PT99325A

PT99325A - Processo e aparelho para o fabrico de uma cobertura em tecido para janela com controlo de luz e cobertura de janela assim obtida

Info

Publication number: PT99325A
Application number: PT99325A
Authority: PT
Inventors: Wendell B Colson; Paul G Swiszcz
Original assignee: Hunter Douglas International
Priority date: 1990-10-24
Filing date: 1991-10-24
Publication date: 1993-12-31
Also published as: IL98432A; AU660583B2; DE69100800D1; DE69100800T2; AU666076B2; RU2118505C1; AU649680B2; ATE98739T1; NO914180L; AU6345194A; KR100209125B1; US20010037864A1; MY140286A; US20020007923A1; IE913712A1; NZ238459A; JP2610368B2; CA2043719C; AU6345294A; ES2049087T3

Description

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MEMÓRIA DESCRITIVA O presente invento refere-se a coberturas de janela de tecido, munidas de aletas ajustáveis para controlarem a quantidade de luz que passa através das mesmas, e a processos e aparelhos para produzirem uma tal cobertura de janela.

As coberturas de janela em tecido são muitas vezes preferidas pelos consumidores por causa do seu aspecto mais maleável relativamente às persianas tradicionais, de aspecto uniforme, que dão à janela e das propriedades de isolamento associadas a estores celulares de tecido. A patente US-A-4 450 027 descreve coberturas de janela celulares, que podem ser feitas de tecido ou de materiais muito finos e leves. Durante o fabrico, uma tira de material flexível é dobrada formando um tubo longitudinal contínuo e as dobras longitudinais, assim criadas, são fixadas permanentemente, passando o material em tubo em volta de uma roda de termo--endurecimento. O adesivo é aplicado ao longo de um lado do material tubular achatado, o qual é, subsequentemente, sobreposto, enrolando-o numa cremalheira, tendo superfícies planas, o adesivo é, assim, premido para a camada seguinte enrolada na cremalheira para formar um empilhamento unitário e ligado de células tubulares fechadas. Quando as extremidades são cortadas a partir da cremalheira, a pilha pode ser expandida e os vincos estabelecidos permanentemente proporcionam um aspecto exterior uniforme e estético. A patente US-A-4 732 630 descreve uma modificação deste processo, em que é aplicado adesivo fusível a quente a um lado do material tubular. Depois das tiras tubulares chatas terem sido empilhadas e cortadas, são colocadas num forno sob pressão e o adesivo fusível a quente é activado para ligar as camadas entre si.

Apesar de serem de uma maneira geral satisfatórias, estas coberturas de janela não têm a capacidade de controlar a

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Ν. 62890 - WA/RLJ -3 quantidade de luz admitida através da cobertura de janela, semelhante a uma persiana tradicional. As tentativas para proporcionar tal controlo não têm sido bem sucedidas. A patente US-A-3 384 519 descreve uma dessas tentativas, em que duas camadas de tela estão espaçadas entre si por lâminas paralelas móveis, tendo cada um dos seus bordos marginais soldados a quente a uma das camadas de tela móveis. O movimento relativo das duas camadas de tela numa direcção perpendicular às lâminas muda o ângulo da lâmina e controla, deste modo, a quantidade de luz admitida através da cobertura de janela. Em virtude de esta cobertura de janela ser construída utilizando um processo de soldadura a quente, os tecidos que podem ser utilizados limitam-se aos materiais termoplásticos. Além disso, a soldadura a quente requere necessariamente uma fusão de, pelo menos, algumas das fibras dos materiais ligados, causando, assim, um aspecto exterior irregular ao longo da linha de soldadura a quente e produzindo nos materiais vincos e reentrâncias indesejáveis, o que pode resultar em ruptura por fadiga. Por outro lado, a soldadura a quente é um processo relativamente lento que pode precisar de seis segundos ou mais para criar uma ligação num comprimento longo. Isto é demasiadamente lento para aplicação em processos de produção comercial de elevado volume. Outras desvantagens residem no facto das soldaduras a quente terem uma resistência limitada, especialmente às temperaturas elevadas experimentadas por um estore do tipo isolador, colocado junto de uma janela exposta ao sol e na dificuldade de conseguir junções soldadas a quente uniformemente direitas num comprimento longo. A patente US-A-2 865 446 descreve uma cobertura de janela em que uma longa peça de tecido rectangular é dobrada sobre si mesma e uma pluralidade de elementos pregueados são colocados entre as folhas dobradas. Os elementos pregueados são um tecido pregueado em forma de harmónio, que se prolonga, quando dois lados do tecido dobrado se movem, um em relação ao outro, numa direcção perpendicular às pregas em harmónio. Uma tal cobertura de janela não apresenta um aspecto uniforme, porque o tecido, pregueado em

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Ν.62890 - WA/RLJ -4- forma de harmónio, colocado mais junto da parte superior da cobertura de janela não se expande na mesma proporção do que o tecido mais junto da parte inferior. Além disso, é muito difícil assegurar que esse tecido, pregueado em forma de harmónio, volte à sua posição desejada depois de cada expansão.

Esta construção origina, por natureza, uma característica indesejada, se for usado um tecido fino do tipo tecido para a peça de tecido rectangular longa e dobrada. Essa característica indesejada é um efeito ondulado ou padrão de interferência, que resultaria quando a luz é observada através do tecido dobrado. A estrutura da patente us-A-3 384 519 também pareceria ter esta desvantagem, porque a concretização representada na figura 8 dessa patente parece utilizar tecidos dianteiros e traseiros do mesmo material. A patente FR-A-1 309 194 descreve uma cortina de opacidade variável munida com lados paralelos de malha ou tela, com tranças inclináveis entre os mesmos. Diz-se que as tranças são ligadas, nos seus bordos, aos lados, não sendo, contudo, especificado quais os meios de ligação. Os desenhos parecem indicar uma ligação do tipo articulado e a descrição termina dizendo que as dificuldades de construção são grandes.

De acordo com o presente invento é proporcionada uma cobertura para janela com controlo de luz, compreendendo uma primeira folha de material, uma segunda folha de material disposta paralelamente à dita primeira folha e uma pluralidade de tiras de material, tendo cada uma delas porções de bordo ligadas à dita primeira folha e à dita segunda folha, respectivamente, pelo que as porções centrais das ditas tiras formam aletas que, numa primeira posição fechada da dita cobertura de janela, ficam substancialmente planas e prolongam-se substancial e paralelamente às primeira e segunda folhas e, numa segunda posição da dita cobertura de janela prolongam-se, em geral transversalmente, às ditas primeira e segunda folhas.

Uma tal estrutura pode ter uma construção e aspecto exterior

estéticos e uniformes em todos os graus de controlo de luz. De preferência, as aletas de controlo de luz são ligadas adesivamente ao tecido fino, fazendo-se uma aplicação linear do adesivo e, utilizando, assim, um elevado grau de controlo do processo de aplicação de adesivo e ligação da aleta. Uma tal característica proporciona vantagens diferentes da simples melhoria do aspecto exterior. A construção precisamente uniforme melhora o funcionamento da persiana, evitando que se desenvolvam empenamentos ou deformações durante a vida da persiana. A cobertura de janela do invento pode funcionar com um elevado grau de repetição, isto é, volta sempre ao mesmo aspecto quando fechada. Assim, é uma característica do presente invento a fixação das aletas aos lados do tecido fino, de tal modo que as aletas tendem a comprimir a cobertura de janela para a posição de admissão mínima de luz. Uma outra característica do invento, sobre este aspecto, é uma fixação nova, pelo calor, das três camadas entre si a fim de proporcionar um estore isento de pregas e uniforme, a qualquer temperatura subsequente de uso. Estas características permitem que a cobertura de janela mantenha o seu aspecto e forma originais, mesmo na presença das temperaturas máximas verificadas no ambiente das janelas. 0 invento também proporciona um processo de fabrico de uma cobertura em tecido para janela com controlo de luz, compreendendo o fornecimento contínuo de um material em tira estreita e a alimentação do dito material em tira longitudinalmente, tendo o dito material em tira primeiro e segundo bordos e primeiro e segundo lados; a aplicação de uma primeira linha de adesivo longitudinalmente ao material em tira estreito adjacente ao primeiro bordo no primeiro lado; a aplicação de uma segunda linha de adesivo longitudinalmente ao material em tira estreito adjacente ao segundo bordo no segundo lado; a alimentação de um primeiro material em folha larga longitudinalmente numa direcção perpendicular ao material em tira estreito; o corte do material em tira estreito numa pluralidade de comprimentos individuais, substancialmente iguais à largura do primeiro material em folha largo; a compressão do primeiro lado -6- 73 179 Ν. 62890 - WA/RLJ dos comprimentos cortados de material em tira estreito ao longo do primeiro bordo contra o primeiro material em folha, para ligar o dito material em folha e o dito material em tira um ao outro conjuntamente com a primeira linha adesiva; a alimentação de um segundo material em folha largo para o controlo com o segundo lado dos comprimentos cortados do material em tira estreito ligado ao primeiro material em folha largo; e comprimir conjuntamente o primeiro material em folha largo, os comprimentos cortados de material em tira estreito e o segundo material em folha largo, para formar uma sanduicha ligada, em que os primeiro e segundo materiais em folha largos são móveis relativamente entre si numa direcção perpendicular aos comprimentos cortados de material em tira estreito.

De acordo com a concretização preferida do invento o processo de fabrico de uma tal cobertura de janela inclui, de uma maneira geral, os seguintes passos. Uma primeira linha de adesivo fusível a quente é aplicada ao material em tira estreito junto de um bordo num lado. A segunda linha de adesivo fusível a quente é aplicado no material em tira estreito junto do bordo oposto, do lado oposto. 0 material em tira estreito é depois cortado em comprimentos iguais à largura dos tecidos finos mais largos e os comprimentos cortados são separados para proporcionar entre eles um espaço suficiente para permitir um passo subsequente do processo. 0 primeiro tecido fino é alimentado longitudinalmente a um ritmo constante, numa direcção perpendicular à direcção longitudinal das tiras cortadas. O primeiro tecido fino é também alimentado sobre as tiras cortadas e muito próximo delas. Quando o primeiro tecido fino é alimentado, é pré-aquecida uma porção até uma temperatura suficiente para formar uma ligação aglutinante com o adesivo fusível a quente. Depois, enquanto o primeiro tecido é alimentado continuamente, a uma velocidade constante, uma porção do primeiro tecido fino é parada, directamente sobre uma das tiras cortadas, de modo que a tira cortada possa ser pressionada e ligada ao primeiro tecido fino sem espalhar o adesivo. Para afastar as tiras ligadas do caminho da tira seguinte, é avançada a porção parada do primeiro tecido fino a uma velocidade superior ao ritmo de alimentação constante, -7- 73 179 Ν.62890 - WA/RLJ seguida de uma inversão da direcção de deslocação da porção anteriormente parada para posicionar o primeiro tecido fino para aplicação da tira cortada seguinte numa relação de sobreposição relativamente à tira cortada previamente aplicada. 0 segundo tecido fino é depois alimentado em contacto conjugado com as tiras cortadas, que foram ligadas ao primeiro tecido fino formando, deste modo, uma sanduicha de três camadas. Quase imediatamente depois do segundo tecido fino ser alimentado, a sanduicha é aquecida com uma pressão e tensão uniformes para fundir e forçar o adesivo fusível a quente para dentro dos tecidos finos e fixar as camadas da sanduicha com uma relação de temperatura-colagem uniforme. Finalmente, a sanduicha de tecido é arrefecida sob pressão e tensão uniformes, ligando, desse modo, permanentemente os tecidos finos às tiras cortadas sem criar deformações ou rugas. 0 tecido final ligado permanentemente pode, então, ser cortado nas larguras laterais desejadas e/ou aparado ao longo dos bordos laterais do mesmo. 0 aparelho de acordo com o invento compreende geralmente meios para alimentarem continuamente um material em tira estreito longitudinalmente a uma primeira velocidade, meios para alimentarem continuamente primeiro e segundo materiais em folha largos a uma segunda velocidade longitudinalmente numa direcção perpendicular à dita direcção longitudinal do dito material em tira; meios formarem uma sanduicha ligada de modo adesivo, compreendendo três camadas, sendo as ditas camadas o material em tira estreito, entre os primeiro e segundo materiais em folha largos; e meios para fixarem a dita sanduicha de camadas numa relação de temperatura-colagem uniforme relativamente a cada uma delas.

Estão incluídos numa concretização do aparelho do invento meios para posicionarem o primeiro tecido fino, de modo a pararem uma porção para a aplicação de uma tira cortada e depois reposicionarem e passar o tecido antes da aplicação da tira cortada seguinte, enquanto é mantido um ritmo de alimentação constante para o primeiro tecido fino. Esta porção do aparelho pode compreender dois cilindros oscilantes em torno dos quais o -8- 73 179 Ν.62890 - WA/KLJ primeiro tecido fino anda. Os cilindros oscilantes são montados em veios que formam os pontos de articulação de um sistema articulado em volta da sua armação. O sistema articulado faz com que os cilindros oscilantes actuem em conjunto e o tempo de movimento da rotação do sistema articulado é controlado por um excêntrico conformado apropriadamente.

Podem ser proporcionados meios de termo-endurecimento em que as camadas ensanduichadas da cobertura de janela passam entre a primeira e segunda correias sem-fim adjacentes. Cada uma das correias corre ao longo de superfícies quentes e frias, de modo a aquecer e arrefecer sucessivamente a cobertura de janela. Numa concretização, as superfícies quentes e frias são cilindros e a tensão induzida nas correias faz com que seja exercida pressão sobre as camadas da sanduicha, mantendo, assim, as camadas sob pressão constante e uniforme numa tensão significativamente inferior à tensão induzida nas correias sem-fim. Numa outra concretização, as superfícies quentes e frias são placas planas dispostas no lado oposto aos espaços cheios de ar e a pressão exercida nas camadas ensanduichadas é devida à compressão das correias contra as etapas lisas por ar pressurizado fornecido às câmaras de ar. Alternativamente, as superfícies quentes e frias podem ser pares de placas planas dispostas em lados opostos comprimidas contra as correias. A regulação do calor desta forma permite que as camadas ensanduichadas sejam reguladas para uma relação de tamanho e temperatura uniformes a fim de evitar distorções no uso subsequente.

Estão também incluídos, numa concretização preferida do invento, meios de termo-endurecimento, em que a primeira correia sem-fim passa em volta de um cilindro quente e a segunda correia sem-fim passa em volta de um cilindro frio. A localização das correias e dos cilindros é coordenada de modo que a segunda correia sem-fim também passa em volta do cilindro quente por fora da primeira correia sem-fim e a primeira correia sem-fim passa em volta do cilindro frio, por uma pequena distância, por fora da segunda correia sem-fim. Com esta disposição, as camadas ensanduichadas da cobertura de janela podem passar entre as duas

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Ν.62890 - WA/RLJ -9- correias, em volta dos cilindros quente e frio.

Um conjunto de corte à faca e a quente é, de preferência proporcionado para cortar o tecido final com as larguras laterais desejadas e/ou para aparar os bordos finais laterais do tecido. O conjunto de corte à faca e a quente funciona de modo que a sanduicha de três camadas de tecido é cortada de modo limpo, sem qualquer colagem, pelo calor, dos bordos laterais das camadas de tecido una aos outros.

Para que o presente invento possa ser mais facilmente compreendido, é proporcionada a seguinte descrição, simplesmente a título de exemplo, sendo feita referência aos desenhos anexos, nos quais: a figura 1 é um alçado frontal de uma concretização preferida do aparelho de acordo com o presente invento; a figura 2 é um alçado lateral esquerdo do aparelho da figura 1; a figura 3 é uma vista diagramática representando, em geral, o aparelho visto pela linha 3-3 da figura 1; a figura 4 é uma vista em perspectiva ampliada da aleta usada no presente invento vista pela linha 4-4 na figura 1? a figura 5 é uma vista em perspectiva ampliada na caixa 5 da figura 3 do tecido fino com o material das aletas ligado; a figura 6 é uma vista de extremidade em perspectiva de uma cobertura em tecido para janela com controlo de luz do presente invento; a figura 7 é uma vista posterior em perspectiva da cobertura de janela do invento numa posição diferente; a figura 8 é uma representação diagramática dos meios de

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Ν.62890 - WA/RLJ -10- corte de uma concretização preferida do presente i a figura 9 é uma representação diagramática do aparelho de termo-endurecimento de uma concretização alternativa do invento? a figura 10 é uma representação diagramática de outra concretização do aparelho e processo de termo-endurecimento do invento; a figura 11 é uma vista lateral de um conjunto de corte à faca e a quente de acordo com o invento; a figura 12 é uma vista lateral de uma segunda concretização de uma cobertura em tecido para janela com controlo de luz de acordo com o presente invento; a figura 13 é uma vista posterior de um material de aleta para a cobertura em tecido para janela com controlo de luz da figura 12; e a figura 14 é uma representação diagramática transversal de mais uma concretização do aparelho e processo de termo-endurecimento do invento.

Referindo em primeiro lugar a figura 1, o material de aleta 10 é fornecido como um material em tira contínuo a partir do rolo de alimentação 12, passa em volta do rolo livre 13 montado na armação 14 e depois entra no conjunto aplicador de adesivo 20, onde os bicos de adesivo 21 aplicam uma linha fina 16 de adesivo fusível a quente ou outro a cada lado do material de aleta 10 (ver figura 4).

No conjunto 20 o material de aleta 10 passa primeiro em torno do rolo de alinhamento 22, o qual está munido com bordos elevados e passa em seguida em volta de dois rolos de apoio 23 através de cada um dos quais está disposto um bico 21. o rolo de apoio 23 está montado no braço 24 e veio 26 que roda na chumaceira 25 para permitir o ajustamento do espaçamento entre o

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bico da cola 21 e o material de aleta 10 no rolo de apoio 23. De preferência, o espaçamento é ajustado para produzir uma linha de cola plana, como mostrado na figura 4, permitindo assim um maior controlo da quantidade de adesivo aplicada e do fluxo, quando apertado subsequentemente entre os dois materiais. Com um material de aleta 10 com 51 mm de largura, as dimensões das linhas de adesivo têm, de preferência, uma altura de aproximadamente de 0,065 mm e uma largura de aproximadamente 1,52 mm. 0 rolo accionado 27 é proporcionado para ajudar na alimentação do material de aleta e está posicionado de modo a assegurar que o material de aleta 10 tenha contacto suficiente com o rolo de apoio 23. Passando o material de aleta 10 debaixo dos bicos estacionários 21, são aplicadas linhas de adesivo devido ao movimento linear do material de aleta 10 na sua direcção longitudinal. Deste modo, pode conseguir-se uma grande precisão na aplicação das linhas de adesivo.

Como representado na figura 4, as linhas de adesivo 16a e 16b estão dispostas no material de aleta 10 adjacente aos bordos opostos e nos lados opostos do material.

Numa concretização preferida do presente invento, o adesivo utilizado é um adesivo de copoliéster fusível a quente. Este adesivo funde-se e fluidifica-se a cerca de 177°C e proporciona uma excelente resistência em toda a gama de temperaturas às quais a cobertura de janela será exposta em uso. Também proporciona uma ligação de colagem a temperaturas ligeiramente mais baixas à volta de 104°C, o que é útil em passos subsequentes como abaixo se descreve.

Este tipo de adesivo tem, contudo, a característica indesejável de amarelecer, quando aquecido e mantido em fusão por períodos de tempo longos. A fim de evitar o amarelecimento, é preciso aquecer apenas uma pequena quantidade de adesivo de cada vez. Com este fim, coloca-se adesivo fusível a quente em pelotas no depósito 30. As pelotas caem no cartucho de encalque 32 que

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Ν. 62890 - WA/RLJ -12-está munido com um êmbolo pneumático 34 gue força as pelotas para dentro do bloco de aquecimento 35. Os elementos de aquecimento eléctrico 36 aquecem o bloco de aquecimento 35 para fundir uma pequena quantidade de adesivo mesmo antes dele ser forçado para dentro de uma bomba de engrenagem doseadora, que bombeia o adesivo para os bicos 21. Com esta disposição é fundida de cada vez uma quantidade de adesivo da ordem de 114 g.

Uma bomba de engrenagem, de preferência uma bomba de deslocamento positivo, está disposta dentro do bloco de aquecimento 35 para bombear o adesivo fundido para os bicos 21. A bomba de engrenagem é accionada proporcionalmente à velocidade de alimentação do material de aleta 10, de modo que a quantidade de cola depositada no material de aleta 10 permaneça constante seja qual for a velocidade a que o material de aleta é alimentado.

Depois de deixar o conjunto aplicador de adesivo 20, o material de aleta 10, com as linhas de adesivo 16a, 16b aplicadas, passa em volta dos rolos livres 33, 37. O material de aleta desloca-se então em volta do rolo de alinhamento 38 que tem bordos elevado para alinhar o material de aleta e de um outro rolo livre 39. 0 material de aleta 10 desloca-se depois para o conjunto de corte 40 (ver figura 8).

No conjunto de corte o material de aleta 10 passa primeiro em volta do rolo de alinhamento 41, o qual tem bordos elevados, e passa depois entre o rolo de apoio 42 e o rolo de aperto (ou estreitamento) 44. O rolo de aperto 44 está montado num braço articulável pressionado por mola 43 a fim de manter uma pressão constante contra o rolo de apoio 42 e impedir o deslizamento do material de aleta 10. 0 rolo de apoio 42 é também um rolo accionado que arrasta o material de aleta através do aparelho. Adjacente ao rolo de apoio 42 encontra-se o rolo de corte 49, tendo uma lâmina 50 na circunferência paralela ao veio do rolo. O rolo de corte 49 e o rolo de apoio 42 estão espaçados entre si de uma distância suficiente para impedir que a lâmina 50 corte o material de aleta 10 em cada rotação dos rolos.

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Ν. 62890 - WA/RLJ -13- 0 rolo de corte 49 está montado rotativamente no suporte 48 e roda no veio 51. Depois do comprimento desejado de tecido ser alimentado em torno do rolo de apoio 42, o rolo pneumático 46, montado no suporte 47 e actuando através da ligação 45, faz com que o suporte 48 rode para a esquerda, para que a lâmina 50 entre em contacto e corte o material 10 para formar as tiras de aletas individuais 10a. A ligação 45 compreende uma forquilha 52 fixada à extremidade do êmbolo de cilindro e três tirantes de ligação 53, 54, 58 ligadas no ponto de articulação 56 e ligadas articuladamente à forquilha 52, à armação do conjunto de corte 57 e ao suporte 48, respectivamente. O movimento descendente exercido pelo cilindro 46 faz com que o ponto de articulação se mova para baixo e, assim, roda o suporte 48 para a esquerda em torno do veio 51. 0 cilindro pneumático 46 é controlado por uma válvula pneumática (não mostrada) cooperando com o veio do rolo de apoio. Depois de um certo número de rotações do rolo de apoio 42, correspondendo ao comprimento desejado do material de aleta 10, a válvula pneumática abre para actuar o cilindro pneumático 46 e assim mover a lâmina 50 para a posição de corte. 0 rolo de apoio 42 e o rolo de corte 49 são ambos rolos accionados, deslocando-se à mesma velocidade para evitar uma acção de raspagem da lâmina 50 ao longo do rolo de apoio 42.

Numa concretização alternativa, o rolo de aperto 44 e o braço premido 43 são eliminados. Em vez disso, o rolo de corte 49 é envolvido por uma camisa de borracha compressível tendo um diâmetro exterior ligeiramente superior à extensão radial da lâmina 50 e contactando o rolo de apoio 42. O contacto entre a camisa de borracha do rolo de corte e o rolo de apoio 42 cria um estreitamento para puxar o tecido através do aparelho. Quando o cilindro de ar 46 faz mover o suporte 48 ligeiramente para a esquerda para cortar o material de aleta, a camisa de borracha é comprimida contra o rolo de apoio 42 para expor a lâmina de corte 50 e assim cortar o material de aleta 10.

Depois do material de aleta 10 passar à volta do rolo de

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Ν. 62890 - WA/RLJ -14-apoio 42, o mesmo cai numa correia de vácuo 62, a qual faz parte de um conjunto separador de vácuo 60. Na figura 8, o material de aleta 10 é mostrado ligeiramente acima da correia 62 para se distinguirem claramente as duas partes, na prática o material 10 é puxado contra a correia 62. 0 conjunto separador de vácuo 60 separa as tiras cortadas 10a do material de aleta para proporcionar uma distância suficiente entre as tiras para dar tempo aos passos seguintes do processamento realizados nas tiras individuais 10a. A correia de vácuo 62 é munida com orifícios, que se veem melhor nas figuras 2 e 3, e movimenta-se em volta da roda de accionamento 61, roda livre 63 e roda livre 70 que está montada no ajustamento por tensão de parafuso 67, permitindo isto que a tensão na correia de vácuo 62 seja ajustada rodando os parafusos 67a. A correia de vácuo 62 é suportada ao longo do seu lanço de topo 62a pela armação oca 64. O espaço dentro da armação oca 64 é posto em vácuo pelas mangueiras de vácuo 69, causando assim, uma sucção através dos orifícios da correia de vácuo 62, para arrastar o material de aleta contra a correia de vácuo 62, à medida que a mesma sai do rolo de apoio 42.

Para proporcionar o espaço entre as tiras cortadas 10a do material de aleta, a correia de vácuo 62 desloca-se aproximadamente duas vezes mais depressa do que a velocidade de alimentação linear do material de aleta 10. Assim, quando o material de aleta não cortado 10 passa o rolo de apoio 42, é puxado contra a correia de vácuo 62, mas porque se move a uma velocidade inferior, o material de aleta não cortado 10 desliza ao longo da correia de vácuo 62. 0 material de aleta cortado 10a é separado do material de aleta não cortado 10 devido à maior velocidade da correia 62. Um rolo de aperto 65 está localizado a uma distância do ponto de contacto entre a lâmina 50 e o rolo de apoio 42 ligeiramente inferior ao comprimento desejado das tiras cortadas individuais 10a. 0 cilindro pneumático 66 actua no braço 68 que suporta o rolo de aperto 65 para o comprimir contra a correia 62. O cilindro 66 é accionado ao mesmo tempo do que o rolo 46, pelo que, quando o material de aleta 10 é cortado, o rolo de aperto 65 comprime a tira cortada 10a contra a correia de vácuo 62 para assegurar a sua separação do material de aleta não cortado.

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Ν.62890 - WA/RLJ -15- 0 conjunto de corte 40 e o conjunto separador 60 permitem o manuseamento bem sucedido de tecidos relativamente macios para as aletas 10a. Isto constitui uma vantagem significativa sobre a arte anterior, porque os tecidos macios proporcionam uma aparência mais agradável ao produto final.

Referindo a figura 3, o primeiro tecido fino 72 é alimentado a partir do rolo de alimentação 74 à volta do rolo livre 75, do rolo oscilante 76, e da sapata pré-aquecida 78. A aleta cortada 10a é suportada por debaixo de uma porção do primeiro tecido fino 72 que se encosta numa sapata pré-aquecida 78, a qual aquece o primeiro tecido fino 72 até aproximadamente 104°C. 0 primeiro tecido fino 72 é alimentado com a sua direcção longitudinal perpendicular à direcção longitudinal da aleta 10a. A largura do primeiro tecido fino 72 corresponde, substancialmente, ao comprimento de corte da aleta 10a.

Quando a aleta 10a atinge o alinhamento com o bordo oposto do primeiro tecido fino 72, uma célula fotoeléctrica 80 detecta a extremidade da aleta 10a e activa uma barra de choque 82 localizada num lado da correia de vácuo 62 e directamente abaixo da linha de adesivo 16a. A barra de choque 82 empurra o bordo frontal da aleta 10a para cima e comprime a linha de adesivo 16a da aleta 10a contra o primeiro tecido fino pré-aquecido 72, para criar uma ligação de colagem entre a aleta 10a e o primeiro tecido fino 72, fixando, assim, a aleta 10a no lugar. A barra de choque 82 volta depois para baixo e para fora do caminho da aleta seguinte. A barra de choque 82 é montada sobre vários cilindros pneumáticos 83, que fornecem a força de compressão e realizam o ciclo de ligação de colagem em cerca de um décimo de segundo. O primeiro tecido fino 72 com as aletas 10a ligadas por colagem, como mostrado na figura 5, desloca-se, depois, em volta do rolo oscilante 84 e rolo livre 86 para o conjunto de termo-endurecimento 100.

Na cobertura de janela de acordo com o presente invento, prefere-se ter as aletas ligeiramente sobrepostas na posição fechada, a fim de bloquear completamente a passagem da luz. Esta

73 179 Ν. 62890 - WA/KLJ exigência de sobreposição, torna a produção da cobertura de janela algo mais complicada para impedir que a aleta fixada subsequentemente seja feita aderir à aleta anterior em vez de ao tecido fino. Para este fim, os rolos oscilantes 76 e 84 reposicionam continuamente o primeiro tecido fino 72, que é alimentado a um ritmo contínuo e arrastado através do aparelho pelo conjunto de termo-endurecimento 100. Se, por exemplo, for utilizado um material de aleta com 51 mm de largura, a sobreposição das aletas é, de preferência cerca de 6,5 mm. Portanto, o primeiro tecido fino 72 é feito avançar num total de 44,5 mm para cada aleta 10a aplicada. Depois de uma aleta 10a ter sido aplicada, o rolo oscilante 76 desloca-se para baixo e o rolo oscilante 84 desloca-se para a esquerda como mostrado na figura 3. Isto faz com que o primeiro tecido fino 72 se desloque para a frente de um total de 69,9 mm a um ritmo mais acelerado, do que aquele a que o tecido 72 está efectivamente a ser alimentado. O movimento para a frente de 69,9 mm permite que a aleta 10a ligada por colagem se retire completamente do caminho da aleta seguinte a ser aplicada. A partir deste ponto, o primeiro tecido fino 72 desloca-se para trás de 25,4 mm pelos rolos oscilantes para assumir a posição adequada de um avanço total de 44,5 mm. Isto posiciona o primeiro tecido fino 72 no lugar para ser aplicada a seguinte aleta 10a. À medida que ocorre o movimento de recuo, os jactos de ar 79 sopram um jacto de ar através do primeiro tecido fino 72 na aleta aplicada 10a para a forçar a desviar-se da barra de choque 82. Podem ser colocados vários jactos de ar 79 ao longo do primeiro tecido fino 72 mesmo depois da barra de choque 82. Os jactos de ar 79 podem fornecer uma corrente de ar contínua, ou podem ser regulados para soprar só durante o movimento de recuo dos rolos oscilantes.

Para manter o primeiro tecido fino 72 numa posição estacionária, enquanto é aplicada a seguinte aleta 10a, os rolos oscilantes 84 e 76 continuam a deslocar-se para trás lentamente, precisamente para neutralizar o efeito da força de tracção para a frente do conjunto de termo-endurecimento 100. Assim, o primeiro

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Ν. 62890 - WA/RLJ tecido fino 72 entre os rolos oscilantes 76 e 84 permanece brevemente estacionário. Isto evita que a linha de adesivo 16a se espalhe quando a aleta 10a é aplicada e permite também que o primeiro tecido fino 72 fique suficientemente pré-aquecido permanecendo estacionário na sapata pré-aquecida 78. Uma vez que a barra de choque 82 ligue por colagem a aleta 10a seguinte ao primeiro tecido fino 72, repete-se o processo de posicionamento.

Numa concretização preferida do presente invento, é utilizado um sistema de accionamento de um só motor para accionar o conjunto aplicador de adesivo 20, o conjunto de corte 40, o conjunto separador de vácuo 60, os rolos oscilantes 84 e 86 e o conjunto de termo-endurecimento 100. Os rolos oscilantes 76 e 84 são montados nos braços 89 e 85, respectivamente, os quais, por sua vez, são montados nos veios 88 e 87, respectivamente. Como se vê nas figuras 1, 2 e 3, os veios 87 e 88 prolongam-se através da armação 14 e são ligados entre si por braços 90 e 91 e pelo tirante 92. 0 braço 91 cavalga no excêntrico 93, que é rodado por um veio ligado ao sistema de accionamento de um só motor. Uma mola de extensão 94 mantém o braço 91 em contacto com o excêntrico 93, que é conformado para mover os rolos oscilantes 76 e 84, acabados de descrever.

Como se pode ver na figura 1, a correia de vácuo 62 prolonga-se para além da armação 14 na extremidade esquerda do aparelho. Quando um novo material de aleta é colocado num rolo de alimentação 12, o seu bordo anterior pode ser simplesmente colado com fita ao bordo posterior do último material de aleta. Depois, quando a tira cortada contendo a união colada com fita se aproxima do primeiro tecido fino 72, a barra de choque 82 e a alimentação do tecido fino podem ser temporariamente desactivadas para permitir que a porção unida do material de aleta saia do lado esquerdo do aparelho. Quando as tiras cortadas 10a sem o material de aleta começam a sair no lado esquerdo, a alimentação de tecido fino e a barra de choque 82 são reactivadas. Isto permite mudanças rápidas do material de aleta sem introduzir defeitos no produto final ou exigir tempos prolongados de regulação.

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Ν. 62890 - WA/RLJ -18-

Como se pode ver na figura 3, o segundo tecido fino 96 é alimentado a partir do rolo de alimentação 97, em volta do rolo livre 98 e assente contra o primeiro tecido fino 72 com aletas 10a ligadas por colagem. A sanduicha de três camadas do primeiro tecido fino 72, das aletas 10a e do segundo tecido fino 96 desloca-se através do rolo livre 101, em volta do rolo de aquecimento 102 para o rolo de arrefecimento 104 e daí sai do aparelho como um tecido acabado 103. 0 rolo de aquecimento 102 é mantido a uma temperatura de, aproximadamente, 177eC. A esta temperatura as linhas de adesivo fusível a quente 16a, 16b são fundidas para formar uma ligação permanente entre os tecidos finos 72, 96 e as aletas 10a. O rolo de arrefecimento 104 é mantido a uma temperatura de, aproximadamente, 49°c e endurece as ligações de adesivo fusível a quente.

Fazendo correr as três camadas juntas em volta do rolo de aquecimento 102, a uma temperatura de 177"C, os tecidos finos e o material de aleta são, efectivamente, termo-endurecidos com uma nova colagem e configuração, com uma relação de temperatura-colagem uniforme. Os tecidos manterão esta nova relação de colagem relativamente entre si a não ser que sejam, outra vez, sujeitos a uma temperatura de 177°C ou superior. As temperaturas a que normalmente estaria sujeito este tipo de cobertura de janela em uso não ultrapassam 82“C. Assim, a cobertura de janela de acordo com o presente invento permanecerá sem rugas a quaisquer temperaturas de uso normais. A maioria dos tecidos passam por um processo de termo--endurecimento que endurece as fibras e as fixa à colagem, a fim de evitar que encolham quando sujeitos ao calor nas suas aplicações normais. 0 aparelho de termo-endurecimento do presente invento permite eliminar esta termo-endurecimento prévio, poupando, assim, tempo e dinheiro no processamento do tecido.

Para assegurar que do conjunto de termo-endurecimento 100 saia um produto final isento de rugas, são utilizadas correias de tensão de fibra de vidro com revestimento PTFE sem-fim 106 e 108. A primeira correia 106 desloca-se à volta do rolo de aquecimento

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Ν.62890 - WA/RLJ -19-102 e do rolo livre 110 montado no veio 111. A segunda correia 108 desloca-se à volta do rolo de arrefecimento 104, do rolo livre 112, montado no veio 114, e do rolo livre 101. A segunda correia 108 desloca-se à volta do rolo de aquecimento 102 por fora da primeira correia 106, a qual, por sua vez, desloca-se de uma curta distância em volta do rolo de arrefecimento 104 por fora da segunda correia 108. A sanduicha de três camadas de tecido é comprimida entre a primeira e segunda correias 106, 108 ao passar em volta dos rolos de aquecimento e de arrefecimento 102, 104. As primeira e segunda correias 106, 108 são mantidas a uma tensão muito superior à dos tecidos finos 72, 96 e à das aletas 10a, quando passam entre as mesmas. A tensão nas correias tem o efeito de comprimir conjuntamente as correias em volta dos rolos de aquecimento e de arrefecimento 102, 104. o tecido acabado 103 é uniformemente comprimido à medida que é aquecido e resfriado, eliminando, também desta forma, a possibilidade de um produto final enrugado ou deformado.

Referindo a figura 2, a tensão nas correias 106 e 108 é controlada pelos cilindros pneumáticos 120 e 122, munidos aos pares em ambos os lados da armação 14. Os cilindros pneumáticos 120 actuam no veio 114, que suporta o rolo livre 112 e controla, assim, a tensão na correia de arrefecimento 108. Os cilindros pneumáticos 122 actuam no veio 111, no qual está montado o rolo livre 110, e controlam assim, a tensão na correia de aquecimento 106. Ambos os cilindros 120 podem ser vistos na figura 1. Os braços ranhurados 121 e 123 asseguram o alinhamento dos veios 114 e 111, respectivamente. A alimentação de ar para os cilindros é controlada pelos reguladores 128 e 129. A tensão de desen-rolamento dos rolos de alimentação de tecido fino 74 e 97 é precisamente controlada, durante a ligação das aletas e o termo-endurecimento das camadas em conjunto, por travões pneumáticos 124 e 125, os quais são regulados pelos reguladores 126 e 127, respectivamente. A rotação dos rolos de aquecimento e de arrefecimento 102, 104 está ligada às rodas engrenadas 132 e 134 as quais são, por sua vez, accionadas pelas engrenagens 136 e 138 ligadas ao

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Ν. 62890 - WA/RLJ -20- sistema de accionamento. os rolos de aquecimento e de arrefecimento 102, 104 são, de preferência, cada um deles formados como um rolo de alumínio oco e elementos de aquecimento eléctricos podem ser dispostos em volta do diâmetro interno do rolo 102, enquanto que o rolo de arrefecimento 104 pode ser arrefecido por confecção forçada de ar ou em rolos maiores por passagens de arrefecimento por liquido formadas no rolo.

As figuras 9, 10 e 14 representam concretizações alternativas do aparelho de termo-endurecimento de acordo com o presente invento. Na figura 9, as primeira e segunda correias 106a e 108a são suportadas pelos rolos 115a e 110a e pelos rolos 113a e 114a, respectivamente. A tensão nas correias 106a e 108a pode ser ajustada movimentando os veios 111a e 114a da mesma maneira que os veios 111 e 114, acima explicada. O segundo tecido fino 96 e o primeiro tecido fino 72 ensanduichados, tendo as aletas 10a ligadas por colagem passam depois entre as correias 106a e 108a. 0 aquecimento é feito por intermédio das placas quentes 102a e o arrefecimento por intermédio das placas frias 104a dispostas dentro de cada uma das correias e pressionadas contra as correias e as camadas ensanduichadas pelas molas 116.

Na concretização da figura 10, as correias 106a e 108a são dispostas geralmente como se mostra na figura 9. Contudo, em vez das placas quentes 102a, um grande número de rolos quentes 102b são dispostos dentro de cada correia 106a com os eixos do conjunto de rolos superior deslocados entre os eixos do conjunto de rolos inferior. Os eixos dos conjuntos superior e inferior estão localizados ligeiramente mais próximos uns dos outros do que o diâmetro dos rolos, proporcionando, assim, um ligeiro envolvimento, de preferência, um arco de aproximadamente 20°, das correias em volta de cada rolo, para criar uma pressão uniforme nas camadas ensanduichadas entre as correias 106a e 108a quando é aplicada tensão às correias. Podem ser usados rolos dispostos da mesma maneira que os rolos quentes 102b como rolos de arrefecimento ou podem ser empregues placas de arrefecimento 104a.

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Ν. 62890 - WA/RLJ -21-

Na figura 14, apenas são usadas uma placa quente 102c e uma placa fria 104c, colocadas dentro da correia sem-fim 108a. A placa quente 102c inclui uma câmara de ar 180 e é formada uma pluralidade de orifícios de purga de ar 182 através da placa quente 102c, para proporcionar comunicação de fluidos da câmara de ar 180 para a superfície superior da placa quente 102c. De igual modo, a placa fria 104c inclui uma câmara de ar 184 e uma pluralidade de orifícios de purga de ar 186. As câmaras cheias de ar 188, 190 estão dispostas dentro da correia sem-fim 106a do lado oposto às placas quente e fria 102c e 104c, respectivamente. Cada uma das câmaras cheias de ar 188, 190 está munida com vedantes flexíveis 198 em volta do bordo inferior das mesmas adjacente à correia sem-fim 106a. De preferência, a placa quente 102c e a placa fria 104 são mais largas do que as correias 106a, 108a e as câmaras cheias de ar 188, 190 são mais estreitas do que as placas e as correias. O ar é alimentado à câmara de ar 188 e à câmara de ar 180 da placa quente 102a pelo soprador de ar quente 192, por exemplo, a uma pressão de cerca de 20 kPa a 27 kPa e a uma temperatura de cerca de 177 a 204“C, à câmara de ar 188 através da conduta 193 e à câmara de ar 180 através da conduta 194. A placa quente 102c é também aquecida a uma temperatura de cerca de 177eC por meios adequados. 0 ar é fornecido, por exemplo, a uma pressão de cerca de 20 kPa a 27 kPa e à temperatura ambiente, pelo soprador de ar de arrefecimento 195, através da conduta 196 para a câmara de ar 184 e através da conduta 197 à câmara de ar 190 e a placa fria 104c é arrefecida a uma temperatura de cerca de 49°C ou inferior, por meios adequados, tais como arrefecimento por água. A pressão de ar nas câmaras de ar 188, 190 pressiona as correias 106a, 108a e a sanduicha de tecido 103 entre as mesmas, em direcção à placa quente 102c e à placa fria 104c. Contrariamente às concretizações das figuras 3, 9 e 10, na concretização da figura 14 a tensão nas correias 106a, 108a não é crítica. Nesta concretização, a pressão aplicada à sanduicha de tecido 103 entre as correias 106a, 108a é criada por pressão de ar em vez de tensão e comprime uniformemente o tecido acabado 103 à medida que -22- 73 179 Ν. 62890 - WA/RLJ é termo-endurecido e arrefecido. Ar pressurizado que passa através dos orifícios de saída de ar 182, 186 levanta a correia 108a das placas quente e fria, de preferência, de 0,05 mm a 0,2 mm, para diminuir a tensão entre a correia 108a e as placas para assegurar um aquecimento e um arrefecimento uniformes da sanduicha de tecido 103.

Depois de o tecido acabado 103 sair do aparelho como se vê na figura 3, pode ser enrolado num rolo para armazenamento e subsequente transformação numa cobertura de janela acabada, ou o tecido acabado 103 pode ser imediatamente transportado para se apararem os seus bordos laterais e/ou ser cortado nas larguras laterais desejadas. Como se vê na figura 11, um conjunto de corte à faca e a quente 300 compreende um carro móvel 302 montado movelmente nos carris 304. Um cortador a quente com faca e roda 306 é montado rotativamente no carro 302 e roda na direcção indicada pela seta 308. Uma sapata 312, suportada pelo carro móvel 302, mantém o tecido acabado 103 estendido na mesa 314, até o tecido 103 ser cortado pela faca 306. Dependendo do material do primeiro tecido fino, o segundo tecido fino e as aletas do tecido acabado 103, pode ser possível controlar cuidadosamente a temperatura do cortador a quente com faca e roda 306 para evitar a colagem dos bordos laterais cortados das três camadas entre si do tecido acabado 103. Contudo, de preferência, o ar fornecido por um jacto 310, montado no carro móvel 312 sopra para o bordo do tecido cortado 103 imediatamente depois do corte, e levanta e abre os bordos laterais do tecido 103, para evitar que os bordos do tecido se colem. Em vez do jacto de ar 310 poderiam ser utilizados para este fim, outros meios apropriados, por exemplo meios de abertura mecânicos. 0 conjunto de corte à faca e a quente 300 pode ser utilizado para cortar o tecido acabado 103 imediatamente depois do tecido acabado 103 ter sido produzido, e antes de enrolar o tecido acabado 103 num rolo para armazenamento, ou podia ser usado numa altura posterior numa localização física diferente.

As figuras 6 e 7 representam uma cobertura em tecido para

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Ν. 62890 - WA/RLJ -23-janela com controlo de luz de acordo com o presente invento. A figura 6 representa a cobertura de janela numa posição completamente aberta de admissão de luz. Nesta posição, cada aleta 10a tem uma porção central 140, a qual é substancialmente perpendicular aos primeiro e segundo tecidos finos 72, 96. As porções de bordo 142 da aleta 10a que estão ligadas aos tecidos finos são unidas à porção central 140 por uma porção 141 que tem uma forma suavemente curva. O processo de ligação por adesivo do presente invento permite que a porção 141 seja formada sem vincos ou dobras nitidas. A natureza suavemente curva desta porção, na posição completamente aberta, permite que a aleta retenha a sua resiliência e assim tenda a premir os tecidos finos obrigando-os a tomar uma posição conjunta fechada ou retraída. Isto garante que a cobertura de janela não perca a sua forma com o tempo por ser repetidamente aberta e fechada. Além disso, os vincos ao longo das aletas 10a podem tornar-se em pontos de falha devido à dobragem repetida inerente à operação de fechar e abrir da cobertura de janela. A figura 7 representa um possível processo de desdobramento de uma cobertura de janela de controlo de luz de acordo com o presente invento. A cobertura de janela 150 é montada num rolo de topo 152. O fundo do primeiro tecido fino 72 pode ser munido com um reforço decorativo 154. 0 segundo tecido fino 96 é tornado pesado por meio do peso 153. A rotação do rolo de topo 152 provoca um movimento relativo entre os primeiro e segundo tecidos finos 72, 96 numa direcção vertical e, assim, uma alteração angular na orientação das aletas 10a para deixar entrar ou bloquear a luz conforme desejado. O primeiro tecido fino 72 não precisa de ser tomado pesado por causa da tendência para fechar conferida pelo efeito de pressão das aletas 10a.

Com tais coberturas de janela, os tecidos tecidos finos que têm pequenos interstícios entre as fibras proporcionam, todos eles, um aspecto agradável e atraente. Contudo, quando são usados os mesmos materiais ou materiais muito semelhantes para os primeiro e segundo tecidos finos, é criado um padrão ondulado pela sobreposição dos tecidos. 0 efeito ondulado pode ser

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Ν. 62890 - WA/RLJ -24-eliminado, de acordo com o presente invento, proporcionando primeiro e segundo tecidos finos de tecidos de materiais tecidos ou tricotados com interstícios com dimensões, formas e/ou orientações diferentes. Alternativamente, o efeito ondulado pode ser evitado utilizando um material fino não tecido, como um ou ambos dos primeiro e segundo tecidos ou utilizando um material plástico transparente como um ou ambos dos primeiro e segundo tecidos.

Para evitar o indesejável efeito ondulado, os primeiro e segundo tecidos finos devem ter aparências diferentes quando observados perpendicularmente aos planos dos tecidos finos 72, 96. A necessária diferença de aspecto pode ser conseguida de várias maneiras diferentes. O primeiro tecido fino 72 pode ser um tecido tecido ou tricotado com interstícios de uma forma e o segundo tecido fino pode ser um material tecido ou tricotado com interstícios de uma segunda forma. Numa dessas concretizações representada na figura 7, o segundo tecido tecido 96 tem pequenos interstícios quadrados e o primeiro tecido fino 72 pode ter fibras formando interstícios que são mais pequenos, do mesmo tamanho ou maiores, mas posicionados como facetados em diamante em relação ao segundo tecido fino 96.

Na segunda concretização da figura 6, o padrão ondulado pode ser evitado, utilizando um segundo tecido fino 96, que tem interstícios que são mais pequenos do que os do primeiro tecido fino 72 independentemente da orientação relativa ou forma dos interstícios impedindo, deste modo, interferência que leve ao efeito ondulado. Na prática, os primeiro e segundo tecidos são seleccionados, de modo que a largura dos interstícios do primeiro tecido seja muito maior do que a dos interstícios do segundo tecido. É também possível utilizar o mesmo tecido tanto para o primeiro como para o segundo tecidos finos 72, 96, se os dois tecidos forem orientados de forma diferente. Na figura 7, os -25- 73 179 Ν. 62890 - WA/RLJ tecidos tecidos 72 e 96 são os mesmos e têm interstícios quadrados, mas a orientação dos tecidos difere em 45° para dar interstícios em forma de facetado em diamante no primeiro tecido fino 72. Isto é conseguido cortando um dos tecidos finos em viés. É também possível evitar o efeito ondulado e proporcionar a necessária diferença de aspecto, utilizando um material fino não tecido, como por exemplo um material plástico, que pode ou não ser transparente, para um dos tecidos finos e um material fino tecido para o outro dos tecidos finos da cobertura de janela. Alternativamente, podem ser usados materiais finos não tecidos tais como os mesmos ou outros materiais plásticos, tanto para o primeiro como para o segundo tecidos finos.

Numa outra concretização do presente invento, o segundo tecido fino 9 é substituído por uma série de tiras de tecido fino ou uma série de cordões. Contudo, pode ser feita uma cobertura de janela de acordo com esta concretização pelo mesmo processo e aparelho acima descritos, sendo alimentada uma série de tiras de tecido fino paralelas ou cordões paralelos para o aparelho a partir de um rolo de alimentação apropriado em vez do segundo tecido fino 96. 0 uso de uma série de cordões ou tiras de tecido fino pode proporcionar um efeito de maior "transparência" quando a cobertura de janela está na posição aberta. Contudo, por causa da configuração de sobreposição das aletas ser a mesma de uma cobertura de janela que tem um segundo tecido fino 96, na posição fechada, uma cobertura de janela, compreendendo uma pluralidade de cordões ou de tiras de tecido fino, proporciona o mesmo feito de bloqueamento de luz.

Para conseguir a estrutura suavemente curva das aletas 10a, representada na figura 6, o material de aleta deve ter um certo grau de brandura. Como princípio geral, quanto mais largas forem as aletas 10a, mais rígido pode ser o material de aleta. Contudo, como pode ser usada uma vasta gama de larguras de aleta, nas coberturas de janela de acordo com o presente invento, é difícil definir com precisão uma gama de brandura ou rigidez aceitável para o material de aleta.

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Ν. 62890 - WA/RLJ -26-

Foi previsto um teste físico simples e terminar se um certo tecido é apropriado para aletas que tenham uma largura de aleta específica. 0 tecido a testar é suspenso sobre o bordo da mesa, de tal modo que a distância do bordo do tecido ao topo da mesa iguale a largura de aleta desejada. Se este não pender substancialmente na vertical, o tecido é demasiado rígido para produzir aletas com 50 mm de largura com o aspecto suavemente curvo da figura 6.

Os tecidos mais rígidos, isto é, os que não pendem substancialmente na vertical sobre um bordo de mesa com o comprimento da desejada largura da aleta, também podem ser utilizados, mas são então, de preferência, proporcionados pontos de articulação ou de flexão prolongando-se longitudinalmente ao longo dos bordos das aletas. A utilização de um tecido mais rígido munido com pontos de articulação produz uma cobertura de janela com um aspecto algo diferente, como mostrado nas figuras 12 e 13. Na figura 12, as aletas 210a apresentam-se mais rectas e têm uma dobragem mais nítida nos pontos de articulação 212 e 214, em vez de uma porção suavemente curva como representado na figura 6. Os pontos de articulação 212, 214 são proporcionados marcando por compressão um material de aleta rígido ao longo de linhas paralelas suficientemente espaçadas dos bordos longitudinais do material de aleta para permitir que as linhas de adesivo 16a, 16b sejam aplicadas entre o bordo longitudinal e a linha marcada por compressão.

Uma estrutura semelhante à representada na figura 12 pode também ser produzida utilizando um material de aleta relativamente brando, se desejado, com um agente de reforço aplicado na porção central do mesmo, para proporcionar aletas mais lisas. Os bordos longitudinais do material de aleta são deixados livres sem agente de reforço e são formados os pontos de articulação necessários nos bordos do agente de reforço impresso que se prolongam longitudinalmente, aplicando-se as linhas de adesivo nas porções de bordo sem agente de reforço.

Se desejado, podem ser feitas aletas de um material laminado

73 179

Ν.62890 - WA/RLJ -27-de ocultação de luz a fim de maximizar o efeito de escurecimento, guando as aletas estão orientadas na posição fechada. Um material laminado de ocultação de luz adequado é um laminado de três camadas, compreendendo uma película de poliéster tal como "MYLAR" ensanduichada entre duas camadas de um material não tecido de poliéster com fio unido ou entrelaçado. Um tal laminado de três camadas tem, em virtude da sua construção, uma maior rigidez do que a maioria dos materiais de camada única. Consequentemente, os pontos de articulação marcados por compressão, tais como os representados na figura 12, podiam ser proporcionados, se necessário, no material de aleta laminado de ocultação de luz.

Alternativamente, para produzir uma cobertura de janela do presente invento, tendo um efeito maximizado de escurecimento, apenas é feita uma porção central rígida das aletas com material laminado de ocultação de luz. Os bordos longitudinais das aletas ficam sem o laminado de ocultação de luz para proporcionar os necessários pontos de articulação e flexibilidade ao longo dos bordos das aletas. Quando é proporcionado apenas o laminado de ocultação de luz na porção central das aletas, é conveniente que as aletas fiquem mais juntas do que acima descrito, a fim de assegurar que as porções centrais com laminado de ocultação de luz se sobreponham, quando a cobertura da janela é fechada, para se obter o máximo efeito de escurecimento. Por exemplo, para uma aleta com 635 mm de largura com uma porção central laminada de ocultação de luz com 38 mm de largura, a sobreposição das aletas é, de preferência, cerca de 32 mm.

Um outro material de aleta possível é o vinilo ou um laminado de um material não tecido e um material de vinilo, o que geralmente proporciona um maior efeito de escurecimento, sendo porém, suficientemente brando para não carecer de pontos de articulação marcados por compressão. Claro que, se necessário, podem ser proporcionados pontos de articulação marcados por compressão.

Quando é utilizado um material não tecido como material de aleta, é evitado o problema do efeito ondulado na cobertura de

janela, guando a mesma está fechada. Nalguns casos, contudo, pode ser desejável utilizar um material tecido ou tricotado, para material de aleta. Um material tecido básico proporcionará um efeito ondulado, porque este tipo de material tem uma estrutura de superfície ortogonal muito ordenada. Para evitar um efeito ondulado, quando a cobertura de janela, que tem um material de aleta tecido ou tricotado, está na posição fechada, pode ser utilizado um material de aleta tecido de crepe, porque os materiais têm uma estrutura de superfície com orientação aleatória. Alternativamente, a superfície do material tecido ou tricotado pode ser alterada para tornar aleatória a disposição das fibras da superfície, por exemplo, lixando, ratinando ou calandrando. São previstas coberturas de janela que têm primeiro e segundo tecidos finos e aletas de várias cores e combinações de cores. Por exemplo, para proporcionar uma cobertura de janela mais fina na posição aberta, pode ser utilizado um material fino escuro para os primeiro e segundo tecidos finos porque as cores escuras reflectem menos luz do que cores mais claras. Do mesmo modo, materiais finos com cor branca ou clara produzem um efeito mais translúcido quando a cobertura de janela está aberta.

As aletas podem ser da mesma cor ou de uma cor diferente dos primeiro e segundo tecidos finos. Verificou-se, contudo, um problema por ser visível a linha de cola, quando o material de aleta é de cor escura e os primeiro e segundo tecidos finos são de uma cor mais clara ou são brancos. Para superar esta dificuldade, é adicionada uma pequena quantidade de branqueador tal como, por exemplo, dióxido de titânio, de cerca de 0,5 a 1,0% em peso, ao adesivo, antes de ser aplicado ao material de aleta.

Claims

REIVINDICAÇÕES 73 179 Ν. 62890 - WA/RLJ 1 - Cobertura para janela com controlo de luz, caracterizada por compreender uma primeira folha de material (72), uma segunda folha de material (96) disposta paralelamente à dita primeira folha e uma pluralidade de tiras (10a, 210a) de material, tendo cada uma delas porções de bordo (16a, 16b) ligadas à dita primeira folha (72) e à dita segunda folha (96), respectivamente, pelo que as porções centrais das ditas tiras formam aletas que, numa primeira posição fechada da dita cobertura de janela, ficam substancialmente planas e prolongam-se substancial e paralelamente às primeira e segunda folhas (72, 96) e, numa segunda posição da dita cobertura de janela prolongam-se em geral transversalmente às ditas primeira e segunda folhas.
2 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por na dita primeira posição fechada, as ditas aletas se sobreporem.
3 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por no dito material em tira (10a, 210a) estar ligado de modo adesivo às ditas primeira e segunda folhas.
4 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por a ligação adesiva ser proporcionada por um adesivo fusível a quente (16a, 16b).
5 - Cobertura de janela de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por as ditas primeira e segunda folhas (72, 96) serem relativamente translúcidas e as ditas tiras (10a, 210a) serem relativamente opacas.
6 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por as ditas primeira e segunda folhas serem cada uma delas folhas de material não tecido.
7 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 5, ca-

73 179 Ν.62890 - WA/RLJ -30- racterizada por uma das ditas primeira e segunda folhas (72, 96) ser um tecido aberto, tendo fios definindo interstícios entre os mesmos, e por a outra das ditas folhas ser um material não tecido.
8 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 7, ca-racterizada por as ditas primeira e segunda folhas (72, 96) serem cada uma delas tecidos finos abertos tendo fios definindo interstícios entre os mesmos, sendo os interstícios de uma folha de um tamanho e/ou forma diferente e/ou tendo uma orientação diferente dos da outra folha, guando as folhas estão em relação de sobreposição na cobertura de janela, pelo que é evitado o aparecimento de um aspecto ondulado, guando a luz é observada através de ambas as folhas de tecido (72, 96).
9 - Cobertura de janela de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada por as tiras serem formadas de um tecido com fios, definindo interstícios entre os mesmos, os guais são de um tamanho e/ou forma e/ou orientação diferentes dos interstícios da dita folha ou folhas de tecido, pelo que é evitado o aparecimento de um aspecto ondulado, quando as ditas tiras se prolongam paralelamente a elas na primeira posição fechada da dita cobertura de janela.
10 - Processo de fabrico de uma cobertura em tecido para janela com controlo de luz, caracterizado por compreender o fornecimento contínuo de um material em tira estreita (10) e a alimentação do dito material em tira longitudinalmente, tendo o dito material em tira primeiro e segundo bordos e primeiro e segundo lados; a aplicação de uma primeira linha de adesivo (16a) longitudinalmente ao material em tira estreito adjacente ao primeiro bordo no primeiro lado; a aplicação de uma segunda linha de adesivo (16b) longitudinalmente ao material em tira estreito adjacente ao segundo bordo no segundo lado; a alimentação de um primeiro material em folha larga (72) longitudinalmente numa direcção perpendicular ao material em tira estreito (10); o corte do material em tira estreito numa pluralidade de comprimentos individuais (10a), substancialmente iguais à largura do primeiro

73 179 Ν.62890 - WA/RLJ -31-material em folha largo (72); a compressão do primeiro lado dos comprimentos cortados de material em tira estreito ao longo do primeiro bordo contra o primeiro material em folha, para ligar o dito material em folha e o dito material em tira um ao outro conjuntamente com a primeira linha adesiva; a alimentação de um segundo material em folha largo (96) para o controlo com o segundo lado dos comprimentos cortados do material em tira estreito ligado ao primeiro material em folha largo; e comprimir conjuntamente o primeiro material em folha largo (72), os comprimentos cortados de material em tira estreito e o segundo material em folha largo (96), para formar uma sanduicha ligada, em que os primeiro e segundo materiais em folha largos (72, 96) são móveis relativamente entre si numa direcção perpendicular aos comprimentos cortados (10a) de material em tira estreito.
11 - Processo de acordo com a reivindicação 10, caracteriza-do por o adesivo ser um adesivo fusível a quente, que endurece depois da aplicação e antes dos passos de processamento subsequentes, e por compreender ainda o aquecimento do primeiro material em folha largo (72) imediatamente antes de comprimir o primeiro lado do material em tira estreito de encontro ao mesmo, a fim de formar uma ligação de colagem com a primeira linha de adesivo fusível a quente.
12 - Processo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, carac-terizado por os primeiro e segundo materiais em folha largos (72, 96) serem alimentados a velocidades constantes iguais; e por uma porção do primeiro material em folha largo (72) ser momentaneamente parado para fazer pressão no comprimento cortado (10a) do material em tira estreito, sem espalhar a linha de adesivo, ocorrendo a dita paragem ao mesmo tempo que se continua a alimentar os primeiro e segundo materiais em folha largos às ditas velocidades constantes iguais.
13 - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracteriza-do por a porção parada do dito primeiro tecido fino ser movida para a frente de uma primeira distância e por a porção parada do dito primeiro tecido fino ser então movida para trás de uma se- 73 179 Ν. 62890 - WA/RLJ -32-

gunda distância, sendo a dita primeira distância superior à dita segunda distância e a dita primeira distância ser superior à largura das ditas tiras cortadas.
14 - Processo de acordo com a reivindicação 11, 12 ou 13, caracterizado por compreender ainda o termo-endurecimento da dita sanduicha, sob tensão e pressão uniformes, compreendendo o dito termo-endurecimento a passagem da dita sanduicha entre duas cor-reias (106, 106a, 108, 108a); e a passagem da dita sanduicha, entre as ditas correias, sobre uma superfície quente (102, 102b, 102c).
15 - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender ainda o arrefecimento da dita sanduicha, passando a dita sanduicha entre as correias numa superfície fria (104, 104c).
16 - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por as ditas superfícies quente e fria serem rolos ou placas.
17 - Processo de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por a temperatura da superfície quente ser cerca de 177 "C; e por a temperatura da superfície fria estar abaixo de cerca de 27,7 °C.
18 - Processo de acordo com a reivindicação 15, 16 ou 17, caracterizado por a dita superfície quente ser uma primeira placa plana (102c) e a dita superfície fria ser uma segunda placa plana (104c) e por a dita sanduicha ser mantida sob pressão uniforme pela pressão de ar.
19 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 18, caracterizado por os primeiro e segundo materiais em folha largos serem alimentados com primeiras tensões iguais; e por as ditas correias serem correias de tensão, tendo uma tensão aplicada maior do que a dita primeira tensão nos ditos primeiro e segundo materiais em folha largos.

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20 - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracteriza-do por o adesivo fusível a quente ser inicialmente fundido numa pequena quantidade, sendo a dita pequena quantidade uma quantidade suficiente para aplicação regular sem amarelecimento devido à exposição prolongada às temperaturas de fusão.
21 - Processo de acordo com qualquer reivindicação 10 a 20, caracterizado por o comprimento cortado de material em tira estreito ligado ao primeiro material em folha largo ser desviado do caminho de um seguinte comprimento cortado de material em tira estreito a ser ligado ao primeiro material em folha largo por jactos de ar.
22 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 21, caracterizado por os sucessivos comprimentos cortados de material em tira estreito serem separados depois do corte.
23 - Aparelho para fabrico de uma cobertura para janela com controlo de luz, caracterizado por compreender meios (12) para alimentarem continuamente um material em tira estreito (10) longitudinalmente a uma primeira velocidade, meios (74, 97) para alimentarem continuamente primeiro e segundo materiais em folha largos (72, 96) a uma segunda velocidade longitudinalmente numa direcção perpendicular à dita direcção longitudinal do dito material em tira; meios (98-108) para formarem uma sanduicha ligada de modo adesivo, compreendendo três camadas, sendo as ditas camadas o material em tira estreito (10), entre os primeiro e segundo materiais em folha largos (72, 96)? e meios (102, 104) para fixarem a dita sanduicha de camadas numa relação de temperatura-colagem uniforme relativamente a cada uma delas.
24 - Aparelho de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por os ditos meios de formação compreenderem meios (21-34) para aplicarem adesivo ao material em tira estreito em duas linhas, sendo uma dita primeira linha (16a) aplicada adjacente a um primeiro bordo num primeiro lado do dito material e sendo uma dita segunda linha (16b) aplicada adjacente a um segundo bordo num segundo lado do dito material; meios (40) para cortarem o

73 179 Ν.62890 ~ WA/RLJ -34-material em tira estreito (10) numa pluralidade de tiras individuais (10a) de um comprimento igual à largura dos ditos material em folha largos (72, 96); meios (82) para comprimirem uniformemente as ditas tiras individuais (10a) contra o dito primeiro material em folha largo (72), transversalmente através da largura do dito material em folha para ligar de modo adesivo as ditas tiras cortadas ao dito primeiro material em folha; e meios (79) para forçarem as ditas tiras cortadas (10a), ligadas ao dito primeiro material em folha largo (72), para fora do caminho de uma tira cortada a ser subseguentemente comprimida e ligada ao dito primeiro material em folha.
25 - Aparelho de acordo com a reivindicação 24, caracteriza-do por os ditos meios de formação compreenderem ainda meios (76, 84) para posicionarem o dito primeiro material em folha largo em relação às ditas tiras cortadas para proporcionarem uma disposição de sobreposição das ditas tiras cortadas ligadas ao dito material em folha largo.
26 - Aparelho de acordo com a reivindicação 24 ou 25, carac-terizado por os ditos meios de aplicação de adesivo compreenderem primeiro e segundo bicos espaçados (21); primeiro e segundo rolos de suporte espaçados (23) distanciados dos ditos primeiro e segundo bicos, respectivamente, sendo os ditos rolos de suporte montados ajustavelmente a fim de variar o espaço entre os ditos rolos e os seus respectivos bicos; e meios de bomba (34) para fornecerem adesivo aos ditos bicos a uma velocidade proporcional à alimentação do dito material em tira estreito, pelo que a dito material em tira estreito passa em torno do primeiro rolo de suporte adjacente ao primeiro bico, ponto em que o dito primeiro bico aplica uma linha adesiva adjacente ao primeiro bordo do primeiro lado do dito material em tira e o dito material em tira estreito passa em torno do segundo rolo de suporte adjacente ao segundo bico, ponto em que o dito segundo bico aplica uma linha de adesivo adjacente ao segundo bordo no segundo lado do dito material em tira.
27 - Aparelho de acordo com a reivindicação 26, caracteriza- 73 179 Ν.62890 - WA/RLJ -35-do por os ditos meios de aplicação de adesivo compreenderem ainda um bloco de aquecimento (35) para fundir o adesivo fusível a quente, contendo o dito bloco de aquecimento os ditos meios de bomba e sendo os ditos bicos (21) montados no dito bloco de aquecimento (35), de modo a transferir calor, pelo que os ditos bicos são mantidos à mesma temperatura do dito bloco de aquecimento? e meios (34) para forçarem o adesivo fusível a quente para dentro do bloco de aquecimento em quantidades controladas suficientemente pequenas para impedir o amarelecimen-to do adesivo fundido, mantendo ao mesmo tempo um fluxo de adesivo regular.
28 - Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 24 a 27, caracterizado por os ditos meios de compressão compreenderem um elemento rígido estreito (82) montado em meios (83) para aplicarem força linear e dispostos paralelamente a e do lado oposto das ditas tiras individuais do dito primeiro material em folha largo; e meios (80) para detectarem o alinhamento de uma extremidade cortada das ditas tiras individuais com um bordo do dito primeiro material em folha largo, cooperando os ditos meios de detecção com os ditos meios de aplicação de força (83) para activarem os ditos meios de aplicação de força, quando o dito alinhamento é detectado, pelo que o dito elemento rígido (82) comprime a tira individual alinhada contra o primeiro material em folha largo.
29 - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os ditos meios de posicionamento compreenderem primeiro e segundo rolos oscilantes (76, 84) montados rotativamente nos primeiro e segundo braços (89, 85), respectivamente, estando os ditos braços fixados aos primeiro e segundo veios oscilantes (88, 87), respectivamente, passando o dito primeiro material em folha largo (72) em volta dos ditos rolos (76, 84), estando o dito primeiro rolo localizado antes dos ditos meios de compressão (82) e o dito segundo rolo localizado depois dos ditos meios de compressão em relação à direcção de alimentação do primeiro material em folha largo; compreendendo uma ligação um primeiro braço de accionamento (90) fixado ao dito primeiro veio oscilante

73 179 Ν.62890 - WA/RLJ (88), um segundo braço de accionamento (91) fixado ao dito segundo veio oscilante (87), um tirante (91) ligando os ditos braços de accionamento, e uma armação (14) suportando os ditos veios oscilantes; meios de ressalto (93) para accionarem a dita ligação, por os ditos ressaltos serem conformados para segurarem de modo estacionário uma porção do dito primeiro material em folha largo (72) adjacente aos ditos meios de compressão (82), quando a dita tira individual (10a) é comprimida e ligada, para deslocar para a frente a dita porção a uma velocidade superior à segunda velocidade de alimentação de uma distância superior à relação de sobreposição e depois deslocar a dita porção para trás para posicionar o dito primeiro material em folha largo nos ditos meios de compressão (82) para a compressão da tira individual subsequente seguinte (10a); e meios de molas (94) para pressionarem a dita ligação contra os ditos meios de ressalto.
30 - Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 29, caracterizado por os ditos meios de forçamento compreenderem jactos de ar (79) posicionados para soprarem ar sobre as tiras individuais (10a), comprimidas e ligadas ao dito primeiro material em folha largo (72), pelo que as ditas tiras individuais são forçadas a sair do caminho das tiras individuais subsequentemente comprimidas e ligadas.
31 - Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 30, caracterizado por compreender ainda meios (60) para espaçarem as ditas tiras individuais entre si depois do corte, compreendendo os ditos meios de espaçamento uma correia sem-fim (62) disposta perpendicularmente aos ditos materiais em folha largos e alinhados com as ditas tiras individuais, imediatamente abaixo dos ditos meios de corte (40), tendo a dita correia sem--fim uma pluralidade de orifícios prolongando-se através da mesma; uma roda de accionamento (61) e um rolo livre (63) suportando a dita correia sem-fim, accionando a dita roda a dita correia a uma velocidade superior à dita primeira velocidade do dito material em tira estreito; uma estrutura de suporte oca (64) prolongando-se entre a dita roda e o rolo livre (61, 63), abrindo a dita estrutura para um lado ao longo do seu comprimento e

73 179 Ν.62890 - WA/RLJ -37- passando a dita correia sem-fim por cima de modo vec do dito lado aberto; meios (69) para evacuarem a dita estrutura de suporte oca (64) e aspirarem ar através dos ditos orifícios na correia sem-fim (62) para empurrarem as tiras individuais (100) contra a dita correia; e meios (65) de estreitamento para comprimirem as ditas tiras individuais (10a) contra a dita correia sem-fim (62), cooperando os ditos meios de estreitamento com os ditos meios de corte (40) para actuarem só na altura do corte, pelo que o dito material em tira estreito, passando através dos ditos meios de corte é empurrado contra a correia sem-fim para contacto deslizante, e quando os ditos meios de corte cortam uma tira individual, a dita tira individual é empurrada contra a dita correia sem-fim e afastada do material em tira estreito não cortado.
32 - Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 23 a 31, caracterizado por compreender ainda meios (78) para aquecerem o dito primeiro material em folha largo, antes de comprimirem e ligarem a dita tira cortada ao dito primeiro material em folha largo.
33 - Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 32, caracterizado por os ditos meios de fixação compreenderem uma primeira correia sem-fim (106); uma segunda correia sem-fim (108); um rolo quente (102) encerrado na dita primeira correia sem-fim; e um rolo frio (104) encerrado na dita segunda correia sem-fim; por a dita primeira correia (106) ser empurrada firmemente contra o rolo quente (102) e a segunda correia (108) é empurrada firmemente contra a dita primeira correia em torno de uma porção do rolo quente, e a dita segunda correia (108) ser empurrada firmemente contra o rolo frio (104), e a dita primeira correia ser empurrada firmemente contra a dita segunda correia em torno de uma porção de rolo frio, pelo que a dita sanduicha pode ser passada entre as ditas correias e em volta dos ditos rolos para primeiro aquecer e depois de arrefecer a dita sanduicha sob pressão uniforme devido à tensão induzida nas ditas correias.
34 - Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações -38- 73 179 Ν.62890 - WA/RLJ 23 a 32, caracterizado por os ditos meios de fixação compreenderem uma primeira correia sem-fim (106a); uma segunda correia sem-fim (108a) disposta adjacente à dita primeira correia sobre uma porção do seu comprimento; meios (102a, 102c) para aquecerem as ditas correias numa primeira parte da porção adjacente; meios (104a, 104c) para arrefecerem as ditas correias numa segunda parte da pressão adjacente; e meios (116, 192, 195) para aplicarem pressão à dita sanduicha, quando passa entre as ditas correias, pelo que a dita sanduicha pode ser passada entre as ditas correias e sucessivamente aquecida e arrefecida.
35 - Aparelho de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por os ditos meios de aquecimento incluírem, pelo menos, uma placa quente e por os ditos meios de arrefecimento incluírem, pelo menos, uma placa fria.
36 - Aparelho de acordo com a reivindicação 35, caracterizado por os ditos meios para aplicarem pressão à dita sanduicha compreendem uma primeira câmara de ar (180) localizada no lado oposto à dita placa quente, uma segunda câmara de ar (184) localizada no lado oposto à dita placa fria, um primeiro ventilador de ar (192) para fornecer ar pressurizado à dita primeira câmara de ar e um segundo ventilador de ar (195) para fornecer ar pressurizado à dita segunda câmara de ar, e por o ar pressurizado nas ditas primeira e segunda câmaras comprimir as ditas correias contra a dita placa quente e a dita placa fria, respectivamente. Lisboa, m |99l Por HUNTER DOUGLAS INTERNATIONAL Ν V =0 AGENTE OFICIAL=