BRPI0616569A2 - unidade de deslocamento de eixo articulado com uma unidade de deslocamento - Google Patents

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Abstract

UNIDADE DE DESLOCAMENTO E EIXO ARTICULADO COM UMA UNIDADE DE DESLOCAMENTO. A presente invenção refere-se a uma unidade de deslocamento e a um eixo articulado com tal unidade de deslocamento. A unidade de deslocamento consiste em uma parte externa e uma parte interna que podem ser movidas em direção axial dentro dela que respectivamente apresentam superfícies de rolamento com esferas dispostas nelas para a transmissão do torque.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "UNIDADE DEDESLOCAMENTO E EIXO ARTICULADO COM UMA UNIDADE DE DES-LOCAMENTO".
A presente invenção refere-se a uma unidade de deslocamentocom uma parte externa tubular, em cuja face interna são previstas superfí-cies de rolamento externas pelo menos em determinadas áreas, com umaparte interna deslocável em direção axial na parte externa, em cuja face ex-terna são previstas pelo menos em determinadas áreas superfícies de rola-mento internas, e com esferas que para fins de transmissão do torque estãodispostas respectivamente em superfícies de rolamento externas e superfí-cies de rolamento internas, mutuamente conjugadas aos pares. A presenteinvenção refere-se também a um eixo articulado com uma unidade de deslo-camento.
Tais unidades de deslocamento são conhecidas, por exemplo,da patente DE 198 31 010 C2, da patente DE 198 31016 C2 ou da patenteDE 199 11 111 C1 e servem para compensar um deslocamento em forma detelescópio necessário para a montagem e/ou que ocorre durante a operação,de um eixo usado, por exemplo, no sistema de acionamento de um automó-vel. Além do caminho de deslocamento dessas unidades de deslocamentoprevisto, normal durante a operação ou possível durante a montagem, umacontração axial adicional da unidade de deslocamento ou do eixo conectadoa este não é previsto e não é possível.
No caso de uma colisão frontal de um automóvel, em dependên-cia da gravidade do acidente, em parte todo o veículo é fortemente compri-mido. Por conseguinte, também o eixo longitudinal do veículo é exposto auma carga axial considerável. Para se evitar com segurança que o eixoflambe e penetre no espaço dos passageiros é necessário possibilitar umencurtamento axial do eixo de transmissão. Nas unidades de deslocamentoconhecidas isto somente é possível em uma medida muito restrita, de modoque pode ocorrer que o eixo longitudinal flambe e ameace os passageiros doveículo.
Na DE 199 43 880 C1 é sugerida uma disposição de acionamen-to onde dois segmentos de eixo de um eixo de transmissão longitudinal sãounidos entre si por meio de uma articulação central. Nisso, os diâmetros dosdois segmentos de eixo são executados de tal modo que eles, em caso deum acidente, podem ser encaixados um no outro em forma de telescópio.
Para tal, o retentor da articulação central é dimensionado como um ponto deruptura teórico que em caso de um acidente frontal rompe, possibilitando oencaixe um no outro dos dois segmentos de eixos. Adicionalmente, a articu-lação do lado da caixa de câmbio e a articulação no lado do diferencial sãoexecutados como articulações de deslocamento. Especialmente em casosde uso onde para a montagem e/ou durante a operação são necessáriosalterações longitudinais axiais maiores, sem destruição, do eixo de transmis-são, o caminho de deslocamento relativamente curto, sem destruição dasarticulações de deslocamento dessa disposição de acionamento conhecidamostrou-se desapropriado.
Portanto, a presente invenção tem a tarefa de fornecer uma uni-dade de deslocamento e um eixo articulado que em caso de ultrapassar umadeterminada força axial possibilitam um encurtamento longitudinal ampla-mente sem força e evitando assim uma flambagem não controlada de umeixo ou de um segmento de eixo.
Uma outra tarefa é configurar as articulações fixas sincronizadasde uma maneira especialmente compacta e de economizar peso e de reduziros desequilíbrios residuais de um eixo articulado. Além disso, as forças axi-ais agindo sobre o mancai central precisam ser claramente reduzidas e ocomportamento vibratório do mancai intermediário precisa ser melhorado, demodo que também a geração de ruído seja diminuída. Além disso, é tarefada presente invenção de configurar o eixo articulado a fim de torná-lo espe-cialmente econômico e de usar o maior número possível de componentesidênticos. Também a montagem e a desmontagem precisam ser facilitadas,sendo que também seqüências de montagem diferentes serão possíveis.
De acordo com a presente invenção, esta tarefa é solucionadaem uma unidade de deslocamento do tipo inicialmente mencionado essenci-almente pelo fato de que a parte externa é conectada a um segmento deconexão por meio de um ponto de ruptura teórica cujo diâmetro interno émaior ou essencialmente igual ao diâmetro externo da parte externa. Comisso consegue-se que em caso de uma batida frontal o ponto de ruptura teó-rica rompe em virtude da força axial que age sobre a unidade de desloca-mento, de modo que a parte externa possa deslocar para dentro do segmen-to de conexão e o tubo do eixo oco eventualmente conectado a este. Com aintenção de possibilitar um deslocamento da parte externa amplamente semforça, é preferido, no caso, que o diâmetro interno do segmento de conexãoseja maior ou, quando muito, igual ao diâmetro externo da parte externa.
Como alternativa pode ser útil, que durante a alteração de comprimento aunidade de deslocamento absorve a energia de deformação em caso deuma colisão. Isto pode ser conseguido pelo fato de que o segmento de co-nexão ou o eixo tubular adjacente a ele, eventualmente depois de um seg-mento de introdução seja um pouco menor do que o diâmetro externo daparte externa. A parte externa pode então ainda com segurança ser encai-xada no segmento de conexão, sem que haja o risco de uma flambagem,porém, nisso adicionalmente é dissipada energia de impacto. Isto tambémpode ser realizado, por exemplo, pelo fato de que a face interna do segmen-to de conexão e/ou a face externa da parte externa é dotada com nérvurasou protuberâncias semelhantes relativamente fáceis de serem deformadas.
A unidade de deslocamento de acordo com a presente invençãoporém possibilita em todos os casos uma definição de direção dirigida nadeformação da unidade de deslocamento em virtude da ultrapassagem deuma força definida. A força com a qual o ponto de ruptura teórica da unidadede deslocamento rompe pode ser ajustada de maneira definida. Uma vezque na unidade de deslocamento de acordo com a presente invenção toda aparte externa junto com a parte interna alojada nela pode ser deslocada paradentro do segmento de conexão e o eixo tubular eventualmente conectado aele, pode ser realizado um caminho de colisão muito grande. Para isso, po-rem, não é necessário como, por exemplo, na formação de um segmento deeixo como um tubo de virada que precisem ser previstos diâmetros de tubodiferentes, especialmente maiores, dos diversos segmentos do eixo. O es-paço construtivo para a unidade de deslocamento de acordo com a presenteinvenção pode ser mantido pequeno.
De acordo com uma forma de execução preferida da presenteinvenção, o ponto de ruptura teórica é executado como uma área de cone-xão disposta em direção radial entre a face interna da parte externa e a faceexterna do segmento de conexão. A fim de facilitar a separação do ponto deruptura teórica, as passagens entre a parte externa e o segmento de cone-xão podem ser realizadas, por exemplo, com raios de curvatura menores.Também é possível de configurar o ponto de ruptura teórica com uma seçãotransversal em forma de S ou de Z.
Como alternativa ou adicionalmente a isto, o ponto de rupturateórica pode ser fiormado por meio de uma contração, um entalhe, um furoe/ou semelhante desbaste de material. Por meio este tipo de providênciastorna-se possível regular a força com a qual o ponto de ruptura teórica rom-pe de acordo com as necessidades.
A parte externa, o segmento de conexão e o ponto de rupturateórica, no caso, são executados de tal modo que ao ultrapassar uma forçadefinida que age sobre a parte externa em sentido axial, o ponto de rupturateórica rompe e a parte externa pode ser deslocada para dentro no segmen-to de conexão, a fim de realizar um grande caminho de colisão.
Quando na parte externa, no segmento de conexão e/ou no pon-to de ruptura teórica for prevista uma tampa, a parte externa pode ser fecha-da em direção ao segmento de conexão. Nisso, a tampa pode servir de es-barro para a parte interna, de modo que esta durante a operação e em casode uma colisão não será deslocada para fora da parte externa. Mas tambémé possível que a tampa seja fixada na parte externa, o segmento de conexãoe/ou no primeiro ponto de ruptura teórica com a ajuda de um outro ponto deruptura teórica, de modo que em caso de uma colisão adicionalmente é re-movida a tampa e a parte interna possa ser deslocada para fora da parteexterna. Isto pode possibilitar um caminho de deslocamento adicional emdependência da configuração da unidade de deslocamento e dos componen-tes conectados a ela.A tarefa da presente invenção também é solucionada com a aju-da de um eixo articulado que pode ser usado especialmente como eixo lon-gitudinal para o veículo e que apresenta pelo menos uma unidade de deslo-camento e pelo menos um tubo de eixo unido com um segmento de conexãode uma unidade de deslocamento cujo diâmetro interno é maior ou essenci-almente igual ao diâmetro externo da parte externa de pelo menos uma uni-dade de deslocamento. A princípio, assim sendo, deve ser possibilitado umdeslocamento da parte externa da unidade de deslocamento quase que semforça para dentro do eixo articulado. Porém, caso que durante o desloca-mento da unidade de deslocamento para dentro do tubo do eixo deverá o-correr uma dissipação definida da força da colisão, então isso pode ser al-cançado com as medidas acima descritas.
Em um eixo articulado de acordo com a presente invenção, deacordo com uma forma de execução preferida são previstos pelo menos doissegmentos de eixo respectivamente apresentando um tubo de eixo que sãoligados um ou outro através de uma articulação central. Nas suas extremi-dades afastadas da articulação central, os segmentos de eixo possuem umaarticulação no lado da caixa de câmbio ou no lado do diferencial. De prefe-rência, a articulação no lado da caixa de câmbio, a articulação no lado dodiferencial e a articulação central são configuradas como articulações fixas,especialmente como articulações de vias opostas, cujo retentor é guiado nocubo externo da respectiva articulação de via oposta. Nessa forma de exe-cução do eixo articulado podem ser empregadas, por conseguinte, três arti-culações pelo menos essencialmente de construção idêntica o que reduz oscustos de produção do eixo articulado. Além disso, cada uma dessas articu-lações fixas é apropriada, em comparação com articulações de deslocamen-to, permitir durante a operação ângulos especialmente grandes entre os di-versos segmentos de eixo ou os componentes conectados a eles. A execu-ção das articulações fixas como articulações de vias opostas com os retento-res guiados no cubo externo possibilita uma produção especialmente eco-nômica ao mesmo tempo possuindo uma grande confiabilidade na operação.
Independentemente das características acima mencionadas, emum eixo articulado de acordo com a presente invenção são previstas duasunidades de deslocamento de rolamento, das quais pelo menos uma é con-jugada à articulação central e disposta perto dessa, de modo que os doissegmentos de eixo podem ser movidos em direção axial um em relação aooutro. Devido à disposição das unidades de deslocamento de rolamento emum ponto afastado da saída da caixa de câmbio ou da entrada do diferencialé possível configurar tanto as unidades de deslocamento de rolamento comotambém as articulações fixas sincronizadas de modo especialmente com-pacto, produz grandes economias de peso e, devido às massas menores,também desequilíbrios residuais pequenos. A geração de ruído do eixo arti-culado de acordo com a presente invenção durante a operação pode serreduzido dessa maneira.
Também as forças axiais que agem sobre a articulação centralsão consideravelmente reduzidas uma vez que pelo menos uma unidade dedeslocamento de rolamento é disposta na proximidade da articulação centrale, por conseguinte, na proximidade do mancai intermediário. Também essedesacoplamento da força axial produz uma redução dos ruídos durante aoperação. Além disso, na configuração de acordo com a presente invençãodo eixo articulado, um mancai intermediário não precisa possuir nenhumaflexibilidade axial, de modo que também uma possível geração de ruído édiminuída em virtude do comportamento vibratório do mancai intermediário.
Em um aperfeiçoamento da idéia inventiva é previsto que no ei-xo articulado são previstas duas unidades de deslocamento de rolamentoconjugadas à articulação central e dispostas perto dela. Quando ambas asunidades de unidades de deslocamento de rolamento estão posicionadasessencialmente no centro do eixo articulado, é possível usar três articula-ções fixas sincronizadas de construção idêntica para o eixo articulado. Oeixo articulado de acordo com a presente invenção consiste então apenasem um número muito pequeno de componentes diferentes, o que traz umaeconomia de custos considerável devido ao princípio dos componentes idên-ticos.
Para diminuir as massas presentes na área do acoplamento doeixo articulado a uma caixa de câmbio ou a um diferencial, as unidades dedeslocamento de rolamento estão dispostas na maior distância possível dospontos de acoplamento, mais ou menos no meio do eixo articulado. Assimsendo, no eixo articulado, se muito, apenas as massas mantidas muito pe-quenas das articulações fixas sincronizadas externas com efeitos de equilí-brio mínimos por ventura existentes dos pivôs contribuem para possíveisdesequilíbrios do sistema como um todo.
Nesta realização do eixo articulado, também a montagem é faci-litada em comparação com os eixos articulados convencionais. Assim sendo,ambos os segmentos de eixo podem ser deslocados em direção axial, umem relação ao outro, de modo que será possibilitado um caminho de deslo-camento muito grande. Isto gera um comprimento de montagem e de junçãomuito pequeno, o que favorece consideravelmente a montagem e a desmon-tagern. Também podem ser aplicadas seqüências de montagem diferentes,dependendo das demais exigências e condições globais. Entre outros, tam-bém pode ser efetivada uma montagem primeiramente através do mancaicentral no fundo do veículo.
De acordo com uma outra forma de execução da presente in-venção é possível que uma das duas unidades de deslocamento de rola-mento é conjugada à articulação central e é disposta na proximidade dela, ea outra das duas unidades de deslocamento de rolamento é conjugada àarticulação fixas sincronizada no lado da caixa de câmbio ou no lado do dife-rencial e disposta na proximidade destes. Nisso, as duas unidades de deslo-camento de rolamento ou podem estar conjugadas ao mesmo segmento deeixo ou respectivamente serem previstas em um segmento de eixo diferente.Nessas duas formas de execução é respectivamente garantido que os doissegmentos de eixo podem ser deslocados relativamente entre si em direçãoaxial e pelo menos uma unidade de deslocamento de rolamento é posicio-nada perto da articulação central.
Um eixo articulado especialmente compacto pode ser realizadopelo fato de que a parte interna da segunda unidade de deslocamento é co-nectada ao cubo interno da articulação central, e a parte interna da primeiraunidade de deslocamento, com o cubo externo da articulação central. A par-te interna da segunda unidade de deslocamento pode até mesmo ser feitainteiriçamente com o cubo interno da articulação central ou ser encaixadadiretamente no mesmo. Do mesmo modo também é possível realizar o cuboexterno da articulação central inteiriçamente com o cubo interno da primeiraunidade de deslocamento. Porém, nisso é preferido uma forma de execuçãoonde a parte interna da primeira unidade de deslocamento é ligada a umacobertura do cubo externo da articulação central.
Em aperfeiçoamento dessa idéia inventiva é previsto que a parteinterna de uma unidade de deslocamento, de preferência, da primeira unida-de de deslocamento, é apoiada em um mancai intermediário. A articulaçãointermediária é então retida através do mancai intermediário fixado no grupodo fundo de um veículo, ao passo que vibrações axiais das duas unidadesde deslocamento conjugadas á articulação central, possam ser compensa-dos durante a operação e durante a montagem.
Por motivos de economia de peso e para a capacidade de fun-cionar como um telescópio do eixo em caso de uma colisão frontal, os doissegmentos de eixo do eixo articulado são tubulares pelo menos em áreasdefinidas. Nisso prefere-se que as articulações fixas sincronizadas previstasna extremidade afastada da articulação central de cada segmento de eixo,isto é, a articulação fixa no lado da caixa de câmbio ou no lado do diferencialsejam respectivamente unidas aos seus cubos externos com os segmentosde eixo. Nisso, o cubo interno da articulação fixa no lado da caixa de câmbioou do lado do diferencial pode possuir uma abertura de assento perfilada, demodo que um pivote de saída da caixa de câmbio ou um pivote de entradade diferencial possa ser inserido de modo resistente à rotação no cubo inter-no. Isto permite uma montagem simplificada em comparação com a junçãode flange conhecida.
Para evitar desequilíbrios, os eixos articulados normalmente sãobalanceados no fim de produção. Nisso é problemático nos eixos articuladosconhecidos, onde o acoplamento é feito por meio de junções com flanges,isto é, em grande diâmetro, que eventuais defeitos de balanceamento quesomente na montagem do eixo no veículo surgem nos pontos de acoplamen-to podem ter um efeito prejudicial como componente individual do sistemainteiro apesar de uma alta qualidade de balanceamento do eixo articulado.No eixo articulado de acordo com a presente invenção, as centralizaçõesnos pontos de acoplamento são realizados diretamente através de pivotesque são encaixados nos cubos internos das articulações fixas sincronizadas.Isto gera uma clara redução de desequilíbrios por meio da centragem melho-rada por meio do acoplamento do pivote. Por meio disso também podem serreduzidos os ruídos que surgem durante a operação.
O desaparecimento dos flanges nesta solução de encaixe trazainda uma economia do peso nas articulações fixas sincronizadas. Além dis-so, a configuração muito compacta das articulações fixas sincronizadas comuma junção de encaixe aumenta a liberdade de configuração dos componen-tes de veículo restantes e cria uma redução do espaço construtivo. Tambéma articulação central pode do mesmo modo ser equipada com um cubo in-terno que, por exemplo, possibilita uma conexão de encaixe com uma dasunidades de deslocamento de rolamento.
Aperfeiçoamentos, vantagens e possibilidades de uso da pre-sente invenção tornam-se evidentes da seguinte descrição de um exemplode execução e do desenho. Nisso, todas as características descritas e/oumostradas nos desenhos separadamente ou em qualquer combinação cons-tituem o objeto da presente invenção, independentemente do seu resumonas reivindicações ou das suas dependências.
O desenho mostra de modo esquematizado:
A figura 1 mostra um corte longitudinal através do eixo articuladode acordo com a presente invenção.
A figura 2 mostra um corte longitudinal através da parte externade uma unidade de deslocamento de acordo com a presente invenção.
A figura 3 mostra um corte longitudinal através da parte externade acordo com a figura 2 depois de um acidente.
O eixo articulado mostrado na figura 1 consiste de um primeirosegmento de eixo 1 e de um segundo segmento de eixo 2 que são respecti-vãmente executados como tubos de eixo ocos. Os dois segmentos de eixo 1e 2 são unidos um ao outro por meio de uma articulação central 3 que naforma de execução mostrada é configurada como uma articulação fixa devias opostas. A extremidade afastada da articulação central no lado da caixade câmbio do primeiro segmento de eixo 1 é conectada a uma articulação 4no lado da caixa de câmbio. Do mesmo modo, a extremidade afastada daarticulação central 3 no lado do diferencial do segundo segmento de eixo 2 éconectada a uma articulação 5 no lado do diferencial. Nisso, também a arti-culação 4 no lado da caixa de câmbio e a articulação 5 no lado do diferencialsão executadas como articulações fixas de vias opostas.
À articulação central 3 é conjugada uma primeira unidade dedeslocamento 6 através da qual a articulação central 3 é conectada ao pri-meiro segmento de eixo 1, e uma segunda unidade de deslocamento 7 atra-vés da qual a articulação central 3 é conectada ao segundo segmento deeixo 2. À articulação central 3 é conjugado também um mancai intermediário8 que na forma de execução mostrada pode ser fixado no grupo do fundo deum veículo por meio de um elemento flexível. O mancai intermediário 8 éposicionado na primeira unidade de deslocamento 6.
As articulações fixas de vias opostas 3, 4 e 5 apresentam umcubo interno 9 que é executado como uma luva, onde na articulação 4 nolado da caixa de câmbio e na articulação 5 no lado do diferencial pode serintroduzido um munhão do eixo ou uma extremidade de eixo. Na face exter-na do cubo interno 9 são formadas superfícies de rolamento internas. Asarticulações fixas de vias opostas apresentam respectivamente um cubo ex-terno 10 em cuja face interna são formadas superfícies de rolamento exter-nas. Nas superfícies de rolamento executadas como descrito, por exemplo,na patente DE 102 09 933 B4 estão dispostas esferas para a transmissão detorque. As esferas são alojadas em janelas de um retentor que é centrado eguiado no cubo externo 10, em particular em superfícies de centralização doretentor do cubo externo 10 das articulações fixas de vias opostas.
As duas unidades de deslocamento 6 e 7 possuem respectiva-mente uma parte interna 11 e uma parte externa 12 onde a parte interna 11pode ser deslocada. Na face externa da parte interna 11 e na face interna daparte externa 12 são respectivamente formadas superfícies de rolamentointernas 13 ou superfícies de rolamento externas 14 que vão pelo menosessencialmente em sentido axial. Nas superfícies de rolamento internas 13 e nas superfícies de rolamento externas 14 mutuamente conjugadas aos pa-res, na forma de execução apresentada são previstas várias esferas 15 gui-adas em um retentor para a transmissão do torque.
A parte interna 11 da segunda unidade de deslocamento 7, co-mo mostra a figura 1, é conectada ao cubo interno 9 da articulação central 3. A parte interna 11 da primeira unidade de deslocamento 6 é conectada auma cobertura 16 que cerca o cubo externo 10 da articulação central 3 e éligada ao mesmo de modo resistente à rotação. Assim sendo, as duas uni-dades de deslocamento 6 e 7 são conjugadas à articulação central 3 e dis-postas perto da mesma, de modo que movimentos axiais dos dois segmen-tos de eixo 1 e 2 são compensados pelas duas unidades de deslocamento 6ou 7 e não são transmitidos através da articulação central 3.
Como fica evidente da ilustração da figura 2, para a conexão daparte externa 12 da segunda unidade de deslocamento 7 com o segundosegmento de eixo 2 é formado um segmento de conexão 17 na parte externa12. O segmento de conexão 17 é conectado á parte externa 12 por meio deum ponto de ruptura teórica 18 que na forma de execução mostrada tem ex-tensão radial. O ponto de ruptura teórica 18 pode apresentar um desbastede material como, por exemplo, uma contração, entalhe, furo ou semelhante.
Na forma de execução mostrada, o diâmetro interno do tubo deeixo do segundo segmento de eixo 2 e o diâmetro interno do segmento deconexão 17 são maiores do que o diâmetro externo da parte externa parteexterna 12 da segunda unidade de deslocamento 7. Do mesmo modo tam-bém a primeira unidade de deslocamento 6 é conectada ao tubo de eixo doprimeiro segmento de eixo 1 por meio de um segmento de conexão 17 e deum ponto de ruptura teórica 18. Também na primeira unidade de desloca-mento 6 o diâmetro externo da parte externa 12 é menor do que o diâmetrointerno do primeiro segmento de eixo 1 ou do segmento de conexão 17.A parte externa 12 das duas unidades de deslocamento 6 e 7 éfechada por uma tampa 19 que é conectada à parte externa 12 por meio desoldadura eletrônica. Diferentemente da forma de execução mostrada nafigura 2, a tampa 19 também pode ser conectada ao ponto de ruptura teórica18 ou ao segmento de conexão 17. Devido à tampa 19 o caminho de deslo-camento da parte interna 11 para dentro da parte externa 12 é limitado.Também a conexão entre a tampa 19 e a parte externa 12 pode ser realiza-da como ponto de ruptura teórica.
Se agora, por exemplo, devido a um acidente uma forte forçaaxial age sobre os segmentos de eixo 1 e 2 e assim também sobre as partesexternas 12 das unidades de deslocamento 6 e 7, depois do final do cami-nho de deslocamento das unidades de deslocamento 6 e 7, o respectivoponto de ruptura teórica 18 das duas unidades de deslocamento rompe, co-mo mostra a figura 3. Assim sendo, a parte externa 12 de cada unidade dedeslocamento pode deslocar-se sem força para dentro do respectivo seg-mento de eixo 1 ou 2.
Desse modo é impedida uma flambagem do eixo articulado, poisas unidades de deslocamento 6 e 7 são guiadas nos segmentos de eixo 1 ou2. Já que as duas unidades de deslocamento 6 e 7 juntas apresentam umgrande comprimento axial, em caso de tal ruptura causada por um acidentedos dois pontos de ruptura teórica 18, pode ser realizado um caminho dedeslocamento adicional muito grande (caminho de colisão), sem que hajaum risco para os passageiros do veículo.

Claims (18)

1. Unidade de deslocamento, especialmente para um eixo articu-lado, com uma parte externa tubular, em cuja face interna são previstas su-perfícies de rolamento externas pelo menos em determinadas áreas, comuma parte interna deslocável em direção axial dentro da parte externa, emcuja face externa são previstas pelo menos em determinadas áreas superfí-cies de rolamento internas, e com esferas que para fins de transmissão dotorque estão dispostas respectivamente em superfícies de rolamento exter-nas e superfícies de rolamento internas, mutuamente conjugadas aos pares,caracterizada pelo fato de que a parte externa é conectada a um segmentode conexão através de um ponto de ruptura teórica cujo diâmetro interno émaior ou essencialmente igual ao diâmetro externo da parte externa.
2. Unidade de deslocamento de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que o ponto de ruptura teórica é executado comouma área de conexão disposta em direção radial entre a face interna da par-te externa e a face externa do segmento de conexão.
3. Unidade de deslocamento de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o ponto de ruptura teórica é formado comouma contração, entalhe, furo ou semelhante desbaste do material.
4. Unidade de deslocamento de acordo com uma das reivindica-ções 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a parte externa, o segmento deconexão e o ponto de ruptura teórica são configurados de tal modo que aoultrapassar uma determinada força que age em direção axial sobre a parteexterna, o ponto de ruptura teórica rompe e a parte externa pode ser deslo-cada para dentro do segmento de conexão.
5. Unidade de deslocamento de acordo com uma das reivindica-ções 1 a 4, caracterizada pelo fato de que na parte externa, no segmento deconexão e/ou no ponto de ruptura teórica é prevista uma tampa que fecha aparte externa em direção ao segmento de conexão.
6. Unidade de deslocamento de acordo com a reivindicação 5,caracterizada pelo fato de que a tampa é fixada na parte externa, no seg-mento de conexão e/ou no primeiro ponto de ruptura teórica por meio de umoutro ponto de ruptura teórica.
7. Eixo articulado, especialmente eixo articulado para veículos,com pelo menos uma unidade de deslocamento de acordo com uma dasreivindicações anteriores e com pelo menos um tubo de eixo conectado aum segmento de conexão de pelo menos uma unidade de deslocamento,cujo diâmetro interno é maior ou essencialmente igual ao diâmetro externoda parte externa da pelo menos uma unidade de deslocamento.
8. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 7, caracterizadopelo fato de que são previstos pelo menos dois segmentos de eixo apresen-tando cada vez um tubo de eixo que são unidos por meio de uma articulaçãocentral e que nas suas extremidades afastadas da articulação central apre-sentam uma articulação no lado da caixa de câmbio ou no lado do diferenci-al.
9. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que a articulação no lado da caixa de câmbio, a articulação dolado do diferencial e a articulação central são executadas como articulaçõesfixas, especialmente como articulações de vias opostas, cujo retentor é gui-ado no cubo externo da respectiva articulação de via oposta.
10. Eixo articulado, especialmente de acordo com uma das rei-vindicações 7 a 9, com dois segmentos de eixo unidos um ao outro de modoresistente à rotação através de uma articulação central executada como arti-culação fixa sincronizada, sendo que cada vez na extremidade afastada daarticulação central de cada segmento de eixo é disposta uma articulação fixasincronizada, sendo que são previstas duas unidades de deslocamento derolamento e pelo menos uma das unidades de deslocamento de rolamento édisposta na proximidade da articulação central.
11. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 10, caracteri-zado pelo fato de que os dois segmentos de eixo podem ser movidos um emrelação ao outro em direção axial.
12. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 10 ou 11, ca-racterizado pelo fato de que são previstas duas unidades de deslocamentode rolamento conjugadas à articulação central e dispostas na proximidadeda mesma.
13. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 10, caracteri-zado pelo fato de que uma das duas unidades de deslocamento de rolamen-to é conjugada à articulação central e disposta na proximidade da mesma, ea outra das duas unidades de deslocamento de rolamento é conjugada auma das articulações fixas sincronizadas na extremidade do segmento deeixo e fixada na proximidade do mesmo.
14. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 13, caracteri-zado pelo fato de que ambas as unidades de deslocamento de rolamentosão conjugadas ao mesmo segmento de eixo.
15. Eixo articulado de acordo com a reivindicação 13, caracteri-zado pelo fato de que ambas as unidades de deslocamento de rolamentoestão conjugadas a diferentes segmentos de eixos.
16. Eixo articulado de acordo com uma das reivindicações 10 a-15, caracterizado pelo fato de que a parte interna da segunda unidade dedeslocamento é conectada ao cubo interno da articulação central, e a parteinterna da primeira unidade de deslocamento, ao cubo externo da articulação central.
17. Eixo articulado de acordo com uma das reivindicações 7 a-16, caracterizado pelo fato de que a parte interna de uma unidade de deslo-camento, especialmente da primeira unidade de deslocamento, é apoiadaem um mancai intermediário.
18. Eixo articulado de acordo com uma das reivindicações 7 a-17, caracterizado pelo fato de que dos dois segmentos de eixo pelo menosuma parte são tubulares, sendo que as articulações fixas sincronizadas pre-vistas na extremidade afastada da articulação central de cada segmento deeixo são respectivamente conectadas aos segmentos de eixo com seus cu-bos externos.
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