BR0112905B1 - processo para engomagem de papel. - Google Patents

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BR0112905B1 BRPI0112905-8A BR0112905A BR0112905B1 BR 0112905 B1 BR0112905 B1 BR 0112905B1 BR 0112905 A BR0112905 A BR 0112905A BR 0112905 B1 BR0112905 B1 BR 0112905B1
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Sten Froelich
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Description

"PROCESSO PARA ENGOMAGEM DE PAPEL".
A presente invenção se refere a um processo para engomagem de papel, que compreende adicionar a uma suspensão contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem e um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, e um promotor de engomagem compreendendo um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, modelando e drenando a suspensão obtida, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
Fundamentos da Invenção
As dispersões ou emulsões de agentes de engomagem são usadas na fabricação de papéis, a fim de proporcionar ao papel e ao papelão uma aperfeiçoada resistência à molhabilidade e penetração de diversos líquidos. As dispersões de engomagem são normalmente adicionadas a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas, agentes de carga opcionais e diversos aditivos. A suspensão aquosa é alimentada dentro de uma caixa superior que ejeta a suspensão sobre uma tela, onde um tecido úmido de papel é formado. À suspensão, são ainda comumente adicionados compostos como amidos e materiais microparticulados que facilitam a desidratação da suspensão sobre a tela. A água drenada da tela, referida como licor branco, é normalmente parcialmente recirculada no processo de fabricação de papel. A suspensão celulósica contém uma certa quantidade de material não-fibroso, -por exemplo, agentes de carga, polímeros de carga, agentes de engomagem e diversos contaminantes contendo carga, isto é, resíduos aniônicos, eletrólitos, substâncias coloidais, etc. Uma parte do material não-fibroso tem influência sobre a eficiência da engomagem e irá provavelmente prejudicar a eficiência da engomagem. Altas quantidades de compostos contendo cargas, como altos teores de sais na suspensão, proporciona uma suspensão que é crescentemente difícil de se engomar, isto é, de se obter um papel com satisfatórias propriedades de engomagem. Outros compostos contidos na suspensão que deterioram a engomagem são os diversos extratos de madeira lipofilicos, que podem ser provenientes de fibras recicladas e de polpas de alto rendimento, isto é, polpas mecânicas. Um aumento na quantidade de agente de engomagem adicionado normalmente melhora a engomagem, entretanto, ocasiona maiores custos, assim como um aumento de acúmulo de agentes de engomagem no licor branco. O acúmulo de material não-fibroso, assim como de quaisquer outros componentes presentes na suspensão, será ainda mais pronunciado em fábricas onde o licor branco é extensivamente recirculado, com a introdução de apenas pequenas quantidades de água fresca no processo de fabricação de papel. Portanto, constitui um objetivo da presente invenção, melhorar ainda mais a engomagem. Outro objetivo da presente invenção é de melhorar a engomagem, ao se aplicar agentes de engomagem em suspensões celulósicas tendo alta condutividade e/ou altas quantidades de extratos lipofilicos de madeira. Outros objetivos da invenção irão aparecer no decorrer de sua descrição.
O documento de patente WO 99/55964 se refere a um processo para produção de papel, em que são adicionados elementos auxiliares de drenagem e retenção a uma suspensão que compreende um polissacarideo catiônico ou anfotérico, tendo um grupo hidrofóbico. 0 polissacarideo pode ser usado em conjunto com materiais microparticulados aniônicos e agentes de engomagem.
O documento de patente WO 99/55965 se refere a um processo para produção de papel, onde elementos auxiliares de drenagem e retenção são adicionados a uma suspensão que compreende um polímero orgânico catiônico tendo um grupo aromático. 0 polímero orgânico catiônico é adequadamente usado junto com materiais microparticulados aniônicos.
A Patente U.S. No. 6.001.166 se refere a dispersões aquosas de alquil-diceteno contendo amido catiônico e dispersantes aniônicos, tal como ácido lignino- sulfônico, condensados de ácido naftalenosulfônico e formaldeído.
O documento de patente WO 98/33979 divulga dispersões aquosas de agentes de engomagem reativos à celulose compreendendo compostos orgânicos catiônicos e estabilizadores aniônicos. Descrição da Invenção
Foi descoberto que a invenção de acordo com as reivindicações surpreendentemente aperfeiçoa o processo de engomagem em geral e especificamente aperfeiçoa o processo de engomagem de suspensões aquosas contendo fibras celulósicas tendo alta cohdutividade. Mais especificamente, a invenção se refere a um processo de engomagem de papel que compreende a adição a uma suspensão contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga, de uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem e um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos e um promotor de engomagem compreendendo um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, modelando e drenando a suspensão obtida, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
O agente de engomagem compreendido na dispersão do presente processo adicionado à suspensão é adequadamente qualquer agente de engomagem conhecido, tal como agentes reativos a materiais não-celulósicos, incluindo breu, por exemplo, breu fortificado e/ou esterifiçado, ceras, ácidos graxos e derivados de resina de ácido, por exemplo, amidas graxas e ésteres graxos, triésteres de glicerol de ácidos graxos naturais e/ou agentes reativos à celulose. Preferencialmente, o agente de engomagem é um agente de engomagem reativo à celulose. Os agentes de engomagem reativos à celulose compreendidos na dispersão de engomagem podem ser selecionados de quaisquer agentes reativos à celulose conhecidos na técnica. Adequadamente, o agente de engomagem é selecionado do grupo que consiste de dímeros de ceteno hidrofóbico, multímeros de ceteno, anidridos de ácidos, isocianatos orgânicos, cloretos de carbamoíla, e misturas dos mesmos, preferencialmente, dímeros de ceteno e anidridos de ácidos, mais preferencialmente, dímeros de ceteno. Adequados dímeros de cetenos apresentam a fórmula geral (I) abaixo, onde R1 e R2 representam grupos hidrocarbonetos saturados ou insaturados, normalmente hidrocarbonetos saturados, os grupos hidrocarbonetos adequadamente tendo de 8 a 36 átomos de carbono, normalmente sendo grupos alquila de cadeia reta ou cadeia ramificada tendo de 12 a 20 átomos de carbono, tal como os grupos hexadecila e octadecila. Os dimeros de ceteno podem ser líquidos à temperatura ambiente, isto é, 25°C, adequadamente a 20°C. Normalmente, os anidridos de ácido podem ser caracterizados pela fórmula geral (II) abaixo, onde R3 e R4 podem ser idênticos ou diferentes e representam grupos hidrocarbonetos saturados ou insaturados, adequadamente contendo de 8 a 30 átomos de carbono ou R3 e R4 juntos com a porção -C-O-C- podem formar um anel de 5 a 6 membros, opcionalmente sendo ainda substituído por grupos hidrocarbonetos contendo até 30 átomos de carbono. Exemplos de anidridos de ácido que são usados comercialmente, incluem anidridos alquil e alquenil succínico e particularmente anidrido isooctadecenil succínico.
<formula>formula see original document page 6</formula>
Adequados dimeros de ceteno, anidridos de ácido e isocianatos orgânicos incluem os compostos divulgados na Patente U.S. No. 4.522.686, que aqui é incorporada por meio dessa referência. Exemplos de adequados cloretos de carbamoíla incluem aqueles divulgados na Patente U.S. No. 3.887.427, que aqui é também incorporada por meio dessa referência.
A dispersão de engomagem adicionada à suspensão pode apresentar um teor de agente de engomagem de 0,1 a 50% em peso, baseado na dispersão/emulsão total, adequadamente acima de 20% em peso. As dispersões compreendendo agentes de engomagem à base de dimero de ceteno podem possuir teores de dimero de ceteno de 5 até 50% em peso, baseado na dispersão total, preferencialmente de 10 até 35% em peso. As dispersões ou emulsões compreendendo os agentes de engomagem à base de anidrido de ácido podem apresentar teores de anidrido de ácido de 0,1 até 30% em peso, baseado na dispersão/emulsão total, adequadamente de 1 até 20% em peso. As dispersões contendo agentes de engomagem reativos a materiais não-celulósicos adequadamente apresentam teores de agente de engomagem de 5 até 50% em peso, preferencialmente de 10 até 35% em peso. O polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, isto é, o polímero aniônico e catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos, compreendido na dispersão de engomagem é, adequadamente, presente em uma quantidade de cerca de 0, 1% em peso até cerca de 15% em peso, baseado no agente de engomagem.
A quantidade do agente de engomagem adicionada à suspensão aquosa contendo fibras celulósicas pode ser de 0,01 a 5% em peso, adequadamente de 0,05 a 1,0% em peso, baseado no peso seco das fibras celulósicas e de opcionais agentes de carga, onde a dosagem é dependente da qualidade da polpa ou do papel a ser engomado, do agente de engomagem e do nível de engomagem desejado.
A dispersão de engomagem compreendendo um polímero contendo pelo menos um grupo aromático pode ser aniônica ou catiônica, isto é, os agentes dispersantes e/ou estabilizantes presentes na dispersão que podem ser referidos como sistema de dispersão, possuem uma carga global aniônica ou catiônica, respectivamente. 0 sistema de dispersão pode incluir qualquer agente que facilite a formação de uma dispersão ou emulsão, tal como os agentes dispersantes e/ou estabilizantes exemplificados pelos polieletrólitos, tensoativos e eletrólitos. As dispersões aquosas aniônicas de engomagem podem compreender compostos catiônicos, isto é, polieletrólitos catiônicos (polieletrólitos catiônicos ou anfotéricos com uma carga catiônica global), e/ou tensoativos catiônicos e/ou qualquer outro composto catiônico conhecido para um especialista na técnica, desde que a carga global do sistema dispersante seja aniônica. As dispersões aquosas catiônicas de engomagem, por outro lado, podem compreender compostos aniônicos, isto é, polieletrólitos aniônicos (polieletrólitos aniônicos ou anfotéricos com uma carga aniônica global) e/ou tensoativos aniônicos e/ou qualquer outro composto aniônico conhecido para um especialista na técnica, desde que a carga global do sistema dispersante seja aniônica. A carga aniônica ou catiônica da dispersão de engomagem pode ser determinada por meio de um programa ZetalMaster S, versão PCS.
De acordo com a presente invenção é fornecido um processo que compreende a adição a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e agentes de carga opcionais, de uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem e um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, e um promotor de engomagem compreendendo., um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, a dispersão e o promotor de engomagem sendo adicionados separadamente à suspensão. O polímero tendo um ou mais grupos aromáticos pode ser um polímero sem carga ou um polímero contendo carga, adequadamente um polímero com carga, isto é, o polímero pode ser catiônico ou aniônico, tal como sendo anfotérico e tendo uma carga global (líquida) aniônica ou catiônica. O polímero pode ser um polímero orgânico adequadamente derivado de fontes naturais, tal como polissacarídeos, por exemplo, amidos, gomas guar, celuloses, quitinas, quitosanas, glicanos, galactanos, gomas de xantano, pectinas, mananos, dextrinas, preferencialmente amidos e gomas guar, adequados amidos, incluindo amidos de batata, milho, trigo, tapioca, arroz, cevada, etc., ou pode ser um polímero sintético, tal como polímeros de crescimento de cadeia, por exemplo, polímeros de adição de vinila, como polímeros à base de acrilato, acrilamida, vinilamida e polímeros de crescimento escalonado, por exemplo, poliuretanos. Adequadamente, o polímero pode ser um polímero orgânico selecionado de polissacarídeos, isto é, amidos e polímeros de adição de vinila, como polímeros à base de acrilamida.
O grupo aromático do polímero pode estar presente na estrutura dorsal do polímero ou, preferencialmente, o grupo aromático pode ser um grupo pendente fixado ou que se estende da estrutura dorsal do polímero ou estar presente em um grupo pendente que é fixado ou que se estende da estrutura dorsal do polímero (cadeia principal). O polímero é adequadamente um polímero orgânico tendo uma carga global aniônica ou catiônica. Adequadamente, o promotor de engomagem compreende um adicional polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, que podem ser quaisquer daqueles referidos acima. Adequadamente, a carga líquida dos dois polímeros contendo pelo menos um grupo aromático compreendido no promotor de engomagem é uma carga de sinais opostos, sendo os polímeros normalmente adicionados separadamente à suspensão aquosa. Preferencialmente, o polímero ou ambos os polímeros compreendidos no promotor de engomagem apresenta(m) grupos aromáticos, com a condição de que o(s) polímero (s) não contém melamina ou derivados de melamina.
De acordo com a presente invenção a dispersão de engomagem compreendendo um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos e um promotor de engomagem compreendendo um primeiro polímero tendo um ou mais grupos aromáticos e opcionalmente um segundo polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, é adicionada separadamente à suspensão aquosa. Por adição separada, tem o significado que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados em diferentes localizações à suspensão celulósica (matéria- prima fina) ou substancialmente na mesma localização, mas convenientemente separados. Além disso, se o promotor de engomagem compreender dois polímeros tendo grupos aromáticos, os mesmos são adequadamente adicionados separadamente.
De acordo com uma modalidade preferida, a presente invenção se refere a um processo para engomagem de papel, que compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e. opcionais agentes de carga, uma dispersão de engomagem compreendendo um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, adequadamente um polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos e/ou um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos, o polímero aniônico sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural, mais preferencialmente o polímero aniônico tendo grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado ou um polímero aromático de ocorrência natural e um promotor de engomagem, compreendendo um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, sendo um polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos, tal como um polissacarídeo catiônico ou um polímero catiônico de adição de vinila, e o polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural, tal como um polímero de condensação de naftaleno sulfonato, um polímero de poliestireno sulfonato ou um polímero de lignina modificado, modelando e drenando a suspensão obtida, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente.
De acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, o processo para engomagem de papel compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga, uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem, um polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos e/ou um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos, o polímero aniônico sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural, mais preferencialmente o polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado ou um polímero aromático de ocorrência natural e um promotor de engomagem, compreendendo um polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos, e um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos selecionado de polímeros de crescimento selecionado, polissacarídeos e polímeros aromáticos de ocorrência natural, modelando e drenando a suspensão obtida, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
De acordo com ainda outra modalidade preferida da presente invenção, o processo para engomagem de papel compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e agentes de carga opcionais, uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem e um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero de ocorrência natural, a quantidade da dispersão de engomagem adicionada à suspensão sendo de cerca de 0,01% até cerca de 5% em peso, calculado como agente de engomagem baseado em fibras secas e um promotor de engomagem compreendendo um polímero catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos, sendo adequadamente um polissacarídeo catiônico ou um polímero catiônico de adição de vinila, mais preferencialmente um polissacarídeo catiônico e o polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural, a quantidade do polímero aniônico adicionado à suspensão sendo de cerca de 0,001% a cerca de 3% em peso, baseado em fibras secas e a quantidade de polímero aniônico adicionado à suspensão sendo de cerca de 0,001% a cerca de 3% em peso, baseado em fibras secas, modelando e drenando a suspensão obtida, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente a uma suspensão aquosa.
De acordo com outra modalidade preferida da presente invenção, o processo para engomagem de papel compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga, uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem, um polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos, tal como um polissacarídeo catiônico ou um polímero catiônico de adição de vinila, adequadamente um polissacarídeo catiônico e um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural, a quantidade da dispersão de engomagem adicionada à suspensão sendo de cerca de 0,01% até cerca de 5% em peso, calculado como agente de engomagem baseado em fibras secas e um promotor de engomagem compreendendo um polímero catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos, adequadamente sendo um polissacarídeo catiônico ou um polímero catiônico de adição de vinila, mais preferencialmente um polissacarideo catiônico, e um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarideo ou um polímero aromático de ocorrência natural, a quantidade do polímero catiônico adicionado à suspensão sendo de cerca de O,001% a cerca de 3% em peso, baseado em fibras secas e a quantidade de polímero aniônico adicionada à suspensão sendo de cerca de 0,001% a cerca de 3% em peso, baseado em fibras secas, modelando e drenando a suspensão obtida, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
De acordo com ainda outra modalidade preferida da presente invenção, o processo para engomagem de papel compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga, uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem, como um agente de engomagem reativo à celulose e um polímero orgânico catiônico tendo um grupo aromático e/ou um polímero aniônico tendo um grupo aromático selecionado de polímeros de crescimento escalonado, polissacarídeos e polímeros aromáticos de ocorrência natural e um promotor de engomagem compreendendo um polissacarideo catiônico tendo a fórmula estrutural (I):
<formula>formula see original document page 14</formula>
onde P é um resíduo de um polissacarideo; A é uma cadeia de átomos compreendendo átomos de C e -H que fixam o N ao resíduo de polissacarídeo; R1 e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto; R3 representa um grupo hidrocarboneto aromático; n representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 300.000; e X- é um íon aniônico de 5 carga contrária, ou um polímero de adição de vinila obtido mediante polimerização de um monômero catiônico ou de uma mistura de monômeros compreendendo um monômero catiônico representado pela fórmula geral (II):
<formula>formula see original document page 15</formula>
onde R1 representa H ou CH3; R2 e R3 representam individualmente um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; A1 representa O ou NH; B1 representa um grupo alquileno tendo de 2 a 8 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno; Q representa um substituinte contendo um grupo aromático e X- representa um íon de carga contrária aniônica;
e um polímero aniônico tendo um grupo aromático sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural.
De acordo com ainda outra modalidade preferida da presente invenção, o processo para engomagem de papel compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga, uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem, um polímero orgânico catiônico tendo grupos aromáticos e/ou um polímero aniônico tendo grupos aromáticos, o polímero aniônico sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarideo ou um polímero aromático de ocorrência natural, mais preferencialmente um polímero aniônico tendo grupos aromáticos e sendo um polímero de crescimento escalonado ou um polímero aromático de ocorrência natural e um promotor de engomagem compreendendo um polissacarideo catiônico tendo a fórmula estrutural (I) :
<formula>formula see original document page 16</formula>
onde P é um resíduo de um polissacarideo; A é uma cadeia de átomos compreendendo átomos de C e H que fixam o N ao resíduo de polissacarideo; R1 e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto; R3 representa um grupo hidrocarboneto aromático; η representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 300.000; e X- é um íon aniônico de carga contrária; e um polímero aniônico tendo grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarideo ou um polímero aromático de ocorrência natural, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
De acordo com ainda outra modalidade preferida da presente invenção, o processo para engomagem de papel compreende adicionar a uma suspensão aquosa contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga, uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem, um polímero orgânico catiônico tendo um grupo ou mais grupos aromáticos e/ou um polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos sendo um polímero de crescimento escalonado, um polissacarideo ou um polímero aromático de ocorrência natural, e um promotor de engomagem compreendendo um polímero catiônico de adição de vinila, obtido mediante polimerização de um monômero catiônico ou uma mistura de monômeros, compreendendo um monômero catiônico representado pela fórmula geral (II):
<formula>formula see original document page 17</formula>
onde Ri representa H ou CH3; R2 e R3 representam individualmente um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; Ai representa 0 ou NH; Bi representa um grupo alquileno tendo de 2 a 8 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno; Q representa um substituinte contendo um grupo aromático e X~ representa um íon de carga contrária aniônica; e ainda um polímero aniônico tendo um grupo aromático selecionado de polímeros de crescimento escalonado, polissacarídeos ou polímeros aromáticos de ocorrência natural, em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
Preferencialmente, o polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos (compreendidos no promotor e/ou na dispersão, adequadamente no promotor) é selecionado de polímeros de crescimento escalonado, polissacarídeos ou polímeros aromáticos de ocorrência natural, com a condição de que o polímero aniônico não seja um polímero de condensação de ácido melamino-sulfônico. Normalmente, o polímero aniônico é selecionado de polímeros de condensação de naftaleno sulfonato, como polímeros condensados de naftaleno sulfonato, polímeros de poliestireno sulfonato e polímeros de lignina modificados, tal como polímeros de liginina sulfonatos. Mais preferencialmente, o polímero aniônico é um polímero condensado de naftaleno sulfonato ou de lignino-sulfonato.
De acordo com a presente invenção, a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente a uma suspensão aquosa. Embora a dispersão de engomagem possa conter os mesmos polímeros compreendidos no promotor de engomagem, significativos aperfeiçoamentos com relação ao procedimento de engomagem são apenas observados quando o promotor de engomagem e a dispersão de engomagem são adicionados separadamente à suspensão celulósica. Por adição separada, tem o significado que a dispersão de engomagem que pode compreender quaisquer dos polímeros do promotor de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados em diferentes localizações na fábrica de papel ou substancialmente na mesma localização, mas convenientemente separados. Além disso, o polímero orgânico catiônico e o polímero aniônico que constituem o promotor de engomagem são adequadamente também adicionados separadamente. Preferencialmente, o polímero aniônico tendo um grupo aromático compreendido no promotor de engomagem, é adicionado à suspensão após a dispersão de engomagem e o polímero orgânico catiônico.
Polímero Catiônico O polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos do promotor de engomagem e que também pode ser compreendido na dispersão de engomagem, pode ser derivado de fontes naturais ou sintéticas/ podendo ser linear, ramificado ou reticulado. Preferencialmente, o polímero catiônico é solúvel em água ou dispersível em água. Exemplos de adequados polímeros catiônicos incluem polissacarídeos catiônicos, por exemplo, amidos, gomas guar, celuloses, quitinas, quitosanas, glicanos, galactanos, gomas de xantano, pectinas, mananos, dextrinas, preferencialmente amidos e gomas guar, adequados amidos, incluindo amidos de batata, milho, trigo, tapioca, arroz, milho ceroso, cevada, etc.; polímeros orgânicos catiônicos sintéticos, tal como polímeros de crescimento de cadeia, por exemplo, polímeros catiônicos de adição de vinila, como polímeros à base de acrilato, acrilamida e vinilamida e polímeros catiônicos de crescimento escalonado, por exemplo, poliuretanas catiônicas. Adequadamente, polímeros orgânicos catiônicos selecionados do grupo que consiste de polissacarídeo, isto é, amidos e polímeros catiônicos de adição de vinila, como polímeros à base de acrilamida tendo grupos aromáticos.
O grupo aromático do polímero orgânico catiônico pode estar presente na estrutura dorsal do polímero ou em um grupo substituinte que é fixado à estrutura dorsal do polímero (cadeia principal), preferencialmente, em um grupo substituinte. Exemplos de adequados grupos aromáticos incluem os grupos arila, aralquila e alcarila, por exemplo, fenila, fenileno, naftila, xilileno, benzila e feniletila; preferencialmente benzila; grupos aromáticos (arila) contendo nitrogênio, por exemplo, piridinio e quinolínio, assim como derivados desses grupos. Exemplos de grupos cationicamente carregados que podem estar presentes no polímero catiônico, assim como em monômeros usados para preparação do polímero catiônico incluem grupos de amônio quaternário, grupos amino terciários e sais de adição de ácidos dos mesmos.
De acordo com uma modalidade preferida, o polímero orgânico catiônico tendo um grupo aromático é selecionado de polissacarídeos catiônicos. 0 grupo aromático do polissacarídeo pode ser fixado a um heteroátomo, como nitrogênio ou oxigênio, presente no polissacarídeo, o heteroátomo opcionalmente sendo carregado, por exemplo, quando o mesmo for um heteroátomo de nitrogênio. 0 grupo aromático pode também ser fixado a um grupo compreendendo um heteroátomo, por exemplo, amida, éster ou éter, cujos grupos podem ser fixados à estrutura dorsal do polissacarídeo (cadeia principal), por exemplo, através de uma cadeia de átomos. Exemplos de adequados grupos aromáticos e de grupos compreendendo um grupo aromático, incluem grupos arila e aralquila, por exemplo, fenila, fenileno, naftila, xileno, benzila e feniletila; grupos aromáticos (arila) contendo nitrogênio, por exemplo, piridíniò e quinolínio, assim como derivados desses grupos onde um ou mais substituintes fixados aos ditos grupos aromáticos podem ser selecionados dentre hidroxila, halogenetos, por exemplo, cloreto, nitro e grupos hidrocarbonetos tendo de 1 a- 4 átomos de carbono. Preferencialmente, o polímero orgânico catiônico é selecionado de polissacarídeos catiônicos tendo a fórmula estrutural geral (I):
<formula>formula see original document page 21</formula>
onde P é um resíduo de um polissacarídeo; A é um grupo que fixa o N ao resíduo de polissacarídeo, adequadamente uma cadeia de átomos compreendendo átomos de C e H e, opcionalmente, átomos de O e/ou N, normalmente um grupo alquileno com 2 a 18 átomos de carbono e adequadamente com 2 a 8 átomos de carbono, opcionalmente interrompido ou substituído por um ou mais heteroátomos, por exemplo, O ou N, por exemplo, um grupo alquilenóxi ou um grupo hidróxipropileno (-CH2-CH(OH)-CH2-); R1 e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto, adequadamente um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono, adequadamente 1 ou 2 átomos de carbono; R3 adequadamente representa um grupo hidrocarboneto aromático, incluindo grupos aralquila, por exemplo, grupos benzila e feniletila; η representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 300.000, adequadamente de 5 a 200.000 e preferencialmente de 6 a 125.000 ou, alternativamente, Ri, R2 e R3 juntos com o átomo de N formam um grupo aromático contendo de 5 a 12 átomos de carbono; e X" representa um íon aniônico de carga contrária, normalmente um halogeneto, como por exemplo, um cloreto.
O polissacarídeo catiônico modificado por grupo aromático pode apresentar um grau de substituição que varia numa ampla faixa; o grau de substituição catiônica (DSc) pode variar de 0,01 a 0,5, adequadamente de 0,02 a 0,3 e preferencialmente de 0,025 a 0,2; o grau de substituição aromática (DSAr) pode variar de 0,01 a 0,5, adequadamente de 0,02 a 0,3 e preferencialmente de 0,025 a 0,2; e o grau de substituição aniônica (DSa) pode variar de 0 a 0,2, adequadamente de 0 a 0,1 e preferencialmente de 0 a 0,05.
Os polissacarideos podem ser preparados mediante submissão de um polissacarideo à modificação catiônica e aromática em uma maneira conhecida, usando um ou mais agentes contendo um grupo catiônico e/ou um grupo aromático, por exemplo, mediante reação do agente com o polissacarideo na presença de uma substância alcalina, tal como um hidróxido de metal alcalino ou de metal alcalino terroso. O polissacarideo a ser submetido à modificação catiônica e aromática pode ser não-iônico, aniônico, anfotérico ou catiônico. Agentes modificadores adequados incluem agentes não-iônicos, tal como, por exemplo, halogenetos de aralquila, por exemplo, cloreto de benzila e brometo de benzila; os produtos de reação de epicloridrina e dialquilaminas tendo pelo menos um substituinte, compreendendo um grupo aromático conforme definido acima, incluindo 3-dialquilamino-l,2-epoxipropanos; e agentes catiônicos, tais como, por exemplo, o produto de reação de epicloridrina e aminas terciárias tendo pelo menos um substituinte compreendendo um grupo aromático conforme definido acima, incluindo alcaril-dialquilaminas, por exemplo, dimetilbenzilamina; arilaminas, por exemplo, piridina e quinolina. Adequados agentes catiônicos desse tipo incluem halogenetos de 2,3-epóxipropil trialquilamônio e halogenetos de haloidróxipropil trialquilamônio, por exemplo, cloreto de N-(3-cloro-2-hidróxipropil)-N-alquil hidrofóbico)-N,N-di(alquil inferior)amônio, onde o grupo aromático é conforme definido acima, notadamente octila, decila e dodecila e o alquil inferior é metila ou etila; e halogenetos de haloidróxipropil-N,N-dialquil-N- alcarilamônio e cloreto de N-glicidil-N-(alcaril)-Ν, Ν- dialquilamônio, por exemplo, cloreto de N-(3-cloro-2- hidróxipropil)-N,N-di(alquil inferior)amônio, onde os grupos alcaril e alquil inferior são como definidos acima, particularmente, cloreto de N-(3-cloro-2-hidróxipropil)-N- benzil-N,N-dimetilamônio; e cloreto de N-(3-cloro-2- hidróxipropil)piridinio. Geralmente, quando se usa um agente aromático não-iônico, o polissacarideo é adequadamente tornado catiônico mediante uso de quaisquer agentes catiônicos conhecidos na técnica, antes ou depois da modificação hidrofóbica. Exemplos de adequados agentes modificadores catiônicos e/ou aromáticos, polissacarideos modificados por grupos aromáticos e métodos para sua preparação, incluem aqueles descritos nas Patentes U.S. Nos. 4.687.519 e 5.463.127/ Pedido de Patente Internacional WO 94/24169; Pedido de Patente Européia No. 189.935; e na publicação de S.P. Patel, R.G. Patel e V.S. Patel, "Starch/Stãrke", 41 (1989), No. 5, páginas 192-196, cujos ensinamentos são aqui incorporados por meio dessas referências.
De acordo ainda com outra modalidade preferida, o polímero orgânico catiônico é selecionado de homopolímeros e copolimeros preparados a partir de um ou mais monômeros, compreendendo pelo menos um monômero tendo um grupo aromático, adequadamente um monômero etilenicamente insaturado. 0 polímero catiônico pode ser linear ou ramificado. 0 grupo aromático do polímero catiônico pode estar presente na estrutura dorsal do polímero ou, preferencialmente, pode ser um grupo pendurado fixado a ou que se estende da estrutura dorsal do polímero ou estar presente em um grupo pendurado que é fixado ou se estende da estrutura dorsal do polímero. Adequados grupos aromáticos (arila) incluem aqueles compreendendo um grupo fenila opcionalmente substituído, um grupo fenileno opcionalmente substituído e um grupo naftila opcionalmente substituído, por exemplo, grupos tendo fórmulas gerais: -C6H5; -C6H4-, -C6H3- e -C6H2-, por exemplo, na forma de fenileno (-C5H4-), xilileno (-CH2-C6H4-CH2-), fenila (-C6H5), benzila (-CH2-C6H5), feniletila (-CH2CH2-C6H5) e fenila substituído (por exemplo, C6H4-Y, C6H3Y2 e -C8H2Y3), onde um ou mais substituintes (Y) fixados ao anel de fenil podem ser selecionados dentre hidroxila, halogenetos, por exemplo, cloreto, nitro e grupos hidrocarbonetos tendo de 1 a 4 átomos de carbono.
Preferencialmente, o polímero catiônico é um polímero de adição de vinila. O termo "polímero de adição de vinila" conforme aqui usado, se refere a um polímero preparado mediante polimerização por adição de um ou mais monômeros de vinila ou monômeros etilenicamente insaturados que incluem, por exemplo, monômeros à base de acrilamida e monômeros à base de acrilato. Adequadamente, o polímero catiônico é selecionado de polímeros catiônicos de adição de vinila obtidos mediante polimerização de um monômero catiônico ou de uma mistura de monômeros compreendendo um monômero catiônico representado pela fórmula geral (II):
<formula>formula see original document page 25</formula>
onde R1 representa H ou CH3; R2 e R3 representam individualmente ou preferencialmente um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; A1 representa O ou NH; Bi representa um grupo alquileno tendo de 2 a 8 átomos de carbono, adequadamente de 2 a 4 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno; Q representa um substituinte contendo um grupo aromático, adequadamente um grupo fenila ou fenila substituído, que pode ser fixado ao nitrogênio por meio de um grupo alquileno normalmente tendo de 1 a 3 átomos de carbono, adequadamente de 1 a 2 átomos de carbono e preferencialmente Q representa um grupo benzila (-CH2- CeH5) ; e X~ representa um íon de carga contrária aniônica, normalmente um halogeneto, como por exemplo, cloreto. Exemplos de adequados monômeros representados pela fórmula geral (II) incluem os monômeros quaternários obtidos mediante tratamento de dialquilaminoalquil (met)acrilatos, por exemplo, dimetilaminoetil (met)acrilato, dietilaminoetil (met) acrilato, e dimetilaminohidróxipropil (met)acrilato e dialquil-aminoalquil (met)acrilamidas, por exemplo, dimetilaminoetil (met)acrilamida, dietilaminoetil (met)acrilamida, dimetilaminopropil (met)acrilamida, e dietilamiriopropil (met)acrilamida, com cloreto de benzila. Monômeros catiônicos preferidos de fórmula geral (II) incluem sal quaternário de cloreto de benzila de dimetilaminoetilacrilato e sal quaternário de cloreto de benzila de dimetilaminoetilmetacrilato.
O polímero catiônico de adição de vinila pode ser um homopolímero preparado a partir de um monômero catiônico tendo um grupo aromático ou um copolímero preparado a partir de uma mistura de monômeros compreendendo um monômero catiônico tendo um grupo aromático e um ou mais monômeros copolimerizáveis. Adequados monômeros não-iônicos copolimerizáveis incluem os monômeros representados pela fórmula geral (III):
<formula>formula see original document page 26</formula>
onde R4 representa H ou CH3; R5 e R6 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto, adequadamente alquila, tendo de 1 a 6, adequadamente de 1 a 4 e normalmente de 1 a 2 átomos de carbono; A2 representa O ou NH; B2 representa um grupo alquileno de 2 a 8 átomos de carbono, adequadamente de 2 a 4 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno ou, alternativamente, AeB não representam nada, pelo que existe uma ligação simples entre CeN (O=C-NR5R6) . Exemplos de adequados monômeros copolimerizáveis desse tipo incluem (met)acrilamida; monômeros à base de acrilamida, como N-alquil (met)acrilamidas e Ν,Ν-dialquil (met)acrilamidas, por exemplo, N-n-propilacrilamida, N-isopropil (met)acrilamida, N-n-butil (met)acrilamida, N-isobutil (met)acrilamida e N- t-butil (met)acrilamida; e dialquilaminoalquil (met)acrilamidas, por exemplo, dimetilaminoetil (met)acrilamida, dietilaminoetil (met)acrilamida, dimetilaminopropil (met)acrilamida e dietilaminopropil (met)acrilamida; monômeros à base de acrilato, como dialquilaminoalquil (met)acrilatos, por exemplo, dimetilaminoetil (met)acrilato, dietilaminoetil (met)acrilato, t-butilaminoetil (met)acrilato e dimetilaminohidroxipropil acrilato; e vinilamidas, por exemplo, N-vinilformamida e N-vinilacetamida. Monômeros não-iônicos copolimerizáveis incluem acrilamida e metacrilamida, isto é, (met)acrilamida e o polímero principal é preferencialmente um polímero à base de acrilamida.
Monômeros catiônicos copolimerizáveis adequados incluem os monômeros representados pela fórmula geral (IV):
<formula>formula see original document page 27</formula>
onde R7 representa H ou CH3; Re, Rg e Rio representam individualmente H ou, preferencialmente, um grupo hidrocarboneto, adequadamente aílquila, tendo de 1 a 3, normalmente de 1 a 2 átomos de carbono; A3 representa 0 ou NH; B3 representa um grupo alquileno de 2 a 6 átomos de carbono, adequadamente de 2 a 4 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno e X- representa um ion aniônico de carga contrária, normalmente metilsulfato ou um halogeneto, como, por exemplo, cloreto. Exemplos de adequados monômeros catiônicos copolimerizáveis incluem os sais de adição de ácido e os sais de amônio quaternário de dialquilaminoalquil (met)acrilatos e dialquilaminoalquil (met)acrilamidas mencionadas acima, normalmente preparados usando ácidos como HCl, H2SO4, etc., ou agentes de quaternização, como cloreto de metila, sulfato de dimetila, etc.; e cloreto de dialildimetilamônio. Monômeros catiônicos copolimerizáveis preferidos incluem o sal quaternário de cloreto de (met)acrilato de metila e cloreto de dialildimetilamônio. Monômeros aniônicos copolimerizáveis como ácido acrílico, ácido metacrílico, diversos monômeros de adição sulfonados de vinila, etc., podem também ser empregados e, preferencialmente, em maiores quantidades.
O polímero catiônico de adição de vinila pode ser preparado a partir de uma mistura de monômeros, geralmente compreendendo de 1 a 99% em mol, adequadamente de 2 a 50% em mol e preferencialmente de 5 a 20% em mol de monômero catiônico tendo um grupo aromático, preferencialmente representado pela fórmula geral (II) e de 99% a 1% em mol, adequadamente de 98 a 50% em mol e preferencialmente de 95 a 80% em mol de outros monômeros copolimerizáveis, que preferencialmente compreendem acrilamida ou metacrilamida ((met)acrilamida), a mistura de monômeros adequadamente compreendendo de 98 a 50% em mol e preferencialmente de 95 a 80% em mol de (met)acrilamida, a soma de percentagens sendo 100.
O polímero catiônico pode também ser selecionado de polímeros preparados mediante reação de condensação de um ou mais monômeros contendo um grupo aromático. Exemplos de tais monômeros incluem tolueno diisocianatos, bisfenol A, ácido ftálico, anidrido ftálico, etc., que podem ser usados na preparação de poliuretanas catiônicas, poliamidoaminas, etc.
Alternativamente, o polímero catiônico pode ser um polímero submetido à modificação aromática usando um agente contendo um grupo aromático. Adequados agentes modificadores desse tipo incluem cloreto de benzila, brometo de benzila, cloreto de N-(3-cloro-2-hidróxipropil)- N-benzil-N,N-dimetilamônio e cloreto de N-(3-cloro-2- hidróxipropil)piridínio. Adequados polímeros para tal modificação aromática incluem os polímeros de adição de vinila. Se o polímero contiver um nitrogênio terciário que pode ser quaternizado pelo agente modificador, o uso de tais agentes normalmente resulta que o polímero é tornado catiônico. Alternativamente, o polímero a ser submetido à modificação aromática pode ser catiônico, por exemplo, um polímero catiônico de adição de vinila.
Normalmente, a densidade de carga do polímero catiônico se encontra dentro da faixa de 0,1 a 6,0 meqv/g de polímero seco, adequadamente de 0,2 a 4,0 e preferencialmente de 0,5 a 3,0.
O peso molecular médio de polímeros sintéticos é normalmente de pelo menos cerca de 500.000, adequadamente acima de cerca de 1.000.000 e preferencialmente acima de cerca de 2.000.000. O limite superior não é critico, podendo ser de cerca de 50.000.000, normalmente de 30.000.000 e adequadamente de 25.000.000.
Polímero Aniônico
O polímero aniônico tendo um ou mais grupos aromáticos compreendido no promotor de engomagem e que pode ser contido na dispersão de engomagem, é selecionado do grupo que consiste de polímeros de crescimento escalonado, polissacarídeos e polímeros aromáticos de ocorrência natural. O termo "polímero de crescimento escalonado" conforme aqui usado, se refere a um polímero obtido mediante polimerização por crescimento escalonado, também sendo referido como polímero de reação escalonada e polimerização de reação escalonada, respectivamente. Preferencialmente, o polímero aniônico possui um grupo aromático com a condição de que o polímero aniônico não representa um polímero de condensação de ácido melamino- sulfônico. O polímero aniônico pode ser um polímero de crescimento escalonado ou um polímero aromático de ocorrência natural. Os polímeros aniônicos de acordo com a invenção podem ser lineares, ramificados ou reticulados. Preferencialmente, o polímero aniônico é solúvel em água ou dispersível em água. O polímero aniônico é preferencialmente orgânico.
Polímeros aniônicos aromáticos preferidos são os polímeros de condensação de naftaleno sulfonato, polímeros de poliestireno sulfonato e polímeros de lignina modificados, ainda mais preferidos são os polímeros de condensação de naftaleno sulfonato, como os condensados de naftaleno sulfonato e os polímeros de lignina modificados, como lignino-sulfonato.
O grupo aromático do polímero aniônico pode estar presente na estrutura dorsal do polímero ou em um grupo substituinte que é fixado à estrutura dorsal (cadeia principal). Exemplos de adequados grupos aromáticos incluem os grupos arila, aralquila e alcarila e derivados dos mesmos, por exemplo, fenila, tolila, naftila, fenileno, xilileno, benzila, feniletila e derivados desses grupos. Exemplos de grupos carregados anionicamente que podem estar presentes no polímero aniônico, assim como nos monômeros usados para preparação do polímero aniônico incluem os grupos que carregam uma carga aniônica e os grupos ácidos que carregam uma carga aniônica quando dissolvidos ou dispersos em água, os grupos aqui coletivamente sendo referidos como grupos aniônicos, tais como, grupos fosfato, fosfonato, sulfato, ácido sulfônico, sulfonato, ácido carboxílico, carboxilato, alcóxido e fenólicos, isto é, fenilas e naftilas substituídas por hidróxi. Os grupos que carregam uma carga aniônica são normalmente sais de metal alcalino, metal alcalino terroso ou amônia.
Exemplos de adequados produtos de polimerização aniônicos de crescimento escalonado de acordo com a presente invenção, incluem os polímeros de condensação, isto é, os polímeros obtidos mediante polimerização por condensação de crescimento escalonado, por exemplo, condensados de um aldeído, tal como formaldeído, com um ou mais compostos aromáticos contendo um ou mais grupos aniônicos, especificamente polímeros do tipo condensado de naftaleno sulfonato e opcionais outros co-monômeros úteis na polimerização por condensação, tal como uréia. Exemplos de adequados compostos aromáticos contendo grupos aniônicos incluem os compostos fenólicos e naftólicos, tais como fenol, naftol/ resorcinol e derivados dos mesmos, ácidos aromáticos e sais dos mesmos, tais como ácidos e sais fenílicos, fenólicos, naftílicos e naftólicos, normalmente ácidos sulfônicos e sulfonatos, por exemplo, ácido benzenosulfônico e sulfonato, ácido xilenosulfônico e sulfonatos, ácido naftalenosulfônico e sulfonatos, ácido fenolsulfônico e sulfonato.
Exemplos de adicionais adequados produtos de polimerização aniônicos de crescimento escalonado de acordo com a presente invenção, incluem os polímeros de adição, isto é, polímeros obtidos mediante polimerização por adição de crescimento escalonado, por exemplo, poliuretanas aniônicas preparadas a partir de uma mistura de monômeros compreendendo isocianatos aromáticos e/ou álcoois aromáticos. Exemplos de adequados isocianatos aromáticos incluem os diisocianatos, por exemplo, tolueno-2,4- e 2,6- diisocianatos e difenilmetano-4,4'-diisocianato. Exemplos de adequados álcoois aromáticos incluem os álcoois diídricos, isto é, dióis, por exemplo, bisfenol A, fenil dietanolamina, glicerol monotereftalato e trimetilolpropano monotereftalato. Os álcoois monoídricos aromáticos, como fenol e seus derivados, podem também ser empregados. A mistura de monômeros pode também conter isocianatos e/ou álcoois não-aromáticos, normalmente diisocianatos e dióis, por exemplo, quaisquer daqueles conhecidos como sendo de utilidade na preparação de poliuretanas. Exemplos de adequados monômeros contendo grupos aniônicos incluem produtos de reação de monoéster de trióis, por exemplo, trimetiloletano, trimetilolpropano e glicerol, com ácidos dicarboxilicos ou anidridos dos mesmos, por exemplo, ácido e anidrido succinico, ácido e anidrido tereftálico, tal como glicerol monosuccinato, glicerol monotereftalato, trimetilolpropano monosuccinato, trimetilolpropano
O monotereftalato, N,N-bis-(hidróxietil)glicina, ácido di- (hidróximetil)propiônico, ácido N,N-bis-(hidróxietil)-2- aminometanosulfônico e similares, opcionalmente e normalmente em combinação com uma base, tal como hidróxidos de metal alcalino e metal alcalino terroso, por exemplo, hidróxido de sódio, amônia ou uma amina, por exemplo, trietilamina, formando, dessa forma, um ion de carga contrária de metal alcalino, metal alcalino terroso ou amônio.
Exemplos de adequados produtos de polimerização aniônicos de crescimento de cadeia de acordo com a invenção, incluem polímeros aniônicos de adição de vinila obtidos a partir de uma mistura de monômeros vinílicos ou etilenicamente insaturados, compreendendo pelo menos um monômero tendo um grupo aromático e pelo menos um monômero tendo um grupo aniônico, normalmente copolimerizado com monômeros não-iônicos, tais como monômeros à base de acrilato e acrilamida. Exemplos de adequados monômeros aniônicos incluem ácido (met)acrílico e paravinil fenol (hidróxiestireno). Exemplos de adequados polissacarideos aniônicos incluem amidos, gomas guar, celuloses, quitinas, quitosanas, glicanos, galactanos, gomas de xantano, pectinas, mananos, dextrinas, preferencialmente amidos, gomas guar e derivados de celulose, adequados amidos, incluindo amidos de batata, milho, trigo, tapioca, arroz, milho ceroso e cevada, preferencialmente de batata. Os grupos aniônicos no polissacarideo podem ser nativos e/ou introduzidos mediante tratamento químico. Os grupos aromáticos no polissacarideo podem ser introduzidos por métodos químicos conhecidos na técnica.
Exemplos de adequados polímeros aniônicos aromáticos de ocorrência natural (modificados) da presente invenção incluem lignina kraft, tal como os polímeros de lignina modificados, como adutos de lignina copolimerizados com formaldeído e lignina sulfonada, por exemplo, lignina sulfonato e extratos de tanino, isto é, substâncias polifenólicas de ocorrência natural que estão presentes nos extratos orgânicos de casca de algumas espécies de madeira.
0 peso molecular médio do polímero aniônico pode variar dentro de amplos limites, dependendo, inter alia, do polímero usado e normalmente é de pelo menos 500, adequadamente acima de cerca de 2.000 e preferencialmente acima de cerca de 5.000. O limite superior não é crítico; pode ser de cerca de 200.000.000, normalmente de 150.000.000, adequadamente de 100.000.000 e preferencialmente de 1.000.000.
O polímero orgânico aniônico pode apresentar um grau de substituição aniônica (DSa) variando em uma ampla faixa, dependendo, inter alia, do tipo de polímero usado; o DSa é normalmente de 0,01 a 2,0, adequadamente de 0,02 a 1,8, e preferencialmente de 0, 025 a 1,5; e o grau de substituição aromática (DSQ) pode ser de 0,001 a 1,0, normalmente de 0,01 a 0,8, adequadamente de 0,02 a 0,7 e preferencialmente de 0,025 a 0,5. No caso do polímero orgânico aniônico conter grupos catiônicos, o grau de substituição catiônica (DSc) pode ser, por exemplo, de 0 a 0,2, adequadamente de 0 a 0,1 e preferencialmente de 0 a 0,05, o polímero aniônico tendo uma carga aniônica global. Normalmente, a densidade de carga aniônica do polímero aniônico se encontra dentro da faixa de 0,1 a 6,0 meqv/g de polímero seco, adequadamente de 0,5 a 5,0 e preferencialmente de 1,0 a 4,0.
O polímero orgânico catiônico tendo um grupo aromático e o polímero aniônico tendo um grupo aromático do promotor de engomagem, podem ser adicionados à suspensão aquosa (matéria-prima) em qualquer ordem, separadamente da adição da dispersão de engomagem e em quantidades que podem variar dentro de amplos limites, dependendo, inter alia, do tipo de matéria-prima, do teor de sal, do tipo de sal, do teor do agente de carga, do tipo do agente de carga, do ponto de adição, etc. Geralmente, os polímeros são adicionados em uma quantidade que proporcione melhor engomagem do que a obtida sem a adição dos mesmos e, normalmente, o polímero orgânico catiônico é adicionado à matéria-prima antes da adição do polímero aniônico. O polímero catiônico é normalmente adicionado em uma quantidade de pelo menos 0,001%, freqüentemente de pelo menos 0,005% em peso, baseado na substância de matéria- prima seca, conquanto o limite superior seja normalmente de 3% e, adequadamente, de 2% em peso. O polímero aniônico é normalmente adicionado em uma quantidade de pelo menos 0,001% em peso, freqüentemente de pelo menos 0,005% em peso, baseado na substância de matéria-prima seca, conquanto o limite superior seja normalmente de 3% e, adequadamente, de 1,5% em peso.
Diferentemente do polímero orgânico catiônico e do polímero aniônico, o promotor de engomagem pode conter outros compostos que melhoram a eficiência da engomagem, tal como materiais rnicroparticulados aniônicos, por exemplo, partículas à base de sílica e argilas do tipo esmectita, polímeros orgânicos catiônicos de baixo peso molecular, compostos de alumínio como alume, aluminatos, cloreto de alumínio, nitrato de alumínio e compostos de polialumínio, tais como cloretos de polialumínio, sulfatos de polialumínio, compostos de polialumínio contendo íons cloreto e sulfato, sulfatos-silicatos de polialumínio e misturas dos mesmos, polímeros aniônicos de adição de vinila e combinações dos mesmos.
O processo da presente invenção é preferencialmente usado na fabricação de papel a partir de uma suspensão contendo fibras celulósicas e opcionais agentes- de carga, tendo uma alta condutividade. Normalmente, a condutividade da matéria-prima é de pelo menos 0,20 mS/cm, adequadamente de pelo menos 0,5 mS/cm e preferencialmente de pelo menos 3,5 mS/cm. Resultados de engomagem bastante satisfatórios foram observados com níveis de condutividade acima de 5,0 mS/cm e até mesmo acima de 7,5 mS/cm. A condutividade pode ser medida através de equipamento padrão, tal como, por exemplo, um instrumento WTW LF 539, fornecido pela Christian Berner. Os valores referidos acima são adequadamente determinados mediante medição da condutividade da suspensão celulósica que é alimentada dentro ou que está presente na caixa superior da máquina de papel ou, alternativamente, mediante medição da condutividade do licor branco obtido pela desidratação da suspensão. Altos níveis de condutividade significam altos teores de sais (eletrólitos) , onde os diversos sais podem ser baseados em cátions mono-, di- e multivalentes, como metais alcalinos, por exemplo, Na+ e K+; alcalino terrosos, por exemplo, Ca+2 e Mg+2; íons de alumínio, por exemplo, Al+3, Al(OH)+2 e íons de polialumínio e anions mono-, di- e multivalentes, como os halogenetos, por exemplo, Cl"; sulfatos, por exemplo, SO4"2 e HSO4-; carbonatos, por exemplo, C03~2 e HC03~; silicatos e ácidos orgânicos inferiores. A invenção é particularmente de utilidade na fabricação de papel a partir de matérias- primas tendo altos teores de sais de cátions di- e multivalentes e normalmente o teor de cátion é de pelo menos 200 ppm, adequadamente de pelo menos 300 ppm e preferencialmente de pelo menos 400 ppm. Os sais podem ser derivados de fibras celulósicas e de agentes de carga usados para formação da matéria-prima, particularmente em fábricas integradas, onde uma suspensão de fibra aquosa concentrada da fábrica de polpa é normalmente misturada com água para formar uma suspensão diluída para fabricação de papel na fábrica de papel. 0 sal pode ser derivado de diversos aditivos introduzidos na matéria-prima, da água fresca fornecida ao processo ou ser adicionado deliberadamente. Além disso, o teor de sais é normalmente mais alto nos processos onde o licor branco é extensivamente recirculado, o que pode proporcionar consideráveis acúmulos de sais na água que circula no processo.
A presente invenção abrange ainda processos de fabricação de papel onde o licor branco é extensivamente 0 recirculado (reciclado) isto é, com um alto grau de licor branco envolvido, onde, por exemplo, de 0 a 30 toneladas de água fresca são usadas por tonelada de papel seco produzido, normalmente menos de 20, adequadamente menos de 15 e preferencialmente menos de 10 e notadamente menos de 5 toneladas de água fresca por tonelada de papel. A recirculação do licor branco obtido do processo adequadamente compreende misturar o licor branco com fibras celulósicas e/ou agentes de carga opcionais, para formar uma suspensão a ser engomada; preferencialmente, compreende misturar o licor branco com uma suspensão contendo fibras celulósicas e agentes de carga opcionais antes da suspensão entrar na tela modeladora para engomagem.
Adicionais aditivos que são convencionais na fabricação de papel podem, logicamente, ser usados em combinação com os aditivos de acordo com a invenção, tais como, por exemplo, adicionais agentes de resistência à secura e agentes de resistência à umidade. A suspensão celulósica ou matéria-prima, pode também conter agentes de carga minerais de tipos convencionais, tais como, por exemplo, tais como, por exemplo, caulim, porcelana, dióxido de titânio, gesso, talco e carbonatos de cálcio natural e sintético, como giz, mármore moido e carbonato de cálcio precipitado.
O processo da presente invenção é usado para produção de papel. O termo "papel" conforme aqui usado, logicamente inclui não apenas papel e a produção do mesmo, mas também outros produtos em folhas ou produtos do tipo de tecido, tais como, por exemplo, cartão e papelão e a produção dos mesmos. O processo pode ser usado na produção de papel a partir de diferentes tipos de suspensão de fibras contendo celulose e tais suspensões devem adequadamente conter pelo menos 25% em peso e preferencialmente pelo menos 50% em peso de tais fibras, baseado na substância seca. A suspensão pode ser baseada em fibras provenientes de polpas químicas, como polpas de sulfato, sulfito e polpas de solvente orgânico, polpas mecânicas, como polpa termomecânica, polpa quimio- termomecânica, polpa de refino e polpas de madeira moída, tanto de madeira dura como de madeira macia e pode ser também à base de fibras recicladas, opcionalmente de polpas descoloridas e misturas das mesmas. A invenção é particularmente útil na fabricação de papel a partir de suspensões baseadas em polpas compreendendo fibras recicladas e polpa descolorida, o teor de fibras celulósicas de tal origem podendo ser de até 100%, adequadamente de 20% a 100%.
A invenção é ainda ilustrada pelos seguintes 'Exemplos, que, entretanto, não são idealizados para limitação da mesma. As partes e percentuais se referem, respectivamente, a partes por peso e percentuais em peso, a menos que indicado ao contrário.
Em todos os Exemplos seguintes, a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem foram adicionados separadamente à suspensão celulósica. Além disso, no caso do promotor ter compreendido mais de um polímero tendo um grupo aromático, esses polímeros foram adicionados separadamente à suspensão, relativamente entre si e à dispersão.
Exemplo 1
O desempenho do processo de engomagem foi avaliado mediante uso do teste cobb 60.
Uma dispersão de engomagem aniônica foi preparada contendo dímero de alquil-ceteno, condensado de naftaleno sulfonato e cloreto de di(sebo hidrogenado)dimetilamônio. A dispersão de engomagem apresentou um teor de AKD de 30% e continha 4% de cloreto de di(sebo hidrogenado)dimetilamônio e 6% de condensado de naftaleno sulfonato, baseado em AKD. A dispersão de engomagem foi adicionada à matéria-prima numa quantidade de 5 kg AKD/ton de matéria-prima seca.
Um amido catiônico com um grau de substituição catiônica DS de 0,065 em relação ao nitrogênio contendo grupos benzila e/ou condensado de naftaleno sulfonato (disponível sob o nome comercial Tamol®) compreendido no promotor de engomagem, foi ainda adicionado ao material fornecido.- Além disso, componentes adicionais compreendidos no promotor de engomagem foram adicionados à matéria-prima, de modo apropriado e indicado na Tabela 1, incluindo amido catiônico sem grupos aromáticos, com um DS de 0, 065 e partículas aniônicas de sílica inorgânica fornecidas na forma de sol. O material fornecido usado foi baseado em 80% em peso de uma polpa de sulfato alvejada de vidoeiro/pinho (60/40), e 20% em peso de CaCO3 refinado em um grau CSF 200 e contendo 0,3 g/litro de Na2SC^ tendo uma condutividade de 4 61 μS/cm e um pH de 8,1.
Tabela 1
<table>table see original document page 41</column></row><table>
Exemplo 2
O desempenho do processo de engomagem foi avaliado (teste Cobb 60) usando a mesma dispersão aniônica de engomagem, o mesmo promotor de engomagem e a mesma matéria-prima do Exemplo 1, entretanto, foi adicionado cloreto de cálcio à matéria-prima para ajustar a condutividade em 5000 με/αα. As quantidades adicionadas de polímeros do promotor e do agente de engomagem (AKD), são fornecidas na Tabela 2. Tabela 2
<table>table see original document page 42</column></row><table> Exemplo 3
Uma dispersão de engomagem aniônica foi preparada, contendo 8,9% de um dímero de alquil-ceteno comercial, 0,89% de um amido catiônico aromático substituído tendo um DS de 0,065, contendo grupos benzila e 0,22% de um condensado de naftaleno sulfonato, disponível sob o nome comercial de Tamol®. A dispersão aniônica foi adicionada em quantidades de 0,0115% a 0,0140 (base seca, ver a Tabela 3), baseado no dímero de ceteno, a uma suspensão celulósica (base seca), contendo 30% de pinho, 30% de faia, 40% de eucalipto e 15% de CaCO3 precipitado. A condutividade da suspensão foi de 500 με/cm. À suspensão foi também adicionado um promotor de engomagem contendo amido substituído por benzila, tendo um DS de 0, 065 e condensado de naftaleno sulfonato, disponível sob o nome comercial Tamol® (Teste 2) . À mesma suspensão foi também adicionado a mesma dispersão aniônica. Entretanto, o promotor de engomagem adicionado à suspensão não continha polímeros aromáticos. 0 promotor de engomagem continha amido catiônico com um DS de 0,65, não tendo grupos aromáticos e partículas aniônicas de sílica inorgânica fornecidas na forma de um sol (Teste 1) . As quantidades de polímeros do promotor e agente de engomagem (AKD) da dispersão, são fornecidas na Tabela 3.
Tabela 3
<table>table see original document page 43</column></row><table> Exemplo 4
Nesse exemplo, a mesma dispersão, promotores de engomagem e suspensão (matéria-prima) foram usados, como no Exemplo 3, exceto em que a condutividade da suspensão foi de 500 μS/cm. As quantidades adicionadas do agente de engomagem e polímeros dos promotores d engomagem são fornecidas na Tabela 4.
Tabela 4
<table>table see original document page 44</column></row><table> Exemplo 5
O desempenho do processo de engomagem foi avaliado usando uma dispersão catiônica de engomagem, que continha 15% de dimero de alquil-ceteno, 2% de amido catiônico e 0,6% de lignosulfonato de sódio, baseado no AKD (agente de engomagem). A dispersão catiônica de engomagem foi adicionada à matéria-prima numa quantidade de 0,5 kg/agente de engomagem/tonelada de matéria-prima seca. Os polímeros compreendidos nos promotores de engomagem (Tabela 5) incluíam um condensado de naftaleno sulfonato, amido catiônico sem grupos aromáticos tendo um DS de 0,065, amido catiônico contendo grupos aromáticos tendo um DS de 0,065 e partículas aniônicas de sílica inorgânica fornecidas na forma de sol. A quantidade adicionada de polímeros dos promotores é mostrada na Tabela 5. A matéria-prima usada foi aquela do Exemplo 2, tendo um pH de 8,1 e uma condutividade de 5000 μS/cm, mediante adição de cloreto de cálcio à matéria-prima.
Tabela 5
<table>table see original document page 45</column></row><table> <table>table see original document page 46</column></row><table>
Exemplo 6
O desempenho do processo de engomagem foi avaliado mediante uso do Teste cobb 60. Foi preparada uma dispersão aniônica de engomagem contendo dimero de alquil- ceteno, condensado de naftaleno sulfonato e cloreto de disebo hidrogenado)dimetilamônio. A dispersão de engomagem apresentou um teor de AKD de 30% e continha 4% de cloreto de di(sebo hidrogenado)dimetilamônio, baseado no AKD e 6% de condensado de naftaleno sulfonato, baseado no AKD. A dispersão de engomagem foi adicionada numa quantidade de 0,3 kg AKD/ton de matéria-prima seca.
Os promotores de engomagem incluíam amido catiônico com um grau de substituição catiônica DS de 0,065, tendo grupos benzila, amido não-aromático com um grau de substituição catiônica DS de 0,065, condensado de naftaleno sulfonato e um sulfonato de melamina. Os promotores de engomagem e as quantidades de polímeros adicionados dos promotores são apresentadas na Tabela 6.
O material fornecido foi baseado em 80% de polpa de sulfato de madeira de vidoeiro/pinho (60/40) e 20% em peso de CaC03, refinado em um grau CSF 200 e contendo 0,3 g/litro de matéria-prima, proporcionando uma condutividade de 555 με/cm e um pH de 8,22. Tabela 6
<table>table see original document page 47</column></row><table>

Claims (41)

1. Processo para engomagem de papel, que compreende adicionar a uma suspensão aquosas contendo fibras celulósicas e opcionais agentes de carga: i) uma dispersão de engomagem compreendendo um agente de engomagem e um polímero tendo um ou mais grupos aromáticos; ii) um promotor de engomagem compreendendo um primeiro polímero tendo um ou mais grupos aromáticos, modelando e drenando a suspensão obtida, caracterizado em que a dispersão de engomagem e o promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado em que o polímero tendo um ou mais grupos aromáticos compreendido no promotor de engomagem é um polímero carregado.
3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado em que o polímero tendo um ou mais grupos aromáticos compreendido na dispersão de engomagem é um polímero aniônico ou catiônico.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado em que o promotor de engomagem compreende um segundo polímero tendo um ou mais grupos aromáticos.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado em que os primeiro e segundo polímeros do promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
6. Processo, de acordo com as reivindicações 4 ou -5, caracterizado em que os primeiro e segundo polímeros compreendidos no promotor de engomagem são polímeros carregados.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 4 a 6, caracterizado em que as cargas liquida nos primeiro e segundo polímeros compreendidos no promotor de engomagem são opostas.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado em que um o primeiro promotor tendo um ou mais grupos aromáticos é catiônico e o segundo polímero tendo um ou mais grupos aromáticos é aniônico.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico do promotor de engomagem é um polissacarídeo catiônico ou um polímero catiônico de adição de vinila.
10. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico do promotor de engomagem é um polissacarídeo catiônico.
11. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero aniônico do promotor de engomagem é um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero aniônico do promotor de engomagem e um polímero de crescimento escalonado ou um polímero aromático de ocorrência natural.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero aniônico do promotor de engomagem é um polímero de condensação de naftaleno sulfonato ou um polímero de lignina modificado.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero aniônico do promotor de engomagem e um polímero condensado de naftaleno sulfonato ou liqnino-sulfonato.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico é um polissacarídeo catiônico tendo a fórmula estrutural (I): <formula>formula see original document page 50</formula> onde P é um resíduo de um polissacarídeo; A é uma cadeia de átomos compreendendo átomos de C e H que fixam o N ao resíduo de polissacarídeo; Rx e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto; R3 representa um grupo hidrocarboneto aromático; η representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 3 00.000; e X" é um íon aniônico de carga contrária; ou um polímero de adição de vinila, obtido mediante polimerização de um monômero catiônico ou uma mistura de monômeros compreendendo um monômero catiônico representado pela fórmula geral (II) : CH2-C-Ri R2 (H) <formula>formula see original document page 50</formula> onde R1 representa H ou CH3; R2 e R3 representam individualmente um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; A1 representa 0 ou NH; B1 representa ura grupo alquileno tendo de 2 a 8 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno; Q representa um substituinte contendo um grupo aromático e X" representa um íon aniônico de carga contrária.
16. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico é um polissacarídeo catiônico tendo a fórmula estrutural (I): <table>table see original document page 51</column></row><table> onde P é um resíduo de um polissacarídeo; A é uma cadela de átomos compreendendo átomos de C e H que fixam o N ao resíduo de polissacarídeo; R1 e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto; R3 representa um grupo hidrocarboneto aromático; η representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 300.000; e X" é um íon aniônico de carga contrária.
17. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado em que A representa um grupo alquileno tendo de 2 a 18 átomos de carbono, opcionalmente interrompido ou substituído por um ou mais heteroátomos; R1 c R2 representam individualmente H ou um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; e R3 representa um grupo benzila ou feniletila.
18. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico e o polímero aniônico compreendidos^ no promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
19. Processo, de acordo cora a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero aniônico compreendido no promotor de engomagem é adicionado á suspensão aquosa após a dispersão de engomagem e o polímero orgânico catiônico compreendidos no promotor de engomagem.
20. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado em que o polímero tendo um ou mais grupos aromáticos compreendido na dispersão de engomagem é aniônico.
21. Processo, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado em que a dispersão de engomagem compreende ainda um polímero orgânico catiônico tendo um ou mais grupos aromáticos.
22. Processo, de acordo com as reivindicações 20 e 21, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico é um polissacarídeo catiônico ou um polímero catiônico de adição de vinila.
23. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 e 21, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico é um polissacarídeo catiônico.
24. Processo, de acordo com as reivindicações 20 e 21, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico é um polissacarídeo catiônico tendo a fórmula estrutural (I): <formula>formula see original document page 52</formula> onde P é ura resíduo de um polissacarídeo; A é uma cadeia de átomos compreendendo átomos de C e H que fixam o N ao resíduo de polissacarídeo; Ri e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto; R3 representa um grupo hidrocarboneto aromático; η representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 300.000 ; e X" e um Ion aniônico de carga contrária; ou um polímero de adição de vinila, obtido mediante polimerização de um monômero catiônico ou uma mistura de monômeros compreendendo um monômero catiônico representado pela fórmula geral (II) : <formula>formula see original document page 53</formula> onde R1 representa H ou CH3; R2 e R3 representam individualmente um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; Ai representa 0 ou NH; Bi representa um grupo alquileno tendo de 2 a 8 átomos de carbono ou um grupo hidróxipropileno; Q representa um substituinte contendo um grupo aromático e X" representa um íon aniônico de carga contrária.
25. Processo, de acordo com as reivindicações 20 e 21, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico é um polissacarídeo catiônico tendo a fórmula estrutural (I) : <formula>formula see original document page 53</formula> onde P é um resíduo de um polissacarídeo; A é uma cadeia de átomos compreendendo átomos de C e H que fixam o N ao resíduo de polissacarídeo; Ri e R2 representam individualmente H ou um grupo hidrocarboneto; R3 representa um grupo hidrocarboneto aromático; η representa um inteiro de cerca de 2 a cerca de 300.000 ; e X" é um íon aniônico de carga contrária.
26. Processo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado em que A representa um grupo alquileno tendo de 2 a 18 átomos de carbono, opcionalmente interrompido ou substituído por um ou mais heteroátomos; Rx e R2 representam individualmente H ou um grupo alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono; e R3 representa um grupo benzila ou feniletila.
27. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 26, caracterizado em que o polímero aniônico é um polímero de crescimento escalonado, um polissacarídeo ou um polímero aromático de ocorrência natural.
28. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 26, caracterizado em que o polímero aniônico da dispersão e do promotor de engomagem é um polímero de crescimento escalonado ou um polímero aromático de ocorrência natural.
29. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 26, caracterizado em que o polímero aniônico é um polímero de condensação de naftaleno sulfonato, um polímero de poliestireno sulfonato ou um polímero de lignina modificado.
30. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 26, caracterizado em que o polímero aniônico é um polímero de condensação de naftaleno sulfonato ou um polímero de lignina modificado.
31. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 26, caracterizado em que o polímero aniônico é um condensado de naftaleno sulfonato ou de lignino-sulfonato.
32. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 31, caracterizado em que o polímero orgânico catiônico e o polímero aniônico compreendidos no promotor de engomagem são adicionados separadamente à suspensão aquosa.
33. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 20 a 32, caracterizado em que o polímero aniônico compreendido no promotor de engomagem é adicionado à suspensão aquosa após a dispersão de engomagem e o polímero orgânico catiônico compreendido no promotor de engomagem.
34. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 33, caracterizado em que a quantidade de polímero orgânico catiônico do promotor de engomagem adicionado à suspensão é de cerca de 0,01% a cerca de 3% em peso, baseado na fibra seca, e a quantidade do polímero aniônico do promotor de engomagem adicionado à suspensão é de cerca de 0,01% a cerca de 3% em peso, baseado na fibra seca.
35. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 34, caracterizado em que a quantidade de dispersão de engomagem adicionada a suspensão é de cerca de 0,01% a cerca de 5% em peso, calculado como agente de engomagem, baseado nas fibras secas.
36. Processo, de acordo cora qualquer uma das reivindicações 1 a 35, caracterizado em que a dispersão de engomagem é catiônica ou aniônica.
37. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 36, caracterizado em que o agente de engomagem é um agente de engomagem reativo à celulose.
38. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 37, caracterizado em que o agente de engomagem é um dímero de ceteno ou um anidrido de ácido.
39. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 38, caracterizado em que o agente de engomagem é um dímero de ceteno.
40. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 39, caracterizado em que a condutividade da suspensão é de pelo menos 3,5 mS/cm.
41. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 40, caracterizado em que a condutividade da suspensão é de pelo menos 4,5 mS/cm.
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