BRPI0907564B1 - Processo para a colocação de painéis de piso - Google Patents

Processo para a colocação de painéis de piso Download PDF

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BRPI0907564B1
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BR
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panels
locking
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BRPI0907564-0A
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Roger Braun
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Flooring Technologies Ltd.
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Abstract

processo para a colocação de painéis de piso a presente invenção refere-se a um processo para a colocação, sem uso de cola, de painéis de piso (1.n, 2.n, ... ), especialmente constituídos de um material de madeira, tal como mdf ou hdf, os quais, em suas arestas longitudinais (1, i') e arestas transversais (ll, ll') opostas uma à outra, estão providos de perfis respectivamente correspondentes um ao outro, em um compartimento para a formação de uma superfície de piso fechada sobre um plano de colocação (ev), no qual vários painéis (1.1, 1.2, ... , 2.1, 2.2, ... ) são ligados e travados um relação ao outro com suas arestas transversais (ll, ll') para formar uma fileira (r3) e com suas arestas longitudinais (l, i') para formar várias fileiras (rn).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO PARA A COLOCAÇÃO DE PAINÉIS DE PISO.
Descrição
A presente invenção refere-se a um processo para a colocação, sem uso de cola, de painéis de piso, especialmente constituídos de um material de madeira, tal como MDF ou HDF, que, em suas arestas transversais e arestas longitudinais opostas, são providas de um perfil que corresponde respectivamente um ao outro, em um compartimento para a formação de uma superfície de piso fechada sobre um plano de colocação, no qual vários painéis com suas arestas transversais são ligados e travados um em relação ao outro para formar uma fileira Rj e com suas arestas longitudinais são ligados e travados um em relação ao outro para formar várias fileiras Rn, no qual
a) para a formação da primeira fileira Ri, a-ι) um primeiro painel é estendido no plano de colocação e um segundo painel com suas aresta transversal é instalado junto à aresta transversal do primeiro painel, e, através de giro para baixo ou de abaixamento vertical do segundo painel para dentro do plano de colocação, os dois painéis são ligados um com o outro e travados, e a2) desse modo são interligados e travados muitos painéis até que esteja completa a primeira fileira Ri;
b) para a formação da segunda fileira R2, b-ι) um outro primeiro painel com sua aresta longitudinal é instalado junto à aresta longitudinal de no mínimo um painel estendido na primeira fileira Ri e, através de giro para baixo para dentro do plano de colocação, é ligado e travado com esse no mínimo um painel.
b2) um outro segundo painel com sua aresta longitudinal é instalado junto à aresta longitudinal de no mínimo um painel estendido na primeira fileira Ri de tal modo que, através de seu giro para baixo para dentro do plano de colocação, a aresta longitudinal do outro painel seja ligada e travada com a aresta longitudinal do no mínimo um painel na primeira fileira Ri e a sua aresta transversal o seja com a aresta transversal do primeiro painel na segunda fileira R2, em que b3) desse modo, muitos painéis são ligados e travados até que esteja totalmente estendida a segunda fileira R2;
c) para a formação da terceira fileira R3 e de cada outra fileira R,, as etapas de bi) até b3) são repetidas até que o compartimento esteja totalmente revestido, em que
d) ao se ligar e travar as arestas transversais, pelo menos um elemento de travamento, constituído do material de núcleo do painel e ligado de forma inteiriça com este, de um dos painéis entra em contato instantâneo com uma aresta de travamento do outro painel e
e) durante o travamento, devido ao giro para baixo ou abaixamento para dentro do plano de colocação uma força atua em direção vertical sobre o elemento de travamento de um dos painéis, força esta que se converte, ao menos parcialmente, em um componente de força que atua em direção horizontal e, inicialmente, é produzido um movimento de escapulir e, em seguida, um movimento de engate instantâneo do elemento de travamento na direção contrária.
Um processo desse tipo é descrito resumidamente no DE 102 24 540 A1, por exemplo. Para a ligação dos painéis nos lados transversais, o material de núcleo é inicialmente comprimido e um nariz, previsto como elemento de travamento na mola, engata instantâneamente em seguida atrás de um corte traseiro que atua como aresta de travamento na ranhura do painel oposto. Para que as forças de travamento de dois painéis ligados um com o outro sejam suficientemente elevadas, é preciso que o nariz ou toda a mola seja fortemente comprimida de modo correspondente ao ocorrer a ligação. No entanto, além disso, através de um perfil com pouca tolerância da mola é preciso assegurar que as forças de compressão são sejam demasiadamente elevadas, o que poderia levar a uma destruição do nariz de travamento ou da aresta de travamento.
A colocação tem que ser efetuada com bastante cuidado. Se o novo painel a ser estendido for danificado na aresta, de tal modo que as forças de compressão se tornem excessivamente elevadas ao menos no local, então há o risco de que a destruição dos elementos de travamento ocorra apenas parcialmente e não seja identificada por fora porque a junta de topo dos dois painéis encontra-se fechada em si. Após algum tempo e especialmente devido a oscilações de temperatura e de umidade, que levam à turgescência e à retração dos painéis, a ligação se rompe e se toma visível devido a arestas de ligação levantadas mesmo quando ocorra apenas um pequeno deslocamento entre dois painéis.
A partir dessa problematização, pretende-se que o processo descrito ao início seja aperfeiçoado de tal modo que a colocação também seja possível com menos cuidados e seja excluída uma destruição irreconhecível dos elementos de travamento.
Para a solução desse problema, o processo desse gênero se caracteriza pelo fato de que o movimento do elemento de travamento é assegurado tanto na direção horizontal quanto na direção vertical através de uma liberação do elemento de travamento em relação ao núcleo do painel.
Devido à livre mobilidade do elemento de travamento são necessárias apenas forças reduzidas para permitir que durante o travamento ele escape e, em seguida, engate instantaneamente de volta. Mesmo quando os painéis tiverem arestas danificadas, as forças necessárias para o movimento de escapar não aumentam, senão que o elemento de travamento escapa com segurança de qualquer força exercida sobre ele e flexiona de volta quando a força não estiver mais atuando. Devido à configuração de acordo com a invenção, o elemento de mola pode se mover em um plano horizontal e escapar para dentro do espaço criado através da liberação.
De preferência, para a liberação do elemento de travamento para fora do núcleo é prevista no mínimo uma fenda, essencialmente horizontal, e no mínimo uma fenda essencialmente vertical.
Por intermédio da largura das fendas determina-se não apenas a intensidade da junção do elemento de mola ao material de núcleo, como também, através da seleção da largura da fenda vertical, é possível criar um batente em direção horizontal para o elemento de mola, de tal modo que este fique protegido com segurança contra uma expansão excessiva. Para a colocação livre do elemento de mola, também pode ser prevista uma série de fendas horizontais sucessivamente e uma única fenda vertical. Igualmente, podem ser previstas uma única fenda horizontal e uma série de fendas verticais sucessivamente. Também é concebível prever tanto uma série de fendas horizontais , como também uma série de fendas verticais sucessivamente.
De preferência, o elemento de mola está ligado, por meio de uma de suas extremidades, com o núcleo.
Se para a liberação do elemento de travamento for prevista no mínimo uma fenda partindo do lado inferior do painel, então pode-se prescindir da fenda horizontal, pois o elemento de travamento se encontra livre tanto para o lado superior, como para o lado inferior.
Neste caso, a fenda essencialmente vertical evolui, de preferência, ao menos parcialmente através de uma seção inferior de travamento.
Com a ajuda de um desenho pretende-se descrever detalhadamente a seguir o processo de acordo com a invenção.
Mostra-se:
Figura 1: a representação esquemática de uma primeira fileira Ri de painéis;
Figura 2: a representação esquemática da formação da segunda fileira R2 de painéis através de um outro primeiro painel;
Figura 3: a representação esquemática da continuação da segunda fileira;
Figura 4: o corte através de dois painéis no ponto de ligação nas arestas transversais;
Figura 5: a aresta lateral II' do primeiro painel;
Figura 6: a aresta lateral II do segundo painel;
Figura 7: a vista de cima segundo a seta VII na figura 5;
Figura 8: a representação segundo a seta de corte VIII-VIII na figura 6;
Figura 9: a vista da aresta longitudinal de um painel;
Figura 10: a representação parcial de dois painéis ligados um com o outro em suas arestas longitudinais no ponto de ligação;
Figura 11: o corte através de dois painéis de uma outra forma de execução no ponto de ligação nas arestas transversais.
Os painéis 1.1, 1.2, ..., 1.n, 2.1, 2.2 ... são projetados idênticos. Eles são constituídos de um núcleo 17 de material de madeira tal como HDF ou MDF ou de uma mistura de material sintético e material de madeira. Em suas arestas transversais II, II' opostas, os painéis 1.1, 1.2, ..., 1.n, 2.1, 2.2 ... possuem perfis, em que a aresta transversal II do lado superior 18 e a aresta transversal II' do lado inferior 19 foram trabalhadas por fresagem. Na aresta transversal II' encontra-se configurado o elemento de mola 3, o qual foi produzido por fresagem livre do núcleo 17, na medida em que foram fresadas uma fenda horizontal 11 e uma fenda 10 que evolui, no essencial, verticalmente. As arestas transversais II, II' possuem a largura Β. A colocação livre do elemento de mola 3 do núcleo 17 ocorre exclusivamente através das fendas 10, 11. A aresta externa 3c do elemento de mola 3 acha-se inclinada com o ângulo α em relação ao lado superior 18 do painel 1.2. As superfícies verticais das arestas transversais II, ΙΓ estão trabalhadas de tal modo que na região do lado superior 18 se formem superfícies de contato 15, 16.
Na aresta lateral II oposta ao elemento de mola 3, o painel 1.1, 1.2, ..., 1.n está provido de um nariz de travamento 22 que se estende, no essencial, na direção horizontal H, nariz este cuja parede lateral inferior está configurada como corte posterior de uma aresta de travamento 4 que evolui, no essencial, horizontalmente. O nariz de travamento 22 sobressai lateralmente em relação à superfície de contato 16 do painel 1. Abaixo do nariz de travamento 22 acha-se configurada uma ranhura 9, a qual recebe uma parte do elemento de mola 3 para o travamento de dois painéis 1.1, 1.2; 2.1, 2.2 na direção vertical V. Tal como é mostrado na figura 4, a base de ranhura 9a da ranhura 9 evolui paralelamente à aresta externa 3c do elemento de mola 3, o que facilita o acabamento da ranhura 9, embora ela também possa ser executada estritamente em direção vertical V ou com um ângulo que divirja do ângulo a. Em relação ao comprimento do elemento de gancho 20, o nariz de travamento 22 é curto. Entre o lado superior do nariz de travamento 22 e a superfície de contato 16, na aresta lateral II do painel 1.1, acha-se produ zida uma bolsa para pó 23 a partir do material do núcleo 17.
O travamento dos dois painéis 1.1, 1.2; 2.1, 2.2 na direção horizontal H ocorre através dos elementos de gancho 20, 21, produzidos por fresagem de perfis escalonados, e na direção vertical V ocorre através do elemento de mola 3 em ligação com a aresta de travamento 4 no nariz de travamento 22. Na saliência 5, estendida para baixo, do elemento de gancho 21 acha-se configurada uma superfície de cabeça 12, ao menos parcialmente plana, a qual coopera com uma superfície de apoio 13 configurada no elemento de gancho 20 na aresta ΙΓ oposta, superfície de apoio esta que se ergue de volta atrás do ressalto 6. A superfície de cabeça 12 e a superfície de apoio 13 terminam no mesmo plano horizontal E, de tal modo que os painéis 1.1, 1.2; 2.1, 2.2 ligados um com o outro se apoiem mutuamente. A superfície 24 do elemento de gancho 21, voltada para o núcleo 17, evolui inclinada em relação à vertical e, juntamente com a superfície 25 correspondentemente inclinada e voltada para o núcleo 17, forma na saliência uma aresta de travamento de dois painéis ligados 1,2. Os perfis dos elementos de gancho 20, 21 são escolhidos de tal modo que no ponto de ligação seja gerada uma tensão prévia e que as superfícies de contato verticais 15, 16 dos painéis 1.1, 1.2; 2.1, 2.2 sejam comprimidas uma contra a outra, de tal modo que no lado superior 18 de dois painéis 1.1, 1.2, ..., 1.n, 2.1, 2.2, ...,
2.n ligados entre si não se forma nenhuma lacuna visível. Para facilitar a junção dos painéis 1.1, 1.2; 2.1, 2.2, a saliência 6, projetada para o alto, do elemento de gancho 20 e a saliência 5, projetada para baixo, do elemento de gancho 21 estão aparadas, respectivamente arredondadas, em suas arestas. Para simplificar a produção do elemento de mola 3, a fenda 11 que evolui horizontalmente ou a fenda 10 que evolui, no essencial, verticalmente, pode ser contínua, ou seja, estender-se por toda a largura B da aresta transversal ΙΓ. No que se refere a outros detalhes do elemento de travamento cabe se remeter ao DE 10 2007 041 024.9.
Como mostra a figura 11, o elemento de travamento 3' também pode ser configurado no lado inferior 19 do painel 1.2. Nesse caso, a fenda 10', essencialmente vertical, evolui ao menos parcialmente através da seção inferior de travamento 38. Já que o elemento de travamento 3' acha-se liberado tanto para o lado inferior 19 do painel 1.2, como para o seu lado superior 18, então não é necessária nenhuma outra fenda horizontal, de tal modo que se torna mais simples a produção dos perfis das arestas, respectivamente a produção dos painéis.
Esse tipo de travamento descrito acima é previsto somente no lado transversal dos painéis, que podem ser ligados entre si em seus lados longitudinais I, I' através de angulação para dentro e de giro para baixo sobre o piso inferior, tal como está descrito no DE 102 24 540 A1 com um perfil de aresta correspondente.
A figura 9 mostra a vista da aresta longitudinal I, I' de um painel de piso. Em seu lado superior 18, o painel de piso está provido de uma camada decorativa 25, a qual pode ser formada, por exemplo, por uma camada de papel que apresente raias de madeira, que seja recoberta por uma camada de resina sintética que sirva de proteção contra desgaste. No lado inferior 19 pode ser colada uma camada de proteção acústica para aperfeiçoar as propriedades de som de pisadas dos painéis de piso colocados 1.n,
2.n, .... Alternativamente ao emprego de uma placa de HDF ou de MDF, o painel 1.n, 2.n, ... pode ser produzido a partir de um material OSB (Oriented Strand Board), sendo que nesse caso, pode-se prescindir de uma camada decorativa 25. Pode-se perceber que o painel 1.n, 2.n está provido de uma mola 30 e, na segunda aresta lateral oposta, está provido de um rebaixo 29.
O rebaixo 29 e a mola 30 evoluem por todo o comprimento L das arestas longitudinais I, I'. Na mola 30 é previsto um nariz projetado para fora com uma ponta, o qual transita para uma região dianteira que apresenta um perfil em forma de arco. A essa região dianteira da mola 30, que forma um corte traseiro 31, segue-se uma região de apoio 28 que está configurada inclinada em um ângulo μ em relação ao lado superior 8 do painel 1.n. À região de apoio 28 segue-se uma parede 27 alinhada verticalmente.
O corte traseiro 31, como mostra a figura 10, provoca um travamento na direção transversal Q, na medida em que seja estabelecido um travamento pelo ajuste de formas com uma saliência correspondente 32 do rebaixo 29. No estado montado, a mola 30 agarra em um corte traseiro formado por um lábio superior 26 do rebaixo 29, de tal modo que o lado superior 33 da mola 30 encoste em um lado inferior 40 do lado superior 26 e ocorra um travamento na direção vertical V ao longo da aresta longitudinal I, Γ. A saliência 32 está configurada em um lábio inferior 33 do rebaixo 29 e fecha este, em que sobre o lado superior da saliência 32 está configurada uma superfície de saliência inclinada 35, que serve de apoio para a região de apoio 28. O fechamento do painel 1.n é formado por um lado dianteiro de saliência 34, que evolui de modo essencialmente vertical, lado este que transita para o lado superior de saliência 35 através de um arredondamento.
Através do lado superior de saliência 35 na aresta longitudinal I e da região de apoio 28 na aresta longitudinal oposta Γ é colocada à disposição uma superfície de apoio relativamente grande, sobre a qual repousam os dois painéis 1.2, 2.1 sucessivamente no estado ligado. A chanfradura em torno do ângulo μ faz com que no caso de um esforço de carga vertical seja gerado um componente de movimento na direção transversal Q sucessivamente, de tal modo que, no estado travado, no caso de um componente de força atuante a partir de cima, seja reduzida a lacuna entre os dois painéis 1.2, 2.1 e seja possível ocorrer, sem tensão prévia, o travamento original através de inserção e giro de um primeiro painel para dentro de um segundo painel.
A saliência 32 está configurada de tal modo que o lado dianteiro de saliência 34 não tenha nenhum contato com a parede vertical 27 no caso de dois painéis 1.2, 2.1 ligados um com o outro. Há portanto um espaço livre 36, de tal modo que não haja nenhum efeito bloqueador indesejável entre os painéis 1.2, 2.1 e possa ser produzido um movimento sucessivo ao ocorrer a introdução de uma força atuante desde cima.
Entre a mola 30 e o lado superior 18 dos painéis 1.n, 2.n achase configurado um corte traseiro 37, o qual se segue a uma aresta que evolui em ângulo reto em relação ao lado superior 18. No estado montado, o corte traseiro 37 forma um espaço livre, no qual podem ser admitidos resíduos de desgaste por atrito ou aparas não removidas do processo de produção. Igualmente é prevista uma configuração correspondente da região dianteira arredondada da mola 30, de tal modo que, no estado montado, a mola 10 também forme uma lacuna 39, a qual pode atuar como bolsa para pó e como espaço de movimentação.
Os painéis 1 .n, 2.n são estendidos da maneira que se segue:
Para a formação de uma primeira fileira Ri, inicialmente um primeiro painel 1.1 é colocado sobre o piso inferior. Junto à aresta transversal II' desse painel 1.1 é colocado um segundo painel 1.2 com sua aresta transversal II e, como mostra a figura 1, ele é girado para baixo sobre o piso inferior ou, como mostrado em relação ao painel 1.n, ele é abaixado em direção vertical V, e esse processo é repetido até que tenha sido estendida completamente a primeira fileira Ri 1.1, 1.2, ... 1.n. Para a formação da segunda fileira R2, inicialmente um outro primeiro painel 2.1 com sua aresta longitudinal I é colocado junto à aresta longitudinal I' de no mínimo um, de preferência dois, painel 1.1, 1.2 estendidos na primeira fileira R-ι e é ligado e travado com esses painéis 1.1, 1.2 através de giro para baixo para dentro do plano de colocação Ev. Um outro segundo painel 2.2, com sua aresta longitudinal I, é colocado junto à aresta longitudinal I' de no mínimo um segundo painel (1.2, 1.3) estendido na primeira fileira, de um modo tal que através de giro para baixo e para dentro do plano de colocação Ev, a sua aresta longitudinal I seja ligada e travada com a aresta longitudinal Γ do painel, respectivamente dos painéis 1.2, 1.3 já estendidos na primeira fileira R1, e a sua aresta transversal II com a aresta transversal II' do primeiro painel 2.1 na segunda fileira R2. Desse modo, são ligados e travados tanto painéis 2.j quanto sejam necessários até que a segunda fileira esteja completamente estendida. Para a configuração da terceira e de cada outra fileira, repetem-se as etapas anteriores até que o compartimento esteja totalmente revestido.
Através da ligação de junção, essencialmente vertical, na direção do plano de colocação Ev, quando o elemento de mola 3 com sua aresta inferior 3d esbarrar no lado superior 18 do painel 1, este é pressionado na direção do núcleo 17 ao ocorrer a continuação do movimento de junção devido à sua aresta lateral externa 3c que evolui com o ângulo α no contato com a superfície de contato 16 na direção do núcleo 17, de tal modo que ele escape na direção horizontal Η. O painel 1.2 continua a ser abaixado. Quando o elemento de mola 3 chegar a uma posição em relação à ranhura 9, ele é flexionado devido às forças de reajuste inerentes ao material e engata então instantaneamente na ranhura 9, onde ele, por meio de seu lado superior 3e evoluindo horizontalmente no essencial, encosta na aresta de travamento 4. Ao mesmo tempo, os elementos de gancho 20, 21 engatam até que a superfície de cabeça 12 se apóie sobre a superfície de apoio 13. Os painéis 1.1 e 1.2 ficam então ligados entre si e travados em suas arestas transversais II, II'. A parede interna 10a da fenda 10 serve de limitação do curso de flexão para o elemento de mola 3, para impedir que devido a um movimento muito amplo de imersão, rompa-se a ligação do elemento de mola 3 em suas extremidades com o núcleo 17. A superfície, isto é, a altura e a largura, com a qual as extremidades do elemento de mola estão ligadas com o núcleo 17, determinam a taxa de molejo do elemento de mola 3. Como mostra a figura 2, podem ser configurados três elementos de mola 3 ao longo do comprimento L da aresta lateral II e três narizes de travamento 22 na aresta lateral oposta I. Também é concebível configurar os elementos de mola 3 mais curtos e prever cinco, seis ou mesmo sete ou mais elementos de mola 3 e correspondentes narizes de travamento 22.
Se a fenda vertical 10 estiver configurada em forma suficientemente estreita, então será possível manter o elemento de mola 3 ligado com o núcleo 17 apenas em uma de suas extremidades. Uma configuração desse tipo tem a vantagem de que o elemento de mola 3 também pode se expandir na direção da largura B da aresta lateral II. A extremidade então livre apoia-se então, na parede interna 10a da fenda 10.
O acabamento do elemento de mola 3 ocorre por meio de ferramentas deslocáveis transversalmente à direção do processamento. Como ferramentas podem ser usadas ferramentas de fresagem ou de jatos de água ou também lâminas verticais ou agulhas de escarear. Para as duas arestas laterais II, II' é necessária apenas uma respectiva ferramenta deslocável, de tal modo que a outra respectiva liberação possa ser executada por meio de uma ferramenta rígida convencional. Nesse caso, reduz-se a região não liberada que liga, em forma inteiriça, o elemento de mola 3 com o núcleo 17.
Devido a isso é possível se ajustar forças de travamento com intensidades diferentes.
Em todos os exemplos de execução, o travamento pode ser desfeito, na medida em que os painéis 1.1, 1.2, ... sejam deslocados um em relação ao outro ao longo das arestas laterais II, ΙΓ ou na medida em que um pino de destravamento, não mostrado, seja introduzido lateralmente no ponto de ligação.
A penetração da ferramenta de fresagem, aqui não mostrada em detalhe, ocorre enquanto o painel é transportado em sua direção longitudinal. Na figura 8 pode-se reconhecer a entrada 10b e a saída 10c da ferramenta de fresagem, com a qual é fresada a fenda vertical 10, bem como se pode reconhecer a entrada 11b e a saída 11c da ferramenta de fresagem, com a qual foi fresada a fenda horizontal 11. As entradas 10b, 11 b e as saídas 10c, 11c têm forma de arco, em que o raio depende da velocidade de avanço do painel 2.
Usualmente, os painéis 1.n, 2.n são providos, em seu lado superior 18, de uma decoração que pode ser impressa diretamente sobre o seu lado superior 18. A decoração é usualmente coberta por uma camada de proteção contra o desgaste, na qual pode ser estampada uma estruturação correspondente à decoração.
LISTAGEM DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA
1 painel
2 painel
3' elemento de mola
3a extremidade
3b extremidade
3c aresta externa
3d aresta inferior
3e lado superior
aresta de travamento saliência saliência ranhura
9a base de ranhura
10' fenda
10a parede interna
10b entrada
10c saída fenda
11b entrada
11c saída superfície de cabeça superfície de apoio bolsa para poeira superfície vertical /superfície de contato superfície vertical / superfície de contato núcleo lado superior lado inferior elemento de gancho elemento de gancho elementos de travamento / narizes de travamento bolsa para poeira superfície camada decorativa lábio superior parede região de apoio rebaixo mola corte traseiro
32 saliência
33 lado superior
34 lado dianteiro de saliência
35 superfície de saliência
36 espaço livre
37 corte traseiro
38 seção de travamento
39 lacuna
Β largura
Ε plano
Ει plano
Εν plano de colocação
Η direção horizontal
L comprimento
Q direção transversal
Ri fileira
V direção vertical
Ι;Γ aresta longitudinal
II, II' aresta transversal
α ângulo
μ ângulo
REIVINDICAÇÕES

Claims (5)

1. Processo para a colocação, sem uso de cola, de painéis de piso (1.n, 2.n, ...), especialmente constituídos de um material de madeira, tal como MDF ou HDF, que, em suas arestas longitudinais (I, Γ) e arestas transversais (II, II') opostas, são providas de um perfil que corresponde respectivamente um ao outro, em um compartimento para a formação de uma superfície de piso fechada sobre um plano de colocação (Ev), no qual vários painéis (1.1, 1.2, ..., 2.1, 2.2, ...) com suas arestas transversais (II, II') são ligados e travados um em relação ao outro para formar uma fileira (R3) e com suas arestas longitudinais (I, I') são ligados e travados um em relação ao outro para formar várias fileiras (Rn), no qual
a) para a formação da primeira fileira (Ri), a-ι) um primeiro painel (1.1) é estendido no plano de colocação (Ev) e um segundo painel (1.2) com suas aresta transversal (II') é instalado junto à aresta transversal (II) do primeiro painel (1.1), e, através de giro para baixo ou de abaixamento vertical do painel (1.2) para dentro do plano de colocação (Ev), os dois painéis (1.1, 1.2) são ligados um com o outro e travados, e a2) desse modo são interligados e travados muitos painéis (1.n) até que esteja completa a primeira fileira (Ri);
b) para a formação da segunda fileira (R2), bi) um outro primeiro painel (2.1) com sua aresta longitudinal (I) é instalado junto à aresta longitudinal (I') de no mínimo um painel (1.1, 1.2) estendido na primeira fileira (R-ι) e, através de giro para baixo para dentro do plano de colocação (Ev), é ligado e travado com esse no mínimo um painel (1.1, 1.2), b2) um outro segundo painel (2.2) com sua aresta longitudinal é instalado junto à aresta longitudinal (I') de no mínimo um painel (1.2, 1.3) estendido na primeira fileira (R-ι) de tal modo que, através de seu giro para baixo para dentro do plano de colocação (Ev), a aresta longitudinal (I) do outro painel (2.2) seja ligada e travada com a aresta longitudinal (I') do no mínimo um painel (1.2, 1.3) na primeira fileira (Ri) e a sua aresta transversal (II) o seja com a aresta transversal (II1) do primeiro painel (2.1) na segunda fileira, b3) em que, desse modo, muitos painéis (2.n) são ligados e travados até que esteja totalmente estendida a segunda fileira (R2);
c) para a formação da terceira fileira (R3) e de cada outra fileira (Rj), as etapas de bi) até b3) são repetidas até que o compartimento esteja totalmente revestido, em que
d) ao se ligar e travar as arestas transversais (II, ΙΓ), pelo menos um elemento de travamento (3), constituído do material de núcleo do painel e ligado de forma inteiriça com este, de um dos painéis (1.2, 1.3) entra em contato instantâneo com uma aresta de travamento (4) do outro painel (1.1, 1.2) e
e) durante o travamento, devido ao giro para baixo ou abaixamento do painel (1.2, 1.3, ...), uma força atua em direção vertical (V) sobre o elemento de travamento (3), força esta que se converte, ao menos parcialmente, em um componente de força que atua em direção horizontal e, inicialmente, é produzido um movimento de escapulir e, em seguida, um movimento de engate instantâneo do elemento de travamento (3) na direção contrária, caracterizado pelo fato de que o movimento do elemento de travamento (3), tanto na direção horizontal (H), como na direção vertical (V), é assegurado por meio de uma liberação do elemento de travamento (3) em relação ao núcleo (17) do painel.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que para a liberação do elemento de travamento (3) em relação ao núcleo (17) são previstas no mínimo uma fenda (11), essencialmente horizontal, e no mínimo uma fenda (10) essencialmente vertical.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento (3), em pelo menos uma de suas extremidades (3a, 3b), está ligado com o núcleo (17).
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que para a liberação do elemento de travamento (3') é prevista no mínimo uma fenda (10') que parte do lado inferior (19) do painel.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a fenda (10') essencialmente vertical é formada, ao menos parcialmente, através de uma seção inferior de travamento (38).
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