PT90350B - Aparelho e forno para a decomposicao termica de uma substancia toxica fluida contida num gas e processo para a sua realizacao - Google Patents

Aparelho e forno para a decomposicao termica de uma substancia toxica fluida contida num gas e processo para a sua realizacao Download PDF

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a um aparelho para a decomp£ sição térmica de uma substância tóxica fluída, especialmente di£ xinas e furanos, contidos num gás, tal como um gás de combustão, que compreende uma câmara de combustão principal substancialmente cilíndrica, uma câmara de combustão secundária disposta imediata mente acima, uma abertura de admissão que conduz ao interior da câmara de combustão principal, de preferência, com uma inclinação em relação a um plano tangencial para introduzir uma corrente do gás contendo a substância tóxica com um momento angular no inter£ or da câmara de combustão principal, e um queimador disposto de modo a dirigir uma chama para o interior da câmara de combustão principal, para submeter à combustão o gás contendo a substância tóxica. Um dispositivo anular retentor da corrente de gás é di£ posto acima do queimador, definindo o dispositivo retentor uma abertura central permitindo que a corrente de gás passe da câmara de combustão principal para o interior da câmara de combustão secundária, tendo a abertura central um diâmetro menor que aquele da câmara de combustão cilíndrica, e o dispositivo retentor com preende meios de bico dirigidos obliquamente para baixo.
Descrição da Técnica Anterior
Determinadas substâncias orgânicas altamente tóxicas, tais como dioxinas e furanos, podem ser economicamente descarregadas apenas para serem decompostas termicamente em compostcs menos pro blemáticos, a altas temperaturas. 0 pedido de patente alemã n2. 2 357 804, por exemplo, apresenta um aparelho de combustão compreendendo queimadores de combustíveis, tal como gás natural ou semelhante, para decomporem termicamente as substâncias tóxicas em causa. São requeridas câmaras de combustão de grande volume para assegurar um tempo de permanência com a duração suficiente para permitir a combustão das substâncias numa zona de alta -temperatura. Os fornos em questão são correspondentemente dis69 129
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-3pendiosos e, além disso, é difícil realizar uma mistura e uma turbulência adequadas da corrente de gás na câmara de combustão para assegurar a decomposição térmica desejada. Se o volume da câmara de combustão é reduzido, o tempo de permanência das substâri cias tóxicas na zona de alta-temperatura é demasiadamente curto para permitir que as reacções de decomposição sejam plenamente completadas.
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SUMARIO DA INVENÇÃO
Constitui o objectivo primário da presente invenção evitar essas desvantagens e proporcionar um aparelho para a decomp£ sição térmica de uma substância tóxica fluída contida num gás, que é compacto e contudo assegura um tempo de permanência suficij entemente longo do gás, contendo a substância tóxica, na câmara de combustão para possibilitar que as reacções de decomposição térmica se processem completamente.
Os objectivos acima e outros são realizados num aparelho do tipo primeiramente descrito de acordo com um aspecto da inve£ ção dispondo-se o queimador de modo a dirigir a chama para o interior da câmara de combustão principal acima da abertura de admissão enquanto os meios de bico dirigidos obliquamente para bai. xo fornecem ar secundário ao interior da câmara de combustão prin cipal, definindo o dispositivo anular retentor uma passagem disposta em torno da sua abertura central.
Num aparelho deste tipo, o gás contendo a substância tóx£ ca a ser decomposta é introduzido através da abertura ou aberturas de admissão numa parte inferior da câmara de combustão princ£ pal e serve como ar primário para o funcionamento do queimador ou queimadores. A primeira fase de combustão é conduzida estequiometricamente ou ligeiramente menor que estequiometricamente.
As altas temperaturas de 8OO2C a 14002C geradas por esta combustão favorecem a decomposição térmica de moléculas orgânicas compLe xas, tais como dioxinas e furanos. 0 dispositivo retentor evita £ ma tiragem demasiadamente rápida do gás para o exterior da câmara de combustão principal, e os bicos dirigidos para baixo no disposi_ tivo retentor fornecem ar secundário ao interior da câmara de com
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-4bustão principal. Isto tem a finalidade primária de manter os ga ses de combustão durante mais tempo na câmara de combustão principal. 0 fornecimento do ar secundário ao interior da câmara de combustão principal produz assim um excesso de ar substâncial no seu interior, que assegura uma combustão completa de todos os com ponentes combustíveis e dessa maneira realiza uma emissão de hidrocarbonetos e CO extremamente baixa. Testes prolongados demon£ trarani que é vantajoso proporcionar não apenas uma abertura central no dispositivo retentor para o escape dos gases de combustão na câmara de combustão principal na direcção da chaminé mas também proporcionar meios de passagem adicionais para os mesmos cir cundando a abertura central na área da parede da câmara de combus tão. Devido ao momento angular imprimido à corrente de gás, os seus componentes mais pesadoe tendem a permanecer na região da pa rede da câmara de combustão ao passo que os componentes de gás mais leves tendem a acumular-3e na região do eixo geométrico da câmara de combustão. 0 fornecimento da abertura central, assim como dos meios de passagem circundantes, no dispositivo retentor previne uma remoção selectiva inconveniente dos componentes de gás leves. De preferência, o dispositivo anular retentor compr£ ende nervuras entre a abertura central e os meios de passagem, tendo as nervuras a forma de um sector anular e circundando concentricamente o eixo geométrico da câmara de combustão principal cilíndrica. Essas nervuras são ligadas, numa parte externa, ao dispositivo anular retentor, por duas ou mais nervuras retentoras. As passagens resultantes, que constituem os meios de passagem, têm a forma de sectores anulares.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é pr£ porcionado um forno para a decomposição térmica de uma substância tóxica fluída contida num gás, que compreende uma parede de forno de montagem modular compreendendo uma pluralidade de segmentos anulares sobrepostos, definindo a parede do forno uma câmara de combustão principal substancialmente cilíndrica e uma câmara de combustão secundária disposta imediatamente acima da mesma. Um dispositivo anular retentor da corrente de gás é disposto entre as câmaras de combustão, definindo o dispositivo retentor uma aber
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-5tura central com um diâmetro menor do que o da câmara de combustão principal cilíndrica, e formando um dos segmentos anulares da parede de forno uma parte externa do dispositivo retentor.
Um forno de decomposição térmica deste tipo tem uma estru tura muito simples. Mais especificamente, podem ser usados módu los pré-fabricados na montagem do forno de maneira que o tempo para construir o forno in situ pode ser consideravelmente reduzido. A correcta vedação entre os componentes do conjunto modular pode ser obtida pela sua interligação por ligações de macho-e-fêmea. Uma vantagem adicional de uma estrutura deste tipo reside no facto de que a mesma série de módulos pode ser usada para construir câmaras de combustão de diferentes tamanhos, de mo do que possa ser construído um forno de dimensões idealmente apro priadas para cada condição operacional predominante.
DESCRIÇÃO SUMARIA DOS DESENHOS
Os objectivos acima e demais vantagens e aspectos caracte rísticos da presente invenção serão melhor evidenciados a partir da descrição detalhada que se segue de uma concretização presentemente preferida do aparelho, em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:
A fig. 1 é um corte axial de um forno de acordo com a inven
Ção;
A fig. 2 é um corte horizontal pela linha II-II da fig. 1;
A fig. 3 mostra uma vista ampliada de um detalhe de uma nervura do dispositivo retentor; e
A fig. 4 é uma outra vista ampliada mostrando um outro de_ talhe da nervura.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA CONCRETIZAÇÃO PREFERIDA
Com referência aos desenhos seguintes que representam um aparelho para a decomposição térmica de uma substância tóxica fluída contida num gás, é mostrado um forno compreendendo uma câ mara de combustão principal substancialmente cilíndrica 1, definida por uma parte de parede externa feita a partir de segmentos anulares 2 que formam a parede do forno. Os segmentos de parede
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-6do forno são substâncialmente anulares e são compostos por uma pluralidade de camadas, a fig. 1 mostra uma camada interna 17 de tijolos refratários e duas camadas 18, 19 circundando a camada de tijolos refratários internos e consistindo de tijolos iso lantes. A construção em camadas múltiplas dos segmentos da par£ de do forno possibilita a utilização de materiais ideais na pare de da câmara de combustão, em todas as zonas da mesma. Conforme é conhecido, um isolamento de lã mineral e uma camisa de aço podem circundar os segmentos da parede do forno. Uma camisa de aço pode absorver as tensões internas resultantes da expansão térmica dos tijolos de modo que a pressão resultante proporciona uma primeira vedação da câmara de combustão. A camisa de aço propri aniente dita constitui uma vedação adicional de modo que não é ne cessário operar o aparelho sob um vácuo. Isto economiza o uso de um ventilador de sucção dispendioso.
Como mostrado na fig. 1, as faces extremas de topo 21 dos segmentos de parede de forno 2 têm estrias ou linguetas anulares 22 definindo ranhuras anulares entre elas de modo que os segmentos de topo são encaixados entre si por ligações macho-e-fêmea assegurando uma vedação correcta entre os segmentos. Os segmentos de parede de forno são similares e consequentemente permutáveis, de modo que, podem ser combinados de qualquer maneira dese_ jada para se construírem câmaras de combustão com o mesmo diâmetro porém com diferentes volumes.
aparelho representado compreende adicionalmente a câmara de combustão secundária 15 disposta acima da câmara de combustão principal cilíndrica 1 e a abertura de admissão 3 que conduz ao interior da câmara de combustão principal para introduzir uma cor rente de gás contendo a substância tóxica no interior da câmara de combustão principal. 0 gás pode ser o produto gasoso da combustão proveniente, por exemplo, de uma instalação incineradora de lixo. Uma vez que, as instalações em questão operam usualmen te com excesso de ar, o gás de combustão contém oxigénio e po_ de servir como gás combustível. Se não houver oxigénio ou este for insuficiente na corrente de gás introduzido na câmara de com bustão principal 1, pode ser misturado, na mesma, ar ambiente. Em
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-7bora o eixo geométrico 3a da abertura de admissão 3 possa ser di. rigido para o eixo geométrico la da câmara de combustão principal, isto é, possa prolongar-se radialmente, é preferível dirigir a a bertura de admissão para o interior da câmara de combustão principal 1 com um ângulo agudo a um plano tangencial para imprimir um momento angular à corrente do gás introduzido no interior da câmara de combustão principal. Este momento angular ocasiona uma turbulência na corrente de gás que assegura uma mistura satis^ fatória dos componentes do gás na câmara de combustão principal e assim optimiza a eficiência do funcionamento.
Na concretização representada são mostrados esquematicamente, três queimadores 4 que são dispostos para dirigir a chama 4b para o interior da câmara de combustão principal 1 acima da abertura ou aberturas de admissão 3 para submeter à combustão a substância tóxica. Os três queimadores são uniformemente espaça dos em torno da periferia da câmara de combustão principal, será porém compreendido que podem ser usados um único queimador ou mais de três queimadores. Os eixos geométricos 4a dos queimadores são dirigidos ligeiramente para cima e que se prolongam também com um ângulo agudo em relação a um plano tangencial para re forçar o momento angular imprimido à corrente de gás. A disposição do queimador acima da abertura de admissão assegura que t£ da a corrente de gás passará através da chama 4b e que todo o gás será assim submetido à combustão.
Como mostrado na fig.1, o dispositivo anular retentor de corrente de gás 20 é disposto acima dos queimadores 4 entre a câma ra de combustão principal 1 e a câmara de combustão secundária 15, separando as duas câmaras uma da outra. 0 dispositivo retentor de. fine a abertura central 7, tendo um diâmetro menor do que o da câ mara de combustão principal cilíndrica 1 e permitindo que a corren te de gás passe da câmara de combustão principal para o interior da câmara de combustão secundária, e meios de passagem consistindo em passagens 9 distribuídas em torno da abertura central 7. No for no representado, o segmento anular de parede de forno 5 forma uma parte externa do dispositivo retentor e sua parte interna é cons tituída de nervuras 6 cada uma tendo a forma de um sector arquea do e interligadas para formar um corpo de dispositivo retentor
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-8anular com a abertura central 7. As nervuras 6 entre a abertura central 7 e as passagens circundantes 9 têm uma secção transversal substancialmente trapezoidal (veja-se a fig. 3) com faces la terais convergentes para baixo. Esta configuração proporciona o alojamento ideal para bicos de ar secundários 10a, 10b porque evita que o ângulo entre os bicos dirigidos para baixo e as faces laterais das nervuras seja demasiamente plano. Meios de passagem são dispostos em torno da abertura central no dispositivo retentor e são definidos na concretização representada por passagens 9 en tre as nervuras 6 e a parte interna 8 das câmaras de combustão.
dispositivo retentor 20 compreende adicionalmente meios de bico dirigidos obliquamente para baixo 10a, 10b para fornecerem ar secundário ao interior da câmara de combustão principal 1 com um ângulo alfa (oC), de preferência, de 15e- Na concretização representada (veja-se fig. 3.), os bicos 10a são dirigidos tangen cialmente para dentro enquanto os bicos 10b são dirigidcB tangencialmente para fora para aumentarem o momento angular do ar secundário fornecido através dos mesmos ao interior da câmara de combustão principal, sendo os bicos orientados substancialmente na direcção angular da corrente de gás na câmara de combustão principal. Os bicos não são dirigidos no sentido do eixo geométri_ co da câmara de combustão la, mas para fora do mesmo. Isto produzirá não apenas um tempo de permanência ideal para os gases de combustão na câmara de combustão, mas também produzirá uma turb£ lência desejável do gás em agitação na câmara dirigida para baixo. Dirigindo o fornecimento do ar secundário obliquamente para baixo, será evitado um rápido fluxo da corrente de gás no sentido da chaminé. Os bicos fornecedores de ar secundário dirigidos para o exterior 10b, que se prolongam substancialmente de forma tangencial em relação a um círculo central inscrito na nervura 6, retardam o fluxo dos gases através das passagens 9, enquanto bicos dirigidos para dentro 10a, que se prolongam de maneira similar retardam o fluxo de gás através da abertura central 7. Todos os bicos têm a mesma orientação, em relação ao eixo geométrico das câmaras de combustão, que os queimadores 4, quer na direcção dos ponteiros do relógio quer na direcção oposta aos ponteiros do re
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-9lógio. Isto aumenta adicionalmente o momento angular do fluxo de gás na câmara de combustão, aumentando assim o efeito misturador e melhorando, correspondentemente, a combustão.
dispositivo anular retentor 20 compreende adicionalmente nervuras de retenção 13 para as nervuras 6 (veja-se a fig. 2). As nervuras de retenção 13 separam as passagens 9 uma das outras e as nervuras arqueadas 6 definem no seu interior canais 11 para o ar secundário, entre a abertura central 7 e as passagens circundantes 9· As nervuras de retenção 13 definem canais 12 para fornecerem o ar secundário aos canais 11 nas nervuras 6. Desta maneira, os bicos fornecedores de ar secundário podem ser distri buídos ao longo de toda a periferia das nervuras.
Caso conveniente, o ar secundário pode conter uma substâri cia ambientalmente difícil de adicionar, quer em forma líquida quer na forma de partículas sólidas. Isto amplia consideralvelmente o campo útil do aparelho. Isto pode ser particularmente vantajoso quando gases que contém uma concentração mais elevada de substâncias tóxicas do que os gases de combustão, por exemplo, são tratados. Ê então possível fornecer cinzas com o ar secundário ao interior da câmara de combustão principal, que a seguir são removidas como um meio vitrificado inerte do fundo da câmara de combustão após terem passado através da mesma. As cinzas vitrificadas podem ser descarregadas sem problemas, uma vez que não contém quaisquer substâncias hidrossolúveis. Desta maneira, o aparelho pode ser usado para tratar não apenas os gases de com bustão, mas também as cinzas.
vantajoso construir-se o dispositivo anular retentor 20 de modo a reduzir a secção transversal da corrente de gás que passa através do mesmo em 20% a 50%, de preferência de 30% a 35%. Em outras palavras, como visto numa vista em planta, as nervuras do dispositivo retentor 20 cobrem esta percentagem preferida de sua área. A secção transversal da corrente de gás é limitada à abertura central 7 e passagens circundantes 9· Na construção do dispositivo retentor 20, é importante considerar-se a vantagem do tempo de permanência da corrente de gás contendo a substância t(5 xica na câmara de combustão principal ser o mais longo possível,
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-10o que significa, entre outros factores, que o dispositivo retentor tem. de proporcionar o máximo retardamento possível ao fluxo da corrente de gás. Por outro lado, a perda de pressão na câmara de combustão principal deve ser mantida a um mínimo para que a corrente de gás saia da mesma,de preferência sob a sua própria força de tiragem ou, pelo menos, com uma instalação de ventilação tão pequena quanto possível. Testes comprovaram que estas condições são melhor satisfeitas com as gamas percentuais acima indicadas, sendo uma redução da secção transversal da corrente de gás em cerca de um terço extremamente vantajosa.
A câmara de combustão secundária 15 é disposta no forno a cima do dispositivo retentor da corrente de gás 20 para completar o processo de combustão. Os bicos fornecedores de gás terci^ ário 16 são dispostos na extremidade superior da câmara de combus^ tão secundária (veja-se a fig. 1) para aumentar o excesso de ar de combustão disponível e arrefecer o gás que se escape através da chaminé (não mostrada) que é montada sobre o forno por intermédio do cotovelo 24 que deflecte a corrente de gás. Os bicos 16 são também ligeiramente dirigidos para baixo e para o interior da câmara de combustão secundária 15 para aumentarem também o tem po de permanência do gás na câmara de combustão. 0 arrefecimento do gás e da sua combustão com um fornecimento adicional de ar ter ciário aumentará ainda mais a purificação do gás de combustão que sai do forno.
Como mostrado na fig. 1, é prevista uma porta de visita 23 na parede da câmara de combustão secundária 15· Embora um ventjL lador de aspiração seja usualmente desnecessário para produzir a tiragem necessária para transferir a corrente de gás da abertura de admissão 3 para a chaminé, ele pode ser fornecido se assim de_ sejado. Em funcionamento, o gás contendo uma substância tóxica e proveniente, por exemplo, de uma instalação incineração de li_ xo é dirigido através da abertura de admissão 3 para o interior da câmara de combustão 1, onde circula em espiral para cima e pa_s sa através das chamas geradas pelos queimadores 4. O ar secundjá rio circulando para baixo através dos bicos 10a, 10b no disposi69 129
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-11tivo retentor da corrente de gás 20 retarda o fluxo ascendente do gás e assim aumenta seu tempo de permanência na câmara de combustão principal. Finalmente, o gás passa através da abertura central 7 θ das passagens 9 para o interior da câmara de combustão secundária 15 onde a decomposição térmica das substâncias tóxicas é completada. 0 gás purificado a seguir deixa o aparelho através do cotovelo 24 e da chaminé fixada ao mesmo.
Um aparelho com a estrutura acima descrita realizará uma remoção quase completa de todas as substâncias tóxicas do gás tra tado em todas as condições operativas práticas, inclusive condições nas quais apenas é parcialmente carregado,e isto é realizado com um forno com uma estrutura relativamente simples e que pode ser construído com custos baixos.
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Claims (16)

1 - Aparelho para a decomposição térmica de uma substância tóxica fluída contida num gás, caracterizado pelo facto de compre_ ender:
(a) uma câmara de combustão principal substancialmente ci_ líndrica;
(b) uma câmara de combustão secundária disposta imediatamente acima;
(c) uma abertura de admissão que conduz ao interior da câ mara de combustão principal de modo a introduzir no interior da câmara de combustão principal uma corrente do gás contendo a substância tóxica;
(d) um queimador montado acima da abertura de admissão de modo a dirigir uma chama para o interior da câmara de combustão principal para submeter a combustão o gás contendo a substância tóxica; e (e) um dispositivo anular retentor da corrente de gás, di_s posto acima do queimador, definindo o dispositivo retentor;
(i) uma abertura central, que permite que a corrente de gás passe da câmara de combustão principal pa ra o interior da câmara de combustão secundária, possuindo a abertura central um diâmetro menor do que o da câmara de combustão principal; e (ii) meios de passagem da corrente de gás dispostos em torno da abertura central, compreendendo o dispositivo retentor:
(iii) meios de bico dirigidos obliquamente para baixo para fornecerem ar secundário ao interior da câ mara de combustão principal.
2 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivin dicação 1, caracterizado pelo facto da abertura de admissão ser dirigida para o interior da câmara de combustão principal segun69 129
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-lido ma ângulo agudo em relação a um plano tangencial para imprimir um momento angular à corrente de gás introduzida no seu interior .
3 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto dos meios de bico serem dirigidos para baixo e para o interior da câmara de combustão principal com uma certa inclinação.
4 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto do ângulo de inclinação ser de aproximadamente 15 graus.
5 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto dos meios de bico compreenderem bicos dirigidos tangencialmente para dentro assim como bicos dirigidos tangencialmente para fora para aumentarem o momento angular do ar secundário fornecido através dos mesmos ao interior da câmara de combustão principal, sendo os meios de bico orientados substancialmente na direcção da corrente de gás na câmara de combustão principal.
6 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto do dispositivo anular reten tor compreender nervuras, tendo a forma de um sector arqueado en tre a abertura central e os meios de passagem, formando as nervu ras em forma de sector arqueado um anel.
7 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto das nervuras do dispositi^ vo anular retentor terem uma secção transversal substancialmente trapezoidal, tendo as nervuras trapezoidais faces laterais conver gentes para baixo.
8 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto do dispositivo anular retentor compreender adicionalmente nervuras retentoras para as nervuras possuindo a forma de um sector arqueado, definindo as nervuras em forma de sector arqueado meios de canal para o ar se_
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-14cundário no interior das mesmas entre a abertura central e os meios de passagem circundantes, estando as nervuras retentoras dispostas entre as respectivas passagens dos meios de passagem e definindo canais para fornecerem ar secundário aos canais das ner vuras em forma de sector arqueado.
9 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado adicionalmente pelo facto de compreender meios de bico fornecedores de ar terciário dispostos numa extremidade superior da câmara de combustão secundária.
10 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a rei vindicação 1, caracterizado pelo facto do dispositivo anular retentor ser configurado para reduzir a secção transversal da corrente de gás, que passa no dispositivo de 20% a 50%.
11 - Aparelho de decomposição térmica de acordo com a rei^ vindicação 10, caracterizado pelo facto do dispositivo anular re tentor ser configurado para reduzir a secção transversal da corrente de gás de 30% a 35%.
12 - Forno para a decomposição térmica de uma substância tóxica fluída contida num gás, caracterizado pelo facto de compreender :
(a) uma parede de forno de montagem modular compreendendo utna pluralidade de segmentos anulares sobrepostos, de_ finindo a parede de forno:
(i) uma câmara de combustão principal substancialmente cilíndrica; e (ii) uma câmara de combustão secundária disposta ac£ ma da mesma; e (b) um dispositivo anular retentor da corrente de gás dijs posto entre as câmaras de combustão, definindo o dispositivo retentor:
(i) uma abertura central tendo um diâmetro menor do que o da câmara de combustão principal cilíndri.
ca; e
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-15(ii) formando um dos segmentos anulares de parede do forno, uma parte externa do dispositivo retentor
13 - Forno de decomposição térmica de acordo com a reivin_ dicação 12, caracterizado pelo facto dos segmentos de parede do forno serem compostos por uma pluralidade de camadas, sendo uma camada interna das camadas de segmentos de parede do forno constituída por tijolos refractários e circundando pelo menos, uma das camadas, a camada interna constituída por tijolos isoladores.
14 - Forno de decomposição térmica de acordo com a reivi_n dicação 12, caracterizado adicionalmente pelo facto de compreender um isolamento de lã mineral e uma camisa de aço circundando os segmentos de parede do forno.
15 - Processo para a decomposição térmica de uma substânci_ a tóxica fluída contida num gás, caracterizado pelo facto de com preender os seguintes passos:
(a) introduzir uma corrente de gás contendo uma substância tóxica numa câmara de combustão principal;
(b) dirigir uma chama de um queimador para o interior da câmara de combustão;
(c) reter os gases na câmara de combustão principal por meio de uma corrente de ar secundário dirigida para bai xo, corrente que entra pelas aberturas de admissão di£ tribuídas num dispositivo anular retentor da corrente de gás disposto acima do queimador;
(d) deixar passar os gases de combustão através de uma aber tura central no dispositivo de retenção, assim como a través de aberturas adicionais circundando a abertura central na zona da parede da câmara de combustão, para o interior de uma câmara de combustão secundária e adicionalmente para o interior da chaminé.
16 - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracter_i zado pelo facto do ar secundário ser misturado com uma outra substância tóxica antes de ser dirigido para o interior da câmara de combustão.
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