BRPI0707919A2

BRPI0707919A2 - estrutura intersomática transforaminal para um enxerto de fusão intervetebral e um instrumento par a implantação da estrutura

Info

Publication number: BRPI0707919A2
Application number: BRPI0707919-2A
Authority: BR
Inventors: Reginald James Davis; Kevin Kaufman; Greg Hoffman; Alan Mcgee; Jean Huppert; Hugues Mousselard; Ludovic Rillardon
Original assignee: Ldr Medical
Priority date: 2006-02-15
Filing date: 2007-02-15
Publication date: 2011-05-17
Also published as: FR2897259B1; US8409288B2; US20180008430A1; FR2897259A1; US20090222092A1; EP1996127B1; CN101394814A; US9713535B2; US8241359B2; US20140135932A1; KR101358560B1; EP1996127A2; US10758363B2; KR20080113029A; WO2007093900A2; US20120310356A1; JP5172709B2; US20170252183A1; US20070270951A1; CN101394814B

Abstract

ESTRUTURA INTERSOMáTICA TRANSFORAMINAL PARA UM ENXERTO DE FUSãO INTERVERTEBRAL E UM INSTRUMENTO PARA A IMPLANTAçãO DA ESTRUTURA. A presente invenção refere-se a uma estrutura intersomática transforaminal (1) para um enxerto de fusão intervertebral, e a um instrumen- to e método para a implantação da estrutura, uma modalidade da estrutura dotada de um corpo no formato de um arco circular e compreendendo uma superfície lateral cóncava (10), uma superfície convexa lateral (11), uma superfície superior retilinea (12), uma superfície inferior retilínea (13), e uma parede de extremidade (14) dotada pelo menos de um orifício (30), denominado de orifício de extremidade, projetado para receber a haste (53) de um instrumento (5) para a implantação da estrutura entre as vértebras, em que: o orifício de extremidade apresenta uma orientação que é mais ou menos tangencial ao arco circular descrito pelo corpo; a extremidade oposta da parede de extremidade do corpo inclui uma parte de retorno (15) que estende o corpo em direção ao centro do circulo no qual o arco circular descrito pelo corpo se encontra.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ESTRUTU-RA INTERSOMÁTICA TRANSFORAMINAL PARA UM ENXERTO DE FU-SÃO INTERVERTEBRAL E UM INSTRUMENTO PARA A IMPLANTAÇÃODA ESTRUTURA".

Descrição da Invenção

Referência cruzada aos pedidos relacionados:O presente pedido reivindica prioridade sobre o pedido de pa-tente francesa de No. FR 0601315, depositada na França em 15 de Feverei-ro de 2006, o qual se encontra aqui incorporado por referência para todos osfins.

Antecedentes da Invenção

A presente invenção refere-se à área de artródese interverte-bral (fusão de duas vértebras) e em particular a uma estrutura intersomáticaentre duas vértebras adjacentes para permitir a inserção e o desenvolvimen-to de enxertos de tecidos ósseos (ou de substituto) no espaço do disco. Defato, após a inserção da estrutura ou implante, o espaço intervertebral é pre-enchido com osso esponjoso autólogo ou com substitutos ósseos adequa-dos. A presente invenção refere-se também a um instrumento para a implan-tação da estrutura entre a vértebra, em particular através do acesso transfo-raminal. As estruturas intersomáticas são projetadas para serem posiciona-das entre duas vértebras, de modo a restabelecer e/ou manter o espaço dodisco ao substituir o disco intervertebral, e os enxertos de tecidos ósseos oude substituto são projetados para permitir a fusão entre duas vértebras adja-centes entre as quais os mesmos são inseridos.

Diversos tipos de estruturas intersomáticas são conhecidos apartir da técnica anterior. Algumas estruturas intersomáticas conhecidas datécnica anterior são usinadas a partir de ossos, em sua maioria ossos corti-cais, de modo a fundir os mesmos com o enxerto inserido no espaço de dis-co. As referidas estruturas compostas de ossos apresentam a desvantagemde serem capazes de provocar doenças no caso de esterilização imperfeita.

Diferentes estruturas intersomáticas em materiais sólidos de di-versos tipos são também conhecidas a partir da técnica anterior. As referidasestruturas incluem aberturas em sua superfície inferior, em sua superfíciesuperior, e em pelo menos um de suas superfícies laterais. Uma das referi-das estruturas, em particular conhecida a partir do pedido de patente WO 0187 194 (A1) submetida ao presente solicitante, apresenta o formato de umanel aberto e pode ser usada em combinação com outra estrutura de mesmotipo ao dispor as superfícies laterais abertas das duas estruturas opostasuma à outra. Qualquer que seja o tipo de estrutura em questão, o osso es-ponjoso é compactado no interior da estrutura, de modo a finalmente alcan-çar uma fusão óssea (ou artródese) de duas vértebras separadas por umespaço de disco adequado. Outras estruturas conhecidas a partir de configu-rações anteriores são de formato de paralelepípedo, com a parte superior ede fundo da estrutura sendo completamente aberta, e as aberturas de topo ede fundo sendo projetadas para serem posicionadas voltadas para as duasvértebras as quais têm que ser mantidas separadas uma da outra. As aber-turas criadas nas faces laterais de cada paralelepípedo permitem que o en-xerto cresça em direção do exterior da estrutura e possivelmente alcance oenxerto implantado na outra estrutura também inserido no espaço de disco.As referidas estruturas intersomáticas apresentam a desvantagem de, pri-meiro, necessitar de uma incisão relativamente grande no anel (a parte ex-terna do disco intervertebral), e segundo, necessitar de um tempo relativa-mente longo antes de alcançar a artródese, em virtude do confinamento doenxerto dentro da câmara no centro da estrutura, e terceiro, ser dotada dedimensões que são muito grandes para ser implantada através do acessotransforaminal sem ablação parcial ou total dos processos articulares locali-zados posteriores ao forame através do qual o acesso transforaminal percorre.

Também conhecidas a partir da configuração da técnica anteri-or, em particular a partir do pedido de patente U.S. No. 2005/0038511 (A1),são as estruturas intersomáticas de diversos formatos e dimensões, usina-das a partir de osso, e em particular uma estrutura intersomática em formatode banana (ou de uma simples braçadeira) definindo um eixo longitudinal daestrutura e dotada de uma superfície inferior e de uma superfície superior,ambas retilíneas, equipadas com endentações e mais ou menos paralelasao eixo longitudinal da estrutura, uma parede lateral côncava, uma paredelateral convexa, e duas paredes de extremidade retilíneas que são mais oumenos perpendiculares às superfícies de topo e de fundo. Uma das paredesde extremidade da estrutura inclui um orifício orientado em direção do centroda estrutura e pretendido para receber uma haste de um instrumento para ainserção da estrutura entre a vértebra. A estrutura intersomática apresenta adesvantagem de ser em tecido ósseo e, portanto, como anteriormente men-cionado, de ser capaz de causar doença no caso de esterilização imperfeita.A referida estrutura pode ainda apresentar a desvantagem de eventualmentenão ser suficientemente sólida para captar de modo confiável as tensõesque serão aplicadas à mesma quando implantada no espaço de disco. Ade-mais, a referida estrutura apresenta a desvantagem de ser dotada de umorifício orientado em direção ao centro da estrutura e em particular, em dire-ção ao centro da superfície côncava, o resultado disto torna a estrutura ain-da mais frágil. Adicionalmente, o eixo definido pelo referido orifício forma umângulo, em relação ao eixo paralelo à tangente de uma das superfícies côn-cava e convexa, que é muito grande para permitir a inserção de um instru-mento da estrutura entre as vértebras para se encaixar sobre a estrutura emuma orientação que seja mais ou menos paralela à tangente de uma dassuperfícies côncava e convexa. Assim, a orientação do orifício não se con-forma à curvatura tangente da estrutura obtida por suas superfícies côncavae convexa e não permite que uma força efetiva seja aplicada à estrutura emseu eixo de curvatura. A estrutura, que é tornada frágil em função do referidoorifício, está portanto em perigo de romper quando pressão tiver que ser a -plicada em um ângulo que seja muito grande em relação ao eixo de curvatu-ra da estrutura, o que prova, portanto, ser difícil de implantar pelo acessotransforaminal. Finalmente a retirada do instrumento inserido no orifício semostrou difícil em virtude da orientação inadequada do mesmo.

Com relação a isto, é de interesse se propor uma estrutura in-tersomática, preferivelmente em um material sólido e estéril, que seja dotadade um formato e de dimensões que a torne adequada para ser implantadaatravés do acesso transforaminal sem uma lesão excessivamente grandedos processos articulares, e dotada de recursos para encaixar sobre um ins-trumento para inserção da estrutura entre as vértebras, com uma orientaçãoque se conforme ao formato geral da estrutura. É também de interesse sepropor um instrumento para implantar a estrutura, e que seja projetado paraformatos e dimensões de estrutura, que permita a fácil implantação da estru-tura entre as vértebras. Ainda é conhecido a partir da técnica anterior sãoconfigurações de instrumentos para implantação de estruturas intersomáti-cas que apresentam pelo menos uma haste projetada para ser inserida noorifício da estrutura de modo a manter a última durante a passagem atravésdo forame. Entretanto, alguns dos referidos instrumentos da técnica anteriornecessitam a ablação de pelo menos uma parte dos processos articularesque impedem o acesso ao forame quando a estrutura e o instrumento apre-sentam dimensões excessivamente grandes. Ademais, o acesso transfora-minai é relativamente obstruído e não é perfeitamente retilíneo. É, portanto,desejável que o instrumento seja dotado de uma porção de joelho (uma por-ção encurvada ou angulada) na extremidade de sustentação da estrutura.Alguns instrumentos conhecidos a partir da técnica anterior apresentam di-mensões que são suficientemente pequenas de modo a não necessitar deablação dos processos articulares, e alguns dos referidos instrumentos a-presentam uma porção angulada que permite que se desvie a estrutura deobstrução de acesso ao espaço do disco, mas a haste projetada para supor-tar a estrutura, assim como o orifício da estrutura no qual a haste é projetadapara ser inserida, apresentam uma orientação que não é muito compatívelcom o empuxo ótimo do eixo que permite a inserção da estrutura entre asvértebras e não muito compatível com a facilidade de retirada da hastequando a estrutura foi implantada. É, portanto, desejável se propor um ins-trumento cujo formato e dimensões sejam adequados para a inserção usan-do o acesso transforaminal, dotado de uma porção angulada para desviar asestruturas de obstrução do acesso ao espaço de disco e dotado de uma has-te projetada para ser inserida no orifício da gaiola com uma orientação queseja ótima de modo a facilitar a implantação da estrutura entre as vértebras,e então retirar o instrumento.

Sumário da Invenção

A presente invenção tem como objetivo contornar algumasdesvantagens das configurações anteriores e das dimensões limitadas aserem implantadas através do acesso transforaminal e ainda representarrobustez adequada para manter de modo eficaz um espaço de disco quepermita o crescimento do enxerto.

O referido objetivo é alcançado por uma estrutura intersomáticapara um enxerto de fusão intervertebral que compreende um corpo que emgeral define um arco, o corpo compreendendo:uma superfície côncava lateral;uma superfície convexa lateral;uma superfície superior substancialmente transversal;uma superfície inferior substancialmente transversall; e umaparede de extremidade em uma primeira extremidade longitudinal do corpo,e parede de extremidade compreendendo um orifício de extremidade confi-gurado para receber e reter a extremidade de uma haste de um instrumentode implantação e orientada substancialmente tangencial ao arco definidopelo corpo; e

uma parte de retorno encurvada na segunda extremidade longi-tudinal do corpo oposta à parede de extremidade.

De acordo com uma outra característica, a parede de extremi-dade compreende uma reentrância configurada para receber um pino de uminstrumento de implantação.

De acordo com uma outra característica, a parte de retornocompreende um orifício de retorno orientado substancialmente tangencial aoarco definido pelo corpo e configurado para receber uma porção de extremi-dade de um instrumento de implantação.

De acordo com uma outra característica, a parede de extremi-dade compreende uma reentrância configurada para receber um pino de uminstrumento de implantação, o orifício de extremidade, a reentrância e o ori-fício de retorno sendo configurados para cooperar, respectivamente, com aextremidade de retenção de uma haste, um pino e uma porção de extremi-dade de um instrumento de implantação, para estabelecer um empunhamen-to na estrutura intersomática pelo instrumento de implantação.

De acordo com uma outra característica, pelo menos um desuperfícies superior e inferior do corpo compreende endentações orientadaspara se opor ao movimento da estrutura intersomática em seguida da im-plantação intervertebral da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, a parte de retornocompreende superfícies superior e inferior que estendem, respectivamente,as superfícies superior e inferior do corpo, pelo menos uma das superfíciessuperior e inferior da parte de retorno compreendendo endentações configu-radas para se opor ao movimento da estrutura intersomática em seguida daimplantação intervertebral da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, a parte de retornocompreende superfícies superior e inferior, respectivamente, as superfíciessuperior e inferior do corpo, pelo menos uma das superfícies superior e infe-rior da parte de retorno compreende uma chanfradura configurada para faci-litar a implantação intervertebral da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, as primeira e segundaextremidades longitudinais do corpo definem um eixo longitudinal da estrutu-ra intersomática, e pelo menos algumas endentações são orientadas subs-tancialmente paralelas ao eixo longitudinal da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, as primeira e segundaextremidades longitudinais do corpo definem um eixo longitudinal da estrutu-ra intersomática, e pelo menos algumas das endentações são orientadassubstancialmente perpendiculares do eixo longitudinal da estrutura interso-mática.

De acordo com uma outra característica, as primeira e segundaextremidades longitudinais do corpo definem um eixo longitudinal da estrutu-ra intersomática, e pelo menos algumas das endentações são dispostas emuma configuração em forma de "V" sobre um eixo substancialmente perpen-dicular ao eixo longitudinal da estrutura intersomática.De acordo com uma outra característica, as primeira e segundaextremidades longitudinais do corpo definem um eixo longitudinal da estrutu-ra intersomática, e pelo menos algumas das endentações definem arcos cir-culares concêntricos sendo dispostos simetricamente ao arco definido pelocorpo, em relação ao eixo de simetria substancialmente paralelo ao eixo lon-gitudinal da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, pelo menos algumasdas endentações são orientadas substancialmente normais ao arco definidopelo corpo.

De acordo com uma outra característica, todas as endentaçõesnas superfícies superior ou inferior da estrutura intersomática apresentamsubstancialmente a mesma orientação.

De acordo com uma outra característica, algumas das enden-tações na superfície superior ou inferior da estrutura intersomática não apre-sentam a mesma orientação que as outras endentações da mesma superfí-cie da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, as endentações dassuperfícies superior e inferior da estrutura intersomática apresentam a mes-ma orientação.

De acordo com uma outra característica, as endentações dasuperfície superior da estrutura intersomática apresentam uma orientaçãodiferente da orientação das endentações na superfície inferior da estruturaintersomática.

De acordo com uma outra característica, o corpo compreendeum marcador radiopaco configurado para identificar a estrutura intersomáticaem imagens de raio X.

De acordo com uma outra característica, os planos médios de-finidos pelas superfícies superior e inferior da estrutura são substancialmen-te paralelos entre si.

De acordo com uma outra característica, os planos médios de-finidos pelas superfícies superior e inferior da estrutura formam um ânguloque permite a correção dos defeitos da coluna.De acordo com uma outra característica, pelo menos uma dassuperfícies da estrutura compreende pelo menos uma abertura que permiteo crescimento de um enxerto de osso ou substituto.

De acordo com uma outra característica, pelo menos uma fen-da passa através do corpo da estrutura e forma um conduto que se estendea partir de pelo menos uma das superfícies da estrutura para a outra, a refe-rida fenda sendo configurada para receber uma âncora que compreendeuma placa de âncora plana pretendida para ser impactada no corpo vertebralcom o qual a estrutura está em contato.

Outro objetivo da presente invenção, é propor um instrumentopara a implantação de uma estrutura intersomática entre as vértebras, facili-tando o acesso ao espaço de disco e permitindo que um bom empunhamen-to seja obtido na estrutura.

O referido objetivo é alcançado por um instrumento para a im-plantação de uma estrutura intersomática para um enxerto de fusão interver-tebral compreendendo um corpo em geral definindo um arco, o corpo com-preendendo uma superfície côncava lateral, uma superfície convexa lateral;uma superfície superior substancialmente transversall; uma superfície inferi-or substancialmente transversall; e uma parede de extremidade na primeiraextremidade longitudinal do corpo, a parede de extremidade compreendendoum orifício de extremidade orientado substancialmente tangencial ao arcodefinido pelo corpo; o referido instrumento compreendendo:

uma haste compreendendo uma extremidade de retenção con-figurada para a inserção no orifício de extremidade;

uma extremidade de empunhamento para pegar a estrutura in-tersomática, a extremidade de empunhamento compreendendo:

uma espátula de suporte compreendendo uma base e em geraldefinindo um arco complementar ao arco definido pelo corpo,

Um tubo guia no qual a haste é deslizavelmente disposta e àqual a base da espátula de suporte é montada, o tubo guia compreendendouma abertura através da qual a extremidade de retenção da haste podetransitar para a inserção no orifício de extremidade; euma extremidade de manipulação para manipular o instrumento.

De acordo com uma outra característica, a haste se estendesubstancialmente nas vizinhanças da extremidade de manipulação do ins-trumento.

De acordo com uma outra característica, o instrumento com-preende um botão fixado à haste e uma ranhura através da qual o botão seprojeta, o botão sendo configurado para deslizar a haste para apenas posi-cionar a extremidade de retenção da haste em relação à abertura do tuboguia.

De acordo com uma outra característica, o tubo guia compre-ende um pino configurado para engatar uma reentrância disposta na paredede extremidade da estrutura intersomática.

De acordo com uma outra característica, a espátula de suportecompreende uma porção de extremidade distai a partir da base, a porção deextremidade configurada para inserção no orifício de retorno disposto emuma parte de retorno encurvada da estrutura intersomática, cujo orifício deretorno é orientado substancialmente tangencial ao arco definido pelo corpo.

De acordo com uma outra característica, o tubo guia compre-ende um pino configurado para engatar a reentrância disposta na parede deextremidade da estrutura intersomática, a extremidade de retenção da haste,do pino e da porção de extremidade do instrumento de implantação sendoconfigurada para cooperar com, respectivamente, o orifício de entrada, areentrância, e o orifício de retorno, para firmar o empunhamento da estruturaintersomática pelo instrumento de implantação, e para facilitar a retirada doinstrumento a seguir da implantação da estrutura intersomática ao se remo-ver a extremidade de retenção da haste a partir do orifício de extremidade.

De acordo com uma outra característica, o instrumento adicio-nalmente compreende um tubo-alvo que se estende substancialmente nasvizinhanças da extremidade de haste do instrumento, onde o tubo guia com-preende uma porção móvel que pivota em relação ao tubo-alvo pelo menosem uma direção pivô primária, a direção pivô primária se encontrando subs-tancialmente dentro do plano no qual o arco definido pela espátula de supor-te se encontra, e a posição da porção móvel em relação ao tubo-alvo defi-nindo o ângulo pivô.

De acordo com uma outra característica, um de porção móvelou tubo-alvo compreende uma extremidade substancialmente esférica, e ooutro de porção móvel ou tubo-alvo compreende uma extremidade fendidadotada de formato e dimensões complementares à formato e dimensões daextremidade esférica, a extremidade esférica e a extremidade fendida sendoconfiguradas, respectivamente, como um componente de esfera e um com-ponente de soquete de uma conexão de esfera e soquete.

De acordo com uma outra característica, o componente de so-quete compreende porções de borda de abertura, uma das referidas porçõesé proximal à espátula de suporte e é configurada para englobar o componen-te de esfera menos do que a outra das porções de borda de abertura parapermitir pivotamento adicional da porção móvel em relação ao tubo-alvo pelomenos na direção pivô primária.

De acordo com uma outra característica, a haste é flexível etransita deslizavelmente a conexão de esfera e soquete através de um canallocalizado no centro do componente de esfera e do componente de soquete,20 o canal dotado de uma porção oca proximal à espátula de suporte, a porçãooca configurada para permitir que a haste deslize através da conexão deesfera e soquete mesmo quando a porção móvel é pivotada em relação aotubo-alvo.

De acordo com uma outra característica, o instrumento adicio-nalmente compreende uma trava deslizavelmente disposta ao longo do tubo-alvo, a trava dotada de uma posição para frente e sendo configurada parafixar a porção móvel do tubo guia em um ângulo pivô selecionado sendoconfigurado para fixar a porção móvel ao tubo guia em um segundo ângulopivô selecionado quando a trava está disposta na posição para frente.

De acordo com uma outra característica, a porção móvel com-preende uma endentação configurada para aumentar o ângulo pivô máximono qual a porção móvel do tubo guia pode ser fixada pela trava e para pro-porcionar um ângulo pivô predeterminado.

De acordo com uma outra característica, a endentação é confi-gurada para engate com a trava sem dispor a trava na posição dianteira, oreferido engate estabelecendo um ângulo pivô predeterminado e evitandopivotar a porção móvel.

De acordo com uma outra característica, a extremidade de has-te do instrumento compreende uma haste configurada para permitir a mani-pulação do instrumento e para facilitar a implantação da estrutura intersomá-tica entre as vértebras.

Outro objetivo da presente invenção é propor um método deimplantação de uma estrutura intersomática transforaminal de acordo com apresente invenção dentro do espaço de disco com um instrumento de acordocom a presente invenção.

Este objetivo é alcançado pelo método para a implantação deuma estrutura intersomática para um enxerto de fusão intervertebral em umespaço de disco adjacente às vértebras de uma coluna vertebral, o referidoespaço de disco compreendendo um anel e um núcleo, o referido métodocompreendendo as etapas de:

proporcionar uma estrutura intersomática para um enxerto defusão intervertebral compreendendo um corpo em geral definindo um arco, ocorpo compreendendo:

uma superfície côncava lateral;

uma superfície convexa lateral;

uma superfície superior substancialmente transversal;

uma superfície inferior substancialmente transversall; e

uma parede de extremidade em uma primeira extremidade lon-gitudinal do corpo, e parede de extremidade compreendendo um orifício deextremidade configurado para receber e reter a extremidade de uma hastede um instrumento de implantação e orientada substancialmente tangencialao arco definido pelo corpo; e

uma parte de retorno encurvada na segunda extremidade longi-tudinal do corpo oposta à parede de extremidade, a parte de retorno com-preendendo um corpo de retorno orientado substancialmente tangencial aoarco definido pelo corpo e configurado para receber uma porção de extremi-dade de um instrumento de implantação;

proporcionar um instrumento compreendendo:

uma haste compreendendo uma extremidade de retenção con-figurada para a inserção no orifício de extremidade,

uma extremidade de manipulação para manipular a estruturaintersomática, a extremidade de manipulação compreendendo uma espátulade suporte compreendendo uma base e em geral definindo um arco com-plementar ao arco definido pelo corpo, a espátula de suporte compreenden-do uma porção de extremidade distai a partir da base configurada para ainserção no orifício reto da estrutura intersomática, e

um tubo guia no qual a haste é deslizavelmente disposta e noqual a base da espátula de suporte é montada, o tubo guia compreendendouma abertura através da qual a extremidade de retenção da haste podetransitar para a inserção no orifício de extremidade, e

uma extremidade de manipulação para manipular o instrumen-to;

fazer uma incisão para acessar a coluna vertebral;seccionar o anel e remover o núcleo a partir do espaço de dis-co;

inserir a porção de extremidade da espátula dentro do orifíciode retorno da estrutura intersomática;

dispor o arco definido pelo corpo proximal ao arco definido pelaespátula;

fixar a estrutura intersomática no instrumento ao inserir a ex-tremidade de retenção da haste no orifício de extremidade;

dispor a estrutura intersomática no espaço de disco em ummovimento de arqueamento;

liberar a estrutura intersomática a partir do instrumento a remo-ver a extremidade de retenção da haste a partir do orifício de extremidade;remover o instrumento a partir do espaço de disco; esuturar o anel e a pele.

De acordo com uma outra característica, a etapa de dispor aestrutura intersomática no espaço de disco é precedida ou acompanhadapela etapa de articular a porção móvel do instrumento a um ângulo selecio-nado, a referida etapa de articular a porção móvel sendo seguida pela etapade localizar a porção móvel em um ângulo selecionado.

De acordo com uma outra característica, a etapa de dispor aestrutura intersomática no espaço de disco é seguida pelas etapas de de-terminar a posição e a orientação da estrutura intersomática no espaço dedisco ao se detectar o marcador radiopaco compreendido no corpo da estru-tura intersomática com raio X, se a referida posição ou orientação for impró-pria, ajustar a posição ou orientação da estrutura intersomática no espaço dedisco.

De acordo com uma outra característica, as etapas de inserir aporção de extremidade da espátula no orifício de retorno da estrutura inter-somática e dispor o arco definido pelo corpo proximal do arco definido pelaespátula são seguidos por, e a etapa de fixar a estrutura intersomática sobreo instrumento ao inserir a extremidade de retenção da haste no orifício deextremidade é precedida por, a etapa de engatar o pino do instrumento comuma reentrância disposta na parede de extremidade da estrutura intersomá-tica.

De acordo com uma outra característica, a etapa de dispor aestrutura intersomática no espaço de disco é precedida pela etapa de sepa-ração das vértebras adjacentes.

Breve Descrição dos Desenhos

Outras características e vantagens da presente invenção setornarão mais claramente aparentes com a leitura da descrição a seguir,proporcionada com referência aos desenhos anexos, nos quais:

- as figuras 1A, 1B, 1C e 1D são vistas em perspectiva da es-trutura intersomática de acordo com diversas modalidades da presente in-venção;

- as figuras 2A e 2C são vistas em perfil de uma modalidade doinstrumento para a implantação de uma estrutura intersomática entre as vér-tebras, com a extremidade de pegar do instrumento em posição, respecti-vamente retilínea e angulada, com as figuras 2B e 2D mostrando os detalhesdas porções indicadas pelos círculos 2B e 2D respectivamente nas figuras2A e 2C respectivamente;

- a figura 3A proporciona uma vista de topo de uma modalidadedo instrumento para a implantação de uma estrutura intersomática com umaseção de plano 3B - 3B, com a figura 3B mostrando uma vista em seção deacordo com o eixo 3B - 3B da presente modalidade do instrumento de inser-ção, e as figuras 3C e 3D mostrando os detalhes das porções indicadas,respectivamente, pelos círculos 3C e 3D na figura 3B;

- a figura 4A proporciona uma vista em perfil de uma modalida-de do instrumento para a implantação de uma estrutura intersomática com ométodo de inserção da estrutura intersomática mantido na extremidade depegar do instrumento, com a figura 4B mostrando os detalhes da porção in-dicada pelo círculo 4B na figura 4A, e a figura 4c mostrando uma vista detopo da presente modalidade do instrumento sustentando a estrutura inter-somática, com uma seção de plano 4D - 4D, onde a figura 4d mostra umavista em seção de acordo com o eixo 4D - 4D da presente modalidade, e afigura 4E mostra os detalhes da porção indicada pelo círculo 4E na figura4D;

- as figuras 5A e 5B proporcionam vistas em perspectiva deduas modalidades diferentes da estrutura intersomática de acordo com apresente invenção e a figura 5C proporciona uma vista de topo de outra mo-dalidade da estrutura intersomática de acordo com a presente invenção;

- a figura 6A proporciona uma vista de topo de uma outra mo-dalidade da estrutura intersomática de acordo com a presente invenção e asfiguras 6B e 6C proporcionam, respectivamente, uma vista de topo e umavista lateral, de uma âncora de acordo com uma outra modalidade da pre-sente invenção.

Descrição Detalhada das Modalidades

A presente invenção se refere a uma estrutura intersomáticatransforaminal para um enxerto de fusão intervertebral. A referida estrutura éusada para manter o espaço de disco que seja suficiente para permitir que oenxerto seja inserido no espaço de disco de modo a desenvolver e parapermitir uma fusão óssea (artródese) das vértebras adjacentes. A referidaestrutura é denominada transforaminal uma vez que a mesma é particular-mente adequada a ser implantada através do acesso transforaminal, emboraa mesma possa ser implantada por qualquer acesso para se adequar à con-veniência do cirurgião responsável pela implantação. De uma maneira que jáé conhecida, a referida estrutura intersomática apresenta um corpo (1) noformato de um arco circular dotado de uma superfície côncava lateral (10),uma superfície convexa lateral (11), uma superfície superior retilínea (12), euma superfície inferior retilínea (13). O corpo (1) portanto, apresenta mais oumenos o formato de uma banana ou braçadeira simples e portanto de fatodescreve um arco circular.

O referido formato de arco circular da estrutura de acordo comas diversas modalidades da presente invenção é particularmente bem-correspondida ao formato das bordas das placas vertebrais, que permitemque a estrutura seja posicionada nas vizinhanças da periferia das placas ver-tebrais, quer dizer, em sua porção mais sólida. Uma estrutura de acordo comas diversas modalidades da presente invenção portanto, serão implantadasa nível da porção periférica anterior das placas vertebrais, por exemplo. Oreferido posicionamento da estrutura próximo das bordas das placas verte-brais permite também se obter uma superfície inicial grande para um enxertoósseo ou um substituto. Em uma das extremidades do corpo (1), a estruturainclui uma parede de extremidade (14) dotada de pelo menos um orifício(30), denominado de orifício de extremidade, projetado para receber a haste(53) de um instrumento (5) para a implantação da estrutura entre as vérte-bras.

Em uma modalidade particularmente vantajosa da estrutura deacordo com a presente invenção, o orifício de extremidade (30) apresentauma orientação que é mais ou menos tangencial ao arco circular descritopelo corpo (1). A referida orientação do orifício de extremidade (30) tangen-ciai ao arco circular descrito pelo corpo (1) facilita a inserção e a retirada dahaste (53) do referido instrumento (5), respectivamente, dentro e fora do ori-fício de extremidade (30). Ademais, a referida parede de extremidade (14)inclui pelo menos uma reentrância (31) projetada para receber pelo menosum pino (54) de um instrumento de implantação de estrutura (5). A referidareentrância (31) é usada para proporcionar uma superfície adicional para oempunhamento da estrutura pelo instrumento. A mesma consiste em umasimples porção de ombro ou uma reentrância de formato mais complexo, talcomo, por exemplo, uma reentrância com uma ranhura na qual uma enden-tação de um pino (54) (dotado assim do formato de uma espora, por exem-plo) do instrumento (5) pode ser travada.

Em uma modalidade particularmente vantajosa da estrutura deacordo com a presente invenção, a extremidade oposta da parede de extre-midade (14) do corpo (1) inclui uma parte de retorno (15) que estende o cor-po (1) em direção ao centro do círculo no qual o arco circular descrito pelocorpo (1) se encontra. A referida parte de retorno proporciona melhor estabi-lidade da estrutura intersomática entre as vértebras sem aumentar excessi-vamente as suas dimensões. A referida parte de retorno é usada para evitarque a estrutura intersomática se incline para um de seus lados sob o efeitodas tensões as quais é submetida quando implantada entre duas vértebrasdo paciente. Ademais, a referida parte de retorno (15) inclui pelo menos umorifício (32), denominado de orifício de retorno, cuja orientação é mais oumenos tangencial ao arco circular definido pela superfície côncava (10) docorpo (1) e projetada para receber pelo menos uma porção de extremidade(55) de um instrumento de implantação de estrutura (5). Assim, o instrumen-to (5) pode incluir uma espátula (56) dotada de um formato complementaràquele do arco circular descrito pelo corpo. A referida espátula (56) assimacolhe o formato da estrutura ao encaixar seu corpo (1). Em uma extremida-de da espátula (56), uma porção de extremidade (55) pode ser projetadapara inserção no referido orifício de retorno (32). O encaixe junto do orifíciode extremidade (30), da reentrância (31) e do orifício de retorno (32) com ahaste (53), o pino (54) e a porção de extremidade (55) do instrumento deimplantação de estrutura (5), respectivamente, garante um bom empunha-mento da estrutura pelo instrumento (5) quando uma extremidade da haste(53) é disposta no orifício de extremidade (30). O referido empunhamentocompleto da estrutura até a extremidade mais distai facilita a implantação daestrutura ao proporcionar uma boa estabilidade da estrutura na extremidadedo instrumento (5). A referida boa estabilidade é também particularmenteimportante no caso de implantação através do acesso transforaminal. A has-te (53) é projetada para deslizar no instrumento (5) de modo que a mesmapode ser retirada do orifício de extremidade (30) e para permitir a liberaçãoda estrutura e a retirada do instrumento (5).

De maneira que já é bem-conhecida, pelo menos uma das su-perfícies superior e inferior do corpo (1) é equipada com endentações (20)que se opõem ao movimento da estrutura em relação às vértebras adjacen-tes entre as quais a mesma está implantada. A presente invenção propor-ciona diferentes possíveis orientações para as endentações (20). Em umamaneira vantajosa, em uma modalidade da presente invenção, as endenta-ções (20) apresentam duas superfícies opostas de estrutura que podem nãoser dotadas da mesma orientação, de modo a se opor ao movimento da es-trutura em diferentes direções para cada uma das faces, como pode ser par-ticularmente visto nas figuras 1A a 1C. Em uma outra modalidade, as enden-tações (20) presentes nas duas superfícies opostas da estrutura serão dota-das da mesma orientação, como pode ser particularmente visto na figura 1 D.Da mesma forma, as endentações (20) presentes em uma superfície da es-trutura podem ser dotadas de uma orientação que seja diferente de outrasendentações localizadas na mesma superfície. De modo oposto, todas asendentações (20) presentes em uma determinada superfície da estruturapodem ser dotadas da mesma orientação. Dependendo da modalidade, aestrutura intersomática pode portanto incluir qualquer combinação das refe-ridas orientações em toda ou parte de qualquer uma de suas superfícies. Asextremidades do arco circular descritas pelo corpo (1) definem um eixo longi-tudinal da estrutura. A estrutura apresenta dimensões maiores no seu eixolongitudinal do que no eixo perpendicular à mesma. O referido eixo Iongitu-dinal permitirá que diferentes orientações possíveis e diferentes das enden-tações sejam definidas. Assim, em uma modalidade, pelo menos uma partedas endentações (20) pode ser orientada paralela, como pode ser particu-larmente visto na figura 1C, ou perpendicular ao referido eixo longitudinal daestrutura. Em uma outra modalidade, as mesmas podem ser orientadas demodo a formar um ângulo entre 0 e 90 graus em relação ao referido eixolongitudinal da estrutura. Em uma outra modalidade, pelo menos parte dasendentações (2) pode descrever elementos em forma de "V" que são cen-trados em relação a um eixo perpendicular ao referido eixo longitudinal, co-mo pode ser particularmente visto na figura 1A. Em uma outra modalidade,pelo menos uma parte das endentações (20) pode descrever arcos circula-res concêntricos, cada um dos quais, com relação ao arco circular descritopelo corpo (1), uma simetria axial cujo eixo de simetria é paralela ao referidoeixo longitudinal da estrutura. Em uma outra modalidade, pelo menos umaparte das endentações (20) será orientada paralelo ao raio definido pelo cír-culo no qual o arco circular descrito pelo corpo (1) se encontra, como podeser particularmente visto nas figuras 1B e 1 D.

Ademais, a parte de retorno (15) inclui superfícies superior e in-ferior que estendem as superfícies superior e inferior respectivamente docorpo (1). Em uma modalidade, pelo menos uma das superfícies superior einferior da parte de retorno (15) pode ainda ser equipada com endentações(20) que se opõem ao movimento da estrutura. Em uma outra modalidade,pelo menos uma das superfícies superior e inferior da parte de retorno (15)pode incluir pelo menos uma chanfradura (16) que facilita a inserção da es-trutura no espaço de disco, como pode ser particularmente visto na figura 1A.

Nas modalidades mostradas nas figuras, as superfícies superi-or e inferior da estrutura (1) são em geral planas e os planos médios defini-dos pelas referidas superfícies superior e inferior são substancialmente para-lelos um ao outro. Em algumas modalidades, (não mostradas) da presenteinvenção, os planos médios definidos pelas superfícies superior e inferior daestrutura (1) não são paralelos um ao outro. Os referidos planos podem as-sim formar um ângulo para permitir corrigir os defeitos da coluna (orientaçãodas vértebras). Nas referidas modalidades, a estrutura (1) pode impor umalordose quando implantada entre as vértebras. Uma vez que diversas estru-turas (1) podem ser usadas juntas dentro de um único espaço intervertebral,as referidas modalidades permitem a correção dos defeitos da coluna emqualquer orientação, pelo fato de que qualquer combinação das estruturas(1) com diferentes ângulos entre suas superfícies superior e inferior pode serusada.

Em algumas modalidades da presente invenção, como podeser particularmente visto nas figuras 5A a 5C e 6A, pelo menos uma das su-perfícies da estrutura compreende pelo menos uma abertura (21 ou 22).Como mostrado nas figuras, a estrutura (1) pode compreender as referidasaberturas (21) localizadas em suas superfícies superior e/ou inferior e podeainda compreender as referidas aberturas (22) em pelo menos um de suassuperfícies laterais (10, 12). Em diversas modalidades, a referida abertura(21, 22) pode formar um orifício cego ou pode formar um conduto através docorpo da estrutura. As referidas aberturas permitem a fixação da estrutura navértebra ao permitir um enxerto ósseo ou substituto para se desenvolverdentro da abertura. O enxerto ósseo ou substituto pode assim ser inseridona abertura (21 ou 22) ou pode ser simplesmente disposto em um espaçointervertebral e se desenvolve dentro da abertura. Em particular quando aestrutura compreende uma abertura (21) formando um conduto que se es-tende a partir da superfície superior para a superfície inferior, pode ser van-tajoso para a estrutura (1) adicionalmente compreender uma peça cruzada(23) que passa através da abertura para consolidar a estrutura (1), comomostrado na figura 6A.

Em algumas modalidades da presente invenção, a estruturacompreende pelo menos uma fenda (33) que passa através do corpo da es-trutura (1) e se estende a partir de pelo menos uma das superfícies da estru-tura para a outra, quer dizer a superfície superior e/ou a superfície inferiore/ou a parede de extremidade e/ou a superfície côncava (10) e/ou a superfí-cie convexa (12) e/ou uma superfície da parte de retorno (15). Como mos-trado na figura 5A, a fenda (33) pode, por exemplo, se estender a partir daparede de extremidade (14) para a superfície superior da estrutura, mas po-de se estender a partir da superfície convexa (12) para a superfície inferiorda estrutura, como mostrado na figura 5B. A referida fenda (33) é pretendidapara receber uma âncora (4), pretendida para ser impactada nos corpos ver-tebrais. Como mostrado nas figuras 6B e 6C, a âncora (4) compreende umaplaca plana substancialmente retangular, permitindo assim a ancoragem daestrutura (1) nas vértebras. A fenda (33) é assim um conduto através do cor-po de estrutura (1) e pode ser dotada de uma seção retangular adaptadapara receber a âncora (4). A placa de âncora (40) pode compreender chan-fraduras (42) orientadas para reter a âncora (4) em uma vértebra. Em umamodalidade variante, a placa de âncora (40) pode compreender em uma desuas extremidades, uma chanfradura ou bisel (visível na figura 6C) para faci-litar a penetração nos corpos vertebrais. Em uma modalidade variante, aextremidade oposta à extremidade que pode compreender uma chanfradura,a placa de âncora (4) pode compreender uma parte de retorno (41) para fixara âncora sobre a estrutura (1). A referida parte de retorno (41) pode consistirem uma seção curva, como mostrado na figura 6C, que pode ser intertrava-da em uma borda da abertura da fenda (33) em uma superfície do corpo. Emuma modalidade variante, a borda da fenda (33) pode compreender umaranhura para facilitar o intertravamento da parte de retorno (41) da âncora(4). Em uma modalidade variante, a âncora (4) compreende próximo à partede retorno (41), abas flexíveis (43) orientadas em direção da parte de retorno(41) da âncora (4). Na referida variante, as referidas abas flexíveis (43) sãoconfiguradas para se dobrar de volta contra as bordas da placa de âncora(40) para permitir a inserção da âncora (4) dentro da fenda (33) da estrutura(1). Na referida modalidade da âncora (4), as paredes internas da fenda (33)da estrutura (1) compreendem reentrâncias para o recebimento das abasflexíveis (43) e fixar a âncora (4) na estrutura (1). Na referida modalidade, aparte de retorno (41) da âncora (4) pode consistir simplesmente, por exem-plo, em uma ampliação da placa de âncora (40) que forma um batente quecoopera com a superfície da estrutura na qual a fenda está localizada. De-pendendo da modalidade escolhida, a orientação da fenda (33), e assim daâncora (4) inserida na mesma, pode formar um ângulo entre 5 graus e 85graus com relação à superfície superior ou inferior da estrutura. A estrutura(1) pode compreender fendas diversas (33) para a inserção de diversas ân-coras (4), com ângulos similares ou diferentes. Ademais, as diversas moda-lidades das fendas (33) e âncoras (4) descritas aqui podem ser usadas emqualquer uma das modalidades da estrutura (1), independente de seu forma-to (ângulo entre as superfícies superior e inferior) ou a presença ou a ausên-cia de aberturas (21 e/ou 22).

A referida presente invenção ainda se refere a um instrumento(5) para a implantação de uma estrutura intersomática entre as vértebras. Oreferido instrumento de acordo com a presente invenção é particularmenteadequado para a implantação, através do acesso transforaminal, de umaestrutura intersomática para um enxerto de fusão intervertebral, embora omesmo possa ser naturalmente usado para qualquer abordagem que sejaconveniente para o cirurgião responsável pela implantação. O instrumento(5) é projetado para ser particularmente adequado para uso em combinaçãocom a estrutura intersomática anteriormente descrita. O instrumento (5) deacordo com uma modalidade da presente invenção inclui uma extremidadepara pegar a estrutura permitindo que a estrutura seja mantida na extremi-dade do instrumento e chamada de extremidade de empunhamento. A ex-tremidade do instrumento oposta à sua extremidade de empunhamentopermite a manipulação do instrumento por um cirurgião e é denominada deextremidade de manipulação. A extremidade de empunhamento do instru-mento (5) inclui pelo menos um tubo (52), denominado de tubo guia. Na ex-tremidade do referido tubo guia (52), em uma borda do último, está montadauma espátula (56), denominada de espátula de suporte. A referida espátula(56) é dotada de um formato de arco circular, projetada para pelo menosparcialmente se encaixar sobre o arco circular descrito pelo corpo (1) da es-trutura. Ao abraçar o formato do corpo (1), a referida espátula proporciona aestrutura com solidez. A espátula irá, portanto, proteger a estrutura em parti-cular contra impacto, ao qual a mesma é algumas vezes menos resistentedo que a pressões. Na base da espátula de suporte (56), o tubo guia (52)inclui uma abertura através da qual uma extremidade da haste (53) passapara se encaixar dentro do orifício de extremidade (30) da estrutura. A refe-rida haste (53) é montada para deslizar no tubo guia (52) e apresenta umformato e dimensões que tornam a mesma adequada para ser inserida noorifício de extremidade (30) da estrutura, de modo a permitir que a estruturaseja pega. Em uma modalidade, a referida haste (53) se estende para cimanas vizinhanças da extremidade de manipulação do instrumento (5). A refe-rida haste (53) inclui pelo menos um botão (61) que se projeta através deuma ranhura (610) em pelo menos uma borda do instrumento (5), o referidobotão (61) permitindo que a haste seja deslizada (53) e a sua posição a serajustada com relação à abertura presente na extremidade do tubo guia (52)suportando a espátula de suporte (56). O referido botão de forma preferidaserá localizado na extremidade da haste (53) e, de acordo com uma modali-dade, pode portanto ser localizado próximo da extremidade de manipulaçãodo instrumento (5) ou em qualquer lugar no instrumento, embora possa sermais prático, a princípio, que o mesmo possa ser próximo à extremidade demanipulação.

Em uma modalidade, o tubo guia (52), na extremidade do quala espátula de suporte (56) é montada, mas na borda oposta, inclui pelo me-nos um pino (54) cujo formato e dimensões são adequadas para se encaixarsobre pelo menos uma reentrância (31) presente na parede de extremidade(14) da estrutura. A referida modalidade é particularmente adequada parauma das modalidades da estrutura apresentada acima e aprimora a qualida-de do empunhamento da estrutura pelo instrumento (5).

Em uma modalidade, a espátula de suporte (56), na extremida-de oposta ao tubo guia (52), inclui pelo menos uma porção de extremidade(55) cujo formato e dimensões a torna adequada para ser inserida em pelomenos um orifício (32), denominado orifício de retorno, presente em umaparte de retorno (15) da estrutura. A referida modalidade é particularmenteadequada para uma das modalidades da estrutura na qual a parte de retorno(15 estende o corpo (1) em direção do centro do círculo no qual o arco cir-cular descrito pelo corpo (1) se encontra. Uma vez que o referido orifício deretorno (32) apresenta uma orientação que é mais ou menos tangencial aoarco circular definido pela superfície côncava (10) do corpo (1), a porção deextremidade (55) na extremidade da espátula de suporte (56) em um arcocircular irá portanto, ser dotada de um formato que é particularmente ade-quado para se encaixar no orifício de retorno (32). Em uma modalidade quecombina os recursos para encaixar junto o instrumento e a estrutura, acimadescrita, com o encaixe junto da haste (53), o pino (54) e a porção de extre-midade (55) do instrumento de implantação de estrutura (5) para o orifício deextremidade (30), a reentrância (31) e o orifício de retorno (32) respectiva-mente da estrutura, garantem um bom empunhamento da estrutura pelo ins-trumento (5) quando uma extremidade da haste (53) é disposta no orifício deextremidade (30), e facilita a implantação da estrutura.

Em uma modalidade particularmente vantajosa e adequada pa-ra o acesso transforaminal, o tubo guia (52), na extremidade oposta àquelaque sustenta a espátula de suporte (56), inclui uma porção móvel (57) quepivota em relação ao tubo (59), denominado de tubo-alvo, que se estendepara cima próximo da extremidade de manipulação do instrumento (5). Areferida porção móvel (57) pivota em pelo menos uma direção que é mais oumenos paralela à orientação do arco circular definida pela espátula de supor-te (56). Como pode ser visto em particular na figura 3C, a porção móvel (57)e o tubo-alvo (59) juntos podem formar uma conexão de esfera e soquete(ou ligação giratória), um dos quais dotado de uma extremidade na forma deuma esfera ou bola (592) e a outra dotada de uma extremidade oca que for-ma um soquete, denominada de reentrância esférica (571), cujo formato edimensões são complementares àquele da referida esfera. Na modalidadeilustrada na figura 3C, uma extremidade do tubo-alvo (59) apresenta umformato de esfera (592) e a extremidade correspondente do tubo guia (52)(52) forma uma reentrância esférica. Em uma modalidade da presente in-venção, pelo menos a borda (575) da reentrância esférica (571) localizadano mesmo lado do instrumento (5) como a espátula de suporte (56), na co-nexão de esfera e soquete formada pela porção móvel (57) e o tubo-alvo(59), engloba a esfera a uma extensão menor do que as outras bordas (576)da referida reentrância (571), de modo a permitir o pivotamento pelo menosem uma direção que é mais ou menos paralela à orientação do arco circulardefinido pela espátula de suporte (56).

Em uma modalidade, a haste (53) é flexível, e atravessa a co-nexão de esfera e soquete em seu centro. A esfera (592) então apresentaum canal em seu centro para permitir que a haste deslize (53). O referidocanal será tornado oco pelo menos em sua borda localizada no mesmo ladodo instrumento (5) como a espátula de suporte (56). Assim, o canal irá incluiruma porção oca (593) que permite com que a haste (53) deslize através daconexão de esfera e soquete mesmo quando o instrumento (5) se encontraem sua posição angulada em virtude do pivotamento da conexão de esfera esoquete, como ilustrado nas figuras 2C e 2D.

Em uma modalidade, o tubo de travamento (58) é aparafusadosobre o tubo-alvo (59) e inclui um anel de travamento (60) que permite que otubo de travamento seja aparafusado em (58). O aparafusamento e o despa-rafusamento permitem o movimento para frente e para trás do tubo de tra-vamento (58) em relação ao tubo-alvo (59). O movimento para frente do tubode travamento (58) resulta naturalmente em trazer o tubo de travamento (58)em contato com a porção móvel (57) e, conseqüentemente, evita o pivota-mento da porção móvel (57). Assim, o tubo guia (52) pode ser travado emrelação ao tubo-alvo (59), em qualquer ângulo entre o tubo guia (52) e o tu-bo-alvo (59). A porção móvel (57) que pivota em relação ao tubo-alvo (59)pode ainda, em uma modalidade, incluir pelo menos uma endentação (574),em particular visível na figura 3C. A presença da referida endentação (574)permite o pivotamento da porção móvel (57) através de uma maior amplitudedo que se a porção móvel entrasse diretamente em contato com o tubo detravamento (58). A referida endentação (574) permite obter um ângulo parti-cular formado pela porção angulada entre o tubo de suporte (52) e o tubo-alvo (59). Ademais, em uma modalidade, a referida endentação (574) podeser projetada de modo que quando o tubo guia (52) forma um determinadoângulo com o tubo-alvo (59) uma borda de uma extremidade do tubo de tra-vamento (58) se trava na referida endentação (574), como ilustrado nas figu-ras 2A a 2D. A referida endentação (574) é portanto usada para parar o pivo-tamento e para manter o instrumento em pelo menos uma posição até que omesmo seja totalmente imobilizado pelo aparafusamento do tubo de trava-mento (58).

De uma maneira que já é conhecida, a extremidade de manipu-lação do instrumento (5) pode naturalmente ser encaixada com a haste (62)permitindo a manipulação do instrumento (5) e facilitando a implantação daestrutura entre as vértebras ao permitir o empuxo eficaz seja aplicado aoinstrumento (5).

Conforme mencionado anteriormente, a estrutura intersomáticae o instrumento de acordo com a presente invenção são particularmente a-dequados para a implantação da estrutura entre as vértebras adjacentesusando o acesso transforaminal. A referida implantação pode ser realizadacomo abaixo descrito, embora outras variantes de procedimento possamexistir naturalmente e o cirurgião pode naturalmente adaptar a técnica des-crita aqui à sua conveniência, de acordo com quaisquer mudanças nas téc-nicas empregadas convencionalmente, por exemplo. Em particular, a pre-sente invenção pode ser usada em combinação com implantes ósseos deâncora, conectados juntos por barras de imobilização, permitindo o movi-mento de duas vértebras adjacentes, entre as quais a estrutura é projetadapara ser inserida, para ser eliminada ou limitada. Os referidos implantes ós-seos de âncora podem consistir, por exemplo, daqueles descritos nos pedi-dos de patentes internacionais submetidas pelo presente requerente e publi-cados sob os números WO 02/080788 (A1), WO 03/049629 (A1) e WO2005/020829 (A1) ou por qualquer outro tipo de recursos para a imobilizaçãodas vértebras adjacentes. O procedimento relativo à união das vértebrasadjacentes é específico aos recursos utilizados para imobilizar as vértebrasadjacentes e portanto não precisam ser aqui descritos.

Apenas o procedimento usado durante a implantação atravésdo acesso transforaminal será aqui detalhado, a implantação por outras a-bordagens sendo relativamente similares, porém mais fáceis, em particularem virtude do fato de que o acesso transforaminal precisa desviar dos pro-cessos articulares. O procedimento para a implantação através do acessotransforaminal se inicia naturalmente por pelo menos uma incisão lateral-mente ao eixo da coluna vertebral. Preferivelmente1 duas incisões intermus-culares serão realizadas, ao longo de um trajeto que é bem-conhecido docirurgião profissional, por exemplo, como descrito pelo Dr. Wiltse. De acordocom o tamanho da estrutura escolhida e/ou de acordo com o espaço entreas duas vértebras, uma incisão, pelo menos parcial, dos processos articula-res pode ser realizada de modo a aprimorar o acesso ao foramen e ao espa-ço de disco. Os referidos processos articulares serão então preferivelmenteseccionados lateralmente, no lado para a inserção da estrutura. Se um en-xerto intra-articular for desejado, uma abertura e um "avivement" (retirada dacartilagem) dos processos articulares, pelo menos em um lado, mas possi-velmente em ambos os lados, permitirá a inserção de pelo menos um enxer-to intra-articular. A inserção de implantes de âncoras ósseas projetados paraimobilizar as duas vértebras adjacentes pode ser efetuada no referido está-gio de procedimento. Os referidos implantes de âncoras ósseas aparafusa-dos nas vértebras adjacentes e conectados juntos por uma barra, permitemaqui uma primeira separação posterior de modo a facilitar o acesso ao espa-ço de disco. Uma ferramenta de tipo conhecido tal como um retrator de raizde nervo (ou separador de raiz) pode ser usado para proteger as raízes dasvértebras. Uma incisão lateral na camada externa do anel, entre os proces-sos articulares transversalis, por exemplo, proporcionará acesso ao espaçode disco. De uma maneira que já é familiar, a formação de uma aba aberta,mantida por fios de suspensão, por exemplo, facilitará as operações a se-guir. Então, o cirurgião prosseguirá para a remoção completa do núcleo edas camadas internas do anel. Diferentes ferramentas de tipos conhecidos,tais como um grampo de disco angulado, curetas e limas (retilíneas ou angu-ladas) serão usadas neste estágio para preparar o espaço de disco e retirara cartilagem a partir das placas vertebrais sem danos ou enfraquecimentodas mesmas.

Neste estágio do procedimento, o cirurgião terá liberado o a-cesso ao espaço de disco. Os implantes de âncoras ósseas permitirão aocirurgião separar as vértebras de modo a facilitar a inserção da estrutura.Por exemplo, o cirurgião irá usar implantes de âncoras ósseas aparafusadosnas vértebras e conectados juntos por uma barra paralela ao eixo da colunavertebral. Os implantes de âncoras ósseas em geral incluem parafusos dire-cionados para dentro das vértebras e definindo um eixo de fixação longitudi-nal. Neste estágio, os referidos eixos longitudinais dos implantes de âncorasósseas não são paralelos entre si, mas cruzam em frente da coluna verte-bral. Junto com o eixo da barra, os referidos eixos formam uma letra A mai-úscula invertida. O cirurgião então irá ajustar a separação dos implantes deâncoras ósseas. Para este fim, o cirurgião pode posicionar tubos separado-res nas cabeças dos implantes de âncoras ósseas de modo a espalhar osmesmos o máximo possível ou pode usar fórceps de separação de tipo co-nhecido, por exemplo. No caso de implantes de âncoras ósseas dotados decabeça móvel (denominados cabeça poliaxial), como descrito, por exemplo,no pedido de patente No. WO 2005/020829 (A1), o cirurgião irá então apara-fusar na cabeça dos recursos de âncoras ósseas na barra para fixar a posi-ção das mesmas ao longo da barra paralela ao eixo da coluna vertebral. Osimplantes de âncoras ósseas assim implantados e mantidos firmemente nabarra permitirão que uma separação anterior seja realizada, graças à mobili-dade da cabeça em relação à barra. O cirurgião aplica pressão aos tubosseparadores de modo a mover os mesmos um em direção ao outro, o quetende a abrir a letra A maiúscula invertida em sua base, de modo que se tor-na uma letra H maiúscula. No caso dos implantes de âncoras ósseas dota-dos de uma cabeça fixa, como descrito, por exemplo, no pedido de patenteNo. WO 03/049629 (A1), o cirurgião irá usar os fórceps de separação paramanter o espaço entre os implantes de âncoras ósseas sem aparafusar nacabeça dos recursos de âncora ósseas na barra. O cirurgião deve assimmanter o espaço entre os implantes de âncoras ósseas com o fórceps deseparação disposto entre as cabeças dos dois implantes de âncoras ósseasaparafusados em cada uma das vértebras. Então, o cirurgião aplica pressãoaos tubos separadores de modo a mover os mesmos um em direção ao ou-tro, o que tende a abrir a letra A maiúscula invertida em sua base, de modoque se torna uma letra H maiúscula em virtude da presença do fórceps deseparação. A referida operação pode possivelmente ser repetida diversasvezes. Por exemplo, no caso dos implantes de âncoras ósseas com cabeçapoliaxial, a operação pode ser repetida ao se desaparafusar as cabeças dosimplantes de âncoras ósseas a partir da barra e separar os tubos separado-res para separar as cabeças e então aparafusar nas cabeças dos implantese arrastar junto os tubos separadores para separar os pés da letra maiúsculaH, abrindo assim o disco na frente. A referida abertura anterior do espaço dedisco pode ser realizada por um ajuste da lordose.

O cirurgião irá então prosseguir com a escolha da estrutura aser implantada, usando estruturas de teste com as mesmas dimensões queas estruturas projetadas para serem implantadas. Uma estrutura de teste édisposta no instrumento (5) e é então impactada dentro do espaço de disco.

A impactação deve ser efetuada sem força excessiva de modo a não enfra-quecer (danificar) as placas vertebrais. A estrutura de teste é removida u-sanao uma ferramenta de tipo conhecido tal como um "masselotte" de extra-ção (ou extrator ou "masselotte" de remoção), e a referida operação podeser repetida até que a estrutura de tamanho satisfatório seja encontrada.

A estrutura definitiva pode então ser disposta no instrumentode implantação (5) pela inserção da porção de extremidade (55) da espátula(56) no orifício de retorno (32) da estrutura e mover o arco circular do corpo(1) em relação à espátula (56) até que o pino (54) se trava na reentrância(31) da parede de extremidade (14). A estrutura é então travada sobre o ins-trumento (5) por meio da haste de deslize (53) que entra no orifício de ex-tremidade (30). A articulação do instrumento em sua parte distai por meio deuma porção móvel (57) permite que o ângulo mais apropriado seja encontra-do para engate da estrutura no estrutura intersomática. O ângulo pode sertravado ao se aparafusar no tubo de travamento (58) usando um anel rosca-do (60), por exemplo, por meio de uma ferramenta de tipo conhecido tal co-mo um pino de impacto. A estrutura assim mantida no instrumento e orienta-da de maneira ideal pode então ser impactada entre as vértebras. A estrutu-ra preferivelmente será impactada como anteriormente como possível, emum movimento circular. De modo a otimizar o posicionamento da estrutura, oângulo de articulação formado pela porção móvel (57) pode ser ajustado du-rante a impactação, tomando cuidado para travar corretamente o referidoângulo por meio de um anel de travamento (60). A posição e a orientação daestrutura no espaço de disco intersomático podem então ser verificadas pormeio de um instrumento de raio X de tipo conhecido, tal como, por exemplo,um amplificador. O cirurgião pode então ajustar o posicionamento da estrutu-ra de acordo com a posição e a orientação do marcador ou marcadores.

Quando a estrutura tiver sido corretamente implantada, a mesma será libe-rada a partir do instrumento (5) ao mover a haste de deslize (53) na direçãoda extremidade de manipulação. O cirurgião então apenas tem que posicio-nar o(s) enxerto(s) ósseos(s) ou substituto(s) entre a estrutura (preferivel-mente disposta a nível das bordas anteriores das placas vertebrais) e a ca-vidade medular. Para este fim, o cirurgião irá usar uma ferramenta de tipoconhecido, tal como, por exemplo, uma espátula. A aba formada na camadaexterna do anel pode então ser re-fechada e suturada, de modo a manter oenxerto no ligar. Um enxerto, do tipo póstero-lateral, por exemplo, pode serefetuado neste estágio de modo a otimizar a junção das vértebras. O enxertoserá então disposto no processo auricular transverso, por exemplo. Um dre-no redon pode possivelmente então ser posto no lugar, e uma sutura subcu-tânea seguida de uma sutura cutânea das incisões permitirão que o proce-dimento cirúrgico seja finalizado.

Deve ser óbvio para aqueles versados na técnica que a pre-sente invenção permite modalidades em muitas outras formas específicassem se desviar do espírito e âmbito da presente invenção como reivindicadae que a mesma permite qualquer combinação das modalidades não exclusi-vas aqui inscritas. Conseqüentemente, as presentes modalidades devem serconsideradas apenas ilustrações, mas as mesmas podem ser modificadasdentro do domínio definido para alcançar as reivindicações anexas, e a pre-sente invenção não deve ser limitada aos detalhes oferecidos acima.

Claims

1. Estrutura intersomática para um enxerto de fusão interverte-bral compreendendo um corpo em geral definindo um arco, o corpo compre-endendo: uma superfície côncava lateral; uma superfície convexa lateral;uma superfície superior substancialmente transversal; uma superfície inferiorsubstancialmente transversall; e uma parede de extremidade em uma pri-meira extremidade longitudinal do corpo, a parede de extremidade compre-endendo um orifício de extremidade configurado para receber e reter a ex-tremidade de uma haste de um instrumento de implantação e orientadasubstancialmente tangencial ao arco definido pelo corpo; e uma parte deretorno encurvada na segunda extremidade longitudinal do corpo oposta àparede de extremidade.

2. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1, emque a parede de extremidade compreende uma reentrância configurada parareceber um pino de um instrumento de implantação.

3. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1, emque a parte de retorno compreende um orifício de retorno orientado substan-cialmente tangencial ao arco definido pelo corpo e configurado para receberuma porção de extremidade de um instrumento de implantação.

4. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 3,emq ue a parede de extremidade compreende uma reentrância configuradapara receber um pino de um instrumento de implantação, o orifício de extre-midade, a reentrância, e o orifício de retorno sendo configurados para coo-perar, respectivamente com uma extremidade de retenção de uma haste, umpino e uma porção de extremidade de um instrumento de implantação, parafixar o empunhamento da estrutura intersomática pelo instrumento de im-plantação.

5. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1, emque pelo menos um de superfícies superior e inferior do corpo compreendeendentações orientadas para se opor ao movimento da estrutura intersomá-tica em seguida de uma implantação intervertebral da estrutura intersomáti-ca.

6. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1, emque a parte de retorno compreende superfícies superior e inferior que esten-dem, respectivamente, as superfícies superior e inferior do corpo, pelo me-nos uma das superfícies superior e inferior da parte de retorno compreen-dendo endentações configuradas para opor ao movimento da estrutura inter-somática em seguida da implantação intervertebral da estrutura intersomática.

7. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1, emque a parte de retorno compreende superfícies superior e inferior, respecti-vãmente, as superfícies superior e inferior do corpo, pelo menos uma de su-perfícies superior e inferior da parte de retorno compreendendo uma chan-fradura configurada para facilitar a implantação intervertebral da estruturaintersomática.

8. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5, emque as primeira e segunda extremidades longitudinais do corpo definem umeixo longitudinal da estrutura intersomática, e pelo menos algumas endenta-ções são orientadas substancialmente paralelas ao eixo longitudinal da es-trutura intersomática.

9. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5, emque as primeira e segunda extremidades longitudinais do corpo definem umeixo longitudinal da estrutura intersomática, e pelo menos algumas endenta-ções são orientadas substancialmente perpendiculares ao eixo longitudinalda estrutura intersomática.

10. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que as primeira e segunda extremidades longitudinais do corpo definemum eixo longitudinal da estrutura intersomática, e pelo menos algumas en-dentações é disposta em uma configuração de em forma de "V" sobre umeixo substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal da estrutura inter-somática.

11. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que as primeira e segunda extremidades longitudinais do corpo defineum eixo longitudinal da estrutura intersomática, e pelo menos algumas en-dentações definem arcos circulares concêntricos cada um dos quais sendosimetricamente disposto ao arco definido pelo corpo, em relação a um eixode simetria substancialmente paralelas ao eixo longitudinal da estrutura in-tersomática.

12. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que as pelo menos algumas endentações são orientadas substancial-mente normais ao arco definido pelo corpo.

13. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que todas as endentações nas superfícies superior e inferior da estruturaintersomática apresentam substancialmente a mesma orientação.

14. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que algumas das endentações nas superfícies superior e inferior da es-trutura intersomática não apresentam a mesma orientação que as outrasendentações na mesma superfície da estrutura intersomática.

15. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que as endentações em cada uma das superfícies superior e inferior daestrutura intersomática apresentam a mesma orientação.

16. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 5,em que as endentações da superfície superior da estrutura intersomáticaapresenta uma orientação diferente da orientação das endentações na su-perfície inferior da estrutura intersomática.

17. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1,em que o corpo compreende um marcador radiopaco configurado para iden-tificar a estrutura intersomática nas imagens de raio X.

18. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1,em que os planos médios definidos pelas superfícies superior e inferior daestrutura são substancialmente paralelos entre si.

19. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1,em que os planos médios definidos pelas superfícies superior e inferior daestrutura formam um ângulo que permite a correção dos defeitos da coluna.

20. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1,em que pelo menos uma das superfícies da estrutura compreende pelo me-nos uma abertura que permite o desenvolvimento do enxerto ósseo ou subs-tituto.

21. Estrutura intersomática de acordo com a reivindicação 1,em que pelo menos uma tenda passa através do corpo da estrutura e formaum conduto que se estende a partir de pelo menos uma das superfícies daestrutura para a outra, a referida fenda sendo configurada para receber umaâncora que compreende uma placa de âncora plana pretendida para ser im-pactada no corpo vertebral com o qual a estrutura está em contato.

22. Instrumento para a implantação de uma estrutura interso-mática para um enxerto de fusão intervertebral compreendendo um corpoem geral definindo um arco, o corpo compreendendo uma superfície cônca-va lateral; uma superfície convexa lateral; uma superfície superior substanci-almente transversal; uma superfície inferior substancialmente transversall; euma parede de extremidade em uma primeira extremidade longitudinal docorpo, a parede de extremidade compreendendo um orifício de extremidadeorientado substancialmente tangencial ao arco definido pelo corpo; o referidoinstrumento compreendendo:uma haste compreendendo uma extremidade de retenção con-figurada para inserção no orifício de extremidade;uma extremidade de empunhamento para pegar a estrutura in-tersomática, a extremidade de empunhamento compreendendo:uma espátula de suporte compreendendo uma base e em geraldefinindo um ar complementar ao arco definido pelo corpo,um tubo guia no qual a haste é deslizavelmente disposta e aoqual a base da espátula de suporte é montada, o tubo guia compreendendouma abertura através da qual a extremidade de retenção da haste podetransitar para a inserção no orifício de extremidade; euma haste de manipulação para manipular o instrumento.

23. Instrumento de acordo com a reivindicação 22, em que ahaste se estende substancialmente nas vizinhanças da extremidade de ma-nipulação do instrumento.

24. Instrumento de acordo com a reivindicação 22, em que oinstrumento compreende um botão fixado à haste e à ranhura através daqual o botão se projeta, o botão sendo configurado para deslizar a haste pa-ra ajustar a posição da extremidade de retenção da haste em relação à aber-tura do tubo guia.

25. Instrumento de acordo com a reivindicação 22, em que otubo guia compreende um pino configurado para engatar a reentrância dis-posta na parede de extremidade da estrutura intersomática.

26. Instrumento de acordo com a reivindicação 22, em que aespátula de suporte compreende uma porção de extremidade distai a partirda base, a porção de extremidade configurada para a inserção no orifício deretorno disposto em uma parte de retorno encurvada da estrutura intersomá-tica, cujo orifício de retorno é orientado substancialmente tangencial ao arcodefinido pelo corpo.

27. Instrumento de acordo com a reivindicação 26, em que otubo guia compreende um pino configurado para engatar a reentrância dis-posta na parede de extremidade da estrutura intersomática, a extremidadede retenção da haste, o pino e a porção de extremidade do instrumento deimplantação sendo configurados para cooperar, respectivamente, com o ori-fício de extremidade, a reentrância, o orifício de retorno, para fixar um em-punhamento na estrutura intersomática pelo instrumento de implantação, epara facilitar a retirada do instrumento em seguida da implantação da estru-tura intersomática ao remover a extremidade de retenção da haste a partirdo orifício de extremidade.

28. Instrumento de acordo com a reivindicação 22, em que adi-cionalmente compreende um tubo-alvo que se estende substancialmentenas vizinhanças da extremidade de manipulação do instrumento, em que otubo guia compreende uma porção móvel que pivota em relação ao tubo-alvo pelo menos em uma direção pivô primária, a direção pivô primária seencontrando substancialmente dentro de um plano no qual o arco definidopela espátula de suporte se encontra, e a posição da porção móvel em rela-ção ao tubo-alvo definindo um ângulo pivô.

29. Instrumento de acordo com a reivindicação 28, em que umde uma porção móvel e tubo-alvo compreende uma extremidade substanci-almente esférica, e o outro de porção móvel e tubo-alvo compreende umaextremidade tendida dotada de um formato e dimensões complementares aoformato e dimensões da extremidade esférica, a extremidade esférica e aextremidade fendida sendo configuradas, respectivamente, como um com-ponente de esfera e um componente de soquete de uma conexão de esferae soquete.

30. Instrumento de acordo com a reivindicação 29, em que ocomponente de soquete compreende porções de borda aberta, uma das re-feridas porções é proximal à espátula de suporte e é configurada para en-globar o componente de esfera menos do que a outra porção de borda aber-ta para permitir o pivotamento adicional da porção móvel em relação ao tu-bo-alvo pelo menos na direção pivô primária.

31. Instrumento de acordo com a reivindicação 29, em que ahaste é flexível e deslizavelmente transita a conexão de esfera e soqueteatravés de um canal localizado no centro do componente de esfera e docomponente de soquete, o canal dotado de uma porção oca proximal à es-pátula de suporte, a porção oca configurada para permitir que a haste desli-ze através da conexão de esfera e soquete mesmo quando a porção móvelé pivotada em relação ao tubo-alvo.

32. Instrumento de acordo com a reivindicação 28, em que oinstrumento adicionalmente compreende uma trava adequadamente dispos-ta ao longo do tubo-alvo, a trava dotada de uma posição dianteira e sendoconfigurada para fixar a porção móvel do tubo guia em um ângulo pivô sele-cionado quando a trava é disposta na posição dianteira.

33. Instrumento de acordo com a reivindicação 32, em que aporção móvel compreende uma endentação configurada para aumentar oângulo pivô máximo no qual a porção móvel do tubo guia pode ser fixadopela trava e para proporcionar um ângulo pivô predeterminado.

34. Instrumento de acordo com a reivindicação 33, em que aendentação é configurada para engate com a trava sem dispor a trava naposição dianteira, o referido engate estabelecendo um ângulo pivô prede-terminado e evitando o pivotamento da porção móvel.

35. Instrumento de acordo com a reivindicação 22, em que aextremidade de manipulação do instrumento compreende uma haste confi-gurada para permitir a manipulação do instrumento e para facilitar a implan-tação da estrutura intersomática entre as vértebras.

36. Método para a implantação de uma estrutura intersomáticapara um enxerto de fusão intervertebral no espaço de disco entre as vérte-bras adjacentes de uma coluna vertebral, o referido espaço de disco com-preendendo um anel e um núcleo, o referido método compreendendo as e-tapas de:proporcionar uma estrutura intersomática para um enxerto defusão intervertebral compreendendo um corpo em geral definindo um arco, ocorpo compreendendo:uma superfície côncava lateral;uma superfície convexa lateral;uma superfície superior substancialmente transversal;uma superfície inferior substancialmente transversal;e uma parede de extremidade em uma primeira extremidadelongitudinal do corpo, e parede de extremidade compreendendo um orifíciode extremidade configurado para receber e reter a extremidade de uma has-te de um instrumento de implantação e orientada substancialmente tangen-cial ao arco definido pelo corpo; euma parte de retorno encurvada na segunda extremidade longi-tudinal do corpo oposta à parede de extremidade, a parte de retorno com-preendendo um orifício de retorno orientado substancialmente tangencial aoarco definido pelo corpo e configurado para receber e reter uma porção deextremidade de um instrumento de implantação;proporcionar um instrumento compreendendo:uma haste compreendendo uma extremidade de retenção con-figurada para inserção no orifício de extremidade;uma extremidade de empunhamento para pegar a estrutura in-tersomática, a extremidade de empunhamento compreendendo uma espátu-la de suporte compreendendo uma base e em geral definindo um ar com-plementar ao arco definido pelo corpo, a espátula de suporte compreenden-do uma porção de extremidade distai a partir da base configurada para in-serção no orifício de retorno da estrutura intersomática, eum tubo guia no qual a haste é deslizavelmente disposta e aoqual a base da espátula de suporte é montada, o tubo guia compreendendouma abertura através da qual a extremidade de retenção da haste podetransitar para a inserção no orifício de extremidade; euma haste de manipulação para manipular o instrumento;fazer uma incisão para acessar a coluna vertebral;seccionar o anel e remover o núcleo a partir do espaço de disco;inserir a porção de extremidade da espátula no orifício de re-torno da estrutura intersomática;dispor o arco definido pelo corpo proximal ao arco definido pelaespátula;fixar a estrutura intersomática no instrumento ao inserir a ex-tremidade de retenção da haste no orifício de extremidade;dispor a estrutura intersomática no espaço de disco em ummovimento arqueado;liberar a estrutura intersomática a partir do instrumento ao re-mover a extremidade de retenção da haste a partir do orifício de extremidade;remover o instrumento a partir do espaço de disco; esuturar o anel e a pele.

37. Método de acordo com a reivindicação 36, em que a etapade dispor a estrutura intersomática no espaço de disco é precedida ou a-companhada pela etapa de articular uma porção móvel do instrumento a umângulo selecionado, a referida etapa de articular a porção móvel sendo se-guida pela etapa de localizar a porção móvel no ângulo selecionado.

38. Método de acordo com a reivindicação 36, em que a etapade dispor a estrutura intersomática no espaço de disco é seguida pelas eta-pas de determinar a posição e a orientação da estrutura intersomática noespaço de disco ao detectar um marcador radiopaco compreendido no corpoda estrutura intersomática com raios X, se a referida posição ou orientaçãofor imprópria, ajustar a posição ou orientação da estrutura intersomática noespaço de disco.

39. Método de acordo com a reivindicação 36, em que as eta-pas de inserir a porção de extremidade da espátula no orifício de retorno(32) da estrutura intersomática e dispor o arco definido pelo corpo proximalao arco definido pela espátula são seguidas, e a etapa de fixar a estruturaintersomática sobre o instrumento ao inserir a extremidade de retenção dahaste no orifício de extremidade é precedida pela etapa de engatar um pinodo instrumento com uma reentrância disposta na parede de extremidade daestrutura intersomática.

40. Método de acordo com a reivindicação 36, em que a etapade dispor a estrutura intersomática no espaço de disco é precedida pela eta-pa de separação das vértebras adjacentes.