BR112016024163B1

BR112016024163B1 - Conjunto de cateter

Info

Publication number: BR112016024163B1
Application number: BR112016024163-0A
Authority: BR
Inventors: Weston Harding; John Stokes; Aaron Wang
Original assignee: Becton, Dickinson And Company
Priority date: 2014-04-18
Filing date: 2015-04-17
Publication date: 2022-11-22
Also published as: BR112017022175A2; SG11201608545UA; NZ763557A; AU2019261776B2; KR20160145144A; SG10202100456QA; AU2016248335A1; CA2945603A1; AU2015247343B2; JP2018511439A; BR112016024163A2; SG11201708370PA; CN106488781A; US10729890B2; SG10202007427VA; CN115364335A; JP7199298B2; JP2019213878A; JP6903013B2; JP2021130048A

Abstract

TRAVA DE SEGURANÇA DE CAPTURA DE AGULHA PARA CATÉTER. Um conjunto de catéter inclui um catéter flexível (22), uma agulha (12) com uma ponta distal aguda, a agulha (12) disposta no catéter flexível (22), que se desloca de uma primeira posição que expõe a agulha (12) a uma segunda posição, um elemento externo (26) que é configurado para acoplar e desacoplar um canhão de catéter (14), um elemento interno (28) disposto no elemento externo (26), e um elemento protetor de agulha (30) disposto no elemento interno (28), o elemento protetor de agulha (30) que envolve/cobre, pelo menos, uma parte da agulha (12) quando a agulha (12) se encontra na segunda posição.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica o benefício de prioridade, de acordo com o código U.S.C. 35 §119(e), do Pedido de Patente Provisório US No. 61/981.223, depositado em 18 de abril de 2014, do Pedido Provisório No. US 61/981.312, depositado em 18 de abril de 2014, e Pedido de Patente Provisório US No. 62/077.760, depositado em 10 de novembro de 2014. Cada um destes pedidos é incorporado aqui na sua totalidade por referência.

CAMPO

[002] Diversos exemplos de concretizações da invenção referem-se a cateteres.

FUNDAMENTO

[003] Conjuntos de cateteres são empregados para posicionar corretamente um cateter no sistema vascular de um paciente. Uma vez no lugar, os cateteres, tais como os cateteres intravenosos, podem ser utilizados para infundir fluidos, incluindo solução salina normal, compostos medicinais, e/ ou composições nutricionais a um paciente que precisa de tal tratamento. Além disso, os cateteres permitem a remoção de fluidos a partir do sistema circulatório e acompanhamento das condições dentro do sistema vascular do paciente.

SUMARIO DA INVENÇÃO

[004] Um aspecto da presente invenção consiste em proporcionar um conjunto de cateter, onde um grampo proporciona um protetor de agulha, mas não trava o canhão/conector de cateter (cateter hub) ao protetor de agulha. Em vez disso, o conjunto de cateter incorpora um elemento de agulha externo, um elemento de agulha interno e um grampo disposto no elemento de agulha interno. O elemento externo trava o canhão de cateter com base no acoplamento do elemento de oposição no elemento interno a um orifício do canhão de cateter. O arranjo do protetor de agulha pode ser usado com canhões de cateteres existentes e não requer o fornecimento de quaisquer recursos especiais no lado externo ou no lado interno do canhão de cateter.

[005] O exposto acima e/ou outros aspectos da presente invenção podem ser conseguidos ao proporcionar um conjunto de cateter compreendendo um cateter flexível, uma agulha que tem uma ponta distal afiada, a agulha disposta no cateter flexível e que se desloca de uma primeira posição que expõe a agulha a uma segunda posição, um elemento externo que é configurado para acoplar e desacoplar um canhão de cateter, um elemento interno disposto no elemento externo e um elemento protetor de agulha disposto no elemento interno, o elemento protetor de agulha que envolve/cobre, pelo menos, uma parte da agulha quando a agulha se encontra na segunda posição.

[006] O exposto acima e/ou outros aspectos da presente invenção podem ser conseguidos ao proporcionar um conjunto de cateter que compreende um cateter flexível, uma agulha que tem uma ponta distal afiada, a agulha disposta no cateter flexível e que se desloca de uma primeira posição que expõe a agulha a uma segunda posição, um elemento externo configurado para acoplar e desacoplar um canhão de cateter, um elemento interno disposto no elemento externo, o elemento interno tendo um elemento de oposição que acopla ao canhão de cateter, quando a agulha se encontra na primeira posição, e um elemento protetor de agulha disposto no elemento interno que envolve/cobre, pelo menos, uma parte da agulha quando a agulha se encontra na segunda posição, na qual, quando a agulha se encontra na segunda posição, o elemento interno se move axialmente em relação ao elemento externo fazendo com que o elemento de oposição desacople do canhão de cateter, permitindo que o elemento externo desacoplamento o canhão de cateter.

[007] O exposto acima e/ou outros aspectos da presente invenção podem ser conseguidos ao proporcionar um método de funcionamento de um conjunto de cateter compreendendo dispor uma agulha com uma ponta distal afiada em um cateter flexível e em uma primeira posição configurada para receber sangue; retrair a agulha através de cateter flexível, enquanto mantém o fluxo sanguíneo através do cateter flexível; cobrir, pelo menos, uma parte da agulha por meio de um elemento protetor de agulha em uma segunda posição; e deslocar o elemento protetor de agulha que está disposto em um elemento interno ao retrair a agulha na segunda posição, fazendo, assim, com que o elemento interno se desloque axialmente dentro de um elemento externo e permita que o elemento externo desacople do canhão de cateter.

[008] Aspectos adicionais e/ou outros aspectos e as vantagens da presente invenção serão apresentados na descrição a seguir, ou serão evidentes a partir da descrição, ou podem ser aprendidos pela prática da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[009] Os aspectos e características da presente invenção acima serão mais evidentes a partir da descrição dos exemplos de concretizações da presente invenção, realizados com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[010] A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um exemplo de cateter com uma tampa de agulha colocada;

[011] A FIG. 2 é uma vista em perspectiva de cateter da FIG. 1 com a capa da agulha removida;

[012] A FIG. 3 é uma vista em perspectiva de um exemplo de cateter com via de acesso lateral e tampa da agulha;

[013] A FIG. 4 é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 1;

[014] A FIG. 5 é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 3;

[015] A FIG. 6 é uma vista em perspectiva explodida de um exemplo de agulha, protetor de agulha, e o canhão de agulha;

[016] As FIGS. 7A-D são vistas em perspectiva da manga externa do exemplo do protetor de agulha da FIG. 6;

[017] A FIG. 7E é uma vista superior da manga externa da FIG. 6;

[018] A FIG. 7F é um lado direito da manga externa da FIG. 6;

[019] A FIG. 7G é uma vista inferior da manga externa da FIG. 6;

[020] A FIG. 7H é uma vista frontal da manga externa da FIG. 6;

[021] A FIG. 7I é uma vista traseira da manga externa da FIG. 6;

[022] A FIG. 7J é uma vista lateral esquerda da manga externa da FIG. 6;

[023] A FIG. 8A é uma vista em perspectiva do protetor de agulha conectado ao canhão de cateter;

[024] A FIG. 8B é uma vista superior do protetor de agulha conectado ao canhão de cateter;

[025] As FIGS. 9A-D são vistas em perspectiva da manga interna do exemplo de protetor de agulha da FIG. 6;

[026] A FIG. 9E uma vista superior da manga interna da FIG. 6;

[027] A FIG. 9F é uma vista lateral direita da manga interna da FIG. 6;

[028] A FIG. 9G é uma vista inferior da manga interna da FIG. 6;

[029] A FIG. 9H é uma vista frontal da manga interna da FIG. 6;

[030] A FIG. 9I uma vista traseira da manga interna da FIG. 6;

[031] As FIGS. 10A-D são vistas em perspectiva do grampo do exemplo de protetor de agulha da FIG. 6;

[032] A FIG. 10E é uma vista lateral direita do grampo da FIG. 6;

[033] A FIG. 10F é uma vista frontal do grampo da FIG. 6;

[034] A FIG. 10G é uma vista lateral esquerda do grampo da FIG. 6;

[035] A FIG. 10H é uma vista superior do grampo da Fig. 6;

[036] A FIG. 10I é uma vista inferior do grampo da FIG. 6;

[037] A FIG. 11 é uma vista lateral em corte do exemplo de protetor de agulha da FIG. 6;

[038] A FIG. 12 é uma vista superior em corte do exemplo de protetor de agulha da FIG. 6;

[039] A FIG. 13 é uma vista lateral em corte de outro exemplo de protetor de agulha conectado a um canhão de cateter com uma agulha de introdução estendendo-se para dentro do canhão de cateter;

[040] A FIG. 14 é uma vista lateral em corte do exemplo de protetor de agulha da FIG. 13 com a agulha recolhida ao protetor de agulha;

[041] A FIG. 15 é uma vista lateral em corte do exemplo de protetor de agulha da FIG. 13 com a manga interna retirada do canhão de cateter e dentro da manga externa;

[042] A FIG. 16 é uma vista lateral em corte do exemplo de protetor de agulha da FIG. 13 com o protetor de agulha sendo removido do canhão de cateter;

[043] As FIGS. 17A-C ilustra outro exemplo de concretização de um protetor de agulha sendo conectado e, em seguida, removido de um canhão de cateter;

[044] A FIG. 18 ilustra outro exemplo de concretização de um protetor de agulha conectado a um canhão de cateter;

[045] A FIG. 19 ilustra outro exemplo de concretização de um protetor de agulha conectado a um canhão de cateter;

[046] A FIG. 20 ilustra outro exemplo de concretização de um protetor de agulha removido de um canhão de cateter;

[047] A FIG. 21A ilustra outro exemplo de concretização de um protetor de agulha conectado a um canhão de cateter;

[048] A FIG. 21B é uma vista ampliada da FIG. 21A ilustrando o acoplamento da manga externa e da manga interna ao canhão de cateter;

[049] A FIG. 22A é uma vista lateral em corte de outro exemplo de concretização de um protetor de agulha conectado a um canhão de cateter;

[050] A FIG. 22B representa o protetor de agulha e o canhão de cateter da FIG. 22A, com a agulha conduzida para a manga externa;

[051] A FIG. 22C é o protetor de agulha da FIG. 22A separado do canhão de cateter;

[052] A FIG. 23A é uma vista lateral em corte de outro exemplo de concretização de um protetor de agulha conectado a um canhão de cateter;

[053] A FIG. 23B representa o protetor de agulha da FIG. 23A, com a manga interna retirada do canhão de cateter e um elemento de inclinação/deslocamento desengatando a trava;

[054] As FIGS. 24A-D são vistas em perspectiva de um exemplo de manga interna com um grampo integrado;

[055] A FIG. 24E é uma vista superior da manga interna com um grampo integrado mostrado na FIG. 24A;

[056] A FIG. 24F é uma vista lateral direita da manga interna com um grampo integrado mostrado na FIG. 24A;

[057] A FIG. 24G é uma vista frontal da manga interna com um grampo integrado mostrado na FIG. 24A;

[058] A FIG. 24H é uma vista traseira da manga interna com um grampo integrado mostrado na FIG. 24A;

[059] A FIG. 24I é uma vista inferior da manga interna com um grampo integrado mostrado na FIG. 24A;

[060] A FIG. 25A é uma vista em perspectiva explodida de um exemplo de cateter com um protetor de agulha e um atuador/acionador de controle de sangue com retorno por mola e septo;

[061] A FIG. 25B é uma vista em perspectiva do septo da FIG. 25A;

[062] A FIG. 26A é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 25A;

[063] A FIG. 26B é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 26A, com a agulha removida;

[064] A FIG. 26C é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 26B com um conector Luer macho inserido no canhão de cateter;

[065] A FIG. 26D é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 26C com o conector Luer empurrando o atuador através do septo;

[066] A FIG. 26E é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 26D com o conector Luer macho sendo retirado do canhão de cateter;

[067] A FIG. 26F é uma vista lateral em corte do cateter da FIG. 26E com o conector Luer macho retirado do canhão de cateter;

[068] A FIG. 27 ilustra uma vista lateral direita de outro exemplo de concretização de um atuador;

[069] A FIG. 28A ilustra uma vista em corte transversal do atuador da FIG. 27 em um conjunto de canhão de cateter;

[070] A FIG. 28B ilustra a vista em corte transversal do conjunto do canhão de cateter da FIG. 28A ao perfurar um septo;

[071] A FIG. 28C ilustra uma vista em perspectiva transversal esquerda do conjunto do canhão de cateter da FIG. 28A ao perfurar um septo; [072]

[0072] A FIG. 29A ilustra uma vista em corte transversal de outro exemplo de concretização de um conjunto de canhão de cateter;

[073] A FIG. 29B ilustra a vista em corte transversal do conjunto do canhão de cateter da FIG. 29A ao perfurar um septo; e

[074] A FIG. 29C ilustra uma vista em perspectiva transversal esquerda do conjunto do canhão de cateter da FIG. 29A, ao perfurar um septo.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS EXEMPLOS DE CONCRETIZAÇÕES

[075] Um cateter 10, conforme mostrado nas FIGS. 1-6, inclui uma agulha de introdução de metal oca 12, um canhão de cateter 14, um canhão de agulha 16, uma tampa de agulha 18, e um protetor de agulha 20. A tampa da agulha 18 cobre inicialmente a agulha 12 e, pelo menos, uma parte do canhão de cateter 14. A tampa da agulha 18 pode conectar ao canhão de cateter 14 ou o canhão da agulha 16. A agulha 12 tem uma extremidade distal afiada e inicialmente estende-se através do protetor de agulha 20 e o canhão de cateter 14. Uma cânula de cateter flexível 22 estende-se desde a extremidade distal do canhão de cateter 14, com a agulha de introdução 12 atravessando a cânula de cateter 22. Inicialmente, a agulha 12 é exposta (primeira posição, por exemplo) e é inserida na veia de um paciente. A cânula de cateter 22 é empurrada ao longo da agulha 12 e entra na veia seguindo a agulha 12. Depois que a cânula de cateter 22 é inserida, a agulha 12 é removida da veia do paciente e do canhão de cateter 14. O protetor de agulha 20 envolve/cobre a ponta distal afiada da agulha 12 e fornece proteção contra perfuração pela agulha 12 durante e após a retração da agulha a partir do canhão de cateter 14. O protetor de agulha 20 pode ser usado com uma variedade de diferentes cateteres, incluindo canhões de cateter padrão 14, conforme mostrado nas FIGS. 2 e 4 e o canhões de cateter com via de acesso lateral 24, conforme mostrado nas FIGS. 3 e 5.

[076] De acordo com diversos exemplos de concretizações, o protetor de agulha 20 inclui um elemento externo 26, um elemento interno 28, e um grampo resiliente 30. Os elementos externos e internos 26, 28 estão, preferencialmente, sob a forma de mangas. A manga externa 26 se conecta ao canhão de cateter 14 e circunda a manga interna 28, e o grampo 30. A manga interna 28 está posicionada na manga externa 26 e se desloca no sentido axial em relação à manga externa 26. O grampo 30 está conectado, e se desloca axialmente com, a manga interna 28. A manga externa 26, a manga interna 28, e a mola 30 podem ser formadas a partir de um metal, elastômero, polímero, ou material compósito. Em várias concretizações, a manga externa 26 e a manga interna 28, são moldadas a partir de um material polimérico e o grampo 30 é formado a partir de uma peça fina de metal resiliente, tal como aço inoxidável. O grampo, nas várias concretizações descritas, pode atuar como um exemplo de elemento protetor de agulha. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 1-6 podem ser combinadas com outras características dos exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[077] De acordo com os exemplos de concretizações descritos nas FIGS. 7A-7J, a manga externa 26 inclui uma superfície externa 32, uma superfície interna 34, uma abertura proximal 36, e uma abertura distal 38. A superfície externa 32 tem uma configuração octogonal com oito lados planares, embora outras formas curvilíneas e/ ou retilíneas possam ser empregadas. A superfície interna 34 tem uma parede superior plana e uma parede inferior plana conectadas a um par de laterais curvas. A superfície interna 34 define uma cavidade para receber a manga interna 28. A agulha de introdução 12 estende-se inicialmente através das aberturas proximais e distais. Um espaço 40 estende-se através de uma parede da manga externo 26. O tamanho, forma, e configuração da manga externam podem variar, dependendo dos requisitos de espaço e do tipo de canhão de cateter 14.

[078] Um prendedor 42 se estende a partir da superfície externa para acoplar ou travar com uma protrusão 44 no canhão de cateter 14, como melhor mostrado nas FIGS. 8A-8B. Este acoplamento acontece antes de a agulha 12 ser coberta/envolvida pelo grampo 30. Em vários exemplos de concretizações, o prendedor 42 pode ser configurado para se acoplar a qualquer tipo de recurso no canhão de cateter 14, incluindo um sulco, espaço ou furo. A modificação do prendedor 42 pode ser dependente da configuração do canhão de cateter 14. No exemplo de concretização, a protrusão 44 do canhão de cateter é uma rosca Luer receptora, por exemplo, um estilo LUER-LOK® de rosca.

[079] O prendedor 42 tem uma borda dianteira, uma borda traseira, e um par de bordas laterais. Uma abertura ou depressão é formada entre a borda dianteira e a borda traseira para receber a protrusão 44 do canhão de cateter. A abertura permite que o prendedor 42 seja formado com uma folga aproximadamente igual a, ou ligeiramente maior, do que a altura da protrusão 44, permitindo que o prendedor 42 acople a parte dianteira, traseira, e/ ou lateral da protrusão 44 da rosca Luer, enquanto minimiza a quantidade de material e espaço necessários. Em vários exemplos de concretizações, a abertura pode ser omitida. O prendedor 42 resiste à liberação prematura do protetor de agulha 20 a partir do canhão de cateter 14. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 7A-8B podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[080] De acordo com os exemplos de concretizações descritos nas FIGS. 9A-9I, a manga interna 28 inclui uma base 46, um lado distal 48, e um lado proximal 50. Uma perna resiliente 52 e um pé 54 estendem-se a partir da superfície externa da base 46. A perna resiliente 52 e o pé 54 acoplam-se ao espaço 40 na manga externa 26. Um ou mais retentores de grampo 56 estendem-se a partir de uma superfície interna da base 46. O grampo 30 está posicionado entre os retentores de grampo 56 e o lado proximal 50. Um elemento de oposição 58 estende-se a partir do lado distal 48 no sentido distal. O elemento de oposição 58 é configurado para ser inserido no canhão de cateter 14 quando a agulha 12 encontra-se na posição exposta (primeira posição, por exemplo). No exemplo de concretização mostrado na FIG 9A-9I, o elemento de oposição é um elemento tubular. Cada lado proximal 50, lado distal 48, e elemento de oposição 58 tem uma abertura para receber a agulha de introdução 12. O tamanho, forma, e configuração da manga interna 28 podem variar dependendo dos requisitos de espaço e do tipo de canhão de cateter 14, e manga externa 26.

[081] Em uma concretização alternativa da manga interna 18, um elemento de ponte (não mostrado) pode ser incorporado para melhorar a resistência da manga interna 18. Especificamente, a superfície superior do lado distal 48 e a superfície superior do lado proximal 50 podem ser conectadas por um elemento sólido com um comprimento semelhante da base 46. A manga interna 18 pode ser produzida por meio de moldagem por injeção, por exemplo.

[082] Em outra concretização alternativa, o pé 54 da base 46 pode ser removido e a base 46 pode ser um elemento sólido. De acordo com esta configuração, a manga interna 28 deforma-se na manga externa 26 para alcançar a retenção adequada. As mangas interna e externa 28, 26 são dimensionadas adequadamente de modo que a manga interna 28 possa também se deslocar axialmente dentro e em relação à manga externa 26 mediante à aplicação de uma força pré-determinada. Se uma força menor que a força predeterminada é aplicada, a manga interna 28 não se desloca em relação à manga externa 26. Tal configuração melhora a moldabilidade e capacidade de produção da manga interna 28 e da manga externa 26. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 9A-9I podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[083] De acordo com os exemplos de concretizações descritos nas FIGS. 10A-10I, o grampo resiliente 30 inclui uma base 60 que tem uma abertura para receber a agulha 12, um primeiro braço 62, e um segundo braço 64 que se estendem a partir da base 60. O primeiro braço 62 estende-se ainda no sentido axial do que o segundo braço 64. O primeiro braço 62 tem um primeiro gancho 66 e o segundo braço 64 tem um segundo gancho 68. Uma primeira aba 70 é formada no primeiro braço 62 e uma segunda aba 72 é formada no segundo braço 64. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 10A-10I podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[084] As FIGS. 11 e 12 ilustram o exemplo de concretização do protetor de agulha 20 em uma condição montada. A FIG. 11 ilustra a perna 52 e o pé 54 da manga interna 28 posicionada no espaço 40 da manga externa 26. O pé 54 acopla a espaço 40, para resistir ao movimento axial da manga interna 28 em relação à manga externa 26 para além do ponto onde o pé 54 acopla uma borda do espaço 40. A perna 52 e o pé 54 também podem ser formados sobre a manga externa 26 com o espaço 40 formada na manga interna 28. A FIG. 12 ilustra a primeira e segunda abas 70, 72 do grampo acoplando um primeiro ressalto/ombro 74 e um segundo ombro 76 na manga externa 26. As abas 70, 72 ajudam a evitar que o grampo 30 e a manga interna 28 deslizem, inadvertidamente, para dentro da manga externa 26, por exemplo, durante o transporte. Na posição inicial, a agulha de introdução 12 inclina o primeiro e segundo braços 62, 64 em uma posição aberta de modo que as abas 70, 72 acoplem a manga externa 26.

[085] As FIGS. 13-16 ilustram outro exemplo de concretização do protetor de agulha 78 e ilustra um exemplo do protetor de agulha 20 em operação. Inicialmente, a agulha de introdução 12 atravessa a manga externa 80, a manga interna 82, e o grampo 84. A agulha de introdução 12 inclina o grampo 84 para uma posição aberta, de modo que os primeiro e segundo ganchos estejam em repouso ao longo do eixo de agulha 12. Na posição montada, o prendedor 86 acopla a rosca Luer 44 na superfície externa do canhão de cateter 14, e o elemento de oposição se estende para dentro da abertura proximal do canhão de cateter 14. A fim de remover o prendedor 86 do canhão de cateter 14, a manga externa 80 do protetor 78 deve ser levantada, de modo que o prendedor 86 possa deslizar ao longo da rosca Luer 44. O levantamento do protetor de agulha 78 em relação ao canhão de cateter 14, no entanto, é inicialmente impedido pelo elemento de oposição 88 que se estende no canhão de cateter 14.

[086] À medida que a agulha 12 é retirada do canhão de cateter 14, a ponta da agulha 12 limpa os primeiro e segundo ganchos, fazendo com que os primeiro e segundo braços se fechem e os primeiro e segundo ganchos circundem a ponta da agulha 12. Depois que a ponta da agulha 12 passa pelos primeiro e segundo ganchos, os primeiro e segundo braços deslocam-se para uma orientação fechada, a aba 85 desengata a manga externa 80 e a manga interna 82 pode ser deslocada axialmente ainda mais para dentro da manga externa 80. Uma segunda posição pode referir-se para a posição fechada, enquanto que a primeira posição pode se referir a qualquer posição da agulha 12 antes de entrar na segunda posição.

[087] À medida que a agulha 12 é puxada ainda mais, o eixo da agulha desliza através do protetor de agulha 78 até uma deformação 90, por exemplo, um friso ou protrusão formada próxima à extremidade distal da agulha 12 para aumentar o seu diâmetro, engata na base do grampo, conforme mostrado na FIG. 14. A abertura na base do grampo é dimensionada para permitir a passagem do eixo da agulha, mas não a deformação 90. Assim, quando a ponta da agulha 12 está na posição fechada do grampo 84, a deformação 90 também é coberta pelo grampo 84.

[088] O movimento adicional da agulha 12, incluindo a deformação 90, leva a manga interna 82 a ser conduzida ainda mais para dentro da manga externa 80, removendo o elemento de oposição 88 do canhão de cateter 14, conforme mostrado na FIG. 15. Especificamente, a manga interna 82 se desloca em relação à manga externa 80. Quando o elemento de oposição 88 é retirado do canhão de cateter 14, o protetor de agulha 78 pode ser deslocado radialmente em relação ao canhão de cateter 14. O prendedor 86 pode então ser levantado a partir da protrusão da rosca Luer 44 e o protetor de agulha 78, a agulha 12, e o canhão de agulha 16 podem ser separados do canhão de cateter 14.

[089] No exemplo de concretização mostrado nas FIGS. 11 e 12, depois que o protetor de agulha 20 é removido, o movimento distal da manga interna 28 em relação à manga externa 26 no sentido axial pode fazer com que o pé 54 acople ao espaço 40, resistindo à separação da manga interna 28 e da manga externa 26 e à possível exposição da ponta da agulha 12. O acoplamento da deformação da agulha 90 e a base do grampo 60 impedem que a agulha 12 seja retirada do protetor de agulha 20 no sentido proximal. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 11 e 12 podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[090] O protetor de agulha 78, representado nas FIGS. 13-16, é semelhante ao protetor de agulha 20 representado nas FIGS. 3-12. A manga externa 80 do protetor de agulha nas FIGS. 13-16 inclui uma ou mais ranhuras de chaveta 92 (keyway grooves) que se estendem a partir de uma superfície arredondada. As ranhuras de chaveta 92 evitam a rotação da manga interna 82 em relação à manga externa 80. A manga interna 82 inclui um retentor de grampo de configuração tronco-cônica afilada 94 estreitando a partir da extremidade proximal até a extremidade distal. Os lados do retentor de grampo 94 estão configurados para se encostarem no grampo 84, quando este se encontra na orientação fechada.

[091] Em vários exemplos de concretizações, o retentor de grampo 94 tem uma superfície que se estende de modo que um dos ganchos repouse sobre o retentor de grampo 94 (não mostrado) durante a remoção da agulha 12. Nesta configuração, apenas um único braço se move da orientação aberta para a orientação fechada. A utilização de um único braço móvel reduz o atrito sobre a agulha 12 e ajuda a impedir a ligação durante a retirada da agulha do canhão de cateter 14. Em certas concretizações, o protetor de agulha está configurado para utilizar um grampo com apenas um único braço, embora dois braços sejam úteis em certas aplicações para equilibrar o grampo e resistir à inclinação da base do grampo em relação à agulha 12. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 13-16 podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[092] As FIGS. 17A-17C representam outro exemplo de concretização de protetor de agulha 96 que tem uma manga externa 98 e um grampo de metal 100 com um único braço, omitindo a manga interna. A manga externa 98 tem uma trava 102 que atua como elemento de oposição. A trava 102 tem um primeiro braço que se estende a partir de uma superfície interna da manga externa 98 e um segundo braço articulado com o primeiro braço, por exemplo, por uma dobradiça integrada. O grampo 100 inclui um gancho tendo uma aba 104 que se estende no sentido distal para encostar na trava 102. A aba 104 e/ ou a agulha inserida 12 pode reter a trava 102 na configuração fechada, impedindo o movimento radial do protetor de agulha 96 em relação ao canhão de cateter 14 e, logo, resistindo ao desacoplamento do prendedor da rosca Luer.

[093] À medida que a agulha 12 é recolhida ao protetor de agulha 96, o grampo 100 se move para uma posição fechada, desacoplando a aba 104 da trava 102, permitindo que a trava 102 se abra, conforme mostrado na FIG. 17B. Após a trava 102 ser aberta, o protetor de agulha 96 pode ser desacoplado do canhão de cateter 14, conforme mostrado na FIG. 17C. Na posição fechada, a aba 104 pode ou não acoplar uma protrusão inferior 106, impedindo que a agulha 12 e o grampo de metal 100 saiam do protetor de agulha 96 no sentido distal. O acoplamento da deformação da agulha 90 e a base do grampo impedem que a agulha 12 seja retirada do protetor de agulha 96 no sentido proximal. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 17A-17C podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[094] A FIG. 18 representa outro exemplo de concretização de protetor de agulha 108 que tem uma manga externa 110 e um grampo de metal 112 com um único braço, omitindo a manga interna. O grampo 112 inclui um gancho tendo uma aba 114 que se estende no sentido distal para agir como o elemento de oposição. A aba 114 acopla uma superfície interna do canhão de cateter 14 para resistir ao movimento radial do protetor de agulha 108 com respeito ao canhão de cateter 14. À medida que a agulha 12 é recolhida ao protetor de agulha 108, o braço se move para uma posição fechada, desengatando a aba 114 do canhão de cateter. Isto permite que o protetor de agulha 108 desacople do canhão de cateter 14. Na posição fechada, o gancho engata uma protrusão inferior 116, impedindo que a agulha 12 e o grampo 112 de saírem do protetor de agulha 108 no sentido distal. O acoplamento da deformação 90 da agulha e a base do grampo impedem que a agulha 12 seja retirada do protetor de agulha 108 no sentido proximal. As características dos exemplos de concretizações da FIG. 18 podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[095] As FIGS. 19 e 20 ilustram outro exemplo de concretização do protetor de agulha 118 tendo uma manga externa 120 e um grampo de metal 122 com um primeiro e segundo braço, omitindo a manga interna. Os primeiro e segundo braços se estendem para dentro do canhão de cateter 14 para acoplarem uma superfície interna do canhão de cateter 14 e agirem como o elemento de oposição. À medida que a agulha 12 é recolhida ao protetor de agulha, os braços deslocam-se para uma posição fechada. Em certas concretizações, a posição fechada proporciona uma folga suficiente para que o protetor de agulha 118 seja removido do canhão de cateter 14. Em concretizações alternativas, a agulha 12 acoplada ao grampo 122 move o grampo 122 dentro da manga externa 120, de modo que o primeiro e segundo braços sejam completamente retirados do canhão de cateter 14 antes que o protetor de agulha 118 seja desacoplado.

[096] Conforme mostrado na FIG. 20, uma aba 124 pode se estender a partir de um dos braços. A aba 124 é inclinada de modo que esta possa ser deslocada proximamente a um espaço 126 formada na manga externa 120. O ângulo da aba 124 acopla um dos lados do espaço 126 para resistir ao movimento distal do grampo 122 e da agulha 12 após o protetor de agulha 118 ter sido removido do canhão de cateter 14. O acoplamento da deformação 90 da agulha com o grampo 122 impede que a agulha 12 seja removida do protetor de agulha 118 no sentido proximal. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 19 e 20 podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[097] As FIGS. 21A e 21B ilustram outro exemplo de concretização do protetor de agulha 128 que tem uma manga externa 130, uma manga interna 132, e um grampo 134 com um primeiro e segundo braço. A manga interna 132 estende-se para dentro e encosta a uma superfície interno do canhão de cateter 14, que atua como o elemento de oposição. À medida que a agulha 12 é recolhida ao protetor de agulha 128, os braços deslocam-se para uma posição fechada e o grampo 134 puxa a manga interna 132 para fora do canhão de cateter 14 e para dentro da manga externa 130. O desacoplamento da manga interna 132 do canhão de cateter 14 permite que o protetor de agulha 128 seja desacoplado do canhão de cateter 14. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 21A e 21B podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[098] As FIGS. 22A-22C ilustram outro exemplo de concretização do protetor de agulha 148 que tem uma manga externa 150, uma manga interna 152, e um grampo 154. O grampo 154 tem um primeiro braço 156 e um segundo braço 158. O primeiro braço 156 é móvel e inclui um gancho que captura a agulha 12 quando é direcionada para dentro da manga interna 152 na quantidade apropriada. A protrusão 160 estende-se a partir da manga interna 152 para receber o segundo braço 158. O segundo braço 158, por conseguinte, não acopla a agulha durante o seu movimento. Nesta configuração, apenas o primeiro braço 156 se desloca a partir da orientação aberta para a orientação fechada. A utilização de um único braço móvel reduz o atrito sobre a agulha 12 e ajuda a impedir a ligação durante a retirada da agulha do canhão de cateter 14. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 22A-22C podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[099] As FIGS. 23A-23B ilustram outro exemplo de concretização do protetor de agulha 162 que tem uma manga externa 164, uma manga interna 166, e um grampo 168. A manga externa 164 inclui um elemento de inclinação 170 que se estende para dentro e encosta no canhão de cateter 14. O elemento de inclinação 170 é um material resiliente, por exemplo, um material em mola, ou outro material elastomérico que pode ser formado integralmente com, ou ligado à manga externa 164. Em vários exemplos de concretizações, o elemento de inclinação 170 pode ser formado como parte de, ou ligada a, o grampo 168. Um alojamento 172 envolve o protetor de agulha 162. Inicialmente, o elemento de oposição da manga interna 166, ou grampo 168, retém o elemento de inclinação 170 em um estado comprimido. Quando a manga interna 166 é direcionada completamente para dentro da manga externa 164, o elemento de inclinação 170 inclina a manga externa 164, auxiliando o afastamento do prendedor 174 da rosca Luer. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 23A e 23B podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[0100] As FIGS. 24A-24I ilustram outro exemplo de concretização de uma manga interna 176 que tem uma grampo integrado ou unitário. A combinação da manga interna 176 com o grampo pode ser feita em uma única peça de metal ou plástico, ou pode ser realizada a partir de peças de material separadas que são moldadas completamente juntas. A manga interna 176 inclui um elemento de oposição 180 que se estende em um sentido distal para entrar no canhão de cateter (não mostrado) e um elemento externo 182 estendendo-se em um sentido distal para entrar na manga externa (não mostrado). O elemento externo 182 tem uma porção cilíndrica central com uma ou mais nervuras que se estendem radialmente. A porção de grampo da manga interna 176 tem um primeiro braço 184 e um segundo braço 186 que se estende a partir de uma parede distal 188. Os primeiro e segundo braços 184, 186 são móveis entre uma orientação aberta e fechada para receber e conter a ponta de uma agulha (não mostrado). As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 24A-24I podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[0101] Qualquer um dos protetores de agulha acima descritos pode ser utilizado junto com um canhão de cateter multi-uso de controle de sangue acionado por Luer, conforme representado nas FIGS. 25A-26F. O cateter inclui um canhão de cateter 14 e uma cânula de cateter flexível que se estende a partir do canhão de cateter. Um elemento de inserção de metal 136 é posicionado no canhão de cateter para reter a cânula do cateter. Um septo 138 é posicionado para controlar o fluxo de fluido através do canhão de cateter 14. Como melhor mostrado na FIG. 25B, o septo 138 tem uma ou mais aberturas ou fendas 140 resilientes concebidas para impedir seletivamente o fluxo de fluido indesejado através do septo 138. O septo 138 tem três fendas 140 formando três abas triangulares que se abrem quando acopladas por um atuador 142. O septo 138 é feito a partir de um material elástico, por exemplo, borracha de silicone.

[0102] O septo 138 inclui ainda uma pluralidade de canais de fluxo axial 139. Os canais de fluxo 139 são dispostos sobre uma circunferência externa do septo 138. Oito canais de fluxo 139 equidistantes um do outro são mostrados, embora várias quantidades e posições sejam contempladas. Os canais de fluxo 139 possuem uma largura e profundidade adequadas, de modo que, quando o septo 138 não é perfurado, o sangue pode entrar o ar pode sair da extremidade distal do septo 138 na parte dianteira do canhão de cateter. Ao mesmo tempo, os canais de fluxo 139 são suficientemente pequenos de modo a evitar que o sangue saia do septo 138 (pelo menos durante um determinado período de tempo). Uma configuração deste tipo é possível, porque as forças intermoleculares no sangue são maiores do que as forças intermoleculares no ar. O septo 138 mostrado na FIG. 25B pode ser usado em qualquer uma das concretizações aqui discutidas. Outras configurações de septo podem ser utilizadas conforme entendimento de um técnico no assunto.

[0103] Um atuador 142 e um elemento de inclinação ou retorno, por exemplo, uma mola de compressão de metal ou plástico 144, são posicionados no canhão de cateter 14. O atuador 142 acopla o septo 138 para abrir as fendas 140 e permitir o fluxo de fluido através do canhão de cateter 14. O elemento de inclinação ou retorno 144 é capaz de retornar o atuador 142 para uma posição que permite que as fendas resilientes 140 fechem, impedindo o fluxo de fluido através do canhão de cateter 14.

[0104] O atuador 142 tem um tambor de acionamento 143A envolvendo uma passagem interna 143B. O tambor de acionamento 143A é um elemento substancialmente tubular e 143B passagem interna é substancialmente cilíndrica. O elemento tubular tem uma ou mais aberturas 143C para permitir o fluxo de fluido através e em volta do tambor de acionamento. Uma primeira extremidade do tambor de acionamento tem um nariz com uma superfície externa chanfrada para acoplar o septo. Uma seção tronco-cônica 145A estende-se a partir da segunda extremidade do tambor de acionamento 143A. A seção tronco-cônica 145A tem uma ou mais aberturas 145b para permitir que o fluxo de fluido atravesse a mesma. A seção cilíndrica 145C estende-se da seção tronco-cônica 145A de modo a acoplar um conector Luer macho. Um ou mais ganchos com uma superfície dianteira angular e um espaço 147 estendem-se a partir do tambor de acionamento 143A.

[0105] No exemplo de concretização mostrado nas FIGS. 25A-26F, o elemento de inclinação ou retorno é uma mola 144, por exemplo, uma mola de compressão helicoidal com uma extremidade distal e uma extremidade proximal. A mola 144 pode ser feito de metal, plástico, um elastômero, ou outro material resiliente adequado. A extremidade distal da mola 144 forma um ajuste de interferência com a superfície interna do canhão de cateter 14. O ajuste de interferência pode ser suficiente para reter a mola 144, mesmo durante a carga, ou a extremidade distal da mola 144 pode também encostar no septo 138. A extremidade proximal da mola 144 conecta-se ao atuador 142, por exemplo, por encaixe sobre um gancho e dentro do espaço. Em outras concretizações, o atuador 142 e o elemento de inclinação 144 são combinados para se tornarem uma única estrutura. Em vários exemplos de concretizações, a superfície interna do canhão de cateter 14 e/ ou a superfície externa do atuador 142 e/ ou o elemento de inclinação 144 incluem recortes, protuberâncias, projeções, dentes, ou outra estrutura adequada de modo a formar uma ligação de encaixe entre o canhão do cateter 14 e entre o elemento de inclinação 144, e o elemento de inclinação 144 e o atuador 142.

[0106] As FIGS. 26A-26F ilustram a operação do canhão de cateter 14, com o atuador 142 e elemento de inclinação 144. A agulha de introdução 12 estende-se inicialmente através do atuador 142, o septo 138, a elemento de inserção 136 e a cânula de cateter 22. Depois que a agulha de introdução 12 e a cânula de cateter 22 são inseridas em um paciente, a agulha 12 é retirada, fechando o septo 138. À medida que o conector macho Luer 146 é inserido no canhão de cateter 14, o conector Luer 146 encosta e move o atuador 142 no sentido distal, comprimindo a mola 144. A inserção adicional do conector Luer 146 move o atuador 142 através do septo 138, abrindo as fendas 140 e permitindo que o fluido flua através do canhão de cateter 14.

[0107] Quando o conector Luer 146 é removido, a mola 144 remove o atuador 142 do septo 138, fechando as fendas 140 e impedindo que o fluido flua através das mesmas. Isto permite que o conjunto de cateter possa ser reutilizado através de múltiplas conexões Luer, ao contrário de um cateter de uso único, em que o atuador 142 permaneceria no septo 138 depois de que um conector Luer é removido. No entanto, um cateter de uso único sem o atuador 142 e/ ou mola 144 também pode ser utilizado com os protetores de agulha aqui descritos. As características dos exemplos de concretizações das FIGS. 25A-26F podem ser combinadas com as características de outros exemplos de concretizações aqui descritos, conforme o caso.

[0108] A FIG. 27 ilustra um exemplo de concretização de um atuador 254. O atuador 254 pode ser usado em qualquer uma das concretizações aqui divulgadas. O atuador 254 inclui um nariz 258 que reduz o atrito quando o atuador 254 penetra um septo 238 de um conjunto de canhão de cateter. O atuador 254 inclui ainda aberturas 255 que se estendem através do atuador 254 em uma direção perpendicular a uma linha central do atuador 254. Por exemplo, o atuador 254 pode incluir duas aberturas de forma retangular 255, embora mais ou menos aberturas sejam contempladas.

[0109] O atuador 254 também inclui uma pluralidade de sulcos 257 que se estendem axialmente ao longo da porção distal de uma superfície externa do atuador 254 num plano paralelo à linha central do atuador 254. Por exemplo, quatro sulcos 257, equidistantes um do outro de forma substancialmente radial, podem estar presentes ao longo de uma superfície externa da porção distal do atuador 254, embora mais ou menos espaços 257 sejam contempladas. Os sulcos 257 podem ter diferentes profundidades no atuador 254. Os sulcos 257 são diferentes das aberturas 255, porque os sulcos 257 não se estendem completamente através da espessura do atuador 254.

[0110] As aberturas 255 e os sulcos 257 proporcionam, vantajosamente, uma maior área para o fluido mover-se no interior do conjunto de canhão de cateter. A área aumentada permite vantajosamente o fluxo do fluido e evita a coagulação do fluido nas extremidades proximal e distal do septo. Além disso, as aberturas 255 e a pluralidade de sulcos 257 minimizam vantajosamente a estagnação do fluido e permitindo uma maior mistura. Os sulcos 257 impedem também que o septo vede em uma superfície externa do atuador em operação. Por não formar uma interface de vedação, permite-se que o fluido escoe através do septo por meio dos sulcos 57 e forneça um fluxo adicional.

[0111] A FIG. 28A ilustra o atuador 254 da FIG. 27 no conjunto do canhão de cateter. Semelhante às concretizações descritas acima, o conjunto do canhão de cateter inclui ainda um canhão de cateter 214, um septo 238 e um elemento de inclinação 256. Conforme mostrado, as aberturas 255 e os sulcos 257 do atuador 254 proporcionam uma maior área de escoamento de fluido no interior do canhão de cateter 214, conseguindo-se, deste modo, as vantagens descritas acima.

[0112] As FIGS. 28B e 28C ilustram o conjunto de canhão de cateter quando o elemento de inclinação 256 é comprimido e o atuador 254 perfura o septo 238. O conjunto de canhão de cateter pode ser configurado de tal modo que as aberturas 255 e/ ou os sulcos 257 do atuador 254 perfuram ou penetram o septo 238. Na concretização ilustrada, as aberturas 255 no atuador 254 não penetram o septo 238. No entanto, os sulcos 257 no atuador 254 penetram no septo 238. Esta configuração permite um maior fluxo de fluido a partir da extremidade proximal para a extremidade distal do septo 38 através dos sulcos 257, além das vantagens acima descritas. Após a operação do conjunto de cateter ser finalizada, o atuador 254 é retraído do septo 238 através da força exercida pelo elemento de inclinação 256. O conjunto de cateter é configurado para usos múltiplos sobre a depressão do atuador 254. As características descritas nesta concretização, tal como o atuador, podem ser utilizadas em combinação com as características descritas ao longo deste pedido.

[0113] A FIG. 29A ilustra outra concretização de um atuador 364 de um conjunto de canhão de cateter. O conjunto de canhão de cateter inclui um canhão de cateter 362 que tem uma via de acesso lateral 368. A via de acesso lateral 368 permite o acesso secundário para o escoamento de fluido no canhão de cateter 362. A interseção do furo principal do canhão de cateter 362 e a via de acesso lateral 368 inclui uma manga 372. A manga 372 proporciona comunicação de fluido seletiva entre a via de acesso lateral 368 e o canhão de cateter 362. Mais especificamente, quando uma pressão de fluido adequada é aplicada pela via de acesso lateral 368, a manga 372 comprime. A compressão da manga 372 permite que o fluido entre no canhão de cateter 362. Faz-se referência à Patente US No. 4.231.367, aqui incorporada por referência, sobre um cateter de via de acesso lateral em um conjunto de cateter do tipo aqui descrito. O conjunto de canhão de cateter inclui ainda um septo 370 e um elemento de inclinação 366 que fornece tensão ao atuador 364.

[0114] O atuador 364 inclui uma pluralidade de aberturas 365 que se estendem através do atuador 364 de um modo semelhante ao descrito acima. O atuador 364 inclui duas fileiras de quatro aberturas 365 com diferentes tamanhos e espaçamento, embora várias quantidades, tamanhos e espaçamento das aberturas 365 sejam contemplados. Conforme mostrado, as aberturas 365 proporcionam maior área de escoamento de fluido no interior do canhão de cateter 362, conseguindo-se, deste modo, vantagens semelhantes às descritas acima em relação às FIGS. 2728C.

[0115] As FIGS. 29B e 29C ilustram o conjunto de canhão de cateter quando o atuador 364 perfura o septo 370 e comprime o elemento de inclinação 366. O conjunto de encaixe de cateter é configurado de tal modo que as aberturas 365 do atuador 364 perfurem opcionalmente o septo 370. Na concretização ilustrada, as aberturas 365 no atuador 364 não perfuram o septo 370. Esta configuração permite um aumento do fluxo de fluido entre a abertura lateral 368 e o canhão de cateter 362 na extremidade proximal do septo 370, em adição às vantagens descritas acima. Se as aberturas 365 no atuador 364 perfuram o septo 370, ocorreria uma maior mistura de fluido também em uma extremidade distal do septo 370.

[0116] Quando a operação do conjunto de cateter é finalizada, o atuador 364 é retraído do septo 370 através da força exercida pelo elemento de inclinação 366. O conjunto de cateter é configurado para múltiplos usos sobre a depressão do atuador 364. As funções descritas nesta concretização, incluindo o atuador, podem ser utilizadas em combinação com as características descritas ao longo deste pedido.

[0117] A descrição detalhada anterior de certos exemplos de concretizações foi fornecida com o propósito de explicar os princípios da invenção e a sua aplicação prática, permitindo, assim, que outros técnicos no assunto compreendam a invenção para várias concretizações e com várias modificações que forem adequadas para a utilização particular contemplada. Esta descrição não se destina necessariamente a ser exaustiva ou a limitar a invenção às concretizações precisas divulgadas. Qualquer uma das concretizações e/ ou elementos divulgados aqui podem ser combinados entre si para formar várias concretizações adicionais que não estejam especificamente descritas. Por conseguinte, concretizações adicionais são possíveis e destinam-se a estar compreendidas dentro deste relatório descritivo e o escopo da invenção. O relatório descritivo descreve exemplos específicos para alcançar um objetivo mais geral que pode ser realizado de outra maneira.

[0118] Conforme utilizado neste pedido, os termos "dianteira", "traseira", "superior", "inferior", "acima", "abaixo", e outros descritivos de orientação são destinados a facilitar a descrição dos exemplos de concretizações da presente invenção, e não se destinam a limitar as estruturas dos exemplos de concretizações da presente invenção a qualquer posição ou orientação particular. Termos de magnitude, tais como "substancialmente" ou "aproximadamente" são entendidos pelos técnicos no assunto como referência a intervalos razoáveis fora do valor determinado, por exemplo, tolerâncias gerais associadas à fabricação, montagem e o uso das concretizações descritas.

Claims

1. Conjunto de cateter, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um cateter flexível (22), uma agulha (12) tendo uma ponta distal afiada, a agulha (12) disposta no cateter flexível (22) e que se desloca de uma primeira posição que expõe a agulha (12) a uma segunda posição, um elemento externo (26) que está configurado para se acoplar e desacoplar um canhão de cateter (14), o elemento externo (26) incluindo um de uma fenda (140) e uma perna (52) elástica, um elemento interno (28) disposto no elemento externo (26), o elemento interno (28) incluindo um outro de a fenda (140) e a perna (52) elástica, e um elemento protetor de agulha (30) disposto no elemento interno (28), o elemento protetor de agulha (30) que envolve/cobre, pelo menos, uma parte da agulha (12) quando a agulha (12) se encontra na segunda posição, em que a perna (52) elástica engata na fenda (140) para resistir ao movimento axial do elemento interno (28) no elemento externo (26).

2. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento externo (26) engata o canhão de cateter (14) quando a agulha (12) se encontra na primeira posição.

3. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que um prendedor (42, 86, 174) no elemento externo (26) engata uma protrusão no canhão de cateter (14).

4. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que: o elemento interno (28) inclui um elemento de oposição (58, 88), e o elemento de oposição (58, 88) está disposto no canhão de cateter (14) quando a agulha (12) se encontra na primeira posição.

5. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que quando o elemento de oposição (58, 88) está disposto no canhão de cateter (14), o elemento externo (26) engata o canhão de cateter (14).

6. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento interno (28) é configurado para se deslocar axialmente dentro e em relação ao elemento externo (26) quando a agulha (12) se encontra na segunda posição.

7. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento protetor de agulha (30) compreende um grampo resiliente (30).

8. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a agulha (12) inclina o grampo resiliente (30) para uma posição aberta, antes que a agulha (12) atinja a segunda posição.

9. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o grampo resiliente (30) inclui, pelo menos, um braço (62, 64, 156, 158), e a agulha (12) inclina o, pelo menos, um braço (62, 64, 156, 158) para uma posição aberta, antes que a agulha (12) atinja a segunda posição.

10. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o grampo resiliente (30) inclui, pelo menos, uma aba (70, 72, 104) que engata um ombro (74, 76) no elemento externo (26) quando a agulha (12) se encontra na primeira posição.

11. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a, pelo menos, uma aba (70, 72, 104) do grampo resiliente (30) desengata o ombro (74, 76) no elemento externo (26) quando a agulha (12) se encontra na segunda posição.

12. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que: a agulha (12) inclui ainda uma deformação, e a deformação é fechada pelo elemento protetor de agulha (30) quando a agulha (12) se encontra na segunda posição.

13. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a deformação na agulha (12) é configurada para fazer com que o elemento interno (28) se desloque axialmente em relação ao elemento externo (26).

14. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento externo (26) compreende uma manga externa (26, 80, 98, 120, 130, 150, 164), e o elemento interno (28) compreende uma manga interna (18, 28, 82, 132, 152, 166, 176).

15. Conjunto de cateter, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um cateter flexível (22), uma agulha (12) tendo uma ponta distal afiada, a agulha (12) disposta no cateter flexível (22) e que se desloca de uma primeira posição que expõe a agulha (12) para uma segunda posição, um elemento externo (26) configurado para acoplar e desacoplar um canhão de cateter (14), um elemento interno (28) disposto no elemento externo (26), o elemento interno (28) tendo um elemento de oposição (58, 88) que acopla ao canhão de cateter (14) quando a agulha (12) se encontra na primeira posição, e um elemento protetor de agulha (30) disposto no elemento interno (28) que envolve, pelo menos, uma parte da agulha (12) quando a agulha (12) se encontra na segunda posição, em que, quando a agulha (12) se encontra na segunda posição, o elemento interno (28) se desloca axialmente em relação ao elemento externo (26) fazendo com que o elemento de oposição (58, 88) desacople do canhão de cateter (14) e permitindo que o elemento externo (26) desacople do canhão de cateter (14).

16. Conjunto de cateter, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento externo (26) compreende uma manga externa (26, 80, 98, 120, 130, 150, 164), e o elemento interno (28) compreende uma manga interna (18, 28, 82, 132, 152, 166, 176).