PT1294996E - Sistema de componentes relativamente planos - Google Patents

Description

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Descrição "Sistema de componentes relativamente planos" A presente invenção refere-se a um sistema para ligar componentes planos de espessura relativamente fina ao longo dos seus bordos periféricos. Este sistema encontra-se concebido para ser fabricado de modo simples e durável, sendo a cola passível de ser activada e o activador correspondente utilizados para a colagem dos elementos da invenção pré-aplicados na fábrica de modo que não é necessária qualquer aplicação demorada de colas nos elementos de ligação no local da instalação. Isto também assegura que seja utilizada sempre a quantidade exacta de cola.

Os documentos WO 94/04773, WO 97/47834, WO 98/58142 descrevem um sistema de componentes de espessura relativamente pequena, que podem ser ligados uns aos outros ao longo dos seus lados pequenos periféricos, sendo que nas superfícies a serem ligadas de acordo com o princípio macho-fêmea, se encontram previstos órgãos de ligação que actuam em conjunto, que compreendem órgãos de engrenagem.

Do documento US 5944938 é conhecida a aplicação de um primeiro componente de umá cola de dois componentes sobre um primeiro objecto e um segundo componente sobre um segundo objecto. De seguida, as superfícies munidas com os componentes são pressionadas umas contra as outras, para assim colar dois objectos um ao outro. 2 O documento GB 2 133 3 74 A descreve uma cola de dois componentes alojada em cápsulas.

Do documento DE 195 4 7 864 sobressai a colagem de matérias-primas de madeira com uma cola aquosa, em que um lado a ser colado é munido com uma substância hidrofóbica para manter pequeno o efeito de inchamento.

Em ligações convencionais macho e fêmea para painéis, pranchas, coberturas de tectos e semelhantes, a aplicação na fábrica de uma cola nas áreas que correm contíguas e perpendiculares à superfície e concebidas para fixação ao próximo elemento painel é a técnica anterior da DE-29703962 Ul. A união dessas ligações macho e fêmea que utilizam estas formações da técnica anterior provoca uma adesão dos elementos individuais ao longo das áreas contíguas à superfície, obtendo-se deste modo uma superfície impermeável. A desvantagem desse tipo de forma de realização é que duas superfícies que se irão encontrar têm que ser pressionadas uma contra a outra com força considerável devido à cola utilizada, nomeadamente, uma cola do contacto, sendo que um ajuste posterior, por exemplo longitudinalmente ao longo da junta de adesão para efeitos de fecho de uma junta transversal, já não é possível.

Existem também modelos conhecidos na técnica em que a ligação macho e fêmea encontra-se munida com entalhes com o objectivo de obter uma fixação pré-tensionada e bilateral de componentes contíguos sem introdução de colas. Também conhecidos na técnica são ambas as projecções adicionais nos 3 flancos do macho que combinam com fendas nas paredes da fêmea e dispositivos de bloqueio e semelhantes no lado traseiro dos painéis.

Em particular, existem, por exemplo, ligações que são conhecidas da patente AT 405560 com as quais dois componentes em forma de placa ou tira contíguas engrenam um no outro, actuando as ligações de acordo com o princípio macho e fêmea. Os flancos da fêmea, ou um dos flancos, diverge afastando-se do fundo da fêmea e converge próximo da extremidade externa da fêmea no ângulo maior do que o ângulo de divergência.

Aqui, a largura da abertura da fêmea é maior do que a extremidade que se salienta do macho que é inserida em primeiro lugar. A partir desta ponta que se salienta, o macho é munido com o mesmo ângulo que as superfícies em cunha que divergem das paredes da fêmea ou uma superfície em cunha adaptada à forma da fêmea, que corresponde à secção transversal da fêmea na base do macho (a parte inserida em último lugar) apresentando cada uma, um rebaixamento cujos bordos externos contíguos âs superfícies da cunha convergem no mesmo ângulo que as paredes da fêmea para uma ponte de ligação contígua ao componente. Após a inserção do macho na fêmea, a projecção das paredes da fêmea munidas com esta superfície da parede da fêmea que converge encaixam no rebaixamento do macho. A área dà parede da fêmea que converge desliza ao longo das superfícies da cunha conduzindo para a ponte de ligação, puxando o macho para dentro da fêmea. 4

Resumo da invenção A invenção baseia-se na pré-colagem destas superfícies macho ou fêmea de ligações macho e fêmea com entalhes, que são pressionadas uma na outra pelo puxar automático do macho para dentro da fêmea, sendo fixos nesta posição por uma ligação de encaixe rápido. Isto elimina a necessidade de apoios de ligação adicionais para manter os componentes juntos durante a fase de ajuste, realizando automaticamente uma ligação segura.

Breve descrição dos desenhos

Figura 1 forma de realização esquemática de uma forma de realização inicial alternativa do sistema de acordo com a invenção, nomeadamente: a figura IA apresenta uma realização antes da união em que a cola foi aplicada na fêmea; a figura 1B apresenta uma forma de realização com a cola aplicada aos flancos do macho; e figura 1C apresenta os dois componentes unidos um ao outro, não existindo qualquer diferença nesta posição entre a realização apresentada na figura IA e aquela apresentada na figura 1B.

Figura 2 vista semelhante àquela da figura 1 de uma forma de realização alternativa da forma de realização modificada em relação à forma da secção transversal do macho e fêmea.

Figura 3 forma de realização alternativa da forma de realização também alterada em relação à forma da 5 secção transversal do macho e fêmea, desta vez com os componentes unidos.

Figura 4 escala ampliada da forma de realização alternativa do desenho da figura 2,

Figura 5 perspectiva de um componente fêmea com um leito de cola pré-aplicado.

Descrição pormenoriza das figuras As figuras 3 e 4 apresentam dois componentes 1, 2 que se encontram unidos um ao outro. O componente 1 representa uma fêmea 5, dentro da qual um macho 6, que se salienta do outro componente 2, pode ser inserido. Os componentes 1, 2 encostam-se um ao outro firmemente com as suas extremidades frontais na área próxima à superfície de utilização, formando um intervalo 16, se necessário, na área virada para o solo. Este intervalo representado no diagrama não é obrigatório mas proporcionado somente se for necessário. Os componentes 1, 2 - feitos em primeiro lugar de madeira, produtos de madeira ou plástico - podem ser munidos com revestimentos 23, 24 para obter o valor de superfície ou aparência apropriados.

Elementos de bloqueio 7, 8 que correspondem um ao outro encontram-se proporcionados no macho 6 ou nos bordos 11 cuneiformes do macho e na fêmea 5 ou na superfície em fêmea ou bordos 9 da fêmea 5. Estes elementos de bloqueio podem ser realizados de projecções e/ou cavidades que cooperam e podem ser encaixados no local. A forma das secções transversais das cavidades e das suas elevações respectivas 7, 8 coincidem de 6 modo que eles encaixam comodamente e podem ser bloqueados um no outro.

Quando os componentes 1, 2 se encontram unidos, os elementos de bloqueio 7, 8 encontram-se engrenados. Em particular, os elementos de bloqueio 7, 8 encontram-se realizados a toda a extensão e/ou largura total dos componentes 1, 2.

Tal como ilustrado na figura 3, pelo menos uma das superfícies da cunha do macho apresenta uma projecção 7 que encaixa numa cavidade 8 na superfície 9 da parede fêmea encostada. Quando se insere o macho 6 na fêmea 5, as duas paredes 3, 4 da fêmea, da fêmea 5, são movimentadas afastando-se elasticamente, A secção transversal da projecção 7 ou cavidade 8 é triangular. O ângulo do lado 17 do triângulo próximo à abertura da fêmea é menor e mais íngreme do que o lado do triângulo 18 próximo do fundo da fêmea 10. Quando o macho 6 é inserido na fêmea 5, o lado maior 18 da projecção 7 desliza no bordo interno ou numa inclinação do bordo frontal da parede 3 da fêmea formada nesta área até que a projecção tenha liberto este bordo interno 25, encaixando na cavidade 8. É vantajoso para a ligação se o lado 18 do triângulo próximo do fundo da fêmea for quatro ou oito vezes - de preferência cinco a sete vezes - maior do que o lado 17 do triângulo afastado do fundo da fêmea e se o ângulo entre os 7 dois dos lados 17, 18 do triângulo se situar entre 100° a 140°, em particular de 110° a 130°.

Para facilitar a inserção, é vantajoso se os bordos internos do macho 6 se encontrarem inclinados e/ou o bordo interno da extremidade 4 da fêmea livre do elemento de entalhe ou bloqueio for inclinada.

Para a formação de uma posição mútua definida para os componentes 1, 2 é conveniente se o ângulo para a superfície de utilização ou superior do lado maior 18 do triângulo da projecção 7 no macho 6 corresponder ao ângulo ou inclinação, em particular da área frontal, da superfície 11 em cunha do macho cuja área frontal mantém um intervalo para a superfície 9 da parede da fêmea. A superfície do macho sem elemento de bloqueio (veja figura 3) pode-se encostar ao longo da maior parte da sua extensão contra a superfície 9 da parede da fêmea, sendo que ambas as superfícies aproximam-se da superfície útil ou superior dos dois componentes 1, 2 relativamente ao fundo da fêmea 10. Deste modo, estas duas superfícies 9, 11 servem como superfícies deslizantes ou guias e suportam a abertura dos flancos 3, 4 da fêmea quando se desliza a projecção 7 por cima do bordo externo ou superfície deslizante do flanco 3.

Uma forma de realização vantajosa tal como apresentado nas figuras 1, 2 e 4 proporciona a formação de cavidades e projecções correspondentes nas duas superfícies 11 macho opostas - em particular projecções 7 ou cavidades 8 simetricamente colocadas - e em ambas as superfícies 9 da 8 fêmea contíguas nestas projecções 7 ou cavidades 8, ou a formação e correspondência em cauda de andorinha da fêmea 5 e macho 6. Estas concepções permitem um bloqueio duplo dos dois componentes 1, 2.

Nesta forma de realização, o lado maior 18 do triângulo ou a superfície formada por este lado do triângulo no macho 7 forma uma curva 19 para fazer desaparecer na área frontal da superfície em cunha do macho. O lado maior 18 do triângulo e esta área frontal da superfície 11 em cunha do macho encostam-se comodamente. Isto torna possível obter uma ligação muito precisa dos componentes 1, 2, assegurando ao mesmo tempo que os componentes 1, 2 sejam unidos com pressão. Isto, juntamente com o efeito da combinação das superfícies triangulares 17 com as superfícies opostas respectivas, impede a formação de um intervalo na superfície de utilização ou, alternativamente, uma separação dos componentes 1, 2 durante a utilização. O número 20 nas figuras 1 e 2 sugere a aplicação de uma cola, em que a cola, tal como será posteriormente demonstrado pormenorizadamente, pode ser aplicada tanto na parede 9 no flanco da fêmea (figura IA ou figura 2A) ou nas superfícies 11 em cunha do macho {figura 1B ou figura 2B) . A respectiva superfície oposta pode depois ser tratada com um activador de cola ou semelhante. Se for utilizada uma cola de dois componentes, um componente pode ser aplicado a uma superfície e outro componente à respectiva superfície oposta. 9 A figura 5 apresenta uma ilustração esquemática da aplicação da cola na forma de um leito de cola 21.

Painéis com uma cola pré-aplicada - seja uma cola activa do início ou somente uma activada quando os painéis são unidos durante a instalação - apresentam a vantagem esmagadora de reduzir significativamente o número de passos manuais necessários durante a instalação dos painéis. Isto também elimina o passo de instalação - visto como desagradável e demorado tanto pelos instaladores profissionais como pelos que fazem por si mesmos - de aplicar o mais uniformemente possível a quantidade apropriada de substância aderente, utiíizando suficiente mas não demasiado, toda a extensão dos lados de um macho e/ou fêmea de um painel, que pode apresentar até 6 m de comprimento. Isto elimina o problema de um ajuste prematuro da cola quando ocorrem atrasos durante o decurso do processo de instalação, o que pode tornar a união sem fissuras virtualmente impossível. Também é eliminado a compressão desagradável de cola excedente, que tem de ser retirada o mais depressa possível após a extrusão das juntas de modo a evitar o embaciamento da superfície decorativa.

As ligações com elementos de entalhe elimina também a necessidade de uma possível fixação de painéis encostados, dado que os elementos de entalhe introduzem uma pré-tensão que retém unidos os painéis enquanto a cola assenta. A forma e realização dos elementos de entalhes não é aqui crucial. 10 A cola, seja em que forma básica se encontrar presente nas fêmeas e/ou nos machos dos painéis, foi aplicada por dispositivos e por isso na dosagem apropriada em ou dentro do painel, tábua, etc. levado para o local de instalação. Deste modo, não é espremida qualquer cola excedente para fora para a superfície decorativa quando os painéis são unidos. O perigo do assente "prematuro" da cola, tal como descrito acima, deixa de existir. O seguinte aplica-se às várias colas que podem ser geralmente consideradas:

Primeiro iremos considerar as colas mais frequentemente utilizadas. As colas são colas feitas de polímeros animais solúveis em água (glutina, caseína), vegetais {amido, dextrina, éter de celulose) ou polímeros sintéticos (derivados de ácido poli-acrílico, álcool polivinílico, pirrolidona polivinílica etc.) juntamente com água como solvente. Elas pertencem à classe das colas de um só componente, de adesão a frio com o qual o solvente (água) é absorvido, escapa, etc. durante o processo de adesão. As colas solidificadas numa substância semelhante a gelatina quando arrefecem tornando-se geralmente transparentes quando secam. Quando entra em contacto com água, elas dissolvem num gel com uma forte pegajosidade.

As colas utilizadas especificamente no contexto da invenção são designadas a seguir: apropriadas são as colas totalmente sintéticas (colas de resina sintética, por exemplo cola de madeira de acetato polivinílico), aquelas de origem vegetal (cola de dextrina, amido, sagú ou tapioca), e aquelas 11 derivadas de animais (colas de couro, ossos, e caseína). Adicionalmente às colas acima mencionadas de ligação física, podem também ser utilizadas colas de ligação química, tais como aquelas à base de aminoaldeído, melamina, fenòlicas ou resinas cresólicas.

De acordo com a invenção, os elementos de aperto do molde, isto as fêmeas e/ou machos do painel, encontram-se previstos com um revestimento de cola latente que é convertido num estado pegajoso ou pronto a aderir através da activação apropriada durante a instalação. Isto pode ser uma conversão simples de uma forma seca ou permanente de uma cola totalmente preparada humidificando com um solvente, particularmente água, ou pode ser a activação de um material adesivo latente por um agente de activação que inicia a secagem e endurecimento deste material.

Uma forma secundária preferida da forma de realização agora descrita é uma cobertura (de chão) com painéis cujos elementos de aperto de molde se encontram munidos com a cola de activação acabada de descrever. De acordo com esta reivindicação uma cola - preparada originalmente com água, seja uma cola gelatinosa dissolvida com a mesma ou dentro da mesma, ou uma cola dispersa na mesma - uma cola correspondente semelhante é aplicada num estado fresco, "molhados" como um revestimento depois "seca" aqui. Aplicar água - seja directamente da camada adesiva seca ou através de contacto indirecto, intensivo com água aplicada a um elemento de aperto de molde (oposto) de um painel contigo a ser unido 12 - irá activar a cola "seca" quando os painéis são unidos e converte de volta para o estado preparado para aderir. A aplicação do activador de preferência aquoso podem ser executadas através de uma pulverização doseada simples, por exemplo, ou através da aplicação do activador utilizando uma esponja de borracha ou semelhante na(s) respectiva(s) superfície(s) dos elementos que encaixam formando painel.

Um segundo modo vantajoso de activar revestimentos adesivos latentes dos machos e/ou fêmeas dos painéis para coberturas, especialmente coberturas de solo, utilizando processos polímeros“químicos para os componentes individuais de um sistema adesivo de dois componentes para ser aplicado dentro ou nos elementos de encaixe da forma numa forma em que as suas propriedades adesivas, de assentamento e de endurecimento não são realizadas antes da união dos painéis durante a instalação das coberturas que são o objecto da invenção. Somente durante o processo de união em si é que os referidos componentes são activados, a cola actual gerada e finalmente, a cola assente e endurecida, formando uma ligação adesiva mecanicamente estável.

Existe deste modo uma forma de realização alternativa vantajosa da invenção ao aplicar os dois componentes individuais, os quais em conjunto por fim constituem o agente de ligação activo, na sua forma inerte dentro ou no elemento de encaixe da forma e/ou em oposição aos elementos de encaixe da forma, por outras palavras, nas fêmeas e/ou machos dos painéis. 13

Uma outra forma de realização alternativa pode ser a introdução ou aplicação de somente um de dois componentes durante o fabrico dos painéis e a aplicação do outro componente no lado da instalação antes da instalação e a união dos painéis numa cobertura plana. Especialmente favorecido é este tipo de revestimento precursor adesivo de pelo menos um dos elementos de aperto do molde com um denominado verniz de endurecimento, isto é com uma película pintada que consiste em ou que contém o componente de endurecimento de um adesivo de dois componentes, enquanto que o componente da resina, por exemplo, pode ser aplicado um pouco antes da instalação ao verniz de endurecimento ou num elemento de aperto do molde que entra em contacto com verniz de endurecimento durante a união. . Deverão ser adicionadas as seguintes notas à palete de colas mencionadas: colas acrilatas são colas à base de monómeros acrílicos, em particular ésteres de ácido acrílico e metacrílico. As colas acrilatas num sentido mais limitado consistem em monõmeros (met)acrílicos, um polímero que funciona como agente de espessamento e elastificação, e um iniciador que dispara a sua polimerização, de preferência um iniciador de redução de oxidação; eles são utilizados como colas de dois componentes em combinação com um activador. Hoje em dia, (met)acrilatos menos voláteis ou aromáticos, tais como dimetacrilatos poliuretanos oligõmeros são utilizados em lugar de metilmetacrilato, o que é especialmente favorável quando se aplica estes componentes 14 resinosos antes da instalação por razões de segurança do trabalho.

Os componentes adesivos das colas acrilatas podem também ser polímeros à base de acrilatos de etilo e/ou butilo, cujas propriedades, por exemplo dureza e elasticidade, podem ser especificamente ajustadas utilizando também comonómeros apropriados, por exemplo metacrilatos, durante a polimerização e que contêm grupos funcionais adicionais, tal como grupos carboxil e hidroxil, para melhorar as propriedades adesivas; elas apresentam áreas amplas de aplicação, por exemplo como soluções ou dispersões, mas também como colas sensíveis à pressão. As ligações adesivas feitas com colas acrilatas são caracterizadas por propriedades de elevada força mecânica.

De acordo com uma forma de realização alternativa que é dispendiosa e deste modo uma opção em particular para coberturas de elevada qualidade, o revestimento ou camada dos elementos de aperto do molde dos painéis de novas coberturas (de solo) é formado com uma cola, uma ' cola comparável ou um produto semelhante encapsulado em micro-esferas ou semelhante mas num estado de modo a estar imediatamente e permanentemente pegajoso. Quando os painéis são unidos, isto é quando os machos são inseridos nas fêmeas, o efeito da acção de cisalhamento e pressão destrói ou rasga o manto de micro cápsulas, libertando a cola pronta a aderir.

Um outro tipo vantajoso de micro-encapsulação da camada adesiva aplicada à fêmea e/ou macho dos painéis é o de munir 15 um dos elementos de encaixe da forma com um revestimento em que um dos dois componentes do sistema adesivo de dois componentes designado se encontra contido numa forma micro-encapsulada. 0 seu elemento de encaixe de forma (oposto) no painel a ser fixado é revestido com o outro componente do sistema adesivo designado, possivelmente em micro-encapsulação.

Quando os painéis são unidos, os mantos das microcápsulas rasgam, permitindo que as resinas e componentes de endurecimento misturem, sendo que o adesivo converte-se para a sua forma acabada, sendo a adesão introduzida e a cola assente e endurecida.

Encontra-se também previsto um revestimento com um sistema de cola de dois componentes à base de microcápsulas com somente um componente, isto é aquele mais sensível, contido nas microcápsulas, enquanto que o outro componente do sistema, de preferência o menos sensível, forma uma matriz para as microcápsulas do primeiro componente.

Finalmente, devem ser mencionadas duas colas sensíveis à pressão de fusão a quente disponíveis correntemente que são especialmente vantajosas em particular para superfícies do solo fortemente utilizadas e que asseguram uma forte ligação entre os painéis. A cola sensível à pressão de fusão a quente "Dorus PS 534/5" é uma cola sensível à pressão de fusão a quente de baixa viscosidade com um ponto de amaciamento relativamente elevado e excelente resistência ao cisalhamento para este tipo de cola. Esta cola pode ser especialmente 16 estabilizada para utilização em pistolas de colagem a quente e pequenos dispositivos de aplicação, de modo a impedir a fractura a baixos níveis de consumo e elevadas temperaturas de trabalho. A temperatura de trabalho e aplicação recomendada situa-se entre 140° e 170°C. Para a colagem concreta de painéis à base de laminados de produtos de madeira, provou-se como sendo bem-sucedida uma temperatura de aplicação de cerca de 150°C. O tempo de armazenagem dos revestimentos adesivos macho e/ou fêmea produzidos deste modo é de pelo menos um ano sobre condições normais de armazenamento a seco. A viscosidade dos outros adesivos sensíveis â pressão, de fusão a quente, "Dorus PS 576/6", é menor do que aquela do adesivo anteriormente mencionado Dorus PS 534/5. Possui uma elevada pegajosidade. O ponto de fusão é aproximadamente tão elevado quanto para o Dorus PS 534/5. A temperatura de trabalho e tempo de armazenagem é também basicamente o mesmo que para aquele do adesivo sensível à pressão de fusão a quente Dorus PS 534/5. O tempo de armazenagem do revestimento de cola latente produzido com o Dorus PS 576/6 é também pelo menos de um ano. Tal como já foi mencionado resumidamente, o problema com os painéis para todas as variedades de coberturas que já foram tratadas na fábrica com revestimento de cola é que para a cola ser depositada, aplicada, etc. para que, após ser preparada, não irá alterar automaticamente ou através de influências externas durante longos períodos de tempo. A cola tem, contudo, que converter imediatamente para 17 o seu estado pronto a aderir guando os painéis são unidos às coberturas, em particular coberturas de solos.

Pesquisas extensivas mostraram que os adesivos prontos a aderir, colas, etc. para coberturas do painel não necessitam de ser micro-encapsulados, tal como foi descrito pormenorizadamente acima, mas também existem na forma de um cordão inteiro de algum modo semelhante a tubo depositado ou aplicado em ou nos elementos de interligação dos painéis "macro-encapsuladas" se o desejar.

Numa forma de realização alternativa baseada numa forma de realização especialmente preferida na cobertura do painel de acordo com a invenção pronta a instalar, pronta a aderir utilizando o princípio de uma aplicação de cola, a cola aplicada no seu estado pronto a aderir encontra-se fechada num cordão do núcleo dentro de um manto de tubo sem-fim que rodeia e veda o mesmo. Este manto adere imediatamente quando aplicado por um lado dentro ou na respectiva fêmea ou macho do painel ou em uma das suas superfícies ou flancos. 0 referido tubo do manto de cola mantém as influências externas afastadas da substância adesiva que envolve, impedido deste modo a sua alteração. Ao mesmo tempo, contudo, a tubagem do manto é de tal modo sensível que rasga quando os painéis são unidos, libertando a cola pronta a aderir que é mantida fresca. A cola pode agora assentar e endurecer. Os fragmentos do manto rasgado são de tal modo finos que eles não impedem a montagem precisa "sem juntas" dos painéis 18 descrita acima com uniões e costuras extremamente estreitas, pouco visíveis.

Com a ajuda dos mantos/cordões sem-fim do núcleo, de cola, e o seu dimensionamento preciso tal como agora mesmo descrito, a cola pode estar presente em doses exactas na sua quantidade por unidade de comprimento para o respectivo elemento de interligação, personalizada às proporções geométricas e tolerâncias das respectivas ligações macho e fêmea. Isto assegura uma elevada consistência da aplicação de cola e irá definitivamente impedir o espremer para fora desagradável da cola em excesso as consequências do mesmo tal como descrito acima.

Os polímeros e colas apropriados para os mantos dos cordões de cola inovadores apresentam a vantagem de assentarem rapidamente apôs a sua extrusão, impedindo qualquer escape da cola do núcleo durante a introdução ou aplicação do cordão de cola completo. Os polímeros apropriados para este efeito devem ser compatíveis com a cola do núcleo. Por exemplo, eles não devem retirar água ou somente pouca de uma cola de madeira do núcleo. Eles também não devem permitir uma qualquer difusão adicional de água na cola do núcleo para o exterior a seguir ao processo de aplicação.

As "colas butil", especialmente apropriadas para coberturas de solos de alta resistência, são, tal como foi apresentado, passíveis de proteger a cola do núcleo durante longos períodos de tempo - várias semanas ou meses, por 19 exemplo - de "secar" . Mas as colas à base de borracha de poliuretano são também uma opção para o cordão do manto. A figura 5 apresenta uma forma preferida de uma secção transversal do cordão de cola do manto/núcleo na fêmea e/ou no macho do painel das novas coberturas para solo prontas a instalar, prontas a colar. Um revestimento de película adesivo de espessura consistente, particularmente tal como proporcionado em várias outras formas de realização da invenção descritas acima, não se encontra presente aqui.

Uma exigência dos polímeros e adesivos para o cordão co-extrudído descrito é, naturalmente, que a pele que forma o seu manto seja vedada contra difusão. Se o manto protector for perturbado através de bolhas, contaminação ou danos, pode existir o perigo do endurecimento local da cola no cordão do núcleo. Isto iria ter como consequência de toda a geometria macho e fêmea não se unir mais de modo apropriado, isto é se tornar "sem uniões".

No que se refere à regulação da espessura da pele do cordão do manto, o próprio material do cordão do manto não deve ser um obstáculo ao objectivo da montagem "sem uniões" ou ao pressionamento um no outro dos painéis. Deve ser passível de abrir o caminho para que o adesivo do núcleo alcance a madeira ou produto da madeira, não devendo assumir uma área demasiado grande entre a madeira e a cola. As alterações na geometria da fêmea podem proporcionar um papel de suporte neste contexto. 20

No que se refere à viscosidade aos materiais do manto e cordão do núcleo, o requisito da extrusão simultânea, consistente, do manto e polímero do núcleo deve ser realizável com o esforço técnico mais baixo possível e na proporção quantitativa e consistente, desejada um para o outro. As viscosidades que são demasiado elevadas conduzem a pressões de alimentação relativamente elevadas; as viscosidades que são demasiado baixas poderiam afectar negativamente ambos a estabilidade do transporte e a formação da pele do manto e do cordão do núcleo/cordão global durante a extrusão. Um ajuste actual das viscosidades de ambos os substratos um para o outro durante o processo de aplicação provou ser desnecessário.

No que se refere à pressão de alimentação, deverá ser notado aqui que as borrachas de isobuteno-isopreno disponíveis correntemente ou poliuretano que reticula com a humidade apresentam tipicamente elevadas viscosidades, de modo que as pressões de alimentação até 2 0 bar provaram ser favoráveis para a co-extrusão das colas. No que se refere às diferenças de temperatura entre núcleo e os materiais polímeros do cordão do manto quando se produz o cordão de cola completo, é vantajoso se no sistema de medição cada um dos dois componentes (se aplicável) para manto e núcleo puder ser aquecido a todo o caminho até à co-extrusão. As diferenças de temperaturas excessivas entre o núcleo e cordão do manto quando se aplica ou introduz o cordão completo iriam 21 necessitar de precauções especiais para isolamento térmico e aquecedores separados.

No que se refere ã medição ou dimensionamento do cordão de cola, por exemplo, deve ser claramente especificado que para painéis de laminados com larguras de fêmeas de aproximadamente 3 mm, os leitos adesivos ou diâmetro do cordão têm que ser acomodados dentro desta dimensão. 0 fabrico de cordões de cola do manto do núcleo com diâmetros de pelo menos 1,5 mm e espessuras do manto do cordão de pelo menos 0,15 mm verificou-se ser como sendo económico, não apresentando quaisquer desafios técnicos.

Sistemas particularmente simples são sistemas de lingueta de travação de macho e fêmea de um terceiro tipo que apresenta somente uma fêmea rebaixada que pode ser forçada para abrir durante a montagem quando um macho com um bordo alargado do painel contigo penetra na mesma. O alargamento do macho engrena e bloqueia na zona rebaixada da fêmea, resultando numa retenção ou fixação mecânica. Ensaios extensivos mostraram que a adição de um revestimento de cola é especialmente útil no melhoramento da coesão dos painéis em tais sistemas de encaixe rápido autocolantes. É compreensível (veja o início deste parágrafo) que não se pode esperar que o instalador aplique uma cola aos elementos de interligação durante a instalação de coberturas que utilizam painéis com elementos de engrenagem de interligação laterais. Para tais sistemas de painéis superiores e correspondentemente dispendiosos, por isso, a presente invenção com a cola ou 22 adesivo aplicada durante a produção apresenta um valor particular.

No que se refere à aplicação da cola dentro ou nos elementos de bloqueio de lingueta de travação, todos os processos para aplicar colas são uma opção, incluindo aplicação â trincha, rolagem, verter uma camada fina e semelhantes. Tem que se ter cuidado, contudo, que por um lado a película adesiva aplicada seja suficiente para suportar a tensão de cisalhamento durante a interligação dos elementos de bloqueio por lingueta de travação e que a sua ligação não seja perdida no substrato do painel, enquanto que, por outro lado, deve ser aplicada uma espessura de revestimento uniforme de cerca de somente 0,3 mm, ou melhor ainda, 0,2 mm ou menos. De outro modo, o adesivo apresentaria um volume demasiado inerente e deste modo assumiria demasiado espaço, de modo que uma interligação e, mais importante, um bloqueamento apropriado do macho e fêmea não seriam mais possíveis. Ê por isso particularmente preferível não somente para os painéis macho e fêmea que bloqueiam por lingueta de travação agora descritos mas também para os painéis com qualquer outro tipo de elementos de interligação, aplicar a cola pulverizando uma cola sensível à pressão de fusão a quente, fundida, dentro ou na fêmea e/ou macho. Espessuras de aplicação da pulverização de um máximo de 0,25 mm mostraram ser vantajosas para aplicações de um só lado, isto é aplicações na fêmea ou no macho somente. No caso de 23 aplicações dos dois lados às superfícies da fêmea e macho, a espessura da película tem que ser reduzida de modo correspondente, dado que a interligação não é mais possível sem a utilização da força.

As coberturas feitas de painéis com um sistema de interligação de encaixe rápido podem alcançar até duas vezes a potência de coesão entre painéis através da aplicação de uma cola. 0 valor típico era de cerca de + 70%.

Tal como jã mencionado no início, um outro objectivo básico da presente invenção são os painéis, placas, pranchas, réguas, ripas, fáceis de interligar, prontos a instalar, prontos a colar, etc. para a formação das coberturas, revestimentos de protecção e semelhantes já descritos. Os mesmos são munidos com a(s) cola(s) exactamente do modo descrito pormenorizadamente acima para as coberturas construídas utilizando as mesmas e para as suas variantes preferidas.

Lisboa, 26 de Junho de 2008

Claims (12)

1 Reivindicações 1. Sistema de componentes planos (1, 2) de espessura relativamente pequena que podem ser ligados um ao outro ao longo dos seus lados estreitos periféricos, em que se encontram proporcionados meios de ligação (5, 6) que cooperam de acordo com o princípio da fêmea e macho nas superfícies a serem ligadas, e em que se encontram proporcionados meios de engrenagem (7, 8) na ligação fêmea e macho para uma fixação enviesada mútua de peças contíguas, caracterizado por se encontrarem proporcionados uma cola passível de ser activada(2Q} e um activador associado na referida fêmea (9) e superfícies (11) do macho, que são pressionados um no outro com o macho sendo automaticamente arrastado para dentro da fêmea, sendo fixos nesta posição pela ligação de engrenagem, sendo a cola (20) e o activador associado proporcionados pelo menos na área das superfícies (11) desta fêmea (9) e macho que se encontram viradas para o respectivo outro elemento de construção, encontrando-se estas superfícies (9) da fêmea munidas com a cola passível de ser activada (20) e encontrando-se estas superfícies (11) do macho munidas com activador associado, ou vice-versa.

2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, em que as faces (9) da fêmea divergem afastando-se do fundo (10) da fêmea e convergem na área da parte da fêmea (5) afastada do 2 fundo da fêmea sob um ângulo maior do que o ângulo de divergência, em que a largura da boca da fêmea (5) é maior do que a área do macho que se encontra na extremidade frontal na direcção de inserção, que, a partir desta área que se encontra na extremidade frontal, apresenta superfícies (11) em cunha que divergem sob o mesmo ângulo que as faces (9) da fêmea e que apresentam, correspondendo à secção transversal da fêmea, na ãrea traseira do macho (6) , em relação â direcção da sua inserção, um rebaixamento, cujas superfícies limites (17) contíguas às superfícies (11) em cunha convergem sob o mesmo ângulo que as faces (9) da fêmea em direcção a uma rede de ligação contígua à peça, caracterizado por a fêmea (5) se encontrar munida na ãrea dos seus flancos divergentes com a cola (20) que se pode activar e o macho (16) se encontrar munido na sua superfície (11) em cunha que diverge, com o activador correspondente, ou vice-versa.

3. Sistema de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por se encontrarem realizados meios de bloqueio adaptados um ao outro (7, 8), no lado inferior e/ou superior da fêmea (5) e no lado inferior e/ou superior correspondente do macho (6) , estendendo-se de preferência a toda a extensão da fêmea e do macho, na forma de uma depressão ou uma reentrância ou na forma de uma projecção (7) , de modo a reter componentes ligadas (1, 2) numa posição unida, e em que a fêmea (5) é formada 3 directaraente na própria peça ou é trabalhada dela para uma ligação firme das componentes, em que o macho (6) , o qual se encontra realizado, em particular, maciço, faz parte integrante da peça ou é trabalhado da mesma, sendo que a largura da fêmea aumenta do interior para o exterior, em que a espessura do macho diminui em direcção à sua extremidade livre, a projecção (7} no macho apresenta uma superfície traseira mais curta, a depressão {8) na fêmea apresenta uma superfície de contacto que é mais curta, distante do fundo da fêmea e contígua à superfície traseira mais curta da projecção na posição do bloqueio, sendo pelo menos uma de duas, de preferência ambas as faces (9) da fêmea elasticamente flexíveis em direcção ao exterior relativamente à respectiva outra face da fêmea, de modo que o macho (6) é retido na posição engrenada por um efeito de aperto das faces da fêmea ou pode ser inserido dentro da fêmea enquanto que as faces (9) da fêmea são elasticamente flectidas, e em que o ângulo entre os dois lados do triângulo ou entre a superfície frontal (18) maior do macho e a superfície traseira mais curta (17) é de 100 a 140°, em particular 110 a 130°, apresentando os dois lados da fêmea o mesmo comprimento, em que a depressão (8) na fêmea, na posição de bloqueio, apresenta uma· superfície de contacto pelo menos em parte contígua à superfície frontal maior (18) e próxima do fundo da fêmea, em que o lado (18) do triângulo próximo do fundo da fêmea é cerca de quatro a oito vezes, de preferência cinco a sete vezes maior do 4 que o lado (18) do triângulo distante do fundo da fêmea, e em que a cola passível de ser activada (20) se encontra proporcionada pelo menos na superfície de contacto das paredes (9) da fêmea próximas do fundo da fêmea e o activador correspondente se encontra proporcionado na superfície frontal maior do macho (11), ou vice-versa.

4. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por se encontrarem proporcionados painéis como componentes (1, 2) e as fêmeas (5) dos painéis individuais, em particular pelo menos uma das suas superfícies (9) do flanco da fêmea, se encontrarem munidas com um excipiente, revestimento, uma cobertura, cordão ou semelhante de um material adesivo (20) de aderência latente que se encontra preparado para a adesão após ser activado de modo correspondente, encontrando-se os machos (6), em particular pelo menos uma das suas superfícies (11) do flanco, munidos com um revestimento ou impregnação de superfície, uma cobertura, um cordão ou semelhante de preferência humedecendo o mesmo a partir de um activador adesivo que induz à adesão.

5. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por se encontrarem proporcionados painéis como componentes (1, 2), por as fêmeas(5) dos painéis, em particular pelo menos uma das suas superfícies (9) do flanco, se encontrarem munidas com o excipiente, em particular revestimento, de um adesivo ou cola (20) que é 5 estabilizado pela retirada de solventes ou agentes de dispersão, em particular pela retirada de água, mas que é (re)activável por contacto com um solvente, em particular água ou vapor de água, e por os machos (6) dos painéis, em particular pelo menos uma das suas superfícies (11) do flanco, se encontrarem munidos com uma película ou cobertura, cobrindo, ou pelo menos humedecendo, os referidos machos, ou uma tal impregnação de superfície de um solvente ou agente de dispersão para o adesivo ou cola, em particular água, como activador da cola.

6. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por se encontrarem proporcionados painéis como componentes (1, 2) e por as fêmeas (5) dos painéis, em particular uma das suas superfícies (9) do flanco, se encontrarem munidas com um excipiente, em particular revestimento, de uma cola de dispersão (20) estabilizada pela retirada de água mas (re) activável por contacto com água ou vapor de água, em particular uma cola de endurecimento rápido e montagem à base de acetato polivinílico, tal como, por exemplo, cola para trabalhar madeira disponível comercialmente, por exemplo à base de amido e/ou proteínas.

7. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por se encontrarem proporcionados painéis como componentes (1, 2), e por as fêmeas (5) dos painéis, em particular pelo menos uma das suas superfícies (9) do 6 flanco, se encontrarem revestidas com um primeiro componente, em particular com um componente resinoso e que não endureceu ou não endureceu totalmente, de uma cola de polimerização de dois componentes e por os machos, em particular pelo menos uma das suas superfícies do flanco, se encontrarem revestidos com o segundo componente, em particular com o componente endurecedor, da referida cola de dois componentes, ou vice-versa.

8. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por se encontrarem proporcionados painéis como componentes (1, 2) , e por as fêmeas (5) ou machos (6) dos painéis, em particular pelo menos uma das suas superfícies (9, 11} do flanco se encontrarem revestidas com um segundo componente, em particular um componente endurecedor, da referida cola de dois componentes, de preferência na forma de um verniz endurecedor, e com um primeiro componente, em particular o componente resinoso, aplicado ao componente endurecedor, em particular o verniz endurecedor.

9. Sistema de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizado por o componente endurecedor da cola de dois componentes, em particular o verniz endurecedor, ser à base de um perôxido orgânico, e o componente resinoso a ser endurecido com o mesmo ser à base de um metacrilato. 7

10. Sistema de acordo com as reivindicações 7 ou S, caracterizado por o componente endurecedor da cola de dois componentes, em particular o verniz endurecedor, ser à base de uma poliamina alifática ou cicloalifática, e o seu componente resinoso ser à base de uma resina êpoxi e/ou bisfenol A e/ou F.

11. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, em que os painéis são proporcionados como componentes, caracterizado por pelo menos uma das superfícies (9) do flanco da fêmea dos painéis se encontrar munida com um revestimento ou um cordão do componente da resina micro-encapsulada de uma cola de dois componentes, e por pelo menos uma superfície (11) do flanco do macho, que coopera para ser unida â referida superfície (9) do flanco da fêmea, se encontrar munida com um revestimento ou com uma película ou um cordão do componente endurecedor, que também se encontra micro-encapsulado, da referida cola de dois componentes, ou vice-versa.

12. Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, em que os painéis se encontram proporcionados como componentes, caracterizado por o revestimento das fêmeas (5) dos painéis, em particular de pelo menos uma das suas superfícies (9) do flanco, com a cola que é estabilizada pela retirada de água mas que pode ser (re)activada pelo contacto com água ou humidade de água, apresentar uma espessura de camada sensivelmente uniforme situada entre 8 0,1 a 0,4, em particular 0,15 0,25 mm, com tolerâncias de espessura situadas entre ±0,05 mm. Lisboa, 26 de Junho de 2008