BRPI0807586A2

BRPI0807586A2 - Embreagem unidirecional tipo rolete

Info

Publication number: BRPI0807586A2
Application number: BRPI0807586-7A
Authority: BR
Inventors: Hirobumi Shirataki; Shinya Okuma; Tomoharu Ando
Original assignee: Nsk Warner Kk
Priority date: 2007-03-20
Filing date: 2008-03-17
Publication date: 2014-05-20
Also published as: HK1137793A1; CN101631963B; EP2527677A1; TW200912157A; JP5379295B2; BRPI0807586B1; ES2445325T3; TWI347412B; ES2449704T3; CN101631963A; JP5160918B2; ES2470265T3; ES2379843T3; EP2420688B1; US8162114B2; JP2013050218A; EP2527678A1; EP2074334A1; EP2527678B1; US20100314211A1

Description

I “EMBREAGEM UNIDIRECIONAL TIPO ROLETE”

CAMPO TÉCNICO

A presente invenção refere-se a uma embreagem unidirecional tipo rolete, para uso como uma parte, por exemplo, para transmissão de torque, batente ou similar da unidade motriz de um automóvel, máquina industrial ou similar.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

Genericamente, uma embreagem unidirecional tipo rolete tem uma caixa externa, uma caixa interna disposta concentricamente com a caixa 10 externa, uma pluralidade de roletes dispostos entre a superfície periférica externa do sulco interno e a superfície de came periférica interna do sulco externo e transmitindo um torque, uma mola em contato com um lado de rotação ocioso dos roletes, e outros.

Em tal configuração, a embreagem de uma direção permite 15 que o sulco interno gire somente em uma direção com respeito ao sulco externo por um mecanismo de came que é composto de roletes e uma superfície de came. Isto é, o sulco interno é ociosamente girado em uma direção com respeito ao sulco externo e dá um torque rotacional ao sulco externo através do mecanismo de came, somente na direção oposta.

Em geral, a embreagem unidirecional tipo rolete deve ter

alguma espécie de dispositivo para evitar que roletes como membros de transmissão de torque, ou uma mola que energize o rolete e outros, caiam da cavidade em uma direção axial e em uma direção radial, a fim de assegurar o encaixe definitivo.

Em particular, uma vez que em uma embreagem unidirecional

tipo rolete para duas rodas, o número de roletes é pequeno (por exemplo, 3 ou

6 roletes), há uma possibilidade de não se conseguir a capacidade de torque projetada, a menos que cada rolete seja encaixado com segurança com cada outro. No Pedido de Patente Japonesa Aberta ao Público No. 2003- 172377, uma parte de retenção é provida na cavidade, de modo que os roletes ou molas não caia no lado periférico interno do sulco externo. Entretanto, ela não indica a evitação de sua queda na direção axial. Em geral, instalando-se 5 uma placa lateral em uma embreagem unidirecional, a queda na direção axial é evitada.

O uso da placa lateral aumenta o número de componentes, processos de montagem etc. e pode complicar a construção. Portanto, tem sido desejada uma embreagem unidirecional tipo rolete, que possa evitar que os roletes e molas caiam na direção axial e na direção radial, sem requerer uma placa lateral.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

Um objetivo da presente invenção é prover uma embreagem unidirecional tipo rolete, que possa evitar a queda dos roletes e molas nas direções axial e radial, sem utilizar qualquer placa lateral e em que os roletes sejam definitivamente encaixados entre si.

Para atingir o objetivo acima, a embreagem unidirecional tipo rolete da presente invenção é uma embreagem unidirecional tipo rolete tendo: uma caixa externa com uma cavidade com uma superfície de came formada em uma superfície interna;

uma caixa interna separada com o lado do diâmetro lateral radial com respeito à caixa externa disposta concêntrica e relativamente rotativa e tendo uma superfície de pista periférica externa anular;

uma pluralidade de roletes dispostos na cavidade, encaixados na superfície de came e transmitindo torque entre a caixa externa e a caixa interna.

uma carcaça provida com uma parte cilíndrica e uma janela provida na parte cilíndrica, retendo a pluralidade de roletes e tendo uma largura circunferencial que é menor do que o diâmetro do rolete; uma mola disposta na cavidade, uma extremidade da qual é presa à caixa externa, a outra extremidade tendo meio de evitação de movimento de rolete, para evitar o movimento dos roletes na direção axial e que energiza os roletes na direção do encaixe com a superfície de came.

em que a carcaça tem meio preventivo de movimento de carcaça para evitar que a carcaça caia na direção axial para o lado oposto para a outra extremidade da mola na direção axial.

Para alcançar o objetivo acima, a embreagem unidirecional tipo rolete da presente invenção é uma embreagem unidirecional tipo rolete tendo:

uma caixa externa com uma cavidade que tem uma superfície de came em uma superfície interna;

uma caixa interna separada do lado de diâmetro interno radial com respeito à caixa externa, disposta concêntrica e relativamente rotativa e tendo uma superfície de pista periférica externa anular;

uma pluralidade de roletes dispostos em uma cavidade, encaixados na superfície de came e transmitindo torque entre a caixa externa e a caixa interna;

uma carcaça provida com uma parte cilíndrica e uma parte de flange estendendo-se da parte cilíndrica para a direção do diâmetro externo e tendo uma janela provida na parte cilíndrica e retendo a pluralidade de roletes; e

uma mola disposta na cavidade, uma extremidade da qual é presa a um anel e a outra extremidade é retida entre o rolete, a parte de flange da carcaça e que energiza o rolete na direção do encaixe com a superfície de came,

em que a carcaça é rotativa em relação à caixa externa e a largura circunferencial da janela e menor do que o diâmetro do rolete.

Além disso, o meio preventivo de movimento de rolete é uma extremidade da mola que é curvada para contatar uma face extrema na direção axial do rolete.

Além disso, a uma extremidade da mola é presa à caixa

externa.

Além disso, a uma extremidade da mola é presa à caixa

externa por soldagem.

Além disso, a uma extremidade da mola é presa à caixa externa por soldagem por solda branca.

Além disso, a uma extremidade da mola é presa à caixa externa por ligação.

Além disso, a uma extremidade da mola é presa à caixa externa por soldagem por pontos.

Além disso, o meio preventivo de movimento de carcaça é um flange formado sobre a carcaça.

Além disso, o meio preventivo de movimento de carcaça é

uma ou mais partes de extensão estendida da carcaça para a direção do diâmetro externo.

Além disso, o anual é instalado na borda axial da superfície circunferencial interna da caixa externa e com o ressalto o meio preventivo de movimento de carcaça encaixa.

Além disso, a embreagem unidirecional é fixada em um membro relativo da face extrema na direção axial sobre a qual o meio preventivo de movimento de carcaça é formado.

De acordo com a embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a presente invenção, os seguintes efeitos são obtidos.

Uma vez que queda dos roletes ou molas na direção axial pode ser evitada pelas molas, uma placa lateral convencionalmente requerida não é mais necessária e o número de componentes pode ser reduzido. Consequentemente, uma vez que a placa lateral não é mais necessária, a largura da embreagem pode tomar alcançar tanto, resultando em um torque aumentado. Além disso, a construção pode ser simplificada e a montagem da embreagem unidirecional toma-se fácil.

Uma vez que o meio preventivo de movimento de rolete para evitar o movimento do rolete na direção axial é instalado em uma extremidade das molas, o movimento do rolete na direção axial é limitado. Por isto, quando o rolete encaixado dentro da janela da carcaça é movido na direção axial, é possível evitar que a carcaça seja movida na direção axial.

Uma vez que é formado na carcaça o meio preventivo de 10 movimento de carcaça, que é no lado oposto ao do meio preventivo de movimento de rolete na direção axial e que evita que a carcaça caia na direção axial no lado oposto da outra extremidade da mola na direção axial, é possível evitar-se o movimento da carcaça em ambas direções axiais. Isto é, o movimento da carcaça é evitado pelo meio preventivo de movimento do 15 rolete em uma direção da direção axial e pelo meio preventivo de movimento da carcaça na outra direção da direção axial.

Além disso, uma vez que uma extremidade da mola é presa à outra caixa extema e a outra extremidade é dobrada para o lado do rolete e é usada como o meio preventivo de movimento do rolete, é possível fixar a mola e evitar o movimento do rolete na direção axial por um processamento barato e fácil.

Além disso, é possível formar facilmente o meio preventivo de movimento da carcaça formando-se a parte de flange ou parte de extensão sobre a carcaça ou instalando-se um anel de retenção sobre carcaça.

Além disso, uma vez que a largura circunferencial da janela da

carcaça é menor do que o diâmetro do rolete, é possível evitar que o rolete caia na direção radial, quando a embreagem está sendo transportada. Isto é, a queda dos roletes no lado do diâmetro interno pode ser evitada mesmo antes de instalar a caixa interna e, devido ao efeito sinérgico de formar o meio preventivo de movimento da carcaça, não á um caso em que o rolete caia, mesmo quando a embreagem é transportada sem instalar a caixa interna. Assim, a instalação da caixa interna é também facilmente conseguida.

Além disso, uma vez que a embreagem unidirecional tipo rolete é instalada no membro relativo do lado em que o meio preventivo de movimento da carcaça é formado, é possível evitar que a carcaça, rolete e mola caia fora na direção axial durante seu uso.

Além disso, uma rotação relativa livre da carcaça com respeito à carcaça externa possibilita definitivamente atuar a embreagem unidirecional tipo rolete, sem obstruir o movimento do rolete, mesmo se a largura circunferencial da janela da carcaça for menor do que o diâmetro do rolete.

Uma vez que os ressaltos anulares com que uma parte de flange da carcaça encaixa são instalados na parte de borda na direção axial da superfície interna da carcaça externa, não é necessário reduzir o comprimento axial da caixa tanto quanto a espessura da parte de flange e o comprimento axial da caixa externa pode, portanto, ser assegurado.

Além disso, uma vez que a queda dos roletes ou molas pode ser evitada nas direções axial e radial, todos os roletes definitivamente encaixam entre si, mesmo em condições ambientais com grande vibração, tais como duas rodas etc.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Fig. 1 é uma vista frontal que mostra uma embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com uma forma de realização da presente invenção e mostra a condição antes do encaixe;

A Fig. 2 é uma vista em seção transversal tomada na linha A-A

da Fig. 3;

A Fig. 3 é uma vista frontal como vista pelo lado traseiro da

Fig. 1;

A Fig. 4 é uma vista frontal que mostra a embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a forma de realização da presente invenção, mostrando a condição na ocasião do encaixe;

A Fig. 5 é uma vista em seção transversal tomada na linha B-B

da Fig. 6;

A Fig. 6 é uma vista frontal como vista pelo lado traseiro da

Fig. 1.

A Fig. 7 é uma vista frontal parcial da embreagem unidirecional tipo rolete, antes de montar em uma caixa interna;

A Fig. 8 é uma vista lateral parcial da Fig. 7 como vista pelo lado do diâmetro interno;

A Fig. 9 é uma vista frontal parcial para explicar a atuação da embreagem unidirecional tipo rolete, mostrando o estado ocioso da caixa interna;

A Fig. 10 é uma vista frontal parcial para explicar a atuação da embreagem unidirecional tipo rolete, mostrando o intervalo em que a caixa interna gira de ociosa para reversa;

A Fig. 11 é uma vista frontal parcial para explicar a atuação da embreagem unidirecional tipo rolete, mostrando o estado em que a caixa interna reverte;

A Fig. 12 é uma vista dianteira que mostra uma embreagem

unidirecional tipo rolete como uma variante da forma de realização de acordo com a presente invenção, mostrando a condição antes de encaixar;

A Fig. 13 é uma vista dianteira que mostra uma embreagem unidirecional tipo rolete como outra variante da forma de realização de acordo com a presente invenção, mostrando a condição na ocasião do encaixe;

A Fig. 14 é uma vista em seção transversal tomada na linha D- O-D da Fig. 13; e

A Fig. 15 é uma vista parcialmente ampliada da Fig. 14. MELHORES MODOS DE REALIZAR A INVENÇÃO Uma forma de realização da invenção será a seguir descrita detalhadamente com referência aos desenhos. A forma de realização que a seguir será descrita é uma que ilustra exemplarmente a presente invenção, e outras modificações são naturalmente possíveis.

A Fig. 1 é uma vista frontal mostrando uma embreagem

unidirecional tipo rolete de acordo com uma forma de realização da presente invenção. A Fig. 3 é uma vista frontal como vista pelo lado traseiro da Fig. 1. A Fig. 2 é uma vista em seção transversal tomada na linha A-A da Fig. 3.

As Figs. 1 a 3 mostram o estado antes de os roletes encaixarem entre si, isto é, o estado ocioso em que uma embreagem unidirecional não está travada. No caso da presente forma de realização, uma caixa interna 2 está ociosa.

Como mostrado na Fig. 1, uma embreagem unidirecional tipo rolete 30 tem uma caixa externa anular 1 provida, em sua circunferência 15 interna, com uma cavidade 4 formada como uma parte rebaixada com uma superfície de came 12, uma caixa interna 2 (ilustrada em uma linha imaginária na Fig. 2) separada do lado do diâmetro interno radial com respeito à caixa externa 1, disposta concentricamente para ser rotativa relativamente, e tendo uma superfície de pista periférica externa 11, uma pluralidade de roletes 3 20 dispostos na cavidade 4, que transmitem torque entre a superfície de pista periférica Ilea superfície de came 12 da caixa interna 2, e uma carcaça 6 que retém a pluralidade de roletes 3. A carcaça 6 não é fixada a uma ou outra da caixa externa 1 e da caixa interna 2 e rotativa em relação à caixa de externa

1 e à caixa interna 2.

A cavidade 4, instalada na caixa externa 1, é provida em 3

locais igualmente afastados na direção circunferencial. Além disso, um furo de pemo de ressalto 8, usado para fixar a caixa externa 1 aos membros de entrada/saída não ilustrados etc. e penetrando na direção axial, é provido em 3 lugares igualmente afastados na direção circunferencial também. Como mostrado na Fig. 1, as cavidades 4 e furos de pemo 8 são colocados alternativamente em intervalos regulares. Além disso, não é necessário dizer,

o número de cavidades 4 pode ser colocada em um pluralidade, por exemplo,

3 a 6 partes de acordo com o tamanho do torque.

Como mostrado nas Figs. 2 e 3, a carcaça 6, que retém os

roletes, é provida com uma parte cilíndrica e uma parte de flange anular 17, que se estende de uma extremidade axial da parte cilíndrica 10 para a direção do diâmetro externo. Além disso, a carcaça 6 tem uma janela 18, que corresponde com o número de roletes 3 e penetra na direção radial. No 10 ínterim, na Fig. 3, a parte de flange 17 é mostrada parcialmente rompida afastando-se para mostrar a cavidade 4.

Como mostrado nas Figs. 1 e 3, a embreagem unidirecional tipo rolete 30 tem uma mola 5 disposta nas cavidades 4, que energiza os roletes 3 na direção para encaixar com a superfície de came 12.

Uma extremidade da mola, isto é, uma aba 15, é presa à face

extrema na direção axial da caixa externa 1, como mostrado na Fig. 1, e a outra extremidade, isto é, uma aba 16, é retida entre a face extrema axial do rolete 3 e a parte de flange 17 da carcaça 6, como mostrado na Fig. 3. Com esta configuração, a própria mola 5 é apoiada na caixa externa 1 em um 20 estado fixo e, ao mesmo tempo, a aba 16 funciona como o meio preventivo de movimento do rolete para evitar que o rolete 3 seja movido e caia na direção axial.

A aba 15, que é uma extremidade da mola 5, pode ser presa à caixa externa 1 por soldagem, soldagem por solda branca, ligação, por pontos e similares.

A mola 5 usada na presente invenção é uma mola de acordeão, porém é possível usar-se uma mola espiral e molas de outros formatos.

Uma janela 18, provida na parte cilíndrica 10 da carcaça 6 penetra na direção radial, porém, na direção axial, o lado da parte de flange 17 é fechado no lado da extremidade 19 oposto à parte de flange também. Isto é,

0 rolete 3 é assentado na janela substancialmente retangular 18 e é suportado por quatro lados da janela 18. A fim de mostra a relação entre a janela 18 e o rolete 3, na Fig. 1 (na Fig. 4 examinada posteriormente também), a janela

mais superior 18 da figura é mostrada com a extremidade 19 desprendida.

Uma vez que o rolete 3 tem uma extremidade na direção axial suportada pela aba 16 da mola 5 e um lado da janela 18 e a outra extremidade por um lado da janela 18, a queda na direção axial é evitada. Nesta ocasião, o provimento de uma projeção etc. na aba 16, para ligeiramente comprimir a 10 face extrema axial do rolete 3, permite que o rolete 3 seja mais confiavelmente retido dentro da janela 18.

Como mostrado nas Figs. 2 e 3, um ressalto anular 13 é instalado na borda axial da superfície circunferencial interna da caixa externa

1 e com o ressalto 13, a parte de flange 17 da carcaça 6 encaixa. A profundidade axial do ressalto 13 é feita ligeiramente maior do que a

espessura da parte de flange 17 e, quando a parte de flange 17 encaixa com o ressalto 13, a face extrema axial da caixa externa 1 toma-se rente com a face extrema axial da parte de flange 17. A parte de flange 17 funciona como o meio preventivo de movimento da carcaça para evitar que a carcaça 6 caia na 20 direção axial ao encaixar com o ressalto 13 da caixa externa I. Uma vez que o diâmetro extemo do ressalto 13 é ligeiramente maior do que o diâmetro externo da parte de flange 17 da carcaça 6, uma pequena folga está presente na direção radial entre o ressalto 13 e a parte de flange 17.

Consequentemente, uma vez que não é mais necessário reduzir 25 o comprimento axial da caixa externa 1 pela espessura da parte de flange 17, o comprimento axial da caixa externa 1 pode ser suficientemente assegurado e uma tolerância extra é provida na tolerância de encaixe da superfície de caixa 12 e do rolete 3. Além disso, o comprimento axial pode ser encurtado sem variar a rigidez no lado da superfície de came 12 da caixa externa 1. A Fig. 12 é uma vista frontal que mostra uma embreagem unidirecional tipo rolete como uma variante da forma de realização de acordo com a presente invenção, mostrando a condição antes do encaixe. Neste exemplo, a parte de extensão 25, estendendo-se de uma extremidade da carcaça 6 na direção axial à direção do diâmetro externo, é formada em vez de formar a parte de flange anular 17 sobre a carcaça 6. A parte de extensão 25 é, como ilustrado, provida em 3 lugares igualmente afastados na direção circunferencial.

A parte de extensão 25, como a parte de flange 17, funciona como o meio preventivo de movimento da carcaça para evitar que a carcaça 6 caia na direção axial ao encaixar com o ressalto 13 da caixa externa I. A parte de extensão 25 tem uma altura igual à parte de flange 17 na direção radial. Também a largura circunferencial ou o número da parte de extensão 25 pode ser arbitrariamente estabelecido como necessário. Pelo menos uma parte de extensão 15 precisa ser formada.

A carcaça 6 é instalada no membro relativo (não ilustrado) na face extrema axial em que a parte de flange 17 ou parte de extensão 25 é formada. Por causa disto, o movimento da carcaça 6 é evitado pelo membro relativo na uma extremidade axial em que a parte de flange 17 ou parte de extensão 25 é formada e é evitado pela parte de flange 17 ou parte de extensão 25 na extremidade oposta. Portanto, a queda da carcaça para qualquer lado da direção axial não ocorre. Também, uma vez que a embreagem unidirecional tipo rolete 30 é instalada no membro relativo sobre o lado em que o meio preventivo de movimento da carcaça é formado, é possível evitar que a carcaça 6, rolete 3 e mola 5 caiam na direção axial durante seu uso.

Uma vez que a parte de flange 17 ou parte de extensão 25, que fica no lado oposto da aba 16 quando o meio preventivo de movimento do rolete na direção axial e que funciona como o meio preventivo de movimento da carcaça para evitar que a carcaça 6 caia no lado oposto da outra extremidade da mola 5 na direção axial, é formada na carcaça 6, é possível evitar o movimento da carcaça 6 em ambas as direções axiais. Isto é, o movimento da carcaça 6 é evitado pela aba 16 em uma das direções axiais, e

5 na outra das direções axiais pela parte de flange 17 ou parte de extensão 25.

Como outro exemplo do meio preventivo de movimento da carcaça, o anel de retenção instalado na carcaça pode também prover os mesmos efeitos. As Figs. 13 a 15, como outra variante, mostram exemplos de formar o anel de retenção sobre a carcaça. A Fig. 23 mostra uma vista frontal, 10 a Fig. 14 é uma vista em seção transversal na direção axial tomada na linha D- O-D da Fig. 13, e a Fig. 15 é uma vista parcialmente ampliada da Fig. 14.

A Fig. 13 é uma vista frontal que mostra a embreagem unidirecional tipo rolete como outra variante de acordo com a forma de realização da presente invenção, mostrando a condição na ocasião do encaixe. 15 Sua constituição básica é idêntica àquelas das Figs. 1 e 12. No presente exemplo, a carcaça 6 é somente provida com a parte cilíndrica 10, e a parte de flange 17 ou parte de extensão 25 não é formada. Um sulco anular 22 é formado em uma superfície periférica externa da parte cilíndrica 10, em tomo da parte de borda na direção axial sobre a qual a parte de flange 17 ou parte 20 de extensão 25 é formada no outro exemplo.

O anel de retenção 26 tem duas partes de borda 27 e 28 e um vão predeterminado é formado entre a parte de borda 27 e a parte de borda 28. Também, como pode ser visto pela Fig. 14, o anel de retenção 26 é encaixado dentro do sulco 22. O anel de retenção 26 é encaixado no ressalto 13 da caixa 1, de modo a ficarem em contato entre si.

O anel de retenção 26 será explicado mais detalhadamente na Fig. 15, que é um desenho parcialmente ampliado da Fig. 14. O anel de retenção 26, encaixado dentro do sulco 22 da carcaça 6, tem uma largura predeterminada na direção do diâmetro externo. Como o anel de retenção 26 fica em contato com o ressalto 13 da caixa externa 1, é evitada a queda da carcaça 6 na direção axial no lado oposto da aba 16 da mola 5, com respeito à direção axial, como a parte de flange 17 e parte de extensão 17.

Como mostrado nas Figs. 13 a 15, uma folga é formada entre a extremidade de diâmetro mais externa 23 do anel de retenção 26 e a superfície extrema mais externa 24 do ressalto 13. Em razão disto, o anel de retenção 26 limita o movimento da carcaça 6 na direção axial, porém não controla a rotação relativa com a caixa externa 1. Portanto, a carcaça 6 e a caixa externa

1 são relativamente rotativas.

A Fig. 4 é uma vista frontal que mostra uma embreagem unidirecional tipo rolete da forma de realização da presente invenção e a Fig.

6 é uma vista frontal como vista pelo lado traseiro da Fig. 4. Além disso, a Fig. 5 é uma vista em seção transversal tomada na linha B-B da Fig. 6.

As Figs. 4 a 6 mostram a condição em que o rolete encaixa com a superfície de came, isto é, a condição pela qual a embreagem unidirecional encaixa sob uma alta carga e é travada.

No evento de que a carga que atua sobre a embreagem seja aplicada no estado ocioso das Figs. 1 a 3, o rolete 3, energizado pela mola 5, encaixa com a superfície de came 12 da cavidade 4. Em tal evento, a carcaça

6 gira com o rolete 3 quando o rolete 3 é movido na direção circunferencial. Consequentemente, a janela 18 move-se junto com o rolete 3.

Em tal caso, uma vez que o rolete 3 tem uma face extrema na direção axial suportada pela aba 16 da mola 5 e a outra face extrema pela janela 18, o rolete 3 pode ser estavelmente acionado sem cair na direção axial.

O rolete 3 encaixa com a superfície circunferencial externa da caixa interna 2 sobre a superfície circunferencial ligeiramente projetada da janela 18 para o lado do diâmetro interno, logo que o rolete 3 encaixa com a superfície de came 12. Consequentemente, as rotações da caixa externa 1 e da caixa interna 2 são travadas via o rolete 3. Como descrito acima, adotando-se uma construção que não supra batente de rotação para a carcaça 6 e permita que a carcaça 6 seja rotativa, possibilita que o próprio rolete 3 mova a carcaça 6 e mova o rolete 3 mais do que a largura da janela 18 da carcaça 6.

A Fig. 7 é uma vista frontal parcial da embreagem unidirecional tipo rolete antes de a caixa interna ser fixada. O rolete 3 é energizada pela mola 5 e é comprimido contra o lado da superfície de came

12, porém acomoda-se sobre a janela 18 da carcaça 6 por seu contrapeso.

Como mostrado na Fig. 7, uma vez que a largura circunferencial W da janela 18 da carcaça 6 é tomada menor do que o diâmetro R do rolete 3, o rolete 3 pode ser assentado sobre a janela 18 sem penetrar na direção radial. Uma vez que, como descrito acima, a carcaça 6 não é fixa na caixa externa 1 e na caixa interna 2, a carcaça 6 pode girar livremente, porém, uma vez que o rolete 3 encaixa dentro da janela 18, quando o rolete 3 é movido para dentro da cavidade 4, a carcaça 6 gira também com seu movimento.

Convencionalmente, para evitar que o rolete 3 caia na direção radial, ele é fixado à caixa interna 2 na ocasião do transporte e similares. Entretanto, se o diâmetro R do rolete 3 e a largura circunferencial W da janela 18 da carcaça 6 forem estabelecidos como mostrado na Fig. 7, é possível evitar que o rolete 3 caia na direção radial somente por uma carcaça 6; portanto, não há necessidade de o rolete 3 ser fixado à caixa interna 2 na ocasião do transporte.

A Fig. 8 é uma vista lateral parcial da Fig. 7 como vista pelo lado do diâmetro intemo. A mola 5 tem uma aba 15 dobrada substancialmente em ângulo reto pela parte de corpo principal 20 na forma de um acordeão, e esta aba 15 encaixa com uma face extrema axial da caixa externa 1. Além disso, na extremidade oposta à aba 15, uma aba 16, que é dobrada em ângulo substancialmente reto a partir da parte de corpo principal 20, é instalada e encaixa com uma face extrema axial do rolete 3. A aba 16, que encaixa com o rolete 3, é retida entre a face extrema axial do rolete 3 e a parte de flange 17 da carcaça 6. Consequentemente, a aba 16 retém o rolete 3 na direção axial e, ao mesmo tempo, a própria mola 5 também é suportada pelo encaixe entre a caixa externa Ieo rolete 3. Desta maneira, uma vez que a mola 5 é fixada, a mola 5 não mais oscila na cavidade 4 e o desgaste da mola 5 pode ser evitado.

As Figs. 9 a 11 são vistas frontais parciais para explicar a atuação da embreagem unidirecional tipo rolete e a Fig. 9 mostra o estado quando a caixa interna está ociosa, a Fig. 10 mostra o estado quando a caixa interna move-se de ocioso para reverter, e a Fig. 11 mostra o estado quando a caixa interna reverte.

Na Fig. 9, a caixa interna 2 gira (ociosa) na direção da seta. Em tal evento, pela rotação da caixa interna 2, junto com a janela 18 da carcaça 6, o rolete 3 move-se para o lado da mola 5 dentro da cavidade 4. Isto é, uma vez que o rolete 3 gira com a carcaça 6 na direção de rotação da caixa interna 2, o rolete 3 é movido para o lado esquerdo da figura, contra a força energizante da mola 5, enquanto girando em seu eixo geométrico na direção da seta, como ilustrado.

A Fig. 10 mostra a condição em que a velocidade de rotação (ociosa) na direção da seta é reduzida antes de caixa interna 2 girar para reverter e a força para mover o rolete 3 na direção esquerda da figura ser reduzida. Neste estado, o rolete 3 é movido para o lado da superfície de came 12 pela força energizante da mola 5, porém não encaixa com a superfície de came 12.

Quando a caixa interna 2 começa a girar na direção oposta àquela das Figs. 9 e 10 (a direção da seta da Fig. 11), uma carga no rolete 3 é eliminada e o rolete 3 é movido para a posição para encaixar com a superfície de came 12 pela força energizante da mola 5 e do movimento da janela 18 da carcaça 6, que gira com a rotação inversa da caixa interna 2. A Fig. 11 mostra este estado. Em tal caso, o rolete 3 gira com a rotação da caixa interna 2 junto com a carcaça 6 e tenta girar em seu eixo geométrico na direção como ilustrada, e encaixe com a superfície de came 12 é definitivamente conseguido.

Sob o estado de elevada carga do encaixe da Fig. 11, a rotação da caixa interna 2 é transmitida para a caixa externa pelo encaixe entre o rolete 3 e a superfície de came 12. Isto é, a caixa interna 2 e a caixa externa 1 são integradas e giram na direção da seta.

A aba 16, que encaixa com o rolete 3, pode ser retida entre a face extrema axial do rolete 3 e a parte de flange 17 da carcaça 6. DISPONIBILIDADE INDUSTRIAL

A presente invenção é usada como uma parte para transmissão de torque, batente ou similar da unidade motriz de um automóvel, máquina industrial ou similar, porém efeitos particularmente significativos podem ser obtidos quando for usada para motocicletas.

Este pedido reivindica o benefício dos Pedidos de Patente Japonesa Nos. 2007-072559, depositado em 20 de março de 2007, e 2008- 034418, depositado em 15 de fevereiro de 2008, que são incorporados aqui por referência em sua totalidade.

Claims

1. Embreagem unidirecional tipo rolete, caracterizada pelo fato de compreender: uma caixa externa com uma cavidade com uma superfície de came formada em uma superfície interna; uma caixa interna separada para o lado do diâmetro interno radial, com respeito à caixa externa, disposta concentricamente para ser relativamente rotativa e tendo uma superfície de pista periférica externa anular; uma pluralidade de roletes dispostos na cavidade, encaixados na superfície de came e transmitindo torque entre a caixa externa e a caixa interna; uma carcaça provida com uma parte cilíndrica e uma janela provida na parte cilíndrica, retendo a pluralidade de roletes e tendo uma largura circunferencial que é menor do que o diâmetro do rolete; uma mola disposta sobre a cavidade, uma extremidade da qual é presa à caixa externa e a outra extremidade tendo meio preventivo de movimento de rolete para evitar o movimento dos roletes na direção axial e que energiza os roletes na direção de encaixe com a superfície de came. em que a carcaça tem meio preventivo de movimento da carcaça para evitar que a carcaça caia na direção axial para o lado oposto à outra extremidade da mola na direção axial.

2. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do meio preventivo de movimento do rolete ser uma extremidade da mola que é dobrada para ficar em contato com uma face extrema axial do rolete.

3. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de uma extremidade da mola ser presa à caixa externa.

4. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato da extremidade ser presa à caixa externa por soldagem.

5. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de uma extremidade ser presa à caixa externa por soldagem por solda branca.

6. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de a uma extremidade ser presa à caixa externa por união.

7. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato da uma extremidade ser presa à caixa externa por soldagem por ponto.

8. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do meio preventivo de movimento da carcaça ser um flange formado sobre o estojo.

9. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do meio preventivo de movimento da carcaça ser uma ou mais partes de extensão sendo estendidas da carcaça para a direção do diâmetro externo.

10. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do ressalto anular ser instalado na borda axial da superfície circunferencial interna da caixa externa e com o ressalto, o meio preventivo de movimento da carcaça se encaixa.

11. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser fixada em um membro relativo em uma face extrema na direção axial sobre a qual o meio preventivo de movimento da carcaça é formado.

12. Embreagem unidirecional tipo rolete, caracterizada pelo fato de compreender: uma caixa extema com uma cavidade que tem uma superfície de came sobre uma superfície interna; uma caixa interna separada para o lado do diâmetro interno radial com respeito à caixa extema, disposta concêntrica e relativamente rotativa e tendo uma superfície de pista periférica extema anular; uma pluralidade de roletes dispostos na cavidade, encaixados dentro da superfície de came e transmitindo torque entre a caixa extema e a caixa intema. uma carcaça provida com uma parte cilíndrica e uma parte de flange estendendo-se da parte cilíndrica para a direção do diâmetro externo e tendo uma janela provida na parte cilíndrica e retendo a pluralidade de roletes; e uma mola disposta na cavidade, uma extremidade da qual é presa à caixa extema, a outra extremidade sendo retida entre o rolete e a parte de flange da carcaça e que energiza o rolete na direção do encaixe com a superfície de came, em que a carcaça é rotativa em relação à caixa extema e a largura circunferencial da janela é menor do que o diâmetro do rolete.

13. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato da uma extremidade da mola ser presa na caixa extema.

14. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato da uma extremidade ser presa à caixa extema por soldagem.

15. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato da uma extremidade ser presa à caixa extema por soldagem por solda branca.

16. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato da uma extremidade ser presa à caixa extema por ligação.

17. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato da uma extremidade ser presa à caixa extema por soldagem por ponto.

18. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de um ressalto anual é instalado em uma borda axial de uma superfície circunferencial intema da caixa extema e, com o ressalto, a parte de flange se encaixa.

19. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de ser fixada em um membro relativo da face extrema na direção axial sobre a qual a parte de flange é formada.

20. Embreagem unidirecional tipo rolete de acordo com uma das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de dita mola ser uma mola de acordeão.