Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FREIO A DISCO COM SISTEMA DE AJUSTE".
A invenção refere-se a um freio a disco de acordo com o preâm-bulo da reivindicação 1.
A invenção se ocupa, em particular, com construções modernasde freios a disco, em particular, para veículos utilitários , os quais são acio-nados pneumaticamente e/ou eletromecanicamente.
Freios a disco, de acordo com o princípio escolhido da introdu-ção de força, podem ser divididos em dois tipos de construção básica:
1. Produção de força e ajuste de desgaste nos dois lados dodisco de freio: por exemplo, freio hidráulico a disco de as-sento fixo com disco de freio fixado axialmente e produçãode força nos dois lados do disco de freio, bem como,
2. Produção de força e ajuste de desgaste de um lado do dis-co de freio e transmissão da força de acionamento para olado afastado de acordo com o princípio de força de rea-ção: por exemplo, freio a disco de assento deslocável, freioa disco de assento giratório, freio a disco de assento fixocom disco de freio deslocável.
Freios a disco acionados por ar comprimido para veículos utilitá-rios pesados com diâmetros de aro de 15 polegadas e mais utilizam, emgeral, o princípio de força de reação, uma vez que, em virtude das relaçõesde montagem estreitas na roda do veículo, a disposição de um cilindro deacionamento de ar comprimido só é possível no lado da roda do veículoaberto para o lado interno do veículo. As patentes DE 36 10 569 A1, a DE37 16 202 A1, a EP 0 531 321 A1 (ver aqui, em particular, a construção doaparelho de ajuste de acordo com o tipo de acionamentos giratórios) e a EP0 688 404 A1, por exemplo, mostram construções desse tipo.
Freios a disco com assento deslocável ou com assento giratórionecessitam de um componente axialmente fixo - em geral chamado suportedo freio - o qual retém ou conduz as sapatas do freio/ lonas do freio, e du-rante o acionamento do freio recebem suas forças periféricas, bem como,suporta o assento do freio apoiado, podendo se deslocar coaxialmente emrelação ao eixo do veículo.
O movimento relativo que o assento do freio executa contra ocomponente axialmente fixo, pode ser subdividido no curso de trabalho e nocurso de desgaste. Esse efeito, a invenção utiliza de maneira surpreendente.
O curso de trabalho é executado em cada acionamento do freio,a fim de superar o jogo de ar do freio, e compensar as elasticidades quesurgem durante a aplicação de força de lonas do freio e assentos do freio.Ele é, geralmente < 4 mm - dependendo do valor da força de acionamento edo tamanho do jogo de ar.
O curso de desgaste, em contrapartida, é o trajeto de ajuste dodesgaste que o assento executa através de um grande número de aciona-mentos do freio, a fim de compensar o desgaste no lado de reação do freio.
O curso de desgaste compõe-se do desgaste da lona do freio que fica ex-terna, e da superfície de atrito do disco de freio que fica externa, e é, emgeral, de até 25 mm.
No caso do tipo de construção de freio com um assento fixo eum disco de freio deslocável, em contrapartida, o curso de trabalho e o cur-so de desgaste são produzidos pelo deslocamento do disco de freio.
Os tipos de construção com assento deslocável ou assento gi-ratório têm a desvantagem que, o suporte do freio axialmente fixo é neces-sário para a recepção da força periférica das sapatas do freio e suporte econdução do assento do freio. Devido a esse componente, surgem custosadicionais e peso adicional. Além disso, o sistema de condução de deslo-camento ou sistema giratório necessário está sujeito a problemas.
No caso do tipo de construção de disco de freio deslocável, emcontrapartida, existe o problema de manter o disco de freio facilmente des-locável na área de condução do cubo ao longo de toda a vida útil. Uma ve-dação eficiente, em virtude das relações de montagem estreitas e da durasolicitação do ambiente, dificilmente pode ser realizada.
Diante dessa fundamentação, a invenção se dispõe em torno daidéia de combinar entre si as vantagens dos conceitos de assento do freiodescritos anteriormente, e devido a isso, entre outras coisas, soluciona atarefa de simplificar a montagem do freio a disco, e de reduzir o peso totalcom relação aos freios de assento deslocável.
Essa tarefa a invenção soluciona por meio dos objetos das reivindicações 1 e 4.
De acordo com isso, o sistema de ajuste apresenta, pelo menos,um ou vários dispositivos de ajuste em cada lado do disco de freio, de talforma que os intervalos axiais entre as duas lonas do freio e o disco defreio, em ambos os lados do disco de freio, podem ser ajustados.
Uma vez que, em cada lado do disco de freio está/ estão pre-vistos, pelo menos, um ou também dois dispositivos de ajuste para o deslo-camento separado das lonas do freio nos dois lados do disco de freio, otrajeto a ser coberto pelo assento do freio, pode ser nitidamente reduzidocom um projeto do assento como assento deslocável ou como assento gi-ratório.
Por meio dessas medidas pode ser realizado, em particular, umfreio a disco, no qual a produção da força de reação no lado do freio afasta-do do lado de tensão ocorre através de
- deslocamento do assento do freio e/ou
- rotação do assento do freio e/ou
- deslocamento do disco de freio,sendo que, devido ao movimento de deslocamento e/ou de rotação, em es-sência, somente o trajeto da metade do curso ou do curso de força completopode ser coberto.
A invenção combina as vantagens do princípio de assento fixo -tais como, forma de construção compacta e execução do curso de desgasteatravés do sistema de acionamento - com as vantagens do princípio da for-ça de reação.
De forma alternativa ou complementar, também pode-se imagi-nar que, a produção da força de reação sobre o lado do freio afastado dolado de tensão ocorre através de deformação elástica do assento do freioe/ou do disco do freio e/ou de um outro elemento, sendo que, devido à de-formação, em essência, somente o trajeto da metade do curso ou do cursode força completo pode ser coberto. Nesse caso, além do mais, ainda pode-se prescindir mais, ou até mesmo completamente, de apoios do disco defreio ou do assento do freio de forma vantajosa. Discos de freio elásticossão bastante conhecidos, assim da patente DE 198 10 685 A1.
Devido ao(s) outro(s) dispositivo(s) de ajuste nos dois lados dofreio a disco é possível configurar o freio de tal forma que, somente precisaser assegurada ainda uma capacidade de movimento, de preferência, umacapacidade de deslocamento e/ou de rotação do assento e/ou do disco defreio, que são dimensionados de tal forma que, o curso de trabalho durantea freagem possa ser coberto, a fim de tensionar o freio. Dessa forma, osmancais de deslocamento e/ou mancais giratórios e conduções podem serdimensionados correspondentemente menores e mais baratos. Adicional-mente é garantido que, uma liberdade de movimento através do trajetocompleto de deslocamento ou de rotação permanece assegurada, uma vezque esse trajeto é coberto praticamente em cada freada.
De preferência, o disco de freio é construído como disco dedeslocamento, o qual é montado, podendo se deslocar, de tal forma sobreum cubo do disco de freio que, através do deslocamento no máximo podeser realizado um movimento de deslocamento limitado ao curso de força. Otrajeto a ser coberto através do movimento de deslocamento e/ou movi-mento de rotação do assento do freio, dependendo da projeção no caso deum freio de veículo utilitário, é menor que 4 - 6 mm, ou até mesmo menor doque 3 mm.
De forma alternativa ou complementar o assento do freio podeser construído como assento deslocável, que apresenta um mancai de as-sento deslocável, o qual pode ser fixado diretamente no flange do eixo, e oqua) é dimensionado de tal forma que, pode ser coberto um trajeto de deslo-camento limitado ao curso de força.
De forma alternativa ou complementar o assento do freio podeser construído como assento giratório, que apresenta um mancai de assentogiratório, o qual pode ser fixado, de preferência, diretamente no flange doeixo, e com o qual pode ser coberto o ângulo de rotação, o qual desloca oassento do freio em relação ao disco de freio, em essência, em torno dovalor do curso de força.
O freio a disco de acordo com a invenção, em particular, possi-bilita dispor o dispositivo de produção de força - por exemplo, um cilindro defreio ou um acionamento elétrico acionado por ar comprimido e/ou por motorelétrico - além disso, só em um lado no freio.
No quadro da invenção ainda são obtidas outras vantagens.
Em uma variante da invenção, o problema do ajuste comum dosacionamentos de ajuste e de rotação é solucionado nos dois lados do freio adisco. Nesse caso, os acionamentos de ajuste e de rotação estão acopladosentre si nos dois lados do disco de freio, através de um dispositivo de sin-cronização.
De preferência, o dispositivo de sincronização é construído comomecânica de acoplamento ou como sistema de acoplamento eletrônico.
De acordo com uma outra variante da invenção, o sistema deajuste é, em si, ainda mais aperfeiçoado e simplificado na construção. Essavariante, na qual é criado um módulo de ajuste que pode ser fabricado demodo particularmente econômico e economizando espaço, é apropriadopara freios tanto do tipo de construção tradicional, como também para freiosde acordo com o tipo das reivindicações 1 e seguintes.
De acordo com isso, o sistema de ajuste em um ou nos dois la-dos do disco de freio é construído como módulo de ajuste que pode ser pré-montado, o qual apresenta, pelo menos:
um motor elétrico como acionamento,uma engrenagem redutora ligada posteriormente ao motorelétrico,
que podem ser dispostos, em particular, montados emconjunto sobre uma placa de montagem ou, de preferência,entre duas placas de montagem distanciadas uma da outra,sendo que em, pelo menos, uma placa de montagem está/estão colocado(s) o(s) acionamento(s) de rotação.
Finalmente, de acordo com uma outra variante da invenção, amontagem do mecanismo de tensão em si é simplificada. Nesse caso, osistema de tensão disposto no assento do freio apresenta uma alavancagiratória que pode ser acionada por uma haste, de preferência, uma hastedo êmbolo, cuja alavanca giratória apresenta, em uma de suas extremida-des, uma abertura para a recepção da extremidade da haste, e a qual, emsua área final afastada da abertura, em dois de seus lados externos, apre-senta aberturas, nas quais podem ser colocados, em essência, casquilhosdo mancai em forma de calotas, e/ou, em essência, elementos do mancaiem forma de esfera, para o apoio da alavanca giratória, com os quais a ala-vanca giratória está apoiada no assento do freio diretamente ou através deoutros elementos intercalados - mancais de alavanca - e diretamente ouatravés de outros elementos intercalados em, pelo menos, uma peça depressão para o deslocamento da lona do freio na direção do disco de freio -mancais do excêntrico.
A seguir serão esclarecidos, em detalhes, exemplos de execu-ção da invenção com referência ao desenho. São mostrados:
Figuras 1a-f em corte, esboços básicos de diversos tipos defreios a disco;
Figuras 2a,b dois cortes parciais perpendicularmente e para-Ielamente ao disco de freio através de um segun-do exemplo de execução de um freio a disco deacordo com a invenção;
Figuras 3a,b dois cortes parciais perpendicularmente e paralela-mente ao disco de freio através de um terceiroexemplo de execução de um freio a disco de acor-do com a invenção;
Figura 4 uma vista em perspectiva de um módulo de ajuste;
Figura 5 uma outra vista em perspectiva de um módulo deajuste da Figura 4;
Figuras 6a,b uma outra vista em perspectiva de um outro mó-dulo de ajuste, sendo que, na figura 6 foi tiradauma das placas de montagem;Figura 7 uma vista explodida de um mecanismo de tensão;
Figuras 8a-c;a'-c' outras vistas e cortes do mecanismo de ten-são da figura 7
Figura 9 uma representação em perspectiva de uma ala-vanca giratória para mecanismos de tensão deacordo com o tipo da figura 7;
Figura 10 uma vista de cima e quatro cortes através da ala-vanca giratória de acordo com o tipo da figura 9;
Figura 11 uma unidade de tensão pré-montada, constituídade módulo de ajuste e alavanca giratória;
Figuras 12,13 uma vista em perspectiva de uma parte do ladode reação de um assento do freio de duas partes,e uma vista em perspectiva da parte do assentodo lado de tensão;
Figuras 14,15 vistas em corte de freios a disco de assento gira-tório;
Figura 16 uma vista em perspectiva de um outro freio a disco;
Figuras 17-19 representações em corte de variações da disposi-ção das esferas de mancai na alavanca giratóriae nos elementos de construção adjacentes;
Figuras 20a-f outros esboços básicos dos freios a disco da figu-ra 1;
Figuras 20g,h esboços básicos de outras variantes de freios adisco;
Figura 21 diversas vistas e variantes de freios a disco deacordo com o tipo da figura 20f;
Figuras 22-26 diversas vistas e cortes de um outro freio a disco;
Figura 27 um módulo de ajuste para o freio das figuras 22 a 26.
A figura 1 a mostra um freio a disco que apresenta um assentodo freio 1, o qual abrange um disco de freio 3 em sua área de circunferênciasuperior. Em ambos os lados do disco de freio 3, na direção do disco defreio e para longe desse disco - isto é, perpendicularmente em relação aoplano do disco de freio 3 - estão dispostas lonas do freio 5, 7 deslocáveis,que são constituídas, em geral, de um suporte da lona do freio 5a, 7a e domaterial de revestimento 5b, 7b aplicado.
O assento do freio 1a pode ser fixado em um lado do disco defreio (na figura 1 à direita) em sua seção inferior, a qual se estende, em es-sência, perpendicularmente em relação ao disco de freio na direção dele,para dentro, com, pelo menos, um ou mais parafusos 9, ou diretamente emum flange do eixo 11 do eixo do veículo, (de outro modo não reproduzidoaqui) ou através de um flange intermediário (não reproduzido aqui), no flan-ge do eixo 11.
O assento do freio 1 não pode ser deslocado em relação aoflange do eixo 11, trata-se, com isso, de um chamado assento fixo. Uma vezque o assento do freio 1 não pode ser deslocado em relação ao flange doeixo 11, nos dois lados do disco de freio ele necessita de mecanismos detensão 13, 15 para o tensionamento (e afrouxamento) das lonas do freio 5, 7na direção do disco de freio 3.
Em seu lado superior direito na figura 1a, o assento do freioapresenta uma abertura 17 para uma haste do êmbolo 276 (aqui não repre-sentada) de um cilindro do freio 274, (aqui, da mesma forma, não represen-tado), ou de um dispositivo de acionamento eletromecânico (de preferência,pneumático) (ver também figura 20a).
A haste do êmbolo atua sobre uma alavanca giratória 19 apoia-da - de preferência, excentricamente - no assento do freio 1, a qual é proje-tada para deslocar para frente uma lona do freio 7 - nesse caso, a direita -na direção do disco de freio 3 (diretamente através de ressaltos correspon-dentes, ou também eventualmente através de outros elementos de constru-ção, aqui não representados, que resultam à título de exemplo de outrasfiguras) por meio de, pelo menos, um dispositivo de rotação e de ajuste deuma luva de ajuste 21, na qual está disposta, podendo ser aparafusada,uma peça de pressão.
Para o reajuste da lona do freio pode servir uma mola de rea-juste (não representada na figura 1).
Uma vez que tanto o disco de freio 3 como também o assentodo freio 1 estão dispostos fixamente ou não móveis em relação ao eixo doveículo, sobre o lado do disco de freio 3 que fica oposto ao primeiro meca-nismo de tensão 13, está previsto o outro mecanismo de tensão 15.
Esse mecanismo de tensão 15, na figura 1 previsto no lado es-querdo do disco de freio 3, é construído de forma análoga ao mecanismo detensão 13, isto é, ele apresenta, por sua vez, uma alavanca giratória 25, queestá apoiada, de preferência, excentricamente no lado interno do assentodo freio 1, e que é projetado para deslocar para frente uma lona do freio 5 -nesse caso, a esquerda - na direção do disco de freio 3 (diretamente atra-vés de ressaltos correspondentes, ou também eventualmente através deoutros elementos de construção, aqui não representados, que resultam àtítulo de exemplo de outras figuras) por meio de, pelo menos, um dispositivo derotação e de ajuste de uma luva de ajuste 27, na qual está disposta, podendoser aparafusada, uma peça de pressão 29.
A alavanca giratória 25 apre-senta uma excentricidade oposta à excentricidade da alavanca giratória 19.
As duas alavancas giratórias estão ligadas entre si através deuma mecânica de acoplamento, que aqui é construída como parafuso 31articulado que liga essas alavancas diretamente entre si, unido nas extremi-dades superiores das alavancas giratórias 19, 25. As duas alavancas girató-rias 19, 25 se movimentam, por esse motivo, em sincronia uma em relação àoutra.
Ao contrário do estado da técnica, de acordo com a figura 1c,por conseguinte, de acordo com a figura 1a, nos dois lados do disco de freio3 estão previstos, respectivamente, mecanismos de tensão 13, 15 separa-dos, que podem ser acionados em conjunto através de uma mecânica deacoplamento.
Analogamente vale para o sistema de ajuste do freio a disco dafigura 1a. O sistema de ajuste desse freio apresenta dispositivos de ajustedispostos nos dois lados do freio a disco. Esses dispositivos abrangem asluvas de ajuste 21, 27 aparafusadas entre si e com isso, também deslocá-veis axialmente uma em relação à outra, e peças de pressão 23, 29, bemcomo, de preferência, acionamentos de ajuste separados (ver as outras figu-ras) nos dois lados do disco de freio 3. De forma alternativa aos dispositivosde ajuste de rotação, também podem ser realizados êmbolos que modificama posição ou outros dispositivos que modificam a posição. De forma alterna-tiva - ver figura 28 - as peças de pressão 23' e 29' podem ser dotadas de umressalto 294 em forma de luva, que penteia com um parafuso 296 equipadocom uma rosca externa, que está apoiado na alavanca giratória 19 ou noassento do freio, ou em um outro elemento. As peças de pressão são veda-das, de preferência, duas vezes em relação à placa de montagem e de fe-chamento 102 (vedações 298, 299).
É essencial que, as peças de pressãosejam construídas móveis na direção do disco de freio.
Os exemplos de execução das figuras 1b, 1d e 1f se diferenciamda figura 1 pelo fato de que, só em um lado do disco de freio 1, o assento dofreio apresenta, respectivamente, um mecanismo de tensão 13, sendo que aprodução da força de reação sobre o lado do freio afastado do dispositivode acionamento ocorre através de deslocamento ou rotação do assento dofreio 1 e/ou através de deslocamento do disco de freio 3. O ajuste de des-gaste no lado de reação, todavia, não é realizado como de acordo com oestado da técnica (figura 1c e figura 1e), através de deslocamento ou rota-ção do assento do freio ou através de deslocamento do disco de freio, mascomo na figura 1a através de um dispositivo de ajuste integrado no assentodo freio no lado de reação. De acordo com as figuras 20g e h, a produçãoda força de reação pode ser obtida através de uma deformação elástica deassento do freio, disco de freio ou de um elemento 292 separado.
Os freios a disco construídos dessa forma, ao lado de uma níti-da redução de peso e de custos devido à eliminação do suporte do freio edo sistema de condução do deslocamento de um assento do freio de deslo-camento, e de um aumento da robustez devido à eliminação desses ele-mentos de construção, oferecem a vantagem adicional que, por meio doajuste forçado de desgaste, um desgaste irregular pode ser melhor influen-ciado pela lona do freio interna e externa.Uma outra vantagem essencial dessas variantes consiste nofato de que, o trajeto de deslocamento ou de rotação a ser executado peloassento do freio 1 e/ou pelo disco de freio 3 é limitado ao curso de forçanecessário para a aplicação da força de reação, o qual forma apenas umafração do curso de desgaste; por exemplo, o curso de força necessário deum freio a disco acionado por pressão para rodas de 22 polegadas é deaproximadamente 4 mm, enquanto que o curso de desgaste é ca. de 25 mm.
O exemplo de execução da figura 1b, por sua vez, apresentacomo o exemplo de execução da figura 1a, dispositivos de ajuste dispostosnos dois lados do freio a disco. Esses dispositivos abrangem, por sua vez,as luvas de ajuste 21, 27 e peças de pressão 23, 29 aparafusadas entre si ecom isso, também deslocáveis axialmente uma em relação à outra, bemcomo, de preferência, também acionamentos de ajuste separados (ver asoutras figuras), em ambos os lados do disco de freio 3.
De modo diverso da figura 1, o freio a disco da figura 1b, porém,só apresenta um mecanismo de tensão em um lado do disco de freio 3 (aquino lado direito), o que reduz nitidamente os custos dessa variante em rela-ção à da figura 1, uma vez que no lado do disco de freio que fica oposto po-dem ser economizados elementos de construção (entre outros, a alavancagiratória 25). Ao invés desses elementos é possível dispor a luva de ajuste27 fixamente, mas podendo girar axialmente no lado interno do assento dofreio (costas do assento do freio) e para o ajuste do desgaste da lona, apa-rafusar desse lado do disco de freio 3 a peça de pressão 29 em relação àluva de ajuste 27 axialmente fixa, de tal forma que a posição axial da peçade pressão 29 é modificada em relação ao disco de freio 3.
O assento do freio 1 do exemplo de execução de acordo com afigura 1 b, por sua vez, como o assento do freio 1 do exemplo de execuçãode acordo com a figura 1a é construído como assento fixo.
Uma outra particularidade da forma de execução de acordo coma figura 1 b está na capacidade de deslocamento do disco de freio 3 em re-lação ao eixo da roda. Para isso, o disco de freio está equipado, de prefe-rência, com uma denteação na área de seu cubo (aqui não representado)que é construída de tal forma que, pode ser realizado um trajeto de deslo-camento limitado ao curso de força de, por exemplo, < 2 mm.
Na verdade discos de freio deslocáveis são bastante conheci-dos. Uma diferença essencial em relação ao princípio de discos de deslo-camento conhecidos, que exige o trajeto de desgaste de, por exemplo, 25mm como trajeto de deslocamento consiste no fato de que, o disco de freio 3do freio de acordo com a figura 1 b se encontra permanentemente na áreade seu curso de trabalho de < 2 mm, de tal forma que devido ao movimentocontínuo durante o acionamento do freio, trepidação etc., o trajeto de deslo-camento do curso de trabalho entre o cubo do disco de freio e o disco defreio 3 propriamente dito é mantido livre de formação de ferrugem de ajustee sujeira. O disco de freio 3, com isso, permanece facilmente deslocável naárea de seu curso de trabalho de forma duradoura.
Além disso, a pequena área de deslizamento pode ser equipa-da, de modo relativamente simples, com medidas de proteção contra forma-ção de corrosão e sujeira.
Um disco de freio de deslocamento usual, em contrapartida,modifica com desgaste crescente, pouco a pouco, sua posição de trabalhona área de deslocamento de, por exemplo, 25 mm. Por isso, a área de des-locamento não utilizada permanentemente, com o tempo, ficará com movi-mentação difícil devido à corrosão e sujeira, pelo que podem surgir prejuí-zos de funcionamento graves do freio. A área de deslocamento relativa-mente grande pode ser equipada com medidas de proteção só com grandedispêndio. Esses problemas não surgem no caso da solução de acordo coma figura 1b.
A figura 1c mostra o estado da técnica de um assento deslocá-vel, no qual o assento do freio 1 é construído como assento deslocável comum mancai de assento, o qual através do trajeto do curso de força pode serdeslocado em relação ao disco de freio ou ao eixo da roda 9, ou ao suportedo freio (aqui não reproduzido) geralmente previsto em freios a disco deassento deslocável, de tal forma que a tensão da lona do freio 5 que ficaoposta ao mecanismo de tensão 3 ocorre no outro lado do disco de freio 34,através de um deslocamento condicionado pela força de reação do assentodo freio, sendo que só em um lado do disco de freio, isto é, no lado do me-canismo de tensão 13, está previsto um dispositivo de ajuste.
Aqui o exemplo de execução da figura 1d faz um outro trajeto. Amontagem da mecânica de freio no interior do assento do freio 1 correspon-de à montagem do exemplo de execução de acordo com a figura 1b. Emoposição à figura 1b, aqui todavia, não é o disco de freio mas o assento dofreio que pode ser "microdeslocável", isto é, em essência, somente em tornoda metade do curso de trabalho (< 2 mm), todavia não em torno do valor dotrajeto de ajuste de desgaste.
Isto é, o trajeto de desgaste do mancai de as-sento 33 é apenas tão grande quanto o curso de trabalho máximo, e se situatipicamente em menos que 5 mm, por exemplo, em 2 a 4 mm.
A fim de realizar isso, o freio a disco da figura 1 d, por sua vez,como o freio a disco da figura 1b, apresenta dispositivos de ajuste separa-dos (aqui reproduzidos: elementos 21, 23 e 27, 29) nos dois lados do discode freio 3.
Naturalmente, também pode ser realizada uma combinação dasformas de execução de acordo com as figuras 1 b e 1 d, portanto, um freio adisco com mancai de assento e disco de freio deslocável, que podem serdeslocados, respectivamente, em ca. de meio curso de trabalho. Essa formade execução também é equipada com dispositivos de ajuste separados emambos os lados do disco de freio 3.
A figura 1e mostra um chamado freio a disco de assento girató-rio, no qual o assento do freio está apoiada, podendo girar, no suporte dofreio ou em uma parte do eixo, em torno de um valor de ângulo predetermi-nado (mancai giratório 35 com ligação de escora 37 em relação ao assentodo freio giratório 1 propriamente dito).
De acordo com a figura 1e, esse ângulo de rotação a é escolhi-do de tal tamanho que, todo o trajeto de ajuste de desgaste pode ser co-berto durante a rotação do assento do freio.
A montagem inicial da mecânica de tensão no interior do as-sento do freio corresponde, no caso dessa variante, por sua vez, à mecâni-ca de tensão da figura 1c.
A figura 1f mostra, em contrapartida, um freio a disco com umassento do freio 1 giratório, que por sua vez, apresenta um mancai giratório39. O "assento giratório" apoiado através da ligação de escora 37 no mancaigiratório, porém, pode girar somente em torno de um valor de ângulo α queé de tal tamanho que, as lonas do freio podem girar em torno do trajeto demetade do curso de trabalho em relação ao disco de freio 3. Também essefreio a disco, por sua vez, apresenta um mecanismo de tensão somente emum lado do disco de freio 3, mas nos dois lados do disco de freio, pelo me-nos, um dispositivo de ajuste.
Naturalmente também é possível uma combinação das formasde execução de acordo com a figura 1b e 1f, portanto, um freio a disco comassento giratório e disco de freio deslocável. Essa forma de execução tam-bém é equipada com dispositivos de ajuste separados nos dois lados dodisco de freio 3. O trajeto de deslocamento necessário no curso de força,em último caso, pode ser distribuído para o assento do freio 1 e disco defreio 3.
Deve ser observado que, a invenção para freios a disco, emparticular, freios a disco de veículos utilitários é apropriada do modo maisdiverso. Assim, a idéia de dispositivos de ajuste nos dois lados do disco defreio, pode ser realizada tanto em freios que podem ser tensionados pormotor elétrico, como também por freios acionados pneumaticamente. Alémdisso, os dispositivos de ajuste com o/os mecanismos de tensão podem seracoplados de um lado ou nos dois lados do disco de freio para o aciona-mento, e/ou independente dos mecanismos de tensão podem ser equipadoscom um ou com vários acionamento(s) eletromagnético(s) separados. Aquitambém pode-se pensar em formas mistas, por exemplo, com um dispositivode ajuste com motor elétrico no lado de reação e com um dispositivo deajuste acoplado mecanicamente com a alavanca giratória, no lado do meca-nismo de tensão.
Além disso, é possível ajustar os dispositivos de ajuste e de ro-tação nos dois lados do disco de freio 3, separadamente um do outro, pormeio de um comando de computador e/ou de microprocessador, ou tambémpara a obtenção de um ajuste comum, efetuar um acoplamento mecânicodos dispositivos de ajuste nos dois lados do disco de freio 3.
O reajuste forçado do respectivo elemento do assento do freiodeslocável ou giratório ou do disco de freio é possível através de elementoselásticos de reajuste (por exemplo, mola(s) de reajuste) ou reajuste ativoatravés do módulo de ajuste no lado de reação.
A invenção é apropriada, além disso, tanto para freios com ape-nas um único acionamento de ajuste em cada lado do disco de freio, comotambém para formas de execução com dois ou até mesmo mais aciona-mentos de ajuste em cada lado do dispositivo de ajuste.
As figuras 20g e h mostram uma outra variante. De acordo comela o assento do freio 1 pode ser deformado elasticamente em torno do va-lor da metade do curso ou do curso de força completo. De acordo com afigura 20g, ele apresenta uma área elástica 290 inferior para a fixação noflange do eixo 11 e de acordo com a figura 20h, ele está ligado com o flangedo eixo 11 através de um elemento elástico 292 separado (por exemplo, umelemento de mola laminada), o qual está aparafusado entre o flange do eixoe o assento do freio 1. Um mancai de assento não é mais necessário. Essasvariantes eventualmente também podem ser combinadas com um disco defreio elasticamente deformável (aqui não representado), ou também com umdisco de freio deslocável, sendo que, então, o trajeto do assento do freio edo disco de freio a ser coberto através da elasticidade, pode ser dimensio-nado de modo particularmente pequeno.
Construções vantajosas dos dispositivos de ajuste ou de toda amecânica de ajuste com os dispositivos de ajuste e acionamentos de ajustesão mostrados nas figuras 2, 3 e 4.
De acordo com a figura 2, respectivamente, em um lado do dis-co de freio 3, está disposto um módulo de ajuste 50, o qual apresenta umeixo de saída de movimento com roda dentada de saída de movimento 52 edispositivo de roda livre e/ou dispositivo de embreagem de sobrecarga 53.
Com a roda dentada de saída de movimento penteia uma cor-rente de sincronização 54 para a sincronização dos movimentos de ajustede todos os dispositivos de ajuste, sendo que no caso em questão, estãodispostos, respectivamente, dois dispositivos de ajuste e de rotação emcada lado do disco de freio 3. O freio a disco da figura 2, por conseguinte,apresenta ao todo quatro dispositivos de ajuste e de rotação (luvas deajuste 21a, b, 27a, b; peças de pressão 23a, b; 29a, b).
A corrente de sincronização 54 fica em um plano perpendicu-larmente em relação ao disco de freio 3, na área interna superior do discode freio 3 e é desviada no assento do freio 1 em quatro parafusos 56, quatrovezes em ca. de 90°, e é conduzida, em essência, para um contorno retan-gular no assento do freio 1 de tal forma, sendo que a corrente de sincroni-zação abrange o disco de freio 3 em sua área periférica superior.
A roda dentada de saída de movimento 52 aciona a corrente 54no lado do mecanismo de tensão 13 ou no lado da introdução da força defreio no freio a disco, através do mancai em forma de concha de esfera(parcial) (descrito mais abaixo em mais detalhes) e duas esferas de mancai56a, b nas costas do assento do freio da alavanca giratória 19 apoiada noassento do freio 1 (construído fechado nessa área), que ainda será esclare-cido mais abaixo com auxílio das outras figuras.
A corrente de sincronização 54 penteia, além disso, com quatrorodas dentadas 58a, b, 60a, b, as quais estão assentadas, respectivamente,sobre eixos 59a, b que apresentam parafusos sem fim cilíndricos 62a, bpara baixo (ver figura 2b), os quais penteiam com uma denteação externa,as luvas de ajuste 21a, b equipadas com rosca interna e aparafusadas naspeça de pressão 23a, b equipadas com rosca externa.
Por meio do dispositivo de sincronização conduzido "em torno"do disco de freio 3 na forma de uma corrente de sincronização 54, portanto,é possível tanto acionar como também sincronizar com apenas um "aciona-mento de ajuste" todos os quatro dispositivos de ajuste e de rotação nosdois lados do disco de freio.
A figura 3 mostra uma outra forma de execução da invenção. Nocaso dessa forma de execução, as rotações das duas luvas de ajuste 21a, bou 27a, b em cada lado do disco de freio 3, respectivamente, são sincroni-zadas através de correntes de sincronização 68, 70 entrelaçadas em tornode rodas dentadas 64a, b ou 66a, b assentadas sobre as luvas de ajuste.
Uma sincronização de dois acionamentos de rotação em cadalado do disco de freio é conhecida da patente DE 42 12 405 A1. No pre-sente caso, as correntes de sincronização 68, 70 penteiam, respectivamen-te, em cada lado do disco de freio, todavia, além disso, com uma roda den-tada de saída de movimento 52 disposta centralmente entre os dois fusosocos, à qual está coordenado, respectivamente, um dispositivo automáticode roda livre e/ou dispositivo de embreagem de sobrecarga 53.
De acordo com a figura 3 a sincronização do acionamento deajuste e de rotação ocorre em cada lado do disco de freio 3, portanto, atra-vés de correntes de sincronização 68, 70 separadas dispostas no respectivolado do disco de freio (ou correias de sincronização projetadas de formacorrespondente - aqui não representadas). Um cabo Bowden 72 do tipo deum eixo flexível com engrenagem reta ou engrenagem em cruzeta, que éconduzido em arco em um tipo de "canal de cabo" 74 no assento do freio 1em torno de um lado da borda da circunferência do disco de freio 3, trans-mite a força de acionamento do dispositivo automático de roda livre e/oudispositivo de embreagem de sobrecarga 53 no lado da introdução de forçano freio a disco (aqui à esquerda) para o lado de reação. Nas duas extremi-dades do canal de cabo 74 estão fechados tampões de vedação 76 puxadosatravés do cabo Bowden.
A forma de execução da figura 3 tem a vantagem que, não so-mente uma única corrente do tipo da corrente de sincronização 54 é sobre-carregada, mas que com dispêndio de construção relativamente pequenopodem ser distribuídas as cargas para as duas correntes 68, 70 em cadalado do disco de freio e do cabo Bowden 72.
O acionamento de ajuste propriamente dito tanto de acordo coma figura 2 como também de acordo com a figura 3, ocorre através de um ar-rasto 82 disposto na alavanca giratória 19, o qual atua sobre um garfo deengate 84, que está assentado na extremidade do eixo 86, sobre o qualtambém está assentada a roda dentada 52, de tal forma que durante o ten-sionamento do freio a disco, e durante o movimento da alavanca giratória 19ligado com isso, é causada uma rotação da roda dentada 52, sendo que ascorrentes de sincronização 68, 70 e o cabo Bowden 72 transmitem essa ro-tação para todos os quatro acionamentos de ajuste e de rotação.
Na figura 3 ainda pode ser bem reconhecido que, o assento dofreio 1 é construído dividido aproximadamente no plano do disco de freio,sendo que as duas partes do assento do freio 1 a e 1 b estão aparafusadasentre si por meio de parafusos 78, que são conduzidos de um lado atravésde um assento do freio 1, e na circunferência externa encaixam furos 80 daoutra parte do assento do freio 1 b, que apresentam roscas internas. O me-canismo de tensão pode ser composto no assento do freio 1 ou pode sermontado como módulo de tensão pré-montado (por exemplo, de acordo como tipo da patente DE 195 15 063 C1). Na figura 3 ainda pode ser bem reco-nhecido que, o assento do freio fixo 1 se constrói de forma relativamentesimples, isto é, ele pode ser limitado a um mínimo de construção. De prefe-rência, o assento do freio é construído em peça única e, de preferência,isento de parafusos, sendo que, de preferência, o emprego dos elementosdo sistema de tensão e dos dispositivos de ajuste ocorre a partir do lado dodisco de freio.
A multiplicação total das mecânicas de sincronização nas figu-ras 2 e 3 é escolhida, de preferência, de tal modo que, o movimento deavanço ocorre de maneira uniforme no lado de tensão e no lado de reação.
Para a compensação de uma diferença de desgaste que surge sistematica-mente, todavia, também pode ser formada uma multiplicação ou redução natransmissão do movimento de ajuste entre o lado de tensão e o lado de reação.
Uma outra particularidade dos freios a disco de acordo com ainvenção, com referência à sua mecânica de ajuste e de sincronização re-sulta das outras figuras 4, 5 e 6. Essas figuras mostram, respectivamente,um "módulo de ajuste", o qual pode ser fabricado de acordo com o tipo deuma unidade pré-montada, e pode ser empregado em um espaço livre cor-respondente do freio a disco, em particular, na área do mecanismo de tensão.O módulo de ajuste 100 que pode ser pré-montado, apresentaem uma de suas vistas de cima, uma forma, em essência, retangular esten-dida longitudinalmente, porém, com cantos arredondados e conformados deacordo com a necessidade. Esse módulo abrange duas placas de monta-gem 102, 104 dispostas distanciadas uma da outra, paralelamente uma àoutra, e que, em essência, se sobrepõem uma à outra, entre as quais existeum espaço livre, no qual estão alojados, de preferência, um motor elétrico106 como acionamento de ajuste e uma engrenagem 108 para a conversãodos movimentos de rotação do eixo de acionamento do motor elétrico emum número de rotações que se ajuste ao acionamento dos dispositivos deajuste e de rotação (fusos).
A placa de montagem 102 apresenta dimensões um pouco mai-ores do que a outra placa de montagem 104, e na área da circunferênciaexterna está equipada com furos 110 para parafusos (aqui não representa-dos), para a fixação no assento. A placa de montagem 102 serve como pla-ca de fechamento para aberturas do assento (ver figuras 12 e 13). A placade montagem 104, ao contrário, em primeiro lugar, para a montagem demotor 106 e engrenagem 108.
Sobre a outra placa de montagem 104 pode ser fixada - porexemplo, em seu lado externo - de preferência, a corrente de sincronização68, a qual está colocada em torno das rodas dentadas 64a, b, e sincronizaas rotações das luvas de ajuste 21a, b e, com isso, as rotações dos doisdispositivos de ajuste e rotação.
As luvas de ajuste 21a, 21b penetram, respectivamente, aberturas/cavidades/ guias (aqui não reconhecidas) das placas de montagem 102, 104.
O motor elétrico 106, tanto de acordo com as figuras 4 e 5,como também de acordo com a figura 6, está assentado em um tipo de cha-pa de montagem 114, a qual está fixada na primeira placa de montagem104, e sobre a qual estão previstas peças de distanciamento 116 e/ou can-toneiras, com os quais as duas placas de montagem são fixadas paralela-mente distanciadas uma da outra. No caso do emprego de um motor elétrico106, eventualmente também pode ser prescindido do emprego de rodas Ii-vres mecânicas e do emprego de embreagens de sobrecarga com meca-nismo eletrônico correspondente de comando e/ou de regulagem.
De acordo com a figura 5, as rodas dentadas 117a, b que estãodispostas entre as placas de montagem 102, 104, assumem a transmissãodas rotações do motor elétrico 106 para a roda dentada 52.
O motor fixado sobre a chapa de montagem 114, em essência,está situado com um pequeno ângulo em relação à reta que liga os eixosdas duas luvas de ajuste. De acordo com a figura 6, sua roda dentada desaída de movimento 120, penteia com uma roda dentada 122, a qual estáassentada sobre um eixo 124 alinhado paralelamente em relação ao motor106, que está apoiado em aberturas de dois dos desvios 116 da chapa demontagem 114. Nas extremidades do eixo 124 estão colocados, respectiva-mente, parafusos sem fim cilíndricos 126a, b, que penteiam com rodasdentadas 128a, 128b, os quais através dos eixos 130a, 130b atravessam aoutra placa de montagem 104, e em cujas extremidades estão dispostasrodas dentadas 132a, 132b, que penteiam com as rodas dentadas 64a, 64bnas luvas de ajuste 21a, 21b. Os parafusos sem fim cilíndricos são construí-dos (execução à direita e à esquerda) de tal forma que, não são necessáriasquaisquer direções de rosca diferentes (rosca à direita e à esquerda) paraas peças de pressão. Nas luvas de ajuste 21 já podem ser aparafusadas,respectivamente, as peças de pressão 23a, 23b, pré-montadas com seuselementos de rosca.
No módulo de ajuste 100 que pode ser fabricado com poucaspeças e baixo custo e pode ser facilmente montado, por conseguinte, po-dem ser integrados de maneira simples, respectivamente, tanto um aciona-mento de ajuste como também os dispositivos de ajuste e de rotação emcada lado do disco de freio, como também sua mecânica de sincronizaçãoeconomizando espaço.
Um dos módulos de ajuste 100 pode ser previsto em cada ladodo disco de freio 3, sendo que a sincronização dos movimentos de ajustepode ocorrer comandado e/ou regulado mecanicamente como também ele-tronicamente ou por computador. É simplesmente necessário conduzir aofreio a disco um cabo de alimentação de corrente e/ou um cabo de trans-missão de dados, e conduzir esses cabos no freio a disco para módulo deajuste 100.
No caso do emprego de um acionamento de ajuste elétrico commotor elétrico 106, portanto, em princípio é possível empregar apenas ummotor elétrico 106, e executar a transmissão do movimento de ajuste dolado de tensão para o lado de reação mecanicamente, por exemplo, deacordo com o tipo da figura 2 ou 3.
De forma vantajosa, todavia, no lado de reação está dispostoum acionamento de ajuste elétrico independente.
A ligação elétrica do lado de reação com o lado de tensão, porcausa da problemática de acoplamento e de vedação pode ser executadade forma mais simples do que a sincronização de engrenagem mecânica e,através da possibilidade do comando independente dos dois sistemas deajuste, resultam possibilidades adicionais do comando/ regulagem do com-portamento de operação do freio.
Dessa forma, um comando individual dos acionamentos deajuste e de rotação dos dois módulos de ajuste 100 nos dois lados do discode freio 3 possibilita:
um ajuste individual do jogo de ar nos dois lados do discode freio 3 para a posição respectivamente a ser ajustadados mesmos. Por exemplo, o emprego de um disco de freiotensionado pode espalhar a posição de montagem dosmesmos condicionada pelas tolerâncias do componenteem torno de -/-1 mm;
é possibilitado um reajuste ativo do disco de freio deslocá-vel ou do assento deslocável ou giratório para uma posiçãode saída teórica de acordo com cada freada;no caso do surgimento de um desgaste da lona do freiodesigual, o jogo de ar pode ser ajustado desigualmente emambos os lados do disco de freio, a fim de compensar umdesgaste desigual durante as freadas seguintes;no caso de um emprego do veículo na terra, as lonas dofreio/ sapatas do freio podem ser colocadas com um poucode atrito a fim de manter livres as superfícies de atrito dasujeira abrasiva;
é possível uma minimização do jogo de ar necessário e,com isso, da necessidade de energia de acionamento.
Justamente a partir das vantagens apresentadas torna-se evi-dente que, oferece-se combinar os efeitos vantajosos das idéias dos freiosda figura 1 e/ou das mecânicas de sincronização de acordo com as figuras 2e 3 e/ou dos módulos de ajuste de acordo com as figuras de 4 a 6 para for-mar basicamente um novo tipo de freio a disco.
Isso deve ser esclarecido em detalhes, a seguir, com auxílio deoutros exemplos de execução.
É conhecido (por exemplo, EP 0 531 321) equipar a alavancagiratória 19 com um excêntrico ou uma seção do excêntrico, que atua dire-tamente ou através de outros elementos sobre uma travessa, na qual sãoaparafusadas as peças de pressão.
Também é conhecido, equipar a alavanca giratória com ressal-tos laterais, que atuam sobre as extremidades das peças de pressão ou so-bre as luvas de ajuste, nas quais são aparafusadas as peças de pressão(DE 36 10 569 A1).
É comum aos dois conceitos o tipo de construção da alavancagiratória, que suporta um ressalto aproximadamente em forma de semicír-culo, que no diâmetro externo forma a via de rolamento para um mancai derolamento, sendo que no interior do respectivo ressalto em forma de semi-círculo, o excêntrico é formado por meio de uma meia concha do mancai dedeslizamento, bem como, de um cilindro de mancai recebido nele.
Essa disposição de apoios possibilita - em particular, no caso dosegundo tipo de construção descrito, manter, com cobertura igual, as forçasde reação do mancai do excêntrico e do mancai de rolamento exterior emsua posição sobre o eixo longitudinal da alavanca em forma de coberta.
Deste modo é obtido que, solicitações de flexão sobre a alavan-ca, bem como, também deformações da mesma, bem como, uma marcha decanto do mancai de rolamento resultante disso e mancais de deslizamentosejam evitados, o que pode reduzir nitidamente a durabilidade dos mancais.
No caso do tipo de construção com uma travessa, é verdadeque, a deformação da alavanca é reduzida por meio da travessa, todavia,aqui também é desejável um aumento da durabilidade, em particular, atra-vés da evitação da marcha de canto.
Além disso, é desejável uma substituição do mancai de rola-mento no lado do diâmetro maior do ressalto do excêntrico da alavanca gi-ratória. A necessidade de dispor a calota externa como ressalto semicilín-drico envolvendo em torno do excêntrico, leva obrigatoriamente a diâmetrosde mancai do mancai externo relativamente grandes. Disso resulta a neces-sidade de empregar no mancai externo um mancai de rolamento, uma vezque no caso do emprego de um mancai de deslizamento as resistências deatrito mais altas em ligação com os grandes diâmetros de atrito podem levara perdas de atrito e de força de tensão e na seqüência, a uma alta histeresede freio indesejada.
O mecanismo de tensão do freio a disco acionado por alavanca,por esse motivo, deve ser otimizado a partir daí pelo fato de que, é obtidoum emprego considerável de mancais de deslizamento com diâmetros deatrito pequenos com minimização simultânea das deformações da alavancagiratória.
A figura 7 ilustra a construção moderna e o apoio da alavancagiratória 19.
A alavanca giratória 19 é construída como elemento de constru-ção em forma de travessa, o qual torna desnecessário o emprego de umatravessa separada para a alavanca giratória 19.
A alavanca giratória 19 pode ser reconhecida de modo particu-larmente fácil na figura 9, a qual se limita a uma representação da seção àdireita do plano de simetria "S" da alavanca giratória 19 inteiriça, e acima deum outro "plano de simetria", aqui porém, referente somente à parte inferiorda alavanca giratória.A alavanca giratória 19 apresenta uma abertura 150 "superior"(em forma de calota de semi-esférica) para a recepção da extremidade deuma haste do êmbolo de um dispositivo de acionamento (por exemplo, cilin-dro do freio, acionável eletricamente e/ou mecanicamente e/ou pneumati-camente) (ver também, por exemplo, a EP 0 531 321). A partir da área daabertura 150 superior, a alavanca se alarga na área de uma seção 152 "deforma triangular" para baixo, até que ela alcance uma largura que ultrapassao intervalo das duas luvas de ajuste 21 a, b e das peças de pressão 23 a,23b. Ela se alarga, além disso, também na direção (vista na posição demontagem) perpendicular ao disco de freio.
Na área da seção 152 de forma triangular estão previstas aber-turas 154, 156 nas duas superfícies externas principais da alavanca girató-ria 19, as quais minimizam o peso da alavanca giratória 19, sendo que asbordas 152a em forma de escora da seção 152 de forma triangular da ala-vanca giratória garantem a essa alavanca uma resistência aumentada con-tra cargas de flexão nessa área.
Na seção 152 de forma triangular "que fica acima" da alavancagiratória na representação usual das figuras 7 e 9, se liga, em sua área infe-rior afastada da abertura 150, uma seção 158 em forma de travessa, emessência, retangular na vista de cima, de largura, em essência, constante,que porém, em relação à seção triangular apresenta uma profundidade deconstrução que se amplia, em essência, em forma de degrau (observada naposição de montagem perpendicular ao plano do disco de freio).
Na seção retangular da alavanca giratória estão construídas, emessência, seis outras aberturas 160 a, b, 162 a, b e 164, 165, sendo que asduas aberturas 160 a, b exteriores no lado da alavanca giratória 19 que ficaem frente à abertura 150 para a recepção da haste do êmbolo, as outrasaberturas 162a, b que se ligam neles para dentro no lado da abertura 150, eas aberturas 164, 165 centrais são construídas nos dois lados da alavancagiratória 19.
As quatro aberturas 160 e 162 são construídas respectivamenteretangulares com extremidades arredondadas, e se reduzem, sendo que emsua área final elas apresentam, em essência, a forma em forma de calota/do tipo de concha semi-esférica (calotas do excêntrico e calotas da alavan-ca), enquanto que as aberturas 164, 165 centrais apresenta uma modelaçãomais estreita, mais longa.
As quatro aberturas 160 e 162 servem para a recepção de cas-quilhos de mancai de deslizamento 170a, b, 172a, b, da mesma forma, emessência, em forma de calota, do tipo de concha semi-esférica parcial (verfigura 8).
Também na abertura 150 pode ser empregado um mancai dedeslizamento desse tipo, em forma de calota do tipo de concha semi-esférica parcial. Nos casquilhos do mancai de deslizamento 172a, b queficam para dentro estão colocadas as esferas do mancai 56a, 56b.
Essas esferas podem ser apoiadas diretamente nas costas doassento do freio ou em ressaltos das costas do assento do freio ou em com-ponentes 174 a, b separados, os quais são ligados fixamente com as (cos-tas) do assento do freio 19.
Para isso, o assento do freio ou os outros componentes devemser equipados com aberturas 176 a, b em forma de calota, nos quais as es-feras do mancai 56 se encaixam. As esferas do mancai 56 podem ser fixa-das nas aberturas 176.
Nas aberturas 160 a, b exteriores ou nos casquilhos do mancaide deslizamento 170 a, b, 172 a, b colocados nelas se encaixam esferas domancai ou extremidades 178 a, b conformadas em forma de esfera de peçasintermediárias 180 a, b. As peças intermediárias 180, em suas extremidadesque ficam opostas conformadas em forma de esfera são construídas emforma de luva, e recebem as extremidades das peça de pressão 23a, bafastadas do disco de freio, quando as lonas ainda não estão gastas (verfigura 8a).
Nas peças intermediárias 180 se ligam axialmente em suas ex-tremidades afastadas da alavanca giratória 19 as luvas de ajuste 21 a, bcom rosca interna, que podem ser colocadas na placa de montagem 102e/ou 104. Nas luvas de ajuste 21 estão aparafusadas as extremidades emforma de parafuso das peças de pressão 23 que se alargam pouco antesdos discos de freio 3. Por meio da rotação das luvas de ajuste 21, por con-seguinte, o distanciamento axial entre as peças de pressão 23 e a alavancagiratória 19 pode ser modificado para o ajuste de desgaste da lona do freio,sendo que apenas esquematicamente está indicada a possibilidade da rota-ção através da engrenagem desmultiplicadora 108, a qual atua sobre adenteação externa ou uma roda dentada sobre as luvas de ajuste 21.
As peças intermediárias 180, por conseguinte, servem para atransmissão de força da alavanca giratória 19 para as peças de pressão 23durante o tensionamento do freio.
De acordo com as figuras 7 e 8, na alavanca do freio ou alavan-ca giratória 19 construída em forma de travessa, nos dois lados do par cen-tral de mancais (linha A-A na figura 10), está disposto, por conseguinte, umpar de mancais em cada lado, constituído de um mancai da alavanca e ummancai do excêntrico. Esses dois mancais são constituídos da esfera 56,178 - de preferência, de um corpo de deslizamento da esfera de mancai derolamento, bem como, do casquilho do mancai de deslizamento 170, 172 emforma de calota que está engatado com a esfera 56, 178, bem como, dascavidades/ aberturas 176, 177 em forma de calotas que apoiam a esfera,respectivamente, no componente que atua em conjunto com a esfera (as-sento 1 ou peça intermediária 180), o qual não recebe o casquilho do mancai de deslizamento.
Os dois pares de mancais são recebidos nos dois lados da ala-vanca giratória 19 na seção 158 da alavanca giratória 19 retangular cons-truída em forma de travessa disposta em ângulo reto em relação ao braçoda alavanca (A-A). As esferas de deslizamento 56 a, 56b e 178 a, 178b, porconseguinte, estão dispostas na seção 158 da alavanca em forma de tra-vessa nos lados que ficam opostos com a direção de pressão oposta.
As esferas de deslizamento 56a, 56b e 178a, 178b, além disso,com seus centros da esfera estão distanciadas uma da outra, tanto na dire-ção longitudinal da seção da alavanca em forma de travessa (por conse-guinte, perpendicular ao braço da alavanca A-A na figura 1, paralelamenteem relação ao disco de freio 1), como também, transversalmente em relaçãoa essa direção longitudinal.
O distanciamento x, transversalmente em relação a essa direçãolongitudinal define a excentricidade da disposição de excêntrico que causaa transmissão de força.
O distanciamento y na direção longitudinal, em contrapartida, énecessário a fim de poder evitar sobreposições dos dois mancais, ou a fimde poder abrigar esses mancais em comum na alavanca giratória.
Os mancais que ficam opostos um ao outro, respectivamente, naseção 158 em forma de travessa estão dispostos de tal forma nessa seção158 que, os centros da esfera ficam quase ou completamente sobre um pla-no de ligação com o ponto de rotação do acionamento no braço da alavanca(abertura 150, ver a linha "L" na figura 10).
Sem dúvida também pode-se imaginar que, para a obtenção deuma modificação definida da relação de transmissão, a posição do mancaido excêntrico desvia, em função da posição da alavanca, em torno de umvalor predeterminado, do plano de ligação do centro do acionamento daalavanca para os centros do mancai da alavanca. O mancai respectiva-mente superior, isto é, o mancai que fica no lado do acionamento da ala-vanca causa o apoio da alavanca giratória 19 contra o assento do freio. Omancai respectivamente inferior transmite a força de acionamento para a ouas peças de pressão do lado de tensão.
Os casquilhos do mancai de deslizamento podem ser dispostos,como na figura 8, tanto na alavanca giratória 19 como também (não repre-sentado) na parte respectivamente afastada do assento 1 ou dos elementosintermediários 190 ou nos dois lados das esferas 56, 178.
É particularmente vantajoso receber as esferas 56, 178 no com-ponente respectivamente afastado do casquilho do mancai de deslizamentoem um diâmetro de calota que é maior do que o diâmetro da esfera em tornode um valor predeterminado, de tal forma que, durante o acionamento daalavanca giratória 19, ao lado do movimento de deslizamento no casquilhodo mancai, a esfera também executa um movimento de rolamento limitadona calota de recepção que fica oposta, e com isso, reduz o movimento dedeslizamento necessário no casquilho do mancai para a execução do cursogiratório da alavanca e, com isso, também o atrito do mancai.
O jogo de recepção dos mancais de deslizamento na calota derecepção também possibilita evitar o movimento do embolo necessário deoutra forma. Nesse caso, ao arrasto do êmbolo movimentado exclusiva-mente por rotação é sobreposto um movimento de compensação na articu-lação giratória.
Para a obtenção de um jogo de rolamento suficiente na direçãode rotação da alavanca giratória 19, com condução simultaneamente boa,transversalmente em relação à direção de rotação, a calota da alavanca(abertura 162) em forma toroidal pode ser provida, na direção de rotação,de um diâmetro de calota maior do que transversalmente em relação a essadireção de rotação.
Por meio da configuração da alavanca giratória 19 representadanas figuras de 7 a 10, de forma particularmente descomplicada, é possibili-tado o emprego de mancais de deslizamento de esferas particularmentesimples e econômicos.
A deformação da alavanca giratória 19 em conseqüência do in-tervalo axial da introdução de força nos mancais de um par de mancais e domomento de flexão resultante disso pode ser minimizado através da confor-mação em forma de travessa. Em virtude da forma de esfera dos elementosdo mancai está completamente excluído um rolamento de canto dos man-cais, isto é, também no caso do surgimento de deformações da alavancagiratória, é utilizada em toda extensão a capacidade de inércia e a durabili-dade máxima que pode ser obtida dos mancais de deslizamento de esferas.
A alavanca giratória 19, além disso, é fixada de modo suficienteatravés das esferas 56 em relação ao assento, de tal forma que uma outracondução da alavanca giratória eventualmente acometida de atrito não émais necessária.
Para o caso especial de um freio com apenas um dispositivo deajuste e de rotação, ou com apenas um fuso em cada lado do disco de freioou em um lado do disco de freio, a alavanca giratória pode ser construídacom dois mancais de alavanca nas extremidades da seção 158 em forma detravessa, e com apenas um mancai do excêntrico no centro (não representado).
A alavanca giratória 19 das figuras de 1 a 10 é apropriada paraexecuções de assento de todo tipo, assim para quase todas as formas deassento, em particular, também da figura 1 (assento giratório, assento des-locável, assento fixo).
Também pode-se imaginar que, os elementos do mancai 158,160, em essência, em forma de esfera e as calotas correspondentes apre-sentam uma modelação elíptica, achatada em relação a uma geometria deesferas.
A figura 12 e a figura 13 mostram, à título de exemplo, as geo-metrias de assento possíveis das partes do assento 1 a e 1b.
A parte do assento 1a no lado de reação da figura 12 apresentauma abertura 200 para a recepção do módulo de ajuste 100, que está provi-da de duas cavidades 200 a, 200b para a recepção das extremidades daspeça de pressão 29a, 29b. Em torno da abertura 200 estão distribuídos fu-ros 204, nos quais pode ser aparafusada a placa de montagem 104.
A parte do assento 1b no lado de tensão da figura 13, em con-trapartida, apresenta um recorte 206 que expande a parede do assento nadireção do assento do freio 1, no qual pode ser encaixado o módulo deajuste 100, sendo que em torno da abertura 206 estão distribuídos, por suavez, furos 204, nos quais pode ser aparafusada a placa de montagem 104(eventualmente com anel de vedação adicional circundante).
A figura 14 mostra um corte através de um freio a disco, cujoprincípio fundamental corresponde à figura 1f, e utiliza, além disso, as idéiasessenciais dos outros exemplos de execução.
A figura 1f, em contrapartida, mostra um freio a disco com umassento do freio 1 giratório, que apresenta o mancai giratório 39 para oflange do eixo 11.0 "assento giratório" apoiado através da ligação de esco-ras 37 de duas partes no mancai giratório pode girar em torno de um valorde ângulo α, que é de tal tamanho que, as lonas do freio 5, 7 podem girarem torno do trajeto do curso de trabalho em relação ao disco de freio 3.
Esse freio a disco também apresenta, por sua vez, apenas em um lado dodisco de freio 3 um mecanismo de tensão com a alavanca giratória 19 deacordo com o tipo das figuras 10 e 11, mas nos dois lados do disco de freio,pelo menos, um dispositivo de rotação e de ajuste com peças de pressão 23a, b e 29 a, b, bem como, com as luvas de ajuste 21 a, b e 27 a, b.
Na figura 14 pode ser bem reconhecido o deslocamento axial daalavanca giratória em sua área inferior em forma de travessa, na altura daspeças de pressão 23 em relação ao disco de freio 3 em seu movimento daposição "i" através da posição "ii" para a posição "iii". A sincronização dodispositivo de ajuste e de rotação com as peças de pressão 23 a, b e 29 a,b, bem como, com as luvas de ajuste 21 a, b e 27 a, b é obtida pelo fato deque, um arrasto 220 está ligado na alavanca giratória 19 em um furo oval222 do mesmo. O arrasto 220 é construído em forma de barra, e engata aborda da circunferência superior do disco de freio 3. Além disso, em seulado voltado para o disco de freio 3 ele está equipado, em forma de seção,com um tipo de perfil de cremalheira 224, o qual penteia com rodas denta-das 226, 228, as quais no caso de um deslocamento axial do arrasto 220giram as luvas de ajuste 21, 27 e causam o ajuste. Em cada lado do freio,nesse caso, deve estar previsto um dispositivo de roda livre e de sobrecar-ga, bem como, uma sincronização dos dois dispositivos de ajuste e de rota-ção em cada lado do disco de freio.
A mecânica de tensão da figura 15 corresponde à mecânica dafigura 14. A sincronização de ajuste ocorre, todavia, através de um eixo 230que engata o disco de freio com parafusos sem fim cilíndricos 232, 234 emsuas extremidades.
A figura 16 ilustra de forma puramente esquemática a disposi-ção de acionamentos de ajuste 106 por motor elétrico, em cada lado do dis-co de freio.
De acordo com as figuras 17a e b, os elementos de mancai 56,178, em essência, em forma de esfera, e suas recepções 235, 236 - aquinos componentes 174 a, b e nas peças intermediárias 180 a, b, em seuslados que apontam um para o outro, apresentam achatamentos 237, 238correspondentes entre si.
Dessa forma, é assegurada uma segurança contra torção des-complicada, a fim de evitar danos na superfície das esferas e/ou dos man-cais na área dos mancais. Os achatamentos 237, 238 contribuem, além dis-so, para uma otimização da necessidade de espaço dos mancais e para umaumento da resistência.
Um jogo entre os elementos do mancai (56, 178), em essência,em forma de esfera, e suas recepções 235, 236 possibilita, de forma sim-ples, uma compensação de tolerâncias.
Um separador 239 - por exemplo, em forma de anel - nas calotasdo mancai 158, 160 impede - como pode ser reconhecido na figura 19 - de ma-neira simples, a saída de enchimento de graxa.
A figura 18 mostra outras variantes de dispositivos de seguran-ça contra rotação entre os elementos do mancai 56, 178, em essência, emforma de esfera, e suas recepções 235, 236.
Dessa forma, de acordo com a figura 18a os dispositivos para asegurança contra rotação são construídos como assento 240 soldados atopo ou soldados por atrito.
De acordo com a figura 18b os dispositivos para a segurançacontra rotação são construídos como pino de tensão ou luva de aperto 241.
De acordo com as figuras 18e, f e g os elementos do mancai 56,178, em essência, em forma de esfera, e suas recepções 235, 236 comodispositivo para a segurança contra rotação em seus lados que apontam umpara o outro, apresentam formações de geometria seguras contra rotaçãocorrespondentes entre si, e na verdade, de acordo com o tipo de cavidades242 e ressaltos 243 que engrenam um no outro, correspondentes entre si,que são construídos em forma de esfera (côncava/ convexa, ver figuras 18ce d) ou em forma de conchas de esfera ou de seção (ver figura 18e).
As diversas geometrias podem ser obtidas, por exemplo, atravésde um esmerilhamento de esferas de mancai de uso comercial.A figura 19a ilustra ainda, ao lado dos separadores, ressaltos244 e aberturas correspondentes entre si, que fixam a posição entre as es-feras do mancai e os calotas do mancai, sendo que as aberturas dos calotasdo mancai são construídas como estampagens 245, as quais em seu ladoafastado das esferas do mancai, por sua vez, agarram novamente emaberturas 246 correspondentes no elemento de construção correspondente- aqui na alavanca giratória - de tal forma que, também entre os casquilhosdo mancai 170, 172 e a alavanca giratória é obtida uma fixação de posição.
De acordo com a figura 19b, no calota do mancai é construídoum prolongamento 247 cilíndrico, o qual agarra no elemento de construçãocorrespondente - aqui na alavanca giratória 19 - e serve tanto para a fixaçãode posição como também como reservatório de graxa.
De acordo com a figura 19b, no calota do mancai estão previs-tos furos 248 para a passagem de graxa para uma lubrificação melhor, osquais desembocam em calhas de recolhimento de graxa 249 no componentecorrespondente - aqui a alavanca giratória 19.
A figura 20 a mostra freios a disco análogos à figura 1 em repre-sentação detalhada.
Assim, o freio a disco da figura 20 a, por sua vez, apresenta umassento fixo ou um assento do freio 1 que pode ser fixado fixamente e imó-vel no eixo, de tal forma que, em ambos os lados do disco de freio estãoprevistos mecanismos de tensão 13, 15 para o tensionamento (e soltura)das lonas do freio 5, 7 na direção do disco de freio 3, que por sua vez,apresentam, respectivamente, pelo menos, um dos dispositivos de rotação ede ajuste com uma luva de ajuste 21, 27 respectivamente, no qual está dis-posta, podendo ser aparafusada, respectivamente, uma das peças de pres-são 23, 29. As duas alavancas giratórias 19, 25 estão acopladas entre siatravés da mecânica de acoplamento na forma do parafuso 31.
Podem ser bem reconhecidos o cilindro do freio 274 - acionadopneumaticamente - e a haste do êmbolo 276 que atua sobre a alavanca gi-ratória, a qual está ligada na extremidade superior da alavanca giratória 19.O acionamento pneumático é preferido como de construção compacta, damesma forma, seria imaginável um acionamento eletromecânico.
De acordo com as figuras 20b, d e f o assento do freio apre-senta, ao contrário, respectivamente, apenas em um lado do assento defreio 1, um mecanismo de tensão 13, sendo que a produção da força de re-ação ocorre no lado do freio afastado do dispositivo de acionamento atravésdo deslocamento ou da rotação do assento do freio 1 e/ou através do deslo-camento do disco de freio 3. O ajuste de desgaste no lado de reação, nessecaso, é realizado, respectivamente, através de um dispositivo de ajuste, porexemplo, um módulo de reajuste, integrado no assento do freio no lado dereação.
O trajeto de deslocamento ou de rotação a ser executado peloassento do freio 1 e/ou pelo disco de freio é limitado ao curso de força ne-cessário para a aplicação da força de reação, o qual forma apenas uma fra-ção do curso de desgaste.
De acordo com a figura 20b, nos dois lados do freio a disco es-tão dispostos dispositivos de ajuste, que por sua vez, apresentam as luvasde ajuste 21, 27 e peças de pressão 23, 29 aparafusadas entre si e comisso, também ajustáveis axialmente uma em relação à outra, bem como, depreferência, também acionamentos de ajuste separados, nos dois lados dodisco de freio 3. O disco de freio 3 é construído como disco de desloca-mento, para isso o disco de freio está previsto, de preferência, com umadenteação na área de seu cubo, o qual apresenta um trajeto de desloca-mento limitado ao curso de força.
A figura 20c, como a figura 1c, mostra o estado da técnica deum assento deslocável, no qual o assento do freio 1 é construído como as-sento deslocável com um mancai de assento, o qual através do trajeto docurso de força pode ser deslocado em relação ao disco de freio ou ao eixoda roda 9, ou ao suporte do freio (aqui não reproduzido) geralmente previstoem freios a disco de assento deslocável. A bucha do mancai 254, nessecaso, é projetada para a cobertura de um trajeto de deslocamento S, quecorresponde, em essência, ao valor do desgaste máximo da lona do freio(nesse caso, da mesma forma, designado com "S").De acordo com a figura 20d, o assento do freio 1 pode ser "mi-cro deslocável" em torno de um valor, que não é maior do que o curso detrabalho (de preferência, em torno da metade do curso de trabalho). O freioa disco da figura 20d abrange dispositivos de ajuste separados (elementos21, 23 e 27, 29 reproduzidos) nos dois lados do disco de freio 3, sendo queum ressalto 250 inferior está construído no assento do freio 1, o qual estáaparafusado por meio de parafusos 252 com o flange do eixo 11. O/os pa-rafuso/s penetra/m em uma bucha do mancai 256, que está aparafusada emuma abertura 258 do ressalto 250 do assento do freio 1 e está colocada detal forma que é obtida uma capacidade de deslocamento do assento do freio1 em relação ao flange do eixo 11 em torno do valor da metade do curso detrabalho "A/2".
A figura 20e mostra um chamado freio a disco de assento girató-rio, no qual o assento do freio está apoiado, podendo girar, no suporte dofreio ou em uma parte do eixo em torno de um valor de ângulo predetermi-nado (mancai giratório 35 com ligação de escora 37 para o assento do freio1 giratório propriamente dito).
De acordo com a figura 20e, esse ângulo de rotação α é escolhido de tal tamanho que, todo o trajeto de ajuste de desgaste pode ser co-berto durante a rotação do assento do freio.
A montagem inicial da mecânica de tensão no interior do as-sento do freio, no caso dessa variante, por sua vez, corresponde à mecâni-ca de tensão da figura 1c, isto é, no lado de reação não estão previstosquaisquer componentes de ajuste, mas a lona do freio disposta ali se apoiano assento do freio direta ou indiretamente, sendo que entre a lona do freioe o assento do freio não existe nenhuma possibilidade de ajuste.
A figura 20f mostra, em contrapartida, um freio a disco com umassento do freio 1 giratório, que por sua vez, apresenta um mancai giratório39. O "assento giratório" apoiado através da ligação de escoras 37 no man-cai giratório pode girar, porém, somente em torno de um valor de ângulo a,que é de tal tamanho que, as lonas do freio podem girar em torno do trajetoda metade do curso de trabalho em relação ao disco de freio 3. Esse freio adisco também apresenta, por sua vez, apenas em um lado do disco de freio3 um mecanismo de tensão, mas nos dois lados do disco de freio, pelo me-nos, um dispositivo de rotação.
Para a limitação do movimento ou limitação do ângulo de ajuste,o assento do freio 1, por sua vez, está equipado com um ressalto inferior260, para a formação da ligação de escoras 37, que está aparafusado pormeio de um parafuso 252 com o flange do eixo 11.0 parafuso penetra umabucha do mancai 262, a qual aqui, à título de exemplo, é construída comobucha do mancai de borracha, com dispositivo integrado para o reajuste(mola de disco ou similar), sendo que a bucha do mancai de borracha é co-locada de tal forma que, é assegurada uma capacidade de rotação de talmodo que, na área das lonas do freio, o assento do freio é girado em tornodo valor da metade do curso de trabalho "A/2".
As figuras 21a e b mostram uma outra representação de umfreio de acordo com o tipo da figura 20f, sendo que de acordo com a figura21a, o ressalto 260 pode girar em torno de um parafuso do mancai 261, oqual pode girar em uma abertura 11a do flange do eixo 11. Na figura 21a,além disso, pode ser reconhecido que estão previstos dois mancais 29. Amontagem do sistema de tensão e do sistema de ajuste corresponde à figura 23.
De acordo com a figura 21c, em contrapartida, em sua extremi-dade afastada do outro assento do freio 1, o ressalto está equipado com umressalto do mancai 278 em forma de esfera ou cilíndrico, que está apoiadoem uma abertura 280.
De acordo com a figura 22d, para a possibilidade de realizaçãoda capacidade de rotação estão previstas duas buchas do mancai 262a,262b, que estão reunidas em um anel de borracha 282.
O freio a disco construído de acordo com as figuras de 22 a 27pode ser montado como "freio a disco microdeslocável" de acordo com otipo das figuras 1d e 20d no flange do eixo ou suporte do freio (aqui não re-produzido). De forma alternativa, também podia ser imaginada uma coloca-ção como "freio a disco microgiratório" de acordo com o tipo da figura 20f.O assento do freio 1 provido de um recorte acima do disco defreio, na área de circunferência superior engrena o disco de freio 3 em for-ma de moldura, as lonas do freio 5, 7, o mecanismo de tensão 13 construídoem um lado do disco de freio, e os dois dispositivos de ajuste, nos dois Ia-dos do disco de freio 3.
Na figura 23 pode ser bem reconhecido o recorte 206 para omódulo de ajuste no lado de reação. O assento do freio é fechado em seulado voltado para o disco de freio, respectivamente, pela placa de monta-gem ou de base 104. Para cada módulo de ajuste, em cada lado do disco defreio está situado, respectivamente, um dos motores elétricos 106 central-mente, entre as duas peças de pressão 23a, b; 29a, b e as luvas de ajuste21 a, b; 27a, b, sendo que um eixo de saída de movimento 268 equipadocom uma roda dentada de saída de movimento 266 atravessa a placa demontagem 102, onde ele penteia, de forma de construção simples e econô-mica, com duas rodas dentadas 270, 272 que ficam opostas uma à outra nacircunferência externa do eixo de saída de movimento, as quais, por suavez, penteiam com as luvas de ajuste 21, 23 dentadas em sua circunferên-cia externa ou com uma roda dentada 286. A placa de montagem 104 e amodulação de montagem 102 são providas de estampagens para a recep-ção das peças de pressão 23, 29 e das luvas de ajuste 21, 27.
Durante a montagem, é colocada, em primeiro lugar, a alavancagiratória 19 no assento do freio, sobre o qual, então, são colocados os doismódulos de ajuste no assento do freio, sendo que as placas de montagem104 são respectivamente aparafusadas com o assento do freio.Números de referência
I assento do freio3 disco de freio
5, 7 lonas do freio
5a,7a suporte da lona
5b,7b material da lona
9 parafuso
II flange do eixo
11a abertura
13,15 mecanismos de tensão
17 abertura
19 alavanca giratória
21 luva de ajuste
23 peça de pressão
25 alavanca giratória
27 luva de ajuste
29 peça de pressão
35 mancai giratório
37 ligação de escora
39 mancai giratório
50 módulo de ajuste
52 roda dentada de saída de movimento
53 dispositivo de roda livre e/ou de acoplamento de sobrecarga
54 corrente de sincronização
56a,b esferas do mancai
58a,b,60a,b rodas dentadas
59a,b eixos
62a,b parafusos sem fim cilíndricos
64a,b;66a,b rodas dentadas
68, 70 correntes de sincronização
72 cabo Bowden
74 canal de cabo76 tampões de vedação
82 arrasto
84 garfo de engate
86 eixo
100 módulo de ajuste
102,104 placas de montagem
106 motor elétrico
108 engrenagem desmultiplicadora
110 furos
114 chapa de montagem
116,118 peças de distanciamento, desvios
117a,b rodas dentadas
120 roda dentada de saída de movimento
122 roda dentada
124 eixo
126a,b parafusos sem fim cilíndricos
128a, 128b rodas dentadas
130a, 130b eixos
132a, 132b rodas dentadas
150 abertura
152 seção de forma triangular
154,156 aberturas
158 seção em forma de travessa
160a,b, 162a,b
e 164, 165 aberturas
170a,b 172a,b casquilhos do mancai de deslizamento
174a,b componentes
176, 177 aberturas
178a, b extremidades de forma esférica ou esferas
180 peças intermediárias
200 abertura
200a,200b cavidades<table>table see original document page 40</column></row><table>274 cilindro do freio276 haste do êmbolo278 ressalto do mancai280 abertura282 anel de borracha286 roda dentada290 área elástica292 elemento elástico294 ressalto296 parafusos298,299 vedaçõesS, A/2 trajetos de deslocamento