BR112017005719B1 - Estrutura de carroceria frontal do veículo - Google Patents

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Abstract

Trata-se da estrutura de carroceria frontal do veículo (2) que compreende uma viga longitudinal superior (10, 12) e um elemento de reforço (14, 16) para reforçar o invólucro de roda do veículo, sendo que o dito elemento de reforço (14, 16) se estende em uma direção longitudinal substancialmente paralela à viga longitudinal superior (10, 12), sendo que a dita viga longitudinal superior (10, 12) compreende uma porção de fixação (40), que compreende uma área de fixação para fixar um elemento de conexão (8) que une a viga longitudinal superior (10, 12) a uma viga inferior (22, 24) do veículo. A estrutura de carroceria frontal do veículo (2) compreende, adicionalmente, um elemento de ligação (18, 20) que une o elemento de reforço (14, 16) e a viga longitudinal superior (10, 12). O elemento de ligação (18, 20) é fixado à porção de fixação (40) da viga longitudinal superior (10, 12).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a uma estrutura de carroceria frontal do veículo que compreende uma viga longitudinal superior e um elemento de reforço para reforçar o invólucro de roda do veículo, sendo que o dito elemento de reforço se estende em uma direção longitudinal substancialmente paralela à viga longitudinal superior, sendo que a dita viga longitudinal superior compreende uma porção de fixação, que compreende uma área de fixação para fixar um elemento de conexão que une a viga longitudinal superior a uma viga inferior do veículo, sendo que a estrutura de carroceria frontal do veículo compreende, adicionalmente, um elemento de ligação que se une ao elemento de reforço e a viga longitudinal superior.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Convencionalmente, uma estrutura de carroceria frontal do veículo compreende vigas longitudinais que são ligadas umas às outras por vigas transversais, a fim de definir uma sala de máquinas.
[003] As vigas longitudinais são projetadas para absorver energia de impacto durante um impacto frontal ou um impacto frontal com sobreposição parcial, por exemplo, com uma sobreposição moderada, tão baixa quanto 40%, por exemplo, de tal modo que apenas 40% da parte frontal do veículo tenha impacto com um obstáculo.
[004] A estrutura de carroceria frontal do veículo geralmente compreende, adicionalmente, elementos de reforços longitudinais que se estendem acima dos invólucros de rodas frontais, também chamados de elementos “shotgun”, projetados para absorver energia de impacto durante um impacto frontal ou oblíquo com pouca sobreposição, por exemplo, com sobreposição menor que 30%.
[005] Para melhorar a absorção de energia, foi proposto unir vigas longitudinais aos elementos de reforço, para que as vigas longitudinais e os elementos de reforço possam cooperar para absorver energia.
[006] No entanto, fixar os elementos de reforço às vigas longitudinais resulta em uma absorção de energia degradada pelas vigas longitudinais, devido ao fato de que essa fixação prejudica a habilidade das vigas longitudinais de deformar. Por esse motivo, mesmo que as capacidades de absorção de energia da estrutura de carroceria frontal do veículo durante um impacto frontal ou oblíquo com pouca sobreposição sejam melhoradas, as capacidades de absorção de energia durante o impacto frontal com sobreposição moderada ou sem sobreposição são degradadas.
[007] Um propósito da invenção é solucionar os problemas anteriormente mencionados, em particular fornecer uma estrutura de carroceria frontal do veículo que tenha ao mesmo tempo uma resistência melhorada ao impacto frontal ou oblíquo com pouca sobreposição e uma resistência melhorada ao impacto frontal com sobreposição moderada ou sem sobreposição.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[008] Para essa finalidade, a invenção se refere a uma estrutura de carroceria frontal do veículo do tipo anteriormente mencionado, em que o elemento de ligação é fixado à porção de fixação da viga longitudinal superior.
[009] Ao fixar o elemento de ligação à porção de fixação, na qual o elemento de conexão é fixado, se permite, então, que seja evitado o prejuízo da deformidade da viga longitudinal superior, e que seja também minimizada a porção da viga longitudinal superior, cuja deformidade é prejudicada. Por esse motivo, a resistência ao impacto frontal ou oblíquo com pouca sobreposição e a resistência ao impacto frontal são simultaneamente melhoradas.
[010] De acordo com outros aspectos vantajosos da invenção, a estrutura de carroceria frontal do veículo compreende um ou mais dos seguintes recursos, considerados sozinhos ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: - a viga longitudinal superior compreende um flanco interno, um flanco externo, paralelo ao flanco interno e ao flanco inferior, substancialmente ortogonal aos flancos internos e externos, sendo que a área de fixação se estende no flanco inferior e o elemento de ligação é fixado ao flanco externo próximo à área de fixação; - o elemento de ligação é produzido a partir de aço, tendo um limite de elasticidade maior ou igual a 450 MPa; - o elemento de ligação é produzido a partir um aço de fase dupla; - o aço de fase dupla tem uma resistência à tração maior ou igual a 780 MPa; - o elemento de reforço e o elemento de ligação são feitos de uma parte integral; - o elemento de ligação tem um formato de cotovelo que tem uma primeira porção que se estende longitudinalmente do elemento de reforço e uma segunda porção que se estende de maneira substancialmente perpendicular entre a primeira porção e a porção de fixação da viga longitudinal superior; - o elemento de ligação compreende, adicionalmente, uma porção de união que une a primeira porção à segunda porção, sendo que a dita porção de união tem um formato arqueado; - a porção de união se estende para frente e para baixo entre a primeira porção e a segunda porção; - a estrutura de carroceria frontal do veículo compreende, adicionalmente, um elemento de conexão fixado à área de fixação da viga longitudinal superior, sendo que o dito elemento de conexão une a viga longitudinal superior ao feixe inferior do veículo; - o elemento de reforço é um elemento tubular oco; - o elemento de reforço é formado pela montagem de pelo menos duas prateleiras, montadas em conjunto ao longo de um plano longitudinal; - a porção de fixação da viga longitudinal superior é substancialmente não deformável e a viga longitudinal superior compreende adicionalmente pelo menos uma porção substancialmente deformável pelo agrupamento, sendo que a dita porção substancialmente deformável é adjacente à porção de fixação; - o elemento de reforço compreende uma porção substancialmente deformável pelo agrupamento, adjacente ao elemento de ligação.
BREVE DESCRIÇÃO DO DESENHO
[011] Outras funções e vantagens da invenção serão mais bem entendidas por uma leitura da descrição a seguir, dada com referência à Figura anexa, que é uma vista em perspectiva de uma estrutura de carroceria frontal do veículo, de acordo com uma realização particular.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[012] Na descrição a seguir, os termos interno, externo, frontal, posterior, transversal, longitudinal, vertical e horizontal são interpretados com referência à orientação usual dos elementos ilustrados, partes ou estruturas quando montados em uma estrutura de veículo, sendo que o veículo se localiza em um plano horizontal.
[013] Uma estrutura de carroceria frontal do veículo 2 de acordo com uma realização é ilustrada na Figura 1. A estrutura de carroceria frontal do veículo pode ser uma estrutura de carroceria frontal de qualquer tipo de veículo de quatro rodas, em particular, uma estrutura de carroceria frontal de um corpo unificado.
[014] A estrutura de carroceria frontal do veículo 2 compreende uma montagem de moldura superior 4, uma montagem de moldura inferior 6, e elementos de conexão 8 para unir a montagem de moldura superior 4 e a montagem de moldura inferior 6.
[015] A montagem de moldura superior 4 compreende duas vigas longitudinais superiores 10, 12, dois elementos de reforço 14, 16, e dois elementos de ligação 18, 20 que unem, cada um, um elemento de reforço 14, 16 a uma viga longitudinal superior 10, 12. A montagem de moldura superior 4 compreende, adicionalmente, uma viga transversal 21, que forma um para- choque.
[016] A montagem de moldura inferior 6 compreende duas vigas longitudinais inferiores 22, 24. As vigas longitudinais inferiores 22, 24 são, por exemplo, extensões de subestruturas.
[017] As vigas longitudinais superiores 10, 12, os elementos de reforço 14, 16 e os elementos de ligação 18, 20 são todos fornecidos como pares em simetria esquerda-direita em relação à direção lateral. Nos seguintes, a descrição será feita com referência aos elementos ou vigas ao lado esquerdo, sob o entendimento que a mesma descrição se aplica aos elementos ou vigas ao lado direito.
[018] A viga longitudinal superior 10 se estende em um lado do veículo em uma direção posterior-frontal da carroceria de veículo.
[019] A viga longitudinal superior 10 se estende entre uma extremidade posterior 10a e uma extremidade frontal 10b. De modo similar, a viga longitudinal superior 12 se estende entre uma extremidade posterior 12a e uma extremidade frontal 12b.
[020] A extremidade posterior 10a é fixada a uma porção da estrutura de veículo, por exemplo, a coluna frontal 30, ou outra estrutura de carroceria fixada à coluna frontal. Tal conexão permite que a energia de impacto seja transferida através da viga longitudinal 10 ao restante do veículo.
[021] A viga transversal 21 se estende em uma direção transversal substancial entre as vigas longitudinais superiores 10 e 12. A viga transversal 21 é fixada às extremidades frontais 10b, 12b, das vigas longitudinais superiores 10 e 12.
[022] A viga longitudinal superior 10 compreende um flanco externo 31, voltado em direção ao exterior do veículo, e um flanco interno 32, paralelo ao flanco externo 31, voltado em direção ao interior do veículo. A viga longitudinal superior 10 compreende adicionalmente um flanco inferior 33 voltado em direção à parte de baixo do veículo e um flanco superior 34 voltado em direção ao topo do veículo, sendo que os flancos superiores e inferiores 33, 34 são substancialmente ortogonais aos flancos externos e internos 31, 32.
[023] A viga longitudinal superior 10 compreende, da extremidade posterior 10a à extremidade frontal 10b, uma parte posterior arqueada 35 que se estende para a parte de cima em direção à parte frontal do veículo, e uma parte frontal substancialmente horizontal 36. A parte frontal 36 inclui uma porção de fixação 40. A porção de fixação 40 compreende uma primeira área de fixação para fixar um elemento de conexão 8 destinado a unir a viga longitudinal superior 10 à viga longitudinal inferior 22 e uma segunda área de fixação para fixar o elemento de ligação 18.
[024] A primeira e a segunda áreas de fixação são, por exemplo, colocadas próximas umas das outras na porção de fixação 40. No exemplo ilustrado, a primeira área de fixação se estende no flanco inferior 33 da viga longitudinal superior 10 e a segunda área de fixação se estende no flanco externo 31, próximo à primeira área de fixação, para que a primeira e a segunda áreas de fixação sejam contíguas.
[025] Alternativamente, as áreas de fixação são colocadas opostas umas às outras na porção de fixação 40, sendo que a primeira área de fixação se estende no flanco interno 32 da viga longitudinal superior 10, e a segunda área de fixação se estende no flanco externo 33, oposta à primeira área de fixação.
[026] De preferência, a porção de fixação 40 é uma porção intermediária da viga longitudinal superior 10. Desse modo, a viga longitudinal 10 compreende, dentro da parte frontal 36, uma porção frontal 46, uma porção posterior 48 e a porção de fixação 40, de tal modo que a porção de fixação 40 seja compreendida entre a porção frontal 46 e a porção posterior 48.
[027] A viga longitudinal superior 10 é, por exemplo, produzida a partir de um material deformável, por exemplo, um aço PITR (Plasticidade Induzida de Transformação), de preferência, que tenha uma resistência à tração maior ou igual a 780 MPa, ou um aço de liga baixa de alta força (também chamado de LBAF).
[028] Em particular, a viga longitudinal superior 10 pode ser deformada por agrupamento, por exemplo, por se dobrar para dentro por cima de si mesma, como garrafas plásticas quando sujeitas ao estresse de compressão que se resulta de um impacto.
[029] No entanto, quando o elemento de conexão 8 e o elemento de ligação 18 são fixados à porção de fixação 40, o agrupamento da porção de fixação 40 é prejudicado, de modo que a porção de fixação 40 seja substancialmente não deformável.
[030] No entanto, devido ao fato de que o elemento de conexão 8 e o elemento de ligação 18 são fixados à mesma porção de fixação 40 da viga longitudinal superior 10, a viga longitudinal superior 10 compreende uma única porção substancialmente não deformável.
[031] De fato, a deformidade da porção de fixação 40 é prejudicada só pela fixação do elemento de conexão 8, e fixar o elemento de ligação 18 à mesma porção de fixação 40 não prejudica significativa e adicionalmente a deformidade da viga longitudinal superior 10.
[032] As porções frontais e posteriores 46, 48 permanecem deformáveis, em particular pelo agrupamento, de modo as vigas longitudinais superiores 10, 12 sejam capazes de absorver uma importante quantidade de energia antes da fratura.
[033] As porções frontais e posteriores 46, 48 podem compreender zonas de amasso para permitir que as vigas longitudinais superiores 10, 12 se deformem controladamente durante o impacto. As zonas de amasso podem incluir, por exemplo, fendas ou cavidades formadas na superfície das porções.
[034] O elemento de reforço 14 se estende em uma direção longitudinal, substancialmente paralela à viga longitudinal superior 10 na parte lateral externa da viga longitudinal superior 10 e acima da viga longitudinal superior 10.
[035] O elemento de reforço 14, também chamado de “trilho shotgun”, é destinado a reforçar o invólucro de roda do veículo, em particular, durante um impacto frontal com sobreposição parcial.
[036] O elemento de reforço 14, dessa maneira, se estende substancialmente acima do revestimento de roda frontal da carroceria de veículo.
[037] O elemento de reforço 14 se estende entre uma extremidade posterior 14a e uma extremidade frontal 14b. A extremidade posterior 14a é fixada a uma porção da estrutura de veículo, por exemplo, a coluna frontal 30. A extremidade posterior 14a pode, no entanto, ser fixada a uma outra estrutura de carroceria fixada à coluna frontal 30. Tal conexão permite que uma energia de impacto seja transferida através do elemento de reforço 14 para o restante do veículo.
[038] De preferência, parte do elemento de reforço ou todo o elemento de reforço 14 tem um formato tubular, com sessões transversais fechadas ocas, como um tubo quadrado, um tubo retangular ou um tubo redondo.
[039] O elemento de reforço 14 pode ser formado por um processo de extrusão, processo de hidroformação ou fixando-se dois ou mais elementos de sessão aberta juntos, por exemplo, ao longo de planos longitudinais, de modo que os mesmos formem uma sessão fechada. Por exemplo, o elemento de reforço 14 é formado pela montagem de duas prateleiras parciais, montadas em conjunto ao longo de um plano longitudinal.
[040] O elemento de reforço 14 é produzido a partir de aço. De preferência, o aço que forma o elemento de reforço 14 tem tanto uma boa ductilidade quanto um alto limite de elasticidade, de modo que o elemento de reforço 14 possa deformar e absorver uma quantidade significativa de energia antes da fratura.
[041] Por exemplo, o elemento de reforço 14 é produzido a partir um aço de fase dupla.
[042] O aço de fase dupla tem, por exemplo, um limite de relação de resistência à tração inferior a 0,6, de preferência, inferior a 0,5.
[043] Por exemplo, o elemento de reforço 14 é produzido a partir um aço de fase dupla que tem uma resistência à tração maior ou igual a 780MPa. Por exemplo, o aço de fase dupla tem um limite de elasticidade compreendido entre 450 MPa e 600 MPa.
[044] O elemento de reforço 14 pode compreender zonas de amasso para permitir que o elemento de reforço 14 se deforme controladamente durante um impacto. As zonas de amasso podem incluir, por exemplo, fendas ou cavidades formadas na superfície das porções.
[045] O elemento de ligação 18 une o elemento de reforço 14 e a viga longitudinal superior 10.
[046] Em particular, o elemento de ligação 18 une a extremidade frontal 14b do elemento de reforço 14 à porção de fixação 40 da viga longitudinal superior 10.
[047] O elemento de ligação 18 se projeta da extremidade frontal 14b do elemento de reforço 14 e é fixado à segunda área de fixação da porção de fixação 40, de preferência, por soldagem, por exemplo, por soldagem a arco de metal a gás (SAMG).
[048] Devido à fixação do elemento de reforço 14 à viga longitudinal superior 10 através do elemento de ligação 18, o elemento de reforço 14 e a viga longitudinal superior 10 podem cooperar para absorver energia durante um impacto, mesmo que apenas um dentre o elemento de reforço 14 ou a viga longitudinal superior 10 seja impactado.
[049] O elemento de ligação 18 geralmente se estende para frente e para baixo do elemento de reforço 14 à viga longitudinal superior 10.
[050] De preferência, o elemento de ligação 18 tem um formato de cotovelo. O elemento de ligação 18 tem uma primeira porção 50 que se estende longitudinalmente do elemento de reforço 14, uma segunda porção 52 que se estende de maneira substancialmente perpendicular entre a primeira porção 50 e a porção de fixação 40, e uma porção de união 54 que une a primeira porção 50 à segunda porção 52. A porção de união 54 se estende para frente e para baixo da primeira porção 50 à segunda porção 52.
[051] De preferência, a porção de união 54 tem um formato arqueado.
[052] Tal formato arqueado melhora a transmissão de energia de impacto entre o elemento de reforço 14 e a viga longitudinal superior 10.
[053] De preferência, parte do elemento de ligação ou todo o elemento de ligação 18 tem sessões transversais fechadas ocas.
[054] O elemento de ligação 18 pode ser formado por um processo de extrusão, processo de hidroformação ou fixando-se dois ou mais elementos de sessão aberta juntos, por exemplo, ao longo de planos longitudinais, de modo que os mesmos formem uma sessão fechada. Por exemplo, o elemento de ligação 18 é formado pela montagem de duas prateleiras parciais, montadas em conjunto ao longo de um plano longitudinal.
[055] O elemento de ligação 18 é produzido a partir de aço. De preferência, o aço que forma o elemento de ligação 18 tem tanto uma boa ductilidade quanto um alto limite de elasticidade, de modo que o elemento de ligação 18 possa absorver uma quantidade significativa de energia antes da fratura.
[056] Por exemplo, o elemento de ligação 18 é produzido a partir um aço de fase dupla.
[057] O aço de fase dupla tem um limite de relação de resistência à tração inferior a 0,6, de preferência, inferior a 0,5.
[058] Por exemplo, o elemento de ligação 18 é produzido a partir um aço de fase dupla que tem uma resistência à tração compreendida maior que ou igual a 780 MPa.
[059] De preferência, o elemento de ligação 18 e o elemento de reforço 14 são feitos do mesmo aço.
[060] De preferência, o elemento de ligação 18 e o elemento de reforço 14 são feitos de uma parte integral, por exemplo, de modo que pelo menos parte do elemento de ligação 18 e pelo menos parte do elemento de reforço 14 sejam feitas de uma única peça integral.
[061] Nesse caso, a produção do elemento de ligação 18 e do elemento de reforço 14 é indivisível, isto é, a produção do elemento de ligação 18 resulta, inevitavelmente, na produção do elemento de reforço 14.
[062] Por exemplo, se o elemento de ligação 18 e o elemento de reforço 14 forem formados por um processo de extrusão ou um processo de hidroformação, o elemento de ligação 18 e o elemento de reforço 14 podem ser feitos de uma única parte integral.
[063] Se o elemento de ligação 18 e o elemento de reforço 14 forem formados fixando-se dois ou mais elementos de sessão aberta juntos, cada um dos elementos de sessão é comum ao elemento de ligação 18 e ao elemento de reforço 14.
[064] O elemento de conexão 8 une a viga longitudinal superior 10 à viga longitudinal inferior 22 e suporta a viga longitudinal inferior 22. O elemento de conexão 8 se estende em uma direção substancialmente vertical entre a viga longitudinal superior 10 e a viga longitudinal inferior 22.
[065] O elemento de conexão 8 compreende uma extremidade superior fixada à primeira área de fixação 42 da viga longitudinal superior 10, por exemplo, por soldagem. O elemento de conexão compreende adicionalmente uma extremidade inferior fixada à viga longitudinal inferior 22.
[066] Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes em conjunto com apenas uma quantidade limitada de realizações, deve-se prontamente compreender que a invenção não se limita a tais realizações reveladas.
[067] Por exemplo, mesmo se apenas as vigas longitudinais inferiores e superiores, os elementos de reforço, os elementos de conexão e a viga transversal inferior, tenham sido descritos e ilustrados, as estruturas de carroceria frontal de veículo podem compreender várias outras vigas e elementos.

Claims (13)

1. ESTRUTURA DE CARROCERIA FRONTAL DE VEÍCULO (2) que compreende uma viga longitudinal superior (10, 12) e um elemento de reforço (14, 16) para reforçar um invólucro de roda do veículo, sendo que o dito elemento de reforço (14, 16) se estende em uma direção longitudinal substancialmente paralela à viga longitudinal superior (10, 12), na parte lateral externa da viga longitudinal superior (10) e acima da viga longitudinal superior (10), sendo que a dita viga longitudinal superior (10, 12) compreende uma porção de fixação (40), que compreende uma área de fixação para fixar um elemento de conexão (8) que une a viga longitudinal superior (10, 12) a uma viga inferior (22, 24) do veículo, sendo que a estrutura de carroceria frontal do veículo (2) compreende, adicionalmente, um elemento de ligação (18, 20) que une o elemento de reforço (14, 16) à viga longitudinal superior (10, 12), em que o elemento de ligação (18, 20) é fixado à porção de fixação (40) da viga longitudinal superior (10, 12), caracterizada por compreender, adicionalmente, um elemento de conexão (8) fixado à área de fixação (42) da viga longitudinal superior (10, 12), sendo que o dito elemento de conexão (8) une a viga longitudinal superior (10, 12) a uma viga inferior (22, 24) do veículo.
2. ESTRUTURA (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela viga longitudinal superior (10, 12) compreender um flanco interno (32), um flanco externo (31), paralelo ao flanco interno (32) e um flanco inferior (33), substancialmente ortogonal aos flancos interno e externo, sendo que a área de fixação se estende no flanco inferior (33), e o elemento de ligação (18, 20) é fixado ao flanco externo (31) próximo à área de fixação.
3. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo elemento de ligação (18, 20) ser produzido a partir de aço, que tem um limite de elasticidade maior ou igual a 450 MPa.
4. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo elemento de ligação (18, 20) ser produzido a partir de um aço de fase dupla.
5. ESTRUTURA (2), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo aço de fase dupla ter uma resistência à tração maior ou igual a 780 MPa.
6. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo elemento de reforço (14, 16) e o elemento de ligação (18, 20) serem produzidos a partir de uma parte integral.
7. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo elemento de ligação (18, 20) ter um formato de cotovelo que tem uma primeira porção (50) que se estende longitudinalmente a partir do elemento de reforço (14, 16) e uma segunda porção (52) que se estende de maneira substancialmente perpendicular entre a primeira porção (50) e a porção de fixação (40) da viga longitudinal superior (10, 12).
8. ESTRUTURA (2), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo elemento de ligação (18, 20) compreender, adicionalmente, uma porção de união (54) que une a primeira porção (50) à segunda porção (52), sendo que a dita porção de união (54) tem um formato arqueado.
9. ESTRUTURA (2), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pela porção de união (54) se estender para frente e para baixo entre a primeira porção (50) e a segunda porção (52).
10. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo elemento de reforço (14, 16) ser um elemento tubular oco.
11. ESTRUTURA (2), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo elemento de reforço (14, 16) ser formado através da montagem de pelo menos duas prateleiras, montadas em conjunto ao longo de um plano longitudinal.
12. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pela porção de fixação (40) da viga longitudinal superior (10, 12) ser substancialmente não deformável e em que a viga longitudinal superior (10, 12) compreende, adicionalmente, pelo menos uma porção (46, 48) substancialmente deformável por agrupamento, sendo que a dita porção substancialmente deformável (46, 48) é adjacente à porção de fixação (40).
13. ESTRUTURA (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo elemento de reforço (14, 16) compreender uma porção substancialmente deformável por agrupamento, adjacente ao elemento de ligação (18, 20).
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