BRPI0711462A2

BRPI0711462A2 - filme para camada intermediária de um vidro laminado e vidro laminado

Info

Publication number: BRPI0711462A2
Application number: BRPI0711462-1A
Authority: BR
Inventors: Jiro Miyai
Original assignee: Sekisui Chemical Co Ltd
Priority date: 2006-05-12
Filing date: 2007-05-11
Publication date: 2011-11-08
Also published as: EP2017237B1; US8695756B2; CA2646038C; CN102515572B; RU2432331C2; US20110094825A1; US9427932B2; CN101443287A; JP5576019B2; RU2008148968A; KR101408392B1; US20150258747A1; JPWO2007132777A1; US20160341960A1; EP2017237A1; JP5782084B2; JP2014231472A; JP2017210405A; CN102976637A; EP3208247A1

Abstract

FILME PARA CAMADA INTERMEDIáRIA DE UM VIDRO LAMINADO E VIDRO LAMINADO. A presente invenção refere-se um filme para camada intermediária de um vidro laminado excelente em uma propriedade de isolamento de som, o qual é preferencialmente utilizável em um sistema cabeça para cima e similares, em que um motorista pode olhar frontalmente e para um paine de instrumentos de maneira simultânea sem exigir que se olhe para baixo; a presente invenção refere-se também a um vidro laminado. A presente invenção refere-se a um filme para camada intermediária de um vidro laminado, o qual compreende pelo menos um par de camadas de proteção e uma camada de isolamento de som em sanduíche entre o par de camadas de proteção, e que apresenta uma forma de cunha como perfil em corte transversal, um ângulo de cunha 8<sym> de 0,1 a 0,7 mrad, espessura máxima de 2.000 <109>m ou mais fina e espessura mínima de 400 <109>m ou mais espessa, a espessura mínima da camada de isolamento de som sendo de 20 <109>m ou mais espessa.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FILME PARA CAMADA INTERMEDIÁRIA DE UM VIDRO LAMINADO E VIDRO LAMI- NADO".

CAMPO TÉCNICO

A presente invenção refere-se a um filme para camada interme- diária de um vidro laminado excelente em propriedade de isolamento de som, que é preferencialmente utilizável em um sistema cabeça para cima e simila- res, em que um motorista pode olhar frontalmente e para um painel de ins- trumentos de maneira simultânea sem exigir que se olhe para baixp; a pre- sente invenção refere-se também a um vidro laminado. TÉCNICA ANTERIOR

Como os chamados vidros frontais, geralmente vidro laminado composto de duas lâminas de vidro similares a placas opostas e um filme para camada intermediária de um vidro laminado, disposto em sanduíche entre as lâminas de vidro, tem sido usado para a face frontal de automóveis, aviões ou similares.

Nos últimos anos, de um ponto de vista de aperfeiçoamento de segurança, com respeito a, por exemplo, vidro frontal para automóveis, tem sido altamente exigido mostrar um painel de instrumentos, tais como infor- mações sobre velocidade, que são dados de orientação automotiva, tal co- mo um sistema cabeça para cima (CPC ou HUD (head up display)), no mesmo campo de visão do vidro frontal.

Várias espécies de mecanismos CPC foram desenvolvidas até agora. Por exemplo, há um mecanismo CPC cuja parte de exibição do sis- tema CPC não está na superfície do vidro frontal e por meio do qual a infor- mação sobre velocidade e similares transmitidos de uma unidade de controle são refletidos no vidro frontal a partir de uma unidade de exibição em um painel instrumental, para permitir que um motorista veja a informação na mesma posição do vidro frontal (isto é, no mesmo campo de visão). Nesse mecanismo, uma vez que o vidro laminado que compõe o vidro frontal com- preende duas lâminas de vidro paralelas, há um ponto defectivo em que o painel de instrumentos refletido no campo de visão do motorista é visto du- piamente.

Para tratar desse tipo de problema, o Documento de Patente 1 descreve um vidro laminado que utiliza um filme para camada intermediária de um vidro laminado em forma de cunha apresentando um ângulo de cunha prescrito.

Esse vidro laminado permite uma convergência do painel de ins- trumentos refletido por uma lâmina do vidro e do painel de instrumentos re- fletido pela outra lâmina do vidro em um ponto no campo de visão do moto- rista mediante ajuste do ângulo de cunha, e o vidro laminado pode resolver o problema convencional em que o painel de instrumentos é visto duplamente, e o campo de visão do motorista jamais sofre interferência.

Entretanto, esse vidro laminado apresenta um problema de pro- priedade inferior de isolamento de som, em particular. Documento de Paten- te 1: Publicação Japonesa Kokai, Hei-4-502525.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS PELA INVENÇÃO

Em vista do estado da técnica acima mencionado, a presente invenção tem como objetivo proporcionar um filme para camada intermediá- ria de um vidro laminado excelente em propriedade de isolamento de som, que é preferencialmente utilizável em um sistema cabeça para cima e simila- res, em que um motorista pode olhar frontalmente e para um painel de ins- trumentos simultaneamente sem exigir que se olhe para baixo; a presente invenção tem também o objetivo de proporcionar um vidro laminado.

RECURSOS PARA RESOLVER OS PROBLEMAS

A presente invenção proporciona filme para camada intermediá- ria de um vidro laminado, filme este que compreende pelo menos um par de camadas de proteção e uma camada de isolamento de som disposta em sanduíche entre o par £le camadas de proteção, e que apresenta uma forma de cunha como perfil em corte transversal, o ângulo de cunha θ sendo de 0,1 a 0,7 mrad, a espessura máxima, de 2.000 pm ou mais fina, e a espes- sura mínima, de 400 pm ou mais espessa, a espessura mínima da camada de isolamento de som sendo de 20 pm ou mais espessa. Em seguida, a presente invenção será descrita em detalhes.

Os presentes inventores fizeram várias investigações relativas às causas da inferioridade da propriedade de isolamento de som do vidro laminado usando o filme para camada intermediária de um vidro laminado com uma forma de cunha e, conseqüentemente, verificaram que uma vez que o filme para camada intermediária de um vidro laminado tenha um ângu- lo de cunha, a espessura da extremidade que forma o ângulo de cunha é extremamente fina em comparação com a outra extremidade e vibração so- nora é transmitida ao interior de um veículo através da porção delgáda. Adi- cionalmente, os inventores da presente invenção verificaram que o problema segundo o qual o painel de instrumentos refletido no campo de visão de um motorista é visto duplamente não pode ser resolvido apenas fazendo a es- pessura da extremidade que forma o ângulo de quina no filme para camada intermediária de um vidro laminado suficientemente espessa para não transmitir a vibração sonora. Portanto, os inventores da presente invenção fizeram investigações adicionais para verificar que um filme para camada intermediária de um vidro laminado que apresenta uma camada de isola- mento de som e uma camada de proteção com espessura prescrita e que apresenta um ângulo de cunha em uma faixa prescrita e um perfil especifi- cado supera os problemas em termos de peso, custo e similares, apresenta suficientes propriedade de isolamento de som e resistência à penetração, permite que um motorista tenha simultaneamente visão frontal, uma exibição de velocidade e similares sem necessidade de olhar para baixo, e é prefe- rencialmente utilizável em um sistema cabeça para cima. Essas verificações conduziram agora à conclusão da presente invenção.

Um filme para camada intermediária de um vidro laminado da presente invenção compreende pelo menos um par de camadas de proteção e uma camada de isolamento de som em sanduíche entre o par de camadas de proteção.

A espessura mínima da camada de isolamento de som é de 20 pm no limite inferior. Se ela for mais fina que 20 pm, propriedade suficiente de isolamento de som não pode ser obtida. O limite inferior é preferencial- mente de 30 μm e mais preferencialmente de 40 μm. O limite superior é pre- ferencialmente de 300 pm e mais preferencialmente de 200 μm.

À medida que a espessura da camada de isolamento de som se torna mais espessa, uma propriedade de isolamento de som superior pode ser obtida. O perfil em corte transversal da camada de isolamento de som poderá ser uma forma de cunha em consideração à facilidade em termos de formação e similares. No caso em que a camada de isolamento de som do filme para camada intermediária de um vidro laminado possui uma forma de cunha, ele apresenta uma excelente propriedade desespumante dç preven- ção de formação de espuma no vidro laminado.

Nesta descrição, a forma de cunha significa uma forma que é larga em uma extremidade e se torna mais estreita na direção da outra ex- tremidade. Exemplos práticos do perfil poderão ser uma forma trapezoidal e uma forma triangular.

A camada de isolamento de som poderá ter parcialmente uma faixa colorida.

A faixa colorida pode ser obtida, por exemplo, introduzindo uma resina de polivinil acetal misturada com um agente de coloração em uma camada e moldando por extrusão a resina quando da moldagem por extru- são da camada de isolamento de som.

A camada de isolamento de som não é particularmente limitada, contudo deve-se preferencialmente formar a camada, por exemplo, usando um plastificante e uma resina de polivinil acetal.

O plastificante não é particularmente limitado e poderá incluir, por exemplo, plastificantes orgânicos tais como ésteres de ácidos orgânicos monobásicos e ésteres de ácidos orgânicos polibásicos; e plastificantes de ésteres de ácidos orgânicos fosfóricos tais como ésteres de ácidos orgâni- cos fosfóricos e éstere.s de ácidos orgânicos fosforosos.

Os plastificantes de ésteres de ácidos orgânicos monobásicos não são particularmente limitados e poderão incluir, por exemplo, ésteres glicólicos obtidos mediante reação com glicóis tais como trietilenoglicol, te- traetilenoglicol e tripropilenoglicol, e ácidos orgânicos monobásicos tais co- mo ácido butírico, ácido isobutírico, ácido capróico, ácido 2-etilbutírico, ácido heptíiico, ácido n-octílico, ácido 2-etilexílico, ácido pelargônico (ácido n- nonílico) e ácido decílico. Entre estes, ésteres trietilenoglicólicos tais como dicaproato de trietilenoglicol, di-2-etilbutanoato de trietilenoglicol, di-n- octanoato de trietilenoglicol, di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) são preferíveis.

Os plastificantes de ésteres de ácidos orgânicos poiibásicos não são particularmente limitados e poderão incluir, por exemplo, ésteres obtidos mediante reação de álcoois de cadeia normal ou ramificados que ,ápresen- tam 4 a 8 átomos de carbono e ácidos orgânicos poiibásicos tais como ácido adípico, ácido sebácico e ácido azelàico. Entre estes, sebacato de dibutila, azelato de dioctila e adipato de dibutilcarbitol são preferíveis.

Os plastificantes de ésteres de ácidos orgânicos fosfóricos não são particularmente limitados e poderão incluir, por exemplo, fosfato de tribu- toxietila, fosfato de isodecilfenila e fosfato de triisopropila.

Entre os plastificantes, di-2-etilbutanoato de trietilenoglicol e di-2- etilexanoato de trietilenoglicol (3G0) são preferencialmente utilizáveis em particular.

O teor de plastificante na camada de isolamento de som não é particularmente limitado, no entanto, uma vez que uma maior propriedade de isolamento-de som pode ser obtida adicionando uma grande quantidade de um plastificante e, desse modo, amolecimento da camada de resina e ab- sorção da vibração sonora, ele é preferencialmente de 40 partes em peso no limite inferior e 80 partes em peso no limite superior em 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal. Se o teor for menor que 40 partes em peso, a propriedade de isolamento de som para sons em uma faixa de cerca de 5.000 Hz poderá às vezes tornar-se insuficiente, e se exceder 80 partes em peso, ocorre derramajnento do plastificante baixando a transparência e a propriedade de adesão do filme para camada intermediária de um vidro la- minado, e a distorção óptica do vidro laminado obtido poderá tornar-se signi- ficativa em alguns casos. O teor é mais preferencialmente de 50 partes em peso no limite inferior e de 70 partes em peso no limite superior. A resina de polivinil acetal não é particularmente limitada, contu- do a camada de isolamento de som contém uma grande quantidade de plas- tificante conforme descrito acima, e, portanto, é preferível que a resina de polivinil acetal apresente alta afinidade mesmo por uma grande quantidade do plastificante. Exemplos particularmente preferíveis a serem usados são uma resina de polivinil acetal possuindo um grupo acetal que apresenta 4 a 5 átomos de carbono e um grau de acetilação de 4 a 30% molar, uma resina de polivinil acetal possuindo um grupo acetal que apresenta 6 a 10 átomos de carbono, e uma resina de polivinil acetal que apresenta um grau de ace- talização de 70 a 85% molar.

A resina de polivinil acetal pode ser obtida por acetalização de álcool polivinílico com aldeído e geralmente inclui um grupo acetal, um grupo acetila e um grupo hidróxi como cadeias laterais em uma cadeia etileno, que é uma cadeia principal.

O grau médio de polimerização do álcool polivinílico, que é uma matéria-prima para produção da resina de polivinil acetal, é preferencialmen- te de 200 no limite inferior e de 5.000 no limite superior. Se ele for menor que 200, o filme para camada intermediária de um vidro laminado poderá às ve- zes ser inferior na resistência à penetração, e se exceder 5.000, a resistên- cia do vidro laminado poderá às vezes tornar-se alta demais para usar o vi- dro como vidro frontal em um veículo. O grau médio de polimerização é mais preferencialmente de 500 no limite inferior e de 4.000 no limite superior, e ainda mais preferencialmente de 1.000 no limite inferior e de 3.500 no limite superior.

Um aldeído que apresenta 4 a 5 átomos de carbono a ser usado para produzir a resina de polivinil acetal possuindo um grupo acetal que a- presenta 4 a 5 átomos de carbono não é particularmente limitado e poderá incluir, por exemplo, rvbutiraldeído, isobutiraldeído e valeraldeído. Esses al- deídos poderão ser usados isoladamente ou dois ou mais deles poderão ser usados em combinação. Entre eles, n-butiraldeído e isobutiraldeído são pre- feríveis para serem usados e n-butiraldeído é ainda mais preferível para ser usado em particular. Uso de n-butiraldeído intensifica a força adesiva entre camadas vizinhas. Adicionalmente, resinas poderão ser sintetizadas pelos mesmos métodos que aqueles comumente utilizados para produção de resi- na de polivinil butiral.

Com relação à resina de polivinil acetal que possui um grupo acetal que apresenta 4 a 5 átomos de carbono, o grau de acetilação é prefe- rencialmente de 4% molar no limite inferior e de 30% molar no limite superior. Se o grau de acetilação for menor que 4% molar, a propriedade de isolamen- to de som não é exibida suficientemente em alguns casos, e se ele exceder 30% molar, a razão de reação do aldeído baixa consideravelmente em al- guns casos. Ele é mais preferencialmente de 8% molar no limite inferior e de 24% molar no limite superior, e ainda mais preferencialmente de 10% molar no limite inferior.

O grau de acetilação é uma fração molar calculada dividindo o valor médio da quantidade de grupos etileno aos quais o grupo acetila está ligado pela quantidade total de grupos etileno na cadeia principal.

Com relação à resina de polivinil acetal que possui um grupo acetal que apresenta 4 a 5 átomos de carbono, o grau de acetilação é prefe- rencialmente de 40% molar no limite inferior e de 69% molar no limite supe- rior. Se o grau de acetilação for menor que 40% molar, a compatibilidade do plastificante piora tornando impossível adicionar uma quantidade necessária do plastificante para exibir a propriedade de isolamento de som em alguns casos. Por outro lado, a resina de polivinil acetal que possui grau de acetali- zação que excede 69% molar é inferior na eficiência de produção e torna-se cara. O grau de acetalização é mais preferencialmente de 50%> molar no Iimi- te inferior e de 68% molar no limite superior.

Com relação à resina de polivinil acetal possuindo um grupo acetal que apresenta 4 a 5 átomos de carbono, poderá ser usada uma mistu- ra de duas ou mais espécies de resinas de polivinil acetal obtidas por aceta- lização de álcool polivinílico com aldeídos que apresentam 4 átomos de car- bono ou aldeídos que apresentam 5 átomos de carbono. Alternativamente, poderá ser usada uma resina de polivinil acetal obtida por acetalização de uma mistura de aldeídos contendo um aldeído diferente do aldeído que a- presenta 4 a 5 átomos de carbono em uma faixa menor que 30% em peso.

Um aldeído que apresenta 6 a 10 átomos de carbono a ser usa- do para produzir a resina de polivinil acetal contendo um grupo acetal que apresenta 6 a 10 átomos de carbono não é particularmente limitado e poderá incluir, por exemplo, aldeídos alifáticos, aromáticos ou alicíclicos tais como n- hexilaldeído, 2-etilbutiraldeído, n-heptaldeído, n-octilaldeído, n-nonilaldeído, n-decilaldeído, benzaldeído e cinamaldeído. Esses aldeídos poderão ser usados isoladamente ou dois ou mais deles poderão ser usados em combi- nação. Entre eles, aldeídos que apresentam 6 a δ átomos de carbono são preferencialmente utilizáveis.

Se o número de átomos de carbono do aldeído excede 10, a rigidez do polivinil acetal a ser obtido torna-se baixa e a propriedade de iso- lamento de som poderá deteriorar-se em alguns casos.

Com relação à resina de polivinil acetal que apresenta um grau de acetalização de 70 a 65% molar, o grau de acetalização é preferencial- mente de 70% molar nò limite inferior e de 65% molar no limite superior. Se o grau de acetalização é menor que 70% molar, a propriedade de isolamento de som não é exibida suficientemente em alguns casos, e se ele excede 85% molar, a razão de reação do aldeído a ser usado quando da produção da resina de polivinil acetal poderá diminuir consideravelmente em alguns casos: O grau de acetalização é mais preferencialmente de 72% molar no limite inferior e de 82% molar no limite superior.

O grau de acetalização é uma fração molar calculada dividindo o valor médio da quantidade de grupos etileno aos quais o grupo acetal está ligado pela quantidade total de grupos etileno na cadeia principal.

Um método de produção da resina de polivinil acetal não é parti- cularmente limitado e poderá ser, por exemplo, um método para obtenção de um pó de resina mediante dissolução de álcool polivinílico em água quente, mantendo a solução aquosa de álcool polivinílico obtida em uma temperatu- ra prescrita, adicionando o aldeído e um catalisador à solução, promovendo reação de acetalização, mantendo a solúção de reação em uma alta tempe- ratura prescrita e, em seguida, realizando etapas de neutralização, lavando com água e secando.

A camada de isolamento de som é disposta em sanduíche entre um par de camadas de proteção.

A camada de proteção impede que a propriedade de adesão entre o filme para camada intermediária de um vidro laminado e o vidro bai- xe devido a derramamento de uma grande quantidade do plastificante conti- do na camada de isolamento de som. Adicionalmente, a camada de proteção tem o papel de proporcionar resistência à penetração ao filme para camada intermediária de um vidro laminado a ser obtido. Adicionalmente, a camada de proteção também tem a função dé ajustar o perfil de todo o filme para camada intermediária de um vidro laminado a uma forma de cunha.

A espessura da camada de proteção poderá ser ajustada de uma maneira que a espessura de todo o filme para camada intermediária de um vidro laminado esteja em uma faixa conforme descrito abaixo e não é, assim, particularmente limitada.

O perfil em corte transversal do par de camadas de proteção é preferencialmente a forma de cunha ou uma combinação de forma de cunha e forma retangular.

A camada de proteção não é particularmente limitada, contudo preferencialmente compreende uma resina de polivinil acetal que contém um "plastificante;

A resina de polivinil acetal a ser usada como camada de prote- ção não é particularmente limitada e poderá ser, por exemplo, uma resina de polivinil acetal que apresenta um grau de acetilação de 3% mojar ou mençs, 3 a 4 átomos de carbono de um grupo acetal e um grau de acetalização de 60 a 70% molar.

O plastificante a ser usado como camada de proteção não é par- ticularmente limitado e os mesmos plastificantes usados como camada de isolamento de som poderão ser utilizados.

O teor de plastificante na camada de proteção não é particular- mente limitado, no entanto ele é preferencialmente de 25 partes em peso no limite inferior e de 55 partes em peso no limite superior em 100 partes em peso da resina de polivinil acetal. Se o teor for menor que 25 partes em peso, a propriedade de adesão ao vidro poderá tornar-se insuficiente em alguns casos. Adicionalmente, se exceder 55 partes em peso, derramamento ocorre baixando a transparência e a propriedade de adesão do filme para camada intermediária de um vidro laminado, e a distorção óptica do vidro laminado obtido poderá tornar-se significativa. O teor é mais preferencialmente de 30 partes em peso no limite inferior e de 50 partes em peso no limite superior.

Adicionalmente, a camada de proteção poderá possuir parcial- mente uma faixa colorida.{

A faixa colorida pode ser obtida introduzindo uma resina de poli- vinil acetal e similares misturados com um agente de coloração em uma ca- mada e moldando por extrusão a resina quando da moldagem por extrusão da camada de proteção.

A fim de ajustar a conveniência e a forma ao método de produ- ção, uma camada auxiliar de forma poderá ser acrescentada em pelo menos uma camada do par de camadas de proteção.

A camada auxiliar de forma não é particularmente limitada e a mesma resina da camada de proteção poderá ser usada.

A espessura da camada auxiliar de forma poderá ser ajustada de maneira que a espessura do filme, o ângulo de cunha e similares do filme para camada intermediária de um vidro laminado a ser obtido estejam em uma faixa como descrito abaixo.

A camada de isolamento de som, a camada de proteção e/ou a camada auxiliar de forma poderão conter, se necessário, aditivos convencio- nalmente conhecidos tais como um absorvente de raios ultravioleta, um a- gente de controle de intensidade adesiva, um fotoestabilizador, um surfatan- te, um retardante de chama, um agente antiestático, um agente de preven- ção de umidade e um agente de coloração.

A camada de isolamento de som, a camada de proteção e/ou a camada auxiliar de forma são preferíveis para conter um agente de isola- mento térmico.

Se o filme para camada intermediária de um vidro laminado con- tém o agente de isolamento térmico em qualquer uma das camadas, o filme para camada intermediária de um vidro laminado é proporcionado com uma excelente propriedade de isolamento térmico.

O agente de isolamento térmico não é particularmente limitado e poderá incluir, por exemplo, agentes inorgânicos de isolamento térmico tais como oxido de índio dopado com estanho, oxido de estanho dopado com antimônio e hexaboreto de lantânio; e agentes orgânicos de isolamento tér- mico tais como compostos complexos de cobre e complexos ftalocianina- metal.

Exemplos práticos de desenhos em corte transversal do filme para camada intermediária de um vidro laminado da presente invenção que compreende pelo menos as camadas de proteção e a camada de isolamento de som poderão ser aqueles mostrados nos desenhos esquemáticos das figuras 1 a 4.

O filme para camada intermediária de um vidro laminado mos- trado na figura 1 compreende a camada de isolamento de som 2 com um perfil em corte transversal de forma retangular em sanduíche entre as cama- das de proteção 1 com um perfil em corte transversal em forma de cunha.

O filme para camada intermediária de um vidro laminado mos- trado na figura 2 compreende a camada de isolamento de som 2 com um perfil em corte transversal em forma de cunha em sanduíche entre as cama- das de proteção 1 com um perfil em corte transversal em forma de cunha.

O filme para camada intermediária de um vidro laminado mos- trado na figura 3 compreende a camada de isolamento de som 2 com um perfil em corte transversal de forma retangular em sanduíche entre a cama- da de proteção 1 com um perfil em corte transversal em forma de cunha e a camada de proteção 1 com um perfil em corte transversal de forma retangu- lar.

O filme para camada intermediária de um vidro laminado mos- trado na figura 4 compreende a camada de isolamento de som 2 com um perfil em corte transversal de forma retangular em sanduíche entre as cama- das de proteção 1 com um perfil em corte transversal de forma retangular e adicionalmente a camada auxiliar de forma 3 com um perfil em corte trans- versal em forma de cunha laminada na superfície de uma das camadas de proteção.

Ente eles, o filme para camada intermediária de um vidro Iami- nado mostrado na.figura 2 é preferível, uma vez que ele apresenta uma ex- - celente propriedade desespumante de não gerar espuma quando da produ- ção de um vidro laminado.

O filme para camada intermediária de um vidro laminado da pre- sente invenção que compreende pelo menos as camadas de proteção e ca- mada de isolamento de som apresenta um ângulo de cunha θ dé corte transverôal de 0,1 mrad no limite inferior e de 0,7 mrad no limite superior. O ângulo de cunha θ de corte transversal do filme para camada intermediária de um vidro laminado significa um ângulo agudo formado no ponto de cru- zamento de dois lados estendidos conforme mostrado como linhas ondula- das nos desenhos em corte transversal das figuras 1 a 4.

Se o ângulo de cunha θ é menor que 0,1 mrad, um-painel dé instrumentos para informação sobre, velocidade e similares transmitidos de uma unidade de controle é visto duplamente e, desse modo, Tião pode se,r bem exibido, e se excede 0,7 mrad, o painel de instrumentos é visto dupla- mente no campo de visão de um motorista. O ângulo de cunha θ é mais pre- ferencialmente de 0,2 mrad no limite inferior e de 0,6 mrad no limite superior.

A espessura máxima do filme pára camada intermediária de um vidro laminado da presente invenção é'de 2.000 pm no limite superior. A es- pessura máxima é a porção 4 como mostrado na figura 1.

Se a espessura máxima excede 2.000 pm, a espessura é es- pessa demais para instalar o vidro laminado facilmente como vidro frontal em uma carroceria veicular em alguns casos. A espessura máxima é mais prefe- rencialmente de 1.500 pm no limite superior.

A espessura mínima do filme para camada intermediária de um vidro laminado da presente invenção é de 400 pm no limite infèrior. A espes- sura mínima é a porção 5 como mostrado na figura 1.

Se a espessura mínima é^mais fina que 400 pm, torna-se impôs- sível obter uma propriedade de isolamento de som suficiente e a resistência à penetração sob impacto torna-se fraca. A espessura mínima é mais prefe- rencialmente de 500 μιτι no limite inferior.

Um método para produção da camada de isolamento de som, da camada de proteção e da camada auxiliar de forma não é particularmente limitado e poderão ser, por exemplo, métodos que envolvem adicionar um plastificante e aditivos, adicionados com base na necessidade, a uma resina de polivinil acetal, amassar a mistura e moldar a mistura. O método de a- massamento não é particularmente limitado e poderão ser, por exeiyiplo, mé- todos que utilizam um extrusor, um plastógrafo, uma amassadeira, um mistu- rador de Bumbury, cilindros de calandragem ou similares. Entre eles, um método que usa um extrusor é preferível, uma vez que ele é adequado para produção contínua.

Um método para produção do filme para camada intermediária de um vidro laminado da presente invenção que compreende pelo menos as camadas de isolamento de som e camada de proteção não é particularmen- te limitado e poderá ser métodos que envolvem produzir as camadas de pro- teção e a camada de isolamento de som e laminar termicamente as cama- das; moldar as camadas de proteção e a camada de isolamento de som por co-extrusão; e moldar as camadas de proteção e a camada de isolamento de som por co-extrusão* introduzir a camada auxiliar de forma na superfície de pelo menos uma das camadas de proteção e laminar termicamente as camadas.

Uma vez que o perfil em corte transversal do filme para camada intermediária de um vidro laminado é produzido em forma de cunha combi- nando pelo menos formas das camadas de isolamento de som e da camada de proteção, a propriedade de isolamento de som é proporcionada e a in- formação sobre velocidade e similares transmitidos da unidade de controle podem ser refletidos sobre o vidro frontal da unidade de exibição de um pai- nel instrumental, e, portanto, um motorista pode simultaneamente ver fron- talmente, ver exibição de velocidade e similares sem olhar para baixo, e o filme para camada intermediária de um vidro laminado pode ser usado prefe- rencialmente em um sistema cabeça para cima.

Um vidro laminado obtido usando o filme para camada interme- diária de um vidro laminado da presente invenção é também um aspecto da presente invenção.

O vidro laminado da presente invenção compreende pelo menos o filme para camada intermediária de um vidro laminado da presente inven- ção em sanduíche entre um par de lâminas de vidro.

As lâminas de vidro a serem usadas não são particularmente limitadas e poderão ser convencionalmente placas de vidro transparentes conhecidas. Adicionalmente, vidro orgânico de policarbonato, metacrilato de polimetila ou similar poderão ser usados em lugar de vidro inorgânico.

Um método para produção de vidro laminado da presente inven- ção não é particularmente limitado e métodos convencionalmente conheci- dos podem ser empregados.

É preferível dispor em sanduíche somente um filme para cama- da intermediária de um vidro laminado entre um par de lâminas de vidro, uma vez que a produção de vidro laminado é fácil, contudo, em termos das propriedades e funções tal como estabilidade, uma pluralidade de filmes co- mo camada intermediária de um vidro laminado poderá ser disposta em sanduíche entre um par de lâminas de vidro para produzir um vidro laminado.

"EFEITOS DA INVENÇÃO

De acordo com a presente invenção, torna-se possível propor- cionar um filme para camada intermediária de um vidro laminado excelente em uma propriedade de isolamento de som, que é preferencialrnente usável em um sistema cabeça para cima e similares, em que um motorista pode olhar frontalmente e para um painel de instrumentos simultaneamente sem exigir que se olhe para baixo, e proporcionar um vidro laminado.

MELHOR MODO PARA REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO

Em seguida, a presente invenção será descrita em detalhes com referência a exemplos, no entanto a presente invenção não se limita a esses exemplos.

(Exemplo 1) (1) Produção de uma camada de isolamento de som

Uma camada de isolamento de som foi produzida adicionando 65 partes em peso de di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) como plasti- ficante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação de 12% molar, 4 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 65% molar, amassando sufici- entemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extru- são a mistura. A espessura da camada de isolamento de som foi aquela mostrada na Tabela 1.

(2) Produção de uma camada de proteção

Uma camada de proteção foi produzida adicionando 38 partes em peso de di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) como plastificante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação de 1% molar, 4 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 68% molar, amassando suficientemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extrusão a mistu- ra.

(3) Produção de um filme para camada intermediária de um vidro laminado A camada de isolamento de som obtida foi disposta em sanduí- che entre um par de camadas de proteção e termicamente laminada para produzir um filme para camada intermediária de um vidro laminado com um perfil em corte transversal em forma de cunha. A espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha da seção transversal foram aqueles mostrados na Tabela 1. O perfil em corte transver- sal foi aquele conforme mostrado na figura 2.

(Exemplo 2)

Uma camada de isolamento de som foi produzida adicionando 65 partes em peso de.di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) como plasti- ficante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação de 1 % molar, 6 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 65% molar, amassando sufici- entemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extru- são a mistura. A espessura da camada de isolamento de som foi aquela mostrada na Tabela 1.

Em seguida, foi produzida uma camada de proteção e sucessi- vamente um filme para camada intermediária de um vidro laminado da mesma maneira que no Exemplo 1. A espessura do filme para camada in- termediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha da seção transversal foram aqueles como mostrado na Tabela 1. O perfil em corte transversal foi aquele mostrado na figura 2.

(Exemplo 3)

Uma camada de isolamento de som foi produzida adicionando 63 partes em peso de di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) como plasti- ficante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação de 1% molar, 4 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 78% molar, amassando sufici- entemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extru- são a mistura. A espessura da camada de isolamento de som foi aquela mostrada na Tabela 1.

(ExemploComparativol)

Uma camada de isolamento de som foi produzida adicionando 65 partes em peso de di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) como plasti- ficante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação.de 12% molar, 4 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 65% molar, amassando sufici- entemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extru- são a mistura. A espessura da camada de isolamento de som foi aquela mostrada na Tabela 1. Em seguida, foi produzida uma camada de proteção e sucessi- vamente um filme para camada intermediária de um vidro laminado da mesma maneira que no Exemplo 1. A espessura do filme para camada in- termediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha da seção transversal foram aqueles como mostrado na Tabela 1. O perfil em corte transversal foi aquele mostrado na figura 2. (Exemplo Comparativo 2)

Uma camada de isolamento de som foi produzida adicionando 65 partes em peso de di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GO) corrpíò plasti- ficante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação de 12% molar, 4 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 65% molar, amassando sufici- entemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extru- são a mistura. A espessura da camada de isolamento de som foi aquela mostrada na Tabela 1.

Em seguida, foi produzida uma camada de proteção e sucessi- vamente um filme para camada intermediária de um vidro laminado da mesma maneira que no Exemplo 1. A espessura do filme para camada in- termediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha da seção transversal foram aqueles como mostrado na Tabela 1. O perfil em corte transversal foi "aquele mostrado na figura 2. (Exemplo Comparativo 3)

Uma camada de isolamento de som foi produzida adicionando 65 partes em peso de di-2-etilexanoato de trietilenoglicol (3GQ)como plasti- ficante a 100 partes em peso de uma resina de polivinil acetal apresentando um grau de acetilação de 12% molar, 4 como número de átomos de carbono do grupo acetal e um grau de acetalização de 65% molar, amassando sufici- entemente a mistura por meio de cilindros de mistura e moldando por extru- são a mistura. A espessura da camada de isolamento de som foi aquela mostrada na Tabela 1.

(Exemplo Comparativo 4)

Em seguida, foi produzida uma camada de proteção e sucessi- vãmente um filme para camada intermediária de um vidro laminado da mesma maneira que no Exemplo 1. A espessura do filme para camada in- termediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha da seção transversal foram aqueles como mostrado na Tabela 1. O perfil em corte transversal foi aquele mostrado na figura 2.

<Avaliação>

As avaliações seguintes foram realizadas em relação ao filme para camada intermediária de um vidro laminado obtido nos Exemplos 1 a 3 e Exemplos Comparativos 1 a 4. Os resultados são mostrados na Tabela 1. (1) Propriedade de isolamento de som

Cada amostra obtida cortando vidro laminado obtido em um ta- manho de 300 mm x 25 mm foi vibrada por meio de um aparelho de geração de vibração para um teste de amortecimento (vibrador G21-005D, fabricado por Shinken Co., Ltd.) e a propriedade de vibração obtida então foi amplifi- cada por um amplificador de impedância mecânico (XG-81, fabricado por RION Co., Ltd.), e o espectro de vibração foi analisado por meio de um ana- lisador de espectros FFT (analisador FFT HP3582A, fabricado por Yokogawa Hewlett Packard). Um gráfico mostrando a relação entre freqüência sonora (Hz) e perda de transmissão sonora (dB) a 20°C foi produzido a partir da. razão de fator de perda e freqüência de ressonância do vidro medido de modo a medir a perda mínima de transmissão sonora (valor TL) em torno de uma freqüên- cia sonora de 2.000 Hz1 e a avaliação foi realizada com base no padrão se- guinte. Quanto maior o valor TL, maior a propriedade de isolamento de som! o: 35 dB ou mais

x: menos de 35 dB.

(2) Ocorrência de imagem dupla

Cada vidro laminado obtido foi disposto na posição de um vidro frontal e informação em forma de exibição foi refletida no vidro laminado a partir de uma unidade de exibição instalada em uma parte inferior e ocorrên- cia de imagem dupla em uma posição prescrita foi confirmada por observa- ção ocular, e a avaliação foi realizada copi base no padrão seguinte. o: Imagem dupla não foi confirmada, x: Imagem dupla foi confirmada.

(3) Avaliação de propriedade desespumante

Um corpo laminado foi produzido fazendo um sanduíche de cada filme para camada intermediária de'um vidro laminado entre duas placas de vidro flutuantes transparentes (comprimento de 30 cm, largura de 30 cm, espessura de 3 mm).

O corpo laminado obtido foi posto em um saco de borracha e mantido sob uma pressão reduzida de -60 kPa (pressão absoluta de 16 kPa) por 10 minutos e aquecido a fim de que a temperatura do corpo laminado atingisse 100°C, e, em seguida, retirado do saco de borracha. Em seguida, o corpo laminado foi posto em uma autoclave è mantido a uma temperatura de 140°C e uma pressão de 1,3 MPa por 10 minutos e então retirado da auto- clave após a temperatura do. interior da autoclave ser reduzida para 50°C. Dessa maneira, foi produzido um vidro laminado.

O vidro laminado obtido foi aquecido em um forno a 200°C por 2 horas. Em- seguida, o vidro laminado foi retirado do forno e após 3 horas, a aparência do vidro laminado foi observada visualmente. O número de lâmi- nas do vidro laminado em que se formam espumas com um diâmetro exter- no de 1 mm ou mais foi investigado. O número de lâminas do vidro laminado a ser usado no teste foi de 20. À medida que o número de lâminas em que se formam espumas era menor, verificou-se que o filme para camada inter- mediária de um vidro laminado apresenta uma propriedade desespumante mais excelente. Os resultados do teste foram avaliados com base no padrão seguinte.

Verificou-sè que uma lâmina de vidro laminado formou espuma. . o:Verificou-se que quatro lâminas de vidro laminado formaram espuma. Tabela 1

<table>table see original document page 22</column></row><table> (Exemplos 4 e 5)

Cada filme para camada intermediária de um vidro laminado foi produzido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que o perfil em cor- te transversal foi ajustado para ter a forma de cunha como mostrado na figu- ra 1, e a espessura da camada de isolamento de som, a espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha foram alterados conforme mostrado na Tabela 2. '

(Exemplos Comparativos 5 e 6)

Cada filme para camada intermediária de um vidro laminado foi produzido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que o perfil em cor- te transversal foi ajustado para ter a forma de cunha como mostrado na figu- ra 1, e a espessura da camada de isolamento de som, a espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha foram alterados conforme mostrado na Tabela 2. <Avaliação>

Com relação a cada filme para camada intermediária de um vi- dro laminado obtido nos Exemplos 4 e 5 e Exemplos Comparativos 5 e 6, foram efetuadas as mesmas avaliações realizadas para os Exemplos 1 a 3 e Exemplos Comparativos 1 a 4. Os resultados são mostrados na Tabela 2. tabela 2

<table>table see original document page 24</column></row><table> (Exemplo 6)

Um filme para camada intermediária de um vidro laminado foi produzido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que o perfil em cor- te transversal foi ajustado para ter a forma de cunha como mostrado na figu- ra 3, e a espessura da camada de isolamento de som, a espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha foram alterados conforme mostrado na Tabela 3. (Exemplo Comparativo 7)

Um filme para camada intermediária de um vidro laminado foi produzido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que o perfil em cor- te transversal foi ajustado para ter a forma de cunha como mostrado na figu- ra 3, e a espessura da camada de isolamento de som, a espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha foram alterados conforme mostrado na Tabela 3.

<Avaliação>

Com relação a cada filme para camada intermediária de um vi- dro laminado obtido no Exemplo 6 e Exemplo Comparativo 7, foram efetua- das as mesmas avaliações realizadas para os Exemplos 1 a 3 e Exemplos Comparativos 1 a 4. Os resultados são mostrados na Tabela 3. Tabela 3

<table>table see original document page 26</column></row><table> (Exemplos 7 e 8)

Um filme para camada intermediária de um vidro laminado foi produzido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que o perfil em cor- te transversal foi ajustado para ter a forma de cunha como mostrado na figu- ra 4, e a espessura da camada de isolamento de som, a espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha foram- alterados conforme mostrado na Tabela 4. A camada auxiliar de forma foi produzida usando a resina com a mesma composição da resina usada para produzir a camada de proteção do Exemplo 1.

(Exemplos Comparativos 8 e 9)

Um filme para camada intermediária de um vidro laminado foi produzido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que o perfil em cor- te transversal foi ajustado para ter a forma de cunha como mostrado na figu- ra 4, e a espessura da camada de isolamento de som, a espessura do filme para camada intermediária de um vidro laminado e o ângulo de cunha foram alterados conforme mostrado na Tabela 4. A camada auxiliar de forma foi produzida usando a resina com a mesma composição da resina usada para produzir a camada de proteção do Exemplo 1.

<Avaliação>

Com relação a cada filme para camada intermediária de um vi- dro laminado obtido nos Exemplos 7 e 8 e Exemplos Comparativos 8 e 9, foram efetuadas as mesmas avaliações realizadas para os Exemplos 1 a 3 e Exemplos Comparativos 1 a 4. Os resultados são mostrados na Tabela 4. Tabela 4 Tabela 4(continuacao)

<table>table see original document page 29</column></row><table>

Claims

1. Filme para camada intermediária de um vidro laminado, o qual compreende pelo menos um par de camadas de proteção e uma camada de isolamento de som em sanduíche entre o par de camadas de proteção, e que apresenta uma forma de cunha como perfil em corte transversal, um ângulo de cunha θ de 0,1()a 0,7 mrad, espessura máxima de -2.000 pm ou mais fina e espessura mínima de 400 pm ou mais espessa, a espessura mínima da camada de isolamento de som Sendo de -20 pm ou mais espessa.

2. Filme para camada intermediária de um vidro laminado de acordo com a reivindicação 1, o qual compreende adicionalmente uma ca- mada auxiliar de forma laminada sobre pelo menos uma camada do par de camadas de proteção.

3. Filme para camada intermediária de um vidro laminado de acordo com a reivindicação 1 ou 2, no qual a camada de proteção, a camada de isolamento de som e/ou a camada auxiliar de forma contém um agente de isolamento térmico.

4. Vidro laminado, que é obtido usando o filme para camada in- termediária de um vidro laminado como definido na reivindicação 1, 2 ou 3.