PT916003E - Campo para desportos designadamente campo de futebol e processo para o deslocamento horizontal do mesmo - Google Patents

Campo para desportos designadamente campo de futebol e processo para o deslocamento horizontal do mesmo Download PDF

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PT916003E
PT916003E PT97931713T PT97931713T PT916003E PT 916003 E PT916003 E PT 916003E PT 97931713 T PT97931713 T PT 97931713T PT 97931713 T PT97931713 T PT 97931713T PT 916003 E PT916003 E PT 916003E
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Raimund Peuler
Georg Wessel
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Schiess Defries Eng Immobil Un
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Description

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DESCRIÇÃO "CAMPO PARA DESPORTOS, DESIGNADAMENTE CAMPO DE FUTEBOL, E PROCESSO PARA O DESLOCAMENTO HORIZONTAL DO MESMO" A invenção refere-se a um campo para desportos, designada-mente a um campo de jogos de equipa do tipo do futebol, comportando um campo de jogos coberto de relva, gravilha ou de qualquer outro revestimento natural e/ou artificial, assente numa estrutura de base de terra e/ou de saibro ou de um material similar, que, incluindo a estrutura de base, assenta num chassis de suporte, de preferência em forma de tabuleiro, no essencial constituído por partes de betão e/ou de aço, podendo ser deslocado horizontalmente sobre almofadas de deslizamento que se apoiam em vias de deslizamento fixas, para o que ao almofadas de deslizamento são constituídas nas superfícies assentes nas vias de deslizamento por politetrafluoretileno (PTFE) e as vias de deslizamento constituídas por aço com um revestimento ou por aço austenítico.
Um campo para desportos deste género ficou por exemplo a ser conhecido pela patente GB 2 263 644 A. Ά invenção refere-se além disso a um processo para o deslocamento horizontal deste campo para desportos.
Os estádios de futebol actualmente conhecidos estão equipados de um campo de jogos coberto de relvado com um tamanho que corresponde às normas de campos de jogos, que é aproximadamente de 75 m x 115 m. Eventualmente o campo de jogos está ainda equipado de uma pista para competições de atletismo. Em torno do campo de jogos e eventualmente também da oval da pista de atletismo encontram-se dispostas bancadas para espectadores. Sáo 1 (_
P também conhecidos estádios parcialmente cobertos. Alguns dos campos de futebol possuem sistemas de drenagem, cuja função é o de escoar a água infiltrada durante e após fortes chuvas. Em alguns casos também já foram instalados sistemas suplementares de aquecimento no relvado, por exemplo no estádio olímpico de Munique, para poder assegurar a sua utilização, bem como a possibilidade de jogar no relvado mesmo durante o inverno. É deste modo possível manter o relvado livre de neve e de gelo, bem como em larga medida seco, A construção e a manutenção de estádios deste tipo é relativamente cara, pelo que, devido a questões de ordem económica, há a necessidade de poder utilizar estes estádios para outros eventos, tais como por exemplo concertos musicais. Nestes eventos o relvado é no entanto danificado directamente ou então por acção da cobertura nele colocada.
Paralelamente são conhecidos pavilhões para várias utilizações, como por exemplo a "Westfalenhalle" em Dortmund, na qual a área interior, que pode ser utilizada para qualquer tipo de evento, bem como as bancadas de espectadores são totalmente cobertas. Conforme o tipo de evento, como por exemplo corridas de bicicleta em pista coberta, jogos de ténis ou de equipa, tais como andebol, voleibol, ou espectáculos de teatro ou de concerto, o espaço interior do pavilhão é transformado através da substituição do respectivo revestimento. O espaço interior disponível nos pavilhões existentes na Europa é no entanto demasiado pequeno para poder receber um campo de futebol. Mesmo um pavilhão para várias utilizações com dimensões suficientemente grandes não seria capaz de receber um relvado permanente, uma vez que no recinto fechado faltam as condições naturais de crescimento (incidência dos raios solares, chuva). Estas condições só em parte podem ser criadas por meio de uma cobertura desli-zante ou de abrir. Em todos estes casos subsiste o inconveniente de o relvado ser fortemente afectado quando pisoteado múltiplas 2 * A,s,.,, vezes, de modo que após um curto intervalo de tempo deixa de cumprir os requisitos a que deve corresponder. Por outro lado um relvado deste tipo só é utilizado periodicamente, por exemplo por ocasião dos jogos de futebol que regularmente se realizam a intervalos de quinze dias. Uma solução deste problema poderia por exemplo consistir na utilização do assim chamado relvado de enrolar, que é cortado em secções compridas, cada uma das quais é enrolada e desenrolada. Um processo deste tipo não só é, no entanto, complicado e correspondentemente oneroso como também pouco apropriado, uma vez que o relvado de enrolar não tem, nessas condições, a necessária ligação com o substrato (solo), provocando o continuado enrolar e desenrolar do relvado que este seque passado pouco tempo. A presente invenção tem o objectivo de obviar a este inconveniente. 0 objectivo da invenção é o de criar um campo de jogos do tipo de inicio referido, que, sem apresentar os inconvenientes atrás mencionados, possa ser deslocado horizontalmente num curto intervalo de tempo e sem afectar o campo de desporto, nomeadamente o seu relvado, e isto mediante uma força de traeção exercida uniformemente em todos os pontos de ataque. Pretende-se conseguir deste modo que nomeadamente um campo de jogos com relvado possa ser deslocado para fora de um pavilhão durante o tempo em que aquela superfície não é utilizada.
Este objectivo atinge-se pela adopção de um campo de jogos de acordo com a reivindicação 1. Todo o campo de desporto, incluindo a sua estrutura de base, assenta num chassis de suporte que de preferência terá uma configuração em forma de tabuleiro, constituído no essencial por partes de betão e/ou de aço, podendo ser deslocado horizontalmente por meio de almofadas de deslizamento que se apoiam em vias de deslizamento fixas. De preferência as vias de deslizamento estendem-se desde um estádio totalmente ou parcialmente coberto ou de um pavilhão para várias utilizações até uma superfície disposta ao lado da anterior, su- 3 ‘ ν·.ι:Λ-
τ perfície essa que poderá nomeadamente ser um parque de estacionamento. Este tipo de construção tem a vantagem de só nos eventos desportivos que requerem a existência de um relvado se fazer deslizar todo o chassis de suporte para dentro do pavilhão, sendo o mesmo depois feito deslizar de novo para o exterior, por forma a que o relvado possa ser exposto às condições naturais. As vias de deslizamento podem ser encastradas no chão do pavilhão para várias utilizações ou do estádio, de modo a permanecerem transitáveis. 0 mesmo se aplica à superfície exterior, que é transitável ou que pode ser utilizada como parque de estacionamento. Torna-se deste modo possível criar um estádio cuja configuração interior pode ser adaptada a qualquer tipo de evento, de modo que as despesas relacionadas com o sistema de deslizamento são amortizadas num curto intervalo de tempo. Fundamentalmente a presente invenção estende-se a todas as superfícies de grandes dimensões providas de plantas naturais, superfícies essas que só periodicamente se torna necessário transportar para um determinado local, que é o interior de um pavilhão, podendo seguidamente ser deslocadas de novo para o exterior após a sua utilização.
Para o deslocamento horizontal do chassis de suporte prevê-em-se vários aparelhos de manobra que podem ser sucessivamente presos nas abas superiores de perfis embebidos no solo, estendendo-se paralelamente às vias de deslizamento, e isto através de garras de aperto e de cilindros, que de preferência actuam por via hidráulica, os quais, catando o aparelho dc manobra fixado por aperto, exercem forças horizontais de compressão e de traeção lateralmente sobre o chassis de suporte. Esta medida permite distribuir a força de traeção muito elevada que é necessária para deslocar o chassis de suporte e o conteúdo do mesmo por vários aparelhos de manobra. Pressupondo um peso total de 104.000 kN a deslocar e prevendo 384 almofadas de deslizamento, a carga por cada apoio de deslizamento é de cerca de 270 kN, devendo ainda calcular-se um adicional, que pode ir até aos 80 kN, para oscilaçOes provocadas pox uma distribuição desigual de pe~ 4
sos. A força de avanço necessária para vencer a fricção estática deve ser dimensionada para cerca de 8 x 900 kN, utilizando quatro aparelhos de manobra, cada um deles equipados de dois cilindros, sendo a força desenvolvida de cerca de 8 x 360 kN durante a operação de deslizamento.
Na posição fixada por aperto cada aparelho de manobra actua como apoio horizontal para os cilindros de translação, que por um lado se apoiam no aparelho de manobra e que por outro movem o campo de jogos, ou melhor o chassis de suporte do mesmo, de um comprimento de curso de cada vez, num movimento de empurrar ou de puxar. Depois de soltar a fixação por aperto e de recuar os pistões, os cilindros de translação podem de novo avançar, ao que empurram o aparelho de manobra de mais outro curso do cilindro, sendo o aparelho seguidamente fixado de novo por meio das garras já mencionadas, o que permite fazer avançar de novo os cilindros de translação para fazer avançar o chassis de suporte, incluindo o seu conteúdo, e isto as vezes necessárias até que seja vencida a distância ao longo da qual se pretende deslocar o chassis de suporte sobre as vias de deslizamento. A força de fixação deverá ter um dimensionamento suficientemente grande, para o que se prevêem valores de 4 x 15.000 kN.
Os aparelhos de manobra estão ligados a ou equipados de um dispositivo de medida de curso e ligados a ou equipados de um 3Í3tema de 3ÍncronízaçSo do curso. Isto Q33egura um avanço uni forme ou uma força de tracção uniforme nos pontos de ataque. Eventualmente pode prever-se adicionalmente por debaixo da parte central do campo de jogos uma calha de guia encastrada na estrutura de base, ao longo da qual correm rolos de guia apoiados elasticamente e ligados ao chassis de suporte, rolos esses que estão ligados a um sistema de controlo de marcha desalinhada que serve para o comando da sincronização do curso, para a introdução de um curso de correcção eventualmente necessário num ou em 5 1 vários aparelhos de manobra e/ou para a eventual desligação forçada dos aparelhos de manobra.
Para não desperdiçar nenhum lugar de espectador no estádio ou no pavilhão para múltiplas utilização, prevê-se de acordo com aiais ouLra medida que o chassis de suporLe possa ser deslocado de modo a poder passar por baixo de uma tribuna de espectadores existente no estádio ou no pavilhão para múltiplas utilizações, tribuna essa que apresenta uma abertura de passagem adequada. A abertura em questão pode ser fechada por portões deslizantes, portinholas ou outros dispositivos. 0 número de almofadas de deslizamento é determinado pelo peso da estrutura de suporte e do campo para jogos assente na mesma, resultando num valor de mais de ΐοο.υυυ JcN para um campo coberto de relvado com cerca de 75 x 115 m. Tratando-se de pesos tão clcvadoo, utilizam-sc dc preferência almofadao de deslizamento em que a superfície assente nas vias de deslizamento é de politetrafluoretileno (PTFE) e as vias de deslizamento são de aço com um revestimento especial. Se bem que as combinações de PTFE, também conhecido pelo nome comercial de Teflon, e aço aus-tenítico sejam já conhecidas no domínio da construção de pontes, servindo aí de apoios de compensação, os cursos de deslocamento nesse tipo de aplicação são no entanto relativamente reduzidos. De maneira surpreendente foi possível verificar que as almofadas de deslizamento com placas de politetrafluoretileno, que deslizam sobre vias de deslizamento revestidas de uma película escorregadia, se prestam ao deslocamento de pesos elevados ao longo de trajectos bastante longos. Fundamentalmente podem utilizar-se para tal os lubrificantes conhecidos, que representam o estado actual da técnica, tais como óleo de silicone ou lítio saponifi-cado, utilizando-se no entanto de preferência uma fina película de massa lubrificante e/ou de óleo solúveis na água para revestir as vias de deslizamento. As almofadas de deslizamento, isto è, as placas de PTFE possuem do lado de baixo, que é o lado que 6
se encontra virado para as vias de deslizamento, calotes de lubrificação e/ou ranhuras de distribuição de óleo ou de massa lubrificante, que aumentam a capacidade de deslizamento através da minimização do coeficiente de atrito. Nas combinações de materiais utilizadas, isto é, PTFE/massa lubrificante ou óleo lubrificante e aço com revestimento, foi possível obter coeficientes de atrito por deslizamento de 0,018 a 0,025. Para vencer a fricção estática a força de translação deverá ser dimensionada de tal maneira que o deslocamento seja possível até a um coeficiente de atrito de 0,07, para vencer o binário de desprendimento.
De acordo com mais outra forma de configuração da invenção o chassis de suporte apoia-se em vários suportes verticais que se encontram dispostos lado a lado em várias fileiras distanciadas entre si, tratando-se dos assim chamados nós de carga. Estes suportes são de preferência feitos de betão e providos de placas de ancoragem, em cujas faces inferiores se encontram fixadas (a descrição refere-se a uma sequência de materiais de cima para baixo) uma placa de suporte, vários corpos de elastómero com chapas de retenção incorporadas para aumentar a resistência ao cisalhamento horizontal do elastómero e finalmente várias almofadas de PTFE. A camada de elastómero encontra-se ligada à placa de suporte por vulcanização e tem a propriedade de ser elástica sob a acção da carga, o que permite compensar diferenças de altura da via de deslizamento. As placas de aço vulcanizadas por debaixo da camada de elastómero (chapas de retenção) estão dotadas de aberturas fresadas para o alojamento e o encapsulamento das guarnições de placas de PTFE, que de preferência têm uma espessura de 5 mm.
Em princípio é possível aplicar à mão ou então com meios auxiliares separados uma fina película de massa lubrificante e/ou de óleo nas vias de deslizamento antes da translação do chassis de suporte. Para poupar no entanto o trabalho inerente a esta operação prevê-se de acordo com mais outra forma de confi- 7 guração da invenção a montagem, em ambos os sentidos de deslocamento, antes e depois das almofadas de PTFE, de distribuidores de óleo ou de massa lubrificante fixados à caixa de protecção ou à placa de suporte, distribuidores esses que de preferência são alimentados através de condutas flexíveis e por meios hidráuli-coo dc óleo e/ou de ma3oa lubrificante, e3tando para esse fim dispostos acima das vias de deslizamento. Através de um sistema de condutas apropriado pode portanto aplicar-se automaticamente toda a quantidade necessária de massa lubrificante e/ou de óleo durante o movimento de avanço.
Para proteger, nomeadamente contra poeiras e impurezas, as partes previstas abaixo da placa de suporte, encontra-se fixada na ancoragem de betão uma caixa de protecção que envolve pelo lado de cima e laLerelmeiiLe a placa de suporLe, bem comu os equipamentos fixados à mesma. A caixa de protecção apresenta de preferência nas superfícies testeiras viradas para as vias de deslizamento raspadores de impurezas guiados sobre as vias de deslizamento. Isto permite uma limpeza prévia das vias de deslizamento durante o avanço, de modo que as impurezas depositadas naquelas vias não se podem misturar com a massa de lubrificação e/ou com o óleo. A caixa de protecção contra impurezas pode no entanto ser fixada de outra maneira, desde que cada distribuidor de óleo e o espaço compreendido entre o distribuidor de óleo e a almofada de PTFE estejam protegidos.
Para eventuais trabalhos de reparação ou de substituição de peças individuais do sistema global prevê-se abaixo do chassis de suporte uma câmara de inspecção acessível, que de preferência se estende ao longo de toda a largura do chassis de suporte ou do campo de jogos.
De acordo com uma forma de configuração da invenção as vias de deslizamento propriamente ditas são constituídas por barras de aço largas ou chapas com arestas arredondadas e estão solda- 8 das pelo seu lado de baixo a pernos de cabeça Nelson e/ou embebidas em argamassa de camada reduzida por meio de buchas e parafusos que permitem um ajuste em altura. As medidas apontadas, que podem ser tomadas em conjunto ou individualmente, permitem um alinhamento e uma ancoragem tão bons quanto possível das vias de deslizamento na sua posição horizontal prevista. AT ternati vamerite as vias de deslizamento podem ser constituídas por vigas de aço quinado, nomeadamente acima da câmara de inspecção, vigas essas que assentam em fundações ou em cabeças de estacas.
As vias de deslizamento estão providas de um revestimento superficial com uma espessura compreendida entre 300, de preferência 340, e um máximo de 400 μπι, revestimento esse que apresenta uma textura à maneira de uma casca de laranja, optimizada em termos de coeficiente de atrito. Esta casca de laranja permite que o agente lubrificante fique retido nas depressões, o que melhora o coeficiente de atrito. A pintura deverá ser tal que seja resistente e à prova de golpes, para que os núcleos de aço da via de deslizamento fiquem protegidos contra a corrosão.
As vias de deslizamento propriamente ditas podem ser constituídas por vários troços parciais, com uma junta entre cada dois troços parciais e dos extremos, junta essa que assegura uma elasticidade permanente (junta de dilatação) . Finalmente e de acordo com mais outra forma de configuração da invenção é possível prever do lado de baixo da via de deslizamento, na zona de uma extremidade da via de deslizamento ou de um troço terminal da via de deslizamento, apoios de deslizamento formados por PTFE e austenite do tipo em princípio já conhecido da construção de pontes, para tomar em consideração frestas de dilatação existentes no subsolo. 9
De preferência prevêem-se na aba de cima e na aba de baixo de uma ponte de barras de deslizamento aberturas para trabalhos de reparação, através das quais é possível fazer passar guarnições de PTFE a substituir. A ponte cie barras de deslizamento está além disso de preferência provida de apoios reguláveis em altura, para poder ajustar à mesma cota as extremidades betonadas da via de deslizamento com as extremidades das pontes. 0 objectivo de início em vista atinge-se além disso pela adopção do processo descrito na reivindicação 10, que prevê um deslocamento sucessivo do chassis de suporte em várias etapas, que são função do curso do cilindro dos aparelhos de manobra.
Outras formas de configuração da invenção são a seguir descritas mediante os desenhos. As figuras mostram;
Fiq. 1 um esquema de princípio do campo para desportos de acordo com a invenção, estando esboçadas as vias de deslizamento,
Fig. 2 e 3 cortes parciais de duas vistas laterais distintas da estrutura existente por debaixo dos suportes do chassis de suporte,
Fig. 4 um corte parcial de uma ponte de barras de deslizamento e o seu apoio na zona de um compartimento de inspecção,
Fig. 5 uma vista em corte de uma janela de reparação existente na zona de uma ponte de barras de deslizamento de acordo com a fig. 4,
Fig. 6 a ancoragem, sobre uma parede de suporte, de um apoio para uma ponte de barras de deslizamento, 10
Fig. 7 uma representação em corte da ancoragem da via de deslizamento sobre uma viga de betão,
Fig. 8 uma representação em corte de duas extremidades da via de deslizamento,
Fig. 9 uma vista em corte de um perfil para a fixação por aperto de um aparelho de manobra,
Fig. 10a, b uma vista lateral e uma vista em corte da viga perfilada na zona de uma câmara de inspecção e
Fig. 11 duas vistas da viga perfilada de acordo com as fig. 9 e 10, na zona de uma extremidade da via de deslizamento.
Como se reconhece na fig. 1 todo o relvado de um campo de futebol, incluindo a infra-estrutura no essencial formada por terra e uma camada de saibro 21, está assente sobre um chassis de suporte 22 em forma de tabuleiro, cujos suportes apresentam do lado virado para o solo almofadas de deslizamento que se apoiam em vias de deslizamento 23 que se estendem até à área de um parque 24 apenas esboçado, via essa sobre a qual o chassis de suporte pode ser deslocado no sentido das setas 25 através da incidência de uma força horizontal. De preferência o campo de futebol é puxado para fora de um estádio e empurrado de novo para dentro do mesmo. O chassis de suporte 22 é no essencial uma construção de betão e/ou de aço. No chassis de suporte ou no tabuleiro por ele formado podem instalar-se também na camada de saibro 21 tubos de drenagem, sistemas de aquecimento do relvado ou outras construções similares. O campo de jogos é rectangular e tem por exemplo as medidas de 75 m x 115 m. Nesta forma de realização prática da invenção utilizam-se no todo 16 vias de deslizamento, que se estendem desde um estádio coberto não representado na figura até um campo 24 com a configuração de um parque de estacionamento, o campo de jogos pode, eventualmente após n *yu iVV^W.i^VWer <vV·· '·«
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desmontagem das balizas de futebol e de outras estruturas, ser puxado para fora do estádio por debaixo da bancada de cabeceira, até ao parque de estacionamento 24. Durante o tempo em que o campo de jogos permanece no interior do estádio a área 24 pode ser utilizada como parque de estacionamento para viaturas. Para υ deslocamento horizontal podem utilizar_se quatro aparelhos de manobra que correm sobre quatro vias de deslizamento encastradas no betão, que serão ma is adiante descritas em pormenor. A construção do campo de jogos, que mais adiante será ainda abordada em pormenor, tem uma altura de cerca de 1,2 m e é acessível pelo lado de baixo para uma pessoa numa posição agachada, isto é, está equipada de um espaço por debaixo do fundo do campo de jogos a uma altura de cerca de 0,6 m. À frente da bancada de cabeceira, através da qual o campo de jogos e o chassis de suporte 22 podem ser deslocados para o lado de fora, encontra-se disposta abaixo do chão do estádio uma câmara dc inspccção acessível por uma pessoa em pé, câmara essa que se estende por debaixo do chassis de suporte 22 ao lonqo de toda a larqura do campo de jogos, de modo a que os apoios, as almofadas de deslizamento, os dispositivos de lubrificação e os sistemas de tubos a seguir descritos podem ser controlados pelo lado de baixo. As almofadas de deslizamento são lubrificadas sobre as vias de deslizamento 23 com óleo solúvel em água. Para manter reduzido o coeficiente de atrito escolheu-se uma combinação que prevê almofadas de deslizamento de PTFE, lubrificante à base de massa consistente ou de óleo e uma via de deslizamento de aço com revestimento. Os coeficientes de atrito por deslizamento atingíveis situam-se na gama de μ = 0,018 a 0,025. Por motivos de segurança os componentes são dimensionados para resistências de atrito de cerca de 0,07, devido à fricção estática que se faz sentir após períodos de paragem mais longos, sendo os aparelhos de manobra, os cilindros hidráulicos e as fixações das vias correspondentemente dimensionados, para poder criar um binário de desprendimento no caso da fricção estática. 12 ΡΛ-
Um exemplo de realização específico baseou-se nas seguintes características técnicas:
Peso do campo de futebol: Número de apoios de deslizamento Carya por cada apoio de deslizamento:
Assentamento das vias de deslizamento:
Força máxima de deslocamento: Força de deslocamento em funcionamento:
Factor de deslizamento: Velocidade dos cilindros telescópicos:
Curso dos cilindros:
Velocidade do campo de iogos: a um factor de deslizamento <= a um factor de deslizamento de 104.000 kN 384
270 ± 80 kN
5 mm no máximo e ±2,5 mm num comprimento de 2,5 m 8 x 900 kN ~8 x 360 kN 2 - 5 % máxima 1,8 m/min média 1,6 m/min 1.0 m 2,75 % máxima 0,8 m/min média 0,7 m/min 3,4 % máxima 0,65 m/min média 0,57 m/min máxima 0,55 m/min média 0,48 m/min máxima 0,44 m/min média 0,385 m/min 4 x 40 kVA 1 isto é, 16 km em 2 anos 10 - 20 N/mz a um factor de deslizamento de 4 % a um factor de deslizamento de 5 %
Potência de ligação dos aparelhos de manobra: Número de deslocamentos por semana:
Pressão por unidade de superfície entre a via de deslizamento e o apoio de deslizamento: 13
Γ'
Consumo médio de óleo por cada deslocamento: 30 - 50 1 O chassis de suporte 22 repousa sobre vários suportes dispostos lado a lado e por fileiras, suportes esses que se apoiam com as suas extremidades inferiores sobre placas de ancoragem uu betão 26, 27, 28. Os apoios de deslizamento propriamente ditos, dos quais no presente caso foram utilizados 384, são constituídos por uma placa de suporte 29, uma camada intermédia 30 feita a partir de um elastómero, com chapas de retenção incorporadas, e placas de aço 31 ligadas por vulcanização e providas de rasgos fresados para o alojamento de guarnições 32 de PTFE. A placa de suporte 29 é fixada por meio dos parafusos 33 ao dispositivo de ancoragem no betão 26, 27, 28 e aos suportes. Em torno da placa de suporte, bem como das partes que se encontram abaixo da mesma, prevê-se uma caixa de protecção 34 com raspadores 35 dispostos do lado das testeiras, caixa essa que protege das impurezas as partes envolvidas, servindo os raspadores simultaneamente para efectuar uma limpeza prévia da via de deslizamento. Sobre a placa de suporte 29 encontra-se fixada por vulcanização uma camada de elastómero 30, que tem propriedades elásticas quando sujeita a uma carga e que é capaz de compensar diferenças de altura da via de deslizamento 36. Sobre a camada de elastómero en-contram-se fixadas por vulcanização placas de aço 31, nas quais estão previstos rasgos fresados para o alojamento e o encapsulamento de placas 32 de PTFE. As placas 32 têm uma espessura de cerca de 5 mm e estão dotadas de calotes de lubrificação e de ranhuras 37 de distribuição de óleo ou de massa lubrificante sobre a superfície de deslizamento. À frente e atrás do apoio de deslizamento descrito, visto no sentido do deslocamento, encontram-se dispostas réguas distribuidoras de óleo 38, com tiras de feltro em várias camadas. Estas réguas distribuidoras de óleo 39 estão ligadas a uma instalação de lubrificação centralizada. Um dispositivo de dosagem de óleo, de comando eléctrico, faz com que o óleo possa ser impelido periodicamente para as tiras de 14 feltro, tiras essas que untam as vias de deslizamento 36 de uma fina película lubrificante. Sobre esta película lubrificante as placas 32 de PTFE deslizam com um coeficiente de atrito compreendido entre cerca de 0,018 e 0,025. As placas de PTFE são in-termutáveis, de preferência através de uma câmara de inspecção, que ainda sexá descri La muis adiante.
Como se advê adicionalmente da fig. 3, as placas 32 de PTFE são fixadas por meio de parafusos de cabeça rebaixada 39 às placas de aço 31 fixadas por vulcanização. O afastamento entre os suportes verticais 26, bem como as dimensões da ancoragem no betão 26, 27, 28 dependem no essencial do peso do campo de jogos a deslocar, da sua infra-estrutura e do chassis de suporte 22, podendo no entanto escolher-se por exemplo um afastamento lateral entre fileiras de suportes verticais de 3,20 m e um afastamento de cerca de 4,5 m dos suportes verticais numa fileira que se estende no contido do movimento. Ac viao de dcclizamcnto 36 representadas nas fig. 4 a 8 são constituídas por barras de aço 37 largas e achatadas ou então por chapas com arestas arredondadas. Do lado de baixo destes elementos prevêem-se pernos de cabeça Nelson 38, que são soldados à face de baixo das barras de aço 37 largas e achatadas. O tamanho e o afastamento dos pernos 38 são função da carga horizontal a transmitir, podendo por exemplo utilizar-se para um afastamento de 1 m dois destes pernos 38. Entre cada duas faces frontais justapostas de barras de aço lar-yas e achatadas pode estar prevista uma junta de dilatação 39, que é calafetada por meio de um material 40 que proporciona uma elasticidade permanente. As vias de deslizamento podem ser ajustadas em altura por meio de buchas roscadas 41 e de parafusos de afinação 42, buchas essas que serão seladas com argamassa 43 com um índice de contracção reduzido. Nas suas faces superior e laterais as vias de deslizamento são providas de um revestimento deslizante 44. Este revestimento é constituído por uma decapagem a jacto de areia de grau Sa 2 h, conforme DIN 55928, parte 4, uma demão de primário Intershield Primer EUA 780/EUA 784 com uma 15 • ; -Λ .· '·<*.·**.·>!·*?*' • ; -Λ .· '·<*.·**.·>!·*?*' ·? f\ espessura de 40 μκι, uma demão intermédia Intershield de camada espessa, vermelha, EGA 100/EGA 103 com uma espessura de 150 pm e uma demão de acabamento com uma espessura de igualmente de 150 pm do mesmo material que a camada intermédia. A espessura total do revestimento da via de deslizamento situa-se portanto entre 340 pm e 440 μ no máximo. A superfície Ua via de deslizamento 36, ou melhor do revestimento 44, tem uma textura à maneira de uma casca de laranja, ficando a massa lubrificante presa nas depressões da superfície, pelo que esta pode proporcionar coeficientes de deslizamento muito bons. Troços da via de deslizamento mais curtos serão eventualmente primeiro soldados de modo a formar uma via de deslizamento, efectuando-se seguidamente o seu revestimento para se obter a via de deslizamento completa. É no entanto igualmente possível combinar, tal como se encontra representado na fig. 4, uma via de deslizamento feita de barra achatada de aço 37 com uma ponte de via de deslizamento 45, que consiste numa viga 36 solicitada à flexão, feita dc aço c cujas extremidades 47 assentam em fundações ou em cabeças de estaca. Neste caso também a viga de flexão 46 está revestida na sua face superior. No caso representado na fig. 4 a extremidade da barra achatada 37 de aço é calçada pelo lado de baixo por um apoio de deslizamento 48, que no essencial é constituído por uma placa 49 de PTFE e uma placa de aço austenítico 50, que são tornadas des-lizantes por meio de óleo ou de massa lubrificante. O correspondente suporte 51 forma igualmente, em conjunto com a estrutura 52 da via de deslizamento que se encontra ao lado da mesma, a junta de dilatação 53 representada na figura. A ponte de barras de deslizamento que se reconhece na fig. 4 é necessária para fazer a transição por cima do compartimento de inspecção 54 acessível a pessoas, localizado por debaixo do campo de jogos. A ponte 45 completa por assim dizer a via de deslizamento 36 acima do compartimento de inspecção. Toda a ponte de barras de deslizamento está provida de apoios 55 de altura variável, para poder ser alinhada em altura com a extremidade da 16
ponte. Além disso é possível, com a ponte de barras de deslizamento abaixada, descarregar todo o apoio de deslizamento e desmontá-lo lateralmente, isto é, torna-se possível controlar fileira a fileira os apoios de deslizamento e eventualmente substitui-los. Na aba de cima e na aba de baixo encontra-se prevista, conforme indicado na fig. 5, uma abertura 56 de inspecção e de reparação, que permite substituir as placas de PTFE quando estas estiverem danificadas ou apresentarem desgaste. Acima da abertura de inspecção pode estar disposta uma tina de recolha de óleo 57 ou uma superfície de descanso. A fig. 6 mostra uma extremidade 45 da ponte de barras de deslizamento com um apoio 58 de altura ajustável, que pode ser regulado em altura por meio dos parafusos de ajuste 59. Uma con-traplaca 60 serve de contra-apoio, para o que é fixada por meio de quatro chumbadouros roscados 61 e os respectivos blocos de ancoragem 62.
Como se reconhece na fig. 7 as vias de deslizamento estão lateralmente providas de juntas 63 que proporcionam uma elasticidade permanente.
Para a fixação por aperto de um aparelho de manobra utiliza-se a viga de translação 64 representada nas fig. 9 a 11, viga essa que se estende paralelamente às vias de deslizamento e ao longo de parte do comprimento das mesmas e que é constituída por um perfil em forma de T ou de I, em cuja aba superior 65 podem ser fixadas por aperto as garras de um aparelho de manohra. Utilizando para o deslocamento horizontal do chassis de suporte 22 quatro aparelhos de manobra, estão previstas, de maneira adequada, quatro vias de deslizamento com afastamentos iguais entre si. Através do aperto das garras dos aparelhos de manobra nas abas de cima 65 é possível fixar estes aparelhos, tornando-os estacionários durante um curso dos seus cilindros hidráulicos. Para poder suportar os esforços de deslocamento, prevèem-se fu- ros nas almas 66 das vias de deslizamento, através dos quais o empreiteiro encarregado da parte do betão faz passar ferros de armadura, para deste modo criar uma construção compósita. A totalidade do perfilado 64 é embebida em betão 67 até dois terços da sua altura. Unicamente a aba superior 65 e partes da alma 66 servem de fixação por aperto para o aparelho cie manobra. No fim ou no principio das vias de deslizamento prevê-se uma cavidade de montagem ou de desmontagem para os aparelhos de manobra, locais esses onde a garra de aperto do aparelho de manobra não representado na figura pode ser montada ou desmontada após remoção da placa de cobertura 68 que se encontra aparafusada.
Os aparelhos de manobra (ver catálogo da empresa Schiess-Defries N° 571-HYVG/9012 W, tipo 3100-3900) propriamente ditos são constituídos por uma parte forjada, com furações cilíndricas para a inserção de êmbolos de duplo efeito, que correm no sentido vertical. Estes êmbolos exercem pressão, através de uma placa de compressão, sobre a aba de cima da via de translação. Na parte lateral do corpo de base encontram-se aparafusadas garras de aperto, que agarram a placa de compressão por debaixo da aba de cima 65 ao ser exercida força de pressão. Nesta posição fixada por aperto o aparelho de manobra actua como apoio horizontal para os cilindros de translação que se apoiam no aparelho de manobra e que puxam ou empurram o campo de jogos ou o chassis de suporte 22 de um comprimento de curso de cada vez. Após um curso que é executado de maneira sincronizada por Lodos os aparelhos de manobra, solta-se a fixação por aperto, isto é, os êmbolos sobem no interior do cilindro e o cilindro de translação recua, ao que puxa o aparelho de manobra de um curso do cilindro. Seguidamente efectua-se novamente a fixação por aperto do aparelho de manobra, o avanço do cilindro de translação, etc., até ter sido percorrido todo o comprimento de translação. Os cilindros de translação podem ser utilizados com ou sem dispositivo de medida de curso, sendo no entanto conveniente prever para o comando da translação do campo de jogos cilindros providos de dispo- 18
f\ \ \ ί:
sitivos de medida de curso. Os quatro aparelhos de manobra utilizados, num total de oito cilindros de avanço, são comandados por um sistema de controlo de marcha desalinhada. A força de avanço dos cilindros deve ser escolhida em função do peso do campo de jogos e pode ascender, no caso concreto em apreciação, a 8 κ 900 kN. Os aparelhos de manobra deverão poder ser fixados por aperto com uma força de aperto de 4 x 15.000 kN.
Adicionalmente pode estar prevista a meio do campo de jogos e longitudinalmente por baixo do mesmo uma calha de guia disposta no subsolo, ao longo da qual correm rolos de guia com apoio elástico, rolos esses que estão fixados à estrutura do campo de jogos. Estes rolos servem para vigiar uma translação linear paralelamente ao eixo longitudinal do campo. Prevendo elementos de comando para o controlo de desalinhamento da marcha do campo, pode provocar-se o corte dos aparelhos de manobra quando o deslocamento divergir da perpendicularidade em relação ao eixo de translação. Após um curso de correcção continua a fazer-se deslizar o campo de jogos. De preferência o campo de jogos está provido de armaduras luminosas de aviso, que são ligadas durante o movimento de translação. Em todos os cantos do campo de jogos ou da armação 22 do mesmo estão previstas botoneiras de paragem de emergência. Adicionalmente encontra-se ligado durante o movimento de translação um sinal acústico de aviso. A partir de uma estação de bombagem, não representada nas figuras e montada por debaixo do campo de jogos, estação essa que comporta um tanque, a massa lubrificante para os diferentes distribuidores de óleo 38 é transportada por via pneumática e de maneira redundante até aos apoios de deslizamento através de condutas principais, válvulas de seccionamento, distribuidores progressivos e condutas flexíveis. As correspondentes tubagens e condutas flexíveis podem ser montadas em canais de cabos por baixo do campo de jogos. Eventualmente serão de prever distribuidores secundários para a alimentação dos diferentes grupos de 19 fileiras de suportes, por exemplo grupos de oito almofadas de deslizamento. Durante a actuação dos aparelhos de manobra o óleo é bombado a intervalos de tempo reguláveis para os distribuidores de óleo e a partir dai para as vias de deslizamento 36, 45. As tiras de feltro aplicam uma fina película de lubrificante na via de deslizamento. A instalação de lubrificação tem de preferência um funcionamento eléctrico, para o que se prevê uma correspondente cablagem por baixo do campo da jogos. O campo de jogos ou o chassis de suporte 22 podem ser abastecidos de corrente eléctrica através de linhas de contacto eléctrico deslizante.
Finalmente podem prever-se dispositivos de comando para os aparelhos de manobra, incluindo um comutador de homem morto. Os dispositivos de comando também estão em condições de efectuar em caso de xuarcha desalinhada uma comutação para funcionamento individual dos aparelhos de manobra. Os dispositivos de comando são acoplados, de acordo com as necessidades, ao dispositivo dc controlo de marcha desalinhada e emitem os necessários sinais à instalação de lubrificação.
20

Claims (9)

  1. '7 - · < mk* "^frW· >/·**··-Ί.^ν,- n. REIVINDICAÇÕES Campo para desportos (20), designadamente campo de jogos de equipa do tipo do futebol, com um campo de jogos coberto de relva (20), de gravilha ou de qualquer outro revestimento natural e/ou artificial, assente numa estrutura de base (21), designadamente de terra e/ou de saibro ou de um material similar, que, incluindo a estrutura de base (21), assenta num chassis de suporte (22), de preferência em forma de tabuleiro, no essencial constituído por partes de betão e/ou de aço, podendo ser deslocado horizontalmente sobre almofadas de deslizamento que se apoiam em vias de deslizamento (23) fixas, para o que as almofadas de deslizamento são constituídas, nas superfícies assentes nas vias de deslizamento (36, 46), por politetrafluoretileno (PTFE) e as vias de deslizamento (23, 36, 46) por aço revestido ou por aço austenítico, caracterizado por se preverem para o deslocamento horizontal do chassis de suporte (22) vários aparelhos de manobra, que podem ser sucessivamente presos nas abas superiores (65) de perfis (64) embebidos no solo, estendendo-se paralelamente às vias de deslizamento (23, 36), e isto através de garras de aperto e de cilindros que de preferência actuam por via hidráulica, e que, estando o aparelho de manobra fixado por aperto, exercem forças horizontais de compressão e de tracçâo lateralmente sobre o chassis de suporte (22), e por os aparelhos de manobra estarem ligados a um sistema de medida de curso e a um sistema de sincronização do curso, para o que se encontra disposta no solo abaixo do meio do campo de jogos uma calha de guia, ao longo da qual correm rolos de guia apoiados elasticamente e ligados ao chassis de suporte (22), rolos esses que por sua vez se encontram ligados a um sistema de controlo de marcha desalinhada destinado ao comando da sincronização dos cursos, ao desencadeamento de um curso de 1
    .S' Λ.·’*'-' ^ correcção de um ou de vários aparelhos de manobra e/ou para a eventual paragem forçada dos aparelhos de manobra.
  2. 2. Campo de jogos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as vias de deslizamento (23) se estenderem desde um estádio oomplelameute ou paroialmeate coberta ou desde um pavilhão para múltiplas utilizações até um campo disposto ao lado do campo de jogos, de preferência um parque de estacionamento (24) , para o que o chassis de suporte (22) pode de preferência ser deslocado de maneira a passar por baixo de uma bancada de espectadores existente no estádio ou no pavilhão para múltiplas utilizações.
  3. 3. Campo de'jogos de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as almofadas de deslizamento comportarem calotes de lubrificação e/ou ranhuras de distribuição de óleo c/ou dc masca lubrificante (37), c/ou por se preverem dispositivos (38) para a aplicação de uma fina película de massa lubrificante e/ou de óleo, que de preferência será solúvel em água, sobre as vias de deslizamento (23, 36, 46).
  4. 4. Campo de jogos de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o chassis de suporte (22) se apoiar através de vários suportes verticais, que se encontram dispostos lado a lado em várias fileiras e com determinados alas lamentas entre si, em placas de ancoragem (26, 27, 28), de preferência feitas de betão, placas essas em cuja face inferior se encontram fixados uma placa de suporte (29), vários corpos de elastómero (30) com chapas (31) ligadas por vulcanização e finalmente várias almofadas (32) de PTFE, encontrando-se montados de preferência à frente e atrás das almofadas (32), isto é, em ambos os sentidos de deslocamento, distribuidores de óleo e massa lubrificante (38) fixados a uma caixa de protecção (34) ou à placa de suporte (29) , distribuidores esses que além disso são de preferencia alimenta- 2
    dos com óleo e/ou massa lubrificante através de condutas flexíveis e que se encontram dispostos acima das vias de deslizamento (36) .
  5. 5. Campo de jogos de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por estar fixada à ancorageiu no betão (26, 27, 28) uma caixa de protecção (34), que envolve pelo lado de cima e lateralmente a placa de suporte (29), bem como os componentes fixados àquela placa, caixa essa que de preferência apresenta junto das superfícies testeiras viradas para as vias de deslizamento (36) raspadores de impurezas (35) guiados sobre as vias de deslizamento (36).
  6. 6. Campo de jogos de acordo com qualquer das reivindicações 1 a b, caracterizado por abaixo do chassis de suporte (22) se encontrar disposto um compartimento de inspecção (54) acessível ao pcccoal, que dc preferência se estende ao longo de toda a largura do chassis de suporte e/ou do campo de jogos (20, 22), e/ou por as vias de deslizamento (36) serem constituídas por barras de aço (37) achatadas e largas ou por chapas com arestas arredondadas, que estão soldadas do seu lado de baixo a pernos de cabeça Nelson (38) e/ou estão embebidas em argamassa de camada reduzida (43) por meio de buchas roscadas (41) e de parafusos de ajuste (42), de modo a permitir um ajuste em altura.
  7. 7. Campo de jogos de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracteri 7. a do por as vias rie deslizamento serem constituídas, nomeadamente acima de um compartimento de inspecção (54), por vigas de aço (46) sujeitas a esforços de flexão, que assentam em fundações ou em cabeças de estaca (47), e/ou por as vias de deslizamento estarem providas de um revestimento de superfície com uma espessura compreendida entre 300, de preferência 340, e um máximo de 440 μπι, revestimento esse que apresenta uma superticie com uma textura do tipo de uma 3
    casca de laranja, optimizada em termos de coeficiente de atrito. 8. campo de jogos de acordo com qualquer das reivindicações 6 ou 7, caracterizado por as vias de deslizamento serem constituídas por vários troços parciais, com juntao que proporcionam uma elasticidade permanente (juntas de dilatação) entre cada dois troços parciais e nas extremidades dos mesmos, configuração na qual de preferência se prevê do lado de baixo da via de deslizamento e na zona de uma extremidade da via ou de um troço parcial da via um apoio de deslizamento (48) de PTFE/aço austenítico para fazer a ponte em relação a frestas de dilatação existentes no solo.
  8. 9. Campo de jogos de acordo com qualquer das reivindieaçOes 7 ou 8, caracterizado por nas abas superior e inferior de uma ponte de via de deslizamento (45) estarem previstas aberturas (56) para trabalhos de reparação, aberturas essas através das quais se podem fazer passar almofadas de PTFE (32) a substituir, e/ou por a ponte de via de deslizamento (45) estar provida de apoios (55) ajustáveis em altura para poder efectuar o alinhamento das extremidades de vias de deslizamento embebidas em betão com as extremidades da ponte.
  9. 10. Processo para o deslocamento horizontal do chassis de suporte do campo de jogos, caracterizado por sc fixarem cm perfilados (64) as garras dos aparelhos de manobra e se fixarem na superfície frontal do chassis de suporte as extremidades livres dos cilindros de elevação de um aparelho de manobra e por todos os cilindros de elevação serem simultaneamente avançados de maneira sincronizada do mesmo curso, de modo que o chassis de suporte (22) é movido no sentido de avanço de um curso sobre as vias de deslizamento (23, 36, 45) providas de uma película de óleo e/ou de massa lubrificante, por seguidamente as garras serem soltas, os cilindros de elevação serem de 4 novo recuados e finalmente as garras serem novamente fixadas nos perfilados (64) distanciadas de um curso em relação à anterior fixação, sendo os cilindros de elevação novamente avançados, repetindo-se esta operação as vezes necessárias até que seja atingida a totalidade do deslocamento horizontal pretendido. Lisboa, 28 de Dezembro de 2000 /' AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    5
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