BRPI0110774B1 - Processo para purificação de um sal de ácido clavulânico - Google Patents

Processo para purificação de um sal de ácido clavulânico Download PDF

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Description

"PROCESSO PARA PURIFICAÇÃO DE UM SAL DE ÁCIDO CLAVULÂNICO" A presente invenção refere-se a novos processos para preparação de sais de ácido clavulânico num estado mais puro. Ácido clavulânico, ácido (Z) - (2R, 5R)-3-(2- hidroxietilideno)-7-oxo-4-oxa-l-azabiciclo]3.2.0]heptano-2- carboxílico é um inibidor de β-lactamase usado comercialmen- te como um componente de formulações farmacêuticas normal- mente na forma de sais farmaceuticamente aceitáveis, parti- cularmente, clavulanato de potássio. Ácido clavulânico é produzido comercialmente por cultura do micro-organismo S- treptomyces clavuligerus, por exemplo, conforme descrito em GB 1508977. O ácido clavulânico pode ser extraído do meio de cultura de vários modos. Normalmente, as células do S. cla- vuligerus são primeiramente removidas do meio de cultura por métodos tais como filtração ou centrifugação antes que come- cem tais procedimentos de extração. O ácido clavulânico pode ser extraído deste meio de cultura clarificado por extração com solvente de meio de cultura clarificado frio, ajustado para um pH ácido. A extração do caldo total também é exequí- vel. No processo de extração com solvente o ácido clavulâni- co é extraído para um solvente orgânico. Após separação das fases, o ácido clavulânico é encontrado em solução na fase orgânica. 0 ácido clavulânico pode ser extraído de volta da fase orgânica para uma nova fase orgânica fazendo uso da maior solubilidade em água de sais de ácido clavulânico com aminas orgânicas, e isolando um tal clavulanato de butil a- mina terciária da fase aquosa. Num processo como esse o clavulanato de butil amina terciária é formado como um in- termediário no processo de conversão do ácido clavulânico bruto num sal farmaceuticamente aceitável. Tal processo está descrito em, por exemplo, EP-A-0 026 044, em que uma solução de ácido clavulânico impura num solvente orgânico é contata- da com terc-butilamina para formar o sal de terc-butilamina do ácido clavulânico, que é a seguir isolado. Outros proces- sos similares são conhecidos, os quais utilizam outras ami- nas orgânicas, como octilamina terciária, (Ver EP-A-0 594 099 (Pharma Development)) dietilamina, trialquilaminas infe- riores, dimetilanilina e NN'-diisopropil-etilencdiamina. WO-A-93/25557 (SnithKline Beecham) apresenta uma lista muito extensa de aminas, as quais podem ser usadas neste modo. A WO-A-94/22873 (Gist Brocades) revela o uso de várias diami- nas terciárias, como Ν,Ν,Ν',Ν'-tetrametil-1,2-diaminoetano, N,N,Ν',Ν'-tetrametil-1,6-diaminohexano, 1,2- dipiperidinoetano e dipiperidinometano. A Wo-A-96/20199 (Spurcourt) apresenta o uso de di- aminoéteres como éter bis(-2-dimetilaminoetilico). GB-A- 2298201 (Spurcourt) apresenta c uso de várias benzidrilami- nas. WO-A-96/33197 (LEK) apresenta o uso de outras aminas incluindo N,N'-alquiletileno diaminas simétricas, como N,N'- diisopropíl-etilenodiamina, N,Ν'-dietilenodiamina, N,N'- dibenziletileno diamina e Ν,Ν,Ν',Ν'-tetrametilenodiamina. WO-A-98/21212 (Gis-Brocades) por exemplo, apresenta um pro- cesso em que as aminas N,N,Ν',Ν'-tetrametilenodiamina, 1,3- bis(dimetilamino)-2-propanol, benzidrilamina e bis (2- (dimetilamino)etila são usadas. WO-A-98/23622 (Biochemie) apresenta o uso de diisopropil-etilenodiamina. WO-A-98/42858 (Cipan) descreve um processo em que é preparado primeiramente sal de metal alcalino do ácido clavulânico , e este é a seguir convertido em um segundo sal de ácido clavu- lânico de metal alcalino. Por exemplo, primeiramente prepa- ra-se clavulanato de sódio, a seguir ele é convertido em clavulanato de potássio.
Após isolar o clavulanato de butil amina terciária intermediário pode ser convertido num sal farmaceuticamente útil do ácido clavulânico, particularmente, um sal de metal alcalino, especialmente clavulanato de potássio, geralmente por reação do clavulanato de butil amina terciária interme- diário com um composto precursor do sal como 2-etílhexanoato de potássio. 0 processo de fermentação, pelo qual é preparado o ácido clavulânico também produz impurezas de produto late- rais. Uma série de tais impurezas foram identificadas como picos no traço de HPLC do ácido clavulânico bruto, sais in- termediários de amina e sais farmaceuticamente aceitáveis do ácido clavulânico conforme preparado por processos conven- cionais, porém poucos foram quimicamente identificados. Tal impureza foi recentemente identificada pelos presentes in- ventores como N-succinil tirosina. É conveniente que o minimo possível de tais impu- rezas esteja presentes no sal farmaceuticamente aceitável do produto final do ácido clavulânico, e, portanto que tais im- purezas devam ser removidas, seja durante o isolamento do ácido clavulânico, ou do produto final. Por exemplo, tais impurezas podem ser removidas do clavulanato de butil amina terciária intermediário supramencionado, durante a etapa de conversão do clavulanato de butil arrtina terciária intermedi- ário no sal farmaceuticamente aceitável, ou do produto de sal final. A identificação bem sucedida desta impureza como N-succinil tirosina, tornou inesperadamente possível prepa- rar sais de ácido clavulânico que são contaminados com menos N-succinil tirosina do que era até agora possivel. 0 processo pode ser um processo de purificação em que N-succinil tirosina é removida de um sal de ácido clavu- lânico contaminado com esta.
Portanto, a invenção providencia um processo de purificação em que um sal de ácido clavulânico contaminado ou suposto estar contaminado com N-succinil tirosina é sub- metido a condições selecionadas para remover N-succinil ti- rosina. Tais condições podem ser químicas, por exemplo, tra- tamento com um ou mais reagentes adequados. De modo adequan- do, o sal de ácido clavulânico contaminado ou suposto estar contaminado com N-succinil tirosina, pode ser submetido a tais condições expondo-se a um meio líquido, por exemplo, um solvente orgânico ou mistura água-solvente orgânico, conten- do tal reagente. Tal processo pode envolver a lavagem do sal de ácido clavulânico num estado sólido com tal meio lí- quido, ou cristalização do sal de ácido clavulânico de tal meio liquido. Alternativamente, o sal de ácido clavulânico contaminado ou suposto estar contaminado com N-succinil ti- rosina, pode ser exposto a um reagente adequado na forma só- lida .
Alternativamente, o processo de purificação pode ser um processo em que um sal de ácido clavulânico, contami- nado ou suposto estar contaminado com N-succinil tirosina é suspenso ou dissolvido num meio liquido, por exemplo, um solvente orgânico ou mistura solvente orgânico/água, sendo exposta a um material que é selecionado para absorver N- succinil tirosina e deste modo remover N-succinil tirosina do sal.
Alternativamente, o processo pode ser um processo preparativo em que o sal de ácido clavulânico é preparado sob condições selecionadas para minimizar a formação de N- succinil tirosina e/ou sua retenção no produto sal de ácido clavulânico. Por exemplo, o sal de ácido clavulânico pode ser preparado num meio liquido, por exemplo, um solvente or- gânico, um meio aquoso, ou uma mistura de um solvente orgâ- nico, contendo reagentes que removem N-succinil tirosina ou submetido a condições químicas ou físicas que removem N- succinil tirosina. 0 sal de ácido clavulânico purificado ou preparado nos processos supra, por exemplo, com quaisquer aminas refe- renciadas acima, especialmente butilamina terciária, e este clavulanato de butil amína terciária pode ser a seguir con- vertido num produto final de sal de ácido clavulânico farma- ceuticamente aceitável, como um sal de metal alcalino, por exemplo, clavulanato de potássio. Alternativamente, o sal pode ser um sal metálico do ácido clavulânico, por exemplo, um sal de metal alcalino de ácido clavulânico, particular- mente, clavulanato de potássio. 0 meio aquoso pode ser um meio de lavagem aquoso a pH tal por exemplo, água acidificada ou, de preferência, uma mistura de água e isopropanol, como álcool Ci-7 alquilico, tipicamente contendo 0,5 - 20% v/v de água, nesse pH. Apro- priadamente, o meio aquoso de lavagem, por exemplo, água ou uma mistura de água e isopropanol pode ser acidificado com um ácido mineral, como ácido sulfúrico, clorídrico ou nítri- co, ou um ácido carboxílico orgânico, como ácido C1-7 alca- nóíco, como ácido acético.
Esta primeira forma do processo pode, portanto, ser um processo em que um sal de partida do ácido clavulâni- co é provido contendo uma ou mais impureza como N-succlnll tirosina e o sal é lavado com o meio aquoso para, dessa for- ma, produzir um produto sal de ácido clavulânico em que o nivel de uma ou mais impurezas é mais baixo.
Esta primeira forma do processo pode, portanto, ser um processo em que uma ou mais impurezas como N-succinil tirosina é(são) removida(s) do ácido clavulânico, por lava- gem do sal de ácido clavulânico de partida com o meio aquo- so .
Numa segunda forma do processo desta invenção, o sal pode ser recristalizado do meio a um pH menor que 6,5.
Por exemplo, um clavulanato de butil amina terciária pode ser recristalizado desse meio de recristalização, a seguir pode ser convertido num sal de ácido clavulânico farmaceuti- camente aceitável como produto final, tal como sal de metal alcalino, por exemplo, clavulanato de potássio por métodos conhecidos como os já referidos, por exemplo, reação com 2- etil hexanoato de potássio.
De modo adequado neste processo de recristalizaçâo o sal, por exemplo, um clavulanato de butil amina terciária pode ser dissolvido num meio aquoso, por exemplo, água aci- difiçada ou uma mistura de água e isopropanol, como álcool Ci-7 alquilico. De preferência, a concentração da solução é alta, por exemplo, 10 - 40% ou mais, porém não parece exis- tir nenhum limite superior teórico. O meio aquoso pode ser inicialmente a um pH menor que 6,5 ou o pH pode ser ajustado quando a solução aquosa for feita, por exemplo, a solução aquosa pode a seguir ser acidificada com um ácido, adequada- mente, um ácido mineral, como ácido sulfúrico, clorídrico ou nítrico, ou um ácido orgânico como ácido carboxílico como ácido Ci-7 alcanóico, como ácido acético. Um pH preferido é cerca de 5,5 ou mais baixo. 0 sal, por exemplo, um clavulanato de butil amina terciária, pode a seguir ser isolado da solução aquosa. Isto se consegue, por exemplo, por cristalização misturando-se a solução, por exemplo, uma solução aquosa com um solvente de precipitação, como uma cetona miscível em água.
Tais cetonas incluem cetonas alifáticas, por exem- plo, uma di-Ci-7 alquil cetona, sendo preferida. Solvatos de sais de clavulanato de amina como cetonas são conhecidos e um clavulanato de butil amina terciária pode se precipitar como um solvato de cezona. Por exemplo, a solução pode ser diluída com um excesso, por exemplo, excesso de 5-50 vezes do solvente de precipitação, por exemplo, de uma cetona. O resfriamento da solução diluída pode ajudar a melhorar o rendimento dos criszais precipitados do clavulanato de butil amina terciária, por exemplo, como solvato, que posem ser isolados.
Esta segunda forma do processo pode, portanto, ser um processo em que um sal de ácido clavulânico de partida é providenciado contendo uma ou mais impurezas como N-succinil tirosina, e o sal é recristalizado no meio de recristaliza- ção, para produzir assim, um produto sal de ácido clavulâni- co, em que o nível de uma ou mais impurezas é menor.
Esta segunda forma de processo pode, portanto, ser um processo em que uma ou mais impureza é removida de um sal de ácido clavulânico de partida, por recristalização do sal de ácido clavulânico de partida do meio de recristalização.
Uma terceira foram do processo pode ser um proces- so preparativo, em que o sal de ácido clavulânico é prepara- do num meio líquido a um pH menor que 6,5. Por exemplo, esta terceira forma do processo pode compreender um processo em que um clavulanato de butil amina terciária do sal de ácido clavulânico é preparado, reagindo-se ácido clavulânico com uma amina num meio líquido a um pH inferior a 6,5. Esta ter- ceira forma do processo pode ser usada para preparar sais de amina do ácido clavulânico contendo um nível menor de impu- rezas como N-succinil tirosina que ocorrem em sais de amina do ácido clavulânico preparadas por métodos alternativos ou da técnica anterior.
Numa modalidade preferida desta terceira forma do processo, a reação é realizada num sistema bifásico, sendo uma fase de solvente orgânico contendo o ácido clavulânico e uma fase aquosa, no meio da qual a solução de amina é extraída em um pH de 6,5 ou menor. De modo adequado, portan- to, a fase aquosa pode compreender uma solução aquosa ou suspensão da amina, especialmente uma solução aquosa ou sus- pensão de butilamina terciária. A fase do solvente orgânico é, de preferência, substancialmente imiscível com água, ou seja, embora alguma mistura do solvente com água possa ocor- rer, é formada a maior parte das duas fases do diagrama de fases.
Por exemplo, um sistema bifásico pode ser estabe- lecido compreendendo uma fase de solvente orgânico contendo ácido clavulânico dissolvido e uma fase aquosa separada, e a amina orgânica pode ser introduzida para este sistema bifá- sico, por exemplo, injetada para fase aquosa, com condições adequadas de mistura, por exemplo, agitação ou turbulência, de modo que o clavulanato de butil amina terciária seja ex- traído para a fase aquosa quando esta se forma. Tipicamente, a fase orgânica pode ter uma concentração de 5 - 100 g/L, por exemplo, 10 - 40 g/L em ácido clavulânico, por exemplo, cerca de 30 g/L. Solventes adequados, para a fase orgânica incluem ésteres Ci_7 alcanoato de Ci-7 alquila imiscíveis em água como acetato de etila, e acetato de butila terciário e di-Ci-7 alquil cetonas como metilisobutil cetona. Uma tempe- ratura de cerca de 0-5°C é preferida para esta reação. De modo apropriado a fase de solvente orgânico pode ser o pro- duto de uma extração pelo solvente orgânico de um caldo de fermentação, opcionalmente, pré-purifiçado, por exemplo, filtrado e tratado com carvão, em que o ácido clavulânico foi formado.
De modo apropriado a fase aquosa pode ser provi- denciada por retro-extração da fase de solvente orgânico por um circuito de extração circulante de modo que uma alta con- centração do clavulanato de butil amina terciária possa ser acumulada na fase aquosa. A fase aquosa pode ser concentrada a uma alta concentração, por exemplo, 25% ou mais, por exem- plo, circulando-se a extração aquosa por um tempo determina- do .
Geralmente, quando o ácido clavulânico é extraído de um caldo aquoso para formar tal fase de extração orgâni- ca, o caldo é acidificado para pH abaixo de 2,0. A adição controlada da amina orgânica para o sistema bifásico supra- descrito pode ser usada para ajustar o pH da fase aquosa, o qual pode ser monitorado em linha. Um pH preferido está, ou- tra vez, abaixo de 5,5. A solução de amina pode então ser isolada da fase aquosa. Isto pode ser conseguido, por exemplo, por cristali- zação misturando-se a solução aquosa com um solvente de pre- cipitação, como uma cetona miscível em água como já descri- to, e esta cristalização pode ser realizada de um modo aná- logo ao processo de recristalização já descrito.
Uma quarta forma do processo da invenção pode ser um processo de preparação, em que um sal de ácido clavulâni- co metálico é formado como um produto por uma reação entre um clavulanato de butil amina terciária do ácido clavulânico e um composto precursor de sal metálico, num meio liquido a um pH menor que 6,5. Esta quarta forma do processo pode ser usada para preparara sais de ácido clavulânico contendo um nivel menor de impurezas como N-succinil tirosina, as quais ocorrem em sais metálicos de ácido clavulânico preparados por métodos alternativos ou da técnica anterior.
Sais metálicos do produto preferido de ácido cla- vulânico que podem ser preparados nesta quarta forma do pro- cesso são sais de metais alcalinos e sais de metal alcalino terroso, particularmente, clavulanato de potássio.
Esta quarta forma de processo da invenção parece ser adequada para uso com todos os compostos precursores de sal metálicos que podem ser convertidos num sal de ácido clavulânico farmaceuticamente aceitável por reação com um clavulanato de butil amina terciária. Classes gerais de com- postos precursores de sal metálico adequados incluem sais de cátions de metal alcalino e cátions de metal alcalino terro- so com contra-ânions que incluem ânions básicos como hidro- geno carbonato, carbonato ou hidrogeno fosfato, e, particu- larmente ânions de ácido carboxílico orgânico fraco, como ácidos alcalnóicos de fórmula R-CO2H onde R é C1-20 alquila, por exemplo, C1-8 alquila, por exemplo, sais de ácido acéti- co, propiônico e etil hexanóico, como ácido 2-etil hexanói- co. Alguns exemplos de compostos precursores nessas classes gerais incluem hidrogeno carbonato de potássio, hidrogeno fosfato de potássio e carbonato de cálcio. Um composto pre- cursor de sal metálico preferido para clavulanato de potás- sio é 2-etilhexanoato de potássio. A reação desta quarta forma de processo desta in- venção é de preferência realizada com o clavulanato de butil amina terciária em solução ou suspensão numa mistura de sol- vente orgânico miscivel em água e água, por exemplo, um ál- cool Cx-g alquilico ou uma mistura desse álcool com água, por exemplo, uma mistura isopropanol/água. Proporções adequadas para tal solvente: mistura aquosa para adequar requisitos particulares podem ser determinada experimentalmente, por exemplo, uma mistura solvente:água contendo 1- 10% v/v de água, por exemplo, cerca de 1 - 5% v/v de água. O clavulana- to de butil amina terciária pode ser dissolvido num tal sol- vente que pode estar, ou a um pH de 6,0 ou menor, ou que po- de ter o pH ajustado por adição de um ácido adequado, por exemplo, um ácido mineral ou orgânico como acima. O clavula- nato de butil amina terciária pode adequadamente estar pre- sente numa concentração de solução 0,1 - 1,0 M, por exemplo, cerca de 0,5 M na fração clavulanato. Um pH preferido é 5,5 ou menor por exemplo, pH 5,5- 5,0.
Embora a mistura do clavulanato de butil amina terciária e composto precursor em qualquer ordem seja abran- gida pela invenção, o precursor de sal metálico, é de prefe- rência adicionado para uma solução do sal de amina. O pre- cursor pode ser adicionado como uma solução, por exemplo, num álcool, por exemplo, solução de isopropanol. Uma concen- tração de solução adequada para este composto precursor é de 0,5 - 3,5 M, por exemplo, cerca de 2M. A adição lenta da so- lução precursora é preferida, de preferência, com agitação e, de preferência sendo resfriada após adição para uma tem- peratura abaixo da ambiente, por exemplo, 0-5°C. O sal de ácido clavulânico metálico pode ser for- mado como uma solução do precipitado. A precipitação do sal de ácido clavulânico metálico da solução pode ser encorajada por mistura da solução com um solvente de precipitação, por exemplo, isopropanol, como acima descrito. O produto sólido pode ser isolado do meio de reação por, por exemplo, filtra- ção e lavagem do produto.
Em cada um dos processos acima, o pH do meio indi- cado acima pode resultar numa redução da quantidade de uma ou mais impurezas como N-succinil tirosina no produto em re- lação aos processos análogos a um pH maior.
Esses processos da invenção podem compreender uma parte de um processo geral para preparação de clavulanato de potássio do ácido clavulânico bruto, por exemplo, como for- mado num caldo de fermentação, por exemplo, em que um clavu- lanato de butil amina terciária é usado como um intermediá- rio .
Este processo global pode envolver as etapas de {i) fermentação de um microorganismo que produz um caldo a- quoso contendo ácido clavulânico, (ii) extração do ácido clavulânico para um solvente orgânico, (iii) conversão do ácido clavulânico em um clavulanato de butil amina terciá- ria, (iv) exposição do clavulanato de butil amina terciária a um pH de 6,0 ou mais baixo, particularmente 5,5 ou menor, (v) conversão do clavulanato de butil amina terciária em clavulanato de potássio. Os processos de lavagem e/ou re- cristalização da invenção podem, por exemplo, ser aplicados aos sais de ácido clavulânico preparado como produtos de quaisquer ou amibas as etapas (iii) e/ou (v) . Os processos preparativos da invenção podem, ser, por exemplo, aplicados a quaisquer ou ambas as etapas de preparação (iii} e/ou (v) conforme acima.
Nos processos desta invenção envolvendo um sal de ácido clavulânico de metal farmaceuticamente aceitável, um sal preferido é clavulanato de potássio.
Nos processos desta invenção envolvendo um clavulanato de butil amina terciária do ácido clavulânico um clavulanato de butil amina terciária preferido é o sal de butilamina terciário do ácido clavulânico. Isto pode ser feito, numa reação conhecida (ver, por exemplo, EP-A-0 026 044 cujo conteúdo está ora incluído por referência), por re- ação de butilamina terciária com ácido clavulânico, e facil- mente isolado como um solvato de acetona. Ambos o sal de bu- tilamina terciário e seu solvato acetona podem prontamente ser convertidos em sais farmaceuticamente aceitáveis do áci- do clavulânico, por exemplo, clavulanato de potássio, por exemplo, como apresentado na EP 0026044A. Contudo, os pro- cessos da invenção parecem, em princípio ser aplicáveis a todos os sais de amina que são conhecidos para uso como in- termediários na conversão do ácido clavulânico num sal far- maceuticamente aceitável como clavulanato de potássio. Con- sequentemente, esses processos da invenção parecem, em prin- cípio, ser eficazes com todas essas aminas.
Exemplos de tais aminas, e seus correspondentes sais de amina estão apresentados, em publicações, por exem- plo, já referidas acima, e incluem por exemplo, poliamina, por exemplo, sais de di-clavulanato caso a amina tenha raais que uma fração amino. Outros sais de amina adequados incluem os referidos nas publicações supramencionadas, por exemplo, cotilamina terciária, dietilamina, trialquilaminas inferio- res, dimetilanilina, NN'-diisopropil-etilenodiamina, terciá- ria, diaminas terciárias, como N,N,Ν',Nf-tetrametil-1,2- diaminoetano, N,N,Ν',N'-tetrametil-1,6-diaminohexano, 1,2- dipíperidinoetano e dipiperidinometano, diaminoéteres como éter bis(2-dimetilaminoetílico), benzidrilaminas, N,N"- alquiletileno diaminas, como N,N"-diisopropiletileno diami- na, N,Ν'-dietilenodiamina, N,N"-dibenziletileno diamina, N,N,Ν',Ν'-tetrametileno diamina, N,Ν,Ν',Ν'-tetrametileno di- amina, 1,3-bis(dimetilamino)-2-propanol, benzidrilamina e éter bis(2-(dimetilamino)etílico, e diisopropiletilenodiami- na. A presente invenção providencia adicionalmente, um produto clavulanato de butil amina terciária do ácido clavu- lânico como um produto de quaisquer dos processos suprades- critos, particularmente clavulanato de butilamina terciária. A presente invenção providencia ainda, um produto de sal de ácido clavulânico metálico farmaceuticamente acei- tável sendo um produto de quaisquer da separação suprades- critos, particularmente clavulanato de potássio.
Esses produtos são caracterizados por níveis de impureza particularmente de N-succinil tirosina, que são me- nores do que os encontrados via processos conhecidos, parti- cularmente processos correspondentes que são realizados num meio com um pH acima do relacionado. A invenção será agora descrita à guisa apenas de exemplo.
Exemplos 1, 2 e 3 são expressos em termos da redu- ção da quantidade total de impurezas no produto sal de ácido clavulânico, sendo os exemplos 4, 5 e 6 expressos em termos de redução da impureza N-succinil tirosina específica.
Exemplo 1 - Acidulação do clavulanato de butil a- mina terciária durante cristalização do clavulanato de butil amina terciária 30 g de sal de clavulanato de butilamina terciária ( 't-BA") foram dissolvidos em água para dar uma solução a 30% (ou seja calculado como "ácido livre puro"1, isto é, fra- ção de ácido clavulânico por peso: volume). 0 pH da solução foi medido e acídifiçado para pH 4,5 com aproximadamente 1,1 mL de ácido sulfúrico a 50% ou ácido nitrico concentrado. Um volume 5x de acetona foi adicionado e a mistura agitada por 15 minutos. Adicionou-se mais acetona durante 20 minutos até 35x o volume aquoso. Por todo o precedente a solução de clavulanato de butil amina terciária foi mantida a tempera- tura ambiente. 0 produto solução de t-BA cristalizado e res- friado a 0-5°C por 60 minutos foi coletado por filtração. O produto foi lavado com 600 mL de acetona, antes de secar por 12 horas in vacuo. Repetiu-se este procedimento a um pH "na- tural" sem adição de ácido, ou seja, cerca de pH 7,5. 0 sal t-BA obtido usando esses procedimento foi a seguir converti- do num produto clavulanato de potássio, usando um método co- nhecido, e os níveis de impurezas totais no clavulanato de potássio preparado usando as amostras de sal de t-BA medidos como segue: Exemplo 2 - Preparação do sal de clavulanato de amina do ácido clavulânico e amina sob condições ácidas 100 ml de concentrado aquoso de ácido clavulânico (cerca de 20-40 g/L) do caldo de fermentação concentrado filtrado foi extraído com solvente a um pH 1,5 em isobutil metil cetona ("MIBK"). O MIBK rico em ácido clavulânico foi tratado com carvão (17L) e extraído de volta em água, sendo ajustado para pH 4,5 por injeção controlada de uma solução MIBK a 5% de t-BA. Controlando-se a velocidade de adição de t-BA, o pH da fase aquosa pode ser ajustado e o pH 4,5 e pH 5,4 foram usados em experimentos separados. Uma vez que a solução de nova extração aquosa atingiu uma concentração de cristalização adequada, uma alíquota de 100 mL foi cristali- zado por adição de 35 volumes de acetona e o produto preci- pitado isolado como no Exemplo 1 acima. A amina cristalizada subsequente foi convertida no sal de potássio e analisada para níveis de impureza totais. Isto foi a seguir repetido com uma fase aquosa de pH 5,4. Com o uso do pH de 4,5 o ní- vel de impurezas totais do clavulanato de potássio foi redu- zido em 50% em relação ao nível a um pH de 5,4.
Exemplo 3 - Conversão de um clavulanato de butil amina terciária em clavulanato de potássio 25 g de clavulanato de t-BA foram dissolvidos numa mistura de isopropanol (81 mL) e água destilada (10 mL) , sendo o pH reduzido para 6,8 com ácido glacial acético. En- quanto se agitava mais 145 mL de isopropanol foram adiciona- dos e 59,5 mL de 2-etilhexanoato de potássio (1,92 N) dis- solvido em isopropanol foi adicionado gota a gota durante 20 minutos. A suspensão aquosa assim formada, foi agitada por 120 minutos num banho de gelo a 0-5°C e filtrada. A torta de clavulanato de potássio foi lavada com acetona (120 mL) e 200 mL) e seca in vacuo com uma purga de nitrogênio. Alte- rando-se o volume do ácido glacial acético variou o pH da solução de dissolução. Os resultados indicando o efeito a quantidade de impurezas totais no clavulanato de potássio ("Kclav") e rendimento global do clavulanato de potássio são vistos na tabela abaixo: *0 volume de água foi reduzido para compensar o volume adicional de ácido acético usado.
Os experimentos descritos no Exemplo 3 acima foram repetidos usando outros ácidos diferentes do ácido acético para se conseguir o pH especifico por exemplo, usou-se ácido clorídrico com resultados similares.
Exemplo 4 - Acidificação do clavulanato de butil amina terciária durante cristalização do clavulanato de bu- til amina terciária 30 g de sal de clavulanato de butilamina terciária ("t-BA") foram dissolvidos em água dando uma solução de pfa a 30% (calculado como "ácido livre puro", ou seja, fração de ácido clavulânico por peso:volume). O pH da solução foi me- dido e acidifiçado para pH 4,5 com aproximadamente 1,1 mL de ácido sulfúrico a 50% ou ácido nítrico concentrado. Um volu- me 5x de acetona foi adicionado e a mistura agitada por 15 minutos. Foi adicionado mais acetona durante 20 minutos até 35x o volume aquoso. Por todo o experimento a solução de clavulanato de butil amina terciária foi mantida a tempera- tura ambiente. 0 produto sal t-BA foi cristalizado e resfri- ado a 0-5°C por 60 minutos e colhido por filtração. O pro- duto foi lavado com 600 ml de acetona, antes da secagem por 12 horas ín vácuo. Este procedimento foi repetido a um pH "natural" sem adição de ácido, ou seja, pH de ± 8,5. O nível de N-succinil tirosina no sal de t-BA obtido usando esses procedimentos foi a seguir medido como segue: Exemplo 5- Preparação do sal de clavulanato de a- mina do ácido clavulânico e amina sob condições ácidas. 100 L de concentrado aquoso de ácido clavulânico (cerca de 20-40 g/L) do caldo de fermentação concentrado foram extraídos com. solvente a pH 1,5 em metil isobutil ce- tona ("MIBK") . 0 MIBK rico em ácido clavulânico foi tratado com carbono (17 L) e extraído de novo em água que foi ajus- tado para pH 4,5 por injeção controlada de uma solução de MIBK a 50% de t-BA. Pelo controle da velocidade de adição de tBA o pH da fase aquosa pode ser ajustado e o pH 4,5 4 pH 5,4 foram usados em experimentos separados. Uma vez que a nova solução de extração aquosa tenha atingido uma concen- tração de cristalização adequada, uma alíquota de 100 mL foi cristalizada adicionando-se 35 volumes de acetona e o produ- to precipitado foi isolado como no Exemplo 1 acima. A subsequente amina cristalizada foi convertida em sal de potássio e analisada quanto a níveis de N-succinil tirosina. Este foi a seguir repetido com um pH de 5,4. Com o uso do pH de 4,5 o nível de impureza de N-succinil tirosina no clavulanato de potássio foi reduzido 26 vezes em relação ao nível a um pH de 5,4.
Exemplo 6 - Conversão de um clavulanato de butil amina terciária em clavulanato de potássio 25 g de clavulanato de tBA foram dissolvidos numa mistura de isopropanol (81 ml} e água destilada (10 mL} e o pH foi reduzido par pH 6,8 com ácido glacial acético. En- quanto se agitava adicionou-se 145 mL adicionais de isopro- panol e 59,5 mL de 2-etilhexanoato de potássio (1,92 N} dis- solvido em isopropanol foi adicionado gota a gota durante 20 minutos. A suspensão aquosa assim formada foi agitada por 120 minutos, num banho de gelo a 0-5°C e filtrada. A torta de clavulanato de potássio foi lavada com acetona (120 mL e 200 mL) e seca in vacuo com uma purga de nitrogênio. Alte- rando o volume do ácido acético glacial adicionado variou o pH da solução de dissolução. Os resultados indicando o efei- to da quantidade de impureza de N-succinil tirosina no cla- vulanato de potássio ("Kclav" e rendimento global de clavu- lanato de potássio são mostrados na tabela abaixo: *0 volume de água foi reduzido para compensar o volume adicional de ácido acético usado.

Claims (6)

1. Processo para preparação de clavulanato de po- tássio por reação de um clavulanato de butilamina terciária com 2-etil hexanoato de potássio, CARACTERIZADO por compre- ender ou lavagem do clavulanato de butilamina terciária em um meio de lavagem, ou recristalização do clavulanato de bu- tilamina terciária a partir de um meio de recristalização, ou preparação do clavulanato de butilamina terciária em um meio de preparação seguido por reação do clavulanato de bu- tilamina terciária com 2-etil hexanoato de potássio; ou rea- ção do clavulanato de butilamina terciária com 2-etil hexa- noato de potássio em um meio de preparação, onde o meio de lavagem, ou o meio de recristalização, ou o meio de prepara- ção está em um pH de 3,5 - 5,5.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato do meio de lavagem ser uma mistura de água e isopropanol em um pH de 3,5 - 5,5.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato do clavulanato de butilamina terciá- ria ser recristalizado a partir de um meio aquoso de recris- talização em pH de 3,5 - 5,5 por dissolução do clavulanato de butilamina terciária em um meio aquoso no pH 3,5 - 5,5, então isolamento do clavulanato de butilamina terciária a partir da solução aquosa por cristalização por misturar a solução com acetona.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por ser um processo preparativo em que o cla- vulanato de butilamina terciária é preparado num meio liqui- do a uni pH de 3,5-5,5 realizado em um sistema de duas fases, sendo uma fase de solvente orgânico contendo o ácido clavu- lânico, e uma fase aquosa na qual o clavulanato de butilami- na terciária é extraído e está no pH de 3,5-5,5.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a fase do solvente orgânico é metil isobutil cetona.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de ser um processo preparativo no qual o clavulanato de potássio é preparado por reação do clavulanato de butilamina terciária com o 2-etil hexanoato de potássio em um meio de preparação em pH 3,5-5,5 realizado com o clavulanato de butilamina terciária em solução em uma mistura de isopropanol e água no pH 3,5-5,5, e 2-etil hexa- noato de potássio é adicionado a essa solução do clavulanato de butilamina terciária.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 09/05/2001 OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF

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