"TRATAMENTO DE PACIENTES COM HEMOGLOBINÚRIA PAROXISMALNOTURNA POR INIBIDOR DE COMPLEMENTO"
ANTECEDENTE
Hemoglobinúria paroxismal noturna (HNP) é uma doença hematológica adquiridaque resulta de expansão clonal de células tronco hematopoiéticas com mutações somáticasno gene ligado a X chamado PIG-A. 1,2 Mutações em PIG-A leva a uma bloqueio precoce nasíntese de âncoras de glicosilfosfatidilinositol (GPI)1 que são requeridos para unir muitasproteínas às superfícies celular. Consequentemente, células sangüíneas HNP têm umadeficiência completa (tipo III) ou parcial (II) de proteínas ancorados a GPI.
Hemólise intravascular é uma característica proeminente de HNP e um resultado di-reto da ausência da proteína CD59 regulatória do complemento ancorada a GPI.3,4 Sob cir-cunstâncias normais, CD59 bloqueia a formação do complexo complemento terminal (tam-bém chamado de complexo de ataque da membrana) na superfície celular, assim prevenin-do a lise de eritrócito e ativação de plaqueta.5-8 Hemóliseintravascular persistente ou exces-siva em pacientes HNP não somente resulta em anemia (variações normais de hemoglobinasão 14-18 g/dL homens e 12-16 g/gL para mulheres, e pessoas com níveis mais baixos sãoconsiderados anêmicos), mas também hemoglobinúria e seqüelas clínicas relacionadas aliberação do conteúdo de eritrócito na circulação: fadiga, trombose, dor abdominal, disfagia,disfunção erétil, e hipertensão pulmonar. 9,10,21,22 De fato, qualidade impedida de vida emHPN é desproporcional do grau de anemia. Muitos pacientes HPN dependem de transfu-sões de sangue para manter níveis de eritrócitos adequados. Têm havido terapias que efeti-vamente reduzem a hemólise intravascular reduzido e aumento das morbidades clínicasassociadas em HPN.
Eculizumab é um anticorpo monoclonal humanizado direiconado contra a proteínaterminal do complemento C5.11 Em um estudo clínico preliminar, de 12 semanas, de marca-ção aberta em 11 pacientes HPN, eculizumab foi mostrado reduzir hemólise intravascular erequerimento de transfusão. 12 Entretanto, este estudo não cego envolveu um pequeno nú-mero de pacientes com nenhum braço controle e sem padrões de transfusão dirigido ao pro-tocolo.
RESUMO
O presente principal estudo de fase III, Eficácia na Redução de Transfusão e Segu-rança da Investigação Clínica, Aleatória, Multi-Centro, Duplo-Cego, Controle de Placebo,Utilizando Eculizumab na Hemoglobinúria Paroxismal noturna (TRIUMPH), avaliou o efeitodo eculizumab na estabilização dos níveis de hemoglobina e requerimentos de transfusãodurante 6 meses de tratamento em um grupo de 87 de pacientes HPN dependentes detransfusão. Medidas de hemólises intravasculares e qualidade de vida foram também asse-sadas. Este é o primeiro estudo controlado por placebo de uma população de paciente HPNpara controle da hemólise e para diferenciar entre os efeitos devidos a hemólise e os efeitosdevido a anemia.
Tem sido surpreendentemente descoberto que certos aspectos de qualidade de vi-da foram inesperadamente melhorados pelo tratamento de pacientes HPN com eculizumab.
Além disso, esses melhoramentos na qualidade de vida foram independentes de transfusão.Os aspectos melhorados incluem, por exemplo estado geral de saúde, funcionamento físico,funcionamento emocional, funcionamento cognitivo, funcionamento funcional, funcionamen-to social, fatiga, dor, dispnéis, perda de apetite e insônia. Melhoramento foi também visto emnáusea e vômito, diarréia, constipação, e dificuldades financial mas não alcança o nível designificância estatística. Porque os pacientes tratados permaneceram anêmicos através doseu tratamento, foi inesperado que todos esses melhoramentos pudessem ter sido vistosporque eles foram previamente pensados serem um resultados do paciente sendo anêmico.Embora não desejando estar ligado a qualquer teoria, parece que alguns dos sintomas sãoprovavelmente devido, pelo menos em parte, a hemólises e liberação de hemoglobina nacorrente sangüínea e não resultar somente do paciente ser anêmico. O tratamento com ecu-lizumab diminui a quantidade de Iise assim limitando a liberação de hemoglobina na correntesangüínea, assim aparentemente resultando em melhoramento visto na qualidade de vidados pacientes tratados. Os resultados apresentados aqui indicam que qualquer tratamentoque diminua a hemólise em um paciente resultará em um melhoramento na qualidade devida do referido paciente.
Em certos aspectos, o pedido provê um método para aumentar pelo menos um as-pecto da qualidade de vida de um paciente sofrendo de hemoglobinúria paroxismal noturna,o referido método compreendendo administração ao referido paciente em necessidade domesmo de um composto que inibe o complemente ou inibe a formação de C5b-9.
Em certos aspectos, o pedido provê um método para melhorar pelo menos um as-pecto da qualidade de vida de um paciente sofrendo de hemoglobin;uria paroxismal noturna,o referido método compreendendo administração ao referido paciente em necessidade domesmo um composto que inibe a hemólise intravascular. Em certas modalidade, o referidométodo resulta em uma redução maior que 30% no LDH do referido paciente.Em certos aspectos, o pedido provê um método para melhorar pelo menos um as-pecto da qualidade de vida de um paciente anêmico cuja anemia resulta pelo menos emparte de hemólise, o referido método compreendendo a administração ao referido pacienteem necessidade do mesmo um composto que inibe a hemólise intravascular, em que o refe-rido paciente permanece anêmico. Em certas modalidade, o referido método resulta em umaredução maior que 30% no LDH do referido paciente.
Em certos aspectos, o pedido provê um método de prolongamento da expectativade vida ajustada a saúde de um paciente compreendendo administração ao referido pacien-te em necessidade do mesmo um composto que inibe a formação de C5b-9. Em certas mo-dalidade, o referido paciente é anêmico. Em certas modalidades, o referido paciente perma-nece anêmico seguindo o tratamento. Em certas modalidade, o referido paciente tem umnível de hemoglobina menor que j) 14 g/dL se um homem ou ii) 12 g/dL se uma mulher. Emcertas modalidade, o referido paciente tem um nível de hemoglobina menor que i) 13 g/dLse um homem ou ii) 11 g/dL se uma mulher. Em certas modalidade, o referido paciente temum nível de hemoglobina menor que i) 12 g/dL se um homem ou ii) g/dL se uma mulher. Emcertas modalidades, o referido paciente sofre de hemoglobinúria paroxismal noturna.
Em certos aspectos, o pedido provê uma composição farmacêutica compreendendoum anticorpo que liga a C5 ou um fragmento de anticorpo ativo do mesmo. Em certas moda-lidades, o anticorpo que liga C5 ou um fragmento de anticorpo ativo do mesmo é eculizu-mab. Em certas modalidades, o anticorpo que liga C5 ou um fragmento de anticorpo ativo domesmo é pexelizumab. Em certas modalidades, as formulações farmacêuticas do pedidopodem ser administradas a um paciente, particularmente um paciente tendo HPN.
Em certos aspectos, o pedido provê um método de tratamento de um paciente so-frendo de hemoglobinúria noturna peroxismal por administração de uma composição farma-cêutica compreendendo um anticorpo que liga C5 ou um fragmento de anticorpo ativo domesmo. Em certas modalidades, o anticorpo que liga C5 ou um fragmento de anticorpo ati-vo do mesmo é eculizumab. Em certas modalidades, o anticorpo que liga C5 ou um frag-mento de anticorpo ativo do mesmo é pexelizumab. Em certas modalidades, as formulaçõesfarmacêuticas do pedido podem ser administradas a um paciente, particularmente um paci-ente tendo HPN.
Em certos aspectos, o pedido provê kits compreendendo uma composição farma-cêutica do pedido. Em algumas modalidades, o kit ainda compreende pelo menos um com-ponente de um sistema estéril fechado. Componentes do sistema estéril fechado incluem,mas não são limitados a, agulhas, seringas, seringas baseadas em catéter, dispositivos deinjeção baseados em agulha, dispositivos de injeção sem agulha, filtros, tubos, válvulas ecânulas. Em uma modalidade relatada, o kit compreende componentes para remoção de umconservante a partir da composição. Tais componentes compreendem incluem filtros, serin-gas, frascos, recipinetes, tubos etc.
Em certas modalidades, a referida qualidade de vida é medida por um índiceFACIT-Fatigue. Em certas modalidades, o índice FACIT-Fatigue aumenta por pelo menos 3pontos. Em certas modalidades, o indica FACI-Fatigue aumenta >4 pontos.
Em certas modalidades, a referida qualidade de vida é medida por um índiceEORTC QLQ-C30. Em certas modalidades, o referido aspecto da qualidade de vida comomedido por um índice EORTC QLQ-30 é selecionado do grupo consistindo de a) estado desaúde geral, b) funcionamento físico, c) funcionamento emocional, d) funcionamento cogniti-vo, e) funcionalmento role, f) funcionamento social, g) fadiga, h) dor, i) dispnéia, j) perda deapetite, e k) insônia. Em certas modalidades, o referido aspecto de qualidade de vida é fadiga.
Em certas modalidades, o referido composto é selecionado do grupo consistindo deCR1, LEX-CR1, MCP, DAF, CD59, Fator H, fator veneno de cobra, FUT-175, complestatina,e K76 COOH. Em certas modalidades, o referido composto é um esteróide que suprime ocompletmento.
Em certas modalidades, o referido composto é selecionado do grupo consistindo deanticorpos, fragmentos de anticorpos ativos, composto inibitórios do commplemente solúvel,proteínas, inibidores do complemento solúveis com uma cauda lipídica, fragmentos de pro-teína, peptídeos, pequenos compostos orgânicos, aptâmeros de RNA, aptâmeros de L-RNA,pequenos interferentes de RNA, inibidores de ácido nucléico fechados, e inibidores de pep-tídeo de ácido nucléico. Em certas modalidades, o referido composto é um anticorpo ou umfragmento de anticorpo ativo. Em certas modalidades, o referido anticorpo ou fragmento deanticorpo ativo é selecionado do grupo consistindo de a) anticorpos policlonais, b) anticorposmonoclonais, anticorpod de cadeia simples, d) anticorpos quiméricos, e) anticorpos humani-zados, f) Fabs, g) F(ab')s, h) F(ab')2S, i) Fvs, j) dianticorpos, e k) anticorpos humanos.
Em certas modalidades, o referido anticorpo ou fragmento de anticorpo ativo domesmo liga a C5. Em certas modalidades, o referido anticorpo ou fragmento de anticorpoativo bloqueia a quebra de C5. Em certas modalidades, o referido anticorpo ou fragmento deanticorpo ativo inibe a formação de C5b-9. Em certas modalidades, o referido anticorpo éeculizumab. Em certas modalidades, o referido anticorpo ou fragmentos de anticorpo ativo éadministrado por pelo menos 6 meses. Em certas modalidades, o referido paciente tem umaanemia aplástica ou síndrome mielodisplásica.
Em certas modalidades, o referido anticorpo que liga C5 ou um fragmento de anti-corpo ativo do mesmo é administrado em uma forma de dosagem única. Em certas modali-dades, a dose única é uma forma de dosagem única de 300 mg. Em certas modaldiades, Aforma de dosagem única é uma solução estéril. Em certas modalidades, a forma de dosa-gem única é uma formlação livre de conservante. Em certas modalidades, a forma de dosa-gem de uso único de 300 mg compreende 30 mL de uma solução livre de conservante, esté-ril de 10 mg/mL.
Em certas modalidades, o anticorpo que liga a C5 ou um fragmento de anticorpo a-tivo do mesmo compreende uma região constante alterada, em que o referido anticorpo oufragmento ligante de antígeno exibe diminuição da função efetora relativa ao anticorpo anti-CDCP1 com uma região constante nativa. Em certas modalidades, função efetora diminuídacompreende uma ou mais propriedades dos seguinte grupo: a) citotoxidade mediada porcélula dependente de anticorpo (CCDA) diminuída, e b) citotoxicidade dependente de com-plemento (CDC) diminuída, comparada a um anticorpo anti-CDCP1 com uma região cons-tante nativa. Em certas modalidades, a região constante alterada compreende uma constru-ção G2/G4 no lugar do domínio G1.
Em certas modalidades, o anticorpo que liga C5 ou um fragmento de anticorpo ativodo mesmo compreende uma região variável de cadeia pesada e uma região variável de ca-deia leve, em que a região variável de cadeia pesada compreende uma ou mais regiõesCDR tendo uma seqüência aminoácida selecionada do grupo consistindo de SEQ ID NO:5,SEQ ID NO:6, ou SEQ ID NO:7, e em que a região variável de cadeia leve compreende umaou mais regiões CDR tendo uma seqüência aminoácida selecionada do grupo consistindode SEQ ID NO:8, SEQ ID NO:9, ou SEQ ID NO: 10. Em certas modalidades, o anticorpo queliga C5 ou um fragmento de anticorpo ativo do mesmo compreende uma região de de cadeiapesada variável e uma região de cadeia leve variável, em que a região de cadeia pesadavariável consiste de SEQ ID NO:1 e a região de cadeia variável leve consiste de SEQ IDNO:3. Em certas modalidades, a composição farmacêutica compreende eculizumab. Emcertas modalidades, o anticorpo se liga a C5 ou um fragmento de anticorpo ativo do mesmocompreende uma cadeia pesada e uma cadeia leve, em que a cadeia pesada cosiste deSEQ ID NO:2 e a cadeia leve consistte de SEQ ID NO:4.
Em certas modalidades, o referido paciente é anêmico. Em certas modalidades, oreferido paciente permanece seguindo o tratamento. Em certas modalidades, o referido pa-ciente tem um nível de hemoglobina menor que i) 14 g/dL se um homem ou ii) 12 g/dL seuma mulher. Em certas modalidades, o referido paciente tem um nivel de hemoglobina me-nor que i) 13 g/dL se um homem ou ii) 11 g/dL se uma mulher. Em certas modalidades, oreferido paciente tem um nivel de hemoglobina menor que i) 12 g/dL se um homem ou ii) 10g/dL se uma mulher
Em certas modalidades, a expectativa de vida ajustada a saúde é medida de acor-do com uma unidade selecionada do grupo consistindo de Anos de potencial de vida perdi-da, Expectativa de vida livre de deficiência, ano de vida ajustado a saúde, ano de vida ajus-tado a qualidade, anos saudáveis equivalentes, dias de saúde ganhos, dia livre de episódio,Q-TWiST, índice de Utilidade de Saúide, ou Anos de Vida Saudável.
Em certas modalidades, a expectativa de vida ajustada a saúde em um paciente éprolongada por pelomenos um dia. Em certas modalidades, a expectativa de vida ajustada asaúde em um paciente é prolongada por pelo menos uma semana. Em certas modalidades,a expectativa de vida ajustada a saúde em um paciente é prolongada por pelo menos ummês. Em certas modalidades, a expectativa de vida ajustada a saúde em um paciente éprolongada por pelo menos um ano.
Em certas modalidades, a composição farmacêutica está na forma de dosagem ú-nica. Em certas modalidades, a forma de dosagem única é uma forma de dosagem úniica de300 mg. Em certas modalidades, a composição farmacêutica é liofilizada. Em certas modali-dades, a composição farmacêutica é uma solução estéril. Em certas modalidades, a compo-sição farmacêutica é uma formulação livre de conservante. Em certas modalidades, a com-posição farmacêutica compreende uma formulação de uso único de 300 mg de 30 ml_ deuma solução livre de conservante, estéril de 10 mg/mL. Em certas modalidades, a composi-ção farmacêutica compreende um anticorpo que liga a C5 ou um fragmento de anticorpoativo do mesmo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Figuras 1A-B mostram que tratamento com eculizumab diminui a hemólise intravas-cular e aumenta eritrócitos do tipo Ill HPN. Figura 1A mostra o grau de hemólise intravascu-lar em pacientes HPN, demonstraram por meio de níveis de deidrogenase lática (LDH). Fi-gura B mostra a proporção média de eritrócitos do tipo Ill HPN avaliadas para pacientes tra-tados com eculizumab e placebo.
Figura 2 mostra efeito do tratamento de eculizumab no requerimento de transfusãoem pacientes HPN. Este é um gráfico Kaplan-Meier de tempo para a primeira transfusãopara pacientes tratados por eculizumab e placebo a partir da linha de base através da se-mana 26. O valor de P é a partir do grau log.
Figura 3 mostra o efeito do eculizumab na avaliação da fadiga pelo InstrumentoFACIT-Fatigue. índices de qualidade de vida foram avaliados utilizando o instrumento deAvaliação Funcional de Terapia de Doença Crônica - Fatigue (FACIT-Fatigue). Valores paramudança a partir da linha de base para 26 semanas representam médias mínimas quadra-das. Uma mudança positiva indica uma melhora e uma mudança negativa indica deteriora-ção nas medidas FACIT-Fatigue de qualidade de vida.
DESCRIÇÃO DETALHADA
1. Definições
O termo "derivado de" significa "obtifo de" ou "produzido por" ou "descendendo de".
O termo "anticorpos geneticamente alterados" significam anticorpos em que a se-qüência aminoácida tem sido variada a partir de uma de um anticorpo nativo. Por causa darelevância das técnicas de DNA recombinante a este aplicação, uma necessidade não con-finada das seqüências de aminoácidos encontradas em anticorpos naturais; anticorpos po-dem ser redesenhados para obter características desejadas. As possíveis variações sãomuitas evariam da mudança de somente um ou uns poucos aminoácidos ao redesenhocompleto de, por exemplo, a região variável ou constante. Mudanças na região constanteserão em geral feitas a fim de melhorar ou alterar características, tais como fixação do com-plemento, interação com membranas e outras funções efetoras. Mudanças na região variá-vel serão feitas a fim de aumentar as características de ligação do antígeno.
O termo "fragmento de ligação de antígeno de um anticorpo" refere-se a qualquerporção de um anticorpo que retenha a utilidade de ligação ao antígeno. Um fragmento deligação de antígeno exemplar de um anticorpo é a cadeia pesada e/ou cadeia leve CDR1 oua região de cadeia variável pesada e/ou leve.
O termo "homólogo", no contexto de dois ácidos nucléicos ou polipeptídeos refe-rem-se a duas ou mais seqüências ou subsequências que têm pelo menos 85% , pelo me-nos 90%, pelo menos 95%, ou identidade ao resíduo aminoácido ou nucleotídeo mais alta,quando comparado e alinhado para correspondência máxima, como medido utilizando oseguinte método de comparação de seqüência e/ou inspeção visual. Em certas modalida-des, o "homólogo"existe son a região das seqüências que é cerca de 50 resíduos no com-primento, pelo menos cerca de 100 resíduos, pelo menos 150 resíduos, ou além do compri-mento completo da duas seqüências a serem comparadas.
Métodos de determinar a porcentagem de identidade são conhecidos na técnica."Porcentagem (%) de identidade de sequência"com respeito a uma seqüência sujeita espe-cífica, ou uma porção especificada da mesma, pode ser definida como a porcentagem denucleotídeos ou aminoácidos na seqüência derivada candidata idêntica com os nucleotídeosou aminoácidos na sequencia submetida (ou porção especificada da mesma), após alinha-mento das seqüências e introdução de espaços, se necessários para alcançar o máximo deporcentagem de identida de de seqüência, como gerado pelo programa WU-BLAST-2.0a19(Altschul et al, J. Mol. Biol. 215:403-410 (1997); http:00blast.wustl.edu/blast/README.htm-1)com procura de parâmetros ajustados para valores ausentes. Os parâmetros HSP S e HSPS2 são valores dinâmicos e são estabelecidos pelo próprio programa dependendo da com-posição da seqüência particular e composição da base de dados particular contra a qual aseqüência de interesse está sendo procurada. Um "% de valor de identidade"é determinadopelo número de matching de nucleotídeos idênticos ou aminoácidos divididos pelo compri-mento de seqüência para a qual a porcentagem de seqüência está sendo relatada.
II. Visão geral
A presente revelação relaciona-se a um método de tratar hemoglobinúria paroxis-mal noturna ("HPN"), mais especificamente para melhorar certos aspectos da qualidade devida que são impedidos nos pacientes HPN, e outra doenças hemolíticas em mamíferos.Especificamente, os métodos de tratar doenças hemolíticas, que são descritos aqui, envol-vem uso de compostos que se ligam a ou de outra forma bloqueiam a geração e/ou ativida-de de um ou mais componentes do complemento. Os presentes métodos têm sido encon-trados prover resultados surpreendentes. Por exemplo, hemólise rapidamente pára sob ad-ministração do composto que se liga a ou de outra forma bloqueia a geração e/ou atividadede um ou mais componentes do complemento, como hemoglobinúria sendo significantemen-te reduzida após o tratamento. Também, pacientes hemolíticos podem ser feito menos de-pendente de transfusões ou independentes de transfusões por períodos estendidos (dozemeses ou mais), bem além dos 120 dias de ciclo de vida das células vermelhas do sangue.Em adição, contagem de célula vermelha sangüínea do tipo Ill pode ser aumentada drama-ticamente no midst de outro mecanismo de Iise de célula vermelha sangüínea (mediada pornão complemento e/ou mediada por componentes precoce do complemento, por exemplo,C3b). Outro exemplo de um resultado surpreendente é que os sintomas resolvidos, indican-do que os níveis de NO no soro foram aumentados o suficiente na presença de outros me-canismos de Iise de células vermelhas sangüíneas. Esses e outros resultados relatados aquisão inesperados e não devem ser preditos a partir de tratamentos de doenças hemolíticas.
III. O Sistema Complemento
O sistema complemento, inibidores úteis do complemento, e uso desse inibidorespara tratar HPN e outros pacientes são mais completamente descritos no Pedido de PatentePCT PCT/US2005/003225 depositado em 3 de Fevereiro de 2005 e publicado como Publi-cação Internacional de Número WO 2005/074607 A2 em 18 de Agosto de 2005, o conteúdodo qual são aqui incorporados por referência em sua totalidade.
O sistema complemento atua em conjunção com outros sistemas imunológicos docorpo para defender contra a intrusão de patógeno celulares e virais. Existem pelo menos25 proteínas do complemento, que são encontradas como uma complexa coleção de proteí-nas do plasma e co-fatores de membrana. As proteínas do plasma fazer cerca de 10% deglobulinas no soro vertebrado. Componentes do complemento alcançam suas funções de-fensivas imnes por interagir em uma série de intricados mas precisas clivagens enzimáticase eventos Iigantes de membrana. A cascata de complemento resultanteleva a produção deprodutos com funções opsônicas, imunoregulatórias e líticas.
O processo da cascata do complemento através da vida clássica ou da via alterna-tiva. Essas vias dividem muitos componentes e, enquanto elas diferem em seus passos,elas convergem e dividem os mesmos componentes "terminais do complemento"(C5 a C9)responsáveis pela ativação e destruição das células alvo.
A via clássica do complemento é tipicamente iniciada por reconhecimento por anti-corpo e ligação a um sítio antigênico na célula alvo. A via alternativa é usualmente indepen-dente de anticorpo e pode ser iniciada por certas moléculas nas superfícies de patógenos.Ambas as vias convergem no ponto onde o componente do complemento C3 é clivado poruma protease ativa (que é diferente em cada via) para produzir C3a e C3b. Outras vias ati-vando ataque complemento podem atuar tardiamente na seqüência de eventos levando avários aspectos da função do complemento.
C3 é uma anafilatoxina. C3b de liga a bactéria e outras células, bem como a certosvírus e complexos imunes, e liga aos mesmos para remoção da circulação. C3b neste papelé conhecido como opsonina. A função opsônica do C3b é considerada ser a mais importanteação anti-efectiva do sistema complemento. Pacientes com lesões genéticas que bloqueiama função C3b são propensos a infecção por uma ampla variedade de organismos patológi-cos, enquanto pacientes com lesões tardias na seqüência da cascata do complemento, istoé, pacientes com lesões que bloqueiam funções C5, são encontrados ser mais propensossomente para infecção de Neisseria, e então somente de alguma forma mais propensos(Fearon, 1983).
C3b também forma um complexo com outros componentes únicos para cada viapara formar convertase C5 clássica ou alternativa, que cliva C5 em C5a e C5b. C3 é entãoregarded como a proteína central na seqüência de reação do complemento desde que ele éessencial para ambas as vias, alternativa e clássica (Wurzner et al, 1991). Esta propriedadede C3b é regulada pela protease do soro Fator I, que age em C3b para produzir iC3b. En-quanto ainda funcional como opsonina, iC3b não pode formar uma convertase C5 ativa.
C5 é uma beta globuiina 190 kDa encontrada no soro normal a aproximadamente75 pg/mL (0,4 μΜ). C5 é glicosilado, com cerca de 1,5-3 porcento de sua massa atribuída acarboidrato. C5 maduro é um heterodímero de um aminoácido 999 de cadeia alfa de115kDa que é ligada por dissulfeto a um aminoácido 656 de cadeia beta de 75 kDa. C5 ésintetizado como uma proteína precursora de cadeia única de um gene de cópia única (Ha-viland et al, 1991). A seqüência cDNA do transcrito deste gene prediz um precursor pró-C5secretado de 1659 aminoácidos com uma seqüência líder de 18 aminoácidos.
O precursor pró-C5 é clivado após aminoácido 655 e 659, para produzir a cadeiabeta como um fragmento amino terminal (resíduos aminoácidos +1 a 655) e a cadeia alfacomo um fragmento carbóxi-terminal (resíduos aminoácidos 660 a 1658), com quatro ami-noácidos deletados entre os dois.
C5a é clivado a partir da cadeia alfa de C5 por ou cóvertase C5 clássica ou alterna-tiva como um fragmento amino-terminal compreendendo os primeiros 74 aminoácidos dacadeia alfa (isto é, resíduos aminoácidos 660-733). Aproximadamente 20 porcento da mas-sa de 11 kDa de C5a é atribuída ao carboidrato. O sítio de clivagem por ação de convertaseé em ou imadiatamente adjacente ao resíduo aminoácido 733. Um composto que pode ligara ou ser adjacente a este sítio de clivagem pode ter o potencial de bloquear o acesso a en-zimas convertase C5 para o sítio de clivagem e assim atua como um inibidor do complemen-to.
C5 pode também ser ativado por meios de outra atividade convertase C5. Digestãode tripsina limitada (Minta e Man, 1977; Wetsel e Kolb, 1982) e tratamento ácido (Yamamotoe Gewurz1 1978; Vogt et al, 1989) pode também clivar e produzir C5b ativo.
C5a é outra anafilatoxina. C5b combina com C6, C7, e C8 para formar o complexoC5b-8 na superfície da célula alvo. Sob ligação de várias moléculas C9, o complexo de ata-que a membrana (MAC, C5b-9, complexo complemento terminal - TCC) é formado. Quandonúmeros suficientes de MACs inseridos nas membranas celulares alvos, as aberturas queeles criam (poros MAC) medeiam Iise osmótica rápida das células alvo. Concentrações infe-riores não líticas de MACs podem produzir outros efeitos. Em particular, inserção de mem-brana de pequenos números de complexos C5b-9 em células endoteliais e plaquetas podemcausar ativação celular deletéria. Em alguns casos podem preceder Iise celular.
Como mencionado acima, C3a e C5a são anafilotoxinas. Esses componentes docomplemento ativados podem levar a degranulação de mastócitos, que liberam histamina eoutros mediadores de inflamação, resultando em contração do músculo liso, aumentandopermeabilidade vascular, ativação leucocitária, e outros fenômenos incluindo proliferaçãocelular resultando em hipercelularidade. C5a também funciona como um peptídeo quimiotá-tico que serve para atrair granulócitos pró-inflamatórios para o sítio de ativação do comple-mento.
O efeito benéfico do mAb anti-C5 tem previamente sido relatado em vários modelosexperimentais incluindo reperfusão (Vakeva et al, 1998), lúpus sistêmico eritematose (Wanget al, 1996) e artrite reumatóide (Wamg et al, 1995); bem como em triagens clínicas huma-nas (Kirschfink, 2001) de doença autoimune, ponte de safena cardiopulmonar e infarto agu-do do miocárdio.
IV. Medidas de Qualidade de Vida
Várias medidas existem para avaliar a qualidade de vida e o efeito das intervençõesmédicas na qualidade de vida, por exemplo, Exame do Estado Mini-mEntal (MMSE), o TesteRápido do estado Mental, a Questionários de Qualidade de Vida da Organização Européiapara Pesquisa e Tratamento de Câncer (EORTC), os questionários FACIT e sub-escaldasincluindo fatiga e anemia, a Escala Likert, e Escala Borg (Tombaugh et al, J. Am. Geriatr.Soe. 40:922, 1992; Cummings, JAMA, 269(18):2420, 1993; Crum et al, JAMA 269(18):2386,1993; Folstein, et al, J. Psychiat. Res. 12:189, 1975; Kokmen, et al, Mayo Clin. Proc. 62:281,1987; Tang-Wai et al, Arch. Neurol. 60:1777, 2003; Tamburini, Ann. Oncol. 12 (suplem.3):S7, 2001; Webster et al, Health and Quality of Life Resultados, 1:79, 2003,www:hqlo.com/content/l/l/79: Grant. et al, Chest. 116:1208, 1999; e www.qolid.orq). Quais-quer dessas medidas podem ser utilizadas para avaliar a mudança na qualidade de vidadevido a administração de um composto que inibe o complemento ou inibe a formação do C5b-9.
Em certas modalidades, melhora na qualidade de vida devido a administração deum composto que inibe o complemento ou inibe a formação de C5b-9 é medida pelo Siste-ma de Medida da Avaliação Funcional da Terapia de Doença Crônica (FACIT). Em certasmodalidades, melhoram a qualidade de vida é medida por: a) escalas cheias; b) sub-escaldas independentes; e c) indicador de sintoma.
Em certas modalidades, melhora na qualidade de vida devido a administração deum composto que inibe o complemento ou inibe a formação de C5b-9 é medida por umQuestionário de Qualidade de Vida da Organização Européia para Pesquisa e Tratamentode Câncer (EORTC). Em certas modalidades, o questionários EORTC é QLQ-C30.
Em certas modalidades, melhora na qualidade de vida é medida por índice de ex-pectativa de vida ajustada a saúde (HALE) como descrito em Wilkins1 R. E Adams, OB1 Am.J. Public. Health, 73:1073-1080 (1983). Expectativa de vida ajustada a saúde é uma médiados anos de vida ajustados a qualidade (QALY) para uma dada população e podem ser utili-zados para avaliar o valor terapêutico de uma intervenção médica. Anos de vida ajustados aqualidade é um índice saudável que pesa cada ano de vida em uma escala de 1 a 0 (Weins-tein MC e Stason WB1 N Engl J Med1 296:716-721 (1977)). Saúde perfeita é classificadocomo 1, morte é classificado com 0, e deficiência e dor são classificado baseadas na severi-dade. QALY é determinado por multiplicação do número de anos para cada estado saudável.
Em certas modalidades, melhora na qualidade de vida é medida pelos seguintes in-trumentos: Anos de potencial de vida perdida, Expectativa de vida livre de deficiência, anode vida ajustado a saúde, ano de vida ajustado a qualidade, anos saudáveis equivalentes,dias de saúde ganhos, dia livre de episódio, Q-TWiST, índice de Utilidade de Saúde, ou A-nos de Vida Saudável. Essas medidas contam para ambas mudanças na mortalidade bemcomo na morbidade e deficiência. Quaisquer dessas medidas podem ser utilizadas paraavaliar a mudança na qualidade de vida devido a administração de um composto que inibeou inibe a formação de C5b-9.
Em uma modalidade, os métodos revelados aumentam a qualidade de vida de umpaciente por pelo menos um dia, pelo menos uma semana, pelo menos duas semanas, pelomenos três semanas, pelo menos um mês, pelo menos dois meses, pelo menos três meses,pelo menos 6 meses, pelo menos um ano, pelo menos 18 meses, pelo menos 2 anos, pelomenos 30 meses, ou pelo menos três anos, ou duração de tratamento.
Em certas modalidades, os sintomas utilizados para medir a qualidade de vida sãoescalados por intensidade. Em certas modalidades, os sintomas são escalados por freqüên-cia. Em certas modalidades, os sintomas são escalados para intensidade e freqüência.
Em certos aspectos, o pedido provê um método por prolongamento da expectativade vida ajustada de um paciente compreendendo administração ao paciente um compostoque inibe o complemento ou inibe a formação de C5b-9. As medidas acima contam paraambas as mudanças na mortalidade bem como mudanças na morbilidade e deficiência.Quaisquer dessas medidas podem ser utilizadas para avaliar a mudança na expectativa devida ajustada a qualidade devido a administração de um composto que inibe o complementoou inibe a formação de C5b-9.
Em uma modalidade, os métodos revelados prolongam a expectativa de vida ajus-tada a saúde em um paciente por pelo menos um dia, pelo menos uma semana, pelo menosduas semanas, pelo menos três semanas, pelo menos um mês, pelo menos dois meses,pelo menos três meses, pelo menos 6 meses, pelo menos 1 ano, pelo menos 18 meses,pelo menos dois anos, pelo menos 30 meses, ou pelo menos três anos como medida peloíndice de expectativa de vida ajustada a saúde (HALE) como descrito em Wilkins1 R. E A-dams, OB, Am. J. Public. Health, 73:1073-1080 (1983). Expectativa de vida ajustada a saú-de é uma média dos anos de vida ajustados a qualidade (QALY) para uma dada populaçãoe podem ser utilizados para avaliar o valor terapêutico de uma intervenção médica. Anos devida ajustados a qualidade é um índice saudável que pesa cada ano de vida em uma escalade 1 a 0 (Weinstein et al, N Engl J Med, 296:716-721 (1977)). Saúde perfeita é classificadocomo 1, morte é classificado com 0, e deficiência e dor são classificado baseadas na severi-dade. QALY é determinado por multiplicação do número de anos para cada estado saudá-vel.
V. Inibidores da Cascata do Complemento
Em certas modalidades, qualquer composto que se ligue a ou de outra forma blo-queie a geração e/ou atividade de um ou mais componentes do complemento podem serutilizados nos presentes métodos. Em certas modalidades, um inibidor de complemento po-dem ser uma pequena molécula (acima de 6.000 Da em peso molecular), um ácido nucléicoou análogo de ácido nucléico, um peptidomimético, ou uma macromolécula que não é umácido nucléico, um inibidor de serino protease, ou uma proteína. Esse agentes incluem, masnão são limitados a pequenas moléculas orgânicas, aptâmeros de RNA incluindo ARC187(que é comercialmente disponível de Archemix Corp., Cambridge, Mass.), aptâmeros L-RNA, Spiegelmer, compostos anti-sendo, moléculas que podem ser utilizadas na interferên-cia de RNA (RNAi) tais como RNA de dupla fita incluindo RNA de pequena interferência(siRNA), ácido nucléico fechado (LNA), inibidores do ácido nucléico peptídico (PNA).
Em certas modalidades, um inibidor do complemento pode ser uma proteína oufragmento de proteína. Proteínas são conhecidas por inibir a cascata do complemento, inclu-indo CD59, CD55, CD46 e outros inibidores de C8 e C9 (ver, por exemplo, Patente dos EUA6.100.443). Proteínas conhecidas como receptores do complemento e que ligam ao com-plemento são também conhecidas (ver, Pedido de Patente Publicado PCT WO 92/10205 ePatente dos EUA 6.057.131). Uso de formas solúveis dos receptores do complemento, porexemplo, CR1 solúvel, pode inibir as conseqüências de ativação do complemento tais comoexplosão oxidativa de neutrófilo, injúria neural mediada por complemento, e produção C3a eC5a. Em certas modalidades, um inibidor do complemento pode ser ocorrência natural ouformas solúveis de compostos inibitórios do complemento tais como CR1, LEX-CR1, MCP,DAF, CD59, Fator H, fator de veneno de cobra, FUT-175, complestatina, e K76 COOH. A-queles versados na técnica reconhecem o acima como alguns, mas não todos, dos métodosconhecidos de inibição do complemento e sua ativação.Em certas modalidades, um inibidor de complemento pode ser um anticorpo capazde inibir o complemento, tal como um anticorpo que pode bloquear a formação de MAC. Porexemplo, um anticorpo inibidor do complemento pode incluir um anticorpo que liga C5. Taisanticorpos anti-C5 podem diretamente interagir com C5 e/ou C5b, bem como inibir a forma-ção de e/ou função fisiológica de C5b.
Anticorpos anti-C5 adequados são conhecidos pelos versados na técnica. Anticor-pos podem ser feitos para componentes individuais do complemento ativado, por exemplo,anticorpos para C7, C9 etc, (ver, por exemplo, Patente dos EUA 6.534.058; Pedido de Pa-tente dos EUA publicado 2003/0129187; e Patente dos EUA 5.660.825). Patente dos EUA6.355.245 ensina um anticorpo que liga a C5 e inibe a clivagem em C5a e C5b assim dimi-nuindo a formação não somente de C5a mas também os componentes do complementoabaixo.
A concentração e/ou atividade fisiológica de C5a e C5b em um corpo fluído podemser medida por métodos bem conhecidos na técnica. Para C5a tais métodos incluem ensai-os de quimiotaxia, RIAs, ou ELISAs (ver, por exemplo, Ward e Zvaifler, J. Clin. Invest, 1971Mar; 50(3):606-16; Wurzner et al, Complement Inflamm. 8:328-340, 1991). Para C5b, ensai-os hemolíticos ou ensaior para C5b-9 solúvel como aqui discutido pode ser utilizado. Outrosensaios conhecidos na técnica podem também serem utilizados. Utilizando ensaios dessesou outros tipos adequados, anticorpos candidatos capazes de inibir o complemento tais co-mo anticorpos anti-C5, agora conhecidos ou subseqüentemente identificados, podem serselecionados a fim de 1) identificar compostos que são úteis na prática do pedido e 2) de-terminar os níveis de doses apropriadas de tais compostos.
Um anticorpo capaz de inibir o complemento tal como anticorpo que se liga a C5afetando C5b é preferivelmente utilizado nas concetrações provendo redução substancial(isto é, redução por pelo menos cerca de 25% como comparado aquele em ausência doanticorpo que se liga a C5) no níveis de C5b presentes em pelo menos um fluído derivadode sangue do paciente seguindo ativação do complemento dentro do fluído. Tais concentra-ções podem ser convenientemente determinados por medir a habilidade de Iisar a célula(por exemplo, atividade hemolíticaO do complemento presente no fluído ou os níveis de C5b-9 solúveis presente no fluído. Consequentemente, uma concentração específica para umanticorpo que afeta C5b é uma que resulta em uma redução substancial (isto é, uma redu-ção por pelo menos cerca de 25%) na habilidade de Iisar células do presente complementoem pelo menos um dos fluídos derivados do sangue do paciente. Reduções da habilidadede Iisar célula do presente complemento nos fluídos corporais do paciente podem ser medi-das por métodos bem conhecidos na técnica tal como, por exemplo, por um ensaio hemolíti-co convencional tal como o ensaio de hemólise descrito por Kabat e Mayer (eds), "Experi-mental Immunochemistry, 2a edição", 135-240, Springfield, IL1 CC Thomas (1961), páginas135-139, ou uma variação convencional deste ensaio tal como método de hemólise de eri-trócito de galinha descrito abaixo.
Anticorpos específicos capazes de inibir o complemento, tal como um anticorpo quese liga a C5, são relativamente específicos e não bloqueiam as funções de componentesprecoces do complemento. Em particular, tais agentes específicos não impedirão substanci-almente as funções de opsonização associadas com o componente do complemento C3b,cujas funções provêem um meio de limpar as partículas estranhas e substâncias do corpo.
C3b é gerado por clivagem de C3, que é realizado por convertases C3 clássicase/ou alternativas e resultam na geração de ambos, C3a e C3b. Assim, a fim de impedir asfunções de opsonização associadas com C3b, anticorpos específicos capazes de inibir ocomplemento tal como um anticorpo que liga C5 não interfere substancialmente com a cli-vagem do componente C3 do complemento em um fluído corporal como paciente (por e-xemplo, soro), em C3a e C3b. Tal interferência com a clivagem de C3 pode ser detectadapor medidas dos níveis no fluído corporal de C3a e/ou C3b, que são produzidos em propor-ções equimolares pelas ações de convertases C3. Tais medidas são informativas porqueníveis C3a e C3b serão reduzidos (comparados a amostra comparada sem o anticorpo ca-paz de inibir o complemento tal como um anticorpo que liga C5) se clivagem é interferidacom um anticorpo capaz de inibir o complemento tal como um anticorpo que liga C5.
Na prática, a medida quantitativa de tal clivagem é geralmente mais acurada quan-do realizada por medida dos níveis de C3a no fluído corporal ao invés de níveis de C3b nofluído corporal, desde que C3a permanece na fase fluída enquanto C3b é rapidamente reti-rado. Níveis de C3a em um fluído corporal pode ser medido por métodos bem conhecidosna técnica, tal como, por exemplo por uso de um kit C3a EIA comercialmente disponível, porexemplo, aquele vendido por Quidel Corporation, San Diego, Calif., de acordo com as espe-cificações do fabricante. Anticorpos particularmente específicos capazes de inibir o comple-mento tal como um anticorpo que liga a C5 produz essencialmente nenhum redução no fluí-do corpóreo de C3a seguindo ativação do complemento quando testado em tais ensaios.
Certos anticorpos da revelação prevenirão a quebra de C5 para formar C5a e C5b,então prevenindo a geração da atividade anafilatóxica associada com C5a e prevenindo areunião do complexo de ataque a membrana associado com C5b. Como discutido acima,em uma modalidade particular, esses anticorpos anti-C5 não impedirão a função de opsoni-zação associada com a ação de C3b.
Um método de inibir a atividade do complemento é usar um anticorpo monoclonalque se liga ao complemento C5 e inibe a clivagem. Este diminui a formação de ambos C5ae C5b enquanto ao mesmo tempo permite a formação de C3a e C3b que são benéficos aorecipiente. Tais anticorpos que são específicos ao complemento humano são conhecidos(Patente dos EUA 6.355.245). Esses anticorpos revelados na Patente dos EUA 6.35.245incluem um anticorpo inteiro preferido (agora chamado eculizumab). Um anticorpo similarcontra camundongo C5 é chamdo BB5.1 (Frei et al, Mol. Cell Probes. 1:141-149 (1987)).Anticorpos para inibir a atividade do complemento não precisa ser anticorpos monoclonais.
Eles podem ser, por exemplo, anticorpos policlonais. Eles podem adicionalmente seremfragmentos de anticorpos. Eles podem adicionalmente serem fragmentos de anticorpos. Umfragmento de anticorpo inclui, mas não é limitado a um Fab1 F(ab'), F(ab')2, anticorpo decadeia única, e Fv. Além disso, é bem conhecido pelos versados na técnica que anticorpospodem ser humanizados (Jones et a, Nature 321:522-5 (1986)), quimerizados, ou deimuni-zados. Os anticorpos para serem usados na presente revelação podem ser qualquer des-ses. É preferível usar anticorpos humanizados.
Em modalidades específicas, um agente terapêutico da revelação compreende umanticorpo ou fragmento de anticorpo. Anticorpos e fragmentos dos mesmos podem ser feitospor qualquer método convencional, tais como os métodos descritos aqui. Anticorpos sãoencontrados em múltiplas formas, por exemplo, IgA, IgG1 IgM etc. Adicionalmente, anticor-pos podem ser construídos em de númeras formas. Eles podem ser feitos como anticorposde cadeia única (incluindo pequenos imunofarmacêuticos modulares ou SMIPs®), fragmen-tos Fab e F(ab')2 etc. Anticorpos podem ser humanizados, quimerizados, deimunizados, oucompletamente humanos. Numerosas publicações revelam muitos tipos de anticorpos e osmétodos de construção de tais anticorpos. Por exemplo, ver Patente dos EUA Nos.6.355.245; 6.180.370; 5.693.762; 6.407.213; 6.548.640; 5.565.332; 5.225.539; 6.103.889; e5.260.203.
Esta invenção provê fragmentos de anticorpos anti-C5, que podem compreenderuma porção de um anticorpo intacto, preferivelmente a região variável ou Iigadora de antí-geno do anticorpo intacto. Exemplos de fragmentos de anticorpos incluem Fab, Fab',F(ab')2, e fragmentos Fv; dianticorpos; anticorpos lineares (Zapata et al, Protein Eng,8:1057-1062 (1995)); moléculas de anticorpos de cadeia única; e anticorpos multiespecíficosformados de fragmentos de anticorpo.
Digestão de papaína de anticorpos produz dois fragmentos de ligação de antígenoidênticos, chamados fragmentos "Fab", cada com um sítio de ligação de antígeno único, eum fragmento "Fc" residual, cujo nome reflete sua habilidade de cristalizar facilmente. Tra-tamento com pepsina de um anticorpo produz um fragmento F(ab')2 que tem duas sítios decombinação de antígeno e é ainda capaz de antígeno de ligação cruzada.
"Fv" refere-se ao fragmentos de anticorpo mínimo que contém um sítio de ligação ereconhecimento de antígeno. Esta região consiste de um dímero de um domínio de cadeiapesada e de um de cadeia leve variável leve em associação próxima e não covalente. Énesta configuração que os três CDRs de cada domínio variável interage para definir um sítiode ligação de antígeno na superfície do dímero VH-VL. Coletivamente, os seis CDRs confe-rem especificidade de ligação ao antigeno para o anticorpo. Entretanto, mesmo um domíniovariável único (ou metade de um Fv compreendendo somente CDRs específicos para u an-tigeno) tem a habilidade de reconhecer e ligar antigeno, embora provavelmente em umaafinidade mais baixa que o sítio de ligação inteiro.
O fragmento Fab também contém o domínio constante da cadeia leve e o primeirodomínio constante (CH1) da cadeia pesada. Fragmentos Fab' diferem dos fragmentos Fabpela adição de uns poucos resíduos no terminal carbóxi do domínio CH1 da cadeia pesadaincluindo uma ou mais cisteínas a partir de uma região de dobra. Fab-SH é a designaçãoaqui para Fab'em que o(s) resíduo(s) cisteína(s) dos domínios constantes bear do grupo tiollivre. Fragmento anticorpo F(ab')2 originalmente foram produzidos como pares de fragmen-tos Fab' que têm cisteínas na dobra entre elas. Outros acoplamentos químicos de fragmen-tos anticorpos são também conhecidos.
Fragmentos de anticorpo de "cadeia única Fv"ou "scFv" compreendem um polipep-tídeo Iigador entre os domínios Vh e Vl que permite o scFv para formar a estrutra desejadapara a ligação de ligação. Para uma revisão de scFv ver Pluckthun em The Pharmacology ofMonoclonal Antibodies, vol 113, Rosenburg and Moore, eds. (Springer-Verlag: Nova Iorque,1994), pp. 269-315.
SMIPs são uma classe de peptídeo de cadeia única construída para incluir uma re-gião alvo de ligação, domínio efetor (domínios CH2 e CH3). Ver, por exemplo, Publicação doPedido de Patente dos EUA No. 20050238646. A região de ligação alvo pode ser derivado apartir da região variável ou CDRs de um anticorpo, por exemplo, um anticorpo que liga C5do pedido. Alternativamente, a região Iigante alvo é derivada a partir de uma proteína queliga C5.
O termo "diacorpos" refere-se a pequenos fragmentos de anticorpos com dois locaisde ligação de antigenos, cujos fragmentos compreendem um domínio variável de cadeiapesada (VH) conectado a um domínio variável de cadeia leve (VL) na mesma cadeia poli-peptídica (VH-VL). Por uso de um Iigante que é muito curto para permitir paridade entre osdomínios na mesma cadeia, os domínios são forçados a parear com os domínios comple-mentares de outra cadeia e criar dois sítios Iigadores de antigenos. Dianticorpos são descri-tos mais completamente em, por exemplo, EP 404.097; WO 93/11161; e Hollinger et al,Proc. Natl. Acad. Sei. EUA, 90:6444-5448 (1993).
É bem conhecido que a ligação a uma molécula (ou um patógeno) de anticorposcom uma região Fc assiste no processamento e limpeza da molécula (ou patógeno). As por-ções Fc de anticorpos são reconhecidas por receptores especializados expressos por célu-las efetoras imunes. As porções Fc de anticorpos IgGI a lgG3 são reconhecidas por recep-tores Fc presentes na superfície de células fagocíticas tais como macrófagos e neutrófilos,que podem assim, ligar e engolfar as moléculas ou patógenos revestidos com anticorposdesses isotipos (C.A. Janeway et al, Immunobiology 5a edição, página 147, Garland Publi-shing (Nova Iorque, 2001)).
Esta revelação também provê anticorpor anti-C5 monoclonais. Um anticorpo mono-clonal pode ser obtido a partir de uma população de anticorpos substancialmente homogê-neos, isto é, os anticorpos individuais compreendendo a população são idênticos exceto pormutações de ocorrência natural possível que podem estar presentes em menores quantida-des. Anticorpos monoclonais são altamente específicos, sendo direcionados contra um sítioantigênico único. Além disso, em contraste as preparações de anticorpos convencionais(policlonais) que tipicamente incluem anticorpos diferentes contra um determinante único noantígeno. Em adição a sua especificidade, os anticorpos monoclonais são vantajosos poissão sempre sintetizados por cultura de hibridoma, não contaminados por outras imunoglobu-linas. Anticorpos monoclonais podem também ser produzidos em células transfectadas, taiscomo células CHO e células NSO. O modificador "monoclonal" indica o carater do anticorpocomo sendo obtido a partir de uma população substancialmente homogênea de anticorpos enão requerem produção do anticorpo por método particular. Por exemplo, os anticorpos mo-noclonais para serem utilizados em acordo com a presente revelação podem ser feitos pormétodo de hibridoma primeiro descrito por Kohler et al, Nature 256:495-497 (1975), ou po-dem ser feitos por métodos de DNA recombinantes (ver, por exemplo, Patente dos EUANos. 4.816.567 e 6.331.415). Os "anticorpos monoclonais" podem também serem isolados apartir das bibliotecas de fago de anticorpos utilizando as técnicas descritas em Clackson etal, Nature 352:624-628 (1991) e Marks et al, J. Mol. Biol. 222:581-597 (1991), por exemplo.
Uma descrição da preparação de um camundongo anticorpo anti-humano-C5 mo-noclonal com características de ligação específicas é apresentada no pedido de Patente dosEUA No. 20050226870. Wurzner et al, Complement Inflamm. 5: 328-340 (1991), descreve apreparação de outros anticorpos monoclonais anti-humano-C5 de camundongo referidoscomo N19-8 e N20-9.
Outros anticorpos especificamente contemplados são anticorpos "oligoclonais".Como aqui utilizado, o temo "anticorpos oligoclonais" refere-se a uma mistura pre-determinada de anticorpos monoclonais distintos. Ver, por exemplo, publicação PCT WO95/20401; Patente dos EUA Nos. 5.789.208 e 6.335.163. Em uma modalidade, anticorposoligoclonais consistindo de uma mistura pré-determinada de anticorpos contra um ou mais eepítopos são gerados em uma célula única. Em outras modalidades, anticorpos oligoclonaiscompreendem uma pluralidade de cadeias pesadas capazes de parear com uma cadeialeve comum para gerar anticorpos com múltiplas especificidades (por exemplo, pedido PCTWO 04/009618). Anticorpos oligoclonais são particularmente úteis quando ele é desejadopara múltiplos epítopos alvos em uma molécula alvo única (por exemplo, C5). Na visão dosensaior e epítopos revelados aqui, aqueles versados na técnica podem gerar ou selecionaranticorpos ou misturas de anticorpos que são aplicáveis para um propósito tencionado enecessidade desejada.
Em certas modalidades que incluem um anticorpo humanizado e/ou quimérico, umou mais CDRs são derivados a partir de um anticorpo C5. Em uma modalidade específicatodos os CDRs são derivados de um anticorpo anti-humano C5. Em outra modalidade espe-cífica, os CDRs a partir de mais que um anticorpo anti-humano C5 são misturados e compa-tíveis em um anticorpo quimérico. Por exemplo, um anticorpo quimérico pode compreenderum CDR1 a partir da cadeia leve de um primeiro anticorpo anti-humano C5 combinado comCDR2 e CDR3 a partir da cadeia leve de um segundo anticorpo anti-humano C5, e os CDRsa partir da cadeia pesada pode ser derivado de um terceiro anticorpo C5 anti-humano. Ain-da, as regiões de estrutura podem ser derivadas a partir de um dos anticorpos C5 anti-humanos, a partir de um ou mais anticorpos diferentes, tais como um anticorpo humano, oua partir de um anticorpo humanizado. Anticorpos humanos ou humanizados são específicospara administração para pacientes humanos.
Em certas modalidades, anticorpos de cadeia única, e anticorpos quiméricos, hu-manizados ou primatizados (enxerto-CDR), bem como anticorpos de cadeia única quiméricoou enxerto-CDR, compreendendo porções derivados a partir de espécies diferentes, sãotambém compreendidos pela presente revelação como fragmentos de ligação de antígenode um anticorpo. As várias porções desses anticorpos podem ser colocados junto quimica-mente por técnicas convencionais, ou podem ser preparados, como uma proteína utilizandotécnicas de engenharia genérica. Por exemplo, ácidos nucléicos codificando uma cadeiaquimérica ou humanizada pode ser expressa para produzir uma proteína contígua. Ver, porexemplo, Patente Européia No. 0.120.694; WO 86/01533; Patente Européia No. 0.194.276B1; Patente dos EUA 5.225.539; e Patente Européia No. 0.239.400 B1. Ver também, New-man et al, Biotechnology 10:1455-1460 (1992), com respeito a anticorpo primatizado. Ver,por exemplo, Ladner et al, Patente dos EUA 4.946.778; e Bird et al, Science 242:423-426(1988), com respeito a anticorpos de cadeia único.
Em adição, fragmentos funcionais de anticorpos, incluindo fragmentos de anticor-pos quiméricos, humanizados ou de cadeia única, podem também ser produzidos. Fragmen-tos funcionais dos anticorpos sujeitos retêm pelo menos uma função de ligação e/ou funçãode modulação do anticorpo de comprimento inteiro a partir de que eles são derivados.Fragmentos funcionais preferidos retém uma função de ligação de antígeno de uma anticor-po de comprimento inteiro correspondente (tal como, por exemplo, habilidade de anticorpoque liga C5 a ligar C5).
Métodos gerais para a imunização de animais (neste caso com C5 e/ou C5b etc),isolamento de células de produção de anticorpo, fusão de tais células com células imortais(por exemplo, células de mieloma) para gerar hibridomas secretar anticorpos monoclonais,selecionando de sobrenadantes de hibridoma para reatividade de anticorpos monoclonaissecretados com antígeno desejado (neste caso o imunógeno ou uma molécula contendo oimunógeno), a preparação de quantidades de tais anticorpos em sobrenadantes de hibrido-ma ou fluídos ascites, e para a purificação e estoque de tais anticorpos monoclonais, podemser encontrados em numerosas publicações. Esses incluem: Coligan, et al, eds. CurrentProtocols In Imunoloqy. John Wiley & Sons, Nova Iorque, 1992; Harlow e Lane, Antibodies,A Laboratorv Manual. Cold Spring Harbor Laboratory, Nova Iorque, 1988; Liddell e Cryer, APractical Guide To Monoclonal Antibodies. John Wiley & Sons, Chichester, West Sussex,Inglaterra, 1991; Montz et al, Cellular Immunol. 127:337-351 (1990); Wurzner et al, Comple-ment Inflamm. 6:328-340 (1991); e Mollnes et al, Scand J. Immunol. 28:307-312 (1988).
VI Métodos de Tratamento
Métodos de aplicação podem ser utilizados para tratar sintomas hemoglobinúria pa-roxismal noturna. Métodos do pedido podem ser utilizados para tratar sintomas associadosanemia. Tratamento de hemoglobunúria paroxismal noturna e/ou anemia pode ser adminis-trado por meios padrões. Tratamentos do pedido podem ser utilizados em combinação comoutros tratamentos do pedido ou tratamentos conhecidos para hemoglobunúria paroxismalnoturna e/ou anemia. Tratamentos do pedido podem ser co-administrados com outros tra-tamentos que tratam sintomas de hemoglobinúria paroxismal noturna e/ou anemia.
VII Formulações Farmacêuticas e Uses
Métodos de administração de pequenas moléculas, proteínas, e ácidos nucléicossão bem conhecidos pelos versados na técnica. Métodos de administração de anticorpossão bem conhecidos pelo versados na técnica. Para alcançar a inibição desejada, os anti-corpos podem ser administrados em uma variedade de formas de dosagem única. A doseirá variar de acordo com o anticorpo particular. Por exemplo, anticorpos diferentes podem terdiferentes massas e/ou afinidades, e então requererem diferentes níveis de dosagem. Anti-corpos preparados como fragmentos de Fab também irão requerer doses diferentes que asimunoglobulinas intáctas equivalentes, como eles são de massa consideravelmente menorque imunoglobulinas intactas, e então requerem menores dosagens para alcançar os mes-mos níveis molares no sangue dos pacientes. A dose também variará dependendo da ma-neira de administração, os sintomas particulares do paciente sendo tratado, a saúde geral,condição, tamanho, e idade do paciente, e o julgamento do médico prescrito. Níveis de do-sagens para pacientes humanos são geralmente entre cerca de 1 mg por kg e cerca de 100mg por kg por paciente por tratamento, e preferivelmente entre cerca de 5 mg por kg e cercade 50 mg por kg por paciente por tratamento. Em termos de concetrações plasmáticas, asconcentrações de anticorpo são preferivelmente na variação de cerca de 25 pg/mL a cercade 500 pg/mL. Entretanto, quantidades maiores podem ser requeridas para casos extremose quantidades menores podem ser suficientes para casos suaves.Em certas modalidades, a composição farmacêutica está na forma de dosagem Cí-nica. Em certas modalidades, a forma de dosagem única é uma forma de dosagem única de300 mg. Em certas modalidades, a composição farmacêutica é liofilizada. Em certas modali-dades, a composição farmacêutica é uma solução estéril. Em certas modalidades, a compo-sição farmacêutica é uma formulação livre de conservante. Em certas modalidades, a com-posição farmacêutica compreende uma formulação de uso único de 300 mg de 30 mL deuma solução livre de conservante, estéril de 10 mg/mL. Em certas modalidades o anticorpoé administrado de acordo com o seguinte protocolo: 600 mg através de 25 a 45 minutos deinfusão IV a cada 7 ± 2 dias para as primeiras 4 semanas, seguido por 900 mg para a quintadose 7 + 2 dias após, então 900 mg a cada 14 + 2 dias daí para frente. Anticorpo é adminis-trado através da infusão IV por 25 a 45 minutos.
A administração de anticorpos anti-C5 geralmente será feita por uma via intravascu-lar, por exemplo, infusão pela via intravenosa por injeção. Outras vias de administração po-dem ser utilizadas se desejado mas uma via intravenosa será a mais preferível. Formula-ções adequadas para injeção são encontradas em Remington's Pharmaceutical Sciences,Mack Publishing Company, Filadélfia, Pa, 17a ed. (1985). Tais formulações devem ser esté-reis e não pirogênicas, e geralmente incluirão uma veículo farmaceuticamente efetivo, talcomo salina, salina tamponada (por exemplo, fosfato tamponado), solução de Hanks, solu-ção de Ringer, dextrose/salina, soluções de glicose, e semelhantes. As formulações podemconter substâncias auxiliares farmaceuticamente aceitáveis como requerido, tal como, agen-tes ajustadores de tonicidade, agentes umidificantes, agentes bactericidas, conservantes,estabilizantes, e semelhantes. Em certas modalidades, inibidores do complemento tal comoeculizumab podem ser administrados através de infusão IV e diluído para a concentraçãofinal de 5 mg/mL antes da administração.
Administração de anticorpos capazes de inibir o complemento tal como um anticor-po que liga C5 será geralmente feito por via parenteral, tipicamente via de injeção tal comoinjeção intra-articular ou intravascular (por exemplo, infusão intravenosa) ou injeção intra-muscular. Outras vias de administração, por exemplo, oral (p.o.), podem ser utilizadas sedesejada e praticável para o anticorpo particular capaz de inibir o complemento a ser admi-nistrado. Anticorpos capazes de inibir o complemento tal como um anticorpo que liga C5pode também ser administrado em uma variedade de formas de dosagem unitária e suasdosagens também variarão com o tamanho, potência, e meia vida in vivo do anticorpo parti-cular capaz de inibir o complemento sendo administrado. Doses de anticorpos capazes deinibir o complemento tal como anticorpo que liga V5 também variará dependendo da manei-ra de administração, os sintomas particulares do paciente sendo tratados, a saúde geral,condição, tamanho, e idade do paciente, e o julgamento do médico prescrito.
Em certas modalidades, um típico tratamento terapêutico inclui uma série de doses,que usualmente serão administradas concorrentemente com o monitoramento de pontosclínicos com os níveis de dosagem ajustados como necessidade para alcançar o resultadoclínico desejado. Em certas modalidades, o tratamento é administrado em múltiplas dosa-gens por pelo menos uma semana. Em certas modalidades, o tratamento é administrado emmúltiplas dosagens por pelo menos um mês. Em certas modalidades, o tratamento é admi-nistrado em múltiplas dosagens por pelo menos um ano. Em certas modalidades, o trata-mento é administrado em múltiplas dosagens pela vida restante do paciente.
A freqüência de administração pode também ser ajustada de acordo com vários pa-râmetros. Esses incluem a resposta clínica, a meia vida do plasma da terapêutica da revela-ção, e os níveis do anticorpo no fluído do corpo, tais como, sangue, plasma, soro, ou fluídosinovial. Para guiar o ajustamento da freqüência de administração, níveis da terapêutica darevelação no fluido corpóreo pode ser monitorado durante o curso do tratamento.
Em certas modalidades, a freqüência de administração pode ser ajustada de acordocom um ensaio medindo a habilidade de Iise celular do complemento presente em um maisdos fluídos corporais dos pacientes. A habilidade de Iise celular pode ser medida como por-centagem de hemólise nos ensaios hemolíticos dos tipos descritos aqui. Uma redução de10% ou 25% ou 50% na habilidade de Iise celular do presente complemento em um fluídocorporal após o tratamento com o anticorpo capaz de inibir o complemento utilizado na prá-tica do pedido significa que a porcentagem de hemólise após tratamento é 90, 75, ou 50 porcento, respectivamente, da porcentagem de hemólise antes do tratamento.
Para o tratamento de doenças hemolíticas tal como HPN por administração sistêmi-ca de um anticorpo capaz de inibir o complemento tal como um anticorpo que liga C5 (comooposto ao local de administração), administração de uma grande dose inicial é específica,isto é, uma dose inicial única suficiente para produzir uma redução substancial, e mais pre-ferivelmente pelo menos cerca de 50% de redução, na atividade hemolítica do soro do paci-ente. Tal uma grande dose inicial é preferivelmente seguida por administração regularmenterepetida de doses estreitas como necessário para manter reduções substanciais do títulohemolítico sérico. Em outra modalidade, a dose inicial é dada por ambas, vias local e sistê-mica, seguida por administração sistêmica repetida de doses estreitas como descrito acima.
Formulações particularmente úteis para agentes terapêuticos baseados em anticor-po são também descritas na Publicação de Patente dos EUA Nos. 20030202872,20040091490 e 20050158316. Em certas modalidades, as formulações líquidas para a apli-cação são substancialmente livres de tensoativos e/ou sais. Em outra modalidade específi-ca, as formulações têm um pH variando de cerca de 5,0 a cerca de 7,0. Em ainda outra mo-dalidade específica, as formulações líquidas compreendem histidina em uma concentraçãovariando de cerca de 1 mM a cerca de 100 mM. Em ainda outra modalidade específica, asformulações líquidas compreendem histidina em uma concentração variando de 1 mM a 100mM. É também contemplado que as formulações líquidas podem ainda compreender um oumais excipientes como um sacarídeo, um aminoácido (por exemplo, arginina, lisina, e meti-onina) e um poliol. Descrições adicionais e métodos de preparação e análise de formulaçõeslíquidas podem ser encontradas, por exemplo, nas publicações PCT WO 03/106644, WO04/066957, e WO 04/091658.
Agentes umidificantes, emuIsificantes e lubrificantes, tais como Iauril sulfato de só-dio e estearato de magnésio, bem como agentes colorantes, agentes de liberação, agentesde revestimento, adoçantes, flavorizantes e agentes perfumantes, conservantes e antioxi-dantes podem também estar presentes nas composições farmacêuticas do pedido.
Em certas modalidades, formulações dos anticorpos do paciente são formulaçõeslivres de pirogênio que são substancialmente livres de endotoxinas e/ou relacionadas asubstâncias pirogênicas. Endotoxinas incluem toxinas que são confinadas dentro dos micro-organismos e são liberadas quando os microorganismos são quebrados ou mortos. Subs-tâncias pirogênicas também incluem substâncias termoestáveis induzindo febre (glicoproteí-nas) a partir da membrana externa de bactéria e outros microorganismos. Ambas essassubstâncias podem causar febre, hipotensão e choque se administrado a humanos. Devidoao potencial efeito nocivo, é vantajoso remover mesmo que baixas quantidades de endoto-xinas a partir de soluções de fármaco farmacêuticos administrados intravenosamente. AAdministração de Comida & Medicamento ("FDA") tem acertado acima de 5 unidades deendotoxina (UE) por dose por quilograma de peso corporal em um período de uma hora úni-ca para aplicações de fármaco intraveno (The United States Pharmacopeial Convention1Pharmacopeial Forum 26 (1):223 (2000)). Quando proteínas terapêuticas são administradasem quantidades de várias centenas ou milhares de miligramas por quilograma de peso cor-poral, como pode ser o caso com anticorpos monoclonais, elas são vantajosas para removermesmo quantidades marcadas de endotoxina.
Formulações de anticorpos ao paciente incluem aquelas adequadas para adminis-tração oral, dietária, tópica, parenteral (por exemplo, injeção intravenosa, intraarterial, intra-muscular, subcutênea), oftalmológica (por exemplo, tópica ou intraocular), inalação (por e-xemplo, intrabronquial, intranasal ou inalação oral, gotas intranasal), retal, e/ou administra-ção intravaginal. Outros métodos adequados de administração podem também incluir dispo-sitivos recarregáveis ou biodegradáveis e dispositivos poliméricos de liberação controlada.Stentes, em particular, podem ser revestidos com um polímero de liberação controlada mis-turado com um agente da aplicação. As composições farmacêuticas desta revelação podemtambém ser administradas como parte de uma terapia combinatorial com outros agentes (ouna mesma formulação ou em uma formulação separada).
A quantidade da formulação que será terapeuticamente efetiva pode ser determina-da por técnicas clínicas padrões. Em adição, ensaios in vitro podem ser opcionalmente em-pregados para ajudar identificar variações de dose ótima. A dose precisa a ser empregadana formulação também dependerá da via de administração, e a seriedade da doença oudistúrbio, e deve ser decidida de acordo com o julgamento do praticante e cada circunstân-cia do paciente. Doses efetivas podem ser extrapoladas a partir de curvas dose-resposta apartir de sistemas de teste in vitro ou modelo animal. A dose das composições a serem ad-ministradas podem ser determinadas pelo versado na técnica sem indevida experimentaçãoem conjunção com estudos de dose-resposta padrões. Circunstâncias relevantes a seremconsideradas em tomar essas determinações incluem a condição ou condições a seremtratadas, a escolha da composição a ser administrada, a idade, peso, e resposta do pacienteindividual, e a severidade dos sintomas do paciente. Por exemplo, o peso corporal do paci-ente atual pode ser utilizado para calcular a dose da formulações em mililitros (mL) a seradministrada. Não deve haver nenhum ajuste abaixo para o peso "ideal". Em tal uma situa-ção, uma dose apropriada pode ser calculada pela seguinte fórmula: Dose (mL) = [peso dopaciente (kg) χ nível de dose (mg/kg)/concentração do fármaco (mg/mL)].
Para alcançar os resultados de tratamento desejados, anticorpos anti-C5 podem seradministrados em uma variedade de formas de dosagem unitária. A dose variará de acordocom o anticorpo particular. Por exemplo, anticorpos diferentes podem ter massas diferentese/ou afinidades, e então requerem diferentes níveis de dosagem. Anticorpos preparadoscomo fragmentos Fab' ou anticorpos de cadeia única também requerem doses diferentesque as imunoglobuinas nativas equivalentes, como eles são de massa consideravelmentemenor que imunoglobulinas nativas, e então requere, menores dosagens para alcançar osmesmos níveis molares no sangue do paciente.
Outros terapêuticos da revelação podem também serem administrados em uma va-riedade de formas de dose unitária e suas dosagens serão também variadas com o tama-nho, potências, e meia vida in vivo do terapêutico particular sendo administrado.
Doses de terapêuticos da revelação também variarão dependendo da maneira deadministração, os sintomas particulares sendo tratado, a saúde geral, condição, tamanho m,e idade do paciente, e o julgamento do médico prescrito.
As formulações do pedido podem ser distribuídas como artigos de fabricação com-preendendo material embalado e um agente farmacêutico que compreende o anticorpo ca-paz de inibir completamente e um veículo farmaceuticamente aceitável como apropriadopara o modo de administração. O material embalado pode incluir uma etiqueta que indicaque a formulação é para uso no tratamento de doenças hemolíticas tal como HPN. Emboraanticorpos são referidos, especialmente anticorpos anti-C5 qe já tenha sido mostrado paraser seguro e efeito pelo diminuição do acúmulo de componentes do complemento finais empessoa, o uso de outros inibidores do complemento é também concentrado e revelado. Asformulações farmacêuticas e usos da revelação podem ser combinadas com quaisquer nú-meros do complemento conhecidos ou tratamentos de doenças hemolíticas conhecidas natécnica.
Em certos aspectos, o pedido provê kits compreendendo uma composição farma-cêutica da aplicação. Em algumas modalidades, o kit ainda compreende pelo menos umcomponente de um sistema estéril fechado. Componentes do sistema estéril fechado inclu-em, mas não são limitados a agulhas, seringas, seringas baseadas em catéter, dispositivosde injeção baseados em agulha, dispositivos de injeção sem agulha, filtros, tubos, válvulas ecânulas. Em uma modalidade relatada, o kit compreende componentes para remoção de umconservante a partir da composição. Tais componentes incluem filtros, seringas, frascos,recipientes, tubos etc.
EXEMPLIFICAÇÃO
Seleção do Paciente
O teste TRIUMPH consistiu de um período de 2 semanas de seleção, um períodode observação de até 3 meses de duração, e um período de tratamento de 26 semanas.
Durante o período de seleção, pacientes foram avaliados com respeito a critérios deinclusão e exclusão. Homens e mulheres, 18 anos ou mais velhos, diagnosticados comotendo HPN com uma população de eritrócito tipo Ill de >10%, e que tivessem recebido pelomenos 4 transfusões nos 12 meses anteriores foram elegiveis. Administração concomitantede eritropoietina, imunossupressores, corticosteróides, coumadina, heparina de baixo pesomolecular, suplementos de ferro, e ácido fólico foram não razões para exclusão, providas asdoses foram estáveis antes da primeira visita e através da duração do estudo. Porque a fre-qüência aumentada de infecções de neisseria em indivíduos geneticamente deficientes nasproteínas do complemento terminal, todos os pacientes foram vacinados contra Neisseriameningitides. Pacientes evitaram concepção. O protocolo foi aprovado por um Quadro deRevisão Investigacional a cada sítio clínico e consenso informado escrito foi obtido de todosos pacientes inscritos.
Pacientes transfundidos com uma média de nível de hemoglobina pré-transfusão >10,5 g/dL pelos 12 meses prévios, e aqueles que mostraram evidência de ter uma respostaimune suprimida, deficiência de complemento, ou infecção bacteriana ativa, incluindo qual-quer história de doença meningocóxica, foram excluídos do estudo. Pacientes foram tam-bém não elegiveis se eles tiverem previamente recebido um transplante de medula óssea ouse eles tiverem participado de outra seleção ou recebido outro fármaco investigacional den-tro de 30 dias da primeira visita. Uma transfusão individualizada algoritma foi calculada paracada paciente baseada na sua história de transfusão 12 meses antes; o algoritmo escritodocumentou o número de unidades transfundidas de bolsas de células sanquíneas vermelha(BCSV) para dado valor de hemoglobina e serviu como um guia derterminado prospectiva-mente para períodos de transfusão durante a observação e tratamento.Cada paciente considerado elegível entrou em período de observação por 13 se-manas a fim de confirmar sua dependência de transfusão de BCSV. Pelo menos uma trans-fusão - nomeada a tranfusão "qualificante"- durante o período de 13 semanas em um valorde hemoglobina em ou abaixo de 9 g/dL com sintomas, ou em ou 7 g/dL com ou sem sinto-mas, de acordo com o algoritmo de transfusão indicado para cada paciente, foi um requeri-mento para proceder a aleatoriedade. O valor de hemoglobina em cada transfusão qualidi-cante do indivíduo foi administrada, foi definida como o "fixado"da hemoglobina para o indi-víduo para o propósito da eficácia primária variável. Uma contagem de plaqueta >100.000/mL e um nível de LDH >1,5 vezes do limite superior da variação normal foramtambém requeridos ou na seleção ou durante o período de observação para elegibilidade.
Desenho do Estudo
Pacientes foram aleatoriamente determinados em uma base de um a um para re-ceber ou pplacebo ou eculizumab (Soliris®, Alexion Pharmaceuticals, Inc.) dentro de 10 diasda transfusão qualificante. Estudo da medicação foi dosado em uma forma cega como se-gue: 600 mg de eculizumab para pacientes aleatoriamente determinados para fármaco atico,ou placedo para aqueles pacientes aleatoriamente determinados para o placebo, respecti-vamente via infusão IV cada 7 ± 1 dias para 4 doses; seguido por 900 mg de eculizumab, ouplacebo, respectivamente, através da infusão IV 7± 1 dias após; seguido por uma manuten-ção de 900 mg de eculizumab, ou placebo, respectivamente, via infusão IV cada 14 ± 2 diaspor um total de 26 semanas de tratamento.
Medidas da Eficácia Clínica
Existiram dois pontos finais co-primários no estudo: (1) estabilização dos niveis dehemoglobina, definido como um valor de hemoglobina mantido acima da hemoglobina indi-vidual fixada em ausência de transfusões pelo total período de 26 semanas de tratamento.,e (2) redução nas unidades do(s) BSCV transfundidas durante as 26 semenas de tratamentodo estudo. O ativador para transfusão durante o período de estudo permaneceu inalteradopara cada paciente, com comparado com seu cuidado antes de entrar no estudo: pacientesreceberam transfusões de sangue quando elel te tiveram sintomas resultantes de anemia ealcançaram sua individualidade, pré-determinada pré determinada "set point". Pontos finaissecunários pré-especificados incluíram rejeição a instrução, hemólise como pela área dacurva de LDH para a Iina de base a 26 semanas, e QoL muda como medido pela linha basea 26 semanas utilizando o intrumento de Avaliação Funcional de Terapia de Doença Crônica- Fatigue (FACIT-Fatigue). 13 Análises exploratórias pré-especificada incluiu avaliação doinstrumento EORTC QLQ-C30, 14 a mudança no LDH da linha de base através da semana26, e trombose. Outras medidas pré-especificadas incluíram farmacocinetica, farmacodinâ-mica e imunogenicidade de eculizumab. Tempo para a primeira transfusão durante as 26semanas de fase de tratamento e a proporção de células do sangue HPN tipo Ill foram tam-bém avaliados.
Avaliações de Segurança
Eventos adversos emergidos no tratamento, testes clínicos (por exemplo, análisesquímicas do soro, e contagem sangüínea completa), dados de eletrocardiograma, e sinaisvitais foram avaliados. Eventos adversos foram definidos utilizando os termos preferidosMedDRA e tabulados como taxas de incidência por grupo de tratamento.
Análise Estatística
Para pontos co-primários, análises foram feitas de acordo com a intenção de tratarusando os dados de todos os pacientes que foram distribuídos aleatoriamente e receberamo fármaco de estudo; estabilização dos níveis de hemoglobina foi analisado utilizando o tes-te exato de Fishers e unidades de BCSV transfundidas foram analisadas com teste de somade postos de Wilcoxon. Para comparação do efeito do efeito do tratamento em avitar trans-fusão, o teste exato de Fisher foi utilizado na incidência e o teste de postos Iogaritmo foi uti-lizado para o tempo para a primeira transfusão. Para a área de LDH sob a curva o teste desoma de postos de Wilcoxon foi utilizado.
Medida da qualidade de vida de fatiga foi avaliada utilizando os guias de índices pa-ra o intrumento FACIT-Fatigue. 15 Avaliação de medidas de qualidade de vida baseada noinstrumento EORTC-QLQ-C30 foi conduzido de acordo com os guias de índices apropria-dos. 16 As mudanças fdos índices FACIT-Fatigue e EORTC QLQ-C30 a partir da linha debase através de 26 semanas foram analisados utilizando um modelo misturado, com linhade base como convariável, tratamento e tempo de efeitos fixados, e paciente como um efeitoaleatório. Mudanças nos níveis de LDH e eritrócitos tipo Ill em HON a partir da linha baseatravés de 26 semanas foram analisadas utilizando os mesmos modelos misturados. Testesde dois lados foram utilizados para todas as análises. Os eventos adversos e checagem desegurança de Ionto termo foram tabulados separadamente e comparados entre tratamentosutilizando o teste exato de Fisher. Um valor de p<0,05 foi considerado ser estatisticamentesignificante.
RESULTADOS
Características dos Pacientes
Um total de 115 pacientes HPN foram selecionados. Seis pacientes não encontra-ram critério de inclusão/exclusão durante o período de seleção. Vinte e um outros pacientesnão receberam a transfusão de qualificação e foram não aleatorizados na fase de tratamen-to. Um paciente que não encontrou critério de inclusão foi inadvertidamente aleatorizado,mas não recebeu medicamento de estudo. Então, 87 pacientes HPN hemolíticos (35 ho-mens e 52 mulheres) foram inscritos e aleatorizados para receber ou eculizumab (N=43) ouplacebo (N=44), excedendo o alvo original de 75 pacientes aleatórios.
Características dos pacientes foram similares nos grupos tratados com eculizumab-e placebo: média de idade, 41 (variando de 20-85) e 35 (variando de 18-78) anos; duraçãomédia de HPN1 4,2 (variando de 0,8 a 29,7) e 9,2 (variando de 0,4 a 38,3) anos; pacientescom história de anemia aplástica, 4 em 11; história de síndrome mielodisplástica, 1 e 0; ehistória de trombose, 9 (16 eventos) e 8 (11 eventos). Uso estável de medicamentos con-comitantes na linha de base nos grupos tratados com eculizumab- e placebo incluíram osseguintes: eritropoietina, 3 pacientes e 0 pacientes; ciclosporina, 1 e 1; anticoagulantes(coumarinas ou heparinas) 21 e 11; e estereóides (glicocorticóides ou esteróides androgêni-cos), 12 e 12, respectivamente.
Dos 87 pacientes aleatórios, 85 completaram a triagem. Dois pacientes que nãocompletaram a triagem foram aleatorizados para o braço eculizumab: um paciente desconti-nuou devido a inconveniência de viagem para o sítio de estudo e o segundo paciente seficou grávida. Dez pacientes no grupo de tratamento placebo descontinuaram as infusões,em todos os casos devido a percepção da ausência de eficácia, mas eles permaneceram noestudo para propósitos de monitoramento.
Farmacocinéticas/Farmacodinâmicas
Em 42 dos 43 pacientes tratados com eculizumab os níveis de fármaco durante operíodo de manutenção (900 mg cada 2 semanas ± 2 dias) foram suficientes para comple-tamente bloquear a atividade hemolítica do soro (média através dos valores na semana 26de 101,8 pg/mL). Um único paciente não sustentou os níveis de eculizumab através da tera-pêutica e demonstrou uma quebra no bloqueio do complemento durante os últimos poucosdias de cada intervalo de dose. Essas quebras foram clinicamente manejadas e rapidamen-te resolvidas seguindo a próxima dose.
Variáveis da Eficácia Hemolítica
O impacto da inibição do complemento terminal com eculizumab na hemólise intra-vascular crônica em pacientes HPN foi demonstrado neste estudo por uma diminuição ime-diara (uma semana) e sustentada nos níveis médios de LDH (Figura 1A). A média sob aárea da curva de LDH durante o período do estudo de 26 semanas foi reduzido a 85,8% nospacientes tratados com eculizumab relativos ao placebo (P< 0,001). O nível médio de LDHdiminuiu de 2199,7 ± 157,6 IU/L na linha de base para 327,3 + 67,6 IU/L por 26 semanasnos pacientes tratados com eculizumab enquanto os níveis nos pacientes tratados com pla-cebo permaneceram consistentemente elevados com valores de 2259,0 ± 158,5 IU/L nalinha de base e 2418,9 ± 140,3 IU/L nas 26 semanas (P<0,001, para eculizumab versus pla-cebo). Uma segunda medida bioquímica de hemólise, aminotransferase aspartato sérica(AST), também mostrou um melhoramento significantemente estatístico seguindo tratamen-to com eculizumab versus placebo (dados não mostrados). Níveis de haptoglobina foramestatisticammente significantemente aumentados em pacientes tratados com eculizumabcomo comparado ao placebo mas níveis médios de haptoglobina foram ainda abaixo dosníveis normais em pacientes tratados com eculizumab (dados não mostrados).
A Figura 1A mostra o grau de hemólise intravascular em pacientes HPN, demons-trado por meio de níveis de deidrogenase lática (LDH) (±erro padrão) a partir da linha base(estudo semana 0) a semana 26 para ambas as populações de pacientes, tratados com ecu-Iizumab e placebo. Seleção ocorreu 3 meses antes do estudo na semana 0. O limite superi-or da variação normal (103-223 IU/L) para LDH é indicado por uma linha pontilhada. OJDHfoi reduzido para um nível médio somente acima do limite abaixo do normal na semana 26para pacientes tratados eculizumab; 15 dos 41 pacientes que completaram o estudo de-monstraram os níveis de LDH dentro da variação normal. Todos os pacientes tratados complacebo permaneceram pelo menos 5 vezes acima do limite superior do normal na semana26. O valor de P é baseado em uma análise modelo misturado a partir da linha base atravésda semana 26. Figura 1B mostra a proporção média (± erro padrão) do eritrócitos do tipo Illde HPN avaliados para pacientes tratados com placebo e eculizumab. A seleção de visitaocorreu 3 meses antes do estudo na semana 0. O valor de P é baseado em uma análise domodelo misturado a partir da linha de base através da semana 26.
Uma conclusão para a redução na hemólise intravascular durante o tratamento comeculizumab foi um aumento observado na população de eritrócito do tipo Ill HPN (Figura1B). As proporções médias dos eritrócitos ro tipo Ill a partir de 28,1 ± 2,0% na linha de basepara 56,9 ± 3,6% para a semana 26 para pacientes tratados com eculizumab enquanto pro-porções no grupo placebo permanecera, constantes com valores médios de 35,7 ± 2,8%antes do tratamento a 35,5 ± 2,8% nas 26 semanas (P<0,001, para eculizumab versus pla-cebo). Por contraste, as proporções de granulócitos do tipo Ill HPN e monócitos não muda-ram significantemente entre os grupos de tratamento durante o período de tratamento e fo-ram maiores que 90% na semana 26.
EFICÁCIA CLÍNICA
Pontos co-primários
A eficácia co-primária dos pontos finais na triagem TRIUMPH foram estabilizaçãode níveis de hemoglobina e redução de unidades de BCSV transfundidas. No fim do períodode tratamento, 48,8% dos pacientes tratados com eculizumab tiveram níveis mantidos dehemoglobina acima do ponto final pré-especificado (valor médio acetado de 7,7 g/dL paraambos os grupos de tratamento) na ausência de transfusões, embora a estabilização dehemoglobina não ocorra em qualquer dos pacientes no grupo placebo (P<0,001; Tabela 1).Pela semana 26, a média de unidades de BCSV transfundidas por paciente foi 0 no grupoeculizumab e 10,0 no grupo placebo e grupos placebo, respectivamente. No período de 6meses antes do estudo, a média de unidades de BCSV transfundidas por paciente foi 9,0 nogrupo eculizumab e 8,5 nos pacientes placebo enquanto a média de unidades de BCSVtransfundidas foi 9,6 ± 0,6 e 9,7 ± 0,7, respectivamente. Níveis de hemoglobina médios fo-ram similares entre os grupos de tratamento na linha de base (10,0 ±1,8 g/dL nos pacientestratados com eculizumab e 9,7 ±1,8 g/dL nos pacientes tratados com placebo) e não mudousubstancialmente pela semana 26 (10,1 ± 2,5 g/dL8,9 ± 2,2 g/dL em grupos eculizumab e placebo, respectivamente).
O tempo médio da primeira transfusão não foi alcançado durante o período de es-tudo nos pacientes tratados com eculizumab (ele foi maior que 26 semanas) enquanto ogrupo placebo alcançou o tempo médio para a primeira transfusão em somente 4 semanas(P<0,001; Figura 2). Evite de transfusão foi alcançado em 51,2% e 0% dos grupos de eculi-zumab e placebo, respectivamente (P<0,001). No fim do período de tratamento de 26 sema-nas, as unidades totais de BSCV transfundidas foram 131 em pacientes eculizumab versus482 no grupo placebo (Tabela 1). Por contraste, no período anterior de 6 meses a ao estu-do, unidades de BSCV transfundidas nos grupos de eculizumab e placebo foram 413 e 417, respectivamente.
Tabela 1
Estabilização de Níveis de Hemoglobina e Redução nos Requerimentos de Transfusão du-rante o Tratamento com Eculizumab
<table>table see original document page 30</column></row><table>
*Doze meses de história de dados de transfusão normalizados para 6 meses
-}-Pontos co-primários
JBase no teste exato de Fisher de 2 lados
§Baseado no teste de soma de postos de Wilcoxon
NA, Não aplicável
Melhoramentos nas medidas de qualidade de vida
Avaliações de qualidade de vida em pacientes HPN durante o tratamento com ecu-lizumab foram feitas utilizando dois instrumentos diferentes; FACIT-Fatigue e o EORTCQLQ-C30. Pacientes tratados com eculizumab mostraram uma média de aumento (melhora)no índice FACIT-Fatigue de 6,4 ±1,2 pontos da linha de base para 26 semanas enquanto oíndice médio nos pacientes placebos diminui por 4,0 ±1,7 pontos, uma diferença total entreos grupos de tratamento de 10,4 pontos (Figura 3). Modelo de análise misturado de covari-ância demonstrou uma significância de diferença estatística entre os grupos do tratamento(P<0,001).
Para o instrumento EORTC, melhoras foram observadas com tratamento com ecu-lizumab em cada sub-escala. Melhoramentos estatisticamente significantes com grupos ecu-lizumab comparados com tratados com placebo foram observados nas seguintes sub-escalas de qualidade de vida (tabela 2): estado de saúde global (P<0,001), funcionamentofísico (P<0,001), funcionamento emocional (P=0,008), funcionamento cognitivo (P=0,002),funcionamento role (P<0,001), funcionamento social (P=0,003), fatiga (P<0,001), dor(P=0,002), dispnéia (P<0,001), perda de apetite (P<0,001), e insônia (P-0,014). Os melho-ramentos com tratamento com eculizumab nas outras escalas incluindo náusea e vômito,diarréia, constipação e dificuldades financeiras, não alcançaram significância estatística.
Tabela 2
Efeito do Tratamento de Eculizumab na Qualidade de vida Avaliada por Instrumento EORTCQLQ C30
<table>table see original document page 31</column></row><table><table>table see original document page 32</column></row><table>
*Mundança positiva indica uma melhora no estado de saúde global e escalas fun-cionais e uma mudança negativa indica uma melhora no sintoma e escalas de item único.
+Baseado em um modelo de análise-de-covariância misturada com visita como umefeito fixado, pciente como um efeito aleatório e linha de base como um covariato.
Relação entre qualidade de vida FACIT-Fatigue e hemólise intravascular
A fim de determinar se existe um tratamento independente da relação entre o ins-trumento de qualidade de vida FACIT-Fatigue e hemólise intravascular, uma análise foi feitaem que a média do nível de LDH (através do período de estudo de 26 semanas) para cadapaciente TRIUMPH foi analisado como uma função da mudança média respectiva do paci-ente no índive FACIT-Fatigue a partir da linha de base (através do período de estudo de 26semanas) (ver Tabela 3). Para esta análise, níveis médios de LDH foram divididos em 4grupos que incluíram: níveis normais, 1-2 vezes de limite superior de normal (ULN), 2-10vezes o limite superior do normal, e maior que 10 vezes o limite superior do normal. A análi-se demonstrou que pacientes que mantiveram os níveis de IDH normais através do estudoexperimentaram melhoramentos significantes na fadiga quando comparados aos pacientesque tiveram níveis aumentadamente maiores deLDH através no estudo (p=0,0048). Essesdados estabeleceram uma ligação clara entre a hemólise intravascular aumentada comomedida por níveis de KDH e qualidade diminuída de vida como medida pelo instrumento dequalidade de vida FACIT-Fatigue.
Tabela 3
Relação entre qualidade de vida FACIT-Fatigue e Hemólise Intravascular
<table>table see original document page 32</column></row><table>
Segurança
Não existiram mortes no estudo. Eventos adversos sérios (EASs) foram reportadospor 13 pacientes, dos quais 4 ocorreram no grupo tratado com eculizumab e 9 foram no gru-po tratado com placebo (ver Tabela 4). Todos os pacientes recuperaram-se sem seqüelas.O mais comum EAS relatado pelo pacientes tratados com eculizumab foram dor decabeça, nasofaringite, dor na coluna, e infecção do trato respiratório superior. Dor de cabeçae dor na coluna ocorreram mais comumente no grupo de tratamento eculizumab comparadocom o grupo placebo. Entretanto, o aumento das dores de cabeça foi limitado às primeiras 2semanas de terapia e foi de leve a moderada. Não existem diferenças estatisticamente sig-nificantes nas taxas de incidentes entre os grupos de tratamento para qualquer dos EASsrelatados.
Um episódio de trombose (Budd-Chiari) ocorreu em um paciente tratado com pla-cebo. Não existiram tromboses nos pacientes tratados com eculizumab.
Somente um paciente mostrou um nível detectável de anticorpos anti-eculizumabno grupo tratado com eculizumab; esta resposta foi fraca (não foi titulada), ocorrida somenteum ponto de tempo e não resultou em um rompimento do bloqueio do complemento.
EVENTOS ADVERSOS SÉRIOS*
Total
Tratamento eculizumab emer-gente
Exacerbação de PNHCólica Renal
Prolapso do disco lombar-sacral
Bacteremia alfa estreptococal
Linha central de Infecção e UTI
Infecção do Trato RespiratórioSuperior
Provável Infecção ViralNeutropenia
Celulite/foliculite/neutropeniaAnemia e pirexia
Tabela 4Relato dos Eventos AdversosPacientesPlaceboη (porcentagem)9 (20,5)
3 (6,8)0
0
0
1 (2,3)1 (2,3)
1 (2,3)1 (2,3)1 (2,3)1 (2,3)
EVENTOS ADVERSOS MAIS FREQÜENTES"!"*
Dor de Cabeça§ 12 (27,3)
Nasofaringite 8(18,2)
Infecção do Trato Respiratório 10 (22,7)
Superior
PacientesEculizumabη (porcentagem)4 (9,3)
1 (2,3)1 (2,3)
1 (2,3)
1 (2,3)
0(0)
0(0)
0(0)0(0)0(0)0(0)
19t (44,2)10(23,3)6(14)Dor de Coluna 4(9,1) 8(18,6)Náusea 5(11,4) 7(16,3)Tosse 4(9,1) 5(11,6)Diarréia 5(11,4) 4 (9,3)Artralgia 5(11,4) 3 (7,0)Dor abdominal 5(11,4) 2 (4,7)Vertigem 5(11,4) 2 (4,7)Vômito 5(11,4) 2 (4,7)Fadiga 1 (2,3) 5(11,6)Infecção Viral 5(11,4) 1 (2,3)
*Por termos preferidos
tOcorrência em 10% ou mais dos pacientes
^Dezesseis de 19 pacientes experimentaram dor de cebeça dentro de 48 horas de infusão§Seguindo as primeiras 2 semanas de dose, 20,9% de pacientes tratados com eculizumab e5 22,7% com placebo experimentaram dor de cabeça.
DISCUSSÃO
Hemólise intravascular crônica com períodos de exacerbação aguda são as mani-festações de HPN, frequetemente resultando em anemia, a necessidade de transfusões de10 níveis sustentam de hemoglobina, e deterioração na qualidade de vida. No estudo principalTRIUMPH de fase III, nós examinamos o efeito da inibição do complemento terminal comaculizumab em níveis de hemoglobina e requerimentos de transfusão em pacientes comHPN. Quarenta e nove por cento dos pacientes tratados com eculizumab pelo período de 6meses demonstraram estabilização da hemoglobina em ausência de transfusões compara-15 dos a nenhum paciente no braço placebo da triagem. Mais de 50% de pacientes tratadoscom eculizumab foram independentes de transfusão durante todo o estudo comparado comnenhum do braço placebo, e a média geral de taxa de transfusões foi reduzida por 73%.Além disso, mesmo nos pacientes que não alcançaram independência de transfusão, trata-mento de eculizumab foi associado com uma redução de 44% na taxa de transfusão (dados20 não mostrados).
Lactato deidrogenase lactato, um marcador bioquímico de hemólise em HON,9 foiimediatamente e consistentemente diminuída em todos os pacientes tratados com eculizu-mab, enquanto os pacientes no grupo placebo continuaram a hemolisar com níveis de LDHexcedendo 5 vezes o limite superior da variação normal em todos os pacientes no final do25 estudo. Níveis de LDH foram reduzidos na variação normal em aproximadamente um terçode pacientes tratados com eculizumab, enquanto o restante estabilizado em um nível so-mente acima do limite superior do normal sugerindo baixo nível residual de hemólise emalguns pacientes. Níveis de haptoglobina, um marcador mais sensível da presença da célulalivre de hemoglobina na circulação, foram indetectáveis na maioria dos pacientes. Baixonível de hemólise em um subgrupo de pacientes tratados com eculizumab é possivelmentedevido a uma diminuição inerente na sobrevivência dessas células ou mediadas por C3b,limpeza extravascular de eritrócitos HPN através do sistema reticuloendotelial.
Antes do tratamento com eculizumab, níveis de hemoglobina nos estudos dos paci-entes foram artificialmente mantido por transfusão freqüente. Dessa forma, estabilização dosníveis de hemoglobina com a parada concomitante de ou redução nas transfusões represen-ta uma rede aumentada nos níveis de hemoglobina endógena. Nossos dados sugerem queresolução de hemólise com resultados eculizumab em um novo estado steardy do nível dehemoglobina determinado por um balanço entre a extensão da disfunção da medula ósseade base, o número de eritrócitos HPN que são preservados por terapias de eculizumab e onovo nível (se qualquer) da transfusão requerente.
Pacientes com PNH geralmente experiência marcadamente qualidade de vida im-pedida caracterizada por fadiga, anemia, trombose, e hipertensão pulmonar bem como dis-tonia do músculo liso incluindo dor abdominal, disfagia, e disfunção erétil. 9,10,18 Essessintomas têm sido atribuídos a ambos, hemólise excessiva intravascular e scavengind abai-xo de óxido nítrico por hemoglobina livre de célula no plasma. A redução de hemólise intra-vascular nos pacientes tratados com eculizumab no corrente estudo foi associado com me-lhoramentos significantes no componente fadiga de qualidade de vida relativo aos pacientestratados com placebo como avaliado via instrumento FACIT-Fatigue. Além disso, terapia deeculizumab foi associada com um aumento mediano de 6,4 pontos sob valores da linha debase estabelecidos antes do tratamento. Tem sido previamente demonstrado que um au-mento de 3 ou mais pontos a partir da linha de base representa uma importate diferençaclínica nesta qualidade de vida do instrumento. 19 Pacientes que recebem eculizumab tam-bém experimentaram um melhoramento significante na maioria dos domínios do EORTCQLQ-30 relativo ao grupo tratado com placebo incluindo estado de saúde global, funciona-mento físico, funcionamento emocional, funcionamento cognitivo, funcionamento funcional,funcionamento social, fadiga, dor, dispénia, perda de apetite, e insônia. Melhoramento nocomponete fadiga do EORTC QLQ-30 provê suporte para o melhoramento demonstrado noinstrumento FACIT-Fatigue durante a terapia com eculizumab. Importantemente, esses me-lhoramentos na qualidade de vida nos pacientes tratados com eculizumab ocorreu a despei-to do níveis similares de hemoglobina de eritrócito em dois grupos de tratamentos, aindasuportando a contribuição de hemólise por si, como oposto na anemia, na mediação da po-bre qualidade de vida em pacientes HPM. Avaliação clínica de dos sintomas relacionados aqualidade de vida adicionais de HPN, incluindo dor abdominal, disfagia, e disfunção erétil,têm também sido relatado aumentar durante a terapia com eculizumab.Eculizumab doi seguro e bem tolerado. Não existiram mortes no estudo e somenteum único evento trombótico que ocorreu em um paciente placebo em um sótio (a veia hepá-tica) que é típica de trombose em HPN. A breve duração relativa deste estudo não foi sufici-ente para endereçar relevantes assuntos de uma possível proteção de trombise por inibiçãodo complemento terminal com eculizumab.
Eventos adversos foram geralmente leves com dor de cabeça ocorrendo em umafreqüência aumentada nos pacientes tratados com eculizumab: entretanto, esta freqüênciaaumentada não persiste seguindo as primeiras duas doses da terapia. Existiram 4 EASs nogrupo de tratamento eculizumab e 9 EASs no grupo placebo. Não existiram evidências derisco de infecção aumentado em pacientes tratados com eculizumab durante o período deestudo. Um paciente tratado com eculizumab mostrou um baixo nível de anticorpos anti-eculizumab em um ponto de tempo durante o estudo que não persistiu e não resultou emum aquebra do bloqueio do complemento. Não existiram EASs associados com saída eculi-zumab nos pacientes tratados com eculizumab 2 que não completaram a triagem. Avalia-ções de segurança adicionais, bem como medidas de eficácia, estão sendo examinadas emuma triagem de segurança de eculizumab de de fase III, de marcação aberta, em um multi-centro em processo (SHEPHERD) em aproximadamente 95 pacientes com HPN.
Resultados a partir da estudo global, controlado por placebo, de corrente aleatória,mostraram que a inibição do complemente terminal com eculizumab parece ser uma terapiasegura e efetiva para pacientes com um raro distúrbio HPN. Tratamento com eculizumabreduziu hemólise intravascular, e níveis de hemoglobina estabilizados a despeito de umaredução de transfusões, ao ponto onde a maioria dos pacientes HPN foram feitos indepen-dentes de transfusão. Melhoramentos substanciais e clinicamente significantes na fadiga eoutros parâmetros chaves na qualidade de vida foram também demonstrados. Todos os 85pacientes que completaram o estudo elegeram receber eculizumab em um estudo de exten-são de marcação aberta e todos correntemente permanecem no fármaco. Os resultados doestudo TRIUMPH indicam que a inibição do complemento terminal com eculizumab de for-ma segura e efetiva dirige uma importante conseqüência do defeito genético de base nascélulas tronco hematopoiéticas HPN por prover uma substituição terapêutica para a defici-ência inibitória do complemento terminal.
A presente invenção provê entre outras coisas tratamento com um inibidor decomplemento. Muitas variações da invenção se tornarão aparentes aos versados na técnicasob revisão desta especificação. O objetivo completo da invenção deve ser determinado porreferência às reivindicações, junto com seu completo objetivo de equivalentes, e a especifi-cação, junto com tais variações.
Todas as publicações e patentes mencionadas aqui, incluindo aqueles itens listadosabaixo, são aqui incorporados por referência em sua totalidade como se cada publicaçãoindividual ou patente foi especificamente e individualmente indicada para ser aqui incorpora-da por referência. No caso de conflito, o presente pedido incluindo quaisquer definições a-qui, controlará.
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22. Hill A1 Wang X, Sapsford RJ, et al. Nitric Oxide Consumption and PulmonaryHypertension in Patients with Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria. Blood1 2005,-106:A1046.SEQÜÊNCIAS
SEQID NO: 1 - Eculizamab Vh
QVQLVQSGAEVKECPGASVKVSCKASGYIFSNYWIQWVRQAPGQGLEWMGEILPG
SGSTEYTENFKDRVTMTRDTST^WYMELSSI^EDTAVYYCARYFFGSSPNWW
DVWGQGTLVTVSSÂ
SEQID NO: 2 —Eculizumab de cadeia pesada
QVQLVQ S GAEVKKP GASVKVS CKA SGYIF SNYWIQWVRQAP GQ GLEWMGEILPGSGSTEYTENFKDRVIMTRDTSTSTVYMELS S LRSEDTAVYYC ARYFFGSSPNWYFDVWGQGTLVWSSASTXGPSWPLAPCSRSTSESTAALGCLVKD YFPEP VTVSWNSGALTS GVHTFP A VLQ S S GLYSLS SWTVPS SNFGTQTYTCNVDHKP SNTKVDKTVERKCCVECPPCPAPPVAGPSVFLFPPKPKDTLMISRTPEVTCWVDVSQEDPEVQFNWY VOGVEVHNAKTIO^REEQFNSTYRWSVLTVLHQDWLNGKEYKCKVSi^SSIEKTISKAKGQPREPQVYTLPPSQEEMTKNQVSLTCLVKGFYPSDIAVEWESNGQPENNYKTTTPVLDSDGSFFLYSRLTVDKSRWQEGNVFSCSVMHEALHNHYTQKSLSLSLGK
SEQ ID NO: 3 - Eculizumab Vl
MDMRVPAQLLGLLLLWLRGARCDIQMTQSPSSLSASVGDRVTITCGASENIYGALNWYQQKPGKAPKXLIYGATNXADGWSRFSGSGSGTDFTLTISSLQPEDFATYYCQNVLNTPLTFGQ GTKVEIKRT
SEQ ID NO: 4 -Eculizumab de cadeia leve
MDMRVP AQLLGLLLLWLRGARCDIQMTQSPSSLSASVGDRVTITCGASENIYGALNWYQQKPGKAPKLLIYGATNLADGVPSRFSGSGSGTDFTLTISSLQPEDF ATYYCQNVLNTPLTFGQGTKVEIKRTVAAPSWIFPPSDEQLKS GTAS VVCLLNNFYP REAKVQWKVDNALQSGNSQESWEQDSKDSTYSLSSTLTLSKADYEKHKVYACEVTHQGLSSPVTKSFNRGEC
SEQID NO: 5 - Eculizumab CDRHlNYWIQSEQID NO: 6 - Eculizumab CDRH2EILPGSGSTEYTENErKD
SEQID NO: 7 - Eculizumab CDRH3YFFGSSPNWYFDV
SEQ ED NO: 8 - Eculizumab CDRL1GASENIY GALN
SEQID NO: 9 - Eculizumab CDRL2GATNLAD
SEQID NO: 10 - Eeulizumab CDRL3QNVLNTPLT