BR112013029794B1 - pneu para rodas de veículos - Google Patents

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Abstract

PNEU DE ALTO DESEMPENHO PARA RODAS DE VEÍCULOS Pneu (100) para rodas de veículos, compreendendo uma estrutura de carcaça com pelo menos uma camada de carcaça (101), uma estrutura de cinta (106) aplicada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de carcaça; uma banda de rodagem (109) aplicada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta; pelo menos uma camada de material elastomérico (111.) aplicada em uma posição radialmente interna em relação à banda de rodagem, onde o material elastomérico compreende fibras inorgânicas de silicatos de magnésio e/ou de alumínio, as fibras tendo dimensões manométricas.

Description

PNEU PARA RODAS DE VEÍCULOS Campo Técnico
[1] A presente invenção refere-se a um pneu para rodas de veículos. Em particular, um pneu de alto desempenho para veículos de quatro rodas de grande potência, mais particularmente um pneu para aplicações que exijam altas velocidades operacionais e/ou condições extremas de direção.
[2] Pneus de alto desempenho, comumente chamados de pneus “HP” ou “UHP” (“Alto Desempenho” ou "Ultra Alto Desempenho”) são, em particular, aqueles que tomam possível atingir velocidades acima de 200km/h e até de mais de 300km/h. Exemplos de tais pneus são aqueles que pertencem a classes ‘Τ’, “U”, “Η”, “V”, “Z”, “W”, “Y”.
Técnica Anterior
[3] Pedidos de patentes WO 00/24.596, EP 691.218 e WO 01/3.954 descrevem pneus de alto desempenho.
Sumário da Invenção
[4] Foi observado que no uso extremo ao qual os pneus são eventualmente sujeitos, os pneus traseiros são submetidos a tensões do tipo circunferencial uma vez que devem transmitir grandes forças longitudinais durante aceleração (tanto ao aumentar, quanto ao reduzir velocidade) em comparação aos pneus dianteiros, que são submetidos a forças em ambas as direções circunferencial e transversal em relação a isto.
[5] Com base nestas observações, examinou-se o problema de melhorar as características de estrutura e operação a altas velocidades e/ou em condições extremas de direção de um pneu de alto desempenho.
[6] Focou-se a atenção primeiramente sobre os pneus traseiros e verificou-se que é possível obter-se pneus com melhor desempenho durante uso em condições extremas pela aplicação, em uma posição radialmente interna em relação à banda de rodagem, de pelo menos uma camada de material elastomérico compreendendo fibras inorgânicas consistindo de silicatos de magnésio e/ou de alumínio.
[7] Foi verificado, surpreendentemente, que a adição de fibras inorgânicas de dimensões nanométricas na camada de material elastomérico, ou subcamada, resultou em um aumento no desempenho do pneu em condições extremas de uso, em particular em relação à estabilidade direcional e, mais particularmente, estabilidade da seção traseira do veículo.
[8] Nos testes executados nos pneus dianteiros, foi verificado melhoras do desempenho do pneu em condições extremas, embora menos pronunciadas do que as encontradas para os pneus traseiros.
[9] Vantajosamente, foi verificado, além disso, que o uso de fibras inorgânicas de silicatos de magnésio e/ou de alumínio de dimensões nanométricas em vez de fibras orgânicas como, por exemplo, fibras de aramida, resultou em melhor processabilidade do material elastomérico na etapa de extrusão ou calandragem do produto semiacabado compreendendo o material elastomérico.
[10] De fato, foi verificado que a adição de fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio de dimensões nanométricas no material elastomérico em vez de fibras orgânicas como, por exemplo, as fibras de aramida, ou em vez de uma proporção da carga de reforço de negro de fumo, produziu uma melhora das propriedades mecânicas do material elastomérico e uma melhora da processabilidade do material, devido ao melhoramento de suas características reológicas. Foi observado, porém, que o material elastomérico reforçado com as fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio de dimensões nanométricas ou uma diminuição significativa no módulo de cisalhamento dinâmico em relação ao aumento de deformação dinâmica e aumento de histerese, tomando o material inadequado para uso em pneus UHP.
[11] Foram executados testes em pneus providos de uma subcamada reforçada com as fibras e, surpreendentemente, verificou-se melhor desempenho em termos de estabilidade e controlabilidade, especialmente dos pneus traseiros.
[12] Por conseguinte, de acordo com um primeiro aspecto, a presente invenção refere-se a um pneu para rodas de veículo, compreendendo:
  • - uma estrutura de carcaça compreendendo pelo menos uma camada de carcaça;
  • - uma estrutura de cinta em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de carcaça;
  • - uma banda de rodagem aplicada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta; e
  • - pelo menos uma camada de material elastomérico aplicada em uma posição radialmente interna em relação à banda de rodagem;
[13] No qual a pelo menos uma camada de material elastomérico compreende fibras inorgânicas de silicatos de magnésio e/ou de alumínio de dimensões nanométricas.
[14] Na presente descrição, “fibra” significa um elemento alongado tendo uma dimensão (comprimento) muito maior do que o diâmetro de seção transversal, e a expressão “dimensões nanométricas”, com referência às fibras inorgânicas, significa que as fibras inorgânicas têm um diâmetro inferior a 500nm.
[15] De acordo com um modo de realização preferido, o material elastomérico compreende (a) um dieno polímero elastomérico e (b) fibras inorgânicas tendo um diâmetro inferior a 100nm.
[16] Vantajosamente, as fibras inorgânicas têm um diâmetro entre 1 e 100nm, mais preferidamente, entre 5 e 50nm.
[17] De preferência, as fibras inorgânicas têm um comprimento inferior a 10µm, mais preferidamente entre 0,2 e 10µm, ainda mais preferidamente entre 0,2 e 5µm.
[18] Vantajosamente, as fibras inorgânicas usadas na presente invenção são selecionadas do grupo consistindo de fibras de silicatos de magnésio e/ou de alumínio, por exemplo, fibras de sepiolita, fibras de paligorskita (também conhecida como atapulgita) ou suas misturas. As fibras inorgânicas de sepiolita são particularmente preferidas.
[19] De acordo com um modo de realização preferido, as fibras inorgânicas estão presentes no material elastomérico em uma quantidade de 1 a 20phr, de preferência, de 3 a 15phr.
[20] De acordo com um modo de realização preferido, a pelo menos uma camada de material elastomérico tem uma espessura inferior a 2mm, de preferência, entre 0,2 e l,5mm.
[21] De acordo com um modo de realização preferido a pelo menos uma camada de material elastomérico é colocada entre a banda de rodagem e a estrutura de cinta.
[22] De acordo com um modo de realização preferido, o material elastomérico compreende ainda uma carga de reforço de negro de fumo.
[23] De acordo com um modo de realização preferido, o material elastomérico compreende ainda (d) um agente acoplador de silano.
[24] Para fins da presente descrição e das reivindicações apresentadas adiante, o termo “phr” significa parte por peso de um componente específico do material elastomérico por 100 partes em peso do diano polímero elastomérico.
[25] Vantajosamente, as fibras inorgânicas são tratadas com um agente de compatibilização.
[26] De acordo com um modo de realização preferido, o agente compatibilizador pode ser selecionado, por exemplo, dentre sais quaternários de amônio ou fosfônio tendo a fórmula geral (i)
Figure img0001
onde:
Y representa N ou P;
R1, R2, R3 e R4, que podem ser iguais ou diferentes, representam um grupo alquenil ou hidroxialquenil linear ou ramificado C1-C20; um grupo -R5-SH ou -R5-NH2, onde R5 representa um grupo alquileno C1-C20 linear ou ramificado; um grupo aril C6-C18; um grupo cicloalquil opcionalmente contendo heteroátomos, como oxigênio, nitrogênio ou enxofre;
Xn- representa um anion, como íon cloro, íon sulfato ou íon fosfato;
n representa 1, 2 ou 3.
[27] O tratamento das fibras inorgânicas com o agente compatibilizador é executado para se obter maior dispersão dos silicatos na matriz elastomérica. O silicato, tipicamente hidrófilo, se toma organófilo pela troca de cátions alcalinos, por exemplo, com cadeias relativamente longas, de cátions de alquil amônio quaternário, mudando a polaridade superficial do silicato. Outros detalhes estão descritos, por exemplo, nas patentes US 4.136.103; US 5.747.560 ou US 5.952.093. UM exemplo de fibras inorgânicas, que pode ser usado de acordo com a presente invenção e comercialmente disponível, é o produto conhecido pelo nome Pangel B5, suprido por Tolsa Group (http:/www.tolsa.com/).
[28] De acordo com um modo de realização preferido, o diano polímero elastomérico (a) que pode ser suado na presente invenção pode ser selecionado dentre aqueles comumente usados em materiais elastoméricos curáveis com enxofre, que são particularmente adequados para a fabricação de pneus, ou seja, de polímeros ou copolímeros elastoméricos com uma cadeia não saturada tendo uma temperatura de transição de vidro (Tangente) geralmente abaixo de 20°C, de preferência, na faixa de 0 a 110°C. Estes polímeros ou copolímeros podem ser de origem natural ou podem ser obtidos por polimerização de solução, de emulsão ou de fase gasosa de uma ou mais diolefinas conjugadas, opcionalmente misturadas com pelo menos um comonômero selecionado dentre monovinilarenos e/ou polares comonômeros em uma quantidade não superior a 60% em peso
[29] As diolefinas conjugadas geralmente contêm de 4 a 12, de preferência, de 4 a 8 átomos de carbono e podem ser selecionadas, por exemplo, do grupo compreendendo: 1,3-butadieno, isopreno, 2,3-dimetil=l,3-butadieno, 1,3-pentadieno, 1,3-hexadieno, 3-butil-l,3-ocyadieno, 2-fenil-1,3-butadieno ou suas misturas. 1,3-butadieno e isopreno são particularmente preferidos.
[30] Monovinilarenos, que podem, opcionalmente, ser usados como comonômeros, contêm, geralmente, de 8 a 20, de preferência, de 8 a 12 átomos de carbono e podem ser selecionados, por exemplo, de: estireno; 1-vinilnaftaleno; 2-vinilnaftaleno; vários alquil, cicloalquil, aril, alquiaril ou aralquil derivados de estireno, por exemplo, α-metilestireno, 3-metilestireno, 4-propilestireno, 4-ciclohexilestireno, 4-dodecilestireno, 2-etil-4-benzilestireno, 4-p-tolilestireno, 4-(4-fenilbutil)estireno, ou suas misturas. Estireno é particularmente preferido.
[31] Comonômeros polares que podem ser usados opcionalmente podem ser selecionados, por exemplo, de: vinil piridina, vinil quinolina, ésteres de ácido acrílico e de ácido alquilacrílico, nitrilas, ou suas misturas, por exemplo, metilacrilato, etilacrilato, metilmetacrilato, etilmetacrilato, acrilonitrila ou suas misturas.
[32] De preferência, o dieno polímero elastomérico (a) que pode ser suado na presente invenção pode ser selecionado, por exemplo, de:cilindro- 1,4- polisopreno (natural ou sintético, de preferência, borracha natural), 3,4-polisoprene, polibutadieno (em particular, polibutadieno com elevado teor de 1,4- cis), opcionalmente, copolímeros halogenados de isopreno/isobuteno, 1,3-copolímeros de butadieno/acrilonitrila, copolímeros de estireno/1,3-butadieno/copolímeros de acrilonitrila, ou suas misturas.
[33] De acordo com um modo de realização preferido, o material elastomérico compreende pelo menos 10%, em peso, de preferência, entre 20 e 100%, em peso, de borracha natural, em relação ao peso total do pelo menos um dieno polímero elastomérico.
[34] O material elastomérico acima pode, opcionalmente, compreender pelo menos um polímero elastomérico de uma ou mais monoolefinas com um comomômero olefínico ou seus derivados (a). A monoolefina pode ser selecionada dentre: etileno e α-olefinas, geralmente contendo de 3 a 12 átomos de carbono, por exemplo, propileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-octeno ou suas misturas. Os copolímeros seguintes são preferidos: copolímeros de etileno e uma α-olefina, opcionalmente um dieno; homopolímeros de isobuteno ou seus copolímeros com uma pequena quantidade de um dieno, que são, opcionalmente pelo menos parcialmente halogenados. O dieno opcionalmente presente contem, geralmente, de 4 a 20 átomos de carbono e é, de preferência, selecionado dentre: 1,3-butadieno, isopreno, 1,4-hexadieno, 1,4-ciclohexadieno, 5-etilideno-2-norborneno, 5-metileno-2-norbomeno, vinil norborneno ou suas misturas. Entre estes, os seguintes são particularmente preferidos: copolímeros de etileno/propileno (EPR) ou copolímeros de etileno/propileno/dieno (EPDM), poli-isobuteno, borrachas de butil, borrachas de halobutil, em particular borrachas de cloro útil ou bromo útil, ou suas misturas.
[35] É também possível usar um dieno polímero elastomérico (a) ou um polímero elastomérico (a’) funcionalizado por reação com agentes de terminação ou agentes de acoplamento adequados. Em particular, os dieno polímeros elastoméricos obtidos por polimerização aniônica na presença de um iniciador organometálico (em particular, um iniciador de organolítio) pode ser funcionalizado pela reação de grupos organometálicos residuais derivados do iniciador com agentes de terminação ou acoplamento adequados, por exemplo, iminas, carbodiimidas, alquil haletos de estanho, benzofenonas substituídas, alquiloxisilanos ou ariloxisilanos.
[36] Como descrito acima, o material elastomérico compreende ainda, de preferência, pelo menos uma carga de reforço de negro de fumo (c).
[37] De acordo com um modo de realização preferido, a carga de reforço de negro de fumo © que pode ser usada na presente invenção pode ser selecionada dentre aqueles que têm uma área superficial não inferior a 20m2/g (determinado a partir da área superficial de espessura estatística STSA, de acordo com ISSO 18.852:2005).
[38] De acordo com um modo de realização, a carga de reforço de negro de fumo© está presente no material elastomérico em uma quantidade entre 0,lphr e 120phr, de preferência, entre 20phr e 90phr.
[39] Como descrito acima, o material elastomérico compreende ainda, de preferência, pelo menos um agente compatibilizador de silano (d).
[40] De acordo com um modo de realização preferido, o agente compatibilizador de silano (d) que pode ser suado na presente invenção pode ser selecionado dentre aqueles que têm pelo menos um grupo de silano hidrolisável, que pode ser identificado, por exemplo, pela seguinte fórmula geral (II):
(R)3Si-CnH2n-X (II),
onde os grupos R, que podem ser iguais ou diferentes são selecionados dentre: grupos de alquil, alquiloxi ou ariloxi ou átomos de halogênio, provido que pelo menos um dos grupos R seja um grupo alquiloxi ou ariloxi; n é um inteiro entre 1 e 6 inclusive; X é um grupo selecionado dentre: nitroso, mercapto, amino, epóxido, vinil, imida, cloro, -(S)mCnH2n-Si-(R)3 ou -S-COR, onde men são inteiros entre 1 e 6 inclusive e os grupos R são definidos como acima.
[41] Entre os agentes acopladores de silano, aqueles particularmente preferidos são bis(3-trietoxilsililpropil)tetrassulfeto e bis(3-trietoxisililpropil) dissulfeto. Os agentes acopladores podem ser suados desse modo, ou como mistura adequado com uma carga inerte (por exemplo, negro de fumo) para facilitar sua incorporação ao material elastomérico.
[42] De acordo com um modo de realização preferido, o agente acoplador de silano (d) está presente no material elastomérico em uma quantidade entre 0,01phr e 10phr, de preferência, entre 0,5phr e 5phr.
[43] Pelo menos uma carga de reforço adicional pode ser vantajosamente adicionada ao material elastomérico acima mencionado, em uma quantidade geralmente entre 0,1phr e 120phr, de preferência, entre 20phr e 90phr. A carga de reforço pode ser selecionada dentre aquelas comumente usadas para produtos de ligação cruzada, em particular, para pneus, por exemplo, sílica, alumínio, alumino silicatos, carbonato de cálcio. caulim, ou suas misturas.
[44] A sílica que pode ser usada na presente invenção pode ser, geralmente, uma sílica pirogênica ou, de preferência, uma sílica precipitada, com uma área superficial BET (medida de acordo com a norma ISSO 5.794/1) entre 50m2e 500m2, de preferência, entre 70 e 200m2/g.
[45] O material elastomérico pode, vantajosamente, incorporar um agente acoplador de silano (d) capaz de interagir com a sílica opcionalmente presente como a carga de reforço e/ou os silicatos, e uni-los ao dieno polímero elastomérico durante vulcanização. Exemplos de agentes acopladores de silano (d) que podem ser usados foram descritos acima.
[46] De preferência, o material elastomérico da banda de rodagem compreende pelo menos um dieno polímero elastomérico e pelo menos uma carga de reforço selecionadas dentre aquelas comumente usadas em materiais elastoméricos curáveis por enxofre, que são particularmente adequadas para a fabricação de pneus, por exemplo, aqueles descritos acima com referência à pelo menos uma camada de material elastomérico.
[47] Os materiais elastoméricos acima mencionados, tanto para a pelo menos uma camada de material elastomérico, coo para a banda de rodagem, podem ser vulcanizados de acordo com técnicas conhecidas, em particular com sistemas de vulcanização baseados em enxofre usados para dieno polímeros elastoméricos. Para esta finalidade, após um ou mais estágios de processamento termomecânico, um agente de vulcanização baseado em enxofre é incorporado, juntamente com aceleradores de vulcanização, aos materiais. Na etapa final de tratamento, a temperatura é geralmente mantida abaixo de 120°C e, de preferência, abaixo de 100ooC, para evitar qualquer queimadura indesejável.
[48] O agente de vulcanização mais vantajosamente usado é enxofre, ou moléculas contendo enxofre (doadores de enxofre), com aceleradores e ativadores conhecidos por alguém experiente na técnica.
[49] Os ativadores particularmente eficazes são compostos de zinco e, em particular, ZnO, ZnCO2, sais de zinco de ácidos graxos saturados ou não saturados contendo de 8 a 18 átomos de carbono, por exemplo, estearato de zinco, que são formados, de preferência, in situ no material elastomérico a partir de ZnO e ácido graxo, como BiO, PbO, Pb3O4, PbO2, ou suas misturas.
[50] Os aceleradores comumente usados podem ser selecionados dentre: ditiocarbamatos, guanidina, tio-uréia, tiazoles, sulfebanamidas, tiorams, aminas, xantatos ou suas misturas.
[51] Os materiais elastoméricos podem compreender outros aditivos comumente usados, selecionados com base na aplicação específica à qual a composição se destina. Por exemplo, os seguintes podem ser adicionados aos materiais: antioxidantes, agentes antienvelhecimento, plastificadores, adesivos, agentes antiozônio, resinas modificadoras, ou suas misturas.
[52] Em particular, para melhorar ainda mais a processabilidade, um plastificador pode ser adicionado ao material elastomérico, geralmente selecionado dentre óleos minerais, óleos vegetais, óleos sintéticos ou suas misturas, por exemplo, óleo aromático, óleo naftalênico, ftalatos, óleo de soja ou suas misturas. A quantidade de plastificador é geralmente de 0 a 70phr, de preferência, entre 5 e 30phr.
[53] Os materiais elastoméricos acima podem ser preparados pela mistura de componentes elastoméricos com a carga de reforço e com outros aditivos opcionalmente presentes de acordo com as técnicas conhecidas por alguém experiente na técnica. A mistura pode ser executada, por exemplo, pelo uso de um misturador aberto do tipo “moinho aberto” ou um misturador interno do tipo com rotores tangenciais (Banbury) ou com rotores entrelaçados (intermistura), ou em misturadores contínuos do tipo Ko-Kneader (Buss) ou do tipo de fuso duplo ou multifuso.
[54] A descrição a seguir se refere aos desenhos anexos, supridos puramente para fins de ilustração e, por conseguinte, não limitativos, nos quais:
A figura 1 mostra, em meia seção radial, um pneu para rodas de veículos;
A figura 2 é uma fotografia ilustrando um teste comparativo entre espécimes de teste de composto elastomérico;
A figura 3 mostra um diagrama de tensão/deformação comparando duas amostras de composto elastomérico vulcanizado.
[55] “a” indica uma direção axial e “r” indica uma direção radial. Por simplicidade, a figura 1 mostra apenas uma porção do pneu, o restante não mostrado sendo idêntico e arranjado simetricamente em relação à direção radial “r”.
[56] O pneu 100 compreende pelo menos uma estrutura de carcaça compreendendo pelo menos uma camada de carcaça 101 tendo, respectivamente, bordas terminais opostas encaixadas nas respectivas estruturas de ancoragem anulares 102, opcionalmente associadas ao carregamento e talão 104, integrado nas estruturas de talão 103.
[57] A estrutura de carcaça é, normalmente, do tipo radial, ou seja, os elementos de reforço de pelo menos uma camada de carcaça 101 são localizados em planos compreendendo o eixo de rotação do pneu. Os elementos de reforço consistem, geralmente, de cordas têxteis, por exemplo, rayon, nylon, poliéster (por exemplo, naftalato de polietileno (PEN)). Cada estrutura de talão é associada à estrutura de carcaça por reviragem das bodas laterais opostas de pelo menos uma camada de carcaça 101 ao redor da estrutura de talão, de modo a formar a assim chamada virola de carcaça 101a, como ilustrado na figura 1.
[58] Em um modo de realização, acoplamento entre a estrutura de carcaça e a estrutura de talão pode ser provido por uma segunda camada de carcaça (não mostrada na figura 1) aplicada em uma posição axialmente externa em relação à primeira camada de carcaça.
[59] Uma tira antiabrasiva 105 é normalmente arranjada em uma posição radialmente externa em relação à virola da carcaça (101a).
[60] A estrutura de carcaça é associada a uma estrutura de cinta 106 compreendendo uma ou mais camadas de cinta 106a, 106b arranjadas radialmente sobrepostas uma em relação à outra e em relação à camada de carcaça, tendo cordas de reforço, tipicamente, metálicas. Estas cordas de reforço podem ter orientação cruzada em relação a uma direção de desenvolvimento circunferencial do pneu 100. Direção “circunferencial ” significa uma direção geralmente acompanhando a direção de rotação do pneu.
[61] Em uma posição radialmente mais externa em relação às camadas de cinta 106a, 106b, pelo menos uma camada de reforço a zeros grau 106c, comumente conhecida como cinta “0º”, pode ser aplicada, geralmente incorporando uma pluralidade de cordas de reforço, tipicamente, cordas têxteis, orientadas em uma direção substancialmente circunferencial, formando, assim, um ângulo de uns poucos graus (por exemplo, um ângulo entre cerca de o° e 6º) em relação ao plano equatorial do pneu, e revestidas com um material elastomérico.
[62] Em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta 106, uma banda de rodagem 109 de composto elastomérico é aplicada, bem como, outros produtos semiacabados construindo o pneu 1.
[63] Além disso, sobre as superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma se estendendo de uma das bordas laterais da banda de rodagem 109 até a respectiva estrutura de talão 103, respectivas paredes laterais 108 de composto elastomérico são aplicadas em uma posição axialmente externa.
[64] Em uma posição radialmente externa, a banda de rodagem 109 tem uma superfície de rolagem 109a destinada a ficar em contato com o solo. Ranhuras circunferenciais, conectadas por ranhuras transversais (não mostradas na figura 1)para definir uma pluralidade de blocos de várias formas e dimensões distribuídas sobre a superfície de rolagem 109a, são geralmente feitas nesta superfície 109 que, por simplicidade, está mostrada lisa na figura 1.
[65] Uma subcamada 111 é arranjada entre a estrutura de cinta 106 e a banda de rodagem 109. Esta subcamada 111 é feita de um material elastomérico com fibras inorgânicas de silicatos de magnésio e/ou de alumínio, as fibras tendo dimensões nanométricas.
[66] Como mostrado na figura 1, a subcamada 111 pode ter uma espessura uniforme.
[67] Alternativamente, a subcamada 111 pode ter uma espessura variando na direção axial. Por exemplo, a subcamada pode ter uma espessura maior próximo a suas bordas externas axiais em relação à zona central (aro).
[68] Na figura 1, a subcamada 111 se estende sobre uma superfície substancialmente correspondente à superfície de desenvolvimento da estrutura de cinta 108. Em um modo de realização, a subcamada 111, se estende apenas sobre uma porção do desenvolvimento da estrutura de cinta 106, por exemplo, sobre porções laterais opostas da estrutura de cinta 106 (não mostrado na figura 1).
[69] Em um modo de realização, a subcamada tem uma espessura variando na direção axial, de modo que ela é mais espessa na correspondência com os blocos definidos na banda de rodagem.
[70] Uma tira consistindo de material elastomérico 110, comumente conhecida como "miniparede externa” pode, opcionalmente, estar presente na zona de conexão entre as paredes laterais 108 e a banda de rodagem 109, a miniparede lateral sendo, geralmente, obtida por coextrusão com a banda de rodagem 109 e melhorando a interação mecânica entre a banda de rodagem 109 e as paredes laterais 108. De preferência, a porção extrema da parede lateral 108 cobre diretamente a borda lateral da banda de rodagem 109.
[71] No caso de pneus sem câmara, uma camada de borracha 112, geralmente chamada de “revestimento”, que provê a necessária impermeabilidade ao ar usado para inflar o pneu, também pode ser provida em uma posição radialmente interna em relação à camada de carcaça 101.
[72] A fabricação do pneu 100 conforme descrita acima pode ser executada pela montagem dos respectivos produtos semiacabados sobre um tambor de construção, não mostrado, usando pelo menos um dispositivo de montagem.
[73] Pelo menos alguns dos componentes destinados a formar a estrutura de carcaça do pneu podem ser construídos e/ou montados sobre o tambor de fabricação. Mais particularmente, o tambor de fabricação pode receber, primeiro, um revestimento e, depois, a estrutura de carcaça. Em seguida, dispositivos não mostrados encaixam uma das estruturas de ancoragem anulares coaxialmente ao redor de cada uma das extremidades, posicionam uma luva externa compreendendo a estrutura de cinta e a banda de rodagem em posição coaxialmente centrada ao redor da luva de carcaça cilíndrica e formam a luva de carcaça de acordo com uma configuração toroidal pela expansão radial da estrutura de carcaça, de modo que ela seja aplicada contra uma superfície radialmente interna da luva externa.
[74] Em seguida à fabricação do pneu cru, uma operação de moldagem e vulcanização final é executada para estabilização estrutural do pneu pela ligação cruzada do composto elastomérico, bem como, impressão de um padrão desejado de banda de rodagem sobre a banda de rodagem e impressão de algum símbolo gráfico distintivo correspondentemente às paredes laterais.
[75] De acordo com um modo de realização preferido, a subcamada é formada por uma pluralidade de enrolamentos de um elemento contínuo alongado.
[76] A figura 2 é uma fotografia ilustrando a diferença em aparência de dois espécimes de teste obtidos com materiais elastoméricos, usando-se um extrusor de laboratório equipado com matrizes de extrusão Garvey de acordo com a norma técnica ASTM D2230.
[77] A figura 3 ilustra a forma substancialmente linear da curva de tensão/deformação de um composto elastomérico vulcanizado compreendendo sepiolita como a carga de reforço em comparação a uma curva não linear relativa a um composto elastomérico vulcanizado reforçado com fibras de Kevlar®.
[78] A presente invenção será adicionalmente ilustrada abaixo por meio de vários exemplos de preparação, que são apresentados puramente para fins de ilustração sem qualquer limitação desta invenção.
EXEMPLO 1 - Subcamadas de UHP.
[79] Os materiais elastoméricos mostrados na Tabela 1 foram preparados como a seguir (as quantidades dos vários componentes são dadas em phr).
[80] Todos os componentes, exceto enxofre, acelerador (TBBS), retardador (PVI) e HMMM, foram misturados em um misturador interno (modelo Pomini PL1,6) por cerca de 5 minutos (primeira etapa). Assim que a temperatura atingiu 145+/-5°C, o material elastomérico foi descarregado. O enxofre, acelerador (TBBS), retardador (PVI) e HMMM foram adicionados e misturados em um misturador de rolo aberto (segunda etapa)
Figure img0002
(*) comparação
(**) O Kevlar foi introduzido como polpa de Kevlar, consistindo de 2phr de fibras de Kevlar e 6,7phr de NR, para um total de 100 phr de NR no composto.
NR Borracha natural, SMR-GP, Lee Rubber;
CB: Negro de fumo N375, Cabot;
Sílica: Sílica Ultrasil 7000, Ege Kymia
Kevlar: Látex de polpa de Kevlar 23%, DuPont, compreendendo fibras fibriladas de aramida tendo uma configuração com uma haste principal de comprimento de cerca de 0,9mm e um diâmetro de cerca de 16µm;
Pangel B5: Sepiolita modificada com sal de amônio quaternário a 20%, em peso, Fibras Tolsa Group com comprimento entre 0,2µm e 2µm e diâmetro entre 5nm e 30nm;
Silano: 50%bis(3-trietoxisililpropil)tetra sulfeto a 50% de negro de fumo, X50S, Degussa-Huls;
Resina adesiva: Quintona A100, Zeon Corporation
Óleo mineral: MES (Mild Extraction Solvate) ENI Spa;
TMQ: 2,2,4-trimetil-l,2-dihidroquinolina, Kemai;
6PPD: N-(l,3Diumetilbutil)-N’-funil-p-fenômeno diamina, Cetra Corporation;
Resorcinol: resorcinol (80%) disperso em aglutinante de polímero, Rhenogran Resorcinol-80/GE 1323, Rhein Chemie
HMMM: Hexameytoximetilmelamina (65%) em suporte inerte, Cyrez 964 P.C., Cytec;
TBBS: N-tert-butil-2- benzotiazilsulfenamida,VulKacit® NZ/EGO, Lanxess;
PVI: ciclohexil-tioftalamida, Santogard PVI, Flexsys;
Agente de cura: Enxofre, Redball Superfine, International Sulphur Inc.
[81] A viscosidade ML Mooney (1+4) a 100°C foi medida de acordo com a norma ISSO 289-1: 2005, em materiais não curados, obtidos como descrito acima. Os resultados são apresentados na Tabela 2.
[82] A fluidez foi medida com o reômetro II Goettfert capilar de borracha, injetando-se uma quantidade predeterminada de composto elastomérico. O composto é pré-aquecido a 90°C por dois minutos e depois é injetado no capilar a 90°C e 40bar de pressão, medindo-se o volume em cm3 de composto que passou através do capilar durante o teste e o volume em unidade de tempo (cm3/min).
[83] As propriedades mecânicas estáticas de acordo com a norma ISO 37-2005 foram medidas a alongamentos diferentes (50%, 100%, 300%) em amostras dos materiais elastoméricos acima mencionados, vulcanizados a 170°C por 10 minutos. Os testes de tração foram efetuados em espécimes de teste em forma de haltere. Os resultados obtidos estão apresentados na Tabela 2.
[84] As propriedades dinâmico-mecânicas foram determinadas pelo uso de um reômetro Monsanto R.P.A 2000 de acordo com o seguinte método: espécimes de testes cilíndricos com pesos na faixa de 4,5 g a 5,5g foram obtidos por puncionamento de composição elastomérica de ligação cruzada de amostras 1 e 2 (vulcanizadas a 170°C por 10 min) e seu módulo de armazenamento dinâmico em corte (G’) foi medido a 70°C, frequência de 10Hz, deformação 0,5% e 10%. O efeito Payne foi avaliado a partir da diferença entre os módulos (G’) às duas deformações percentuais acima mencionadas.
[85] A Tabela 2 mostra ainda as propriedades dinâmico-mecânicas medidas usando-se um testador dinâmico Instron em modo de tração-compressão de acordo com os métodos a seguir. Uma peça de teste de material de ligação cruzada tendo uma forma cilíndrica (comprimento= 25mm; diâmetro= 12mm), pré-carregada em compressão até uma deformação longitudinal de 10% em relação ao comprimento inicial e mantido à temperatura especificada (23 ou 70°C) durante todo o teste, foi sujeita a uma tensão sinusoidal dinâmica tendo uma amplitude de +/- 3,3% em relação ao comprimento sob pré-carga, com uma frequência de 10Hz. As propriedades dinâmico-mecânicas estão expressas em termos de valores de módulo de armazenamento dinâmico. As propriedades dinâmico-mecânicas estão expressas em termos de valores de módulo de armazenamento dinâmico (E’) e tangente delta (fator de perda). O valor tangente delta foi calculado como a razão do módulo de viscosidade dinâmico (E”) e o módulo elástico dinâmico (E’), ambos sendo determinados com as medições dinâmicas acima mencionadas.
[86] A dureza em graus IRHD (a 10°C, 23°C, e 100°C) foi medida de acordo com a norma IISSO 48: 2007, em amostras dos materiais elastoméricos acima mencionados, vulcanizadas a 170°C por 10 minutos.
[87] As propriedades mecânicas foram medidas tanto na direção de calandragem, como na direção perpendicular àquela.
[88] A anisotropia foi determinada com base na relação das cargas estáticas ao mesmo alongamento (50%) medido em duas direções, paralelo e perpendicular à direção de calandragem. Os dois compostos exibem anisotropia (Ca0,5 paralelo/Ca0,5 perpendicular > 1,2).
[89] A linearidade, ao contrário, foi determinada com base na relação das cargas estáticas a dois alongamentos diferentes, 50% e 100% de deformação, medido na direção paralela à direção de calandragem. A relação, desse modo, descreve o curso da curva em sua seção inicial.
Figure img0003
[90] Os dados na Tabela 2 mostram que comparada com um ligeiro aumento na viscosidade, a fluidez de amostra 2 reforçada com fibras de sepiolita é notavelmente maior, em benefício da processabilidade do composto e da produtividade do processo industrial.
[91] Amostra 2 apresenta alguma deterioração das propriedades mecânicas estáticas, especialmente no valor dos módulos na direção de calandragem, mas um comportamento mais linear.
[92] A histerese (medida com tangente delta) de amostra 2 foi verificada ser maior do que a da amostra comparativa, tanto a baixa como a alta temperaturas, e um aumento significativo no efeito Payne foi observado, demonstrando, assim, alguma dependência do módulo de corte dinâmico sobre a amplitude de deformação para este material.
[93] Com referência à figura 3, linearidade surpreendente é observada na curva de tensão/deformação do material elastomérico da amostra 2, indicada por uma relação entre os módulos a deformações diferentes (respectivamente, 50% e 100%) maior do que 1,5, enquanto o material elastomérico da amostra 1 tem uma curva de tensão/deformação que aumenta não linearmente.
[94] Com referência aos espécimes de teste obtido com materiais elastoméricos 1 e 2, a figura 2 ilustra a diferença em sua aparência. Os espécimes de teste foram obtidos com uso de um extrusor de laboratório equipado com matrizes de extrusão Garvey de acordo com a norma técnica ASTM D22309.
[95] A figura 2 mostra claramente a maior aspereza superficial do espécime (1) obtida do material elastomérico 1 comparativo e a borda mais serrilhada do espécime. Espécime (II) obtido do material elastomérico 2 mostra uma melhora definida de ambas as características.
[96] Foi surpreendentemente verificado que a melhor processabilidade do material elastomérico garante menor aspereza superficial do produto semiacabado compreendendo o material elastomérico, que é refletida em melhor reprodutibilidade da subcamada feita com este produto semiacabado, com consequente redução de desperdício, aumento na produtividade e maior constância e uniformidade do desempenho do pneu durante o uso.
EXEMPLO 2
[97] Os pneus foram preparados de acordo com a figura 1, contendo camada de material elastomérico de acordo com a mostra 1 (comparação) e de acordo com a amostra 2 (invenção).
[98] Os pneus, de tamanho 295/30 R20, foram então montados em um Porsche 9X1 C2 e testados em um circuito de corrida. Os resultados obtidos estão mostrados na Tabela 3.
[99] Para avaliar o comportamento do pneu, o testador simulou algumas manobras típicas (por exemplo, mudança de pista, entrada de curva, saída de curva). Depois, os testador avaliou o comportamento do pneu e estabeleceu uma pontuação em relação ao desempenho do pneu durante a manobra.
[100] Os testes foram conduzidos em condições extremas de direção que descrevem o comportamento do pneu no limite de aderência. Depois, o testador executou manobras que um motorista regular poderia ser forçado a executar em circunstâncias inesperadas e arriscadas: desvio súbito a alta velocidade, mudança súbita de pista para evitar obstáculos, frenagem súbita etc.
[101] O testador avaliou vários aspectos de comportamento, por exemplo, a força sobre a roda de direção quando ela é virada rapidamente, a rapidez de inserção, ou seja, o comportamento do pneu quando entrando em uma curva à velocidade máxima; equilíbrio, ou seja, o grau de sobresterçamento ou subesterçamento do veículo; a cedência, ou seja, a capacidade do pneu em absorver uma rápida transferência de carga devido a uma súbita mudança de pista sem deformação excessiva e, por conseguinte, sem comprometimento da estabilidade e controlabilidade do veículo; liberação em uma curva, ou seja, a capacidade do pneu de atenuar os efeitos da instabilidade devido a liberação súbita do acelerador durante uma tomada de curva à velocidade máxima; controlabilidade, ou seja, a capacidade do pneu de manter e/ou retomar o veículo a seu trajeto após perda de aderência.
[102] A Tabela 3 resume a folha de score do testador quanto à controlabilidade dos pneus. Os resultados destes testes estão expressos através de uma escala de avaliação que representa a opinião subjetiva expressa pelo testador usando um sistema de pontuação. Os valores reproduzidos na tabela a seguir representam um valor médio daqueles obtidos em várias sessões de testes (5-6 testes, por exemplo,) e supridos por vários testadores. Deve ser notado que a escala de valores vai de um mínimo de 4 até um máximo de 8.
Figure img0004
[103] AS avaliações referentes aos TESTES DE DIRIGIBILIDADE dependem do comportamento dos pneus dianteiros e, por conseguinte, os aspectos mais significativos para avaliar o desempenho comparativo dos pneus foram aqueles nas seções CONTROLE DIRECIONAL e ESTABILIDADE na folha de pontuação. O conjunto de pneus de acordo com a invenção feitos com uma subcamada reforçada com sepiolita mostrou uma maior estabilidade de desempenho em comparação com o conjunto de pneus feitos com a subcamada reforçada com Kevlar.
[104] Além disso, os pneus de acordo com a presente invenção obtiveram, em média, resultados significativamente melhores em relação à manutenção de desempenho durante todo o teste. As diferenças entre os dois conjuntos se tomaram mais pronunciadas, de fato, após uns poucos quilômetros de direção e, assim, as avaliações “início” e “fim” apresentadas na tabela foram feitas no início do teste e ao final do teste, respectivamente, quando o testador percebeu a primeira deterioração do desempenho do pneu.
[105] Estas mudanças foram percebidas, respectivamente, após uma distância percorrida de 5km nos testes com os pneus de comparação (Amostra 1) e após uma distância percorrida de 12km para os pneus feitos de acordo com a invenção (Amostra 2).
[106] Os resultados apresentados na Tabela 3 demonstram claramente que o pneu de acordo com a presente invenção (Amostra 2), a despeito de ser obtido com material elastomérico com alto valor do efeito Payne, teve melhor comportamento do que o pneu de comparação (Amostra 1) e, em particular, mostra melhor desempenho para o aspecto de sobresterçamento e para todos os aspectos indicativos de estabilidade traseira (oscilação, transferência, desaceleração) e, mais geralmente, de estabilidade direcional do veículo (linearidade de frenagem, aceleração em curva).
[107] O mais surpreendente é ter em mente que verificou-se que a adição de fibras inorgânicas de dimensões nanométricas causou um aumento notável no efeito Payne (dependência do modo dinâmico à amplitude de deformação) no material elastomérico, tal aumento não sendo geralmente considerado como vantajoso, uma vez quem tipicamente, está correlacionado a uma redução do desempenho de pneu em relação à estabilidade do veículo.
[108] O efeito Payne é observado nos testes dinâmico-mecânicos e se manifesta como dependência do módulo de cisalhamento dinâmico quando a deformação dinâmica é aumentada. Em amplitudes de deformação acima de 0,1%, o módulo de armazenamento diminui rapidamente com o aumento em amplitude. A amplitudes de deformação suficientemente grandes (por exemplo, de aproximadamente 15%), o módulo de armazenamento aproxima-se de um limite inferior. Na região do diagrama tensão/deformação no qual o módulo de armazenamento diminui, o modulo de viscosidade tem um máximo, resultando em um fator de perda máximo (tangente delta).
[109] A este respeito, embora o efeito Payne tenha desencorajado experimentos adicionais com material elastomérico, puramente com base nas surpreendentes verificações de melhores propriedades de tração, melhor processabilidade do composto elastomérico com fibras inorgânicas de silicatos de magnésio e/ou de alumínio tendo dimensões nanométricas e a forma linear da curva tensão/deformação do material vulcanizado, decidiu-se continuar, obtendo o resultado acima mencionado, que é surpreendente em termos de estabilidade e desempenho de pneu.
EXEMPLO 3 - Subcamadas HP
[110] Os materiais elastoméricos mostrados na Tabela 4, com várias percentagens de reforço de sepiolita em relação aproximadamente, material elastomérico 2 do exemplo 1, foram preparados como a seguir (as quantidades dos vários componentes estão em phr).
[111] Todos os componentes, exceto enxofre, acelerador (TBBS), retardador (PVI) e HMMM, foram misturados em um misturador interno (modelo Pomini PL 1,6) por cerca de 5 minutos (primeira etapa). Assim que a temperatura atingiu 145+/-5°C, o material elastomérico foi descarregado. O enxofre, acelerador (TBBS), retardador (PVI) e HMMM foram adicionados e a mistura foi efetuada em um misturador de rolo aberto (segunda etapa).
Figure img0005
(*) comparação
NR Borracha natural, SMR-GP, Lee Rubber;
CB: Negro de fumo N375, Cabot;
Sílica: Sílica Ultrasil 7000, Ege Kymia
Kevlar: Látex de polpa de Kevlar 23%, DuPont, compreendendo fibras fibriladas de aramida tendo uma configuração com uma haste principal de comprimento de cerca de 0,9mm e um diâmetro de cerca de 16µm;
Pangel B5: Sepiolita modificada com sal de amônio quaternário a 20%, em peso, Fibras Tolsa Group com comprimento entre 0,2µm e 2µm e diâmetro entre 5nm e 30nm;
Silano: 50%bis(3-trietoxisililpropil)tetra sulfeto a 50% de negro de fumo, X50S, Degussa-Huls;
Resina adesiva: Quintona A100, Zeon Corporation
Óleo mineral: MES (Mild Extraction Solvate) ENI Spa;
TMQ: 2,2,4-trimetil-l,2-dihidroquinolina, Kemai;
6PPD: N-(l,3Diumetilbutil)-N’-fenil-p-fenileno diamina, Chemtura Corporation;
Resorcinol: resorcinol (80%) disperso em aglutinante d polímero, Rhenogran Resorcinol-80/GE 1323, Rhein Chemie
HMMM: Hexameytoximetilmelamina (65%) em suporte inerte, Cyrez 964 P.C., Cytec;
TBBS: N-tert-butil-2- benzotiazilsulfenamida,VulKacit® NZ/EGO, Lanxess;
PVI: ciclohexil-tioftalamida, Santogard PVI, Flexsys;
Agente de cura: Enxofre, Redball Superfine, International Sulphur Inc.
[112] A Tabela 5 mostra a viscosidade, dureza e propriedades estáticas e dinâmico-mecânicas medidas com os métodos e as normas descritas no exemplo 1 (os testes de tensão foram efetuados com anéis).
Figure img0006
[113] Os resultados da Tabela 5 confirmaram os do exemplo 1 e demonstraram alguma proporcionalidade entre as quantidades de sepiolita adicionada e o efeito de reforço obtenível em relação ao módulo estático, dureza e propriedades dinâmico-mecânicas (a última sendo particularmente importante para o desempenho de pneu em condições de alta velocidade operacional e/ou condições extremas de direção).
[114] As propriedades dinâmico-mecânicas da amostra 3 (com 4,5 phr de sepiolita) já haviam sido determinadas como substancialmente boas. Em particular, reforço dinâmico muito bom foi obtido sem perda de intensidade de frenagem. NOI caso da amostra 4 (com 9,0 phr de sepiolita), as propriedades dinâmico-mecânicas são notavelmente melhoradas, especialmente quando quente, com as propriedades dinâmico-mecânicas substancialmente inalteradas, muito embora houvesse aumento nos valores de histerese (tangente delta).
Exemplo 4- Subcamadas HP
[115] Os materiais elastoméricos mostrados na Tabela 6 foram preparados como a seguir (as quantidades dos vários componentes estão em phr).
[116] Todos os componentes, exceto enxofre, acelerador (TBBS), retardador (PVI) e HMMM, foram misturados em um misturador interno (modelo Pomini PL1.6) por cerca de 5 minutos (primeira etapa). Assim que a temperatura atingiu 145+/-5°C, o material elastomérico foi descarregado. O enxofre, acelerador (TBBS), retardador (PVI) e HMMM foram adicionados e misturados em um misturador de rolo aberto (segunda etapa)
Figure img0007
(*) comparação
NR Borracha natural, SMR-GP, Lee Rubber;
CB: Negro de fumo N375, Cabot;
Pangel B5: Sepiolita modificada com sal de amônio quaternário a 20%, em peso, Fibras Tolsa Group com comprimento entre 0,2µm e 2µm e diâmetro entre 5nm e 30nm;
Resina adesiva: Quintona A100, Zeon Corporation
Silano: 50%bis(3-trietoxisililpropil)tetra sulfeto a 50% de negro de fumo, X50S, Degussa-Huls;
6PPD: N-(l,3Diumetilbutil)-N’-fenil-p-fenileno diamina, Chemtura Corporation;
Resorcinol: resorcinol (80%) disperso em aglutinante de polímero, Rhenogran Resorcinol-80/GE 1323, Rhein Chemie
HMMM: Hexameytoximetilmelamina (65%) em suporte inerte, Cyrez 964 P.C., Cytec;
TBBS: N-tert-butil-2- benzotiazilsulfenamida,VulKacit® NZ/EGO, Lanxess;
PVI: ciclohexil-tioftalamida, Santogard PVI, Flexsys;
Agente de cura: Enxofre, Redball Superfine, International Sulphur Inc.
[117] A quantidade de sepiolita adicionada à amostra 6, no montante de 20%, em peso de sal de amônio quaternário, é igual à redução na quantidade de negro de fumo da amostra 5 para a amostra 6.
[118] A Tabela 7 mostra a viscosidade, dureza e propriedades estática e dinâmico-mecânicas medidas com os métodos e normas descritos no exemplo 1 (os testes de tensão foram efetuados com anéis).
Figure img0008
[119] Como pode ser visto na Tabela 6, verifica-se que a introdução da carga de sepiolita, em vez de uma quantidade equivalente de negro de fumo, resulta em um aumenta na rigidez do composto resultante, manifestado pelo aumento nos valores dos módulos de dureza, sem um efeito adverso sobre os valores de histerese (tangente delta) e de viscosidade.

Claims (18)

  1. Pneu (100) para rodas de veículos, compreendendo:
    • - uma estrutura de carcaça compreendendo pelo menos uma camada de carcaça (101);
    • - uma estrutura de cinta (106) aplicada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de carcaça;
    • - uma banda de rodagem (109) aplicada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta; e,
    • - pelo menos uma camada de material elastomérico (111) aplicada em uma posição radialmente interna em relação à banda de rodagem,

    caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio, as fibras tendo dimensões nanométricas.
  2. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende (a) um polímero elastomérico dieno.
  3. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende (b) fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio tendo um diâmetro inferior a 500nm.
  4. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende (b) fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio tendo um diâmetro inferior a 100nm
  5. Pneu de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende (b) fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio tendo um diâmetro de 5 a 50nm.
  6. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende (b) fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio tendo um comprimento inferior ou igual a 10µm.
  7. Pneu de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o material elastomérico compreende (b) fibras inorgânicas de silicates de magnésio e/ou de alumínio tendo um comprimento de 0,2 a 5µm.
  8. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de as fibras inorgânicas serem selecionadas do grupo consistindo de fibras de sepiolita, fibras de paligorskita ou suas misturas.
  9. Pneu de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de as fibras inorgânicas serem fibras de sepiolita.
  10. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de as fibras inorgânicas estarem presentes no material elastomérico em uma quantidade de 1 phr a 20 phr.
  11. Pneu de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de as fibras inorgânicas estarem presentes no material elastomérico em uma quantidade de 3 phr a 15 phr.
  12. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma camada de material elastomérico (111) ter uma espessura inferior a 2mm.
  13. Pneu de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma camada de material elastomérico (111) ter uma espessura de 0,5mm a 1,5mm.
  14. Pneu de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma camada de material elastomérico (111) ter uma espessura uniforme.
  15. Pneu de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma camada de material elastomérico (111) ter uma espessura variável na direção axial.
  16. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de a pelo menos uma camada de material elastomérico (111) ser disposta entre a banda de rodagem e a estrutura de cinta.
  17. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de pelo menos uma carga de reforço adicional estar presente no material elastomérico em uma quantidade de 0,1 phr a 120 phr.
  18. Pneu de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a carga de reforço adicional ser sílica.
BR112013029794-8A 2011-05-30 2012-05-21 pneu para rodas de veículos BR112013029794B1 (pt)

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