BRPI0811539B1 - Processo para produção de uma fita de arame, que compreende uma pluralidade de artérias de arame, dispostas paralelamente uma à outra, e fita de arame produzida de acordo com o referido processo. - Google Patents

Processo para produção de uma fita de arame, que compreende uma pluralidade de artérias de arame, dispostas paralelamente uma à outra, e fita de arame produzida de acordo com o referido processo. Download PDF

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Abstract

processo para produção de uma fita de arame, que compreende uma pluralidade de artérias de arame, dispostas paralelamente uma à outra, e fita de arame produzida de acordo com o referido processo a presente invenção refere-se a um processo que serve para a produção de uma fita de arame (1 ), que compreende uma pluralidade de artérias de arame (2), dispostas paralelamente uma à outra. uma fita de chapa é entalhada previamente, em um lado ou nos dois lados, para formação das artérias de arame (2), com o que são formadas artérias de arame (2), que ainda estão unidas com nervuras (3). para a transformação subsequente das nervuras (3) em nervuras de separação finas, facilmente separáveis umas das outras e que na separação formam superfícies de separação lisas e com poucas rebarbas, a fita de arame ( 1) é submetida a um processo de laminação, no qual cada nervura (3) é submetida a uma deformação por flexão múltipla em torno de seu eixo longitudinal, de tal modo que na região das nervuras (3) formam-se rachaduras por ruptura de fadiga e, desse modo, resulta a nervura de separação.

Description

A presente invenção refere-se a um processo para produção de uma fita de arame, constituída de uma pluralidade de artérias de arame, dispostas paralelamente uma à outra, sendo que uma fita de chapa é entalhada previamente, em um lado ou nos dois lados, para formação das artérias de arame com o que são formadas artérias de arame, que ainda estão unidas com nervuras. Além disso, a invenção refere-se a uma fita de arame de metal produzida com esse processo.
Para produção de fitas de arame desse tipo, tais como são necessárias, por exemplo, para a produção de grampos, são conhecidos do estado da técnica diferentes processos. Desse modo, por exemplo, o documento DE-PS 287820 descreve um processo, no qual arames previamente produzidos são colados uns aos outros ou chumbados ou soldados, em pontos, uns nos outros, de modo que se formem fitas de metal, que consistem no número desejado de arames, que, subsequentemente, podem ser novamente separados uns dos outros.
Do documento DE-PS 540837 é conhecido trabalhar fitas metálicas por um processo de estampagem, de tal modo que pela separação posterior de nervuras remanescentes, partes individuais possam ser retiradas da fita metálica.
A invenção tem por base a tarefa de indicar um processo de produção, que possibilite produzir fitas de arame do tipo citado inicialmente, para os quais, por um lado, não são necessárias técnicas de união adicional, mas que, não obstante, depois de sua separação posterior, apresentam artérias o mais possível livres de rebarbas, de acordo com as respectivas exigências do produto final.
Essa tarefa é solucionada de acordo com a invenção pelo fato de que para a subsequente transformação das nervuras em nervuras de se2 paração finas, facilmente separáveis uma da outra e que formam superfícies de separação com poucas rebarbas, a fita de arame é submetida a um processo de laminação, no qual cada nervura é submetida a uma deformação por flexão múltipla em torno de seu eixo longitudinal, de tal modo que na região das nervuras sejam formadas rachaduras por ruptura de fadiga e, com isso, forme-se a nervura de separação.
A vantagem obtida pela invenção consiste, substancialmente, no fato de que sob aproveitamento do efeito metalúrgico da ruptura de fadiga são formadas superfícies de separação, que são substancialmente lisas e com poucas rebarbas, sem que, nesse caso, já ocorra uma separação completa das artérias de arame formadas desse modo. Como resultado, essa separação pode dar-se posteriormente - por exemplo, em um grampeador ou antes de um processamento subsequente, que torna necessária uma separação completa das artérias de arame uma da outra - sem grande dispêndio de força, sendo que as superfícies de separação com poucas rebarbas e lisas, visadas, tornam-se visíveis. Esse processo tem, particularmente, a vantagem de que processamentos subsequentes das superfícies de separação, tais como são usuais em outros processos de produção - por exemplo, corte ou estampagem - aqui não são necessários.
A profundidade mínima dos entalhes deve ser escolhida de tal modo que na base do entalhe são provocadas, com segurança, rachaduras de ruptura de fadiga pelo processo de laminação.
Normalmente, é conveniente escolher a profundidade máxima dos entalhes em forma de V de tal modo que na região das nervuras a capacidade de transformação dos materiais esteja praticamente esgotada. A espessura remanescente da nervura depois do entalhe pode perfazer, particularmente, no âmbito entre 20% e 95% da espessura da fita, sendo que a espessura das nervuras é subsequentemente determinada, conjuntamente, pela maleabilidade do material.
Além disso, mostrou-se vantajoso no âmbito da invenção quando o processo de laminação compreende uma deformação por flexão múltipla, em um lado, no que se refere ao plano da fita de arame, até a ruptura de fadiga na região das nervuras. Alternativamente, o processo de laminação também pode compreender uma deformação por flexão múltipla, nos dois lados, no que se refere ao plano da fita de arame, até a ruptura de fadiga na região das nervuras.
Nesse caso, o processo de laminação pode desenvolver-se de tal modo que a deformação por flexão múltipla das nervuras se dá, em cada caso, por valores angulares iguais. Dependendo do caso de aplicação e constituição do material, em vez disso, também pode ser mais vantajoso quando a deformação por flexão múltipla das nervuras se dá, em cada caso, por valores angulares crescentes ou também decrescentes.
A deformação por flexão múltipla das nervuras deve dar-se, convenientemente, sob um ângulo menor do que o ângulo de entalhe.
Para separar as artérias de arame completamente ou apenas localmente umas das outras, a nervura de separação pode ser rompida transversalmente à fita por um pequeno desvio em direções contrárias de artérias de arame situadas uma ao lado da outra. Nesse caso, deve ser levado em consideração para que as regiões de nervura remanescentes e as zonas de ruptura produzidas correspondam às necessidades do produto intermediário ou às possibilidades de processamento do produto final. Para esse fim, podem ser inseridas marcações sobre a fita de arame, que correspondem ao comprimento total do produto final que podem ser consultadas no processamento da fita de arame. Mas, também existe a possibilidade de, subsequentemente ao processo de laminação, não produzir inicialmente zonas de ruptura, mas realizar a configuração das nervuras remanescentes e da zona de ruptura de acordo com as necessidades do respectivo produto com um dispositivo apropriado, só diretamente antes da instalação de processamento adicional.
Finalmente, na aplicação do processo, recomenda-se que como material básico seja usado um produto semiacabado de metal em forma de fita.
No que se refere a dispositivos, em uma fita de arame de metal, que consiste em várias artérias de arame dispostas paralelamente umas às outras, unidas umas às outras através de nervuras, a tarefa que serve de base à invenção é solucionada por um produto semiacabado em forma de fita, usado como material básico, que para a formação das artérias de arame está previamente entalhada em um lado ou nos dois lados, sendo que as nervuras estão transformadas por deformação por flexão múltipla por meio de um processo de laminação, para nervuras de separação finas, facilmente separáveis umas das outras e que na separação formam superfícies de separação lisas e com poucas rebarbas, e que apresentam uma ruptura de fadiga.
Pelo processo de laminação são produzidos nos fundos das nervuras rachaduras de ruptura de fadiga, com o que as nervuras são enfraquecidas. As superfícies de separação produzidas pela ruptura de fadiga são relativamente lisas e com poucas rebarbas. As nervuras de separação remanescentes podem ser formadas de modo muito fino, uma vez que se situam na região da fase neutra do processo de flexão, portanto, as artérias de arame podem ser facilmente separadas umas das outras.
Uma fita de arame desse tipo possui a vantagem de formar superfícies de separação lisas e com poucas rebarbas na separação de artérias de arame individuais, pela ruptura de fadiga existente, sendo que, simultaneamente, as forças necessárias para a separação permanecem dentro de limites razoáveis, exigidos pela respectiva aplicação.
Como material metálico são recomendados no âmbito da invenção, materiais à base de aço fino, à base de ferro, na base de cobre ou à base de alumínio. Além disso, como material metálico também podem estar previstas fitas metálicas revestidas, particularmente, revestidas de zinco ou cobre. Como material metálico, também podem estar previstos, particularmente, materiais, com os quais podem ser obtidos, para o respectivo grupo de material, valores de resistência particularmente altos por laminação.
Os ângulos de abertura dos entalhes na fita de arame situam-se, convenientemente, entre 30° e 120°.
A espessura das nervuras situa-se, convenientemente, no âmbito entre 20% e 95% da espessura da fita e é determinada pelas proprieda5 des do material metálico, particularmente, pela maleabilidade do mesmo.
No âmbito da invenção está previsto, ainda, que as nervuras apresentem pelo processo de laminação formações de rachaduras por ruptura de fadiga na região da superfície, transversalmente à fita entalhada previamente, na base do entalhe altamente solidificada, que tem uma superfície aveludada e, além disso, reduz uma formação de rebarbas no processo de separação posterior. Para manter pequena a força de separação, além disso, também pode ser vantajoso quando as nervuras de separação apresentam em direção longitudinal, adicionalmente, aberturas, que se apresentam localmente.
Além disso, mostrou-se vantajoso no âmbito da invenção quando em fitas metálicas revestidas, os lados superior e inferior das artérias de arame estiverem cobertos com uma espessura de camada relativamente uniforme, sendo que, por outro lado, os lados estreitos das artérias de arame apresentarão na região do flanco do entalhe, pelo entalhe em direção à zona de ruptura, uma espessura de camada decrescente e as zonas de ruptura, em si, não estarão revestidas.
Normalmente, as artérias na fita de arame apresentam a mesma largura entre si, mas, no âmbito da invenção também existe a possibilidade de que as artérias na fita de arame apresentem uma largura diferente.
Finalmente, no âmbito da invenção também existe a possibilidade de que a forma substancialmente retangular das artérias de arame, inicialmente predeterminadas pelo material básico, esteja transformada fora da região de entalhe, de acordo com a finalidade de uso.
A seguir, a invenção é explicada mais detalhadamente em um exemplo de modalidade representado no desenho; no qual mostram:
figura 1 um material básico, previsto para produção da fita de arame, apenas parcialmente reproduzido, em corte transversal, com entalhe preliminar já realizado, figura 2 o material básico previsto para a produção da fita de arame, submetido ao processo de laminação, no estado de uma deformação por flexão, figura 3 uma disposição para a separação parcial das nervuras de separação da fita de arame, figura 4 uma vista lateral do objeto de acordo com a fig. 3, figura 5 um corte pela fita de arame na região de um entalhe, em representação apenas parcial, figura 6 cortes pela fita de arame na região de um entalhe, em uma fita de arame dobrada em forma de U, para uso como grampo, para diferentes exemplos de configuração, figura 7 um corte transversal por uma artéria de arame individual revestida.
A disposição representada no desenho serve para a produção de uma fita de arame 1 constituída de uma pluralidade de artérias de arame 2 dispostas paralelamente umas às outras.
Nesse caso, primeiramente uma fita de chapa, para formação das artérias de arame 2, é entalhada previamente em um lado ou nos dois lados, de maneira não representada mais detalhadamente no desenho, com o que são formadas artérias de arame 2, que - tal como representado na figura 1 - ainda estão unidas com nervuras 3.
Para a subsequente transformação das nervuras 3 para nervuras de separação finas, facilmente separáveis uma da outra e que na separação formam superfícies de separação lisas e com poucas rebarbas, a fita de arame de acordo com a figura 2 é submetida a um processo de laminação, no qual cada nervura é submetida a uma deformação por flexão múltipla por meio de cilindros superiores 5 e cilindros inferiores 6, em torno de seu eixo longitudinal. Desse modo, formam-se rachaduras por ruptura de fadiga na região das nervuras 3, com o que é formada uma nervura de separação, facilmente separável posteriormente.
O entalhe - tal como pode ser visto do desenho - é realizado, de preferência, como entalhe 4 em forma de V, sendo que o ângulo de entalhe W pode perfazer entre 30° e 120°. É preferível, nesse caso, tal como também se evidencia do desenho, um ângulo de entalhe W de cerca de 60°.
A espessura da nervura 3 pode perfazer, nesse caso, no âmbito de cerca de 20% a 95% da espessura da fita 1, sendo que isso depende, particularmente, da maleabilidade do material. Em geral, a profundidade de entalhe é escolhida de tal modo que na região das nervuras 3 a capacidade de transformação do material esteja praticamente esgotada.
O processo de laminação compreende uma deformação por flexão múltipla, em um lado ou também nos dois lados, com relação ao plano da fita de arame 1, tal como está indicado na figura 2. Para esse fim, estão dispostas, caso necessário, várias disposições de cilindros, que consistem em um cilindro superior 5 e um cilindro inferior 6, uma atrás da outra na direção de movimento da fita de arame 1.
A deformação por flexão múltipla das nervuras 3 por um ângulo de flexão B pode dar-se, nesse caso, em cada caso, por valores angulares iguais; mas, também existe a possibilidade de que a deformação por flexão múltipla das nervuras 3 se dê, em cada caso, por valores angulares crescentes ou decrescentes. Também essa escolha deve ser feita de acordo com as propriedades do material de fita utilizado. Normalmente, nesse caso, a deformação por flexão múltipla das nervuras 3 dá-se sob um ângulo, que é menor do que o ângulo de entalhe W. Como material básico é usado, nesse caso, produto semiacabado em forma de fita de metal, para o que está disponível, particularmente, material metálico na base de aço fino, na base de ferro, na base de cobre ou na base de alumínio. Nesse caso, também é possível, particularmente, o uso de fitas metálicas revestidas, particularmente, de fita de ferro revestida de zinco ou revestida de cobre. Nesse caso, também se mostrou particularmente vantajoso quando estão previstos como material metálico materiais com os quais são obtidos valores de resistência particularmente altos para o respectivo grupo de material.
Com vista à separação posterior das artérias de arame 2 individuais, as nervuras de separação 3 já podem apresentar na direção longitudinal aberturas 7, que se apresentam localmente. Para produzir as mesmas, pode estar previsto um dispositivo de laminação de acordo com as figuras 3 e 4, no qual por um desvio apenas ligeiro, em direções contrárias, de artérias 2 situadas uma ao lado da outra é obtida uma ruptura da nervura de separa8 ção. Por uma configuração apropriada desses cilindros de separação 8 de acordo com as figura 3 e 4, a posição das zonas de separação e dos restos de nervura de separação 9 pode ser adaptada às respectivas necessidades, tais como existem, por exemplo em uma haste de grampos. Isso se evidencia em detalhe na figura 4.
Na figura 5 está representado um resultado possível do tratamento de uma nervura 3, depois de realizado o processo de laminação e depois dos procedimentos de separação locais, descritos acima. A região a designa, nesse caso, duas zonas de ruptura parcial, que foram produzidas pelo processo de laminação. A região c, mostra, por um lado, regiões, nas quais a nervura restante já foi separada localmente, bem como os restos de nervuras de separação 9 remanescentes - reproduzidas em sombreado.
Para esse fim, a figura 6 mostra exemplos em hastes de grampos, onde a formação de nervuras restantes separadas localmente e de nervuras restantes remanescentes pode ser recomendada.
No caso de fitas metálicas revestidas, os lados superior e inferior das artérias de arame 2 podem estar cobertos com uma espessura de camada 10 relativamente uniforme, sendo que, por outro lado, os lados estreitos das artérias de arame 2 apresentam na região do entalhe 4, em direção à zona de ruptura, uma espessura de camada decrescente, enquanto a zona de ruptura em si não está revestida. Isso está reproduzido no exemplo de uma artéria de arame individual na figura 7.
Além disso, de modo também não representado no desenho, a disposição também pode ser escolhida de tal modo que as artérias 2 na fita de arame 1 apresentem uma largura diferente. Em geral, por outro lado, a largura das artérias é uniforme na fita de arame 1.
Finalmente, existe a possibilidade, também não representada mais detalhadamente no desenho, de que a forma substancialmente retangular, inicialmente predeterminada pelo material básico, das artérias de arame 2 é transformada fora da região do entalhe, de acordo com a finalidade de uso.

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1. Processo para produção de uma fita de arame (1), constituída de uma pluralidade de artérias de arame (
2), dispostas paralelamente uma à outra, em que uma fita de chapa é entalhada previamente, em um lado ou
5 nos dois lados, para formação das artérias de arame (2), com o que são formadas artérias de arame (2), que ainda estão unidas com nervuras (3), caracterizado pelo fato de que para a transformação subsequente das nervuras (3) em nervuras de separação finas, facilmente separáveis umas das outras e que na separação formam superfícies de separação lisas e com
10 poucas rebarbas, a fita de arame (1) é submetida a um processo de laminação, no qual cada nervura (3) é submetida a uma deformação por flexão múltipla em torno de seu eixo longitudinal, de tal modo que na região das nervuras (3) formam-se rachaduras por ruptura de fadiga e, desse modo, resulta a nervura de separação.
15 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o entalhe preliminar dá-se por um entalhe (4) em forma de V.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o ângulo de entalhe W perfaz entre 30° e 120°.
4. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo
20 fato de que o ângulo de entalhe W perfaz cerca de 60°.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a espessura da nervura (3) perfaz 20% a 95% da espessura da fita (1).
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
25 4, caracterizado pelo fato de que a profundidade dos entalhes (4) em forma de V é escolhida de tal modo que na região das nervuras (3), a capacidade de transformação do material esteja praticamente esgotada.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o processo de laminação compreende uma
30 deformação por flexão múltipla, em um lado, com relação ao plano da fita de arame (1), até a ruptura por fadiga na região das nervuras (3).
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
Petição 870190032554, de 04/04/2019, pág. 5/11
6, caracterizado pelo fato de que o processo de laminação compreende uma deformação por flexão múltipla, nos dois lados, com relação ao plano da fita de arame (1), até a ruptura por fadiga na região das nervuras (3).
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
5 8, caracterizado pelo fato de que a deformação por flexão múltipla das nervuras (3) ocorre, em cada caso, por valores angulares iguais.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a deformação por flexão múltipla das nervuras (3) ocorre, em cada caso, por valores angulares crescentes ou de10 crescentes.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a deformação por flexão múltipla das nervuras (3) ocorre sob um ângulo menor do que o ângulo de entalhe W.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 15 a 11, caracterizado pelo fato de que a nervura de separação (3) é rompida localmente, transversalmente à fita (1), por um desvio pequeno, em direções contrárias, de artérias de arame (2), situadas uma ao lado da outra.
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que como material básico é usado um pro20 duto semiacabado de metal em forma de fita.
14. Fita de arame de metal, produzida de acordo com o processo como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, e constituída de diversas artérias de arame (2), dispostas paralelamente umas às outras, unidas umas às outras através de nervuras (3), caracterizada por um
25 produto semiacabado em forma de fita, usado como material básico, que para formação das artérias de arame (2) está entalhado em um lado ou nos dois lados, sendo que as nervuras (3) estão transformadas por deformações por flexão múltiplas por meio de um processo de laminação, em nervuras de separação finas, facilmente separáveis uma da outra, que na separação
30 formam superfícies de separação lisas e com poucas rebarbas, e apresentam uma ruptura de fadiga.
15. Fita de arame de acordo com a reivindicação 14, caracteriPetição 870190032554, de 04/04/2019, pág. 6/11 zada pelo fato de que como material metálico estão previstos materiais à base de aço fino, à base de ferro, à base de cobre ou à base de alumínio.
16. Fita de arame de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que como material metálico estão previstas fitas metálicas
5 revestidas, particularmente, fita de ferro revestida de zinco ou revestida de cobre.
17. Fita de arame de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que como material metálico estão previstos materiais, com os quais são obtidos valores de resistência particularmente altos por lamina10 ção para o respectivo grupo de materiais.
18. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 17, caracterizada pelo fato de que o ângulo de abertura dos entalhes (4) situa-se entre 30 graus e 120 graus.
19. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindica15 ções 14 a 18, caracterizada pelo fato de que a espessura das nervuras (3) perfaz 20% a 95% da espessura da fita (1).
20. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 19, caracterizada pelo fato de que pelo processo de laminação as nervuras (3) apresentam formações de rachaduras por ruptura de fadiga na
20 região da superfície, transversalmente à fita (1) entalhada previamente, na base do entalhe altamente solidificada, que tem uma superfície aveludada e, além disso, reduz uma formação de rebarbas no processo de separação posterior.
21. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindica25 ções 14 a 20, caracterizada pelo fato de que as nervuras de separação apresentam na direção longitudinal aberturas (7), que ocorrem localmente.
22. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 21, caracterizada pelo fato de que nas fitas metálicas revestidas, o lado superior e o lado inferior das artérias de arame (2) estão cobertos com
30 uma espessura de camada (10) relativamente uniforme, e os lados estreitos das artérias de arame (2), por outro lado, apresentam na região do entalhe (4), em direção à zona de ruptura, uma espessura de camada decrescente e
Petição 870190032554, de 04/04/2019, pág. 7/11 as zonas de ruptura em si não estão revestidas.
23. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 22, caracterizada pelo fato de que as artérias (2) apresentam uma largura diferente na fita de arame (1).
5 24. Fita de arame de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 23, caracterizada pelo fato de que a forma substancialmente retangular das artérias de arame (2), inicialmente predeterminadas pelo material básico, está transformada fora da região de entalhe, de acordo com a finalidade de uso.
BRPI0811539-7A 2007-05-04 2008-02-08 Processo para produção de uma fita de arame, que compreende uma pluralidade de artérias de arame, dispostas paralelamente uma à outra, e fita de arame produzida de acordo com o referido processo. BRPI0811539B1 (pt)

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