BRPI0808556A2 - Processo e instalação para fabricação de dicloropropanol - Google Patents

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BRPI0808556A2
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water
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Philippe Krafft
Patrick Gilbeau
Dominique Balthasart
Maurizio Paganin
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Solvay
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Description

“PROCESSO E INSTALAÇÃO PARA FABRICAÇÃO DE DICLOROPROPANOL”
O presente pedido de patente reivindica o benefício do pedido de patente FR 0753837 depositado em 14 de março de 2007, e do pedido de patente provisório US 61/013707 depositado em 14 de dezembro de 2007, o conteúdo de ambos os quais é incorporado aqui como referência.
A presente invenção se refere a um processo para a fabricação de dicloropropanol. A presente invenção se refere mais especificamente a um processo para a fabricação de dicloropropanol através da reação entre glicerol e cloreto de hidrogênio pressurizado.
Dicloropropanol é um intermediário da reação na fabricação de epicloroidrina e resinas epóxi (kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology, Quadragésima Edição 1992, Yol. 2, página 156, John Wiley & Sons, Inc.).
De acordo com processos conhecidos, dicloropropanol pode ser obtido em particular através da hipocloração de cloreto de alila, através da cloração de álcool alílico e através da cloro desidroxilação de glicerol. O último processo tem a vantagem que o dicloropropanol pode ser obtido partindo de matérias primas fósseis ou matérias primas renováveis e é sabido que fontes naturais petroquímicas, a partir das quais as matérias fósseis se originam, por exemplo, petróleo, gás natural ou carvão, disponíveis na terra são limitadas.
O Pedido Internacional WO 2006/020234 descreve um processo para a fabricação de dicloropropanol através da reação entre glicerol e cloreto de hidrogênio gasoso sob uma pressão parcial superatmosférica. Sob tais condições, é esperado que seja difícil separar os produtos da reação, tais como água e dicloropropanol, matérias primas que não tenham sido reagidas, incluindo cloreto de hidrogênio, e intermediários da reação, e que seja especialmente difícil de se obter dicloropropanol isento de cloreto de hidrogênio, com, como uma conseqüência, uma perda significante desta matéria prima.
A presente invenção tem como objetivo resolver este problema provendo um novo processo que evita a contaminação do dicloropropanol com cloreto de hidrogênio, e toma possível separar os produtos da reação, água e dicloropropanol, e as matérias primas que não tenham sido reagidas.
A invenção consequentemente se refere a um processo para a fabricação de dicloropropanol de acordo com o qual:
a) em um meio de reação líquido contendo água, em contato com uma fase gasosa, glicerol é reagido com cloreto de hidrogênio sob uma
pressão parcial de cloreto hidrogênio na fase gasosa maior do que 0,2 bar absoluto; e
b) pelo menos parte do meio de reação líquido e opcionalmente parte da fase gasosa da etapa a) é (são) submetido (s) a pelo
menos uma operação de separação e, antes da referida operação de separação, a parte do meio de reação líquido e a parte da fase gasosa da etapa a) são submetidas a:
i. pelo menos um tratamento para reduzir a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na parte do meio de reação líquido a fim de alcançar uma relação menor do que ou igual a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação de separação; e/ou
ii) pelo menos um tratamento para reduzir a relação em peso entre a água e o dicloropropanol na parte do meio de reação líquido a fim de alcançar uma relação menor do que ou igual à relação em peso entre a água e
o dicloropropanol no azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/ água com pressão total na operação de separação.
Uma primeira característica principal da presente invenção está no fato de que no final do tratamento da etapa bi) do processo, a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água no meio de reação líquido é menor do que ou igual a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação. Esta relação é 0,25 com uma pressão de 1 bar 5 absoluto. A relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água no meio de reação líquido no final do tratamento i) é preferivelmente menor do que 0,95 vezes a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação de separação e mais preferivelmente menor do que ou igual a 0,9 10 vezes a última relação em peso.
A relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária varia com pressão como mostrado pelos dados de equilíbrio vapor/líquido para a composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária dada na Tabela 1 abaixo:
Tabela 1
Pressão (bar Temperatura (0C) HCI no azeótropo HCI/água no absoluto) (g HCI/100 g de azeótropo) azeótropo (g/g) 0,067 48,74 23,42 0,305 0,333 85,21 21,88 0,280 0,493 90,24 21,37 0,272 0,720 99,65 20,92 0,265 1 110 20 0,25 2 129 18 0,22 3 142 16 0,19 5 159 14 0,16 10 185 11 0,12 30 236 5 0,05 50 265 3 0,05 Os valores de 0,067 a 0,720 bar são tomados a partir de
Bonner e Titus (J. Amer. Chem. Soc. 52, 633, (1930)). Os valores de 1 a 50 bar foram calculados usando o programa de cálculo ASPEN+.
Uma segunda característica principal da presente invenção está
no fato de que no final do tratamento da etapa bii) do processo, a relação em peso entre a água e o dicloropropanol no meio de reação líquido é menor do que ou igual à relação em peso entre a água e o dicloropropanol no azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água com pressão total na operação de separação. Esta relação é 1,6 com uma pressão de 1 bar absoluto. A relação em peso entre a água e o dicloropropanol no meio de reação líquido 5 no final do tratamento da etapa bii) é preferivelmente menor do que 0,95 vezes a relação em peso entre a água e o dicloropropanol no azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água na pressão de separação do produto, mais preferivelmente menor do que ou igual a 0,9 vezes e mais particularmente, preferivelmente menor do que ou igual a 0,8 10 vezes a última relação em peso.
Foi verificado que, sob estas condições, é possível recuperar o dicloropropanol isento de cloreto de hidrogênio com as seguintes vantagens:
1. o dicloropropanol pode ser usado em reações subseqüentes tal como a fabricação de epicloroidrina, por exemplo, enquanto evita:
a) consumo extra de agente básico; e
b) perda de cloreto de hidrogênio recuperável;
2. limitação do fenômeno de corrosão nos processos de transferência e armazenagem de dicloropropanol.
A expressão “dicloropropanol isento de cloreto de hidrogênio” 20 é entendida como significando dicloropropanol do qual o teor de cloreto de hidrogênio é menor do que ou igual a 5 g/kg de dicloropropanol, preferivelmente menor do que ou igual a 0,5 g/kg, mais preferivelmente menor do que ou igual a 0,05 g/kg, e mais particularmente, preferivelmente menor do que ou igual a 0,005 g/kg.
No processo de acordo com a invenção, a pressão total da
reação da etapa a) é geralmente pelo menos 1 bar absoluto, preferivelmente pelo menos 3 bar absoluto, mais preferivelmente pelo menos 5 bar absoluto e mais particularmente, preferivelmente pelo menos 10 bar absoluto. Ela é no máximo 50 bar absoluto e preferivelmente no máximo 30 bar absoluto. No processo de acordo com a invenção, a pressão parcial de cloreto de hidrogênio da etapa a) é preferivelmente 0,4 bar absoluto, mais preferivelmente pelo menos 1 bar absoluto, ainda mais preferivelmente pelo menos 2 bar absoluto e mais particularmente, preferivelmente pelo menos 5 5 bar absoluto. Ela é no máximo 50 bar absoluto e preferivelmente no máximo 30 bar absoluto.
No processo de acordo com a invenção, a pressão total da operação de separação da etapa b) é geralmente menor do que ou igual a pressão total da reação da etapa a).
No restante do documento, a expressão “pressão” e “pressão
total” serão usadas indiferentemente para denotar a pressão total.
Em uma primeira forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de evaporação, destilação e extração de parte do meio de reação líquido da etapa a), e combinações de pelo menos duas delas.
Em uma primeira variante da primeira forma de realização, o tratamento compreende uma operação de evaporação. O termo “evaporação” é entendido como significando a separação de uma substância através de aquecimento, opcionalmente sob uma pressão reduzida. A temperatura de 20 parte do meio de reação líquido da etapa a) durante a operação de evaporação é geralmente 70°C, usualmente pelo menos 90°C, frequentemente pelo menos IlO0C e mais especificamente pelo menos 120°C. Esta temperatura é geralmente no máximo 160°C, usualmente no máximo 150°C, frequentemente no máximo 140°C e mais especificamente no máximo 130°C. Esta 25 temperatura é preferivelmente acima da temperatura de reação da etapa a) se a pressão da operação de evaporação é superior a da pressão da reação da etapa a). Esta temperatura é preferivelmente inferior a ou igual à temperatura de reação da etapa a) se a pressão da operação de evaporação é inferior a ou igual a pressão da reação da etapa a). A operação de evaporação pode ser realizada usando qualquer equipamento tais como, por exemplo, um destilador, uma circulação natural, uma película ascendente, película descendente ou película ascendente e descendente ou evaporador tubular com circulação forçada ou um evaporador com placa. Nesta primeira variante, a 5 evaporação pode ser realizada sob uma pressão de 1 bar absoluto, sob uma pressão acima de 1 bar absoluto ou sob uma pressão abaixo de 1 bar absoluto. E preferido que a evaporação se realize sob uma pressão de no máximo 1,1 bar absoluto. Um meio simples de se realizar a operação de evaporação consiste em levar a parte do meio de reação líquido da etapa a) para pressão 10 atmosférica através de uma ventilação simples desta parte para a atmosfera. Nesta primeira variante, a operação de evaporação pode ser realizada na presença ou ausência de um fluxo de gás. E preferido que a evaporação se realize com um fluxo de gás.
Em uma segunda variante da primeira forma de realização, o 15 tratamento compreende uma operação de destilação. O termo “destilação” é entendido como significando a transição direta do estado líquido para o estado gasoso, depois a condensação dos vapores é obtida. O termo “destilação fracionada” é entendido como significando uma série de destilações realizadas nos vapores sucessivamente condensados. O tratamento de 20 destilação fracionada é preferido. Nesta segunda variante, a temperatura de parte do meio de reação líquido da etapa a) é geralmente pelo menos 7O0C, usualmente pelo menos 90°C, frequentemente pelo menos IlO0C e mais especificamente pelo menos 120°C. Esta temperatura é geralmente no máximo 160°C, usualmente no máximo 150°C, frequentemente no máximo 25 140°C e mais especificamente no máximo 130°C. Esta temperatura é preferivelmente superior a ou igual a temperatura de reação da etapa a) se a pressão da operação de destilação é superior a ou igual a pressão da reação da etapa a). Esta temperatura é preferivelmente abaixo da temperatura da etapa a) se a pressão da operação de destilação é inferior à pressão da reação da etapa a). Nesta segunda variante, a destilação pode ser realizada sob uma pressão de
1 bar absoluto, sob uma pressão acima de 1 bar absoluto ou sob uma pressão abaixo de 1 bar absoluto. É preferido que a destilação se realize sob uma pressão de no máximo 1,5 bar absoluto. A operação de destilação pode ser 5 realizada usando qualquer equipamento tais como, por exemplo, uma coluna de placa convencional ou uma coluna de placa de tipo de “fluxo duplo”, ou ainda uma coluna com recheio estruturado ou aleatório. Nesta segunda variante, a operação de destilação ser realizada na presença ou ausência de um fluxo de gás. É preferido que a destilação se realize sem um fluxo de gás.
Em uma terceira variante da primeira forma de realização, o
tratamento compreende uma operação de extração. O termo “extração” é entendido como significando a separação de uma substância por arrastamento usando o vapor de um material que não dissolve esta substância. No processo de acordo com a invenção, este material pode ser qualquer composto que seja 15 inerte com relação ao dicloropropanol tais como, por exemplo, vapor, ar, nitrogênio e dióxido de carbono. E preferido que se use nitrogênio, preferivelmente nitrogênio relativamente seco, isto quer dizer tendo um teor de água de no máximo 1000 ppm em peso. Nesta terceira variante, a temperatura de parte do meio de reação líquido da etapa a) é geralmente pelo 20 menos 70°C, usualmente pelo menos 90°C, frequentemente pelo menos IIO0C e mais especificamente pelo menos 120°C. Esta temperatura é geralmente no máximo 160°C, usualmente no máximo 15O0C, frequentemente no máximo 140°C e mais especificamente no máximo 130°C. Esta temperatura é preferivelmente superior a ou igual a temperatura de reação da etapa a) se a 25 pressão da operação de extração é superior a ou igual a pressão da reação da etapa a). Esta temperatura é preferivelmente abaixo da temperatura da etapa a) se a pressão da operação de extração é inferior à pressão da reação da etapa a). Nesta terceira variante, a extração pode ser realizada sob uma pressão de 1 bar absoluto, sob uma pressão acima de 1 bar absoluto ou sob uma pressão abaixo de 1 bar absoluto. É preferido que a extração se realize sob uma pressão de no máximo 1,1 bar absoluto.
Em uma quarta variante da primeira forma de realização da invenção, os tratamentos de destilação e extração são combinados, por exemplo, em uma coluna de extração transposta por uma seção de destilação.
Na primeira forma de realização do processo de acordo com a invenção, no final do tratamento da etapa bi), uma primeira fração compreendendo pelo menos 80% em peso de cloreto de hidrogênio e uma segunda fração compreendendo dicloropropanol são recuperadas, a última contendo no máximo 30% de cloreto de hidrogênio, preferivelmente no máximo 20% em peso de cloreto de hidrogênio e particularmente, preferivelmente no máximo 10% em peso de cloreto de hidrogênio.
O cloreto de hidrogênio da primeira fração contém preferivelmente no máximo 10% em peso de água e mais particularmente preferivelmente no máximo 5% em peso. O cloreto de hidrogênio pode ser reciclado para a etapa a) do processo de acordo com a invenção ou ser usado em qualquer outro processo.
Em uma segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adição de glicerol e/ou ésteres de glicerol, e/ou de monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol e/ou de um agente básico para a parte do meio de reação líquido da etapa a).
Em uma primeira variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a operação de adição de glicerol para a parte do meio de reação líquido da etapa (a).
O glicerol no processo de acordo com a invenção pode ser obtido partindo de matérias primas fósseis ou partindo de matérias primas renováveis, preferivelmente partindo de matérias primas renováveis. A expressão “matérias primas fósseis” é entendida como significando materiais derivados do tratamento de fontes petroquímicas naturais, por exemplo, petróleo, gás natural e carvão. Dentre estes materiais, compostos orgânicos que consistem de um número de átomos de carbono que 5 é um múltiplo de 3 são preferidos. Cloreto de alila, álcool alílico e glicerol “sintético” são particularmente preferidos. O termo glicerol “sintético” é entendido como significando um glicerol obtido geralmente a partir de fontes petroquímicas.
A expressão “matérias primas renováveis” é entendida como significando materiais derivados do tratamento de fontes naturais renováveis. Dentre estes materiais, glicerol “natural” é preferido. Glicerol “natural” pode, por exemplo, ser obtido através da conversão de açúcares via processos termoquímicos. Estes açúcares podem ser possivelmente obtidos partindo de biomassas, como descrito em “Industrial Bioproducts: Today and Tomorrow, Energetics, Incorporated for the U.S. Department of Energy, Office of Energy Efficiency and Renewable Energy, Office of the Biomass Program, Julho de 2003, páginas 49, de 52 a 56”. Um destes processos é, por exemplo, hidrogenólises catalítica de sorbitol obtida através da conversão petroquímica de glicose. Outro processo é, por exemplo, hidrogenólises catalítica de xilitol obtida através da hidrogenação de xilose. A xilose pode, por exemplo, ser obtida através da hidrólise da hemicelulose contida nas fibras de milho. As expressões “glicerol natural” ou “glicerol obtido a partir de matérias primas renováveis” são entendidas como significando, em particular, glicerol obtido durante a fabricação de biodiesel ou ainda glicerol obtido durante conversões de gorduras ou óleos de origem vegetal ou animal em geral, tais como, reações de saponificação, transesterificação ou hidrólises.
Dentre os óleos que podem ser usados para fabricar glicerol natural, podem ser mencionados de todos os óleos comuns, óleos de palma, dendê, coco, babaçu velho ou semente de colza nova, girassol, milho e semente de algodão, óleos de amendoim, soja, linhaça e couve marinha, todos os óleos derivados de, por exemplo, plantas de girassol e colza obtidas através de modificação genética ou hibridização.
Pode ainda ser feito o uso de óleos de fritura usados, vários óleos animais, tais como, óleo de peixe, sebo, banha de porco e mesmo gorduras de abatedouros.
Dentre os óleos usados, podem ser mencionados também, os óleos modificados parcialmente, por exemplo, através de polimerização ou oligomerização, tais como, por exemplo, os “óleos stand” de linhaça e óleos de girassol e óleos vegetais soprados.
Um glicerol particularmente apropriado pode ser obtido durante a conversão de gorduras animais. Outro glicerol particularmente apropriado pode ser obtido durante a fabricação de biodiesel. Outro glicerol particularmente apropriado pode ser obtido durante a fabricação de ácido graxo.
Em um primeiro aspecto da primeira variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, um glicerol externo ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo glicerol “externo” é entendido como significando um glicerol que não é reciclado no processo de acordo com a invenção.
Em um segundo aspecto da primeira variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, uma mistura de glicerol “externo” ao processo de acordo com a invenção e de glicerol “interno” ao processo de acordo com a invenção é usada. O termo glicerol 25 “interno” é entendido como significando um glicerol que tenha sido separado dos produtos da reação formados no processo de acordo com a invenção e que tenha sido reciclado no processo de acordo com a invenção.
Em uma segunda variante da segunda forma de realização da invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a operação de adição de ésteres de glicerol para a parte do meio de reação líquido da etapa a). O éster de glicerol usado no processo de acordo coma invenção pode ser obtido através de qualquer via, por exemplo, através da reação entre glicerol e um ácido orgânico. Os ácidos orgânicos preferidos no processo de acordo com a invenção são os ácidos carboxílicos usados como catalisadores de cloro desidroxilação para glicerol tais como aqueles descritos no Pedido de Patente em nome de Solvay SA (WO 2005/054167) e no Pedido WO 2006/020234.
Em um primeiro aspecto da segunda variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, um éster de glicerol externo ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo éster de glicerol “externo” é entendido como significando um éster de glicerol que não é reciclado no processo de acordo com a invenção.
Em um segundo aspecto da segunda variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, um éster de glicerol “interno” ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo éster de glicerol “interno” é entendido como significando um éster de glicerol que tenha sido separado dos produtos da reação formados no processo de acordo com a invenção e que tenha sido reciclado no processo de acordo com a invenção.
Em um terceiro aspecto da segunda variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, uma mistura de éster de glicerol “externo” ao processo de acordo com a invenção e de éster de glicerol “interno” ao processo de acordo com a invenção é usado.
Em uma terceira variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a operação de adição de monocloropropanodiol para a parte do meio de reação líquido da etapa a).
O monocloropropanodiol usado no processo de acordo coma invenção pode ser obtido através de qualquer via, por exemplo, através da reação entre glicerol e o agente clorante ou através da hidrólise de epicloroidrina.
Em um primeiro aspecto da terceira variante da segunda forma 5 de realização do processo de acordo com a invenção, um monocloropropanodiol externo ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo monocloropropanodiol “externo” é entendido como significando um monocloropropanodiol que não é um dos produtos formados no processo de acordo com a invenção.
Em um segundo aspecto da terceira variante da segunda forma
de realização do processo de acordo com a invenção, que é preferido, um monocloropropanodiol interno ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo monocloropropanodiol “interno” é entendido como significando um monocloropropanodiol que é um dos produtos formados no 15 processo de acordo com a invenção, que tenha sido separado dos outros produtos da reação e que tenha sido reciclado no processo de acordo com a invenção.
Em uma quarta variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a operação de adição de éster de monocloropropanodiol para a parte do meio de reação líquido da etapa a).
O éster de monocloropropanodiol usado no processo de acordo coma invenção pode ser obtido através de qualquer via, por exemplo, através da reação entre o monocloropropanodiol e um ácido orgânico. Os ácidos 25 orgânicos preferidos no processo de acordo com a invenção são os ácidos carboxílicos usados como catalisadores de cloro desidroxilação para glicerol tais como aqueles descritos no Pedido de Patente em nome de Solvay SA (WO 2005/054167) e no Pedido WO 2006/020234.
Em um primeiro aspecto da quarta variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, um éster de monocloropropanodiol externo ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo éster de monocloropropanodiol “externo” é entendido como significando um éster de monocloropropanodiol que não é um dos produtos 5 formados no processo de acordo com a invenção.
Em um segundo aspecto da quarta variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, que é preferido, um éster de monocloropropanodiol interno ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo éster de monocloropropanodiol “interno” é entendido como 10 significando um éster de monocloropropanodiol que é um dos produtos formados no processo de acordo com a invenção, que tenha sido separado dos outros produtos da reação e que tenha sido reciclado no processo de acordo com a invenção.
O glicerol, ésteres de glicerol, monocloropropanodiol e ésteres de monocloropropanodiol podem ser adicionados como uma mistura de dois, três ou quatro destes compostos.
Nos aspectos das várias variantes da segunda forma de realização, que envolve glicerol interno, ésteres de glicerol interno, monocloropropanodiol e ésteres de monocloropropanodiol interno, estes 20 compostos podem ser acompanhados por outros compostos, por exemplo, impurezas do processo, tais como, por exemplo, oligômeros de glicerol que são clorados e/ou esterificados para uma extensão maior ou menor.
Sem querer estar vinculado a uma explicação teórica, se acredita que nas várias variantes da segunda forma de realização do processo 25 de acordo com a invenção, o glicerol e/ou ésteres de glicerol e/ou monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol reagem com o cloreto de hidrogênio presente no meio de reação líquido da etapa a) a fim de gerar pelo menos dicloropropanol e/ou ésteres de dicloropropanol e/ou monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol e água, com as seguintes vantagens adicionais: aumento da produção de dicloropropanol, formação de um intermediário da reação que pode ser reciclado depois da separação na etapa a) do processo de acordo com a invenção, e diminuição da relação cloreto de água/hidrogênio.
5 Nesta primeira, segunda, terceira e quarta variantes da segunda
forma de realização do processo de acordo com a invenção, a relação molar da quantidade de glicerol e/ou ésteres de glicerol e/ou monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol para a quantidade de cloreto de hidrogênio na parte do meio de reação líquido da etapa a) depois da adição de 10 glicerol e/ou ésteres de glicerol e/ou monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol e antes da reação opcional com o cloreto de hidrogênio é geralmente pelo menos 1 mol/mol, preferivelmente pelo menos 3 mol/mol e mais particularmente, preferivelmente pelo menos 5 mol/mol.
Nesta primeira, segunda, terceira e quarta variantes da segunda 15 forma de realização do processo de acordo com a invenção, a temperatura do tratamento é geralmente pelo menos 60°C, usualmente pelo menos 80°C, frequentemente pelo menos IOO0C e mais especificamente pelo menos IlO0C. Esta temperatura é geralmente no máximo 15O0C, usualmente no máximo 140°C, frequentemente no máximo 13 O0C e mais especificamente no máximo 20 120°C. Esta temperatura é preferivelmente superior a ou igual a da temperatura da reação da etapa a) se a pressão do tratamento é superior a ou igual a da pressão da reação da etapa a). Esta temperatura é preferivelmente abaixo da temperatura da etapa a) se a pressão do tratamento é inferior a da pressão da reação da etapa a). Nestas variantes, a pressão pode ser 1 bar 25 absoluto, acima de 1 bar absoluto ou abaixo de 1 bar absoluto. E preferível operar sob uma pressão de no máximo 1,2 bar absoluto. Nestas variantes, o tempo de tratamento é geralmente pelo menos 15 minutos, preferivelmente pelo menos 30 minutos e particularmente, preferivelmente pelo menos 45 minutos. Este tempo é no máximo 8 h, preferivelmente no máximo 4 h e particularmente, preferivelmente no máximo 2 h. O tratamento pode ser realizado no modo batelada em um reator misto ou continuamente em um reator de tipo de fluxo tampão ou em um reator misto.
Em uma quinta variante da segunda forma de realização do 5 processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a operação de adição de um composto básico para a parte do meio de reação líquido da etapa a).
Nesta quinta variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, o composto básico pode ser um 10 composto básico orgânico ou inorgânico. Compostos básicos orgânicos são, por exemplo, aminas, fosfmas ou arsinas, preferivelmente estericamente impedidas, e hidróxidos de amônio, fosfônio ou arsônio. Compostos básicos inorgânicos são preferidos. A expressão “compostos inorgânicos” é entendida como significando compostos que não contém uma ligação carbono15 hidrogênio. O composto básico inorgânico pode ser escolhido dentre óxidos, hidróxidos, carbonatos, hidrogeno carbonatos, fosfatos de metal alcalino e
r
alcalino terroso, hidrogeno fosfatos e boratos, e misturas dos mesmos. Oxidos e hidróxidos de metal alcalino e metal alcalino terroso são preferidos.
Nesta variante o composto básico pode estar na forma de um líquido, um sólido essencialmente anidrido, um sólido hidratado, uma solução aquosa e/ou orgânica ou uma suspensão aquosa e/ou orgânica. O composto básico está preferivelmente na forma de um sólido essencialmente anidrido, um sólido hidratado, uma solução aquosa ou uma suspensão aquosa.
A expressão “sólido essencialmente anidrido” é entendida como significando um sólido do qual o teor de água é menor do que 20 g/kg, preferivelmente menor do que ou igual a 10 g/kg e mais preferivelmente menor do que ou igual a 1 g/kg.
A expressão “sólido hidratado” é entendida como significando um sólido do qual o teor de água é pelo menos 20 g/kg e no máximo 700 g/kg, preferivelmente pelo menos 50 g/kg e no máximo 650 g/kg, e mais particularmente, preferivelmente pelo menos 130 g/kg e no máximo 630 g/kg. Os hidratos que denotam combinações sólidas de substâncias com uma ou mais moléculas de água são exemplos de sólidos hidratados.
5 Quando um composto básico é usado na forma de uma solução
aquosa, seu teor na solução aquosa é geralmente maior do que 20 g/kg, preferivelmente maior do que ou igual a 70 g/kg e mais preferivelmente maior do que ou igual a 150 g/kg. Este teor é geralmente menor do que ou igual à solubilidade do sólido básico na água na temperatura de tratamento da etapa bi).
Quando um composto básico é usado na forma de uma suspensão aquosa, seu teor na suspensão aquosa é geralmente maior do que a solubilidade do sólido básico na água na temperatura de tratamento da etapa bi), preferivelmente maior do que ou igual a 20 g/kg e mais preferivelmente maior do que ou igual a 70 g/kg.
Os compostos básicos preferidos estão na forma de suspensões ou soluções aquosas concentradas de hidróxido de sódio ou hidróxido de cálcio ou na forma de salmoura cáustica purificada. A expressão “salmoura cáustica purificada” significa aqui hidróxido de sódio que contém cloreto de 20 sódio tal como, por exemplo, aquele produzido em um processo de eletrólise de diafragma. O teor de hidróxido de sódio da salmoura cáustica purificada é geralmente maior do que ou igual a 30 g/kg, preferivelmente maior do que ou igual a 40 g/kg e mais preferivelmente maior do que ou igual a 60 g/kg. Este teor de hidróxido de sódio é geralmente menor do que ou igual a 300 g/kg, 25 preferivelmente menor do que ou igual a 250 g/kg e mais preferivelmente menor do que ou igual a 200 g/kg. O teor de cloreto de sódio da salmoura cáustica purificada é geralmente maior do que ou igual a 30 g/kg, preferivelmente maior do que ou igual a 50 g/kg e mais preferivelmente maior do que ou igual a 70 g/kg. Este teor de cloreto de sódio é geralmente menor do que ou igual a 250 g/kg, preferivelmente menor do que ou igual a 200 g/kg e mais preferivelmente menor do que ou igual a 180 g/kg.
Sem querer estar vinculado a uma explicação teórica, se acredita que nesta quinta variante da segunda forma de realização do processo 5 de acordo com a invenção, o composto básico reage com o cloreto de hidrogênio presente no meio de reação líquido da etapa a) a fim de gerar pelo menos um sal e água, a água formada contribuindo para a redução da relação de cloreto de hidrogênio/água. O sal gerado nesta variante pode também ter um efeito de cristalização com relação ao cloreto de hidrogênio, isto quer 10 dizer, contribui para reduzir a solubilidade do cloreto de hidrogênio no meio de reação líquido.
Nesta quinta variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, a relação molar de composto básico para
o cloreto de hidrogênio na parte do meio de reação líquido da etapa a) depois da adição do composto básico e antes da reação opcional com o cloreto de hidrogênio é geralmente pelo menos 0,4, preferivelmente pelo menos 0,6 e mais particularmente, preferivelmente pelo menos 0,8.
Nesta quinta variante da segunda forma de realização do processo de acordo com a invenção, a temperatura do tratamento é geralmente 20 pelo menos 60°C, usualmente pelo menos 80°C, frequentemente pelo menos IOO0C e mais especificamente pelo menos IlO0C. Esta temperatura é geralmente no máximo 150°C, usualmente no máximo 140°C, frequentemente no máximo 130°C e mais especificamente no máximo 120°C. Esta temperatura é preferivelmente superior a ou igual a da temperatura da reação 25 da etapa a) se a pressão do tratamento é superior a ou igual a da pressão da reação da etapa a). Esta temperatura é preferivelmente abaixo da temperatura da etapa a) se a pressão do tratamento é inferior a da pressão da reação da etapa a). Nesta variante, a pressão do tratamento pode ser 1 bar absoluto,
r
acima de 1 bar absoluto ou abaixo de 1 bar absoluto. E preferível operar sob uma pressão de no máximo 1,1 bar absoluto. Nesta variante, o tempo de tratamento é geralmente pelo menos 0,5 minutos, preferivelmente pelo menos
1 minuto e particularmente, preferivelmente pelo menos 2 minutos. Este tempo é no máximo 60 minutos, preferivelmente no máximo 30 minutos e particularmente, preferivelmente no máximo 10 minutos. A operação pode ser realizada no modo batelada ou continuamente em um reator de tipo de fluxo tampão ou em um reator misto.
Em uma terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adição de:
(A) água; ou
(B) uma mistura de cloreto de hidrogênio/água/ dicloropropanol em que:
1) a relação em peso água/cloreto de hidrogênio é menor do que a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição
de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação de separação; e/ou
2) a relação em peso água/dicloropropanol é menor do que a relação em peso entre a água e o dicloropropanol no azeótropo temário de
cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água com pressão total na operação de separação; ou
(C) um composto que forma um azeótropo com cloreto de hidrogênio e água; e do qual o ponto de ebulição é abaixo do ponto de ebulição do azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água
com pressão total na operação de separação; ou
(D) um sal de cristalização, para a parte do meio de reação líquido da etapa a).
O ponto de ebulição do azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água é 106°C sob uma pressão de 1 bar absoluto e este ponto de ebulição varia com a pressão.
Em uma primeira variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a adição de água para a parte do meio de reação líquido da etapa a).
Em um primeiro aspecto da primeira variante da terceira forma
de realização do processo de acordo com a invenção, água externa ao processo de acordo com a invenção é usada. O termo água “externa” é entendido como significando água que não é reciclada no processo de acordo com a invenção.
Em um segundo aspecto da primeira variante da terceira forma
de realização do processo de acordo com a invenção, água interna ao processo de acordo com a invenção é usada. O termo água “interna” é entendido como significando água que tenha sido separada dos produtos da reação formada no processo de acordo com a invenção e que tenha sido reciclada no processo de acordo com a invenção.
Em um terceiro aspecto da primeira variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, uma mistura de água “externa” ao processo de acordo com a invenção e de água “interna” ao processo de acordo com a invenção é usada.
Em uma segunda variante da terceira forma de realização do
processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a adição de uma mistura de cloreto de hidrogênio/água/dicloropropanol em que a relação em peso água/cloreto de hidrogênio é menor do que a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de 25 hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação de separação. Esta relação é preferivelmente menor do que 0,25. Esta relação é mais preferivelmente menor do que ou igual a 0,15, ainda mais preferivelmente menor do que ou igual a 0,1 e mais particularmente, preferivelmente menor do que ou igual a 0,005. Em um primeiro aspecto da segunda variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, a relação em peso água/dicloropropanol na mistura cloreto de hidrogênio/água/dicloropropanol é maior do que ou igual à relação em peso entre o dicloropropanol e a água na 5 composição de água/dicloropropanol azeotrópica binária com pressão total na operação de separação. Esta relação é preferivelmente maior do que ou igual a
0,30. A relação em peso entre o dicloropropanol e a água na composição de água/dicloropropanol azeotrópica binária com pressão de 1 bar absoluto é 0,3.
Em um segundo aspecto da segunda variante da terceira forma 10 de realização do processo de acordo com a invenção, que é preferido, a relação em peso água/dicloropropanol na mistura cloreto de hidrogênio/água/dicloropropanol é menor do que a relação em peso entre o dicloropropanol e a água na composição de água/dicloropropanol azeotrópica binária com pressão total na operação de separação. Esta relação é 15 preferivelmente no máximo 0,30, preferivelmente no máximo 0,2, mais preferivelmente no máximo 0,1 e mais particularmente, preferivelmente no máximo 0,05.
Em uma terceira variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a 20 adição de um composto que forma um azeótropo com cloreto de hidrogênio e água, e do qual o ponto de ebulição é abaixo do ponto de ebulição do azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água com pressão total na operação de separação, do qual o ponto de ebulição é 106°C sob uma pressão de 1 bar absoluto. Este ponto de ebulição é preferivelmente menor do 25 que 104°C, mais preferivelmente menor do que ou igual a 100°C, e mais particularmente, preferivelmente menor do que ou igual a 98°C. Sem estar sendo limitante, exemplos de tais compostos que podem ser usados incluem clorobenzeno, tolueno, benzeno, heptano e octano.
Em uma quarta variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende a adição de um sal de cristalização para a parte do meio de reação líquido da etapa a). A expressão “sal de cristalização” é entendida como significando um sal que contribui para reduzir a solubilidade do cloreto de hidrogênio no meio de reação.
Em um primeiro aspecto da quarta variante da terceira forma de realização processo de acordo com a invenção, um sal externo ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo sal “externo” é entendido como significando um sal que não é reciclado no processo de acordo com a invenção.
Em um segundo aspecto da quarta variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, um sal “interno” ao processo de acordo com a invenção é usado. O termo sal “interno” é entendido como significando um sal que tenha sido separado dos produtos da 15 reação formados no processo de acordo com a invenção e que tenha sido reciclado no processo de acordo com a invenção. Estes sais podem, por exemplo, estar presentes nos reagentes, tal como glicerol.
Em um terceiro aspecto da quarta variante da terceira forma de realização do processo de acordo com a invenção, uma mistura de sal “externo” ao processo de acordo com a invenção e de um sal “interno” ao processo de acordo com a invenção é usada.
O sal é preferivelmente escolhido dentre halogenetos, sulfatos, hidrogeno sulfatos, fosfatos, hidrogeno fosfatos e boratos alcalinos e de metal alcalino terroso, e misturas dos mesmos. Halogenetos e sulfatos de metal alcalino são preferidos, sulfatos e cloretos de sódio e potássio e sulfatos sendo mais preferidos, cloreto de sódio sendo o mais particularmente preferido.
Sem querer estar vinculado a qualquer explicação teórica, se acredita que a adição de sal reduz a solubilidade do cloreto de hidrogênio na parte do meio de reação líquido da etapa a). Em uma quarta forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adsorção e/ou extração líquido/líquido, a operação de adsorção sendo preferida.
Os adsorventes podem ser escolhidos dentre peneiras
moleculares, preferivelmente dentre peneiras moleculares tendo um tamanho de poro de pelo menos 0,3 nm e no máximo lnm. Exemplos de tais peneiras moleculares são peneiras moleculares do tipo A ou X. As peneiras moleculares são preferivelmente resistentes a ácido.
Sem querer estar vinculado a qualquer explicação teórica, se
acredita que tais compostos tomam possível à adsorção de cloreto de hidrogênio da parte do meio líquido de reação da etapa a).
No final do tratamento da etapa bi), o adsorvente pode ser submetido a operações planejadas para separar o cloreto de hidrogênio do 15 adsorvente, tais como as operações de extração ou regeneração através de aquecimento. O cloreto de hidrogênio desse modo separado pode ser reciclado para a etapa a) da reação e o adsorvente desse modo separado pode ser reciclado para o tratamento da etapa bi) do processo de acordo com a invenção.
Nas quatro formas de realização do processo de acordo com a
invenção descritas acima, a parte do meio de reação no final do tratamento da etapa bi) pode ser submetida a pelo menos uma operação de separação através de destilação, no final da qual recuperada é uma primeira porção (I) compreendendo dicloropropanol e água, a referida porção contendo no máximo 20 g de cloreto de hidrogênio/kg por porção; e
• uma segunda porção (IIa) compreendendo cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol, e uma terceira porção (IIIa) contendo dicloropropanol; ou
• uma segunda porção (IIb) compreendendo cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol, e uma terceira porção (IIIb) compreendendo cloreto de hidrogênio e água; ou
• uma segunda porção (IIc) compreendendo cloreto de hidrogênio e água, e uma terceira porção (IIIc) contendo água.
A primeira porção (I) preferivelmente contém no máximo 15 g
de cloreto de hidrogênio/kg da mistura, preferivelmente no máximo 10 g/kg e particularmente, preferivelmente no máximo 1 g/kg. Esta mistura contém pelo menos 1 ppm em peso de cloreto de hidrogênio por kg de mistura. A primeira porção (I) contém de 10 a 26 % em peso, preferivelmente 23% em peso, de 10 dicloropropanol, e de 74 a 90% em peso, preferivelmente 77% em peso de água, as porcentagens em peso sendo com relação à soma dos pesos de água e dicloropropanol na primeira porção.
A segunda porção compreendendo cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol (IIa, IIb) contém de 43 a 63% em peso, preferivelmente 15 53% em peso, de água, de 23 a 43% em peso, preferivelmente 33% em peso de dicloropropanol e de 4 a 24% em peso, preferivelmente 14% em peso de cloreto de hidrogênio, as porcentagens em peso sendo com relação a soma dos pesos de cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol na segunda porção.
A terceira porção (IIIa) contendo dicloropropanol compreende pelo menos 900 g de dicloropropanol por kg da referida terceira porção, preferivelmente pelo menos 950 g/kg e mais preferivelmente pelo menos 990 g/kg.
A segunda porção (IIc) e a terceira porção (IIIb), contendo cloreto de hidrogênio e água, contém de 18 a 22% em peso, preferivelmente 25 20% em peso, de cloreto de hidrogênio, e de 78 a 82% em peso, preferivelmente 80% de água, as porcentagens em peso sendo com relação a soma dos pesos de água e cloreto de hidrogênio na referida segunda (IIc) e terceira (IIIb) porções.
A terceira porção (IIIc) contendo água compreende pelo menos 950 g de água por kg da referida terceira porção (IIIc), preferivelmente pelo menos 990 g/kg e mais preferivelmente pelo menos 995 g/kg.
Estas situações podem ser visualizadas no diagrama temário água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol da Figura 1 onde os picos 5 representam compostos puros, o ponto D representa uma composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol azeotrópica temária, o ponto E representa uma composição água/cloreto de hidrogênio azeotrópica binária, o ponto F representa uma composição água/dicloropropanol azeotrópica binária e o ponto G é o ponto de interseção entre o eixo água-dicloropropanol e uma 10 linha direta compreendendo os pontos AeD. Para estas composições D, E e F em particular, o seguinte deverá ser respectivamente denotado: por (d), a relação em peso entre dicloropropanol e água na composição D, por (e), a relação em peso entre cloreto de hidrogênio e água na composição E, por (f), a relação em peso entre água e dicloropropanol na composição F.
A separação das porções I, IIa, e IIIa é obtida quando a parte
do meio de reação do final do tratamento da etapa bi) tem uma composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol que repousa na zona BDF do diagrama da Figura 1.
A separação das porções I, IIb, e IIIb é obtida quando a parte do meio de reação do final do tratamento da etapa bi) tem uma composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol que repousa na zona DEF do diagrama da Figura 1.
A separação das porções I, He, e IIIc é obtida quando a parte do meio de reação do final do tratamento da etapa bi) tem uma composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol que repousa na zona EFC do diagrama da Figura 1.
Em uma quinta forma de realização do processo de acordo com a invenção, o tratamento da etapa bii) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adsorção e/ou extração líquido/líquido. A operação de adsorção pode ser realizada usando um adsorvente escolhido dentre peneiras moleculares, preferivelmente dentre peneiras moleculares tendo um tamanho de poro de pelo menos 0,3 nm e no máximo lnm. Exemplos de tais peneiras moleculares são peneiras 5 moleculares do tipo A ou X. As peneiras moleculares são preferivelmente resistentes a ácido.
A operação de extração líquido/líquido pode ser realizada usando uma membrana semipermeável.
Sem querer estar vinculado a qualquer explicação teórica, se acredita que tais compostos tomam possível adsorver ou extrair água ou uma mistura compreendendo água e cloreto de hidrogênio da parte do meio de reação líquido da etapa a).
No final do tratamento da etapa bii), o adsorvente e o líquido da extração podem ser submetidos a operações planejadas para separar a água 15 e o cloreto de hidrogênio do adsorvente ou do líquido da extração, tais como, as operações de evaporação, extração ou regeneração através de aquecimento. O cloreto de hidrogênio desse modo separado pode ser reciclado para a etapa a) da reação e o adsorvente e o líquido da extração desse modo separado pode ser reciclado para a etapa bii) do processo de acordo com a invenção.
Na quinta forma de realização do processo de acordo com a
invenção descrito acima, a parte do meio de reação no final do tratamento da etapa bii) pode ser submetida a pelo menos uma separação através de destilação, recuperada durante a qual é pelo menos uma primeira parte compreendendo dicloropropanol e uma segunda parte compreendendo cloreto de hidrogênio.
Esta situação pode ser visualizada no diagrama temário da composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol da Figura 1.
A separação em partes respectivamente compreendendo dicloropropanol e cloreto de hidrogênio é obtida quando a parte do meio de reação no final do tratamento da etapa bii) tem uma composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol que repousa na zona ABD do diagrama da Figura 1.
A primeira parte contendo dicloropropanol compreende pelo menos 900 g de dicloropropanol por kg da referida primeira parte, preferivelmente pelo menos 950 g/kg e mais preferivelmente pelo menos 990 g/kg.
A segunda parte contendo cloreto de hidrogênio compreende pelo menos 900 g de cloreto de hidrogênio por kg da referida segunda parte, preferivelmente pelo menos 950 g/kg e mais preferivelmente pelo menos 990 g/kg. Este cloreto de hidrogênio pode ser reciclado para a etapa a) do processo de acordo com a invenção.
As várias formas de realização descritas acima podem ser combinadas juntas de qualquer maneira. Algumas destas combinações são descritas abaixo aqui.
Em uma primeira combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção que é apresentada na Figura 2, um primeiro reator (1) é suprido continuamente com glicerol, cloreto de hidrogênio gasoso e um catalisador respectivamente através das linhas (2), (3) 20 e (4). O reator é mantido permanentemente sob uma pressão parcial de cloreto de hidrogênio acima de 0,2 bar absoluto. Um fluxo de líquido no qual a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água é acima de (e) e a relação entre o dicloropropanol e a água é superior a (d) (zona ABD do diagrama temário da Figura 1) é extraído continuamente do reator (1) através 25 da linha (5) e supri uma máquina de extração (6) na qual a pressão é mantida a menos do que 1 bar absoluto e na qual um fluxo de gás inerte é introduzido através da linha (7). Um fluxo de gás contendo cloreto de hidrogênio é extraído da máquina de extração (6) através da linha (8) e supri a coluna de destilação (9). Um fluxo contendo cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol em quantidades pequenas é extraído da coluna (9) através da linha (10). Uma parte deste fluxo é opcionalmente reciclada para o reator (1) através da linha (11). Um fluxo contendo uma mistura de dicloropropanol, ácido clorídrico e água é extraído do fundo da coluna (9) através da linha 5 (22). Um fluxo de líquido no qual a relação em peso entre cloreto de hidrogênio e água é maior do que ou igual a (e), mas menor do que seu valor de entrada no fluxo extraído (5) e a relação entre o dicloropropanol e a água é superior a (d) (zona ABD do diagrama temário da Figura 1) é extraído da máquina de extração (6) através da linha (12) e supri um recipiente (13) no 10 qual um fluxo de glicerol e/ou ésteres de glicerol e/ou monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol é introduzido através da linha (14). Um fluxo de líquido, do qual a composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol está na zona BDG do diagrama temário da Figura
1, é extraído do recipiente (13) através da linha (15) e supri a coluna de 15 destilação (16). Um fluxo compreendendo água e dicloropropanol é extraído do topo da coluna (16) através da linha (17). Um fluxo compreendendo água, dicloropropanol e cloreto de hidrogênio é extraído do fundo da coluna (16) através da linha (18). A linha (18) supri uma coluna de destilação (19). Um fluxo compreendendo água, dicloropropanol e cloreto de hidrogênio é 20 extraído do topo da coluna (19) através da linha (20). O fluxo da linha (20) pode ser completamente ou parcialmente reciclado para o reator (I). Um fluxo compreendendo dicloropropanol é extraído do fundo da coluna (19) através da linha (21).
O dicloropropanol obtido no fluxo (21) pode ser purificado, por exemplo, através de destilação, a fim de eliminar os outros compostos que constituem compostos pesados do meio de reação tais como, o catalisador de monocloroidrina de glicerol e oligômeros de glicerol clorados. O último pode ser completamente ou parcialmente reciclado para o reator (1).
Em uma segunda combinação das formas de realização do processo de acordo coma invenção, o mesmo equipamento, como aquele que é apresentado na Figura 2 é usado, exceto aquele no fluxo de líquido que é continuamente extraído do reator (1) a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água é maior do que (e) e a relação entre o dicloropropanol e a 5 água é inferior a (d) (zona ADE do diagrama temário da Figura 1) e no fluxo de líquido que é continuamente extraído do recipiente (13) a relação em peso entre a água e o dicloropropanol e a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água são tais que a composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol está na zona do diagrama temário da Figura 1.
Em uma terceira combinação das formas de realização do
processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na segunda forma de realização é seguido, exceto que:
1) no fluxo de líquido que é continuamente extraído do recipiente (13) a relação em peso entre a água e o dicloropropanol e a relação
em peso entre cloreto de hidrogênio e a água são tais que a composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol está na zona DEF do diagrama temário da Figura 1; e
2) o fluxo extraído do fundo da coluna (19) através da linha (21) contém água e cloreto de hidrogênio.
Em uma quarta combinação das formas de realização do
processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na segunda forma de realização é seguido, exceto que:
1) no fluxo de líquido que é continuamente extraído do recipiente (13) a relação em peso entre a água e o dicloropropanol e a relação
em peso entre cloreto de hidrogênio e a água são tais que a composição água/cloreto de hidrogênio/dicloropropanol está na zona EFC do diagrama temário da Figura 1;
2) o fluxo extraído do topo da coluna (19) através da linha (20)
contém água; e 3) o fluxo extraído do fundo da coluna (19) através da linha (21) contém água e cloreto de hidrogênio.
Em uma quinta combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção que é apresentada na Figura 3, um 5 primeiro reator (26) é suprido continuamente com glicerol, cloreto de hidrogênio gasoso e um catalisador respectivamente através das linhas (23), (24) e (25). O reator é mantido permanentemente sob uma pressão parcial de cloreto de hidrogênio acima da pressão parcial de cloreto de hidrogênio no azeótropo cloreto de hidrogênio/água na pressão da reação. A pressão total é 10 de 8 bar absoluto.
Um fluxo de líquido é extraído do reator (26) através da linha (27). Este fluxo supri a coluna (28) mantida com uma pressão de 8 bar absoluto, esta coluna possivelmente sendo composta somente de uma única seção no fundo. Extraído da coluna (28) através da linha (29) é um fluxo que 15 é muito rico em cloreto de hidrogênio e que contém pouca água e dicloropropanol. Este fluxo pode ser completamente ou parcialmente reciclado para o reator (26) através da linha (30). Extraído da coluna (28) através da linha (31) é um fluxo de líquido contendo a maior parte dos compostos orgânicos, e também água e cloreto de hidrogênio. A relação da 20 concentração de peso de cloreto de hidrogênio com relação à água no fluxo da linha (31) é 0,16, que corresponde a relação em peso do cloreto de hidrogênio no azeótropo cloreto de hidrogênio/água com uma pressão de 8 bar absoluto. O fluxo (31) supri a coluna de destilação (32) mantida sob uma pressão de 0,1 bar absoluto. Um fluxo é extraído do topo da coluna (32) 25 através da linha (33). Este fluxo supri um tanque de assentamento (34) no qual uma fase leve e uma fase pesada são separadas. A fase leve é extraída do tanque de assentamento (34) através da linha (36). Uma parte desta fase leve saindo do tanque de assentamento (34), a qual contém essencialmente água, é transportada de volta a coluna (32) através da linha (35). A fase pesada é extraída do tanque de assentamento (34) através da linha (37). Esta fase contém essencialmente dicloropropanol produzido pelo processo. Extraído da coluna (32) através da linha (38) é um resíduo que contém uma mistura de água, cloreto de hidrogênio, dicloropropanol e também outros constituintes do meio de reação. Esta mistura pode ser completamente ou parcialmente reciclada para o reator (26) através da linha (39). A parte não reciclada constitui uma purga. A relação em peso de cloreto de hidrogênio com relação à água no fluxo extraído da linha (39) é aquela do azeótropo cloreto de hidrogênio/água com uma pressão de 0,1 bar, isto é, 0,3.
Em uma sexta combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção que é apresentada na Figura 4, um primeiro reator (40) é suprido continuamente com glicerol, cloreto de hidrogênio gasoso e um catalisador respectivamente através das linhas (41), (42) e (43). O reator é mantido permanentemente sob uma pressão parcial de cloreto de hidrogênio acima da pressão parcial de cloreto de hidrogênio no azeótropo cloreto de hidrogênio/água na pressão da reação. A pressão da reação é superior a ou igual a 2 bar absoluto.
Um fluxo é extraído do reator (40), no modo contínuo ou batelada, através da linha (44) a fim de suprir o evaporador instantâneo (45), no qual quase todo de cloreto de hidrogênio e água contidos no fluxo (44) é vaporizado. Um fluxo de gás é extraído do evaporador instantâneo (45) através da linha (46), na qual a relação em peso de cloreto de hidrogênio com relação à água é maior do que aquela da composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica, e o reator (47) é suprido com este fluxo. O reator (47) é suprido também com um fluxo contendo glicerol através da linha (48) e com um fluxo extraído da coluna (55) através da linha (57). Um fluxo de líquido ou de gás é extraído do reator através da linha (50) e a coluna de destilação (51) é suprida com este fluxo. A relação em peso de cloreto de hidrogênio com relação à água é menor do que aquela da composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica na pressão da coluna (51). Um fluxo é extraído da coluna (51) através da linha (53), que contém água e dicloropropanol com um teor de cloreto de hidrogênio menor do que 1 g/l. Um fluxo é extraído da coluna (51) através da linha (52), que contém, dentre 5 outras coisas, cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol, e o reator (47) é suprido com este fluxo. Outro fluxo de líquido é extraído do reator (47) através da linha (49) e o reator (40) é suprido com este fluxo. Extraído do fundo do evaporador instantâneo (45), e através da linha (54), é um fluxo que é praticamente isento de cloreto de hidrogênio, e a coluna de destilação (55) 10 suprida com este fluxo. Extraído do topo da coluna (55), através da linha (56), é um fluxo composto praticamente de dicloropropanol puro. Extraído do fundo da coluna (55), através da linha (57), é um fluxo compreendendo compostos pesados que na maior parte contém catalisador de monocloroidrina de glicerol, glicerol não convertido e éteres clorados, e o reator (47) é suprido 15 com este fluxo. Uma parte deste fluxo (57) pode ser extraída para suprir uma purga.
Em uma sétima combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção que é apresentada na Figura 5, um segundo reator (60) é suprido continuamente com um fluxo contendo glicerol e um fluxo contendo um catalisador respectivamente através das linhas (58) e
(59). O reator é suprido também com uma mistura composta essencialmente de cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol através de um fluxo de reciclagem (73) e com uma mistura composta de glicerol, cloropropanodiol, ácido carboxílico e ésteres através de um fluxo de reciclagem (78). O reator 25 opera perto da pressão atmosférica. Pelo menos parte desta parte gasosa do reator (60) é extraída para suprir a coluna de destilação (64). Um fluxo é extraído continuamente do reator (60) através da linha (61) e um evaporador
(62) é suprido com este fluxo. No evaporador (62) quase tudo de cloreto de hidrogênio e água contido no fluxo (61) é vaporizado. Um fluxo de gás é extraído do evaporador (62) através da linha (63) e uma coluna de destilação (64) é suprida com este fluxo. A relação em peso de cloreto de hidrogênio com relação à água no fluxo (63) é menor do que aquela da composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica na pressão da coluna de destilação 5 (64). Um fluxo é extraído da coluna (64) através da linha (65), o qual contém água e dicloropropanol com um teor de cloreto de hidrogênio menor do que 1 g/l. Um primeiro fluxo é extraído da base da coluna (64) através da linha (66) e o reator (60) é suprido com este fluxo. Um segundo fluxo é extraído da coluna (64) através da linha (69) e um primeiro reator (68) é suprido com este 10 fluxo a fim de ajustar o teor de água na mistura da reação do reator (68). Um fluxo de líquido é extraído do evaporador (62) através da linha (67) e o reator (68) é suprido com este fluxo. O reator (68) é suprido também com um fluxo contendo cloreto de hidrogênio gasoso através da linha (70). O reator (68) é mantido permanentemente sob uma pressão parcial de cloreto de hidrogênio 15 acima da pressão parcial de cloreto de hidrogênio no azeótropo cloreto de hidrogênio/água na pressão da reação no reator (68). Um fluxo de líquido é extraído do reator (68) através da linha (71) e um evaporador (72) é suprido com este fluxo. Extraído do evaporador (72), através da linha (73), é um fluxo de gás composto essencialmente de cloreto de hidrogênio, água e um pouco 20 de dicloropropanol, e o reator (60) é suprido com este fluxo. Extraído do evaporador (72), através da linha (74), é um fluxo de líquido que é praticamente isento de cloreto de hidrogênio. Este fluxo (74) supri a coluna (75). Extraído do topo da coluna (75), através da linha (76), é um fluxo contendo dicloropropanol praticamente puro. Extraído do fundo da coluna 25 (75), através da linha (77), é um fluxo que contém compostos pesados do meio de reação. Estes compostos pesados na maior parte contêm catalisador de monocloroidrina de glicerol, glicerol não convertido e éteres clorados. Uma grande parte deste fluxo é reciclada para o reator (60) através da linha (78). Outra parte do fluxo extraída do fundo da coluna (75) através da linha (77) é transportada para o reator (68) através da linha (79) a fim de completar a conversão de cloropropanodiol para dicloropropanol. Parte do fluxo extraído do fundo da coluna (75) através da linha (77) pode suprir a purga através da linha (80).
Em uma oitava combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na sétima combinação das formas de realização é seguido, exceto que o fluxo de líquido extraído do fundo da coluna (64) não é transportado para o reator (68) através da linha (69).
Em uma nona combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na sétima combinação das formas de realização é seguido, exceto que o fluxo de líquido extraído do fundo da coluna (75) não é transportado para o reator (68) através da linha (79).
Em uma décima combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na sétima combinação das formas de realização é seguido, exceto que o fluxo de líquido coletado no fundo da coluna (64) não é transportado para o reator (68) através da linha (69), e exceto que o fluxo de líquido coletado no fundo da coluna (75) não é transportado para o reator (68) através da linha (79).
Em uma décima primeira combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na oitava combinação das formas de realização é seguido, exceto que uma fase gasosa não é extraída do reator (60).
Em uma décima segunda combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na nona combinação das formas de realização é seguido, exceto que uma fase gasosa não é extraída do reator (60).
Em uma décima terceira combinação das formas de realização do processo de acordo com a invenção, o mesmo procedimento como na décima combinação das formas de realização é seguido, exceto que uma fase gasosa não é extraída do reator (60).
Os números citados entre parênteses no restante da descrição se referem à Figura 5.
A invenção também se refere a um processo para fabricação de dicloropropanol de acordo com o qual glicerol e/ou monocloropropanodiol são reagidos com cloreto de hidrogênio, em um meio de reação líquido, que está em contato com uma fase gasosa, em pelo menos dois reatores dispostos 10 em um circuito, e sob uma pressão parcial de cloreto de hidrogênio no primeiro reator (68) que é maior do que a pressão parcial de cloreto de hidrogênio no segundo reator (60).
Em um modo de operação preferido, este processo compreende, além disso, pelo menos duas operações de separação, incluindo 15 uma em pelo menos um evaporador (72) no qual o valor da pressão parcial de cloreto de hidrogênio é entre a pressão parcial de cloreto de hidrogênio no segundo reator (60) e a pressão parcial de cloreto de hidrogênio no primeiro reator (68) e incluindo outra em pelo menos uma coluna de destilação (75), e neste processo:
· o primeiro reator (68) é suprido com um fluxo de gás (70)
contendo cloreto de hidrogênio e o segundo reator com um primeiro fluxo de líquido (58) contendo glicerol, e opcionalmente água e cloreto de hidrogênio, e um segundo fluxo de líquido (59) contendo um catalisador;
• extraído do primeiro reator (68) é um terceiro fluxo de líquido (71) e o evaporador (72) é suprido com este terceiro fluxo de líquido;
• extraído do evaporador (72) é um segundo fluxo de gás (73) no qual a relação em peso entre cloreto de hidrogênio com relação à água é maior do que aquela da composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica na pressão total no evaporador (72) e o segundo reator (60) é suprido com este segundo fluxo de gás, extraído do evaporador (72) é um quarto fluxo de líquido (74) do qual o teor de cloreto de hidrogênio é menor do que o teor de cloreto de hidrogênio no meio de reação líquido do primeiro reator (68), e a primeira coluna de destilação (75) é suprida com este quarto fluxo de líquido (74);
• extraído do segundo reator (60) é um quinto fluxo de líquido (61 = 67) que supri o primeiro reator (68), o evaporador (62) não está presente e as linhas (61) e (67) formam uma linha única;
• extraído da primeira coluna de destilação (75) é um terceiro fluxo de gás (76) que contém na maior parte dicloropropanol e um sexto fluxo
de gás (77) que contém na maior parte intermediários da reação tais como, monocloropropanodiol, o catalisador e subprodutos da reação tais como oligômeros de glicerol parcialmente clorados, e extraído do sexto fluxo de líquido (77) é um sétimo fluxo de líquido (80) que constitui uma purga.
Em uma primeira variante deste modo de operação preferido, o
processo compreende pelo menos uma etapa adicional de separação em uma segunda coluna de destilação (64) que é suprida com um quarto fluxo de gás (81) extraído do segundo reator (60), e extraído do qual a segunda coluna é um quinto fluxo de gás (65) que na maior parte contém água e dicloropropanol e um oitavo fluxo de líquido (66) que supri o segundo reator
(60).
Em uma segunda variante deste modo de operação preferido, o processo compreende duas etapas adicionais de separação, incluindo uma em um segundo evaporador (62) e incluindo outra em uma segunda coluna de destilação (64). O segundo evaporador (62) é suprido com o quinto fluxo de líquido (61) e extraído do segundo evaporador (62) é um sexto fluxo de gás
(63) e um nono fluxo de gás (67). O primeiro reator (68) é suprido com o nono fluxo de líquido (67). A segunda coluna de destilação (64) é suprida com o sexto fluxo de gás (63) e extraído da segunda coluna (64) é um oitavo fluxo de líquido (66) que supri o reator (60). Em uma terceira variante deste modo de operação preferido, o procedimento da segunda variante é seguido e, além disso, a segunda coluna de destilação (64) é suprida com um fluxo de gás (81) extraído do segundo reator (60).
Em variantes suplementares, o procedimento da segunda ou terceira variantes é seguido e, além disso, extraído do sexto fluxo de líquido (77) é um décimo fluxo de líquido (78) e o segundo reator (60) é suprido com este fluxo, e/ou extraído do sexto fluxo de líquido (77) é um décimo primeiro fluxo de líquido (79) e o primeiro reator (68) é suprido com este fluxo, e/ou extraído da segunda coluna de destilação (64) é um décimo segundo fluxo de líquido (69) e o primeiro reator (68) é suprido com este fluxo.
A invenção também se refere a uma instalação para fabricação de dicloropropanol compreendendo pelo menos dois reatores de cloração de glicerol dispostos em um circuito, pelo menos uma primeira linha de suprimento (70) para o reator, pelo menos uma segunda linha de suprimento (58, 59) para o reator, e pelo menos uma linha (61 = 67) conectando o primeiro e segundo reator.
Esta instalação compreende preferivelmente, além disso, pelo menos um evaporador (72) e pelo menos uma coluna de destilação (75), pelo menos uma linha (71) conectando o primeiro reator (68) e o evaporador (72), e pelo menos uma linha (74) conectando o fundo do evaporador (72) e a primeira coluna (75), pelo menos uma linha (73) conectando o topo do evaporador (72) e o segundo reator (60), pelo menos uma linha de saída (76) no topo da primeira coluna de destilação (75) e pelo menos uma linha de saída (77) no fundo da primeira coluna de destilação.
Esta instalação preferida pode compreender, além disso, uma segunda coluna de destilação (64), pelo menos duas linhas (66) e (81) conectando o fundo da segunda coluna de destilação (64) com o segundo reator (60).
Esta instalação preferida pode compreender, além disso, um segundo evaporador (62) e pelo menos uma linha (61) conectando o segundo reator (60) com o segundo evaporador (62), uma linha (67) conectando o 5 fundo do segundo evaporador com o primeiro reator (68), pelo menos uma linha (63) conectando o topo do segundo evaporador com a segunda coluna de destilação (64).
Esta instalação preferida pode compreender, além disso, pelo menos uma linha (69) conectando o fundo da segunda coluna de destilação 10 (64) e o primeiro reator (68), e/ou pelo menos uma linha (79) conectando o fundo da primeira coluna de destilação (75) e o primeiro reator (68), e/ou pelo menos uma linha (78) conectando o fundo da primeira coluna de destilação (75) e o segundo reator (60).

Claims (26)

1. Processo para fabricação de dicloropropanol, caracterizado pelo fato de que: a) em um meio de reação líquido contendo água, que está em contato com uma fase gasosa, glicerol é reagido com cloreto de hidrogênio sob uma pressão parcial de cloreto hidrogênio na fase gasosa maior do que 0,2 bar absolutos; e b) pelo menos parte do meio de reação líquido e opcionalmente parte da fase gasosa da etapa a) é(são) submetido(s) a pelo menos uma operação de separação e, antes da referida operação de separação, a parte do meio de reação líquido e a parte da fase gasosa da etapa a) são submetidas a: i. pelo menos um tratamento para reduzir a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na parte do meio de reação líquido a fim de alcançar uma relação menor do que ou igual a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação de separação; e/ou ii) pelo menos um tratamento para reduzir a relação em peso entre a água e o dicloropropanol na parte do meio de reação líquido a fim de alcançar uma relação menor do que ou igual a relação em peso entre a água e o dicloropropanol no azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/ dicloropropanol/água com pressão total na operação de separação.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de evaporação, destilação e extração de parte do meio de reação líquido da etapa a), e combinações de pelo menos duas delas.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que no final do tratamento da etapa bi), uma primeira fração compreendendo pelo menos 80% em peso de cloreto de hidrogênio e uma segunda fração compreendendo dicloropropanol que contém no máximo 30% em peso de cloreto de hidrogênio são recuperadas.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adição de glicerol e/ou ésteres de glicerol, de monocloropropanodiol e/ou ésteres de monocloropropanodiol e/ou de um agente básico para a parte do meio de reação líquido da etapa (a).
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adição de: (A) água; ou (B) uma mistura de cloreto de hidrogênio/água/ dicloropropanol em que; 1. a relação em peso de água/cloreto de hidrogênio é menor do que a relação em peso entre o cloreto de hidrogênio e a água na composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica binária com pressão total na operação de separação; e/ou 2. a relação em peso água/dicloropropanol é menor do que a relação em peso entre a água e o dicloropropanol no azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água com pressão total na operação de separação; ou (C) um composto que forma um azeótropo com cloreto de hidrogênio e água, e do qual o ponto de ebulição seja abaixo do ponto de ebulição do azeótropo temário de cloreto de hidrogênio/dicloropropanol/água com pressão total na operação de separação; ou (D) um sal de cristalização, para a parte do meio de reação líquido da etapa (a).
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o tratamento da etapa bi) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adsorção e/ou extração líquido/líquido.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a parte do meio de reação obtida no final do tratamento da etapa bi) é submetida a pelo menos uma operação de separação através de destilação, recuperada em cujo final está uma primeira porção (I) compreendendo dicloropropanol e água, a referida porção contendo no máximo 20 g de cloreto de hidrogênio por kg de porção; e • uma segunda porção (IIa) compreendendo cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol, e uma terceira porção (IIIa) contendo dicloropropanol; ou • uma segunda porção (IIb) compreendendo cloreto de hidrogênio, água e dicloropropanol, e uma terceira porção (IIIb) compreendendo cloreto de hidrogênio e água; ou · uma segunda porção (IIc) compreendendo cloreto de hidrogênio e água, e uma terceira porção (IIIc) contendo água.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de1 a 7, caracterizado pelo fato de que o tratamento da etapa bii) compreende uma operação escolhida dentre as operações de adsorção e/ou extração líquido/líquido.
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a operação de adsorção é realizada usando um adsorvente escolhido dentre peneiras moleculares tendo um tamanho de poro entre 0,3 e1 nm e a operação de extração é realizada usando uma membrana semipermeável.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a parte do meio de reação líquido no final do tratamento da etapa bii) é submetida a uma operação escolhida dentre as operações de evaporação, destilação e extração.
11. Processo para fabricação de dicloropropanol, caracterizado pelo fato de que glicerol e/ou monocloropropanodiol são reagidos com cloreto de hidrogênio, em um meio de reação líquido, que está em contato com uma fase gasosa, em pelo menos dois reatores dispostos em um circuito, e sob uma pressão parcial de cloreto de hidrogênio no primeiro reator (68) que é maior do que a pressão parcial de cloreto de hidrogênio no segundo reator (60).
12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos duas operações de separação, incluindo uma em pelo menos um evaporador (72) em que o valor da pressão parcial de cloreto de hidrogênio é entre a pressão parcial de cloreto de hidrogênio no segundo reator (60) e a pressão parcial de cloreto de hidrogênio no primeiro reator (68) e incluindo outra em pelo menos uma coluna de destilação (75), de acordo com o qual: • o primeiro reator (68) é suprido com um primeiro fluxo de gás (70) contendo cloreto de hidrogênio e o segundo reator (60) com um primeiro fluxo de líquido (58) contendo glicerol e opcionalmente água e cloreto de hidrogênio, e um segundo fluxo de líquido (59) contendo um catalisador; • extraído do primeiro reator (68) é um terceiro fluxo de líquido (71) e o evaporador (72) é suprido com este terceiro fluxo de líquido; • extraído do evaporador (72) é um segundo fluxo de gás (73) no qual a relação em peso de cloreto de hidrogênio com relação à água é maior do que aquela da composição de cloreto de hidrogênio/água azeotrópica com pressão total no evaporador (72) e o segundo reator (60) é suprido com este segundo fluxo de gás, extraído do evaporador (72) é um quarto fluxo de líquido (74) do qual o teor de cloreto de hidrogênio é menor do que o teor de cloreto de hidrogênio no meio de reação líquido do primeiro reator (68); e a primeira coluna de destilação (75) é suprida com este quarto fluxo de líquido (74); • extraído do segundo reator (60) é um quinto fluxo de líquido (61= 67) que supri o primeiro reator (68); e • extraído da primeira coluna de destilação (75) é um terceiro fluxo de gás (76) que contém principalmente dicloropropanol e um sexto fluxo de líquido (77) que contém principalmente intermediários da reação tais como, monocloropropanodiol, o catalisador e subprodutos da reação tal como, oligômeros de glicerol parcialmente clorados, e extraído do sexto fluxo de líquido (77) é um sétimo fluxo de líquido (80) que constitui uma purga.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa adicional de separação em pelo menos uma segunda coluna de destilação (64) que é suprida com um quarto fluxo de gás (81) extraído do segundo reator (60), e extraído da qual é um quinto fluxo de gás (65) que contém principalmente água e dicloropropanol e um oitavo fluxo de líquido (66) que supri o segundo reator (60).
14. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende duas etapas adicionais de separação, incluindo uma em um segundo evaporador (62), e incluindo outra em uma segunda coluna de destilação (64), da qual o segundo evaporador (62) é suprido com o quinto fluxo de líquido (61) e a partir do qual um sexto fluxo de gás (63) é extraído e um nono fluxo de líquido (67) que supri o primeiro reator (68), do qual a segunda coluna de destilação (64) é suprida com o sexto fluxo de gás (63) e a partir do qual um oitavo fluxo de líquido (66) é extraído o qual supri o reator (60).
15. Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a segunda coluna de destilação é suprida com um quarto fluxo de gás (81) extraído do segundo reator (60).
16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 15, caracterizado pelo fato de que é extraído do sexto fluxo de líquido (77), um décimo fluxo de líquido (78) que supri o segundo reator (60).
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 16, caracterizado pelo fato de é extraído do sexto fluxo de líquido (77), um décimo primeiro fluxo de líquido (79) que supri o primeiro reator (68).
18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 17, caracterizado pelo fato de que é extraído da segunda coluna de destilação (64), um décimo segundo fluxo de líquido (69) que supri o primeiro reator (68).
19. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 18, caracterizado pelo fato de que a reação é realizada na presença de um catalisador, preferivelmente ácido adípico.
20. Instalação para fabricação de dicloropropanol como definido em uma das reivindicações de 11 a 19, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos dois reatores para a cloração de glicerol dispostos em circuito, pelo menos uma primeira linha de suprimento para o reator (70), pelo menos uma segunda linha de suprimento para o reator (58, 59) e pelo menos uma linha conectando o primeiro e segundo reator (61=67).
21. Instalação de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, pelo menos um evaporador (72), e pelo menos uma coluna de destilação (75), pelo menos uma linha (71) conectando o primeiro reator (68) e o evaporador (72), pelo menos uma linha (74) conectando o fiindo do evaporador (72) e a primeira coluna (75), pelo menos uma linha (73) conectando o topo do evaporador (72) e o segundo reator (60), pelo menos uma linha de saída (76) no topo da primeira coluna de destilação (75) e pelo menos uma linha de saída (77) no fundo da primeira coluna de destilação.
22. Instalação de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, uma segunda coluna de destilação (64), e pelo menos duas linhas (66) e (81) conectando o fundo da segunda coluna de destilação (64) com o segundo reator (60).
23. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 22, caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, um segundo evaporador (62) e pelo menos uma linha (61) conectando o segundo reator (60) com o segundo evaporador (62), uma linha (67) conectando o fundo do segundo evaporador com o primeiro reator (68), pelo menos uma linha (63) conectando o topo do segundo evaporador com a segunda coluna de destilação (64).
24. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 23, caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, pelo menos uma linha (78) conectando o fundo da primeira coluna de destilação (75) e o segundo reator (60).
25. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 24, caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, pelo menos uma linha (79) conectando o fundo da primeira coluna de destilação (75) e o primeiro reator (68).
26. Instalação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 25, caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, pelo menos uma linha (69) conectando o fundo da segunda coluna de destilação (64) e o primeiro reator (68).
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