PT706383E - Composicoes para inalacao - Google Patents

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PT706383E
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less
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Carl Magnus Olof Dahlbaeck
Peter Edman
Kjell Goeran Erik Baeckstroem
Ann Charlotte Birgit Johansson
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Astrazeneca Ab
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Description

DESCRIÇÃO «COMPOSIÇÕES PARA INALAÇÃO"
Esta invenção refere-se a métodos e a composições para a distribuição de péptidos e proteínas medicamente úteis.
Antecedentes da Invenção
Embora o advento da tecnologia de ADN recombinante tenha resultado numa lista rapidamente em expansão de fármacos baseados em péptidos, uma desvantagem principal da terapia baseada em péptidos tem dificultado severamente a realização do potencial total deste campo: de um modo geral os fármacos baseados em péptidos não podem ser administrados oralmente em doses eficazes, dado que são rapidamente degradados por enzimas no tracto gastrointestinal antes de alcançarem a corrente sanguínea. A menos que o polipéptido de interesse possa ser alterado de forma a torná-lo relativamente resistente a tais enzimas, o único método prático para a distribuição do fármaco parece ser uma via parentética, tal como injecção intravenosa, intramuscular, ou subcutânea. A administração através de outras vias parentéticas (p. ex. , por absorção através das membranas nasal, bucal ou rectal, ou através do pulmão) teve um sucesso limitado. WO-A-9116038 refere-se ao fornecimento de partículas micronizadas de interferão humano ou interleuquina humana, que são geralmente instáveis numa solução aquosa, numa forma que pode ser administrada ao tracto respiratório superior ou inferior. As partículas finas do ingrediente activo obtidas por liofilização de uma solução aquosa do péptido biologicamente activo e depois moagem (cuidadosamente) são para administração quer a partir de uma formulação de solução de aerossol quer a partir de um inalador de pó seco.
WO-A-8809163 descreve um sistema de distribuição de fármaco incluindo uma pluralidade de partículas em microesferas para administração intranasal. Cada partícula é referida como estando associada com um material tensioactivo possuindo a propriedade de aumentar a entrada do fármaco activo. US-A-5011678 refere-se a composições à base de um propulsor, principalmente para a incorporação de fármacos por via nasal. As composições contêm um fármaco de polipéptido e um esteróide tal como tauro-24,25-dihidrofusidato de sódio num propulsor líquido. A finalidade do esteróide é aumentar a absorção do fármaco através de uma superfície mucosa, geralmente por via intranasal. P. Ruin, Sydsvenska (Daglabet), Segunda-feira, 12 de Junho de 1989, referiu-se num artigo intitulado "Os diabéticos podem não necessitar das suas injecções de Insulina" à possibilidade de a insulina e um "detergente" não especificado poderem um dia ser distribuídos através de um inalador. US-A-5006343 descreve a distribuição pulmonar de liposomas contendo uma substância farmaceuticamente activa; estando os liposomas combinados com uma proteína alveolar tensioactiva para aumentar a absorção dos liposomas. US-A-4994439 descreve composições para a distribuição transmucosa de fármacos, consistindo num fármaco, um ou mais detergentes não iónicos, e um ou mais sais biliares ou fusidatos ou derivados destes, principalmente para administração intranasal. 0 fármaco pode ser formulado como um aerossol de pó seco suspenso em propulsor.
Verificou-se que quando um péptido ou proteína (de aqui em diante referidos colectivamente como polipéptidos) é combinado com um intensificador de absorção apropriado e é introduzido no pulmão sob a forma de um pó de tamanho de partícula apropriado, entra rapidamente na circulação pulmonar pela absorção através da camada de células epiteliais no tracto respiratório inferior. Isto é conseguido de forma conveniente através da inalação do pó 2
θ7 a partir de um dispositivo inalador que distribui a dose correcta do polipéptido/intensificador em pó num tamanho de partícula que maximiza a deposição no tracto respiratório inferior, em oposição à boca e garganta. (Para facilidade de referência, o polipéptido e o intensificador são de aqui em diante referidos colectivamente como os "compostos activos"). Para realizar esta distribuição preferencial no pulmão os compostos activos devem consistir tanto quanto possível em partículas possuindo um diâmetro menor do que aproximadamente 10 μτη (p. ex., entre 0,01-10 μιη, e idealmente entre 1-6 μτη) . Em realizações preferidas, pelo menos 50% (preferencialmente pelo menos 60%, mais preferencialmente pelo menos 70%, ainda mais preferencialmente pelo menos 80% e como preferência máxima pelo menos 90%) da massa total de compostos activos que sai do dispositivo inalador consiste em partículas dentro do intervalo de diâmetro desejado. A invenção inclui assim uma composição farmacêutica contendo uma mistura de compostos activos (A) , um polipéptido farmaceuticamente activo e (B) , um composto intensificador que aumenta a absorção sistémica do polipéptido no sistema respiratório inferior (preferencialmente os pulmões) de um doente, estando a mistura sob a forma de um pó seco adequado para inalação, na qual pelo menos 50% da massa total dos compostos activos (A) e (B) consiste em partículas primárias possuindo um diâmetro menor ou igual a 10 μτη (microns) . As partículas primárias podem ser empacotadas como tal, ou podem opcionalmente estar formadas em aglomerados, que são então substancialmente desaglomerados antes da entrada no tracto respiratório do doente. A composição pode obviamente conter outros ingredientes que sejam necessários, incluindo outros agentes farmaceuticamente activos, outros intensificadores e excipientes farmaceuticamente aceitáveis tais como diluentes ou veículos. Por isso, a preparação terapêutica da presente invenção pode conter apenas os referidos compostos activos ou 3
ί) „ Ρι pode conter outras substâncias, tais como um veiculo farmaceuticamente aceitável. Este veículo pode consistir em grande parte em partículas possuindo um diâmetro de menos do que 10 μπι (microns) de modo a que pelo menos 50% do pó resultante como um todo consista em partículas primárias opcionalmente aglomeradas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns); alternativamente o veículo pode consistir em grande parte em partículas muito maiores ("partículas grossas"), de modo a que possa ser formada uma "mistura ordenada" entre os compostos activos e o referido veículo. Numa mistura ordenada, alternativamente conhecida como uma mistura interactiva ou adesiva, as partículas de fármaco finas (nesta invenção, os compostos activos) são distribuídas de uma forma relativamente uniforme ao longo da superfície das partículas de excipiente grossas (nesta invenção, o veículo farmaceuticamente aceitável). Preferencialmente nesse caso os compostos activos não se encontram na forma de aglomerados antes da formação da mistura ordenada. As partículas grossas podem possuir um diâmetro de mais do que 20 μπι (microns) , tal como mais do que 60 μπι (microns). Acima destes limites inferiores o diâmetro das partículas grossas não é de importância crítica, de modo que podem ser utilizados vários tamanhos de partícula grossa, se desejado de acordo com as necessidades práticas da formulação particular. Não há necessidade para que as partículas grossas na mistura ordenada tenham o mesmo tamanho, mas as partículas grossas podem, de forma vantajosa, possuir um tamanho semelhante dentro da mesma mistura ordenada. Preferencialmente, as partículas grossas possuem um diâmetro de 60 - 800 μπι (microns). O polipéptido pode ser qualquer péptido ou proteína útil em termos médicos ou de diagnóstico, de tamanho pequeno a médio, i.e., até cerca de um peso molecular (PM) de 40 kD, para o qual seja desejada distribuição sistémica. Os mecanismos de absorção melhorada de polipéptido de acordo com a presente invenção são 4
\
geralmente aplicáveis e devem ser aplicados a todos esses polipéptidos, embora o grau até ao qual a sua absorção é melhorada possa variar de acordo com o PM e as propriedades fisico-quimicas do polipéptido e com o intensificador particular utilizado. Espera-se que os polipéptidos possuindo um peso molecular até 30 kD sejam de grande utilidade na presente invenção, tais como polipéptidos possuindo um peso molecular até 25 kD ou até 20 kD, e especialmente até 15 kD ou até 10 kD. Qualquer polipéptido desejado pode ser facilmente testado para utilização na presente invenção com um intensificador particular, através de ensaios in vivo ou in vitro, como aqui descrito. O composto intensificador utilizado nas composições da presente invenção pode ser qualquer composto que aumenta a absorção do polipéptido através do epitélio do tracto respiratório inferior e para a circulação sistémica. Por "aumenta a absorção" entende-se que a quantidade de polipéptido absorvido para a circulação sistémica na presença de intensificador é superior do que na ausência de intensificador. Preferencialmente a quantidade de polipéptido absorvido é significativamente superior (p<0,05) na presença de intensificador. A adequabilidade de qualquer potencial intensificador para utilização na presente invenção pode ser facilmente avaliada, por meio de ensaios in vivo ou in vitro, como aqui descrito. A quantidade de polipéptido absorvido de acordo com a presente invenção é preferencialmente de pelo menos 150% da quantidade absorvida na ausência de intensificador. Em realizações preferidas, a absorção de polipéptido é pelo menos duplicada, mais preferencialmente triplicada, e mais preferencialmente quadriplicada na presença do intensificador, em comparação com a sua ausência. 5
O intensificador é preferencialmente um tensioactivo tal como um sal de um ácido gordo, um sal biliar, um derivado de sal biliar, um glicósido de alquilo, uma ciclodextrina, ou um fosfolipido. O intensificador pode ser, por exemplo, um sal de sódio, de potássio, ou de amina orgânica do ácido gordo, e o ácido gordo é preferencialmente ácido cáprico ou outro ácido gordo de 10-14 átomos de carbono. 0 intensificador preferido é caprato de sódio. A proporção entre polipéptido e intensificador variará preferencialmente de cerca de 9:1 até cerca de 1:1. Embora as proporções do intensificador superiores a 1:1 presumivelmente aumentassem a incorporação tão bem quanto ou melhor do que proporções mais baixas, crê-se que a quantidade de intensificador utilizado não deve ser superior à necessária para atingir o nível desejado de intensificação, uma vez que o excesso de intensificador pode fazer disparar efeitos colaterais indesejáveis, tais como irritação local.
Também está incluído na invenção um método de administração sistémica de um polipéptido farmaceuticamente activo, fazendo com que o doente inale a composição farmacêutica da invenção, em que pelo menos 50% da massa total dos compostos activos no ponto de entrada do tracto respiratório do doente consiste em partículas possuindo um diâmetro menor do que ou igual a 10 μπι (microns). Isto é alcançado preferencialmente através da utilização de um dispositivo de inalação a partir do qual o doente inala o pó. Quando a composição em pó se encontra sob a forma de aglomerados de partículas primárias, o dispositivo é preferencialmente configurado para induzir desaglomeração substancial dos aglomerados durante a inalação do pó a partir do dispositivo para o doente, de modo a que a maioria dos aglomerados se quebre em partículas possuindo um diâmetro menor do que ou igual a 10 p (microns) antes da entrada do pó no sistema respiratório do doente. Esta desaglomeração ocorreria dentro do dispositivo e é tipicamente induzida pela turbulência 6
do ar criada no dispositivo através da força de inalação. Os aglomerados de um modo geral não são preferencialmente formados na mistura ordenada. No caso de uma mistura ordenada os compostos activos devem ser libertados das partículas grandes preferencialmente durante inalação, quer através de meios mecânicos no dispositivo inalador ou simplesmente pela acção da inalação, ou por outros maios, sendo então os compostos activos depositados no tracto respiratório inferior e as partículas de veículo na boca. 0 dispositivo inalador é preferencialmente um inalador de pó seco de dose única, mas pode alternativamente ser um inalador de pó seco de dose múltipla. A invenção também inclui processos para o fabrico de uma composição farmacêutica adequada para administração por inalação. Num desses processos, é primeiro fornecida uma solução na qual são dissolvidos (a) um polipéptido farmaceuticamente activo e (b) um composto intensificador que aumenta a absorção sistémica do polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente. 0 solvente é então removido da solução para produzir um sólido seco contendo o polipéptido e o intensificador, e o sólido seco é pulverizado para produzir um pó. Um segundo processo envolve misturar a seco (a) um polipéptido farmaceuticamente activo e (b) um composto intensificador, e micronizar a mistura obtida. Ainda, um terceiro processo adequado inclui os passos de proporcionar uma primeira preparação micronizada contendo um polipéptido e uma segunda preparação micronizada contendo um composto intensificador, e misturar as duas preparações micronizadas conjuntamente. Quando se inclui um veículo para além de quando é desejada uma mistura ordenada, este pode ser adicionado à solução, ou à mistura seca do polipéptido farmaceuticamente activo antes da micronização, ou o veículo micronizado pode ser misturado a seco com os outros 7
componentes micronizados. Na produção de uma mistura ordenada, o polipéptido e o intensificador micronizados são misturados com um veiculo adequado.
Breve Descrição das Figuras A Fig. 1 é um gráfico ilustrando os efeitos de diferentes concentrações do intensificador caprato de sódio no transporte de um composto marcador (manitol) através de uma monocamada de células epiteliais cultivadas. A Fig. 2 é um gráfico ilustrando os efeitos de diferentes concentrações do intensificador caprato de sódio no transporte de um composto marcador (manitol) através de uma monocamada de células epiteliais cultivadas, na presença de um polipéptido (caprato de sódio:polipéptido 1:3 em peso). A Fig. 3 é um gráfico da concentração de polipéptido no plasma como uma função do tempo após inalação do polipéptido isolado, do péptido com caprato de sódio numa proporção de 90:10, e do polipéptido com caprato de sódio numa proporção de 75:25.
Descrição Detalhada
Algumas das realizações preferidas da invenção estão descritas abaixo de um modo geral. O Polipéptido 0 polipéptido é preferencialmente uma hormona peptidica, que não a insulina, tal como a vasopressina, análogos da vasopressina, desmopressina, glucagão, corticotropina (ACTH), gonadotrofina (hormona luteinizante, ou LHRH), calcitonina, péptido C da insulina, hormona paratiróide (PTH), hormona humana do crescimento (hGH) , hormona do crescimento (HG), hormona de libertação da hormona do crescimento (GHRH), oxitocina, hormana da libertação de corticotropina, (CRH), análogos da somatostatina, análogos agonistas da gonadotropina (GnRHa), 8
péptido natriurético atrial (hANP), hormona da libertação da tiroxina (TRHrh), hormona estimuladora do foliculo (FSH), e prolactina.
Outros polipéptidos possíveis incluem factores de crescimento, interleuquinas, vacinas polipeptídicas, enzimas, endorfinas, glicoproteínas, lipoproteínas, e polipéptidos envolvidos na cascata de coagulação sanguínea, que exercem o seu efeito farmacológico de forma sistémica. Espera-se que a maioria se não todos os polipéptidos de tamanho pequeno a médio, de solubilidade em água relativamente elevada, e um ponto isoeléctrico entre aproximadamente pH 3 e pH 8 possam ser distribuídos eficazmente através dos métodos da invenção. 0 Intensificador A utilização de um intensificador de absorção é de importância crítica, na medida em que o polipéptido isolado é absorvido de maneira pobre através do pulmão. 0 intensificador utilizado pode ser qualquer um de um número de compostos que actuam para aumentar a absorção através da camada de células epiteliais que forram o tracto respiratório inferior, e para a vasculação pulmonar adjacente. O intensificador pode realizar esta tarefa através de qualquer um de entre vários mecanismos possíveis: (1) Aumento da permeabilidade paracelular de um polipéptido induzindo alterações estruturais nas junções apertadas entre as células epiteliais. (2) Aumento da permeabilidade transcelular de um polipéptido através da interacção com ou extraindo constituintes proteicos ou lipídicos da membrana, e perturbando assim a integridade da membrana. (3) Interacção entre o intensificador e o polipéptido que aumenta a solubilidade do polipéptido em solução aquosa. Isto pode ocorrer através da prevenção da formação de agregados do polipéptido (dímeros, trímeros, hexâmeros) , ou através da 9
solubilização de moléculas do péptido em micelas intensificadoras. (4) Decréscimo da viscosidade de, ou dissolvendo, a barreira mucosa que forra os alvéolos e as passagens do pulmão, expondo assim a superfície epitelial para absorção directa do polipéptido.
Os intensificadores podem funcionar através de apenas um mecanismo único apresentado acima, ou através de dois ou mais. Um intensificador actuando através de vários mecanismos é mais provável que promova absorção eficiente de um polipéptido do que um que empregue apenas um ou dois.
Por exemplo, os tensioactivos são uma classe de intensificadores que se crê actuarem através dos quatro mecanismos listados acima. Os tensioactivos são moléculas anfifílicas possuindo tanto uma parte lipofílica como uma parte hidrofílica, com equilíbrios variados entre estas duas características. Se a molécula é muito lipofílica, a baixa solubilidade da substância em água pode limitar a sua utilidade. Se a parte hidrofílica dominar de forma esmagadora, contudo, as propriedades activas de superfície da molécula podem ser mínimas. Por isso, para ser eficaz, o tensioactivo deve apresentar um equilíbrio apropriado entre solubilidade suficiente e actividade de superfície suficiente.
Outra propriedade do tensioactivo que pode ser de importância é a carga total do tensioactivo a um valor de pH no pulmão (aproximadamente 7,4). A pH de 7,4 alguns polipéptidos possuem uma carga total negativa. Isto resultará numa repulsão electrostática entre as moléculas, que por sua vez evitará a agregação e por isso a solubilidade aumentará. Se o tensioactivo também estiver carregado negativamente, pode interagir com o polipéptido através de, por exemplo, interacções hidrófobas, e pode ocorrer repulsão adicional entre as moléculas de polipéptido. Em tal caso um tensioactivo aniónico possuirá a vantagem adicional (em comparação com aqueles possuindo uma 10
carga neutra ou positiva total a pH fisiológico) de aumentar a absorção através do auxilio na estabilização do polipéptido no estado monomérico.
Um número de compostos diferentes potencialmente úteis como intensificadores nos métodos da invenção foram testados em ratos, como descrito no Exemplo 2 abaixo. Outras substâncias com propriedades de absorção-intensificação conhecidas, ou com caracteristicas físicas que as tornam candidatas para utilização no método da invenção, podem ser prontamente testadas por um qualquer especialista em ensaios in vivo, ou alternativamente no ensaio in vitro descrito no Exemplo 1. É possível que uma combinação de duas ou mais substâncias intensificadoras também forneça resultados satisfatórios. A utilização de uma tal combinação no método da invenção é considerada como fazendo parte da invenção.
Um intensificador útil nos métodos da invenção combinará o aumento eficaz da absorção do polipéptido com (1) a ausência de toxicidade nas concentrações utilizadas e (2) boas propriedades de pó, i.e., a ausência de uma consistência pegajosa ou cerosa no estado sólido. A toxicidade de uma dada substância pode ser testada através de meios convencionais, tais como através do ensaio MTT, por exemplo como descrito em Int. J. Pharm., 65 (1990), 249-259. As propriedades do pó de uma dada substância podem ser determinadas a partir de resultados da substância publicados, ou empiricamente.
Um tipo de intensif icador muito promissor é o sal de um ácido gordo. Verificou-se que o sal de sódio de ácidos gordos saturados de cadeia de 10 carbonos de comprimento (i.e., caprato de sódio), de 12 (laurato de sódio) e de 14 (miristato de sódio) apresentam um bom desempenho no método da invenção. Os sais de potássio e de lisina do ácido cáprico também se verificou serem eficazes no método da invenção. Se a cadeia de carbonos for mais curta do que cerca de 10, a actividade de superfície do tensioactivo pode ser muito baixa, e se o comprimento da cadeia 11
for maior do que cerca de 14, a solubilidade diminuída do sal do ácido gordo em água limita a sua utilidade.
Como preferência máxima na presente invenção, a substância que aumenta a absorção de polipéptido no tracto respiratório inferior é caprato de sódio.
Diferentes contra-iões podem alterar a solubilidade do sal de ácido gordo em água, de modo a que um intensificador possuindo um comprimento de carbonos diferente de 10-14 se apresenta ainda mais vantajoso do que os intensificadores aqui especificamente mencionados acima. Os sais de ácidos gordos insaturados também podem ser úteis na presente invenção, uma vez que são mais solúveis em água do que sais de ácidos gordos saturados, e podem por isso possuir um comprimento de cadeia mais comprido do que os últimos e ainda manter a solubilidade necessária para um intensificador de absorção de polipéptidos bem sucedido.
Todos os sais biliares e derivados de sais biliares testados (sais de sódio de ursodesoxicolato, taurocolato, glicocolato, e taurodihidrofusidato) aumentam eficazmente a absorção de polipéptido no pulmão.
Também foram testados fosfolipidos como intensificadores. Verificou-se que um fosfolípido de cadeia simples (lisofosfatidilcolina) era um intensificador eficaz, enquanto que dois fosfolipidos de cadeia dupla (dioctanoilfosfatidilcolina e didecanoilfosfatidilcolina) não o eram. Isto pode ser explicado pelo facto de os fosfolipidos de cadeia dupla serem muito menos solúveis em água do que os seus equivalentes de cadeia simples; contudo, é razoável esperar-se que os fosfolipidos de comprimento de cadeia mais curto, possuindo solubilidade em água maior do que a dos seus equivalentes de cadeia dupla, serão úteis como intensificadores na presente invenção, de modo a que possam ser utilizados tanto fosfolipidos de cadeia única como dupla. 12 \
Um glicósido, octilglucopiranósido, foi testado como um intensificador na presente invenção e verificou-se possuir algumas propriedades de aumento de absorção. Seria esperado que outros glicósidos de alquilo, tais como tioglucopiranósidos e maltopiranósidos, exibissem propriedade de aumento de absorção nos métodos da presente invenção.
As ciclodextrinas e derivados destas aumentam eficazmente a absorção nasal e podem funcionar de forma semelhante no pulmão. A dimetil-p-ciclodextrina foi testada e verificou-se possuir um efeito intensificador de absorção.
Outros tensioactivos potencialmente úteis são salicilato de sódio, 5-metoxissalicilato de sódio e os tensioactivos que ocorrem naturalmente tais como sais de ácido de glicirrizina, glicósidos de saponina e acilcarnitinas.
Para intensificadores iónicos (p. ex., os tensioactivos aniónicos descritos acima), a natureza do contra-ião pode ser importante. O contra-ião particular seleccionado pode influenciar as propriedades do pó, solubilidade, estabilidade, higroscopicidade e toxicidade local/sistémica do intensificador ou de qualquer formulação contendo o intensificador. Também pode afectar a estabilidade e/ou solubilidade do polipéptido com o qual está combinado. De um modo geral, espera-se que catiões metálicos monovalentes tais como sódio, potássio, litio, rubidio e césio sejam úteis como contra-iões para intensificadores aniónicos. A amónia e as aminas orgânicas formam outra classe de catiões que se espera ser apropriada para utilização com intensificadores aniónicos possuindo uma parte de ácido carboxílico. Exemplos de tais aminas orgânicas incluem etanolamina, dietanolamina, trietanolamina, 2-amino-2-metiletilamina, betaínas, etilenodiamina, N,N-dibensiletilenotetramina, arginina, hexametilenotetramina, histidina, N-metilpiperidina, lisina, piperazina, espermidina, espermina e tris(hidroximetil)aminometano. 13
Dado que foi observado aumento eficaz de absorção de polipéptido no pulmão para um número dos intensificadores testados, espera-se que sejam identificados muitos mais que também funcionem desta maneira. As microesferas de amido aumentam eficazmente a biodisponibilidade da distribuição de polipéptido através das membranas nasais e foram testadas como um intensificador nos métodos da invenção. Embora elas tivessem demonstrado ser de pouca utilidade para a distribuição através da via pulmonar no modelo animal aqui utilizado, pensa-se que isso se deve principalmente a dificuldades técnicas que, se superadas, podem levar à distribuição bem sucedida através da via pulmonar.
Os quelantes são uma classe de intensificadores que se crê actuarem através da ligação de iões cálcio. Dado que os iões cálcio auxiliam a manutenção das dimensões do espaço entre as células e adicionalmente reduzem a solubilidade de um polipéptido, a ligação destes iões deve em teoria tanto aumentar a solubilidade de polipéptidos como aumentar a permeabilidade paracelular dos polipéptidos. Embora um quelante testado, o sal de sódio do ácido etilenodiaminatetracético (EDTA) se tenha verificado ser ineficaz no aumento da absorção de insulina no· modelo de rato testado, outros agentes quelantes da ligação de iões cálcio podem demonstrar ser mais úteis.
Proporções de polipéptido e intensificador
As proporções relativas de polipéptido e de intensificador podem ser variadas como desejado. Deve estar presente intensificador suficiente para permitir absorção eficaz do polipéptido inalado; contudo, a quantidade de intensificador deve ser mantida tão baixa quanto possível para minimizar o risco de efeitos adversos provocados pelo intensificador. Embora cada combinação polipéptido/intensificador particular deva ser testada para determinar as proporções óptimas, espera-se que para alcançar absorção aceitável do polipéptido mais de 10% da 14 mistura polipéptido/intensificador deve ser intensificador; para a maior parte dos tipos de intensificadores a proporção de intensif icador deve ser mais do que 15% ou mais do que 20% e será preferencialmente entre 25% e 50%. Ά proporção preferida para cada combinação polipéptido/intensificador (ou polipéptido/intensificador/diluente) pode ser prontamente determinada por um especialista na técnica da farmacologia através de métodos convencionais, baseados em critérios tais como eficiência, distribuição consistente da dosagem óptima, minimização de efeitos colaterais e taxa de absorção aceitável. Não são necessários outros ingredientes para a acção da preparação, mas podem ser incluídos se desejado. Por exemplo, a quantidade de pó que constitui uma dose única de uma dada combinação polipéptido/tensioactivo pode ser aumentada (p. ex., para utilização num dispositivo de inalação que por concepção necessita de uma grande quantidade de volume de pó por dose), diluindo o pó com diluentes farmaceuticamente aceitáveis. Podem ser incluídos outros aditivos para facilitar o processamento ou para melhorar as propriedades do pó ou estabilizar a preparação. Pode ser adicionado um agente aromatizante de modo a que a proporção do pó que é inevitavelmente depositado na boca e garganta sirva para fornecer ao doente retroacção positiva de que tinha sido distribuída uma dose pelo dispositivo de inalação. Qualquer aditivo destes deve possuir as seguintes propriedades: (a) ser estável e não afectar desvantajosamente a estabilidade do polipéptido e do intensificador; (b) não interferir desvantajosamente com a absorção do polipéptido; (c) possuir boas propriedades do pó, no sentido em que esse termo é entendido na técnica farmacêutica; (d) não ser higroscópico; e (e) não possuir efeitos adversos nas vias respiratórias nas concentrações utilizadas. Tipos úteis de tais aditivos incluem mono-, di-, e polissacáridos, álcoois de açúcar, e outros polióis: por exemplo, lactose, glucose, rafinose, melezitose, lactitol, maltitol, trehalose, sacarose, manitol e amido. Como 15 ^ 07
os açúcares redutores tais como lactose e glucose possuem uma tendência para formar complexos com proteínas, açúcares não redutores tais como rafinose, melezitose, lactitol, maltitol, trehalose, sacarose, manitol e amido podem ser aditivos preferidos para utilização na presente invenção. Tais aditivos podem constituir qualquer valor entre 0% (i.e., sem aditivo) até perto de 100% da preparação total.
Numa realização preferida, esta invenção proporciona uma preparação terapêutica de um polipéptido farmaceuticamente activo e uma substância que aumenta a absorção do referido polipéptido no tracto respiratório inferior, cuja preparação está sob a forma de uma preparação de pó seco adequada para inalação da qual pelo menos 50% em massa consiste em (a) partículas possuindo um diâmetro de menos do que 10 μπι (microns) ou (b) aglomerados das referidas partículas; noutra realização preferida a invenção proporciona uma preparação terapêutica compreendendo um polipéptido farmaceuticamente activo, uma substância que aumenta a absorção do polipéptido no tracto respiratório inferior, e um veículo farmaceuticamente aceitável, cuja preparação está sob a forma de um pó seco adequado para inalação do qual pelo menos 50% em massa consiste em (a) partículas possuindo um diâmetro de menos do que 10 μπι (microns), ou (b) aglomerados das referidas. partículas; e ainda numa realização preferida esta invenção proporciona uma preparação terapêutica compreendendo compostos activos (A) um polipéptido farmaceuticamente activo e (B) uma substância que aumenta a absorção do referido polipéptido no tracto respiratório inferior, em que pelo menos 50% da massa total dos compostos activos (A) e (B) consiste em partículas possuindo um diâmetro de menos do que cerca de 10 μπι (microns) e um veículo farmaceuticamente aceitável, cuja preparação está sob a forma de uma preparação de pó seco adequada para inalação na qual pode 16 Γ\ ς—
Ctst^y ser formada uma mistura ordenada entre os compostos activos e o veiculo farmaceuticamente aceitável. A preparação de pó descrita pode ser fabricada de vários modos, utilizando técnicas convencionais. Em muitos casos, o polipéptido purificado pode ser obtido a partir de fontes comerciais. Alternativamente, o polipéptido de interesse pode ser purificado a partir de uma fonte que ocorre naturalmente, utilizando técnicas bioquímicas convencionais, ou pode ser obtido por expressão de células procariotas e eucariotas geneticamente modificadas para conter uma sequência nucleotídica que codifica o polipéptido e possui sequências de controlo de expressão apropriadas a ela ligadas (incluindo um animal transgénico concebido para produzir o péptido ou proteína desejado, por exemplo no seu leite) . Tais métodos são convencionais na técnica (p. ex., ver Sambrook et al., Molecular Cloning: A Laboratory Manual; Cold Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, NY, 1989). Os péptidos (i.e., polipéptidos possuindo 30 ou menos resíduos de aminoácidos) podem ser prontamente sintetizados por meios técnicos conhecidos.
Os intensificadores de absorção como descrito acima estão também geralmente disponíveis de fontes comerciais, ou podem ser fabricados utilizando métodos publicados. Para intensificadores iónicos, o contra-ião associado pode ser substituído por outro, se desejado, utilizando técnicas de troca iónica convencionais.
No fabrico da preparação de pó descrita será geralmente necessário micronizar o pó num moinho adequado, por exemplo, um moinho de jacto, em algum ponto do processo, de modo a produzir partículas primárias num intervalo de tamanho apropriado para a deposição máxima no tracto respiratório inferior (i.e., menores do que 10 |im) . Por exemplo, podem secar-se polipéptidos misturados e pós intensificadores, e então micronizar as 17 \ Γ\ substâncias em conjunto; alternativamente, as substâncias podem ser micronizadas separadamente e depois misturadas. Quando os compostos a ser misturados possuem diferentes propriedades físicas tais como dureza e fragilidade, a resistência a micronização varia e podem necessitar de diferentes pressões para serem quebrados em partículas de tamanho adequado. Deste modo, quando micronizados em conjunto, o tamanho de partícula obtido de um dos componentes pode não ser satisfatório. Neste caso será vantajoso micronizar os diferentes componentes separadamente e misturá-los depois. É também possível dissolver primeiro os componentes num solvente adequado, por exemplo água, para obter uma mistura a nível molecular. Este procedimento torna também possível ajustar o valor de pH a um nível desejado, por exemplo para melhorar a absorção do polipéptido. Os limites farmaceuticamente aceites de pH 3,0 a 8,5 para produtos de inalação devem ser tomados em conta, uma vez que os produtos com um pH fora destes limites podem induzir irritação e constrição das vias respiratórias. Para obter um pó, o solvente deve ser removido por um processo que retém a actividade biológica do polipéptido. Métodos adequados de secagem incluem concentração sob vácuo, secagem aberta, secagem por pulverização e liofilização. As temperaturas acima de 40°C durante mais do que alguns minutos devem ser geralmente evitadas, dado que pode ocorrer alguma degradação de certos polipéptidos. A seguir ao passo de secagem, o material sólido pode, se necessário, ser moído para obter um pó grosseiro, e depois, se necessário, micronizado.
Se desejado, o pó micronizado pode ser processado para melhorar as propriedades de fluxo, por exemplo por granulação a seco para formar aglomerados esféricos com características de manipulação superiores, antes de ser incorporado no inalador pretendido. Nesse caso, o dispositivo será configurado para assegurar que os aglomerados são substancialmente desaglomerados 18
antes de saírem do dispositivo, de modo a que as partículas que entram no tracto respiratório do doente estejam maioritariamente na gama de tamanho desejada. Quando é desejada uma mistura ordenada, o composto activo pode ser processado, por exemplo por micronizaçâo, de modo a obter, se desejado, partículas dentro de uma gama particular de tamanho. O veículo pode também ser processado, por exemplo para obter um tamanho desejado e propriedades de superfície desejadas, tais como uma razão particular entre superfície e peso, ou uma certa rugosidade, e para assegurar forças de adesão óptimas na mistura ordenada. Tais requisitos físicos de uma mistura ordenada são bem conhecidos, assim como são os vários meios de obter uma mistura ordenada que preenche os referidos requisitos, e podem ser determinadas facilmente pelo especialista de acordo com as circunstâncias particulares.
Um dispositivo de inalação preferido possuirá as seguintes características de concepção: protecção do pó da mistura e ausência de risco de doses maiores ocasionais; adicionalmente são desejadas tantas quanto as possíveis das seguintes: protecção do pó da luz; fracção respirável elevada e elevada deposição no pulmão num amplo intervalo de caudal; baixo desvio da dose e fracção respirável; baixa retenção de pó na peça bucal - isto é particularmente importante para um inalador multidose, em que o polipéptido retido na peça bucal se pode degradar e ser depois inalado em conjunto com as doses subsequentes; baixa absorção às superfícies do inalador; flexibilidade no tamanho da dose; e baixa resistência de inalação. 0 inalador é preferencialmente um inalador de dose única embora um inalador de dose múltipla, tal como multi-dose, actuante na respiração, inalador de pó seco para utilização múltipla, possa também ser empregue. Preferencialmente o inalador utilizado é um inalador de pó seco, actuante na respiração, de dose unitária, para utilização única. 19
Foram preparadas várias formulações de pó seco contendo um polipéptido e vários intensificadores e testadas num ensaio in vivo, e são descritas abaixo. É também descrito um ensaio in vitro útil para testar combinações polipéptido/intensificador.
Exemplo 1: Método in vitro de determinação da utilidade de polipéptidos particulares para a presente invenção.
Um ensaio convencional in vitro utilizando uma linha de células epiteliais, CaCo-2 (disponível em American Type Culture Collection (ATCC) , Rockville, MD, EUA), foi desenvolvido para avaliar a capacidade de vários compostos intensificadores para promover o transporte de marcadores através de uma monocamada de células epiteliais, como um modelo para a camada de células epiteliais que funciona no pulmão para separar os alvéolos do fornecimento de sangue pulmonar.
Neste ensaio, o intensificador e o polipéptido ou outro marcador são. dissolvidos em solução aquosa a várias proporções e/ou concentrações, e aplicados ao lado apical da monocamada de células. Após 60 minutos de incubação a 37°C e 95% RH (humidade relativa) , a quantidade de marcador no lado basolateral das células é determinado, por exemplo, por utilização de um marcador radioactivamente marcado. Para o intensificador testado, caprato de sódio, a quantidade de marcador (manitol, PM 360) que aparece no lado basolateral é dependente da concentração de intensificador utilizado, pelo menos até 16 mM de caprato de sódio (Fig. 1) . Isto é verdade mesmo quando o polipéptido insulina é adicionado à mistura intensificador/manitol (1:3 de caprato de sódio:insulina, em peso) (Fig. 2). Verificou-se também que esta concentração de caprato de sódio (16 mM) promovia a absorção de dois péptidos de baixo peso molecular através da monocamada de células (insulina (PM 5734) e vasopressina (PM 1208). A quantidade de insulina que passou através da monocamada duplicou na presença de caprato de sódio a 16 mM, comparada com a 20
quantidade na ausência de qualquer intensificador; a quantidade de vasopressina que era absorvida através da monocamada aumentou 10-15 vezes comparada com a quantidade na ausência de qualquer intensificador.
Em contraste, não foi observado aumento na taxa de transporte para proteínas maiores tais como citocromo C (PM 12 300) , anidrase carbónica (PM 30 000) e albumina (PM 69 000) quando testadas até 16 mM de caprato de sódio. É esperado que a concentrações mais elevadas de caprato de sódio, a permeabilidade das células seja também aumentada, permitindo o transporte de polipéptidos maiores; no entanto, a citotoxicidade potencial do caprato de sódio pode evitar a utilização de concentrações substancialmente maiores deste intensificador particular.
Outros intensificadores podem permitir o transporte de polipéptidos maiores; estes podem também ser testados neste modelo in vitro da permeabilidade das células epiteliais que podem ser utilizadas como uma ferramenta de pesquisa para testar rapidamente qualquer combinação desejada de polipéptido/intensificador para utilidade nos métodos da invenção.
Exemplo 2: Método para seleccionar intensificadores úteis para a presente invenção.
Cada um dos compostos listados na Tabela I foi testado quanto à sua capacidade para intensificar a incorporação de um polipéptido (insulina) num modelo de rato. Os resultados com insulina são tomados como indicativos do potencial dos intensificadores para intensificação da absorção de outros polipéptidos.
Foram empregues várias formas de insulina nos diferentes ensaios: recombinante humana, semi-sintética humana ou bovina. Cada formulação foi preparada como acima, secando e processando 21 *7 a solução de insulina/intensificador ou insulina/ intensificador/lactose para produzir um pó inalável. 0 pó foi administrado a ratos por inalação, e os níveis de glucose do sangue dos ratos foram subsequentemente monitorizados como uma medida da incorporação de insulina. Estes níveis foram comparados com os valores correspondentes obtidos de ratos que tinham inalado formulações de insulina sem intensificador. 0 mesmo sistema de modelo in vivo pode ser utilizado para testar qualquer péptido ou proteína para utilidade nos métodos da invenção, distribuindo pelo mesmo método de inalação uma formulação contendo o péptido ou proteína desejados combinados com um intensificador, e ensaiando para a concentração de péptido ou proteína desejada na circulação sistémica do animal teste (por exemplo, por imunoensaios ou ensaios bioquímicos convencionais apropriados para o péptido ou proteína determinados).
TABELA I
Substância Estimulador:Insulina:lactose Efeito Octilglucopiranósido 4:4:92 ( + ) Ursodesoxicolato de sódio 4:4:92 + Taurocolato de sódio 4:4:92 + Glicolato de sódio 4:4:92 + Lisofosfatidilcolina 4:4:92 + Dioctanoilfosfatidilcolina 2:4:94 ( + ) Didecanoilfosfatidilcolina 4:4:94 - Taurodihidrofusidato 2:4:94 + Caprilato de sódio 25:75:0 - Caprato de sódio 10:90:0 ( + ) Caprato de sódio 17,5:82,5:0 ( + ) Caprato de sódio 25:75:0 + Caprato de sódio 4:4:92 + 22
““7
Laurato de sódio 25:75:0 ( + ) Oleato de potássio 4:4:92 + Caprato de potássio 27:73:0 + Caprato de lisina 35:65:0 + Miristato de sódio 30:70:0 + Dimetil-p-ciclodextrina 75:25:0 + + efeito, i.e. intensificador produz um decréscimo significativo no nível de glucose do sangue efeito muito pequeno ou nenhum (+) efeito, não tão marcado como "+"
Exemplo 3: Preparação terapêutica de acordo com a invenção A hormona do crescimento humana (hGH, PM 22 kD, fonte Humatrope de Lilly, 3 partes) foi misturada com caprato de sódio (1 parte). A mistura foi moída num moinho mecânico Retsch até um tamanho de partícula de diâmetro de mediana de massa de 6,7 μπι. O pó resultante foi administrado intratraquealmente em ratos e a incorporação de hGH comparada com a de um pó, de 9,6 μπι de MMD, compreendendo hGH e manitol nas mesmas proporções e preparados da mesma maneira como acima.
Os resultados indicaram um melhoramento na incorporação de hGH na formulação incluindo caprato de sódio, comparada com a incorporação na formulação sem intensificador. - ^
Exemplo: 4: Preparação contendo o polipéptido insulina. A insulina é aqui utilizada como indicativo de outros polipéptidos de acordo com a presente invenção. A insulina biossintética humana (53 g) foi micronizada num Airfilco Jet Mill (Marca Comercial, Airfilco Process Plant Limited), com azoto pressurizado (pressão de alimentação 7 bar, pressão da câmara 5 bar), até um diâmetro de mediana de massa de 2,4 micrómetros. 23 -7 Γ\
Caprato de sódio (170 g) foi micronizado num Airfilco Jet Mill (TM), com azoto pressurizado (pressão de alimentação 5 bar, pressão da câmara 3 bar), até um diâmetro de mediana de massa de 1,6 micrómetros. A insulina biossintética humana micronizada (45 g) e caprato de sódio (14,26 g) foram misturados a seco de acordo com o seguinte procedimento: Metade da insulina foi adicionada a um dispositivo de mistura compreendendo um cilindro de mistura de 4.4 litros de volume, dividido por um crivo com 1 mm de espessura, em dois compartimentos, com um anel de metal em cada compartimento para ajudar a misturar e agitar. O caprato de sódio e finalmente o resto da insulina, foram adicionados. O cilindro de mistura foi fechado, virado 180 graus, e montado num aparelho de agitação motorizado. O motor foi ligado e a agitação continuou durante aproximadamente dois minutos, até que toda a insulina e o caprato de sódio tivessem passado através do crivo. O motor foi desligado e o cilindro de mistura virado 180 graus, de novo montado no aparelho de agitação e foi de novo efectuada a agitação até que todo o pó tivesse passado através do crivo. Este procedimento foi repetido mais oito vezes para produzir um tempo total de mistura de aproximadamente 20 minutos. A preparação assim obtida foi administrada a 5 cães por inalação, a um nível de dosagem de 1 U/kg, e o nível de insulina no plasma determinado a vários tempos após administração.
Os resultados obtidos foram comparados com os níveis de insulina no plasma obtidos quando insulina biossintética, micronizada como acima até um diâmetro de mediana de massa de 2.4 μπι, foi administrada a cinco cães na mesma forma e aos mesmos níveis de dosagem, e com os níveis de insulina no plasma obtidos quando uma preparação terapêutica de insulina e caprato de sódio numa proporção de 90:10 foi administrada a cinco cães na mesma forma e aos mesmos níveis de dosagem como acima. Neste 24 caso a preparação terapêutica foi preparada como se segue: Insulina semi-sintética humana foi filtrada em gel para reduzir o conteúdo em zinco de 0,52% a 0,01% de conteúdo em relação à insulina. A insulina (4,5 g) e caprato de sódio (0,5 g) foram dissolvidos em água (232 mL) . A solução foi agitada até ficar límpida e o pH ajustado a 7,0. A solução foi concentrada por evaporação a 37°C durante um período de cerca de dois dias. 0 bolo sólido obtido foi esmagado, e peneirado através de um crivo de 0,5 mm, e o pó resultante micronizado através de um moinho de jacto até partículas com um diâmetro de mediana de massa de 3,1 μιη.
Os resultados destas comparações são apresentados na Figura 3 (p=0,0147 para a diferença entre 75:25 e 100:0). Os resultados demonstram algum melhoramento na biodisponibilidade da insulina com a formulação 90:10, e um dramático melhoramento na biodisponibilidade da insulina com a preparação 75:25 incluindo caprato de sódio, quando comparado com a insulina isolada.
Lisboa, 17 de Dezembro de 2001
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Claims (30)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Composição farmacêutica compreendendo uma mistura de compostos activos (A) um polipéptido farmaceuticamente activo e (B) um composto intensificador que melhora a absorção sistémica do referido polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente, estando a referida mistura na forma de um pó seco para inalação, no qual pelo menos 50% da massa total de compostos activos consiste em partículas primárias possuindo um diâmetro menor ou igual a 10 μπι (microns), sendo as referidas partículas primárias opcionalmente fornadas em aglomerados.
  2. 2. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente um veículo farmaceuticamente aceitável, que compreende (a) partículas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns) , de modo a que pelo menos 50% do pó resultante consiste em partículas primárias opcionalmente aglomeradas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns) ; ou (b) partículas grossas de modo que é formada uma mistura ordenada entre os compostos activos e o referido veículo.
  3. 3. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que o veículo farmaceuticamente aceitável é seleccionado de mono-, di-, e polissacáridos, açúcares alcoólicos e outros polióis. 4. Composição de acordo com a reivindicação 3, em que o veículo é um açúcar não redutor 5. Composição de acordo com a reivindicação 3, em que o veículo é rafinose, melezitose, lactitol, maltitol, trehalose, sacarose, manitol ou amido. 1 07
    Composição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o referido intensificador é um tensioactivo. Composição de acordo com a reivindicação 6, em que o referido tensioactivo é um sal de um ácido gordo. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, em que o intensificador é um sal biliar, um derivado de sal biliar, um glicósido de alquilo, uma ciclodextrina ou derivado desta, um fosfolipido, ou acilcarnitina. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, compreendendo um sal biliar como o composto intensificador que aumenta a absorção sistémica do referido polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 9, compreendendo adicionalmente um veiculo farmaceuticamente aceitável, que compreende (a) partículas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns), de modo a que pelo menos 50% do pó resultante consiste em partículas primárias opcionalmente aglomeradas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns) ; ou (b) partículas grossas de modo a que seja formada uma mistura ordenada entre os compostos activos e o referido veículo. Composição de acordo com a reivindicação 9 ou 10, em que o referido sal biliar é o sal de sódio de ursodesoxicolato, taurocolato, glicolato ou taurodihidrofusidato. Composição de acordo com a reivindicação 11, em que o referido sal biliar é taurocolato de sódio. 2 13.
    Λ Λ <' k-AA/UA- θζ 7 Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, compreendendo uma acilcarnitina como o composto intensificador que aumenta a absorção sistémica do referido polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente.
  4. 14. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 13, compreendendo adicionalmente um veiculo farmaceuticamente aceitável, que compreende (a) partículas possuindo um diâmetro de menos de 10 μιη (microns) , de modo a que pelo menos 50% do pó resultante consiste em partículas primárias opcionalmente aglomeradas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns) ; ou (b) partículas grossas, de modo a que seja formada uma mistura ordenada entre os compostos activos e o referido veículo.
  5. 15. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, compreendendo um glicósido de alquilo como o composto intensificador que melhora a absorção sistémica do referido polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente.
  6. 16. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 15, compreendendo adicionalmente um veículo farmaceuticamente aceitável, que compreende (a) partículas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns), de modo a que pelo menos 50% do pó resultante consiste em partículas primárias opcionalmente aglomeradas possuindo um diâmetro de menos de 10 μπι (microns); ou (b) partículas grossas, de modo a que seja formada uma mistura ordenada entre os compostos activos e o referido veículo. 3
  7. 17. Composição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o referido polipéptido é um polipéptido hormona.
  8. 18. Composição de acordo com a reivindicação 17, em que a referida hormona é vasopressina, um análogo da vasopressina, desmopressina, glucagão, corticotropina (ACTH), gonadotrofina (hormona luteinizante ou LHRH), calcitonina, péptido C da insulina, hormona paratiróide (PTH), hormona humana do crescimento (hGH), hormona do crescimento (HG), hormona de libertação da hormona do crescimento(GHRH), oxitocina, hormona da libertação de corticotropina (CRH), análogos da somatostatina, análogos agonistas de gonadotropina (GnRHa), péptido atrial natriurético (hANP), hormona da libertação de tiroxina (TRHrh), hormona estimuladora do foliculo (FSH), ou prolactina.
  9. 19. Composição de acordo com quaisquer das reivindicações 1 a 16, em que o referido polipéptido é um factor de crescimento, interleuquina, vacina polipeptidica, enzima, endorfina, glicoproteina, lipoproteina, ou polipéptido envolvido na cascata da coagulação do sangue, que exerce o seu efeito farmacológico sistemicamente.
  10. 20. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 19, em que o referido polipéptido possui um peso molecular menor do que 30 kD.
  11. 21. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 19, em que o referido polipéptido possui um peso molecular menor do que 25 kD. 4
    rr
  12. 22. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 19, em que o referido polipéptido possui um peso molecular menor do que 20 kD.
  13. 23. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 19, em que o referido polipéptido possui um peso molecular menor do que 15 kD.
  14. 24. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 19, em que o referido polipéptido possui um peso molecular menor do que 10 kD.
  15. 25. Composição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o intensificador está presente numa quantidade superior a 10% da quantidade total de polipéptido e intensificador.
  16. 26. Composição de acordo com a reivindicação 2 5, em que o intensificador está presente numa quantidade superior a 15% da quantidade total de polipéptido e intensificador.
  17. 27. Composição de acordo com a reivindicação 25, em que o intensificador está presente numa quantidade superior a 20% da quantidade total de polipéptido e intensificador.
  18. 28. Composição de acordo com a reivindicação 25, em que o intensificador está presente numa quantidade entre 25% e 50% da quantidade total de polipéptido e intensificador.
  19. 29. Dispositivo inalador contendo a composição de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8 e 17 a 28.
  20. 30. Dispositivo inalador contendo a composição de acordo com qualquer das reivindicações 9 a 16. 5
  21. 31. Dispositivo inalador de acordo com a reivindicação 29 ou 30, em que a referida composição está na forma dos referidos aglomerados, sendo o referido dispositivo configurado para induzir a quebra da maior parte dos referidos aglomerados em partículas possuindo um diâmetro menor ou igual a 10 μπι (microns) , durante a inalação dos referidos aglomerados do referido dispositivo.
  22. 32. Dispositivo inalador de acordo com a reivindicação 29 ou 30, cujo dispositivo inalador é um inalador de pó seco, actuante na respiração, de dose unitária, para utilização única.
  23. 33. Dispositivo inalador de acordo com a reivindicação 29 ou 30, cujo dispositivo inalador é um inalador de pó seco, actuante na respiração, de multi-dose, para utilização múltipla.
  24. 34. Processo para o fabrico de uma composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, cujo processo compreende proporcionar uma solução em que estão dissolvidos (a) um polipéptido farmaceuticamente activo e (b) um composto intensificador que aumenta a absorção sistémica do polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente; remoção do solvente da referida solução para produzir um sólido seco compreendendo o referido polipéptido e o referido composto intensificador; e pulverizar o referido sólido seco para produzir um pó.
  25. 35. Processo para a preparação de uma composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, cujo processo compreende misturar a seco (a) um polipéptido farmaceuticamente activo e (b) um composto intensificador que aumenta a 6
    *? absorção do polipéptido no tracto respiratório inferior de um doente; e micronizar a mistura obtida.
  26. 36. Processo para o fabrico de uma composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, cujo processo compreende proporcionar uma primeira preparação micronizada compreendendo um polipéptido e uma segunda preparação micronizada compreendendo um composto intensificador que aumenta a absorção do polipéptido no pulmão de um doente; e misturar as referidas primeira e segunda preparações.
  27. 37. Utilização de um intensificador na preparação de uma composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, com absorção sistémica aumentada do polipéptido farmaceuticamente activo no tracto respiratório inferior.
  28. 38. Utilização de acordo com a reivindicação 37, em que o polipéptido é um polipéptido hormona.
  29. 39. Utilização de acordo com a reivindicação 38, em que a referida hormona é vasopressina, um análogo da vasopressina, desmopressina, glucagão, corticotropina (ACTH), gonadotrofina (hormona luteinizante ou LHRH), calcitonina, péptido C da insulina, hormona paratiróide (PTH), hormona humana do crescimento (hGH), hormona do crescimento (HG), hormona da libertação da hormona do crescimento (GHRH), oxitocina, hormona da libertação de corticotropina (CRH), análogos da somatostatina, análogos agonistas de gonadotropina (GnRHa), péptido atrial natriurético (hANP), hormona da libertação de tiroxina (TRHrh), hormona estimuladora do foliculo (FSH), ou prolactina. 7
  30. 40. Utilização de acordo com a reivindicação 37, em que o intensificador é um tensioactivo. 41. Utilização de acordo com a reivindicação 37, em que o intensificador é um sal biliar. 42. Utilização de acordo com a reivindicação 41, em que o intensificador é taurocolato de sódio. 43. Utilização de acordo com a reivindicação 37, em que o intensificador é uma acilcarnitina. 44. Utilização de acordo com a reivindicação 37, em que 0 intensificador é glicósido de alquilo.
    8
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