BR0303450B1

BR0303450B1 - instalação de elevador e método de montagem de um mecanismo de acionamento de uma instalação de elevador.

Info

Publication number: BR0303450B1
Application number: BRPI0303450-0A
Authority: BR
Inventors: Daniel Fischer
Priority date: 2002-09-05
Filing date: 2003-09-03
Publication date: 2012-01-10
Also published as: PE20040236A1; ATE359980T1; CL2006003438A1; AU2003244557B2; NO330225B1; CA2695836C; ES2831016T3; EP1400479B1; EP1400479A3; US20100133047A1; DE50307064D1; US8522927B2; AR057236A2; CN1488566A; RU2003127028A; PL212758B1; AR041157A1; US7757818B2; PL393683A1; CN100351159C

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "INSTALA- ÇÃO DE ELEVADOR E MÉTODO DE MONTAGEM DE UM MECANISMO DE ACIONAMENTO DE UMA INSTALAÇÃO DE ELEVADOR"

A presente invenção refere-se a um mecanismo de acionamento para uma instalação de elevador e a um método de montagem de um meca- nismo de acionamento, de acordo com a definição das reivindicações de patente.

O relatório descritivo W099/43593 mostra um mecanismo de acionamento com duas polias de acionamento para correias. As polias de acionamento são dispostas nas regiões externas da dimensão da cabine, pelo menos no respectivo terço da dimensão externa da cabine correspon- dente à orientação do eixo de acionamento, ou exterior à cabine. As polias de acionamento são dispostas em ambos os lados na extremidade do me- canismo de acionamento. A montagem ilustrada tem várias desvantagens:

- exigência de espaço: o mecanismo de acionamento ocupa uma grande quantidade de espaço.

- introdução de força: as forças base originadas têm de ser con- duzidas por meio de subconstruções sólidas para a estrutura de suporte do elevador.

- mão-de-obra da montagem: a montagem e, em particular, o alinhamento do eixo da polia de acionamento em relação à direção de mo- vimento do meio de suporte e do meio de acionamento são dispendiosos.

Um objetivo da presente invenção é a provisão de um mecanis- mo de acionamento e de um método de montagem do mesmo, o qual otimi- za o fluxo de força e, assim, mantém baixas as demandas sobre a constru- ção adjunta, bem como minimiza a exigência de espaço para o mecanismo de acionamento. O mecanismo de acionamento, além disso, deve permitir um arranjo flexível no eixo. O trem de meios de suporte e de meios de acio- namento deve ser dividido em duas partes.

Este objetivo é cumprido pela invenção, de acordo com a defini- ção das reivindicações de patente independentes.

A invenção refere-se a um mecanismo de acionamento para uma instalação de elevador com cabine e contrapeso e um eixo. Meios de su- porte e meios de acionamento conectam a cabine ao contrapeso. Os meios de. suporte e os meios de acionamento são denominados meios de aciona- mento a seguir. Os meios de acionamento são guiados por meio do meca- nismo de acionamento. Os meios de acionamento são acionados no meca- nismo de acionamento por um eixo de acionamento. As zonas do eixo de acionamento, as quais transmitem a força para os meios de acionamento são denominadas zonas de acionamento a seguir. A cabine e o contrapeso são guiados por meio de trilhos de guia de cabine e trilhos de guia de con- trapeso, respectivamente.

O eixo de acionamento tem duas zonas de acionamento mutua- mente espaçadas. As zonas de acionamento são combinadas para a forma- ção dos meios de acionamento. O número de meios de acionamento é dis- tribuído simetricamente nas duas zonas de acionamento, onde cada zona de acionamento oferece espaço para pelo menos um meio de acionamento.

De acordo com a. invenção, pelo menos um componente do me- canismo de acionamento, tal como, por exemplo, o motor ou o freio, é dis- posto à esquerda ou à direita das duas zonas de acionamento. A utilidade deste arranjo reside no fato de as dimensões do mecanismo de acionamento serem reduzidas. O espaçamento das duas zonas de acionamento, desse modo, pode ser reduzido em correspondência, com a finalidade de, por exemplo, dispor os meios de acionamento na menor distância possível à esquerda e à direita dos trilhos de guia. A exigência de espaço do mecanis- mo de acionamento e de todo o arranjo de acionamento, desse modo, é mi- nimizada. As dimensões pequenas do mecanismo de acionamento permitem uma forma de construção compacta. A forma de construção compacta, mais ainda, permite uma introdução ótima das forças base para a estrutura de suporte, o que, por sua vez, permite formatos mais simples das subconstru- ções. A manipulação de montagem e o alinhamento do mecanismo de acio- namento são significativamente melhorados pelo formato de construção compacto e a pré-montagem conseqüentemente possível dos subconjuntos individuais em um ambiente favorável para a montagem. A invenção é explicada em detalhes a seguir, por uma referência a formas de montagem, a título de exemplo, de acordo com as Fig. 1 a 8, nas quais:

a Fig. 1a mostra um esquema básico de um mecanismo de acionamento de acordo com a invenção, com mancais e suportes dispostos à esquerda e à direita de zonas de acionamento;

a Fig. 1b mostra um esquema básico de um mecanismo de acionamento de acordo com a invenção, com um suporte central, meios de regulagem de nível e com mancais dispostos à esquerda e à di- reita de zonas de acionamento;

a Fig. 1c mostra um esquema básico de um mecanismo de acionamento de acordo com a invenção, com um mancai central e com su- portes dispostos à esquerda e à direita de zonas de aciona- mento;

a Fig. 1d mostra um esquema básico de um mecanismo de acionamento de acordo com a invenção, com um mancai central, um suporte central e um meio de regulagem de nível com uma variante;

a Fig. 1e mostra um esquema básico de um mecanismo de acionamento de acordo com a invenção, com um mancai central, um suporte central e uma variante de um meio de regulagem de nível;

a Fig. 2 mostra uma vista em perspectiva de uma parte de um primeiro exemplo de montagem do arranjo de um mecanismo de acio- namento sem engrenagem em uma suspensão 2:1 e em uma projeção vertical acima do contrapeso de acordo com a Fig. 1;

a Fig. 3 mostra uma vista detalhada de um primeiro exemplo de monta- gem do mecanismo de acionamento de acordo com a Fig. 1d;

a Fig. 4 mostra uma vista plana esquemática de uma parte do primeiro exemplo de montagem do arranjo do mecanismo de aciona- mento;

a Fig. 5 mostra uma vista esquemática de uma parte do primeiro exem- plo de montagem do arranjo do mecanismo de acionamento em uma suspensão 2:1; a Fig. 6 mostra uma vista esquemática do exemplo de montagem análo- go à Fig. 4, com o arranjo do mecanismo de acionamento em uma suspensão 2:1, em uma cobertura de eixo; a Fig. 7 mostra uma vista esquemática de um outro exemplo de monta- gem do arranjo do mecanismo de acionamento em uma sus- pensão 2:1; e

a Fig. 8 mostra uma vista esquemática de um outro exemplo de monta- gem do arranjo do mecanismo de acionamento em uma sus- pensão 1:1.

Um mecanismo de acionamento 20 compreende, como ilustrado nas Fig. 1a a 1e e nas Fig. 2 a 4, um eixo de acionamento 4, o qual é provi- do com duas zonas de acionamento 3, 3' dispostas com um espaçamento uma da outra. Um motor 1 e um freio 2 atuam sobre o eixo de acionamento 4. As zonas de acionamento 3, 3' acionam meios de acionamento 19, 19', os quais, como ilustrado a título de exemplo nas Fig. 5 a 8, acionam uma cabi- ne 11 e um contrapeso 12. O espaçamento D, vantajosamente, é seleciona- do para ser tão pequeno quanto possível. Ele resulta, por exemplo, do ar- ranjo distribuído das zonas de acionamento ou dos meios de acionamento 19, 19' em ambos os lados do trilho de guia de cabine 5. O motor 1 e/ou o freio 2 e/ou outros componentes, tais como sensores de velocidade de rota- ção, indicadores óticos ou auxiliares de assistência para evacuação, são dispostos, de acordo com a invenção, à esquerda e/ou à direita das duas zonas de acionamento 3, 3'. A melhor combinação pode ser avaliada com uma utilização das possibilidades de arranjo dos componentes do mecanis- mo de acionamento 20. O uso deste arranjo resulta do fato de a exigência de espaço para o mecanismo de acionamento 20 poder ser minimizada, em correspondência com a exigência do arranjo de instalação. O mecanismo de acionamento 20 é executado com um comprimento total pequeno. Isso per- mite um grau significativo de pré-montagem do mecanismo de acionamento em um ambiente de trabalho adequado. A montagem, desse modo, é simpli- ficada e fontes de erro são excluídas.

A Fig. 1a mostra o arranjo do motor 1 e um primeiro mancai 28 em um lado das zonas de acionamento 3, 3' e o freio 2 e um segundo man- cai 28' no outro lado das zonas de acionamento 3, 3'. Os suportes 29, 29' são fixados à estrutura de suporte da instalação de elevador em correspon- dência com o arranjo dos mancais 28, 28'. Esta variante é usada, vantajo- samente, quando o espaçamento D entre as zonas de acionamento 3, 3' é selecionado para ser pequeno, o qual, a título de exemplo, é racional, no caso de dimensões de trilho de guia muito pequenas.

Partindo da Fig. 1a, a Fig. 1b mostra o uso de um suporte central 22, o qual guia as forças de base do mecanismo de acionamento 20 centra- lizando-os de forma substancial em uma posição na estrutura de suporte da instalação de elevador. O suporte central 22 é disposto em ângulos retos com o eixo do mecanismo de acionamento 20 para atuar em um plano S de simetria das duas zonas de acionamento 3, 3'. Isso permite uma realização particularmente econômica da obra de conexão. Além disso, este arranjo permite o uso de um meio de regulagem de nível 27. O meio de regulagem de nível 27, nesse caso, tem apenas pequenas forças adicionais a vencer, as quais resultam substancialmente das forças de peso do mecanismo em si e de imprecisões no arranjo dos meios de acionamento. O meio de regula- gem de nível 27 permite, senn custo especial, um alinhamento do eixo geo- métrico do eixo de acionamento 4 com a direção de curso dos meios de aci- onamento 19, 19'. Este alinhamento é vantajoso particularmente no caso de uso de correias como meios de acionamento, uma vez que o grau de des- gaste e o grau de ruído, desse modo, são decisivamente influenciados. No caso de um alinhamento impreciso do mecanismo de acionamento, o des- gaste dos meios de acionamento aumenta fortemente, o que leva a uma substituição freqüente dos meios de acionamento e, correspondentemente, a altos custos. Por exemplo, nesta Fig. 1b, o freio 2 e o motor 1 são dispostos em um lado das zonas de acionamento 3, 3'. Este arranjo é vantajoso, se o espaço no lado oposto das zonas de acionamento, de outra forma, for ocu- pado.

A Fig. 1c mostra o arranjo de um mancai central 21, o qual ab- sorve a força radial, a qual é produzida pelas forças de tração presentes nos meios de acionamento 19, 19', do eixo de acionamento 4 na posição central.

O mancal central 21 é disposto em ângulos retos com o eixo geométrico do mecanismo de acionamento, para atuar em um plano S de simetria das duas zonas de acionamento 3, 3'. Um mancai de suporte 24 é disposto na extre- midade do eixo de acionamento 4, no lado do motor. Ele assume as forças adicionais que surgem no sistema de acionamento. As forças adicionais re- sultam, substancialmente, das forças de peso do mecanismo em si e de im- precisões dos arranjos dos meios de acionamento. O mancai de suporte 24, adicionalmente, garante uma manutenção exata do espaço de ar entre o estator e o rotor do motor 1. O mecanismo de acionamento 20 é fixado por meio de dois suportes 29, 29' à estrutura de suporte da instalação de eleva- dor. Este arranjo é particularmente vantajoso quando o espaçamento D entre as zonas de acionamento 3, 3' permite um espaço suficiente para o arranjo do mancai central 21 e as exigências na precisão de alinhamento no eixo de acionamento são baixas.

A Fig. 1d mostra o arranjo de um mancai central 21 e um suporte central 22, o qual conduz as forças de base do mecanismo de acionamento 20 de modo substancialmente centralizado para uma posição na estrutura de suporte da instalação de elevador. O suporte central 22 e o mancai central 12 são dispostos em ângulos retos com o eixo geométrico do mecanismo de acionamento 20, para atuarem em um plano S de simetria das duas zonas de acionamento 3, 3'. Um meio de regulagem de nível 27, preferencialmente, é disposto na extremidade do mecanismo de acionamento, do lado do motor.

Um mancai de suporte 24 é disposto, como mostrado na Fig. 1c. O arranjo do mecanismo de acionamento 20 em correspondência com a Fig. 1d é par- ticularmente vantajoso, uma vez que resultam dimensões pequenas do me- canismo de acionamento 20, as forças são conduzidas de maneira ótima para a estrutura de suporte da instalação de elevador, o uso de apenas duas posições de mancai no mecanismo de acionamento 20 permite um projeto seguro do eixo de acionamento 4 e o alinhamento do eixo geométrico do eixo de acionamento 4 com a direção de curso dos meios de acionamento 19, 19' pode ser realizado de uma maneira simples. A Fig. 1e mostra uma outra possibilidade de arranjo de um meio de regulagem de nível 27. O meio de regulagem de nível 27 é disposto dire- tamente no alojamento do mancai nesta forma de modalidade. Ela é idêntica em seu efeito à forma de modalidade mostrada segundo as Fig. 1b, 1d. O especialista pode definir, adicionalmente, formas de montagem mais bem adequadas para um caso específico de uso.

Os arranjos mostrados nas Fig. 1a a 1e podem ser combinados pelo especialista em uma forma adequada. O freio 2, por exemplo, pode ser disposto entre as zonas de acionamento 3, 3'.

A Fig. 2 e a Fig. 3 mostram uma modalidade detalhada, a título de exemplo, do arranjo ilustrado na Fig. 1d. O mecanismo de acionamento 20 ilustrado compreende um eixo de acionamento 4 com duas zonas de aci- onamento 3, 3' espaçadas. Neste exemplo, o espaçamento D das duas zo- nas de acionamento é de 100 a 250 mm. Isso permite o arranjo de perfis de trilho de guia, usados habitualmente e os quais têm uma largura de base de 50 a 140 mm. O eixo de acionamento 4 é montado em um alojamento de mancai 7. Um suporte central 22, neste caso, é integrado no alojamento de mancai 7. O suporte central 22 é disposto em um plano S de simetria, o qual está em ângulos retos com o eixo de acionamento e definido pelas duas zo- nas de acionamento, entre as duas zonas de acionamento 3, 3'. O eixo de acionamento 4 é montado no alojamento de mancai 7 por meio de um man- cai central 21 disposto entre as zonas de acionamento 3, 3'. O mancai cen- tral 21, de modo similar, é disposto para atuar no plano S de simetria. O mancai central 21 aceita as forças de base devido aos meios de aciona- mento 19, 19' e as conduz, por meio do alojamento de mancai 7, do suporte central 22 e por meio de um elemento intermediário, para a estrutura de su- porte da instalação de elevador. As zonas de acionamento 3, 3' são usina- das diretamente no eixo de acionamento 4. As zonas de acionamento 3, 3', alternativamente, também podem ser montadas por meio de elementos se- parados, tais como, por exemplo, na forma de polias, no eixo de aciona- mento 4. O eixo de acionamento 4 - ou as zonas de acionamento 3, 3' - é conectado ao motor 1 e ao freio 2 de uma maneira direta, preferencialmente de forma integral e sem engrenagens, e, assim, permite um acionamento dos meios de acionamento 19, 19' por meio das zonas de acionamento 3, 3'. As zonas de acionamento 3, 3' são, de modo similar, completamente inte- gradas no eixo de acionamento 4. Isso é vantajoso no caso de uso de cor- reias como meios de acionamento, uma vez que esses meios de aciona- mento permitem uma pequena deflexão ou raios de acionamento. Através do arranjo do mancai central 21 entre as zonas de acionamento 3, 3', o espaço de construção disponível é utilizado eficientemente e as dimensões externas são reduzidas. Devido à redução no número de variações de posições os custos são reduzidos. A qualidade do mecanismo de acionamento 20 é si- gnificativamente aumentada por este arranjo, uma vez que, devido à redu- ção nas posições de mancai, uma definição adicional da montagem do eixo é redundante.

Vantajosamente, o freio 2 e o motor 1 são dispostos, como mos- trado nos exemplos, à esquerda e à direita das duas zonas de acionamento 3, 3'. O motor 1 e o freio 2 são conectados de modo de força efetiva por meio do alojamento de mancai 7. Os momentos de acionamento produzidos pelo motor 1 e/ou os momentos de frenagem produzidos pelo freio 2 são conduzidos para o alojamento de mancai 7 e, por meio do suporte central 22, para a estrutura de suporte da instalação de elevador. O arranjo ilustrado das zonas de acionamento 3, 3' entre o freio 2 e o motor 1 permite, junta- mente com a conexão direta do freio 2, do motor 1 e do alojamento de man- cai 7, uma modalidade particularmente econômica em termos de espaço. Além disso, a acessibilidade em relação ao freio 2 e ao motor 1 é garantida de uma maneira ideal.

Um mancai de suporte 24 é disposto na extremidade do eixo de acionamento 4, no lado do motor. O mancai de suporte 24 recebe as forças adicionais que surgem no sistema de acionamento. As forças adicionais substancialmente resultam das forças de peso do mecanismo em si e de imprecisões nos arranjos dos meios de acionamento. O mancai de suporte 24, adicionalmente, garante uma manutenção exata do espaço de ar entre o estator e o rotor do motor 1. O mancai de suporte 24 conduz as forças adicio- nais para o alojamento do motor e para o alojamento de mancai 7. As forças de suporte resultantes são recebidas por um meio de regulagem de nível 27 e conduzidas para a estrutura de suporte da instalação de elevador. O meio de regulagem de nível 27 serve, ao mesmo tempo, para um nivelamento preciso e simples do eixo geométrico do eixo de acionamento 4 em relação aos meios de acionamento 19, 19'. Este alinhamento é vantajoso particular- mente no caso do uso de correias como meios de acionamento, uma vez que o grau de desgaste e o grau de ruído, desse modo, são decisivamente influenciados.

Alternativamente, o meio de regulagem de nível 27 pode ser dis- posto, por exemplo, horizontalmente, como mostrado na Fig. 1e.

O alojamento de mancai 7, ilustrado nas Fig. 2 e 3, envolve par- cialmente o eixo de acionamento 4 em conjunto com as zonas de aciona- mento 3, 3'. Isso forma uma proteção direta das zonas de acionamento 3, 3' contra um contato fortuito e risco de acidentes com o pessoal de montagem ou de serviços, mas, também, impede danos da zona de acionamento ou dos meios de acionamento causados pela queda de objetos. Ao mesmo tempo, o alojamento de mancai, desse modo, ganha a resistência requisita- da, de modo a receber as forças e os momentos do motor e do freio 2.

O mecanismo de acionamento 20 é fixado através de meios de isolamento de vibração 23, 26. Isso permite um grau significativo de desaco- plamento de vibração do mecanismo de acionamento 20 com relação à es- trutura de suporte da instalação de elevador. Ruídos na instalação de eleva- dor e/ou na construção, desse modo, são reduzidos.

Para um projeto simples do mancai central, o diâmetro interno do mancai central 21 é selecionado para ser maior do que o diâmetro da zona de acionamento 3, 3' na modalidade ilustrada.

Uma forma de acionamento ótima em termos de custo e espaço é oferecida pela forma ilustrada de construção. Em particular, a montagem e o alinhamento do mecanismo de acionamento podem ocorrer de forma sim- ples e rápida. O Iayout dos componentes de acionamento é simplificado, uma vez que o carregamento do eixo de acionamento 4 e do alojamento de mancai 7 é definido de maneira ideal pela montagem em dois pontos obtida.

A Fig. 2 mostra uma vista em perspectiva de um exemplo de modalidade de um arranjo de um mecanismo de acionamento 20 sem en- grenagens. O mecanismo de acionamento 20 é montado em uma viga trans- versal 8 disposta de forma substancialmente horizontal no poço 10. A viga transversal 8, por exemplo, é um elemento quadrado alongado de materiais adequados, tal como aço. Neste primeiro exemplo de modalidade, a viga transversal 8 é fixada a guias de contrapeso 9, 9' e a uma guia de cabine 5 da primeira parede. Vantajosamente, a viga transversal é fixada por meio de duas regiões de extremidade às guias de contrapeso 9, 9' e por meio de uma região central a uma guia de cabine. A fixação da viga transversal 8 a essas guias é realizada nas três regiões de fixação por meio, por exemplo, de conexão aparefusadas. A forma ilustrada de modalidade resulta em uma utilização ótima do espaço de construção e permite um grau significativo de preparação da unidade de montagem de uma maneira ótima em termos de custos em trabalhos de construção e/ou em um ambiente correspondente.

Um controle e/ou um transformador 6 da instalação de elevador, como mostrado na Fig. 2, é preso nas vizinhanças do mecanismo de acio- namento, vantajosamente de modo similar na viga transversal 8. Esta fixa- ção, se necessário, é isolada contra vibrações. O mecanismo de aciona- mento, assim, pode ser enviado e montado em conjunto com o conversor associado com úm cabeamento pré-acabado. Mudanças possíveis de posi- ção, as quais podem resultar devido a espaços reduzidos na construção, não podem ter qualquer efeito, e toda a unidade pode ser produzida de for- ma particularmente econômica. Se apropriado, o controle e/ou o transforma- dor pode(m) ser adicionalmente suportado(s) em relação à parede.

Uma balança de nivelamento 25 é vantajosamente disposta no mecanismo de acionamento 20, como mostrado na Fig. 3. A balança de ni- velamento 25, por exemplo, funciona como um nível de bolha, o qual indica a posição horizontal do mecanismo de acionamento 20. A balança de nive- lamento 25 permite uma verificação simples do nivelamento correto e, assim sendo, permite uma rápida correção do alinhamento do mecanismo de acio- namento 20.

O uso do mecanismo de acionamento 20, mostrado a título de exemplo, é universalmente possível para muitos tipos de instalação. O ar- ranjo mostrado na Fig. 2 se refere a um elevador sem uma sala de máquinas separada. Entretanto, o uso não é limitado a instalações de elevador sem uma sala de máquinas. Se uma sala de máquinas estiver presente, o acio- namento, por exemplo, pode ser igualmente montado no teto do poço, como mostrado na Fig. 6.

Com as possibilidades ilustradas, o arranjo do mecanismo de acionamento pode ser adaptado de forma flexível, por exemplo, no caso de modernizações, para condições de poço predeterminadas, cuja flexibilidade, assim, permite o uso de partes padronizadas e evita soluções especiais dis- pendiosas.

Diferentes possibilidades de arranjo são ilustradas, a título de exemplo, a seguir.

As Fig. 4 e 5 mostram um uso preferido do mecanismo de acio- namento, de acordo com a invenção, como é usado, por exemplo, no caso de novas instalações. As figuras mostram o arranjo triangular de guias 5, 5', 9, 9' de uma instalação de elevador. A instalação de elevador é disposta, por exemplo, em um poço 10 substancialmente vertical. O poço 10, por exemplo, tem uma seção transversal retangular com quatro paredes. Guias de cabine dispostas de forma substancialmente vertical 5, 5' e guias de contrapeso 9, 9' são dispostas no poço. Duas guias de cabine guiam uma cabine 11 e du- as guias de contrapeso guiam um contrapeso 12. As guias são fixadas a pa- redes adjacentes. As duas guias de contrapeso 9, 9' e uma primeira guia de cabine 5 são fixadas a uma primeira parede. A segunda guia de cabine 5' é fixada à uma segunda parede. A segunda parede é disposta oposta à primei- ra parede. A primeira guia de cabine 5 é disposta de forma substancialmente central entre as duas guias de contrapeso 9, 9'. As guias consistem em ma- teriais adequados, tal como aço. A fixação de guias às paredes ocorre, por exemplo, por meio de conexões aparafusadas. Com o conhecimento da pre- sente invenção, também outras geometrias de poço com seção transversal quadrada, oval ou redonda podem ser realizadas.

As duas guias de contrapeso 9, 9' e uma respectiva guia das duas guias de cabine 5, 5' formam um triângulo T substancialmente hori- zontal no poço 10. O conector horizontal entre as duas guias de contrapeso forma um primeiro lado do triângulo T. Os conectores horizontais entre uma guia de contrapeso e uma guia de cabine formam o segundo e o terceiro lados do triângulo T. Vantajosamente, o conector horizontal das guias de cabine H intercepta o conector horizontal das guias de contrapeso de forma substancialmente central, de modo que o triângulo T seja substancialmente eqüilátero.

Vantajosamente, as duas zonas de acionamento 3, 3' do meca- nismo de acionamento 20 são dispostas de forma simétrica, à esquerda e à direita de um conector horizontal H das guias de cabine 5, 5'.

O mecanismo de acionamento 20, disposto de forma substanci- almente horizontal no poço, move a cabine e o contrapeso, os quais são co- nectados em conjunto através de pelo menos dois meios de acionamento 19, 19', no poço. Os meios de acionamento têm duas extremidades 18, 18'. O meio de acionamento é um cabo e/ou uma correia de qualquer natureza. As regiões de suporte de carga dos meios de acionamento, usualmente, consistem em metal, tal como aço, e/ou um material plástico, tal como ara- mida. O cabo pode ser um cabo único ou um cabo múltiplo, e o cabo tam- bém pode ter um revestimento de proteção externo de material plástico. A correia pode ser plana e externamente não estruturada para ser lisa ou, por exemplo, estruturada com nervuras em cunha ou como uma correia dentada. A transmissão de força ocorre, em correspondência com a forma de monta- gem dos meios de acionamento, por meio de um acoplamentõ com atrito ou de uma conexão mecanicamente adequada. As zonas de acionamento 3, 3' do eixo de acionamento 4 são executadas em correspondência com os mei- os de acionamento. De acordo com a invenção, pelo menos dois meios de acionamento são usados. Os meios de acionamento individuais, em caso de necessidade, também podem ser providos com vários meios de aciona- mento. Cada uma das extremidades dos meios de acionamento é fixada a uma parede de poço ou a um teto de poço, a uma guia de cabine, a uma guia de contrapeso, a uma viga transversal 8, à cabine e/ou ao contrapeso. Vantajosamente, as extremidades dos meios de acionamento são fixadas por meio de elementos intermediários resilientes para amortecimento do ruí- do da batida. Os elementos intermediários, por exemplo, são elementos de mola, os quais impedem a transmissão de oscilações, as quais são percebi- das como desagradáveis, a partir dos meios de acionamento para a parede do poço ou para o teto do poço, para a guia de cabine, para uma guia de contrapeso, para a viga transversal, para a cabine e/ou para o contrapeso. Várias formas de modalidade, a título de exemplo, de fixações das extremi- dades dos meios de acionamento são possíveis:

- nas formas de modalidade de acordo com as Fig. 5, 6 e 7, uma ou ambas as extremidades 18, 18' dos meios de acionamento é ou são fixa- da(s) à parede do poço ou ao teto do poço, à guia de cabine e/ou à viga transversal.

- na forma de modalidade de acordo com a Fig. 8, uma primeira extremidade 18 do meio de acionamento é fixada à cabine 11 e uma segun- da extremidade 18 do meio de acionamento é fixada ao contrapeso 12.

De acordo com os exemplos de modalidade, duas zonas de aci- onamento movem pelo menos dois meios de acionamento por meio de atrito estático. Com o conhecimento da presente invenção, o versado também pode usar métodos de acionamento diferentes daqueles ilustrados nos exemplos. Assim, o especialista pode usar um mecanismo de acionamento com mais de duas zonas de acionamento. O versado também pode usar um pinhão de acionamento, cujo pinhão de acionamento é disposto em encaixe mecanicamente adequado com uma correia dentada, como um meio de aci- onamento.

O método de montagem é significativamente simplificado pelo mecanismo de acionamento ilustrado e, em particular, pelo arranjo de ca- racterização de um suporte central 22 entre as zonas de acionamento, no eixo de simetria da força de tração resultante dos meios de acionamento 19, 19', e pelo arranjo de um meio de regulagem de nível 27 na extremidade do mecanismo de acionamento 20, no lado do motor. A orientação do eixo de acionamento em relação ao eixo de tração dos meios de acionamento pode ser realizado de maneira simples, rápida e precisa, através do meio de re- gulagem de nível 27 provido. Métodos dispendiosos, usados normalmente, tal como o posicionamento abaixo de membros subjacentes, cunhas, etc., podem ser eliminados.

Com o conhecimento da presente invenção, o versado no campo de elevadores pode variar as formas estabelecidas e os arranjos, como de- sejado. Por exemplo, ele ou ela pode construir o suporte central 22 separa- damente do alojamento de mancal 7.

Claims

1. Instalação de elevador com uma cabine (11) e um contrapeso (12) em um poço (10) e com um mecanismo de acionamento (20), o qual aciona a cabine (11) e o contrapeso (12) por meio de pelo menos dois meios de acionamento (3, 3'), onde o mecanismo de acionamento (20) compreende um eixo de acionamento (4), pelo menos duas zonas de acionamento mutu- amente espaçadas (3, 3') e componentes tais como um motor (1) e um freio (2), e o suporte e os meios de acionamento (19, 19') são dispostos em cor- respondência com o espaçamento das zonas de acionamento (3, 3'), carac- terizada pelo fato de pelo menos um componente do mecanismo de aciona- mento (20) ser disposto à esquerda ou à direta das duas zonas de aciona- mento (3, 3').

2. Instalação dê elevador, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de o espaçamento (D) das duas zonas de acionamento (3, 3') ou do suporte e dos meios de acionamento (19, 19') um em relação ao outro corresponder a pelo menos a largura de base de trilho de um trilho de guia de cabine (5) ou de um trilho de guia de contrapeso (9) e no máximo a três vezes a largura de base de trilho de um trilho de guia de cabine (5) ou de o espaçamento (D) das duas zonas de acionamento (3, 3') ou do meio de suporte e dos meios de acionamento (19, 19') um em relação ao outro totali- zar de 100 a 250 milímetros.

3. Instalação de elevador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de um motor (1) ser disposto à esquerda ou à direita das duas zonas de acionamento (3, 3') e o freio (2) ser disposto no lado, o qual é oposto ao motor (1) das duas zonas de acionamento, ou de o motor (1) ou o freio (2) ser disposto à esquerda ou à direita das duas zonas de a- cionamento ou de pelo menos o motor (1) ou o freio (2) ser disposto à es- querda ou à direita das duas zonas de acionamento.

4. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de o mecanismo de acionamento (20) compreender um supórte central (22) disposto em ângulos retos com o eixo do mecanismo de acionamento e atuando em um plano (S) de simetria das duas zonas de acionamento (3, 3').

5. Instalação de elevador, de acordo com a reivindicação 4, ca- racterizada pelo fato de um meio de regulagem de nível (27) ser montado no mecanismo de acionamento (20).

6. Instalação dê elevador, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de o mecanismo de acionamento (20) compreender pelo menos dois suportes (29, 29') dispostos à esquerda e à direita das zonas de acionamento (3, 3').

7. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de o eixo de acionamento (4) ser montado por meio de pelo menos um mancai central (21) disposto em ângu- los retos com o eixo do mecanismo de acionamento e atuando no plano (S) de simetria das duas zonas de acionamento (3, 3').

8. Instalação d'e elevador, de acordo com a reivindicação 7, ca- racterizada pelo fato de ura mancai de suporte (24) ser disposto na extremi- dade do eixo de acionamento (4), no lado do motor.

9. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de o eixo de acionamento (4) ser montado por meio de pelo ínenos dois mancais (28, 28') dispostos à esquer- da e à direita das zonas de acionamento (3, 3').

10. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de o eixo de acionamento (4) ser operativamente conectado ao motor (1) e ao freio (2) e de o mecanismo de acionamento (20) ser sem engrenagens.

11. Instalação :de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizada pelo fato de os suportes (29, 29') e os mancais (28, 28') ou o suporte central (22) e o mancai central (21) serem integrados em um alojamento de mancai (7).

12. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de o motor (1), o freio (2) e um alojamento de mancai (7) serem operativamente conectados e o alojamento de mancai (7) envolver a maioria do eixo de acionamento (4) em conjunto com as zonas de acionamento (3, 3').

13. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de a transmissão de força do eixo de acionamento para os meios de acionamento ser realizada de uma maneira de engate por dispositivos dentados ou de engate por atrito e/ou pelo fato de os meios de acionamento serem correias.

14. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de a fixação do mecanismo de acionamento (20) à estrutura de suporte, a qual é formada por uma viga transversal (8) ou um teto de poço (10a), da instalação de elevador ser reali- zada diretamente ou através de meios de isolamento de vibração (23, 26).

15. Instalação de elevador, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de um controle e/ou um conversor (6) ser ou serem fixado(s) à viga transversal (8).

16. Instalação de elevador, de acordo com a reivindicação 14 ou -15, caracterizada pelo fato de a viga transversal (8) ser fixada a cada uma, dentre uma guia de contrapeso (9, 9') e a uma guia de cabine (5, 5'), ou on- de a viga transversal (8) ser fixada a cada uma das guias de cabine (5, 5') e a uma guia de contrapeso (9, 9').

17. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizada pelo fato de as zonas de acionamento (3, 3') serem dispostas à esquerda e à direita de um conector horizontal (H) das guias de cabine (5, 5').

18. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizada pelo fato de pelo menos dois meios de acionamento (19, 19') moverem a cabine (11) e o contrapeso (12), pelo fato de cada meio de acionamento ter duas extremidades e pelo fato de cada uma das extremidades dos rneios de acionamento ser fixada a uma parede de poço ou a um teto de poço, à guia de contrapeso, à guia de cabine, à viga transversal, ao contrapeso ou à cabine.

19. Instalação de elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizada pelo fato de o mecanismo de aciona- mento (20) ser provido com uma balança de nivelamento (25).

20. Método de montagem de um mecanismo de acionamento (20) de uma instalação de elevador, com uma cabine (11) e um contrapeso (12) em um poço (10), cujo mecanismo de acionamento (20) é provido com um eixo de acionamento (4) com pelo menos duas zonas de acionamento espaçadas (3, 3'), caracterizado pelo fato de pelo menos um componente do mecanismo de acionamento (20) ser disposto à esquerda ou à direita das duas zonas de acionamento.