BR0215730B1 - Coberta - Google Patents

Description

"COBERTA" Cobertas, tais como destinadas principalmente para camas, mas também para outros móveis, devem ser leves e, no sentido de aconchegar melhor, flexíveis, a fim de se adaptarem suficientemente ao corpo, enquanto que, em relação às características térmicas com respeito à temperatura do ambiente, especialmente, por exemplo, a temperatura do quarto de dormir durante a noite, devem ser tais, que se escolha uma coberta mais ou menos "quente". As cobertas dos países do sul consistem, via de regra, de apenas um cobertor de lã sobre um simples lençol de cama, e, com a temperatura ambiente mais fresca, ela é suplementada por um segundo cobertor de lã ou por mais cobertores de lã adicionais. Nos países do centro e do norte da Europa são predominantes as cobertas, nas quais uma camada de material leve, isolante, consistindo de penas ou de acolchoado, é completamente inserida em um invólucro.

Também neste caso existe a possibilidade de se selecionar entre camadas mais densas e/ou mais isolantes e camadas mais leves, a fim de proporcionar melhor adequação à temperatura ambiente. Este ponto de vista aplica-se também às cobertas de formas especiais, especialmente também aos sacos de dormir, que possam ser enquadrados no sentido de coberta.

Entretanto, tem sido demonstrado que o ajuste satisfatório de um clima ambiente para o sono ou repouso pode ser obtido apenas até um ponto ainda insuficiente. Ao dormir, ou durante o descanso, pode ocorrer, de maneira geral ou localizada, um suor corporal, seja em decorrência da transpiração da própria pessoa que está deitada, seja da permeabilidade da coberta ao vapor ou da umidade do ar do ambiente, suor este que é desagradável, tanto na sensação de frio, quanto na sensação de calor. Além disso, a penetração da umidade nas roupas causa também riscos à saúde, se depois disso, ao se descobrir acidentalmente, ocorrer um resfriamento local.

Seres humanos suam durante a noite até aproximadamente 500 ml de água. Esta água e/ou vapor de água deve deixar completamente o sistema da cama, a fim de evitar que ocorra uma acumulação de umidade no espaço existente entre colchão e as cobertas. A dissipação desta água pode ocorrer tanto para baixo, através do sistema de suporte, tal como por exemplo, um colchão, ou através das cobertas e/ou de aberturas laterais formadas pelas partes do corpo não perfeitamente envoltas pela coberta. É bem conhecido, que a parte principal da umidade deve escapar através das cobertas. No entanto, a umidade várias resistências diferentes, isto é, primeiramente a primeira camada de envoltório da coberta, então a primeira camada de inserto, então o material de enchimento, então a segunda camada de inserto, a segunda camada do envoltório, para só então alcançar o ar do ambiente. Ao passar por estas camadas ocorrem, tanto um armazenamento da umidade, a qual vai ter que ser transportada e descarregada outra vez, como uma mistura de transporte difusa e facilmente convectiva. Em conjunto trata-se, entretanto, de processos lentos de compensação de umidade, cada qual incluindo grandes dificuldades especificas. Não apenas o desenvolvimento de insertos para cobertas recheadas com penas ou fibras, bem como com pêlos naturais ou animais, objetivando uma densidade correspondente das penas ou fibras, mas também o desenvolvimento de tecidos possuindo grande densidade de fibras e fibras individuais finas, os quais oferecem naturalmente uma grande estanqueidade em relação ao puncionamento ocasionado pelo material de enchimento, levaram, entretanto, a uma clara redução na permeabilidade ao ar. Isto conduz à diminuição de todo o intercâmbio de ar contendo a umidade e a um tipo de efeito de represamento. A conseqüência é - isto demonstram as pesquisas em diferentes institutos - que no espaço entre o colchão e a coberta é obtido um clima quase tropical. As temperaturas do ar se situam mais ou menos entre 30° e 35°C, com uma umidade do ar correspondentemente elevada.

Visto que os seres humanos sentem um mal estar com este clima, isto leva a que, esses durmam à noite de maneira correspondentemente intranqüila, rolando na cama e se descobrindo. Depois que a pessoa se descobre, ocorre um resfriamento da evaporação da água da transpiração e com isto um resfriamento do corpo, o que leva a pessoa a se cobrir novamente durante o sono. O documento US 5.181.287 descreve uma coberta provida de orifícios, onde os orifícios individuais são cobertos por tampas de fechamento de abertura automática.

Um recobrimento dos orifícios com uma tela não está descrito neste documento.

De maneira geral, ocorrem assim fases de sono intranqüilas, que perturbam a estrutura do sono.

Desta forma, é uma tarefa apropriada para a invenção, criar uma coberta que seja apropriada para evitar problemas, não somente com respeito às características térmicas, isto é, suficiente isolamento térmico e dissipação do excesso de calor, mas também com respeito ao transporte da umidade, especialmente em caso de seres humanos inclinados à sudorese ou em um clima ambiente abafado, onde respeito à manipulação, o uso, a limpeza e similares, encontrem-se em níveis confiáveis, e onde os custos de manufatura se encontrem em um patamar aceitável.

De acordo com a invenção esta tarefa é resolvida com a uma coberta de acordo com a reivindicação 1. Esta coberta cria possibilidades de ventilação para a eliminação do ar através das cobertas e torna desse modo também possível um equilíbrio de umidade entre o corpo e o ambiente, bem como a remoção do calor em excesso (calor acumulado). A coberta feita com uma camada flexível leve, de material isolante, pode, desse modo, sex um cobertor simples de lã com ou sem um lençol adicional ou fronha, mas pode ser também um acolchoado ou um cobertor de penas. É essencial que ela não apresente nenhum impedimento para a movimentação do ar e que ela possua, da mesma forma, sob o aspecto térmico, um predeterminado isolamento adequado. A invenção foi baseada conseqüentemente na idéia de usar aberturas de ventilação que assegurem, por um lado, um transporte direto do ar morno, e assim uma elevada dissipação da umidade, e ainda uma convecção forçada com os movimentos do corpo e assim permitam mudanças de volume no espaço sob as cobertas, mas não obstante mantenha as características conhecidas de conforto e aconchego. Isto é completamente alcançado com meios de enchimento bem conhecidos, de modo que no verão, são possíveis as construções de cobertas muito leves e confortáveis, que, cão obstante, criam um clima ideal no espaço entre a cama e a coberta. Isto leva, em retorno, a um comportamento mais calmo durante o sono e a uma melhor eficiência e equilíbrio, bem como possivelmente também à saúde do sono.

Com este tipo de coberta e de um projeto estrutural adaptado, a maior parte do líquido transpirado do corpo é transportado através do sistema de aberturas, e assim a coberta é também muito menos sobrecarregada com a tarefa de transporte do vapor d'água. Isto leva a que não surja mais, como se diz em linguagem popular, nenhuma sensação de cama úmida e fria e a coberta necessita muito menos tempo para ser arejada. A prática, tomada para efeito de comparação, de se dormir, por exemplo, no tempo quente ou abafado com somente um lençol ou um invólucro de coberta, é, em contraste com a invenção, menos favorável, visto que o isolamento do calor é perdido em sua maior parte quando o lençol descansa de encontro ao corpo, sem que desse modo, entretanto, seja possível um transporte correspondente de ar para fora.

Com a coberta de acordo com a invenção, as aberturas de ventilação podem ser recobertas com uma tela aberta ou material de trama frouxa, para principalmente garantir, no caso de aberturas amplas ou que se estendam longitudinalmente, a integridade da coberta. Uma camada flexível de material isolante, por exemplo, na forma de um cobertor de lã ou também de um edredom ou cobertor de penas pode ser ainda combinada, particularmente por questões de higiene, com um lençol, ou um invólucro de coberta, se ainda assim se mantiver uma passagem de ar através das aberturas de ventilação, particularmente desde que tais lençóis ou invólucros não são feitos de têxteis particularmente densos, como por exemplo, os tecidos próprios para colchões. Tal envoltório então recobre as aberturas de ventilação como uma tela. A permeabilidade de tal recobrimento é essencial para garantir, por um lado, a ventilação desejada e por outro, evitar os efeitos conhecidos que ocorrem quando parcialmente descobertos.

Sob este aspecto tem se mostrado favorável, se a permeabilidade da tela se situe entre 200 1/dm2'min com um gradiente de pressão de 200 Pa até 9.000 1/dm2*min com um gradiente de pressão de 13 Pa, o que contrasta as tramas, por um lado, dos tecidos densos, e de outro lado, das aberturas livres. A "tela" pode, desse modo, no sentido de funcionar como um revestimento leve, assumir várias formas.

Da prática podem ser encontrados os têxteis principalmente no campo dos tecidos de malha, tais como o file aberto, especialmente o file aberto de poliéster, ou os cetins, tal como cetim aberto ou cetim telado. Também do campo dos tecidos, são apropriados a gaze ou o tecido de tela. Além destes, materiais têxteis de estrutura planar aberta entram em consideração, como os materiais não-tecidos, em particular aqueles termo-ligados, termo-ligados torcidos, tendo, opcionalmente, perfurações ou fibras em camadas multi-axiais ou bi-axiais, como aquelas utilizadas também como material de reforço em tecidos sintéticos reforçados por fibras. Em uma visão mais abrangente, são exemplos favoráveis de telas aquelas que possuem entre 15% e 30% de parcela de aberturas, tais como furos, poros, áreas livres de engranzamento e semelhantes. O efeito das telas no sentido de incrementar uma predeterminada permeabilidade das aberturas de ventilação pode ser suplementado ainda mais por enchimentos de material fibroso ou corpos de materiais leves, de poros abertos, principalmente materiais de espuma com poros grandes, que são dispostos em um lado, de modo a formar uma tela individual, ou são preferivelmente dispostos entre duas camadas de tela. São então praticamente parte de uma tela espacial.

As aberturas de ventilação têm, preferivelmente, uma largura de 5 a 300 mm, e também em função da espessura da coberta, entre 0,3 e 150 mm. As aberturas de ventilação devem ocupar proporção da superfície total da cama entre 3% e 50%, preferivelmente entre 5% e 20%.

Alguns exemplos de concretização da invenção são representados nos desenhos anexos e serão descritos a seguir em maiores detalhes com auxilio das figuras onde: A Fig. 1 ilustra uma vista de uma coberta possuindo aberturas de ventilação distribuídas em forma de grade; A Fig. 2 ilustra um corte através da linha II - II da Fig. 1; A Fig. 3 ilustra uma coberta com distribuição desigual das aberturas de ventilação; A Fig. 4 ilustra uma coberta acolchoada em quadrados com aberturas de ventilação; A Fig. 5 ilustra uma coberta possuindo aberturas de ventilação retangulares, revestidas com tela; A Fig. 6 ilustra uma seção transversal da coberta da fig. 5; A Fig. 7 ilustra uma coberta possuindo aberturas de ventilação dispostas em linha; A Fig. 8 ilustra uma seção transversal da coberta da fig. 7; A Fig. 9 ilustra uma seção transversal da coberta modificada em relação à fig 8; A Fig. 10 ilustra uma coberta com uma camada formada de uma tira longitudinal de material isolante fixada por meio de um trabalho de rede de grade; A Fig. 11 ilustra uma coberta com aberturas de ventilação laterais; A Fig. 12 ilustra uma coberta de uma multiplicidade partes de camada tipo acolchoado em trabalho de rede de grade; A Fig. 13 ilustra um corte através da coberta da fig. 12 (aumentado); A Fig. 14 ilustra a seção transversal de uma coberta modificada em relação à fig 13; A Fig. 15 ilustra uma coberta com tampas das aberturas de ventilação; A fig. 16 ilustra um corte através da linha XVI - XVI da fig 15.

Nas Figuras 1 e 2 está completamente ilustrada pelo número de referência (1) uma coberta compreendendo uma camada flexível (2) grande e contínua de material isolante, leve, perfurado por aberturas (3) ovais ou redondas distribuídas em grade. A camada (2) pode ser considerada, por exemplo, como uma coberta com uma lâmina superior (4) e uma lâmina inferior (5), entre as quais é incluído um enchimento de fibra, pêlo natural, pêlo animal, ou penas.

Esta camada de material leve isolante pode também ser provida de uma camada refletora ou enchimento, por exemplo, com uma fina metalização de fibra para proteção contra poluição eletromagnéticas A influência direta da porção refletora no clima da cama, entretanto, é o resultado da retenção da radiação de calor. A reflexão dentro da escala infravermelha melhora e equilibra o efeito de isolamento da camada (2) . As aberturas de ventilação (3) adotam desse modo simultaneamente à função de conexão e de espaçador entre a lâmina superior (4) e a lâmina inferior (5), o que de outra forma é freqüentemente realizado por barras. 0 efeito novo essencial é obtido pelas aberturas de ventilação (3) , que permitem um intercâmbio de ar entre ambos lados da coberta (1) e torna assim possível a dissipação do ar contendo elevada umidade do corpo de sob as cobertas. Isto é já possível pela drenagem do ar quente, mas isto é particularmente possível, se a pessoa que descansa sob a coberta (1) realizar movimentos e deste modo altera os espaços existentes sob a coberta. A coberta (1) pode ser mantida livre, em uma grande extensão, dentro da área das aberturas de ventilação (3) no sentido de maximizar o intercâmbio de ar.

Entretanto, em princípio, um intercâmbio de ar é também possível em materiais têxteis de revestimento usuais, como aqueles utilizados em lençóis de forro ou roupas de cama.

Estes materiais representam as telas no sentido da invenção, os quais proporcionam ventilação através das aberturas de ventilação.

Uma coberta (6) de acordo com a figura 3 possui aberturas de ventilação (7) desigualmente distribuídas, que refletem grosseiramente a distribuição de massa corporal ou superfícies do corpo da pessoa que está repousando, as quais, são especialmente adaptadas às localizadamente diferentes exigências de intercâmbio de ar. Estas aberturas de ventilação (7);são outra vez incorporadas em uma camada (8) de material isolante leve e/ou de tipo convencional.

Uma coberta (9) de acordo com a figura 4 é provida de aberturas de ventilação retangulares (10) regularmente distribuídas, que são incorporadas em um sistema de grade em uma coberta, particularmente uma coberta de penas, separada por meio de barras (11).

Uma coberta (12) de acordo com as figuras 5 e 6 com (por exemplo) aberturas de ventilação (13) retangulares é, por sua vez, foi modificada a partir de uma coberta convencional qualquer por meio de aberturas de ventilação (13), onde as aberturas de ventilação (13) são recobertas por uma tela (14), de modo que a integridade da coberta (12) não seja afetada pelas aberturas, e a coberta também ofereça adicionalmente uma aparência visual fechada. Uma tal tela deve ser realizada na forma de um tecido de tramas abertas, entretanto, ela pode consistir de um material tecido liso perfurado, malha, laminados ou outros materiais similares. São particularmente apropriados os tecidos perfurados comercialmente disponíveis, cujos furos e proporção de furos sejam disponíveis suficientemente grandes para garantir a permeabilidade desejada. Os revestimentos do tipo tela oferecem, entretanto, passagem suficiente para uma ventilação adequada.

Uma coberta 15 de acordo com as figuras 7 e 8 consiste de camada em forma de tiras (16) de material isolante possuindo costuras transversais (16'), reunidas por meio de redes continuas de tela (17) a distâncias predeterminadas, de modo que, da mesma maneira, são conformadas aberturas de ventilação (18). Paralelamente compreende-se que normalmente aberturas relativamente estreitas já asseguram uma permeabilidade suficiente, de modo que as proporções ilustradas somente são consideradas em casos excepcionais. Tal forma da execução pode ser eficientemente manufaturada de tiras usando "elementos estruturais". 0 corte transversal de acordo com a figura 9 ilustra uma coberta (9) na qual o material isolante está presente na forma de duplas faixas (20), entre as quais um material de tela possuindo amplas aberturas é responsável pela interligação espaçada das faixas e pela ventilação.

Uma concretização adicional de coberta (22), de acordo com a figura 10, é dotada de uma única faixa continua de material isolante (23) disposta em linha de serpentina na forma de um "clipe de papel", a qual é fixada por meio de um material de tela grosseira, o qual se estende em uma região central transversalmente sobre as voltas.

Na figura 11 é ilustrada uma coberta (25) que parte de uma forma retangular e é reduzida por amplas aberturas de ventilação (26), (27) em ambos os lados, formando na região central, por exemplo, uma configuração de diabolô, a qual permite, de um lado, a manutenção do necessário calor para o usuário, e por outro, simultaneamente uma boa ventilação através das aberturas previstas em ambos os lados, também se estendendo transversalmente através das aberturas (26) e (27). A permeabilidade desta coberta (25), como da coberta (22), deve ser determinada, por exemplo, pelo invólucro (não ilustrado).

Uma coberta (28) de acordo com a figura 12 consiste de uma camada de material isolante subdividida em elementos retangulares (29), os quais são interligados por meio de uma rede (30) de material de tela. Os elementos (29) são, de preferência, almofadas de quaisquer enchimentos conhecidos. Toda a coberta (28), tal como ilustrado no corte mostrado na figura 13, pode ser inserida em um invólucro (31).

Uma possibilidade alternativa, de acordo com a figura 14, é a interligação das almofadas individuais (29) a distâncias predeterminadas por meio de uma tela integral (32) .

Em todos os casos acima descritos, uma coberta convencional, projetada para produzir um isolamento desejado e dotada de aberturas de ventilação, pode ser arejada de uma maneira mais vantajosa, pela qual a remoção da umidade não ocorre mais através da absorção e da condução de umidade pelos tecidos e enchimentos, mas, contrariamente, ocorre uma ventilação, particularmente durante os movimentos do corpo, com o que, o ar mais úmido próximo ao corpo é trocado pelo ar seco externo capaz de absorver umidade. Se a umidade do corpo é absorvida de uma maneira convencional pela camada de material isolante, a transferência para o ar ambiente agora não é mais feita somente por meio daquelas partes (superiores) da coberta que estão afastadas do corpo, mas ocorrem também transversalmente para as aberturas de ventilação. 0 material isolante, tal como penas ou fibras, pode ser, assim, mantido seco.

Na forma de realização representada nas figuras 15 e 16 é previsto um fechamento opcional das aberturas de fechamento. Uma coberta designada como um todo pela referência (33) exibe uma camada (2) de material isolante com aberturas de ventilação (3) , que podem ser realizadas como aquelas de acordo com as figuras 1 e 2, e correspondentemente podem ser designadas com os mesmos números de referência. A coberta (33), diferentemente das cobertas (1) das figuras 1 e 2, é provida de tampas de fechamento (34), as quais, em uma de suas extremidades de borda, são fixadas por meio de uma costura (35) à camada (2) em· um lado das aberturas de ventilação (3), enquanto que na borda oposta, está previsto pelo menos um prendedor (36) de retenção, o qual prende as tampas de maneira destacável à camada (2), e com isto tampam as aberturas de ventilação (3) . O prendedor de retenção é, por exemplo, um fecho tipo gancho-laçada ou um adesivo. Outros prendedores tais como botões ou colchetes são, a principio, possíveis, mas não são preferidos por causarem locais duros puntiformes na superfície. As tampas de fechamento consistem preferivelmente de material têxtil, por exemplo, de tecidos firmes de inserto, e bloqueiam as aberturas de ventilação (3) , se a coberta parecer no inverno demasiadamente fresca ou se o suor for desejado, por exemplo, por razões de saúde. As tampas de fechamento (34), como representadas, podem ser dispostas em ambos os lados superior ou inferior da camada (2), de modo que as aberturas de ventilação (3) possam ser não apenas obstruídas, mas podem ser convertidas em câmaras de ar que produzem um efeito ainda maior de isolamento.

Compreende-se, que uma coberta pode possuir diversas camadas de material isolante, e, da mesma maneira usual empreqada nas cobertas sem aberturas de ventilação conhecidas como "cobertas duplas", a ação de isolamento é obtida por meio da escolha das camadas, respectivamente, do número de camadas empregadas e pelas diferentes espessuras das mesmas, bem como camadas diferentemente isolantes.

Estas camadas podem ser reunidas, por exemplo costuradas entre si por suas bordas, abotoadas, presas por fechos.

Elas também podem ser unidas por meio de um invólucro de revestimento.

Estas possibilidades de variação podem ser usadas também com as cobertas de acordo com a invenção, existindo ainda a possibilidade adicional de se ajustar as camadas entre si de modo que as aberturas de ventilação coincidam, proporcionando uma ventilação a maior possível, ou fechar mais ou menos as aberturas de ventilação com um desalinhamento entre as camadas, ou, havendo um desalinhamento entre as camadas, gerar uma passagem mais longa entre as aberturas de ventilação. Tal desalinhamento pode ser obtido por meios de ligação tais como prendedores de gancho-laçada. Também diversas fileiras de botões ou de casa de botão podem permitir um desalinhamento opcional.

Também em cobertas com camadas congruentes pode ser obtido um desalinhamento girando-se uma camada por 180 graus, se as aberturas de ventilação são distribuídas na respectiva camada assimetricamente e/ou de maneira não pontualmente simétrica.

Nos edredons, nos quais os laminados superior e inferior são costurados diretamente entre si, geralmente ao longo das linhas de costura (sem barras espaçadoras) , ocorrem aberturas de ventilação achatadas, causadas pelo processo de produção, principalmente se o material de enchimento utilizado for liso ou tiver pouco volume. A fim de se obterem, nestes casos, aberturas de ventilação com um comprimento de passagem, no qual o ar flua, em principio livremente, entretanto de maneira tranqüila ou lenta, e desta forma seja mantido em um volume determinado, tem sido demonstradas como favoráveis as cobertas acolchoadas de multi-camadas, em particular aquelas de duas camadas, possuindo aberturas de ventilação separadas, e que formam câmaras, onde um volume de ar fica preso entre elas.

As vantagens de uma coberta também podem ser observadas, na verdade de maneira surpreendente, em travesseiros nos quais as aberturas de ventilação correm geralmente transversalmente através do travesseiro apenas para um colchão ou suporte equivalente, e que não obstante proporcionam uma boa ventilação por meio de conexões transversais e dos movimentos.

Claims (12)

1. Coberta (1, 6, 9, 12, 15, 19, 22, 25, 28, 33), particularmente para camas, possuindo ao menos uma camada (2, 8, 16, 23, 29) de material flexível leve isolante, onde a camada é provida de aberturas de ventilação (3, 7, 10, 13, 26, 27, 30), as quais são recobertas por telas separadas (14, 17, 21, 24, 30), a camada flexível compreendendo uma lâmina superior e uma lâmina inferior, entre as quais fica incluído um material de enchimento de fibras, pêlo natural, pêlo animal ou penas, caracterizada pelo fato de que a permeabilidade da tela se situa na escala de 200 l/dm2*min sob um gradiente de pressão de 200 Pa até 9.000 l/dm2'min sob um gradiente de pressão de 13 Pa.

2. Coberta de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de estar na forma de um saco de dormir.

3. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2 caracterizada pelo fato de que as aberturas de ventilação (3, 10, 13) estão dispostas em um padrão de grade.

4. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2 caracterizada pelo fato de que as aberturas de ventilação (18) são feitas em forma de faixas.

5. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2 caracterizada pelo fato de que as aberturas de ventilação (18, 24, 30) são feitas em forma de espaços intermediários entre elementos (16, 23, 29) em forma de faixa ou almofadados da camada isolante.

6. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 a 5 caracterizada pelo fato de que as aberturas de ventilação (7, 26, 27) são distribuídas de maneira não uniforme.

7. Coberta de acordo com a reivindicação 6 caracterizada pelo fato de que a distribuição ou a forma das aberturas de ventilação (7, 26, 27) são dispostas em relação a zonas do corpo humano.

8. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 a 7 caracterizada pelo fato de compreender uma pluralidade de camadas.

9. Coberta de acordo com a reivindicação 8 caracterizada pelo fato de que as aberturas de ventilação das camadas estão desalinhadas entre si.

10. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 a 9 caracterizada pelo fato de que a camada ou pelo menos uma camada possui um material que reflete radiação eletromagnética.

11. Coberta de acordo com uma das reivindicações 1 a 10 caracterizada pelo fato de que tampas de fechamento (34) estão localizadas em pelo menos uma parte das aberturas de ventilação (3).

12. Coberta de acordo com a reivindicação 11 caracterizada pelo fato de que as tampas de fechamento (34) consistem de material têxtil e podem ser presas por elementos de fechamento (36).