PT1753490E

PT1753490E - Dispositivo de injecção

Info

Publication number: PT1753490E
Application number: PT05746490T
Authority: PT
Inventors: Rosemary Louise Habeshaw; David Johnston; Nigel David Harrison
Original assignee: Cilag Gmbh Int
Priority date: 2004-05-28
Filing date: 2005-05-27
Publication date: 2012-01-02
Also published as: ZA200610833B; DK1753490T3; US20110178469A1; BRPI0511650B1; ATE531409T1; KR20070050410A; GB2414402A; CA2568277A1; NZ552326A; MXPA06013897A; EA200602239A1; BRPI0511650B8; IL179655A; PL1753490T3; NO20065978L; UA88470C2; CA2568277C; AU2005247148B2; KR101195781B1; AU2005247148A1

Description

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DESCRIÇÃO "Dispositivo de injecção"

CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um dispositivo de injecção do tipo que acolhe uma seringa, a estende, descarrega o respectivo conteúdo e, em seguida, retrai a seringa automaticamente. Dispositivos deste tipo de descrição geral constam da WO 95/35126 e da EP-A-0516473, e tendem a utilizar uma mola de propulsão e algum tipo de mecanismo de libertação, que liberta a seringa da influência da mola de propulsão depois de o conteúdo ter sido, supostamente, descarregado, para permitir a respectiva retracção por meio de uma mola de retrocesso. A acção inicial da mola de propulsão é, normalmente, controlada por meio de um gatilho. A depressão do gatilho faz com que a mola de propulsão fique operacional.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO É bastante comum que um dispositivo de injecção que já tenha sido anteriormente utilizado (isto é, um dispositivo que tenha sido accionado e, por conseguinte, tenha descarregado o conteúdo da respectiva seringa) seja 2 confundido com um dispositivo que ainda não tenha sido utilizado. Embora os dispositivos de injecção deste tipo possam incluir um sistema de bloqueio para impedir outros accionamentos do dispositivo, as pesquisas de mercado mostraram ser benéfico, para um dispositivo de injecção, proporcionar alguma forma de indicação de que o conteúdo do dispositivo tenha sido completamente descarregado. Desta forma, um utilizador poderá determinar imediatamente, por meio de observação visual, se um dispositivo de injecção já foi ou não utilizado. 0 que se tem vindo a verificar, nomeadamente, é que os utilizadores de dispositivos de injecção preferem examinar visualmente a própria seringa para determinar se o conteúdo foi ou não descarregado. Nos actuais dispositivos de injecção a mola de retrocesso envolve, frequentemente, a seringa, obstruindo, desta forma, a visualização do conteúdo da seringa. Além disso, o aspecto de uma mola de retrocesso que envolve uma seringa poderá não ser apelativo para um utilizador de um dispositivo de injecção.

Desta forma, é objectivo da presente invenção proporcionar um dispositivo de injecção que indique, de forma clara, se o conteúdo de uma seringa foi ou não descarregado, sem que os elementos mecânicos interiores do dispositivo sejam visíveis para o utilizador. Como sempre acontece, é procurada a maneira mais simples e económica de atingir estes objectivos. 3 A patente US 5.092.842 divulga um dispositivo de injecção que engloba um elemento de carregamento (74) que poderá ser movido na longitudinal para fins de carregamento e que pode ser rodado para definir a dose de injecção. A patente US 6.203.530 divulga um dispositivo de auto-injecção que inclui uma caixa dimensionada para dissimular a seringa no seu interior, um propulsor, que é recebido de forma móvel na caixa, para movimentar a seringa e originar a injecção do respectivo conteúdo, e um gatilho que é acessível pelo exterior da seringa, sendo necessário movimentar o gatilho ao longo da superfície exterior da caixa, antes de exercer a pressão para libertar o êmbolo, como dispositivo de segurança contra uma exposição e um descarregamento inadvertidos da seringa. A caixa poderá apresentar uma janela para permitir que o utilizador determine se o dispositivo está ou não preparado. A patente US 6.641.560 divulga um dispositivo de injecção com um invólucro no qual se encontra um receptáculo para receber um fluido injectável, que é móvel na longitudinal. A EP 1228777 divulga uma unidade de injecção com a qual podem ser realizadas várias injecções como, por exemplo, no caso de anemia perniciosa, tendo um invólucro no qual um receptáculo é axialmente deslocável num suporte entre posições terminais. 4 A patente US 6.454.743 divulga um dispositivo de injecção que é utilizado com uma seringa, em que a agulha de injecção da seringa é primeiro introduzida na pele, e só depois é injectado o fluido de injecção. A publicação internacional WO99/03529 divulga um dispositivo de injecção descartável, com uma caixa que abriga uma seringa, inicialmente num estado retraído, mantida no lugar por um gatilho contra uma mola de propulsão. A publicação internacional WO03/047663 divulga um injector automático, com uma agulha que é injectada automaticamente no local de injecção (ou seja, na pele de um paciente), sendo a administração iniciada quando o injector é activado, e a agulha retraída depois de concluída a administração.

SUMARIO DA INVENÇÃO

Tendo em conta o relatado, e de acordo com a presente invenção, é providenciado um invólucro adaptado a receber uma seringa que apresenta um bocal de descarga, tendo o invólucro uma abertura indicadora, um impulsor disposto para agir sobre a seringa, para a levar da posição retraída para uma posição estendida e, desta forma, descarregar o conteúdo da seringa através do bocal de descarga, um 5 propulsor de retorno disposto para agir sobre a seringa, depois de o conteúdo da seringa ter sido descarregado, para retirar a seringa da posição estendida para a posição retraída, caracterizado pelo facto de o propulsor de retorno estar disposto no invólucro, de modo a não obstruir uma inspecção ao conteúdo da seringa através da abertura indicadora. Desta forma consegue-se uma indicação muito clara, através da abertura indicadora, de se a seringa ficou descarregada ou não. Adicionalmente, os elementos mecânicos interiores do dispositivo não são visíveis para o utilizador. Além disso, a abertura indicadora proporciona uma janela larga, não obscurecida, que permite que o conteúdo da seringa seja controlado quanto à turvação e à presença de partículas, indicando, desta forma, se o conteúdo da seringa é seguro para ser injectado. 0 dispositivo de injecção engloba um elemento de suporte que se encontra em contacto, mediante justaposição, com o invólucro, sendo o propulsor de retorno apoiado pelo elemento de suporte. 0 elemento de suporte é transparente e encontra-se posicionado entre a abertura indicadora e a seringa. Desta forma, o conteúdo interno da seringa fica visível. Antes da actuação, o conteúdo líquido da seringa será visível através da abertura indicadora. 0 material transparente que poderá ser utilizado para o elemento de suporte poderá ser qualquer material rígido que permita a passagem de luz (por exemplo, materiais claros ou opacos). 6 0 elemento de suporte apresenta o formato de uma inserção cilíndrica, dimensionada para conter a seringa, e tem, na respectiva superfície interior uma superfície de suporte para o propulsor de retorno. A superfície de suporte é posicionada por detrás da abertura indicadora, ficando afastada de uma extremidade proximal do invólucro. A inserção cilíndrica está dimensionada para conter o portador de seringa, e uma primeira extremidade do propulsor de retorno encontra-se em contacto, mediante justaposição, com a superfície de suporte, ficando uma segunda extremidade do segundo propulsor em contacto, mediante justaposição, com o portador de seringa.

De forma vantajosa, a abertura indicadora é posicionada de modo a que um êmbolo da seringa fique visível através da abertura indicadora quando o conteúdo da seringa tiver sido descarregado. Após a descarga do conteúdo da seringa, o êmbolo, que poderá apresentar uma cor facilmente identificável, ficará visível através da abertura indicadora para indicar que o dispositivo de injecção foi utilizado.

Preferencialmente, o propulsor de retorno é uma mola helicoidal que envolve pelo menos parte da seringa. Ao envolver a seringa com a mola helicoidal, é possível utilizar uma única mola que tenha um tamanho adequado para 7 que apresente uma constante de mola suficiente para retroceder a seringa para a respectiva posição retraída.

De forma vantajosa, a abertura indicadora engloba uma inserção transparente que permite examinar a seringa sem que esta fique danificada.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A invenção será, agora, descrita por meio de exemplos e fazendo referência às figuras anexadas, em que: A figura 1 mostra, em perspectiva, um dispositivo de injecção do tipo a que se aplica a presente invenção. A figura 2 mostra, seccionado, o dispositivo de injecção da figura 1 antes da actuação, e A figura 3 mostra, seccionado, o dispositivo de injecção das figuras 1 e 2 após a actuação. 8

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS A figura 1 mostra um dispositivo de injecção 110 que apresenta um invólucro 112 com uma extremidade proximal 101 e uma extremidade distai 102. O invólucro 112 tem um gatilho 111 que se projecta através do invólucro 112 e que poderá ser activado exercendo pressão, para baixo, sobre a respectiva superfície superior 111a. No invólucro existe uma abertura indicadora 113 localizada de forma adjacente à extremidade proximal 101. A figura 2 mostra o invólucro 112 que contém uma seringa hipodérmica 114, de tipo convencional, incluindo um corpo de seringa 116 que termina, numa das extremidades, numa agulha hipodérmica 118 e, na outra extremidade, numa flange 120. O êmbolo e o tampão convencionais que, normalmente, seriam utilizados para descarregar manualmente o conteúdo da seringa 114, foram removidos e substituídos por um elemento propulsor 134 que inclui um tampão 134a. Este elemento propulsor 134 contém um medicamento 124 que será administrado dentro do corpo da seringa 116. Embora a seringa ilustrada seja do tipo hipodérmico, não é imperativo que assim seja. Também poderão ser utilizadas seringas subcutâneas e seringas dérmicas transcutâneas ou balísticas com o dispositivo de injecção da presente invenção. Tal como o ilustrado, o invólucro inclui um propulsor de retorno que apresenta, neste caso, a forma de uma mola de retorno de compressão 126 que exerce pressão sobre a seringa 114 levando-a de uma posição estendida, na 9 qual a agulha 118 se estende de uma abertura 128 no invólucro 112, até uma posição retraída, na qual o bocal de descarga 118 fica contido no interior do invólucro 112. 0 invólucro 112 inclui um elemento de suporte que, tal como mostrado na figura 2, apresenta a forma de uma inserção cilíndrica 122. A inserção cilíndrica 122 apresenta, na respectiva superfície interior, uma superfície de suporte 122a, ligada a uma extremidade da mola de retorno 126. A outra extremidade da mola de retorno actua sobre a seringa, por meio de um portador de seringa 127. A superfície de suporte 122a está provida, tal como mostra a figura 2, de um bordo na superfície interior da inserção cilíndrica 122. A superfície de suporte 122a está posicionada para além da abertura indicadora 113, afastada da extremidade proximal 101 do invólucro 112. A mola de retorno 126 está ligada à superfície de suporte 122a na respectiva extremidade que se encontra afastada da extremidade proximal 101 do invólucro 112, e cuja outra extremidade actua sobre o portador de seringa 127, para além da superfície de suporte 122a, a partir da extremidade proximal 101 do invólucro 112. Desta forma, a mola de retorno 126 que envolve a seringa 114 e o portador de seringa 127 não é de todo visível através da abertura indicadora 113, seja antes, durante ou após o accionamento do dispositivo de injecção 110. A inserção cilíndrica 122 forma uma janela na abertura indicadora 113, a qual consiste em material transparente, de modo a ser possível visualizar o conteúdo da seringa 114 através da abertura indicadora 113. 10

Na outra extremidade do invólucro 112 encontra-se um impulsor que, aqui, apresenta a forma de uma mola de propulsão de compressão 130. A propulsão a partir da mola de propulsão de compressão 130 é transmitida, mediante um propulsor multi-componentes, à seringa 114 para a levar de uma posição retraída até à respectiva posição estendida, e para descarregar o respectivo conteúdo através da agulha 118. 0 propulsor realiza esta tarefa actuando directamente sobre o medicamento 124 e sobre a seringa 114. A fricção estática entre o elemento propulsor 134 e o corpo da seringa 116 garante, inicialmente, um avanço em conjunto, até que a mola de retorno 126 sobressaia pelo fundo, ou até que o corpo da seringa encontre qualquer outra obstrução (não representada) que atrase o respectivo movimento. O propulsor multi-componentes entre a mola de propulsão 130 e a seringa 114 consiste em três componentes principais. Uma manga propulsora 131 recebe propulsão da mola de propulsão 130 e transmite-a ao primeiro elemento propulsor 132. Este, por sua vez, transmite propulsão mediante um fluido de amortecimento a um segundo elemento propulsor, o já mencionado elemento propulsor 134. O primeiro elemento propulsor 132 inclui uma haste oca 140, cuja cavidade interior forma uma câmara de captação 142 que comunica com um uma saída de ventilação 144 que se estende a partir da câmara de captação através da extremidade da haste 140. O segundo elemento propulsor 134 inclui um orifício cego 146, aberto numa das extremidades 11 para receber a haste 140 e fechado na outra extremidade. Tal como se vê, o orifício 146 e a haste 140 definem um reservatório de fluido 148, o qual contém o fluido de amortecimento. O gatilho 111, quando em funcionamento, serve para desacoplar a manga propulsora 131 do invólucro 112, permitindo que a manga se movimente em relação ao invólucro 112, sob a influência da mola de propulsão 130. O funcionamento do dispositivo decorre da forma que se segue.

Inicialmente, a mola de propulsão 130 move a manga propulsora 131, a manga propulsora 131, por sua vez, movimenta o primeiro elemento propulsor 132 e o primeiro elemento propulsor 132 movimenta o segundo elemento propulsor 134. 0 segundo elemento propulsor 134 move-se e movimenta, por meio de fricção estática e de forças hidrostáticas que actuam através do medicamento 124 a ser administrado, o corpo da seringa 116 contra da acção da mola de retorno 126. A mola de retorno 126 fica comprimida e a agulha hipodérmica 118 emerge a partir da abertura de saída 128 (mostrada na figura 3) do invólucro 112. Este processo continua até que a mola de retorno 126 sobressaia pelo fundo ou até que o corpo da seringa 116 encontre qualquer outra obstrução (não representada) que atrase o respectivo movimento. Dado que a fricção estática entre o segundo elemento propulsor 134 e o corpo da seringa 116, e as forças hidrostáticas que actuam através do medicamento 124 a ser administrado não são suficientes para resistir à 12 força total de propulsão desenvolvida pela mola de propulsão 130, neste momento o segundo elemento propulsor 134 começa a movimentar-se no interior do corpo da seringa 116 e o medicamento 124 começa a ser descarregado. A fricção dinâmica entre o segundo elemento propulsor 134 e o corpo da seringa 116, assim como as forças hidrostáticas e hidrodinâmicas que agora actuam através do medicamento 124 a ser administrado são, no entanto, suficientes para reter a mola de retorno 126 no respectivo estado comprimido, de modo a que a agulha hipodérmica 118 permaneça estendida.

Antes de o segundo elemento propulsor 134 chegar ao fim do seu trajecto no interior do corpo da seringa 116, ou seja, antes de o conteúdo da seringa ter sido completamente descarregado, protrusões (não representadas) no primeiro elemento propulsor 132 chegam a uma constrição 137 no interior do invólucro 112. A constrição 137 move as protrusões para o interior, de modo a que o primeiro elemento propulsor 136 deixe de estar acoplado ao segundo elemento propulsor 134. Quando isto acontece, o primeiro elemento propulsor 136 deixa de actuar no segundo elemento propulsor 134, permitindo, assim, ao primeiro elemento propulsor 132 que se movimente relativamente ao segundo elemento propulsor 134.

Dado que o fluido de amortecimento se encontra no reservatório 148 definido entre a extremidade do primeiro elemento propulsor 132 e o orifício cego 146 no segundo elemento propulsor 134, o volume do reservatório 146 tende 13 a decrescer à medida que o primeiro elemento propulsor 132 se movimenta em relação ao segundo elemento propulsor 134, quando o primeiro actua sobre a mola de propulsão 130. Devido ao colapso do reservatório 148, o fluido de amortecimento é forçado através da saida de ventilação 144 para o interior da câmara de colecção 142. Após a libertação da mola de propulsão 130, uma parte da força exercida pela mola de propulsão 130 recai sobre o fluido de amortecimento, fazendo com que este flua através da constrição formada pela saida de ventilação 144. O remanescente actua hidrostaticamente através do fluido e através da fricção entre o primeiro e o segundo elemento propulsor 132, 134, por conseguinte, por via do segundo elemento propulsor 134. As perdas associadas ao fluxo do fluido de amortecimento não atenuam, de forma significativa, a força que actua sobre o corpo da seringa. Assim, a mola de retorno 126 permanece no estado comprimido e a agulha hipodérmica permanece estendida.

Depois de algum tempo, o segundo elemento propulsor 134 completa o respectivo trajecto no interior do corpo da seringa 116 e não consegue ir mais longe. Neste ponto, o conteúdo da seringa 114 encontra-se completamente descarregado e a força exercida pela mola de propulsão 130 actua para reter o segundo elemento propulsor 134 na respectiva posição terminal e para continuar a fazer com que o fluido de amortecimento flua através da saida de ventilação 144, permitindo, assim, que o primeiro elemento propulsor 132 continue o respectivo movimento. 14

Antes de o reservatório 148 de fluido ficar esgotado, os braços de travação flexíveis 133 que ligam a manga propulsora 131 ao primeiro elemento propulsor 132 deixam de estar pressionados para o engate na manga propulsora 131 por meio de protrusões 133a no segundo elemento propulsor 134. Quando isto acontece, a manga propulsora 131 deixa de actuar sobre o primeiro elemento propulsor 132, permitindo se movimentem relativamente um ao outro. Nesta altura, obviamente, a seringa 114 fica libertada, dado que as forças desenvolvidas pela mola de propulsão 130 já não estão a ser transmitidas para a seringa 114, e a única força que actua na seringa é a força de retorno da mola de retorno 126. Assim sendo, a seringa 114 encontra-se agora de volta na respectiva posição retraída e o ciclo de injecção está completo.

Obviamente, tudo isto acontece apenas depois de ter sido removida a tampa 115 da extremidade do invólucro 112. Tal como se pode ver na figura 2, a extremidade da seringa 114 encontra-se selada por um elemento de vedação 123. A figura 3 mostra o dispositivo de injecção 110 depois de a actuação do ciclo de injecção estar concluída. 0 segundo elemento propulsor 134 encontra-se localizado no corpo da seringa 116, de modo a que possa ser visualizado através da abertura indicadora 113. O segundo elemento propulsor 134 é mantido no interior do corpo da seringa 116 mesmo que a manga propulsora 131 tenha sido desengatada do propulsor multi-componentes, por grampos bifurcados 210 15 localizados no segundo elemento propulsor 134. Os grampos bifurcados 210 foram forçados a passar pela constrição 137 para impedir um movimento para a retaguarda (isto é, um movimento numa direcção que vai da extremidade proximal 101 até à extremidade distai 102) do elemento propulsor 134. Dessa forma, o elemento propulsor 134 é mantido no respectivo lugar no interior da seringa 116, de modo a que possa ser visualizado através da abertura indicadora 113. A presença do segundo elemento propulsor 134 no corpo da seringa 116, após a descarga do medicamento 124, funciona, para um utilizador do dispositivo 110, como indicador de que o dispositivo 110 foi utilizado. É óbvio que deve entender-se que a presente invenção foi descrita acima meramente a titulo de exemplo, e que poderão ser efectuadas modificações dos detalhes, desde que seja no âmbito da invenção. 16

REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora tenha sido tomado muito cuidado na compilação das referências, não se poderão excluir erros e omissões e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.

Documentos de Patente citados na descrição • WO 9535126 A [0001] • EP 0516473 A [0001] • US 5092842 A [0004] • US 6203530 B [0005] • US 6641560 B [0006] • EP 1228777 A [0007] • US 6454743 B [0008] • WO 9903529 A [0009] • WO 03047663 A [0010]

Claims

1 Reivindicações 1. Um dispositivo de injecção (110) que engloba: um invólucro (112) adaptado a receber uma seringa (114) com um bocal de descarga (118), apresentando o invólucro uma abertura indicadora (113), um impulsor (130) disposto para actuar sobre a seringa em funcionamento, para levar a seringa de uma posição retraída para uma posição estendida, descarregando, assim, o conteúdo (124) da seringa através do bocal de descarga; um propulsor de retorno disposto para actuar sobre a seringa depois de o conteúdo da seringa ter sido descarregado, para retirar a seringa da posição estendida para a posição retraída, estando o propulsor de retorno disposto no invólucro (112) de modo a que não impeça uma verificação do conteúdo da seringa (114) através da abertura indicadora (113), um elemento de suporte que se encontra em contacto, mediante justaposição, com o invólucro (112), sendo que o propulsor de retorno é apoiado pelo elemento de suporte e que este engloba, na respectiva superfície interior, uma superfície de suporte (122a) para o propulsor de retorno, um portador de seringa (127) dimensionado para conter a seringa, e caracterizado pelo facto de o elemento de suporte ser transparente e estar posicionado entre a abertura indicadora (113) e a seringa (114), apresentando o formato de uma inserção cilíndrica (122) dimensionada 2 para conter a seringa (114), em que a inserção cilíndrica (122) é dimensionada para conter o portador de seringa (127), em que uma primeira extremidade do propulsor de retorno se encontra em contacto, mediante justaposição, com a superfície de suporte (122a) e uma segunda extremidade do propulsor de retorno se encontra em contacto, mediante justaposição, com o portador de seringa (127), em que a superfície de suporte (122a) está posicionada para além da abertura indicadora (113), afastada da extremidade proximal (101) do invólucro (112).

2. Um dispositivo de injecção de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a abertura indicadora (113) se encontra posicionada de modo a que o êmbolo da seringa (114) possa ser visualizado através da abertura indicadora (113) depois de o conteúdo da seringa (114) ter sido descarregado.

3. Um dispositivo de injecção de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o propulsor de retorno é uma mola helicoidal (126) que envolve pelo menos uma parte da seringa (114).

4. Um dispositivo de injecção de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a abertura indicadora (113) engloba uma janela transparente.