PT1493523E - Soldador com elemento aquecedor em cerâmica e método para o seu fabrico - Google Patents

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PT1493523E
PT1493523E PT04015754T PT04015754T PT1493523E PT 1493523 E PT1493523 E PT 1493523E PT 04015754 T PT04015754 T PT 04015754T PT 04015754 T PT04015754 T PT 04015754T PT 1493523 E PT1493523 E PT 1493523E
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sleeve
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heater element
ceramic
heating element
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PT04015754T
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Hiroyuki Masaki
Yoshitomo Teraoka
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Hakko Corp
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Description

DESCRIÇÃO
"SOLDADOR COM ELEMENTO AQUECEDOR EM CERÂMICA E MÉTODO PARA O SEU FABRICO"
Esta invenção refere-se a um soldador manual, tal como um ferro de soldar e, em particular, a um soldador manual capaz de medir com precisão a temperatura da sua ponta e substituir a ponta se necessário. A FIG. 11 é uma vista em corte transversal de um ferro 50 de soldar convencional num estado desmontado. O ferro 50 de soldar convencional tem um tubo 51 de encaixe para o acoplamento de um elemento 52 aquecedor a uma manga 53 com uma ponta 54 saliente. O elemento 52 aquecedor é inserido de um modo removível na manga 53 para que o calor do elemento aquecedor seja conduzido para a ponta 54. O tubo 51 de encaixe está posicionado entre a manga 53 e o elemento 52 aquecedor para que seja formado um espaço entre a manga 53 e o elemento 52 aquecedor. Este espaço impede que o calor seja conduzido do elemento 52 aquecedor até à manga 53, o que resulta numa baixa eficiência térmica. Depois de algum tempo de utilização, a oxidação pode surgir próximo do espaço devido à elevada temperatura em redor do espaço. Esta situação, por sua vez, pode provocar a erosão da manga 53 devido à oxidação. A oxidação no espaço reduz ainda a eficiência térmica do ferro 50 de soldar.
Outra desvantagem do ferro 50 de soldar convencional é que, uma vez gasta a ponta 54, a manga 53 tem de ser substituída juntamente com a ponta. Além disso, em situações em que a ponta 1 54 de aquecimento e o elemento 52 aquecedor estão unidos entre si devido à oxidação, pode ser necessário substituir a ponta 54 de aquecimento e o elemento 52 aquecedor. Os ferros de soldar convencionais podem também estar dotados com um sensor de temperatura que fica posicionado afastado da ponta o que provoca um retardamento ou atraso temporal na medição da temperatura da ponta por parte do sensor de temperatura. Para compensar este atraso, os ferros de soldar convencionais utilizam dispositivos de controlo que são caros, tais como dispositivos de acção proporcional, integral e derivada (PID) para controlar a temperatura da ponta. 0 atraso também torna ineficiente o ferro de soldar convencional na medida em que, quando o ferro de soldar convencional é inicialmente ligado, o elemento aquecedor gera um excesso de calor acima do desejado valor de temperatura predefinido. Por outras palavras, o dispositivo de controlo continua a fornecer energia ao elemento aquecedor porque o sensor de temperatura é lento a medir o aumento da temperatura próximo da ponta. Como resultado, a temperatura real próximo da ponta excede a temperatura desejada. Devido ao excesso de calor gerado pelo elemento aquecedor, a pega é fabricada com um comprimento maior para que o utilizador possa pegar nela com maior conforto. 0 documento EP-A-0499734 divulga uma estrutura de ponta de soldar substituível. É divulgada uma ponta de soldar metálica tendo um rebordo de retenção frontal e exterior e uma extremidade com saia posterior afunilada para dentro do tipo que pode ser colocada com folga sobre um elemento aquecedor em forma de barra cerâmica. A ponta tem ranhuras dispostas axialmente desde a sua aresta posterior até um ponto à frente do rebordo de retenção. Uma manga interior sobre a parte posterior da barra cerâmica tem uma extremidade anterior alargada que se encaixa na 2 extremidade com saia afunilada da ponta de soldar enquanto a extremidade anterior com diâmetro reduzido de uma manga de retenção exterior se encaixa no rebordo de retenção da ponta de soldar e é recuada à força para trás por uma porca de retenção enroscada na pega ou corpo da ferramenta de soldar. A deslocação para trás da manga exterior faz com que a parte de saia com ranhuras da ponta de soldar seja pressionada para dentro contra o elemento aquecedor em cerâmica em resultado da relação afunilada entre a manga interior, a parte posterior da ponta de soldar, o rebordo de retenção e a extremidade anterior da manga de retenção exterior. Consequentemente, de outra forma, uma ponta de soldar, encaixada com folga, pode ser levada a encaixar-se firmemente no elemento aquecedor sem haver qualquer raspadura ou abrasão axial durante os passos de remoção ou de substituição. 0 documento US-A-6054678 divulga um elemento aquecedor/sensor com uma bobina eléctrica aquecedora tendo um tubo de isolamento com um orifício que tem nele enroscado um filamento sem aquecimento. 0 filamento sem aquecimento é fixo numa primeira extremidade de um filamento de aquecimento que é enrolado em torno da periferia do tubo de isolamento. Uma segunda extremidade do filamento de aquecimento é fixa a um segundo filamento sem aquecimento. Um primeiro revestimento cerâmico constituído por um fixador e uma alumina de grão grosso é formado no tubo e nos filamentos através de um processo de imersão. Um segundo revestimento cerâmico constituído por um fixador e um revestimento de alumina fina é formado no primeiro revestimento cerâmico através de um segundo processo de imersão. 0 conjunto de elemento aquecedor/sensor com revestimento duplo é fixo numa ponta do ferro de soldar. 3 0 documento ΕΡ-Α-0386948 divulga uma ponta de soldar para um ferro de soldar compreendendo um elemento de corpo principal que termina numa parte de ponta de soldar funcional. Um elemento tubular estende-se desde o elemento de corpo principal e termina num elemento de tampa para o encaixe de uma pega. 0 elemento aquecedor é enrolado num núcleo cerâmico que se estende para dentro de um invólucro cilíndrico do elemento de corpo principal. Uma união de termo-par montada numa manga é montada num orifício do elemento de corpo principal para detectar a temperatura do elemento de corpo principal e, por sua vez, da ponta de soldar. É o objectivo da invenção proporcionar um soldador manual e um método de fabrico de um soldador manual, que seja fácil de utilizar e fiável. Este objectivo é conseguido através de um soldador manual de acordo com a reivindicação 1 e um método de acordo com a reivindicação 10. As formas de realização preferidas estão descritas nas reivindicações dependentes.
De acordo com um aspecto da presente invenção, um soldador manual inclui uma ponta tendo um recesso formado na sua base. O sensor de temperatura pode estar colocado numa extremidade de uma barra e a barra pode ser inserida à força através de uma manga térmica para permitir que, pelo menos, uma parte da barra fique saliente da manga térmica. O recesso na ponta é adaptado para receber a parte saliente que se estende desde a manga térmica. Na extremidade oposta da barra, contactos eléctricos podem ser proporcionados para fornecer energia ao mecanismo de aquecimento embutido dentro da manga térmica. A extremidade do contacto eléctrico do mecanismo de aquecimento é inserida no invólucro e a ponta é colocada sobre o sensor de temperatura. Um grampo é, então, colocado sobre a ponta e a manga, e é encaixado 4 de um modo removível no invólucro para fixar firmemente a ponta e a manga no invólucro. A ponta pode ser removida ou substituída da manga térmica. Desta maneira, pode substituir-se apenas a ponta em vez de toda a estrutura da manga térmica, minimizando o custo da substituição das peças. A ponta tem um recesso para receber a combinação de sensor de temperatura/elemento aquecedor saliente da manga térmica. Esta situação permite que a combinação de sensor de temperatura/elemento aquecedor possa estar mais próximo da ponta para que a ponta possa ser aquecida mais rapidamente até à temperatura desejada e a temperatura da ponta monitorizada com maior precisão. 0 sensor pode estender-se entre a ponta e a manga para monitorizar a temperatura, quer da ponta, quer da manga. Esta situação permite ao sensor medir a temperatura média entre a ponta e a manga. Além disso, os sensores são colocados próximo da superfície exterior do elemento aquecedor em cerâmica para melhor monitorizar a temperatura da ponta e da manga. 0 sensor de temperatura e o elemento aquecedor podem ser unidos um ao outro para ficarem termicamente unidos, do que, a ponta, sensor e o elemento aquecedor terão todos, substancialmente, a mesma temperatura durante o funcionamento do soldador manual.
Outros sistemas, métodos, características e vantagens da invenção serão ou tornar-se-ão evidentes aos peritos na técnica aquando da análise das figuras e da descrição detalhada que se seguem. Pretende-se que todos esses sistemas, métodos, características e vantagens adicionais incluídos na presente descrição, sejam abrangidos pelo âmbito da invenção e sejam protegidos pelas reivindicações anexas. 5 A invenção pode ser melhor compreendida fazendo referência às figuras que se seguem. Os componentes nas figuras não estão necessariamente à escala, uma vez que a ênfase está colocada na ilustração dos princípios da invenção. Além disso, nas figuras, os mesmos números de referência designam partes correspondentes nas várias figuras. A FIG. 1 mostra um ferro de soldar de acordo com esta invenção, tendo uma ponta substituível; A FIG. 2 é uma vista em corte longitudinal do ferro de soldar da FIG. 1; A FIG. 3 é uma vista ampliada da área da ponta da FIG. 2; A FIG. 4A é uma vista lateral de uma ponta tendo um recesso; A FIG. 4B é uma vista frontal da ponta da FIG. 4A; A FIG. 4C é uma vista da base da ponta da FIG. 4A; A FIG. 5A é uma vista esquematizada de um elemento aquecedor em cerâmica tendo um sensor de temperatura e um elemento aquecedor; A FIG. 5B mostra uma camada em cerâmica envolvendo uma barra cerâmica para formar o elemento aquecedor em cerâmica; A FIG. 5C é uma vista em perspectiva de uma manga com uma ranhura; 6 A FIG. 5D é uma vista em corte de um elemento aquecedor a ser encaixado à pressão numa manga; A FIG. 5E é uma vista em corte do elemento aquecedor, da manga e da ponta; A FIG. 5F é uma vista em corte de um elemento aquecedor numa posição encaixada à justa com a manga; A FIG. 5G é uma vista lateral de uma manga com uma ranhura parcial; A FIG. 5H é uma vista frontal da manga da FIG. 5G; A FIG. 51 é uma vista lateral oposta da manga da FIG. 5G com uma ranhura ao longo do comprimento da manga; A FIG. 5J mostra uma manga dividida numa pluralidade de partes; A FIG. 5K mostra duas partes da manga sendo colocadas contra um elemento aquecedor em cerâmica; A FIG. 5L mostra as duas partes da manga sendo encaixadas à pressão contra um elemento aquecedor em cerâmica através de um tubo de fixação; A FIG. 6A é um gráfico de uma curva de controlo de temperatura para um ferro de soldar convencional; A FIG. 6B é um gráfico de uma curva de controlo de temperatura para um ferro de soldar de acordo com esta invenção; 7 A FIG. 7 é uma vista em corte de um dispositivo de aspiração de solda de acordo com esta invenção; A FIG. 8 é uma vista em corte de um dispositivo de aspiração de solda alternativo de acordo com esta invenção; A FIG. 9A é uma vista ampliada de uma ponta tendo um orifício com uma correspondente cabeça saliente da manga; A FIG. 9B é uma vista de um corte feito ao longo da linha 9B-9B da FIG. 9A mostrando a base da ponta; A FIG. 9C é uma vista de um corte feito ao longo da linha 9C-9C da FIG. 9A mostrando a extremidade frontal da manga; A FIG. 9D é uma vista ampliada de uma ponta tendo um orifício alternativo com uma correspondente cabeça saliente da manga; A FIG. 9E é uma vista de um corte feito ao longo da linha 9E-9E da FIG. 9D mostrando a base da ponta; A FIG. 9F é uma vista de um corte feito ao longo da linha 9F-9F da FIG. 9D mostrando a extremidade frontal da manga; A FIG. 9G é uma vista ampliada de uma ponta tendo outro orifício alternativo com uma correspondente cabeça saliente da manga; A FIG. 9H é uma vista de um corte feito ao longo da linha 9H-9H da FIG. 9G mostrando a base da ponta; A FIG. 91 é uma vista de um corte feito ao longo da linha 91-91 da FIG. 9G mostrando a extremidade frontal da manga; A FIG. 10A é uma vista ampliada de uma ponta tendo um orifício; A FIG. 10B é uma vista ampliada da manga com uma cabeça correspondendo ao orifício da FIG. 10A em que a cabeça está em contacto térmico com o elemento aquecedor em cerâmica saliente da manga; A FIG. 10C é uma vista ampliada de uma ponta tendo um orifício alternativo; A FIG. 10D é uma vista ampliada da manga com uma cabeça correspondendo ao orifício da FIG. 10C em que a cabeça está em contacto térmico com o elemento aquecedor em cerâmica saliente da manga; A FIG. 10E é uma vista ampliada de uma ponta tendo outro orifício alternativo; A FIG. 10F é uma vista ampliada da manga com uma cabeça correspondendo ao orifício da FIG. 10E em que a cabeça está em contacto térmico com o elemento aquecedor em cerâmica saliente da manga; A FIG. 11 é uma vista em corte de um ferro de soldar convencional. 9 A FIG. 1 ilustra um ferro de soldar, geralmente indicado com o número de referência 10, tendo uma estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor e uma ponta 4 removível e substituível saliente da estrutura. A ponta 4 pode ser substituída por outra ponta, quando a ponta estiver gasta, ou quando uma ponta diferente for mais adequada a uma dada operação particular de soldagem. O ferro 10 de soldar inclui um anel ou elemento 7 de fixação que fixa ao invólucro 1, de um modo removível, a estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor. Conforme será mais adiante descrito, a estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor inclui um tubo 6 de bloqueio que retém a ponta 4 para que a ponta fique saliente do tubo de bloqueio. Para substituir a ponta 4, o anel 7 de fixação pode ser desencaixado do invólucro 1 para libertar invólucro da estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor, e a ponta 4 pode então ser libertada da estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor e substituída por outra ponta conforme o desejado. A FIG. 2 é uma vista em corte do ferro 10 de soldar, e a FIG. 3 é uma vista ampliada da área da estrutura de cartucho do elemento aquecedor. A estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor inclui uma manga 3 adaptada para receber um elemento 2 aquecedor tendo uma extremidade 12 de contacto. O invólucro 1 tem uma abertura com fios eléctricos adaptados para a conexão eléctrica com a extremidade 12 de contacto para proporcionar energia ao elemento 2 aquecedor. O elemento 2 aquecedor inclui um elemento 2a aquecedor próximo da extremidade 3a frontal da manga. A energia que flúi através da extremidade 12 de contacto é fornecida ao elemento 2a aquecedor para gerar o calor para derreter a solda. A manga 3 pode ser fabricada com um material que tenha uma elevada transmissibilidade térmica e que cubra substancialmente a circunferência do elemento 2 aquecedor em 10 cerâmica e está em contacto próximo com o elemento 2 aquecedor em cerâmica. A ponta 4 é configurada para ser acoplada de um modo removível à extremidade 3a frontal da manga 3, ficando assim a ponta 4 próxima do elemento 2a aquecedor. A extremidade 3a frontal pode ter uma face circular. 0 invólucro 1 pode incluir um dispositivo 5 de controlo da temperatura, no interior do invólucro 1, para controlar a energia fornecida ao elemento 2a aquecedor, controlando assim a temperatura da ponta 4. 0 calor gerado pelo elemento 2 aquecedor é conduzido através da manga 3 até à extremidade 3a frontal e depois até à ponta 4 para derreter a solda. 0 invólucro 1 pode ter uma configuração substancialmente tubular e ser fabricado em metal ou uma resina sintética rija e resistente ao calor; a sua circunferência é dotada com uma pega la que é fabricada com um material sintético isolador de calor e elástico. Por exemplo, o invólucro 1 pode ser fabricado com uma borracha sintética para que o operador possa pegar na pega do ferro 10 de soldar. O elemento 2 aquecedor em cerâmica pode ter uma configuração circular e ser fabricado com cerâmica e proporcionado para gerar calor para aquecer a solda. O elemento 2 aquecedor em cerâmica pode ter um sensor 2b de temperatura colocado próximo da extremidade 3a frontal com o elemento 2a aquecedor disposto entre o sensor 2b e a extremidade 12 de contacto. Uma parte 2c do elemento 2 aquecedor em cerâmica pode ficar saliente da manga 3 e é dimensionada para se encaixar dentro da ponta 4 conforme mais adiante descrito.
As FIGS. 4A, 4B e 4C, mostram, respectivamente, a vista lateral, frontal e da base da ponta 4. A FIG. 4C mostra a base da face 4c de recepção do calor da ponta 4, que pode ter um recesso 4b adaptado para receber, pelo menos, uma parte do 11 elemento 2 aquecedor em cerâmica. 0 recesso 4b é adaptado para receber a parte 2c frontal do elemento 2 aquecedor em cerâmica para que a face 4c de recepção do calor possa estar em contacto térmico com a extremidade 3a frontal formada na extremidade frontal da manga 3. 0 elemento 2a aquecedor pode estar em contacto térmico com a manga 3 para que o calor vindo do elemento 2a aquecedor possa ser conduzido através da manga e da face 4c de recepção do calor e em direcção à aresta 4a da ponta 4 para aquecer e derreter a solda num substrato, como uma placa de circuito eléctrico. A ponta 4 pode ser fabricada a partir de uma variedade de materiais conhecidos dos peritos na técnica, tal como cobre, tendo uma elevada transmissibilidade térmica. A ponta 4 pode também ter um revestimento em ferro para impedir a erosão provocada pela solda. Além disso, a ponta 4 pode ter um revestimento em crómio para impedir a fluência da solda. A FIG. 5A mostra um circuito do elemento 2 aquecedor que pode ser formado através da impressão do circuito esquematicamente na camada 2d em cerâmica. Por exemplo, o padrão da resistência 2a geradora de calor em tungsténio, ou similar, e um padrão de resistência 2b de detecção da temperatura em tungsténio, ou similar, podem ser impressos numa camada 2d em cerâmica. Conforme ilustrado na FIG. 5B, a camada 2d em cerâmica pode ser embrulhada à volta de uma barra 2e em cerâmica para formar o elemento 2 aquecedor. A camada 2d em cerâmica que inclui o sensor 2b de temperatura e o elemento 2a aquecedor pode ficar posicionada próximo da superfície do elemento 2 aquecedor, a cerca de 0,3 mm ou entre 0,1 mm e 0,5 mm da superfície do elemento 2 aquecedor. A barra 4e e a camada 2d podem ser coladas entre si através do aquecimento de ambas para que o elemento 2a aquecedor e o sensor 2b de temperatura fiquem enrolados à volta da barra 2e em cerâmica cilíndrica, tendo uma base em alumina ou 12 nitrato de silício. Como tal, o elemento 2a aquecedor e o sensor 2b de temperatura podem ser integrados para formar o elemento 2 aquecedor. A FIG. 5C é uma vista em perspectiva de uma manga 3 que tem uma ranhura 3c longitudinal. A ranhura 3c permite à manga 3 expandir e contrair-se radialmente. 0 elemento 2 aquecedor formado a partir da barra 2e em cerâmica tem, de um modo preferido, uma rigidez e resistência suficiente para ser encaixado à pressão dentro da manga 3. Desta maneira, o elemento 2 aquecedor pode formar um contacto térmico mais directo com a manga 3 proporcionando uma transferência eficiente do calor desde o elemento 2a aquecedor até à manga 3. 0 elemento 2 aquecedor pode ser encaixado à pressão na manga 3 da FIG. 5C para permitir que, pelo menos, uma parte do elemento 2 aquecedor em cerâmica fique saliente da extremidade 3a frontal da manga 3. A FIG. 5D é uma vista em corte do elemento 2 aquecedor a ser encaixado à pressão dentro da 3. A manga 3 pode ser colocada sobre um encaixe 14 com uma cavidade 14a que tem uma profundidade predeterminada. À medida que o elemento 2 aquecedor é pressionado para dentro da manga 3, a parte 2c frontal da barra 2e fica saliente da extremidade 3a frontal da manga 3, a uma profundidade predeterminada, para controlar com precisão a distância da saliência do elemento aquecedor em relação à manga. Desta maneira, cada cartucho 11 do elemento aquecedor pode ser dotado com o elemento 2 aquecedor em cerâmica saliente da extremidade 3a frontal da manga 3 de uma maneira substancialmente similar. A FIG. 5E é uma vista em corte do cartucho 11 do elemento aquecedor com o elemento 2 aquecedor encaixado à pressão dentro 13 da manga 3 com, pelo menos, uma parte do elemento 2 aquecedor em cerâmica saliente em relação à manga; a parte saliente sendo posicionada no recesso 4b da ponta 4. Para medir a temperatura, a parte, indicada pela letra de referência X na FIG. 5E, do sensor 2b de temperatura que está inserida no recesso 4b pode ter uma dimensão de entre cerca de 0,3 mm e 2,0 mm. A profundidade do recesso 4b pode ser de entre cerca de 1,5 mm e 5 mm e, em particular, de cerca de 3 mm. O diâmetro do recesso 4b pode ser de cerca de 3,8 mm a cerca de 4,3 mm. Com o elemento 2a aquecedor a ser integrado com o sensor 2b de temperatura e com a ponta 4 a estar muito próximo do sensor 2b de temperatura, o dispositivo 5 de controlo pode monitorizar a temperatura da ponta 4 e fazer rapidamente um ajuste face à diferença de temperatura entre a ponta 4 e o valor predefinido; são assim minimizados os aumentos excessivos da temperatura no elemento 2a aquecedor. A FIG. 5E mostra que um espaço pode ser formado entre a extremidade 2c frontal do elemento 2 aquecedor e da ponta 4. Todavia, a extremidade 2c frontal pode ser configurada para que possa ser realizado um contacto térmico entre a extremidade 2c frontal e a ponta 4. A manga 3 pode cobrir a circunferência do elemento 2 aquecedor em cerâmica e estar em contacto próximo com o elemento aquecedor em cerâmica para transmitir o calor gerado pelo elemento 2a aquecedor do elemento aquecedor em cerâmica, à ponta 4 do ferro de soldar com o sensor 2b de temperatura a estar muito próximo da ponta 4; o sensor de temperatura pode, assim, medir a temperatura da ponta com um atraso temporal mínimo. A manga 3 pode ser fabricada com prata ou cobre ou outros materiais que tenham uma elevada transmissibilidade térmica. A estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor inclui um tubo lc de fixação adaptado para receber a manga 3 e acoplar a manga e o 14 elemento 2 aquecedor ao invólucro 1. 0 tubo lc de fixação pode ser dimensionado e configurado para que a manga 3 possa ser inserida e retida dentro do tubo lc de fixação. Uma vez montada a estrutura do cartucho, o tubo lc de fixação pode ser posicionado próximo da parte la de pega do invólucro 1. Para minimizar a transferência de calor do tubo lc de fixação até à parte la de pega, o tubo lc de fixação pode ser fabricado com um material que tenha uma elevada resistência térmica ou uma baixa condutividade térmica, como o aço inoxidável. Desta maneira, um utilizador pode pegar com maior conforto na parte la de pega enquanto utiliza o ferro de soldar. A FIG. 5F mostra que o elemento 2 aquecedor em cerâmica pode ser colocado dentro da manga 3 para formar um contacto térmico próximo entre o elemento 2 aquecedor em cerâmica e a manga sem que o elemento 2 aquecedor em cerâmica fique saliente em relação à manga. Conforme acima descrito em relação à FIG. 5D, um contacto térmico directo pode ser formado entre o elemento 2 aquecedor em cerâmica e a manga 3 encaixando à pressão o elemento 2 aquecedor dentro da abertura da manga até que a extremidade do elemento 2 aquecedor em cerâmica fique alinhado com a extremidade da manga 3, conforme mostrado na FIG. 5F. Nestes casos, a ponta 4 pode ser proporcionada sem o recesso 4b para que a face 4c de recepção do calor possa ser uma superfície sólida para realizar um contacto térmico com a extremidade do elemento 2 aquecedor em cerâmica e a extremidade 3a frontal de transferência de calor da manga 3. Com o elemento 2 aquecedor em cerâmica em contacto térmico directo com a manga 3, o calor gerado pelo elemento 2 aquecedor em cerâmica pode ser conduzido de um modo eficiente através da manga 3 e depois até à face 4c de recepção do calor da ponta 4. 0 sensor 2b de temperatura pode ser proporcionado adjacente ou próximo da face 15 4c de recepção do calor para medir a temperatura da ponta 4 com um atraso mínimo.
As FIGS. 5G a 51 mostram que a manga 3 pode ter uma pluralidade de ranhuras para permitir que a manga 3 se expanda enquanto o elemento 2 aquecedor em cerâmica estiver a ser encaixado à pressão dentro da abertura da manga 3. Por exemplo, a FIG. 5G mostra que num dos lados da manga 3 pode ser formada uma ranhura 3d parcial que não percorre a totalidade do comprimento da extremidade 3a frontal de transferência de calor da manga 3. No lado oposto da manga 3, a FIG. 51 mostra outra ranhura 3c que percorre a totalidade do comprimento da manga 3. Desta maneira, a manga 3 pode ser unitária e, no entanto, permitida expandir e contrair-se ao longo das ranhuras 3c e 3d para receber o elemento 2 aquecedor em cerâmica para que possa ser formado um contacto térmico directo entre a manga 3 e o elemento 2 aquecedor em cerâmica. É de notar que a manga 3 pode ter várias ranhuras para permitir a expansão e a contracção da manga 3 para receber o elemento 2 aquecedor em cerâmica e depois formar um contacto térmico com o elemento 2 aquecedor em cerâmica. Por exemplo, a manga 3 pode ter três ou quatro ranhuras com duas ou três ranhuras parciais e uma ranhura que percorre a totalidade do comprimento da manga. Além disso, uma ranhura pode também estender-se diagonalmente entre as duas extremidades opostas da manga 3.
As FIGS. 5J, 5K e 5L mostram um elemento 2 aquecedor em cerâmica colocado entre uma primeira parte 3e e uma segunda parte 3f da manga 3. As duas partes 3e e 3f da manga 3 são então encaixadas à pressão contra o elemento 2 aquecedor em cerâmica por meio de um tubo lc de fixação. Em particular, a FIG. 5J mostra que a manga 3 pode ser proporcionada com uma pluralidade 16 de partes, como em duas partes 3e e 3f. A área 3g do arco interior das duas partes 3e e 3f podem conformar-se substancialmente ao diâmetro exterior do elemento 2 aquecedor em cerâmica. Como tal, quando as duas partes 3e e 3f são pressionadas contra o elemento 2 aquecedor em cerâmica, pode ser formado um contacto térmico directo entre as duas partes 3e e 3f e o elemento 2 aquecedor em cerâmica. Com a manga 3 dividida em duas partes, a área 3g do arco interior e a superfície externa das duas partes 3e e 3f podem ser facilmente tratadas ou revestidas para evitar, substancialmente, a formação de oxidação entre as duas partes 3e e 3f da manga 3 e o elemento 2 aquecedor em cerâmica em resultado da elevada temperatura que se faz naquela área. Além disso, as duas partes 3e e 3f podem ser tratadas ou revestidas para melhorar o contacto térmico entre as duas partes 3e e 3f e o elemento 2 aquecedor em cerâmica.
As FIGS. 5K e 5L mostram um método em que as duas partes 3e e 3f da manga 3 podem ser encaixadas à pressão no elemento 2 aquecedor em cerâmica sem riscar ou danificar o revestimento na área 3g do arco interior das duas partes 3e e 3f. A FIG. 5K mostra a parte 2c frontal do elemento 2 aquecedor em cerâmica colocado dentro da cavidade 14a do encaixe 14 para que a parte do elemento 2 aquecedor esteja dentro da cavidade 14a. As duas partes 3e e 3f da manga 3 são então colocadas contra o elemento 2 aquecedor em cerâmica. Uma vez colocadas as duas partes 3e e 3f contra o elemento 2 aquecedor em cerâmica, o diâmetro exterior das duas partes 3e e 3f pode ser substancialmente similar ou ligeiramente maior que o diâmetro interior do tubo lc de fixação. Como tal, conforme mostrado na FIG. 5L, uma vez colocado o tubo lc de fixação sobre as duas partes 3e e 3f da manga 3, as duas partes 3e e 3f podem ser encaixadas à pressão contra o elemento 2 aquecedor em cerâmica. Com o método de 17 montagem ilustrado nas FIGS. 5K e 5L, a camada de revestimento dentro da área 3g do arco interior das duas partes 3e e 3f fica substancialmente preservada para que possa ser formado um bom contacto térmico entre o elemento 2 aquecedor em cerâmica e as duas partes 3e e 3f da manga 3. É de notar que a manga 3 pode ter uma aresta 3h biselada no lado oposto da extremidade 3a frontal de transferência de calor para que, quando o tubo lc de fixação for encaixado à pressão sobre as duas partes 3e e 3f, a aresta 3h biselada ajude ao encaixe do tubo lc de fixação sobre as duas partes 3e e 3f.
Conforme mostrado na FIG. 5J, a manga 3 pode ser dividida em várias partes, como as duas partes 3e e 3f. Todavia, a manga 3 pode também ser dividida em três ou mais partes. Para além disto, a manga 3 descrita em relação à FIG. 5J pode ser dotada com o elemento 2 aquecedor, conforme mostrado na FIG. 5F, para que as extremidades frontais da manga 3 e o elemento 2 aquecedor em cerâmica fiquem alinhados entre si.
As FIGS. 2 e 3 mostram que a ponta 4 pode ser configurada para ter uma parte 4d de fixação ao longo da aresta da base 4c para o encaixe com uma secção 6a de extremidade que tem um menor diâmetro de um tubo 6 de fixação. 0 tubo 6 de fixação pode ser fabricado com um metal tendo uma circunferência para o encaixe sobre a manga 3. 0 tubo 6 de fixação tem uma extremidade 6b posterior externa que se expande para que o diâmetro da extremidade 6b exterior seja maior que o diâmetro do corpo do tubo 6 de fixação. A ponta 4 pode ser inserida no tubo 6 de fixação através da abertura formada na extremidade 6b posterior externa do tubo 6 de fixação. De igual modo, a extremidade 2c frontal do elemento 2 aquecedor em cerâmica saliente da manga 3 pode ser inserido atrás da ponta para que, uma vez montada a 18 estrutura 11 de cartucho, a base 4c da ponta 4 possa formar um contacto térmico com a extremidade 3a frontal da manga 3. 0 anel 7 de fixação pode ter uma secção 7b enroscada adaptada para o encaixe com a secção lb enroscada formada na extremidade anterior do invólucro 1. Para fazer o encaixe da estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor no invólucro 1, o anel 7 de fixação pode ser colocado sobre a estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor e a secção 7b enroscada pode ser girada para realizar o encaixe com a secção lb enroscada do invólucro 1. 0 anel 7 de fixação pode ter um elemento 7a de retenção com um diâmetro menor, configurado para fixar a extremidade 6b posterior do tubo 6 de fixação à extremidade anterior da secção lb enroscada. A fixação do tubo 6 de fixação com o invólucro 1 fixa, também, a ponta 4 à extremidade 3a frontal da manga 3 para formar um contacto térmico entre a base 4c da ponta e a extremidade 3a frontal da manga 3. Desta maneira, o calor gerado pelo elemento 2a aquecedor pode ser conduzido até à manga e à ponta 4. 0 invólucro 1 pode incluir um dispositivo 5 de controlo da temperatura capaz de controlar a temperatura da ponta 4 através da variação da corrente ou da energia fornecida ao elemento 2a aquecedor. 0 dispositivo 5 de controlo da temperatura pode fazer variar a corrente, com base na diferença entre o valor de temperatura medido pelo sensor 2b de temperatura e o valor predefinido da temperatura da ponta 4. A FIG. 5A ilustra que o dispositivo 5 de controlo da temperatura pode ser conectado electricamente ao sensor 2b de temperatura e ao elemento 2a aquecedor. 0 dispositivo 5 de controlo também está conectado a uma fonte 8 de energia através de um cabo ld eléctrico, conforme mostrado na FIG. 1. 19 A temperatura da ponta 4 pode ser medida através da detecção da diferença de potencial do sensor 2b de temperatura. A temperatura da ponta 4 pode ser controlada para que a temperatura da ponta 4 seja substancialmente igual ao valor de temperatura predefinido através da variação da corrente fornecida ao elemento 2a aquecedor, com o controlo de LIGAR/DESLIGAR baseado na diferença de potencial entre o valor de temperatura medido e o valor de temperatura predefinido. O dispositivo 5 de controlo pode aplicar uma corrente máxima quando a temperatura da ponta, medida pelo sensor 2b, estiver abaixo do valor de temperatura predefinido de modo a recuperar rapidamente a temperatura da ponta 4. A FIG. 3 ilustra que a ponta pode ser substituída se a aresta 4a da ponta 4 do ferro de soldar estiver gasta ou se for desejada uma ponta de ferro de soldar diferente para uma dada aplicação de soldagem. A ponta 4 pode ser substituída girando ou desenroscando o anel 7 de fixação para desencaixar a secção 7b enroscada da secção lb enroscada proporcionada na extremidade anterior do invólucro 1, libertando, assim, do invólucro 1 a estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor. A estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor pode ser desmontada através da remoção do tubo 6 de fixação para expor a ponta 4 de soldar e o tubo lc de fixação. A ponta 4 velha pode ser removida da extremidade 2c frontal do elemento 2 aquecedor em cerâmica, e a ponta nova encaixada na extremidade 2c frontal do elemento 2 aquecedor em cerâmica para que, pelo menos, uma parte do elemento 2 aquecedor fique encaixado no recesso 4b da ponta nova. Como tal, apenas a ponta 4 é substituída, em vez de ser substituída a totalidade da combinação de ponta e manga, de modo a minimizar o custo de funcionamento do ferro 10 de soldar. Com 20 a nova ponta colocada, a estrutura 11 de cartucho do elemento aquecedor pode ser novamente montada através do posicionamento do tubo 6 de fixação sobre a ponta e o elemento 2 aquecedor em cerâmica. A estrutura de cartucho do elemento aquecedor pode ser acoplada ao invólucro 1 através da colocação do anel de fixação sobre a estrutura de cartucho do elemento aquecedor e do enroscar do anel 7 de fixação até que as secções 7b enroscadas e a secção lb enroscada estejam firmemente fixas entre si.
Uma vez acoplada a estrutura de cartucho do elemento aquecedor ao invólucro 1, a manga 3 cobre substancialmente o elemento 2 aquecedor para formar um contacto térmico entre a manga 3 e o elemento 2 aquecedor. A configuração exterior quer do elemento 2 aquecedor, quer da manga 3, pode ter uma forma circular (ou cilíndrica) . Além disso, a manga 3 pode ter uma abertura circular adaptada para receber o elemento 2 aquecedor tendo uma forma circular para formar um contacto térmico próximo entre a manga e o elemento aquecedor. 0 elemento 2 aquecedor e a manga 3 podem ambos ser alongados para formar uma área de contacto térmico grande para transferir, de um modo eficiente, o calor do elemento aquecedor até à manga. Para transferir de um modo eficiente o calor até à ponta 4, a face 4c de recepção de calor é configurada para formar um contacto térmico com a face 3a anelar de transferência de calor proporcionada na face de extremidade anterior da manga 3; e o recesso 4b é configurado para formar um contacto térmico com, pelo menos, a parte 2c do elemento 2 aquecedor para proporcionar uma área de contacto térmico grande entre a ponta 4 e o elemento 2 aquecedor. Como tal, uma transferência eficiente do calor é conseguida do elemento 2 aquecedor até à ponta 4. A manga 3 pode ser fabricada com uma variedade de materiais condutores térmicos, tais como prata e cobre. 0 elemento 2a aquecedor pode ser fabricado com 21 tungsténio ou outro material que converta de um modo eficiente a corrente eléctrica em calor.
As FIGS. 6A e 6B mostram as caracteristicas de controlo de temperatura de dois ferros de soldar. A FIG. 6A mostra uma curva de controlo de temperatura de um ferro de soldar convencional; e a FIG. 6B mostra uma curva de controlo de temperatura de um ferro 10 de soldar de acordo com a presente invenção. Para fins de análise, os dispositivos de controlo de temperatura de ambos os ferros de soldar foram controlados através da variação da corrente fornecida ao seu elemento aquecedor com o controlo LIGAR/DESLIGAR, e a temperatura das pontas dos dois ferros de soldar foi estabelecida nos 350 °C.
Fazendo referência à FIG. 6A, um ferro de soldar do mesmo tipo que o que está revelado no documento JP-11-506054-A acima descrito e cujo conteúdo é aqui incorporado na sua totalidade a titulo de referência ("o ferro de soldar convencional"), foi utilizado para medir as caracteristicas de controlo de temperatura. No ferro de soldar convencional, a ponta está em contacto com a extremidade livre da manga 3, em vez de estar acoplada à extremidade anterior do elemento aquecedor em cerâmica. Com uma tal construção, é baixa a transmissão térmica da manga para a ponta do ferro de soldar e, consequentemente, a eficiência térmica do ferro de soldar. Como tal, depois de o ferro de soldar convencional ser ligado, pode demorar até aproximadamente trinta segundos para a temperatura da ponta estabilizar na temperatura predefinida. Além disso, o ferro de soldar convencional tem um espaço entre o sensor de temperatura e o elemento aquecedor, e outro espaço entre o elemento aquecedor e a ponta. Devido a estes espaços vazios, o sensor de temperatura tem um atraso temporal na medição da temperatura da 22 ponta. Como tal, o dispositivo de controlo é lento no seu esforço de manter a temperatura da ponta no valor predefinido. Por exemplo, quando o ferro de soldar convencional é inicialmente ligado, o atraso na medição da temperatura da ponta provoca um aumento excessivo da temperatura no elemento aquecedor e na ponta e, conforme mostrado na FIG. 6A, ocorre uma ultrapassagem de aproximadamente 10 °C na ponta.
Com o ferro 10 de soldar de acordo com esta invenção, a face 3a de transferência de calor forma um bom contacto térmico com a face 4c de recepção de calor da ponta 4, pelo que a transferência de calor entre o elemento 2 aquecedor e a ponta 4 é mais eficiente que a do ferro de soldar convencional. Além disso, a distância entre o sensor 2b de temperatura e o elemento 2a aquecedor e a ponta 4 do ferro de soldar é menor que a do ferro de soldar convencional de modo a minimizar o tempo que o sensor de temperatura demora a medir a temperatura da ponta. Esta situação é conseguida, por exemplo, através da inserção de, pelo menos, uma parte do elemento 2 aquecedor no recesso 4b da ponta 4. Conforme ilustrado na FIG. 6B, quando o ferro 10 de soldar de acordo com esta invenção é inicialmente ligado, demora aproximadamente quinze segundos para a temperatura da ponta estabilizar na temperatura predefinida. Além disso, o ferro 10 de soldar funciona de um modo mais eficiente porque a ultrapassagem é de cerca de 1 °C acima do valor predefinido, contra os 10 °C no ferro de soldar convencional, conforme mostrado nas FIGS. 6A e 6B. Esta situação significa que é necessária menos energia para alcançar a temperatura operacional no ferro 10 de soldar do que no ferro de soldar convencional.
Com a transferência eficiente do calor do elemento 2 aquecedor para a ponta 4, é minimizado o efeito de ultrapassagem 23 que resulta do facto de o elemento 2 aquecedor estar a qerar calor em excesso para manter a ponta 4 no valor predefinido. Como tal, a pega la, que está posicionada próximo do elemento 2 aquecedor, é exposta a temperaturas mais baixas, e, consequentemente, um utilizador pode manusear com maior conforto o ferro 10 de soldar. De um modo alternativo, o comprimento do ferro 10 de soldar pode ser reduzido para que o ferro 10 de soldar possa ser manuseado com maior facilidade. A FIG. 7 é uma vista em corte de um dispositivo de aspiração de solda indicado geralmente pelo número de referência 20, incorporando a presente invenção e adaptado para a operação de remoção da solda. O dispositivo 20 de sucção inclui uma ponta, indicada geralmente pelo número de referência 24, que tem um tubo 24a de sucção adaptado para ser acoplado a uma fonte de vácuo, não mostrada na FIG. 7. A manga 3 é adaptada para acoplar a ponta 24 numa relação tangencial com o elemento 2 aquecedor na face 3a de extremidade anterior da manga 3. A ponta 24 tem também um bico 24b capaz de aquecer e derreter a solda num substrato e remover a solda derretida através da sucção por vácuo via o bico 24b e o tubo 24a de sucção. A FIG. 8 é uma vista em corte de um dispositivo de aspiração de solda, indicado geralmente pelo número de referência 30, da forma de realização da presente invenção e adaptado para a operação de remoção da solda. O dispositivo 30 de sucção tem um tubo 34a de sucção que está acoplado a uma fonte de vácuo, não mostrada na FIG. 8. O dispositivo 30 de sucção tem um bico 34b capaz de aquecer e derreter a solda num substrato e remover a solda derretida através de uma abertura no bico 34b e do tubo 34a de sucção. O bico 34b pode ser formado na 24 manga 3, onde o bico 34b está substancialmente alinhado com a direcção longitudinal do tubo 34a de sucção.
As FIGS. 9A-9C ilustram a face 4c de recepção de calor da ponta 4 tendo um orifício 4e a par do recesso 4b acima descrito. Conforme mostrado na FIG. 9B, o orifício 4e pode ter uma configuração adaptada para receber uma cabeça 3b (FIG. 9C) saliente da face 3a de transferência de calor da manga 3. A combinação de orifício 4e e cabeça 3b faz o encaixe da ponta 4 com a manga 3 com uma orientação predeterminada. A combinação de orifício 4e e cabeça 3b também proporciona uma área adicional de contacto térmico entre a ponta e a manga. As pontas de substituição podem também ser proporcionadas com um orifício para orientar a ponta de substituição de uma maneira substancialmente similar à da ponta 4 original em relação à manga 3.
As FIGS. 9D a 91 ilustram que a face 4c de recepção de calor pode ter um orifício com uma variedade de configurações adaptadas para receber uma correspondente cabeça saliente da face 3a de transferência de calor da manga 3. As FIGS. 9D a 9F ilustram a face 4c de recepção de calor tendo um orifício 4e com uma configuração em forma de "T" adaptada para receber a correspondente cabeça 3b tendo uma saliência que também tem uma configuração em forma de "T". As FIGS. 9G a 91 ilustram a face 4c de recepção de calor tendo um orifício 4e com uma configuração em forma de meia-cana adaptada para receber a correspondente cabeça 3b tendo uma saliência que também tem uma configuração em forma de meia-cana. A FIG. 10A ilustra que a cabeça 3b pode ficar saliente em relação à face 3a de transferência de calor ao longo do flanco 25 do elemento 2 aquecedor. Conforme mostrado na FIG. 10B, a ponta 4 pode ter um correspondente orifício 4c ao longo da face 4c de recepção de calor adaptado para receber a cabeça 3b. A cabeça 3b está em contacto térmico com o elemento 2 aquecedor que proporciona uma área superficial adicional para fazer o contacto térmico entre o elemento 2 aquecedor e a ponta 4. Esta situação permite ao elemento 2 aquecedor em cerâmica detectar rapidamente a temperatura da ponta com um atraso mínimo. As FIGS. 10C a 10F ilustram que uma pluralidade de cabeças 3b pode estar saliente da face 3a de transferência de calor que está em contacto com o elemento 2 aquecedor para proporcionar áreas superficiais adicionais para fazer o contacto térmico entre o elemento 2 aquecedor e a ponta 4. A configuração da cabeça 3b e o número de cabeças proporcionadas na face 3a de transferência de calor podem variar, e outras combinações de orifício e cabeça podem ser formadas na ponta e na manga para proporcionar um bom contacto térmico entre elas. De acordo com uma forma de realização alternativa, o orifício pode ser formado dentro da face 3a de transferência de calor e a correspondente cabeça formada na face 4c de recepção de calor. De um modo alternativo, pode ser proporcionada uma pluralidade de dentes distribuídos na face de transferência de calor que assentam ou se encaixam com uma pluralidade de dentes distribuídos na face de recepção de calor para aumentar a área de contacto térmico entre o elemento 2 aquecedor e a ponta 4.
Nas formas de realização acima apresentadas, a presente invenção é descrita fazendo referência a um tal soldador manual, como um ferro de soldar e dispositivo de aspiração de solda. Todavia, a presente invenção pode ser aplicada a um tal soldador manual, como uma pinça. 26
Conforme acima descrito, um soldador manual inventivo compreende: uma ponta que tem uma aresta e uma face de recepção de calor; uma barra em cerâmica que tem um sensor de temperatura e um elemento aquecedor; e uma manga que tem uma face de extremidade anterior e que está adaptada para receber uma parte da barra em cerâmica, a manga estando em contacto directo com a barra em cerâmica, a face de recepção de calor da ponta e a face de extremidade anterior da manga sendo configuradas para formarem um contacto térmico para a condução do calor gerado pelo elemento aquecedor até à ponta.
Embora estejam aqui descritas várias formas de realização da invenção, será evidente para os peritos na técnica que muitas mais formas de realização e implementações são possíveis no âmbito desta invenção, conforme definido pelas reivindicações anexas. Consequentemente, a invenção está limitada apenas pelas reivindicações anexas e as suas equivalentes.
Lisboa, 20 de Novembro de 2007 27

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Soldador manual compreendendo: uma ponta (4) para aquecer e derreter a solda; um elemento (2) aquecedor em cerâmica tendo um sensor (2b) de temperatura e um elemento (2a) aquecedor formado numa barra (2e) cerâmica; e uma manqa (3) adaptada para receber uma parte do elemento (2) aquecedor, estando a manga (3) em contacto directo com o elemento (2) aquecedor em cerâmica, para conduzir o calor gerado pelo elemento aquecedor até à ponta (4), em que a manga (3) é fabricada com um material tendo uma elevada transmissibilidade térmica, e cobre, substancialmente, a circunferência do elemento (2a) aquecedor encaixado à pressão contra e ficando em contacto térmico com o elemento (2a) aquecedor, sendo a manga formada com uma extremidade (3a) frontal, e a ponta (4) é formada com uma face (4c) de recepção de calor que estará em contacto térmico com a extremidade (3a) frontal, e o elemento (2) aquecedor em cerâmica formado a partir da barra (2e) cerâmica tem uma rigidez e resistência suficientes para o encaixe à pressão e tem uma parte (2c) saliente em relação à manga (3), a ponta (4) tem um recesso (4b) adaptado para receber a parte (2c) saliente do elemento (2) aquecedor em cerâmica, e o sensor (2b) de temperatura é posicionado próximo de uma extremidade (3a) frontal da manga (3) para ficar muito próximo da ponta (4) quando a parte (2c) saliente for recebida pelo recesso da ponta. 1
  2. 2. Soldador manual de acordo com a reivindicação 1, em que um tubo (lc) de fixação é adaptado para reter a manga (3) e acoplar a manga (3) e o elemento (2) aquecedor em cerâmica.
  3. 3. Soldador manual de acordo com a reivindicação 2, em que o tubo (lc) de fixação é adaptado para fazer o encaixe à pressão da manga (3) contra o elemento (2a) aquecedor.
  4. 4. Soldador manual de acordo com qualquer das reivindicações 2 ou 3, em que a manga (3) tem, pelo menos, uma ranhura para permitir a expansão da manga (3) enquanto o elemento (2) aquecedor em cerâmica estiver a ser encaixado à pressão dentro da abertura da manga (3).
  5. 5. Soldador manual de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 4, em que a manga (3) inclui duas ou mais partes (3e, 3f) separadas entre as quais é colocado o elemento (2) aquecedor em cerâmica e que são encaixadas à pressão contra o elemento (2) aquecedor em cerâmica pelo tubo (lc) de fixação.
  6. 6. Soldador manual de acordo com qualquer das reivindicações 1 5, em que a ponta (4) tem um orifício (4e) formado na face (4c) de recepção de calor e a face (3a) de extremidade frontal da manga (3) tem uma cabeça (3b), sendo o orifício (4e) adaptado para receber a cabeça (3b) para que a ponta (4) se encaixe na manga (3) com uma orientação predeterminada e para que seja proporcionada uma área adicional de contacto térmico entre a ponta (4) e a manga (3) . 2
  7. 7. Soldador manual de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, em que o tubo (lc) de fixação é fabricado com um material tendo uma baixa condutividade térmica.
  8. 8. Soldador manual de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 7, em que, pelo menos, uma ranhura (3c) se estende ao longo de todo o comprimento longitudinal da manga (3) permitindo a expansão e contracção radial da manga (3).
  9. 9. Soldador manual de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, compreendendo ainda: um invólucro (1) de suporte do elemento 2 aquecedor; um tubo (6) de bloqueio que recebe a ponta (4) e a combinação do tubo (lc) de fixação, manga (3) e elemento (2) aquecedor em cerâmica; e um grampo (7) de fixação do tubo (6) de bloqueio ao invólucro (1) acoplando assim a ponta (4) à manga (3).
  10. 10. Método de produção de um soldador manual compreendendo: - a colocação de um elemento (2) aquecedor em cerâmica compreendendo um elemento (2a) aquecedor e um sensor (2b) de temperatura, num encaixe (14); - a colocação da manga (3) compreendendo duas ou mais partes (3e, 3f) contra o elemento (2) aquecedor em cerâmica; - o encaixe de um tubo (lc) de fixação sobre as duas ou mais partes (3e, 3f) da manga, encaixando assim à pressão as duas ou mais partes (3e, 3f) contra o elemento (2) aquecedor em cerâmica, em que, as duas ou mais partes (3e, 3f) têm entre si o elemento (2) aquecedor em cerâmica e cobrem substancialmente a circunferência do elemento (2a) 3 aquecedor para formar um contacto térmico directo entre o elemento (2a) aquecedor e a manga (3); e uma parte (2c) do elemento (2) aquecedor em cerâmica está saliente da manga; e - a inserção da parte saliente do elemento (2) aquecedor em cerâmica numa ponta (4) do soldador manual.
  11. 11. Método de acordo com a reivindicação 10, em que o passo de encaixe à pressão da manga (3) contra o elemento (2) aquecedor em cerâmica inclui a definição da dimensão de saliência do elemento (2) aquecedor em cerâmica em relação à manga (3). Lisboa, 20 de Novembro de 2007 4
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