BR112014007104B1 - vedação de gaxeta de compressão de dois lados trançada e método de produção de uma vedação de gaxeta de compressão de dois lados trançada - Google Patents

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Abstract

MÉTODOS E APARELHOS PARA A PRODUÇÃO DE UMA VEDAÇÃO DE GAXETA DE COMPRESSÃO DE DOIS LADOS TRANÇADA E MÉTODOS DE USO DA MESMA O presente pedido refere-se a uma vedação de gaxeta de compressão de dois lados trançada, a métodos para a produção e para o uso de tal vedação, e a aparelhos adequados para a produção de tal vedação. A vedação de gaxeta de compressão de dois lados trançada é feita de dois ou mais materiais diferentes que são trançados entre si de tal maneira que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão tenha uma configuração assimétrica com relação a um primeiro eixo geométrico substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e substancialmente perpendicular a um lado da vedação de gaxeta de compressão. Por conseguinte, quando vista em um plano em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão poderá expor substancialmente apenas um primeiro material ao longo de um primeiro lado da vedação, e substancialmente apenas um segundo material ao longo de um segundo lado da vedação.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS
[001] O presente pedido reivindica prioridade para o Pedido Pro- visório dos Estados Unidos No. 61/539.173, depositado em 26 de se- tembro de 2011 e intitulado "Methods and Apparatus for Producing a Braided Dual-Sided Compression Packing Seal and Methods of Using the Same". O conteúdo do pedido acima mencionado é incorporado ao presente documento a título de referência.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Em alguns campos da mecânica, uma vedação deve ser efetuada entre peças de equipamento. Por exemplo, uma aplicação comum da tecnologia de vedação se refere a um eixo giratório com fluido 15 em uma extremidade. Em tal situação, tal como representado nas Figuras 1A e 1B, pode ser desejável impedir que o fluido 15 venha a vazar em torno do eixo 10.
[003] Por conseguinte, uma caixa de empanque 20 poderá envol- ver o eixo 10. A caixa de empanque 20 pode incluir um material de ga- xeta, referido no presente documento como uma vedação de gaxeta de compressão 30, que é enrolada em torno do eixo de rotação e pro- vê uma interface e superfície de vedação entre o eixo de rotação 10 e a caixa de empanque 20. A vedação de gaxeta de compressão 30 po- de ser composta de uma série de anéis de gaxeta adjacentes no sen- tido axial. Um anel de lanterna 40 é comumente empregado e é mon- tado com os anéis de gaxeta 30. O anel de lanterna 40 se comunica com o eixo e com um canal de liberação de fluido 42 formado na caixa de empanque 20. O anel de lanterna pode incluir um furo para a libe- ração de um fluido, tal como água ou um óleo lubrificante, do canal 42 para o eixo de rotação 10.
[004] A vedação de gaxeta de compressão 30 pode ser da forma de um material trançado que é normalmente quadrado ou redondo quando visto em seção transversal, apesar de a vedação de gaxeta de compressão 30 poder ser provida em uma variedade de formas em seção transversal. A vedação de gaxeta de compressão 30 pode ser cortada em um tamanho adequado e enrolada em torno do eixo 10 de modo a formar um anel. Vários anéis podem ser providos ao longo do comprimento do eixo 10 a fim de prover uma vedação em torno do ei- xo 10. Uma prensa gaxeta 50 é usada para prender a vedação de ga- xeta de compressão 30 dentro da caixa de empanque 20.
[005] Tipicamente, a fim de formar a vedação de gaxeta de com- pressão 30, um ou mais materiais são trançados em conjunto em um padrão de entrançamento, tal como um padrão quadrado ou um pa- drão de aresta reforçada. Os padrões de entrançamento são realiza- dos ao se movimentar dois ou mais fios ao longo de uma série de ca- minhos de material em um plano x-y, o que cria uma estrutura entran- çada que aumenta em tamanho em um plano z. As Figuras 2A a 2D mostram padrões de entrançamento comuns, utilizados em vedações de gaxeta de compressão convencionais.
[006] Por exemplo, a Figura 2A mostra uma trança conhecida como uma trança quadrada, formada por meio do entrançamento de dois fios, tipicamente do mesmo tipo de material, ao longo de um con- junto de duas trilhas de caminhos de material 60 (representados no plano x-y acima mencionado). O resultado é uma estrutura entrançada 70, mostrada na Figura 2B, na qual os dois fios se alternam em cada aresta do quadrado.
[007] A Figura 2C mostra uma estrutura quadrada entrançada de 3 trilhas, na qual três fios são trançados ao longo de um conjunto de três trilhas de caminhos de material 80. O resultado éT uma estrutura entrançada 90, mostrada na Figura 2D, na qual os três fios se alter- nam sobre cada lado do quadrado. A Figura 2E mostra uma vista em perspectiva tridimensional da estrutura entrançada 90 da Figura 2D.
[008] De maneira similar, a Figura 2F ilustra uma estrutura qua- drada entrançada de 4 trilhas, na qual quatro fios são trançados ao longo de um conjunto de quatro trilhas de caminhos de material 100. O resultado é uma estrutura trançada 110, mostrada na Figura 2G, quando os quatro materiais se alternam sobre cada lado do quadrado.
[009] A Figura 2H ilustra um caso especial da estrutura quadrada entrançada de 4 trilhas da Figura 2F. Na Figura 2H, um conjunto de quatro trilhas de caminhos de material 120 é provido. No entanto, dois tipos diferentes de materiais são usados para os fios no caminho de material de quatro trilhas. Ou seja, o mesmo material é repetido sobre dois caminhos de material "internos", e um material diferente é repeti- do sobre os caminhos de material "externos". Sendo assim, o primeiro material está presente ao longo das laterais da vedação de gaxeta de compressão, enquanto o segundo material está presente nas arestas da vedação de gaxeta de compressão, tal como mostrado na Figura 21. Esta estrutura pode ser útil, por exemplo, quando se espera que as arestas da vedação de gaxeta de compressão recebam mais desgaste do que os lados. Desta maneira, um material mais resistente poderá ser usado de modo a reforçar as seções de aresta, enquanto que um material menos caro poderá ser usado para encher os lados.
[0010] Uma variedade de tipos de materiais pode ser usada para a formação da vedação de gaxeta de compressão, e as propriedades do sistema de caixa de empanque/eixo/fluido podem afetar as exigências da vedação de gaxeta e, por conseguinte, os materiais utilizados na vedação de gaxeta de compressão.
[0011] No entanto, as propriedades do sistema de caixa de em- panque/eixo/fluido não podem ser distribuídas de maneira uniforme, em termos qualitativos ou quantitativos, por todo o sistema. Por exem- plo, o lado da vedação de gaxeta que faceia o eixo poderá ser exposto a uma grande quantidade de desgaste e rasgadura devido à rotação do eixo, enquanto que o lado oposto (que faceia a caixa de empanque) poderá ser submetido a uma tração significativamente reduzida. Além disso, o lado da vedação na aresta da caixa de empanque mais próxi- ma do fluido que é vedado pode precisar ter uma resistência maior à extrusão, uma vez que nesse local a vedação deve efetuar uma veda- ção com uma folga entre o fundo da caixa de empanque e o eixo. Não existe uma preocupação de extrusão sobre os anéis intermediários da vedação, uma vez que não existe a necessidade de uma vedação através de tal abertura.
[0012] Cada um dos padrões de entrançamento convencionais descritos acima sofre de deficiências na abordagem do problema aci- ma mencionado. Em termos mais específicos, os diferentes materiais das estruturas entrançadas tendem a ser distribuídos uniformemente em torno de toda a estrutura entrançada. Por exemplo, tal como mos- trado na estrutura de quatro trilhas 100 da Figura 2C, cada lado da es- trutura entrançada quadrada de 4 trilhas expõe todos os materiais. Sendo assim, fica difícil empregar a estrutura entrançada de 4 trilhas de modo que apenas certos materiais fiquem expostos a determinadas condições. Por exemplo, não é possível que a estrutura entrançada de 4 trilhas apresente um material escolhido para a durabilidade do lado que faceia o eixo 10, e um outro material barato no lado que faceia a caixa de empanque 20. Em vez disso, todos os quatro materiais ficam presentes voltados para todas as direções.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0013] O presente pedido trata das deficiências das vedações de gaxeta de compressão existentes no que diz respeito à distribuição não uniforme acima mencionada de tensões ao longo de todo o siste- ma de vedação/equipamentos.
[0014] Tal como descrito em mais detalhe abaixo, uma vedação de gaxeta de compressão de dois lados é provida. A vedação de gaxeta de compressão é uma estrutura entrançada única tendo uma área de superfície. Aproximadamente uma primeira metade contínua da área de superfície é constituída por um primeiro material, e aproximada- mente uma segunda metade contínua da área de superfície é constitu- ída por um segundo material diferente do primeiro material. Ou seja, a vedação de gaxeta de compressão é assimétrica e expõe um material diferente em ambos os lados.
[0015] Por conseguinte, uma vedação de gaxeta de compressão única pode ser empregada em diferentes situações, e pode exibir dife- rentes vantagens com base na composição do primeiro e do segundo materiais. Por exemplo, um primeiro material relativamente mais caro e mais forte pode ser utilizado, enquanto que um segundo material rela- tivamente menos caro e mais fraco pode também ser incorporado. Em uso, a vedação de gaxeta de compressão pode ser orientada de modo que o primeiro material mais forte faceie uma superfície, o que fará com que a vedação de gaxeta de compressão se submeta a um ele- vado grau de desgaste e rasgadura, como, por exemplo, um eixo de rotação. O segundo material mais fraco poderá ficar voltado para o la- do contrário, o que em muitas aplicações significa que o segundo ma- terial irá facear uma superfície estática no interior de uma caixa de empanque. Sendo assim, o segundo material não é submetido a tanto desgaste e rasgadura quanto o primeiro material. Com esta configura- ção, o primeiro material mais forte pode ser aproveitado para aumentar a vida útil da vedação, enquanto que a presença do segundo material mais fraco mantém o custo de produção da vedação de gaxeta de compressão relativamente baixo.
[0016] Com vantagem, a vedação de gaxeta de compressão pode ser produzida por meio do entrançamento do primeiro e do segundo materiais em uma única máquina em uma única passagem. Deste mo- do, o custo de produção se mantém mais baixo do que, por exemplo, uma vedação de gaxeta de compressão produzida por meio da fabri- cação em separado de diferentes partes da gaxeta sobre máquinas diferentes para, em seguida, fixar as peças entre si com uma substân- cia adesiva. Além disso, a estrutura de um material de gaxeta de com- pressão entrelaçado é mais forte do que se os materiais forem trança- dos separadamente e fixados com um adesivo.
[0017] A vedação de gaxeta de compressão é constituída de pelo menos um primeiro material e um segundo material diferente do pri- meiro material. O primeiro material é trançado com o segundo material de modo a formar a vedação de gaxeta de compressão. O primeiro material e o segundo material são dispostos um com relação ao outro de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de com- pressão tenha uma configuração assimétrica com relação a um primei- ro eixo geométrico substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e substancialmente perpendicular a um lado da vedação de gaxeta de compressão.
[0018] Modalidades exemplares também provêem métodos para a produção da vedação de gaxeta de compressão de dois lados trança- da. Pelo menos um primeiro material e um segundo material podem ser providos em uma pluralidade de transportadores que seguem pelo menos quatro caminhos de material. Os caminhos de material podem incluir um primeiro caminho de material que é de um formato substan- cialmente triangular, um segundo caminho de material e um terceiro caminho de material que são de um formato substancialmente quadra- do, e um quarto caminho de material que é de um formato substanci- almente triangular. O primeiro material e o segundo material podem ser entrefechados ao longo dos quatro caminhos de material de modo a formar a vedação de gaxeta de compressão. O entrefechamento po- de ser feito de tal maneira que o primeiro material e o segundo materi- al fiquem dispostos um com relação ao outro de tal modo que, em se- ção transversal, a vedação de gaxeta de compressão tenha uma con- figuração assimétrica com relação a um primeiro eixo geométrico per- pendicular ao eixo geométrico longitudinal.
[0019] Modalidades exemplares provêem ainda aparelhos para a produção de uma vedação de gaxeta de compressão de dois lados. O aparelho pode incluir uma primeira linha de engrenagens de chifre pa- ra a movimentação do primeiro e do segundo materiais, uma segunda linha de engrenagens de chifre para a movimentação do primeiro e do segundo materiais, e uma terceira linha de engrenagens de chifre para a movimentação do primeiro e do segundo materiais. Podem também ser providos um ou mais transportadores para a transferência do pri- meiro material ou do segundo material de uma primeira engrenagem de chifre para uma segunda engrenagem de chifre na mesma linha, ou da primeira engrenagem de chifre para uma segunda engrenagem de chifre em uma linha adjacente. A primeira, a segunda e a terceira li- nhas de engrenagem de chifre podem se interligar de modo a formar pelo menos quatro caminhos de material ao longo de uma ou mais tri- lhas de material. Os caminhos de material podem incluir um primeiro caminho de material de um formato substancialmente triangular, um segundo caminho de material e um terceiro caminho de material, am- bos de um formato substancialmente quadrado, e um quarto caminho de material que é de um formato substancialmente triangular.
[0020] Em algumas modalidades, a vedação de gaxeta de com- pressão de dois lados trançada pode ser empregada ao se colocar a vedação de gaxeta de compressão em uma caixa de empanque. A ve- dação pode ser provida em torno de um eixo. Vários tipos de vedações de gaxeta de compressão podem ser usados em conjunção com uma única caixa de empanque, ou o mesmo tipo de vedação de gaxeta de compressão pode ser usado repetidamente, na mesma configuração ou em diferentes configurações.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0021] A Figura 1A mostra um exemplo de caixa de empanque convencional e uma vedação de gaxeta de compressão convencional, usadas de modo a se fixarem contra um eixo de rotação.
[0022] A Figura 1B é uma vista em seção transversal da caixa de empanque e do eixo de rotação da Figura 1A.
[0023] A Figura 2A mostra um exemplo de um padrão de entran- çamento para uma trança quadrada de 2 trilhas convencional.
[0024] A Figura 2B ilustra um exemplo de um lado de uma trança quadrada feita de acordo com o padrão mostrado na Figura 2A.
[0025] A Figura 2C mostra um exemplo de um padrão de entran- çamento para um quadrado de 3 trilhas convencional entrançado.
[0026] A Figura 2D mostra um exemplo de um lado de uma trança quadrada feita de acordo com o padrão ilustrado na Figura 2C, mos- trado em uma perspectiva bidimensional.
[0027] A Figura 2E ilustra um exemplo de um lado de uma trança quadrada feita de acordo com o padrão ilustrado na Figura 2C, mos- trado em uma perspectiva tridimensional.
[0028] A Figura 2F mostra um exemplo de um padrão de entran- çamento para um quadrado de 4 trilhas convencional entrançado.
[0029] A Figura 2G mostra um exemplo de um lado de um entran- çado feito de acordo com o padrão representado na Figura 2F.
[0030] A Figura 2H mostra um exemplo de um padrão de entran- çamento para um quadrado de 4 trilhas entrançado convencional re- forçado na aresta.
[0031] A Figura 2I ilustra um exemplo de dois lados de um entran- çado quadrado reforçado na aresta feito de acordo com o padrão ilus- trado na Figura 2H, mostrado em uma perspectiva tridimensional.
[0032] A Figura 3 mostra uma vista lateral de uma gaxeta de com- pressão de dois lados trançada de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção.
[0033] A Figura 4A mostra uma primeira configuração exemplar da vedação de gaxeta de compressão da presente invenção disposta no interior de uma caixa de empanque.
[0034] A Figura 4B mostra uma segunda configuração exemplar da vedação de gaxeta de compressão da presente invenção disposta no interior de uma caixa de empanque.
[0035] A Figura 4C ilustra uma terceira configuração exemplar da vedação de gaxeta de compressão da presente invenção disposta no interior de uma caixa de empanque.
[0036] A Figura 4D ilustra uma quarta configuração exemplar da vedação de gaxeta de compressão da presente invenção disposta no interior de uma caixa de empanque.
[0037] A Figura 5A mostra uma disposição de caminho entrançado exemplar apropriada para uso com as modalidades exemplares da presente invenção para a produção de gaxeta de compressão de dois lados trançada de acordo com os ensinamentos da presente invenção.
[0038] A Figura 5B ilustra um primeiro caminho de material exem- plar da disposição de caminho entrançado da Figura 5A.
[0039] A Figura 5C ilustra um segundo caminho de material exem- plar da disposição de caminho entrançado da Figura 5A.
[0040] A Figura 5D mostra um terceiro caminho de material exem- plar da disposição de caminho entrançado da Figura 5A.
[0041] A Figura 5E mostra um quarto caminho de material exem- plar da disposição de caminho entrançado da Figura 5A.
[0042] A Figura 5F ilustra uma modalidade alternativa da disposi- ção de caminho entrançado da Figura 5A.
[0043] A Figura 6 ilustra um aparelho exemplar que emprega a disposição de entrançamento das figuras 5A a 5E para a geração da gaxeta de compressão de dois lados da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0044] As vedações de gaxeta de compressão existentes são mal adaptadas para o tratamento da distribuição não uniforme de tensões e outros fatores comumente associados aos equipamentos mecânicos. As técnicas convencionais de entrançamento permitem que diferentes tipos de materiais sejam misturados, mas tipicamente apenas em pa- drões simétricos de entrançamento. Por conseguinte, as técnicas con- vencionais de entrançamento normalmente não permitem e são inade- quadas para a fabricação de uma vedação de gaxeta compressão en- trançada com um primeiro material disposto quase totalmente em um lado (por exemplo, substancialmente sobre um contínuo de 50 % da área da superfície da vedação) e um segundo material quase total- mente em um lado diferente (por exemplo, substancialmente sobre um contínuo de 50 % da área da superfície da vedação contrária ao pri- meiro lado). Tal como usado no presente documento, no contexto atu- al, o termo "substancialmente" pretende inferir que o material é dispos- to de uma maneira contínua ao longo de mais que cerca a metade (50 %) do lado da trança, de preferência ao longo da grande parte do lado da trança, e mais preferivelmente ao longo de todo o lado da trança.
[0045] Uma solução possível é trançar separadamente duas veda- ções de gaxeta de compressão diferentes, e, em seguida, prender as duas vedações de gaxeta de compressão diferentes entre si (por exemplo, com um adesivo). No entanto, tal solução é problemática por uma série de motivos. Por exemplo, esta solução requer que duas es- truturas trançadas sejam criadas. Deste modo, o tempo necessário para se trançar os materiais, e o desgaste e a rasgadura sobre a má- quina de entrançamento, é duplicado com relação ao que seria possí- vel de outra maneira, se a trança consistisse de um único material. Além disso, uma vez que as diferentes vedações de gaxeta são tão- somente presas entre si com um adesivo, o material de gaxeta resul- tante não será tão forte quanto uma gaxeta na qual os materiais cons- tituintes são entrançados entre si.
[0046] Por conseguinte, é desejável e vantajoso ser capaz de pro- duzir uma vedação de gaxeta de compressão trançada com proprie- dades assimétricas, na qual os materiais constituintes são trançados entre si mediante o uso de uma única passagem em uma única má- quina de entrançamento, sem exigir o recurso de um adesivo. Um exemplo de tal vedação de gaxeta de compressão trançada, produzida utilizando as técnicas apresentadas em mais detalhe no presente do- cumento, é mostrado na Figura 3.
[0047] Tal como mostrado na Figura 3, as modalidades exempla- res provêem uma vedação de gaxeta de compressão de dois lados trançada 130. A trança pode ter várias formas - por exemplo, a veda- ção de gaxeta de compressão 130 pode ser trançada em um padrão entrançado.
[0048] Um eixo geométrico longitudinal "L" se estende através do centro da vedação de gaxeta de compressão 130 ao longo de um comprimento da vedação de gaxeta de compressão. Um primeiro eixo geométrico "A1" é substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L e substancialmente perpendicular a um lado da vedação de gaxeta de compressão 130. A vedação de gaxeta de compressão 130 do presente pedido pode ser composta de pelo menos um primei- ro material 140 e de um segundo material 150, que podem ser trança- dos entre si de tal forma que, quando vista em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão 130 tenha uma configuração assi- métrica com relação ao primeiro eixo geométrico A1. Ou seja, o primei- ro material 140 é disposto quase totalmente ao longo de um lado ex- terno da vedação de gaxeta de compressão 130, enquanto o segundo material 150 é disposto quase totalmente ao longo de um lado externo oposto da vedação de gaxeta de compressão 130. Por outro lado, po- de-se definir um segundo eixo geométrico A2 perpendicular ao primeiro eixo geométrico de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão 130 tenha uma configuração simétrica com re- lação ao segundo eixo geométrico A2.
[0049] Dito de outra forma, a vedação de gaxeta de compressão 130 pode ter uma pluralidade de lados, e a vedação de gaxeta de compressão 130 apresenta uma configuração assimétrica quando vis- ta em um plano perpendicular aos lados.
[0050] Quando vistos em seção transversal, um ou mais dentre o primeiro e o segundo materiais 140, 150 podem ser formados no inte- rior da vedação de gaxeta de compressão 130 com um formato subs- tancialmente triangular. Além disso, um ou mais dentre o primeiro e o segundo materiais 140, 150 podem ser formados no interior da veda- ção de gaxeta de compressão 130 com um formato substancialmente quadrado.
[0051] A Figura 3 mostra uma vedação de gaxeta de compressão 130 substancialmente retangular em seção transversal, com uma pro- porção do comprimento dos lados da vedação de gaxeta de compres- são 130 sendo substancialmente de 4:3. A seção transversal retangu- lar sobre a vedação de gaxeta de compressão 130 pode ser vantajosa, especialmente em uma gaxeta em seção transversal pequena, na qual uma vedação de gaxeta de compressão retangular 130 poderá ser menos propensa a torcedura durante uma instalação, ou na qual me- nos anéis que constituem a vedação de gaxeta de compressão 130 serão necessários para encher uma caixa de empanque 20 (desta maneira, acelerando a instalação).
[0052] No entanto, uma pessoa versada na técnica poderá com- preender que diferentes formas para a vedação de gaxeta de com- pressão 130 podem ser concebidas através da variação dos materiais, da espessura do material ou da densidade, e/ou do padrão de entran- çamento utilizado.
[0053] Deve-se notar que a Figura 3 mostra a vedação apenas ao longo de um único ponto em seção transversal. No entanto, os versados na técnica poderão prontamente reconhecer que os dois materiais se alternam em diferentes locais internos à medida que um se movimenta através do material ao longo do eixo geométrico longi- tudinal L. Tal configuração alternativa é mais bem observada com relação à Figura 4A.
[0054] O primeiro material 140 e o segundo material 150 podem ser pronta e facilmente selecionados dependendo das propriedades desejadas da trança e do ambiente no qual a trança fica exposta. Por exemplo, uma pessoa versada na técnica poderá facilmente selecionar o primeiro e o segundo materiais com base em qualquer número de diferentes propriedades desejadas. Algumas considerações exempla- res para o primeiro material 140 incluem, mas não estão limitadas a: o primeiro material 140 pode ser selecionado de modo a apresentar uma capacidade de lubrificação maior que a do segundo material 140; o primeiro material 140 pode ser selecionado de modo a apresentar uma capacidade de vedação maior que a do segundo material 150; o pri- meiro material 140 pode ser selecionado de modo a apresentar uma construção diferente da do segundo material 150 (tal como uma cons- trução de fibra contínua em vez de uma construção de fibra descontí- nua); o primeiro material 140 pode ser selecionado de modo a apre- sentar uma resistência à extrusão maior que a do segundo material 150; e o primeiro material 140 pode ser selecionado de modo a apre- sentar uma condutividade térmica maior que a do segundo material 150. O primeiro material 140 pode ser composto, por exemplo, de car- bono, PTFE, uma fibra sintética de para-aramida, fibra de polibenzo imidazol (PBI), ou 95 % + de titulação de carbono, ou qualquer outro material adequado para a sua finalidade desejada.
[0055] De maneira similar, o segundo material 150 pode ser sele- cionado de modo a apresentar um custo mais baixo que o do primeiro material 140, uma maleabilidade maior que a do primeiro material 140, um módulo maior que o do primeiro material 140, ou compreender uma quantidade menor de PTFE que o primeiro material 140. O se- gundo material 150 pode ser composto de, por exemplo, acrílico, raion, carbono, grafite, ou fibra de vidro.
[0056] Tal como ilustrado na Figura 3, uma ou mais urdiduras 142 podem se estender através da vedação de gaxeta de compressão 100 no sentido longitudinal para o reforço da vedação de gaxeta de com- pressão 100. As urdiduras podem ser compostas, por exemplo, de alto teor de carbono, de fio de metal, ou de fibra sintética de para-aramida, e/ou dos mesmos materiais usados de modo a formar a porção tran- çada da vedação de gaxeta de compressão 100. Outros materiais po- dem também ser usados, os quais poderão ser facilmente determina- dos por uma pessoa com conhecimento simples na técnica, tendo em conta os ensinamentos do presente documento.
[0057] O primeiro e o segundo materiais 140, 150 podem ser sele- cionados e empregados com base em diferentes aplicações da veda- ção de gaxeta de compressão 130. De um modo vantajoso, as propri- edades de ambos o primeiro e o segundo materiais 140, 150 podem ser aproveitadas em uma única vedação de gaxeta de compressão 130 que poderá ser trançada em um único processo em uma única máquina.
[0058] Em um exemplo, o primeiro material 140 pode ser coloca- do contra uma parede interna de uma caixa de empanque 20. O se- gundo material 150 pode ser colocado contra o eixo de rotação 10. Sendo assim, pode ser desejável selecionar, para o segundo material 150, um material forte, mais caro que o do primeiro material 140. Uma vez que o primeiro material 140 pode experimentar menos des- gaste e rasgadura que o segundo material 150 nesta configuração, poderá ser desejável usar um material menos caro para o primeiro material 140 a fim de diminuir o custo total da vedação de gaxeta de compressão 130.
[0059] Por exemplo, tal combinação de materiais pode ser usada em uma configuração semelhante à ilustrada na Figura 4A. Tal como mostrado na Figura 4A, o primeiro material 140 pode ser selecionado de modo a apresentar um custo mais baixo do que o do segundo ma- terial 150. O primeiro material 140 poderá, em adição ou em alternati- va, ser mais maleável que o segundo material 150 de modo a prover uma melhor vedação estática contra a caixa de empanque estacioná- ria ou não rotativa 20. O primeiro material 140 pode também ser sele- cionado de modo a apresentar um módulo relativamente elevado para o controle da compressão, ou pode ser selecionado de modo a apre- sentar um teor mínimo de politetraflúor etileno (PTFE) para assim re- duzir o teor de PTFE na construção geral da vedação de gaxeta de compressão 130.
[0060] O segundo material 150 da vedação de gaxeta de com- pressão 130 pode ser provido em um lado da vedação de gaxeta de compressão 130 que faceia o eixo 10. O segundo material 150, nes- te caso, poderá ser selecionado de modo a apresentar uma lubrici- dade maior e/ou uma condutividade térmica maior que as do primei- ro material 140.
[0061] Em outro exemplo ilustrado na Figura 4B, materiais diferen- tes podem ser selecionados, e as vedações de gaxeta de compressão podem ser utilizadas em diferentes configurações, com base no lado do anel de lanterna 40 sobre o qual a vedação de gaxeta de compressão deve ser usada. A vedação de gaxeta de compressão 130 pode incluir um primeiro material 140, selecionado, por exemplo, de modo a apre- sentar uma lubricidade maior, uma condutividade térmica mais elevada, ou uma capacidade de vedação maior que as do segundo material 150. O segundo material 150, por sua vez, pode ser selecionado de modo a apresentar uma resistência maior ou resistência à abrasão maior que a do primeiro material 140. Sobre o lado do anel de lanterna 40 mais pró- ximo do fluido 15, o primeiro material 140 pode facear o eixo 10 a fim de fazer uma vedação melhor contra o fluido 15. Sobre o lado do anel de lanterna 40 mais próximo da prensa gaxeta 50, o segundo material 150 pode facear o eixo a fim de reduzir o desgaste e rasgadura como um todo sobre o material. Em outro exemplo, ao se usar a configuração ilustrada na Figura 4B, na qual a vedação de gaxeta de compressão 130 é feita contra uma pasta fluida, o primeiro material 140 pode ser um material relativamente forte para resistir à abrasão, enquanto que o se- gundo material 150 exibe uma capacidade de vedação relativamente alta, uma lubricidade relativamente elevada, e uma tolerância térmica relativamente alta a fim de reduzir um vazamento.
[0062] Outros exemplos são mostrados nas Figuras 4C e 4D. Na Figura 4C, o primeiro material 140 faceia o eixo nas extremidades da caixa de empanque 20, provendo um material de maior resistência nos espaços de aresta de modo a impedir uma extrusão. O segundo mate- rial 150 pode ser selecionado de modo a apresentar melhores proprie- dades de vedação, provendo, desta maneira, uma superfície de veda- ção forte em cada local no qual a extrusão não vem a ser um fator sig- nificativo. A Figura 4D ilustra uma configuração antiextrusão similar, na qual as vedações de gaxeta de compressão 130 em cada extremidade do eixo de rotação são giradas 90 graus a partir das demais vedações de gaxeta de compressão 130. Desta maneira, as propriedades antiex- trusão do primeiro material 140 poderão ser aproveitadas precisamen- te onde essas propriedades são mais úteis, embora ainda utilizando algumas das propriedades de vedação do segundo material 150 des- sas vedações de gaxeta de compressão em particular 130.
[0063] Uma pessoa versada na técnica poderá reconhecer que as propriedades acima referidas, os materiais e as configurações apre- sentadas são tão-somente exemplares, e que outros tipos de materi- ais, propriedades, e configurações poderão ser selecionados com ba- se em sua aplicação específica.
[0064] Tal como será mostrado em mais detalhe a seguir, com respeito às Figuras 5A a 5E, o padrão de entrançamento que é usado para o entrançamento da vedação de gaxeta de compressão 130 não é limitado a dois materiais. Com efeito, a vedação de gaxeta de com- pressão 130 pode ainda ser feita de um terceiro e quarto materiais, e os mesmos podem ser diferentes do primeiro e segundo materiais, além de diferentes entre si. De maneira alternativa, podem ser usados um, dois, ou três materiais diferentes.
[0065] A Figura 5A mostra uma disposição geral de caminho de entrançamento e os caminhos de material formados na mesma podem ser utilizados para o entrançamento do primeiro e do segundo materi- ais 140, 150 da vedação de gaxeta de compressão 130. Uma pessoa com conhecimento simples na técnica poderá facilmente reconhecer que os caminhos de material ilustrados na Figura 5A podem ser defini- dos por trilhas de material para uso com um aparelho de entrançamen- to, tal como o aparelho mostrado na Figura 6. Tal como descrito em mais detalhe a seguir, um ou mais transportadores podem carregar o primeiro e o segundo materiais 140, 150 ao longo dos caminhos de material mediante o uso das trilhas de modo a trançar o primeiro e o segundo materiais 140, 150 entre si.
[0066] Quando trançada usando os caminhos de material da Figu- ra 5A, a vedação de gaxeta de compressão poderá incluir o primeiro material 140 e o segundo material 150 dispostos um com relação ao outro de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão 130 tenha uma configuração assimétrica com relação a um primeiro eixo geométrico A1 substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L e substancialmente perpendicular a um lado da vedação de gaxeta de compressão.
[0067] Os caminhos de material podem incluir um primeiro cami- nho de material 160 de um formato substancialmente triangular, um segundo caminho de material 170 e um terceiro caminho de material 180, ambos de um formato substancialmente quadrado, e um quarto caminho de material 190 de um formato substancialmente triangular. O primeiro material 140 e o segundo material 150 podem ser trançados ou entrefechados ao longo dos caminhos de material de modo a for- mar a vedação de gaxeta de compressão 130.
[0068] A Figura 5 ilustra os quatro caminhos de material, tais como os mesmos poderão aparecer em um aparelho de entrançamento. As Figuras 5B a 5E isolam o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto caminhos de material, respectivamente, de modo a ajudar ainda mais na clareza e entendimento da presente invenção.
[0069] Os caminhos de material 160, 170, 180, 190 podem ser fei- tos ou incorporados em um aparelho de entrançamento 200 que en- trança o primeiro material 140 e o segundo material 150 entre si. O aparelho de entrançamento pode movimentar o primeiro material 140 e o segundo material 150 com o auxílio de uma série de engrenagens de chifre 210 que movimentam os transportadores 220 em torno dos ca- minhos de material.
[0070] Cada uma das engrenagens de chifre 210 pode incluir uma ou mais fendas 230 para o recebimento dos transportadores 220. As fendas 230 podem ser dimensionadas e configuradas de modo a rece- ber as correspondentes porções conjugadas dos transportadores 220 de tal forma que os transportadores 220 possam ficar presos nas fen- das. As fendas 230 são também dimensionadas e posicionadas de mo- do que, se um transportador estiver presente em uma primeira fenda ao mesmo tempo em que uma segunda ranhura se encontra adjacente à primeira fenda (por exemplo, tal como no exemplo, no ponto indicado com a referência numérica 232 na Figura 5A), nesse caso, o transpor- tador poderá ser forçado a se movimentar da primeira fenda para a se- gunda fenda. Ou seja, o transportador 220 poderá ser transferido entre engrenagens de chifre adjacentes 210 se as fendas 230 das engrena- gens de chifre 210 se alinharem em um momento oportuno.
[0071] As engrenagens de chifre 220 podem ser uma série de en- grenagens de um ou mais tamanhos que são dimensionadas e configu- radas de modo a movimentar os transportadores 220 ao longo dos ca- minhos de material sem provocar colisões entre os transportadores. Em termos mais específicos, à medida que as engrenagens de chifre 210 giram, os transportadores 220 se movimentam para novas posições ao longo do caminho de material. Os transportadores 220 se movimentam de uma engrenagem de chifre 210 para uma engrenagem de chifre ad- jacente 210 quando as fendas 230 das engrenagens de chifre adjacen- tes se alinham no momento apropriado. Ou seja, as engrenagens de chifre 210 e as fendas 230 são configuradas de modo que os transpor- tadores 220 passem de uma engrenagem para outra apenas em deter- minados pontos, o que obriga a um determinado transportador 220 se- guir apenas por um caminho especificado que corresponde ao caminho de material designado para o material carregado pelo transportador 220. Deste modo, um transportador 220 pode ser produzido de modo a se movimentar ao longo de um caminho específico para o material car- regado pelo transportador 220 em particular em questão.
[0072] Ao selecionar engrenagens de chifre 210 de tamanhos apropriados, os caminhos de material 160, 170, 180, 190 poderão ser feitos, ao mesmo tempo evitando colisões entre os transportadores 220. Por exemplo, a engrenagens de chifre 210 podem ser dispostas em três linhas 202, 204, 206. As engrenagens de chifre 210 da primei- ra linha 202 podem ter um tamanho igual ao tamanho das engrena- gens de chifre 210 da terceira linha 206. As engrenagens de chifre da segunda linha 204 podem ser de um tamanho diferente do das engre- nagens de chifre da primeira linha 202 e da terceira linha 206.
[0073] Por exemplo, as engrenagens de chifre 210 da primeira li- nha 202 de engrenagens de chifre e as engrenagens de chifre 210 da terceira linha 206 de engrenagens de chifre podem ser substancial- mente do mesmo tamanho e podem ainda ser maiores que as engre- nagens de chifre 210 da segunda linha 204 de engrenagens de chifre, tal como mostrado na Figura 5A. O tamanho pode ser definido, por exemplo, pelo diâmetro ou pela circunferência das engrenagens de chifre 210. Em termos mais específicos, uma proporção de um tama- nho das engrenagens de chifre 210 da primeira e da terceira linhas 202, 206 de engrenagens de chifre 210 para um tamanho das engre- nagens de chifre 210 da segunda linha 204 de engrenagens de chifre 210 pode ser de 6:4, 6:5, ou 4:3.
[0074] Em vez de definir o tamanho das engrenagens de chifre 210 pelo diâmetro ou circunferência das engrenagens de chifre 210, o tamanho poderá também ser definido pelo número de fendas 230 pre- sentes na engrenagem de chifre. Por exemplo, se uma primeira en- grenagem de chifre 210 tem um tamanho de "6", enquanto uma se- gunda engrenagem de chifre 210 tem um tamanho de "4", isto poderá indicar que a primeira engrenagem de chifre 210 tem seis fendas para o recebimento dos transportadores 220, enquanto a segunda engre- nagem de chifre 210 tem quatro fendas para o recebimento dos trans- portadores 220. Mais uma vez, a proporção entre os tamanhos das engrenagens de chifre 210 nesta situação pode ser 6:4, 6:5 ou 4:3.
[0075] As fendas 230 podem ser uniformemente dispersadas em torno do perímetro da engrenagem de chifre 210. Por exemplo, quan- do uma engrenagem de chifre 210 tem seis fendas 230, as fendas 230 poderão ser separadas umas das outras em incrementos de 60 graus ao longo da circunferência da engrenagem de chifre 210.
[0076] De preferência, as engrenagens de chifre 210 da primeira e terceira linhas 202, 206 das engrenagens de chifre 210 tem, cada uma das mesmas, seis fendas 230 para o recebimento dos transportadores 220, enquanto que as engrenagens de chifre 210 da segunda linha 204 têm, cada uma das mesmas, 4 ou 5 fendas ativas que recebem os transportadores 220. Em algumas modalidades, cada engrenagem de chifre 210 do aparelho 200 tem o mesmo número de fendas 230. Por exemplo, cada engrenagem 210 pode ser provida com seis fendas 230. No entanto, apesar de cada engrenagem ser provida com seis fendas 230, as engrenagens 210 da segunda linha 204 poderão fazer uso de apenas quatro ou cinco fendas 230 durante o processo de entrança- mento. Ou seja, as engrenagens 210 podem ser dimensionadas e con- figuradas de modo que os transportadores 220 sejam carregados ape- nas por quatro ou cinco dentre as seis fendas das engrenagens 210 da segunda linha 204. Uma ou duas das fendas 230 das engrenagens de chifre 210 da segunda linha 204 podem não receber transportadores durante o processo de entrançamento. Sendo assim, apenas quatro ou cinco das fendas 230 sobre as engrenagens 210 da segunda linha 204 poderão ser "ativas" na média em que as mesmas recebem transporta- dores 220 durante o processo de entrançamento. Os tamanhos relativos das engrenagens de chifre 210, bem como a velocidade de rotação das engrenagens de chifre 210, garantem que a uma ou duas fendas "pas- sivas" nunca se alinhem apropriadamente com engrenagens de chifre adjacentes durante o processo de entrançamento de modo que um transportador 220 pudesse ser transferido para as fendas passivas.
[0077] Além de dividir as engrenagens de chifre 210 nas linhas 202, 204, 206, as engrenagens de chifre 210 podem também ser divi- didas em colunas. Por exemplo, a primeira, a segunda, e a terceira linhas de engrenagens de chifre podem compreender, cada uma das mesmas, uma primeira engrenagem de chifre, uma segunda engrena- gem de chifre, uma terceira engrenagem de chifre, e uma quarta en- grenagem de chifre, respectivamente. Por conseguinte, o aparelho po- de ter uma primeira coluna 212 de engrenagens de chifre 210, uma segunda coluna 214, uma terceira coluna 216, e uma quarta coluna 218. Cada coluna pode incluir uma primeira engrenagem de chifre re- lativamente grande, e uma segunda engrenagem de chifre relativa- mente pequena, e uma terceira engrenagem de chifre do mesmo ta- manho da primeira engrenagem de chifre relativamente grande. A se- gunda engrenagem de chifre da coluna pode ser disposta entre a pri- meira e a terceira engrenagens de chifre da coluna.
[0078] Uma direção de rotação exemplar é provida para cada uma das engrenagens de chifre 210 na Figura 5A. No exemplo referido na Figura 5A, cada uma das engrenagens de chifre 210 gira em uma di- reção oposta, como as engrenagens de chifre 210 adjacentes às mesmas. Dito de outra forma, a primeira engrenagem de chifre e a ter- ceira engrenagem de chifre de cada linha 202, 204, 206 podem girar na mesma direção, e a segunda engrenagem de chifre e a quarta en- grenagem de chifre de cada linha 202, 204, 206 podem girar na dire- ção oposta da primeira engrenagem de chifre e da terceira engrena- gem de chifre. Aqueles com conhecimento simples na técnica poderão prontamente reconhecer que outras disposições de rotação podem também ser empregadas.
[0079] Deve notar-se que as Figuras 5A a 6 ilustram as engrena- gens de chifre 210 e os transportadores 220 em uma configuração par- ticular. Esta configuração é uma representação dos locais onde as en- grenagens de chifre 210 e os transportadores 220 estão posicionados em um ponto específico no ciclo de entrançamento. Sendo assim, em diferentes pontos do ciclo de entrançamento, as engrenagens de chifre 210 e os transportadores 230 podem apresentar uma configuração di- ferente da configuração ilustrada nas Figuras 5A a 6.
[0080] No processo de entrançamento, o primeiro caminho de ma- terial 160 (ver Figura 5B) e o segundo caminho de material 170 (ver Figura 5C) podem transportar o primeiro material 140, e o terceiro ca- minho de material 180 (ver Figura 5D) e o quarto caminho de material 190 (ver Figura 5E) podem transportar o segundo material 150. Deste modo, a vedação de gaxeta de compressão concluída 100 irá expor um primeiro lado externo do primeiro material 140 e um segundo lado externo do segundo material 150.
[0081] Em outras palavras (com referência à Figura 5A), quando o aparelho 200 é dividido em quatro colunas 212, 214, 216, 218 de en- grenagens de chifre, a primeira coluna 212 das engrenagens de chifre 210 poderá movimentar apenas o primeiro material 140, o qual poderá ser transportado no primeiro caminho de material 160 e no segundo caminho de material 170. A segunda coluna 214 de engrenagens de chifre 210 pode movimentar tanto o primeiro material 140 como também o segundo material 150: o primeiro material 140 sobre o primeiro e se- gundo caminhos de material 160, 170, e o segundo material 150 sobre o terceiro caminho de material 180. A terceira coluna 216 de engrena- gens de chifre 210 pode movimentar tanto o primeiro material 140 como também o segundo material 150: o primeiro material 140 sobre o se- gundo caminho de material 170, e o segundo material 150 sobre o ter- ceiro caminho de material 180 e o quarto caminho de material 190. A quarta coluna 218 de engrenagens de chifre 210 pode movimentar ape- nas o segundo material 150, o qual pode ser transportado sobre o ter- ceiro caminho de material 180 e o quarto caminho de material 190.
[0082] Ao colocar materiais em uma configuração diferente, outras estruturas para a vedação de gaxeta de compressão 130 poderão ser obtidas. Por exemplo, ao se utilizar um primeiro material 140 no pri- meiro e quarto caminhos de material 160, 190, e um segundo material 150 no segundo e terceiro caminhos de material 170, 180, será possí- vel observar que uma vedação de gaxeta de compressão 100 poderá ser produzida com o primeiro material 140 nas arestas e o segundo material 150 nas posições internas. Isto pode ser útil para a provisão, por exemplo, de uma vedação de gaxeta de compressão reforçada na aresta 100 mediante o uso de um primeiro material de alta resistência 140 e um segundo material de baixo custo 150.
[0083] Uma disposição de caminho de entrançamento alternativo é mostrada na Figura 5F. A disposição dos caminhos de entrançamento da Figura 5F é similar à disposição ilustrada na Figura 5A, com a ex- ceção de que a trilha da linha intermediária 204 cria um caminho elípti- co ou oval, em vez do caminho circular da Figura 5A. Isto pode ser ob- tido, por exemplo, por meio de uma ranhura elíptica 209 (ver Figura 6) para a definição dos caminhos de material na linha intermediária 204.
[0084] O aparelho 200 é mostrado em mais detalhe na Figura 6. Tal como mostrado na Figura 6, as engrenagens de chifre 210 podem ser montadas sobre uma chapa 208. A chapa 208 é provida com um número de trilhas de material ou ranhuras 209 que permitem que os transportadores 220 se movimentem de uma engrenagem de chifre 210 para uma engrenagem de chifre adjacente 210 ao longo de um caminho de material predefinido.
[0085] Tal como mostrado na Figura 6, as engrenagens de chifre 210 e as ranhuras 209 podem ser circulares. Em outras modalidades, as ranhuras 209 podem ter diferentes formatos. Por exemplo, as ra- nhuras 209 da primeira e terceira linhas 202, 206 podem ser circula- res, enquanto que as ranhuras 209 da segunda linha 204 podem ser ovais ou elípticas. As fendas 230 sobre as engrenagens de chifre 210 da linha intermediária 204 podem ser mais profundas que as fendas 230 das engrenagens de chifre 210 da linha superior 202 e da linha inferior 206 a fim de acomodar o caminho interno dos transportadores 210 sobre a porção oval da ranhura 209. As engrenagens de chifre 210 de cada linha 202, 204, 206 podem ser do mesmo tamanho, ou podem ser de tamanhos diferentes.
[0086] A primeira, a segunda e a terceira linhas de engrenagens de chifre 210 pode se interconectar de modo a formar pelo menos qua- tro caminhos de material ao longo de uma ou mais trilhas de material. Os caminhos de material podem incluir um primeiro caminho de mate- rial de um formato substancialmente triangular, um segundo caminho de material e um terceiro caminho de material, ambos de um formato substancialmente quadrado, e um quarto caminho de material de um formato substancialmente triangular, tal como descrito acima com refe- rência à Figura 4A. A fim de formar as trilhas de material para os ca- minhos de material, o aparelho 200 pode incluir uma chapa para a contenção das engrenagens de chifre, e as trilhas de material podem ser formadas na chapa, por exemplo, mediante o corte de ranhuras ou furos de passagem na chapa.
[0087] Em algumas modalidades, em vez de três linhas, o apare- lho 200 pode ser concebido de modo a apresentar quatro colunas de engrenagens de chifre. Uma primeira coluna de engrenagens de chi- fre poderá movimentar apenas o primeiro material, uma segunda coluna e uma terceira coluna poderão movimentar o primeiro e o se- gundo materiais, e uma quarta coluna poderá movimentar apenas o segundo material.
[0088] Durante a operação, uma bobina contendo o primeiro mate- rial 140 ou o segundo material 150 pode ser montada em um elemento de recebimento 222 sobre os transportadores 220. O primeiro material 140 ou o segundo material 150 pode ser alimentado a partir da bobina para uma porção de recebimento apropriada do transportador 220. Sendo assim, o transportador 220 poderá transportar a bobina do ma- terial montado sobre o elemento de recebimento 222, à medida que o transportador se movimenta em torno de um dos caminhos de material 160, 170, 180, 190. Desta maneira, os materiais poderão ser entran- çados ao longo do plano x-y em conjunto à medida que os transporta- dores 220 passam um com relação ao outro ao longo dos caminhos de material. Além disso, uma passagem 224 poderá ser provida passando através da chapa 208. A passagem 224 poderá permitir que uma urdi- dura 142 passe através da chapa 208 em uma direção perpendicular à direção de entrançamento (ou seja, no plano z da Figura 6). Durante o processo de entrançamento, as urdiduras 142 podem permanecer es- tacionárias à medida que os transportadores 220 se movimentam em torno das urdiduras 142.
[0089] Com o uso do aparelho 200 e dos caminhos de material 160, 170, 180, 190 apresentados nas Figuras 5A e 6, uma gaxeta de compressão de dois lados trançada 130 poderá ser realizada.
[0090] Tendo em vista o acima exposto, pode-se observar que a presente invenção atinge de maneira eficaz os objetos acima apresen- tados, entre aqueles que se tornam aparentes a partir da descrição precedente. Uma vez que certas alterações podem ser feitas nas construções acima sem se afastar do âmbito de aplicação da presente invenção, pretende-se que toda a matéria contida na descrição acima ou mostrada nos desenhos em anexo seja interpretada como ilustrati- va e não em um sentido limitativo.
[0091] A menos que de outro modo indicado, os termos usados no singular devem ser entendidos no sentido de incluir o plural ou vice versa. O termo "ou" deve ser entendido como sendo inclusivo e não exclusivo, a menos que indicado de outra forma.
[0092] Deve-se também entender que as reivindicações a seguir devem cobrir todas as características genéricas ou específicas da in- venção descrita no presente documento, bem como todas as declara- ções do âmbito de aplicação da presente invenção que, como uma questão de linguagem, devem também ser consideradas como fazen- do parte das mesmas.

Claims (15)

1. Vedação de gaxeta de compressão (130) de dois lados trançada em que um eixo geométrico longitudinal (L) se estende atra- vés do centro da vedação de gaxeta de compressão (130) ao longo de um comprimento da vedação de gaxeta de compressão (130), a veda- ção de gaxeta de compressão (130) compreendendo pelo menos um primeiro material (140) e um segundo material (150) diferente do pri- meiro material (140), em que o primeiro material (140) é trançado com o segundo material (150) de modo a formar a vedação de gaxeta de compressão (130), caracterizada pelo fato de que o primeiro material (140) e o segundo material (150) são dispostos um com relação ao outro de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão (130) tenha uma configuração assimétrica com relação a um primeiro eixo geométrico que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e perpendicular a um lado da vedação de gaxeta de compressão (130), e em que apenas o primeiro material (140) é disposto completamente ao longo de um lado da vedação de gaxeta de compressão (130) e apenas o segundo material (150) é disposto completamente ao longo de outro lado da vedação de gaxeta de compressão (130).
2. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro material (140) e o segundo material (150) são ainda dispostos um com relação ao outro de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão (130) tenha uma configuração simétrica com relação a um segundo eixo geométrico perpendicular ao primeiro eixo geométri- co, e em que o primeiro material (140) é trançado com o segundo ma- terial (150) usando um padrão entrançado.
3. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um primeiro e um segundo lados externos opostos um ao outro, em que o primeiro lado externo é composto do primeiro material (140) e o se- gundo lado externo é composto do segundo material (150).
4. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o primeiro material (140) quando trançado com o segundo material (150) forma a metade da vedação de gaxeta de compressão (130) de modo a formar a veda- ção de gaxeta de compressão (130) de dois lados.
5. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro material (140) compreende um dentre carbono, politetraflúor etileno (PTFE), uma fibra sintética de para-aramida, uma fibra de polibenzimidazol (PBI) e 95 % + carbono.
6. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segundo material (150) compreende um dentre acrílico, raion, carbono, grafite e fibra de vidro.
7. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro material (140) tem um dentre uma lubricidade maior que a do segundo material (150), uma capacidade de vedação maior que a do segundo material (150), uma construção diferente que a do segundo material (150), uma resistência à extrusão maior que a do segundo material (150), e uma condutividade térmica maior que a do segundo material (150).
8. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o segundo material (150) tem um dentre um custo mais baixo do que o do primeiro materi- al (140), uma maleabilidade maior que a do primeiro material (140), um módulo maior que o do primeiro material (140), e um teor de PTFE menor que o do primeiro material (140).
9. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda pelo menos uma urdidura (142) que se estende através do material de ga- xeta no sentido longitudinal de modo a reforçar a vedação de gaxeta de compressão (130).
10. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um terceiro material diferente do primeiro material (140) e do segundo ma- terial (150).
11. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um quarto material diferente do primeiro material (140), do segundo mate- rial (150) e do terceiro material.
12. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: pelo menos um dentre o primeiro e o segundo materiais (140, 150), quando visto em seção transversal, é formado dentro da vedação de gaxeta de compressão (130) com um formato triangular, e pelo menos um dentre o primeiro e o segundo materiais (140, 150), quando visto em seção transversal, é formado dentro da vedação de gaxeta de compressão (130) com um formato quadrado.
13. Vedação de gaxeta de compressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a vedação de gaxeta de compressão (130), quando vista em seção transversal, é retangu- lar, com uma proporção de um lado da vedação de gaxeta de com- pressão (130) para um outro lado da vedação de gaxeta de compres- são (130) sendo de 4:3.
14. Método de produção de uma vedação de gaxeta de compressão (130) de dois lados trançada, em que um eixo geométrico longitudinal (L) se estende através do centro do material de gaxeta ao longo de um comprimento da vedação de gaxeta de compressão (130), o método caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: proporcionar um primeiro material (140) e um segundo ma- terial (150) diferente do primeiro material (140), trançar o primeiro material (140) com o segundo material (150) de modo a formar a vedação de gaxeta de compressão (130) de tal maneira que o primeiro material (140) e o segundo material (150) fiquem dispostos um com relação ao outro de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão (130) tem uma confi- guração assimétrica com relação a um primeiro eixo geométrico que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e perpendicular a um lado da vedação de gaxeta de compressão (130), e em que apenas o primeiro material (140) é disposto completamente ao longo de um lado da vedação de gaxeta de compressão (130) e apenas o segundo ma- terial (150) é disposto completamente ao longo de outro lado da veda- ção de gaxeta de compressão (130).
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- do pelo fato de que o primeiro material (140) e o segundo material (150) são ainda trançados um com o outro de tal modo que, em seção transversal, a vedação de gaxeta de compressão (130) tenha uma configuração simétrica com relação a um segundo eixo geométrico perpendicular ao primeiro eixo geométrico.
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