PT97553A - Dispositivo para passar um orgao de preensao duma linha no buraco duma agulha de coser e aplicacao do referido dispositivo - Google Patents

Description

3 A presente invenção tem por objecto um dispositivo para passar um ógão de preensão da linha no buraco duma ugulha de coser fixada sobre um orgão de apoio, e a uma aplicação do citado dispositivo* A invenção pretende proporcionar ao utilizador um meio de utilização simples, de resultado seguro, que lhe permita proceder ao enfiamento duma linha no buraco duma agulha de coser quer se trate duma agulha para coser à mão, quer, pelo contrário, duma agulha de máquina de costura, que funciona de forma recti-línea ou em ziguezague por exemplo, nomeadamente duma agulha de máquina de bordar. Já se propôs uma quantidade inumerável de meios para a referida utilização desde o mais simples como uma laçada metálica flexível que se encaixa no buraco da agulha e na sua abertura faz-se passar a linha pretendida para ser enfiada, que é arrastada pelo buraco ao retirar a laçada do citado buraco, até ao meio mais complicado compreendendo nomeadamente injectores ou sugadores pneumáticos, que devem possibilitar, no caso dos primeiros, impulsionar a linha para dentro do buraco por jactos de ar comprimido, e, no caso dos segundos meios, aspirar a referida linha através do buraco. A patente norte-americana US 4 381 021 descreve um dispositivo desse tipo.

Outras construções, tais como as reveladas pelas patentes norte-americanas US. 2 707 448, US 2 910 029, US 4 651 600 ou patente inglesa 1 184 085, por exemplo, mais especifioamente destinadas às máquinas de costura, recorreram aos mais diversos meios mecânicos, empregando nomeadamente um gancho para se encaixar momentamente no buraco da agulha, a fim de agarrar a linha, para a enfiar no citado buraco mediante o deslocamento do referido gancho numa direcção de sentido contrário ao precedente. A despeito de uma estrutura frequentemente complicada, as men- cionadas construções possuem todas o mesmo defeito; nenhuma delas permite ao utente "sentir” se o gancho passa livremente no huraco da agulha, ou se, pelo contrário, devido ao facto de por exemplo o gancho ter sido ligeiramente dobrado por dis-tracção, ou porque a agulha foi, ou deformada, ou mal colocada no seu orgão de apoio, o citado gancho vai embater no corpo da agulha com o liseo de se deformar ainda mais, ou até quebrar-se, se se prosseguir no processo de enfiamento.

Além disso, actualmente não se conhecem dispositivos cujo funcionamento e estrutura sejam suficientemente simples e confiáveis para serem aplicados com segurança, até mesmo por pessoas com limitações de visão e/ou nas suas capacidade motoras. Isto aplica-se tanto ao caso do enfiamento de agulhas para utilização manual, como ao caso das agulhas para máquinas de costura. 0 dispositivo, cujas características são descritas na reivindicação 1 e seguintes, permite precisamente vencer os inconvenientes até agora inerentes aos dispositivos semelhantes já existentes no mercado.

Numa aplicação essencial, mas não exclusiva, o dispositivo de acordo com a invenção pode fazer parte integrante duma máquina de costura, quer ela seja do tipo industrial, quer do tipo doméstico.

Os desenhos anexados representam, a título de exemplo não limitativo, uma forma de realização e uma variante do dispositivo de acordo com a presente invenção, assim como duas aplicações do referido dispositivo; as figuras IA até 1E são alçados laterais e em corte vertical parcial do dispositivo, nas cinco sucessivas posições de tra- 5

as Figuras 2A e 2B são vistas ampliadas em corte vertical parcial, do troço inferior das figuras IA e 1B, respectivamente; a Figura 2C é uma vista de A da Figura 3, correspondente ao troço inferior da Figura 10 e mostra diversos elementos ilustrados pelas Figuras 2A e 2B, numa outra posição de funcionamento do dispositivo; a Figura 3 é um corte conforme o sentido XII - III da Figura 2C; a Figura 4 é uma vista de B da Figura 2B; a Figura 5 á um alçado, visto de C, com rasgamento parcial, do conjunto ilustrado na Figura 4; as Figuras 6A, 7A, 8A e 9A são vistas esquemáticas parciais que mostram a evolução da forma do troço de linha para enfiar no "buraco duma agulha, no decurso de diferentes etapas duma operação de enfiamento da linha; as Figuras 6B, 7B, 8B e 9B mostram, em plano, como se apresentam os elementos representados nas Figuras 6A a 9A; as Figuras 70, 80 e 90 são vistas aumentadas de um pormenor das Figuras 1B, 1C e II), respectivamente; a Figura 10 é uma vista parcial, a partir de D, do troço inferior da Figura 1E, representada numa escala maior; a Figura 11 é uma vista do dispositivo, semelhante à da Figura 4, mas numa outra posição de funcionamento, aplicado a uma ferramenta manual; 6

I ;| a Figura 12 é uma vista do dispositivo, semelhante à da Figura la, aplicado a uma máquina de costura; a Figura 13 é um alçado lateral duma variante do citado dispositivo; a Figura 14 é uma vista da mencionada variante semelhante à da Figura 13, aplicada a uma máquina de costura. 0 dispositivo representado nos desenhos é destinado mais especialmente a permitir o enfiamento duma linha no "buraco duma agulha de máquina de costura. No entanto, entende-se que os elementos que constituem o referido dispositivo poderão, depois de devidamente modificados, ser integrados num dispositivo de utilização mais geral, permitindo por exemplo proceder ao enfiamento da linha no buraco de agulhas vulgares. 0 mencionado dispositivo ê inteiramente fixado sobre um suporte tubular 1, formado, no caso presente, pela barra da agulha duma máquina de costura, para coser de forma rectilínea ou em ziguezague, por exemplo.

Na extremidade inferior, a citada barra da agulha possui uma cabeça 2 na qual se vai fixar, de forma remo vível, um orgão de apoio 3 para uma agulha 4. O conjunto funcional que compreende os citados elementos constitui o objecto duma patente anterior da depositante (dde OH 3742/89-8), à qual se fará referência para mais pormenores.

No interior do elemento de apoio 1 monta-se, de forma a poder deslizar, um elemento tubular 5» no qual se monta uma haste 6, igualmente deslizante e ligada na extremidade superior a uma mola 7» ela própria ligada em 8 ao elemento de apoio 1 (Figuras IA e 2A).

0 elemento tulular 5 possui um janela longitudinal 5A, que se abre à direita duma ranhura 6A da haste 6 e que é atravessada por um pino IA, solidário com o troço inferior da cabeça 2 e do suporte 1 e, além disso, encaixado na mencionada ranhura 6A.

Como se vê mais nitidamente nas Figuras 20 e 3, o elemento de apoio 1, o elemento tubular 5 e a haste 6 atravessam inteiramente a cabeça 2: o primeiro e o segundo dos citados elementos abrem-se então por baixo da mencionada cabeça.

Na sua parte inferior, o dispositivo representado possui uma caixa 9 formada, por um lado, por duas partes côncavas 10 e ;11, reunidas por parafusos 12a e 12b (Figuras 3 a 5) e que se tornam solidárias com o elemento tubular 5 graças a um pino 12c encaixado numa passagem 10 a da parte côncava 10, assim como numa abertura 5b que atravessa a parede do referido elemento e, por outro lado, pelo fundo 13a duma cinta 13 com a forma de U, cuja utilidade se descreverá a seguir e que se torna solidária com a haste 6 mediante um parafuso 14a (Figuras 2A a 2C). Além disso, a referida cinta 13 ligada à parte côncava 11 da caixa 9 por uma mola 15 fixada em posição ligeiramente esticada, em relação à referida parte côncava em 15a e à cinta em 15b.

Deve-se realçar que a citada mola é concebida de forma tal que o esforço necessário para deslocar a cinta 13 para baixo, segundo o desenho, quer dizer para separar a referida einta do resto da caixa 9, por exemplo para a levar da posição que se vê na Figura 2A para a posição ilustrada na Figura 2C, é superior à força que é necessária para empurrar a haste 6, também para baixo consoante o desenho, de encontro à acção da mola 7.

Segue-se que, se nada se opuser ao deslizamente do elemento

I

ítubular 5 no suporte 1, qualquer tracção vertical para baixo consoante a Figura, exercida sobre a cinta 13, traduzir-se-à por um deslocamento correspondente do conjunto da caixa 9 em que a citada cinta arrasta o conjunto das partes côncavas 10 e 11, por intermédio da mola 15 e do deslocamento axial da baste 6 e do elemento 5 no interior do suporte 1.

Depois de o rebordo superior da ranbura 5A do elemento 5 se encostrar no pino IA, interrompe-se o deslizamento do citado elemento no suporte 1, de forma que as duas partes côncavas 10 e 11 da caixa 9 se imobilizam quando a cinta 13 e a baste 6, com a qual a cinta é solidária, podem continuar o seu percurso por deslizamento da referida baste 6 no elemento tubular 5 e contra a acção conjugada da mola 7 e da mola 15 (Figura 20), em que esta áltima se estica cada vez mais à medida que a cinta 13 se afasta do conjunto das partes côncavas 10 e 11. Ver-se-à mais adiante que a cinta 13 pode ser deslocada no máximo até à posição baixa visível nas Figuras 1G e 20 do desenho.

Conforme se vê mais especialmente nas Figuras 2G, 3 e 4, a par te côncava 10 da caixa 9 possui uma passagem transversal 16, com secção sensivelmente rectangular, que se prolonga perpendicularmente ao elemento 5 e que forma uma calha para uma corrediça 17, à qual se fixa com um parafuso 18 uma plaqueta 18b que possui um gancho de preensão 18. A mencionada corrediça 17 possui, montada próximo da sua extremidade esquerda consoante o desenho, um pino 17a encaixado numa calha de perfil fechado 19, feita numa plaqueta vertical 20 fixada por meio dum parafuso 14b e na sua zona 20a (Figura 3) na parte 13a da cinta 13 (Figura 2A).

Como se vê no desenho, a calha 19 é formada por uma ranhura

jque constitui um came que define, por meio do pino 17a, um circuito fechado com a forma de paralelograma, dois lados do qual 19a e 19b são sensivelmente paralelos ao eixo longitudinal dos elementos 1, 5 e 6 3a citados, ficando a extremidade inferior do lado 19a mais perto da parte 13a da cinta 13 conforme o desenho, do que a extremidade equivalente do lado 19b da calha 19. A largura da calha é ligeiramente superior ao diâmetro do pino 17a, 0 que permite uma certa folga axial da corrediça 17, seja qual for 0 troço da calha 19 que está ligada ao mencionado pino. A posição da calha 19 na caixa 9 á tal que, logo que a mola 15 está numa situação correspondente à ilustrada nas Figuras . 2A e 2B, quer dizer, logo que a cinta 13 e as duas partes côncavas 10 e 11 são reunidas (Figuras IA e 1B, 2A e 2B), 0 pino 17a encontrasse na extremidade inferior do lado 19a da calha 19, de forma que a corrediça 17 ocupa a posição terminal esquerda no desenho, e que 0 gancho 18 está retraído em relação à agulha 4.

Neste ponto convém realçar que se escolhe 0 comprimento da ranhura 5A feita no elemento tubular 5 de tal forma que se afasta a caixa 9 da sua posição superior, de repouso, correspondente a um apoio da referida caixa de encontro a cabeça 2 (Figuras IA e 2A), abaixando-a de encontro a actuação da mola 7, da maneira já descrita, 0 curso da caixa ê interrompido pelo facto de 0 rebordo superior da ranhura 5a se encostar no pino IA num tal nível que 0 gancho 18, fixado na corrediça 17, encontra-se exactamente em frente do buraco c da agulha 4 (Figuras 1B e 2B), recuado em relação à citada agulha.

Se se continuar a exercer uma força de tracção sobre a cinta 13, esta dltima separa-se do conjunto das duas partes côncavas 10 e 11, visto que 0 elemento tubular ao qual elas são fi- 10

ixadas é retido pela cavilha 1Ã e a mola 15 começa a distender--se. A consequência é que a calha 19 desloca-se verticalmente para "baixo consoante o desenho, Logo que o pino 17a se encontra encostado ao lado 19a da calha, a corrediça 17 fica imobilizada na sua primeira posição-limite, em que a corrediça e o gancho 18 que lhe está associado ficam em posição recuada.

Quando o pino 17a entra em contacto com o rebordo superior do lado 19d da calha 19, esta áltima exerce no citado pino uma força de impulsão dirigida da esquerda para a direita no dese-1 nho, de forma que o pino vai ser empurrado para o lado direito e, com ele, a corrediça I7e o gancho 18, até que o pino 17a se encontra no canto superior direito da calha 19, ou seja praticamente na extremidade superior do segundo lado vertical 19b da calha. A partir daí será impossível continuar a empurrar a cinta 13 para baixo, o pino faz então o papel de orgão de batente em cooperação com a calha 19.

Nesta posição dos elementos descritos, a corrediça 17 ocupa a sua segunda posição-limite, na extremidade, na qual o troço recurvo funcionalmente activo do gancho 18 já passou pelo buraj-co c da agulha (Figuras 1C e 2C).

Se se deixar então a cinta 13 da caixa 9 sob a acção da mola 15, o pino 17a e portanto a corrediça 17 ficarão imobilizados enquanto o referido pino estiver preso nos rebordos do lado 19b da ranhura 19. 0 mencionado pino 17a e a corrediça 17 serão, pelo contrário, empurrados para a esquerda consoante o desenho, para retomarem a sua primeira posição, quando o pino entrar em contacto com o rebordo inferior do lado 19c da calha. Vê-se, portanto, que o comprimento do percurso da corrediça 17 entre as suas duas posiçães-limite é sensivelmente igual ao afastamento entre os eixos longitudinais dos lados verticais 19a e 19¾ da calha 19.

Ainda que, no caso representado, o mencionado declive seja idêntico para cada lado 19c ou 19d e que o comprimento dos lados verticais 19a e 19h da calha 19 seja também idêntico para os dois lados, poder-se-ia também considerar perfeitamente a utilização, nas variantes, duma calha 19 que não seria um paralelogramo mas um trapézio, por exemplo. Nesse caso, as velol-eidades de deslocamento da corrediça 17 eeriam diferentes consoante o sentido do seu movimento.

No máximo a calha 19 poderia até ser formado por um simples elemento em declive em relação ao eixo longitudinal da barra da agulha que o pino 17 iria percorrer sucessivamente num sentido ou noutro.

Neste ponto convém salientar que, estando a corrediça 17 e porj-tanto o gancho 18 em posição recuada este áltimo é totalmente alojado numa ranhura com secção rectangular 21, formando um "estojo”, feito na parte côncava 11 da caixa 9 (Piguras 3 e 4) Assim, o referido gancho está inteiramente protegido enquanto o dispositivo representado não é utilizado.

Como se vê mais especialmente nas Piguras 4 e 5, a cinta 13 envolve uma parte da face inferior e das duas faces laterais do conjunto das partes côncavas 10 e 11 que constituem a caixa 9. Na extremidade duperior dos ramos da forma de U da citada ranhura fixa-se, por exemplo por soldadura, uma forquila 22 formada por duas garras laterais 22a e 22b e por uma barra de ligação 22c. As garras 22a e 22b possuem um perfil com a forma dum V muito aberto. 12

A citada forquilha é colocada sohre a cinta 13, sensivelmente ao nível da extremidade superior da calha 19, de forma que o fundo da ahertura do V das garras 22a e 22h encontra-se ligeiramente por baixo da referida extremidade da calha, aproxi-madamente a meia-altura da parte 19b da citada calha. Além disso, o fundo da abertura do V das garras 22a e 22b é sensivelmente coplanar com o eixo longitudinal da agulha de coser 3.

Tal como vai ser agora ilustrado em referência às Figuras IA a 1E, e também às Figuras 6A a 10, nomeadamente, o dispositivo descrito permite introduzir e extrair facilmente um gancho como o gancho 18, Hpara dentro” e ”para fora” do buraco duma agulha de coser. A presença, a posição e a forma especiais da forquilha 22 permitem, além disso, proceder de forma que, por ocasião do deslocamento axial do gancho para o buraco, através deste áltimo e depois no seu regresso para trás, na posição--limite esquerda da corrediça 7 (Figura 2B), seja possível conseguir que o gancho 18 agarre qualquer linha que se coloque em posição esticada sobre as garras 22a e 22b da forquilha, raais precisamente na abertura dó. V que forma cada uma das citadas garras, e que ele puxa da direita para a eqquerda no desenho, para efectuar o seu enfiamento no buraco c da agulha.

Na Figura IA, o dispositivo descrito está representado parado, encontrando-se a caixa 9 na sua posição mais elevada, em contacto direeto com a cabeça 2, na qual está fixado o orgão de suporte 3 e a agulha 4. A linha f que se deseja enfiar no buraco c da agulha é colocada sobre as garras 22a e 22b (Figura 6A) e, no troço intermédio do segmento de linha compreendido entre as garras, a citada linha encosta no orgão de suporte 3 (Figura 6B). Conforme se vê nas Figuras ΙΑ, 6A e 6B, o referido segmento de linha

prolonga-se então num nível superior ao da trajetória do gancho 18,

Exerce-se em seguida uma força de traeção dirigida para a parte inferior na Figura, simultaneamente sobre os dois lados da linha que se prolongam dum e doutro lado da forquilha 22, de forma a provocar o deslizamento do elemento tubular 5 no interior da barra de agulha 1, contra a acção da mola 7, e, simultaneamente, um deslocamento correspondente da haste 6 e, portanto, um deslocamento do conjunto da caixa 9, 0 movimento do elemento tubular 5 e do conjunto das partes 1 côncavas 10 e 11 da caixa 9, que lhe está associado interronw pe-se quando o rebordo superior da ranhura 5A do elemento 5 entra em contacto com o pino IA.

Neste momento, os diversos orgãos do dispositivo descrito ocupam a posição da Figura 1B. Yê-se neste Figura, e mais nitidamente na ampliação da Figura 7C, que a linha f está apoiada na agulha 4 (Figura 7B) e que o gancho 18 se encontra então no nível do buraco c da agulha. Recorde-se que, neste momento, o pino 17a solidário com a corrediça 17 está preso na extremidade inferior do lado 19a da calha 19 (Figura 2Â).

Depois de o conjunto das partes côncavas 10 e 11 da caixa 9 ter sido impedido de se mover axialmente, a cinta 13 continua a mover-se verticalmente, em que a haste 6 desliza dentro do elemento tubular 5 ao encontro da actuação da mola 7 e também da mola 15.

Enquanto o pino 17a permanece encostado ao lado 19a da calha 19, a corrediça 17 fica imóvel na sua posição terminal à esquerda, correspondendo à da Figura 2B, por exemplo; pelo contrário, a forquilha 22 desceu numa extensão em altura que cor-responde sensivelmente ao comprimento do lado 19a da calha 19» 14

I ι

Por este motivo ela ocupará uma posição intermédia tal que o fundo do V das garras 22a e 22b se encontra aproximadamente à altura do buraco c da agulha 4. 0 movimento da corrediça 17 da esquerda para a direita, na direcção do buraco da agulha inicia-se quando o pino 17a se prende no lado inclinado 19d da calha 19 e termina quando o citado pino alcança a extremidade direita do referido lado 19d.

Durante este deslocamento, o gancho 18 atravessa o furo c da agulha 4 e a forquilha 22 continua a descer até ao ponto em que o fundo do V dos dois ramos 22a e 22b se encontra num ní-!vel inferior ao do gancho 18, quando este áltimo ainda não atravessou completamente o buraco: por este motivo, no final dos referidos deslocamentos do gancho e da forquilha, em que o segmento da linha f assentando sobre a forquilha 22 encontra--se então por baixo do gancho 18.

Para que o gancho 18 possa agarrar a referida linha, é sufi-ente afrouxar a força de tracção vertical exercida sobre a linha, dum lado e doutro da forquilha 22, de forma que a cinta 13 vai subir na direcção do conjunto das partes côncavas 10 e 11 sob a acção de recuperação desenvolvida pelas molas 7 e 15.

Num primeiro tempo, quer dizer logo que o pino 17a fica preso no lado vertical 19b da calha 19, somente a forquilha 22 se vai mover, ficando a corrediça 17 imobilizada na sua posição extrema à direita no desenho: o segmento da linha f compreendido entre os ramos 22a e 22b da forquUha vai encostara-se por baixo do corpo do gancho 18, na sua parte média e assumirá a forma dum V tal como se vê na Pigura 9A.

Depois de o pino 17a se prender no lado inclinado 19c da calha

jl9, a corrediça 17 começa o seu. movimento para a esquerda, de recuo do gancho 18. Este último vai então agarrar a linha f e arrastá.]o. através do buraco c da agulha 4 (Figura 1 D e 90). A corrediça 17 atinge a sua posição terminal à esquerda quando o pino 17a se encontra na sua posição de partida (Figura 1D), quer dizer desde que o citado pino terninou o seu movimento da direita para a esquerda consoante o desenho, no contacto com o lado oblíquo 19c da calha 19. É isto que acontece quando o conjunto das partes côncavas 10 e 11 e a cinta 13 são novamente reunidos para formarem a caixa

I 9» quer dizer quando a mola 15 retoma a condição de força de tensão menor, conforme está representado nas Figuras 2A e 2B, nomeadamente. A partir desse momento visto que a força de tracção exercida sobre a linha f é afrouxada, o conjunto formado pela caixa 9, a hsete 6 e o elemento tubular 5 regressa à sua posição de partida sob a acção da mola 7, isto é, para a posição em que a caixa 9 se encontra na cabeça 2 de fixação da agulha 4 sobre a barra de agulha 1.

Conforme se vê nitidamente nas Figuras 1E e 10, o segmento da linha f que se situa entre os ramos 22a e 22b da forquilha 22 forma então um laço com um comprimento relativamente grande, cujo troço terminal é seguro pelo gancho 18, que se estende entre o citado gancho e os ramos 22a e 22b passando pelo buraco c da agulha 4. ha hipótese em que o troço da linha assenta no ramo 22a da forquilha 22 for directamente ligado a uma bobina de alimentação da linha para a agulha de coser 4, e em que o troço da linha assente no ramo 22b é adjacente à extremidade livre da ci-

tada linha, vê-se que será suficiente que o utente corte por exemplo o lado direito do laço de linha compreendido entre o huraco c da agulha e o gancho 18 para que a máquina de costura fique pronta para funcionar, estando a linha da costura enfiada e apresentando, para lá do huraco, uma ponta cujo comprimento poderá ser aumentado por força de tracção, exercida na linha e que será suficiente para ser agarrada pelo gancho de formação do ponto de costura, que a máquina possui. 0 dispositivo descrito tem, portanto, um funcionamento especial simples e muito seguro. 31e pode ser utilizado com muita facilidade mesmo por pessoas com visão muito deficiente, por pessoas para as quais o enfiamento duma linha no huraco duma agulha constitui uma dificuldade quase inultrapassável, ou até mesmo por deficientes físicos ou pessoas envelhecidas, afectadas por tremores especialmente intensos.

Além disso, dever-se-à realçar que, como o esforço necessário para o funcionamento do dispositivo descrito é transmitido pela própria linha que deve ser enfiada no huraco da agulha, se o gancho 18 embater na agulha, nomeadamente porque o gancho e/ou a agulha foram deformados de maneira indevida, e se o utente continuar a exercer uma força de tracção na linha, a citada linha quebrar-se-à antes que possa ocorrer uma deformação suplementar dos referidos elementos. E evidente que a invenção não se limita ao que foi representado e descrito.

Entre as variantes de execução e de aplicação possíveis citar--se-ão, por exemplo:

Conforme ilustrado pela Figura 13, a caixa 9’ do dispositivo poderia ser montada sobre um suporte tubular 23 distinto, com

a mesma função da barra da agulha 1 na forma de realização ilustrada nas Figuras 1 a 10 e cinematicamente solidária com a barra da agulha 1*. Os elementos tubulares telescópicos 5 e 6 que não são visíveis na Figura 13 são, portanto, montados dentro do suporte tubular 23 e o batente IA ê solidário com o referido suporte tubular 23. 0 funcionamento do dispositivo e, de resto, em todos os aspectos idãntico ao já descrito em relação com as Figuras 1 a 10, às quais se poderá recorrer. A Figura 14 ilustra uma aplicação da variante da Figura 13 a uma máquina de oostura 24. A Figura 12 representa a forma de realização do dispositivo ilustrado nas Figuras 1 a 10, montado sobre a barra de agulha 1 duma máquina de costura 25. Nesta Figura 12 observa-se a caixa 9, assim como a parte da cavilha que se salienta à direita da citada caixa para receber a linha para ser enfiada no buraco da agulha 4. 0 dispositivo descrito poderia ser objeeto duma utilização diferente da associada a uma máquina de costura. De facto, ele poderia ser utilizado de forma autónoma, para enfiar uma linha numa agulha de costura à mão. Um dispositivo desse tipo está ilustrado na Figura 11. Nesta Figura vê-se que o suporte tubular 1 é fixado numa manga 26, sendo o resto do dispositivo ilustrado na Figura 4, excepto pelo facto de a cinta 13 e a forquilha 22 serem representadas antes do deslizamento do elemento tubular 5 no suporte 1 e da caixa 9, ao encontro das moías 7 e 15.

Entre as outras variantes não representadas, pode-se ainda mencionar quej a mola de recuo 7 poderia perfeitamente ser ligada ao elemento tubular 5 e não à haste 6; - a calha 19 poderia ser cinematicamente solidária com a

corrediça 17 e o pino 17a da cinta 13, ficando estabelecido que o perfil da referida calha deveria então apresentar a forma simétrica da que está ilustrada nos desenhos; o gancho 18 poderia ser substituído por outro organismo de preensão adequado. Poderia tratar-se, por exemplo, duma forquilha que realizaria o enfiamento empurrando a linha para e através do buraco.

Claims (23)

19

REIVINDICAÇÕES: g , 1 - Dispositivo para passar um órgão (18) de preensão duma linha no buraco (c) duma agulha de costura (4) fixada sobre um órgão de apoio, caracterizado pelo facto de compreender - um primeiro elemento móvel (5) e primeiros meios, solidários com o referido órgão de apoio (1) para o guiamento do primeiro elemento móvel de acordo com uma primeira trajectória; um segundo elemento móvel (6) e segundos meios solidários com o referido primeiro elemento móvel (5) para o guiamento deste citado segundo elemento móvel, de acordo com uma segunda trajectória; -órgãos de batente (ΙΑ, 5A; 17a, 19) que limitam o deslocamento possível de cada elemento móvel na sua respectiva trajectória entre uma primeira e uma segunda posições terminais; - primeiro (7) e segundo (15) órgãos de recuperação para manterem o primeiro (5) e o segundo (6) elementos móveis respectivamente na sua primeira posição terminal, sendo o primeiro e o segundo órgãos formados de tal modo que o esforço a desenvolver para afastar os citados primeiro e segundo elementos móveis da referida posição extrema seja maior para o segundo elemento dos referidos elementos móveis; um terceiro elemento móvel (17) que possui o mencionado órgão de preensão (18) e uma rampa (16) para o guiamento do referido terceiro elemento móvel

de acordo com uma terceira trajectória, sendo solidária com o referido primeiro elemento móvel, apresentando um perfil e uma orientação tais que, quando o citado primeiro elemento móvel (5) ocupa a sua segunda posição extrema, a trajectória imposta pela rampa (16) ao citado órgão de preensão (18) atravessa o buraco da mencionada agulha; - uma ligação cinemática (17a, 19) que submete o citado terceiro elemento móvel (17) ao segundo elemento móvel, de maneira que, em qualquer deslocamento do segundo elemento móvel na referida segunda trajectória, num dado sentido, corresponde-lhe um deslocamento homólogo do citado terceiro elemento móvel (17) sobre a referida rampa, e que, na primeira e segunda posições extrema ocupadas pelo citado segundo elemento móvel na mencionada segunda trajectória, corresponde-lhe uma primeira e uma segunda posições limite do mencionado terceiro elemento móvel sobre a citada rampa, de tal forma que, durante a passagem do citado terceiro elemento móvel de uma a outra das suas posições-limite, o referido órgão de preensão (18) atravessa o buraco da citada agulha; - terceiros meios (22) que comamdam o arrastamento dos referidos primeiro (5) e segundo (6) elementos móveis na sua trajectória respectiva, desde a primeira das suas posições extremas para a segunda posição, ao encontro da acção dos citados primeiro (7) e segundo (15) órgãos de recuperação.

2 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o citado elemento de apoio ser constituído por um primeiro elemento longo e rectilíneo (1), com estrutura tubular pelo menos numa parte do seu comprimento e cuja superfície lateral

constitui os citados primeiros meios de guiamento, em que o referido primeiro elemento móvel é formado por um segundo elemento longo e rectilíneo (5) , montado de forma a poder deslizar dentro do citado elemento (1) e que possui uma estrutura tubular pelo menos sobre uma parte do seu comprimento, a face lateral inferior do referido segundo elemento que constitui os citados segundos meios de guiamento, e no qual o referido segundo elemento móvel é Iformado por um terceiro elemento longo e rectilíneo (6), montado de forma a poder deslizar dentro do citado segundo elemento. | Q

3 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o referido primeiro elemento longo (1) ser constituido pelo citado elemento de apoio da agulha. 0.

4 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o citado órgão de recuperação ser formado pelo menos por uma primeira mola (7) fixa entre os mencionados primeiro (1) e terceiro (6) elementos. g

5 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o mencionado órgão de recuperação ser formado pelo menos por uma segunda mola (15) montada entre os referidos segundo e terceiro (6) elementos. 6d - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a mencionada rampa (10) ser rectilínea e se prolongar transversalmente ao eixo longitudinal do citado segundo elemento. t

7a - Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de a citada ligação cinemática compreender, por um lado, uma calha (19) que se prolonga pelo menos em parte transversalmente ao eixo de deslizamento do referido segundo elemento (5) dentro do citado primeiro elemento, e, por outro lado, um pino (17a) inserido no rebordo da calha, sendo um dos mencionados órgãos, calha ou pino, solidário pelo menos cinematicamente com o referido segundo elemento longitudinal (5) e, por outro lado, com o citado terceiro elemento longitudinal (6). a

8 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de a citada calha (19) formar uma laçada fechada, cujo percurso que ela define, pelo menos uma parte, para o citado pino (17a) prolonga-se transversalmente ao eixo de deslizamento do citado segundo elemento longitudinal (5). a

9 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a citada calha (19) formar uma laçada fechada que compreende quatro segmentos rectilineos, dos quais um primeiro e um segundo dos referidos elementos (19a; e 19b) se prolongam paralelamente ao eixo de deslizamento do referido segundo elemento longitudinal (5) , em que os terceiros e quarto segmentos (19a; 19b) ligando cada uma das extremidades homólogas dos referidos primeiro e segundo segmentos e que se prolongam transversalmente ao citado eixo de deslizamento.

10 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de os citados primeiro e segundo segmentos (19a; 19b) terem o mesmo comprimento.

g

11 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9,

caracterizado pelo facto de o citado órgão de preensão (18) compreender pelo menos um gancho dirigido para o buraco da citada agulha e em que a posição relativa da mencionada calha (19) e do citado gancho (18), assim como a distancia compreendida entre os citados primeiro e segundo segmentos (19a; 19b) da laçada da calha são tais que, quando o referido segundo elemento longitudinal (6) passa duma posição extrema a outra posição, o referido gancho atravessa o buraco da mencionada agulha, sendo as posições limites do gancho na sua trajectória fixadas pela posição do primeiro segmento e pela posição do segundo segmento da laçada que são assumidas pela citada calha, respectivamente. g

12 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o citado elemento de apoio (1) ser solidário com um órgão (26) destinado a ser agarrado manualmente. J g

13 - Máquina de costura que compreende uma barra de agulha e um dispositivo para passar um órgão de preensão duma linha no buraco duma agulha de coser fixado num suporte cinematicamente solidário com a referida barra da agulha, caracterizada pelo facto de o referido dispositivo i compreender - um primeiro elemento móvel e primeiros meios solidários com o referido órgão de apoio para o guiamento do primeiro elemento móvel, de acordo com uma primeira trajectória; um segundo elemento móvel e segundos meios solidários com o referido primeiro elemento móvel para o guiamento do citado segundo elemento móvel de acordo com uma segunda trajectória; & órgão de batente que limitam o deslocamento possível de cada elemento móvel na sua respectiva trajectória entre uma primeira e uma segunda posições terminais; - primeiro e segundo órgãos de recuperação para manterem o primeiro e o segundo elementos móveis, respectivamente na sua primeira posição terminal, sendo o primeiro e o segundo órgãos formados de tal modo que o esforço a desenvolver para afastar os citados primeiro e segundo elementos móveis da referida posição extrema seja maior para o segundo elemento dos referidos elementos móveis; - um terceiro elemento móvel que possui o mencionado órgão de preensão e uma rampa solidária com o referido primeiro elemento' móvel para o guiamento do referido terceiro elemento móvel de acordo com uma terceira trajectória, apresentando um perfil e uma orientação tais que, quando o citado primeiro elemento móvel ocupa a sua segunda posição extrema, a trajectória imposta pela rampa ao citado órgão de preensão atravessa o buraco da mencionada agulha; uma ligação cinemática que submete o citado terceiro elemento móvel ao segundo elemento móvel, de maneira que, em qualquer deslocamento do segundo elemento móvel na referida segunda trajectória, num dado sentido, corresponde-lhe um deslocamento homologo do citado terceiro elemento móvel sobre a referida primeira rampa, e que, na primeira e segunda posições extremas ocupadas pelo citado segundo elemento móvel na mencionada segunda trajectória, corresponde-lhe uma primeira e uma segunda posições limite do mencionado terceiro elemento móvel sobre a citada primeira rampa, de tal forma que, durante a passagem do citado terceiro elemento móvel de uma a

outra das suas posições-limite, o referido órgão de preensão atravessa o buraco da citada agulha; - terceiros meios (22) que comamdam o arrastamento dos referidos primeiro (5) e segundo (6) elementos móveis na sua trajectória respectiva, desde a primeira das suas posições extremas para a segunda posição, ao encontro da acção dos citados primeiro (7) e segundo (15) órgãos de recuperação. 14a - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de o citado elemento de apoio ser constituído por um primeiro elemento longo e rectilineo (1), com estrutura tubular pelo menos numa parte do seu comprimento e cuja superfície lateral interna constitui os citados primeiros meios de guiamento, em que o referido primeiro elemento móvel é formado por um segundo elemento longo e rectilineo (5), montado de forma a poder deslizar dentro do citado primeiro elemento (1) e que possui uma estrutura tubular pelo menos sobre uma parte do seu comprimento, a face lateral interior do referido segundo elemento que constitui os citados segundos meios de guiamento, e no qual o referido segundo elemento móvel é formado por um terceiro elemento longo e rectilineo (6) , montado de forma a poder deslizar dentro do citado segundo elemento.

15 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo facto de o referido primeiro elemento longitudinal (1) ser constituído pelo menos por uma parte da mencionada barra da agulha da máquina. a

16 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo facto de o referido primeiro órgão de recuperação ser formado pelo menos por uma primeira mola montada dentro da citada barra da agulha e fixada nessa barra da agulha com uma extremidade, e ao referido terceiro elemento com a outra extremidade.

17 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de o citado órgão de recuperação ser formado pelo menos por uma segunda mola fixada entre os mencionados segundo e terceiro elementos.

18 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo facto de a mencionada terceira rampa ser rectilinea e se prolongar transversalmente ao eixo longitudinal do citado segundo elemento. Q >

19 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo facto de a citada ligação cinamática compreender, por um lado, uma calha que se prolonga pelo menos em parte transversalmente ao eixo de deslizamento do referido segundo elemento dentro do citado primeiro elemento, e, por outro lado, um pino inserido nos rebordos da calha, sendo um dos mencionados órgãos, calha ou pino, solidário, pelo menos cinematicamente, com o referido segundo elemento e, por outro lado, com o citado terceiro elemento.

20 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo facto de a citada calha formar uma laçada fechada, cuja percurso que ela define, pelo menos uma parte,

para o citado pino prolonga-se transversalmente ao eixo de deslizamento do citado segundo elemento no interior da referida barra da agulha da máquina.

21 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo facto de a citada calha formar uma laçada fechada compreendendo quatro segmentos rectilíneos, dos quais um primeiro e um segundo dos referidos elementos se prolongam paralelamente ao eixo de deslizamento do referido segundo elemento longitudinal no interior da mencionada barra da agulha, em que os terceiro e quarto segmentos, ligam cada uma | das duas extremidades homologas dos mencionados primeiro e segundo segmentos e se prolongam transversalmente ao referido eixo de deslizamento.

22 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo facto de os mencionados primeiro e segundo segmentos terem um comprimento idêntico. a \

23 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo facto de o mencionado órgão de preensão compreender pelo menos um gancho dirigido para o buraco da citada agulha e em que a posição relativa da mencionada calha e do citado gancho assim como a distancia compreendida entre os citados primeiro e segundo segmentos da laçada da calha são tais que, quando o referido segundo elemento longitudinal j paasa duma posição extrema a outra posição, o referido gancho atravessa o buraco da mencionada agulha, sendo as posições limites do gancho na sua trajectória fixadas pela posição do primeiro segmento e pela posição do segundo segmento da laçada que são assumidas pela citada calha.

24 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo facto de o citado terceiro elemento longitudinal possuir um primeiro e um segundo elemento de apoio da linha, que se prolongam dum e doutro lado da agulha, respectivamente, e são orientados transversalmente ao eixo longitudinal da agulha, e um órgão de posicionamento da linha ser associada a cada um dos referidos primeiro e segundo elementos de apoio da linha.

25 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 24, caracterizada pelo facto de os mencionados primeiro e segundo elementos de apoio da linha serem constituídos por uma primeira e por uma segunda pequenas barras paralelas que possuem a forma geral dum V aberto, em que o troço de cada barra que forma o fundo da abertura do citado V constitui o mencionado órgão de posicionamento estando os referidos troços de barra situados sensivelmente em alinhamento com a agulha da máquina.

26 - Máquina de costura de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo facto de os citados primeiro e segundo elementos de apoio da linha serem colocados de forma que, quando o referido terceiro elemento longitudinal ocupa a sua segunda posição extrema, os citados órgãos de posicionamento da linha são situados num nível inferior ao da trajectória seguida pelo referido gancho entre as suas duas posições-limite. Lisboa, 2 de Maio de 1991 0 Agente Oficial da Propriedade Industrial A_l_ il Lr /< tórics d.i 2¾¾ {.ζΐνζ'Ηο AmU * Prcppiedads |líuiHl, R. Castilho, 201-3. £.-1000 LISSOA Te,efe- 65 13 3?.65 46 1 -