi cirurgicamente aberta, ainda fechada com uma malha sintética e, então, infectada com uma carga bacteriana conhecida de E. coli. Nesses experimentos, Microcyn demonstrou ser superior à solução salina na redução da carga bacteriana. Sob avaliação microscópica, a ferida estava gravemente infectada apenas no grupo com solução salina. A malha foi exclusivamente integrada nas paredes abdominais dos animais no grupo com Microcyn. Culturas 25 quantitativas em 30 animais por grupo mostraram uma melhor redução na carga microbiana, com a Microcyn reduzindo a carga microbiana em 99,997% versus uma redução de 99,969% com solução salina. Além disso, formação de abscesso estava presente em 7 animais com Microcyn e 17 animais tratados com solução salina. , Assim, quando ela foi aplicada à pele intacta, feridas dérmicas abertas profundas, no saco conjuntival, através das vias oral e por inalação ou por meio de injeção intraperitoneal, a Microcyn não mostrou efeitos adversos 5 relacionados ao produto. Também há experiência em ter tratado mais de 500 pacientes com feridas de natureza muito diversa na pele e mucosa, com excelentes resultados antisépticos e cosméticos. Conseqüentemente, Microcyn topicamente aplicada seria eficaz e bem tolerada nesse 10 experimento clínico.
Microcyn foi embalada em garrafas transparentes de PET de 240 mL. Esse produto é armazenado em temperatura ambiente e permanece estável durante até 2 anos útil se a garrafa não é aberta. Ao ser aberta, recomenda-se que todo 15 o produto seja usado em menos de 90 dias. A partir de seu perfil de alta segurança biológica, a Microcyn pode ser esvaziada na pele sem risco de contaminação ou corrosão.
Múltiplos experimentos microbianos foram realizados com Microcyn, nos Estados Unidos e no México. Erradicação 20 de mais de 90% das bactérias ocorre nos primeiros segundos de exposição. A atividade antibacteriana e antimicótica que a Microcyn exibe de acordo com esse padrão é resumida na Tabela 7. Tabela 7.
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O experimento de atividade esporocida foi realizado de acordo com o protocolo da PAHO [Pan-American Health Organization]/WHO.
Descobriu-se que Microcyn reduz a carga viral do vírus 5 da imunodeficiência humana (cepa SF33) em mais de 3 logs em cinco minutos. Isso foi verificado pela ausência de efeito citopático e pelo nível de Agp24 nos experimentos de vírus tratados com Microcyn (esses experimentos foram realizados de acordo com os protocolos virucidas da United States 10 Environmental Protection Agency (DIS/TSS 7/12 de Novembro de 1981.)
A atividade virucida da Microcyn foi confirmada em estudos realizados nos Estados Unidos contra HIV e sua atividade contra Listeria monocytogenes, MRSA e 15 Mycobacterium bovis também foi demonstrada. Assim, foi demonstrado que a Microcyn, quando ela é administrada conforme recomendado, pode erradicar bactérias, fungos, vírus e esporos de um para quinze minutos de exposição. EXEMPLO 14
Esse exemplo proporciona uma formulação da invenção adequada para administração tópica a um paciente. A ... formulação contém:
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EXEMPLO 15
Esse exernplo proporciona adequada para administração ' formulação contém:
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EXEMPLO 16
Esse exemplo proporciona urna formulação da invenção adequada para administração tópica a um paciente. formulação contém:
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EXEMPLO 17
Esse exemplo descreve a fabricação de uma formulação da invenção compreendendo uma solução aquosa ORP e um agente de espessamento.
Uma solução aquosa ORP é colocada em um recipiente adequado, tal como um béquer de vidro ou jarro. Polímero Carbopol® 974P é passado através de uma peneira espessa (ou retentor), a qual permite rápida dispersão, ao mesmo tempo em que decompõe quaisquer aglomerados grandes. O polímero 5 Carbopol® 974P é, então, adicionado como o agente de espessamento. O polímero Carbopol® é adicionado lentamente para prevenir a formação de grumos e, assim, evitar um ciclo de mistura excessivamente longo.
A solução é misturada rapidamente durante a adição do 10 polímero Carbopol®, de modo que o pó dissolve em temperatura ambiente. O agente de neutralização trietanolamina é, então, adicionado à solução e misturado por meio de um misturador elétrico ou outro dispositivo adequado, até que um gel homogêneo seja obtido. A adição do 15 agente de neutralização à composição de polímero Carbopol® converte a formulação a um gel.
EXEMPLO 18
Esse estudo demonstra a eficácia do uso de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Microcyn, de acordo com a 20 invenção para o tratamento de úlceras diabéticas dos pés infectadas quando comparado com terapia convencional da ferida.
Esse estudo foi uma investigação prospectiva, unicamente cega, aleatória, controlada que comparou um 25 regime com Microcyn a um regime de "controle" no tratamento de úlceras diabéticas dos pés infectadas. Os pacientes foram aleatoriamente distribuídos quando eles iam de encontro aos critérios para o estudo e quando eles apresentavam a clínica de úlcera diabética. Distribuição 30 aleatória foi através de distribuição alternativa à
Microcyn ou controle. Os pacientes não foram informados se eles estavam recebendo o tratamento com Microcyn ou o tratamento de controle. Contudo, se acontecesse de um paciente tomar ciência de qual tratamento ele estava 5 recebendo, ele não era desqualificado do estudo.
Quarenta e cinco pacientes foram cadastrados no estudo de 20 semanas. Os pacientes eram elegíveis para seleção se eles apresentassem uma úlcera diabética dos pés infectada. Os pacientes assinaram um consentimento antes de receber 10 qualquer tratamento relacionado ao estudo. Dentro da população de estudo, oito pacientes (18%) dos 45 aleatoriamente distribuídos foram excluídos do estudo imediatamente após as avaliações iniciais em virtude de grave obstrução arterial na perna de estudo. Os pacientes foram transferidos para um cirurgião vascular para salvar o membro ou grande amputação. Nenhum outro paciente saiu durante o estudo.
Não havia diferenças estatisticamente significativas com relação a quaisquer características demográficas entre os grupos com Microcyn e de controle (Tabelas 8 e 9). Tabela 8. Características do paciente
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Tabela 9. Sexo e peso do paciente
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Os pacientes sofreram debridamento vigoroso da úlcera de estudo para remover tecido necrótico ou hiper- queratinizado durante o estudo. Pacientes nos dois ramos de 5 estudo receberam regimes de tratamento similares, exceto quanto ao sabonete e Microcyn que foram usados em lugar de povidona iodo e enxagúes com solução salina. Todas as feridas . de estudo receberam curativos idênticos, ’consistindo de uma aplicação de um gel usado' para 10 proporcionar um ambiente úmido à ferida, gaze e cobertura adesiva. Além de instruções para evitar ganhar peso tanto quanto possível, aos pacientes foram fornecidos insertos moldados acolchoados para suportar o peso para aliviar a pressão no local da úlcera, se a úlcera estava sobre uma 15 área que suporta peso. Todos os pacientes em ambos os grupos de tratamento eram examinados diariamente no início, então, dependendo da condição da ferida, eram examinados a cada três dias ou uma vez por semana.
Os ’ ponto finais para o estudo eram como segue: 20 primários - redução no odor fétido, celulite, cicatrização eventos adversos graves. Análise dos dados revelou uma relação entre o tratamento e redução de odor, celulite e cicatrização (Tabela 10) . Todos os pacientes (100%) no grupo de intervenção Microcyn mostraram uma redução no odor fétido comparado com apenas um quarto (25%) 5 dos pacientes no grupo de controle. 0 percentual de pacientes no grupo de intervenção com Microcyn que mostrou uma redução na celulite era de aproximadamente 81% comparado com cerca de 44% no grupo de controle.
Cicatrização, definida como 1) avanço da infecção para a formação de tecido de granulação na ferida e 2) desenvolvimento de tecido peri-ferida saudável, foi observada para o grupo de intervenção com Microcyn como sendo de cerca de 90% e 94%, respectivamente. Para o grupo de controle, verificou-se que os valores eram de 63% e 31%, 15 respectivamente. Tabela 10. Resultados
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[1] P-valores baseados na correção de Yates para chi- quadrado. [2] NNT=N[úmero necessário tratar. Faixa de eficácia clínica significativa de NNT = 2-4.
Assim, pacientes tratados com Microcyn mostraram um benefício clínico importante com relação à redução de odor fétido, celulite e cicatrização quando comparado com pacientes tratados com terapia convencional apenas.
EXEMPLO 19
WBL 10 Esse exemplo demonstra a eficácia de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Microcyn, para o tratamento de úlceras diabéticas dos pés e para diminuição da carga microbiana e/ou complicações associadas à úlceras diabéticas dos pés, particularmente recorrência, deiscência 15 e amputação.
Infecção na presença de doença vascular periférica é considerada como sendo um dos fatores prognósticos mais importantes para o risco de amputação em doença diabética •dos pés. Terapia com antibiótico, tratamento cirúrgico de 20 infecção profunda e curativos anti-sépticos são comumente usados para o tratamento de infecção em pés diabéticos. O valor de controle local de infecção na cicatrização de feridas diabéticas é reconhecido como crítica para cicatrização da ferida. Esse foi um estudo em um único centro, de rótulo aberto (não às cegas). O tratamento global de todos os indivíduos incluía terapia geral com antibiótico, cirurgia e perda de peso. O grupo tratado com Dermacyn (Grupo D) foi recrutado prospectivamente. Uma vez que todos os indivíduos 30 nesse grupo tinham sido tratados, dados para o grupo de controle de indivíduos tratados com povidona iodo (Grupo C) foram coletados retrospectivamente dos registros médicos.
Os indivíduos eram homens e mulheres de mais de 18 anos de idade com uma história de diabetes e pelo menos uma leitura de HbACl e úlceras B-D no estágio II/III usando a Texas University Classification (T.U.C.), as quais eram todas localizadas abaixo do tornozelo. Após o término do tratamento do Grupo D, o Grupo C foi combinado com relação à idade, duração de diabetes e classe de ulceração usando a T.U.C. antes que seus dados fossem coletados.
Tratamento foi fornecido a todos os indivíduos apos o protocolo de cuidados padrões do clínico, de modo que o mesmo tratamento foi fornecido a ambos os grupos (a despeito do uso de Dermacyn ou povidona iodo) . Todos os indivíduos estavam sob terapia com antibiótico durante pelo menos uma semana antes do início do tratamento. Espécimes microbiológicas foram tomadas ao cadastramento (ou o início equivalente de tratamento no grupo de controle) e, então, a cada mês até tratamento de fechamento cirúrgico. Tratamento local foi realizado diariamente usando gaze com Dermacyn ou gaze com povidona iodo.
Tratamento ocorreu em dois estágios:
Estágio I - Os indivíduos sofreram debridamento de suas úlceras. Eles, então, tiveram uma gaze embebida em Dermacyn ou povidona iodo aplicada aos locais da ferida durante as próximas 24 horas. Esses curativos foram trocados diariamente. Todos os indivíduos com doença vascular periférica foram encaminhados para revascularização usando técnicas endovasculares ou cirurgia de by-pass antes que qualquer cirurgia eletiva ocorresse.
Em indivíduos com lesões T.U.C. Ill B/D, tratamento cirúrgico de infecção óssea foi realizado (amputações menores de esostectomia). Indivíduos receberam alta 10-20 dias antes de condução para a cirurgia de fechamento 5 definitiva.
Estágio II - Os indivíduos foram, então, re-admitidos para debridamento e cirurgia conforme requerido (isto é, conservative, menor ou grande). Após cirurgia, os indivíduos tiveram uma gaze embebida em Dermacyn ou 10 povidona iodo (conforme previamente alocados) aplicada aos locais da ferida e deixada no lugar durante 24 horas. Esses curativos foram, então, trocados diariamente.
A medida de resultado primário era a redução de carga microbiana (demonstrado pelo número de culturas positivas 15 na entrada e na cirurgia ou durante acompanhamento). Medidas de resultados secundários eram: tempo de cicatrização (em dias), recorrência (em dias), tipo de re- operação (conservativa, menor ou grande), deiscência e efeitos adversos locais. A análise consiste de estatística 20 básica descritiva e uma análise estatística do efeito de tratamento sobre os resultados microbiológicos na cirurgia.
Para analisar o efeito do tratamento com Dermacyn sobre a carga microbiana na cirurgia, a carga microbiana na cirurgia foi dicotomizada em um resultado com sucesso ou 25 sem sucesso, onde zero cepas bacterianas era considerado com sucesso e qualquer número não-zero de cepas bacterianas era considerado sem sucesso. A diferença entre os dois grupos de tratamento na proporção de resultados microbiológicos com sucesso foi testada com relação à 30 significância estatística usando o teste exato de Fisher.
Além disso, a proporção para as chances de um resultado com sucesso foi calculada através de regressão logística. Essas análises eram análises post-hoc.
Os dados foram registrados para 218 indivíduos, dos 5 quais 100 foram tratados com Dermacyn (Grupo D) e 108 foram tratados com povidona iodo (Grupo C) . A idade média dos indivíduos era de 69,6 anos e 33,5% eram mulheres. A duração média de diabetes quando de entrada era de 17,4 anos. Características demográficas eram bem equilibradas 10 entre os dois grupos. Dados demográficos de linha de base são fornecidos nas Tabelas 11 e 12. Tabela 11: Sumário da idade (anos)
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Tabela 12: Sumário do sexo
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O número médio de cepas bacterianas era bem equilibrado entre os dois grupos, embora mais indivíduos no Grupo D (39) do que no Grupo C (27) tivessem apenas uma cepa bacteriana quando de entrada. A redução de carga microbiana na cirurgia (ou acompanhamento) era significativamente maior no Grupo D do que no Grupo C. As 5 diferenças entre os grupos de tratamento na proporção de sucesso microbiológico eram significativas (p < 0,001, teste exato de Fisher). Consistente com isso, as proporções de chances para um resultado com sucesso eram de 3,4 (1,7- 7,0 em Cl de 95%) para pacientes tratados com Dermacyn. Um 10 sumário do número de cepas bacterianas antes e após cirurgia (em categorias) é mostrado na Tabela 13 e um sumário dos resultados microbiológicos com sucesso (resultado com sucesso sendo definido como zero cepas bacterianas após cirurgia) é mostrado na Tabela 14. 15 Tabela 13: Sumário de número de cepas bacterianas antes e após cirurgia (em categorias)
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Tabela 14: Sumário de resultados microbiológicos com sucesso (resultados com sucesso é definido como zero gêneros bacterianos após cirurgia)
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O tempo médio de cicatrização era ligeiramente mais curto no Grupo D (45,2 dias) do que no Grupo C (58 dias). O sumário dos tempos de cicatrização é mostrado na Tabela 15. A taxa de recorrência era ligeiramente maior no Grupo C (12 recorrências) do que no Grupo D (10 recorrências). O sumário da re-ulceração (recorrência) é mostrado na Tabela 16. Tabela 15: Sumário do tempo de cicatrização {em dias)
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Tabela 16: Sumário de re-ulceração (recorrência)
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Um número maior de indivíduos no Grupo D (60) teve tratamento cirúrgico conservativo do que no Grupo C (47) e havia 50 indivíduos no Grupo D que requeriam alguma forma de amputação, comparado com 61 no Grupo C (mostrado na Tabela 17) Tabela 17: Sumário da categoria de cirurgia
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Tabela 18: Sumário do tipo detalhado de cirurgia
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Ocorrências de deiscência cirúrgica (a situação de não cicatrização após cirurgia em virtude de infecção ou isquemia) eram ligeiramente maiores no grupo C (21) do que no Grupo D (14). O sumário de deiscência cirúrgica é 5 mostrado na Tabela 19. Tabela 19: Sumário de deiscência cirúrgica
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Não houve efeitos adversos locais reportados no Grupo D comparado com 18 reportados no Grupo C. O sumário da taxa de efeitos adversos locais é mostrado na Tabela 20. 'Tabela 20: Sumário de efeitos adversos locais
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Esse exemplo demonstra que tratamento com a solução aquosa ORP exemplificativa, Dermacyn, resultou em menos gêneros bacterianos isolados, menores efeitos adversos locais, menos deiscências cirúrgicas e menores tempos de cicatrização do que foi observado com terapia convencional. Assim, acredita-se que esse exemplo demonstre que o tratamento de úlceras diabéticas dos pés com Dermacyn tem vantagens terapêuticas com relação à terapia tópica convencional com povidona iodo.
EXEMPLO 20
Esse estudo demonstra a eficácia de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Dermacyn (M60) para o tratamento de úlceras da pele por estase venosa.
Um total de 61 adultos (56 mulheres, 5 homens) com uma úlcera da pele por estase venosa resultante de veias varicosas com duração de pelo menos 10 anos, pelo menos 3 cm de comprimento ou largura e um índice de pressão no tornozelo:braquial de pelo menos 0,8 foi incluído. Durante 5 doze meses, trinta e cinco pacientes (31 mulheres, 4 homens) foram tratados com escleroterapia venosa, bandagem compressiva e Dermacyn. Os resultados foram comparados com aqueles obtidos em um grupo de controle histórico (25 mulheres, 1 homem) tratado com escleroterapia venosa, 10 bandagem compressiva e povidona iodo. As distribuições de idade (Tabela 21) e local das úlceras (Tabela 22) eram similares para os dois grupos. Tãbela 21. Distribuição de idade
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Tabela 22. Local da úlcera
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O grupo de controle incluía 82 úlceras e o grupo tratado com Dermacyn 100 úlceras.
Desinfecção da ferida foi recomendada uma vez ao dia com agente (isto é, Dermacyn ou povidona iodo).
Antibióticos foram administrados a 65,4% dos pacientes de controle e 68,6% dos pacientes tratados com Dermacyn. O acompanhamento continuou até que a perna de referência do paciente estivesse com a úlcera cicatrizada ou durante um mínimo de 12 meses.
O ponto final primário era a qualidade de vida. Para essa finalidade, uma escala QOL-SF36 foi usada (Sam e colaboradores, Eur J Vasc Endovasc Surg. 2004, 28: 253- 256) . Resultados secundários eram a cicatrização completa das úlceras na perna do experimento e eventos adversos. A 15 Figura 4 mostra o aperfeiçoamento na atividade física global nos pacientes do grupo com Dermacyn comparado com controles. Além disso, 78% das úlceras tratadas com Dermacyn versus apenas 47% no grupo de controle cicatrizaram em 9 meses (veja Figura 5).
O único efeito colateral encontrado no momento de aplicação foi sensação de queimação em até 30% dos pacientes tratados com Dermacyn. Essa sensação foi auto limitada e durou poucos minutos no máximo. Ela também desapareceu no segundo ou terceiro dia de aplicação e não 25 teve impacto sobre o processo de cicatrização, conforme pode ser observado na Figura 6, a qual mostra os aperfeiçoamentos funcionais obtidos pelos pacientes tratados com Dermacyn. Além disso, os pacientes tratados com Dermacyn mostraram melhora na intensidade da dor com tratamento com solução aquosa ORP (Figura 7) . Os pacientes tratados com Dermacyn também mostraram melhorar na vitalidade, função social e saúde mental global.
Esse estudo mostra que úlceras venosas da pele da 5 perna tratadas com Dermacyn tinham uma melhor qualidade de vida em comparação com aquelas tratadas com povidona iodo durante o estudo.
EXEMPLO 21
Esse estudo pode ser feito para demonstrar a segurança 10 e eficácia de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Dermacyn, usada de acordo com a invenção como uma solução de reposição para o sistema de lavagem a jato Versajet™ (Smith &Nephew) no tratamento de tecido necrótico (úlceras) distai ao maléolo, quando comparado com o regime 15 padrão.
Esse será um estudo controlado, duplo cego, aleatório, prospectivo. Aproximadamente 30 pacientes (cerca de 20 no grupo com Dermacyn/cerca de 10 no grupo de controle) serão cadastrados para o estudo. A população para esse estudo 20 será pacientes com úlceras da extremidade inferior (por exemplo, úlceras diabéticas dos pés, úlceras por estase venosa). Todos os critérios de inclusão e exclusão do estudo deverão ser satisfeitos no Dia 0 para que o paciente seja elegível para cadastramento no estudo. Os critérios de 25 inclusão são: pacientes com 18 anos de idade ou mais velho; úlcera da extremidade inferior do paciente tem tecido necrótico presente e é um candidato para debridamento .mecânico pelo sistema de lavagem a jato; úlcera do paciente está localizada distai ao maléolo; área de superfície da 30 úlcera do paciente é maior do que ou igual a 1,0 cm2; úlcera do paciente se estende através da derme e para o tecido subcutâneo (tecido de granulação pode estar presente), com possível exposição de músculo ou tendão, mas sem envolvimento do osso e/ou cápsula articular; e índice 5 de Tornozelo-Braço do paciente através de Doppler é um ABI de mais do que ou igual a 0,8 ou pressão dos dedos do paciente é maior do que ou igual a 40 mmHg.
Os critérios de exclusão são: paciente tem evidência clínica de gangrena sobre qualquer parte do membro de 10 tratamento; espera-se que a úlcera do paciente seja ressecionada ou amputada durante o período de estudo; paciente tem os seguintes sinais de uma síndrome de c resposta inflamatória sistêmica (SIRS); úlcera do paciente tem uma área de superfície total que tem menos de 1 cm2; paciente tem uma ou mais condições médicas (incluindo doença renal, hepática, hematológica, neurológica ou imune) que, na opinião do investigador, tornariam o paciente um candidato inapropriado para esse estudo; paciente tem abuso conhecido ativo de álcool ou droga; paciente está recebendo 20 corticosteróides orais ou parenterais, agentes imunossupressores ou citotóxicos ou é previsto que irá requerer tais agentes durante o curso do estudo; paciente tem alergias conhecidas ao cloro; úlcera do paciente está acompanhada de osteomielite; e paciente tem qualquer 25 condição a qual compromete gravemente a capacidade do paciente de completar esse estudo.
Após o consentimento por escrito ter sido obtido, critérios de inclusão e exclusão reunidos, o paciente será aleatoriamente distribuído (distribuição aleatória de 2:1) 30 a um dos seguintes tratamentos: tratamento - Dermacyn com o sistema de lavagem a jato mais o uso de um regime de curativo na ferida com hidrogel; Controle - solução salina (tratamento padrão com os sistemas de lavagem a jato) mais o uso de um regime de curativo na ferida com hidrogel.
Cada paciente aleatoriamente distribuído à Dermacyn receberá aplicações do produto de estudo Dermacyn, com o sistema de lavagem a jato Versajet durante debridamento mecânico da ferida do paciente. Um ajuste de pressão padrão sobre o Versajet será usado para úlceras diabéticas dos 10 pés, as quais serão distais ao maléolo. Após debridamento, Dermacyn será aplicada sobre a ferida em quantidades suficientes para enxaguar a base da ferida dos restos. A ferida será coberta com um curativo de hidrogel. Em cada troca de curativo, a ferida será enxaguada com Dermacyn e coberta com um novo curativo de hidrogel. Os curativos serão trocados a cada 3 dias, a menos que de outro modo especificado pelo investigador. Os fatores de resposta clínica (CFRs) ( (1) redução de bactérias na ferida, (2) redução na área da ferida e (3) desenvolvimento de tecido 20 de granulação) serão determinados durante as visitas semanais.
Cada paciente de controle receberá aplicações do produto de controle (solução salina) com o sistema de lavagem a jato Versajet durante debridamento mecânico da 25 ferida do paciente. Após debridamento, solução salina será aplicada sobre a ferida em quantidades suficientes para enxaguar a base da ferida dos restos. A ferida será coberta por um curat-ivo de hidrogel. Em cada troca de curativo, a ferida será enxaguada com solução salina e coberta com um 30 novo curativo de hidrogel. Os curativos serão trocados a cada 3 dias, a menos que de outro modo especificado pelo investigador. Os fatores de resposta clínica serão determinados durante as visitas semanais.
Debridamento da ferida pode ser realizado em cada 5 visita semanal. Qualquer tecido necrótico será debridado com lavagem a jato antes de avaliações da ferida. Restos da úlcera serão enxaguados com Dermacyn ou solução salina (dependendo da distribuição aleatória). Entre as visitas, o paciente enxaguará a ferida com Dermacyn ou solução salina 10 (dependendo da distribuição aleatória) em cada troca do curativo. Fotografias da ferida serão tiradas a cada visita após debridamento.
Os pontos finais de eficácia primários serão: (1) redução de bactérias na ferida, (2) redução na área da 15 ferida e (3) desenvolvimento de tecido de granulação. A segurança será avaliada em todos os pacientes que são aleatoriamente distribuídos ao estudo. O tratamento de eventos adversos emergentes e graves será registrado.
EXEMPLO 22
Esse estudo demonstrará a segurança e eficácia de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Dermacyn, como uma solução de reposição para o sistema de lavagem Jet-Ox ND no tratamento de tecido necrótico em úlceras da extremidade inferior quando comparado com o regime padrão usado pelo 25 sistema Jet-Ox ND.
O sistema Jet-Ox ND remove tecido necrótico de feridas crônicas via uma lavagem por pulverização controlada de solução salina estéril sem dano aos tecidos saudáveis subjacentes. Esse estudo substituirá solução salina por 30 Dermacyn, a qual espera-se que proporcione o mesmo efeito de lavagem por pulverização e, adicionalmente, reduza a carga bacteriana da ferida que pode estar inibindo o fechamento da ferida.
Vinte pacientes serão estudados (distribuídos para 5 proporcionar 10 pacientes com Dermacyn e 10 pacientes de controle). Os critérios de inclusão serão: paciente ter mais de 18 anos de idade; paciente ter uma úlcera na extremidade inferior abaixo do joelho com tecido necrótico presente e ser um candidato para debridamento mecânico com 10 o sistema de lavagem Jet-Ox ND; úlceras dos pacientes tenham estado presentes > 30 dias antes da visita de seleção; a área de superfície da úlcera é >1 cm2; a úlcera se estende através da derme e para o tecido subcutâneo (tecido de granulação pode estar presente) com possível 15 exposição do músculo, tendão mas sem osso ou cápsula exposta; índice de tornozelo/braço dos pacientes, através de Doppler, é > 0,8 e/ou pressão dos dedos do paciente é >4 0 mmHg; e o paciente tem um pulso palpável no dorsalis pedis e/ou artéria tibial posterior.
Existirão os seguintes critérios de exclusão: pacientes com comprometimento renal, hepático, hematológico, neurológico ou imune, incluindo tendo o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ou Síndrome de
Imunodeficiência Adquirida (AIDS); que, na opinião do 25 investigador, tornariam o paciente um candidato inapropriado para o estudo; feridas com os seguintes sinais clínicos de infecção: gangrena sobre qualquer parte do membro tratado; úlceras que exibem osso exposto (sonda positiva para osso) ou têm outra evidência de osteomielite 30 subjacente no local da úlcera; quando se espera que a úlcera infectada tenha de ser amputada ou ressecionada durante o período do estudo; má nutrição grave, conforme evidenciado por uma albumina de < 2,0; abuso conhecido de álcool ou droga; pacientes recebendo corticosteróides orais 5 ou parenterais; agentes imunossupressores ou citotóxicos, coumadina, heparina ou quando se prevê que serão requeridos tais agentes durante o curso do estudo; e pacientes com alergia conhecida ao cloro.
Cada indivíduo será aleatoriamente distribuído a um 10 dos dois ramos de tratamento: Dermacyn ou solução salina. A úlcera alvo receberá debridamento mecânico, seguido por irrigação da ferida com Dermacyn ou solução salina e bandagem com um curativo de hidrogel. Uma biópsia da ferida central para cultura quantitativa será feita, junto com 15 estudos laboratoriais (hematologia, química do soro e teste de gravidez, conforme apropriado), estudos vasculares periféricos não invasivos, história médica e exame físico, traçado da úlcera e fotografias da úlcera.
Um sistema de lavagem Jet-Ox ND será distribuído junto 20 com Dermacyn ou solução salina, hidrogel ou materiais de bandagem. Orientações para uso doméstico serão fornecidas. Visitas incluirão seleção, cadastramento [dia 0] com distribuição aleatória, visitas semanais com debridamento, fotografias e avaliações. A eficácia será determinada 25 através de (1) redução de bactérias na ferida, (2) redução na área da ferida e (3) desenvolvimento de tecido de granulação durante o curso do estudo. A segurança será avaliada em todos os pacientes que são aleatoriamente distribuídos ao estudo. Eventos adversos originários do 30 tratamento e graves serão registrados.
EXEMPLO 23
Esse exemplo demonstra o efeito de uma solução aquosa ORP exemplificativa versus peróxido de hidrogênio (HP) sobre a viabilidade de fibroblastos diplóides humanos 5 (HDFs). Para estudar essa toxicidade potencial, HDFs foram expostos in vitroà solução aquosa ORP e peróxido de hidrogênio (HP). HP é conhecido por ser tóxico para células eucariotas, aumentando a apoptose e necrose e reduzindo a viabilidade celular. Nesse exemplo, a viabilidade celular, 10 apoptose e necrose foram medidas em HDFs expostos à solução aquosa ORP pura e HP a 88 0 nM (uma concentração empregada para usos anti-sépticos de HP) durante 5 e 30 minutos.
Culturas de HDF foram obtidas de três prepúcios diferentes, os quais foram empoçados e criopreservados 15 juntos para fins desse estudo. Apenas células diplóides foram usadas para todos os experimentos. Quando de análise do ciclo celular, diploidia de DNA foi definida como a presença de um único pico em G0-G1, com um CV < 7% e um pico em G2/M correspondente coletado de pelo menos 20.000 20 eventos no total. As Figuras 8A-8C divulgam os resultados com tempos de exposição de 5 e 3 0 minutos sendo representados em barras brancas e pretas, respectivamente. Análises simultâneas desses parâmetros foram realizadas nas mesmas populações de células através de citometria de fluxo 25 usando: A) 7-aminoactinomicina D (7AAD); B) Anexina V-FITC e C) lodeto de propídio. As Figuras 8A-8C divulgam os valores percentuais expressos como a média ± SD (n = 3).
A viabilidade celular era de 75% e 55% após uma exposição de 5 minutos a uma solução aquosa ORP e ao HP, 30 respectivamente (Figura 8A) . Se a exposição era prolongada para 30 min, a viabilidade celular diminuía ainda mais para 60% e 5%, respectivamente. Evidentemente, a solução aquosa ORP induziu à morte celular através de necrose porque 15% das células incorporaram iodeto de propídio na análise por 5 citometria de fluxo em ambos os tempos (Figura 8C). Embora não se deseje estar preso a qualquer teoria em particular, esse resultado poderia ser em virtude de um efeito osmótico induzido pela hipotonicidade da Microcyn (13 mOsm), uma vez que as células foram mantidas na solução aquosa ORP apenas, 10 sem fatores de crescimento ou íons adicionados. Apoptose não parece ser o mecanismo pelo qual a solução aquosa ORP induz à morte celular porque apenas 3% das células tratadas com solução aquosa ORP expunham Anexina-V na superfície celular (uma marcador de apoptose) (Figura 8B). Esse 15 percentual era realmente similar àquele medido no grupo de controle. Ao contrário, o HP induziu à necrose em 20% e 75% das células tratadas e à apoptose em 15% e 20% após 5 e 30 minutos de exposição, respectivamente. Juntos, esses resultados mostram que a solução aquosa ORP (não diluída) é 20 muito menos tóxica para HDFs do que uma concentração antiséptica de HP. EXEMPLO 24
Esse exemplo demonstra o efeito de uma solução aquosa ORP exemplificativa com relação ao peróxido de hidrogênio 25 (HP) sobre o dano oxidativo ao DNA e formação do aduto de DNA 8-hidróxi-2’-deóxiguanosina (8-OHdG) em HDFs. Sabe-se que a produção de adutos de 8-OHdG em uma célula é um marcador de dano oxidativo em resíduos específicos de DNA. Além disso, altos níveis celulares desse aduto se correlacionam com a mutagênese, carcinogênese e envelhecimento celular.
A Figura 9 mostra os níveis de adutos de 8-OHdG presentes em amostras de DNA de HDFs após tratamentos com controle, tratamentos com solução aquosa ORP e tratamentos 5 com HP durante 30 minutos. DNA foi extraído exatamente após a exposição (TO, barras brancas) ou três horas após o período de estímulo (T3, barras pretas). DNA foi digerido e os adutos de 8-OHdG foram medidos através de um kit ELISA, conforme as instruções do fabricante. Os valores são 10 mostrados (ng/mL) como a média ± SD (n = 3). A exposição à solução aquosa ORP durante 30 minutos não aumentou a formação de adutos nas células tratadas em comparação com as células de controle após incubação durante 30 minutos. Em contraste, o tratamento com HP altamente diluído - 15 abaixo de concentrações sub-letais e não terapêuticas de HP (HP a 500 μM) - o tratamento com HP a 500 μM durante 30 minutos aumentou o número de adutos de 8-OHdG em cerca de 25 vezes com relação às células tratadas com solução aquosa ORP ou tratadas com controle. As células tratadas com solução aquosa ORP foram capazes de diminuir os níveis de adutos de 8-OHdG se deixadas em DMEM suplementado durante 3 horas após exposição à solução aquosa ORP. A despeito de ser permitido o mesmo período de recuperação de 3 horas, células tratadas 25 com HP ainda apresentavam cerca de 5 vezes mais adutos do que células tratadas com solução aquosa ORP ou tratadas com controle. Juntos, esses resultados demonstram que exposição aguda à solução aquosa ORP não induz a dano oxidativo significativo ao DNA. Esses resultados também indicam que a 30 solução aquosa ORP provavelmente não induz à mutagênese ou carcinogênese in vitro ou in vivo.
EXEMPLO 25
Esse exemplo demonstra os efeitos, sobre HDFs, de exposição crônica à baixas concentrações de uma solução 5 aquosa ORP exemplificativa versus HP. Sabe-se que estresse oxidativo crônico induz a envelhecimento prematuro de células. De forma a imitar um estresse oxidativo prolongado, culturas de HDF primárias foram cronicamente expostas a uma baixa concentração da solução aquosa ORP 10 (10%) ou uma concentração não letal de JP (5 μM) durante 20 duplicações de população. A expressão e atividade da enzima SA-β-galactosidase foi anteriormente associada ao processo de senescência in vivoe in vitro.Nesse exemplo, a expressão da enzima SA-β-galactosidase foi analisada após 15 um mês de exposição contínua do HDF à solução aquosa ORP ou HP,. Os resultados são representados na Figura 10. A expressão da enzima SA-β-galactosidase foi analisada através de contagem do número de células azuis em 20 campos microscópicos. (Para um padrão de coloração 20 exemplificativo, veja Painel A) . O Painel B mostra que apenas o tratamento com HP acelerou o envelhecimento das células, conforme indicado pelo número de células superexpressando SA-p-galactosidase (n = 3) . Tratamento crônico com uma baixa dose de HP aumentou a expressão de 25 SA-β-Gal em 86% das células, enquanto que tratamento com a solução aquosa ORP não induziu à superexpressão dessa proteína. Pode ser concluído a partir desse exemplo que a solução aquosa ORP não é um indutor de envelhecimento celular prematuro.
EXEMPLO 26
Esse exemplo demonstra os resultados de um estudo de toxicidade usando uma solução aquosa ORP exemplificativa.
Um estudo de toxicidade sistêmica aguda foi realizado em camundongos para determinar a toxicidade sistêmica 5 potencial de Microcyn 60, uma solução aquosa ORP exemplificativa. Uma única dose (50 mL/kg) de Microcyn 60 foi injetada intraperitonealmente em cinco camundongos. Cinco camundongos de controle foram injetados com uma única dose (50 mL/kg) de solução salina (cloreto de sódio a 10 0,9%). Todos os animais foram observados com relação a mortalidade e reações adversas imediatamente após a injeção, a 4 horas após injeção e, então, uma vez ao dia durante 7 dias. Todos os animais também foram pesados antes da injeção e novamente no Dia 7. Não houve mortalidade 15 durante o estudo. Todos os animais pareciam clinicamente normais no decorrer do estudo. Todos os animais ganharam peso. A LD50 intraperitoneal aguda estimada para Microcyn 60 a partir desse estudo é maior do que 50 mL/kg. Esse zglk exemplo demonstra que a Microcyn 60 carece de toxicidade significativa e seria segura para uso terapêutico de acordo com a invenção.
EXEMPLO 27
Esse exemplo ilustra um estudo conduzido para determinar a toxicidade citogenética potencial de uma solução aquosa ORP exemplificativa.
Um teste com micronúcleo foi realizado usando uma solução aquosa ORP exemplificativa (Microcyn a 10%) para avaliar o potencial mutagênico de injeção intraperitoneal de uma solução aquosa ORP em camundongos. O teste com 3 0 micronúcleo de mamífero in vivo é usado identificação de substâncias as quais causam dano aos cromossomas ou aparelho mitótico de eritrócitos policromáticos de murino. Esse dano resulta na formação de "micronúcleos", estruturas intracelulares contendo 5 fragmentos de cromossoma retardados ou cromossomas inteiros isolados. O estudo com solução aquosa ORP incluía 3 grupos de 10 camundongos cada (5 machos/5 fêmeas) : um grupo de teste, dosado com a solução aquosa ORP; um grupo de x controle negativo, dosado com uma solução de NaCl a 0,9%; e um grupo de controle positivo, dosado com uma solução de ciclofosfamida mutagênica. Os grupos de teste e controle negativo receberam uma injeção intraperitoneal (12,5 ml/kg) da solução aquosa ORP ou solução de NaCl a 0,9%, respectivamente, durante dois dias consecutivos (dias 1 e , 15 2). Os camundongos de controle positivo receberam uma única injeção intraperitoneal de ciclofosfamida (8 mg/mL, 12,5 ml/kg) no dia 2. Todos os camundongos foram observados imediatamente após injeção com relação a quaisquer reações adversas. Todos os animais pareciam clinicamente normais no 20 decorrer do estudo e nenhum sinal de toxicidade foi notado em qualquer grupo. No dia 3, todos os camundongos foram pesados e sacrificados.
Os fêmures foram excisados dos camundongos sacrificados, a medula óssea foi extraída e preparados de 25 esfregaço em duplicata foram realizados para cada camundongo. As lâminas de medula óssea para cada animal foram lidas em uma ampliação de 40X. A proporção de eritrócitos policromáticos (PCE) para eritrócitos normocromáticos (NCE), um índice de toxicidade da medula 30 óssea, foi determinada para cada camundongo através de contagem de urn total de pelo menos 200 eritrócitos. Então, um mínimo de 2000 PCE classificáveis por camundongo foi avaliado com relação à incidência de eritrócitos policromáticos micronucleados. Análise estatística dos dados foi feita usando o teste de Mann e Whitney (em um limiar de risco de 5%) a partir de pacote de software estatístico (Statview 5.0, SAS Institute Inc., EUA).
O camundongo de controle positivo tinha proporções de PCE/NCE significativamente menores quando comparado com seus respectivos controles negativos (machos: 0,77 vs. 0,90 e fêmeas: 0,73 vs. 1,02), mostrando a toxicidade da ciclofosfamida sobre a medula óssea tratada. Contudo, não havia diferença estatisticamente significativa entre as proporções de PCE/NCE para camundongos tratados com solução aquosa ORP e controles negativos. Similarmente, camundongos de controle positivo tinham um número estatisticamente significativo maior de eritrócitos policromáticos trazendo micronúcleos quando comparado com camundongos tratados com solução aquosa ORP (machos: 11,0 vs. 14 / fêmeas: 12,6 vs. 0,8) e os controles negativos (machos: 11,0 vs. 0,6 / fêmeas: 12,6 vs. 1,0). Não havia diferença estatisticamente significativa entre o número de eritrócitos policromáticos trazendo micronúcleos em camundongos tratados com solução aquosa ORP e de controle negativo.
Esse exemplo demonstra que Microcyn a 10% não induz à toxicidade ou efeitos mutagênicos após injeções intraperitoneais aos camundongos.
EXEMPLO 28
Esse estudo demonstra a falta de toxicidade de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Dermacyn.
Esse estudo foi feito de acordo com a norma ISO 10993- 5:1999 para determinar o potencial de uma solução aquosa ORP exemplificativa, Dermacyn, de causar citoxicidade. Um disco de filtro com 0,1 mL de Dermacyn foi colocado sobre 5 uma superfície de agarose, sobrepondo diretamente uma monocamada de células de fibroblasto de camundongo (L-929). As amostras preparadas foram observadas com relação a dano citotóxico após 24 horas de incubação a 37 °C na presença de 5% de CO2. Observações foram comparadas com amostras de controle positivas e negativas. As amostras contendo Dermacyn não revelaram qualquer evidência de lise ou toxicidade celular, enquanto que o controle positivo e negativo permaneceu conforme previsto.
Baseado nesse estudo, concluiu-se que a Dermacyn não gera efeitos citotóxicos sobre fibroblastos de murino.
EXEMPLO 29
Esse estudo foi conduzido com 16 ratos para avaliar a tolerabilidade local de uma solução aquosa ORP histopatologia de bases de feridas em um modelo de cicatrização de ferida dérmica de espessura total. As feridas foram feitas sobre ambos os lados do rato em questão. Durante o processo de cicatrização, seções da pele foram tomadas sobre os lados esquerdo ou direito (por exemplo, tratado com Dermacyn e tratado com solução salina, respectivamente).
Seções coradas com tricroma de Masson e seções coradas com Colágeno do Tipo II dos locais de ferida cirúrgica tratados com Dermacyn e com solução salina foram avaliadas por um patologista veterinário certificado. As seções foram avaliadas com relação à quantidade de expressão de Colágeno do Tipo 2 como uma manifestação de proliferação de tecido conectivo, morfologia de fibroblasto e formação de colágeno, presença de neoepiderme na seção transversal, 5 inflamação e extensão de ulceração dérmica.
As descobertas indicam que a Dermacyn foi bem tolerada em ratos. Não havia lesões histopatológicas tratamento- relacionadas nas seções de pele das feridas laterais (tratado com Dermacyn e tratado com solução salina, 10 respectivamente). Não havia diferenças histopatológicas relevantes entre os lados da ferida tratados com solução salina e tratados com Dermacyn, indicando que o tratamento com Dermacyn foi bem tolerado. Não havia diferenças •significativas entre a expressão do Colágeno do Tipo 2 15 entre os locais de ferida tratados com solução salina e tratados com Dermacyn, indicando que a Dermacyn não tem um efeito adverso sobre fibroblastos ou sobre elaboração de colágeno durante cicatrização de feridas.
EXEMPLO 30
Esse exemplo demonstra a eficácia de uma solução aquosa ORP exemplificativa (Microcyn) na inibição da desgranulação de mastócitos. Mastócitos foram reconhecidos como protagonistas principais em distúrbios de hiper- sensibilidade do tipo I. Múltiplos sintomas clínicos 25 observados em dermatite atópica, rinite alérgica e asma atópica são produzidos por estimulação com igE-antígeno de mastócitos localizados em tecidos afetados distintos. A visão atualmente aceita da patogênese da asma atópica é que alérgenos iniciam o processo disparando mastócitos (MCs) 30 pulmonares trazendo IgE para liberar mediadores, tais como histamina, leucotrienos, prostaglandinas, quininas, fator de ativação de plaqueta (PAF), etc. na assim denominada fase precoce da reação. Por sua vez, esses mediadores induzem à broncoconstricção e intensificam a permeabilidade 5 vascular e produção de muco. De acordo com esse modelo, após ativação de mastócitos, essas células secretam várias citocinas pró-inflamatórias, incluindo fator alfa de necrose de tumor (TNF-a) , IL-4, IL-5 e IL-6, as quais participam no recrutamento local e ativação de outras 10 células inflamatórias, tais como eosinófilos, basófilos, linfócitos T, plaquetas e fagócitos mononucleares. Essas células recrutadas, por sua vez, contribuem para o desenvolvimento de uma resposta inflamatória que pode, então, se tornar autônoma e agravar os sintomas asmáticos.
Essa resposta em fase tardia constitui um processo de inf.lamação a longo prazo o qual pode induzir à alterações plásticas nos tecidos circundantes {veja Figura 11). Conseqüentemente, MCs oferecem um modelo para liberação de citocina por células do sistema imune/inflamatórias antígeno-estimuladas.
Estimulação antigênica de mastócitos ocorre via a ativação do receptor de alta afinidade pela IgE (o receptor FcεRI), o qual é uma proteína multimérica que se liga à IgE e subsequentemente pode ser agregado através de interação 25 da IgE receptor-ligada com um antígeno específico. Sua estrutura compreende quatro polipeptídeos, uma cadeia α de ligação à IgE, uma cadeia β que serve para amplificar sua capacidade de sinalização e duas’ cadeias y de dissulfeto- ligadas, as quais são os principais transdutores de sinal 30 via o motivo de ativação baseado em tirosina imuno- receptor-codificada (ITAM). Vias de sinalização ativadas pela ligação cruzada desse receptor foram caracterizadas usando mastócitos derivados de medula óssea (BMMC), a linhagem de células de leucemia de rato RBL 2H3, mastócitos 5 peritoneais de camundongo e rato e outras linhagens de mastócitos, tal como MC-9. Em todos eles, a presença de antígeno ligado à IgE causa desgranulação de mastócitos, mobilização de cálcio, reestruturações do citoesqueleto e ativação de diferentes fatores de transcrição (NFAT, NFKB, 10 AP-1, PU.l, SP1, Ets, etc.) os quais ativam transcrição do gene de citocina que culmina com a produção de citocina. BMMC maduros de murino foram carregados com IgE anti- Dinitrofenol monoclonal (300 ng/milhão de células) durante 4 jhoras a 37 °C. Meio de cultura foi removido e as células 15 foram resuspensas em tampão fisiológico (Tampão de Tyrode/BSA). As células foram, então, tratadas durante 15 minutos a 37 °C com concentrações distintas da solução L aquosa . ORP (Microcyn). Tampão foi removido e as células foram resuspensas em Tyrode fresco/BSA e estimuladas com diferentes concentrações de antígeno (albumina humana acoplada a Dinitrofenol) durante uma incubação de 30 minutos a 37 °C. Desgranulação foi medida através de determinação da atividade de β-hexosaminidase em sobrenadantes e pelotas de células estimuladas, usando uma reação colorimétrica baseada na capacidade dessa enzima de hidrolisar carboidratos distintos. (Foi mostrado que a β- hexosaminidase está localizada nos mesmos grânulos que contêm histamina em mastócitos). Os resultados (Figura 12) demonstram que a desgranulação é significativamente ORP.
Surpreendentemente, o efeito inibitório da solução aquosa ORP (Microcyn) sobre a desgranulação de mastócitos é pelo menos similar àquele observado com o "estabilizante de 5 mastócito" clinicamente eficaz e composto anti-alérgico estabelecido cromoglicato de sódio (Intel™) (Figura 13) . Desgranulação foi novamente medida pela atividade enzimática de β-hexosaminidase na pelota e sobrenadante de células estimuladas, usando uma reação colorimétrica 10 baseada na capacidade dessa enzima de hidrolisar carboidratos distintos. Células carregadas com IgE anti-DNP monoclonal foram estimuladas com ou sem uma pré-incubação de 15 minutos com cromoglicato de sódio (Intel™). Cromoglicato não era mais eficaz do que a solução aquosa 15 ORP na redução de desgranulações (comparar Figura 12 com Figura 13; ambos obtêm uma redução de pelo menos cerca de 50% na desgranulação). EXEMPLO 31
Esse exemplo demonstra a atividade inibitória de uma 20 solução aquosa ORP exemplificativa sobre a ativação de ...mastócitos por um ionóforo de cálcio.
Mastócitos podem ser estimulados via a ativação de fluxos de cálcio induzidos por um ionóforo de cálcio. Vias de sinalização ativadas por ionóforos de cálcio foram 25 caracterizadas usando mastócitos derivados de medula óssea (BMMC) , a linhagem de células de leucemia de rato RBL 2H3, mastócitos peritoneais de camundongo e rato e outras linhagens de mastócitos, tal como MC-9, Em todos esses sistemas, a mobilização de cálcio causa desgranulação de 30 mastócitos (por exemplo, liberação de histamina), reestruturações do citoesqueleto e ativação de diferentes fatores de transcrição {por exemplo, NFAT, NFKB, AP-!, PU.l, SP1, Ets.) , os quais ativam transcrição do gene de citocina que culmina com produção e secreção de citocina. 5 Mastócitos maduros derivados de medula óssea de murino (BMMC) foram carregados com uma IgE anti-Dinitrofenol monoclonal (300 ng/milhão de células) durante 4 horas a 37 °C. Meio de cultura foi removido e as células foram resuspensas em tampão fisiológico (Tampão de Tyrode/BSA).
As células foram, então, tratadas durante 15 minutos a 37°C com concentrações distintas da solução aquosa ORP (Microcyn). Tampão foi removido e as células foram j resuspensas em Tyrode fresco/BSA e estimuladas com ionóforo de cálcio (A23187 a 100 mM) durante uma incubação de 30 minutos a 37 °C. Desgranulação foi medida através de determinação da atividade de β-hexosaminidase em sobrenadantes e pelotas de células estimuladas, usando uma reação colorimétrica baseada na capacidade dessa enzima de hidrolisar carboidratos distintos. (Foi mostrado que a β- hexosaminidase está localizada nos mesmos grânulos que contêm histamina em mastócitos). Os resultados (Figura 14) demonstram que a desgranulação é significativamente reduzida com aumento das concentrações da solução aquosa ORP.
Esses resultados sugerem que a solução aquosa ORP é um inibidor não-específico de liberação de histamina. Assim, a solução aquosa ORP - mesmo em diferentes concentrações - inibirá a desgranulação- de mastócitos independentemente do estímulo (por exemplo, antígeno ou ionóforo). Embora não se provavelmente modifica o sistema da via secretória ao nível da membrana plasmática e/ou citoesqueleto. Em virtude de se acreditar que o mecanismo de ação da solução aquosa ORP, acredita-se que a solução aquosa ORP pode ter amplas 5 aplicações clínicas potenciais.
EXEMPLO 32
Esse exemplo demonstra o efeito de uma solução aquosa ORP exemplificativa sobre a ativação de transcrição do gene de citocina em mastócitos.
As Figuras 15A e 15B são ensaios de proteção de RNAase de mastócitos tratados com solução aquosa ORP em diferentes concentrações durante 15 minutos e ainda estimulados por antígeno, conforme descrito no Exemplo 30. Após estimulação, mRNA foi extraído usando colunas de cromatografia por afinidade (kit RNAeasy, Qiagene) e o Ensaio de Proteção de RNAse foi realizado usando condições padrões do kit (Clontech, Becton &Dickinson) de forma a detectar a produção de mRNA de citocinas distintas após estímulo com antígeno. As citocinas incluíam TNF-α, LIF, 20 IL13, iyi-CSF, IL6, MIF e L32.
As Figuras 15A e 15B mostram que a solução aquosa ORP (Microcyn) não modifica os níveis de mRNA de citocina após estímulo com antígeno em mastócitos, a despeito das concentrações de solução aquosa ORP ou antígeno usado para 25 o experimento.
Nesse estudo, o nível de transcritos (isto é, um teor de RNA de mastócitos estimulados) de genes pró- inflamatórios nãõ alterou nos mastócitos tratados com solução aquosa ORP após serem estimulados com várias 30 concentrações de antígeno. Assim, a solução aquosa ORP . inibiu a via secretória dessas citocinas sem afetar sua transcrição.
EXEMPLO 33
Esse exemplo demonstra a atividade inibitória de uma solução aquosa ORP exemplificativa sobre a secreção de TNF- α por mastócitos.
Mastócitos foram tratados com diferentes concentrações de solução aquosa ORP durante 15 minutos e ainda estimulados por antígeno, conforme descrito no Exemplo 30.
Após o que, o meio de cultura teciduál foi substituído e amostras do meio fresco foram coletadas em vários períodos de tempo (2-8 horas) para medição dos níveis de TNF-a. Amostras foram congeladas e ainda analisadas com um kit ELISA comercial (Biosource) de acordo com as instruções do fabricante.
A Figura 16 mostra que o nível de TNF-a secretado ao meio a partir das células tratadas com solução aquosa ORP após estimulação com antígeno é significativamente diminuído em comparação com as células não tratadas.
Assim, a solução aquosa ORP inibiu a secreção de TNF-a por mastócitos antígeno-estimulados. Esses resultados estão em concordância com observações clínicas de que o uso de ! soluções aquosas ORP pode diminuir a reação inflamatória em várias feridas após procedimentos cirúrgicos.
EXEMPLO 34
Esse exemplo demonstra a atividade inibitória de uma solução aquosa ORP exemplificativa sobre a secreção de MIP 1-a por. mastócitos.
Mastócitos foram tratados com diferentes concentrações durante 15 minutos e ainda estimulados por antígeno, conforme descrito no Exemplo 30. Após o que, o meio de cultura tecidual foi substituído e amostras do meio fresco foram coletadas em vários períodos de tempo (2-8 horas) 5 para medição dos níveis de MIP 1-a. Amostras foram congeladas e ainda analisadas com um kit ELISA comercial (Biosource) de acordo com as instruções do fabricante.
A Figura 17 mostra que o nível de MIP 1-a secretado ao meio a partir das células tratadas com solução aquosa ORP UF 10 após estimulação com antígeno era significativamente diminuída em comparação com as células não tratadas.
Assim, a solução aquosa ORP inibiu a secreção de MIP 1-a de mastócitos antígeno-estimulados. Esses resultados estão em concordância com observações clínicas de que o uso 15 de soluções aquosas ORP pode diminuir a reação inflamatória em várias feridas após procedimentos cirúrgicos.
Os Exemplos 30-33 e esse exemplo ainda demonstram que a solução aquosa ORP é capaz de inibir respostas alérgicas de fase precoce e tardia iniciadas através de ligação 20 cruzada ao receptor de IgE.
EXEMPLO 35
Esse exemplo demonstra a atividade antimicrobiana, redução de estadia no hospital e resultados cosméticos aperfeiçoados de uma solução aquosa ORP exemplificativa, 25 Microcyn, sobre queimaduras pediátricas de primeiro, segundo e terceiro graus. 0 estudo foi planejado com base nos resultados clínicos com solução aquosa ORP e conhecendo a segurança e eficácia da solução aquosa ORP para eliminar Pseudomonasem 30 queimaduras em um modelo com animais.
O ponto final primário desse experimento piloto era o controle local da infecção.
Sessenta e quatro pacientes consecutivos admitidos no
Hospital Civil de Guadalajara no México em Março de 2004 a 5 Março de 2005 com um diagnóstico de feridas térmicas superficiais parciais, profundas parciais e de espessura total na pele deram entrada no grupo de estudo (isto é, solução aquosa ORP) (35 homens, 2 9 mulheres) . Análise restropectiva dos casos combinados apresentando queimaduras similares nessa Instituição durante 2003 foi realizada para o grupo de controle (4 0 homens, 24 mulheres) . O grupo de controle tinha sido tratado com solução de prata/pomadas. A distribuição de idade dos dois grupos era similar (Figura 18) . As causas das queimaduras também eram similares nos 15 dois grupos e incluíam incêndio, água quente e eletricidade. A extensão das queimaduras é mostrada na Tabela 23. Tabela 23. Extensão da queimadura
Figure img0042
Na entrada, pacientes no grupo de estudo sofreram debridamento cirúrgico e irrigação em alta pressão de solução aquosa ORP usando o sistema Jetox. Apenas queimaduras de terceiro grau de espessura total com secreções profusas foram cobertas com gazes embebidas em solução aquosa ORP. A maioria dos pacientes, contudo, foi tratada em uma modalidade aberta. Ao fazer isso, a maioria das crianças pôde tomar um banho todo dia e receber solução aquosa ORP t.i.d. (na forma de spray) sem o uso de géis ou curativos por cima das lesões. Biópsias dos tecidos foram obtidas da base da ferida para bacteriologia qualitativa na entrada e após uma semana de tratamento. Enxertos de pele foram usados conforme necessário em queimaduras de espessura total. Pacientes no grupo de controle foram tratados de uma forma similar, mas usando soluções de prata ao invés de solução aquosa ORP. Como parte do protocolo do hospital, pacientes foram mantidos sob antibióticos no caso de uma cultura positiva para Staph aureusou se eles viessem transferidos de outra instituição.
Nesse experimento, apenas 6 pacientes receberam antibióticos no grupo com solução aquosa ORP versus 46 no grupo de controle (Tabela 25) . A despeito disso, culturas positivas foram obtidas em 6 e 22 pacientes após terapia, respectivamente (veja Tabela 25). Contudo, nenhum dos pacientes no grupo com solução aquosa ORP mostrou sinais de infecções visíveis durante sua estadia no hospital nem após 25 alta. Tabela 24. Uso de Antibiótico
Figure img0043
Figure img0044
Tabela 25. Resultados de Microbiologia
Figure img0045
Crianças tratadas com solução aquosa ORP também pareciam se queixar de menos dor.
A estadia no hospital foi reduzida em quase 50% no grupo com solução aquosa ORP versus o grupo de controle (14,8 dias vs 28,6 dias, respectivamente). A estadia no hospital também foi reduzida nos pacientes tratados com solução aquosa ORP versus pacientes de controle quando queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus foram 1analisadas separadamente (Tabela 26). Tabela 26. Estadia no Hospital por Gravidade de Queimadura.
Figure img0046
‘%
Contudo, análise dos resultados baseado no tamanho da queimadura falhou em demonstrar qual terapia era superior (Figura 19) .
Uma vez que o custo diário no hospital nessa unidade 5 está em torno de $ 1.800 por paciente, a solução aquosa ORP poupou uma média de $ 24.660 por paciente ao hospital. Também foi sugerido que queimaduras de terceiro grau de até 10 cm de diâmetro cicatrizaram completamente sem requerer enxertos de pele, com melhores resultados cosméticos e 10 menos quelação nos pacientes tratados com solução aquosa ORP do que usando o tratamento padrão anterior para queimadura.
Assim, uma solução aquosa ORP exemplificativa reduz a carga microbiana e extensão de estadia no hospital de 15 pacientes com feridas térmicas de espessura total e parcial. Outros benefícios, tais como redução da dor e melhora da cicatrização, foram sugeridos por esse estudo.
Todas as referências, incluindo publicações, pedidos de patente e patentes, mencionadas aqui são aqui 20 incorporadas por referência até o mesmo ponto como se cada referência fosse individual e especificamente indicada como sendo incorporada por referência e foram apresentadas em sua totalidade aqui.
O uso dos termos "um" e "uma" e "a, o" e referentes similares no contexto de descrição da invenção (especialmente no contexto das reivindicações a seguir) deve ser construído como abrangendo o singular e o plural, a menos que de outro modo indicado aqui ou claramente contradito pelo contexto. Os termos "compreendendo", "tendo", "incluindo" e "contendo" devem ser construídos 10 como termos de sentido aberto (isto é, significando "incluindo, mas não limitado a"), a menos que de outro modo mencionado. Menção de faixas de valores aqui se destinam meramente a servir como um método abreviado de referência individual a cada valor separado que cai dentro da faixa, a 15 menos que de outro modo indicado aqui e cada valor separado é incorporado na especificação como se ele fosse individualmente mencionado aqui. Todos os métodos descritos aqui podem ser realizados em qualquer ordem adequada, a menos que de outro modo indicado aqui ou de outro modo 20 contradito pelo contexto. O uso de qualquer um e todos os exemplos ou linguagem exemplificativa (por exemplo, "tal como") proporcionado aqui se destina meramente a esclarecer melhor a invenção e não impõe uma limitação sobre o escopo da invenção, a menos que de outro modo reivindicado.
Nenhuma linguagem na especificação deverá ser construída como indicando qualquer elemento não reivindicado como essencial para a prática da invenção.
Modalidades preferidas da presente invenção são descritas aqui, incluindo o melhor modo conhecido pelos 30 inventores para realização da invenção. Variações dessas • 2^ modalidades preferidas podem se tornar evidentes para aqueles habilitados na técnica quando de leitura da descrição precedente. Os inventores esperam que os técnicos habilitados empreguem tais variações conforme apropriado e 5 os inventores pretendem que a invenção seja praticada de outro modo que não conforme especificamente descrito aqui. Consequentemente, a presente invenção inclui todas as modificações e equivalentes da matéria em questão mencionada nas reivindicações em anexo, conforme permitido pela lei aplicável. Além disso, qualquer combinação dos elementos acima descritos em todas as possíveis variações dos mesmos é abrangida pela invenção, a menos que de outro modo indicado aqui ou de outro modo claramente contradito pelo contexto.

Claims (12)

1. Uso de uma solução aquosa com potencial de oxirredução (ORP) caracterizadopor ser na preparação de um medicamento para tratamento de uma úlcera de pé diabético infectado em um paciente, em que a solução tem um pH de 6,4 a 7,8 e é estável por pelo menos dois meses, em que a solução compreende água anódica e água catódica, e em que a solução compreende espécies de cloro livre em um nível de 30 ppm a 100 ppm.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a solução é estável por pelo menos um ano.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pH é de 7,4 a 7,6.
4. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a água catódica é presente em uma quantidade de 10% por volume a 50% por volume da solução.
5. Uso, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a água catódica é presente em uma quantidade de 20% por volume a 40% por volume da solução.
6. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadopelo fato de que a água anódica é presente em uma quantidade de 50% por volume a 90% por volume da solução.
7. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as espécies de cloro livre compreendem ácido hipocloroso, íons de hipoclorito ou uma combinação dos mesmos.
8. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as espécies de cloro livre compreendem ácido hipocloroso presente em uma quantidade de 15 ppm a 35 ppm.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as espécies de cloro livre compreendem hipoclorito de sódio presente em uma quantidade de 25 ppm a 5 50 ppm.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que as espécies de cloro livre compreendem ácido hipocloroso em uma quantidade de 15 ppm a 35 ppm e hipoclorito de sódio em uma quantidade de 25 ppm a 10 50 ppm.
11. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizadopelo fato de que a solução ainda compreende pelo menos um de um agente espessante, ou um agente neutralizante.
12. Uso, de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que o agente espessante é um polímero à base de ácido acrílico, e o agente neutralizante é Trietanolamina.
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