PT980028E - Material formador de imagem passível de apagamento - Google Patents

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PT980028E
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Shigeru Machida
Kenji Sano
Shuitsu Sato
Naru Ikeda
Taeko Urano
Satoshi Takayama
Koichi Tsunemi
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Toshiba Kk
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Description

DESCRIÇÃO "MATERIAL FORMADOR DE IMAGEM PASSÍVEL DE APAGAMENTO" A presente invenção refere-se a um material formador de imagem que é utilizado em electrofotografia de, e. g., impressoras, fotocopiadoras de papel simples e máquinas de fac-simile, gravador de transferência térmica, ferramentas de escrita e impressão, e pode ser apagado após a formação da imagem.
Com o recente progresso na automatização no escritório, as quantidades das várias peças de informação estão a aumentar significativamente e a saida de informação está a aumentar em consequência. A saida de informação é representada pela apresentação de imagem no monitor e saida em cópias em suporte rigido, das impressoras para as folhas de papel. A apresentação de imagem no monitor necessita de placas de circuitos em grande escala nas unidades de monitores e, por isso, apresenta problemas na portabilidade e custos. A saida de cópias em suporte rigido é o método de apresentação de imagens mais básico e superior em versatilidade e estabilidade de armazenamento. No entanto, a saida de cópia em suporte rigido utiliza grandes quantidades de papel como meio de gravação, quando a quantidade de informação aumenta, e isto conduz a um aumento da desflorestação. Os recursos florestais são muito importantes para manter o ambiente terrestre e suprimir o efeito de estufa provocado pelo dióxido de carbono. Desta forma, é um tema importante minimizar a futura desflorestação e utilizar, de modo eficiente, os recursos de papel que se possui actualmente. 1
Convencionalmente, os recursos de papel são recicladas através do processamento de folhas de papel nas quais os materiais formadores de imagem são impressos, utilizando grandes quantidades de um agente de branqueamento e água e reconstruindo as fibras de papel para fabricar papel reciclado com uma baixa qualidade de papel. Este método aumenta o custo do papel reciclado e provoca nova poluição ambiental que resulta do tratamento dos resíduos da solução.
Antigamente, as folhas de papel eram reutilizadas por correcção das imagens utilizando apagadores em borracha para lápis e apagadores de tinta para tintas de escrita. No entanto, estes métodos apresentavam uma eficiência reduzida de correcção e a própria reutilização tinha o seu limite. Recentemente, tem sido proposto papel para reescrever para reutilizar folhas de papel de cópias de suporte rígido. Infelizmente, este papel para reescrever é apenas aplicável para gravação térmica e não é reciclável, embora seja reutilizável, porque é um papel especial. A presente requerente está a desenvolver um material formador de imagem que contém uma matriz corante, um revelador e um descolorante compatível com estes componentes, pode formar imagens do mesmo modo que os materiais formadores de imagem comuns e permite que as imagens formadas sejam apagadas por processamento do material com calor ou um solvente. A utilização deste material formador de imagem passível de ser apagado torna possível reutilizar repetidamente as folhas de papel, quantas vezes as que forem necessárias, fazendo com que as folhas de papel voltem a ficar brancas, ao apagar as imagens com uma degradação mínima na qualidade do papel. Uma vez que a 2 reciclagem só é necessária quando a qualidade do papel se degrada significativamente pela reutilização, a utilização eficaz dos recursos de papel melhora significativamente. Deste modo, a quantidade essencial de papel utilizado pode ser reduzida, pelo que a desflorestação pode ser minimizada. Além disso, é possível minimizar qualquer aumento no custo do papel reciclado e a poluição ambiental provocada pelo tratamento dos resíduos de solução, que são problemas inerentes ao presente sistema de reciclagem. 0 material formador de imagem que está a ser desenvolvido pela presente requerente e contendo uma matriz corante, um revelador, um descolorante e uma resina de ligação, pode formar imagens do mesmo modo que um toner electrofotográfico comum e pode ser apagado por um solvente ou por aquecimento. No entanto, por vezes, este material formador de imagem faz variar a densidade de reflexão da imagem, dependendo dos lotes de produção ou provoca uma fixação defeituosa (offset) quando as imagens são fixadas termicamente. Também, quando as imagens são apagadas com um solvente, formam-se marcas de um fluxo do material formador de imagem ou imagens desfocadas parcialmente e, por vezes, as imagens não apagadas permanecem. Uma vez que estas imagens não apagadas limitam a reutilização das folhas de papel, o material deve ser melhorado de modo a que se consiga descorar as imagens formadas o melhor possível.
Também, dependendo da utilização que se pretende do material formador de imagem, é preferido que se consiga não só apagar completamente as imagens mas também escrever e apagar repetidamente as imagens. Consequentemente, pretende-se também um material formador de imagem aplicável a tal utilização. 3 É um objectivo da presente invenção proporcionar um material formador de imagem que consiga formar imagens bem definidas, consiga apagar imagens por processamento térmico ou processamento com solvente e que consiga ser bem apagado sem qualquer defeito. É outro objectivo da presente invenção proporcionar um material formador de imagem com que se consiga escrever e apagar repetidamente imagens, bem como eliminá-las completamente. 0 material formador de imagens passivel de ser apagado da presente invenção é como reivindicado na reivindicação 1. 0 descolorante polimérico é, de um modo preferido, pelo menos, um composto seleccionado do grupo consistindo de um composto polimérico com um esqueleto de açúcar, poliamino ácido, um composto polimérico com um grupo hidroxilo, um composto polimérico com um grupo amino, polivinilacetal, poliacrilonitrilo e os seus copolimeros. A invenção pode ser melhor compreendida a partir da seguinte descrição detalhada, quando considerada em conjunto com as figuras que a acompanham, nas quais: A FIG. 1 é um gráfico apresentando a relação entre uma proporção A de um descolorante polimérico para um revelador e a proporção B do revelador fixa ao descolorante, quando a mistura do revelador e do descolorante polimérico é submetida a um processo de apagamento; 4 A FIG. 2 é um gráfico apresentando as relações entre A e B, quando a mistura do revelador e do descolorante polimérico é aquecida a temperaturas baixas e elevadas; A FIG. 3 é um gráfico apresentando a relação entre A e B obtida por DSC após tratamento de descoloração; A FIG. 4 é um gráfico apresentando a relação entre A e B obtida por DSC após mistura a uma temperatura para a preparação do material formador de imagem;
As FIG. 8A e 8B são perspectivas em corte apresentando uma caneta para apagar e uma caneta para escrever/apagar utilizada na presente invenção; e A FIG. 9 é uma perspectiva esquemática apresentando a organização de um sistema fac-símile, utilizando o material formador de imagem da presente invenção. 0 material formador de imagem da presente invenção pode ser utilizado de várias formas. São exemplos toner electrofotográfico para fotocopiadoras de papel simples (PPC), impressoras a laser e máquinas FAX; tinta de impressora térmica; tinta de impressora a jacto de tinta; tinta de impressão para impressão em tela e dactilografia; e tinta para ferramentas de escrita, tais como esferográficas e canetas permanentes. As imagens podem ser formadas em vários meios de registo de imagem, através da utilização do material formador de imagem da presente invenção. Os exemplos representativos de meios de registo de imagem em folha são uma folha de papel e uma película polimérica. 0 meio de registo de imagem inclui, reservatórios, embalagens e estruturas aos quais está ligado o meio de registo 5 de imagem em folha. Um material formador de imagem colorido formado num meio de registo de imagem pode ser descorado através do processamento do material com um solvente ou calor, como irá ser descrito mais adiante.
Os componentes do material formador de imagem da presente invenção irão ser descritos abaixo.
Na presente invenção, a matriz corante é um composto precursor de uma tinta que forma informação colorida, tais como caracteres e gráficos. 0 revelador é um composto que revela a matriz corante por interacção com esta. A matriz corante e o revelador, revelam uma cor quando aumenta a interacção entre eles e perde a cor quando a interacção diminui. Na descrição seguinte, a matriz corante e o revelador no estado colorido irão, por vezes, ser referidos como componentes da tinta. 0 descolorante é um composto que retém, de um modo preferido, o revelador quando aquecido ou na presença de um solvente. 0 material formador de imagem, de acordo com a presente invenção, contém um descolorante polimérico como componente essencial.
Quando solidificados, estes três componentes, i. e., a matriz corante, revelador e descolorante, podem apresentar os dois estados que se seguem: (1) Um estado colorido, no qual o descolorante está misturado com a matriz corante e o revelador está presente numa quantidade que corresponde à solubilidade de equilíbrio, e a matriz corante e revelador em excesso sobre a solubilidade de equilíbrio são separados por fase do descolorante, resultando no aumento da interacção entre a matriz corante e o revelador, para desenvolver cor. 6 (2) Um estado não colorido no qual o descolorante absorve uma quantidade de revelador superior à do equilíbrio de solubilidade, resultando na diminuição da interacção entre a matriz corante e o revelador, perdendo a cor.
Alterações entre os estados colorido e não colorido são efectuadas de acordo com o princípio descrito abaixo. À temperatura ambiente, uma situação na qual a fase da matriz corante e o revelador estão separados da fase do descolorante, é perto do equilíbrio à temperatura ambiente. Nesta situação, o sistema de composição é colorido, uma vez que a matriz corante e o revelador interagem um com o outro. Quando o sistema da composição neste estado é aquecido até ao seu ponto de amolecimento ou superior, a ligação entre a matriz corante e o revelador é quebrada e o revelador é, de um modo preferido, absorvido com o descolorante. Como resultado, a interacção entre o revelador e a matriz corante é perdida, conduzindo à descoloração. Quando o sistema é solidificado, de um modo forçado, por arrefecimento rápido a partir do estado fundido, o descolorante capta o revelador para si, numa grande quantidade, excedendo a solubilidade de equilíbrio à temperatura ambiente. Como resultado, o sistema torna-se amorfo e incolor à temperatura ambiente. Embora o sistema de composição amorfo não esteja em equilíbrio, num sentido relativo, o sistema amorfo exibe um tempo de vida suficientemente longo a temperaturas não superiores ao seu ponto de transição vítrea Tg. Desta forma, se a Tg não for inferior à temperatura ambiente, o sistema não se transforma facilmente do estado amorfo para o estado de equilíbrio. 7
Quando é utilizado um solvente num material formador de imagem contendo os três componentes, i. e., a matriz corante, revelador e descolorante, o material pode ser alterado do estado colorido para não colorido pelo mesmo principio que acima. As imagens também podem ser apagadas através da utilização de um solvente contendo um descolorante num material formador de imagem, contendo uma matriz corante e revelador. 0 termo "descoloração" ou "apagamento" significam que (a) a densidade de reflexão da região da imagem após o tratamento de apagamento é diminuída para 1/3 ou menos da densidade de reflexão da imagem formada, ou (b) a diferença entre a densidade de reflexão na região da imagem após o tratamento de apagamento e a densidade de reflexão do fundo é diminuída para 0,1 ou menos. É desejável garantir ambas as condições (a) e (b).
Exemplos de matrizes corantes são substâncias orgânicas dadoras de electrões, tais como leucoauraminas, diarilftalidos, poliarilcarbinoles, acilauraminas, arilauraminas, lactamos de Rodamina B, indolinas, espiropiranos e fluoranos.
Exemplos práticos da matriz corante são lactona de Violeta de Cristal (CVL), lactona de Verde de Malaquite, 2-anilino-6-(N-ciclo-hexil-N-metilamino)-3-metilfluorano, 2-anilino-3-metil- 6- (N-metil-N-propil-amino)fluorano, 3—[4—(4— fenilaminofenil)aminofenil]-amino-6-metil-7-clorofluorano, 2-anilino-6-(N-metil-N-isobutilamino)-3-metilfluorano, 2- anilino-6-(dibutil-amino)-3-metilfluorano, 3-cloro-6-(ciclo- hexilamino)-fluorano, 2-cloro-6-(dietilamino)fluorano, 7- (N, N-dietilamino)-3-(N,N-dietilamino)fluorano, 3,6-bis(dietilamino)fluorano-γ-(4'-nitroanilino)lactama, 3- dietilaminobenzo[a]-fluorano, 3-dietilamino-6-metil-7- aminofluorano, 3-dietilamino-7-xilidinofluorano, 3-(4-dietilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindole-3-il)-4-azaftalida, 3-(4-dietilaminofenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3- il)ftalida, 3-dietilamino-7-cloroanilinofluorano, 3-dietilamino-7,8-benzofluorano, 3,3-bis(l-n-butil-2-metilindole-3-il)ftalida, 3,β-dimetiletoxifluorano, 3,6-dietilamino-6-metoxi-7- aminofluorano, DEPM, ATP, ETAC, 2-(2-cloroanilino)-6- dibutilaminofluorano, carbinol de Violeta de Cristal, carbinol de Verde de Malaquite, N-(2,3-diclorofenil)leucoauramina, N-benzoilauramina, lactamo de Rodamina B, N-acetilauramina, N-fenilauramina, 2-(feniliminoetanodilideno)-3,3- dimetilindolina, N,3,3-trimetilindolinobenzoespiropirano, 8'-metoxi-N,3,3-trimetilindolinobenzoespiropirano, 3-dietil- amino-β-metil-7-clorofluorano, 3-dietilamino-7-metoxifluorano, 3-dietiamino-6-benziloxifluorano, 1,2-benzo-6- dietiaminofluorano, 3, 6-di-p-toluidino-4,5-dimetilfluorano, fenil-hidrazida-Y-lactama e 3-amino-5-metilfluorano. Estes compostos de matriz corante podem ser utilizados individualmente ou na forma de uma mistura de duas ou mais espécies. Se as matrizes corantes foram apropriadamente seleccionadas, pode ser obtida uma variedade de estados coloridos e, assim, pode ser formada uma imagem multicor.
Exemplos de reveladores são fenóis, fenolatos metálicos, ácidos carboxilicos, carboxilatos metálicos, benzofenonas, ácidos sulfónicos, sulfonatos, ácidos fosfóricos, fosfatos metálicos, ésteres fosfóricos acidicos, sais metálicos de ésteres fosfóricos acidicos, ácidos fosforosos e fosfitos metálicos. Estes reveladores podem ser utilizados individualmente ou na forma de uma mistura de duas ou mais espécies. 9
Exemplos práticos do revelador são, ácido gálico; gaiatos, tais como gaiato de metilo, gaiato de etilo, gaiato de n-propilo, gaiato de i-propilo e gaiato de butilo; ácidos di-hidroxibenzóicos e seus ésteres, tais como ácido 2.3- di-hidroxibenzóico e ester metilico do ácido 3,5-di-hidroxibenzóico; derivados de acetofenona, tais como 2, 4-di-hidroxiacetofenona, 2,5-di-hidroxiacetofenona, 2, 6-di-hidroxiacetofenona, 3,5-di-hidroxiacetofenona e 2.3.4- tri-hidroxiacetofenona; derivados de benzofenona, tais como 2,4-di-hidroxibenzofenona, 4, 4'-di-hidroxibenzofenona, 2.3.4- tri-hidroxibenzofenona, 2,4,4'-tri-hidroxibenzofenona, 2,2',4,4'-tetra-hidroxibenzofenona e 2,3,4,4'-tetra- hidroxibenzofenona; bifenóis, tais como 2,4'-bifenol e 4,4'-bifenol; e fenóis poli-hídricos, tais como 4-[(4-hidroxifenil)metil]-1,2,3-benzenotriol, 4-[(3,5-dimetil-4-hidroxifenil)metil]-1,2,3-benzenotriol, 4,6-bis[(3,5-dimetil-4- hidroxifenil)metil]-1,2,3-benzenotriol, 4,4' -[1,4-fenilenobis (1-metiletilideno)bis(benzeno-1,2, 3-triol)], 4,4[1,4-fenilenobis(1-metiletilideno)bis(1, 2-benzenodiol)], 4,4 ',4''-etilidenotrisfenol, 4,4(1-metiletilideno)bisfenol e metilenotris-p-cresol. Destes compostos, os exemplos mais adequados do revelador são os gaiatos, ácidos 2.3- di-hidroxibenzóico, ésteres de ácido di-hidroxibenzóico, hidroxiacetofenonas, hidroxibenzofenonas e bifenóis.
Na presente invenção, o agente de matriz significa uma resina de ligação utilizada para suportar os componentes individuais de um material formador de imagem, um componente de cera utilizado para ajustar as propriedades físicas de um material formador de imagem, ou um veículo adicionado a um material formador de imagem líquido, tal como tinta líquida. 10 A resina de ligação não está particularmente limitada, desde que a resina seja utilizada em toner electrofotográfico comum, tinta liquida, fita de tinta e tinta de escrita. Como uma resina de ligação de toner é utilizada, de um modo preferido, uma resina apresentando um ponto de transição vítrea (Tg) de 40 °C ou mais, do ponto de vista da estabilidade à temperatura. Exemplos práticos são poliestireno, copolímero de estireno-acrilato, copolímero de estireno-ácido metacrílico, copolímero de estireno-metacrilato, poliéster, resina epoxi, copolímero de estireno-butadieno, copolímero de estireno-propileno, borracha de estireno-butadieno, copolímero de estireno-éster maleico e copolímero de estireno-anidrido maleico. Como uma resina de ligação de tinta de transferência térmica é utilizada, de um modo preferido, uma resina apresentando uma Tg de 70 °C ou menos, do ponto de vista de sensibilidade de transferência térmica. Exemplos práticos são um copolímero de etileno-acetato de vinilo e poliéster. Estas resinas de ligação podem ser utilizadas individualmente ou misturadas.
Como o componente de cera, é possível utilizar álcoois superiores, cetonas superiores, ésteres alifáticos superiores, polipropilenos de baixo peso molecular, polietilenos de baixo peso molecular, polibutilenos de baixo peso molecular, polialcanos de baixo peso molecular e ceras naturais, tal como cera de arroz. O valor ácido do componente de cera é, de um modo preferido, 10 ou menos. A média do peso molecular médio do componente de cera é, de um modo preferido, 102 a 105, de um modo mais preferido, 102 a 104.
Nesta invenção, o descolorante polimérico é um composto polimérico com um grupo dador de electrões capaz de adsorver 11 física ou quimicamente o revelador. 0 grupo dador de electrões não está particularmente limitado, desde que o grupo apresente a função de adsorção física ou química do revelador. Exemplos preferidos são um grupo hidroxilo, grupo acilo, grupo oxo, grupo carbonilo, grupo oxicarbonilo, grupo amino e grupo amino aromático.
Quando o material formador de imagem, contendo o descolorante polimérico, é colocado em contacto com um solvente de apagamento ou aquecido até ao ponto de amolecimento ou superior, o revelador combinado com a matriz corante é adsorvido selectivamente através do grupo dador de electrão do descolorante polimérico e já não pode funcionar em conjunto com a matriz corante. Como consequência, o material formador de imagem muda do estado colorido para o estado não colorido. 0 descolorante polimérico apresenta uma concentração de grupo funcional por unidade de volume superior a um descolorante de baixo peso molecular. Por isso, o descolorante polimérico adsorve, de um modo eficaz, o revelador e suporta, de um modo estável, o revelador por captura deste numa cadeia polimérica. Uma vez que o descolorante polimérico se interliga com o agente de matriz, o descolorante polimérico não flúi para o exterior em conjunto com um solvente de apagamento quando o material formador de imagem é colocado em contacto com o solvente para apagar uma imagem. Assim, o revelador adsorvido pelo descolorante polimérico pode ser suportado, de um modo estável, de modo a não causar defeito por um fluxo de componentes de tinta colorida ou por uma imagem parcial desfocada. 0 descolorante polimérico é, de um modo preferido, seleccionado do grupo consistindo de um composto polimérico com um esqueleto de açúcar, ácido poliamino, um composto polimérico 12 com um grupo hidroxilo, um composto polimérico com um grupo amino, polivinilacetal, poliacrilonitrilo e os seus copolímeros. 0 peso molecular médio do descolorante polimérico é, de um modo preferido, 800 ou mais e, de um modo mais preferido, 10000 ou mais. Um composto polimérico com um esqueleto de açúcar, no qual o peso molecular médio é 800 ou mais, é trissacárido ou maior.
Exemplos deste composto polimérico com um esqueleto de açúcar são amido, tais como a-amido, β-amido, amido de milho, amido de batata e amido violeta dogtooth; pós de cereais contendo amido como o seu componente principal, tais como farinha de trigo, farinha de cevada, farinha de centeio e farinha de arroz; derivados de amido, tais como metilamido, etilamido, acetilamido e nitroamido; celulose; derivados de celulose, tais como acetato de celulose, metilcelulose, etilcelulose e nitrocelulose; polissacáridos e os seus derivados, tais como dextrina, dextrano, manana, amilopectina, amilose, xilano, glicogénio, inulina, lichenina, quitina, hemicelulose, pectina, goma vegetal, agarose, carragenina e saponina. O composto polimérico com um esqueleto de açúcar é obtido como um pó muito fino e pode ser uniformemente disperso em conjunto com os outros componentes, e. g., o ligando, do material formador de imagem por mistura. Além disso, não é necessário aquecer a temperaturas elevadas durante a mistura.
Quando é utilizado o composto polimérico com um esqueleto de açúcar como um descolorante polimérico para toner, pode também ser obtido um efeito de prevenção do offset (um fenómeno no qual uma porção do toner adere à superfície de um rolo aquecido) durante a fixação térmica numa folha de papel. Isto é, 13 presumivelmente, devido ao composto polimérico com um esqueleto de açúcar apresentar uma elevada afinidade para as fibras do papel como um meio de registo de imagem e, por isso, como uma função do aumento da adesão do material formador de imagem ao papel. Esta função é particularmente notável no amido e os seus derivados. Se ocorrer offset para enrugar a superfície da resina de ligação, os componentes da tinta no material formador de imagem, flúem rapidamente durante a apagamento por solvente numa folha de papel. Isto incapacita o polímero descolorante de adsorver melhor o revelador, resultando em defeito. Consequentemente, a melhoria do offset conduz à melhoria da qualidade de apagamento de imagem. 0 descolorante polimérico preparado a partir do composto polimérico com um esqueleto de açúcar apresenta também a função da resina de ligação. No entanto, se o conteúdo do descolorante polimérico é muito elevado, a resistência à humidade do material formador de imagem diminui. A resistência à humidade do material formador de imagem pode ser melhorada por substituição de uma porção de um grupo hidroxilo contido no esqueleto de açúcar por um grupo acetilo ou semelhante. A proporção de substituição de um grupo hidroxilo por um grupo acetilo ou semelhante é, de um modo preferido, determinada de acordo com o conteúdo do descolorante polimérico no material formador de imagem. 0 ácido poliamino utilizado como o descolorante polimérico é um homopolímero de um aminoácido com um grupo hidroxilo, grupo amino ou grupo oxicarbonilo e um derivado deste aminoácido ou um copolímero contendo 5% ou mais deste aminoácido e seu derivado. Exemplos práticos são treonina, serina, cistina, hidroxiprolina, triptofano, ácido aspártico, ácido glutâmico, arginina, licina, ornitina e histidina. 14 A glicoproteína como uma combinação de açúcar e proteína funciona também como o descolorante polimérico. Exemplos desta glicoproteína são colagénio, Taka-amilase A, caseína, glicoproteína de gérmen e albumina do ovo.
Um composto polimérico com um grupo hidroxilo utilizável como o descolorante polimérico significa um composto polimérico capaz de adsorver física ou quimicamente o revelador por doação de electrões a partir de pares de electrões isolados de átomos de oxigénio. Deste ponto de vista, uma resina fenólica que contenha um grupo hidroxilo fenólico, e exiba uma função de revelador, não está incluída no descolorante polimérico. 0 álcool polivinílico é um exemplo representativo do composto polimérico com um grupo hidroxilo. Embora o álcool polivinílico apresente também a função de resina de ligação, a resistência à humidade do material formador de imagem diminui se o conteúdo for muito elevado. A resistência à humidade do material formador de imagem pode ser melhorada por substituição de uma porção de um grupo hidroxilo de cadeia lateral do álcool polivinílico com um grupo acetilo, um grupo alquilo ou semelhantes. Neste caso, como descrito no caso acima, a proporção de substituição de um grupo hidroxilo com um grupo acetilo ou semelhante é, de um modo preferido, determinada de acordo com o conteúdo do descolorante polimérico no material formador de imagem.
Um composto polimérico com um grupo amino utilizável como o descolorante polimérico, significa um composto polimérico capaz de adsorver física ou quimicamente o revelador por doação de electrões a partir de pares de electrões isolados de átomos de azoto. Este composto polimérico pode, ou não, apresentar um anel aromático. Exemplos preferidos do composto polimérico com um grupo amino são homopolímeros, tais como polivinilpiridina, 15 polivinilpirazina, polivinilpirimidina, polivinilimidazole, polivinilpirrole, polivinilcarbazole, polivinilpirrolidina, polivinilpiperidina, polivinilpiperazina e polivinilmorfolina e um copolímero contendo 5% ou mais de qualquer um destes monómeros contendo um qrupo amino.
Um composto polimérico, no qual é introduzido um qrupo amino no anel benzénico do poliestireno, é também utilizável como o descolorante polimérico. Exemplos práticos são polivinilanilina, poliestireno substituído por um sal de amónio quaternário utilizado como uma resina de permuta aniónica, poliestireno substituído por um qrupo amino com um esqueleto de etilenodiamina e seus derivados. A proporção de substituição de um grupo amino é, de um modo preferido, 5% ou mais.
Irá ser descrito abaixo um método de determinação de um conteúdo em descolorante polimérico óptimo, no material formador de imagem passível de apagamento da primeira invenção. Quando a proporção do conteúdo em descolorante, contido no material formador de imagem é aumentada, o descolorante em excesso reage com o revelador para diminuir a densidade inicial da imagem. Se o conteúdo do descolorante é muito reduzido, o descolorante não consegue fixar bem o revelador quando o material formador de imagem é apagado por aquecimento ou com um solvente, e isto diminui a qualidade de descoloração. Como descrito acima, a proporção (B = revelador fixado/revelador total) do revelador fixado ao descolorante é alterada de acordo com a proporção (A = descolorante polimérico/revelador) do descolorante polimérico para uma determinada quantidade de revelador. Por outras palavras, a proporção B do revelador fixado ao descolorante é referida como uma proporção de reacção. Consequentemente, para garantir a densidade de imagem e 16 característica descolorante do material formador de imagem passível de apagamento, a proporção A está limitada uma certa gama. Esta gama da proporção A pode ser experimentalmente obtida por determinação da endotermia do revelador abaixo.
Muitos reveladores, tais como fenóis, ácidos carboxílicos, ésteres acídicos e sais metálicos são hidrofílicos e cristalinos. Por isso, quando é efectuada um calorimetria diferencial de varrimento (DSC), tal substância exibe um pico endotérmico bem definido no ponto de fusão inerente à substância. No entanto, quando o revelador reage com o descolorante polimérico e é fixado a este, muda para o estado
amorfo, pelo que o pico endotérmico do revelador desaparece. Consequentemente, a proporção B à qual o revelador é fixado ao descolorante polimérico pode ser conhecida ao efectuar uma DSC para uma mistura de revelador e descolorante polimérico. Mais especificamente, o Q endotérmico por unidade de massa do revelador é calculado por divisão da área do pico endotérmico pela massa do revelador contido numa amostra e este Q endotérmico da mistura (Ql) é comparado com o do revelador (QO). isto é, B = 1 - Q1/Q0
Ao preparar misturas com diferentes proporções de mistura A e efectuando a DSC após o apagamento (por aquecimento ou adição de solvente), é obtida a relação entre A e B após a apagamento (FIG. 1). À medida que aumenta a proporção A do descolorante, o revelador é mais facilmente fixado, pelo que a proporção B aumenta. Esta relação depende do processamento efectuado para a amostra. Por exemplo, quando é efectuado aquecimento, a reacção de fixação do revelador é promovida quando a amostra é mantida a 17 uma temperatura elevada durante um longo período de tempo, deste modo a proporção B aumenta (FIG. 2) . Assim, a gama de A, de acordo com as características de um material formador de imagem, pode ser avaliada ao efectuar o processamento, que é equivalente a efectuar o processamento na preparação ou descoloração do material formador de imagem, para uma mistura e efectuando a DSC para esta amostra de modo a obter a relação entre A e B em cada estado.
Na presente invenção, uma proporção A na composição do descolorante para revelador deverá estar, de um modo preferido, dentro de uma gama, cujo limite inferior é determinado por um valor A, onde uma proporção reaccional entre o revelador e o descolorante é de 70% ou mais, após o tratamento de apagamento e cujo limite superior é determinado por um valor A, onde a proporção reaccional entre o revelador e o descolorante é de 30% ou menos, após estes dois componentes serem misturados a uma temperatura máxima para preparação do material formador de imagem.
Mais especificamente, o limite superior e inferior do conteúdo em descolorante polimérico na mistura é obtido como abaixo. O limite inferior do conteúdo em descolorante polimérico é obtido como abaixo. Primeiro, são preparadas várias misturas com diferentes proporções de mistura A. Estas misturas são (1) aquecidas até uma temperatura de apagamento térmica, e. g., 200 °C e arrefecidas até à temperatura ambiente (correspondendo a apagamento por calor) ou (2) expostas a um solvente de apagamento e secas (correspondendo a apagamento por um solvente) . Após isso, é efectuada a DSC para obter a relação 18 entre a proporção de mistura A e a proporção B do revelador fixado (FIG. 3) . De modo a descolorar o material formador de imagem, quando processado por calor ou um solvente, B deverá apresentar um valor suficientemente elevado. Por exemplo, deixando Al ser a proporção de mistura quando B é 90%, o conteúdo em A do descolorante polimérico deverá satisfazer A > Al. O limite superior do conteúdo em descolorante polimérico é obtido como abaixo. São preparadas amostras com diferentes proporções de mistura A, como descrito acima, e é efectuado o mesmo processamento na preparação do material formador de imagem. Por exemplo, quando é para ser preparado o toner, o material é aquecido até uma temperatura de mistura (70 a 80 °C) e arrefecido até à temperatura ambiente. Após isso, é efectuada a DSC para obter a relação entre A e B (FIG. 4). Para desenvolver, de modo suficiente, uma cor na preparação do material formador de imagem, o revelador não está, de um modo desejado, fixado ao descolorante. Por isso, deixando A2 ser a proporção de mistura quando B é 10%, por exemplo, o conteúdo A em descolorante polimérico deverá ser diminuído para satisfazer A < A2.
Do antecedente, a proporção A do descolorante polimérico, contido no material formador de imagem passível de apagamento da primeira invenção para o revelador, deverá satisfazer
Al < A < A2. Uma vez que Al e A2 alteram de acordo com as propriedades físicas e químicas do descolorante polimérico, é possível verificar se certo material é adequado como descolorante ao efectuar este teste. 19
As proporções de mistura preferidas da matriz corante, revelador e descolorante polimérico no material formador de imagem da primeira invenção são como abaixo. A proporção de mistura do revelador é, de um modo preferido, 0,1 para 10 partes em peso e, de um modo mais preferido, 0,3 para 2 partes em peso em relação a 1 parte em peso da matriz corante. Se o revelador é menos que 0,1 partes em peso, o material formador de imagem não consegue desenvolver, apropriadamente, uma cor através da interacção entre a matriz corante e o revelador. Se o revelador excede as 10 partes em peso, a interacção entre a matriz corante e o revelador é dificil de reduzir, de um modo suficiente. A proporção de mistura do descolorante polimérico é, de um modo preferido, 1 a 200 partes em peso e, de um modo mais preferido, 3 a 50 partes em peso em relação a 1 parte em peso da matriz corante. Se o descolorante polimérico é menos de 1 parte em peso, é dificil provocar a alteração de estado do material formador de imagem entre o estado colorido e o estado não colorido. Se o descolorante polimérico excede 200 partes em peso, a produção de cor pelo material formador de imagem torna-se insuficiente. O descolorante polimérico pode ser adicionado não só ao material formador de imagem como também a um meio de registo de imagem, tal como uma folha de papel. A quantidade de adição do descolorante polimérico a um meio de registo de imagem não está particularmente limitada desde que as imagens possam ser apagadas. No entanto, esta quantidade de adição é, de um modo preferido, 5 a 20% em peso quando se tem em consideração as caracteristicas de um meio de registo de imagem. 20
Pode ser adicionado o descolorante polimérico isolado ao material formador de imagem. Pode também ser utilizado o descolorante polimérico em combinação com um descolorante de baixo peso molecular. Como este descolorante polimérico de baixo peso molecular (a ser descrito em maior detalhe posteriormente), podem ser utilizados os seguintes compostos. (1) Ácido eólico, ácido litocólico, testosterona, cortisona e seus derivados. Exemplos práticos são ácido eólico, éster metilico de colato, colato de sódio, ácido litocólico, éster metilico de litocolato, litocolato de sódio, ácido hiodesoxicólico, éster metilico de hiodesoxicolato, testosterona, metiltestosterona, lla-hidroximetiltestosterona, hidrocortisona, colesterolmetilcarbonato e α-colestanol. Destes compostos, é preferido um composto com dois ou mais grupos hidroxilo. (2) Os compostos ciclicos não aromáticos, de um anel com 5 membros ou mais com um ou mais grupos hidroxilo. Exemplos práticos são álcool mono-hidrico aliciclico (e. g., ciclodecanol), álcool di-hidrico aliciclico (e. g., 1,4-ciclodecanodiol, 1,2-ciclo-hexanodiol e 1,2-ciclododecanodiol), açúcares e os seus derivados (e. g., glucose e sacarose) e álcoois com estrutura cíclica (e. g., 1,2:5,6-diisopropirideno-D-manitol).
Na presente invenção, o material formador de imagem é apagado ao colocar o material em contacto com um solvente ou por aquecimento e fusão do material.
No método de colocar o material formador de imagem em contacto com um solvente, é mergulhada uma folha de papel no solvente ou o solvente é vaporizado sobre uma folha de papel. Exemplos de meios deste método são um rolo para mergulhar uma folha de papel no solvente contido num recipiente, um bocal vaporizador para vaporizar o solvente sobre uma folha de papel, 21 um bocal para verter o solvente sobre a folha de papel e um rolo de fotogravura para fornecer o solvente a uma folha de papel. 0 solvente de apagamento utilizado na presente invenção é, de um modo preferido, um solvente apresentando as seguintes caracteristicas. (1) 0 solvente de apagamento quebra, de um modo preferido, a ligação entre a matriz corante e o revelador. (2) 0 solvente de apagamento apresenta, de um modo preferido, uma afinidade elevada pelo ligando de modo a que seja capaz de penetrar no interior do material formador de imagem na superfície do papel.
Os solventes de apagamento adequados são éteres, e. g., éter etílico, éter etilpropílico, tetra-hidrofurano, tetra-hidropirano e dioxano; solventes de celulose, e. g., 2-metoxietanol, 2-etoxietanol, 1,2-dimetoxietano e 1,2-dietoxietano; cetonas, e. g., acetona, metiletilcetona, metilpropilcetona, dietilcetona, ciclopentanona e ciclo-hexano; ésteres, e. g., acetato de etilo, lactato de etilo, propionato de metilo e butirato de etilo; e cloreto de metileno, N-metilpirrolidinona, dimetilformamida, dimetilacetamida e dimetilsulfóxido. Estes solventes podem ser utilizados individualmente ou na forma de uma mistura de dois ou mais solventes diferentes. Se for este o caso, a proporção de mistura pode ser qualquer proporção arbitrária.
Além dos solventes mencionados anteriormente, alguns solventes podem alcançar a característica de apagamento dependendo do tipo de agente de matriz. Exemplos de tais 22 solventes são álcoois, e. g., álcool metílico, álcool etílico, álcool propílico e isopropílico; e água e soluções aquosas básicas. Estes solventes são particularmente eficazes para um material formador de imagem, tal como um lápis de desenho, no qual a proporção do componente de cera é grande. Também, a eficiência de apagamento de imagem, algumas vezes, aumenta quando os solventes são adicionados ao solvente de apagamento mencionado anteriormente. 0 solvente de apagamento anterior pode também ser misturado com um solvente com uma afinidade elevada pelo ligando. Exemplos deste solvente são tolueno, xileno, cresol, dimetoxibenzeno, hexano, ciclo-hexano, ciclopentano, éter de petróleo e benzina.
Na presente invenção, o descolorante polimérico pode também ser adicionado ao solvente de apagamento. A quantidade de adição do descolorante polimérico ao solvente de apagamento não está particularmente limitada, desde que as imagens sejam apagadas. No entanto, esta quantidade de adição é, de um modo preferido, 5 a 20% em peso.
No método de apagamento térmico do material formador de imagem é possível aplicar vários dispositivos de aquecimento, e. g., meios de aquecimento arbitrário, tais como uma cabeça térmica de impressão (TPH), cabeça a laser, barra térmica, estampagem a quente, rolo de aquecimento, pistola de aquecimento, ventoinha de aquecimento e lâmpada de aquecimento, e um aparelho grande combinando qualquer destes meios.
Irá ser descrita abaixo uma explicação suplementar dos componentes que constituem o material formador de imagem da 23 presente invenção e uma explicação dos componentes que ainda não foram explicados.
Quando se pretende formar uma imagem numa folha de papel (meio de registo de imagem) contendo celulose como o seu componente principal, é preferível utilizar um revelador baseado em ácido carboxílico, um revelador fenólico com um grupo carboxilo ou um revelador fenólico com um esqueleto de açúcar (estrutura em espirostano). Exemplos do revelador baseado em ácido carboxílico são, ácido succínico, ácido tartárico, ácido málico, ácido málico racémico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido cítrico, ácido aconítico e ácido itacónico. Exemplos do revelador fenólico com um grupo carboxílico são ácido 1-hidroxibenzóico, ácido 2-hidroxibenzóico, ácido 2,3-di-hidroxibenzóico e ácido gálico. Um exemplo do revelador fenólico com um esqueleto de açúcar é um éster de um revelador fenólico com um grupo carboxilo e açúcar (e. g., D-glucose, D-manose, D-galactose ou D-fructose), tal como monoéster de ácido gálico-D-glucose. 0 revelador com um grupo carboxilo interage com um grupo hidroxilo da celulose que constitui o papel na forma de uma ligação de hidrogénio ou ligação éster e é, deste modo, confinado nas fibras do papel. 0 revelador fenólico com um esqueleto de açúcar é confinado nas fibras de papel por adesão ou adsorção, resultando da semelhança estrutural a um esqueleto de celulose.
De um modo preferido, as proporções de mistura da matriz corante, revelador e descolorante no material formador de imagem da presente invenção são como abaixo. A proporção de mistura do revelador é, de um modo preferido, 1 a 10 vezes e, de um modo mais preferido, 1,1 a 5 vezes, em quantidade molar, à da matriz corante. Se o revelador é menos que uma quantidade molar igual, 24 o material formador de imagem não desenvolve, apropriadamente, a cor através da interacção entre a matriz corante e o revelador. Se o revelador exceder em dez vezes a quantidade molar, a interacção entre a matriz corante e o revelador é dificil de reduzir. A proporção de mistura do descolorante é, de um modo preferido, 1 a 200 partes em peso e, de um modo mais preferido, 5 a 100 partes em peso, em relação a 1 parte em peso da matriz corante. Se o descolorante é menos que 1 parte em peso, é dificil provocar a alteração de estado entre a fase colorida e não colorida do material formador de imagem. Se o descolorante exceder 200 partes em peso, o material formador de imagem não desenvolve, apropriadamente, a cor. O agente de matriz (resina de ligação ou componente de cera) utilizado na presente invenção irá ser descrito abaixo. Na seguinte descrição, a proporção de um grupo dador de electrões no agente de matriz é 5% ou menos, mesmo quando isto não é particularmente especificado.
Um copolimero baseado em estireno é um exemplo adequado da resina de ligação do toner. Exemplos práticos de um monómero baseado em estireno são, estireno, o-metilestireno, m-metilestireno, p-metilestireno, p-etilestireno, 2,4-dimetilestireno, p-n-butilestireno, p-terc-butilestireno, p-n-hexilestireno, p-n-octilestireno, p-n-nonilestireno, p-n-decilestireno, p-n-dodecilestireno,p-metoxiestireno, p-fenilestireno, p-cloroestireno e 3,4-dicloroestireno. Estes monómeros baseados em estireno podem ser utilizados individualmente ou com uma combinação de duas ou mais espécies. Exemplos de um monómero de vinilo a ser copolimerizado são metacrilato de metilo, metacrilato de etilo, metacrilato de isobutilo, metacrilato de ciclo-hexilo, metacrilato de 25 etil-hexilo, metacrilato de laurilo, metacrilato de estearilo, acetato de vinilo, propionato de vinilo, metacrilonitrilo, maleato de dimetilo, maleato de dietilo, fumarato de dimetilo, fumarato de dibutilo, itaconato de dimetilo, itaconato de dibutilo, éter metilvinilico, éter etilvinilico, n-éter butilvinílico e éter isobutílico. Estes monómeros de vinilo podem ser utilizados individualmente ou como uma combinação de duas ou mais espécies.
Exemplos práticos da resina de ligação são estireno-n-butilmetacrilato, estireno-isobutilmetacrilato, estirenoetilacrilato, estireno-n-butilacrilato, estireno-metilmetacrilato, estireno-glicidilmetacrilato, estireno-dimetilaminoetil-metacrilato, estireno-dietilaminoetilmetacrilato, estireno-dietilaminopropilacrilato, estireno-2-etil- hexilacrilato, estireno-butilacrilato-N-(etoximetil)acrilamida, estireno-etilenoglicolmetacrilato, estireno-4-hexafluorobutilmetacrilato, copolimero de estireno-butadieno, terpolímero de acrilonitrilo-borracha acrílica-estireno, terpolímero de acrilonitrilo-estireno-éster acrílico, copolimero de estireno-acrilonitrilo, terpolímero de acrilonitrilo-poliestireno clorado-estireno, terpolímero de acrilonitrilo-etilenovinilacetato-estireno, copolimero de estireno-p-cloroestireno, copolimero de estireno-propileno, borracha de estireno-butadieno, copolimero de estireno-éster maleico e copolimero de estireno-anidrido maleico. A proporção em peso dos componentes, tais como butadieno, éster maleico e cloropreno é, de um modo desejável, 10% ou menos.
Pode também ser utilizada uma mistura de poliestireno e poliacrilato. Neste caso, o poliacrilato pode ser um 26 homopolímero ou um copolímero. 0 butadieno, éster maleico ou cloropreno podem também ser copolimerizados a uma proporção de 10% ou menos com estireno ou acrilato.
Como a resina de ligação no toner, podem ser misturados um polímero epoxi, resina de ureia, resina de melanina, resina de alquido, resina acrílica, poliéster, resina de poliamida ou poliuretano. Neste caso, a proporção destes componentes poliméricos é, de um modo desejável, 15% em peso ou menos. O poliéster é sintetizado pela reacção entre um ácido carboxílico e álcool poli-hídrico. Exemplos do monómero de ácido carboxílico são ácido tereftálico, ácido fumárico, ácido maleico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adipíco, ácido pimélico, ácido subérico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido brassílico, ácido piromelítico, ácido citracónico, ácido glutacónico, ácido mesacónico, ácido itacónico, ácido teracónico, ácido ftálico, ácido isoftálico, ácido hemimelítico, ácido melofânico, ácido trimesíco, ácido prenítico, ácido trimelítico e seus derivados. Exemplos do álcool poli-hídrico são etilenoglicol, propilenoglicol, butanodiol, neopentildiol, hexametilenodiol, heptanodiol, octanodiol, pentaglicerol, pentaeritritol, ciclo-hexanodiol, ciclopentanodiol, pinacol, glicerina, difenol esterifiçado, catecol, resorcinol, pirogalol, benzenotriol, floroglucinol, benzenotetraol e os seus derivados. Estes monómeros podem ser utilizados individualmente ou na forma de uma mistura de duas ou mais espécies. É também possível misturar dois ou mais poliésteres.
Quando é utilizado o poliéster como a resina de ligação do toner, a proporção de mistura é, de um modo desejável, ajustada de acordo com o peso molecular médio, como abaixo: 27
Peso molecular médio 1000 a 5000 5000 a 10000 10000 a 20000 20000 a 100000 100000 a 1000000
Proporção de mistura ...30 a 95% em peso ...30 a 90% em peso ...30 a 87% em peso ...30 a 85% em peso ...30 a 80% em peso
Quando é utilizado um polímero epoxi como a resina de ligação do toner, a proporção de mistura é, de um modo desejado, ajustada de acordo com o peso molecular médio, como abaixo:
Peso molecular médio 1000 a 5000 5000 a 10000 10000 a 20000 20000 a 100000 100000 a 1000000
Proporção de mistura ...30 a 95% em peso ...30 a 90% em peso ...30 a 87% em peso ...30 a 85% em peso ...30 a 80% em peso
No toner de apagamento no qual os componentes da tinta estão separados por microcápsulas, é também possível utilizar, como uma resina de ligação, acetato de polivinilo, poliuretano, resina epoxi, polivinilbutiral, resina de poliacrilato, resina de ureia, poliamida, rosina, rosina modificada, resina de terpeno, ácido gordo ou resina de hidrogenocarboneto alicíclico, resina de petróleo aromático, parafina clorinada e cera de parafina. 28
Quando é para ser atribuída uma estrutura em microcápsula ao toner, é preferido dispersar bem a matriz corante, revelador ou descolorante no material do núcleo (resina de ligação ou componente de cera), por utilização de um lote principal ou semelhante. Como um método de mistura/dispersão, é possível utilizar uma dispersão húmida que utilize um solvente ao utilizar um dispositivo, tais como um dispositivo de dissolução de velocidade elevada, moinho de rolo ou moinho de bola, ou misturador de fusão que utiliza um rolo, máquina de mistura, misturador interno ou estrusor de rosca. Como meios de mistura, pode ser utilizado um moinho de bola, misturador em V, misturador Forberg ou Henschel.
As microcápsulas podem ser preparadas como abaixo. (1) As partículas de resina finas como invólucros são colocadas de modo a aderirem aos núcleos e fixadas através de um método mecanoquímico utilizando Hybridizer (Nara Kikai K.K.), Mechanofusion (HOSOKAWA MICRON CORP.) ou Cryptron (Kawasaki Heavy Industries Ltd.) (2) As partículas de resina finas como invólucros são colocadas de modo a aderirem aos núcleos e polimerizadas continuamente (polimerização in-situ). Exemplos desta polimerização são polimerização em emulsão, polimerização em suspensão, polimerização livre de sabão, polimerização com sementeira e polimerização em dispersão. A polimerização em emulsão e polimerização em suspensão são preferidos porque pode ser obtido um material de invólucro com uma força térmica-mecânica superior à da resina do núcleo. No entanto, não é preferida a utilização de um catalisador ácido como um catalisador de polimerização porque se o catalisador ácido 29 permanecer provoca a regeneração da cor após a descoloração. É também possível misturar as microcápsulas obtidas num monómero polimerizável que proporciona um ligando e adiciona um iniciador de polimerização a esta mistura, de modo a provocar uma reacção de polimerização, formando deste modo, uma resina de ligação. As cadeias do polímero interligam-se umas nas outras e as microcápsulas são incorporadas entre estas cadeias poliméricas. Este método forma um toner, no qual as microcápsulas estão dispersas na resina de ligação. (3) Uma resina de ligação e componentes da tinta são adicionados a um solvente para formar uma solução ou massa espessa. A solução ou massa espessa resultante é vaporizada de modo a formar partículas finas que são secas. É muitas vezes utilizada uma cera de baixo ponto de fusão como um núcleo. Este núcleo existe na forma de um sólido, gel ou líquido num invólucro.
Exemplos do material de invólucro das microcápsulas são poliéter de sulfona, poliéter de cetona, resina epoxi, polietileno, polipropileno, éter de polifenileno, sulfito de polifenileno, óxido de polialquileno, poliestireno, polidivinilbenzeno, éter polifenólico, nylon, poliamida, poliuretano, gelatina, ácido polimetacrilico, poliimida, resina de melanina, poliéster, ácido poliacrilico, polimetacrilonitrilo, polissiloxano, polissulfido, policarbonato, polissulfona, poliisocianato e um copolimero estireno-vinilo. Estes compostos podem ser utilizados individualmente ou como uma combinação de duas ou mais espécies.
Para destruir as microcápsulas por aquecimento, é seleccionado um material destrutível a 120 até 200 °C. Para 30 destruir microcápsulas através de um solvente, é seleccionado um material destrutível por solvente polar. Dos materiais de invólucro mencionados anteriormente, é utilizado, de um modo adequado, um copolímero de estireno e um monómero baseado em vinilo superior em transparência e força mecânica. 0 invólucro da microcápsula tem, de um modo desejável, uma força mecânica elevada, porque deverá ser resistente a pressão externa. No entanto, se esta força mecânica é demasiado elevada, não se consegue destruir os invólucros das microcápsulas quando comprimidos num dispositivo de fixação. Por isso, é preferido um copolímero no qual a proporção em peso de estireno e do monómero vinilo é de 1:0 a 1:1.
Exemplos práticos do monómero baseado em estireno são estireno, o-metilestireno, m-metilestireno, p-metilestireno, p-etilestireno, 2,4-dimetilestireno, p-n-butilestireno, p-terc-butilestireno, p-n-hexilestireno, p-n-octilestireno, p-n-nonilestireno, p-n-decilestireno, p-n-dodecilestireno, p-metoxiestireno, p-fenilestireno, p-cloroestireno e 3,4-dicloroestireno. Estes monómeros podem ser utilizados individualmente ou com uma combinação de duas ou mais espécies. Exemplos do monómero baseado em vinilo são metacrilato de metilo, metacrilato de etilo, metacrilato de isobutilo, metacrilato de ciclo-hexilo, metacrilato de etil-hexilo, metacrilato de laurilo, metacrilato de estearilo, acetato de vinilo, propionato de vinilo, metacrilonitrilo, maleato de dimetilo, maleato de dietilo, fumarato de dimetilo, itaconato de dimetilo, itaconato de dibutilo, éter metilvinílico, éter etilvinílico, éter n-butilvinílico e éter isobutílico. Estes monómeros baseados em vinilo podem ser utilizados individualmente ou como uma combinação de duas ou mais espécies. 31 A quantidade de matriz corante e revelador contidos no núcleo de uma microcápsula é de 30 a 99% em peso (de um modo preferido, 88 a 98% em peso) num núcleo colorido não contendo um descolorante, 5 a 70% em peso (de um modo preferido, 10 a 60% em peso) num núcleo colorido contendo um descolorante e 5% em peso ou menos (de um modo preferido, 0% em peso) num núcleo de um descolorante. A espessura do invólucro de uma microcápsula varia entre 0,01 e 2 pm. No entanto, uma gama adequada varia de acordo com o tipo de método de apagamento ou solvente de apagamento. Por exemplo, a espessura do invólucro é, de um modo preferido, 0,01 a 0,3 pm quando a apagamento é efectuada utilizando um solvente alcoólico de baixa solubilidade, 0,05 a 0,5 pm quando a apagamento é efectuada utilizando um solvente baseado em éter, 0,1 a 1 pm quando a apagamento é efectuada utilizando um solvente baseado em cetona de elevada solubilidade de modo a prevenir uma imagem não eliminada, tal como uma mancha provocada por um fluxo do descolorante, e 0,5 a 2 pm quando é utilizado um solvente baseado em halogénio com uma solubilidade mais elevada que um solvente baseado em cetona. Um tamanho de partícula adequado de uma microcápsula varia de acordo com a utilização pretendida do material formador de imagem. No entanto, o tamanho de partícula é, de um modo preferido, 1 a 5 pm para toner, tinta de transferência térmica e tinta de escrita, e 100 a 1000 nm para tinta para impressora de jacto de tinta, que é mais pequeno que o tamanho do bocal.
No toner passível de apagamento, no qual os componentes da tinta estão separados por uma estrutura de separação de fase ao utilizar um enchimento polimérico e uma resina de ligação, é utilizado, de um modo preferido, um material que não diminua a 32 densidade de imagem do toner, como uma resina de ligação. Exemplos são poliestireno; um copolímero de estireno-acrilato, copolímero de estireno-ácido acrílico, copolímero de estireno-ácido metacrílico e copolímero de estireno-estireno modificado com epoxi, em cada um dos quais a proporção em peso de um monómero polar do compolímero é de 15% em peso ou menos; e uma resina poliéster na qual o conteúdo de um grupo polar é relativamente pequeno. Como um enchimento polimérico, é seleccionado um material com um ponto de transição vitrea ou ponto de amolecimento superior em 20 °C ou mais (de um modo desejável, 50 °C ou mais) ao da resina de ligação, a partir dos materiais mencionados acima. A resina de ligação do toner apresenta, de um modo preferido, um ponto de amolecimento de 95 a 160 °C e um ponto de transição vitrea de 50 a 80 °C. O ponto de amolecimento é determinado como uma temperatura (Ti/2) quando a quantidade de fluxo da amostra atinge metade do valor sob condições de bocal: 1,0 mmO x 10,0 mm, carga: 30 kgf, velocidade de aquecimento: 3 °C/min, e quantidade de amostra: 1,0 g utilizando um teste de fluxo (CFT-500 fabricado por Shimadzu Corp.) O ponto de transição vítrea é determinado como a temperatura de um valor suportado após arrefecimento do fundido por DSC.
Quando a presente invenção é aplicada ao toner, pode também ser adicionado um componente de cera para controlar a fixação. Exemplos do componente de cera são álcool alifático de cadeia longa com 10 ou mais átomos de carbono, cetona alifática de cadeia longa com 10 ou mais átomos de carbono, polipropileno de baixo peso molecular, polietileno de baixo peso molecular, poliestireno de baixo peso molecular, polialcano de baixo peso molecular e os seus compostos modificados. Estes componentes de 33 cera podem ser utilizados individualmente ou como uma combinação de duas ou mais espécies. A média do peso molecular médio deste componente de cera é, de um modo preferido, 102 a 105 e, de um modo mais preferido, 102 a 104. Notar que cada um dos seguintes componentes de cerca apresenta um valor ácido: cera de ácido carboxilico alifático representado por cera esteárica, cerca de carnaúba contendo ácido gordo, cera de arroz que é um éster de um ácido gordo superior e álcool superior e contêm um ácido carboxilico livre, cera de montana que é uma cera sintética baseada em carvão e contém ácido de cerca polimérica, amida ácida, parafina liquida, cera da Sazole, cera refinada e parafina clorinada. Estes componentes de cera são saponifiçados com hidróxido de cálcio para reduzir o valor ácido para 10 ou menos antes de serem utilizados. A quantidade de adição do componente de cera é, de um modo preferido, 0,1 a 30 partes em peso e, de um modo mais preferido, 0,5 a 15 partes em peso, em relação a 100 partes em peso de toner. Para um toner a ser fixo termicamente, são adicionadas 5 partes em peso da cera para conferir características de libertação a partir de um rolo de fixação. Num toner electrofotográfico a ser fixo por pressão, o componente principal do núcleo de uma estrutura em microcápsula é a cera.
Um agente de controlo de carga utilizado no toner passível de apagamento da presente invenção pode ser quer um agente de controlo de carga negativa quer um agente de controlo de carga positiva. Exemplos do agente de controlo de carga negativa são um quelato metálico de ácido alquilsalicílico, um quelato metálico de ácido dicarboxílico, poliéster clorado, poliéster com excesso de base ácido, poliolefina clorada, um sal metálico de ácido gordo e sabão de ácido gordo. Exemplos práticos são E-84 como um composto salicilato de zinco produzido por Orient 34
Kagaku K.K., N-l, N-2 e N-3 como compostos baseados em fenol produzidos por NIPPON KAYAKU CO. LTD., FCA-1001N como uma resina baseada em estireno-ácido sulfónico preparada por FUJIKURA KASEI CO. LTD. e LR-147 produzido por Nippon Carret Inc. Exemplos do agente de controlo de carga positiva são sais de amónio quaternário, derivados de guanamina, compostos amina e composto de azoto. Exemplos práticos são TP-302 (CAS N° 116810-46-9) e TP-415 (CAS N° 117342-25-2) produzidos por Hodogaya Chemical Co. Ltd., P-51 como um composto de amina quaternária produzido por Orient Kagaku K.K., afp-b como um oligómero de poliamina preparada por Orient Kagaku K.K. e FCA-201PB como uma resina baseada em estireno-sal de amónio quaternário de acrilo produzido por FUJIKURA KASEI CO. LTD. Destes agentes de controlo de carga, é utilizado um agente de controlo de carga incolor ou transparente. O toner passivel de apagamento da presente invenção pode também ser misturado, quando necessário, com um aditivo externo para controlar a capacidade de fluxo, estabilidade em armazenamento, resistência ao bloqueio ou caracteristicas de polimento de corpo fotossensivel. Como este aditivo externo, podem ser utilizadas, partículas de silica finas, partículas de óxido de metal finas, um assistente de limpeza e semelhantes. Exemplos das partículas de sílica finas são dióxido de silício, silicato de sódio, silicato de zinco e silicato de magnésio. Exemplos das partículas de óxido metálico finas são óxido de zinco, óxido de magnésio, óxido de zircónio, titanato de estrôncio e titanato de bário. Exemplos do assistente de limpeza são pós finos de resina de polimetilmetacrilato, fluoreto de polivinilideno e politetrafluoroetileno. Estes aditivos externos são, de um modo preferido, submetidos a processamento de superfície, e. g., natureza hidrofílica conferida. Para os 35 agentes de controlo de carga negativa, são utilizados agentes de processamento tal como um agente de junção de silano, agente de junção de titânio e óleo de silicio. Para os agentes de controlo de carga positiva, são utilizados agentes de processamento tal como um agente de processamento, baseado em aminossilano e óleo de silicio com uma amina numa cadeia lateral. A quantidade de adição destes agentes externos é, de um modo preferido, 0,05 a 5 partes em peso e, de um modo mais preferido, 0,1 a 3,0 partes em peso, em relação a 100 partes em peso do toner. São muitas vezes utilizadas partículas de sílica finas nas quais o número médio de tamanho de partícula de partículas primárias é de 10 a 20 nm e, são também utilizadas partículas até 100 nm. No caso de um material que não a sílica, são utilizadas partículas com um número de tamanho médio de partícula de 0,05 a 3 pm. A gama de tamanho de partícula do toner passível de apagamento é, de um modo preferido, tal que o volume-tamanho médio de partícula seja de 6 a 20 pm, o conteúdo em partículas de 5 pmou menos seja de 2 a 20% em número na distribuição em número, o conteúdo de partículas de 5 pmou menos seja 0 a 5% em volume na distribuição em volume e o conteúdo em partículas de 20 pmou mais seja de 0 a 5% em distribuição em volume. Estes valores são determinados com Coulter Multisizer (Coulter Corp.) A condutividade do toner de apagamento é, de um modo preferido, 1011 a ΙΟ16 Q.cm e, de um modo mais preferido, 1013 a 1015 Q.cm. Quando são utilizados como transportadores, pó de ferro, ferrite e magnetite no desenvolvimento de componente duplo e o toner passível de apagamento é resina revestida com silício ou acrílico, a condutividade é, de um modo preferido, 109 Q.cm ou menos para um pó de ferro, cerca de 106 a 1015 Q.cm para ferrite e 1013 Q.cm ou mais para magnetite. Quando é disperso um 36 pó magnético numa resina e a dispersão é pulverizada até cerca 50 mm, a condutividade é, de um modo preferido, 1013 Q.cm ou mais. A condutividade é determinada por formação do toner em comprimidos semelhantes a discos com 20 mm de diâmetro e 1 mm de espessura e aplicação de um potencial de 1 V.l kHz aos comprimidos.
Na presente invenção, um bom estado de apagamento pode ser obtido, de um modo estável, por ajuste do pH do material formador de imagem para 7 ou mais. É utilizada uma substância básica para ajustar o pH do material formador de imagem a cerca 8. Esta substância básica não está particularmente limitada e pode ser um composto inorgânico ou um composto orgânico. Estes compostos básicos podem ser adicionados directamente ao material formador de imagem ou transformados em microcápsulas antes de serem adicionados.
Exemplos de compostos inorgânicos adequados são cloreto de cálcio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de sódio, hidróxido de bário, hidróxido de magnésio, carbonato de amónio, carbonato de potássio, carbonato de cálcio, carbonato de sódio, carbonato de magnésio, hidrogenocarboneto de amónio, hidrogenocarboneto de potássio, hidrogenocarboneto de sódio, boratos de metal alcalino, fosfato de potássio, hidrogenofosfato de potássio, fosfato de cálcio, fosfato de sódio e hidrofosfato de sódio.
Exemplos de compostos orgânicos adequados são aminas primárias a terciárias e sais de amónio quaternário. Exemplos de contra-iões dos sais de amónio quaternário são um ião hidroxilo, ião halogéneo e ião alcóxido. 37
Exemplos das aminas não aromáticas ou sais de amónio são compostos com grupo hidrogenocarboneto alifático com 1 a 50 átomos de carbono ou com grupo hidrogenocarboneto aliciclico com 1 a 50 átomos de carbono. Estes grupos hidrogenocarbonetos podem ser substituídos por, pelo menos, um substituinte seleccionado do grupo consistindo de grupo vinilo, grupo etinileno, grupo etinilo, grupo oxi, grupo oxicarbonilo, grupo tiocarbonilo, grupo ditiocarbonilo, grupo tio, grupo sulfinilo, grupo sulfonilo, grupo carbonilo, grupo hidrazo, grupo azo, grupo azido, grupo nitrilo, grupo diazoamino, grupo imino, ligação de ureia, ligação de tioureia, ligação amida, ligação de uretano e grupo carbonildioxilo.
Exemplos de aminas aromáticas ou sais de amónio são aqueles com um anel aromático tal como anel benzeno, anel bifenilo, anel naftaleno, anel tetralona, anel antraceno, anel fenantreno, anel indeno, anel indano, anel pentaleno, anel azuleno, anel heptaleno e anel fluoreno. Um grupo hidrogenocarboneto alifático com 1 a 50 átomos de carbono ou um grupo hidrogenocarboneto aliciclico com 1 a 50 átomos de carbono podem ser substituídos nestes anéis aromáticos. Além disso, os substituintes apresentados acima podem ser substituídos nestes grupos hidrogenocarboneto.
Exemplos das aminas cíclicas são aziridina, azetidina, pirrolina, pirrolidina, indolina, piridina, piperidina, hidropiridina, quinolina, isoquinolina, tetra-hidroquinolina, tetra-hidroisoquinolina, acridina, fenantrizina, fenantrolina, pirazole, benzimidazole, piridazina, pirimidina, pirazina, imidazole, histamina, deca-hidroquinolina, pirazolina, imidazolina, imidazolidina, piperazina, cinolina, ftarazina, quinazolina, quinoxalina, di-hidrofenazina, triazole, 38 benzotriazole, triazina, tetrazole, pentametilenotetrazole, tetrazina, purina, pteridina, carbolina, naftiridina, indolizina, quinolizina, quinuclidina, oxazole, oxazolidina, benzoxazole, isoxazole, antranilo, oxazina, oxazolina, tiazole, tiazolidina, benzotiazole, benzotiazolina, isotiazole, tiazina, azoxima, furazano, oxadiazina, tiadiazole, benzotidiazole, tiadiazina, ditiazina, morfolina, hexametilenotetramina e diazabicicloundeceno.
Exemplos de compostos básicos orgânicos passíveis de utilização, que não os enumerados acima, são sais de metal alcalino de álcoois, sais de metal alcalino terroso de álcoois, amidina, guanidina, aminoguanidina, ureia, tioureia, semicarbazida, tiosemicarbazida e carbono-hidrazida.
Quando a presente invenção é aplicada a tinta líquida, pode ser utilizada, de um modo adequado, cera apoiar para uma resina apoiar ou de baixa polaridade (polímero ou oligómero) como agente de matriz. Exemplos da cera apoiar são álcoois superiores (e. g., 1-docosanol, 1-eicosanol e álcool estearílico), cetonas superiores (e. g., estearona e 14-heptacosanona) e ésteres alifáticos superiores (e. g., laurato de álcool estearílico e estearato de docosanol). 0 valor ácido é, de um modo preferido, 10 ou menos. A média do peso molecular médio da cera é, de um modo preferido, 102 a 105 e, de um modo mais preferido, 102 a 104. Exemplos da resina de baixa polaridade ou apoiar são polipropileno de baixo peso molecular, polietileno de baixo peso molecular, polibutileno de baixo peso molecular, polialcano de baixo peso molecular e poliestireno de baixo peso molecular. 39
Um solvente orgânico de baixa polaridade ou apoiar é adequado para um solvente orgânico com um ponto de ebulição de 150 °C ou mais (de um modo desejável, 180 °C ou mais) utilizado no quinto material formador de imagem da presente invenção. Exemplos do solvente orgânico apoiar são hidrogenocarbonetos alifáticos saturados de cadeia longa (e. g., dodecano, tetradecano, hexadecano, octadecano, eicosano, docosano, tetracosano e parafina liquida), hidrogenocarbonetos alifáticos insaturados de cadeia longa (e. g., dodeceno, tetradeceno, hexadeceno, octadeceno, eicoceno, dococeno e tetracoceno), hidrogenocarbonetos aliciclicos (e. g., ciclo-heptano e ciclooctano), terpenos de cadeia (e. g., mirceno e ocimeno) e terpenos ciclicos (e. g., menteno, limoneno, terpinoleno e terpineno). Exemplos do solvente orgânico de polaridade baixa são alquilalcanois (e. g., 2-butiloctanol, 2-butildecanol, 2-hexildecanol, 2-octildecanol e 2-decildodecanol), álcoois alifáticos de cadeia longa (e. g., octanol e decanol), álcoois aliciclicos (e. g., ciclo-hexanol), álcoois poli-hidricos (e. g.f etilenoglicol, propilenoglicol, burilenoglicol, glicerina e pentaglicerol), e ésteres alifáticos de cadeia longa (e. g.r decanoato de etilo, laurato de etilo, laurato de butilo e lactato de butilo) .
Na tinta liquida é utilizado o enchimento polimérico como descrito anteriormente. O conteúdo deste enchimento polimérico na tinta liquida muda de acordo com a utilização pretendida para a tinta. O conteúdo é, de um modo desejável, 0,5 a 10% em peso para tinta para jacto de tinta, 3 a 20% em peso para tinta de dactilografia, 5 a 30% em peso para tinta para offset, 20 a 60% em peso para tinta viscosa. 40
Numa fita de tinta de transferência térmica, é utilizada, de um modo adequado, uma resina mole com um peso molecular relativamente baixo e um ponto de transição vitrea baixo, como uma resina de ligação, quando são tomadas em consideração as caracteristicas de transferência térmicas da composição de resina. Exemplos práticos são polietileno, polipropileno, um copolimero de etileno-acetato de vinilo, copolimero de etileno-etilacrilato, copolimero de etileno-anidrido maleico, copolimero de etileno-éster acrilico-anidrido maleico, copolimero de propileno-acetato de vinilo, copolimero de propileno-etilacrilato, copolimero de propileno-anidrido maleico, copolimero de éster propilenoacrilico-anidrido maleico, copolimero de butileno-acetato de vinilo, copolimero de butileno-butilacrilato, copolimero de butileno-anidrido maleico e copolimero de butileno-éster acrilico-anidrido maleico. É também possível utilizar um copolimero de estireno-acrilato com um peso molecular relativamente baixo ou uma resina baseada em poliéster com um peso molecular relativamente baixo e um ponto de transição vítrea baixo. Como um enchimento polimérico, podem ser utilizadas, de um modo adequado, resinas com uma maior quantidade de grupos polares que na resina de ligação, excepto as resinas baseadas em poliolefina, entre outras resinas mencionadas acima.
Na presente invenção, é também permitido que um meio de registo de imagem funcione como um enchimento polimérico. Isto é, quando o material formador de imagem é aquecido ou colocado em contacto com um solvente, um de matriz corante, o revelador interage com um meio de registo de imagem (por adesão, adsorção ou ligação) para atingir, pelo menos, uma parte da função de apagamento. Este material formador de imagem contém, de um modo preferido, uma matriz corante e um revelador e, de um modo mais 41 preferido, contém um descolorante. Consequentemente, é possível reduzir a quantidade absoluta do descolorante, aumentar o agente de matriz no material formador de imagem e aumentar a capacidade de dispersão dos componentes.
Na presente invenção, um material formador de imagem colorido é apagado, utilizando um método de apagamento do material formador de imagem por aquecimento e fusão do material ou um método de apagamento do material formador de imagem por colocação do material em contacto com um solvente.
Como dispositivos de apagamento por calor aplicáveis quando um material formador de imagem contendo um descolorante é apagado por calor, é possível aplicar vários dispositivos de aquecimento, tais como estampagem a quente, rolo quente, pistola de aquecimento, ventoinha de aquecimento, lâmpada de aquecimento e um aparelho grande combinando estes dispositivos, além de uma cabeça de impressora térmica (TPH) capaz de arrefecimento rápido, cabeça de raio laser e barra térmica.
No método de colocação do material formador de imagem em contacto com um solvente, é mergulhada uma folha de papel no solvente ou o solvente é vaporizado sobre uma folha de papel. Exemplos de meios deste método são um rolo para mergulhar uma folha de papel no solvente contido num recipiente, um bocal de vaporização para vaporizar o solvente sobre uma folha de papel, um bocal para verter o solvente numa folha de papel e um rolo de fotogravura para fornecer o solvente a uma folha de papel.
Para obter um bom estado de apagamento após apagamento com solvente, é eficaz aquecer depois para ponto de fusão do descolorante ou superior. Isto é, imagens não apagadas num meio 42 de registo de imagem, são reduzidas por aquecimento, para que possa ser obtido um estado de apagamento de elevada qualidade. Ao mesmo tempo, o solvente que permaneceu no meio de registo de imagem pode ser removido. Exemplos dos meios de aquecimento são ar quente, uma lâmpada de infravermelhos, rolo de aquecimento, uma prensa quente, uma cabeça de impressora térmica (tph) e uma barra térmica. Estes dispositivos apresentam, de um modo preferido, meios para recolher o solvente utilizado.
Como apresentado nas FIGS. 8A e 8B, o apagamento ou escrita/apagamento podem ser efectuadas utilizando uma ferramenta de escrita do tipo caneta. A FIG. 8A apresenta a estrutura de uma caneta de correcção (apagamento) . A FIG. 8B apresenta a estrutura de uma caneta de escrita/apagamento.
Na caneta de correcção (apagamento) apresentada na FIG. 8A, está contida uma solução 52 de apagamento no corpo principal da caneta 51. No corpo 51 principal da caneta, são inseridas duas pontas de feltro 54a e 54b, com diferentes espessuras, para correcção em detalhe e correcção normal. As tampas 55a e 55b estão ligadas a estas pontas de feltro 54a e 54b, respectivamente, para prevenir a secagem da tinta.
Na caneta de escrita/apagamento apresentada na FIG. 8B, a tinta 53 passivel de apagamento e uma solução 52 de apagamento estão separadas por uma divisão 56 no corpo 51 principal da caneta, para prevenir a mistura destes materiais. No corpo 51 principal da caneta estão inseridas uma ponta de feltro de escrita 54c e ponta de feltro de correcção 54d. As tampas 55a e 55b estão ligadas a estas pontas de feltro 54c e 54d para prevenir a secagem. 43 A caneta de correcção (apagamento) pode apagar toner, tinta líquida e tinta sólida (e. g., fitas de tinta, lápis de cor e lápis de desenho) preparada por utilização dos materiais formadores de imagem da presente invenção. Também, apenas um certo tipo de tinta pode ser apagado de acordo com a selecção da solução de apagamento. É desejável que o solvente utilizado neste método de apagamento por solvente satisfaça as exigências (A) e (B) apresentadas abaixo: (A) 0 solvente deverá ser, de um modo desejável, eficaz para auxiliar a formação de pontes de hidrogénio entre o revelador e o descolorante. (B) 0 solvente deverá exibir, de um modo desejável, uma elevada afinidade com o ligandos de modo a permear bem para o interior do material formador de imagem. 0 solvente que satisfaz a exigência A apresentada acima pode ser utilizado individualmente. É também possível utilizar vários solventes em combinação para permitir que os solventes misturados satisfaçam as exigências A e B.
Exemplos dos solventes que satisfazem ambas as exigências (A) e (B) são éteres, cetonas e ésteres. Exemplos práticos são éteres saturados, tais como éter etílico, éter etilpropílico, éter etilisopropílico, éter isopentilmetilíco, éter butiletílico, éter dipropílico, éter diisopropílico, éter etilisopropílico, éter dibutílico, éter dipentílico, éter diisopentílico e éter di-hexílico; éteres insaturados, tais como éter etilvinílico, éter aliletílico, éter dialílico e éter 44 etilpropargílico; éteres de álcoois di-hídricos, tais como 2-metoxietanol, 2-etoxietanol, 2-butoxietanol, 1,2-dimetoxietano, 1,2-dietoxietano e 1,2-dibutoxietano; éteres cíclicos, tais como oxetano, tetra-hidrofurano, tetra-hidropirano, dioxolano, dioxano trioxano; cetonas saturadas, tais como acetona, cetona de metiletilo, cetona de metilpropilo, cetona de dietilo, cetona de isopropilmetilo, cetona de butilmetilo, cetona de etilpropilo, cetona de isobutilmetilo, pinacolona, cetona de metilpentilo, cetonas de butiletilo, cetona de dipropilo, cetona de diisopropilo, cetona de hexilmetilo, cetona de iso-hexilmetilo, cetona de heptilmetilo e cetona de dibutilo; cetonas insaturadas, tais como acetona de etilideno, acetona de alilo e óxido de mesitilo; cetonas cíclicas, tais como ciclopentanona, ciclo-hexanona, ciclo-heptanona e ciclooctanona; e ésteres, tais como formato de etilo, formato de propilo, formato de butilo, formato de isobutilo, formato de pentilo, formato de isopentilo, acetato de etilo, acetato de isopropilo, acetato de propilo, acetato de butilo, acetato de isobutilo, acetato de pentilo, acetato de isopentilo, acetato de sec-amilo, acetato de hexilo, acetato de alilo, acetato de 2-metoxietilo, acetato de 2-etoxietilo, etano de 1,2-diacetoxilo, propionato de metilo, propionato de etilo, propionato de propilo, propionato de isopropilo, propionato de butilo, propionato de pentilo, propionato de isopentilo, propionato de sec-amilo, acetato de 2-metoxipropilo, acetato de 2-etoxipropilo, butirato de metilo, butirato de etilo, butirato de propilo, butirato de isopropilo, butirato de butilo, butirato de pentilo, butirato de isopentilo, butirato de sec-amilo, isobutirato de metilo, isobutirato de etilo, isobutirato de propilo, isobutirato de isopropilo, isobutirato de butilo, isobutirato de pentilo, isobutirato de isopentilo, isobutirato de sec-amilo, valerato de metilo, valerato de etilo, valerato de 45 propilo, valerato de isopropilo, valerato de butilo, hexanoato de metilo, hexanoato de etilo, hexanoato de propilo e hexanoato de isopropilo. Exemplos de solventes adicionais são cloreto de metileno, γ-butirolactona, β-propiolactona, n-metilpirrolidinona, dimetilformamida, dimetilacetamida e dimetilsulfoxido (o primeiro grupo). Estes solventes podem ser utilizados individualmente ou na forma de uma mistura de dois ou mais compostos. No caso de utilizar solventes misturados, a proporção de mistura pode ser determinada arbitrariamente.
Exemplos dos solventes que satisfazem a exigência A, apesar da afinidade com o ligando ser baixa, são água, álcool metilico, álcool etilico, álcool propilico, álcool isopropilico, álcool butílico, álcool isobutílico, álcool pentilico, álcool 2-pentilico, álcool 3-pentílico, álcool isopentilico, 1-hexanol, 2-hexanol, 3-hexanol, ciclopentanol, ciclo-hexanol, etilenoglicol, propilenoglicol, butilenoglicol e glicerina (o segundo grupo) .
Por outro lado, exemplos dos solventes com uma elevada afinidade para com o ligando mas que não consegue satisfazer a exigência A são, tolueno, etilbenzeno, propilbenzeno, cumeno, butilbenzeno, isobutilbenzeno, sec-butilbenzeno, pentilbenzeno, dietilbenzeno, mesitileno, xileno, cresol, etilfenol, dimetoxibenzeno, dimetoxitolueno, álcool benzilico, carbinol de tolilo, álcool de cumilo, acetofenona, propiofenona, hexano, pentano, heptano, octano, ciclo-hexano, ciclopentano, ciclo-heptano, ciclooctano e fracções de petróleo (e. g., éter de petróleo e benzeno) (o terceiro grupo) . 0 primeiro grupo de solventes apresentado acima pode ser utilizado, de um modo satisfatório, individualmente. 0 segundo grupo de solventes que pode, certamente, ser utilizado individualmente, deverá, de um modo desejável, ser misturado como primeiro grupo de solventes. Uma vez que cada um destes, primeiro e segundo grupo de solventes, exibe uma capacidade descolorante, estes solventes podem ser misturados a uma proporção de mistura arbitrária. Quando um solvente do segundo grupo é misturado com um solvente do terceiro grupo, a proporção de mistura não está particularmente limitada desde que os solventes misturados exibam uma capacidade descolorante suficiente. No entanto, é desejável que a quantidade de mistura do terceiro grupo de solventes esteja dentro de uma gama entre 20 e 80% em peso. É também possível utilizar um terceiro grupo de solventes em conjunto com um primeiro grupo de solventes. Neste caso, a quantidade de mistura do terceiro grupo de solventes deverá ser de 90% em peso ou menos. Além disso, é possível utilizar o primeiro, segundo e terceiro grupo de solventes em conjunto. Neste caso, é desejável que a quantidade de mistura do terceiro grupo de solventes seja de 80% ou menos.
Quando é utilizado como um solvente, um material natural, tal como etilbutilato (óleo de ananás), com uma influência muito baixa sobre o meio ambiente, não surgem problemas durante a apagamento do solvente, mesmo que o solvente permaneça. Para uma descoloração eficiente do material formador de imagem, é desejável aquecer antecipadamente o solvente. Neste caso, a temperatura do solvente deverá estar, de um modo desejável, na gama entre 40 °C e 150 °C. 47
EXEMPLOS
Nos seguintes exemplos, foram formadas imagens em folhas de cópia (500BLATT produzidas por NEUSIEDLER, pH = 9,4) normalmente utilizadas na Europa. A densidade de reflexão da folha foi determinada com um densitómetro Macbeth.
Exemplo 1
Foram misturadas duas partes em peso de 3-(4-dimetilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4-azaftalido como uma matriz corante, 1,5 partes em peso de gaiato de propilo como um revelador, 1 parte em peso de cera de polipropileno como um componente de cera, 18 partes em peso de amido de batata como um descolorante polimérico, 77,5 partes em peso de poliestireno com um peso molecular de 45000 como uma resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147 fabricado por Nippon Carret Inc.) e a mistura bem misturada utilizando um misturador. O produto da mistura foi pulverizado por um pulverizador para se obter um pó com um tamanho médio de partícula de 10 μηα. Ao pó resultante foi adicionado, externamente, um % em peso de sílica hidrofóbica para preparar o toner electrofotográfico azul. O toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples (Premage 38 produzido por TOSHIBA CORP.) e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A densidade de reflexão da imagem formada foi de cerca de 1,3, indicando uma densidade de reflexão suficiente. Também, não ocorreu offset quando foi utilizado este toner. Isto deve-se, presumivelmente, ao amido apresentar uma afinidade elevada pelas fibras de papel, pelo que o amido amolecido 48 apresenta uma função de adesão do material formador de imagem ao papel.
As folhas de papel, nas quais foram formadas as imagens, foram mergulhadas nos solventes apresentados na Tabela 1 durante 20 seg de modo a apagar as imagens, e as folhas de papel foram secas ao ar. Uma folha de papel, na qual foi formada uma imagem foi também passada através um rolo de aquecimento programado para 200 °C, de modo a apagar a imagem. A Tabela 1 apresenta os resultados de determinações das densidades de reflexão das folhas de papel, das quais foram apagadas as imagens.
Os estados de apagamento obtidos pelos solventes foram muito bons; não foi observada nenhuma imagem residual ou mancha resultante de um fluxo dos componentes da tinta. No entanto, verificou-se uma ligeira diferença entre o material formador de imagem não colorido e o papel, devido à difracção de luz. O estado de apagamento obtido por aquecimento foi também bom. As densidades de reflexão permaneceram inalteradas, mesmo após as folhas de papel, das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h. 49
Tabela 1
Solvente de apagamento Densidade de reflexão após apagamento Metiletilcetona 0, 06 Dietoxietano 0,06 Metiletilcetona:etanol =1:1 (proporção em volume) 0,06 Dietoxietano:álcool isopropílico =1:1 (proporção em volume) 0,06 Lactato de etilo 0, 06 Rolo de aquecimento (200 °C) 0, 06
Exemplo de Referência 1
Foram utilizadas dezoito partes de ácido eólico como um descolorante de baixo peso molecular em vez das 18 partes em peso de amido de batata como um descolorante polimérico do Exemplo 1. Seguindo os mesmos processos que no Exemplo 1, foram misturados uma matriz corante, revelador, componente de cera, descolorante de baixo peso molecular, resina de ligação e agente de controlo de carga e a mistura foi bem misturada utilizando um misturador. 0 produto da mistura foi pulverizado com um pulverizador para obter um pó com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Ao pó resultante foi adicionado, externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica para preparar o toner electrofotográfico azul. 50
Como no Exemplo 1, o toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples e foi transferida, para uma folha de cópia, uma imagem para avaliação. A densidade de reflexão da imagem formada foi de cerca de 1,3. A folha de papel, na qual foi formada a imagem, foi mergulhada em etoxietano durante 20 seg para apagar a imagem e a folha de papel foi seca ao ar. A densidade de reflexão da folha de papel da qual a imagem foi eliminada foi de cerca de 0,06, substancialmente o mesmo valor que no Exemplo 1. No entanto, foi observada, localmente, uma mancha muito ligeira, provavelmente resultante de um fluxo dos componentes da tinta. Esta mancha poderá ser eliminada por passagem da folha de papel através de um rolo de aquecimento e foi obtido um bom estado de apagamento. A densidade de reflexão permanece inalterada mesmo após a folha de papel, da qual foi eliminada a imagem, ser deixada a 60 °C durante 300 h.
Exemplo 2
Foram misturadas duas partes em peso de 3-(4-dimetilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4-azaftalida como uma matriz corante, 1,5 partes em peso de gaiato de propilo como um revelador, 1 parte em peso de cera de polipropileno como um componente de cera, 10 partes em peso de acetato de celulose (pré-pulverizado) com diferentes graus de acetilação, como apresentado na Tabela 2, como descolorantes poliméricos, 85,5 partes em peso de um copolímero de estireno-acrilato com um conteúdo em acrilato de 5% em peso, como uma resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147) e as misturas foram bem misturadas utilizando um misturador. Os 51 produtos da mistura foram pulverizados por um pulverizador para obter pós com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Ao pó resultante foi adicionado, externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica para preparar o toner electrofotográfico azul.
Cada toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A Tabela 2 apresenta as densidades de reflexão das imagens formadas. É de notar que não ocorreu offset quando foram utilizados estes toners deste exemplo. Isto deve-se, presumivelmente, ao facto do acetato de celulose apresentar uma elevada afinidade para as fibras de papel, pelo que o acetato de celulose apresenta uma função de fazer aderir o material formador de imagem ao papel.
As folhas de papel nas quais foram formadas as imagens, foram mergulhadas em metiletilcetona durante 20 s para apagar as imagens e as folhas de papel foram secas ao ar. A Tabela 2 apresenta os resultados de determinações das densidades de reflexão das folhas de papel das quais foram apagadas as imagens. Como apresentado na Tabela 2, a densidade de reflexão da imagem colorida não foi satisfatória, dependendo do grau de acetilação do acetato de celulose. No entanto, os estados de apagamento obtidos pelo solvente foram muito bons; não foi observada imagem residual ou mancha resultante de um fluxo dos componentes da tinta. As densidades de reflexão permaneceram inalteradas mesmo após as folhas de papel, das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h. 52
Tabela 2
Grau de Densidade de Densidade de acetilação (%) reflexão no reflexão após estado colorido apagamento 55 0, 90 0,06 57 1, 05 0,06 59 1, 20 0,06 61 1,30 O o
Exemplo de Referência 2
Foram utilizadas dez partes em peso de ácido eólico, como um descolorante de baixo peso molecular, em vez das 10 partes em peso de acetato de celulose, como um descolorante polimérico no Exemplo 2. Seguindo os mesmos processos que no Exemplo 2, foram misturados uma matriz corante, revelador, componente de cera, descolorante de baixo peso molecular, resina de ligação e agente de controlo de carga e a mistura foi bem misturada utilizando um misturador. O produto da mistura foi pulverizado por um pulverizador para obter um pó com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Ao pó resultante foi adicionado, externamente, um % em peso de sílica hidrofóbica para preparar o toner electrofotográfico azul.
Como no Exemplo 2, o toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A densidade de reflexão da imagem formada foi de cerca de 1,5. A folha de papel na qual foi formada a imagem foi mergulhada em metiletilcetona durante 20 seg para apagar a imagem e a folha de 53 papel foi seca ao ar. A densidade de reflexão da folha de papel na qual a imagem foi eliminada foi de cerca de 0,06, substancialmente o mesmo valor que no Exemplo 2. No entanto, foi observada, localmente, uma mancha muito ligeira, provavelmente resultante de um fluxo dos componentes da tinta. Esta mancha poderá ser eliminada por passagem da folha de papel através de um rolo de aquecimento e ser obtido um bom estado de apagamento. A densidade de reflexão permanece inalterada mesmo após a folha de papel, da qual foi eliminada a imagem ser deixada a 60 °C durante 300 h.
Exemplo 3
Foram misturadas duas partes em peso de 3-(4-dimetilamino-2-etoxifenil)-(l-etil-2-metilindo-l-3-il)-4-azaftalida como uma matriz corante, 1,5 partes em peso de gaiato de propilo como um revelador, 1 parte em peso de cera de polipropileno com um componente de cera, 8 partes em peso de acetato de celulose com um grau de acetilação de 52% como um descolorante polimérico, 7 partes em peso de ácido eólico como um descolorante de baixo peso molecular, 80,5 partes em peso de um copolimero de estireno-acrilato com um conteúdo em acrilato de 5% em peso como a resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147) e as misturas foram bem misturadas utilizando um misturador. Os produtos da mistura foram pulverizados por um pulverizador para obter um pó com um tamanho médio de particula de 10 pm. Ao pó resultante foi adicionado, externamente, um % em peso da silica hidrofóbica para preparar o toner electrofotográfico azul. 54 0 toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. É de notar que não ocorreu offset quando foi utilizado este toner. A folha de papel, na qual foi formada a imagem, foi mergulhada em metiletilcetona durante 20 s para apagar a imagem e a folha de papel foi seca ao ar. A densidade de reflexão da folha de papel, da qual foi eliminada a imagem, foi de cerca de 0,05, indicando um estado muito bom de apagamento. A densidade de reflexão permaneceu inalterada mesmo após a folha de papel, da qual foi eliminada a imagem, ser deixada a 60 °C durante 300 h. Além disso, quando a apagamento e a sobre-escrita foram repetidas 10 vezes, foi obtida uma imagem substancialmente igual à primeira imagem obtida.
Exemplo 4
Foram misturadas duas partes em peso de 3-(4-dimetilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4-azaftalida, como uma matriz corante, 1,5 partes em peso de gaiato de propilo, como um revelador, 1 parte em peso de cera de polipropileno, como um componente de cera, 10 partes em peso de álcoois polivinílicos (pré-pulverizado) com diferentes graus de acetilação como apresentado na Tabela 3, como descolorantes poliméricos, 85,5 partes em peso de um copolímero de estireno-acrilato com um conteúdo em acrilato de 5% em peso, como uma resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147 fabricado por Nippon Carret inc.) e as misturas foram bem misturadas utilizando um misturador. Os produtos da mistura foram pulverizados por um pulverizador para obter pós com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Foi adicionado, 55 externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica ao pó resultante para preparar os toners electrofotográficos azuis.
Cada toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A Tabela 3 apresenta as densidades de reflexão das imagens formadas. É de notar que não ocorreu offset quando foram utilizados estes toners deste exemplo.
As folhas de papel, nas quais foram formadas as imagens, foram mergulhadas em dietoxirtano durante 20 s para apagar as imagens e as folhas de papel foram secas ao ar. A Tabela 3 apresenta os resultados de determinações das densidades de reflexão das folhas de papel das quais foram apagadas as imagens. Como apresentado na Tabela 3, a densidade de reflexão da imagem colorida não foi satisfatória dependendo do grau de acetilação do álcool polivinílico. No entanto, os estados de apagamento obtidos pelo solvente foram muito bons; não foi observada imagem residual ou mancha resultante de um fluxo dos componentes da tinta. As densidades de reflexão permaneceram inalteradas mesmo após as folhas de papel, das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h. 56
Tabela 3
Grau de acetilação (%) Densidade de Densidade de reflexão no reflexão após estado colorido apagamento 39 1, 10 0, 06 62 1,30 0, 06 78 1,30 0, 06 100 1,35 0, 06 (acetato polivinílico)
Exemplo 5
Foram misturadas duas partes em peso de 3-(4-dimetilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4-azaftalida como uma matriz corante, 1,5 partes em peso de gaiato de propilo, como um revelador, 1 parte em peso de cera de polipropileno como um componente de cera, 10 partes em peso de compostos poliméricos (pré-pulverizado) com grupo amino representados pelas fórmulas (1) a (3) abaixo, 85,5 partes em peso de um copolimero de estireno-acrilato com um conteúdo em acrilato de 5% em peso como uma resina de ligação e uma parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147) e as misturas foram bem misturadas utilizando um misturador. Os produtos da mistura foram pulverizados por um pulverizador para obter pós com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Aos pós resultantes foi adicionado, externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica para preparar os toners electrofotográficos azuis. 57 0) η
(2)
(3) hnch2ch2nh2
Cada toner preparado foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A Tabela 4 apresenta as densidades de reflexão das imagens formadas. É de notar que não ocorreu offset quando foram utilizados estes toners deste exemplo. 58
As folhas de papel nas quais foram formadas as imagens, foram mergulhadas em metiletilcetona durante 20 s para apagar as imagens e as folhas de papel foram secas ao ar. A Tabela 4 apresenta os resultados de determinações das densidades de reflexão das folhas de papel das quais foram apagadas as imagens. Como apresentado na Tabela 4, foi obtido um estado de apagamento muito bom pelo solvente quando foi utilizado qualquer um dos toners contendo descolorantes poliméricos (1) a (3); não foi observada qualquer imagem residual ou mancha resultante de um fluxo dos componentes da tinta. As densidades de reflexão permaneceram inalteradas mesmo após as folhas de papel das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h.
Tabela 4
Descolorante polimérico Densidade de reflexão no estado colorido Densidade de reflexão após apagamento (D 1,35 O O (2) 1,15 0, 05 (3) 1,35 0,06
Exemplo 6
Foram adicionadas 0,3 g de corante Vermelho leuco 52 (produzido por Yamada Chemical Co. Ltd.) como uma matriz corante, 0,3 g de gaiato de propilo como um revelador e 3 g de 59 amido de batata como um descolorante polimérico, a uma solução de tolueno na qual foram dissolvidas 0,2% de poliolefina amorfa (Zeonex 450 produzida por Nippon Zeon Co. Ltd.). A solução resultante foi dispersa durante 1 h por utilização de um agitador de tinta para preparar tinta liquida. Esta tinta liquida foi colocada numa peça estacionária (FV-0200 disponível de I & J FISNER Inc.) para fabricar uma caneta de escrita.
Com esta caneta de escrita foi desenhado um padrão sólido de 1 cm x 1 cm numa folha de cópia. A densidade de reflexão da imagem desenhada foi de 1,35.
Separadamente, os solventes de apagamento apresentados na Tabela 5 foram colocados em peças estacionárias idênticas para fabricar canetas de apagamento. A imagem em cada folha de papel foi apagada à medida que foi friccionada para a frente e para trás três vezes com uma ponta de feltro, da qual escorreu cada solvente e a folha de papel foi seca ao ar. Uma folha de papel na qual foi formada uma imagem, foi também passada através de um rolo de aquecimento programado a 200 °C, para apagar a imagem. A Tabela 5 apresenta os resultados das determinações das densidades de reflexão das folhas de papel das quais foram apagadas as imagens.
Os estados de apagamento obtidos pelos solventes foram muito bons; não foi observada imagem residual ou mancha resultante de um fluxo dos componentes da tinta. O estado de apagamento obtido através do aquecimento foi também bom. As densidades de reflexão permaneceram inalteradas mesmo após as folhas de papel das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h. 60
Tabela 5
Densidade de Solvente de apagamento reflexão após apagamento Metiletilcetona O O Oh Dietoxietano 0,06 Álcool isopropilico 0,06 Etanol 0,06 Solução aquosa de carbonato de cálcio de pH 12 0,07 Rolo de aquecimento (200 °C) 0,09
Exemplo 7
Foram misturados gaiato de propilo, amido de batata, 1-docosanol e álcool estearilico numa proporção em peso de 1:10:5:5 e a mistura foi bem agitada a 110 °C. A mistura resultante foi arrefecida rapidamente e solidificada por vaporização desta numa tina. O material sólido obtido foi triturado finamente num almofariz para formar um lote principal.
Foi preparado um corante Leuco DEPM (produzida por Yamada Chemical Co. Ltd.) como uma matriz corante e adicionado ao lote principal de modo que a proporção molar do gaiato de propilo seja 2,5 a do DEPM. O material resultante foi agitado de novo sob aquecimento a 110 °C. Esta mistura foi vertida num molde para fabricar o lápis de desenho. 61
Foi desenhado um padrão de 1 cm x 1 cm numa folha de cópia, com este lápis de desenho. A densidade de reflexão da imagem desenhada foi de 1,35.
Separadamente, os solventes de apagamento apresentados na Tabela 6 foram colocados em peças estacionárias (FV-0200 disponível de I & J FISNER Inc.) para fabricar canetas de apagamento. A imagem em cada folha de papel foi apagada à medida que foi friccionada para a frente e para trás três vezes com uma ponta de feltro da qual escorreu cada solvente e a folha de papel foi seca ao ar. Uma folha de papel, na qual foi formada uma imagem, foi também passada através de um rolo de aquecimento programado a 200 °C para apagar a imagem. A Tabela 6 apresenta os resultados das determinações das densidades de reflexão das folhas de papel das quais foram apagadas as imagens.
Os estados de apagamento obtidos pelos solventes foram muito bons; não foi observada imagem residual ou mancha resultantes de um fluxo dos componentes da tinta. O estado de apagamento obtido através do aquecimento foi também bom. As densidades de reflexão permaneceram inalteradas mesmo após as folhas de papel, das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h. 62
Tabela 6
Solvente de apagamento Densidade de reflexão após apagamento Metiletilcetona 0, 06 Dietoxietano 0, 06 Álcool isopropilico 0, 06 Etanol 0, 06 Solução aquosa de carbonato de cálcio de pH 12 0, 07 Rolo de aquecimento (200 °C) 0, 08
Exemplo 8
Foram misturadas duas partes em peso de GN-169 (produzido por Yamamoto Kasei K.K.) como uma matriz corante, 1 parte em peso de gaiato de propilo como um revelador, 18 partes em peso de um copolímero de etileno-acetato de vinilo (ELVAX200W preparado por Mitsui-Du Pont Polychemical Inc.), 64 partes em peso de cera de arroz como um componente de cera e 15 partes em peso de amido de milho como um descolorante polimérico e a mistura foi bem misturada utilizando um misturados de três rolos. Foi revestida uma película com cerca de 5 g/m2 do produto misturado por utilização de um revestidor de fusão a quente para preparar uma fita de tinta de transferência térmicas.
Esta fita de tinta de transferência térmica foi utilizada para formar uma imagem (código de barra) numa folha de papel de transferência térmica por utilização de uma impressora de 63 códigos de barras (B—3 0 0) fabricada por TEC. A densidade de reflexão da imagem formada foi de cerca de 0,7. A folha de papel, na qual foi formada a imagem, foi mergulhada em 2-butanona durante 20 seg para apagar a imagem e a folha de papel foi seca ao ar. A densidade de reflexão da folha de papel, da qual foi apagada a imagem, foi de 0,06. Não foi observada imagem residual ou mancha resultante de um fluxo dos componentes da tinta. A densidade de reflexão permaneceu inalterada mesmo após as folhas de papel, das quais foram apagadas as imagens, terem sido deixadas a 60 °C durante 300 h. É de notar que foi observada uma porção ligeiramente amarelada após a folha de papel ter sido deixada a temperatura elevada, dependendo do valor ácido da cera utilizada. Esta alteração das propriedades aumentou à medida que aumentou o valor ácido e valor do grupo hidroxilo.
Exemplo 9
Foi utilizado amido de milho com elevado teor em amilose como um descolorante polimérico e gaiato de n-propilo como um revelador. Foram preparadas por mistura várias misturas de amido de milho com elevado teor em amilose e gaiato de n-propilo com diferentes proporções de mistura e foram submetidas a análise por DSC, como apresentado nas FIGS. 1 a 4. Como um resultado, verificou-se que o conteúdo óptimo em amido de milho com elevado teor em amilose foi de 3 a 50 vezes em peso o do gaiato de n-propilo. 64
Então, foram misturadas uma parte em peso de 3 — (4 — dimetilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4-azaftalida como uma matriz corante, 1 parte em peso de gaiato de n-propilo como um revelador, 1 parte em peso de amido de milho com elevado teor em amilose como um descolorante polimérico, 1 parte em peso de cera de polipropileno como um componente de cera, 85 partes em peso de poliestireno com um peso molecular de 45000 como uma resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147 produzido por Nippon Carret Inc.) e a mistura foi bem misturada utilizando um misturador. O produto da mistura foi pulverizado por um pulverizador para obter pós com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Ao pó resultante, foi adicionado, externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica para preparar os toners electrofotográficos azuis (1). O amido de milho com elevado teor em amilose contido no toner (1) foi inferior ao limite inferior da gama óptima mencionada anteriormente. O toner (1) foi colocado numa célula e foi determinada uma densidade óptica do toner (1) com um colorímetro (CR-300 fabricado por MINOLTA CORP.). A densidade óptica do toner (1) foi de 0,9. O toner (1) foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples (Premage 38 produzido por TOSHIBA CORP.) e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A densidade de reflexão da imagem formada foi de 0,6. A folha de papel, na qual foi formada a imagem, foi mergulhada em metiletilcetona durante 20 s para apagar a imagem e a folha de papel foi seca ao ar. No entanto, permaneceu uma imagem de mancha não eliminada na folha de papel. A densidade de reflexão da imagem de mancha não eliminada foi de 0,2. 65
De seguida, foram misturadas uma parte em peso de 3-(4-dime-hilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4-azaftalida como uma matriz corante, 1 parte em peso de gaiato de n-propilo como um revelador, 18 partes em peso de amido de milho com elevado teor em amilose como um descolorante polimérico, 1 parte em peso de cera de polipropileno como um componente de cera, 78 partes em peso de poliestireno com um peso molecular de 45000 como uma resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147) e a mistura foi bem misturada utilizando um misturador. O produto da mistura foi pulverizado por um pulverizador para obter um pó com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Ao pó resultante, foi adicionado, externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica para preparar os toners electrofotográficos azuis (2). O conteúdo em amido de milho com elevado teor em amilose no toner (2) estava dentro da gama óptima mencionada anteriormente. O toner (2) foi colocado numa célula e foi determinada uma
densidade óptica do toner (2) com um colorímetro (CR-300). A densidade óptica do toner (2) foi de 0,8. O toner (2) foi colocado num cartucho de toner de uma fotocopiadora de papel simples (Premage 38) e foi transferida uma imagem para uma folha de cópia para avaliação. A densidade de reflexão da imagem formada foi de 0,5. A folha de papel, na qual foi formada a imagem, foi mergulhada em metiletilcetona durante 20 s para apagar a imagem e a folha de papel foi seca ao ar. A imagem foi completamente apagada. A densidade de reflexão da região onde a imagem foi formada foi de 0,06.
Além disso, foram misturadas uma parte em peso de 3-(4-dimetilamino-2-etoxifenil)-3-(l-etil-2-metilindol-3-il)-4- 66 azaftalida como uma matriz corante, 1 parte em peso do gaiato de n-propilo como um revelador, 60 partes em peso de amido de milho de elevado teor em amilose como um descolorante polimérico, 1 parte em peso de cera de polipropileno como um componente de cera, 36 partes em peso de poliestireno com um peso molecular de 45000 como uma resina de ligação e 1 parte em peso de um agente de controlo de carga (LR-147) e a mistura foi bem misturada utilizando um misturador. O produto da mistura foi pulverizado por um pulverizador para obter um pó com um tamanho médio de partícula de 10 pm. Ao pó resultante, foi adicionado externamente, um % em peso da sílica hidrofóbica para preparar o toner electrofotográfico azul (3). O conteúdo em amido de milho com elevado teor em amilose no toner (3) foi superior ao limite superior da gama óptima mencionada anteriormente. O toner (3) foi colocado numa célula e foi determinada uma densidade óptica do toner (3) com um colorímetro (CR-300). A densidade óptica do toner (3) foi de 0,15. Deste modo, um toner tal como o toner (3) no qual o conteúdo em descolorante polimérico é demasiado elevado não pode ser utilizado como um material formador de imagem.
Exemplo 10 O material formador de imagem da presente invenção pode ser utilizado para armazenar informação de segurança. Será tomado como exemplo um sistema fac-símile apresentado na FIG. 9. Este sistema compreende um dispositivo 100 fac-símile do tipo saída de jacto de tinta, um dispositivo 200 de desenvolvimento de imagem do tipo aquecimento e um dispositivo 300 de apagamento de imagem do tipo imersão em solvente. 67 0 dispositivo 100 fac-simile apresenta um alimentador 101 de folhas, dispositivos 102 e 103 de jacto de tinta primário e secundário e uma unidade 104 de orientação para orientar estes dispositivos de jacto de tinta. O primeiro dispositivo 102 de jacto de tinta contém, normalmente, tinta passível de apagamento colorida. O segundo dispositivo 103 de jacto de tinta contém, normalmente, tinta passível de apagamento incolor.
Quando recebe informação electrónica transmitida externamente, o alimentador 101 de folhas alimenta uma folha de papel. Esta informação electrónica contém informação normal e informação confidencial distinguível uma da outra. A unidade 104 de orientação inclui um circuito para distinguir entre estas partes de informação. O primeiro dispositivo 102 de jacto de tinta contendo a tinta passível de apagamento, normalmente colorida, regista a informação normal, tal como uma morada numa folha de papel. Esta informação normal é visualmente reconhecida na folha de papel. O segundo dispositivo 103 de jacto de tinta contendo a tinta passível de apagamento, normalmente incolor, regista a informação confidencial na folha de papel. Esta informação confidencial é suportada como uma imagem latente visualmente irreconhecível na folha de papel de saída. O dispositivo 200 de desenvolvimento de imagem do tipo aquecimento apresenta um rolo 201 de aquecimento e um contra-rolo 202 e é portátil. A temperatura de desenvolvimento é igual a ou superior à temperatura à qual as microcápsulas são destruídas por aquecimento e comprimidas e muito inferior à temperatura à qual o material formador de imagem é descolorido. Um recipiente que recebeu a folha de papel de saída coloca a folha de papel de saída através do dispositivo 200 de desenvolvimento da imagem. Consequentemente, as microcápsulas 68 contidas na tinta passível de apagamento, normalmente incolor, são destruídas por aquecimento e prensadas e a imagem latente é desenvolvida de modo a ser visualmente reconhecida. 0 dispositivo 300 de apagamento de imagem apresenta uma tina 301 de imersão de solvente, um rolo 302 de aquecimento e um contra-rolo 303. É utilizado um solvente orgânico como um solvente de apagamento. A temperatura do rolo 302 de aquecimento é programada à temperatura de apagamento da tinta passível de apagamento ou superior. O recipiente que leu a informação confidencial passa a folha de papel que já não é necessária, através do dispositivo 300 de apagamento de imagem. A folha de papel é mergulhada no solvente, seca e aquecida para voltar a ser uma folha de papel branca. A informação não aparece mesmo quando esta folha de papel branco é, novamente, passada através do dispositivo de desenvolvimento do tipo aquecimento. Por isso, esta folha de papel branca pode ser reutilizada no dispositivo fac-símile.
Neste exemplo, é formada uma imagem através de um sistema de jacto de tinta. No entanto, pode também ser utilizada electrografia ou transferência térmica. Embora o desenvolvimento seja efectuado por aquecimento, é também passível de utilização o desenvolvimento com prensa ou desenvolvimento com solvente. Além disso, a informação é apagada ao mergulhar em solvente, mas a informação pode também ser apagada por aquecimento, desde que seja obtido um bom estado de apagamento.
Lisboa, 28 de Novembro de 2007 69

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Material formador de imagem caracterizado por compreender (i) uma matriz corante; (ii) um revelador; (iii) um agente de matriz; e (iv) um descolorante polimérico com um grupo dador de electrões capaz de adsorver física e quimicamente o revelador (ii) .
  2. 2. Material da reivindicação 1, em que o descolorante polimérico (iv) é, pelo menos, um composto seleccionado de um polímero com um esqueleto de açúcar, poliamino ácido, um composto polimérico com um grupo amino, polivinilacetal, poliacrilonitrilo e os seus copolímeros.
  3. 3. Material da reivindicação 1, em que o peso molecular médio do descolorante polimérico (iv) não é menos de 800.
  4. 4. Material da reivindicação 3, em que o peso molecular médio não é menos de 10000.
  5. 5. Material da reivindicação 2, em que o composto polimérico com um esqueleto de açúcar é seleccionado de amido, pó em grão contendo amido como um componente principal, derivado de amido, derivado de celulose e polissacárido e um seu derivado. 1
  6. 6. Material da reivindicação 1, em que a proporção da composição do descolorante (iv) para revelador (ii) varia de um limite inferior determinado por uma proporção de composição onde a proporção reaccional entre o revelador (ii) e o descolorante (iv) é de 70% ou mais, após o tratamento de apagamento e, um limite superior determinado por uma proporção de composição onde a proporção reaccional entre o revelador (ii ) e o descolorante (iv) é de 30% ou menos após os dois componentes serem misturados a uma temperatura para preparação do material formador de imagem.
  7. 7. Material da reivindicação 1, contendo 0,1-10 partes em peso do revelador (ii) e 1-200 partes em peso do descolorante (iv), cada um baseado numa parte em peso da matriz corante (i).
  8. 8. Material da reivindicação 7, contendo 0,3-2 partes em peso do revelador (ii) e 3-50 partes em peso do descolorante (iv), cada um baseado numa parte em peso da matriz corante (i) Lisboa, 28 de Novembro de 2007 2
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