PT1516847E

PT1516847E - Dispositivo para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar, bem como um dispositivo para destrancar uma porta de cabina em caso de emergência.

Info

Publication number: PT1516847E
Application number: PT04021665T
Authority: PT
Inventors: Stephan Cocher
Original assignee: Inventio Ag
Priority date: 2003-09-17
Filing date: 2004-09-11
Publication date: 2007-06-01
Also published as: EP1659083A2; AU2004212579A1; CY1106670T1; EP1516847B1; BRPI0403886A; ES2286546T3; DK1516847T3; US7370731B2; EP1516847A3; PL1516847T3; EP1516847A2; CN1597489A; DE502004003520D1; SI1516847T1; US20060225966A1; ZA200406978B; CN1323022C; US7077242B2; ATE359981T1; HK1076090A1

Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA ACOPLAR UMA PORTA DE CABINA COM UMA PORTA DE PATAMAR, BEM COMO UM DISPOSITIVO PARA DESTRANCAR UMA PORTA DE CABINA EM CASO DE EMERGÊNCIA" A invenção refere-se a um dispositivo para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar e para trancar ou para destrancar as portas, para o que um órgão de arrasto fixado na porta de cabina liga, em conjunto com rolos fixados na porta de patamar, a porta de cabina com a porta de patamar de maneira a que esta ligação possa ser anulada, sendo a porta de cabina trancada ou destrancada por um primeiro mecanismo de trancamento e a porta de patamar trancada ou destrancada por um segundo mecanismo de trancamento. A porta de cabina é parte integrante de uma cabina de ascensor que está prevista para poder deslocar-se ao longo de pontos de paragem. Os pontos de paragem formam locais de acesso à cabina de ascensor, estando esses locais providos de portas de patamar. A porta de cabina de ascensor regula em conjunto com as portas de patamar o acesso dos passageiros do ascensor e das mercadorias à cabina de ascensor ou ao ponto de paragem. Para esse efeito a porta de cabina é temporariamente ligada junto do ponto de paragem com a porta de patamar. Encravamentos forçados ou mecanismos de trancamento mantêm trancadas a porta de cabina e as portas de patamar quando a cabina de ascensor não se encontra na zona de acesso do ponto de paragem ou durante a sua marcha entre patamares, ou então esses mecanismos destrancam a 1 porta de cabina e a porta de patamar quando a cabina de ascensor se encontra na zona de acesso do ponto de paragem e houver um pedido de acesso.

Pelo documento EP 1266860 AI ficou a ser conhecido um dispositivo mediante o qual uma porta de cabina de uma cabina de ascensor situada na zona de um ponto de paragem é aberta em conjunto com a porta de patamar. Quando a cabina de ascensor não se encontra num ponto de paragem, a porta de cabina permanece trancada por acção do mesmo dispositivo. Para providenciar a livre marcha encontra-se fechado um paralelogramo de arrasto que se abre para efectuar o acoplamento com a porta de patamar, e isto mais precisamente por meio de dois rolos de acoplamento que estão dispostos na porta de patamar. O paralelogramo de arrasto é guiado por meio de alavancas paralelas e comporta uma terceira calha que é actuada quando os rolos de acoplamento estiverem presentes, destrancando deste modo a porta de cabina, ou então, na ausência dos rolos de acoplamento, quando a cabina estiver por exemplo situada entre os pisos, o dito paralelogramo mantém a porta da cabina na posição trancada.

Um inconveniente do dispositivo já conhecido reside no facto de se tornar necessário que a terceira calha, que deverá ter dimensões tão pequenas quanto possível, seja guiada e apoiada na segunda calha. Para além disso é exigido um elemento de força que mantém a terceira calha na sua posição operacional. Isto faz com que o dispositivo seja sensível à acumulação de impurezas e ao desgaste, requerendo em virtude disso uma manutenção intensa. Essa manutenção refere-se a muitos componentes, tornando-se assim dispendiosa. 2

Um outro inconveniente é a falta de um destrancamento de emergência. Isto dificulta a evacuação de emergência dos passageiros do ascensor quando a cabina de ascensor fica parada nas imediações de um ponto de paragem. É neste particular que a invenção pretende eliminar os inconvenientes apontados. A invenção, tal como se encontra caracterizada nas reivindicações independentes umas das outras, atinge o objectivo de evitar os inconvenientes do dispositivo já conhecido e o de propor um dispositivo que permite acoplar de maneira segura e económica uma porta de cabina com uma porta de patamar e permite também trancar ou destrancar as portas, além de prever adicionalmente a possibilidade de haver um destrancamento de emergência.

Aperfeiçoamentos vantajosos da invenção encontram-se indicados nas reivindicações secundárias da patente.

As vantagens que a invenção permite obter residem essencialmente no facto de o movimento das alavancas paralelas ser transmitido directamente a um primeiro mecanismo de trancamento mediante um par de alavancas e uma calha. Torna-se desnecessário prever uma terceira calha. Em virtude disso são eliminados os elementos de reposição e os pontos de apoio necessários para o posicionamento da terceira calha. Isto simplifica o fabrico e a montagem, sendo em virtude disso criado um componente que se consegue obter a bom preço. Deixam de existir componentes que requerem muita manutenção e que têm tendência a desgastar-se, ficando ainda assegurado um trancamento ou um destrancamento rápido e fiável da porta de cabina. 3

Em complemento deste funcionamento normal do mecanismo de trancamento pode o mesmo ser comandado directamente, sem grande dispêndio de meios adicionais, por meio de uma alavanca de emergência, para assim operar as portas em caso de uma evacuação de emergência. A vantagem deste destrancamento de emergência reside no facto de a porta de cabina poder ser destrancada manualmente pelo lado de fora e de maneira simples sem requerer peças dispendiosas. Com o auxilio deste destrancamento de emergência um técnico da especialidade pode, em caso de necessidade, efectuar de maneira rápida e segura o destrancamento de emergência e em virtude disso uma evacuação de emergência dos passageiros do ascensor. A presente invenção é explicada mais em pormenor mediante as figuras anexadas.

Mostra-se na:

Fig. 1 um dispositivo de acordo com a invenção, para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar, representado na posição trancada, desprovido de trinco de bloqueio,

Fig. 2 o dispositivo de acordo com a invenção, para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar, representado na posição trancada, provido de trinco de bloqueio,

Fig. 3 o dispositivo de acordo com a invenção, para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar, representado na posição destrancada, 4

Fig. 4 o dispositivo de acordo com a invenção, para destrancar uma porta de cabina em caso de emergência, representado na posição trancada,

Fig. 5 o dispositivo de acordo com a invenção, para destrancar uma porta de cabina em caso de emergência, representado na posição destrancada. A fig. 1 mostra um dispositivo para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar e para trancar ou destrancar as portas. 0 dispositivo é constituído por um órgão 1 de arrasto disposto na porta da cabina, órgão 1 de arrasto esse que em conjunto com um par 2 de rolos disposto na porta de patamar faz com que haja um acoplamento da porta de cabina com a porta de patamar, ligação essa que pode ser anulada, e por um primeiro mecanismo 10 de trancamento para trancar ou destrancar a porta de cabina e por um segundo mecanismo 3 de trancamento para trancar ou destrancar a porta de patamar. Quando as portas estiverem fechadas e trancadas, o órgão 1 de arrasto está fechado, tal como se mostra na fig. 1, podendo passar livremente por entre o par 2 de rolos, situação na qual a cabina de ascensor se encontra em marcha entre dois pontos de paragem ou está a passar por um ponto em que não foi solicitada a paragem. A fig. 2 mostra no estado montado o dispositivo, que é equivalente ao da fig. 1, destinado a acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar e para trancar ou destrancar as portas. O órgão 1 de arrasto fixado na porta da cabina está fechado e permite uma livre passagem do órgão 1 de arrasto por entre o par 2 de rolos. Um trinco 15 de bloqueio, que está montado no órgão 1 de arrasto, impede uma abertura da porta de 5 cabina enquanto o trinco 15 de bloqueio se encontrar na zona de bloqueio de um bloqueio 16.

Esta posição de fecho do órgão 1 de arrasto, que se mostra nas fig. 1 e 2, corresponde à porta de cabina fechada. Isto significa que a cabina de ascensor se encontra em marcha ou está pelo menos pronta para iniciar a marcha. A fig. 3 mostra, no estado aberto, um dispositivo que equivale ao das fig. 1 e 2. Isto significa que a porta de cabina está acoplada mediante o órgão 1 de arrasto e o par 2 de rolos com a porta de patamar. A porta de patamar encontra-se destrancada por acção de um segundo mecanismo de tranca já conhecido ou por acção de um encravamento 3 de porta de patamar, não se encontrando o trinco 15 de bloqueio engatado no bloqueio 16. A porta de cabina pode ser movida. A seguir efectua-se a explanação de um exemplo do mecanismo de um órgão 1 de arrasto: 0 órgão 1 de arrasto está ligado com a porta de cabina por meio de uma placa 23 de base. Sobre a placa 23 de base estão fixadas pelo menos duas alavancas paralelas 4, 5, geometricamente iguais, que podem rodar em torno dos pontos de apoio Ll4, L15. Numa das extremidades das alavancas paralelas 4, 5 estão previstos outros pontos de apoio L46, L56, nos quais está fixada uma calha 6, de modo a poder rodar. A calha 6 forma em conjunto com as alavancas paralelas 4, 5 um primeiro paralelogramo, que está aberto de um dos lados. As alavancas paralelas 4, 5 são guiadas paralelamente por meio da calha 6. 0 movimento da calha 6 é limitado por um batente terminal 21. Regra geral uma mola 22 e/ou um mecanismo de comando não 6 explicado aqui mais em pormenor, como por exemplo uma corrediça de comando, definem a posição do primeiro paralelogramo.

Nas extremidades opostas das alavancas paralelas 4, 5, frente à calha 6, encontram-se fixadas outras alavancas 7, 8, geometricamente iguais às anteriores, de modo a poderem rodar em torno dos pontos de apoio L48, L57. As alavancas 7, 8 apresentam numa extremidade curta 7k, 8k um ponto de apoio L79, L89, nos quais se encontra apoiada uma segunda calha 9. As calhas 6, 9 formam em conjunto com as alavancas paralelas 4, 5 o primeiro paralelogramo, que fica assim fechado.

Na segunda extremidade 71, 81 das alavancas 7, 8, que é comprida, estão previstos pontos de apoio L711, L811, nos quais está fixada uma haste 11 de trancamento. A haste 11 de trancamento é movida paralelamente à calha 9 em torno dos pontos de apoio L48, L57, em correspondência com o movimento da segunda calha 9. A haste 11 de trancamento forma em conjunto com a calha 9 e as alavancas 7, 8 um segundo paralelogramo. 0 movimento deste segundo paralelogramo é limitado por um lado por um batente 18 de alavanca e por outro lado por um batente 17 de tranca. A haste 11 de trancamento é no essencial mantida numa posição definida por um batente 18 de alavanca, por acção do peso próprio da haste 11 de trancamento e das peças a ela ligadas. 0 primeiro e o segundo paralelogramos apresentam uma parte comum, que é a segunda calha 9, o que permite predefinir que as calhas 6, 9 e a haste 11 de trancamento se movam paralelamente em conformidade com as geometrias das alavancas paralelas 4, 5 e das alavancas 7, 8. 7 A haste 11 de trancamento está provida de um perno 12 que comanda uma tranca 14 por intermédio de uma corrediça 13 de tranca. Em virtude disso efectua-se o comando do trinco 15 de bloqueio firmemente ligado à tranca 14. De maneira vantajosa a corrediça 13 de tranca está provida de um revestimento que facilita o deslizamento ou então é constituída por uma guarnição de matéria sintética que possui as necessárias características de deslizamento e de guiamento. Alternativamente é evidentemente também possível realizar o perno 12 a partir de um material adequado, com características que permitam o seu deslizamento. 0 órgão 1 de arrasto está fixado de tal maneira na porta da cabina que as calhas 6, 9 estão orientadas de acordo com o sentido de marcha da cabina de ascensor.

Quando o órgão 1 de arrasto se encontra na posição fechada o primeiro paralelogramo encontra-se também fechado, tal como se vê nas fig. 1 e 2. As calhas 6, 9 estão situadas à distância mínima possível. Para esse efeito a distância mínima possível é escolhida de tal maneira que se torna possível passar com uma folga de passagem suficientemente grande através dos pares 2 de rolos fixados do lado da porta de patamar. A haste 11 de trancamento encontra-se na sua posição final inferior, obtida por acção do seu peso próprio, posição essa que é definida pelo batente 18 de alavanca. Em relação ao bloqueio 16 o trinco 15 de bloqueio encontra-se na posição de bloqueio. Nessa posição o bloqueio 16 permite ao trinco 15 de bloqueio deslocar-se de um curso reduzido. A porta de cabina encontra-se deste modo trancada por acção do trinco 15 de bloqueio e do bloqueio 16.

Quando se inicia a abertura da porta de cabina um dispositivo de comando faz com que o primeiro paralelogramo seja aberto. A abertura do paralelogramo faz primeiro com que a folga em relação ao par 2 de rolos disposto do lado da porta de patamar seja anulada, sendo seguidamente os rolos do par 2 de rolos premidos de modo a afastarem-se um do outro. Este premir dos rolos do par 2 de rolos, de modo a afastarem-se um do outro, permite destrancar a porta de patamar por acção do encravamento 3 de porta de patamar. Em simultâneo com a abertura do primeiro paralelogramo a haste 11 de trancamento é movida com sincronismo em relação à segunda calha 9. Este movimento da haste 11 de trancamento é absorvido pela corrediça 13 de trancamento prevista na tranca 14, sem que a tranca propriamente dita seja actuada ou sem que o trinco 15 de bloqueio abandone a sua posição de encravamento em relação ao bloqueio 16. Só a força de reacção provocada pelo afastamento à pressão dos rolos do par 2 de rolos dificulta o movimento de abertura da segunda calha 9, o que faz com que a haste 11 de trancamento seja adicionalmente deslocada por acção das alavancas 7, 8. Este deslocamento suplementar provoca, tal como se mostra na fig. 3, uma actuação da tranca 14, com a consequência de o trinco 15 de bloqueio abandonar a sua posição de bloqueio. 0 acoplamento entre a porta de cabina e a porta de patamar encontra-se agora estabelecido, estando a porta de cabina, como também a porta de patamar, destrancadas, podendo ser abertas ou então seguidamente fechadas de novo. Durante a operação de fecho verifica-se uma sequência de movimentos pela ordem inversa à anterior. 9

Caso a cabina de ascensor não se encontre na área de acesso de um ponto de paragem, falta nesse momento o par de rolos 2 do lado da porta de patamar. Em virtude disso deixa de existir a força de reacção que actua sobre a segunda calha 9, força essa que é criada pela abertura à pressão do par 2 de rolos, pelo que a haste 11 de trancamento não sofre nenhum deslocamento suplementar, razão pela qual também a tranca 14 não é actuada. Em virtude disso o trinco 15 de bloqueio fica engatado no bloqueio 16, permanecendo a porta de cabina encravada. A vantagem deste arranjo reside no facto de se prescindir de outros elementos móveis, tais como uma terceira calha provida dos respectivos pontos de apoio. Em virtude disso torna-se possível baixar os custos e reduzir a sensibilidade à acumulação de impurezas e ao desgaste. Simultaneamente encontram-se assegurados um trancamento e destrancamento rápido e seguro da porta de cabina e da porta de patamar.

De acordo com mais outra forma de realização da invenção a porta de cabina pode ser destrancada por acção de um destrancamento em caso de emergência. A fig. 4 mostra um pormenor de um possível dispositivo destinado a destrancar uma porta de cabina, e isto mediante o exemplo do dispositivo de acoplamento atrás descrito. Um órgão de arrasto encontra-se na posição fechada de maneira equivalente à forma de realização que a fig. 1 mostra. Uma alavanca 19 de emergência encontra-se na posição de espera. A alavanca de emergência está apoiada na placa 23 de base de modo a poder rodar. Essa alavanca 19 de espera está para o efeito disposta de tal maneira que mediante uma rotação da alavanca 19 de emergência é possível anular directa ou indirectamente o 10 encravamento da porta de cabina. A rotação da alavanca de emergência pode ser obtida de diversas maneiras. No exemplo que se mostra esta operação efectua-se por meio de um cordão 20 que está fixado na alavanca 19 de emergência. A fig. 5 mostra o órgão de arrasto e em consequência disso o encravamento da porta de cabina na posição destrancada. A haste 11 de trancamento, que tranca ou destranca a porta de cabina, foi actuada mediante a alavanca 19 de emergência. Em virtude disso a haste 11 de trancamento destranca o mecanismo 10 de bloqueio, tal como se encontra representado na fig. 3.

Uma cabina pode ficar parada por vários motivos na vizinhança de um ponto de paragem mas fora da zona de acesso normal a esse ponto de paragem. Isto pode ocorrer por exemplo em consequência de uma falta de corrente no edifício, de um erro no comando ou de um defeito mecânico ou eléctrico na instalação do ascensor. Caso a cabina de ascensor se encontre então só ligeiramente fora da área de acesso normal, será desejável poder libertar os passageiros do ascensor através da abertura da porta de cabina e da porta de patamar. Um técnico autorizado encontra-se então em condições, devido a ter sido inventado um dispositivo destinado a provocar um destrancamento de emergência de uma porta de cabina, de libertar rapidamente e de maneira confortável os passageiros do ascensor.

Caso uma cabina de ascensor estiver parada na posição inicial descrita, isto é, ligeiramente fora da área de acesso normal, um técnico autorizado pode destrancar a porta de patamar por meio de uma chave normalizada e fazê-la correr na direcção de abertura. Um destrancamento de emergência da porta de patamar destinado a atender a situações deste género é exigido pelas 11 normas referentes a ascensores e é suficientemente bem conhecido. Se o técnico tentar então abrir a porta de cabina, não o consegue, dado que a porta de cabina, como se mostra nas fig. 1 e 2, se encontra trancada. Com a finalidade de proceder a um destrancamento de emergência a alavanca 19 de emergência encontra-se então disposta, como se indica nas fig. 4 e 5, de tal maneira que um movimento giratório da mesma tem como consequência um deslocamento da alavanca 7, o que provoca um deslocamento da haste 11 de trancamento e, como se torna visivel na fig. 3, um destrancamento do trinco 15 de bloqueio para fora da zona de trancamento do bloqueio 16, o que permite destrancar a porta de cabina. Para poder actuar de maneira simples a alavanca 19 de emergência está previsto um cordão 20 de puxar. Deste modo a alavanca 19 de emergência pode também ser actuada quando o órgão de arrasto não se encontrar situado dentro do campo de visão directa do técnico autorizado. Em vez do cordão 20 de puxar são também pensáveis outros elementos, como por exemplo um tirante ou um elemento similar.

Após a actuação da alavanca de emergência a porta de cabina pode então ser empurrada, podendo os passageiros do ascensor abandonar a cabina, tomando em consideração as medidas de segurança exigidas, como por exemplo imobilizar a cabina contra movimentos incontrolados durante a evacuação ou proteger quaisquer aberturas de acesso à caixa do ascensor. É evidente que, tendo conhecimento das descrições aqui feitas, é possível introduzir modificações em cada forma de realização particular. Assim, por exemplo, a sequência de movimentos em consequência da qual o destrancamento se efectua pela abertura do órgão de arrasto pode ser invertida para que o destrancamento se efectue ao fechar o órgão de arrasto ou então 12 as alavancas que se mostram podem ser adaptadas no que se refere à sua forma e ao seu tamanho.

Lisboa, 23 de Maio de 2007 13

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para acoplar uma porta de cabina com uma porta de patamar e para trancar ou destrancar as portas, para o que um órgão (1) de arrasto, fixado na porta de cabina e provido de calhas (6, 9), liga, em conjunto com rolos (4) fixados na porta de patamar, a porta de cabina com a porta de patamar de maneira a esta ligação poder ser anulada, sendo a porta de cabina trancada ou destrancada por um primeiro mecanismo (10) de trancamento e a porta de patamar trancada ou destrancada por um segundo mecanismo (3) de trancamento, caracterizado por estarem previstas alavancas paralelas (4, 5), dispostas de modo a poderem rodar, numa das extremidades das guais se encontram articuladas alavancas (7, 8) que estão ligadas por uma das suas pontas com uma calha (9) do órgão (1) de arrasto, sendo o movimento das alavancas paralelas (4, 5) e o movimento da calha (9) transmitidos ao primeiro mecanismo (10) de trancamento.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada uma das alavancas (7, 8) comportar um braço curto (7k, 8k) e um braço comprido (71, 81), estando articulada no braço curto (7k, 8k) a calha (9) e no braço comprido (71, 81) o primeiro mecanismo (10) de trancamento.
3. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o primeiro mecanismo (10) de trancamento comportar uma haste (11) de trancamento que se encontra articulada nas alavancas (7, 8), haste essa que transmite o movimento vertical da calha (9) a uma primeira tranca (14) que é solidária da porta da cabina. 1
4. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a primeira tranca (14) apresentar um recorte (13) no qual mergulha um perno (12) da haste (11) de trancamento, sendo a forma do recorte (13) determinado pelo movimento da calha (9) e das alavancas paralelas (4, 5) .
5. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por, com a finalidade de obter um destrancamento de emergência, o mecanismo (10) de trancamento poder ser actuado por intermédio de um cordão (20) de puxar ou de um tirante (20), de uma maneira tal que a porta da cabina fica destrancada.
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a actuação do mecanismo (10) de trancamento, com a finalidade de obter um destrancamento de emergência, se efectuar por intermédio de uma alavanca (19) de emergência que pode ser actuada por meio de um cordão (20) de puxar ou de um tirante (20). Lisboa, 23 de Maio de 2007 2