BR112015032164A2

BR112015032164A2 - artigo de calçado com parte superior trançada

Info

Publication number: BR112015032164A2
Application number: BR112015032164A
Authority: BR
Inventors: M Bruce Robert
Original assignee: Nike Innovate Cv
Priority date: 2013-06-25
Filing date: 2014-06-10
Publication date: 2020-03-31
Also published as: MX365912B; AU2014303042A1; JP6304635B2; CA2910350C; AU2014303042B2; WO2014209596A1; MX2015015028A; CA2910350A1; EP3491956A3; EP3491956A2; US11219266B2; EP3491956B1; ZA201507979B; KR101838824B1; US20190098955A1; EP2978332A1; CN105246362B; HK1215362A1; CN105246362A; CA3020031A1

Abstract

resumo artigo de calçado com parte superior trançada um artigo de calçado inclui uma parte superior trançada compreendida de uma estrutura trançada unitária. a estrutura trançada unitária da parte superior trançada pode ser projetada com recursos específicos adaptados para atividades particulares. regiões diferentes da parte superior podem ter configurações trançadas diferentes. por exemplo, densidades de trançado maiores podem ser usadas em áreas específicas do calçado para fornecer suporte estrutural adicional ou compressão. também, cordões de um material diferente podem ser incorporados em regiões diferentes da parte superior trançada para fornecer propriedades específicas ao calçado naquelas áreas.

Description

“ARTIGO DE CALÇADO COM PARTE SUPERIOR TRANÇADA”

REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS [001]Este pedido reivindica prioridade para o Pedido de Patente Provisória U.S. 61/839.097, depositado em 25 de junho de 2013, e intitulada “Article of Footwear with Braided Upper” (Documento Jurídico N^Q. 51-3210), a totalidade do qual é aqui incorporada por referência e referida por toda a descrição detalhada como o pedido “Braided Upper”. Este pedido também está relacionado com a Publicação do Pedido de Patente copendente U.S. N^Q. 14/163.438, depositado em 24 de janeiro de 2014, agora Pedido de Patente U.S. N^Q.____________, e intitulado “Braided Upper with Overlays for Article of Footwear” (Documento Jurídico N^Q. 513427), a totalidade do qual é incorporada aqui por referência.

ANTECEDENTES [002]As modalidades presentes se referem em geral a artigos de calçado, e em particular a artigos de calçado com uma parte superior trançada.

[003]Sapatos atléticos típicos têm dois componentes principais, uma parte superior que fornece o fechamento para receber o pé, e uma sola presa na parte superior. A parte superior pode ser ajustável usando cadarços, fechos de velcro ou outros dispositivos para prender o sapato apropriadamente no pé. A sola tem o contato primário com a superfície de jogo. A sola pode ser projetada para absorve o impacto quando o sapato contata o solo ou outras superfícies. A parte superior pode ser projetada para fornecer o tipo de proteção apropriado para o pé e maximizar o conforto do usuário.

SUMÁRIO [004]Em um aspecto, modalidades do artigo de calçado têm uma sola e uma parte superior fixada na sola. A parte superior tem uma estrutura trançada que tem uma primeira região com uma primeira densidade de trançados e pelo menos uma segunda região com uma densidade diferente de trançados. As tranças de alta

2/35 densidade podem ser usadas em regiões do calçado que exigem mais estabilidade, mais durabilidade e mais resistência.

[005]Em outro aspecto, uma modalidade é um artigo de calçado com uma sola e uma parte superior, a parte superior tem uma estrutura trançada e é fixada na sola, a parte superior tem uma densidade de trançado maior em torno do perímetro de seu gargalo e em torno de sua abertura de tornozelo.

[006]Em ainda outro aspecto, modalidades do artigo de calçado têm uma parte superior formada de uma estrutura trançada fixada na sola. A estrutura trançada tem uma primeira faixa de alta densidade na lateral do calçado com a sola na região dianteira do pé e fixada no lado médio do calçado na sola na região média do pé. A estrutura trançada tem uma segunda faixa de alta densidade fixada na lateral da sola na região de meio de pé e no lado médio da sola na região dianteira do pé.

[007]Em ainda outro aspecto, modalidades do artigo de um calçado são feitas de uma estrutura trançada formando uma parte superior para o calçado e uma sola fixada na parte superior. Cabos flutuantes são atados através de uma parte da estrutura trançada da parte superior em regiões diferentes da parte superior. Os cabos flutuantes podem ser fixados em uma extremidade em ilhós da parte superior, e em sua outra extremidade na sola.

[008]Em ainda outro aspecto, modalidades do artigo de calçado incluem uma sola suportando componentes de engate no solo e uma parte superior fixada na sola. A parte superior tem um gargalo, uma região de calcanhar, uma região média de pé, e uma região dianteira do pé. Ela tem um trançado de baixa densidade na região média do pé e um trançado de alta densidade na região do calcanhar. Ela também tem um trançado de alta densidade em torno do gargalo e outra faixa de alta densidade na frente do gargalo da parte superior. A parte superior tem um cadarço lateral integrado atado através da faixa de trançado de alta densidade no

3/35 lado médio do artigo de calçado em um olho do lado médio.

[009]Em ainda outro aspecto, uma parte superior para um artigo de calçado tem uma região de calcanhar, uma região média do pé, e uma região dianteira do pé. A parte superior tem ilhoses dispostos em cada lado de um gargalo. A parte superior tem uma estrutura trançada com faixas de trançados de alta densidade na região de calcanhar e uma região média do pé, e faixas de trançados de baixa densidade na região dianteira do pé e na região do dedo do pé. Também tem um cadarço lateral fixado na lateral da parte superior em um fundo da lateral da parte superior; e um cadarço do lado médio fixado em um lado médio da parte superior em um fundo do lado médio da parte superior. Os cadarços são então atados através da estrutura trançada e através de pelo menos um ilhó na lateral da parte superior e pelo menos um ilhó no lado médio da parte superior.

[010]Em ainda outro aspecto, um método de fabricação de partes superiores trançadas utiliza entrançamento sobre a fôrma para fabricar as partes superiores trançadas. Uma fôrma com pinos demarcando várias faixas tendo densidades maiores ou menores pode ser alimentada através de um aparelho de entrançar, uma duas ou várias vezes para produzir a estrutura trançada desejada.

[011]0utros sistemas, métodos, aspectos e vantagens das modalidades serão, ou se tornarão, evidentes para alguém versado na técnica no exame das figuras seguintes e descrição detalhada. É pretendido que todos os tais sistemas, métodos, aspectos e vantagens adicionais que estão incluídos nesta descrição e neste sumário, estejam dentro do escopo das modalidades, e sejam protegidos pelas reivindicações seguintes.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [012]As modalidades podem ser compreendidas melhor com referência aos desenhos seguintes e descrição. Os componentes nas figuras não estão necessariamente em escala, em vez disto ênfase sendo colocado ao ilustrar os

4/35 princípios das modalidades. Além disso, nas figuras, numerais de referência iguais designam partes correspondentes por todas as diferentes vistas.

[013]A Figura 1 é uma representação esquemática de um tecido trançado bidimensional;

[014]A Figura 2 é uma representação esquemática de uma estrutura trançada tridimensional;

[015]A Figura 3 é uma representação esquemática de uma vista lateral em perspectiva de uma modalidade de um artigo de calçado tendo uma parte superior trançada;

[016]A Figura 4 é uma representação esquemática de uma vista lateral de uma modalidade de um artigo de calçado tendo uma parte superior trançada;

[017]A Figura 5 é uma representação esquemática de uma vista lateral média da modalidade do artigo de calçado mostrado na Figura 4;

[018]A Figura 6 é uma representação esquemática de uma vista dianteira de topo do artigo de calçado mostrado na Figura 4;

[019]A Figura 7 é uma vista lateral média de uma modalidade de um artigo de calçado;

[020]A Figura 8 é uma representação esquemática de uma vista de topo da modalidade mostrada na Figura 7;

[021 ]A Figura 9 é uma representação esquemática de um artigo de calçado usando cabos flutuantes;

[022]A Figura 10 é uma representação esquemática de uma modalidade de um artigo de calçado usando cadarços integrados;

[023]A Figura 11 é uma representação esquemática de outra modalidade de um artigo de calçado usando cadarços integrados;

[024]A Figura 12 é uma representação esquemática de uma modalidade de um artigo de calçado usando cabos integrados;

5/35 [025]A Figura 13 é uma vista de fundo da parte superior da modalidade da Figura 12, antes que a parte superior seja fixada em uma sola;

[026]A Figura 14 é uma representação esquemática de um artigo de calçado tendo cabos flutuantes e um dispositivo de tensionamento;

[027]A Figura 15 é uma representação esquemática de uma vista lateral de uma modalidade que usa diferentes cordões de entrançamento diferentes;

[028]A Figura 16 é uma vista em perspectiva traseira da modalidade da Figura 15;

[029]A Figura 17 é uma vista em perspectiva lateral de outra modalidade de um artigo de calçado que usa cordões de entrançamento diferentes;

[030]A Figura 18 é uma vista em perspectiva de topo de outra modalidade de um artigo de calçado com uma cobertura externa e uma cobertura interna; e [031 ]A Figura 19 é uma vista de topo de uma modalidade com uma cobertura externa e uma cobertura interna.

[032]A Figura 20 é um diagrama esquemático ilustrando entrançamento sobre a fôrma.

[033]A Figura 21 é um diagrama esquemático ilustrando o uso de pinos para entrançamento sobre a fôrma.

[034]A Figura 22 é um diagrama esquemático ilustrando o posicionamento de pinos em uma fôrma antes do entrançamento.

[035]A Figura 23 é um diagrama esquemático ilustrando entrançamento sobre uma fôrma de calçado.

[036]A Figura 24 é um diagrama esquemático ilustrando uma modalidade de uma parte superior trançada para um artigo de calçado e uma fôrma que podería ser usada para fabricar esta modalidade.

[037]A Figura 25 é um diagrama esquemático ilustrando outra modalidade de uma parte superior trançada para um artigo de calçado e uma fôrma que podería

6/35 ser usada para fabricar esta modalidade.

[038]A Figura 26 é um diagrama esquemático ilustrando ainda outra modalidade de uma parte superior trançada para um artigo de calçado e uma fôrma que podería ser usada para fabricar esta modalidade.

a.DESCRIÇÀO DETALHADA [039]Modalidades do artigo de calçado com uma parte superior trançada incluem partes superiores trançadas que têm regiões projetadas adaptadas a um pé do usuário. A parte superior trançada pode ser fixada a uma sola usando costura, grampeamento, fusão, adesivos ou qualquer outro método de fixação, artigos de calçado tendo características de desempenho e/ou conforto diferentes podem ser projetados variando, por exemplo, o ângulo de trançado, o passo de trançado, a cobertura de trançado e/ou outros parâmetros. A parte superior trançada pode também ter materiais diferentes tendo propriedades mecânicas ou outras diferentes em partes diferentes da parte superior para fornecer características específicas em regiões específicas da parte superior.

[040]Tecidos trançados podem ser formados entrelaçando três ou mais cordões de fio, filamentos ou outras fibras para formar o tecido. No exemplo mostrado na Figura 1, os cordões 11 são entrelaçados formando um tecido 10 com uma estrutura aberta.

[041 ]O entrançamento pode ser usado para formar estruturas tridimensionais, como no exemplo mostrado na Figura 2, por cordões de entrançamento de fio sobre uma forma ou uma fôrma. Os cordões 21 podem ser fabricados a partir de fibras tais como nylon, carbono, poliuretano, poliéster, algodão, aramida (por exemplo, Kevlar®), polietileno ou polipropileno. Estes cordões podem ser trançados para formar estruturas tridimensionais para uma ampla variedade de aplicações. Por exemplo, estruturas tridimensionais trançadas podem ser usadas para fabricar produtos quando variadas como capacetes de bicicleta, componentes

7/35 de fuselagem de aeronave, e bicos de foguetes.

[042]Estruturas trançadas podem ser fabricadas manualmente, ou podem ser fabricadas usando maquinaria de entrançamento automática, tal como a maquinaria descrita nas Patentes U.S. N^Q. 7.252.028; 8. 261.848; 5.361.674; 5.398.586; e 4.275.638, todas as quais são incorporadas por referência em sua totalidade aqui. Tais estruturas trançadas tridimensionais podem também ser fabricadas para um projeto especifico, por exemplo, por TEF Braids, Warrensburg, NY ou A&P Technology, Cincinnati, Ohio.

[043]Em algumas modalidades, artigos de vestuário e/ou calçado podem usar uma ou mais estrutura trançadas ou configurações. Em algumas modalidades, um artigo de calçado pode incluir uma ou mais regiões que compreendem uma estrutura trançada. Por exemplo, uma parte superior pode incluir uma ou mais camadas de um material trançado. Em uma modalidade exemplar, uma maioria substancial de uma parte superior dope compreender uma construção trançada. Uma configuração exemplar é mostrada na Figura 3, que compreende o artigo de calçado 100 com uma parte superior trançada 101. Os detalhes desta modalidade particular são discutidos abaixo.

[044]Em algumas modalidades, partes superiores fabricadas a partir de material trançado podem ser muito mais leves que partes superiores fabricados usando outros materiais. Tais partes superiores podem também ser fabricadas para serem compatível com o pé do usuário. Os perímetros do material - por exemplo, na abertura de tornozelo ou no gargalo da parte superior - podem ser fixados usando costura, adesivos, fusão ou outro método de modo que o trançado não se desfaça. Controlando a densidade do trançado em regiões diferentes da parte superior, aquelas regiões podem ser, por exemplo, mais macios e flexíveis para conforto, ou mais rígidos para mais estabilidade e suporte. Exemplos específicos de calçado com densidades de entrançamento diferentes em regiões diferentes do calçado são

8/35 descritos abaixo.

[045]A parte superior trançada pode também ser fabricada usando cordões feitos de diferentes materiais, como mostrado em certas modalidades descritas abaixo. Isto fornece flexibilidade adicional na fabricação de calçado para atividades atléticas ou recreativas específicas. Por exemplo, cordões feitos de um material com uma resistência à tração maior podem ser usados naquelas seções do calçado que sofrem tensão maior durante uma atividade específica. Cordões mais macios e mais flexíveis podem ser usados em seções do calçado que não estão sujeitas a alta tensão, fornecem uma parte superior mais confortável e encaixando estritamente naquelas seções. Cordões de um material resistente à abrasão podem ser usados em regiões particulares do calçado que podem experimentar contato frequente contra superfícies abrasivas tal como concreto ou areia. Cordões de um material mais durável podem ser usados naquelas regiões de uma parte superior que experimentam contato frequente com outras superfícies, tal como a superfície de uma bola de futebol ou futebol americano.

[046]Em algumas modalidades, os cordões com propriedades de material diferentes poderíam ser trançados juntos, ou de outro modo associado um com o outro, para fornecer propriedades específicas em uma ou mais regiões de uma parte superior. Por exemplo, uma parte superior pode ser fabricada de fibras que estiram a certo grau, quando o pé do usuário se move através de cada passo que ele ou ela dá, aumentado assim o conforto do usuário. Neste caso, alta resistência à tração, fibras não elásticas podem ser roscada através daquelas regiões específicas do calçado que exigem suporte estrutural adicional. Como outro exemplo, uma parte superior pode ser fabricada com um trançado mais aberto em algumas áreas, por exemplo, para melhorar a capacidade de respiração ou conforto. Neste caso, fibras adicionais podem ser atadas através do trançado para fornecer suporte adicional em certas partes daquelas áreas, ou fornecer durabilidade aumentada por regiões de

9/35 alto impacto do calçado.

[047]A parte superior pode também ter cabos flutuantes, isto é, fios que não são trançados no tecido da parte superior podem ser usados para aliviar a tensão em certas seções da parte superior. Os cabos flutuantes podem ser feitos de um material diferente que é separado de e não fixado na estrutura trançada. Os fios podem também ser usados como cadarços para prender o calçado no pé, ou apertar certas partes do calçado, como descrito abaixo. Por exemplo, os fios podem ser presos em uma primeira extremidade da sola do calçado, e em uma segunda extremidade em um ilhó, por exemplo. Tais cabos flutuantes podem também ser usados para adicionar ao suporte e estabilidade de certas partes do calçado, tal como em torno da abertura do tornozelo.

[048]Usando entrançamento, as partes superiores para artigos de calçado podem ser projetadas com aspectos específicos adaptados para uma atividade atlética ou recreativa. Partes superiores trançadas podem ser muito leves enquanto conformam estreitamente e confortavelmente aos pés do usuário, em algumas modalidades, o encaixe da parte superior pode ser ajustado para fornecer o grau de tensão específico ou aperto que o usuário possa preferir. Partes superiores trançadas são caracterizadas por contenção justa sobre o pé do usuário. Em algumas modalidades, o tecido trançado pode envolver toda a volta do calçado, como mostrado nas figuras abaixo. Tal estrutura tem integridade tensional ou “tensegridade”, na medida em que o pé do usuário está em compressão, enquanto os cordões trançados estão em tensão em torno do pé do usuário.

[049]A parte superior trançada pode ser fixada em uma estrutura de sola usando adesivos, solda, moldagem, fusão, costura, grampeamento ou outros métodos apropriados. A sola pode incluir uma palmilha feita de um material relativamente macio para fornecer amortecimento. O solado em geral é feito de um material mais resistente à abrasão, mais duro, tal como borracha ou EVA. O solado

10/35 pode ter estruturas de engate em solo, tais como travas ou ponteiras em sua superfície de fundo, para fornecer tração aumentada.

[050]Algumas modalidades podem incluir partes superiores trançadas que se estendem sob o pé, desse modo fornecendo cobertura de 360 graus em algumas regiões do pé. No entanto, outras modalidades não precisam incluir partes superiores que se estendem sob o pé. Em outras modalidades, por exemplo, uma parte superior trançada podería ter uma periferia inferior unida com uma estrutura de sola e/ou revestimento de meia.

[051 ]A Figura 3 é uma vista dianteira lateral em perspectiva de uma modalidade de um artigo de calçado, por exemplo, um sapato de corrida. Como ilustrado na Figura 3, a parte superior 101 de um artigo de calçado 100 pode em geral ser descrita como tendo uma região de tornozelo 102, uma região de calcanhar 103, uma região de meio do pé ou peito do pé 104, uma região dianteira do pé 105, e uma região de dedo do pé 106. O artigo de calçado tem uma abertura 109 na parte superior da região de tornozelo 102 que permite que o usuário insira um pé na parte superior. O artigo de calçado 100 também tem um lado médio 107 e uma lateral 108. No exemplo mostrado na Figura 3, o artigo de calçado também tem uma sola 110, um gargalo 112 e um cadarço de sapato 113. A sola do artigo de calçado 100 pode ser fixada na parte superior 101 por qualquer um dos vários meios bem conhecidos, tais como fusão, moldagem, solda, costura, grampeamento ou adesivos.

[052]Em algumas modalidades, a parte superior 101 pode compreender uma ou mais camadas de materiais trançados, bem como uma cobertura externa opcional, que não é mostrada na Figura 3, mas é discutida em mais detalhe abaixo com referência à Figura 6. Em particular, em algumas modalidades, a parte superior 101 compreende vários cordões 111 que são trançados juntos em uma única construção trançada tendo a geometria total de uma fôrma de sapato ou pé. Como discutido previamente, a construção trançada formada por vários cordões 111 pode

11/35 não ser uniforme, de modo que a configuração trançada e/ou os materiais dos cordões trançados poderíam varia sobre regiões diferentes da parte superior 101.

[053]Em algumas modalidades, a parte superior 101 pode ser formada a partir de uma estrutura trançada 199. A estrutura trançada 199 pode ser uma estrutura formando pelo menos algumas partes da parte superior 101, incluindo, por exemplo, a região de tornozelo 102, a região de calcanhar 103, a região de meio do pé ou peito do pé 104, a região dianteira do pé 105, e a região de dedo do pé 106, bem como a lateral 108 e o lado médio 107. A estrutura trançada 199 é formada como uma estrutura trançada unitária. Como utilizado aqui, uma estrutura trançada (por exemplo, a estrutura trançada 199) é definida como sendo uma “estrutura trançada unitária” quando formada como um elemento de uma peça através de um processo de entrançamento. Isto é, o processo de entrançamento substancialmente forma os vários aspectos e estruturas do componente trançado sem a necessidade de etapas ou processos de fabricação adicionais. Adicionalmente, como usado aqui, uma estrutura trançada unitária tem estruturas ou elementos que compartilham pelo menos um fio, cordão, filamento ou outros elementos de entrançamento em comum. Assim pode ser entendido que sempre que duas ou mais partes ou regiões de uma estrutura trançada compreendem parte da mesma estrutura trançada unitária, estas partes compartilharão pelo menos um elemento de entrançamento comum, tal como um fio, cordão, filamento ou outro elemento usado para formar trançados.

[054]Como um exemplo de uma propriedade da construção trançada que pode variar através de diferentes regiões da estrutura trançada 199 e, portanto, a parte superior 101 que é compreendida da estrutura trançada 199, a densidade do trançado pode ser variada. Por exemplo, em uma modalidade, os vários cordões 111 podem ser configurados em um trançado relativamente aberto, como mostrado na região dianteira do pé 105 do artigo de calçado 100, ou em um trançado de maior densidade, como mostrado pela faia 121 na parte traseira da região dianteira do pé

12/35

105, a faixa 122 em torno da abertura 109 e a faixa 123 em torno do gargalo 112. As faixas com trançados de densidade menor podem ser mais leves, mais confortáveis e mais facilmente ventiladas, enquanto as faixas de trançados de densidade maior podem fornecer estabilidade adicional, formato e resistência. Também, faixas diferentes podem ser fabricadas a partir de cordões tendo propriedades físicas diferentes e outras, tal como resistência à tração, elasticidade, diâmetro, formato ou cor.

[055]Em algumas modalidades, a região dianteira do pé 105, a faixa 121, a faixa 122 e a faixa 123 compreendem partes de uma estrutura trançada comum 199, que é uma estrutura trançada unitária. Portanto, embora algumas propriedades possam variar entre a região dianteira do pé 105, a faixa 121, a faixa 122 e a faixa 123, tal como densidade, resistência, etc., estas partes podem compartilhar pelo menos um fio, linha, cordão, filamento ou outro elemento trançado em comum.

[056]Será entendido que cada uma das modalidades descritas nesta descrição detalhada e nas figuras, de uma parte superior trançada, pode ser pelo menos parcialmente compreendida de uma construção trançada unitária assim duas ou mais partes diferentes das partes superiores podem sempre compartilhar um fio, linha, cordão, filamento ou outro elemento trançado em comum.

[057]Como discutido previamente, algumas modalidades da parte superior 101 incluem uma cobertura externa (não mostrada na Figura 3). Coberturas externas para partes superiores trançadas são descritas abaixo em conexão com a Figura 6, Figura 18 e Figura 19. Por clareza, elas não são mostradas nas outras figuras, ma medida em que elas esconderíam os aspectos sendo descritos. Outras modalidades podem usar uma cobertura interna ou camada de forro (ver Figura 6) entre a estrutura trançada e o pé do usuário, em adição a ou em vez de uma cobertura externa.

[058]Estruturas trançadas podem variar em modalidades diferentes. Por

13/35 exemplo, as estruturas trançadas podem variar em propriedades estruturais tais como, o número de cordões no trançado, o diâmetro de um ou mais cordões do trançado, a densidade dos cordões e as propriedades do material dos cordões tal como elasticidade, rigidez, resistência à tração, compressibilidade, bem como possivelmente outras propriedades de material.

[059]O termo “configuração trançada” é usado para se referir à disposição relativa de componentes diferentes, incluindo elementos trançados, densidade de trançado, cordões, cadarços e cabos flutuantes. A configuração de uma parte superior trançada podería variar sobre regiões diferentes da estrutura. Incorporando as regiões com diferentes configurações trançadas em uma parte superior, as regiões diferentes podem ser configuradas com uma variedade de propriedades diferentes, para aperfeiçoar o desempenho do artigo de calçado e aumentar o conforto do usuário. Como um exemplo, usar um padrão de trançado diferente em partes diferentes de uma estrutura trançada dentro de uma parte superior pode criar diferentes densidades de trançado nestas partes diferentes, que pode resultar em propriedades de ventilação diferentes para as partes.

[060]As modalidades representam artigos de calçado incluindo partes superiores com partes tendo configurações trançadas diferentes e/ou propriedades de material diferentes. No entanto, como previamente discutido, estas partes superiores podem ser formadas de estruturas trançadas unitárias, tal que duas partes diferentes tendo configurações trançadas diferentes podem, contudo compartilhar um ou mais fios, linhas, cordões, filamentos ou outros elementos de entrançamento em comum. Além do mais, em pelo menos algumas modalidades, as configurações trançadas diferentes podem ser obtidas em partes diferentes de uma parte superior variando o padrão de entrançamento em alguma maneira. Em outras palavras, em pelo menos algumas modalidades, partes diferentes de uma parte superior tendo configurações trançadas diferentes podem compartilhar um conjunto

14/35 substancialmente idêntico de fios, linhas, cordões, etc. É claro, em outras modalidades, partes diferentes de uma parte superior podem ter alguns fios de propriedades de material diferentes, embora estas partes diferentes podem ainda compartilhar pelo menos um fio, linha ou outro elemento de entrançamento em comum.

[061 ]A Figura 3 descrita acima e as Figuras 4-19 descritas abaixo ilustram modalidades diferentes de partes superiores que são configuradas com várias regiões tendo configurações trançadas substancialmente diferentes. A configuração de uma parte superior trançada pode ser projetada usando densidades diferentes de trançados em partes diferentes da parte superior, usando padrões de trançado diferentes, usando cabos flutuantes para produzir tensão adicional em regiões específicas, ou usando materiais de entrançamento diferentes em regiões diferentes da parte superior. Por exemplo, as partes diferentes de uma parte superior poderíam ter densidades de trançado diferentes e/ou poderíam ser compreendidas de cordões tendo características de estiramento ou compressibilidade diferentes. Variando as características de estiramento ou compressibilidade de uma ou mais partes de uma parte superior pode ajudar a controlar o conforto e sensação em localizações diferentes. Por exemplo, o estiramento ou compressibilidade aumentado em algumas localizações pode reduzir a deformação e mudar a sensação da parte superior. Em alguns casos, usando cordões altamente estiráveis e compressíveis em pelo menos algumas partes de uma parte superior pode dar àquelas partes uma sensação do tipo meia.

[062]Por exemplo, o exemplo de sapato de corrida mostrado na Figura 3 foi projetado para fornecer o nível apropriado de estabilidade estrutural, suporte, durabilidade e conforto, como segue. Uma faixa 121 de entrançamento de densidade maior através da parte dianteira do pé fornece integridade estrutural através da parte dianteira quando o corredor empurra contra o solo. A faixa de

15/35 densidade maior 122 em torno da abertura 109 fornece durabilidade adicional, acolchoamento e suporte para a região do pé abaixo do tornozelo. A faixa de densidade maior 123 em torno do gargalo 112 reforça a região em torno do cadarço do sapato, de modo que o usuário pode puxar os cadarços para fechar o gargalo do sapato em torno do pé do usuário. A faixa de alta densidade 123 também fornece maior durabilidade para a região em torno do cadarço do sapato. As regiões de densidade menor nas regiões maiores do calçado resultam em um calçado mais leve, mais capacidade de respiração, e mais conforto. Em particular, por exemplo, a parte dianteira da região dianteira do pé 105 bem como a maioria da região de meio de pé 104 e a região de calcanhar 103 são configuradas com um trançado de densidade substancialmente menor que o trançado na faixa 121, faixa 122 e/ou faixa 123.

[063]O uso de materiais trançados com diferentes densidades de trançado, mostrados no exemplo da Figura 3, pode ser aplicado a uma ampla variedade de calçados. Por exemplo, a Figura 4 e Figura 5 são uma vista lateral e uma vista lateral média, respectivamente, de um exemplo de um artigo de calçado com uma parte superior trançada 200 que pode ser usada como um sapato de futebol americano, por exemplo. A parte superior trançada 200 é mostrada sem sua cobertura externa na figura 4 e Figura 5. A Figura 6 é uma vista dianteira de topo do calçado, mostrando a cobertura externa 250 da parte superior trançada 200. O exemplo mostrado nas Figuras 4-6 tem uma região de dedo do pé 206, uma região dianteira do pé 204, uma região de meio de pé 203, uma região de calcanhar 202 e uma região de tornozelo 201. Em alguns casos, a sola 220 pode ter travas 240 para tração aperfeiçoada. A parte superior 200 pode ser fixada na sola 220 usando costura, grampeamento, sobremoldagem, fusão, adesivos e outros métodos de fixação.

[064]A modalidade mostrada na figura4 usa um trançado de alta densidade

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205 na região de dedo do pé 206 para fornecer proteção adicional nos dedo do pé do calçado 200. Esta modalidade pode ser usada, por exemplo, como um sapato de futebol americano. Neste caso, um trançado de densidade maior na região de dedo do pé 205 (especialmente no lado médio, que é mostrado na Figura 5) do calçado protege os dedo do pé do usuário e a parte dianteira do pé quando o usuário chuta a bola. O calçado tem um trançado de densidade menor na região de calcanhar 202 e a região de meio de pé 203, comparado com a densidade do trançado na região de meio de pé 204 e região de dedo do pé 205.

[065]Em algumas modalidades, a parte superior 200 inclui várias faixas ou regiões estendidas tendo configurações trançadas que diferem das regiões circundantes da parte superior 200. Por exemplo, uma faixa 210 de trançado de densidade maior na região dianteira de pé 204 da parte superior se estende lateralmente a partir da lateral 213 do calçado para seu lado médio. Outra faixa 211 se estende da mesma localização diagonalmente sobre o peito do pé para uma localização abaixo da frente do tornozelo no lado médio. Uma faixa similar 212 se estende da lateral em uma localização abaixo da frente do tornozelo para a localização no lado médio que é o ponto terminal para a faixa 210. Assim, a faixa 211 e a faixa 212 cruzam no ápice da região de meio de pé 203 da parte superior 200. Estas faixas de alta densidade fornecem compressão e estabilidade em regiões selecionadas da região de meio de pé 203.

[066]Como pode ser visto nas Figuras 4-6, a parte superior 200 tem uma estrutura mais aberta no meio do pé 203, permitindo um conforto e flexibilidade maiores. Ela tem uma estrutura um pouco menos aberta na região do calcanhar, tornozelo e meio de pé. A faixa 210, faixa 211 e a faixa 212 fornecem compressão na região de meio de pé 203, para restringir um pé do usuário de deslizar dento do calçado. A estrutura mais aberta em outro lugar no meio de pé fornece uma parte superior mais leve com maior conforto ao usuário.

17/35 [067]A Figura 5 e Figura 6 são uma vista lateral média e uma vista em perspectiva dianteira de topo, respectivamente, do exemplo de uma parte superior trançada 200 mostrada em uma faixa na parte traseira da parte dianteira do pé 205. A faixa 210 tem um trançado de densidade maior na região dianteira do pé 205 da parte superior se estendendo lateralmente da lateral 213 do calçado para o lado médio 214. A faixa 211 e a faixa 212 são faixas de densidade maior que se estendem diagonalmente sobre o peito do pé e se cruzam em seu ápice. A Figura 5 também mostra uma região de alta densidade 260 na parte dianteira de pé unindo a sola no lado médio do calçado, que é uma parte do calçado que teria contato frequente com, por exemplo, uma bola de futebol americano. Como notado acima, a região de alta densidade 260 na parte dianteira do pé e a região de alta densidade 205 nos dedo do pé protegem os dedo do pé do usuário e parte dianteira do pé quando o usuário chuta a bola, e fornece durabilidade aumentada naquelas regiões de alto impacto. Estas regiões de alta densidade podem opcionalmente ser fabricadas a partir de cordões que têm durabilidade aumentada, resistência à abrasão e resistência ao desgaste, comparados com os cordões usados para as outras partes do calçado.

[068]A Figura 6 é uma vista em perspectiva da parte superior das Figuras 4 e 5. A parte superior 200 é mostrada na Figura 6 com uma cobertura externa 250. A estrutura trançada é mostrada em tracejado. Na chamada mostrada na Figura 6, a cobertura externa 250 é mostrada cobrindo fibras 251 que formam a estrutura trançada da parte superior trançada 200. O calçado pode opcionalmente também ter uma cobertura interna 252, no lado interior da estrutura trançada. A formação de uma cobertura externa e/ou interna é discutida abaixo com referência às Figuras 18 e 19.

[069]Como mencionado previamente, em algumas modalidades, partes diferentes de uma parte superior trançada podem compreender cordões tendo

18/35 características de material diferentes, tal como estiramento e/ou compressibilidade. Por exemplo, em algumas modalidades, a faixa 210, a faixa 211 e/ou a faixa 212 vistas nas Figuras 5 e 6, poderíam ser feitas de cordões que estiram menos que os cordões que formam as partes adjacentes da região dianteira do pé 204 e a região de meio de pé 203. Em tais modalidades, a faixa 210, a faixa 211 e a faixa 212 podem portanto sofrer menos estiramento com relação a cordões adjacentes, que podem ajudar a faixa 210, a faixa 211 d/ou a faixa 212 a funcionar como tiras integradas que mantêm a parte superior 200 no lugar em um pé.

[070]As Figuras 7 e 8 são uma vista lateral média e uma vista em perspectiva dianteira de topo, respectivamente, de outra modalidade. Esta modalidade podería ser adaptada para usar como um sapato de trilha, por exemplo. Nesta modalidade, o artigo de calçado 300 tem uma região de calcanhar 303, uma região de meio de pé 304, uma região dianteira de pé 305 e uma região de dedo do pé 306. A abertura 309 permite um usuário inserir seu pé no calçado, também tem um solado fino 320, que fornece tração e acolchoamento. Se usado como uma sapara de trilha, o solado 320 podería ter ponteiras 321.

[071]Esta modalidade pode ou não ter uma cobertura externa ou uma cobertura interna tal como aquelas mostradas na Figura 6. Por conveniência, esta modalidade é mostrada nas Figuras 7 e 8 sem uma cobertura externa ou uma cobertura interna. Esta modalidade tem uma região trançada de alta densidade 310 na traseira da região dianteira do pé 305, e região trançada de alça densidade 311 se estendendo do calcanhar até a frente do tornozelo do usuário. Também tem uma região trançada de baixa densidade 313 na região de meio de pé 304 do calçado. Esta região de meio de pé trançada aberta de baixa densidade permite que o calçado expanda e encaixe confortavelmente em torno do pé do usuário. Diferente da modalidade das Figuras 4-6, esta modalidade tem um gargalo aberto 315, como visto melhor na Figura 8. Também tem ilhoses 312 formados em cada lado do

19/35 gargalo aberto 315. Os ilhoses 312 podem ser formados em qualquer maneira. Em algumas modalidades, os ilhoses 312 podem ser formados de alças abertas do material de entrançamento. Em outras modalidades, os ilhoses 312 podem ser formados deixando aberturas na estrutura trançada como mostrado nas Figuras 7 e 8. Em ainda outras modalidades, os ilhoses 312 podem ser componentes separados fixados na borda em cada lado do gargalo aberto usando costura, grampeamento, fusão ou outros meios de fixação.

[072]Referindo-se às Figuras 7 e 8, algumas modalidades incluem cordões feitos de materiais diferentes tendo características de material diferentes. Por exemplo, em algumas modalidades, a região trançada de alta densidade 310, a região de calcanhar 303 e os cordões circundando ilhoses 312 podem ser feitas de um primeiro material que é substancialmente diferentes que um segundo material compreendendo região trançada de baixa densidade 313. Em algumas modalidades, o segundo material pode ter mais estiramento e/ou compressibilidade que o primeiro material. Esta configuração pode aumentar o estiramento na região trançada de baixa densidade 313 para encaixar melhor os lados de um pé enquanto reduz o estiramento na região de calcanhar 303, em torno de ilhoses 312 e através da parte traseira da região dianteira do pé 305. Tais variações em propriedades de material podem ajudar a criar estruturas de suporte necessárias dentro do artigo de calçado 300 que enquadram ou suportam as regiões mais flexíveis.

[073]Modalidades da parte superior podem incluir mecanismos para ajustar a tensão no pé do usuário. Na modalidade mostrada na Figura 9, um artigo de calçado 400 tem um trançado de densidade relativamente menor na região de meio de pé 413, na região dianteira de pé 414 e na região de dedo do pé 406, fornecendo conforto e respirabilidade melhorada naquelas áreas. Em adição, o artigo 400 tem faixa de densidade maior 410 através do calçado na frente do gargalo 415, a faixa de alta densidade 422 em torno do gargalo 415 e faixa de alta densidade 411 em

20/35 torno da abertura 409, para fornecer resistência adicional e estabilidade naquelas regiões, esta modalidade usa um cadarço de sapato convencional 421 para prender o artigo de calçado 400 em torno do pé do usuário.

[074]Nesta modalidade, o artigo de calçado 400 inclui vários cordões 451 em cada lado da região de meio de pé 413 e vários cordões 452 em cada lado da frente do gargalo 415 que pode ser usado para ajustar a tensão em torno do pé do usuário. Vários cordões 451 e vários cordões 452 se estendem do solo do calçado até os ilhoses em cada lado da garganta 415. Vários cordões 451 e vários cordões 452 estão flutuando com respeito ao trançado, isto é, não são fixados no trançado, exceto possivelmente na extremidade da sola e na extremidade de ilhós. Podem ser fixados na sola e nos ilhoses, de modo que quando o cadarço de sola 421 é apertado, a tensão é experimentada por vários cordões 451 e vários cordões 452, aliviando assim a tensão na estrutura trançada propriamente dita.

[075]Outras modalidades podem usar cadarços integrados para permitir um usuário ajustar a tensão nos lados do calçado para sua melhor preferência. Por exemplo, a modalidade mostrada na Figura 10 usa dois cadarços diferentes integrados, um cadarço do lado mediai 421 e um cadarço da lateral 420, que são integrados nos lados da parte superior 400. Cada cadarço é fixado no fundo do calçado no solado, em seu lado médio ou lateral respectivo. O cadarço do lado médio 421 é entrelaçado através da região de meio de pé trançada aberta 404 no lado médio do calçado para, por exemplo, o ilhó superior (ou primeiro) no lado médio da abertura de gargalo. Então é enlaçado através do segundo ilhó na lateral da abertura de gargalo, o terceiro ilhó no lado médio, o quarto ilhó na lateral, etc. O cadarço lateral 20 é fixado no solado do calçado, e então enlaçado através da região de meio de pé trançada aberta 404 na lateral do calçado, para o ilhó superior (ou primeiro) na lateral da abertura de gargalo. Então é enlaçado através do segundo ilhó no lado médio da abertura de gargalo, o terceiro ilhó na lateral, o quarto ilhó no

21/35 lado médio, etc. Depois de ser enlaçado através dos ilhoses de fundo nos lados mediai e lateral, o cadarço 420 e o cadarço 421 podem ser apertados em torno do pé do usuário, os dois cadarços podem ser atados um no outro usando um nó de laço 423 ou qualquer outro nó adequado. A parte superior 400 tem uma região de alta densidade 410 que fornece resistência à tração aumentada na parte da parte superior que está sob tensão quando os cadarços são atados em laço 423. Esta versão permite o usuário criar tensão máxima entre o topo de seu pé na frente do tornozelo e na frente do calcanhar, sem colocar a estrutura trançada propriamente dita sob tensão.

[076]Em uma versão alternativa desta modalidade, mostrada na Figura 11, os cadarços podem começar na região dianteira do é do calçado no solado. Neste caso, o cadarço lateral 430 e o cadarço do lado médio 431 são primeiro enlaçados através do trançado de alta densidade 410 nos ilhoses de fundo 440, e o laço 433 amarrando os cadarços juntos seria feito depois que os cadarços tivessem sido enlaçados através dos ilhoses de topo O cadarço 430 e o cadarço 431 podem assim ser usados para apertar a parte superior em torno do pé do usuário no gargalo 415. O trançado de alta densidade 411 fornece estabilidade em torno da abertura de tornozelo e resistência à tração aumentada quando os cadarços são atados para formar o laço 433. Esta versão cria a tensão máxima entre o topo do calçado e os ilhoses na parte dianteira do pé, e resulta em um laço no topo do pé perto do tornozelo.

[077]Será entendido é claro que as modalidades mostradas nas Figuras 9-11 podem também utilizar materiais diferentes para cordões em regiões diferentes da parte superior 400. Em particular, em algumas modalidades, as regiões associadas com trançados de alta densidade poderíam utilizar cordões com menos estiramento e/ou compressibilidade que os cordões associados com regiões de densidade menor. Além do mais, em modalidades alternativas, duas regiões diferentes

22/35 poderíam ter densidades similares mas características de material diferentes.

[078]As modalidades podem incluir alternativamente cabos integrados que fornecem propriedades específicas à parte superior trançada. Em algumas modalidades, a parte superior pode ter um ou mais cabos integrados ou outros elementos tensores, para modificar o controle de tensão em uma parte superior trançada. Os cabos podem ser cordões do mesmo material que o material usado para fabricar a parte superior trançada, mas são mais tipicamente cordões de um material tendo propriedades diferentes, tais como resistência à tração maior, maior resistência à abrasão, ou um módulo de elasticidade diferente comparado com os materiais usados para fabricar o tecido da parte superior.

[079]A Figura 12 e Figura 13 são uma vista lateral e uma vista de fundo, respectivamente, de um artigo de calçado 500 que inclui cabos integrados. A Figura 12 é uma ilustração do calçado sem uma cobertura externa ou uma cobertura interna, que são opcionais. Coberturas externa e/ou interna tais como aquelas descritas em conexão com a Figura 6, Figura 18 e Figura 19 podem ser usadas, por exemplo. Nesta modalidade, os cabos flutuantes 520 são enlaçados através da estrutura trançada 540 da parte superior na região do tornozelo 501, a região de calcanhar 502, a região de meio do pé 503, a região dianteira do pé 504 e a região do dedo do pé 506, de modo que eles podem deslizar com respeito à estrutura trançada. Na região do calcanhar, os cabos flutuantes 520 podem ser fixados em uma extremidade lateral no ilhó lateral e em uma extremidade media em um ilhó do lado médio.

[080]A Figura 12 mostra que o artigo de calçado pode incluir uma sola 550. A Figura 13 ilustra o fundo do calçado antes de uma sola ser fixada. Os cabos flutuantes 520 na região de tornozelo 501, região de calcanhar 502, região de meio de pé 503 e região dianteira do pé 504, experimentam tensão quando o cadarço de sapato 521 é apertado em torno do gargalo 510 do calçado 500, aliviando assim a

23/35 tensão na estrutura trançada naquelas regiões do calçado 500, enquanto mantém a compressão sobre o pé do usuário. Em adição, os cabos flutuantes 525 se estendem da frente do gargalo 510 para a região do dedo do pé 5-06, e aliviam a tensão na estrutura trançada na região do dedo do pé.

[081 ]Os cabos flutuantes 520 e os cabos flutuantes 525 fornecem uma estrutura ajustável ao calçado. Quando o cadarço de sapato 521 é apertado em torno do pé de um usuário, os cabos flutuantes 520 e os cabos flutuantes 525 fornecem integridade tensional (ou “tensegridade”) para a estrutura do calçado, porque manem a estrutura trançada em torno do pé do usuário em compressão, enquanto experimenta tensão quando o usuário corre, salta, gira ou se dedica a outras atividades. Porque os cabos flutuantes não são fixados exceto em seus pontos terminais em torno do gargalo 510, a tensão em cada um dos cabos flutuantes é distribuída de modo bastante uniforme em torno do pé do usuário.

[082]Em uma versão alternativa da modalidade mostrada na Figura 12, a sola pode ter canais em sua superfície superior de modo que os cabos flutuantes 510 e/ou os cabos flutuantes 525 são encaminhados através dos canais. Em outra versão desta modalidade, os cabos flutuantes 520 e/ou os cabos flutuantes 525 são encaminhados sob a sola. Em ainda outra versão, os cabos flutuantes são ancorados na sola no lado médio da sola e na lateral da sola. Cada uma destas versões pode opcionalmente ter uma cobertura externa.

[083]A Figura 14 mostra outra modalidade de um artigo de calçado, mostrado sem sua cobertura externa, que é opcional. Este artigo de calçado 600 tem uma região de calcanhar 602, uma região de meio de pé 603, uma região dianteira do pé 604, uma região de dedo do pé 606 e um solado 610. O solado 610 pode ser feito de borracha ou EVA. Pode ser fundido na parte superior, sobremoldado sobre a parte superior, ou fixado na parte superior usando costura, grampo ou adesivos. O artigo de calçado 600 também tem cabos flutuantes 620 que são fixados em uma

24/35 extremidade no solado 610, então são enlaçados através dos trançados na região de calcanhar 602 e fixados em ilhoses 622 no gargalo do calçado. Os cabos 620 são colocados sob tensão quando o cadarço de sapato 651 é apertado em torno do pé do usuário. O artigo de calçado 600 também tem cabos flutuantes 651 que são enlaçados através dos trançados da frente do calcanhar no solado na região de calcanhar do calçado nos lados médio e lateral do calçado 600. Os cabos flutuantes 651 são então recolhidos no dispositivo de controle de tensão 650, posicionados na parte traseira do calcanhar, como mostrado na Figura 14. Em algumas modalidades, um usuário pode ajustar a tensão torcendo manualmente o dispositivo de controle de tensão 650 para apertar ou afrouxar os cabos 651. Em outras modalidades, o dispositivo de controle de tensão 650 pode ser operado por um servo motor, de modo que um usuário pode ajustar a tensão nos cabos 651 remotamente. Por exemplo, um usuário podería ajusta a tensão remotamente enquanto se dedica a uma atividade atlética.

[084]O dispositivo de controle de tensão 650 pode ser qualquer dispositivo usado para controlar a tensão do elemento tensor. Exemplos de diferentes dispositivos de controle de tensão incluem, mas não são limitados a: dispositivos de bobina com mecanismo de catraca, dispositivos de bobina com um mecanismo de carne, dispositivos tensores manuais, dispositivos tensores automáticos, bem como possivelmente outros tipos de dispositivos tensores. Exemplos de um dispositivo tensor compreendendo uma bobina e mecanismo de catraca que podería ser usado com as modalidades descritas aqui são descritos em Pedido de Patente U.S. N^Q. 12/623.362 para Sodeberg e outros, (publicado como Publicação de Pedido de Patente U.S. N^Q. 2010/139057), depositado em 20 de novembro de 2009 e intitulado “Reel Based Laced System”, a totalidade da qual é incorporada aqui por referência.

[085]Em algumas modalidades, o dispositivo tensor pode ser motorizado, como descrito no Pedido de Patente Provisória U.S. N^Q.61/695953, intitulado

25/35 “Motorized Tensioning Device”, que é incorporado por referência aqui em sua totalidade.

[086]Modalidades podem ser também projetadas usando diferentes cordões de entrançamento. Nas modalidades descritas abaixo, dois ou mais tipos diferentes de cordões de entrançamento são usados para controlar o desempenho do calçado. Os cordões usados para o trançado em certas regiões do calçado têm propriedades de material diferentes, para produzir tensão aumentada ou diminuída, por exemplo, naquela regiões do calçado., os materiais de entrançamento diferentes podem também ter maior resistência à abrasão, maior flexibilidade ou maior durabilidade comparados com o material usado para a maioria da parte superior. Em algumas modalidades, materiais de entrançamento diferente poderíam ter estiramento diferente. Em algumas modalidades, os materiais de entrançamento diferente poderíam ter compressibilidade diferente.

[087]A Figura 15 e Figura 16 são uma vista lateral e uma vista em perspectiva traseira, respectivamente, de tal modalidade, mostrada sem uma cobertura externa. No exemplo mostrado na Figura 15 e Figura 16, o calçado 700 tem uma região de calcanhar 702, uma região de meio de pé 704, e uma região de dedo do pé 706. Nesta modalidade, o calçado é formado primariamente usando um primeiro material para os cordões 710 usados para fabricar o calçado trançado 700. Em adição, cordões de um segundo material diferente tendo características diferentes podem ser usados para formar a faixa 730 e a faixa 731. Assim, os cordões tendo resistência à tração diferente, módulo de Young, espessura, cor, flexibilidade e/ou resistência à abrasão podem ser usados para formar a faixa 730 e/ou a faixa 731. Por exemplo, os cordões usados para estas faixas podem ter maior resistência à tração para estabilizar o calçado em torno do calcanhar e do topo do calçado perto do tornozelo para o lado da parte dianteira do pé, como mostrado na Figura 15 e Figura 16. Como outro exemplo, os cordões podem ter maior resistência

26/35 à abrasão quando usados no calçado destinado a esportes tal como vôlei de praia. Também, uma ou mais da faixa 730 e faixa 731 podem ser de uma cor diferente, para produzir efeito decorativo, se o calçado não tem uma cobertura externa ou se a cobertura externa é transparente ou translúcida.

[088]No exemplo mostrado nas Figuras 15 e 16, os cordões da faixa 731 podem ter uma resistência à tração maior. O dispositivo tensor 750 pode ser usado para aumentar a tensão da parte de trás do calcanhar para a sola, como mostrado nas Figuras 15 e 16. Neste exemplo, os cordões 730 podem ter elasticidade maior, e assim permitir que a parte superior se expanda um pouco para permitir um usuário inserir seu pé no calçado 700.

[089]Em algumas modalidades, os cordões da faixa 730 e/ou faixa 731 poderíam ser feitos de materiais que estiram menos que os cordões em regiões adjacentes à faixa 730 e/ou 731. Em algumas modalidades, os cordões da faixa 730 e/ou faixa 731 poderíam ser feitos de materiais que comprimem menos que os cordões em regiões adjacentes à faixa 730 e/ou faixa 731. Em ainda modalidades adicionais, a faixa 730 podería ser configurada para sofrer menos estiramento que a faixa 731, enquanto a faixa 730 e a faixa 731 sofrem menos estiramento que os cordões em algumas outras partes do artigo 700. Em tais casos, a faixa 730 e a faixa 731 poderíam ser feitas de dois materiais diferentes com propriedades de estiramento significantemente diferentes, enquanto o restante do artigo 700 podería ser feito de um terceiro material com ainda diferentes propriedades de estiramento.

[090]A Figura 17 mostra outra modalidade em que os cordões de um material diferente são usados para estabilizar o calçado em torno do pé do usuário ou fornecer efeito decorativo. Nesta modalidade, o calçado 800 tem duas faixas que usam cordões de material diferente. Os cordões para a faixa 821 são enlaçados através do trançado na região trançada 810 da região de meio de pé 803 sobre o ápice da região dianteira do pé 804. Os cordões usados para a faixa 821 podem ser

27/35 mais flexíveis e resilientes que os cordões usados para o material trançado 810, para permitir que a parte dianteira do pé do calçado flexione mais confortavelmente. A faixa 822 pode ter cordões que têm maior resistência à tração e menos flexibilidade que os cordões usados para o material trançado 810, para fornecer estabilidade aumentada em torno da região de tornozelo do calçado 800. Na parte de trás do calcanhar, um dispositivo de controle de tensão 823 pode ser usado para apertar a faixa 822 em torno do tornozelo.

[091]Como notado acima, qualquer uma das modalidades descritas aqui pode ter uma cobertura externa, uma cobertura interna, ou ambas. Uma cobertura externa pode ser usada para fornecer proteção adicional aos trançados e ao pé do usuário. O pé do usuário pode ser protegido opcional ou alternativamente por uma cobertura interna.

[092]Por exemplo, como mostrado o diagrama esquemático da Figura 18, a parte superior 900 de um artigo de calçado tem uma cobertura externa 950 e uma cobertura interna 952 em cada lado dos cordões de tecido trançado 951. A parte superior 900 tem um trançado de alta densidade em sua região de dedo do pé 906, uma faixa de trançado de alta densidade 921 na frente do gargalo 908, e outra faixa de alta densidade 912 na parte de meio de pé 904. A faixa 912 experimenta tensão aumentada quando o cadarço de sapato 913 é apertado em torno do pé do usuário. A parte superior 900 tem trançados de densidade um pouco menor na região dianteira do pé 905, região de calcanhar 902, região de tornozelo 901 e na maior parte da região de meio do pé 904. A parte superior 900 é fixada na sola 920 por meios convencionais, tais como usando adesivos, costura, grampo, moldagem ou fusão. A sola 920 pode operacionalmente ter um componente de engate de solo tal como travas 940 mostradas na Figura 18 ou ponteiras tais como aquelas mostradas na Figura 7.

[093]A Figura 19 é um diagrama esquemático de outro exemplo de uma

28/35 modalidade de um artigo de calçado com uma cobertura externa mostrada. Nesta modalidade, a parte superior 1000 tem um trançado de alta densidade 1011 em torno da abertura de tornozelo 1009 para fornecer mais estabilidade. A parte superior 1000 também tem uma faixa 1032 fabricada a partir de cordões de resistência à tração maior em torno do gargalo 1015 porque o perímetro do gargalo pode experimentar tensão adicional quando o calçado é apertado em torno do pé de um usuário. A faixa 1031 na transição do meio do pé 1013 para a parte dianteira do pé 1014 pode ser fabricada de um material mais elástico mais macio, para permitir o calçado flexionar mais confortavelmente. A parte superior 1000 tem uma densidade de trançado relativamente mais baixa na região dianteira do pé 1014e a região de dedo do pé 1006, bem como parte da região de meio de pé 1013.

[094]A cobertura externa 950 e a cobertura interna 952 (se usada) mostrada nas Figuras 18 e 19 - bem como a cobertura externa 250 e a cobertura interna 252 mostradas na Figura 6 - pode, ser formadas, por exemplo, pulverizando uma fôrma coberta com a parte superior trançada com poliuretano termoplástico ou poliéster, ou mergulhando uma fôrma com a parte superior trançada em uma solução de polímero e curando a solução no lugar. A cobertura externa 950 e/ou a cobertura interna 952 podería ser fabricada estendendo uma folha de poliuretano termoplástico (ou outra camada de polímero ou filme) em um lado ou ambos os lados do material trançado, e então embutindo os trançados em uma folha(s) aplicando calor e/ou pressão. A cobertura interna pode ser usada em adição a ou em vez da cobertura externa. As coberturas internas tal como aquela mostrada na Figura 6 poderíam ser usadas com qualquer uma das modalidades descritas aqui.

[095]A cobertura externa 950, bem como uma cobertura interna ou camada de forro 952, podem ser formadas unindo um polímero termoplástico na estrutura trançada, como descrito no Pedido de Patente U.S. N^Q. 12/847.860, depositado em 30 de julho de 2010 e intitulado “Article of Footwear Incorporating Floating Tensile

29/35

Strands”, que é incorporada aqui por referência em sua totalidade. Alternativamente, a cobertura externa 950 e/ou a cobertura interna 952 podem ser formadas por moldagem, como descrito no Pedido de Patente U.S. N^Q. 12/419.985, depositado em 7 de abril de 2009, intituladoO “Method for Molding Tensile Strength Elements”, que é incorporado por referência aqui em sua totalidade. A cobertura externa 950 e/ou a cobertura interna 952 poderíam também ser fixado no tecido trançado por solda ou fusão de uma “pele” de polímero no tecido.

[096]Os cordões usados para formar o calçado trançado podem ser feitos de fibras tais como nylon, carbono, poliuretano, poliéster, algodão, aramida tais como Kevlar®, polietileno, polipropileno, ou outros materiais. As solas e/ou solados podem ser feitos de borracha, EVA ou qualquer outra combinação de materiais adequados. A cobertura externa pode, por exemplo, ser poliuretano termoplástico ou poliéster. Pode ser formada sobre a região trançada da parte superior em uma fôrma pulverizando ou mergulhando, ou pode ser fabricada separadamente e fixada na região trançada da parte superior por costura ou solda ou usando adesivos, por exemplo.

[097]Em algumas modalidades, os cordões que formam o calçado trançado são revestidos com um material termoplástico, tal como poliuretano termoplástico, que amolece em temperaturas elevadas. Depois que o calçado é trançado, todo o calçado ou somente as regiões do calçado podem ser aquecidos a uma temperatura de modo que o termoplástico revestido em cada cordão amolece e funde com o termoplástico revestido em qualquer cordão que possa estar em contato com este cordão. Depois que o calçado resfriou, os revestimentos termoplásticos se tornaram duros. Assim, cada cordão revestido é essencialmente fundido ou soldado em cada ponto que está em contato com outro cordão revestido. Este processo ainda impede que os cordões individuais do material trançado de mover com relação ao outro, e assim ainda fixa e estabiliza a estrutura do calçado.

30/35 [098]Como discutido previamente, duas ou mais partes diferentes de uma parte superior trançada poderíam ser construídas de cordões tendo diferentes propriedades de material. Em adição, é considerado que algumas partes poderíam compreender gradações em uma ou mais características de material. Especificamente, um material estirável ou compressível pode ser usado em uma ou mais localizações. Este material estirável pode fornecer a sensação de compressibilidade quando o material é estirado elasticamente. Como um exemplo, em uma modalidade alternativa, a região de peito de pé 104 da parte superior 101 (mostrada na Figura 1) podería compreender cordões que variam em estiramento e/ou compressibilidade doa sola 110 para a faixa 123. Assim, por exmeplo9, o estiramento, compressibilidade e/ou outras características de material dos cordões poderíam variar em uma maneira contínua ou quase contínua sobre partes diferentes. Variando o estiramento e compressibilidade, por exemplo, a parte superior pode ser configurada para reduzir deformação em localizações diferentes e também mudar a sensação sobre diferentes localizações.

[099]Os princípios discutidos em conexão com a Figura 1 poderíam ser aplicados em cada modalidade. Em outras palavras, em cada modalidade com uma ou mais regiões trançadas, o estiramento ou compressibilidade das regiões poderíam variar como descrito aqui.

[0100]Algumas modalidades também podem incorporar materiais cujas características mudam em resposta a condições diferentes. Como um exemplo possível, uma parte superior trançada podería incluir uma região com cordões trançados que estiram até uma quantidade predeterminada (por exemplo, uma percentagem de seu comprimento) e então parar de estirar. Em uma modalidade, a região 310 do artigo 300 (mostrado na Figura 7) pode ser feita de um material que estira menos que o material que compreende a região trançada de baixa densidade 313. Em adição, os cordões da região 310 podem sofrer algum estiramento quando

31/35 a tensão é aplicada primeiro, de modo que os cordões estiram até uma percentagem predeterminada de seu comprimento inicial, em cujo tempo os cordões param de estirar. Tal configuração fornecería recursos limitantes de movimento para o artigo 300. Em particular, a região 310 estiraria inicialmente quando o pé flexiona ou de outro modo aplica tensão no artigo 300 e região 310 aplicaria uma força restritiva no pé depois que os cordões da região 310 estiraram a um comprimento máximo.

[0101]0s princípios discutidos em conexão com a Figura 7 poderíam ser aplicados a cada modalidade. Em outras palavras, em cada modalidade com uma ou mais regiões trançadas, uma ou mais das regiões trançadas poderíam estar dispostas para fornecer recursos de limitação de movimento, como descrito aqui.

[0102]As partes superiores para artigos de calçado descritas aqui podem ser feitas manualmente por fio trançando fios, filamentos ou outras fibras para formar os padrões mostrados nos desenhos. Uma fôrma pode ser usada para conformar a parte superior ao formato e tamanho desejados. O cabo, como mostrado na Figura 14 pode ser manualmente enlaçado através do material trançado. Os cordões, como mostrado nas Figuras 15 e 16, podem também ser manualmente trançados usando materiais diferentes.

[0103]Algumas modalidades podem utilizar uma técnica de sobre entrançamento para fabricar alguma ou toda uma parte superior trançada. Por exemplo, em alguns casos, uma máquina de sobre entrançamento ou aparelho pode ser usada para formar uma parte superior trançada. Especificamente, em alguns casos, uma fôrma de calçado pode ser inserida através de um ponto de entrançamento de um aparelho de entrançamento, desse modo permitindo que uma ou mais camadas de um material trançado sejam formada sobre a fôrma de calçado.

[0104]A Figura20 é um diagrama esquemático ilustrando um exemplo do uso de uma fôrma de calçado 1100 com um aparelho de sobre entrançamento 1120 para a fabricação de uma parte superior trançada para um artigo de calçado. Em algumas

32/35 modalidades, a fôrma 1100 pode ser uma fôrma de calçado convencional com uma região de tornozelo 1101, uma região de calcanhar 1102, uma região de peito do pé ou meio do pé 1103, uma região dianteira do pé 1104 e uma região de dedo do pé 1105.

[0105]Em geral, o aparelho de sobre entrançamento 1120 pode ser qualquer máquina, sistema e/ou dispositivo que seja capaz de aplicar uma ou mais camadas trançadas sobre uma fôrma de calçado ou outra forma. Para propósitos de clareza, o aparelho de sobre entrançamento 1120 pode compreender uma parte de armação externa 1117. Em algumas modalidades, a parte de armação externa 1117 pode alojar uma ou mais bobinas (não mostradas) de fio 1119. O fio 1119 pode então se estender da parte de armação externa 1117 para um ponto de entrançamento central 1115. Como discutido abaixo, uma parte superior trançada pode ser formada movendo a fôrma de calçado 1100 através do ponto de entrançamento central 1115.

[0106]Em algumas modalidades, um sistema de sobre entrançamento pode incluir provisões para facilitar a criação de várias estruturas diferentes em uma parte superior trançada. Em algumas modalidades, por exemplo, um sistema de sobre entrançamento pode incluir provisões para facilitar a criação de ilhoses ou outras aberturas em uma parte superior trançada. Em outras modalidades, um sistema de sobre entrançamento pode incluir provisões para criar regiões de densidade de entrançamento diferente.

[0107]Algumas modalidades podem utilizar pinos ou estruturas similares para melhorar uma técnica de sobre entrançamento. Como um exemplo, as Figuras 21 e 22 ilustram o uso de pinos de dimensões e características diferentes em regiões diferentes da parte superior. Em algumas modalidades, fileiras de pinos com pequenas cabeças de pino 1130 podem ser usadas para delinear os ilhoses em torno de uma abertura de meio de pé da parte superior, isto é, para formar ilhoses para os cadarços do calçado. Adicionalmente, em algumas modalidades, uma fileira

33/35 de pinos sem cabeças de pino 1131 pode ser usada para demarcar um trançado de alta densidade na região de dedo do pé 1105 da parte superior.

[0108]Pinos ou estruturas similares podem facilitar a criação de vários recursos estruturais (tais como ilhoses ou outras aberturas) ou de zonas de propriedades diferentes (tais como densidades) em várias maneiras. Por exemplo, colocar pinos com cabeças de pino maiores em localizações de uma fôrma correspondendo com furos de ilhoses pode ajudar a impedir o acúmulo de fio nestas localizações durante o processo de sobre entrançamento, desse modo ajudando a criar aberturas e/ou ilhoses. Como outro exemplo, demarcar regiões diferentes de uma fôrma com fileiras de pinos pode ajudar a fornecer sugestões visuais a um operador de um aparelho de sobre entrançamento para modificar o tipo de entrançamento e/ou densidade daquelas regiões quando passam através do ponto de entrançamento central. Alternativamente, em algumas modalidades, os pinos podem interagir com fios para modificar a tensão do trançado na localização do pino, que podería afetar a densidade do trançado resultante.

[0109]A Figura 23 é uma ilustração esquemática de uma parte superior trançada quando está sendo fabricada em um aparelho de sobre entrançamento 1120. Nesta ilustração, a região de dedo de pé 1180 de uma parte superior já foi formada, e o aparelho de sobre entrançamento 1120 está formando a região dianteira do pé da parte superior. A densidade do entrançamento pode ser variada, por exemplo, alimentando a região de dedo do pé 1105 da fôrma através do aparelho de entrançamento 1120 mais lentamente enquanto a região do dedo do pé está sendo formada (para produzir um trançado de densidade relativamente maior) que enquanto a região dianteira do pé está sendo formada (para produzir um trançado de densidade relativamente menor). A fôrma pode também ser alimentada a um ângulo e/ou torcida para formar regiões trançadas tais como as regiões mostradas nas Figuras 4-6, por exemplo, a fôrma pode também ser alimentada

34/35 através do aparelho de entrançamento duas ou mais vezes a fim de formar estruturas mais complexas, ou pode alternativamente ser alimentada através de dois ou mais aparelhos de entrançamento. Em algumas modalidades, uma vez que o processo de sobre entrançamento foi completado, uma parte superior trançada pode ser removida da fôrma de calçado. Em alguns casos, uma ou mais aberturas (tal como uma abertura de gargalo) pode ser cortada da parte superior sobre trançada resultante para formar a parte superior final para uso em um artigo de calçado.

[0110]Deve ser entendido que em outras modalidades, o sobre entrançamento de uma parte superior de uma fôrma de calçado pode ser realizado sem o uso de um aparelho de sobre entrançamento, tal como o aparelho de sobre entrançamento 1120, mostrado nas figuras. Em algumas modalidades, por exemplo, o sobre entrançamento pode ser obtido entrançando manualmente fios em torno de uma fôrma de calçado. Ainda outras modalidades poderíam incorporar uma combinação de métodos de sobre entrançamento automático e métodos de sobre entrançamento manual.

[0111]As Figuras 24-26 ilustram modalidades exemplares de uma disposição particular de pinos em uma fôrma de calçado e uma parte superior trançada correspondente que pode ser fabricada com esta disposição particular dos pinos. Por exemplo, a Figura 24 ilustra uma parte superior 1200 com ilhoses 1201 formados usando uma fôrma 1100 com os pinos 1130. Em particular, os pinos 1130 foram colocados na fôrma 1100 em uma configuração que corresponde com um padrão de ilhó típico para calçado. Os ilhoses resultantes 1201 são então formados quando os fios da parte superior 1200 são trançados em torno dos pinos 1130 durante o processo de sobre entrançamento. Em outro exemplo, a Figura 25 ilustra uma parte superior 1300 formada com faixas de densidade diferente. Em particular, a parte superior 1300 inclui uma faixa de alta densidade 1301 na parte dianteira do pé, que é formada por duas fileiras de pinos 1140 na parte dianteira do pé de uma

35/35 fôrma 1100. Como ainda outro exemplo, a Figura 26 ilustra uma parte superior 1400 com a faixa 1401, a faixa 1402, a faixa 1403 e a faixa 1405. Estas faixas foram formadas usando a configuração ilustrada de pinos 1151, pinos 1152, pinos 1153 e pinos 1155 na fôrma de calçado 1100, respectivamente.

[0112]Enquanto várias modalidades foram descritas, a descrição é destinada a ser exemplar, em vez de limitante e será evidente para aqueles versados na técnica que são possíveis muitas mais modalidades e implementações que estão dentro do escopo das modalidades. Consequentemente, as modalidades não devem ser restritas exceto à luz das reivindicações anexas e seus equivalentes. Também, várias modificações e mudanças podem ser feitas dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:

uma sola; e uma parte superior fixada na sola, em que a dita parte superior compreende uma estrutura trançada unitária;

a estrutura trançada unitária tendo uma primeira região com uma primeira densidade de trançados e pelo menos uma segunda região com uma densidade diferente de trançados, em que a primeira densidade de trançados é menor que a segunda densidade de trançados.
2. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior tem um gargalo, e a parte superior tem trançados da segunda densidade formando uma faixa em uma parte dianteira do gargalo.
3. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior tem uma abertura de tornozelo e em que a parte superior compreende trançados da segunda densidade em torno da abertura de tornozelo.
4. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura trançada unitária compreende cordões de pelo menos dois materiais diferentes tendo propriedades diferentes.
5. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior compreende cabos flutuantes enlaçados através da estrutura trançada.
6. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um cabo flutuante é fixado a um dispositivo tensor.
7. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior compreende um cadarço lateral integrado que pé

2/6 entrelaçado através da estrutura trançada para um ilhó lateral e um cadarço do lado médio que é entrelaçado através da estrutura trançada em um ilhó do lado médio.
8. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende pelo menos uma de uma cobertura externa fixada em uma superfície externa da parte superior e uma cobertura interna fixada a uma superfície interna da parte superior.
9. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a segunda região da estrutura trançada com a segunda propriedade de trançado fornece pelo menos um de resistência à abrasão maior, maior durabilidade, maior resistência à tração, e maior estabilidade comparada com a resistência à abrasão, durabilidade, resistência à tração, e estabilidade do trançado com a primeira densidade de trançado.
10. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior compreende um gargalo tendo uma extremidade dianteira, em que a parte superior também compreende cabos flutuantes fixados em uma primeira extremidade na sola e em uma segunda extremidade no pelo menos um ilhó, um calcanhar e a extremidade dianteira do gargalo.
11. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um dispositivo tensor configurado para ajustar a tensão dos cabos flutuantes.
12. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:

uma sola; e uma parte superior compreendendo uma estrutura trançada unitária fixada na sola;

a dita parte superior tendo uma região de dedo do pé, uma região dianteira do pé, uma região de meio do pé, uma região de calcanhar, e uma região de tornozelo;

3/6 a dita parte superior também tendo um perímetro em, torno de um gargalo e em torno de uma abertura de tornozelo;

em que a estrutura trançada unitária tem uma primeira densidade de trançado na região dianteira do pé, na região de meio do pé e na região do calcanhar, e uma segunda densidade de trançado no perímetro em torno do gargalo e da abertura de tornozelo; e em que a segunda densidade de trançado é maior que a primeira densidade de trançado.
13. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura trançada unitária tem uma terceira densidade na região de dedo do pé, em que a terceira densidade é maior que a primeira densidade.
14. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura trançada unitária tem uma quarta densidade em uma primeira faixa através da parte superior na frente do gargalo.
15. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que:

a estrutura trançada unitária tem uma segunda faixa de uma quinta densidade fixada em uma lateral na sola na região dianteira do pé e em um lado médio na sola na região de meio do pé, e uma terceira faixa da quinta densidade fixada na lateral na sola na região de meio de pé e no lado médio na sola na região dianteira do pé.
16. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte superior tem um ápice na região de meio de pé, e em que a segunda faixa e a terceira faixa interceptam, no ápice da região de meio de pé.
17. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende componentes de engate no solo fixados na sola.
18. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO

4/6 pelo fato de que ainda compreende uma cobertura externa sobre uma superfície externa da estrutura trançada unitária.
19. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende uma cobertura interna disposta em um lado voltado para dentro da estrutura trançada unitária.
20. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o artigo de calçado tem um gargalo e em que o artigo de calçado também tem ilhoses dispostos em um lado médio do gargalo e em uma lateral do gargalo, ainda compreendendo cabos flutuantes enlaçados através da estrutura trançada fixada em pelo menos um ilhó no lado médio do gargalo e pelo menos um ilhó na lateral do gargalo.
21. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um cadarço enlaçado através dos ilhoses, em que os cabos flutuantes são configurados para fornecer integridade de tensão ao calçado quando o cadarço é apertado em torno do pé de um usuário.
22. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:

uma sola suportando componentes de engate em solo;

uma parte superior trançada fixada na sola em uma superfície de topo da sola;

a dita parte superior tendo uma abertura de tornozelo, um gargalo, uma região de calcanhar, uma região de meio de pé, e uma região dianteira do pé;

um trançado de baixa densidade na região de meio de pé da parte superior;

um trançado de alta densidade na região do calcanhar da parte superior fornecendo região de calcanhar estável;

um trançado de alta densidade em torno da abertura do tornozelo e em torno do gargalo definindo um perímetro da abertura de tornozelo e do gargalo;

uma faixa de trançado de alta densidade na região dianteira do pé da parte

5/6 superior fornecendo resistência à tração aumentada na região dianteira do pé;

um cadarço lateral integrado enlaçado através da faixa de trançado de alta densidade em uma lateral do artigo de calçado para um ilhó da parte lateral, e um cadarço do lado médio integrado atado através da faixa de trançado de alta densidade no lado médio do artigo de calçado em um ilhó de lado médio.
23. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende uma cobertura externa sobre uma superfície externa da parte superior trançada.
24. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que os trançados são formados de uma das fibras de nylon, carbono, poliuretano, poliéster, algodão, aramida, polietileno, e polipropileno.
25. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a sola é feita de borracha ou EVA.
26. Parte superior para um artigo de calçado, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende:

uma região de calcanhar, uma região média do pé, e uma região dianteira do pé;

a parte superior tendo um gargalo, uma lateral e um lado médio;

a parte superior tendo também ilhoses laterais dispostos em uma lateral do gargalo na parte superior e ilhoses do lado médio dispostos no lado médio do gargalo;

em que a parte superior tem com faixas de trançados de alta densidade na região de calcanhar e uma região média do pé, e em que a parte superior tem um trançado de baixa densidade na região dianteira do pé e na região do dedo do pé;

um cadarço lateral fixado na lateral da parte superior em um fundo da lateral da parte superior; e um cadarço do lado médio fixado em um lado médio da parte superior em

6/6 um fundo do lado médio da parte superior;

em que o cadarço lateral é atado através da parte superior e através de pelo menos um ilhó na lateral da parte superior e pelo menos um ilhó no lado médio da parte superior; e em que o cadarço do lado médio é atado através da parte superior e através de pelo menos um ilhó no lado médio da parte superior e pelo menos um ilhó na lateral da parte superior.
27. Parte superior, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que ainda compreende uma cobertura externa compreendendo um polímero termoplástico unido à parte superior.
28. Parte superior, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que ainda compreende uma cobertura externa moldada na parte superior.
29. Parte superior, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que a parte superior compreende cordões revestidos com um material termoplástico, e em que o material termoplástico em certos cordões foi fundido no material termoplástico em outros cordões revestidos que estão em contato com aqueles cordões.
30. Parte superior, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADA pelo fato de que a parte superior compreende pelo menos dois tipos diferentes de cordões tendo propriedades físicas diferentes.