PT81873B - Processo e dispositivo para produzir azulejos ceramicos vidrados - Google Patents

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Description

De acordo com as ideias correntes na arte a produção de azulejos cerâmicos vidrados e efectuada através de um ou outro de dois processos gerais.
primeiro dos processos de produção conhecidos proporcioA na a formação do corpo cerâmico do azulejo .. de uma forma tradicionáL, secando-o e depois cozendo-o para obter o chamado objecto de porcelana biscuit.
Por corpos cerâmicos quer-se aqui significar quaisquer corpos feitos com lotes de materiais naturais em bruto tais como argila, caulino, feldspato, volastonite, talco, carbonato de cálcio, dolomite etc., ou materiais sintéticos tais como caulino calcinado (grogue), óxidos puros (alumina, sílica, corindon) com ou sem adição de ligantes para aumentar a força mecanica em cru.
Tais corpos sofrem alterações químicas e estruturais durante o tratamento de aquecimento e adquirem substancialmente novas propriedades mecanicas, passando da fraca rigidez do estado em cru para o estado duro, rijo e quebradiço após o tratamento térmico.
Consequentemente, nesta especificação, por cozedura dos corpos cerâmicos” quer-se geralmente significar aquele tratamento térmico, que provoca a alteração substancial acima mencionada das caracteristicas mecanicas dos corpos cerâmicos através de reacções químicas, modificação cristalina e fusão dos componentes.
A porcelana biscuit e, então vidrada, e e-lhe dada outra cozedura para fazer sobressair no vidrado a alteração estrutural - estritamente dependente da natureza dos componentes do vidrado - a qual, por uma questão de simplicidade sera daqui em diante denominada vitrificação. Este termo pode não estar estritamente correcto para todos os vidrados na industria de fabrico de azulejos cerâmicos os quais, durante a cozedura, podem derreter quase completamente ou so ate um certo ponto, estando neste
64.505 s
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PATENTE N2
-3último caso o fenómeno mais perto de uma sinterização.
Contudo, como a cozedura do vidrado de materiais cerâmicos é bem conhecida na arte, tal simplificação linguistica não pode levar a uma má compreensão. Por vidrado quer-se aqui significar qualquer composição adaptada para desenvolver sob aquecimento, uma superfície vitrea, transparente ou opaca que pode ser brilhante ou baça, quer numa forma completamente fundida i.e. previamente derretida ou crua, quer sob a forma de misturas com composiçães diferentes.
Este processo de dupla cozedura, primeiro do corpo cerâmico e depois do vidrado, tem vantagens mas tem também desvantagens. Em primeiro lugar, a primeira cozedura, o arrefecimento que se segue, e depois a segunda cozedura para vitrificar o vidrado, representam um processo que consome muita energia térmica e muito tempo e requer dispositivos com volumes que são grandes para os volumes de azulejos produzidos.
Pode-se pensar que na dupla cozedura, a primeira cozedura a produzir objectos de porcelana biscuit pode, ser conduzida de acordo com as regras, produzir um objecto de porcelana biscuit de óptimas características como resultado somente da natureza da mistura de argila inicial; o facto á, contudo, que as necessidades derivando do vidrado subsequente condicionam, na prática a preparação do objecto de porcelana biscuit.
Os vidrados são geralmente preparados por moedura húmida, de forma a conter, por exemplo, de 30$ a 60% de água.
5e se utilizarem vidrados secos , é necessário então um
A A tratamento molhado para garantir aderencia ao corpo cerâmico.
Quando os vidrados são aplicados a objectos de porcelana biscuit de estrutura porosa, i.e. não vitrificada, a presença abundante de água não constitui uma fonte de dificuldades, pois em tais condiçfies o objecto de porcelana biscuit absorve prontamente a água e, portanto, o vidrado adere bem ao corpo.
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PATENTE NS
-4Mas quando o objecto de porcelana biscuit é vitrificado, são necessários tratamentos especiais antes da cozedura propriamente dita do vidrado, em particular num pre-aquecimento para obter evaporação rapida da agua; contudo, se se deseja obter uma aderencia aceitável do vidrado, tais tratamentos mostram-se altamente críticos e representam assim dificuldades consideráveis no que diz respeito ao processo em questão.
Consequentemente, os problemas envolvidos em vidrar corpos cerâmicos vitrificados retiram a liberdade aparente de formar o corpo cerâmico de uma forma independende como na dupla cozedura, visto que tal formação independente, so à custa de grandes complicaçães permitirá a formação de azulejos com corpo cerâmico vitriΛ X ficado possuindo a propriedades de força mecanica desejáveis.
Devido aos problemas envolvidos no processo de dupla cozedura, numa proposta mais recente sugere cozer ambos, a mistura argilosa e o vidrado, numa operação de uma so etapa—ochamado processo de cozedura única. De acordo com este processo, os corpos cerâmicos crus são secos, pré-aquecidos e vidrados quando estão z suficientemente quentes para permitir uma evaporação da agua contida no vidrado. Contudo, o pre-aquecimento não impede que uma certa quantidade de água seja absorvida pela mistura argilosa em cru - e além disso de uma forma irregular, de forma que, na pratica, a absorção é maior nas bordas do artigo visto que as bordas arrefecem mais rapidamente.
Este fenomeno pode levar a fissuração do artigo nas bordas, reduzindo assim a sua força.
Outra dificuldade intrínseca do processo de cozedura única é que ele obriga a um movimento de certa forma complexo dos azulejos crus, que tem de ser vidrados sob a dita condição e a delicadeza pelo qual é conhecido.
No processo de cozedura única o azulejo vidrado cru é então cozido num so ciclo ate uma temperatura que coza ambos a mistura do corpo e o vidrado (vitrificação do vidrado).
64.505 >
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PATENTE l\|2
-5Como só requer um forno ou fornalha e uma so operação de cozedura, a cozedura única constitui claramente um avanço importante sobre a cozedura dupla tradicional; o dispositivo pode ser menos extensivo, e a energia térmica dispendida entre a cozedura do objecto de porcelana '‘biscuit1’ e a cozedura do vidrado e poupada.
Se as reacçbes que ocorrem durante a cozedura foram sufi> Z Z Z cientemente conhecidas, com cozedura unica e também possível obter quase todos os efeitos típicos da dupla cozedura, embora possa parecer uma limitação ter de fornecer uma temperatura de cozedura da mistura argilosa compatível com as caracteristicas do vidrado que vitrifica durante a mesma cozedura, com consequente perda da independência operacional própria da cozedura dupla.
Contudo a maior dificuldade na cozedura única e a predisposição dos gases libertados durante a cozedura do corpo cerâmico para estragar a regularidade e a compacidade do vidrado.
A importância deste fenomeno é prontamente observada se for recordado que um azulejo pesando 1 Kg formado a partir de uma mistura contendo 10$ de carbonato de cálcio e levado a uma temperatura de 1 0002C liberta um volume de dioxido de carbono de cerca de 90 litros.
z λ z gas libertado do corpo cerâmico passa através do vidrado, no qual ficam pequenas bolhas que o deixam, até certo ponto, num estado poroso.
Assim, embora a cozedura^tvie os problemas de aderência vidrado - corpo cerâmico existentes na cozedura dupla no caso de corpos cerâmicos vitrifiçados, o primeiro leva a vidrados que, embora tenham excelente aderencia, tem uma consistência relativamente porosa.
Tem sido também sugerido aplicar uma camada isolante, conhecida por engobe” (revestimento) entre o vidrado e o corpo cerâmico no processo de cozedura única, de forma a reduzir a possi64‘, 505 1
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PATENTE N2
-6bilidade/^ínteracção entre eles durante a cozedura; mas a aplicação de”engobe” (revestimento) diminui a aderencia satisfatória do vidrado que é característica da cozedura única.
Em resumo, a cozedura dupla da origem a azulejos de corpo cerâmico poroso, que por isso tem uma força mecanica inferior mas um vidrado aderente e altamente compacto, emquanto que a cozedura + r Λ única da origem a azulejos com corpo cerâmico vitrificado de elevada força mecanica e com um vidrado que e satisfatoriamente aderente, mas relativamente poroso.
objecto do presente invento é/ultrapassar as dificuldades do processo acima mencionado paia cozer azulejos, através de um processo melhorado de vidrar e cozer os azulejos e também um mecanismo para realizar tal processo.
De acordo com o invento o processo melhorado para produzir um azulejo cerâmico vidrado a partir de um corpo cerâmico cru,
A compreende as etapas de colocação do corpo cerâmico num forno para uma primeira fase de tratamento térmico finda a qual as reacçães de cozedura do material cerâmico estão substancialmente completas, e uma segunda fase de tratamento térmico exigindo um arrefecimento final gradual, e é caracterizado pelo facto de incluir, entre a primeira e a segunda etapa de tratamento térmico, uma fase de distribuição sobre o dito corpo cerâmico, substancialmente à temperatura final que tinha na primeira fase de tratamento térmico, um vidrado seco solto durante a parte inicial da dita segunda fase, sendo o corpo cerâmico levado a uma temperatura suficiente para que o vidrado vitrifique pela fusão de pelo menos uma sua parte componente.
De acordo com o invento, o mecanismo para cozer e vidrar azulejos cerâmicos proporciona uma fornalha ou forno de cozedura no qual são colocados corpos cerâmicos crus, compreendendo uma primeira parte do forno apresentando meios para aquecer os corpos até as reacçães para cozer o lote estarem substancialmente comple tas, e uma segunda parte do forno apresentando meios de controlo
64*. 505 File 4363
PATENTE N2
-7de temperatura para manter os azulejos a uma temperatura controlada e decrescente para se dar o arrefecimento gradual dos ditos azulejos, e meios para a progressão dos corpos sucessivamente ao longo das ditas primeira e segunda partes do forno. 0 dito mecanismo é caracterizado pelo facto de que entre as ditas primeira e segunda partes do forno proporciona-se uma estação para vidrar equipada com meios para transferir os azulejos da saída da primeira parte do forno para a entrada da segunda parte, .e com meios para espalhar vidrado seco, solto, sobre os corpos transportados pelos meios de transferência.
processo será agora descrito numa sua realização exemplificadora com referencia a uma forma de concretização, também exemplificadora, do mecanismo de cozedura de acordo com o invento, ilustrada nos desenhos anexos, nos quais:
Figura 1 é um esquema geral do mecanismo de acordo com o invento;
Figura 2 ilustra um aspecto particular do mecanismo da Figura 1;
Figura 3 mostra um esquema típico da temperatura existente dentro do mecanismo da Figura 1;
A
De acordo com o invento os corpos cerâmicos, formados de acordo com tecnologias convencionais são apresentadas crus, após secagem adequada, a boca 1D do forno de cozedura.
forno de cozedura apresenta uma primeira secção 11 na qual a temperatura é progressivamente aumentada para um valor suficiente para os azulejos dentro dela, movendo-se em orgãos de transporte conhecidos adequados, para uma temperatura de cozedura, isto significa uma temperatura à qual as reacçães de cozedura do material cerâmico cru possam ser consideradas substancialmente terminadas.
No final desta secção 11 do forno, os meios de transporte de azulejos levam os azulejos para uma zona de deposição de vidra,
64\ 505 *
File 4363 PATENTE N?
-8do genericamente indicada por 12.
Esta zona, que e particularmente pertinente no invento, é mostrada na Figura 2. 0 numero 13 indica a saida para os azulejos da secção 11 do forno em meios de transporte esquematicamente apresentados como rolos 14. A via de transporte por rolos continua proximn à zona 12 na qual se forma um ambiente no qual a temperatura pode ser controlada por exemplo através de painéis inscritos abriveis 15 de forma que a temperatura na zona 12 se mantenha a um valor pre-marcado, o qual e tipicamente inferior ao da secção 11 proximál à sua boca de saída 13, de forma a facilitar o controlo da temperatura dos azulejos.
Tomam-se precauçães na zona 12 para um dispositivo indicado globalmente por 2D para o espalhamento homogéneo de um vidrado Λ Λ seco sob a forma solta, quer como grânulos quer como um po, sobre os azulejos que passam por baixo dele transportados pelos rolos 14.
No interesse de uma descrição simples da sua função e principios estruturais globais, este dispositivo pode ser considerado como sendo constituído por um reservatório 21 para o vidrado, o qual é alimentado para um distribuidor 22 o qual o espalha homogeneamente sobre os azulejos os qugis são transportados sob ele, em qualquer numero de filas, pelos rolos 14.
Debaixo do dispositivo de distribuição 20, tomam-se providencias para um colector 23 do vidrado não recebido pelos azulejos, em particular o vidrado caindo nos espaços entre os azulejos transportados pelos rolos 14. 0 vidrado recolhido em 23 é vantajosamente reciclado para o reservatório 21.
A estrutura esquematizada do dispositivo 20 e dada so como uma indicação visto que pode ter qualquer forma conhecida do tipo concretização de vertedor, tipo de crivo vibrador, pulverizador ou outro tipo, sendo para ele necessário somente uma dispersão correcta e continua do vidrado sob a forma de grânulos ou po sobre os azulejos transportados proximo dele.
64Í505 4
File 4363
PATENTE NS
-9Os meios para transportar os azulejos para a zona 12 podem de igual modo ser de natureza diferente, sendo tais meios exemplificados no esquema da Figura 2 como rolos 14, sendo adequados para tal fim os mecanismos conhecidos para tal finalidade no campo de artigos de argila em movimento.
Os azulejos deixam a zona 12 e entram na boca da entrada 16 para a secção sucessiva 17 do forno, onde ficam a uma temperatura suficiente para completar a vitrificação e cura do vidrado e são então arrefecidos de uma forma suficientemente gradual para impedir que se desenvolva dentro deles forças interiores inadmissíveis e, por ultimo, são descarregados do terminal de saida 18 do forno.
As particularidades de construção do forno não são aqui descritas visto que as duas secções 11 e 17 são muito semelhantes a um forno, fornalha ou camara de aquecimento tradicionais para cozer corpos cerâmicos de forma a obter o objecto de porcelana biscuit” formado no processo de cozedura dupla; as duas ditas secções podem portanto ser construídas usando todos os ensinamentos que a tecnologia tradicional tem dado a saber a este respeito.
Em particular, as bocas 10, 13, 16 e 18 do forno serão incorporadas, com artifícios de construção conhecidos per se no campo, de forma a possibilitar que uma atmosfera controlada seja mantida em cada secção do forno de forma a promover as reacções desejadas durante o tratamento térmico do corpo cerâmico e do vidrado.
A solução, de acordo com o presente invento, e baseada na compreensão da possibilidade de se interromper brevemente a cozeΛ X· dura do corpo cerâmico, isto e a possibilidade, de pelo menos numa fase da cozedura, de se expor o corpo cerâmico a um ambiente relativamente frio, i.e. um ambiente cuja diferença de temperatura em relação ao corpo cerâmico é muito superior à do interior do forno durante a fase de cozedura e arrefecimento do corpo cerâmico.
64'.505 4
File 4363
PATENTE N2
-10Verificou-se, de facto, que o choque térmico sofrido pelo azulejo como resultado da exposição a tal ambiente e tolerado sem problemas pelo material se ele se mantiver sempre n>uma situação de comportamento plástico e não numa situação quebradiça. Tal
X Λ f situação plastica acorre quando o corpo cerâmico esta no estado incandescente, i.e. a uma temperatura não inferior a 7002C, para a maior parte das misturas de corpos correntemente utilizados para produzir azulejos cerâmicos.
De acordo com o invento a temperatura na zona 12 á mantida a um valor tal de forma a não causar um sobreaquecimento dos orgãos distribuidores de vidracb 20, o que provocaria a fusão ou de espessamento do vidrado neles contido; isto significa que tais orgãos não fiquem obstruídos e que não haja qualquer desigualdade de distribuição do vidrado sobre os azulejos.
É também aconselhável que haja uma temperatura relativamente baixa em toda a zona na qual o vidrado é distribuído de forma a impedir que o vidrado caindo sobre os azulejos seja sublimado, com consequente dispersão para o ambiente e sujando o forno e os orgãos nele contido.
Os azulejos que atingem a zona 12 estão incandescentes, a temperatura que tinham durante a cozedura na parte terminal da zona 11 do forno tal temperatura não é necessariamente a temperatura máxima que os azulejos atingem no forno de cozedura 11.
Quando a temperatura de vitrificação do vidrado é inferior â temperatura de cozedura, e de facto útil que os azulejos iniciem uma fase de arrefecimento na zona terminal 11 do dito forno tal como a que leva os azulejos a atingir o dispositivo distribuidor de vidrada à temperatura mais adequada, tomando também em conta a diminuição da temperatura que podem sofrer na zona 12.
Assim, na prática o controlo da temperatura dos azulejos quando eles recebem o vidrado pode ser efectuada regulando a temperatura à qual eles deixam a secção 11 do forno, tomando em consideração o abaixamento da temperatura que podem sofrer na
64'. 505 ‘
File 4363
PATENTE N2
-11zona 12. Ha outra possibilidade de controlar esta última diminuição de temperatura e e actuando também na temperatura que e mantida na zona 12, desde que, como anteriormente determinado, tal temperatura não se torne tal,de forma a provocar alterações físicas ou químicas ao vidrado em po que é distribuído sobre os azulejos incandescentes.
Juntamente com a deposição do vidrado, outra operação ligada à decoração dos azulejos pode, se desejado, ser efectuada na zona 12, tal como a colocação de desenhos de decalcar a uma temperatura elevada para criar decorações necessitando de uma distribuição particular do corante formador da decoração. 0 desenho de decalcar pode ser colocado nos azulejos através de manipuladores robotizados.
vidrado depositado no azulejo atinge a sua temperatura maxima e viscosidade minima, precisamente na superficie de conΛ A tacto com o corpo cerâmico, promovendo assim aderencia a tal corpo.
facto do tempo de permanência dos azulejos na zona 12 necessário para eles receberem o vidrado ser curto, impede-os de passar do estado plástico incandescente para o estado quebradiço - no qual o choque térmico pode desenvolver forças internas tais como fissuras no material de argila.
A deposição do vidrado como um po solto faz com que a quantidade de vidrado aderindo aos lados verticais do azulejo se torne negligenciável e praticamente nula, e assim o azulejo esta limpo nos lados o que por seu lado diminui a fragilidade periférica do revestimento vidrado e a possibilidade resultante de se lascar.
Se se desejar aplicar mais de um vidrado, necessitando cada um uma certa temperatura do corpo cerâmico para sua aplicação, e uma temperatura subsequente para curar, outras estações de vidrar podem ser proporcionadas na parte 17 do forno em cuja parte terminal os azulejos são gradualmente arrefecidos.
As caracteristicas do processo de acordo com o invento ficara mais aparente a partir do exame da descrição seguinte de al-
64*. 505 File 4363
PATENTE NS gumas formas da sua concretização.
Exemplo 1
Produção de características:
Tamanho:
azulejos para parede possuindo as seguintes x 20 cm
Espessura:
Porosidade:
Modulo de rutura:
mm
12%
200 Kg/cm2 com
Vidrado brilhante
Características da mistura:
Mistura de areia e argilas naturais nas seguintes proporções:
Argila Maiolica:
Argila grés:
Areia de feldspato: (o quadro 1 adiante dá
60%
25%
15% as composições).
Mistura preparada moendo a seco num moinho com moedor de pendulo e molhando até ficar com 5% de humidade.
Modelação através de prensagem a seco com prensas hidraulicas, a uma pressão especifica de 220 Kg/cm com uma matriz de 5 vias.
Colocação directa em filas de 8 justapostas na face de 20 cm para dentro de uma fornalha com rolos de uma so camada possuindo as seguintes características:
13820 mm
24747 mm
1465 mm
Comprimento do secador:
Pré-aquecimento e cozedura:
Largura da camara:
Temperatura máx. de cozedura: 10602C
Duração do ciclo: 25 minutos aproximadamente
A Figura 3 mostra uma curva de cozedura, com a temperatu, fumo do , . .
ra do/forno nas ordenadas e os tempos nas abcissas, proporcxonal64’. 505 *.
File 4363
PATENTE NS
-13mente correlacionadas com as dimensões longitudinais do forno em relação a velocidade de condução dos azulejos nele.
Vitrificação:
Vidrado composto por uma mistura de três misturas fundidas (composição dada no Quadro 1).
Mistura fundida 1:70$
Mistura fundida 2;20$
Mistura fundida 3:10$
Tamanho de partículas entre 0,2 e 1 mm
Temperatura de vitrificação= 95020
Vitrificação com mecanismo de rolos
Comprimento da zona de vitrificação: 1000 mm Aplicação de 30 g de vidrado por azulejo
Tempo de travessia: 30 segundos.
Apos terem passado através da zona de vitrificação, os azulejos, ainda a cerca de 9002C, entram a segunda secção do forno 17 a qual tem as seguintes características:
Comprimento: 23311 mm
Largura: 1465 mm
Esta secção e mantida na sua zona inicial a 10002C e os azulejos transitam através dela em cerca de 4 minutos, o que é suficiente para a cura completa do vidrado.
A seguir à secção mencionada esta a zona de arrefecimento directo e indirecto dos azulejos.
comprimento total da máquina é portanto de 62878 mm, com um ciclo de tratamento total dos azulejos de 40 minutos.
Exemplo 2 sequintes
Produção de azulejos para chão possuindo as/caracteristicas:
Tamanho:
Espessura:
x 25 cm mm
64.505 *
File 4363
PATENTE N2
Porosidade: 3%
Vidrado semi-mate, cor beje
Caracteristicas da mistura:
Mistura de argilas e
-14claro.
feldspato nas seguintes proporções:
Feldspato: 45%
Argila 1: 30%
Argila 2: 25% (Composição dadas no Quadro 1).
Mistura preparada por moedura húmida com 35% de água e com atomização.
Humidade atomizada: 5%
Modelação por prensagem a seco com prensas hidráulicas a uma pressão especifica de 300 Kg/cm , e com uma matriz de 3 vias.
Colocação directa em filas de 5 numa fornalha com uma so camada de rolos possuindo as caracteristicas abaixo indicadas:
Comprimento do secador: 14548 mm
Pré-aquecimento e cozedura: 32102 mm
Diâmetro do rolo: 32 cm nos últimos 12700 mm
Largura: 1465 mm
Temperatura máx.: 11502C
Duração do ciclo: 30 minutos.
A curva de cozedura em relação à temperatura dos fumos sera semelhante, no seu curso geral a curva da Figura 3, com valores diferentes nas ordenadas e nas abcissas.
Vitrificação
Vidrado composto de uma só mistura fundida, com um tamanho de partículas entre 0,2 e 1 mm.
Temperatura de vitrificação = 10502C.
A composição da mistura fundida é como indicada no Quadro 1 (Mistura fundida 4).
64*. 505 ‘
File 4363
PATENTE N2
-15Vitrificação com um aparelho de rolos
Comprimento da zona de vitrificação: 1500 mm Aplicação de 45 g de vidrada por azulejo.
Tempo de travessia 30 segundos.
Após deslocação através da zona de vitrificação, os azulejos, ainda a cerca de 100Q2C, entram na segunda secção do forno, o qual tem as seguintes caracteristicas:
Comprimento: 22628 mm
A
Largura da camara: 1465 mm
Mantido a uma temperatura de 11002C.
Os azulejos passam através da primeira zona da secção mantida a 110D2C em cerca de 4 minutos, o que é suficiente para curar □ vidrado, e depois passam através da zona de arrefecimento directa e indirecta.
comprimento total da máquina é portanto de 76695 mm, com uma duração do ciclo total de 50 minutos.
64:505 >
File 4363
PATENTE N2
-16Quadro 1
COMPOSIÇÕES QUÍMICAS
(D o ra ή <—1 i-i •Η O σ>·π H ro < X tn raKa) H H •rl CD CD M (D <C Ό Areia de feldspato Feldspato Argila 1 Argila 2 Mistura fundida 1 Mistura fundida 2 Mistura ; fundida 3 Mistura fundida 4
SiO£ 55,3 61,6 81,0 76,4 73,5 64,8 36,5 50,2 43,3 65,0
A12°3 14,8 20,3 9,4 13,4 22,5 28,5 5,0 5,0 5,5 5,6
Fe2°3 6,0 8,0 0,9 0,7 1,1 1,8 0,2 0,1
Ti02 0,8 1,1 1,1 1,7 1,7 0,1 9,5 6,0
CaO 14,7 0,6 2,8 1,0 0,3 0,3 4,4 7,5 7,5
MgO 3,2 2,3 0,3 0,3 0,2 0,3 1,5 3,0 0,1
K20 ; 3,1 3,8 3,4 5,9 0,6 2,1 0,6 0,5 0,8
Na20 1,2 1,6 2,1 0,8 0,1 0,2 0,7 5,1 3,5 4,0
ZnO 4,5 3,2 2,0
BaO 6,1
CoO 10,0
PbO 34,6 8,8
Zr02 5,4
B2°3 5,0 10,4 25,3 10,1
2o 0,3
L.O.I. 14,6 6,0 2,7 2,3 7,8 8,4
CaCOg 22,3 0,3 4,1
64*. 505 J
File 4363
PATENTE ΝΞ
-170 processo de acordo com o invento leva, portanto, as seguintes vantagens, comparado com as tecnologias anteriores conhecidas :
- eliminação de qualquer movimento dos azulejos crus, a parte da sua colocação no forno, evitando assim partirem-se ou lascarem-se;
- simplificação do processo produtivo, com , se desejado, eliminação de todas as estruturas normalmente necessárias para armazenar
Λ os azulejos crus, desde que o forno possa ser continua e directamente a partir da secção de moldagem;
- redução do consumo de energia para secagem, pela facto de não haver qsx^Rqoecix agua de vitrificação parcialmente absorvida pelos azulejos crus;
- maior liberdade nos desenhos dos decalques e relevos no lado de cima e detrás dos azulejos, pois que não ha quaisquer problemas de secagens diferenciadas surgindo de espessuras diferentes ou porosidades diferentes proximamente dos relevos detrás;
- o forno todo, alimentado com azulejos não vidrados, mantem-se limpo, requerendo assim menos manutenção;
- o corpo cerâmico, cozido sem vidrado, pode desgazeificar e pode mais prontamente oxidar;
- o processa de cozedura epromovicb e pode ser efectuado em tempos mais curtos;
- podem-se usar argilas menos puras com perdas de cozedura mais elevadas;
- é totalmente desnecessário o uso deengobes” (revestimentos);
A. Z
- a temperatura de cozedura do corpo cerâmico não esta relacionada com a do vidrado, que pode em qualquer altura variar. 0 vidrado é portanto cozido nas condições mais adequadas para obter uma aderência perfeita e uma ausência total de porosidade pelo que e aplicado quando as reacções do corpo cerâmico estão completas, fazendo uso assim de engobes (revestimentos) supérfluos;
- é possível aplicar vidrados especiais que decompõem às temperaturas a que o corpo cerâmico é cozido, alargando assim a gama
64ι. 505 ‘
File 4363
PATENTE N2
-18de produtos que podem ser obtidos;
- o vidrado adere somente a superfície do azulejo;
- o excesso de vidrado pode ser prontamente reciclado, apos ser recolhido num funil;
- podem-se fazer diversas deposições sucessivas do vidrado, obtendo-se assim múltiplos efeitos;
- a medida que a secção do forno a jusante da secção de vitrificação é fisicamente separada do forno para cozedura do corpo cerâmico podem ser criadas e controladas nele atmosferas particulares (atmosferas oxidantes, redutoras ou inertes) sem que isto altere de qualquer forma as características da mistura do ciclo de cozedura. Consegue-se desta forma criar uma maior liberdade na realização de efeitos especiais que se podem obter numa atmosfera controlada, o que é muito difícil de conseguir usando tecnologias tradicionais;
- é possível obter, muito mais economicamente, produtos com corpos cerâmicos vitrificados, i.e. com elevada força mecanica, com vidrados totalmente não-porosos, isto quer dizer intrinsecamente resistentes ao desgaste e com excelentes propriedades de aderencia e possuindo também, portanto, uma força de impacto muito elevada;
- a gama de produtos que pode ser usada para vidrar é consideravelmente alargada, sendo possível usar vidrados de baixo ponto
A de fusão em corpos cerâmicos vitrificados cozidos a temperaturas elevadas, em vidrados necessitando ciclos de cozedura muito curtos que são impossíveis com tecnologias tradicionais.

Claims (9)

  1. -REIVINDICAÇÕESl9. Processa aperfeiçoado de produzir um azulejo cerâmico vidrado partindo de um corpo cerâmico cru compreendendo as fases
    A de colocar o corpo cerâmico dentro de um forno para uma primeira fase de tratamento térmico no final do qual as reacções de coze-
    64.505 .
    File 4363
    PATENTE N2
    -19dura estão substancialmente completadas, e uma segunda fase de
    A <** tratamento térmico conststindqáa distribuição sobre o corpo ceramico, que se encontra substancialmente a temperatura final que tinha na primeira fase do tratamento térmico, de um vidrado solto seco, sendo o corpo cerâmico levado durante a parte inicial da dita segunda fase a uma temperatura suficiente para que o vidrado vitrifique, pela fusão de pelo menos uma sua parte compone_n te.
  2. 2S. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de no final da dita primeira fase de tratamento terA A mico, o corpo cerâmico num estado plástico, incandescente, passar à fase de distribuição de vidrado sobre si.
  3. 3ã. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto da fase de distribuição do vidrado ter lugar num ambiente tendo uma temperatura inferior a da temperatura de vitrificação do vidrado.
  4. 4S. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizaΛ do pela facto da distribuição do vidrado sobre o corpo cerâmico
    Λ A ter lugar por queda livre sobre o corpo cerâmico o qual e movido numa trajectória horizontal por baixo de um aparelho distribuidor de vidrado.
  5. 5S. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto do dito corpo cerâmico ser enviado para a fase de distribuição de vidrado a uma temperatura superior à dita temperatura de vitrificação do vidrado.
  6. 6â. Dispositivo para cozer e vidrar azulejos cerâmicos compreendendo um forno, fornalha ou camara de cozedura dentro da qual são colocados corpos cerâmicos compreendendo uma primeira secção de forno apresentando meios para aquecer os corpos cerâmicos ate que as reacçães de cozedura estejam substancialmente completadas, e uma segunda secção do dito forno equipada com meios
    64*. 505 '
    File 4363
    PATENTE N2
    -20A de controlo de temperatura para manutenção dos corpos cerâmicos a uma temperatura controlada e decrescente para o arrefecimento progressivo dos ditos corpos, e meios para mover os corpos sucessivamente através da primeira e segunda secções do forno, caracterizado pelo facto de entre a primeira e a segunda secções do forno estar prevista uma estação de vidrado equipada com meios para transferir os azulejos da saída da primeira secção do forno para a entrada da segunda, e com meios para espalhar vidrado solto, seco sobre os corpos cerâmicos transportados pelos meios
    A de transferencia.
  7. 7S. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto,dos ditos meios de espalhamento de vidrado estarem num meio equipado com meios de regulação de temperatura para manterem a temperatura do meio num valor inferior a qual o vidrado sofre vitrificação e alterações fisica-e química.
  8. 8ã. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto dos meios de espalhamento do vidrado sobre os corpos cerâmicos consistirem num aparelho distribuidor de vidrado funcionando sobre toda a largura dos meios transportadores de azulejos.
  9. 9â. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto do forno ser do tipo rolante de camada simples.
    102, Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto dos ditos meios transportadores formarem uma superfície de suporte descontinua para os azulejos espaçados uns dos outros e sustentados em vários pontos, depositando o aparelho distribuidor o vidrado sobre/a ^largura dos meios transportadores e um colector recolhendo o vidrado que cai nas zonas entre os azulejos espaçadas.
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