BRPI0501732B1

BRPI0501732B1 - Creation of temporary insurance spaces

Info

Publication number: BRPI0501732B1
Application number: BRPI0501732-7A
Authority: BR
Inventors: Rossignol Eric
Original assignee: Inventio Aktiengesellschaft
Priority date: 2004-05-10
Filing date: 2005-05-09
Publication date: 2017-12-26
Also published as: NO20052235D0; US7258202B1; CA2506643C; JP5043309B2; CN1696039A; CA2506643A1; ATE433941T1; EP1604934B1; DK1604934T3; HK1085184A1; NZ539927A; AU2005201954A1; NO20052235L; ES2328707T3; AU2005201954B2; EP1604934A1; JP2005320165A; DE602005014909D1; CN100445192C; RU2384512C2

Abstract

"criação de espaços seguros temporários". a presente invenção refere-se a um elevador (1) tendo uma cabine (4) que se move ao longo de trilhos-guia (3) montados em um poço (2). o elevador (1) compreende uma central de controle de inspeção (7) montada em uma parte superior (5) da cabine (4) e acessível via uma cobertura móvel de central de controle (8), meio de bloqueio (15, 20, 18) para impedir, seletivamente, o movimento da cabine em um espaço seguro (24) dentro do poço (2) e meio de ativação (10, 12) para ativar o meio de bloqueio (15, 20, 18). o meio de ativação (10, 12) é configurado para movimento concomitante com a cobertura da central de controle (8). por conseguinte, um espaço seguro, temporário (24) é automaticamente criado dentro do poço (2) quando o técnico de manutenção abre a cobertura da central de controle (8) para mover a cabine (4) usando a central de controle de inspeção (7).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CRIAÇÃO DE ESPAÇOS SEGUROS TEMPORÁRIOS". A presente invenção refere-se à criação de um espaço seguro temporário dentro de um poço de um elevador e, em particular, a um dispositivo que limita, mecanicamente, o percurso de uma cabine de elevador para criar um espaço seguro requerido para o pessoal de manutenção que trabalha dentro do poço do elevador.

Por um lado, os projetistas de elevadores são constantemente pressionados a reduzir o espaço requerido para uma instalação dentro de um edifício, mas, por outro lado, a instalação precisa satisfazer os padrões da indústria, garantindo a provisão de um espaço seguro adequado na parte superior e no poço para o trabalho do pessoal de manutenção no poço. Tradicionalmente, esses requisitos de segurança tem sido cumpridos por meio de provisão de um poço aumentado tendo os espaços seguros apropriados, instalados permanentemente acima e abaixo do trajeto de percurso da cabine do elevador.

Tem havido propostas recentes para reduzir o espaço requerido por uma instalação de elevador removendo-se os espaços seguros permanentes e criando, em seu lugar, espaços seguros temporários, apenas quando requeridos. A patente US N° 5.773.771 descreve tal sistema usando parafusos que se estendem para fora, a partir de lados opostos da cabine do elevador para impedir que a cabine se mova para uma zona particular ou espaço seguro temporário. Quando é para se fazer a manutenção dentro do poço, o técnico sobe no teto da cabine e puxa uma haste no lado da cabine para acionar os parafusos para suas posições estendidas. O técnico pode, então, mover a cabine a uma velocidade de inspeção reduzida ao longo do poço usando uma central de controle de inspeção. Porém, o trajeto de percurso da cabine é restrito, uma vez que os parafusos estendidos engatam em placas de aço correspondentes montadas em posições específicas nos trilhos-guia, e é assim estabelecido o espaço de segurança temporário requerido. O objeto da presente invenção é simplificar o procedimento para realizar as operações de manutenção dentro do poço de uma instalação de elevador. Em particular, a invenção procura eliminar a necessidade de o técnico de manutenção lembrar que tem que ativar manualmente os parafusos antes de começar o trajeto de velocidade de inspeção usando uma central de controle de inspeção montada na cabine. A presente invenção provê um elevador tendo uma cabine que se move ao longo de trilhos-guia montados em um poço. O elevador compreende uma central de controle de inspeção montada na cabine e meios de bloqueio para impedir, seletivamente, o movimento da cabine em um espaço seguro dentro do poço. É provido um meio de acesso para permitir, seletivamente, um acesso operável ao painel de controle de inspeção, e configurado para ativar, concomitantemente, os meios de bloqueio.

Além disso, a invenção provê um método para criar um espaço seguro em um poço de elevador tendo uma cabine que se move ao longo de trilhos-guia montados no poço. O método compreende as etapas de montar uma central de controle de inspeção na cabine e impedir, seletivamente, o movimento da cabine no espaço seguro dentro do poço usando meios de bloqueio. O acesso à central de controle de inspeção é seletivamente impedido, de modo que o acesso à central de controle de inspeção ative, simultaneamente, os meios de bloqueio. A invenção é aqui descrita a título de exemplo, com referência aos desenhos em anexo, nos quais: A Figura 1 é um elevador, de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção; A Figura 2 é uma vista em perspectiva da central de controle de inspeção da Figura 1; A Figura 3 é uma vista em perspectiva da disposição de um primeiro came de pivô que se estende a partir do lado da cabine do elevador da Figura 1; A Figura 4 é uma vista em perspectiva que mostra o primeiro came, em sua posição estendida, em engate com um amortecedor montado no trilho-guia; A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um segundo carne articulável, que se estende a partir do lado da cabine do elevador da Figura 1; A Figura 6 é uma vista dianteira do painel de operação dentro da cabine do elevador, de acordo com uma segunda modalidade da presente invenção; A Figura 7 é uma vista lateral do painel de operação da Figura 6; e A Figura 8 é um painel de operação alternativo, de acordo com uma terceira modalidade da presente invenção;

Um elevador 1, de acordo com a presente invenção, é mostrado na Figura 1 e compreende uma cabine de elevador 4 que se move vertical-mente ao longo de trilhos-guia 3 montados dentro de um poço 2. O carro 4 inclui sapatas-guia 6 para garantir que a cabine 4 siga, de modo preciso, o trajeto dos trilhos-guia.

Durante a manutenção, um técnico sobe no telhado 5 da cabine 4 e pressiona um botão de parada de emergência (não-mostrado). Ele pode, então, mover a cabine 4 a uma velocidade de inspeção usando a central de controle de inspeção 7. Conforme mostrado especificamente na Figura 2, a central de controle 7 inclui uma cobertura articulável, 8, montada sobre as dobradiças 9. Uma alavanca 10 e um braço de suporte 11 são montados no teto 5 ao longo da cobertura da central de controle 8. A alavanca 10 é inter-conectada e se move, ao mesmo tempo, com a cobertura 8. A alavanca 10 é conectada a uma extremidade de um fio central 13 de um primeiro cabo Bowden 12, enquanto a proteção 14 do cabo Bowden 12 é fixada ao braço de suporte 11.

Na outra extremidade do primeiro cabo Bowden 12, o fio central 13 é fixado a um primeiro carne articulável 15 (mostrado na Figura 3) e a proteção 14 é fixada a um braço de suporte 15 a. O carne articulável 15 é tensionado por uma mola 16 em direção a uma posição estendida mostrada na Figura 4, onde o carne 15 se estende a partir do lado da cabine 4 para se engatar com um amortecedor 18 fixado a uma braçadeira 19 ao trilho-guia 3 e, desse modo, impede o movimento posterior para cima da cabine 4 para o espaço superior seguro 24. Quando o primeiro came articulável 15 assume sua posição retraída, a cabine 4 pode fazer o percurso sem impedimento ao iongo de seu trajeto normal de percurso.

Um segundo cabo Bowden 17 é disposto do mesmo modo entre o primeiro came articulável 15 e um segundo came articulável 20 provido no lado oposto da cabine 4. Conforme ilustrado na Figura 5, o segundo came articulável 20 também é tensionado por uma mola 21 para uma posição estendida, onde se estende a partir do lado da cabine 4 para engatar em um amortecedor 18 fixado por uma braçadeira 19 ao trilho-guia 3 e desse modo impede o movimento posterior para cima da cabine 4 para o espaço superior seguro 24. Na posição retraída do segundo came articulável 20, a cabine 4 pode se movimentar sem impedimento ao longo de seu trajeto de percurso normal. Dois contatos seguros 22 e 23 são providos ao longo do segundo came articulável 20 para indicar que o came 20 fique nas posições estendida e retraída, respectivamente. Uma vez que o primeiro e o segundo carnes 15 e 20 são operados em seqüência direta, uma indicação da posição do segundo came articulável 20 é suficiente para estabelecer a posição do primeiro came articulável 15.

Para efetuar o trabalho de manutenção a partir do telhado 5 da cabine 4, o técnico abre manualmente uma porta para uma plataforma usando uma chave trianguiar convencional. A correia de segurança de controle do elevador é, então, freada e o elevador 1 é colocado em uma condição de PARADA. O técnico acessa, então, o telhado do carro 5, pressiona um botão de parada de emergência(mantendo, assim, a condição PARADA mesmo se a porta da plataforma se fecha)e abre a cobertura 8 da central de controle de inspeção 7. A alavanca 10 se move concomitantemente com a cobertura 8 e, através dessa ação, os fios centrais 13 de ambos os cabos Bowden 12 e 17 relaxam. Por conseguinte, o primeiro e o segundo carnes 15 e 20 se articulam em suas posições estendidas sob a tensão da mola. O contato de segurança 22 gera um sinal para o controlador do elevador quando o segundo came 20 estiver em sua posição totalmente estendida e o elevador 1 for libe- rado da condição de PARADA para o modo de inspeção, quando o técnico pode mover a cabine 4, na velocidade de inspeção, dentro do poço 2 usando a central de controle de inspeção 7. No modo de inspeção, a cabine 4 é impedida de entrar no espaço seguro superior 24, uma vez que os carnes arti-culáveis 15 e 20 estão nas posições estendidas e engatam nos amortecedores 18 montados no trilho, se o técnico tentar mover a cabine 4 para cima, para o espaço seguro 24.

Após ter sido feita a manutenção requerida, o técnico fecha a cobertura da central de controle 8 e os fios centrais 13 de ambos os cabos Bowden 12 e 17 são movidos contra a força de tensão das molas 16 e 21 e os carnes 15 e 20 são assim articulados para suas posições retraídas. O contato de segurança 23 gera um sinal para o controlador do elevador, retornando o elevador 1 do modo de inspeção para a condição de PARADA. A seguir, o técnico deixa o poço 2 através da porta da plataforma e ativa um botão de reset, que permite que o elevador 1 retome o seu modo de operação normal.

Será logo compreendido que a disposição acima para criar o espaço seguro temporário 24 na parte superior do poço 2 pode facilmente ser adaptado para estabelecer um espaço seguro semelhante na área para reparo no poço do elevador 2. Na verdade, tudo o que é necessário são amortecedores adicionais 18, montados nos trilhos-guia 3 no nível requerido na região inferior do poço 2.

Além disso, embora ambos os carnes articuláveis 15 e 20 na modalidade descrita sejam tensionados por mola, é claro que o mesmo efeito pode ser reproduzido usando-se uma única mola tensora 21 somente no segundo carne articulável 20 uma vez que qualquer movimento do segundo carne 20 automaticamente é transferido para o primeiro carne 15 através do segundo cabo Bowden 17 de interconexão.

Na modalidade preferida, a cobertura da central de controle 8 foi usada para controlar o acesso à central de controle de inspeção 7. Porém, ficará claro para os versados na técnica que qualquer outro meio de acesso é igualmente aplicável para implementar a presente invenção. Por exemplo, a central de controle de inspeção 7 pode não ter uma cobertura 8, caso em que os controles de inspeção tornam-se inoperáveis até que a alavanca 10 tenha sido movida para criar o espaço seguro. De modo alternativo, a central de controle de inspeção 7 pode ser configurada de modo tal que só possa ser ativada por um comutador operado por chave. Nesse caso, o movimento do comutador operado por chave também pode ser usado para ativar os carnes articulados 15 e 20 para suas posições estendidas e, desse modo, criar o espaço seguro requerido. O comutador operado por chave pode ser mecanicamente acoplado aos carnes articulados 15 e 20 ou, altemativa-mente, o movimento do comutador operado por chave poderia completar um circuito elétrico para ativar os carnes articulados 15 e 20.

As Figuras 6 e 7 ilustram uma outra modalidade da invenção, em que um painel de operação 30 montado no interior da cabine 4 tem dois propósitos. Essa modalidade é considerada ser particularmente útil com o elevador descrito em EP 1052212. Em uma operação normal, funciona como um painel normal de operação de cabine, onde os usuários registram o destino desejado usando os botões 32 no painel 30. Em situações de manutenção, o técnico pode inserir uma chave 36 no comutador operado por chave 34 no lado do painel 30, transformando o painel 30 em uma central de controle de inspeção e, simultaneamente, ativando os carnes articulados 15 e 20. A Figura 8 mostra uma modalidade alternativa em que o painel de operação normal da cabine 40 é transformado em uma central de controle de inspeção que funciona eletronicamente colocando-se um código de segurança correto usando-se um teclado compacto, 42 e ativando assim, simultaneamente, os carnes articulados 15 e 20.

Embora a invenção tenha sido descrita com referência específica aos carnes articulados 15 e 20 como os meios para criar o espaço seguro temporário, é óbvio que a invenção pode utilizar qualquer outro meio de bloqueio que impeça, seletivamente, o movimento da cabine para um espaço seguro dentro do poço.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Elevador (1) tendo uma cabine (4) que se move ao longo de trilhos-guia (3) montados em um poço (2) compreendendo: uma central de controle de inspeção (7, 30, 40) montada na cabine (4); e meios de bloqueio (15, 20, 18) para impedir, seletivamente, o movimento da cabine em um espaço seguro (24) dentro do poço (2); caracterizado pelo fato de que um meio de acesso (8, 34, 36,42) é fornecido para permitir, seletivamente, acesso operável à central de controle de inspeção (7) e configurado para ativar, concomitantemente, os meios de bloqueio (15, 20,18).

2. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, em que o meio de bloqueio compreende um carne (15, 20) montado na cabine (4) e configurado para se mover entre uma posição estendida e uma posição retraída.

3. Elevador, de acordo com a reivindicação 2, em que o carne (15, 20), na posição estendida, engata com um amortecedor (18), montado em um trilho-guia (2) para impedir o movimento da cabine (4) no espaço seguro (24).

4. Elevador, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, em que o i carne (15,20) é tensionado por mola em direção a uma posição estendida.

5. Elevador, de acordo com as reivindicações 2 ou 4, compreendendo, ainda, um contato de segurança (22,23) para monitorar a posição do carne (20).

6. Elevador, de acordo com qualquer reivindicação anterior, em i que o meio de acesso é uma cobertura móvel da central de controle (8).

7. Elevador, de acordo com a reivindicação 6, compreendendo ainda uma alavanca (10) que se move concomitantemente com a cobertura da central de controle (8) e um cabo Bowden (12) que interconecta a alavanca (10) e o meio de bloqueio (15,20,18).

8. Elevador, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, em que a central de controle de inspeção funciona, adicionalmente, como um painel de operação de cabine (30, 40) e o meio de acesso (34, 36) é configurado para comutar a central de controle entre suas duas funções.

9. Elevador, de acordo com a reivindicação 8, em que o meio de acesso compreende uma chave (36) e um comutador operado por chave (34).

10. Elevador, de acordo com a reivindicação 8, em que o meio de acesso compreende uma entrada de código em um teclado compacto (42).

11. Método para criar um espaço seguro (24) em um poço (2) de um elevador (1) tendo uma cabine (4) que se move ao longo dos trilhos-guia (3) montados no poço (2), compreendendo as etapas de: montar uma central de controle de inspeção (7) na cabine (4); impedir, seletivamente, o movimento da cabine em um espaço seguro (24) dentro do poço (2) usando meio de bloqueio (15, 20,18), caracterizado pelo fato de permitir, seletivamente, o acesso à central de controle de inspeção (7) e ativar, ao mesmo tempo, o meio de bloqueio (15,20,18).