PT89850B - Maquina para a fabricacao de saquetas com camara dupla cheias com cha - Google Patents

Description

A presente invenção refere-se a uma máquina para a fabricação de saquetas com câmara dupla cheios com chá, a partir de uma tela de material modelada em forma tubular, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.

Da patente DE-PS 1 001 944 é conhecida uma máquina do tipo atrás referido, na qual o saco é formado exclusivamente por dobragem e fechado. Nesse caso, a roda transportadora atravessa passo-a-passo várias estações de trabalho com o segmento de tubo cortado, sendo nessas estações de trabalho preparados o fundo do saco e, depois de alinhar as partes do segmento de tubo, o fecho da parte superior. A realização passo-a-passo das várias fases de trabalho traz forçosamente uma certa agitação na execução da fabricação, da modo que, em especial no caso do chá para saquetas, como produto muito fluente para embalar, existe o perigo de que porções do chá não permaneçam correstamente posicionadas durante o processo de fabricação. Já um ligeiro escorregamento ou separação das porções de chá podem prejudicar consideravelmente a dobragem dos saquetes, se então o chá se depositar nas zonas do segmento de tubo previstas para a dobra do fundo e/ou para as dobras da parte superior. O aparecimento de vibrações e choques actua portanto de maneira par1

ticularmente desvantajosa na zona da fabricação depois do corte do segmento de tubo da tela tubular até ao fecho das partes do segmento de tubo dobradas em forma de W.

Como o espaço necessário contribui fundamentalmente para o aumento da capacidade de produção, foi já muitas vezes proposto, numa máquina para a fabricação de embalagens do tipo saquete com duas câmaras, dispor dispositivos de fabricação individuais num meio transportador que circula continuamente (confr. DE-PS 21 20 270, DE-AS 24 05 761). Embora nestas máquinas conhecidas o cordão de saquetes já esteja fixado na zona dos futuros saquetes antes do corte dos vários segmentos, as secções que contêm as porções de chá mantêm-se muito pouco protegidos até ao ponto imediatamente anterior à formação das dobras da parte superior do saquete, de modo que, durante o alinhamento das secções dos saquetes pelos braços de alinhamento há o perigo de o chá que se espalha estorvar a ulterior formação das dobras na parte superior do saquete. O funcionamento contínuo do meio de transporte tem como consequência além disso em regra também grandes velocidades de rotação e portanto também forças centrífugas elevadas, o que aumenta ainda mais o perigo da dispersão do chá.

O objecto da presente invenção consiste então em proporcionar uma máquina do tipo mencionado de maneira vantajosa de modo que possam atingir-se elevadas velocidades de funcionamento e uma diminuição de perturbações durante a formação das dobras da parte superior.

O problema resolve-se com uma máquina do tipo indicado, com as características descritas na reivindicação 1.

Mediante a colaboração da cobertura fixa com as superfícies de apoio dos braços, é garantida uma ligação segura e um posicionamento exacto dos segmentos de tubo imediatamente depois da transferência para a roda transportadora durante todo o processo de fabricação ulterior. Elimina-se assim em grande medida a dispersão do chá, mesmo em condições extremas. O posicionamento exacto dos segmentos de tubo garante além disso uma elevada precisão das dimensões na formação das dobras do fundo em forma de W e na colocação uma em frente da outra das

tela tubular, situando-se a sua cristã inferior ligeiramente abaixo da cristã superior da roda transportadora, de modo gue o segmento de tubo cortado mantenha um plano de entrada o mais possível tangencial.

Segundo uma outra característica aperfeiçoada vantajosa da presente invenção, o gume da faca do veio porta-facas apresenta pelo menos um recorte, de modo que o segmento de tubo ainda não é completamente separado da tela tubular, sendo o corte definitivo feito apenas quando o segmento de tubo tenha sido tomado pela estação de dobragem do fundo e nela fixado.

Para fixar ainda melhor o segmento de tubo na estação de dobragem do fundo e ao mesmo tempo poder introduzir a dobra do fundo, sem danificar o papel de filtro, suficientemente fundo na peça perfilada, o retentor é de preferência constituído por duas espadas de dobragem ligadas entre si, a uma distância fixa, entre as quais se apoia uma placa de dobragem dotada de uma mola, cuja face de topo inferior apresenta um recorte que colabora com a cristã da peça perfilada.

Devido à rotação contínua âa roda transportadora e às elevadas velocidades de rotação que podem assim atingir-se, é conveniente, para a formação do fecho do saquste que, de acordo com uma característica preferida da presente invenção, colocar a seguir à cobertura, ao nível do plano periférico da roda transportadora, uma matriz com uma aresta de ataque das abas das partes do segmento do tubo previstas para a formação das dobras da parte superior, disposta substancialmente paralela ao eixo de rotação da roda transportadora e apresentando uma cavidade que diminui de dimensão uniformemente para dentro, cujas dimensões são substancialmente iguais às da ponta do saquete e que colabora com a lâmina de dobragem da um cursor com uma forma correspondente, que está colocado substancialmente no plano periférico da roda transportadora susceptível de se deslocar num movimento de vai-e-vem e que faz pressão nas zonas das abas salientes da superfície da cavidade nas superfícies exteriores da matriz do lado oposto à roda transportadora, enquanto que simultaneamente a lâmina âe dobragem comprime as abas na zona da cavidade na face interior da matriz.

Conveniente-mente, a matriz pode então apresentar do lado oposto à aresta de ataque uma aresta de dobragem disposta paralelamente à aresta de ataque e que colabora com um elemento de viragem para virar a ponta do saquete.

Para alisar a ponta do saquete depois da viragem e ao mesmo tempo obter uma dobra bem vincada, numa outra característica aperfeiçoada da presente invenção, pode ser conveniente que o elemento de viragem colabore com uma lâmina que puxa a ponta da dobra superior em torno da aresta de ataque do elemento de viragem e a aberta contra a sua superfície exterior.

Descreve-se a seguir um exemplo de realização da presente invenção, ilustrando nos desenhos anexos, cujas figuras representam:

A fig. 1, um esquema das diferentes estações de trabalho que a roda transportadora da máquina segundo a presente invenção atravessa, rodando no sentido dos ponteiros do relógio;

A fig. 2, dispositivos individuais de fabricação das estações de trabalho de acordo com a reivindicação 1, numa execução esquematizada do trabalho;

A fig. 3, o dispositivo de corte com um par de cilindros de tracção montados antes, de acordo com a fig. 2, numa

representação em perspectiva;
A f ig.	4, uma estação de trabalho,	segundo a posição
(C) da fig.	2;
A	fig.	5,	uma vista em corte feito	pela linha (I-I)
da fig. 4;	e

As fig. 6 a 10, posições de trabalho (D), (E), (G) e (H) na fig. 2.

Na fabricação dos saquetes, a roda transportadora (10) da máquina segundo a presente invenção atravessa, segundo a fig. 1, continuamente as seguintes zonas funcionais:

(I) . Corte dos segmentos de tubo da tela tubular, (II) . Protecção dos segmentos transferidos para a roda transportadora,

(III). Fecho dos segmentos de tubo dobrados em forma de W, como preparação para a união que se segue.

Como pode ver-se, em particular a partir da fig. 2, a zona funcional (I) compreende principalmente um par de cilindros de tracção (11) que conduz, de uma maneira não representada, um tubo (13), feito a partir de uma tela e cheio com porções de chá (12), a um dispositivo de corte (14). O dispositivo de corte (14) separa por corte da tela tubular segmentos de tubo (15), com dimensões iguais e contendo cada um duas porções de chá (12). A zona funcional (II), que se segue imediatamente ao dispositivo de corte (14), é constituido essencialmente pela roda transportadora (10), uma cobertura fixa (20) por cima da roda transportadora (10), um certo número de braços (21,22), dispostos aos pares para reter e proteger os segmentos de tubo (15) a um dispositivo para a formação de uma dobra do fundo, que apresenta várias peças perfiladas (23) e um retentor (24) que com elas colabora. A zona funcional seguinte (IEI) forma uma estação de dobragem da parte superior dos saquetes, na qual, por meio de uma matriz (50) e um cursor (51), se executa o fecho da parte superior. Como última zona, segue-se a zona funcional (IV) que, entre outras coisas, está equipada com duas abas de compressão (60) e (61) para comprimir e alinhar as dobras da parte superior. Todos os dispositivos que se encontram fora das zonas funcionais referidas e as restantes partes componentes da máquina não são objecto da presente invenção e não serão por isso descritos.

O dispositivo de corte (14), representado numa escala maior na fig. 3, com o par de cilindros de tracção (11) montados antes, apresenta um veio porta-facas (16) com pelo menos am gume de corte (17), gue colabora com uma barra de corte (18), que está colocada a distâncias angulares iguais entre dois pares de braços (21,22) consecutivos e ligada rigidamente com a roda transportadora (10). O veio porta-facas (16) é accionado continuamente com a velocidade da tela tubular e está montado antes da cristã superior da roda transportadora (10), no sentido do movimento do tubo (13), a uma altura tal que a sua cristã inferior se situa ligeiramente abaixo da cristã superior da roda

transportadora (10). O guine de corte (17) do veio porta-facas (16) apresenta pelo menos un, mas de preferência dois recortes (não representados) a uma certa distância, cujo funcionamento será descrito mais adiante.

A cobertura (20) que chega até à proximidade imediata do dispositivo de corte (14), de acordo com a fig. 4, na forma de realização presente, tem de preferência a forma de carris. Ela estende-se por toda a zona funcional (II), situando-se as faces inferiores (25) dos carris (26) ao nível do plano periférico da roda transportadora (10). A distância mútua entre os carris (26) é convenientemente igual a cerca de um terço da largura da tela tubular. As extremidades livres dos braços (21,22) apresentam na face de topo uma superfície de apoio (27) para reter e proteger os segmentos de tubo (15) separados por corte. Os braços (21,22) estão ligados entre si seguindo mutuamente os seus movimentos e são comandados através de um sistema a.-ticulado de modo tal que as superfícies de apoio (27) se encontram em contacto permanente com as faces inferiores (25) dos carris (26). O sistema articulado é constituído por um balanceiro (28) (fig. 2), articulado com uma das suas extremidades em (29) nos braços (21,22) e com a outra extremidade em (30) na roda transportadora (10), e por uma guia de deslizamento (31) de um órgão deslizante (32) fixada na roda transportadora (10), testando os braços (21,22) apoiados rotativamente no referido órgão deslizante.

A meio, entre cada par de braços (21,22), assenta a peça perfilada (23) do dispositivo de dobragem do fundo, que é susceptível de se mover num movimento de vai-e-vem, substancialmente na direcção radial, entre uma posição inicial (fio 2, posição (B) ) e uma posição final (fig. 2, posição (F)) no interior da roda transportadora (10), e que apresenta, dos dois lados de uma peça média (33) em forma de cunha, uma peça lateral (34) provida de uma mola. Na posição inicial, a aresta superior da peça perfilada (23) termina com o plano tangencial de entrada do segmento de tubo (15). O retentor (24) que colabora com a peça perfilada (23) é constituído por duas espadas de dobragem a uma certa distância mútua fixadas entre si, entre

as quais está apoiada uma placa de dobragem (37) solicitada por uma mola (36) (fig. 2). A superfície de topo inferior da placa de dobragem (37) está provida de um recorte (38) que, na posição de trabalho do dispositivo de dobragem do fundo, colabora com a peça média (33) da peça perfilada (23). O retentor (24), que é susceptível de ser comandado de fora, executa um movimento de oscilação para dentro e para fora e apresenta na zona inferior ranhuras, nas quais se encaixam os carris (26) da curvatura (20), quando toma a sua posição de trabalho. As duas partes (15a,15b) do segmento de tubo que se encontra dos dois lados da peça perfilada (23) são apanhadas pelos braços (21,22) de modo tal, na zona terminal fora das porções de chá (12) e fazem pressão contra a face inferior (25) da cobertura (20), que, para a formação ulterior da dobra superior, se libertam, de uma maneira conhecida em si, duas palas compridas (15c) e (15d).

As faces inferiores (25) dos carris (26) são, na presente forma de realização, feitas com a forma de cunhas e encaixam-se em recortes correspondentes (39), que são formados nas superfícies de encosto (27) dos braços (21) e (22) (fig. 5). Para a protecção e ligação dos segmentos de tubo, pode no entanto ser vantajoso formar as faces inferiores dos carris (26) planas, encaixando-se então em ranhuras das superfícies de apoio de forma correspondente. A fim de, quando do encaixe, não se danificar o material do tubo, é em qualquer dos casos conveniente deixar entre os flancos de encaixe da ligação por nervura e ranhura, um pegueno espaço.

Junto das extremidades da zona funcional (II), a cobertura (20) apresenta um degrau (40) (fig. 2, 6 e 7) com uma configuração tal que as faces inferiores (25) dos carris (26) ficam um pouco desviadas relativamente ao plano do movimento das superfícies de apoio (27) dos braços (21,22) na amplitude angular relativamente pequena, para em seguida se abrirem numa superfície (41) direita e orientada substancialmente tangencialmente ao plano periférico da roda transportadora (10).

Como pode ver-se em especial a partir da fig. 7, na face exterior do braço (21) é guiada uma lâmina (42) de prefe8

rência de aço de molas que, por meio de uma alavanca de arrasto (43), contra a acção de uma mola (44), é susceptível de se deslocar de uma posição inicial, na qual a extremidade livre da lâmina (42) fica alinhada com a aresta superior do braço (21) ou a superfície de encosto (27), para uma posição de trabalho na qual a extremidade livre da lâmina (42) fica saliente sobre a superfície de apoio (27). 0 movimento de uma alavanca de arrasto (43), ligada com o braço (21) através de um eixo de oscilação (45), é comandado através de uma came (46) sobre a qual corre um rolete (47) fixado na alavanca de arrasto. Ao nível do degrau (40) está montada rotativamente, por cima da cobertura (20), uma alavanca (48), cuja cabeça (49), na zona das faces inferiores dos carris (26) descreve uma trajectória curva entre os carris (26), em cujo ponto mais elevado a cabeça (49) fica o mais próxima possível da trajectória do movimento dos braços (21) e (22), mas sem tocar nas superfícies de apoio (27).

Segundo as fig. 2, 8 e 9, a matriz (50) e o cursor (51) da estação de dobragem da parte superior, previstos no prolongamento da cobertura (20), bem como as faces inferiores que se afastam (25) dos carris (26) orientam-se substancialmente tangencialmente ao plano periférico da roda transportadora (10). A matriz (50), que pode mover-se para cima e para baixo substancialmente no plano tangencial, apresenta uma aresta de ataque (52) dirigida para cima relativamente à direcção do movimento da roda transportadora (10) para as abas (15c) e (15d) previstas para a formação das dobras superiores das partes do segmento de tubo (15a) e (15b) e possui no lado oposto uma aresta de dobragem (53), contra a qual a ponta do saquete se vira. As duas arestas (52) e (53) estão dispostas substancialmente paralelas ao eixo de rotação da roda de transporte (10). A aresta de ataque (52) está provida de uma cava (54) com faces laterais inclinadas igualmente para o interior, cuja forma e dimensões correspondem à parte superior do saquete depois da formação da dobra lateral. O cursor (51), que está desviado ligeiramente para fora relativamente à matriz (50), é constituido por uma chapa de cobertura rígida (55) e a lâmina de dobragem (56) de aço de molas a ela paralela, cuja largura corres9

ponde à do segmento de tubo (15) e cuja extremidade, no sentido da rotação da roda transportadora (10), tem a forma trapezoidal, de modo tal que pode adaptar-se à cava (54). Para isso, o cursor (51) executa um movimento que segue uma trajectória, no sentido do movimento da roda transportadora (10), a partir de uma posição inicial, primeiramente aproximadamente tangencial e depois, até uma posição final, substancialmente paralela à trajectória do movimento dos braços (21,22). Na posição final do cursor (51), a face interior da chapa de cobertura (55) encontra-se em contacto com a face exterior da matriz (50) e a face exterior da lâmina de dobragem (56) em contacto com a face interior da matriz (50) (fig. 8).

No prolongamento tangencial da matriz (50) está colocado um elemento de viragem (57), sob a forma de um fervo achatado, que possui uma aresta de trabalho (58) disposta paralelamente à aresta de dobragem (53) e que pode mover-se de uma posição inicial sobre a face interior do plano tangencial (fig. 8) para uma posição final sobre a face exterior do plano tangencial, no gual uma superfície interior se encontra na zona periférica da aresta de trabalho (58) encostada à superfície exterior na zona periférica da aresta de dobragem (53) da matriz (50) (fig. 10). Nesta posição final, encosta-se à superfície exterior na zona periférica da aresta de trabalho (58) uma lâmina elástica (59), que é comandada em sincronismo com o movimento tangencial da matriz (50).

As abas de pressão (60) e (61) previstas a seguir à zona funcional (III) fazem parte de uma estação de trabalho, na qual é preparada a parte superior do saquete dobrada tangencialmente no sentido do movimento da roda transportadora (10), para a união gue se segue. A aba de pressão (60) que é accionada em torno de um veio exteriormente à roda transportadora (10) no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, apresenta uma superfície de trabalho (63) orientada substancialmente tangencialmente, cuja trajectória circular é trangente à trajectória do movimento dos braços (21) e (22). A aba de pressão (61), susceptível de oscilar, está articulada na aba de pressão (60) e é comandada através de uma carne, não representada, de modo tal

que a sua superfície de trabalho (64), na zona do ponto mais elevado das duas trajectórias, entra em contacto com a superfície de trabalho (63) da aba de pressão (60).

Descreve-se a seguir o modo de funcionamento dos vários dispositivos representados nas fig. 3 a 10 da máquina segundo a presente invenção, pela ordem das fases de trabalho (A) a (I) segundo a fig. 2.

O tubo (13) conduzido continuamente à roda transportadora mantém o seu plano de entrada substancialmente horizontal, até a tela tubular chegar à posição (Β), na qual os braços (21) e (22) oscilam para dentro e fixam e protegem o segmanto de tubo (15) introduzido entre a cobertura (20) e a roda transportadora (10). O segmento de tubo fixado deste modo é depois, por meio do dispositivo de corte (14), na posição (A), separado da tela tubular, excepto em duas pequenas pontes de ligação.

Ao atingir-se a posição (C), o segmento de tubo (15) é apanhado, por oscilação do retentor (24), a meio, entre duas porções de chá (12) e empurrado para o interior da peça perfilada (23) numa extensão tal que resulta uma dobra do fundo em forma de W, que é fixada pelas partes laterais (34) elásticas da peça perfilada (23). Para tornar possível a formação da dobra do fundo, os braços (21) e (22) começam ao mesmo tempo o seu movimento de fecho dirigido para dentro, o que tem como consequência então a separação completa do segmento de tubo da tela tubular. Com a oscilação do retentor (24) da novo para a sua posição inicial, a peça perfilada (23) move-se radialmente para baixo para o interior da roda transportadora (10) e arrasta consigo a dobra de fundo para baixo até que seja atingida a posição final (D). O movimento de fecho, que se inicia simultaneamente, dos braços (21) e (22) faz-se então em sincronismo com o movimento descendente da peça perfilada (23), até que os braços (21) e (22) tenham atingido a posição um pouco antes do degrau (40) na cobertura (20), ou seja a sua posição de fecho definitivo, na qual as duas partes (15a) e (15b) do segmento de tubo alinhadas se unem por cima das porções de chá (12) e portanto, até se completar o fecho da parte superior, mantendo11

-se ligadas e protegidas.

Depois de os braços (21) e (22) terem passado o degrau (40) na cobertura (20), e as palas (15c) e (15d) das partes (15a) e (15b) do segme/ito de tubo terem perdido o contacto directo com a face inferior da cobertura (20), a aba (15c) traseira é alinhada por uma ligeira elevação da lâmina (42), de modo gue é apanhada pela cabeça (49) da alavanca (48) oscilada para dentro e pode ser virada no sentido do movimento (posição (E) ou fig. 7). As abas (15c) e (15d) são então empurradas para fora, em seguida, por meio da superfície (41) da cobertura (20), no sentido do movimento, numa extensão tal que, no seu trajecto ulterior, esbarram contra a aresta de ataque (52) da matriz (50) da estação de dobragem da parte superior e são aí recebidas pela cava (54) (posição (F)). Simultaneamente, o cursor (51) efectua o seu movimento de dobragem, no qual a lâmina de dobragem (56) intersecta a trajectória do movimento da matriz (50) e a chapa de cobertura (55) fixa a zona das abas não empurrada, a fim de obter uma aresta de dobragem marcada (posição (G)). No trajecto ulterior ao longo da face interior da matriz (50) então a ponta das abas dobradas lateralmente, depois de passar pela aresta de dobragem (53) da matriz (50), é virada para fora pelo movimento de dobragem do elemento de viragem (57) e esticada por meio da lâmina (59) (posição (H) ou fig. 10).

Depois de deixar a estação de dobragem da parte superior, a cabeça do saquete fortemente dobrada em relação ao plano radial é de novo endireitada por meio das duas abas de pressão e ao mesmo tempo comprimida, de modo que, numa outra fase de trabalho não representada, podem aplicar-se com seguran ça os agrafos de fecho.

Claims (1)

1. REIVINDICAÇÕES

   Máquina para a fabricação de saquetas com câmara dupla cheias com chá a partir de um material com a forma de tubo contínuo, sobre o qual se coloca o chá, em porções, a distâncias iguais, com un dispositivo de corte para a separação de um segmento de tubo contendo duas porções, com uma roda transportadora que recebe os segmentos tubulares separados, na qual se colocam aos pares, a distâncias angulares determinadas e se apoiam ,-otativamente braços, ligados entre si para efectuar o mesmo movimento, que apanham junto das suas extremidades o segmento tubular e que mantêm no posto de fecho os segmentos tubulares colocados uns ao lado dos outros até ao acabamento do saco, com um dispositivo para a formação de um vinco no fundo, que é constituído por um perfil em forma de W associado a cada par de braços à altura do plano periférico da roda transportadora e uma peça de retenção que colabora com esse perfil, que apanha o segmento tubular substancialmente a meio entre as duas porções e faz pressão no perfil, e com um dispositivo para o fecho do segmento tubular dobrado em forma de W por meio de uma dobragem da parte superior, caracterizada por a roda transportadora (10) rodar continuamente de uma maneira conhecida em si e se prever na zona do seu cume superior uma cobertura fixa (20) gue se estende substancialmente à altura do plano periférico da roda transportadora (10) no sentido do movimento, por as extremidades livres dos braços (21,22) apresentarem do lado de topo uma superfície de apoio (27) que recebe o segmento tubular (15) depois da separação e o empurra contra a face inferior (25) da cobertura (20), e por o perfil em forma de W ser uma peça perfilada (23) autossuportada, cujas pernas exteriores são formadas como peças laterais elásticas (34), que fixam a dobra do fundo depois da sua libertação pela peça de retenção (24) e que é susceptível de descer para o interior da coda transportadora (10) arrastando a dobra do fundo em sincronismo com o movimento de fecho dos braços (21,22).

   - 2â Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos um braço (21,22) estar apoiado numa peça deslizante (32), cuja posição dentro da guia de deslizamento (31) pode ser alterada através de um balanceiro (28) que está articulado com uma das suas extremidades (em (29)) no braço (21,22) e com a outra das suas extremidades (em (30)) na roda transportadora (10).

   - 3a Máquina de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por a superfície de apoio (27) dos braços (21,22) e a face inferior (25) da cobertura (20) estarem encaixados através de pelo menos uma ligação do tipo de ranhura e espiga dirigida no sentido da rotação da roda transportadora (10), com um pequeno intervalo entre os flancos de encaixe dos dois lados .

   - 4â -

   Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada por o dispositivo de corte (14) ser constituído por um veio de facas (16) que roda com a velocidade do tubo (13), com pelo menos um gume de faca (17) e um certo número de barras de facas (18) que estão montadas na roda transportadora (10) a distâncias angulares iguais.

   - 5a Máquina de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o veio de facas (17) estar colocado antes da cristã da roda transportadora (10), no sentido do movimento do tubo (13), e a sua cristã inferior estar situada ligeiramente por baixo da cristã inferior da roda transportadora (10).

   - 6â -

   Máquina de acordo com as reivindicações 4 ou 5, caracterizada por o gume da faca (17) do veio de facas (16) apresentar pelo menos um recorte.

   7a

   Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a peça de retenção (24) set constituída por duas espadas de dobrar (35), ligadas rigidamente a uma certa distância, entre as quais está apoiada uma placa de dobrar (37) solicitada por uma mola e cuja superfície de topo apresenta um recorte (33) que colabora com a parte média (33) da peça perfilada (23).

   - 8â Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizada por, a seguir à cobertura (20), à altura do plano periférico da roda de transporte (10), estar colocada uma matriz (50) com uma aresta dianteira (52) para as abas (15c,15d) dos segmentos de tubo (15a,15b) previstas para a formação da dobra da parte superior, que está dirigida substancialmente paralelamente ao eixo de rotação da roda de transporte (10) e apresenta uma cava (54) que diminui uniformemente para dentro, cujas dimensões são substancialmente iguais às da ponta do saco e que colabora com uma lâmina de dobrar (56) com uma forma correspondente de un cursor (51) que está montado com possibilidade de executar um movimento de vai-e-vem substancialmente no plano periférico da roda transportadora (10) e que faz pressão nas zonas das abas salientes da superfície da cavidade na superfície exterior da matriz (50) oposta à roda transportadora (10), enquanto ao mesmo tempo a lâmina de dobrar (56) atravessa por pressão as abas (15c,15d) na zona da cavidade (54) na face interior da matriz (50) oposta à roda transportadora- 9a Máquina de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por a matriz (50) apresentar no lado oposto à aresta dianteira (52) uma aresta de dobrar (53) que se estende paralelamente à aresta dianteira (52) e que colabora com um dobrador (57), para a dobragem da ponta do saco.

   lOâ

   Máquina de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o dobrador (57) colaborar com uma lâmina (59) que impele a ponta 3a dobra superior em torno da aresta dianteira (58) do dobrador (57) e faz pressão contra a sua superfície exterior .