PT2616330T - Navio com dispositivo de ventilação - Google Patents

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PT2616330T
PT2616330T PT117543702T PT11754370T PT2616330T PT 2616330 T PT2616330 T PT 2616330T PT 117543702 T PT117543702 T PT 117543702T PT 11754370 T PT11754370 T PT 11754370T PT 2616330 T PT2616330 T PT 2616330T
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Rohden Rolf
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Wobben Properties Gmbh
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    • B63SHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; RELATED EQUIPMENT
    • B63JAUXILIARIES ON VESSELS
    • B63J2/00Arrangements of ventilation, heating, cooling, or air-conditioning
    • B63J2/02Ventilation; Air-conditioning
    • B63J2/08Ventilation; Air-conditioning of holds

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Description

DESCRIÇÃO "NAVIO COM DISPOSITIVO DE VENTILAÇÃO" A presente invenção refere-se a um navio com pelo menos um espaço de carga e pelo menos um dispositivo de ventilação, para ventilação do espaço de carga, gue apresenta pelo menos uma entrada de ar e pelo menos uma sarda de ar ligada à entrada de ar por intermédio de um canal.
Além disso, a presente invenção refere-se a um dispositivo de ventilação para um navio.
Nos navios, por exemplo nos navios cargueiros, a ventilação constitui um problema, na medida em gue, freguentemente, estes são intensamente carregados e resta pouco espaço para um arejamento. Isto é particularmente problemático num espaço de carga fechado. Dado gue o casco de um navio apresenta o menor número de aberturas possível, para evitar a entrada de água no navio, a ventilação é ainda mais dificultada.
No entanto, uma ventilação do espaço de carga é muitas vezes desejável e até forçosamente necessária, por exemplo, no transporte de produtos perigosos. Os navios convencionais apresentam para este efeito freguentemente uma pluralidade de tubos verticais, que vão desde um espaço de carga até ao convés e que se projetam a partir daqui.
Com um tal ordenamento dos tubos, a entrada de água através do sistema de ventilação constitui um problema. Os tubos de ventilação habitualmente guiados no convés são, para isso, frequentemente fechados com uma tampa ou a entrada e a saida de ar é inclinada, para evitar a entrada da água da chuva. Não obstante, é possivel que, quando o convés fica alagado, salpicos de água entrem no sistema de ventilação e, assim, também no espaço de carga. Alguns sistemas de ventilação apresentam estruturas de ventilação complexas, que, no entanto, requerem uma manutenção intensiva e são propensos a falhas, em particular devido à água do mar salgada. 0 documento GB 2 007819 A apresenta um navio de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1. O objetivo da presente invenção consiste, portanto, em indicar um navio com um dispositivo de ventilação melhorado. A presente invenção resolve este objetivo num navio do tipo inicialmente mencionado, com as caracteristicas da reivindicação 1.
Num navio de acordo com a invenção, o ar, que é necessário para ventilar um espaço de carga, é conduzido através de uma entrada de ar para um canal de ventilação. Este canal apresenta uma secção, que está disposta acima da entrada de ar. Acima significa aqui que a secção está disposta numa posição vertical no navio, não essncial acima da entrada de ar. Deste modo, de acordo com a invenção, é praticamente impossível que a água da chuva entre no espaço de carga através do dispositivo de ventilação. Mesmo no caso dos salpicos de água, é bastante mais dificil tal acontecer, na medida em que estes têm de passar primeiro pela secção ascendente do canal que se segue à entrada de ar. 0 canal pode aqui ser de um tipo qualquer. Em particular, é irrelevante se o canal possui a mesma secção transversal em todos os seus segmentos. Além disso, ele não está limitado a uma geometria da secção transversal. Caso o navio possua vários destes dispositivos de ventilação, os respetivos canais podem ter, de acordo com a invenção, uma configuração diferente. Tal facto é vantajoso, na medida em que as condições estruturais envolventes ou as necessidades de ventilação dentro de um navio podem variar.
Um dispositivo de ventilação apresenta, de modo preferido, várias entradas de ar e várias saídas de ar. Assim, é possível inserir ar no canal, por exemplo, através de duas entradas de ar mais pequenas e cedê-lo para diferentes pontos do navio através das saídas de ar. Além disso, é preferido que o canal possua uma entrada de ar e várias saídas de ar. Numa forma de realização alternativa, o canal apresenta apenas uma entrada de ar e uma saída de ar.
De acordo com uma forma de realização preferida, pelo menos uma entrada de ar está disposta numa zona exterior lateral do navio.
Isto possibilita, em particular, uma utilização eficiente da superfície do convés. Como as entradas de ar não passam pelo convés, a carga pode ser arrumada de modo mais eficiente sobre a superfície do convés. É vantajoso que a entrada de ar seja disposta numa zona afastada o mais possível da superfície da água. A secção disposta acima da entrada de ar está disposta, de modo preferido, no interior do navio. Em alternativa, a secção disposta acima da entrada de ar pode estar disposta no exterior do navio. Exterior significa aqui que o canal se prolonga ao longo do convés. Adicionalmente, a disposição lateral dificulta consideravelmente a entrada de água, em particular, da água da chuva. Não é necessário providenciar uma tampa ou semelhantes.
Para tal, o canal é aparafusado, soldado ou semelhante, por exemplo, pelo interior à parede exterior do navio, prolonga-se para fora através da parede do navio, ou tem acesso ao ar ambiente de uma outra maneira. Para tal, a parede do navio apresenta de um modo preferido uma abertura. De modo preferido, a entrada de ar está adicionalmente protegida com uma grelha ou um dispositivo semelhante. Em alternativa, de acordo com a invenção, a parede exterior também pode formar a grelha, na medida em que na parede exterior são feitos vários furos, para que o ar possa entrar no canal através dos furos.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, a saida ou as saldas de ar estão dispostas numa secção tipo poço do canal, a qual se estende em queda desde a secção disposta acima da entrada de ar. A secção tipo poço está disposta de modo que o ar que é
utilizado para a ventilação chegue ao espaço de carga correspondente. A secção tipo poço prolonga-se neste caso, no essencial de forma descendente, de modo vantajoso, no essencial na vertical. A secção tipo poço está disposta, do ponto de vista da entrada de ar, após a secção que está disposta acima da entrada de ar. Deste modo, é praticamente impossível que chegue água à secção tipo poço e através desta ao espaço de carga. A secção tipo poço não precisa de estar em queda continua, no sentido matemático. De acordo com a invenção, a secção tipo poço pode ter perfeitamente uma forma sinuosa, por exemplo em S, ou uma outra forma. De igual modo, de acordo com a invenção, o canal pode apresentar ramificações.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, a secção tipo poço está disposta, pelo menos parcialmente, dentro do pelo menos um espaço de carga ou adjacente a este, e a saida ou as saldas de ar desembocam pelo menos um espaço de carga.
Como a secção tipo poço se prolonga adjacente ao espaço de carga, a utilização do espaço dentro do espaço de carga é melhorada ainda mais. Neste caso, as saldas de ar desembocam no espaço de carga, permitindo assim a ventilação. De modo vantajoso, as saldas de ar desembocam no espaço de carga niveladas com a superfície. 0 bocal pode neste caso ser realizado de diversas maneiras. De modo vantajoso, a secção tipo poço é guiada lateralmente junto ao espaço de carga ou na coberta de um espaço de carga. 0 navio apresenta um convés principal e o canal está disposto, pelo menos parcialmente, acima do convés principal. 0 convés principal está disposto entre a parede exterior do navio e a abertura do espaço de carga.
Se o canal estiver disposto, pelo menos parcialmente, acima do convés principal, então a secção disposta acima da entrada de ar fica ainda mais afastada da entrada de ar, do que numa forma de realização na qual a secção é guiada por baixo do convés principal. Este facto contribui para um aumento adiconal da segurança contra a entrada de água no canal.
De modo vantajoso, entre o convés principal e o espaço de carga está disposta uma braçola, de modo que a secção disposta acima da entrada de ar fique situada sobre a braçola, ou seja, guiada através desta. Uma braçola oferece uma proteção adicional contra a entrada de água no espaço de carga. Se a secção disposta acima da entrada de ar estiver disposta conforme descrito, ela fica mais afastada da entrada de ar, protegendo assim melhor contra a entrada de água. A secção tipo poço estende-se então, de modo preferido, desde a braçola até ao espaço de carga ou junto a este. Deste modo, a braçola não é interrompida em nenhum ponto e protege eficazmente contra a entrada de água.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o canal está concebido, no essencial, correspondendo à forma de um U invertido.
Mediante esta configuração do canal, a secção curva do U representa a secção disposta acima da entrada de ar. Uma perna do U desemboca na pelo menos uma entrada de ar, enquanto a outra perna desemboca na pelo menos uma sarda de ar. Neste caso, não é necessário que as pernas possuam o mesmo comprimento. Aliás, é vantajoso definir diferentes comprimentos, para que a disposição da saida ou das saldas de ar possa ser feita abaixo da pelo menos uma entrada de ar. A forma é correspondente a um U apenas no essencial. Em alternativa, esta também pode ser semelhante a um V ou a um W invertido. Estas formas devem ser previstas em função das condições estruturais envolventes ou das necessidades de ventilação. 0 canal é guiado sob a forma de arco por cima do convés principal.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o dispositivo de ventilação apresenta meios para transporte do ar entre a pelo menos uma entrada de ar e a pelo menos uma saída de ar.
Estes meios correspondem, por exemplo, equipamento hidráulico, em particular turbomáquinas, como por exemplo hélices, ventoinhas, turbinas ou bombas. Dado que o dispositivo de ventilação apresenta estes meios, é possível, de acordo com a invenção, transportar de modo dirigido o ar desde a entrada de ar até à saída de ar, com o objetivo de ventilar o espaço de carga, desde a saída de ar até à entrada de ar, de para retirar o ar do espaço de carga. Uma vantagem adicional resulta do facto de o caudal, que é transportado através do canal, poder ser ajustado pelos meios de transporte. Assim, em determinadas circunstâncias, é preferido transportar um caudal pequeno, enquanto noutras circunstâncias, é preferido o transporte de um caudal grande. Também é possível, de acordo com a invenção, usar de modo mais dirigido possível canais diferentes para ventilação ou expurga do ar.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o navio apresenta várias saídas de ar e os meios para transporte do ar estão concebidos de forma que cada um transporte o ar de modo independente para as saídas de ar.
Tal é vantajoso quando o navio apresenta vários espaços de carga. Assim, de acordo com a invenção, é possível armazenar nos diversos espaços de carga diferentes tipos de carga, que tornam necessário ventilar separadamente os espaços de carga. Além disso, de acordo com a invenção, é possivel enviar diferentes caudais para os diferentes espaços de carga.
De modo preferido, os meios para transporte do ar apresentam dispositivos de acionamento automático, que proporcionam uma ventilação ou remoção automática do ar do espaço de carga. 0 controlo do dispositivo de ventilação pode então ser efetuado a partir da ponte, de uma sala de máquinas ou outra sala de controlo. Em alternativa, estes meios podem estar providos de temporizadores especiais, para que a ventilação ocorra em intervalos regulares.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o dispositivo de ventilação apresenta meios para tratamento do ar. A palavra tratamento significa aqui que o ar é influenciado, por exemplo, fisicamente, quimicamente ou fisiologicamente de acordo com eventuais necessidades. Tal compreende, por exemplo: aquecimento, arrefecimento, secagem, humidificação, dessalinização, dessulfuração, filtragem, limpeza, enriquecimento com oxigénio, enriquecimento com outros gases ou substâncias, limpeza tóxica, etc.
Em alternativa, estes meios também devem ser acionados automaticamente. Os meios apresentam, então de modo preferido, dispositivos de deteção ou semelhantes. Tal é particularmente vantajoso quando são armazenadas substâncias tóxicas no espaço de carga e o ar que é extraido do espaço de carga tem de ser limpo de forma correspondente.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o dispositivo de ventilação apresenta meios para remoção da água do poço.
Deste modo é possível, de acordo com a invenção, retirar a água, que deve ter entrado no canal, apesar da secção do canal disposta acima da entrada de ar. Tais meios compreendem, por exemplo, bombas ou semelhantes. Além disso, é vantajoso dispor um dispositivo de escoamento da água por baixo de uma entrada de ar, para que esta possa escorrer diretamente para o mar. Em alternativa, um tal dispositivo de escoamento está disposto dentro ou na secção tipo poço.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o canal e/ou a entrada de ar e/ou a saída de ar podem ser fechados de forma reversível.
Como o canal e/ou as entradas de ar e/ou as saídas de ar podem ser fechados de forma reversível, são conseguidas várias vantagens. Por um lado, é possível bloquear determinadas entradas e/ou saídas de ar contra a passagem de ar. Este facto é vantajoso quando o navio apresenta vários espaços de carga, que devem ser ventilados de forma distinta. Por outro lado, o fechamento é vantajoso perante uma eventual entrada de água, por exemplo, devido a danos no navio ou à ondulação muito elevada. Adicionalmente ou em alternativa, os dispositivos de fechamento apresentam igualmente dispositivos de deteção, para que o fecho do canal no caso de uma entrada de água possa ser efetuado de modo automático. Quando a ondulação elevada, que originou uma entrada de água, diminui, é possível voltar a abrir os canais e/ou as entradas de ar e/ou as saídas de ar.
Como dispositivos de fechamento, São usadas aqui, de modo prferido, por exemplo abas, que são dobradas em frente às sardas. Em alternativa, podem estar previstas anteparas horizontais ou verticais. Numa outra alternativa, podem ser usados diafragmas do tipo de um diafragma ótico ou discos de vedação articuláveis do tipo de um escudete.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o canal apresenta um ou vários pontos de acesso.
Os pontos de acesso servem para efetuar trabalhos de manutenção e/ou reparações ou semelhantes no dispositivo de ventilação. Os pontos de acesso apresentam dimensões diversas. Em alternativa, todos os pontos de acesso podem ser realizados no essencial, de forma idêntica. Os pontos de acesso podem ser muito pequenos, de forma que uma mão humana consiga passar, ou também podem ser maiores, de forma que correspondam a caixas de visita e permitam a passagem no canal. De modo vantajoso, os pontos de acesso são fechados de forma hermética e estanque. Em alternativa, eles correspondem a escotilhas, portas ou semelhantes.
De modo vantajoso, os pontos de acesso devem ainda ser dispostos junto aos meios acima descritos para transporte do ar, para tratamento do ar e para remoção da água do canal. Deste modo, é facilitada consideravelmente uma manutenção e/ou uma reparação destes meios. Está previsto também, de acordo com a invenção, um ponto de acesso para cada meio.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, dentro do canal ou junto do canal está disposta uma escada. A escada está aqui disposta, no essencial, ao longo de uma direção de extensão axial do canal. Numa alternativa, a escada está disposta numa secção da parede adjacente ao canal, de forma que também se possa aceder sem problema aos pontos de acesso que estão situados fora do alcance a partir do chão.
Esta forma de realização de acordo com a invenção, na qual a escada está disposta no canal, em coordenação com um ponto de acesso ao canal, que está concebido como caixa de visita, é particularmente vantajosa. Assim, é possivel usar o canal como sarda de emergência. Por conseguinte, a segurança do navio de acordo com a invenção é influenciada de modo vantajoso.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, os limites do canal estão integrados nas paredes do navio, de modo que o canal e uma zona interior ou exterior do navio apresentam paredes em comum.
Quando o canal se estende ao longo de uma parede do navio, de acordo com a invenção e de modo vantajoso, o canal é integrado na parede e não apenas disposto junto à parede. Dado que uma parede do navio forma em simultâneo um limite lateral do canal, consegue-se assim poupar no material e no peso.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o convés principal do navio apresenta uma cobertura no essencial fechada, que passa para a parede exterior do navio.
Com uma tal cobertura, o vento que atinge o navio é desviado melhor ao longo do navio. Isto é particularmente vantajoso quando o navio é projetado como um navio veleiro, por exemplo com rotores de vela, Flettner ou Magnus. A cobertura fecha-se neste caso de modo nivelado com a abertura do espaço de carga e, em seguida, passa em forma de curva para a parede exterior. De modo vantajoso, todas as transições não apresentam qualquer aresta ou protuberância angular, para que uma corrente não seja influenciada negativamente. A abertura do espaço de carga está, neste caso, disposta, de modo vantajoso, bastante acima do convés principal, de tal forma que as pessoas se podem movimentar de pé no convés principal.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o canal está disposto no interior da parede exterior do navio. É vantajoso que o canal seja guiado ao longo do lado interior da cobertura sobre o convés principal. Assim, é conseguida a maior distância possivel entre a entrada de ar e a secção disposta acima da entrada de ar. Uma tal forma de realização oferece uma elevada segurança contra a entrada de água, evitando danos nas secções do canal que são guiadas sobre o convés de carga.
Adicionalmente ou em alternativa, são criadas aberturas de acesso no canal, que é guiado sobre o convés principal, para que o canal seja acessível de modo confortável a partir do convés principal.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, o navio está projetado como um navio de parede dupla com uma parede exterior e uma parede interior, estando disposta na parede exterior a secção do canal que se estende desde a entrada de ar até à secção disposta acima da entrada de ar, enquanto a secção tipo poço do canal está disposta na parede interior. A maioria dos navios mais novos possui parede dupla. Deste modo, a segurança do navio é consideravelmente aumentada. Numa tal construção, é preferido que a secção do canal que se estende desde a entrada de ar até à secção disposta acima da entrada de ar esteja disposta na parede exterior. A secção tipo poço deve estar disposta, de modo preferido, na parede interior. Isto tem a vantagem de, no caso de um eventual rombo na parede exterior do casco, a secção tipo poço não ser danificada e não entrar água no espaço de carga através do dispositivo de ventilação. Além disso, é vantajosa uma disposição deste género, na medida em que facilita consideravelmente a implementação de várias entradas e saldas de ar.
De acordo com a invenção, a implementação deste tipo de dispositivo de ventilação também pode ser efetuada noutros tipos de navio. A utilização de um dispositivo de ventilação tal como descrito acima é vantajosa não só em navios do tipo mencionado inicialmente, como também noutros navios cargueiros, navios porta-contentores e navios de carga mistos. A invenção será seguidamente descrita com base em exemplos de realização e com referência aos desenhos em anexo. Mostram:
Fig. 1 um navio de acordo com a invenção, numa vista em perspetiva;
Fig. 2 uma secção transversal de uma forma de realização do navio de acordo com a invenção;
Fig. 3 uma representação adicional em corte transversal de uma forma de realização de um navio de acordo com a invenção; e
Fig. 4 uma representação adicional em corte transversal de uma outra forma de realização de um navio de acordo com a invenção. 0 navio 1 de acordo com a invenção representado na Fig. 1 apresenta quatro rotores 10 Magnus como propulsores, bem como uma hélice 105. Os rotores Magnus são também designados por rotores Flettner ou rotores de velas. Estes estão dispostos num retângulo, no essencial nos quatros cantos do espaço de carga. Além disso, a ponte 100 está disposta numa zona dianteira do navio. Sobre o convés 101, que está fechado com uma cobertura 30, estão dispostas duas gruas 103, 104. Neste exemplo de realização, o navio 1 apresenta uma pluralidade (aqui estão representadas 19 unidades) de dispositivos 11 de ventilação (apenas um possui número de referência). A entrada 21 de ar está posicionada numa zona 29 exterior lateral.
No primeiro exemplo de realização (Fig. 2), o navio 1 apresenta um espaço de carga, que está subdividido em dois espaços 5, 6 de carga sobrepostos. Os espaços 5, 6 de carga estão separados um do outro por uma placa 50 de pavimento do espaço 5 de carga. Dependendo da forma de realização desta placa 50 de pavimento, bem como de outras condições, como escadas ou semelhantes (não representadas), ambos os espaços 5, 6 de carga são no essencial estanques entre si. A saida 25 de ar desemboca neste caso no espaço 6 de carga, a saida 27 de ar de foram correspondente no espaço 5 de carga. As sardas 25, 27 de ar estão ligadas à entrada 21 de ar, por intermédio do canal 13. O canal 13 está neste caso parcialmente guiado acima do convés 31 principal. O canal 13 apresenta três secções: uma secção 17 disposta acima da entrada 21 de ar, uma secção 15 que liga a entrada 21 de ar à secção 17 disposta acima da entrada 21 de ar, bem como uma secção 19 tipo poço, que se estende em queda desde a secção 17 disposta acima da entrada 21 de ar. Deste modo, o canal 13 assemelha-se a um U invertido, em que uma perna é, no essencial, mais comprida do que a outra perna.
Na Fig. 2, a entrada 21 de ar está disposta ligeiramente abaixo do convés 31 principal (circundante). Na proximidade desta entrada 21 de ar está disposto um ponto 49 de acesso ao canal 13. 0 canal 13 não termina diretamente abaixo da entrada 21 de ar, mas prolonga-se um pouco mais. Abaixo da entrada 21 de ar e dentro do canal 13, está disposta uma bomba 45. Através desta bomba pode ser removido qualquer tipo de água, que por exemplo entrou no canal 13 através da entrada 21 de ar. 0 canal 13 apresenta também um ponto 51 de acesso na secção 19 tipo poço. Através deste ponto 51 de acesso, pode-se chegar às saídas 25, 27 de ar.
Neste exemplo de realização (Fig. 2), a abertura do espaço 5 de carga está contornada por uma braçola 33. 0 convés 31 principal estende-se em torno do espaço 5 de carga entre a parede 2 exterior e a braçola 33. 0 canal 13 é guiado até à borda exterior da braçola 33 e a partir daqui continua na vertical em direção aos espaços 5, 6 de carga. 0 convés 31 principal bem como o espaço 5 de carga estão cobertos por uma cobertura 30. O canal 13 está disposto no interior desta cobertura. Ou seja, ele estende-se no lado interior da parede 2 exterior ou da cobertura 30, até à braçola 33 e, a partir daqui, na vertical em direção aos espaços 5, 6 de carga. O canal 13 abarca neste caso o convés 31 principal, sob a forma de um arco. 0 navio 1 está aqui (Fig. 2-4) realizado como um navio de parede dupla. Ele possui uma parede 2 exterior e uma parede 3 interior. Entre estas paredes está disposto o tanque 4 de lastro, que serve para aumentar a estabilidade do navio 1 no mar. A secção 15 está disposta, neste caso, na parede 2 exterior (Fig. 2), enquanto a secção 19 tipo poço está disposta na parede interior.
No exemplo de realização mostrado na Fig. 3, o navio 1 apresenta três espaços 5, 6, 7 de carga sobrepostos, que estão separados pelas placas 50, 60 de pavimento. Adicionalmente, por baixo da cobertura 30, o navio 1 apresenta um convés 9 corrido, que fica exposto quando a cobertura 30 está aberta. Esta cobertura 30 contribui para direcionar o vento para os rotores 10 Magnus (Fig. 1). A cobertura 30 passa neste caso para a parede 2 exterior do navio 1. A transição 32 está concebida de forma lisa e sem arestas ou protuberâncias.
Também neste exemplo de realização (Fig. 3) o dispositivo 11 de ventilação apresenta um canal 13, que está concebido sob a forma de um U. A entrada 21 de ar está disposta aqui ao nivel do convés 31 principal. Isto permite um melhor acesso. Neste caso (Fig. 3), apenas os espaços 6, 7 de carga estão providos com uma saida 23, 25 de ar cada. Deste modo, um dispositivo 11 de ventilação abastece apenas os dois espaços 6, 7 de carga. Para o espaço 5 de carga superior está previsto um dispositivo de ventilação separado (não representado). Em alternativa, o espaço 5 de carga é ventilado através do convés corrido (não representado). Uma tal forma de realização da invenção é vantajosa no caso de, nos espaços de carga, estarem armazenadas cargas diferentes, que não devem estar ligadas por um dispositivo de ventilação. Também neste exemplo de realização (Fig. 3), o navio 1 possui parede dupla com uma parede 3 interior e uma parede 2 exterior. 0 tanque 4 de lastro fecha os espaços 5, 6, 7 de carga por baixo e está disposto entre as duas paredes 2, 3. A Fig. 4 mostra um outro exemplo de realização. A forma e disposição do dispositivo 11 de ventilação equivalem neste caso no essencial, às dos exemplos de realização anteriores das figuras 2 e 3. Neste exemplo de realização, o navio 1 apresenta quatro espaços 5, 6, 7, 8 de carga sobrepostos, que estão separados pelas placas 50, 60, 70 de pavimento. O dispositivo 11 de ventilação apresenta uma entrada 21 de ar e uma saida 23, 25, 27 de ar para cada um dos três espaços de carga superiores. O espaço 8 de carga inferior pode ser ventilado por um dispositivo de ventilação adicional (não representado). As ventoinhas 35, 37, 39, 41 estão dispostas numa secção aberta de fluxo das entradas e saldas de ar. Elas servem para gerar uma corrente no canal 13. Adicionalmente, na secção 17 acima da entrada 21 de ar, está disposta uma ventoinha 42, que promove ainda mais a geração da corrente. Junto à ventoinha 42 está disposta uma resistência 43. Esta serve para aquecer o ar que passa através o canal 13. Este aspeto é vantajoso quando a temperatura exterior do ar é baixa, mas a carga nos espaços 5, 6, 7 de carga deve ser transportada, por exemplo, à temperatura ambiente.
No exemplo de realização da Fig. 4, a entrada 21 de ar está provida de uma grelha 46 lamelar. Esta protege o canal 13 contra a entrada de água, em especial salpicos de água. No entanto, caso ocorra uma entrada de água, por exemplo devido à elevada ondulação, esta é escoada através da saida 47 para fora do canal 13 de volta para o mar. A grelha 46 lamelar também pode servir para fechar a entrada 41 de ar, dobrando-se as lamelas em frente desta.
Além disso, no canal 13 (Fig. 4) estão dispostos três pontos 49, 51, 53 de acesso. Os pontos 49 e 53 de acesso podem ser alcançados neste caso a partir do convés 31 principal; o ponto 53 de acesso fica acessível, correspondentemente, a partir do espaço 7 de carga. Igualmente dentro do canal 13 está disposta uma escada 55. Deste modo, o canal também pode ser usado como salda de emergência. Para isso, é vantajoso que os pontos 51, 53 de acesso sejam concebidos como caixas de visita.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Navio (1) com uma parede (2) exterior, pelo menos um espaço (5, 6, 7, 8) de carga com uma abertura, e pelo menos um dispositivo (11) de ventilação para ventilação do espaço de carga, que apresenta pelo menos uma entrada (21) de ar e pelo menos uma sarda (23, 25, 27) de ar ligada à entrada de ar por intermédio de um canal (13), em que o canal (13) apresenta pelo menos uma secção (17) disposta acima da entrada (21) de ar, caracterizado por o navio (1) apresentar um convés (31) principal, e o canal (13) estar disposto pelo menos parcialmente acima do convés (31) principal, em que o convés (31) principal está situado entre a parede (2) exterior e a abertura do espaço (5, 6, 7, 8) de carga, e em que o canal (13) é guiado sob a forma de arco por cima do convés (31) principal.
  2. 2. Navio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos uma entrada (21) de ar estar disposta numa zona (29) lateral exterior do navio (1) .
  3. 3. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a sarda ou as sardas (23, 25, 27) de ar estarem dispostas numa secção (19) tipo poço do canal (13), que se estende em queda desde a secção (17) disposta acima da entrada (21) de ar.
  4. 4. Navio de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a secção (19) tipo poço estar disposta pelo menos parcialmente no ou junto a pelo menos um espaço (5, 6, 7, 8) de carga, e a saida ou as saidas (23, 25, 27) de ar confluírem no pelo menos um espaço (5, 6, 7, 8) de carga.
  5. 5. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo (11) de ventilação apresentar meios para transporte do ar (35, 37, 39, 41, 42) entre a pelo menos uma entrada (21) de ar e a pelo menos uma saida (23, 25, 27) de ar.
  6. 6. Navio de acordo com a reivindicação 5, com várias saidas (23, 25, 27) de ar, caracterizado por os meios de transporte do ar (35, 37, 39, 41, 42) estarem adaptados para transportar respetivamente o ar de modo independente em direção às saidas (23, 25, 27) de ar.
  7. 7. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o canal (13) e/ou a entrada (21) de ar e/ou a saida (23, 25, 27) de ar poderem ser fechados de forma reversível.
  8. 8. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o canal (13) apresentar um ou vários pontos (49, 51, 53) de acesso.
  9. 9. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o convés (31) principal do navio (1) apresentar uma cobertura (30) basicamente fechada, que passa para uma parede (2) exterior do navio (1).
  10. 10. Navio de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o canal (13) estar disposto no interior da parede (2) exterior do navio.
  11. 11. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que uma braçola (33) está disposta entre o convés (31) principal e o espaço (5, 6, 7, 8) de carga, para que a secção disposta acima da entrada (21) de ar fique situada sobre a braçola (33) ou seja guiada através desta.
  12. 12. Navio de acordo com a reivindicação 11, em que a secção tipo poço se prolonga desde a braçola (33) até ao espaço (31) de carga ou junto a este.
  13. 13. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que o canal está configurado essencialmente como um U, V ou W invertido, em que a secção arqueada do U ou V ou W representa a secção disposta acima da entrada (21) de ar, um membro desemboca na pelo menos uma entrada (21) de ar, enquanto o outro membro desemboca na pelo menos uma saida (23, 25, 27) de ar.
  14. 14. Navio de acordo com a reivindicação 12, em que ambos os membros apresentam comprimentos diferentes, para que a pelo menos uma saida (23, 25, 27) de ar fique disposta abaixo da pelo menos uma entrada (21) de ar.
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