PT105815A - Dispositivo de teste de continuidade - Google Patents

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Kozo Kogasumi
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Abstract

PROPORCIONA-SE UM DISPOSITIVO DE TESTE DE CONTINUIDADE QUE PODE DETECTAR, DE MODO FIÁVEL, UM ENCAIXE INCOMPLETO DO RETENTOR DO CONECTOR. O DISPOSITIVO DE TESTE DE CONTINUIDADE INCLUI UM BLOCO GUIA DE CONECTOR FIXO NO QUAL O CONECTOR É INSERIDO NUMA DIRECÇÃO TRANSVERSAL E QUE É FIXO POR CIMA DE UMA ABERTURA FORMADA NUMA PLACA DE COBERTURA DE UMA CAIXA DO DISPOSITIVO DE TESTE DE CONTINUIDADE, UMA PLACA DE DETECÇÃO PROPORCIONADA NO BLOCO GUIA DE CONECTOR E DISPOSTA POR CIMA DO CONECTOR DE MODO A ENTRAR EM CONTACTO COM O RETENTOR DO CONECTOR INCOMPLETAMENTE ENCAIXADO QUANDO DESLOCADA NO SENTIDO DESCENDENTE, UM PINO DE DETECÇÃO DISPOSTO NA PLACA DE DETECÇÃO, UMA PARTE DE TESTE DE CONTINUIDADE DISPOSTA DE MODO A DESLOCAR-SE NA DIRECÇÃO VERTICAL, EM DIRECÇÃO DO CONECTOR, UM MECANISMO DE ACCIONAMENTO QUE ACTIVA A PLACA DE DETECÇÃO LEVANDO-A A DESLOCAR-SE NA DIRECÇÃO VERTICAL EM ASSOCIAÇÃO COM A PARTE DE TESTE DE CONTINUIDADE E UM INTERRUPTOR QUE É ACTIVADO PELO PINO DE DETECÇÃO QUANDO O PINO DE DETECÇÃO É TOTALMENTE DESLOCADO NO SENTIDO DESCENDENTE PARA O INTERRUPTOR.

Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE TESTE DE CONTINUIDADE"
Referência Cruzada a Pedido Relacionado 0 pedido de prioridade do Pedido de Patente Japonesa N° 2010-162573 no qual este pedido de patente se baseia é incorporado pelo presente a titulo de referência.
Antecedentes da Invenção Campo da Invenção A presente invenção refere-se, de um modo geral, a um dispositivo de teste de continuidade. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a um dispositivo de teste de continuidade tendo um mecanismo para detectar o encaixe incompleto de um retentor de um conector.
Descrição da Técnica Relacionada
Num dispositivo de teste de continuidade convencional utilizado para testar uma continuidade eléctrica de um conector de uma cablagem, o conector é, tipicamente, inserido no dispositivo de teste de continuidade ao longo de uma direcção vertical, descendo desde uma posição superior, ou ao longo de 1 uma direcçao horizontal desde a dianteira para a retaguarda do dispositivo de teste de continuidade.
Um dispositivo de teste de continuidade deste tipo é divulgado na Publicação de Pedido de Patente Japonesa N° 2007-85926 (designada daqui em diante como Técnica Convencional 1) . No caso do dispositivo de teste de continuidade de acordo com a Técnica Convencional 1, um conector é inserido numa parte de inserção de conector do dispositivo de teste de continuidade, descendo desde uma posição superior, e, depois, uma parte de teste de continuidade situada por baixo da parte de inserção de conector e tendo pinos de prova é deslocada no sentido ascendente, na direcção da parte de inserção de conector, por accionamento de um cilindro pneumático vertical, pondo, desse modo, os pinos de prova em contacto com um terminal de um fio eléctrico no conector. Dessa forma, o fio eléctrico conectado ao terminal e um fio eléctrico conectado aos pinos de prova formam, em conjunto, um circuito fechado através de uma unidade de controlo, detectando, desse modo, a continuidade eléctrica.
Outro exemplo de um dispositivo de teste de continuidade convencional é divulgado na Patente Japonesa N° 3446675 (designada daqui em diante como Técnica Convencional 2). Neste documento, um conector é dotado com um retentor encaixado numa reentrância formada numa superfície lateral do conector de modo a fixar firmemente um terminal no interior do conector. No caso deste dispositivo de teste de continuidade de acordo com a Técnica Convencional 2, o conector é inserido numa parte de inserção de conector numa direcção horizontal, desde a dianteira, e a parte de inserção de conector está dotada com uma projecção de detecção. Se o retentor não estiver totalmente 2 encaixado na reentrância do conector, sobressaindo, assim, do conector, a projecção de detecção supracitada irá estabelecer contacto com o retentor saliente quando o conector é inserido na parte de inserção de conector, impedindo, desse modo, a continuação da inserção do conector na parte de inserção de conector. Deste modo, o encaixe incompleto do retentor é detectado.
No entanto, o dispositivo de teste de continuidade de acordo com a Técnica Convencional 1 tem um problema que é descrito em seguida. No que se refere à FIG. 10, um conector 74 a testar quanto à continuidade está dotado com um invólucro 71 de conector tipo degrau tendo uma reentrância (degrau) 72 situada numa parte superior do conector 74 adjacente a um fio 75 eléctrico e um retentor 73 encaixado na reentrância. Um simbolo 77 de referência indica um elemento de bloqueio de conector. Como se pode ver na ilustração, a largura de uma parte 76 de inserção de conector é definida pelo tamanho de uma extremidade 71a do conector 7 4 que é maior que o tamanho da parte superior do conector 74 com a reentrância 72 e o retentor 73. Assim, é difícil proporcionar na parte 76 de inserção de conector a projecção de detecção descrita acima para detectar o encaixe incompleto do retentor 73.
Além disso, o dispositivo de teste de continuidade de acordo com a Técnica Convencional 2 tem um problema na medida em que, quando um trabalhador insere o conector com o retentor incompletamente encaixado na parte de inserção de conector, o trabalhador mal repara que o retentor incompletamente encaixado está em contacto com a projecção de detecção. Assim, o trabalhador continua a empurrar o conector para dentro da parte de inserção de conector, fazendo diminuir, desse modo, a 3 precisão de detecçao do retentor incompletamente encaixado ou, possivelmente, deformando ou danificando o retentor.
Além disso, exige-se um dispositivo de teste de continuidade separado para uma utilização exclusiva do conector em forma de degrau tendo o retentor encaixado na reentrância, o que leva a um aumento dos custos.
Sumário da Invenção
Um objectivo da presente invenção é, assim, resolver os problemas acima descritos proporcionando um dispositivo de teste de continuidade que permita que o conector com o retentor encaixado na reentrância seja inserido suavemente na parte de inserção de conector ao longo da direcção transversal, que possa executar uma detecção fiável do encaixe incompleto do retentor, que possa impedir que o retentor seja danificado quando se detecta o encaixe incompleto do retentor e que possa reduzir o custo do dispositivo de teste de continuidade.
De modo a conseguir o objectivo acima mencionado, a presente invenção proporciona, num primeiro aspecto, um dispositivo de teste de continuidade incluindo: um bloco guia de conector fixo por cima de uma abertura formada numa placa de cobertura superior de uma caixa do dispositivo de teste de continuidade, estando o bloco guia de conector disposto de modo a guiar uma inserção do conector no bloco guia de conector numa direcção transversal; uma placa de detecção proporcionada no bloco guia de conector de modo a deslocar-se numa direcção vertical, estando a placa de detecção situada por cima do conector colocado no interior do bloco guia de conector para que, quando 4 deslocada no sentido descendente, a placa de detecção entre em contacto com um retentor do conector que está incompletamente encaixado no conector; um pino de detecção proporcionado na placa de detecção; uma parte de teste de continuidade tendo um pino de prova e disposta de modo a deslocar-se na direcção vertical, em direcção do conector; um mecanismo de accionamento que activa a placa de detecção levando-a a deslocar-se na direcção vertical em associação com a parte de teste de continuidade; e um interruptor disposto de modo a ser activado pelo pino de detecção quando o pino de detecção é totalmente deslocado no sentido descendente para o interruptor.
De acordo com o primeiro aspecto da presente invenção descrito acima, o mecanismo de accionamento acciona a parte de teste de continuidade levando-a a deslocar-se no sentido ascendente, deslocando, desse modo, a placa de detecção no sentido descendente. Depois, se o retentor estiver incompletamente encaixado no conector e, assim, o retentor sobressair do conector, uma extremidade inferior da placa de detecção irá entrar em contacto com uma extremidade superior do retentor. Assim, o movimento da placa de detecção e o pino de detecção é interrompido e a continuação do seu movimento no sentido descendente é impedida, para que o pino de detecção não active o interruptor. Por conseguinte, o encaixe incompleto do retentor pode ser detectado de modo fiável utilizando, por exemplo, uma operação controlada por temporizador. Se o retentor estiver completamente encaixado no conector, então, a placa de detecção pode deslocar-se no sentido descendente sem entrar em contacto com o retentor. Assim, o interruptor é activado, não sendo detectada qualquer anormalidade. 5
Dado que a placa de detecção está situada por cima do retentor do conector inserido no bloco guia de conector, o conector tendo a reentrância na qual o retentor está encaixado pode ser inserido suavemente no bloco guia de conector, na direcção transversal, sem qualquer interrupção. Além disso, o encaixe incompleto do retentor pode ser detectado de modo fiável pela placa de detecção activada em associação com a parte de teste de continuidade, sem depender da detecção manual feita pelo trabalhador.
Além disso, a presente invenção proporciona, num segundo aspecto, o dispositivo de teste de continuidade descrito acima, em que o mecanismo de accionamento inclui um pino de impulsão configurado para se deslocar para cima e para baixo em conjunto com a parte de teste de continuidade e uma alavanca que se pode movimentar de modo articulado activada pelo pino de impulsão para deslocar o pino de detecção no sentido descendente em conjunto com a placa de detecção.
De acordo com o segundo aspecto da presente invenção descrita acima, quando a parte de teste de continuidade é deslocada no sentido ascendente, o pino de impulsão é deslocado no sentido ascendente em associação com a parte de teste de continuidade e, depois, o pino de impulsão roda a alavanca para deslocar a placa de detecção e o pino de detecção no sentido descendente. Assim, a alavanca serve para converter o movimento do pino de impulsão no sentido ascendente no movimento da placa de detecção no sentido descendente.
Consequentemente, dado que o movimento da parte de teste de continuidade no sentido ascendente é convertido no movimento da placa de detecção no sentido descendente utilizando o pino de 6 impulsão e a alavanca, a placa de detecção pode ser movimentada no sentido descendente de um modo mais fácil e fiável e o encaixe incompleto do retentor pode ser detectado com uma precisão elevada.
Além disso, a presente invenção proporciona, num terceiro aspecto, o dispositivo de teste de continuidade descrito acima, em que o pino de detecção está disposto de modo a penetrar através da placa de detecção numa direcção perpendicular à placa de detecção, uma parte superior do pino de detecção está dotada com uma mola fraca, em que uma parte de extremidade superior da mola fraca está disposta de modo a ser comprimida pela alavanca e uma parte inferior do pino de detecção está dotada com uma mola rígida, em que uma extremidade inferior da mola rígida é suportada pelo bloco guia de conector.
De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção descrito acima, o pino de impulsão impele uma extremidade da alavanca para cima para rodar a alavanca e a outra extremidade da alavanca rodada comprime a mola fraca proporcionada por cima da placa de detecção para deslocar a placa de detecção no sentido descendente. Quando a placa de detecção entra em contacto com o retentor incompletamente encaixado, a mola rígida proporcionada por baixo da placa de detecção é ligeiramente comprimida e, desse modo, a mola rígida impele a placa de detecção para trás, impedindo que a placa de detecção continue o seu deslocamento no sentido descendente. Consequentemente, pode impedir-se que o retentor seja deformado ou danificado pela placa de detecção.
Além disso, a presente invenção proporciona, num quarto aspecto, o dispositivo de teste de continuidade descrito acima, 7 em que, pelo menos, a caixa, a placa de cobertura superior e um cilindro pneumático utilizados no dispositivo de teste de continuidade estão preparados para serem utilizados, em comum, noutro dispositivo de teste de continuidade, tendo o outro dispositivo de teste de continuidade uma parte de inserção de conector configurada para receber um conector inserido na parte de inserção de conector ao longo da direcção vertical. A parte de inserção de conector do outro dispositivo de teste de continuidade é recebida na caixa e coberta pela placa de cobertura superior e uma parte de teste de continuidade do outro dispositivo de teste de continuidade recebida na caixa é deslocada pelo cilindro pneumático na direcção vertical.
De acordo com o quarto aspecto da presente invenção descrito acima, dado que a caixa, a placa de cobertura superior e um cilindro pneumático utilizados no dispositivo de teste de continuidade podem ser utilizados em comum no outro dispositivo de teste de continuidade para o conector inserido na direcção vertical, o custo do dispositivo de teste de continuidade pode ser diminuído.
Breve Descrição dos Desenhos A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de uma forma de realização de um dispositivo de teste de continuidade de acordo com a presente invenção; A FIG. 2 é uma vista frontal de um bloco guia de conector do dispositivo de teste de continuidade da FIG. 1; A FIG. 3 é uma vista explodida do dispositivo de teste de continuidade da FIG. 1; A FIG. 4 é uma ilustração de uma estrutura interior do dispositivo de teste de continuidade da FIG. 1 numa posição predeterminada; A FIG. 5 é uma ilustração da estrutura interior do dispositivo de teste de continuidade da FIG. 1 que mostra o funcionamento do dispositivo de teste de continuidade se um retentor estiver completamente encaixado num conector; A FIG. 6 é uma ilustração da estrutura interior do dispositivo de teste de continuidade da FIG. 1 que mostra o funcionamento do dispositivo de teste de continuidade se o retentor estiver incompletamente encaixado no conector; A FIG. 7A é uma vista em perspectiva frontal de uma placa de cobertura superior de uma caixa do dispositivo de teste de continuidade; A FIG. 7B é uma vista traseira da placa de cobertura superior da caixa do dispositivo de teste de continuidade; A FIG. 8 é uma vista explodida de toda a estrutura do dispositivo de teste de continuidade; A FIG. 9 é uma vista explodida de outro dispositivo de teste de continuidade; e A FIG. 10 é uma ilustração que mostra uma parte de um dispositivo de teste de continuidade convencional. 9
Descrição Pormenorizada da Invenção
Uma forma de realização de um dispositivo de teste de continuidade de acordo com a presente invenção é descrita em seguida recorrendo às FIGS. 1 a 8.
No que se refere à FIG. 1, um dispositivo 1 de teste de continuidade de acordo com a presente invenção inclui uma caixa 2 em resina sintética ou metal, uma parte 3 de teste de continuidade disposta no interior da caixa 2, um cilindro 4 pneumático vertical configurado para deslocar a parte 3 de teste de continuidade para cima e para baixo na direcção vertical, uma placa 5 de cobertura superior proporcionada na caixa 2 e um bloco 7 guia de conector em resina sintética e montado na placa 5 de cobertura superior por enroscamento. 0 bloco 7 guia de conector inclui, no seu interior, uma parte 6 de inserção de conector. Na descrição, a direcção vertical corresponde à direcção longitudinal do dispositivo de teste de continuidade e a direcção transversal ou horizontal corresponde a uma direcção perpendicular à direcção vertical. A placa 5 de cobertura está dotada com uma abertura 8 rectangular penetrando através da placa 5 de cobertura na direcção vertical. A parte 6 de inserção de conector, que é um espaço para receber um conector, do bloco 7 guia de conector está disposta por cima da abertura 8 de modo a comunicar com a abertura 8. Um conector de uma cablagem (não mostrada) tendo uma forma escalonada (i. e., reentrância) semelhante à forma do conector 74 mostrado na FIG. 10 vai ser inserido na parte 6 de inserção de conector na direcção transversal, da frente para trás, do bloco 7 guia de conector, como mostrado na FIG. 1 por 10 uma seta. Neste caso, um fio eléctrico (não mostrado) conectado ao conector é retirado por uma abertura 6a superior da parte 6 de inserção de conector. Na descrição, o termo "frente/dianteira" significa um lado de abertura da parte 6 de inserção de conector e o termo "trás/retaguarda/traseira" significa um lado adjacente a uma parede 27 traseira descrita posteriormente do bloco 7 guia de conector. A forma da parte 6 de inserção de conector está configurada para corresponder à forma do conector e, desse modo, a parte 6 de inserção de conector inclui uma parte 6b inferior relativamente larga e uma parte 6c de metade superior relativamente estreita. No que se refere, também, às FIGS. 2, 3 e 8, a parte 6c de metade superior da parte 6 de inserção de conector está dotada com aberturas 9 e 10 laterais estendidas horizontalmente formadas em paredes 11 e 16 laterais verticais do bloco 7 guia de conector, respectivamente. A abertura 10 lateral proporcionada na parede 16 lateral é relativamente grande e a abertura 9 lateral proporcionada na parede 11 lateral é relativamente pequena. Um elemento 12 de suporte metálico em forma de L é montado, por enroscamento, numa superfície externa da parede 11 lateral do bloco 7 guia de conector. 0 elemento 12 de suporte inclui uma mola 13 helicoidal e um elemento 14 de compressão de conector proporcionado no elemento 12 de suporte através da mola 13 helicoidal. Como mostrado na FIG . 2, o elemento 14 de compressão de conector está disposto de modo a projectar-se elasticamente desde a abertura 9 lateral para o interior da parte 6 de inserção de conector.
No que se refere, em particular, às FIGS. 2 e 8, uma placa 12a de fundo do elemento 12 de suporte fica retida entre uma face 11a inferior escalonada da parede 11 lateral e uma face 11 superior da placa 5 de cobertura, e é fixa à parede 11 lateral utilizando uma cavilha 15 (FIG. 8) que atravessa um furo 12b (FIG. 3) do elemento 12 de suporte desde a parte inferior da placa 5 de cobertura. A abertura 10 lateral formada na parede 16 lateral do bloco 7 guia de conector está dotada com uma placa 17 de detecção rectangular. A placa 17 de detecção está disposta no interior da abertura 10 lateral de modo a deslocar-se para cima e para baixo na direcção vertical. Como descrito em seguida, a placa 17 de detecção detecta o encaixe incompleto de um retentor encaixado no conector. O retentor do conector é semelhante ao mostrado na FIG. 10 e a expressão "encaixe incompleto do retentor" significa um estado em que o retentor só está meio encaixado ou não totalmente encaixado no conector. Além disso, a abertura 10 lateral comunica com uma abertura 18 superior formada na parede 16 lateral. Como descrito em seguida em pormenor, a abertura 18 superior está preparada para receber, no seu interior, uma alavanca 19 descrita posteriormente (FIG. 3). A placa 5 de cobertura está dotada com uma lâmpada 20 indicadora, tal como um LED, e um botão 21 de pressão para libertar o conector. A lâmpada 20 indicadora é utilizada para indicar um erro ou indicar que dispositivo de teste de continuidade deve ser utilizado. No que se refere às FIGS. 1 e 8, a placa 5 de cobertura é fixa a uma flange 22 fina tipo chapa da caixa 2 por uma garra 23 de engate. Existem dois cilindros 4 pneumáticos para deslocar a parte 3 de teste de continuidade para cima e para baixo na direcção vertical. Além disso, como descrito em seguida em mais pormenor recorrendo à FIG. 9, no caso de um conector 25 sem uma reentrância (i. e., o conector 25 não tem uma forma escalonada) , o bloco 7 guia de conector descrito acima pode ser desmontado e pode colocar-se um outro bloco 24 guia de conector por baixo da placa 5 de cobertura. 12
Neste caso, o conector 25 pode ser inserido no bloco 24 guia de conector no sentido descendente desde a posição superior, na direcção vertical. Na FIG. 1, um cilindro 26 pneumático serve para fixar o conector 25 a inserir na direcção vertical.
Como mostrado, em particular, na FIG. 3, o bloco 7 guia de conector tem a forma de um C quando visto de cima com as paredes 11, 16 laterais e uma parede 27 traseira. A parede 16 lateral inclui um furo 28 de passagem que penetra através da parede 16 lateral na direcção vertical e disposto de modo adjacente à parede 27 lateral. 0 furo 28 de passagem comunica com a abertura 18 superior e com a parede 10 lateral. A alavanca 19 tendo uma forma alongada está disposta no interior da abertura 18 superior estendida na direcção frente-trás (i. e., uma direcção de inserção do conector). A alavanca 19 está dotada com um veio 30 horizontal disposto numa parte intermédia da alavanca 19. O veio 30 estende-se na direcção direita-esquerda (i. e., uma direcção desde a parede 11 lateral para a parede 16 lateral) e é inserido num orifício 31 de suporte formado na parede 16 lateral. Deste modo, a alavanca 19 é suportada pelo veio 30, enquanto ponto de apoio, de modo a rodar, de modo articulado, em torno do veio 30 na direcção vertical. Além disso, um pino 29 de impulsão é disposto de modo a que uma extremidade superior do pino 29 de impulsão possa entrar em contacto com uma extremidade 19b traseira de uma face inferior da alavanca 19.
Além disso, a placa 17 de detecção está dotada com um pino 32 de detecção vertical que atravessa um furo 17a central formado no centro da placa 17 de detecção e fixo na placa 17 de detecção. Uma extremidade superior do pino 32 de detecção está disposta de modo a estabelecer contacto com uma extremidade 19a frontal da face inferior da alavanca 19. No que se refere à 13 FIG. 4, uma mola 33 helicoidal superior e uma mola 34 helicoidal inferior são proporcionadas, respectivamente, numa parte superior e numa parte de extremidade inferior do pino 32 de detecção. A mola 34 helicoidal inferior é mais rígida que a mola 33 helicoidal superior (e, assim, a mola 33 helicoidal superior é mais fraca que a mola 34 helicoidal inferior) . Além disso, a placa 17 de detecção está dotada com um par de pinos 35 guia curtos. Os pinos 35 guia curtos respectivos atravessam furos 17b respectivos formados na placa 17 de detecção nos dois lados do furo 17a central na direcção frente-trás, para que os pinos 35 guia se possam deslocar por deslizamento na direcção vertical. Além disso, um elemento 36 de recepção curto tipo tubo circular está disposto por cima dos pinos 35 guia curtos respectivos, como mostrado na FIG. 3. A placa 17 de detecção está, novamente, preparada para se deslocar para cima e para baixo no interior da abertura 10 lateral. A parte superior do pino 32 de detecção, uma parte superior dos pinos 35 guia curtos respectivos e a mola 33 superior estão configuradas para serem inseridas na abertura 18 superior, ao passo que a parte inferior do pino 32 de detecção, uma parte inferior dos pinos 25 guia respectivos e a mola 34 inferior estão configuradas para serem inseridas numa abertura inferior (não mostrada) estendida no sentido descendente desde uma face 10a de fundo da abertura 10 lateral.
Como mostrado na FIG. 3, o bloco 7 guia de conector inclui, ainda, dois pinos 37 guia longos dispostos diagonalmente. Os pinos 37 guia longos estão configurados de modo a projectarem-se no sentido descendente desde uma face inferior do bloco 7 guia de conector e atravessam, por deslizamento, furos 38 de passagem verticais, respectivamente. Cada pino 37 guia também atravessa um furo 39a de passagem vertical formado num bloco inferior da parte 3 de teste de continuidade em resina sintética. Uma placa 14 40 de bloco é disposta no bloco 39 inferior e um bloco 41 guia interno é disposto na placa 40 de bloco. O bloco 39 inferior, placa 40 de bloco e bloco 41 guia interno estão, cada, dotados com uma pluralidade de furos 41a que são atravessados por pinos 42 de prova (mostrados na FIG. 4) na direcção vertical. O bloco 39 inferior, placa 40 de bloco e bloco 41 guia interno estão configurados para se deslocarem, em conjunto, para cima e para baixo, na direcção vertical, com os pinos 42 de prova, utilizando os dois cilindros 4 pneumáticos. Além disso, o bloco 7 guia de conector inclui, ainda, um interruptor 43 frontal e um interruptor 44 traseiro (e. g., um microinterruptor) que estão dispostos ao longo da direcção frente-trás, como mostrado na FIG. 3.
No que se refere às FIGS. 4 a 6, o funcionamento do dispositivo 1 de teste de continuidade irá ser explicado em seguida. Em primeiro lugar, a FIG. 4 mostra o dispositivo 1 de teste de continuidade numa posição inicial (predeterminada). Como descrito acima, o bloco 7 guia de conector está situado na placa 5 de cobertura da caixa 2. A alavanca 19, placa 17 de detecção, pino 32 de detecção, molas 33, 34 superior e inferior, o par de pinos 35 guia curtos, elemento 14 de compressão de conector e os interruptores 43, 44 frontal e traseiro estão dispostos no interior do bloco 7 guia de conector. A placa 17 de detecção é impelida no sentido ascendente pela mola 34 inferior rigida, para que uma face superior da placa 17 de detecção entre em contacto com uma face superior da abertura 10 lateral. Assim, a placa 17 de detecção fica posicionada por cima do retentor do conector inserido no bloco 7 guia de conector. O pino 29 de impulsão e os pinos 37 guia longos estão configurados para penetrar através da placa 5 de cobertura na 15 direcção vertical. 0 bloco 41 interno, placa 40 de bloco e o bloco 39 inferior constituem, em conjunto, a parte 3 de teste de continuidade. O pino 29 de impulsão e o pino 37 guia longo penetrando através da placa 40 de bloco e do bloco 39 inferior estão fixos ao bloco 39 inferior. Assim, o mecanismo de accionamento para movimentar a placa 17 de detecção é constituído com o pino 29 de impulsão e a alavanca 19 ou, especificamente, com o pino 29 de impulsão, alavanca 19 e as molas 33, 34 superior e inferior. A mola 33 helicoidal superior e a mola 34 helicoidal inferior são proporcionadas, respectivamente, na parte 32a superior e parte 32b inferior do pino 32 de detecção (i. e., o pino 32 de detecção é inserido nas molas 33, 34 helicoidais) . A extremidade 19a frontal da face inferior da alavanca 19 é disposta em contacto com a extremidade superior da mola 33 superior fraca para que a extremidade 19a frontal da alavanca 19 fique dirigida para cima. A extremidade inferior da mola 34 inferior rígida está apoiada e é suportada por uma parede horizontal formada no interior do bloco 7 guia de conector. 0 interruptor 43 frontal está disposto por baixo do pino 32 de detecção e o interruptor 44 traseiro está disposto na parede 27 traseira de modo a projectar-se para o interior da parte 6 de inserção de conector para detectar a inserção do conector na parte 6 de inserção de conector.
Em seguida, a FIG. 5 mostra o funcionamento do dispositivo 1 de teste de continuidade no teste de continuidade para o conector com o retentor totalmente encaixado no conector. Em primeiro lugar, o pino 29 de impulsão é deslocado no sentido ascendente em conjunto com a parte 3 de teste de continuidade pelo accionamento (extensão) do cilindro 4 pneumático. O pino 29 16 de impulsão, em seguida, impele para cima a extremidade 19b traseira da alavanca 19 para deslocar a extremidade 19a frontal da alavanca 19 para baixo. Depois, a extremidade 19a frontal da alavanca 19 impele para baixo o pino 32 de detecção em conjunto com o pino 17 de detecção através da mola 33 superior fraca. Neste caso, dado que o retentor está totalmente encaixado no conector (e, assim, o retentor não sobressai do conector), a placa 17 de detecção é deslocada no sentido descendente sem entrar em contacto com o retentor, ao mesmo tempo que comprime a mola 34 inferior rígida, permitindo, desse modo, que o pino 32 de detecção se desloque para baixo e ligue o interruptor 43 para indicar, utilizando uma lâmpada e semelhantes, que o retentor está totalmente encaixado no conector. A placa 17 de detecção pára quando uma face inferior da placa 17 de detecção tiver entrado em contacto com uma face inferior da abertura 10 lateral.
Ao mesmo tempo, a parte 3 de teste de continuidade é deslocada no sentido ascendente, inserindo a guia 41 interna no bloco 7 guia de conector através da abertura 8 da placa 5 de cobertura para fazer com que os pinos 42 de prova entrem em contacto com o terminal do fio eléctrico no interior do conector. Deste modo, o fio eléctrico conectado ao terminal e um fio eléctrico conectado aos pinos 42 de prova formam, em conjunto, um circuito fechado através de uma unidade de controlo (não mostrada), detectando, desse modo, a continuidade eléctrica. A detecção da continuidade é, então, indicada utilizando, por exemplo, uma lâmpada indicadora. Neste estado, a placa 40 de bloco fica posicionada no interior da abertura 8 da placa 5 de cobertura e o bloco 39 inferior fica posicionado por baixo da placa 5 de cobertura. 17
Em seguida, a FIG. 6 mostra o funcionamento do dispositivo 1 de teste de continuidade, no teste de continuidade, no caso em que o conector tem o retentor incompletamente encaixado no conector. Como no caso da FIG. 5 descrito acima, em primeiro lugar, o pino 29 de impulsão é deslocado para cima em conjunto com a parte 3 de teste de continuidade, impelindo para cima a extremidade 19b traseira da alavanca 19. Assim, a extremidade 19a frontal da alavanca 19 é deslocada no sentido descendente, impelindo para baixo o pino 32 de detecção e o pino 17 de detecção. No entanto, neste caso, o retentor não está totalmente encaixado no conector (e, desse modo, o retentor sobressai do conector). Assim, quando a face inferior da placa 17 de detecção tiver entrado em contacto com uma extremidade superior do retentor do conector, a mola 33 superior fraca é totalmente comprimida e a extremidade 19a frontal da alavanca 19 entrará em contacto com a extremidade superior do pino 32 de detecção. Nesta altura, a função da mola 34 inferior rígida comprimida é suportar elasticamente (receber) o pino 32 de detecção. Assim, impede-se que a placa 17 de detecção continue o seu deslocamento no sentido descendente e, desse modo, a placa 17 de detecção não aplica uma força excessiva sobre o retentor, evitando, desse modo, que o retentor seja deformado ou danificado.
Neste caso, como mostrado na FIG. 6, uma extremidade inferior do pino 32 de detecção não atinge o interruptor 43 e, assim, o interruptor 43 não é activado. Isto pode ser detectado como uma anormalidade no encaixe do retentor e pode ser indicado, por exemplo, pela lâmpada 20 indicadora. Por exemplo, essa detecção da anormalidade pode ser executada utilizando uma operação controlada por temporizador utilizando uma unidade de controlo. Especificamente, o interruptor 44 para detectar o conector é ligado para deslocar automaticamente a parte 3 de 18 teste de continuidade e o pino 29 de impulsão no sentido ascendente e, ao mesmo tempo, a unidade de controlo determina um período de tempo desde a detecção da inserção do conector pelo interruptor 44 até à activação do interruptor 43 pelo pino 32 de detecção, para indicar a anormalidade no encaixe do retentor.
No que se refere, ainda, à FIG. 6, a placa 17 de detecção pára a meio em relação à altura da abertura 10 lateral. O elemento 14 de compressão de conector está situado à mesma altura que o retentor e no lado oposto. O elemento 14 de compressão de conector pressiona o conector (ou um invólucro de conector em resina sintética) na direcção de projecção do retentor para impelir o conector de encontro a uma face interna da parte 6 de inserção de conector, impedindo, desse modo, a folga do conector para executar uma detecção exacta do retentor, para além do teste de continuidade. Além disso, ao accionar o botão 21 de pressão, mostrado na FIG. 1, o pino 29 de impulsão e a parte 3 de teste de continuidade são deslocados no sentido descendente (regressando a uma posição predeterminada) e a placa 17 de detecção é deslocada no sentido ascendente em conjunto com o pino 32 de detecção pela força elástica da mola 34 inferior. Por fim, o conector é libertado no bloco 7 guia de conector.
As FIGS. 7A e 7B mostram, respectivamente, a vista frontal e traseira da placa 5 de cobertura da caixa 2. Como mostrado, a placa 5 de cobertura inclui a abertura 8, um furo 45 de fixação de conector, um furo 21a de botão e um furo 20a de lâmpada. O furo 45 de fixação de conector pode ser formado numa posição exacta na placa 5 de cobertura proporcionando uma marca 46 de punção numa face 5a traseira da placa 5 de cobertura numa posição correspondente à posição do furo 45 de fixação de conector, como mostrado na FIG. 7B, que é, depois, perfurada 19 para formar o furo 45 de fixação de conector. Na FIG. 7B, existem quatro marcas 46 de punção. No que se refere, também, à FIG. 8, o bloco 7 guia de conector pode ser fixo na face superior da placa 5 de cobertura pela simples inserção da cavilha (ou um parafuso) 15 nos quatro furos 45 de fixação de conector (a FIG. 7A só mostra dois furos 45) desde o lado traseiro, fixando-o a um furo na face inferior do bloco 7 guia de conector.
Em alternativa, o furo 45 de fixação de conector pode ser eliminado no caso de se utilizar uma parte 47 de inserção de conector descrita posteriormente, mostrada na FIG. 9, sem utilizar o bloco 7 guia de conector, em que um conector 25 é inserido na parte 47 de inserção de conector disposta por baixo da abertura 8 da placa 5 de cobertura.
No que se refere, de novo, à FIG. 8 que mostra uma vista explodida do dispositivo 1 de teste de continuidade com o bloco 7 guia de conector, mostra-se o elemento 12 de suporte, o elemento 14 de compressão de conector impelido pelas molas 13 helicoidais horizontais frontal e traseira, a alavanca 19 com o veio 30, a placa 17 de detecção, o pino 32 de detecção, a mola 33 helicoidal superior, o pino 35 guia curto, a placa 5 de cobertura, a cavilha 15 (ou um pino de freio para fixar o bloco 7 guia de conector à placa 5 de cobertura) , o bloco 41 guia interno, a placa 40 de bloco, o bloco 39 inferior, os pinos 42 de prova que atravessam os furos da placa 40 de bloco, o pino 37 guia longo que atravessa a placa 40 de bloco e o bloco 39 inferior, uma mola 48 helicoidal proporcionada no pino 37 guia para impelir a placa 40 de bloco na direcção da guia 41 interna, um bloco 49 de fixação, o botão 21 de pressão, a lâmpada 20 indicadora, a caixa 2, uma haste 50 de pistão inserida por 20 deslizamento num corpo 4a cilíndrico tubular disposto no fundo da caixa 2 e uma tomada 51 de abastecimento de ar cobrindo uma abertura inferior do corpo 4a cilíndrico.
No que se refere à FIG. 19, descreve-se, em seguida, um dispositivo 61 de teste de continuidade utilizado para a inserção do conector 25 ao longo da direcção vertical sem utilizar o bloco 7 guia de conector. Na FIG. 9, os componentes semelhantes aos da FIG. 8 são designados com os mesmos símbolos de referência.
Na FIG. 9, mostra-se o conector 25 sem degrau ou reentrância, um retentor 25a, pinos 52 de prova, um bloco 24 guia de conector tendo a parte 47 de inserção de conector, uma parte 62 de teste de continuidade, uma garra 53 de bloqueio de conector suportada de modo a poder rodar por um veio 54 e montada numa parte esquerda superior da caixa 2, um anel 55, disposto de modo a entrar em contacto com uma face 53a curva numa parte inferior da garra 53 de bloqueio de conector para rodar a garra 53 de bloqueio de conector na direcção direita-esquerda, um corpo 56 de haste de pistão ao qual o anel 55 é fixo numa extremidade superior do corpo 56 de haste de pistão por uma cavilha, um tubo 57 guia que suporta, de modo deslizante, o corpo 56 de haste de pistão no interior do cilindro 26 pneumático da caixa 2, um pistão 58 fixo a uma extremidade inferior do corpo 56 de haste de pistão por um parafuso, uma mola 59 helicoidal que impele o pistão 58 no sentido descendente no interior do cilindro 26 pneumático e um bujão 60 que cobre uma abertura inferior do cilindro 26 pneumático. Também se mostra a placa 5 de cobertura, o botão 21 de pressão, a lâmpada 20 indicadora, a caixa 2 e a tomada 51 de 21 abastecimento de ar que sao utilizados, em comum, com o dispositivo 1 de teste de continuidade da FIG. 8. 0 bloco 24 guia de conector está dotado com a parte 47 de inserção de conector na forma de uma abertura na qual o conector 25 é inserido. Esta parte 47 de inserção de conector está disposta numa parte superior do bloco 24 guia de conector por baixo da abertura 8 da placa 5 de cobertura. Os pinos 52 de prova estão configurados para atravessar a parte 62 de teste de continuidade (um bloco inferior). A parte 62 de teste de continuidade é deslocada para cima e para baixo utilizando os cilindros 4 pneumáticos frontal e traseiro para inserir uma extremidade superior do pino 52 de prova na parte 47 de inserção de conector. 0 cilindro 4 pneumático é constituído com a haste 50 de pistão, o corpo 4a de cilindro da caixa 2 e a tomada 51. A estrutura básica da parte 62 de teste de continuidade é igual à parte 3 de teste de continuidade da FIG. 8.
Quando se realiza o teste de continuidade, o conector 25 é, em primeiro lugar, inserido na parte 47 de inserção de conector e a garra 53 de bloqueio é engatada numa face superior do conector 25. Depois, a parte 62 de teste de continuidade e os pinos 52 de prova são deslocados no sentido ascendente pelas hastes 50 de pistão dos cilindros 4 pneumáticos, fazendo, desse modo, com que os pinos 52 de prova em contacto com um terminal de um fio eléctrico no conector 24 criem um circuito fechado para detectar a continuidade eléctrica. Assim, a estrutura de bloqueio de conector, tal como a garra 53 de bloqueio, não é necessária no dispositivo 1 de teste de continuidade da FIG. 8, dado que o dispositivo 1 de teste de continuidade da FIG. 8 está dotado com um degrau 6d na parte 6 de inserção de conector 22 configurada para se engatar na reentrância formada no conector para impedir o deslocamento do conector no sentido ascendente.
De modo a detectar o encaixe incompleto do retentor 25a do conector 25 sem degrau ou reentrância, proporciona-se uma saliência (não mostrada) na parte 47 de inserção de conector de modo a entrar em contacto (interferir) com o retentor 25a incompletamente encaixado para impedir que o conector 25 continue a ser inserido na parte 47 de inserção de conector.
Como descrito acima, o dispositivo 1 de teste de continuidade da FIG. 8 utiliza a caixa 2, a placa 5 de cobertura, a haste 50 de pistão, a tomada 51, o botão 21 de pressão e a lâmpada indicadora que são utilizados, em comum, no dispositivo 61 de teste de continuidade da FIG. 9. Assim, o custo do dispositivo 1 de teste de continuidade pode ser diminuído.
No caso de se utilizar o dispositivo 1 de teste de continuidade da FIG. 8 para detectar o encaixe incompleto do retentor 25a do conector 25 sem o degrau ou reentrância, a parte 6 de inserção de conector do bloco 7 guia de conector pode ser formada sem o degrau 6d (i. e., com uma forma plana na direcção vertical) ou pode formar-se um degrau numa parte superior da parte 6 de inserção de conector de modo a engatar-se numa extremidade superior do conector 25.
Na forma de realização exemplificativa descrita acima. A alavanca 19 é utilizada para accionar o pino 32 de detecção e a placa 17 de detecção. No entanto, a presente invenção não está limitada a isto e a placa 17 de detecção pode ser accionada sem a utilização da alavanca 19 se se proporcionar um gancho (não 23 mostrado) ligando a placa 17 de detecção à extremidade superior do pino 29 de impulsão para que a placa 17 de detecção seja directamente deslocada para cima e para baixo de acordo com o movimento para cima e para baixo do pino 29 de impulsão. Numa forma de realização alternativa, a placa 17 de detecção pode ser dotada com um elemento permitindo que a placa 17 de detecção se desloque em conjunto com a parte 3 de teste de continuidade.
Como descrito acima, as formas de realização aqui descritas são apenas formas de realização representativas e não se destinam a limitar a presente invenção. Deve compreender-se que se podem fazer várias modificações nas formas de realização sem se desviar do âmbito da presente invenção.
Lisboa, 15 de Julho de 2011 24

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de teste de continuidade compreendendo: um bloco guia de conector fixo por cima de uma abertura formada numa placa de cobertura superior de uma caixa do dispositivo de teste de continuidade, estando o bloco guia de conector disposto de modo a guiar uma inserção de um conector no bloco guia de conector numa direcção transversal; uma placa de detecção proporcionada no bloco guia de conector de modo a deslocar-se numa direcção vertical, estando a placa de detecção situada por cima do conector colocado no interior do bloco guia de conector para que, quando a placa de detecção é deslocada no sentido descendente, a placa de detecção entre em contacto com um retentor do conector que está incompletamente encaixado no conector; um pino de detecção disposto na placa de detecção; uma parte de teste de continuidade tendo um pino de prova e disposta de modo a deslocar-se na direcção vertical, em direcção do conector; um mecanismo de accionamento que activa a placa de detecção levando-a a deslocar-se na direcção vertical em associação com a parte de teste de continuidade; e 1 um interruptor disposto de modo a ser activado pelo pino de detecção quando o pino de detecção é totalmente deslocado no sentido descendente para o interruptor.
  2. 2. Dispositivo de teste de continuidade de acordo com a reivindicação 1, em que o mecanismo de accionamento inclui um pino de impulsão configurado para se deslocar para cima e para baixo em conjunto com a parte de teste de continuidade e uma alavanca que se pode movimentar de modo articulado activada pelo pino de impulsão para deslocar o pino de detecção e a placa de detecção no sentido descendente.
  3. 3. Dispositivo de teste de continuidade de acordo com a reivindicação 2, em que o pino de detecção está disposto de modo a penetrar através da placa de detecção numa direcção perpendicular à placa de detecção, uma parte superior do pino de detecção está dotada com uma mola fraca, em que uma extremidade superior da mola fraca é impelida pela alavanca e uma parte inferior do pino de detecção está dotada com uma mola rígida, em que uma extremidade inferior da mola rígida é suportada pelo bloco guia de conector.
  4. 4. Dispositivo de teste de continuidade de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que, pelo menos, a caixa, a placa de cobertura superior e um cilindro pneumático utilizados no dispositivo de teste de continuidade estão preparados para serem utilizados, em comum, noutro dispositivo de teste de continuidade, tendo o outro dispositivo de teste de continuidade uma parte de inserção de conector configurada para receber um conector inserido na parte de inserção de conector ao longo da direcção 2 vertical, em que a parte de inserção de conector do outro dispositivo de teste de continuidade é recebida na caixa e coberta pela placa de cobertura superior e uma parte de teste de continuidade do outro dispositivo de teste de continuidade recebida na caixa é deslocada pelo cilindro pneumático na direcção vertical. Lisboa, 15 de Julho de 2011 3
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