BRPI0619531A2 - método e dispositivo para processamento da parte da carcaça da ave abatida - Google Patents

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BRPI0619531A2
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Abstract

MéTODO E DISPOSITIVO PARA PROCESSAMENTO DA PARTE DA CARCAçA DA AVE ABATIDA. A presente invenção refere-se a um método para processar uma parte da carcaça da ave abatida, a parte da carcaça compreendendo: partes de osso com pelo menos uma parte da caixa torácica; pelo menos uma porção do filé de peito; outro tecido muscular que não faz parte do filé de peito, por exemplo pelo menos uma prte da carne traseira que é naturalmente presente na caixa torácica e na coluna e/ou pelo menos uma parte do tecido muscular abdominal, O método compreende as seguintes etapas: fazer uma incisão através da carne, pelo menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e o outro tecido muscular que não faz parte do filé de peito e tal incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, e destacar o filé de peito das partes do osso da parte da carcaça.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO E DISPOSITIVO PARA PROCESSAMENTO DA PARTE DA CARCAÇA DA AVE ABATIDA".
A presente invenção refere-se a processamento de uma parte da carcaça da ave abatida.
A técnica anterior descreve métodos para processamento de partes da carcaça da ave abatida em produtos que são atraentes para o con- sumidor, como filés internos e/ou externos destacados, filés internos e exter- nos que ainda estão mutuamente ligados, metade de filés externos (isto é, um filé externo de um lado da galinha) com ou sem o filé interno ainda liga- do, asas com um, dois ou três membros, carne traseira, corte traseiro, coxa e sobrecoxa e similares.
O processamento é desenvolvido em um tipo específico da parte da carcaça, dependendo do produto final exigido ou do grupo de produtos finais exigidos. Exemplos de tais partes da carcaça são, por exemplo, produ- tos inteiros ou supercongelado para microondas), metades dianteiras sem asas, metades dianteiras com o primeiro membro de uma ou ambas as asas, metades dianteiras com o primeiro e o segundo membros de uma ou ambas as asas, metades dianteiras com o primeiro, o segundo e o terceiro mem- bros de uma ou ambas as asas, metades dianteiras de um dos tipos supra- mencionados com ou sem pele, dorso, dorso com costela longa, dorso com costela média, metade de dorsos, peitos, peitos com costela curta, porções traseiras sem asas, porções traseiras com uma ou mais asas ou partes das asas. Variações destes tipos de partes da carcaça são possíveis, também, como um ponto de partida para processamento.
Uma parte da carcaça a ser processada é posicionada em um transportador de produto; tal transportador de produto avança a parte da carcaça a ser processada ao longo de uma trajetória. Dispositivos de pro- cessamento, os quais realizam um processo específicoo na parte da carca- ça, são dispostos ao longo desta trajetória. A pessoa versada na técnica re- fere-se, geralmente, a tais dispositivos de processamento como "módulos". Este pedido de patente refere-se a diversos módulos e aos processos que realizam. Os transportadores de produtos podem engatar-se no interior de uma parte da carcaça que será processada. Na hipótese da parte da carca- ça compreender, ainda, uma ou ambas as pernas ou parte de uma ou am- bas as pernas, um transportador de produto pode engatar-se, de modo al- temativo, na perna que está presente, nas pernas que estão presentes, nas partes da perna que estão presentes ou na parte da perna que está presen- te.
O sistema de controle do abatedouro ou fábrica de processa- mento, onde as partes da carcaça estão sendo processadas, pode determi- nar, de preferência, quais processos devem e quais processos não devem ser desenvolvidos para cada parte da carcaça distinta. A escolha dos pro- cessos que devem ser realizados pode ser determinada, por exemplo, atra- vés das características específicas da parte da carcaça individual ou através da saída exigida de produtos específicos em um dia determinado.
A não execução de um determinado processo sobre uma parte da carcaça pode ocorrer guiando-se a parte da carcaça a ser processada de modo que vá além do módulo em questão, de maneira que a parte da carca- ça não estabeleça contato com os componentes do processamento (como lâminas ou raspadores, por exemplo) do módulo associado. Em uma varia- ção vantajosa, cada módulo pode ser ligado e desligado individualmente.
Neste tipo de sistema, o usuário possui, portanto, um alto nível de flexibilidade em relação ao qual são realizados processos, e é possível, também, introduzir flexibilidade à seqüência nas quais determinados proces- sos são realizados. A flexibilidade em relação à seqüência de processamen- to está presente no projeto, na configuração e no ajuste da linha de proces- samento devido à habilidade para selecionar onde os módulos estão dispos- tos entre si ao longo da trajetória.
O documento EP 1 430 780 descreve um método e um dispositi- vo para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida. As partes da carcaça a serem processadas compreendem tanto as partes ósseas co- mo a carne naturalmente presente nela. O documento EP 1 430 780 descre- ve diversas otimizações do processamento de tais partes da carcaça, em que a ênfase se encontra, amplamente, na remoção da maior quantidade possível de carne das partes ósseas.
Uma desvantagem desta abordagem, é que a carne que é re- movida, em geral, exige, ainda, uma compensação adicional antes que seja colocada em uma bandeja, de maneira que fique visualmente atraente para o consumidor.
O objetivo da invenção é propor métodos e dispositivos aperfei- çoados para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida.
De acordo com diversos aspectos da invenção, um aperfeiçoa- mento é alcançado através da otimização do posicionamento de uma ou mais incisões. Desta forma, a maior quantidade possível de carne desejada pelo consumidor pode ser extraída de maneira controlada, em vez de extrair carne e outros tecidos indesejados (como gordura ou pedaços de ossos) juntamente com a carne desejada. Ao extrair apenas a carne desejada, a compensação subseqüente não é mais necessária, ou não é mais necessá- ria nos limites em que os métodos e dispositivos exigem, de acordo com a técnica anterior.
Além disso, em abatedouros modernos, uma proporção conside- rável de carcaças de aves abatidas é dividida depois de resfriadas e conge- ladas. Produtos como pernas, filés, coxas e sobrecoxas, asas e similares são embalados separadamente ou com um número de produtos semelhan- tes para venda para o consumidor. Durante o empacotamento, a maneira como o produto é posicionado na embalagem é muito importante; afinal, o produto deve ser apresentado de maneira atraente. Para que isso seja al- cançado, muito do trabalho feito no departamento de empacotamento é ain- da desenvolvido, com freqüência, manualmente.
A técnica anterior descreveu sistemas para empacotamento au- tomático de produtos cárneos. Os sistemas conhecidos compreendem um sistema de visualização com uma câmera; tal sistema determina a posição e a orientação de cada produto cárneo a ser embalado. Tal sistema de visuali- zação é usado para controlar um robô com um número considerável de graus de liberdade para pegar o produto e posicionar o produto na embala- gem da maneira exigida. O sistema conhecido é complicado e dispendioso.
O objetivo da invenção é propor um método aperfeiçoado e um sistema aperfeiçoado para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida.
Diversos aspectos da invenção serão descritos a seguir. Cada um de tais aspectos pode ser implantado usando-se um dispositivo distinto (freqüentemente descrito como um "módulo" na linguagem da pessoa versa- da na técnica), o qual pode ser ligado ou desligado, preferencialmente. É preferível que o sistema de controle do abatedouro ou da fábrica de proces- samento possa determinar, para cada parte da carcaça, se a parte da carca- ça em questão deve ser processada pelo módulo envolvido ou se deve ser fabricada para desviar o módulo envolvido.
De acordo com um primeiro aspecto da invenção, métodos se- rão propostos, de acordo com as reivindicações 1, 2, e 3, e dispositivos se- rão propostos, de acordo com as reivindicações 14, 15 e 16.
A execução de uma incisão preliminar entre a carne presente no filé de peito e outro tecido muscular presente, mas que não faz parte do filé de peito, define, de modo inequívoco, qual parte da carne que se encontra presente na carcaça será extraída como filé de peito e qual parte não será. Isto também se apresenta como resultado do fato de que a profundidade da incisão é escolhida de maneira a estender-se, ao menos, até as partes ós- seas da parte da carcaça.
Uma possível vantagem da realização da incisão preliminar é que os filés extraídos não mais exigem compensação manual subseqüente. Como resultado, pode ser feita economia nos custos de mão-de-obra. Ade- mais, é possível que uma produção maior de carne possa ser alcançada, pois a incisão preliminar, de acordo com a invenção, segue a anatomia do filé de peito de modo mais preciso do que é possível na média com uma in- cisão manual durante a compensação manual subseqüente. A incisão ma- nual deve ser realizada, afinal, de forma rápida e com a mão livre, o que não beneficia a precisão. Além disso, uma incisão automática é uniforme, em oposição à incisão manual. O resultado disto é, dentre outros, que os produ- tos, os filés em particular, podem ser apresentados de modo uniforme.
Um exemplo de outro tecido muscular presente na parte da car- caça, de acordo com a invenção, é a carne traseira que se encontra natu- ralmente presente em, ao menos, uma parte da caixa torácica e da coluna. É preferível que tal carne traseira seja extraída separadamente do filé de peito após a incisão, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, ter sido reali- zada. Executar uma incisão preliminar entre a carne traseira presente e a carne presente no filé de peito define, portanto, de modo inequívoco, qual parte da carne presente na parte da carcaça deve ser extraída como filé de peito e qual parte deve ser extraída como carne traseira.
Outro exemplo de tecido muscular é o tecido muscular abdomi- nal. A figura 1A mostra uma área sombreada. O tecido muscular nesta área sombreada é o tecido muscular denominado "o tecido muscular abdominal" neste pedido. Outros se referem ao tecido muscular na área sombreada da figura 1A como "músculo anular", apesar de que o tecido muscular em ques- tão não tem que formar, por definição, um anel fechado na parte da carcaça. O músculo abdominal, dentro do significado deste pedido, compreende, ao menos, a parte do m. obliquus externus abdominis, ao menos a parte do m. obliquus internus abdominis e, ao menos, a parte do m. transversus abdomi- nis que se situa no interior da área sombreada da figura 1 A. O tecido muscu- lar abdominal forma uma conexão robusta entre o filé de peito e determina- das partes ósseas da parte da carcaça, como o trabecula Iateralis ou o osso delta. O osso delta, dentro do significado deste pedido, é indicado pela refe- rência numérica 12 na figura 1B.
Nesta variação do método, de acordo com a invenção, o filé de peito e o tecido muscular são separados um do outro através de uma inci- são, a qual segue, principalmente, o contorno do filé de peito e a qual se es- tende, ao menos, até as partes ósseas da carcaça.
Separar o filé de peito e o tecido muscular abdominal tem duas vantagens possíveis diferentes. Primeiramente, o tecido muscular abdominal contém uma quantidade relativamente alta de gordura. Tal gordura é indese- jada e não é extraída juntamente com o filé de peito durante a extração. Em segundo lugar, devido à conexão entre o tecido muscular abdominal e o filé de peito sendo abatido, o filé de peito é fixado de maneira menos segura às partes ósseas da parte da carcaça, o que significa que menos força é exigi- da para extrair o filé de peito. A possível vantagem é que há menos chance de que o osso delta quebre enquanto o filé de peito está sendo extraído e de que, subseqüentemente, restem fragmentos ósseos na carne extraída, parti- cularmente no filé.
Para executar o primeiro aspecto da invenção, não é necessário que a incisão seja feita de forma precisa ao longo da margem da área som- breada na figura 1A e, portanto, todo o tecido abdominal situado na área sombreada da figura 1A, a ser separado do filé de peito. Na prática, a inci- são, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, também pode ser reali- zada em outro local da área sombreada da figura 1A. Neste caso, parte do tecido muscular abdominal é extraída juntamente com o filé de peito. A van- tagem é que um peso maior de carne é extraído, porém a desvantagem é que ainda pode haver fragmentos ósseos no tecido muscular abdominal. A escolha do posicionamento preciso da incisão em ou próximo ao lado da área sombreada na figura 1A pode ser feita pelo usuário do dispositivo e mé- todo, de acordo com o primeiro aspecto da invenção. É preferível que o dis- positivo, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, permita a definição precisa do local da incisão.
Em uma modalidade vantajosa, a parte da carcaça a ser proces- sada compreende, ao menos, a parte da carne traseira e, ao menos, uma parte do tecido muscular abdominal e uma incisão é realizada para separar o filé de peito da parte da carne traseira presente e da parte do tecido muscu- lar abdominal presente.
A separação mais adequada entre o filé de peito e a carne tra- seira e/ou tecido muscular abdominal é alcançada quando a incisão atua além do local na parte da carcaça onde a junta da asa estaria, caso uma asa ou parte da mesma estivesse presente na parte da carcaça ao lado da parte de trás da parte da carcaça.
Se restar pele na parte da carcaça no filé de peito e/ou na parte de trás da área da incisão, então tal pele também é, evidentemente, cortada quando a incisão é realizada. A vantagem adicional possível é que, como resultado da incisão, o peritônio subcutâneo é sempre removido juntamente com a pele durante a colocação da pele. Não é mais necessário, portanto, verificar que o peritônio foi, de fato, removido.
Outras vantagens possíveis na realização das incisões, de acor- do com o primeiro aspecto da invenção, dizem respeito ao fato de que a in- cisão sob a asa, como descrito no documento EP1430780, não é mais ne- cessária e que a pele pode ser removida mais facilmente do peito. Afinal, nos métodos conhecidos, a pele é sempre destacada das outras partes da pele, como a pele traseira, enquanto atualmente a pele já foi destacada an- tes da remoção. Porque a pele do peito já foi, atualmente, destacada da pele traseira, uma porção definida da pele é removida. Devido à remoção de a- penas parte da pele total em cada operação do processo (por exemplo, pri- meiro somente a pele do peito e, então, somente a pele traseira em um pro- cesso posterior), a remoção da pele exige uma menor quantidade de força.
A incisão pode ser reta, porém também pode seguir uma trajetó- ria curvada. A trajetória curvada pode ser alcançada através da pivotação do transportador de produto em relação à lâmina que executa a incisão na parte da carcaça. Como alternativa, a lâmina também pode ser pivotada ou, de outra maneira, movida em relação ao transportador de produto. Com uma incisão curvada, o contorno do filé de peito pode ser seguido de modo mais preciso.
Após a incisão ter sido feita, o filé de peito e, possivelmente, ou- tra carne utilizável, como a carne traseira, por exemplo, podem ser removi- das das partes ósseas da parte da carcaça. Caso a parte da carcaça com- preenda, ainda, ao menos, uma parte de uma asa, é preferível que o filé de peito seja removido das partes ósseas da parte da carcaça através de extra- ção nesta parte da asa, da maneira descrita no documento EP 1430780 A1, por exemplo. Como uma alternativa ou se a parte da carcaça não compre- ende uma parte da asa, o filé de peito pode ser destacado das partes ósseas através de raspagem. Na prática, descobriu-se que é favorável se a parte da carcaça for principalmente orientada na direção horizontal enquanto a incisão está sendo feita.
O método, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, pode ser usado em combinação com diversos tipos de transportadores de produ- tos. O tipo de transportador de produto escolhido será determinado, princi- palmente, na prática, pelo tipo da parte da carcaça que está sendo proces- sada. Fica evidente, portanto, por exemplo, que, ao se processar metades dianteiras ou dorsos ou dorsos com costela curta, média ou longa, um trans- portador de produto será escolhido de modo que engate-se no interior da parte da carcaça e que, ao processar partes da carcaça que compreendem, ao menos, uma parte de uma perna, um transportador de produto será esco- lhido de modo a engatar-se em uma parte da perna.
Supondo-se que a parte da carcaça a ser processada é uma me- tade dianteira, considera-se que o método, de acordo com o primeiro aspec- to da invenção, será implantada de modo que a incisão também atravesse, ao menos, uma porção das partes ósseas da caixa torácica. Desta maneira, um dorso é cortado da parte da carcaça e tal dorso pode ser, então, proces- sado posteriormente.
O primeiro aspecto da invenção também se refere a um disposi- tivo, de acordo com as reivindicações 14, 15 e 16.
É preferível que o dispositivo, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, compreenda, ao menos, um guia que mantém quaisquer partes da asa presentes na parte da carcaça distantes da lâmina.
É preferível que o dispositivo, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, compreende, ainda, um elemento de controle para controlar a pivotação do transportador de produto em relação à lâmina ou para controlar a pivotação ou outro movimento da lâmina em relação ao transportador de produto. Deste modo, uma incisão curvada, a qual segue, rigorosamente, o contorno natural do filé de peito, pode ser realizada de maneira efetiva.
Também no segundo aspecto da invenção, há uma considera- ção primária para garantir que a maior quantidade possível de carne deseja- da pelo consumidor seja extraída de maneira controlada, ao invés de permitir que carne indesejada e outros tecidos indesejados (como gordura ou frag- mentos ósseos) sejam extraídos juntamente com a carne desejada. Ao ex- trair somente a carne desejada, a compensação subseqüente se mantém limitada ou chega a não ser mais exigida.
O segundo aspecto da invenção alcança tal objetivo usando-se o método, de acordo com a reivindicação 23, e o dispositivo, de acordo com a reivindicação 31.
A parte da carcaça que é processada, de acordo com o segundo aspecto, compreende, dentre outras coisas, o tecido muscular abdominal. A figura 1A mostra uma área sombreada. O tecido muscular nesta área som- breada é o tecido muscular que é denominado "o tecido muscular abdomi- nal" neste pedido. O tecido muscular abdominal, dentro do significado deste pedido, compreende, ao menos, a parte do m. obliquus externus abdominis, ao menos a parte do m. obliquus internus abdominis e, ao menos, a parte do m. transversus abdominis internus que se situam no meio da área sombrea- da da figura 1A. O tecido muscular abdominal forma uma conexão robusta entre o filé de peito e determinadas partes ósseas da parte da carcaça, co- mo o trabecula lateralis ou o osso delta. O osso delta, dentro do significado deste pedido, é indicado pela referência numérica 12 na figura 1B.
O tecido muscular abdominal contém uma quantidade relativa- mente grande de gordura. Devido a isso, é indesejado que tal tecido muscu- lar (ou parte deste) seja extraído juntamente com a carne traseira ou com o filé de peito. Além disso, o tecido muscular abdominal ancora, de modo ro- busto, a carne traseira às partes ósseas da parte da carcaça, o osso delta em particular. Na prática, é comum que, devido ao tecido muscular abdomi- nal, a conexão entre a carne traseira e o osso delta seja mais forte que o próprio osso delta e, como resultado, o osso delta quebra quando se destaca a carne traseira das partes ósseas da parte da carcaça. Isto tem como resul- tado a presença de fragmentos ósseos na carne traseira extraída, o que é, evidentemente, indesejado.
No método e dispositivo, de acordo com o segundo aspecto da invenção, a primeira incisão é realizada através da carne traseira, tal primei- ra incisão separa a carne traseira e o tecido muscular abdominal um do ou- tro. Desta forma, o tecido muscular abdominal mantém-se fixado ao osso delta. Ao remover a carne traseira das partes ósseas da parte da carcaça, o tecido muscular abdominal se mantém, agora, atrás das partes ósseas. Além disso, não é necessário exercer qualquer força no osso delta para destacar a carne das partes da carcaça. Deste modo, não há o perigo de que o osso delta quebre quando sob a força nele exercida enquanto a carne está sendo destacada.
A realização da incisão, de acordo com o segundo aspecto da invenção, pode ser combinada, facilmente, com a realização da incisão, de acordo com o primeiro aspecto da invenção. Duas incisões distintas podem ser realizadas. Desta maneira, a incisão, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, pode ser primeiramente realizada e, então, a incisão, de acordo com o segundo aspecto da invenção, pode ser realizada. A ordem contrária também é, entretanto, possível. É possível, ainda, combinar estas duas inci- sões em uma única incisão, o que segue, de preferência, ao menos, um par- te do contorno do tecido muscular abdominal.
Na prática, descobriu-se que bons resultados podem ser alcan- çados se a incisão entre o tecido muscular abdominal e a carne traseira per- corre as partes ósseas da parte da carcaça, principalmente, de modo per- pendicular. É ainda mais favorável se a incisão entre o filé de peito e outro tecido muscular, como a carne traseira e/ou o tecido muscular abdominal, por exemplo, percorre as partes ósseas da parte da carcaça, principalmente, de modo perpendicular.
É preferível que a incisão entre o tecido muscular abdominal e a carne traseira estende-se rigorosamente em cima da conexão da carne tra- seira ao lado inferior da caixa torácica. "Acima" e "abaixo", neste contexto, referem-se à postura natural da ave viva. A incisão ocorre, portanto, no mesmo lado da conexão da carne traseira com a caixa torácica, como a re- gião em que se situa a cabeça de uma ave viva.
É preferível que a incisão entre a carne traseira e o tecido mus- cular abdominal e/ou a incisão entre a carne traseira e o filé de peito siga o contorno do tecido muscular abdominal, o mais rigorosamente possível. Des- ta forma, a maior quantidade possível de carne desejada pode ser extraída.
O segundo aspecto da invenção refere-se, ainda, a um dispositi- vo, de acordo com a reivindicação 31.
Neste dispositivo, uma lâmina é fornecida para realizar a incisão através da carne traseira, ao menos, até as partes ósseas da parte da car- caça, tal incisão separa o tecido muscular abdominal da carne traseira de modo que o tecido muscular abdominal permaneça fixado ao osso delta.
Tal lâmina pode ser usada, ainda, para realizar a incisão entre o filé de peito e outro tecido muscular, como a incisão entre o filé de peito e a carne traseira e/ou a incisão entre o filé de peito e o tecido muscular abdo- minal. A incisão também pode ser feita, entretanto, usando-se outra lâmina.
A lâmina pode ser projetada na forma de uma lâmina rotativa, porém, é igualmente possível que se use uma lâmina estática.
Um terceiro aspecto da invenção é direcionado para realizar preparações para revestimento de pele. Em sistemas de filetagem, a pele restante, por exemplo, no peito de uma parte da carcaça é freqüentemente removida.
EP 1430180 descreve um dispositivo e um método para remover a pele onde a pele é arregaçada e então removidas por, por exemplo, rolos de remoção de pele que engatam a pele arregaçada.
O documento EP 1430780 descreve um membro de arregaça- mento dentado. Uma desvantagem do membro de arregaçamento dentado é que, após ter sido usado por um determinado tempo, o dente se torna obs- truído com pele e/ou gordura. Devido a esta contaminação, o membro de arregaçamento se torna menos efetivo de maneira relativamente rápida.
O objeto de um terceiro aspecto da invenção é propor um dispo- sitivo aperfeiçoado para revestimento de pele de uma parte da carcaça da ave abatida, sendo que este dispositivo, em particular, é dotado de um membro de arregaçamento aperfeiçoado.
O terceiro aspecto da invenção alcança este objeto usando-se um dispositivo, de acordo com a reivindicação 36.
Neste dispositivo, um meio de arregaçamento aperfeiçoado é fornecido e é dotado de um ou mais dutos de ar, cada um com uma saída em ou nos arredores imediatos do dente. Através da conexão de um abaste- cimento de ar, o qual pode fornecer ar a um pressão mais alta do que a pressão do ambiente, a um duto de ar, ar escoa da saída de cada duto de ar conectado. O fluxo de ar elimina todo e qualquer contaminante, como pele e/ou gordura remanescente, que possa estar no dente. Deste modo, o dente permanece limpo e não é assoreado por sedimentos. Devido a isto, o meio de arregaçamento pode continuar a funcionar corretamente, mesmo depois de um extenso período de uso ininterrupto.
Em uma modalidade vantajosa, cada dente da endentação no meio de arregaçamento é fornecido com uma saída de um duto de ar.
Em uma modalidade vantajosa, o meio de arregaçamento pode se mover - de preferência sob pivô - sob a influência das forças que são e- xercidos nele enquanto a pele está sendo arregaçada. Tal montagem resili- ente pode ser alcançada usando-se uma mola de tensão, mola de deforma- ção ou mola de compressão ou usando-se uma alavanca com contrapeso.
Em uma modalidade adicional vantajosa, é fornecida uma válvu- la para abrir e fechar o abastecimento de ar para a saída de um ou mais du- tos de ar. A energia pode ser economizada através somente do abasteci- mento de ar quando necessário (a saber, quando há contaminação no dente que deve ser removida).
Em uma variação vantajosa, a válvula é atuada pelo movimento, mais específicoamente, através da pivotação do meio de arregaçamento.
Em uma variação vantajosa adicional, uma pressão negativa também pode ser criada nos dutos de ar. Através da aplicação desta pres- são negativa quando uma parte da carcaça empurra o meio de arregaça- mento de modo descendente, a pele da parte da carcaça a ser processada é sujeita a maiores resistências pelas quais a mesma pode ser arregaçada de maneira mais efetiva.
Após o arregaçamento, o meio de revestimento de pele engata- se na pele da parte da carcaça e o meio de arregaçamento destaca a pele da carne da parte da carcaça. Isto pode ser realizado de uma maneira co- nhecida, por exemplo, usando-se um ou mais pares de roletes dispostos pa- ralelamente, tais roletes possuem, de preferência, um perfil helicoidal.
Um quarto aspecto da invenção é direcionado a um aperfeiçoa- mento no descarnação da carne traseira.
De acordo com o quarto aspecto da invenção, isto é alcançado usando-se o método, de acordo com a reivindicação 40, e o dispositivo, de acordo com a reivindicação 43.
Quando a parte da carcaça entra no dispositivo, de acordo com o quarto aspecto da invenção, a parte de trás da parte da carcaça é guiada e posicionada por um guia. Em uma modalidade preferida, tal guia compreen- de duas placas principalmente paralelas que são posicionadas a uma curta distância uma da outra. Tais placas se estendem, principalmente, pela dire- ção de transporte das partes da carcaça.
Quando a parte de trás da parte da carcaça foi posicionada, a conexão da carne traseira com as partes ósseas da parte da carcaça é que- brada em um dos dois lados da coluna. Isto pode ser alcançado usando-se lâminas rotativas ou lâminas estáticas. É preferível que duas lâminas rotati- vas montadas próximas uma a outra sejam usadas, as quais, em uma moda- lidade preferida, se estendem pelo espaço entre as placas paralelas do guia.
A seguir, a carne traseira é, ao menos, parcialmente desprendi- da das partes ósseas da parte da carcaça. Isto é realizado em um momento relativo da parte da carcaça ao longo de um raspador. O raspador pode ter uma montagem principalmente estacionária. Neste caso, um transportador de produto avança a parte da carcaça ao longo do raspador. Da maneira contrária, o raspador também pode ser movido e o transportador de produto pode sustentar, principalmente, a parte da carcaça ainda a ser processada. Além disso, uma combinação de um movimento da parte da carcaça a ser processada e um movimento do raspador são possíveis.
O raspador tem um formato côncavo, do qual o formato interno é compatível, principalmente, com o contorno externo do lado traseiro do sis- tema das partes da carcaça a serem processadas. Além disso, o raspador, conforme visto na direção de transferência das partes da carcaça, possui uma borda cortante que se ergue em cada lado. Tal borda se encontra na parte frontal do raspador, conforme visto na direção de transferência das partes da carcaça e é, portanto, a primeira parte do raspador com a qual ca- da parte da carcaça entra em contato. É preferível que a borda cortante te- nha um formato curvado.
Usando-se uma borda cortante afiada, não se faz necessário usar uma lâmina distinta para iniciar o descarnação da carne traseira, como nos dispositivos e métodos que foram apresentados pela técnica anterior. A borda cortante separa a conexão inicialmente robusta entre a carne traseira e as partes ósseas da parte da carcaça.
O raspador é disposto de maneira que a borda cortante seja di- retamente adjacente às lâminas que separam a origem da carne traseira em ambos os lado da coluna. Como resultado, a borda cortante do raspador in- sere-se nas incisões que foram realizadas pelas lâminas em questão. Um correto posicionamento do raspador em relação às lâminas pode ser alcan- çado por uma disposição resiliente do raspador. Caso lâminas rotativas se- jam usadas para separação da conexão entre a carne traseira e a coluna, o raspador pode mover, de preferência, de modo resiliente, ao redor do eixo geométrico que coincide com o eixo geométrico rotacional das lâminas rota- tivas.
É preferível que o raspador compreenda, ao menos, um recesso que garanta que a junta da asa possa passar pelo raspador sem ser danifi- cada.
É preferível que a parte da carcaça seja sustentada no raspador durante a raspagem.
É preferível que o raspador compreenda dois membros raspado- res formados como imagens espelhadas de cada um. É mais preferível que os membros raspadores possam se mover de modo transversal à direção de transporte da parte da carcaça. As vantagens resultantes do controle de um movimento na direção transversal são que o formato das partes ósseas da parte da carcaça podem ser seguido de modo mais eficiente e que o raspa- dor pode ser ligado e desligado.
É preferível que o raspador tenha tal formato de modo que a car- ne traseira que é raspada e desprendida movida para longe das partes ós- seas da parte da carcaça.
É preferível que, no dispositivo, de acordo com o quarto aspecto da invenção, a parte da carcaça a ser processada seja guiada para o interior do dispositivo de tal maneira que, durante o processamento da parte da car- caça, a coluna se situe, principalmente, na direção de transporte e a parte de trás é direcionada descendentemente.
Após a execução do método, de acordo com o quarto aspecto da invenção, a carne traseira pode ter sido totalmente destacada das partes ósseas da parte da carcaça, porém também é possível que ainda haja uma conexão entre a carne traseira e as partes ósseas da parte da carcaça. Isto é particularmente vantajoso quando o método, de acordo com o quarto as- pecto da invenção, é usado em preparação para o método, de acordo com o quinto aspecto da invenção, o qual será explicado abaixo.
Um quinto aspecto da invenção é direcionado a um aperfeiçoa- mento na extração da carne traseira.
De acordo com o quinto aspecto da invenção, isto é alcançado com o método, de acordo com a reivindicação 58, e o dispositivo, de acordo com a reivindicação 66.
De acordo com a técnica anterior, a carne traseira é extraída das partes ósseas de uma parte da carcaça em uma prensa de ossos. A desvan- tagem disto é que a estrutura de alta qualidade da carne traseira se encontra quase que totalmente perdida. Considerando-se a demanda por carne de alta qualidade, extrair a carne traseira usando-se uma prensa de ossos é desfavorável. Além disso, um preço mais alto pode ser exigido para carne não prensada, o que aumenta o retorno por parte da carcaça processada.
Destacar a carne traseira da carcaça conserva a estrutura de alta qualidade da carne traseira. Além disso, o dispositivo, de acordo com a reivindicação 66, é menor, mais simples e menos dispendioso do que dispo- sitivos conhecidos por remover a carne traseira de uma parte da carcaça.
O significado de "destacar" é o seguinte: inicialmente, a carne traseira se encontra aderida às partes ósseas da parte da carcaça através de uma considerável parte da superfície. Há, portanto, uma superfície de contato entre a carne traseira e as partes ósseas da parte da carcaça. Em uma parte da carne traseira, a conexão com as partes ósseas da parte da carcaça foi, entretanto, separada, por raspagem, por exemplo. Esta carne desprendida suspensa é, então, a carne é pega e, em seguida, é exercida uma força de descarnação nesta carne desprendida. A força de descarnação funciona mediante conexão entre a carne traseira ainda aderida e as partes ósseas subjacentes da parte da carcaça através da carne desprendida. A- través da aplicação da força de descarnação, a carne traseira é gradualmen- te destacada das partes ósseas da parte da carcaça ao invés de ser desta- cada com mais ou menos um único puxão como na técnica anterior. Como resultado, a carne traseira mantém-se largamente intacta. Em comparação com o método conhecido e com o dispositivo conhecido, a carne traseira destacada, de acordo com a invenção, fica mais intacta no local da superfí- cie de contato com as partes ósseas da parte da carcaça.
Na prática, descobriu-se que a descarnação da carne traseira pode ser alcançada de uma maneira eficaz quando dois roletes, cada um dos quais é dotado de um perfil no lado externo, engatam-se à parte da car- ne traseira que já foi destacada. Tais roletes, então, seguram a carne de forma segura e também destacam a carne das partes ósseas das partes da carcaça.
O perfil nos roletes pode ser helicoidal. A hélice pode ser forma- da por uma borda contínua e erguida ou por projeções, as quais se mantém a uma determinada distância uma da outra, que são posicionadas ao longo de uma linha helicoidal.
A descarnação mais eficiente da carne traseira é alcançada caso a parte da carcaça é movida em relação aos roletes, particularmente se a parte da carcaça se move, principalmente, na direção axial dos roletes. Além disso, é possível alcançar descarnação eficaz da carne movendo-se a parte da carcaça principalmente na direção da coluna, através da qual a direção axial dos roletes apresenta um ângulo agudo com a direção de transporte das partes da carcaça.
De preferência, o perfil helicoidal dos roletes escolhidos é de tal forma que, durante a descarnação, os roletes movem a carne traseira em uma direção que é oposta à direção de transporte.
É preferível que haja algum espaço entre os roletes para que a parte da carcaça possa ser movida entre os roletes, permitindo-se que os roletes engatem-se mais nos lados da parte da carcaça. A existência do es- paço entre os roletes tem a importante vantagem de que a carne traseira não é pressionada entre os roletes, porém mantém seu formato original de alta qualidade.
É vantajoso se a parte da carne traseira que já foi destacada das partes ósseas pende livremente das partes ósseas da parte da carcaça quando o pegador engata-se na carne traseira. Desta forma, o pegador pode prender a carne traseira com mais facilidade.
É preferível que o dispositivo seja alimentado com a parte da carcaça, de acordo com a invenção, em uma posição em que a parte de trás fique virada descendentemente. Deste modo, a gravidade puxa as partes anteriormente destacadas da carne traseira de modo descendente.
É preferível que a parte da carcaça também possa pivotar, de preferência, ao redor de um eixo geométrico que se estende, principalmente, de modo perpendicular ao plano de simetria da parte da carcaça enquanto a carne traseira é destacada. Desta maneira, a direção da força com a qual a carne traseira é destacada é adaptada à anatomia da parte da carcaça.
O método e o dispositivo, de acordo com o quinto aspecto da invenção, podem facilmente ser combinados com o uso de um transportador de produto que se engata no interior da parte da carcaça.
É preferível que os roletes sejam montados principalmente de modo paralelo. Isto produz os melhores resultados na prática. Além disso, é preferível que os roletes sejam montados resilientemente.
Em uma modalidade vantajosa, o engate e a descarnação são alcançados através de uma combinação de quatro roletes. É preferível que tais roletes sejam posicionados em relação um ao outro de modo que, con- forme visto na direção axial dos roletes, estes se aproximem do contorno da parte da carcaça a ser processada, conforme visto na direção da coluna. Isto garantirá um engate e uma descamação seguros.
O sexto aspecto da invenção é direcionado para um aperfeiçoa- mento na extração de filés de peito.
De acordo com o sexto aspecto da invenção, tal aperfeiçoamen- to é realizado pelo método, de acordo com a reivindicação 77, e pelo dispo- sitivo, de acordo com a reivindicação 80.
Em um modo conhecido de realizar a extração de filés de peito, os filés de peito são, primeiramente, divididos em duas partes por uma inci- são dupla em ambos os lados ao longo do esterno. Com a incisão preliminar conhecida, a conexão de membrana entre o filé interno ("segundo filé") e o filé externo é desfeita. Como resultado, os filés internos continuam atrás das partes ósseas da parte da carcaça a ser processada quando os filés exter- nos são removidos. Os filés internos devem, então, ser extraídos separadamente.
No método e no dispositivo, de acordo com o sexto aspecto da invenção, a conexão de membrana entre o filé interno e o filé externo conti- nua intacta quando a incisão preliminar é realizada. Como resultado, o filé interno e o filé externo podem ser extraídos simultaneamente. Manter a membrana entre o filé interno e o filé externo intacta pode ser alcançado, em prática, através da inexecução da incisão preliminar ao longo do esterno e que atravessa as partes ósseas da parte da carcaça. A incisão preliminar, de acordo com o sexto aspecto da invenção, separa os tendões que ligam as metades do filé uns dos outros em ambos os lados do esterno e do esterno atravessando a carne até o início dos filés internos.
É preferível que as incisões preliminares sejam feitas o mais próximas possível ao comprimento do esterno.
No método e no dispositivo, de acordo com o sexto aspecto da invenção, a carne em ambos os lados do esterno, em particular o filé interno, é, então, parcialmente raspada e desprendida. Na prática, descobriu-se que um raspador sem uma borda cortante produz bons resultados nesse mo- mento. No entanto, uma borda cortante pode ser usada nesse momento se desejado.
É preferível que o raspador para destacar a carne em ambos os lados do esterno compreenda dois membros raspadores, cada um deles a- tua em um lado do esterno. É preferível que tal raspador mova-se o mais próximo possível do comprimento do esterno e, durante este processo, siga o contorno do esterno. Isto pode ser facilmente atingido no projeto através da montagem resiliente dos membros raspadores do raspador que destaca a carne em ambos os lados do esterno (o primeiro raspador). Desta forma, as variações naturais no formato e dimensões do esterno podem ser facilmente acomodadas. É preferível que os membros raspadores do primeiro raspador sejam montados resilientemente de tal maneira que estes podem se mover em múltiplas direções, por exemplo, em duas direções separadas que são principalmente perpendiculares uma à outra, como horizontal e vertical.
Raspar e desprender a carne em ambos os lados do esterno também faz com que a carne em ambos os lados do esterno seja comprimi- do em direção à parte externa, isto é, distante do esterno. É preferível que o primeiro raspador seja formado de tal maneira que a carne já esteja Ieve- mente pressionada ao longo da caixa torácica.
A seguir, um segundo raspador raspa e destaca a carne que se encontra naturalmente presente na caixa torácica. É preferível que o segun- do raspador compreenda dois membros raspadores, cada um atuando em um lado da caixa torácica. De modo ainda mais preferível, os dois membros raspadores são ligados um ao outro.
Na prática, descobriu-se, ainda, que tais membros raspadores não precisam ter uma borda cortante. A vantagem disto é que o tempo de vida útil dos membros raspadores é maior ou estes podem ser fabricados de um material menos rijo. Afinal, o membro raspador terá que ser afiado ou substituído assim que a borda cortante fique sem corte devido ao uso. Os membros raspadores que podem ser usados no primeiro e no segundo ras- padores não possuem este problema já que não precisam ser dotados de uma borda cortante.
É preferível que o segundo raspador seja, ainda, montado resili- entemente para que a variação natural no formato e nas dimensões da caixa torácica seja acomodada.
Após a carne ter sido raspada e desprendida da caixa torácica, ainda há uma conexão de membrana entre o filé interno ou filés externos e a caixa torácica. Esta conexão de membrana é relativamente resistente e não pode ser rompida sem maiores danos através de raspagem. Portanto, o sex- to aspecto da invenção inclui uma provisão para que tal membrana seja rompida contando-se seu comprimento.
Tal corte é feito no dispositivo, de acordo com a invenção, por uma lâmina que é, de preferência, projetada como uma lâmina que pode ser atuada. Em uma modalidade vantajosa, tal lâmina é adaptada para cada um dos dois membros raspadores do segundo raspador. Duas lâminas rotativas também podem ser incluídas como uma alternativa para as lâminas atuáveis.
Agora, o filé interno e o filé externo podem ser juntamente remo- vidos das partes ósseas da parte da carcaça. É preferível que a parte da carcaça a ser processada compreenda, ainda, uma ou mais partes da asa e o filé interno e filé externo são removidos exercendo-se uma força de tensão em, ao menos, uma parte da asa.
O sétimo aspecto da invenção é direcionado para um método melhorado e um dispositivo melhorado para precessar uma parte da carcaça de ave abatida.
O sexto aspecto da invenção possibilita a extração do filé exter- no e do filé interno de maneira que continuem ligados um ao outro após a extração. Tradicionalmente, o filé externo é primeiramente, ao menos, de modo parcial, destacado da caixa torácica, enquanto o filé interno ou filés internos presentes ainda se mantenham ligados às partes ósseas da parte da carcaça. Ao destacar os filés externos, filés internos e ligações entre os filés internos e as partes ósseas da parte da carcaça são expostos. Durante este processo, o tendão que liga o filé interno à junta da asa também é ex- posto. Tal tendão se estende, principalmente, pelo interior do canalis trious- seus e em filés extraídos pode ser visto como uma parte prolongada de teci- do de tendão branco.
Os consumidores de filé, os quais impõem exigências de alta qualidade, geralmente exigem que haja a menor quantidade possível deste tendão. É preferível que o tendão tenha sido separado em um local em que nenhuma parte suspensa desprendida do tendão ainda esteja presente no filé.
O documento EP1070456 descreve um método em que o filé externo é, em primeiro lugar, amplamente destacado da parte da caixa torá- cica que se encontra presente. Como resultado, a parte do filé externo que foi destacada fica pendente e, conseqüentemente, o filé interno e suas co- nexões com as partes ósseas da carcaça ficam expostos. Depois disto, o tendão em questão é separado.
O método conhecido não é adequado para uso em combinação com o sexto aspecto da invenção conforme descrito neste pedido. Porque os filés externos ainda não foram destacados da caixa torácica, os filés exter- nos serão cortados se o método que é descrito no documento EP1070456 é usado e isto é indesejado.
Em outro método conhecido, o filé externo é primeiramente re- movido da parte da carcaça. No primeiro caso, os filés internos se mantém na parte de trás da parte da carcaça. A seguir, os tendões que ligam os filés internos às partes ósseas da parte da carcaça são raspados e desprendidos e/ou cortados e desprendidos, depois os filés internos são extraídos por, ao menos, duas pessoas posicionadas de modo próximo à linha. Isto é traba- lhoso e monótono. Além disso, este método requer o uso de diversas má- quinas e, usando-se tal método, não é possível extrair filés internos que ain- da estão ligados ao filé externo associado.
Ao usar o dispositivo e método, de acordo com o sétimo aspecto da invenção, o objetivo é cortar atravessando o tendão entre o filé interno e a junta da asa enquanto o filé externo ainda está ligado à parte da caixa to- rácica presente na parte da carcaça a ser processada. Nesse sentido, é possível combinar o método que é de acordo com o sexto aspecto da inven- ção, com aquele método que é de acordo com o sétimo aspecto da inven- ção, sendo que durante tal processo o filé interno e o filé externo podem ser extraídos juntamente, ligados um ao outro, enquanto o tendão branco ainda pode ser cortado de maneira limpa. Este objetivo é alcançado através de um dispositivo, de acordo com a reivindicação 93, e um método, de acordo com a reivindicação 98.
Com o propósito de implantar o método, de acordo com o sétimo aspecto da invenção, a conexão entre a junta da asa, por um lado, e o filé externo e o osso do esterno, por outro lado, já foi rompida na parte da carca- ça a ser processada. Devido a isto, certa flexibilidade é alcançada no filé externo no lado do pescoço da parte da carcaça em relação às partes ós- seas da parte da carcaça.
Em uma modalidade possível, o método, de acordo com o séti- mo aspecto da invenção, é realizado em uma parte da carcaça de onde o osso do esterno foi removido. Neste processo, uma abertura relativamente grande é criada no lado do pescoço da parte da carcaça.
Quando o dispositivo, de acordo com o sétimo aspecto da inven- ção, é alimentado com a parte da carcaça, o filé externo fica em contato com um guia de filé externo. Este guia de filé externo engata-se no filé externo pelo lado da abertura criada quando o osso do esterno foi removido, portan- to, no lado onde o pescoço estava previamente presente. O guia de filé ex- terno pressiona a parte do filé de externo, em que se engata à distância da clavícula. O guia do filé externo mantém o filé externo comprimido enquanto passa pelas lâminas que cortam o tendão. A posição de compressão da par- te de cima do filé externo é conhecida como a "primeira posição".
Quando o dispositivo, de acordo com o sétimo aspecto da inven- ção, é alimentado com a parte da carcaça, as extremidades livres da clavícu- la são engatadas por um guia de clavícula. O guia de clavícula mantém as extremidades livres da clavícula em uma segunda posição enquanto passa pelas lâminas que cortam atravessando a passagem do tendão. A parte da carcaça fica em um transportador de produto durante a operação de processamento, de acordo com o sétimo aspecto da inven- ção. É preferível que o transportador de produto segure a parte da carcaça de maneira tal que o peito da parte da carcaça seja direcionado de maneira descendente e a coluna seja, principalmente, horizontal e transversal à traje- tória em que a parte da carcaça passa pelo dispositivo, de acordo com o sé- timo aspecto da invenção. Quando o filé é direcionado de maneira descen- dente, o guia filé externo segura a parte de cima do filé externo comprimido e o guia de clavícula impede que as extremidades livres da clavícula sendo pressionada de modo ascendente pela lâmina ou lâminas enquanto o tendão é dividido. Caso a coluna (onde estiver presente; se não há coluna, isto sig- nifica que a coluna deve ter estado presente) deva ser orientada, principal- mente, de modo transversal à trajetória, é possível posicionar o guia de filé externo e o guia de clavícula de modo paralelo à trajetória.
Nesta modalidade, é adicionalmente vantajoso para o transpor- tador de produto pressionar a parte da carcaça de modo ascendente contra os guias. A conseqüência é que tanto o filé externo como as extremidades livres da clavícula repousam encostadas em seus respectivos guias sob pe- quena pressão.
Pressionar o filé externo pra baixo e impedir que as extremida- des livres da clavícula se movam para longe, de modo ascendente, expõe o tendão que é para ser atravessado. Isto faz com que o tendão fique acessí- vel a uma lâmina.
É preferível que o tendão seja atravessado por uma lâmina rota- tiva. Uma lâmina estática pode ser usada como uma alternativa. Em uma modalidade vantajosa, duas lâminas rotativas são usadas, as quais são dis- postas próximas uma a outra ao longo da trajetória. É preferível que as lâmi- nas girem em direções opostas. Se uma ou mais lâminas rotativas são usa- das, é preferível que estas sejam dotadas de uma borda serrilhada.
A citação anterior freqüentemente se refere a "o tendão". Portan- to, cada filé interno tem um tendão que se o liga à junta de asa associada.
Em geral, os métodos e dispositivo, de acordo com o sétimo as- pecto da invenção, serão usados para processar partes da carcaça onde ambos os filés internos ainda estão presentes. Neste caso, ambos os ten- dões serão, então, atravessados usando-se o método e dispositivo, de acor- do com a invenção.
De acordo com o oitavo aspecto da invenção, um método, de acordo com a reivindicação 101, e um sistema, de acordo com a reivindica- ção 134, são propostos.
No método e no sistema, de acordo com o oitavo aspecto da invenção, é feito uso da direção conhecida da parte da carcaça a ser pro- cessada com relação ao dispositivo de processamento. Portanto, a posição e a direção da parte extraível durante o processamento também são conhe- cidas. É possível usar esta direção e esta posição conhecidas da parte ex- traível ao embalar as partes extraíveis, o que se dá da forma adiante. O dis- positivo de alimentação recebe a parte extraível recolhida de parte da carca- ça, e a deposita na bandeja que serve como empacotadora. Recebendo ca- da parte extraível de parte da carcaça de modo idêntico, cada parte extraível possui a mesma direção em relação ao dispositivo de alimentação. O ponto em que o dispositivo de alimentação também engata a parte extraível é sempre o mesmo, sendo óbvio que ocorre de forma isolada a partir das vari- ações naturais no formato e na dimensão das partes extraíveis.
Durante o empacotamento, a intenção é que cada parte extraível seja colocada na embalagem do mesmo modo reproduzível e atraente. Pelo fato de o dispositivo de alimentação engatar cada parte extraível na mesma direção e no mesmo local, o movimento de alimentação imposto pelo dispo- sitivo de alimentação à parte extraível entre o dispositivo de processamento e a bandeja pode ser o mesmo em todos os casos. Em função deste contro- le complexo e da regulagem intricada não serem mais necessários, o dese- nho do dispositivo de alimentação pode ser bastante simples.
Os exemplos de partes extraíveis que são adequadas para uso no método e sistema de acordo com a invenção são, por exemplo, filés (sim- ples, duplo), pernas, corte traseiro, coxas sem pele, coxa e sobrecoxa, asas inteiras ou partes das asas. Em seguida à separação do restante da parte da carcaça, as partes extraíveis podem ser revestidas, se for o caso. Dependendo da parte da carcaça a ser processada, um transportador de produto pode posicionar e orientar a parte da carcaça em relação ao disposi- tivo de processamento. Durante este processo, o transportador de produto pode, por exemplo, engatar na cavidade do peito ou na cavidade abdominal da parte da carcaça ou em uma ou mais partes da perna.
O objetivo é que a parte extraível seja colocada em um amorte- cedor entre o período em que ocorre a separação da parte extraível do res- tante da parte da carcaça e a parte extraível que é fornecida na bandeja. Nessa etapa, a parte extraível será colocada no amortecedor em um sentido predefinido, de modo que o dispositivo de alimentação que abastece a parte extraível à bandeja seja novamente abastecido com a parte extraível em uma direção e em uma posição conhecidas.
O objetivo é que o dispositivo de alimentação compreenda um elemento de transporte onde as partes extraíveis fiquem dispostas no ele- mento de transporte em uma direção pré-determinada. Esta modalidade po- de facilmente ser usada em associação a um dispositivo de processamento que puxe os filés de peito desprendidos da caixa torácica de uma parte da carcaça do modo descrito na publicação EP 1 43D 780 A1, por exemplo. Neste dispositivo conhecido, o filé destacado é sempre recebido do disposi- tivo pelo elemento de transporte de modo idêntico. Assim, todos os filés são dispostos no elemento de transporte na mesma direção. Para se atingir este mecanismo, é preferível que o elemento de transporte esteja posicionado próximo ao ponto de liberação onde os filés abandonam o dispositivo de processamento.
O elemento de transporte pode colocar as partes extraíveis dire- tamente em uma bandeja disposta na extremidade final do elemento de transporte. Outra possibilidade para se recolher as partes extraíveis do ele- mento de transporte em uma bandeja ou em uma bandeja pequena é o de- nominado "transportador de queda". Este é um elemento de transporte que se retrai assim que a parte extraível estiver acima da bandeja.
Também é concebido que o dispositivo de alimentação compre- enda um robô que pode retirar a parte extraível do elemento de transporte e alimentá-lo na bandeja. Contudo, por exemplo, também pode retirar a parte extraível do amortecedor. Em outra modalidade vantajosa, o robô já segura a parte extraível antes que essa seja separada do restante da parte da car- caça pelo dispositivo de processamento. Assim que a parte extraível for des- conectada do restante da parte da carcaça, o dispositivo de alimentação já está segurando a parte extraível. Como resultado, evita-se uma transferên- cia adicional, e a posição e a direção exigidas da parte extraível em relação ao dispositivo de alimentação podem ser asseguradas com um grau elevado de precisão.
O robô pode dispor a parte extraível diretamente na bandeja, mas também pode dispô-la no amortecedor. O mesmo robô ou um outro ro- bô pode então extrair novamente o produto extraível do amortecedor e colo- cá-lo na bandeja.
O desenho do robô pode ser bastante simples. Afinal, a posição em que a parte extraível tem que ser agarrada e a posição em que a parte extraível tem que ser colocada na bandeja são sempre idênticas. Portanto, o robô não precisa executar uma variedade de movimentos diferentes. Portan- to, a complexidade dos movimentos que o robô precisa executar depende das posições mútuas do dispositivo de processamento, do amortecedor, se houver, e do local onde a bandeja está disposta, de modo a permitir o rece- bimento de uma ou mais partes extraíveis. Se o movimento for relativamente retilíneo, é possível que um único braço extensível articulável seja suficiente.
Naturalmente, em determinadas circunstâncias, pode ser neces- sário usar um robô mais sofisticado que possa executar um movimento de maior complexidade. Nesse caso, um robô com dois braços conectados en- tre si por meio de uma dobradiça poderia ser considerado, por exemplo. O dito robô e seus controles são ainda significativamente menos complexos do que o robô dos sistemas conhecidos, porque o robô de acordo com a inven- ção apenas precisa ser capaz de executar um ou poucos movimentos prede- finidos.
Em uma modalidade vantajosa, o dispositivo de alimentação compreende um manipulo para manusear a parte extraível, enquanto essa é alimentada à bandeja. Devido ao contato com a carne crua, é preferível que o manipulo seja fabricado em aço inoxidável. Em uma modalidade vantajo- sa, o manipulo é montado de modo incomum em um braço do robô. É prefe- rível que o manipulo seja giratório em relação ao braço do robô.
Esta modalidade vantajosa é particularmente adequada à varia- ção do método onde o dispositivo de alimentação agarra a parte extraível durante a separação da parte extraível do restante da parte da carcaça.
Imagina-se que, no método e sistema de acordo com a inven- ção, as partes extraíveis sejam analisadas no que diz respeito às partes ós- seas ou aos ossos quebrados indesejados, por exemplo, usando um disposi- tivo de raio X. É preferível que este procedimento seja executado após a parte extraível ter sido depositada na bandeja. Sendo conhecidas a posição e a direção das partes extraíveis todo o tempo, a provável localização das partes ósseas também é conhecida, o que simplifica a análise de forma con- siderável.
Imagina-se que no método e sistema de acordo com a invenção, as partes extraíveis sejam visualmente inspecionadas, por exemplo, com a ajuda de uma câmera. A inspeção visual também pode ser dirigida à quali- dade das partes extraíveis, mas também pode ser conduzida como uma análise da apresentação desejada das partes extraíveis na bandeja, por e- xemplo.
A bandeja de acordo com o significado da invenção pode ser adequada ao suporte de uma ou mais partes extraíveis. Pode ser uma ban- deja rasa em que as partes extraíveis sejam apresentadas ao consumidor, mas também pode ser uma cesta, por exemplo, que é usada para transporte ao varejista. Na maior parte dos casos, a bandeja terá uma ou mais bordas elevadas, mas não é necessário nos termos da concepção da invenção.
Se diversas partes extraíveis forem dispostas em uma bandeja, então a partir de um ponto de vista de apresentação, é desejável que as par- tes extraíveis assumam uma posição predefinida entre si. Para assegurar a suficiência do robô quanto à execução permanente do mesmo movimento é vantajoso, portanto, que a bandeja seja movida cada vez que se aproximar do dispositivo de alimentação antes da deposição da parte extraível seguin- te, de modo que a parte extraível seguinte possa ser colocada na posição correta.
Imagina-se que o dispositivo de alimentação deposite diversas partes extraíveis na bandeja simultaneamente, o que pode ser o caso, por exemplo, quando o dispositivo de alimentação coleta inúmeras partes extraí- veis a partir do amortecedor ou de um elemento de transporte ao mesmo tempo, ou se diversas partes extraíveis forem separadas do restante da par- te da carcaça aó mesmo tempo.
Também é concebido que diversas partes extraíveis sejam dis- postas em um amortecedor em uma posição predefinida e em uma direção predefinida entre si após a separação do restante da parte da carcaça, e em seguida depositadas na bandeja em conjunto, de modo que as posições e direções mútuas sejam mantidas.
É preferível que a bandeja seja alimentada a partir de um desta- cador até o local em que o dispositivo de alimentação depositará uma parte extraível na bandeja.
Em uma modalidade vantajosa, o processo de destacamento compreende as etapas adiante:
- dispor umo empilhamento de pelo menos duas bandejas no suporte,
- apoiar o empilhamento de bandejas usando um transportador, o qual compreende duas guias simultaneamente móveis, sendo cada uma delas fornecida seqüencialmente com uma primeira, uma segunda e uma terceira placa de rolamento, em que a primeira e a terceira placa de rola- mento estão principalmente alinhadas entre si, e a segunda placa de rola- mento é mais elevada do que a primeira e a terceira placa de rolamento, e em que o empilhamento de bandejas é apoiada na primeira placa de rola- mento,
- mover as guias simultaneamente, de modo que a segunda pla- ca de rolamento apóie a bandeja localizada na parte inferior do empilhamen- to, e a bandeja inferior do empilhamento não é mais apoiada,
- mover as guias adiante simultaneamente, de modo que a ter- ceira placa do rolamento apoie a bandeja que é, então, a bandeja inferior do empilhamento.
Os dispositivos e métodos de acordo com vários aspectos da invenção serão discutidos abaixo com maior detalhe em relação às reivindi- cações anexas, as quais, sem conferir qualquer tipo de limitação, apresen- tam modalidades exemplificativas.
O desenho apresenta na:
Figura 1: um exemplo de uma parte da carcaça com uma incisão de acordo com um primeiro aspecto da invenção;
Figura 1A: uma vista panorâmica da anatomia de uma parte da carcaça indicando o tecido muscular abdominal;
Figura 1B: uma vista panorâmica da anatomia de uma parte da carcaça incluindo o osso delta;
Figura 1C: um transportador de produto com uma metade frontal em si;
Figura 1D e 1E: a disposição de um dorso no transportador do produto;
Figura 1F: um transportador de produto alternativo;
Figura 1G: um transportador de produto alternativo da figura 1F com um dorso com asas como a parte da carcaça a ser processada;
Figura 1H: o transportador de produto alternativo da figura 1F com um dorso sem asas como a parte da carcaça a ser processada;
Figura 2: um primeiro exemplo de uma parte de um método e dispositivo de acordo com um primeiro aspecto da invenção;
Figura 3: uma segunda modalidade exemplificativa de uma parte do método e do sistema de acordo com o primeiro aspecto da invenção;
Figura 4: uma parte do dispositivo de acordo com a figura 3;
Figura 5: uma retratação diagramática de uma parte da carcaça;
Figura 6: um primeiro estágio do método de acordo com o se- gundo aspecto da invenção em um dispositivo de acordo com o segundo aspecto da invenção;
Figura 7: um segundo estágio do método de acordo com o se- gundo aspecto da invenção em um dispositivo de acordo com o segundo aspecto da invenção;
Figura 8: possíveis modalidades das incisões em uma parte da carcaça da ave abatida;
Figura 9: uma parte de uma primeira modalidade do método e dispositivo de acordo com o quinto aspecto da invenção, em um primeiro estágio do método de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 10: uma parte de uma primeira modalidade do método e dispositivo de acordo com o quinto aspecto da invenção, em um segundo estágio do método de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 11: uma parte de uma primeira modalidade do método e dispositivo de acordo com o quinto aspecto da invenção, em um terceiro es- tágio do método de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 12: diagramaticalmente, a retirada da pele da carne tra- seira da parte traseira da parte da carcaça;
Figura 13: um primeiro estágio de uma segunda modalidade do método de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 14: um segundo estágio de uma segunda modalidade do método de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 15: uma parte de uma variação do método e dispositivo de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 16: uma parte de uma variação do método e dispositivo de acordo com o quinto aspecto da invenção, em um estágio posterior do método de acordo com o quinto aspecto da invenção;
Figura 17: diversos estágios de um exemplo do método de acor- do com o sexto aspecto da invenção;
Figura 18: uma vista panorâmica de uma modalidade do disposi- tivo de acordo com o sexto aspecto da invenção; numero;
Figura 19: a execução da incisão preliminar em ambos os lados do osso esterno; Figura 20: a orientação da parte da carcaça transversalmente ao primeiro raspador enquanto é segurada pelo transportador do produto 50;
Figura 21: a orientação da parte da carcaça transversalmente ao primeiro raspador enquanto é segurada pelo transportador do produto 50;
Figura 22: a execução da incisão preliminar em ambos os lados do osso esterno, apresentado na seção;
Figura 23: uma seção transversal da parte da carcaça, o primei- ro membro raspador e as guias durante a raspagem;
Figura 24: um detalhe da raspagem realizada pelo primeiro ras- pador;
Figura 25: uma seção transversal da raspagem realizada pelos segundos membros raspadores;
Figura 26: um detalhe de uma raspagem pelo segundo raspador;
Figura 27: a posição inativa das lâminas atuáveis;
Figura 28: uma indicação da posição das incisões e das partes do filé do peito a serem raspadas, desprendendo-as da parte da carcaça;
Figura 29: uma vista panorâmica de um dispositivo de acordo com o quarto aspecto da invenção;
Figura 30: o dispositivo da figura 29, durante a execução de uma primeira fase do método de acordo com o quarto aspecto da invenção;
Figura 31: uma seção transversal da situação da figura 30;
Figura 32: o dispositivo da figura 29 durante a execução de uma segunda fase do método de acordo com o quarto aspecto da invenção;
Figura 33: o dispositivo da figura 29 durante a execução de uma terceira fase do método de acordo com o quarto aspecto da invenção;
Figura 34: uma seção transversal da situação da figura 33;
Figura 35: um membro raspador de acordo com uma modalidade preferida do quarto aspecto da invenção em elevação perspectiva;
Figura 36: uma vista lateral do membro raspador de acordo com a figura 35;
Figura 37: uma primeira modalidade do método e do sistema de acordo com o oitavo aspecto da invenção; Figura 38: uma variação do sistema de acordo com a figura 37;
Figura 39: uma segunda variação do sistema e do método de acordo com a figura 37;
Figura 40: o sistema da figura 39, usando um transportador de produto diferente;
Figura 41: uma segunda modalidade do sistema e método de acordo com a invenção;
Figura 42: uma terceira modalidade do sistema e método de a- cordo com a invenção;
Figura 43: uma variação da modalidade conforme apresentada na figura 42;
Figura 44: uma quarta modalidade do sistema e método de a- cordo com a invenção;
Figura 45: uma variação da modalidade conforme apresentada na figura 44;
Figura 46: uma variação do sistema e do método conforme a- presentada na figura 45;
Figura 47: uma variação da modalidade conforme apresentada nas figuras 44-46;
Figura 48: uma quinta modalidade do sistema e do dispositivo de acordo com a invenção;
Figura 49: uma variação do sistema e método de acordo com a figura 48;
Figura 50: uma sexta modalidade do sistema e dispositivo de acordo com a invenção;
Figura 51: uma modalidade de um destacador adequado;
Figura 52: uma guia conforme usada no destacador da figura 51;
Figura 53: diagramaticalmente, bandejas sendo destacadas;
Figura 54: um meio de arregaçamento de acordo com o terceiro aspecto da invenção;
Figura 55: uma vista panorâmica de uma parte de um dispositivo de acordo com o terceiro aspecto da invenção; Figura 55A: um exemplo de um dispositivo de acordo com o ter- ceiro aspecto da invenção associado a um transportador de produto alterna- tivo da figura 1F;
Figura 55B: uma modalidade alternativa de um dispositivo apre- sentado na figura 55A;
Figura 55C: uma modalidade alternativa adicional do dispositivo apresentado na figura 55A;
Figura 56: uma modalidade alternativa de um dispositivo para conduzir o método de acordo com o sexto aspecto da invenção;
Figura 57: uma parte do dispositivo de acordo com a figura 56 observada de cima;
Figura 58: uma vista lateral de uma parte do dispositivo de acor- do com a figura 56;
Figura 59: o movimento relativo de parte da carcaça próxima às lâminas rotativas que estão montadas em formato de V durante a execução do método de acordo com o sexto aspecto da invenção usando o dispositivo de acordo com as figuras 56-58;
Figura 60: uma modalidade de um dispositivo de acordo com o sétimo aspecto da invenção;
Figura 61: uma vista lateral da modalidade de acordo com a figu- ra 60;
Figura 62: uma abertura no lado do pescoço da parte da carcaça após a remoção do osso do esterno;
Figura 63: os músculos na área das articulações das asas;
Figura 64: o dispositivo de acordo com a figura 61 associado ao transportador de produto alternativo da figura 1F.
A figura 1 mostra um exemplo de uma parte da carcaça 1 com uma incisão 110 de acordo com o primeiro aspecto da invenção. Esta parte da carcaça 1 de ave abatida compreende pelo menos uma parte da parte traseira 2. Não é apresentado na figura 1, porém neste exemplo estão pre- sentes na parte da carcaça 1 pelo menos uma parte da caixa torácica e uma parte da coluna. A figura 1 mostra que a parte da carcaça 1 compreende pelo menos uma parte cárnea que está naturalmente presente na parte tra- seira 2 e na caixa torácica. A carne na caixa torácica compreende pelo me- nos uma parte da carne no peito 3, ou seja: pelo menos uma parte do filé de peito 8.
A parte da carcaça 1 a ser processada no exemplo na figura 1 é a metade anterior. No entanto, também é possível processar outros tipos de partes da carcaça, como dorsos, por exemplo, usando o dispositivo e o mé- todo de acordo com o quinto aspecto da invenção.
As figuras 1A e 1B mostram a anatomia do torso de uma ave. A parte sombreadá na figura 1A apresenta a área em que o tecido muscular abdominal 11 está disposto. Em alguns círculos, o músculo do tecido abdo- minal na área sombreada na figura 1A é conhecido na linguagem técnica como "músculo anular". O tecido muscular abdominal compreende pelo me- nos a parte do músculo obliquus externus abdominis, pelo menos a parte do m. obliquus internus abdominis e pelo menos a parte do m. transversus ab- dominis que estão inseridos na área sombreada da figura 1A. A figura 1B mostra a posição do osso delta 12.
As figuras 1A e 1B baseiam-se nas figuras do livro "Atlas de ana- tomia de Ias aves domesticas" (Atlas da anatomia das aves domésticas), ISBN 84-283-1138-2, publicado em 1981. Os nomes latinos dos músculos apresentados nas figuras foram incluídos em uma lista separada, acostada ao presente pedido.
No exemplo apresentado na figura 1, a parte da carcaça 1 tam- bém compreende as duas asas ou pelo menos suas partes 4. No entanto, não é uma exigência para a implantação do método de acordo com o quinto aspecto da invenção.
A figura 1C apresenta um transportador do produto 50 com uma metade anterior que foi situada sobre si. O transportador de produto 50 a- presentado na figura 1C pode ser articulado em torno do eixo geométrico 51 e em torno do eixo geométrico 52. Um transportador de produto deste tipo é adequado para o uso em associação com a totalidade dos aspectos da in- venção descritos neste pedido. No entanto, não é necessário usar um trans- portador de produto capaz deste tipo de articulação. Na maior parte dos ca- sos, as operações de processamento descritas no presente pedido exigem movimentos relativos entre a parte da carcaça a ser processada 1 e as par- tes do dispositivo que diretamente engatam na parte da carcaça 1, como as lâminas ou os raspadores, por exemplo. O movimento relativo desejado po- de ser obtido fazendo o transportador de produto, que está segurando a par- te da carcaça 1, se movimentar enquanto mantém os componentes de pro- cessamento do dispositivo em uma posição essencialmente fixa (natural- mente está isolado do movimento resiliente de determinados componentes e da rotação das lâminas rotativas), contudo, naturalmente, segurando tam- bém a parte da carcaça 1 em uma posição essencialmente fixa, apesar dos componentes de processamento. Certamente, é possível uma combinação do movimento de parte da carcaça 1 com um movimento dos componentes de processamento do dispositivo de acordo com os vários aspectos, de mo- do a se obter o movimento relativo desejado entre a parte da carcaça e o dispositivo.
A figura 1D e a 1E mostram um dorso sendo anexado ao trans- portador de produto 50. O transportador de produto 50 na figura 1D e 1E é do tipo apresentado na figura 1C. O transportador de produto é fornecido com um anzol 53 que segura o dorso com firmeza no transportador de pro- duto 50. Naturalmente, também é possível, ao processar um dorso, usar um tipo de transportador de produto desprovido da capacidade articuladora do transportador de produto apresentado.
A figura 1F mostra uma vista lateral de um exemplo de um transportador de produto alternativo 50*. Neste exemplo, o transportador de produto 50* baseia-se no transportador de produto conhecido pela publica- ção EP0254332. Este transportador de produto é apenas rotativo, de acordo com a seta 52*. Esta rotação pode ser controlada pelos elementos de con- trole que engatam a roda dentada 54*. O transportador de produto 50* é mó- vel ao longo da trajetória 53* na direção de transporte T1. Cada um dos transportadores de produto 50* está conectado a um vagonete 55* que pode ser guiado através de um perfil 56*. Os carros elétricos 55* são mutuamente conectados por uma cadeia (retratada diagramaticalmente) ou cabo 57*.
A figura 1G mostra um transportador de produto alternativo da figura 1F fornecido com um dorso com asas, como a parte da carcaça 1 a ser processada. A figura 1H mostra o transportador de produto alternativo da figura 1F fornecido com um dorso sem asas como a parte da carcaça 1 a ser processada. O processamento dos dorsos com ou sem assas também pode ocorrer usando um transportador de produto 50 do tipo apresentado nas fi- guras 1C, 1D e 1 Ε. A forma adicional disponível ao transportador de produto 50* apresentada nas figuras 1F, 1G e 1H também pode ser usada para o processamento das metades dianteiras com asas, das partes dianteiras sem asas e similares, por exemplo.
No método de acordo com o primeiro aspecto da invenção, uma incisão 110 é executada através da carne que é apresentada na parte da carcaça 1. A presente incisão 110 se estende substancialmente ao longo do perfil do filé de peito 8 na região entre a carne traseira 15 e o filé de peito 8, e na região entre o tecido muscular abdominal 11 e o filé do peito 8. A pro- fundidade da incisão é escolhida de modo que a carne é cortada até as par- tes ósseas da parte da carcaça (que compreende pelo menos uma parte da caixa torácica). Conforme se observa na figura 1, a incisão ocorre na lateral da parte traseira, ao longo da região onde as partes da asa 4 estão conecta- das ao restante da parte da carcaça 1.
Em uma modalidade alternativa, não apresentada, a incisão 110 separa o filé do peito do tecido muscular abdominal, mas não da carne tra- seira. Esta modalidade se beneficia da vantagem resultante da separação do tecido muscular abdominal e da carne traseira, enquanto ainda permanece possível o aproveitamento da carne traseira e do filé do peito como uma pe- ça inteira de carne, usando o método descrito na publicação EP 1430780, por exemplo.
A figura 1 mostra uma incisão 110 com uma trajetória recurvada. Nesse sentido, a incisão acompanha o formato anatômico do filé do peito 8 de modo relativamente preciso. No entanto, também é possível que a incisão 110 seja reta. O formato do filé de peito 8 é ainda acompanhado de modo substancial.
A figura 5 também apresenta um possível local para a incisão 110. Com o local da incisão 110 conforme apresentado na figura 5, o tecido muscular abdominal é totalmente isolado do filé do peito. Contudo, também é possível que o usuário do dispositivo e/ou método de acordo com o primei- ro aspecto da invenção opte por mover a incisão 110 ligeiramente para cima, na direção da seta Y, resultando na incisão 110*, por exemplo.
A figura 2 mostra uma primeira modalidade de uma parte de um método e dispositivo de acordo com o primeiro aspecto da invenção. Nesta modalidade exemplificativa, as partes da carcaça 1 (por exemplo, as meta- des dianteiras conforme apresentadas, ou os dorsos; as metades dianteiras e os dorsos com ou sem asas) são seguradas pelos transportadores de pro- duto de produto 50 que engatam no interior das partes da carcaça 1. Os transportadores de produto 50 movem as partes da carcaça 1 ao longo de uma trajetória pré-determinada na direção do transporte T1. É preferível que diversos dispositivos de processamento estejam dispostos ao longo da traje- tória, sendo que cada um deles executa determinado processo nas partes da carcaça 1 que transitam.
Na modalidade exemplificativa apresentada na figura 2, as par- tes da carcaça 1 são resfriadas antes de serem submetidas ao método de acordo com a primeira modalidade da invenção. Aqui, é vantajoso que a par- te da carcaça 1 também compreenda ainda as partes da asa 4, que as asas sejam distendidas antes do processamento segundo o método de acordo com o primeiro aspecto da invenção. A vantagem é o relativo conhecimento da posição das partes da asa 4, e que elas não estejam obstruindo a passa- gem durante as operações de processamento de acordo com a primeira in- venção e, se apropriado, os aspectos adicionais da invenção estejam sendo conduzidos. Um distensor de asas ajustado com dedos depenadores, co- nhecidos por si mesmos, pode ser usado na distensão das partes das asas. Como alternativa ou em acréscimo podem ser usadas guias para as asas.
A parte do dispositivo de acordo com o primeiro aspecto da in- venção que é apresentada na figura 2 compreende duas lâminas rotativas 101, sendo cada uma delas de formato circular (formato de disco), e cada uma delas é rotativa em torno do ponto central em uma haste associada 104. Cada lâmina 101 é acionada por um motor correlato 103. As lâminas rotativas 101 estão dispostas em cada lado do espaço 105, no qual o dispo- sitivo apresentado na figura 2 recebe os transportadores de produto que se- guram com firmeza a parte da carcaça 1. Assim, as lâminas rotativas 101 formam a lâmina do dispositivo.
A figura 2 apresenta ainda a presença das guias 102, que, de preferência, mantêm as partes da asa 4, preferencialmente esticadas anteri- ormente, fora dó alcance das lâminas rotativas 101. No exemplo da figura 2, as partes da carcaça 1 são avançadas através do dispositivo apresentado na figura 2 com a parte traseira 2 voltada para cima. Aqui, a coluna ou parte dela presente está direcionada relativamente de modo horizontal, ou seja, a direção da coluna ou de parte dela ainda presente possui um desvio nítido e provocado intencionalmente a partir da vertical. Também é possível que a parte da carcaça 1 a ser processada não possua mais uma coluna, pois a carcaça a ser processada é um dorso, por exemplo. Nesse caso, a parte da carcaça é orientada de modo que, se a coluna ainda estivesse presente, es- sa coluna teria um desvio nítido e provocado intencionalmente a partir da vertical.
As lâminas 101 cortam as partes ósseas de partes da carcaça 1. Quando os transportadores de produto 50 forem usados para engatar no interior da parte da carcaça 1, resultará na aproximação de alguns milíme- tros das lâminas 101 aos transportadores de produto 50. Portanto, também é vantajoso se um transportador de produto 50 for estável e exibir pouca vi- bração ou demais movimentos descontrolados. O transportador de produto que é conhecido pela publicação EP1191852 parece ser satisfatório na prá- tica. Além disso, é preferível que a posição de cada lâmina 101 seja ajustá- vel. Nesse sentido, as variações no tamanho médio das partes da carcaça 1 entre os vários lotes a serem abatidos podem ser acomodadas. Ainda, pelo ajuste das lâminas 101, o rendimento do processamento pode ser influenci- ado, e a posição da incisão 110 em relação ao filé do peito pode ser deter- minada. As lâminas podem ser ajustadas de modo que a incisão 110 fique próxima à área sombreada apresentada na figura 1a ou atue nesta área. O ajuste pode ser obtido substituindo a combinação da lâmina 101 e o motor correlato 103 em relação à trajetória.
É vantajoso que as guias 102 sejam montadas de modo resilien- te. Quando as partes da asa 4 forem empurradas de modo descendente no exemplo apresentado na figura 1, as guias 102 também empurram todo o mecanismo no transportador de produto 50 na mesma direção, o que signifi- ca que o transportador de produto é mais estável, e que há menor risco de as lâminas rotativas danificarem o transportador de produto 50.
Em uma variação vantajosa, não apresentada, cada uma das guias 102 é dividida em duas partes, primeira e segunda. A divisão entre a primeira e a segunda parte, conforme observado na direção de transporte T1, ocorre à jusante das lâminas 101. É preferível que a segunda parte de cada guia seja então conectada à suspensão dos motores 103. Desse modo, é mais fácil acessar as lâminas 101 e os motores associados 103 para servi- ços de manutenção.
Conforme apresentado na figura 2, a incisão 110 pode apresen- tar uma trajetória recurvada, o que pode ser obtido de modo favorável pelo desenho estrutural, dispondo as lâminas rotativas 101 de modo articulado. A capacidade de articulação das lâminas rotativas 101 em relação aos trans- portadores de produto 50 é apresentada na figura 2, pelas setas R2. A com- binação das R2 articuladas das lâminas rotativas 101 e o transporte das par- tes da carcaça 1 pelos transportadores de produto 50 na direção T1 forne- cem a curvatura desejada para a incisão 110. No lugar das lâminas rotativas 101 com disposição articulada, os transportadores de produto 50 também podem ser articuláveis como o transportador de produto conhecido a partir da publicação EP1191852, por exemplo. Nessa variação, os transportadores de produto são fornecidos com um eixo geométrico de rotação 51. Nessa variação, as lâminas rotativas 101 podem ter uma montagem fixa. Deste modo, os transportadores de produto 50 articulam as partes da carcaça 1 na direção R3 próxima às lâminas rotativas 101 dispostas de modo fixo. Tam- bém é possível que ambas as lâminas rotativas 101 e os transportadores de produto 50 sejam articuláveis.
É preferível que o dispositivo, segundo apresentado na figura 1, também compreenda um dispositivo destinado à remoção do filé do peito 8 das partes ósseas de parte da carcaça 1. Este dispositivo de filetagem será disposto à montante, conforme observado na direção de transporte T1, da parte do dispositivo de acordo com a invenção que é apresentada na figura 2. O dispositivo de filetagem, em função da direção de transporte T1 dos transportadores de produto 50 com partes da carcaça 1, somente tornar-se-á ativo após a incísão 110 ter sido executada pelas lâminas rotativas 101. O dispositivo de filetagem pode estar imbuído de um princípio operacional ba- seado na raspagem do filé de peito 8 desprendido das partes ósseas da car- caça. Como alternativa, um dispositivo de filetagem conforme descrito na publicação EP1430780 A1 também pode ser empregado. Este dispositivo de filetagem engata nas partes da asa 4 presente e exercem uma força de tra- ção sobre as mesmas. Deste modo, as partes da asa 4 são extraídas das partes ósseas da parte da carcaça 1, em particular da caixa torácica, junto do filé de peito 8.
A figura 3 apresenta uma segunda modalidade exemplificativa de uma parte do método e do dispositivo de acordo com o primeiro aspecto da invenção. Nesta modalidade exemplificativa, a parte da carcaça ainda compreende as partes da perna 5, além das partes já descritas com relação à figura 2. No exemplo apresentado na figura 3, o transportador de produto 50 engata nessas partes da perna 5. O transportador de produto 50 trans- porta as partes da carcaça 1 na direção principal de transporte T1.
O dispositivo conforme apresentado na figura 3 compreende mais uma vez um espaço 105 para o recebimento de partes da carcaça 1. Ao entrar no dispositivo apresentado na figura 3, a parte traseira 2 de parte da carcaça faz contato com o suporte 107. No exemplo da figura 3, o suporte 107 é uma correia de transporte giratória. O suporte assegura que a coluna ou parte dela presente na parte da carcaça 1 fique disposta substancialmen- te na horizontal. O transportador de produto 50 avança a parte da carcaça 1 até as lâminas rotativas 101, as quais estão dispostas nos dois lados do es- paço 105. As lâminas rotativas efetuam a incisão 110. Neste exemplo, tam- bém há uma incisão 110 que se estende ao longo da carne traseira e ao longo do tecido muscular abdominal (conforme observado na direção Iongi- tudinal do tecido muscular abdominal), de modo que o filé do peito em um dos lados da carne traseira e o tecido muscular abdominal do outro lado se- jam isolados um do outro. As guias 102 asseguram que as partes da asa 4 presentes não surjam dentro do alcance das lâminas rotativas 101.
A figura 4 apresenta uma parte do dispositivo apresentado na figura 3. Na figura 4 a incisão 110, que foi realizada pelas lâminas rotativas 110, pode ser observada.
As figuras 3 e 4 mostram claramente que a parte da carcaça 1 é agora processada em uma posição pela qual o peito é direcionado para ci- ma, contrariamente à modalidade apresentada na figura 2.
Assim como o dispositivo e o método apresentados na figura 2, é preferível que o dispositivo e método conforme apresentado nas figuras 3 e 4 também compreendam um dispositivo de filetagem. Este dispositivo de filetagem pretende destacar o filé do peito de uma parte da carcaça 1, com ou sem a remoção simultânea de partes das asas 4. O dispositivo de fileta- gem pode destacar o filé de peito 8 por raspagem, ou puxando as partes da asa 4, conforme descrito com relação à figura 2.
Em geral é vantajoso que o dispositivo de acordo com o primeiro aspecto da invenção possa ser ativado e desativado de cada parte da carca- ça 1 em trânsito. Até este ponto, o dispositivo é fornecido com um detector de produto 108. O detector de produto 108 detecta se o produto é uma parte da carcaça 1 no transportador de produto 50 ou se o transportador de produ- to 50 está vazio. A detecção pode ocorrer de diversas formas, ópticas ou mecânicas, por exemplo. No último caso, por exemplo, uma guia é pressio- nada de modo descendente por meio de uma parte da carcaça 1, e não por um transportador de produto 50 vazio em trânsito. O detector de produto 108 pode então detectar se a guia foi ou não pressionada de modo descendente. Se for detectada uma parte da carcaça 1, ocorre a ativação do dispositivo de acordo com o primeiro aspecto da invenção e a incisão 110 é realizada. Tal procedimento pode ser realizado projetando as lâminas 101 em direção à parte da carcaça, por exemplo, ou o transportador de produto 50 faz com que a parte da carcaça 1 avance para dentro do alcance das lâminas. No entanto, se não for detectada uma parte da carcaça 1, as lâminas 101 e o transportador de produto 50 permanecem afastados entre si. A vantagem desse mecanismo é que as lâminas 101 não podem danificar o transportador de produto 50 que está em trânsito.
O dispositivo e o método de acordo com o primeiro aspecto da invenção e, portanto, também o dispositivo e os métodos conforme apresen- tados nas figuras 2, 3 e 4 também podem ser usados para extrair o dorso da metade anterior. Até este ponto, a profundidade da incisão 110 é tal que a incisão 110 também atravessa uma parte das partes ósseas da caixa toráci- ca, gerando um dorso, em que se considera a anatomia da ave abatida. O dorso obtido deste modo não compreende, ou quase não compreende, a carne não desejada pelo consumidor.
A figura 5 mostra uma parte da carcaça 1, que compreende: par- tes ósseas com pelo menos uma parte da caixa torácica e uma parte da co- luna, pelo menos uma parte da carne traseira, que geralmente está presente na caixa torácica e na coluna, e pelo menos uma parte do tecido muscular abdominal. No exemplo apresentado a parte da carcaça 1 é uma metade dianteira com partes da asa 4. Na parte da carcaça 1 estão presentes, pelo menos, uma parte do filé de peito 8 e uma parte da carne traseira 15. Para a localização do tecido muscular abdominal 11 e do osso delta 12, há referên- cias na figura 1A e na figura 1B.
A figura 5 indica, diagramaticalmente, a posição da incisão 110 e a da incisão 210 de acordo com o segundo aspecto da invenção. A incisão 110* indica uma alternativa à incisão 110. Se a incisão 110* for usada, então a incisão 210 é preferencialmente limitada pela incisão 110*. A localização da incisão 210 será discutida abaixo em maior detalhe. A figura 5 mostra uma incisão 110 que separa o filé de peito 8 da carne traseira 15 e do tecido muscular abdominal 11. As figuras 6 e 7 mostram um método e um dispositivo de acordo com o segundo aspecto da invenção. No exemplo apresentado, um transpor- tador de produto 50 segura uma parte da carcaça 1. Este transportador de produto 50 transporta a parte da carcaça na direção de transporte T1 próxi- ma ao dispositivo de acordo com o segundo aspecto da invenção.
No exemplo, nas figuras 6 e 7 uma incisão 110 de acordo com o segundo aspecto da invenção já foi efetuada na parte da carcaça 1 de acor- do com o primeiro aspecto da invenção, o que é vantajoso, mas não é obri- gatório para a implantação de um método. Neste exemplo, a incisão 110 se- para o filé do peito da carne traseira e do tecido muscular abdominal, o que, contudo, não é obrigatório para a combinação do primeiro aspecto da inven- ção com o segundo aspecto da invenção.
O dispositivo de acordo com o segundo aspecto da invenção compreende na modalidade exemplificativa apresentada nas figuras 6 e 7, um espaço 205 para o recebimento da parte da carcaça 1. As lâminas rotati- vas 201 são dispostas nos dois lados do espaço 205. Estas duas lâminas rotativas efetuam uma incisão 210 na parte da carcaça acima das partes ósseas da parte da carcaça. Esta incisão separa o tecido muscular abdomi- nal 11 da carne traseira 15, de tal modo que o tecido muscular abdominal 11 permaneça aderido ao osso delta 12. O dispositivo apresentado nas figuras 6 e 7 compreende ainda as guias 202 que asseguram a permanência das partes da asa 4 fora do alcance das lâminas rotativas 201. Há ainda uma guia 206 presente neste exemplo, assegurando que a parte da carcaça fique centralizada com relação às lâminas rotativas 201.
Em uma modalidade alternativa, não apresentada, a parte da carcaça 1 a ser processada é estacionária e as lâminas 201 se movem ao longo da parte da carcaça 1 a ser processada.
Ao menos uma das guias pode ser fornecida com um detector de produto 208. No exemplo apresentado na figura 6 está é a guia central 206. Esta guia 206 é montada de modo resiliente, por exemplo, por meio de uma mola de compressão que assegura que a guia 206 pode ser movida no sentido vertical. Quando um transportador de produto 50 com uma parte da carcaça 1 aderida está em trânsito, a guia 206 é ligeiramente deslocada no sentido vertical. Este deslocamento é detectado pelo detector de produto que gera um sinal indicando que a carcaça está presente no transportador de produto 50. No entanto, se um transportador de produto 50 vazio estiver em trânsito, a guia 206 não é empurrada verticalmente. A fim de impedir que um transportador de produto 50 vazio seja danificado pelas lâminas rotativas 201, o transportador de produto e as lâminas 201 são, nesse caso, mantidos afastados entre si, girando o transportador de produto 50 em torno do eixo geométrico de rotação 51, por exemplo, de tal sorte que o transportador de produto avance por cima das lâminas 201, em vez de avançar no intervalo entre elas. Como alternativa, o detector de produto também pode ser um sensor óptico que detecta diretamente a presença de uma parte da carcaça no transportador 50, ou que detecte o deslocamento vertical da guia 206.
Assim como no primeiro aspecto da invenção, as lâminas 201 cortam as partes ósseas da parte da carcaça 1. Quando forem usados transportadores de produto 50 que engatem o interior da parte da carcaça 1, o resultado é a aproximação de cerca de poucos milímetros das lâminas 101 aos transportadores de produto 50. Portanto, também é vantajoso que o transportador de produto 50 seja estável e exiba pouca vibração ou outros movimentos descontrolados. Na prática, o transportador de produto conheci- do que é descrito pela publicação EP1191852 parece atuar satisfatoriamente.
Mais ainda, é preferível que a posição de cada lâmina 201 seja ajustável. Nesse sentido, as variações nas dimensões médias de partes da carcaça 1 entre os diversos lotes a serem abatidos podem ser acomodadas. Além disso, ajustando as lâminas 201, é possível influenciar o rendimento da remoção final da carne.
A montagem das guias 202 de modo resiliente é vantajosa. Quando as partes da asa 4 forem extraídas, a jusante, nos exemplos apre- sentados nas figuras 6 e 7, as guias 202 empurram adicionalmente todo o mecanismo a partir do transportador de produto 50 na mesma direção, o que significa que o transportador de produto é mais estável e de que há menor risco das lâminas rotativas 201 danificarem o transportador de produto 50.
Em lugar de ser realizado por uma ou mais lâminas rotativas 201, a operação de incisão para a separação da carne traseira 15 e do teci- do muscular abdominal 11 pode ser executada por uma ou mais lâminas rotativas.
No exemplo apresentado nas figuras 6 e 7, a incisão 210 é efe- tuada de modo que atue substancialmente no sentido perpendicular às par- tes ósseas da parte da carcaça. No exemplo, a incisão 210 atua nas adja- cências imediatas da conexão da carne traseira 15 com a caixa torácica. Naturalmente, a incisão então é disposta de modo que a carne traseira 15 a ser aproveitada seja cortada desta conexão. Na prática, significa que a inci- são está disposta entre a fixação da carne traseira 15 à caixa torácica e a localização do pescoço de parte da carcaça 1.
É vantajoso se a incisão 210 for modelada de sorte a acompa- nhar o perfil do tecido muscular abdominal 11 o mais próximo possível. Nes- se sentido, é possível aproveitar o maior volume possível de carne traseira 15 desejada. Ao fazer uma incisão recurvada, que retira a maior quantidade possível da anatomia da parte da carcaça da ave abatida, pode ser obtida por uma articulação relativa à lâmina 201 e à parte da carcaça 1, o que pode ser alcançado pela disposição articulável da lâmina 201 ou usando um transportador de produto 50 articulável em torno do eixo geométrico articula- do 51. Também é possível usar uma combinação de ambos.
As figuras 8a e 8b apresentam modalidades possíveis das inci- sões em uma parte da carcaça da ave abatida. A figura 8a mostra uma com- binação do primeiro e do segundo aspecto da invenção. No exemplo apre- sentado na figura 8, primeiro executa-se uma incisão 110 na área de transi- ção entre a carne traseira 15 e o filé de peito 8 de acordo com o primeiro aspecto da invenção. Em seguida, uma incisão 210 é efetuada de acordo com o segundo aspecto da invenção. Efetuar primeiro a incisão 110 e poste- riormente efetuar a incisão 210 é a seqüência mais prática. No entanto, tam- bém é concebível que a seqüência destas incisões seja invertida.
A figura 8b mostra uma incisão combinada 215. Esta incisão possui uma primeira parte 215a em uma parte da área de transição entre o filé de peito e a carne traseira 15. A segunda parte da incisão 215b separa o tecido muscular abdominal 11 da carne traseira 15. A combinação dessas duas incisões em uma única incisão produz efeito, por um lado, fazendo com que o tecido muscular abdominal 12 permaneça fixado às partes ósseas da parte da carcaça 1, não sendo destacado junto com a carne aproveita- da, e por outro lado, a carne traseira e o filé de peito podem ser extraídos em conjunto com uma peça única da carne, conforme descrito na publica- ção EP 1430780 A1.
A figura 54 e a figura 55 mostram uma parte de um dispositivo de acordo com o terceiro aspecto da invenção.
A figura 54 mostra um meio de arregaçamento 800. Esse meio de arregaçamento 800 possui uma endentação 801. Na vista lateral, os den- tes 802 da endentação 801 não estão dispostos de modo retilíneo, mas em torno de um arco.
Os dutos de ar 810 foram acomodados no meio de arregaça- mento 800. Cada um dos dutos de ar 810 possui uma entrada 811 e uma saída 812. Todas as entradas 811 estão conectadas a um suprimento de ar comum 815. B4 o suprimento de ar, o ar pode ser fornecido aos dutos de ar 810 em pressão mais alta do que a pressão ambiente. Este ar sai dos dutos de ar via saídas 812 que foram introduzidas nos dentes 802 da endentação 801 (vide as setas L na figura 54).
Os fluxos de ar L eliminam quaisquer contaminações que te- nham sido abandonadas na endentação 801, tais como pele e/ou gordura.
O meio de arregaçamento 800 é articulável em torno do eixo ge- ométrico de articulação 820. Se uma parte da carcaça for guiada sobre o recurso 800 na direção de transporte Τ, o meio de arregaçamento 800 é pressionado de modo descendente pela resistência provocada pelo meio de arregaçamento em associação com a posição da endentação 801 (que en- gata a parte da carcaça em trânsito) próxima ao eixo geométrico articulado 820.
O contrapeso 821 é erguido a partir do braço 822 e exerce um momento sobre o eixo articulado articulado, com relação a sua direção, é contrário ao momento que é exercido sobre o eixo geométrico articulado quando uma parte da carcaça está sendo engatada pela endentação 801. Após a passagem da parte da carcaça, o momento que é exercido pelo con- trapeso 821 sobre um braço 822 reposiciona o meio de arregaçamento a sua posição de partida.
Como alternativa à construção usando o contrapeso 821, uma mola também poderia ser usada para reposicionar o contrapeso na posição de partida, o que pode ser obtido, por exemplo, dispondo o meio de arrega- çamento sobre uma mola de compressão. Uma parte da carcaça que deve ser processada em seguida pressiona o meio de arregaçamento de modo descendente, de encontro à força de compressão enquanto está em trânsito (e, portanto, enquanto a pele está sendo arregaçada). Uma vez que parte da carcaça tenha passado, a força de compressão da mola de compressão as- segura que o meio de arregaçamento se mova mais uma vez até a posição de partida.
A posição dos dentes 802 ao longo do arco oferece como vanta- gem a continuidade do bom engate dos dentes com a pele, enquanto o meio de arregaçamento 800 é articulado quando a parte da carcaça 1 passa pelo meio de arregaçamento.
Se a pele não tiver que ser arregaçada em uma parte específica da carcaça 1, então a parte da carcaça é guiada após o meio de arregaça- mento, sem que o meio de arregaçamento entre em contato com a parte da carcaça. Isso pode ser obtido fazendo com que o transportador de produto com a parte da carcaça 1 pertinente se afastem do meio de arregaçamento, movendo o meio de arregaçamento para longe da trajetória do transportador de produto ou combinando os dois métodos.
A fim do meio de arregaçamento obter um bom engate na parte da carcaça, um transportador de produto 50 pode ser usado, o qual pressio- na a parte da carcaça 1 de encontro ao meio de arregaçamento, por exem- plo, articulando em torno do eixo geométrico 51. Como alternativa, o meio de arregaçamento também pode ser movido na direção da parte da carcaça 1. Uma combinação destas possibilidades pode, obviamente, ser usada.
A figura 55 mostra uma vista panorâmica de um dispositivo de acordo com o terceiro aspecto da invenção.
A figura 55 mostra um recurso de despelamento 840 já conheci- do por si só, compreendendo dois pares de rolos de despelamento de ope- ração conjunta 841. Cada um dos rolos de despelamento 841 possui um per- fil helicoidal 841. O exemplo na figura 55 mostra rolos de despelamento 841 dispostos com seus eixos geométricos longitudinais no sentido de transpor- te. Como alternativa, também é possível que os rolos de despelamento se- jam dispostos còm seus eixos geométricos longitudinais no sentido perpen- dicular à direção de transporte T. É preferível que os rolos de despelamento sejam montados principal de modo horizontal, contudo também é possível o sentido vertical.
A modalidade da figura 55 compreende ainda uma válvula 825 no suprimento de ar 815. O suprimento de ar 815 pode estar conectado ou desconectado de uma fonte 827, que está submetida a uma pressão aumen- tada, uma garrafa de ar ou um suprimento de ar comprimido, por exemplo, por meio da válvula 825. A válvula 825 abre o suprimento de ar 815 a partir da fonte 827 quando o meio de arregaçamento 800 está na posição de parti- da, que é: quando o meio de arregaçamento 800 não está sendo pressiona- do de modo descendente por uma parte da carcaça em trânsito. Nesse sen- tido, a contaminação é eliminada dos dentes entre a passagem das duas partes sucessivas da carcaça:
a modalidade da figura 55, compreende adicionalmente um sen- sor 823 que detecta a posição de meios de arregaçamento 800. O sensor 823 pode ser um sensor ótico, por exemplo, um detector de ultra-som ou um detector mecânico com um detector.
Quando os meios de arregaçamento se erguem após a passa- gem da parte da carcaça, o sensor 823 detecta essa ação. O sensor 823 transmite então, um sinal para a unidade de controle 830 que, por sua vez, transmite um sinal para a válvula 825, em seguida, a válvula 825 é aberta e um fluxo de ar é direcionado para as saída 812 dos dutos de ar 810. Graças à ausência da parte da carcaça acima dos meios de arregaçamento ao mesmo tempo em que a contaminação pode simplesmente ser expelida.
Quando os meios de arregaçamento 800 são subseqüentemente pressionados para baixo pela parte de uma carcaça, em passagem, eles são detectados pelo sensor 823. Como resultado disso, o sensor 823 transmite um sinal para a unidade de controle 830. Posteriormente, o controle da uni- dade 830 transmite um sinal para a válvula 825 para fechá-la. A válvula 825 se fecha e não há escoamento de ar do suprimento de ar 815 às saídas 812 dos dutos de ar 810.
Após a passagem da parte da carcaça 1, os meios de arrega- çamento se erguem novamente. Esse processo recomeça um fluxo de ar nas saídas 812 dos dutos de ar 810 como foi descrito acima.
Em uma variação, a unidade de controle 830 constrói, no inter- valo entre o recebimento de um sinal do sensor de 823 e transmitindo um sinal à válvula 825.
Em uma modalidade alternativa, a válvula 825 é acionada me- canicamente, pelos transportadores de produtos, por exemplo, os quais a- cionam a válvula enquanto passam pelo dispositivo de acordo com o terceiro aspecto da invenção. Em uma modalidade vantajosa, os transportadores de produtos são equipados com um mecanismo de rotação que permite a rota- ção em torno da haste geométrico vertical. Tal mecanismo de rotação pode ser dotado de uma cruz maltina ou um grupo de discos. A válvula 825 pode então, ser diretamente acionada mecanicamente pelos mecanismos de rota- ção, em passagem dos transportadores de produtos. É possível, também, pela passagem dos mecanismos de rotação e/ou transportadores de produ- tos a serem detectados por um ou mais sensores, os quais acionam a válvu- la 825 via a unidade de controle.
Em uma modalidade alternativa, o suprimento dè ar é controlado com base na sincronização da passagem dos transportadores de produtos.
No sistema de controle de abatedouro, a velocidade do transportador rolante suspenso pode ser usada para controlar o fluxo de ar até as saídas 812 dos dutos de ar 810. O não suprimento de ar continuamente até as saídas 812 dos dutos de ar, limita a energia usada pelo dispositivo.
Uma variação do dispositivo, de acordo com o terceiro aspecto da invenção, pode ser dotada de um sistema que cria uma subpressão nos dutos de ar 810 quando uma parte da carcaça 1 pressiona os meios de arre- gaçamento para baixo. A subpressão nos dutos de ar possibilita que os mei- os de arregaçamento se agarrem na pele como um resultado de qual arre- gaçamento pode ser executado de forma mais eficiente.A subpressão pode ser alcançada de uma maneira conhecida pelos versados na técnica, usando uma bomba, por exemplo.
Tal variação pode ser dotada de uma válvula trifásica. O acio- namento dessa válvula pode, por exemplo, ocorrer de uma das maneiras descritas acima.
Nessa variação, uma subpressão é criada nos dutos de ar 810 quando a parte da carcaça é guiada pelos meios de arregaçamento. Nessa etapa, as válvulas trifásica está em sua primeira posição. Entre a passagem de duas partes de carcaça sucessivas, um fluxo de ar é criado nas saídas 812 dos dutos de ar para expelir a contaminação dos dentes. Nessa etapa, a válvula trifásica está na segunda posição. Quando a válvula trifásica está na terceira posição, os dutos de ar são fechados.
A figura 55A mostra um exemplo de um dispositivo de acordo com um transportador de produtos alternativo mostrado na figura 1F. No e- xemplo apresentado na figura 55A, a parte da carcaça 1 a ser processada é um dorso sem asas. Um dispositivo de acordo com as figuras 55A, 55B ou 55C podem, entretanto, pode também ser usado para processar, por exem- plo, dorsos com asas, metades frontais sem asas ou metades frontais com asas.
No dispositivo de acordo com a figura 55A, as partes da carcaça 1 a serem processadas, nesse exemplo, dorsos sem asas são contidos de forma segura pelos transportadores de produtos 50*. Cada um dos transpor- tadores de produtos 50* tem uma conexão rotacional a um vagonete 55* que se move em uma direção rotacional T1 sobre o perfil 56*. Os vagonetes 55* estão conectados entre si por uma corrente ou cabo 57*.
Os transportadores de produtos 50* são rotacionais em relação aos vagonetes acoplados como está indicado pela seta 52*. Essa rotação é controlada por elementos de controle, os quais se situam na trajetória que os transportadores de produtos seguem, que se engatam na correia dentada 54* do transportador de produtos 50*. Caso seja preferível que os elementos de controle sejam desligados e ligados de forma que uma decisão possa ser tomada para cada transportador de produto em passagem individualmente estando ou não em rotação.
Quando os transportadores de produto 50* transportam as par- tes da carcaça 1 para serem processadas após o dispositivo de acordo com a figura 55A, as partes da carcaça 1 encontram, primeiramente os meios de arregaçamento 840. Esse meio de arregaçamento é do tipo anteriormente descrito em conjunção com as figuras 54 e 55.
O meio de arregaçamento 800 é pivotável também, aqui, ao re- dor da haste geométrico de pivô 820. O meio de arregaçamento 800 é deste modo, também dotado de dutos de ar (não mostrados) que descarregam nos dentes do meio de arregaçamento. O ar sob pressão intensificada pode ser transmiteido ao dente do meio de arregaçamento 800 a partir do suprimento de ar 815 (implantado como uma mangueira de ar flexível, por exemplo) ou uma subpressão pode ser criada como descrita acima para arregaçar a pele de maneira mais eficiente.
Devido ao fato de que o transportador de produtos 50* do tipo de acordo com a figura 1F é pivotável ao redor de menos eixos geométricos que o carregador de produtos 50 do tipo de acordo com a figura 1C, é vanta- joso caso, nessa modalidade do dispositivo de acordo com o terceiro aspec- to da invenção, o dispositivo por si mesmo seja móvel em uma ou mais dire- ções em relação aos transportadores de produtos em passagem 50*.
No exemplo da figura 55A é favorável, por exemplo, se o meio de arregaçamento é móvel de acordo com as setas 860, 861 e/ou 865. Essa mobilidade pode ser realizada por uma possibilidade de ajuste da posição do meio de arregaçamento 800 em relação ao transportador de produto no momento em que nenhuma parte da carcaça 1 precisa ser processada. Nes- se sentido, pode-se considerar, por exemplo, o tamanho previsto do próximo lote a ser processado ou do formato das partes da carcaça a serem proces- sadas ao serem alternados a partir dos dorsos às metades dianteiras, por exemplo ou vice versa.
É preferível, entretanto, que o dispositivo seja projetado de tal forma que o movimento do meio de arregaçamento 800 possa também ocor- rer durante o processamento das partes da carcaça 1, acionando, por meio de um cilindro pneumático ou hidráulico, por exemplo, ou por um ou mais servo motores (hão mostrados). A vantagem é que a combinação dos movi- mentos do transportador de produtos 50* (parte da carcaça do mancai 1) e do meio de arregaçamento 800 pode alcançar um movimento relativo otimi- zado entre a parte da carcaça 1 e o meio de arregaçamento 800 sem ter u- sado o transportador de produtos 50, relativamente complexo do tipo, mos- trado na figura 1C.
Após a passagem do meio de arregaçamento 800, a parte da carcaça 1 a ser processada atinge o meio de revestimento de pele. No e- xemplo mostrado na figura 55A, o meio de revestimento de pele 840 com- preende quatro roletes de revestimento de pele 841 de um tipo que é por si só, conhecido. Todos os roletes de revestimento de pele são dotados com um perfil helicoidalidal 842 e, em operação, giram em pares em direções opostas. O movimento coletivo dos roletes de revestimento de pele da seta 862 pressiona os roletes de revestimento de pele 841 contra a parte da car- caça 1 a ser processada. Como um resultado, os perfis 842 engatam a pele arregaçada e a combinação da rotação dos roletes de revestimento de pele 841 e o movimento do transportador de produto 50* em relação aos roletes de revestimento de pele 841 na direção de condução T1 descarnam a pele 75 (nesse exemplo: a pele do peito) em um ou mais pedaços da parte da carcaça a serem processados. Roletes de despelamento podem também ser usados como uma alternativa aos roletes de revestimento de pele 841, mos- trados.
No exemplo da figura 55A, os roletes de revestimento de pele são montados com seus eixos geométricos substancialmente longitudinais na direção de condução T1. Como uma alternativa, os roletes podem tam- bém ser montados de maneira horizontal ou vertical, substancialmente per- pendicular à direção de condução T1.
Há, também, uma variação concebível na qual os roletes situam- se de forma substancialmente horizontal, porém, em um ângulo na direção de condução T1 e então, preferencialmente, de forma que o espaçamento dos roletes de revestimento de pele em relação à trajetória das partes da carcaça 1 a serem processadas é maior na extremidade superior dos roletes de revestimento de pele 841 do que a extremidade inferior dos roletes de revestimento de pele 841. Isso promove a entrada correta das partes da car- caça a serem processadas nos meios de revestimento de pele 840. Em uma modalidade simples do dispositivo, de acordo com a figura 55A, esta dispo- sição dos roletes de revestimento de pele 841 pode render uma movimenta- ção dos roletes de revestimento de pele 841 na direção 862 parcial ou intei- ramente redundante.
De forma a otimizar o movimento relativo entre a parte da carca- ça 1 a ser processada e os roletes de revestimento de pele 841, os roletes de revestimento de pele podem também ser feitos para moverem-se na dire- ção de uma ou mais setas 863, 864 ou os roletes de revestimento de pele 841 podem ser ajustáveis em uma ou mais dessas direções.
No exemplo da figura 55A, um sensor 823* é usado para o con- trole e temporização para abertura e fechamento do suprimento de ar e, on- de adequado, a subpressão nos dutos de ar do meio de arregaçamento.
Como o sensor 823* está posicionado em oposição ao sensor 823 do exem- plo da figura 55 que detecta a posição do meio de arregaçamento 800, o primeiro detecta a passagem do vagonete 55* com o transportador de produ- tos 50* para o controle e temporização da abertura e fechamento do supri- mento de ar e, se necessário, para aplicar a subpressão nos dutos de ar do meio de arregaçamento.
A figura 55B mostra uma variação do dispositivo de acordo com a figura 55A. Números de referência correspondentes indicam partes corres- pondentes. Na variação mostrada na figura 55B, um elemento de controle 60* fica disposto entre um meio de arregaçamento 800 e o meio revestimen- to de pele 840. Esse elemento de controle 60* engata à roda dentada 54* do transportador de produtos 50* quando este passa o elemento de controle 60* com o objetivo de efetuar uma rotação de acordo com a seta 52*. Esse en- gate garante que o transportador de produtos 50* gire de forma que a parte da carcaça 1, por exemplo, que girou a 45 ou 90 graus, seja guiado após o meio de revestimento.de pele 840. A posição da parte da carcaça 1 em rela- ção aos roletes de revestimento de pele 841 pode ser otimizada pelo uso de um ou mais elementos de controle 60*.
A figura 55C mostra uma variação adicional do dispositivo mos- trado nas figuras 55A e 55B. Nesta variação, um par de roletes de revesti- mento de pele 841 é aplicado, cada um tendo um perfil helicoidal 842. Nesse exemplo, os roletes de revestimento de pele 841 são montados em um ân- guio agudo na vertical. Uma montagem completamente vertical é ainda pos- sível. Aqui, os roletes de revestimento de pele também podem mover-se co- letivamente, preferencialmente ao menos de acordo com a seta 866 e prefe- rencialmente também durante a operação.
Será evidente, também, para o versado na técnica que as com- binações daqueles mostrados nas figuras 55, 55A, 55B e 55C são também possíveis.
A figura 29 mostra uma visão geral de um dispositivo de acordo com o quarto aspecto da invenção. Esse dispositivo compreende o guia 602, o qual, na modalidade exemplificativa mostrada, compreende dois pratos paralelos 602 a,b. Os pratos 602 a,b são substancialmente alongados e, se estendem na direção de condução T1 da parte da carcaça 1. Os pratos 602A,b são posicionados a uma determinada distância entre si, pelo qual o espaço 604 é criado entre os dois pratos. Também é possível se ter uma conexão 604* entre os pratos 602a,b de forma que os pratos 602a,b e a co- nexão 604* forma calha. Portanto, há apenas um espaço 604 entre as pla- cas 602 a,b nas lâminas 601.
O guia 602 repousa no suporte 620 e, junto ao suporte 620, po- de se mover verticalmente, como foi mostrado na seta T3. O suporte 620 é conectado a uma alavanca 622 por uma dobradiça 621. A alavanca 622 tem um ponto de pivô 623. Um contrapeso 624 é anexado à alavanca 622. O contrapeso 624 é montado em um lado do ponto de pivô 623 oposto à do- bradiça 621. Como um resultado do desenho, o guia 602 pode levantar verti- calmente. Uma mola pode ser usada como uma alternativa ao desenho da alavanca com contrapeso. A vantagem do desenho da alavanca com contra- peso é o fato de ser, no entanto, mais robusta.
O guia 602 pode ser ajustado de forma que a ser deslocado em uma direção vertical quando um transportador de produtos 50 com parte da carcaça 1 passa, mas não em caso do transportador de produtos vazio pas- sar. O deslocamento vertical do guia 602 que pode ser registrado,então, por um detector de produtos 625, o qual pode ser desenhado como um sensor óptico ou um comutador de proximidade, por exemplo. Se um transportador de produtos vazio 50 passa então o detector de produto não é atuado e o raspador 605 não fica ativo. Ademais, o transportador de produto 50 pode ser virado das lâminas rotativas 601 e do raspador 605. Dessa forma, quais- quer possíveis danos em um transportador de produtos 50 são evitados.
O dispositivo de acordo com a modalidade exemplificativa da figura 29 compreende duas lâminas rotacionais 601. Cada uma das lâminas rotacionais 601 tem forma de disco e é rotacional ao redor de uma haste 603. As lâminas rotacionais 601 se estendem no espaço 604 entre os pratos paralelos 602 a,b de forma que cada um pode fazer uma incisão dentro de uma parte da carcaça em passagem 1. Em uma modalidade alternativa, as lâminas estáticas podem ser usadas ao invés de lâminas rotacionais.
O raspador 605 fica posicionado de forma diretamente adjacente e atrás das lâminas 601. Nesse exemplo, o formato da borda traseira dos pratos 602 a,b foi adaptado ao formato do raspador 605.
O raspador 605 compreende dois membros raspadores 606 a,b que, em relação aos seus formatos, são imagens refletidas deles mesmos. Os membros raspadores, como os pratos 602a, b, estão posicionados a uma determinada distância entre si. Os membros raspadores 606 a,b são resilien- tes ao redor de um eixo geométrico que coincide com a haste rotacional 603 das lâminas rotacionais 601. Com o intuito de alcançar tal objetivo, cada um dos membros raspadores 606 a,b é conectado a haste de rotação 603 por um prato de acoplamento 611. O prato de acoplamento 611 é rotacional em relação à haste rotacional 603.
Os membros raspadores 606 a,b pode se mover para o dentro e fora de forma transversal na direção de condução T1. A vantagem desse movimento é que, dessa forma, eles conseguem seguir melhor ainda o for- mato das partes ósseas da parte da carcaça. Desta forma, os membros ras- padores 606 a,b podem se mover para fora, por exemplo, para permitir que a parte relativamente ampla da parte da carcaça próxima às articulaçõesda asa, passem sem danificar as articulaçõesda asa.
No exemplo mostrado na figura 29, o movimento interno e exter- no dos membros raspadores 606 a,b é alcançado pelos mecanismos de con- trole 610 a,b cada qual sendo conectado a um dos membros raspadores 606 a,b. Cada mecanismo de controle 610 é acionado por um cilindro pneumáti- co 612 a,b.
É preferível que o controle dos cilindros 612 a,b e, a partir des- ses mecanismos de controle 610 a,b seja ligado ao sinal a partir do detector de produtos 625. Dessa forma, é possível que se determine os membros raspadores 606 a,b, em uma posição ativa e uma inativa. Na posição ativa, os membros raspadores 606 a,b processam uma parte da carcaça 1 em passagem, mas se os membros raspadores 606 a,b estão na sua posição inativa, eles não processarão quaisquer partes em passagem. Na prática, os membros raspadores 606 a,b, na sua posição inativa, irão permanecer além da parte externa do que em sua posição ativa. Com um acoplamento dos mecanismos de controle 610 a,b no detector de produtos 625, os membros raspadores podem ser, por exemplo, enviados para suas posições ativas apenas quando uma parte da carcaça 1, chega de fató. Adicionalmente, ou como uma alternativa, os membros raspadores 606 a,b podem ser enviados para suas posições inativas se um transportador de produtos vazio 50 esti- ver se aproximando. O mecanismo de controle 610 a,b, nos exemplos mostrados, usa uma ou mais alavancas. Será evidente para os versados na técnica que ou- tras modalidades do mecanismo de controle são também possíveis.
A figura 30 mostra o dispositivo mostrado na figura 29 durante a execução de uma primeira fase do método, de acordo com o quarto aspecto da invenção. Os mecanismos de controle 610 a,b são mostrados apenas, em parte.
O transportador de produtos 50 transporta uma parte da carcaça 1 ainda na direção de condução T1 em relação ao dispositivo de acordo com o quardo aspecto da invenção. Quando a parte da carcaça foi posicionada pelo guia 602, as lâminas rotacionais 601 entram em contato com a parte da carcaça 1. As lâminas rotacionais 601 fazem, cada uma, uma incisão na par- te da carcaça 1, em ambos os lados da coluna. É preferível que essa incisão corte até as partes de ossos da parte da carcaça.
As figuras 31A e B mostram a situação da figura 30 em seção transversal. Aqui, a figura 31B é um alargamento parcial da figura 31 A. Na figura 31, pode-se ver que as lâminas 601 fazem uma incisão na parte da carcaça em cada lado da coluna.
A figura 32 mostra o dispositivo da figura 29 durante a execução de uma segunda fase do método de acordo com o quarto aspecto da inven- ção. Os mecanismos de controle 610a,b são mostrados apenas em parte.
A incisão ao longo da coluna foi feita e a raspagem foi iniciada. Os membros raspadores 606 a,b tem, cada um, um formato e são alinhados em relação às lâminas 601 de tal maneira que o os membros raspadores 606 a,b projetam-se nas incisões que foram feitas pelas lâminas 601. A partir disso, inicia-se sua ação de raspagem a partir dessas incisões.
Os membros raspadores 606 a,b são, cada um deles, dotados de uma borda afiada 607. Essas bordas de corte, descarnam a carne trasei- ra, na primeira instância pelo corte da membranas de conexão entre a carne traseira 15 e as partes de ossos da parte da carcaça.
Na figura 32, pode ser claramente visto que cada parte dos membros raspadores 606 a, b incluem um recesso 608. Esses recessos ga- rantem que as articulações das asas da parte da carcaça 1 a serem proces- sadas, que sobressaem um pouco em relação às outras partes de ossos da parte da carcaça 1, são capazes de passar pelos membros raspadores sem sofrer danificações. Tal fato é mostrado na seção em corte transversal na figura 34.
Além disso, o bocal 609 elevado pode ser claramente visto na figura 32. Esse bocal é adequado particularmente para raspar, descarnando a conexão entre a carne traseira e a escápula.
A figura 33 mostra o dispositivo da figura 29 durante a execução de uma terceira fase do método de acordo com o quarto aspecto da inven- ção. Os mecanismos de controle 610A,b são apenas mostrados, em parte.
A parte da carcaça 1 avança em relação ao dispositivo. Os membros raspadores 606 a,b, raspam progressivamente mais carne traseira descarnada. Na modalidade mostrada, entretanto, a carne na área que é indicada por uma "A" na figura 33, permanece conectada às partes de ossos na parte da carcaça. Na área prática, o A será maior e se entenderá adicio- nalmente na direção do esterno se a incisão 210 não tiver sido feita anteri- ormente à execução do método de acordo com o quarto aspecto da inven- ção.
Ao não descarnar inteiramente a carne traseira das partes de ossos da parte da carcaça 1, o processo de acordo com o quarto aspecto da invenção é uma boa preparação para o processamento de acordo com o quinto aspecto da invenção.
Se as incisões 110 e 210 foram feitas na parte da carcaça 1, a parte da carne traseira 15 que deve ser descarnada pelos membros raspa- dores 606 a,b, é claramente definida. A área da parte da carcaça 1 na qual a carne traseira 15 deve ser descarnada, é limitada pelas incisões 110 e 210. Com o objetivo de prevenir os membros raspadores 606 a,b tentando des- carnar a carne a partir das partes de ossos da parte da carcaça além da in- cisão 210, os membros raspadores 606 a,b movem-se para fora da parte da carcaça 1 assim que elas alcançarem a incisão 210. No exemplo das figuras 20-33, essa operação é executada usando o mecanismo de controle 610. Elas também podem se mover, para a parte externa, de forma que a carne permanece presa em uma área maior, tal qual a área que é indicada por "B", por exemplo. Tal operação é particularmente vantajosa se o método de a- cordo com o quarto aspecto da invenção for usado na preparação do método de acordo com o quinto aspecto da invenção.
Também é possível, para esse fim, aplicar o método e o disposi- tivo de acordo com o quarto aspecto se as incisões 110 e/ou 210 não tive- ram sido executadas. Na prática, para esses casos onde o método de acor- do com o quarto aspecto da invenção é usado na preparação para o método de acordo com o quinto aspecto da invenção, provou-seprovou-se de modo favorável que fazer a incisão 110 antes do método de acordo com o quarto aspecto da invenção e a incisão 210 a partir de então.
O método e dispositivos, de acordo com o quarto aspecto da invenção poderiam também serem aplicados de forma que a carne traseira 15 fosse separada integralmente das partes ósseas da parte da carcaça 1 em sua integridade.
A figura 34 mostra a situação apresentada na figura 33 em se- ção transversal. Os mecanismos de controle 610,a,b são mostrados apenas parcialmente. Na figura 34, pode-se ver claramente que os recessos 608 nos membros raspadores 606 a,b possibilitam que as articulações de asas 31 passem os membros raspadores 606 a,b sem serem danificados. Pode-se também verificar a partir da figura 34 que a carne traseira permanece parci- almente conectada às partes de ossos da parte da carcaça 1.
As figuras 35 e 36 mostram um membro raspador de acordo com uma modalidade preferencial do quarto aspecto da invenção. Nessas figuras, a borda de corte em elevação 607 com seu formato curvado, o re- cesso 608 e o bocal elevado 609 podem ser vistos claramente. O formato curvado da cavidade 615 é ajustado ao formato da lâmina 601, como indica- do na figura 36.
Será evidente para os versados na técnica que onde há menção acima de um movimento da parte da carcaça a ser processada em relação aos componentes do processamento do dispositivo que se engatam na parte da carcaça enquanto o processamento tem continuidade, esse movimento relativo pode ser alcançado ao ter a parte da carcaça mais relativa aos com- ponentes de processo mais relativos à parte da carcaça, ou por uma combi- nação de ambos.
As figuras 9 até a 14 em referem-se ao quinto aspecto da inven- ção, picando a carne traseira 15.
As figuras 9 e 10 mostram uma parte de uma primeira modalida- de de dispositivo do método de acordo com o quinto aspecto da invenção. Aqui, um transportador 50 prende a parte da carcaça 1. A parte da carcaça 1 compreende, ao menos uma parte da traseira e ao menos uma parte da car- ne que é naturalmente presente na parte traseira. Nesse exemplo, a parte da carcaça também compreende, ao menos, uma parte do filé de peito e ao menos uma parte das asas 4.
As figuras 9, 10 e 11 mostram vários estágios do método de a- cordo com o quinto aspecto da invenção.
As incisões 110, de acordo com o primeiro aspecto da invenção e a incisão 210 de acordo com o segundo aspecto da invenção foram feitos na parte da carcaça. Ao invés das incisões 110 e 210, uma incisão combina- da 215, como mostrado na figura 8b, podem também terem sido feitas, por exemplo. A invenção não requer que uma ou mais incisões 110,210,215 se- jam feitas. Entretanto, também é vantajoso, caso esse seja o caso.
Como a primeira etapa no método de acordo com o quinto as- pecto da invenção na carne traseira 15 é parcialmente descarnada das par- tes de ossos da parte da carcaça 1. Tal operação pode ser alcançada, por exemplo, pelo dispositivo e/ou o método de acordo com o quarto aspecto da invenção.
Quando o transportador de produto 50 avança sobre a parte da carcaça 1 até a parte do dispositivo que é mostrada na figura 9, o transpor- tador de produto 50, prende a parte da carcaça em uma posição tal que as partes descarnadas da carne traseira 15 permanecem soltas das partes de ossos da parte da carcaça 1 (vide figura 9). No exemplo, parte da carcaça 1 entra no dispositivo com a traseira direcionada para baixo, de forma que as partes descarnadas da carne traseira 15 ficam penduradas.
No exemplo mostrado nas figuras 9,10 e 11, a carne traseira 15 continua conectada às partes de ossos da parte da carcaça 1 próximas à incisão 210, enquanto no lado do pescoço da parte da carcaça 1 (ou seja: o lado da parte da carcaça onde o pescoço fica preso) foi descarnada das par- tes de ossos da parte da carcaça.
O transportador de produtos 50 transmite a parte da carcaça a - dicionalmente na direção principal T1. O quão mais cedo as partes pendura- das da parte anteriormente descarnadas da carne traseira 15 estiverem no raio dos roletes 321, 322, 323 e 324, um perfil 325 que foi aplicado aos role- tes 321-324 se engatam na parte pendurada da carne traseira 15. É preferí- vel que o transportador de produtos mova a parte da carcaça 1 um tanto, para cima e para baixo. Tal fator, garante que a carne traseira pendurada, seja engatada pelos roletes de maneira segura.
Os roletes 321 - 324 estão posicionados relativamente entre si de tal maneira que há um espaço entre os perfis 325 dos vários roletes. Es- se espaço previne que a carne traseira 15 seja comprimido entre os perfis dos roletes adjacentes. Graças à distância entre os roletes, a estrutura da carne traseira 15 removida, continue intacta.
Tão logo o perfil tenha se engatado nas partes penduradas da carne traseira 15, os roletes raspam a carne traseira 15 das partes de ossos da parte da carcaça (vide figura 10). Os roletes exercem uma força de des- carnamento que é criada por conta da parte pendurada da carne traseira 15, sendo forçada na direção oposta à direção de condução.
Aqui, é vantajoso que se o transportador de produtos 50 conti- nuar a transmitir a parte da carcaça 1 na direção de condução T1. Nesse processo, será ainda mais vantajoso se o perfil 325 dos roletes 321-324 tiver a mão com a qual ele força a parte descarnada da carne traseira 15 em uma direção T2 que é oposta à T1. É evidente que os roletes devem girar ao re- dor de seus eixos geométricos longitudinais, para garantirem a operação correta do dispositivo. Essa operação é mostrada na figura 10.
A figura 11 mostra o estágio no qual a carne traseira 15 foi re- movida pelos roletes 321 -324.
Quatro roletes são aplicados na modalidade exemplificativa das figuras 9,10 e 11. De qualquer forma, também é possível executar a inven- ção usando dois roletes. É preferível que os roletes, sejam quatro ou dois, sejam montados de forma resiliente. Conseqüentemente, os roletes podem pressionar a parte de carcaça com um pré-tensionamento e podem seguir a variação natural nas dimensões das várias partes de carcaça 1 a serem pro- cessadas sucessivamente
Na modalidade exemplificativa mostrada nas figuras 9, 10 e 11, os roletes são dotados de um perfil helicoidal na forma de uma costela. Também é possível que os roletes sejam dotados de múltiplas projeções que se engatam na parte anteriormente descarnada da carne traseira 15. Essas projeções podem estar possivelmente situadas ao longo de uma linha heli- coidal.
É vantajoso que as posições mútuas dos roletes, como foi visto na direção longitudinal dos roletes, sigam substancialmente o contorno da parte da parte da carcaça 1 que é guiada pelos roletes.
Ao descarnar a carne traseira 15 da parte da carcaça, os roletes exercem uma força na carne traseira 15 na qual eles estão engatados. A fim de otimizar a direção da força, será vantajoso se a parte da carcaça 1 e os roletes 321 a 324 puderem pivotar-se entre si. No desenho, este é o meio mais fácil de se alcançar pelo pivoteamento do transportador de produtos 50 ao redor da haste geométrico 51.
A figura 12 descreve diagramaticamente a carne traseira 15, sendo descarnado o dorso 2 da parte da carcaça 1. O perfil 325 dos roletes 321 -324 prendem a parte pendurada da carne traseira 15. Durante esse processo, os roletes 321-324 giram como foi indicado na figura 11. Conse- qüentemente, eles empurram a carne traseira 15 solta das partes de ossos da parte da carcaça 1. Graças à disposição dos roletes, os roletes exercem um força em uma direção tal que a carne traseira 15 é descarnada das par- tes de ossos da parte da carcaça.
Há um espaço 326 entre os roletes 321 e 323. Um espaço simi- lar 326 está situado entre os roletes 322 e 324. Graças à presença desses espaços 326, a carne traseira 15 não é compressada entre os roletes, mas retém sua estrutura de carne de qualidade em um alto grau.
As figuras 13 e 14 mostram estágios sucessivos de uma varia- ção de métodos de acordo com o quinto aspecto da invenção. Na figura 13, a parte da carcaça 1 aproxima-se dos roletes 321- 324. A parte da carne traseira 15 já foi descarnada e está solta, de forma que ela pode ser facil- mente engatados pelos roletes 321 -324. A figura 14 mostra que os roletes 321 -324 descarnam a carne traseira 15 das partes de ossos da parte da carcaça 1. A mão do perfil helicoidal 325 nos roletes é selecionada de forma que o perfil força a carne traseira que é descarnada em uma direção T2, tal direção T2 é oposta à essa da direção de condução T1, na qual os transpor- tadores de produtos 50 conduzem as partes da carcaça 1. A figura 14 mos- tra que a carne traseira 15 foi descarnada das partes dos ossos da parte da carcaça 1.
Na modalidade das figuras 9, 10 e 11, o transportador de produ- tos 50 prende a parte da carcaça 1 a ser processada pelo engate no interior da parte da carcaça 1. Se a parte da carcaça 1 compreender, ainda, as par- tes da perna 5, porém, um transportador de produtos 50 que se engata nas partes da carcaça 5 podem também serem usadas. Essa operação é mos- trada nas figuras 13 e 14. Nessa modalidade, o transportador de produtos não pode pivotar, só, a parte da carcaça de tal forma que a coluna ou parte dela que ainda está presente na parte da carcaça repousa principalmente de forma horizontal. Na modalidade das figuras 13 e 14, a parte da carcaça é, então, sustentada na parte traseira pelos roletes 321 - 324. Os guias 330 prendem a parte da carcaça na posição correta lateralmente. Percebe-se que em uma variação, não mostrada, da modalidade exibida nas figuras 13 e 14, em referência a um guia adicional está presente, de forma que comprima a parte posterior da parte carcaça 1 firmemente contra os roletes 321-324.
As figuras 15 e 16 mostra uma variação de uma parte do dispo- sitivo e do método de acordo com o quinto aspecto da invenção. Nesta vari- ação, a direção axial dos roletes 321-324 formam um ângulo α preferível- mente agudo, com a direção de transporte principal T1 na qual o transporte de produto 50 transporta as partes de carcaça.
Na variação mostrada nas figuras 15 e 16, os roletes 321-324 ainda são posicionados de tal forma uma relação ao outro que a parte de carcaça 1 a ser processada é movida pelo menos parcialmente entre os role- tes 321-324.
Devido à montagem dos roletes, a carne traseira é descarnada das partes dos ossos da parte da carcaça, em uma direção aproximadamen- te lateral.
É preferível que o transportador de produtos seja pivotável em relação aos roletes, ao redor da haste geométrica pivotável 51, por exemplo. Desta forma, a direção da força exercida sob a carne traseira 15 pelos role- tes 321 - 324 pode ser otimizada.
A modalidade das figuras 15 e 16 provou ser muito eficiente na prática.
A variação mostrada nas figuras 15 e 16 também é particular- mente adequada para as metades frontais de processamento sem asas.
Geralmente, é vantajoso que o dispositivo de acordo com o quin- to aspecto da invenção seja equipado com um detector de produtos. O de- tector de produtos detecta se a parte da carcaça 1 está presente no trans- portador de produtos 50 ou se o transportador de produtos 50 está vazio. A detecção pode ocorrer de várias formas, ótica ou mecanicamente, por e- xemplo. Nesse último caso, um guia é pressionado por uma parte da carca- ça 1, por exemplo, mas não por um transportador de produtos 50 vazio que passa. O detector de produtos detecta, então, se o guia foi pressionado ou não. Se a parte da carcaça 1 é detectada, o dispositivo de acordo com o quinto aspecto da invenção, se torna ativo e carne traseira é removida. Tal operação pode ser alcançada quando o transportador de produtos 50 traz a parte de carcaça 1 para dentro da faixa dos roletes. Contudo, se nenhuma parte da carcaça 1 for detectada, então os roletes e o transportador de pro- dutos 50 serão mantidos separados um dos outros. A vantagem dessa ope- ração, é que os roletes não danificam um transportador de produtos 50, va- zio, que passa.
Os versados nessas técnicas hão de constatar que, nas partes acima, onde estiver envolvido um movimento da parte de carcaça a ser pro- cessada, em relação aos componentes de processamento do dispositivo que estiver engatando a parte de carcaça, ao mesmo tempo em que o proces- samento estiver sendo realizado, este movimento relativo pode ser alcança- do quando a parte da carcaça se mover em relação aos componentes de processamento do dispositivo, sendo que os componentes de processamen- to se movem em relação à parte da carcaça ou por uma combinação de am- bos.
A figura 17 mostra vários estágios em um exemplo do método de acordo com o sexto aspecto da invenção.
A figura 17A mostra uma seção transversal de uma parte da par- te da carcaça 1 a ser processada antes do processamento de acordo com o sexto aspecto da invenção ter sido iniciado. A caixa torácica 20, o esterno 21, os filés internos ou segundos filés 23 e os filés externos 22 são descritos diagramaticalmente na figura 17A. Entre os filés externos 22 e através do esterno 21, a conexão do tendão 25 ainda está presente.
A figura 17B mostra a incisão preliminar sendo feita em ambos os lados do esterno 21. A incisão que é feita não se estende até a caixa to- rácica 20 como nos métodos conhecidos. Devido ao fato da incisão não ser muito profunda, a membrana ao redor dos filés internos permanece intacta. Essa membrana fornece entre outras coisa, a conexão entre o filé interno 23 e o filé externo 22. Graças ao fato de que a membrana permanece intacta, a conexão entre o filé interno 23 e o filé externo 22 também permanece intac- ta. A conexão do tendão 25 entre ambos os filés externos 22, entretanto, é cortada.
As lâminas 401 que fazem a incisão preliminar em ambos os lados do esterno são arrumadas, nesse exemplo, de tal forma que eles cor- tam de forma mais rente do esterno 21 possível.
A figura 17C mostra a próxima etapa no método: raspando a carne restante em ambos os lados do esterno 21, os filés internos 23, em particular. Um primeiro raspador 402 que compreende dois primeiros mem- bros raspadores 412A,b descarnam os filés internos 23 do esterno 21. Para concluir, os membros raspadores 412,a,b movem-se o mais rente possível de ambos os lados do esterno 21. Devido à incisão preliminar, os raspadores podem fácil e efetivamente localizar o esterno 21.
Nesse exemplo, os membros raspadores 412 a,b não são dota- dos de uma borda cortante, logo o risco da membrana ao redor da filé inter- no 23 ser danificada, é limitado.
De forma a seguir o contorno do esterno 21 o mais rente possí- vel, na sua direção transversa, é preferível que os membros raspadores 412 a,b sejam montados de forma resiliente na direção transversa ao esterno 21. Os membros raspadores 412 a,b já pressionam levemente a carne em am- bos os lados do esterno (o filé interno e, logo os filés externos também) do esterno 21. O formato dos membros raspadores 412 a,b é especialmente adaptado para executar essa ação, particularmente em suas extremidades no lado a jusante. É preferível que as extremidades relacionadas ficam um pouco mais a frente do local onde o esterno passa do que a borda frontal dos membros raspadores 412 a,b conseqüentemente as extremidades tra- zem a carna apartada para uma distância um tanto maior do esterno.
A figura 17 d mostra que a conexão entre o esterno 21 e a carne que é diretamente adjacente a ele, é quebrada pela passagem do primeiro raspador 402.
A figura 17E mostra a situação após a passagem do segundo raspador 403, o qual também compreende dois membros raspadores 413a,b do segundo raspador 403, rasparam de forma intensa os filés internos 23, soltos da caixa torácica 20. Principalmente apenas a conexão da membrana 24 entre o filé interno 23 e a caixa torácica 20 permanece.
Essa conexão de membrana 24 é relativamente forte. O método mais confiável para ruptura dessa conexão de membrana 24 sem também causar danos indesejadós à conexão entre o filé interno 23 e o filé externo 22 é, então, cortar a conexão. Esse método é mostrado na figura 17F. O cor- te dessa membrana é executado por duas lâminas 404. A partir da técnica anterior, fica conhecida a forma para puxar a conexão da membrana pendu- rada. Esse fato resulta na permanência da membrana parcial ou completa- mente conectada à partes de ossos da parte da carcaça 1 enquanto a mem- brana é rasgada dos filés. Devido ao fato de que a membrana também se conecta ao filé interno e ao filé externo entre si, o filé interno e o filé externo se separam. Ao usar o método e dispositivo conhecidos, não é possível ex- trair o filé interno e o filé externo juntos. O dispositivo e método de acordo com o sexto aspecto da invenção, agora possibilitam essa operação.
Após a membrana 24 ter sido cortada, é possível descarnar o filé externo 22 da caixa torácica 20 junto com o filé interno acoplado 23. Ao ex- trair os filés 22 e 23 enquanto eles ainda estão conectados entre si, YELDS um pedaço de carne relativamente grande (que compreende ambos os filés internos e externos) de boa qualidade. É preferível que a extração dos filés seja executada de acordo com o método descrito em EP 1430780 A1.
A figura 18 mostra uma visão geral de uma modalidade do dis- positivo de acordo com o sexto aspecto da invenção.
O dispositivo de acordo com a figura 18 tem uma primeira parte com uma lâmina dupla giratória 401 para fazer a incisão preliminar em am- bos os lados da coluna. Cada lâmina giratória tem um formato de disco e gira ao redor de um eixo acoplado.
Na primeira parte, o primeiro guia 405 também é fornecido para sustentar e posicionar a parte da carcaça 1 enquanto ela avançou sobre as lâminas giratórias 401. O primeiro guia 405 repousa no suporte 450 e, junto a esse suporte 450, move-se de forma vertical como é mostrado pela seta 455. O suporte 450 é conectado à alavanca 452 através de uma dobradiça 454. A alavanca 452 tem um ponto pivô 451. O contrapeso 453 é anexado à alavanca 452. O contrapeso 453 situa-se no lado do ponto pivô 451, oposto à dobradiça 454. Como um resultado do desenho, o primeiro guia 405 pode flexionar-se verticalmente. Uma mola pode ser usado como uma alternativa ao desenho da alavanca com contrapeso. Uma vantagem do desenho da alavanca com contrapeso é, de qualquer forma, que é mais robusto.
O guia 405 pode ser ajustado de forma que é substituído em uma direção vertical quando um transportador de produtos 50 com a parte da carcaça 1 passa, mas não caso um transportador de produtos passar. O deslocamento vertical da guia 405 pode então ser registrado por um detector de produtos 456, o qual pode ser desenhado como um sensor ótico ou uma alternância de proximidade, por exemplo. Se um transportador de produtos vazio 50 passar, então o detector de produtos não atua e os segundos ras- padores 403 e as lâminas atuáveis 404, ambas na segunda parte do disposi- tivo, não se tornam ativas, por exemplo. Além disso, o transportador de pro- dutos 50 pode ser rotacionado a partir das lâminas giratórias 401 e dos ras- padores 402,403 na segunda parte do dispositivo. Dessa forma, quaisquer danificações serão evitadas em um transportador de produtos vazio 50.
É preferível que as lâminas giratórias 401 sejam montadas arti- culaçõesem um eixo único acionável 409. Dessa forma, as lâminas 401 são acionadas por um único motor 408. Como uma alternativa, duas lâminas gi- 15 ratórias 401 podem, evidentemente, serem também usadas, cada um delas é montada em seu próprio acionador. Ao invés de lâminas giratórias, lâminas estáticas também podem ser usadas para fazer a incisão preliminar.
A segunda parte dos dispositivo mostrado na figura 18 compre- ende o primeiro raspador 402. O raspador compreende dois membros ras- padores 412 a,b substancialmente paralelos. Os membros raspadores 412 a,b tem um desenho não cortante, isto é, nenhuma borda de corte funcional da haste está presente. Os membros de raspadores 412 a,b são montados resilientemente de forma que eles podem se mover nos planos horizontais e verticais, ambos em relação ao resto do dispositivo e em relação entre eles mesmos. Desta forma, o formato do esterno e suas variações dentro de um bando podem ser estritamente seguidas.
O dispositivo mostrado na figura 18 compreende adicionalmente, ao menos um segundo guia 406 para sustentar e posicionar a parte da car- caça 1 enquanto ela avança sobre o primeiro raspador 402. O segundo guia 406 é anexado ao suporte 460. Um prato de blindagem (não mostrado) pode também ser anexado a esse suporte 406 para blindar o dispositivo por ra- zões de segurança. A nível de esclarecimento, o prato de guia 461 com projeção 462 é mostrado por uma linha tracejada na figura 18. Esse prato de guia 461 es- tá conectado ao segundo guia 406, sob um ângulo na horizontal e se esten- de na direção transversal ao dispositivo. Os pratos guia se estendem na di- reção longitudinal do dispositivo (que está na mesma direção da direção de condução T1 das partes da carcaça 1 durante a operação) a partir de um ponto em frente ao primeiro raspador 402 até adjacente a, pelo menos, uma parte do segundo raspador 403. Há dois pratos de guia 461 presentes no dispositivo e esses estão presentes em ambos os lados do raspador 402. Os pratos de guia fazem com que as partes anteriormente descarnadas da car- ne sejam mantidas distantes dos raspadores 402, 403. A projeção 462 em cada prato de guia 461 continua essa função, guiando a carne descarnada um pouco mais a frente.
A terceira parte do dispositivo mostrada na figura 18 compreen- de o segundo raspador 403. A projeção 462 em cada prato de guia 461 con- tinua essa função ao guiar a carne descarnada um pouco mais a frente.
A terceira parte do dispositivo mostrado na figura 18 compreen- de o segundo raspador 403. Aqui, o raspador compreende mais uma vez dois membros raspadores 413 a,b que são montados de forma substancial- mente paralelos entre si. Os membros raspadores 413 a,b do segundo ras- padores são também, de um desenho não-cortante e resilientemente montados.
Duas lâminas acionáveis 404 são conectadas ao segundo ras- pador 403. estas lâminas 404 são cada uma atuados pelo elemento de con- trole 407. Nesse exemplo, cada elemento de controle 407 é desenhado co- mo um cilindro pneumático.
As lâminas rotacionais 401, o primeiro raspador 402 e o segundo raspador 403 ficam dispostos mutuamente de tal modo que uma parte de carcaça 1 que é guiada através do dispositivo mostrado na figura 18 por um transportador de produtos 50, encontra primeiramente, as lâminas rotacio- nais 401, então o primeiro raspador 402 e então o segundo raspador 403 com as lâminas acionáveis 404. A figura 19 mostra uma parte da carcaça 1 que é segura por um transportador de produtos 50. É preferível que o transportador de produtos 50 avança a parte da carcaça ao longo de uma linha através de várias esta- ções de processamento. Vários transportadores de produtos podem ser vis- tos nas figuras 19 a 21. O transportador de produtos 50 move a parte da carcaça 1 que o transportador de produtos 50 prende na direção de condu- ção principal T1 em relação ao dispositivo de acordo com o sexto aspecto da invenção.
Nesse caso, a parte da carcaça 1 ainda compreende, ao menos, uma parte 4 de cada asa.
As figuras 19 e 22 mostram a incisão preliminar que é feita em ambos os lados do esterno 21. Os guias 405 posicionam o esterno e a carne que é adjacente a elas em relação às lâminas rotacionais 401. A figura 22 mostra claramente que as lâminas rotacionais 401 não recortam toda a ex- tensão da caixa torácica 20. As lâminas rotacionais fazem uma incisão em ambos os lados do esterno 21 e essa incisão é feita o mais rente possível ao esterno 21.
A figura 20 mostra que a parte da carcaça 1, presa por um transportador de produtos 50, é guiado sobre o primeiro raspador 402. O transportador de produtos 50 movem a parte da carcaça 1na direção de condução principal T1 em relação ao primeiro raspador 402. O primeiro ras- pador compreende os membros raspadores 412 a,b que são montados de forma substancialmente paralelas entre si. Os membros raspadores 412a, 412b são montados resiliente e mutuamente entre si. Os membros raspado- res 412 a, 412b são montados resilientemente entre si em um plano subs- tancialmente horizontal e em um plano substancialmente vertical. Em princí- pio,outros planos podem também ser escolhidos, onde é preferível que se ambos os planos forem substancialmente perpendiculares entre si.
O raspador 402 é pivotável ao redor da haste geométrico 445 na direção mostrada pela seta R10, o que possibilita ligar e desligar o raspador 402. Ao ligar o raspador 402, ele está em uma posição ativa onde uma parte da carcaça que passa 1 é processada pelo raspador 402. Quando ele é des- ligado, o raspador 402 fica em uma posição inativa. Mesmo se uma parte da carcaça 1 tivesse que passar, esta parte de carcaça 1 então não seria pro- cessada pelo raspador 402 estiver. É vantajoso combinar essa opção com um detector de produtos 456. Logo, é possível ligar o raspador 402 apenas se um transportador de produtos 50 com uma parte da carcaça 1 passa por ele. Na hipótese de um transportador de produto estar vazio ao scraper, en- tão permanece em sua posição desativada para um transportador de produ- to vazio 50, o que previne que o raspador 402 danifique um transportador de produtos 50 que passa. A pivotação do raspador acontece desde a sua posi- ção inativa até sua posição ativa e vice versa, podem ser guiados por um cilindro pneumático (não mostrado), por exemplo.
A figura 23 mostra uma seção transversal da parte da carcaça 1, os membros raspadores 412 a,b e os guias 406 durante a raspagem. Os membros raspadores 412 a,b raspam a carne em ambos os lado do esterno 21, ficando penduradas no esterno 21. Os guias 406 guiam a parte da car- caça 1 de forma que o esterno chega à posição correta em relação aos membros raspadores 412 a,b. Como um efeito secundário, os guias 406, em uma modalidade vantajosa, sustentam a parte da carcaça 1 durante esse processo. Os pratos de guia 461, os quais guiam a carne do peito à parte para que os membros raspadores 412 a,b de raspador 402 tenham fácil a- cesso e possam também, serem vistos.
A figura 24 mostra um detalhe da raspagem pelo primeiro raspa- dor 402. A nível de esclarecimento, as partes das asas 4 e os pratos de guia 461 não são mostrados na figura 24.
A figura 21 mostra que a parte da carcaça 1, presa pelo trans- portador de produtos 50, é guiado sobre o segundo raspador 403. O trans- portador de produtos 50 move a parte da carcaça 1 na direção de condução principal T1 em relação ao segundo raspador 403. O segundo raspador compreende os membros raspadores 413A, 413b que se situam de forma substancialmente paralelas entre si.
O raspador 403 é pivotável ao redor da haste geométrico 440 na direção mostrada pela seta R11, o que possibilita o desligamento ou liga- mento do raspador 403. Quando ligado, o raspador 403 fica em uma posição ativa onde uma parte da carcaça que passa 1, é processada pelo raspador 403. Quando desligado, o raspador 403 é desligado, ele fica em sua posição inativa. Mesmo se uma parte da carcaça 1 tiver que passar, então essa parte da carcaça 1 não seria processada pelo raspador 403. É vantajoso que se combine essa opção com um detectar de produtos 456. Torna-se possível, então, ligar o raspador 403 apenas se um transportador de produtos 50 pas- sar com uma parte da carcaça 1. Na hipótese de um transportador de produ- to estar vazio ao raspador, então permanece em sua posição desativada para um transportador de produto vazio 50 de um transportador de produtos vazio passa. A pivotação do raspador 403 a partir da sua posição inativa à posição ativa e vice versa pode ser guiado por um cilindro 446, por exemplo.
Adicionalmente ou como uma alternativa, os membros raspado- res 413A, 413b podem ser organizados de forma que eles podem se mover resilientemente na direção vertical.
É preferível que os membros raspadores 413A, 413b sejam co- nectados entre si por uma placa de conexão na direção transversal (em rela- ção à direção de condução das partes da carcaça). É preferível que a placa de conexão seja pivotável em relação à cada um dos membros raspadores, o que permite variações nas partes da carcaça a serem sucessivamente a- comodadas enquanto os raspadores podem corrigir, mutuamente, os movi- mentos de cada um.
A figura 25 mostra uma seção transversal da raspagem pelo se- gundo membro raspador 413a,b. A figura 26 mostra um detalhe da raspa- gem por meio do segundo raspador 403. Com o intuito de esclarecimento, as partes de asas 4 da parte da carcaça não são mostrados.
As lâminas 404 são fornecidas para descarnar a forte conexão da membrana 24 entre o filé interno 23 e a caixa torácica 20. Cada uma das lâminas tem uma borda cortante 414. Cada lâmina 404 é montada de forma pivotável em um dos membros raspadores 413a,b como mostra a figura 26. A posição das lâminas 404 em relação aos respectivos membros raspadores 413a,b aos quais eles são anexados, podem ser alterados pelo elemento de controle 407. No exemplo da figura 22 e da figura 26, o elemento de controle 407 compreende dois cilindros pneumáticos, cada um deles controla uma lâmina 404.
As lâminas 404 têm uma posição ativa e inativa. A figura 26 mostra as lâminas 404 em suas posições ativas, a figura 27 mostra as lâmi- nas em suas posições inativas. Na posição inativa, a borda cortante 414 de cada uma das lâminas 404 está mais ou menos na linha com a borda supe- rior dos membros raspadores 413 a,b às quais a lâmina 404 fica aproxima- damente na linha com a borda superior dos membros de raspagem 413 a,b às quais a lâmina 404 relacionada está anexada. Na posição ativa, a borda cortante é erguida em relação à borda cortante do membro raspador rele- vante 413 a,b. As lâminas 404 são trazidas das suas posições inativas à po- sição ativa quando a membrana 24 chega dentro do raio das lâminas 404.
Na modalidade alternativa, não mostrada, as lâminas 404 e seus elementos de controle 407 não estão presentes. O corte da membrana 24 pode então ser feito manualmente, por exemplo.
A figura 28 indica a posição das incisões e as partes do filé de peito 8 a serem raspados na parte da carcaça 1. Na figura 28 a traseira 2, a asa 4 e o filé de peito 8 são descritos diagramaticamente. Além disso, a cai- xa torácica 20, o osso delta 12 e o esterno 21 são mostrados.
A incisão preliminar 431, feita pelas lâminas rotacionais 401, se estende ao longo do esterno 21. O primeiro raspador 402 descarna a carne do filé de peito 8 na área 432. Próximo ao segundo raspador 403, descarna a carne na área 433. Finalmente, as lâminas acionáveis 404 cortam a mem- brana 24 com a incisão 434.
Após o método de acordo com o sexto aspecto da invenção ter sido executado, a carne é removida das partes de ossos da parte da carca- ça. É preferível que essa operação seja feito pelo puxamento das asas como descrito em EP 1430780 A1.
A figura 56 mostra uma modalidade alternativa de um dispositivo para a implantação de um método de acordo com o sexto aspecto da inven- ção. A figura 57 mostra uma parte do dispositivo de acordo com a figura 56 vista por de cima da figura 58 mostra uma vista lateral de uma parte do dis- positivo de acordo com a figura 56.
A primeira parte da modalidade de acordo com as figuras 56 a 58 é a mesma que a primeira parte da modalidade de acordo com a figura 18. Aqui, duas lâminas rotacionais 401 são fornecidas da mesma forma que um guia resilientemente montado 405 e um detector de produtos 456. O mo- do no qual a primeira parte da modalidade de acordo com as figuras 56 a 58 funciona é o mesmo que o a primeira parte da modalidade de acordo com a figura 18 funciona.
A segunda parte da modalidade de acordo com as figuras 56 a 58 é totalmente idêntico à segunda parte da modalidade de acordo com a figura 18. No exemplo de acordo com as figuras 56 a 58A, uma forma dife- rente dos primeiros membros raspadores 471a ,b, é aplicada. No exemplo das figuras 56 a 58, a extremidade inferior dos membros raspadores 471 a,b é posicionada mais alta que a extremidade superior. Aqui, "inferior" e "supe- rior" são relacionados à direção de condução principal T1 das partes da car- caça a serem processadas. A figura 57 e 58 mostram o formato dos mem- bros raspadores 471 a,b aplicados nesse exemplo com mais detalhes. A borda raspadora 471 a,b é desenhada como não-cortante (ou seja, não há borda cortante de eixo funcional cortante presente) e as superfícies laterais 473 a,b se inclina diagonalmente para baixo. Os membros raspadores 471 a,b podem ser ligados ou desligados assim como os membros raspadores 412 a,b. É preferível que o Iigamento ou desligamento dos membros raspa- dores 471 a,b é controlado com base no sinal a partir do detector de produ- tos 456.
Os membros raspadores 471 a,b são montados resilientemente de forma que eles podem se mover nos planos horizontal e vertical, ambos em relação ao resto do dispositivo e mutuamente relacionados. Dessa for- ma, ambos podem seguir facilmente o formato do esterno e as variações deste com um lote.
Os membros raspadores 471 a,b de acordo com as figuras 56- 58 podem também ser usados no dispositivo mostrado da figura 18. Por ou- tro lado, os membros raspadores 471 a,b de acordo com as figuras 56-58 podem também ser usados no dispositivo de acordo com a figura 56.
O dispositivo de acordo com as figuras 56 a 58 compreendem adicionalmente, ao menos um segundo guia 406 para sustentar e posicionar a parte da carcaça 1 enquanto avança sobre o primeiro raspador 402. O se- gundo guia 406 é anexado ao suporte 460. Uma chapa de blindagem (não mostrada) também pode ficar presa à esse suporte 460 para blindar esse dispositivo, por motivos de segurança.
Além disso, a segunda parte do dispositivo mostrado na modali- dade exemplar das figuras 56 a 58 compreendem uma placa de guia 461. Essa placa de guia 461 é conectada à segunda guia 406, está em um ângulo na horizontal e se estende na direção transversal do dispositivo. A placa de guia se estende na direção longitudinal do dispositivo (isto é, a mesma dire- ção da direção de condução T1 das partes da carcaça em operação) a partir de um ponto em frente ao primeiro raspador 402 adjacente ao menos à uma parte do segundo raspador 403. Há duas placas de guia 461 presentes no dispositivo e elas se encontram em ambos os lados do raspador 402. As placas de guia fazem com que as partes anteriormente descarnadas mante- nham-se distantes do raspador 402.
No exemplo das figuras 56 a 58 do desenho da terceira parte dos dispositivo é diferente daqueles na figura 18. No exemplo das figuras 56 a 58 o segundo raspador 403 com as lâminas acionáveis 404 da figura 18 foi substituída por membros raspadores 475 a,b e as lâminas rotacionais 480 a,b. Os membros raspadores 475 a,b juntos, formam o segundo raspador 403.
Como pode ser claramente visto na figura 57 as lâminas rotacio- nais 408 a,b são dispostas em um formato de V. A montante, as lâminas ro- tativas 480 a,b ficam mais afastadas do que a ajusante. Além disso, é vanta- joso se a haste de rotação das lâminas de rotação está em um ângulo na horizontal. Desta forma, pode-se realizar uma incisão precisa que leva muito em conta a anatomia da parte da carcaça.
As lâminas rotativas 480 a,b são então, situadas de forma não paralela entre si. Cada lâmina rotativa é então, anexada a sua própria haste 481A resp. 481b com seu próprio motor 482A resp. 482b para fornecer o acionador. As lâminas rotativas 480 a,b possuem formato de disco e podem tem uma borda cortante deslizante ou uma borda serrilhada 483. A aplicação de uma borda serrilhada 483 geralmente fornece uma contenção melhor na parte da carcaça a ser processada.
Com o objetivo de garantir que ao usar a modalidade exemplifi- cativa das figuras 56 a 58, as lâminas rotativas 480 a,b não cortem tão pro- fundamente, é preferível que o transportador de produtos 50 pivote a parte da carcaça no plano vertical enquanto as lâminas rotativas 480 a,b passam. Essa pivotação é mostrada na figura 59. Por razões de esclarecimento, a figura 59 apenas mostra a lâmina rotativa 480a e o restante do dispositivo de acordo com as figuras 56 a 58 que foram omitidas.
A figura 59a mostra a entrada da parte da carcaça 1. A parte da carcaça 1 é anexada ao transportador de produtos 50, que prende a parte da carcaça com o peito direcionado ajusante em uma posição substancialmente horizontal 999, como foi indicado pela linha 998 (que repousa na linha com a superfície 997 do transportador de produtos 50).
Quando a parte da carcaça 1 avança em relação às lâminas ro- tativas 480 a,b na direção principal de condução T1, como é mostrado na figura 59b, o transportador de produtos 50 se ergue da parte da carcaça 1. A linha 998 e a horizontal 999 agora encerram um ângulo α1.
Quando a parte da carcaça 1 avança ainda mais em relação às lâminas rotativas 480 a,b na direção principal de condução T1, como mos- trado na figura 59C, o transportador de produtos 50 ergue a parte da carcaça 1 ainda mais. A linha 998 e a horizontal 999 agora encerram um ângulo mai- or α2.
A profundidade desejada e o formato desejado da incisão 489 a ser feita pelas lâminas rotativas podem ser alcançadas pelo ajuste da pivo- tação da parte da carcaça 1 pelo transportador de produtos 50, ao qual a parte da carcaça foi anexado, ao redor da haste geométrico 51.
Será evidente para os versados na técnica que onde é o movi- mento de uma parte da carcaça a ser processada em relação aos compo- nentes de processamento do dispositivo, é mencionado acima, estes que se situam na parte da carcaça enquanto o processamento é executado, esse movimento relativo pode ser alcançado pelo fato de a parte da carcaça ser mais relativa aos componentes de processamento do dispositivo por ter os componentes de processamento mais relativos à parte da carcaça ou por uma combinação de ambos.
A figura 63 mostra os músculos na área da articulação da asa. A figura 63 baseia-se em uma ilustração a partir do livro "Lehrbuch der Anato- mie de Haustiere" [Compêndio da anatomia de animais domésticos], volume V "Vogel" [Birds], ISBN 3-489-57616-0.
O osso na asa é indicado pelo número de referência 901, o nú- mero 902 é o esterno e o número 903 é o osso esternal.
O número de referência 910 indica o músculo peitoral. Esse é o músculo grande que move a asa para baixo durante o vôo. Esse músculo forma o filé externo.
O número de referência 911 indica o músculo peitoral supraco- racóide. Este é um pequeno músculo que move a asa para cima durante o vôo. Este músculo forma o filé interno.
O sétimo aspecto da invenção refere-se ao corte do tendão que conecta o músculo supracoracóide à articulaçãoda asa. Esse tendão fica na área indicada pelo número 912 na figura 63.
A figura 60 mostra uma modalidade de um dispositivo de acordo com o sétimo aspecto da invenção. Um guia do filé externo 701, um guia da clavícula 702 e as lâminas rotativas 710 e 711 podem ser reconhecidas na figura 60. O guia do filé externo inclui um recesso para as lâminas rotativas 710, 711.
Os transportadores de produtos 50 movem as partes da carcaça 1 para além do dispositivo na direção de condução T1. O guia de entrada 704 garante a entrada de deslizamento das partes da carcaça 1. Como pode ser visto na figura 60, o peito 3 das partes da carcaça 1 são virados para baixo e a traseira 2 é virada para cima. As partes da carcaça 1 são presas pelos transportadores de produtos de tal forma que a coluna (na medida em que está presente ou a coluna esteve presente) avançam de forma substan- cialmente horizontal e se estendem de forma substancialmente transversa na direção de condução. Os guias 701, 702 se estendem na direção de con- dução principal T1.
É preferível que as lâminas rotativas girem em direções opostas durante a operação como mostrado na figura 60. É ainda mais preferível que a primeira lâmina 710 exerça força no tendão a ser cortado na direção de condução principal T1 e a segunda Lâmina 711 exerce uma força em uma direção oposta à direção de condução principal T1. É preferível que as lâmi- nas rotativas 710, 711 tenham uma borda serrilhada. Uma borda serrilhada intensifica o agarramento das lâminas 710, 711 no tendão ou tendões a se- rem cortadas.
A figura 61 mostra uma vista lateral da modalidade mostrada na figura 60. A parte da carcaça 1 está no transportador de produtos 50. O transportador de produtos 50 é pivotável ao redor da haste geométrico 51 na direção 750. O transportador 50 é também rotativa como mostrado na seta 752. Antes que a parte da carcaça 1 a ser processada entre no dispositivo mostrado na figura 60 e 61, o transportador de produtos 50 move a parte da carcaça 1 na posição mostrada na figura 60 e a figura 61 pela pivotação co- mo foi mostrado pelas setas 751 e 752.
O osso esternal foi removido da parte da carcaça 1 antes que a parte da carcaça 1 chegasse ao dispositivo mostrado na figura 60 e 61. Conseqüentemente, uma abertura relativamente grande 724 é criada no lado do pescoço da parte da carcaça 1. Essa abertura 724 é mostrada na figura 62. Como essa abertura 724 é grande, o filé externo 720 é relativamente flexível próxima a essa abertura 724. Além disso, graças ao osso esternal ter sido removido, duas extremidades livres 721 são também criadas na clavícu- la. Isso aumenta consideravelmente a mobilidade da clavícula.
Ao entrar no dispositivo mostrada na figura 60, o transportador de produtos 50 ergue a parte da carcaça de forma que as extremidades li- vres da clavícula tocam no fundo do guia de entrada 704. Esse erguimento é alcançado pela pivotação do transportador de produtos 50 ao redor da haste geométrico 51. Enquanto o guia de entrada 704 passa, as extremidades li- vres 721 da clavícula entram em contato com o fundo desse guia de entrada 704. Esse guia de entrada garante o pré-posicionamento da parte da çarca- ça 1 em relação ao dispositivo.
Ao final do guia de entrada 704, (como é visto na principal dire- ção de condução T1), o guia da clavícula 702 assume o controle. O transpor- tador de produtos 50 pressiona mais uma vez as extremidades livres 721 da clavícula contra o fundo do guia 702. Tal operação pode ser vista na figura 61.
Devido ao transportador de produto 50 pressionar as extremida- des livres 721 da clavícula contra o fundo do guia de clavícula 702 as extre- midades livres 721 da clavícula assumem uma posição definida em relação ao dispositivo. Esta posição definida é designada como "a segunda posição".
Depois que a parte de carcaça 1 ter sido preposicionada pela guia de entrada 704, a parte de carcaça 1 e seu filé externo 720 entram em contato com a guia do filé externo 701. O guia de filé externo 701 pressiona a parte flexível do filé externo, que foi criado pela remoção do osso esternal, distante das extremidades livres 721 da clavícula, isto é, para baixo no e- xemplo mostrado na figura 60 e figura 61.
Dessa forma, os guias 702, 701, em combinação com a posição da transportador de produtos 50, garante, dessa forma, que, as extremida- des livres da clavícula e a parte do pescoço do filé externo 720 são empur- rados para fora. Essa operação expõe o tendão 722, o qual conecta o filé interno à articulaçãoda asa, o que torna o tendão acessível para uma lâmina.
Em uma modalidade vantajosa, o guia do filé externo 701 tem uma borda arredondada 705 no lado que acopla o filé externo. Tal borda previne que o guia do filé externo 701 danifique o filé externo.
No exemplo das figuras 60 e 61, as extremidades livres 721 da clavícula e da parte da lateral do pescoço do filé de peito 720 movem-se de forma a separarem-se entre si, fazendo com que o tendão 722 localize-se sob tensão, o que simplifica o corte do tendão 722.
Ambos os filés internos e ambas as articulações das asas estão presentes na parte da carcaça 1 a ser processada no exemplo da figura 60 e 61. Conseqüentemente, há um tendão 722 presente em ambos os lados da parte da carcaça 1. No dispositivo mostrado na figura 60 e 61, ambos os tendões 722 estão expostos e são cortantes.
Duas lâminas 710, 711 rotativas e com formato de disco são do- tados de um corte do tendão ou tendões 722 presentes na parte da carcaça. As lâminas situam-se próximas entre si, como é visto na direção de condu- ção principal T1. A A haste geométrico de rotação das lâminas é substanci- almente perpendicular à trajetória que as partes da carcaça seguem enquan- to passam o dispositivo de acordo com a figura 60 e 61. No exemplo dado, as lâminas 710 e 711 giram em direções opostas e então, de tal modo que as lâminas 710, 711, sob o lado em que as extremidades livres 721 da claví- cula passam, girem uma na direção da outra.
O uso de duas lâminas rotativas uma depois da outra garante um alto grau de confiabilidade no corte do tendão ou tendões 722. Uma úni- ca lâmina rotativa ou uma lâmina estática pode, de qualquer forma, também ser usada como uma alternativa.
As lâminas rotativas 710 e 711 se sobressaem através de um recesso 703 no guia do filé externo 701, o que garante que as lâminas este- jam aptas a alcançarem o tendão 722. É preferível que a disposição das lâ- minas 710 e 711 possam ser ajustada de forma que o ângulo γ entre as lâ- minas 710 e 711 e o guia do filé externo 701 possam ser diferentes. É prefe- rível que a distância entre as lâminas e o guia do filé esterno 701 possa também ser ajustada, pelo deslocamento da seta X, por exemplo. O ajuste da posição e orientação das lâminas 710 e 711 possibilitam a seleção da localização onde o tendão 722 é cortado, rente ao filé interno, por exemplo.
Em uma modalidade vantajosa, as lâminas 710 e 711 tem uma borda serrilhada. Uma borda serrilhada garante uma preensão melhor no tecido escorregadio do tendão enquanto realiza o corte.
Enquanto o tendão ou tendões 722 é/são cortados, o guia da clavícula 702 garante que as extremidades livres 721 da clavícula sejam se- gurados na segunda posição desejada.
Em uma modalidade vantajosa, o dispositivo é fornecido com um detector de produtos que detecta se há uma parte da carcaça 1 presente em um transportador de produtos 50 antes que o transportador de produtos re- lacionado, chegue ao raio do guia de entrada 704. Se a presença de uma parte da carcaça 1 for detectada, o transportador de produtos 50 será trazida para a posição mostrada na figura 60 e 61. Se a detecção revelar que a par- te da carcaça 1 não está presente no transportador de produtos 50 em ques- tão, o transportador de produtos 50 será mantido longe das lâminas 710 e 711, por exemplo, para ter o transportador de produtos 50 picotando ao re- dor da haste geométrico 51 em uma posição vertical, o que previne um con- tato indesejável entre as lâminas 710 e 711 e o transportador de produtos 50 de forma que nenhum dano ocorra.
Ficará evidente aos versados na técnica que onde foi menciona- do acima, sobre um movimento de uma parte da carcaça a ser processada em relação aos componentes de processamento do dispositivo que são aco- piados na parte da carcaça enquanto o processamento for executado, esse movimento relativo pode ser alcançado ao ter uma parte da carcaça moven- do-se em relação aos componentes de processamento do dispositivo, ao ter os componentes de processamento do dispositivo mais em relação à parte da carcaça ou por uma combinação de ambos.
Do primeiro ao sétimo aspectos da invenção, foi descrito de for- ma vantajosa um transportador de produtos como descrito em EP1191852, pode ser aplicado. Esse transportador de produtos é pivotável ao redor de vários eixos geométricos e podem ser travado em várias posições deseja- das. É possível, de qualquer forma, que o travamento seja liberado de forma não intencional e para que o transportador de produtos se aproxime de um dispositivo de processamento, por exemplo, um dos tipos descritos em um dos aspectos da invenção, em uma posição que faria com que o transporta- dor de produtos colidisse com um ou mais componentes do dispositivo de processamento, o que pode, logicamente, levar à danificação do transporta- dor de produtos de dispositivo de processamento.
Para evitar essa situação indesejada, é preferível que um dispo- sitivo de monitoramento de travamento seja instalado próximo a haste se- guido pelos transportadores de produtos. Esse dispositivo de monitoramento de travamento fica posicionado a montante do dispositivo de processamento. O dispositivo de monitoramento de travamento compreende um elemento de contato que fica posicionado na haste dos transportadores de produtos de tal forma que um transportador de produtos, que fica por sua vez, pendurado, entra em contato com o elemento de contato, porém um transportador de produtos travado e erguido não entra em contato.
Ao passar, o transportador de produtos destravado empurra o elemento de contato para o lado. Aqui, o elemento de contato pivota preferi- velmente ao redor de um eixo geométrico, que se estende preferivelmente de forma substancialmente perpendicular à trajetória dos transportadores de produtos. O movimento do elemento de contato aciona um dispositivo de travamento. Esse dispositivo de travamento acopla o membro no transporta- dor de produtos que fornece o travamento do transportador de produtos e faz com que com transportador de produtos seja trancado novamente.
Um transportador de produtos de acordo com EP0254332, por exemplo, pode também ser aplicado como uma alternativa ao transportador de produtos, de acordo com EP1191852, na variação mostrada na figura 1F, por exemplo. Esse tipo de transportador de produtos não tem as capacida- des de pivotação de um transportador de produtos de acordo com EP1191852, o que pode, de qualquer forma, ser compensado por ter os componentes do dispositivo que executam os processos nas partes da car- caça, se move de forma relativa ao transportador de produtos com a parte da carcaça a ser processada.
A figura 64 mostra o dispositivo de acordo com a figura 61 em combinação com o transportador de produtos alternativo mostrado na figura' 1F. Os números de referência correspondentes mostras as partes corres- pondentes.
Como o transportador de produtos 50* é apenas pivotável ao redor da haste 52*, o transportador de produtos não pode empurrar as ex- tremidades livres da clavícula 721 contra o fundo do guia 702. Nesse exem- plo, de qualquer forma, o guia 702 é ajustado com uma mola 730, que em- purra o guia 702 contra as extremidades livres da clavícula 721.
A figura 37 mostra uma primeira modalidade do sistema e o mé- todo de acordo com o eito aspecto da invenção. Nessa modalidade exempli- ficativa, as partes da carcaça 1 são montadas nos transportadores de produ- tos 50, de tal forma que os que são conhecidos de acordo com o documento EP1191582, por exemplo. Os transportadores de produtos avançam na dire- ção de condução principal T1 ao longo da trajetória determinada pela bande- ja 39. Cada parte da carcaça compreende, ao menos, uma parte ceifável 501. Nessa modalidade exemplificativa, a parte ceifável compreende o filé de peito 8 e as partes das asas 4. No início do processo, de acordo com a modalidade mostrada na figura 37, a parte ceifável 501 da parte da parte da carcaça 1 fica ainda conectada às partes dos ossos que estão presente na parte da carcaça 1, ficam conectadas à caixa torácica, em particular.
Um transportador de produtos 50 alimenta uma parte da carcaça 1 a um dispositivo de processamento 510. Neste caso, o dispositivo de pro- cessamento 510 é um dispositivo de filetamento, como descrito em EP 1430780 A1. No dispositivo de processamento, o filé de peito 8 fica pendu- rado na caixa torácica da parte da carcaça 1 pelo puxamento nas partes da asa 4. O dispositivo de processamento 510 transmite, então, a parte ceifável 501, que compreende o filé de peito 8 e as partes das asas 4, na modalidade exemplificativa, até um par de lâminas rotativas 511, que separam as partes das asas 4 do filé de peito 8.
A forma do transportador de produtos 50 está de tal forma que a parte da carcaça 1 a ser processada, apenas se ajusta nela de uma forma. Além disso, os guias no dispositivo de processamento 510 garante que cada parte da carcaça entrà no dispositivo na mesma orientação predefinida em relação a esse dispositivo de processamento. Também durante o processa- mento da parte da carcaça 1, pelo dispositivo de processamento 510, a ori- entação da parte da carcaça 1 e particularmente que dessa parte ceifável 501, mantém-se conhecida e a mesma, conforme uma direção predefinida. O resultado dessa operação é que as partes ceifáveis 501 das partes da carcaça sucessivas 1 sempre deixam o dispositivo de processamento 510 na mesma orientação em relação a esse dispositivo de processamento.
Na modalidade exemplificativa mostrada na figura 37, os filés de peito removidos 8 são recebidos no condutor 530. Na prática, descobriu-se que todos os filés de peito, na verdade, deixam o dispositivo de processa- mento 510 e entram no condutor 530 na mesma orientação. A orientação dos filés de peito 8 no condutor 530 é então, conhecida e definida antecipa- damente. Essa orientação conhecida é usada no empacotamento subse- qüente dos filés de peito 8. Na modalidade exemplificativa mostrada na figu- ra 37, o transmissor 530 descarrega dentro de um condutor gradual 531.
Esse é um condutor com um comprimento variável na direção de condução T2 do condutor. O filé de peito a ser empacotado atinge condutor gradual 531. O condutor gradual 531 transmite o filé de peito até a extremidade do condutor gradual 531, em sua posição estendida. Logo após, o condutor gradual rapidamente retira-se, de forma que o filé 8 descarrega-se em uma bandeja 550 que está presente sob o condutor gradual 531. É preferível que um condutor de descarga 522 esteja disposto abaixo do condutor gradual.
Esse condutor de descarga 552 alimenta as bandejas 550 na localização onde os filés de peito 8 estão localizados nas bandejas 550. Uma vez que a bandeja 550 chegou a sua localização, é preferível que ele seja contido por um bloqueio móvel 553 que prende a bandeja em seu lugar até o condutor gradual 531 ter depositado um filé 8 nele. Quando um condutor gradual 531 é aplicado, essa localização fica abaixo da parte retraída do condutor gradual 531.
Graças à orientação na qual os filés de peito 8 chegam, o condu- tor 530 se adapta com a maneira desejada para a apresentação, na bandeja 550, os filés 8 podem ser depositados diretamente a partir do transmissor 530 até as bandejas 550.
É preferível que o condutor 530 seja posicionado de forma que ele passe uma curta distância do ponto de descarga 512, onde os filés dei- xam o dispositivo de processamento 510. Além disso, é vantajoso que caso o transmissor 530 compreenda uma parte 530a que fica acoplada em um declive muito próximo ao ponto de descarga 512, como mostrada na figura 37. Essa parte inclinada 530a, desliza para baixo na direção a jusante. Na prática, foi descoberto que os filés 8 já ficaram penduradas para baixo no dispositivo de processamento sob a força de gravidade. Conseqüentemente, com um condutor que fica posicionado em uma inclinação do comprimento quase total do filé que entra em contato com o condutor quase ao mesmo tempo. Descobriu-se na prática, que desta forma a parte inclinada 530 a do condutor fazem a recepção dos filés em um orientação mais confiável.
É preferível que as bandejas 550 sejam as bandejas superficiais conhecidos nos quais os filés 8 são oferecidos ao consumidor no supermer- cado. Para vedar as embalagens individuais, as bandejas superficiais podem ser transmitidos pelo condutor 552 à uma estação onde um papel laminado de plástico transparente é aplicado sobre cada bandeja preenchido. Como uma alternativa, os filés podem também ser recebidos em uma bandeja mai- or ou em um engradado que, por exemplo, é usado para o transporte até uma loja.
É preferível que as bandejas 550 sejam sustentados a partir de um destacador 560, que fica posicionado a montante em relação ao trans- missor gradual 531.
Não são apenas filés 8 deixam o dispositivo de processamento 510 de forma reproduzível; isso também se aplica às partes das asas 4. As partes das asas 4 também repousam no transmissor 530de forma predefini- da e reproduzível. A orientação conhecida das partes das asas 4 no trans- missor 530'também podem ser usados durante o empacotamento das partes das asas. O princípio além disso, não difere do empacotamento dos filés de peito 8.
A figura 38 mostra uma variação do método e do sistema mos- trado na figura 37.Nesta variação, o transmissor 552 alimenta as bandejas 550 diretamente à localização onde os filés de peito 8 deixam o dispositivo de processamento 510, o dispositivo de filetamento neste caso. Esse exem- plo usa o dispositivo de filetamento conhecido a partir de EP1430780 A1, o qual é adequado para uso em combinação com a invenção. Nessa variação, o transmissor 530 e o transmissor gradual 531 são, desta forma, não mais requeridos.
Também na variação mostrada na figura 38, é preferível que as bandejas 550 sejam alimentados a partir de um destacador 560.
A figura 39 mostra uma segunda variação da modalidade mos- trada na figura 37 e 38. Também nesta variação, uma unidade de processa- mento 510 remove o filé de peito 8 e as partes das asas 4 da parte da car- caça 1. O resto da parte da carcaça 502 permanece presa pelo transporta- dor de produtos 50. O transportador de produtos 50 transmite o restante 502 da parte da carcaça 1 à estação de processamento subseqüente, isto é, também no caso das modalidades mostradas nas figuras 37, 38 e 40.
Na variação mostrada na figura 39, os filés de peito 8 também chegam ao transmissor 530 de maneira reproduzível e predefinida. Esse condutor 530 transmite os filés 8 ao robô 520. Esse robô compreende um primeiro braço 523 e um segundo braço 524. Os braços 523, 524 são orga- nizados pivotavelmente em relação entre si. No final do primeiro braço 523, há um agarrador 522. Esse agarrador pega o filé de peito 8 e o deposita na bandeja 550. Um condutor 522 sustenta as bandejas desde o destacador 560 até o robô 521. O bloqueio 553 faz com que uma bandeja vazio 550 não possa passar do robô antes que um filé 8 tenha sido depositado nele. Como os filés 8 sempre chegam ao agarrador 522, com a mesma orientação, o robô pode sempre desempenhar o mesmo movimento para depositar o filé 8 na bandeja 550, de maneira desejada.
É preferível que o agarrador 522 seja feito a partir de metal ino- xidável e seja preferivelmente arrumado originalmente e rotativamente em relação a haste geométrico longitudinal do braço 523. No exemplo mostrado, o agarrador 522 prende os filés de peito 8 usando um ou mais abás de suc- ção. Como uma alternativa, o agarrador 552 poderia, em essência, tomar a forma de uma mão.
Na variação mostrada na figura 39, o sistema também compre- ende um dispositivo de verificação 450. Esse dispositivo de verificação pode compreender um dispositivo de Raio X, por exemplo, para verificar que as partes de ossos não desejadas possam permanecer nos filés 8. Ao invés do dispositivo de verificação 450, o sistema pode também compreender uma estação de inspeção para inspecionar visualmente a parte ceifável. Tal sis- tema de inspeção pode ter uma câmera que é conectada a um sistema de análise de imagens. Dessa forma, as partes ceifáveis 501, os filés de peito 8, nesse caso, podem ser verificadas visualmente, por desvios. Dessa forma, consideramos, por exemplo, ferimentos ou pedaços de pele que não foram removidos de forma adequada.
Na variação mostrada na figura 39, as partes da asa 4 que tam- bém são separadas dos filés de peito 8 são alimentadas no condutor 530'. Novamente, as partes das asas repousam no condutor 530' de uma forma predefinida e reproduzível. No caso das partes das asas, isso significa, de qualquer forma, que todas as asas esquerdas, repousam no condutor de uma forma similar todas as asas direitas de forma similar. No sistema mos- trado na figura 39, as asas direitas e as esquerdas não repousam no condu- tor 530',da mesma maneira, o que não deve ser um problema durante o em- pacotamento. Os métodos para um bom empacotamento são conhecidos onde as asas repousam de forma alternativa de maneira que as formam to- talmente uma apresentação atrativa. Em adição, um robô pode ser usada para depositar as partes das asas 4, nas bandejas 550, durante o processo o robô leva em consideração a diferença em orientação entre as asas es- querda e direita, isto é, evidentemente, também o caso nas modalidades mostradas nas figuras 37 e 38.
A figura 40 mostra uma variação da modalidade mostrada na figura 3. Nessa variação, o transportador de produtos não se acopla no inte- rior da parte da carcaça 1, mas se acopla nas patas, que ainda estão pre- sentes na parte da carcaça nesta variação.
A figura 41 mostra uma segunda modalidade do sistema e do método de acordo com a invenção. Nessa modalidade da figura 41, os transportadores de produtos 50 avançam sob as partes da carcaça 1 a ser processadas em um dispositivo de processamento 510. As patas ficam pen- duradas próximas entre si no transportador de produtos 50, dois a dois. O transportador de produtos prende as patas logo acima da articulação tarsal.
O dispositivo de processamento 510 compreende duas lâminas rotativas 511. Essas lâminas rotativas 511 cortam as partes da carcaça 1 de tal forma que os pedaços da coxa são removidos e as pernas da galinha formam o resto 502 da parte da carcaça.
Na modalidade da figura 41, um dispositivo de alimentação 520 que compreende um robô 521, é fornecido. Nesse exemplo, o robô compre- ende um primeiro braço 523 que é pivotável em uma direção que é perpen- dicular à direção longitudinal do braço do robô 523. Um agarrador 522 foi ajustado ao braço do robô 523. Esse agarrador já prende o pedaço da coxa 9 da parte da carcaça antes quê o pedaço da coxa 9 seja separado da perna da galinha 6. Quando a lâmina rotativa 511 separa o pedaço da coxa 9 da perna da galinha, o agarrador previne que o pedaço da coxa fique pendura- do. Como as partes da carcaça 1 ficam pendurados nos transportadores de produtos em uma orientação conhecida e predefinida, a orientação do peda- ço da coxa 9 relativo ao agarrador é também definido diretamente e de for- ma inequívoca.Como a orientação do pedaço da coxa 9 é inequivocadamen- te definida em relação ao agarrador e o braço do robô sempre executa o mesmo movimento, a orientação na qual o pedaço da coxa 9 é depositado na bandeja 550, é sempre fixado de forma inequívoca. Esse processo alcan- ça, conseqüentemente, uma apresentação inequívoca do pedaço da coxa na bandeja.
É preferível que as bandejas 550 sejam sustentados vazios e removidos completamente por um condutor 552.
Na modalidade da figura 41, duas partes da carcaça 1 são aco- pladas próximas entre si em um único transportador 50. O sistema de acordo com a figura 41 compreende, por sua vez, duas lâminas rotativas 515, dis- postas de forma oposta entre si e dois dispositivos de alimentação 520 que são opostos entre si.
As figuras 42 e 43 mostram uma vista superior dos sistemas e métodos de acordo com uma terceira variação da invenção, onde várias o- perações são executadas sucessivamente em uma parte da carcaça 1 em vários dispositivos de processamento.e/ou transportadores de produto 50. Uma montagem que é paralela à direção de condução T1 é também possí- vel. Outras disposições mútuas são, evidentemente, possíveis também, de- pendendo do esboço do processo inteiro.
As modalidades descritas dos sistemas e métodos de acordo com a invenção podem ser usadas no ajuste mostrado nas figuras 42 e 43.
A figura 44 mostra uma quarta modalidade do sistema e méto- dos de acordo com a invenção. Na modalidade da figura 44, as partes ceifá- veis 501, nesse caso, as pernas da galinha 6, por exemplo, localizam-se em um amortecedor 580 em uma orientação pré-defindia. Um robô 521 extraí as partes ceifáveis 501, uma por uma a partir do amortecedor e as deposita em uma bandeja 550 em uma orientação predefinida. O robô 521 é fornecido com um agarrador 522 com esse propósito. O robô 521 também compreen- de um braço de robô 523. esse braço pode girar ao redor de um eixo 525. As posições mútuas do amortecedor 580 e da bandeja 550 devem ser necessá- rias, o braço 523 pode também ter um comprimento variável.
No exemplo da figura 44, várias pernas de galinha 6 são deposi- tadas em um única bandeja 550. Um método atrativo e eficiente de depósito de várias pernas de galinha 6 em um única bandeja 550, faz com que as várias pernas de galinha repousem na bandeja girado de forma alternativa 1809, em relação entre si. Na modalidade de acordo com a figura 44, é al- cançado por fazer com que o agarrador 522 gire em relação ao braço do robô 523.
O robô 521 na modalidade da figura 44 também tem um segun- do braço 524. De qualquer forma, ele possui uma montagem fixa em relação A figura 45 mostra uma variação da modalidade da figura 44. Na variação mostrada na figura 45, duas partes ceifáveis 501 são carregadas por um único transportador de produtos. Nesse exemplo, as partes ceifáveis são partes da pata. Os transportadores de produtos deslizam as partes cei- fáveis em duas fendas adjacentes 581, 582 de uma placa de amortecedor. Neste exemplo, a placa de amortecedor 538 compreende uma variedade de tais aberturas. Quando as aberturas foram parcial ou completamente cheias, a placa do amortecedor gira ao redor da haste geométrico 584 de forma que as partes ceifáveis 501 entram em contato com o robô 521. O robô 521 é dotado de um agarrador 522 que pode tirar uma parte ceifável 501 de uma abertura 581, 582 a cada vez. O robô então leva a parte ceifável 501 a uma bandeja 550. Neste exemplo, a bandeja 550 pode receber várias partes cei- fáveis 501, isto é, evidentemente também é possível que a bandeja receba apenas uma parte ceifável 501. No exemplo mostrado na figura 45, as partes ceifáveis são,cada uma delas, depositadas na bandeja girada a 180s em re- lação entre si. Naturalmente, uma outra configuração pode também ser es- colhida. De qualquer forma, quanto mais complicada a configuração, maior o grau de liberdade que o robô 521 requererá.
No exemplo da figura 45, o sistema é dotado de uma câmera 541. Essa câmera pode ser usada, por exemplo, para verificar que as partes ceifáveis 501 repousam na posição correta na bandeja 550. É preferível que a câmera 541 seja conectada ao sistema de análise de imagem.
Um condutor 552 fornece as bandejas vazias 550 e remove as bandejas cheias 550.
A variação da figura 46 assemelha-se fortemente com aquela da figura 45. Na variação da figura 46, no entanto, o agarrador é equipado de tal modo que possa extrair duas partes ceifadas 501 simultaneamente a par- tir das aberturas adjacentes 581, 582.
A modalidade da figura 47 expande-se neste conceito. Nesta modalidade, o agarrador também extrai simultaneamente duas partes ceifá- veis 501 das aberturas adjacentes no disco amortecedor 583. O robô, agora, no entanto, coloca as partes ceifáveis extraídas simultaneamente 501 na bandeja 550 a certa distância uma da outra. A distância na qual as partes ceifáveis 501 são mutuamente colocadas na bandeja fornece o espaço para depositar uma das duas partes ceifáveis a partir de um próximo duo de par- tes ceifáveis 501 na bandeja entre as duas partes ceifáveis depositadas pre- viamente. Desta forma, uma boa apresentação das partes ceifáveis 501 na bandeja 550 pode ser preparada.
A figura 48 mostra uma quinta modalidade do sistema e o méto- do de acordo com a invenção. Neste sistema um agarrador extrai duas par- tes de perna a partir de um transportador de produto 50 ao mesmo tempo. Então, as partes de perna extraídas 501 são novamente depositadas em uma bandeja 550, de maneira que já foi discutida com relação às figuras 10 ou 11, por exemplo. Nesta modalidade também é preferível que uma câmera 541 verifique se as partes ceifáveis 501, neste caso as pernas, chegaram à bandeja da maneira desejada.
A figura 49 mostra uma variação do sistema que pode ser usada para extrair e embalar as coxas de galinha. A construção do sistema a figura 49 é a mesma que a do sistema da figura 48.
A figura 50 mostra a aplicação do sistema e o método em com- binação com uma parte ceifável 501, que foi revestida. A presença do reves- timento requer o uso de transportadores especiais de produtos 50' que dani- ficam o revestimento o mínimo possível. Nesta variação, é preferível que o agarrador 522, que é montado na extremidade de um braço de robô se ba- seie no mesmo princípio de detenção que o transportador especial de produ- to 50'.
As figuras 51 a 53 referem-se a um desprendedor que é ade- quado para uso dentro do método e do sistema de acordo com a invenção.
A figura 51 mostra uma visão geral do desprendedor 560, em que um empilhamento 551 de bandejas 550 fica disposto em um recipiente 561 projetado para este fim. O empilhamento de bandejas 551 é mantido por um suporte 562 que compreende dois guias 566. Os guias 566 podem-se mover simultaneamente em uma direção que é substancialmente perpendi- cular à direção vertical do empilhamento de bandejas. O desprendedor é fornecido com um acionamento 567 para controlar os guias.
Para cada guia 566 três placas de mancai 562, 563, 564 ficam presas. A placa de mancai frontal 563 e a placa de mancai posterior 565 fi- cam dispostas aproximadamente na mesma altura que o guia 566; a placa de mancai intermediária 564 é disposta mais alta. Quando ajustada no des- prendedor, as placas de mancai de ambos os guias apontam um na direção do outro, como-se pode verificar na figura 53.
O desprendimento ocorre da seguinte maneira: na situação atu- al, o empilhamento 551 de bandejas 550 repousa sobre a primeira placa de mancai 563 (vide figura 53A). Em seguida, ambos os guias 566 são movidos simultaneamente em sua direção longitudinal. A magnitude e a direção deste movimento são tais que a placa de mancai intermediária 564 se situa embai- xo do recipiente 561. Na medida em que a placa de mancai intermediária 564 é disposta mais alto que a primeira placa de mancai (ou frontal) 563, a bandeja de fundo 550 do empilhamento 561 não consegue mais ser susten- tada; a placa de mancai intermediária sustenta agora a bandeja proveniente do fundo do empilhamento 551. A bandeja inferior 550 cai no transportador 552 que é posicionada embaixo do desprendedor.
A seguir, os guias 566 movem-se simultaneamente, de tal modo que o empilhamento 551 é sustentado pela placa que é a terceira ou placa de mancai posterior 565. Para esta finalidade, os guias 566 são movidos para frente, de tal maneira que a terceira ou placa de mancai 565 move-se para baixo do recipiente 561. No movimento subseqüente dos guias 566 na direção oposta, uma bandeja 550 é liberada uma vez mais do empilhamento. Deste modo, uma bandeja é liberada em cada ciclo (ou seja, o movimento dos guias em uma única direção).
Na prática, nem toda bandeja cai do empilhamento por causa da influência da gravidade. As bandejas no empilhamento, algumas vezes, são comprimidas tão fortemente uma contra a outra que a bandeja no fundo do empilhamento permanece na posição, muito embora não seja mais susten- tada por uma placa de mancai. Com o intuito de conseguir uma operação confiável do desprendedor, mesmo sob essas circunstâncias, a placa que é a segunda, intermediária, de mancai, em uma modalidade vantajosa, tem uma borda 568, 568' que comprime para baixo a bandeja de fundo do empi- lhamento, quando a segunda placa de mancai é movida embaixo do empi- lhamento. Duas variações da borda 568, 568' são mostradas na figura 52B e na figura 52C.
Na variação mostrada na figura 52B, a borda 568 se estende na direção axial do guia 566. As partes inclinadas da borda 568 comprimem para baixo a bandeja de fundo no empilhamento, quando a segunda placa de mancai 564 começa a sustentar o empilhamento (salvo a bandeja de fun- do). Na variação mostrada na figura 52C, os lados da segunda placa de mancai que se estendem no sentido transversal à direção axial do guia 566 são fornecidos com uma borda inclinada 568'. Esta borda inclinada 568' po- de ser formada facilmente efetuando-se a inclinação descendente das bor- das relevantes da placa de mancai 564.
Em uma modalidade alternativa, cada guia 566 compreende a- penas placas de mancai 563 e 564. Após a liberação, os guias 566 desta modalidade, não são movidos para frente na mesma direção, sendo sim mo- vidos para trás na direção oposta de tal maneira que o empilhamento que primeiro tinha repousado sobre a segunda placa de mancai 564 vem agora repousar sobre a placa de mancai 563 mais uma vez. Um movimento sub- seqüente dos guias, liberam, então, mais uma vez, a próxima bandeja 550. Nesta modalidade, uma bandeja não é liberada em cada ciclo, mas mediante cada movimento para frente e para trás (então, mais uma vez, a cada dois ciclos).
O acionamento 570 de ambos os guias pode ser realizado de maneiras diferentes. Na prática, constatou-se que resultados adequados podem ser alcançados utilizando-se um acionamento pneumático. Demais acionamentos, um motor elétrico combinado com um engradado de engre- nagem de roda, por exemplo, também podem ser concebidos. Lista de nomes Latinos para músculos mostrados nas figuras 1A, 1B e 5:
A1 - M. pectoralis superficialis A2 - M. obliquus externus abdominis; A3 - M. obliquus internus abdominis; A4 - M. cutaneus pectoralis cranialis; A5 - M. cutaneus pectoralis caudalis; A6 - M. patagialis; A7 - M. tensor patagii longus; A8 - cutaneus costohumeralis; A9 - M. cutaneus iliacus; A10 - M. bi- ceps brachii; A11 - M. triceps brachii, caput mediale; A12 - M. expansor secundarium; A13 - M. triceps brachii, caput dorsale; A14 - M Iatissimus dorsi, pars cranialis; A15 - M. teres major et infraspinatus; A16 - M. Iatis- simus dorsi, pars caudalis; A17 - M. rhomboideus; A18 - M. serratus magnus; A19 - M. Ievator caudae; A20 - M. Ievator rectricum; A21 - M. depressor cau- dae; A22 - M. basirectricales; A23 - M. depressor rectricum; A24 - M. cau- dalis lateralis; A25 - M. Ievator ani; A26 - M. transversus perinei; A27 - M. sphincter ani; A28 - Bursa Fabricii.
B1 - M. bíceps brachii; B2 - M. triceps brachii; B3 - M. expansor secundar- ium; B4 - M. Iatissimus dorsi; B5 - M. teres major et infraspinatus; B6 - M. serratus magnus; B7 - M. serratus ventralis; B8 - Mm. Ievatores costarum; B9 - M. sternocostalis; B10 - obliquus externus abdominis; B11 - M. Aponeurois m. obliqui externi abdominis; B12 - Mm. Intercostales externi; B13 - Mm. subcostales; B14 - M. pectoralis superficialis; B15 - M. pectoralis profundus; B16 - M. coracobrachialis externus; B17 - M. coracobrachialis internus; B18 - M. coracobrachialis dorsalus; B19 - M. subscapularis.

Claims (154)

1. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, sendo que parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica, ao menos uma parte do filé de peito, outros tecidos musculares que não fazem parte do filé de peito, tal método compreende as etapas a seguir: fazer uma incisão através da carne, ao menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e o outro tecido muscular que não faz parte do filé de peito e tal in- cisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, destacar o filé de peito das partes do osso da parte da carcaça.
2. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica e uma parte da coluna, ao menos uma parte da carne traseira que se encontra natural- mente presente na caixa torácica e na coluna, ao menos um filé de peito, tal método compreende as etapas a seguir: fazer uma incisão através da carne, ao menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e a carne traseira e tal incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, destacar o filé de peito das partes do osso da parte da carcaça.
3. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica, ao menos uma parte do tecido muscular abdominal, ao menos uma parte do filé de peito, tal método compreende as etapas a seguir: realizar uma incisão através da carne, ao menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e o tecido muscular abdominal e tal incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, destacar o filé de peito das partes do osso da parte da carcaça.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, em que a parte da carcaça compreende, ainda, ao menos uma parte do tecido muscular abdo- minal e em que a incisão se estende adicionalmente entre o tecido muscular abdominal e filé de peito.
5. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações pre- cedentes, em qüe a incisão percorre pela parte lateral das costas depois da- quele local na parte da carcaça onde a junta da asa estaria localizada se uma asa ou uma parte desta estivesse presente na parte da carcaça.
6. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações pre- cedentes, em que a incisão possui uma trajetória curvada.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, em que um trans- portador de produto sustenta a parte da carcaça e em que a incisão é reali- zada através de uma lâmina de um dispositivo de corte e a curvatura da inci- são é alcançada através de um movimento relativo do transportador de pro- duto e da lâmina.
8. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações pre- cedentes, em que a parte da carcaça compreende, ainda, ao menos, uma parte de uma asa e em que o filé de peito é destacado das partes do osso da parte da carcaça através da extração da asa.
9. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 7, em que o filé de peito é destacado das partes do osso através de raspagem.
10. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações pre- cedentes, em que a direção da coluna na parte da carcaça ou a direção da coluna caso estivesse presente na parte da carcaça é orientada, substanci- almente, na direção horizontal, enquanto a incisão é realizada.
11. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações pre- cedentes, em que um transportador de produto sustenta a parte da carcaça e em que o transportador de produto engata-se no interior da parte da car- caça.
12. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a -10, em que a parte da carcaça compreende, ainda, ao menos, uma parte de, ao menos, uma perna e em que um transportador de produto engata-se na parte da perna e, desta maneira, sustenta a parte da carcaça.
13. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações prece- dentes, em que a incisão também atravessa, ao menos, uma área das par- tes do osso da caixa torácica.
14. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, em que a parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica, ao menos uma parte do filé de peito, outro tecido muscular que não faz parte do filé de peito, tal dispositivo compreende: uma lâmina para fazer uma incisão através da carne até, ao me- nos, as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e outro tecido muscular que não faz parte do filé de peito e tal incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, um atuador para realização de um movimento relativo entre a lâmina e a parte da carcaça, tal movimento relativo resultará em uma incisão que se estende ao longo, substancialmente, do contorno do filé de peito.
15. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica e uma parte da coluna, ao menos uma parte da carne traseira que se encontra natural- mente presente na caixa torácica e na coluna, ao menos uma parte do filé de peito, este dispositivo compreende: uma lâmina para fazer uma incisão através da carne até, ao me- nos, as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e a carne traseira e tal incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, um atuador para realizar um movimento relativo entre a lâmina e a parte da carcaça, tal movimento relativo resultará em uma incisão que se estende ao longo, substancialmente, do contorno do filé de peito.
16. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica, ao menos uma parte do tecido muscular abdominal, ao menos uma parte do filé de peito, este dispositivo compreende: uma lâmina para fazer uma incisão através da carne até, ao me- nos, as partes do osso situadas sob a carne, tal incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e a carne traseira e tal incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito, um atuador para realizar um movimento relativo entre a lâmina e a parte da carcaça, tal movimento relativo resultará em uma incisão que se estende ao longo, substancialmente, do contorno do filé de peito.
17. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 14 a 16, em que o dispositivo compreende, ainda, ao menos, um guia de asa para manter quaisquer partes presentes na parte da carcaça distante da lâmina.
18. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -14 a 17, em que o dispositivo compreende ainda: um transportador de produto para sustentar uma parte da carca- ça a ser processada, tal transportador de produto é pivotável ao redor de um ou mais eixos geométricos, um elemento de controle para controlar a pivotação do transpor- tador de produto relativo à lâmina.
19. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -14 a 18, em que o dispositivo compreende, ainda, um dispositivo de fileta- gem para destacar o filé de peito das partes do osso da carcaça.
20. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 19, em que o dis- positivo de filetagem compreende, ao menos, um membro de raspagem.
21. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 19, em que a par- te da carcaça a ser processada compreende, ao menos, uma parte da asa e o dispositivo de filetagem é adaptado para engatar-se a uma parte da asa e para destacar o filé de peito das partes do osso da parte da carcaça empre- gando-se uma força extensível em uma ou mais partes da asa.
22. Dispositivo, de acordo com uma ou mais reivindicações 14 a 21, em que a lâmina também é adaptada para atravessar, ao menos, uma área das partes do osso da caixa torácica.
23. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica e uma parte da coluna, ao menos uma parte do tecido muscular abdominal, tal método compreende as etapas a seguir: realizar uma primeira incisão através da carne traseira próxima ao tecido muscular abdominal, ao menos, até as partes do osso subjacentes da parte da carcaça, destacar a carne traseira das partes do osso de uma parte da carcaça.
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, em que a parte da carcaça compreende ainda, ao menos, uma parte do filé de peito, tal mé- todo compreende, ainda, uma etapa de realização de uma segunda incisão através da carne, ao menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal segunda incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e o outro teci- do muscular que não faz parte do filé de peito e tal segunda incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito.
25. Método, de acordo com a reivindicação 23, em que a parte da carcaça compreende, ainda, ao menos, uma parte do filé de peito, tal mé- todo compreende, ainda, a etapa de realização de uma segunda incisão a - través da carne, ao menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal segunda incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e a carne tra- seira e tal segunda incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de peito.
26. Método, de acordo com a reivindicação 23, em que a parte da carcaça compreende, ainda, ao menos, uma parte do filé de peito, tal mé- todo compreende, ainda, a etapa de realização de uma segunda incisão a- través da carne, ao menos, até as partes do osso situadas sob a carne, tal segunda incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e o tecido muscular abdominal e tal segunda incisão nesta área segue, substancial- mente, o formato do filé de peito.
27. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 23 a 26, em que, ao menos, a primeira incisão percorre, de modo substancialmente perpendicular, pelas partes do osso subjacentes da parte da carcaça.
28. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 23 a -27, em que a primeira incisão percorre estritamente acima da conexão da carne traseira ao lado inferior da caixa torácica.
29. Método, de acordo com as reivindicações 23 e 26, em que a incisão na área de transição entre a carne traseira e o filé de peito segue, substancialmente, o contorno de, ao menos, a parte do tecido muscular ab- dominal que conecta a carne traseira às partes do osso na parte traseira da carcaça.
30. Método, de acordo com as reivindicações 23 e 26, em que a incisão ao longo da carne traseira e a incisão na área de transição entre o filé de peito e o tecido muscular abdominal são integradas a uma única inci- são contínua.
31. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica e uma parte da coluna, ao menos uma parte da carne traseira que se encontra natural- mente presente na caixa torácica e na coluna, ao menos uma parte do tecido muscular abdominal, o dispositivo compreende: um dispositivo de corte com uma lâmina para realizar uma pri- meira incisão através da carne traseira próxima ao tecido muscular abdomi- nal, ao menos, até às partes do osso subjacentes da parte da carcaça.
32. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 31, em que a lâ- mina é uma lâmina rotacional.
33. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 31, em que a lâ- mina é uma lâmina estática.
34. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -31 a 33, em que a lâmina é adaptada, ainda, para realizar uma segunda in- cisão através da carne até, ao menos, as partes do osso situadas sob a car- ne, tal segunda incisão é realizada em uma área entre o filé de peito e a car- ne traseira e tal segunda incisão nesta área segue, substancialmente, o for- mato do filé de peito.
35. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -31 a 33, em que o dispositivo compreende, ainda, uma segunda lâmina, tal segunda lâmina é adaptada para realizar uma segunda incisão através da carne até, ao menos, as partes do osso situadas sob a carne, tal segunda incisão é realizada nesta área entra o filé de peito e carne traseira e tal se- gunda incisão nesta área segue, substancialmente, o formato do filé de pei- to.
36. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça, tal parte da carcaça compreende, ao menos, carne com pele vinculada, este dispositivo compreende: um meio de colocação do revestimento para destacar a pele da carne da parte da carcaça, um meio de arregaçamento para arregaçar a pele antes que o meio de colocação de revestimento destaque a pele da carne da parte da carcaça, tal meio de arregaçamento é fornecido com dentes para engatar a pele da parte da carcaça a ser processada, caracterizado pelo fato de que, o meio de arregaçamento é dotado de um duto de ar com uma entrada e uma saída onde um suprimento de ar pode ser conectado à entrada do duto de ar e onde a saída do duto de ar está localizada nos ou nos arredores imediatos dos dentes, de modo que um fluxo de ar através do duto de ar posa soprar qualquer contaminação que, por ventura, possa estar presente nos dentes.
37. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 36, em que o meio de arregaçamento compreende diversos dutos de ar, de modo que a saída do duto de ar esteja presente em cada dente.
38. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 36 ou 37, em que o meio de arregaçamento é dotado de um eixo geométrico pivotado para permitir pivotação do meio de arregaçamento sob a influência de forças que são exercidas no meio de arregaçamento enquanto a pele está sendo arre- gaçada.
39. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 38, em que o dis- positivo compreende uma válvula para abrir ou fechar o suprimento de ar da saída de um ou mais dutos de ar, tal válvula é atuada pela pivotação do meio de arregaçamento.
40. Método para processamento de uma parte da carcaça de uma ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma porção da parte traseira da caixa torácica e da coluna, ao menos uma parte da carne traseira que se encontra natural- mente presente na parte traseira da caixa torácica e da coluna, este método compreende as etapas a seguir: realizar duas incisões no lado traseiro da parte da carcaça, tais incisões estendem-se por qualquer um dos lados da coluna e tais incisões separam a carne traseira da coluna em qualquer dos lados da coluna, destacar, ao menos, uma parte da carne traseira que se encon- tra naturalmente presente na parte da carcaça usando-se um raspador, tal raspador é dotado de uma extremidade cortante com um formato curvado em um plano que se estende, substancialmente, de modo perpendicular à direção da coluna, tal formato curvado corresponde ao lado da parte de trás do contorno das partes do osso da carcaça a partir das quais a carne trasei- ra pode ser destacada, conforme visto na direção da coluna, tal extremidade cortante é afiada para que a conexão entre a carne traseira e as partes do osso da parte da carcaça sejam atravessadas, em que o destacamento da carne traseira pelo raspador seja iniciado a partir das incisões ao longo da coluna e em que a parte da carcaça e o raspador se movimentem de manei- ra relativa entre si enquanto a carne está sendo destacada.
41. Método, de acordo com a reivindicação 40, em que a parte de trás da carcaça é direcionada de maneira descendente durante o proces- samento.
42. Método, de acordo com as reivindicações 40 ou 41, em que a parte da carcaça é sustentada pelo raspador enquanto o raspador está destacando a carne traseira.
43. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: ao menos uma porção da parte de trás, ao menos uma parte da carne que se encontra naturalmente presente na parte de trás, este dispositivo compreende: um guia para guiar e posicionar a parte da carcaça a ser proces- sada em relação ao dispositivo, ao menos uma lâmina para realizar duas incisões na parte de trás da parte da carcaça, tais incisões estendem-se por ambos os lados da coluna e tais incisões separam a carne traseira da coluna em qualquer lado da coluna, um raspador para destacar, ao menos, uma parte da carne tra- seira que se encontra presente na parte da carcaça, tal raspador é dotado de uma extremidade cortante com um formato curvado em um plano que se estende, substancialmente, de modo perpendicular à direção em que a colu- na se estende, tal formato curvado corresponde, substancialmente, ao lado da parte de trás do contorno das partes do osso da parte da carcaça, a partir das quais a carne traseira deve ser destacada, conforme visto na direção da coluna, tal extremidade cortante é afiada e diretamente adjacente à lâmina de maneira que o destacamento da carne traseira pelo raspador tenha início a partir da incisão ao longo da coluna.
44. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 43, em que o guia compreende duas placas paralelas que são posicionadas distantes uma da outra.
45. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 44, em que as placas paralelas são alongadas e se estendem, substancialmente, na dire- ção que é, durante a operação, a direção do movimento relativo entre a par- te da carcaça e o raspador.
46. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -43 a 45, em que a lâmina compreende duas lâminas rotativas montadas pa- ralelamente uma a outra.
47. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -43 a 46, em que a extremidade cortante do raspador ascende na direção amontante do movimento relativo da parte da carcaça em relação ao raspa- dor.
48. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 47, em que a ex- tremidade cortante possui um formato curvado, conforme visto na direção transversal à direção do movimento relativo da parte da carcaça em relação ao raspador.
49. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 23 a 48, em que o raspador é montado de maneira resiliente.
50. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 46 e 49, em que o raspador é resiliente, de modo que o movimento resiliente ocorra ao redor de um eixo geométrico rotacional que coincide com o eixo rotacional das lâminas rotacionais.
51. Dispositivo, de acordo com uma ou mais reivindicações 43 a -50, em que o raspador compreende dois membros raspadores, sendo que cada um deles é adaptado para destacar, ao menos, uma parte da carne traseira das partes do osso da parte da carcaça em um lado da coluna, tais membros raspadores são formados com imagens espelhadas um do outro.
52. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 51, em que os membros raspadores são posicionados a um determinado ponto um do ou- tro.
53. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações 43 a 52, em que o raspador é dotado de, ao menos, um rebordo levantado para raspar desprendendo a conexão entre a carne traseira e a escápula.
54. Dispositivo, de acordo com uma ou mais reivindicações 43 a 53, em que o raspador é dotado de uma cavidade para permitir a passagem da junta da asa.
55. Raspador, adequado para uso em um dispositivo, como defi- nido em uma ou mais reivindicações 43 a 54, dotado de uma extremidade cortante com um formato curvado em um plano que se estende, substanci- almente, de maneira perpendicular à direção em que a coluna se estende, tal formato curvado corresponde, substancialmente, ao lado da parte de trás do contorno das partes do osso da parte da carcaça, da qual a carne traseira pode ser destacada, conforme visto na direção da coluna, tal extremidade cortante é afiada.
56. Membro raspador, adequado para uso em um dispositivo, como definido em uma ou mais reivindicações 51 ou 52, tal membro raspa- dor é adaptado para destacar, ao menos, uma parte da carne traseira das partes do osso em um lado da coluna na parte da carcaça, tal membro ras- pador é dotado de uma extremidade cortante com um formato curvado em um plano que se estende, substancialmente, de maneira perpendicular à direção da coluna, tal formato curvado corresponde, substancialmente, ao lado da parte de trás do contorno das partes do osso da parte da carcaça, da qual a carne traseira deve ser destacada, conforme visto na direção da colu- na, tal extremidade cortante é afiada.
57. Membro raspador, conforme mostrado na figura 35 e/ou 36.
58. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma porção da parte de trás da caixa torácica e da coluna, ao menos uma parte da carne que se encontra naturalmente presente na porção da parte de trás da caixa torácica e da coluna, este método compreende as etapas a seguir: destacar a parte da carne traseira das partes do osso subjacen- tes da parte da carcaça, engatar, ao menos, uma parte da carne traseira destacada e, então, desprender a carne traseira das partes do osso da parte da carcaça.
59. Método, de acordo com a reivindicação 58, em que a carne traseira é engatada por, ao menos, dois roletes rotativos, sendo que cada um deles é dotado de um perfil, tais roletes também desprendem a carne traseira das partes do osso da carcaça.
60. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 58 ou 59, em que a parte da carcaça avança em uma direção de transmissão em relação aos roletes durante o engate e/ou destacamento.
61. Método, de acordo com a reivindicação 60, em que os role- tes rotacionais movem a carne traseira em uma direção que é oposta à dire- ção de transmissão.
62. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 60 ou 61, em que a parte da carcaça é movida, ao menos, parcialmente, entre os roletes.
63. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 58 a -62, em que, durante o engate da carne traseira, a parte da carcaça é orien- tada, de forma que a parte anteriormente destacada da carne traseira fica solta da parte com ossos da parte da carcaça.
64. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 60 a -63, em que a parte da carcaça é pivotada em torno de um eixo geométrico situada, substancialmente, de maneira perpendicular ao plano de simetria da parte de carcaça, ao mesmo tempo em que a carne traseira é destacada.
65. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 58 a -64, em que parte da carcaça é colocada no transportador do produto e o transportador do produto engata-se à parte interna da parte da carcaça.
66. Dispositivo para processar a parte da carcaça de aves abati- das, em que a parte da carcaça compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte traseira da caixa torá- cica e a coluna, ao menos uma parte da carne traseira que se encontra natural- mente presente na parte de trás da caixa torácica e coluna, cuja carne tra- seira foi parcialmente destacada das partes do osso da parte da carcaça, este dispositivo compreende: uma garra para engatar-se, ao menos, uma parte da carne tra- seira destacada anteriormente, e um destacador para destacar a carne traseira das partes do os- sos da carcaça.
67. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 66, em que o dís- positivo compreende ao menos dois roletes rotacionais, cada um dos roletes é dotado de um perfil na periferia externa, tais roletès formam parte do garra e do destacador.
68. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 67, em que o per- fil nos roletes éhelicoidal.
69. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 67 ou 68, em que os roletes estão montados de forma substancialmente paralela.
70. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -67 a 69, em que, durante a operação, as partes da carcaça se movem em uma direção de transmissão em relação aos roletes, e a direção da parte da carcaça forma um ângulo relativo na localização dos roletes.
71. Dispositivo, de acordo com uma ou mais reivindicações 67 a -70, em que os roletes estão posicionados a uma determinada distância um do outro.
72. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 71, em que a dis- tância entre os roletes tem tais dimensões que possibilitam que a parte da carcaça se mova, ao menos, parcialmente entre os roletes.
73. Dispositivo, de acordo com uma ou mais reivindicações 67 a -72, em que os roletes são resilientemente montados.
74. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -67 a 73, em que o uso é feito por quatro roletes substancialmente paralelos, sendo que cada um dos roletes é dotado de um perfil para engatar a parte traseira e desprender a carne traseira das partes do osso da parte da carca- ça.
75. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 74, em que o per- fil é helicoidal.
76. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 74 ou 75, em que os roletes situam próximos uns dos outros, de forma que, conforme é visto na direção axial dos roletes, eles aproximam o contorno da parte da carcaça como visto na direção da coluna.
77. Método para processar uma parte da carcaça de uma ave abatida, em que a parte da carcaça compreende: partes do osso com ao menos uma parte da caixa torácica e, ao menos, uma parte do esterno, ao menos uma parte da carne que se encontra naturalmente presente na caixa torácica, que a carne compreende ao menos uma parte do filé externo e, ao menos, uma parte de um filé interno, ao menos uma parte da membrana que se encontra naturalmen- te presente entre o filé interno e o filé externo, este método compreende as seguintes etapas: fazer uma incisão preliminar em ambos os lados do esterno, cuja incisão preliminar deixa a parte da membrana que fica entre o filé interno e o externo, intacta, raspar a carne restante que permanece no esterno em ambos os lados usando um primeiro raspador, raspar ao menos uma parte da carne do filé interno que sobrou da caixa torácica usando um segundo raspador, cortar através da conexão da membrana entre o filé interno e a caixa torácica remover o filé externo e o filé interno das partes do osso da parte da carcaça, no qual a conexão entre o filé interno e a parte externa do filé permaneçam intactas.
78. Método, de acordo com a reivindicação 77, em que, enquan- to a carne que reside no esterno em ambos os lados, é raspada, esta carne é pressionada para fora do osso.
79. Método, de acordo com a reivindicação 77 ou 78, em que a parte da carcaça compreende, ao menos, uma parte da asa e o filé externo e o filé interno são removidos juntamente das partes do osso da parte da car- caça puxando-se a parte da asa.
80. Dispositivo para processar uma parte da carcaça da ave abatida, em que a parte da carcaça compreende: ao menos uma parte da caixa torácica, ao menos uma parte do esterno, ao menos uma parte da carne que se encontra naturalmente na caixa torácica, cuja carne compreende ao menos uma parte do filé externo e uma parte de, ao menos, um filé interno, este dispositivo compreende: uma lâmina para preparar uma incisão preliminar em ambos os lados do esterno, cuja incisão deixa a membrana entre o filé interno e o filé externo intacta, um primeiro raspador da caixa torácica para raspar uma parte da carne do filé interno que fica naturalmente na caixa torácica, um segundo raspador da caixa torácica para raspar uma parte da carne do filé interno que se encontra naturalmente presente na caixa to- rácica, uma segunda lâmina para cortar a conexão da membrana entre a o filé interno e a caixa torácica.
81. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 80, em que o primeiro raspador compreende dois membros raspadores, sendo que cada um deles é adequado para trabalhar em um lado do esterno.
82. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 81, em que os membros do raspador têm um projeto não cortante.
83. Dispositivo, de acordo com uma ou mais reivindicações 80 a 82, em que o primeiro raspador é resilientemente montado.
84. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 83, em que o raspador se move resilientemente em duas direções, essas duas direções sendo, principalmente, perpendiculares entre si.
85. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -80 a 84, em que o segundo raspador compreende dois membros de raspa- gem, sendo que cada um deles têm a capacidade de trabalhar em um lado da caixa torácica.
86. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 85, em que os membros raspadores do segundo raspador têm um projeto não cortante.
87. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -85 ou 86, em que os membros de raspagem do segundo raspador estão co- nectados entre si.
88. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -80 a 87, em que o segundo raspador é montado de forma resiliente.
89. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações -80 a 88, em que a segunda lâmina para cortar a conexão das membranas entre o filé interno e a caixa torácica é uma lâmina atuável que fica integrada no segundo raspador, tal lâmina atuável corta a conexão da membrana entre o filé interno e a caixa torácica.
90. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 89, em que a lâ- mina atuável é montada de forma resiliente.
91. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 80 a 88, em que o dispositivo compreende duas lâminas rotacionais, em formato de disco para cortar a conexão da membrana entre o filé interno e a caixa torá- cica, tais duas lâminas estão sob uma distância maior entre elas, tanto abai- xo como acima.
92. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 91, em que as lâminas rotacionais são dotadas de bordas serrilhadas.
93. Dispositivo para processamento de uma parte da carcaça de uma ave abatida, cuja parte da carcaça, no início do processo, compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica, ao menos, uma parte da clavícula e, ao menos, uma parte da junta da asa, ao menos uma parte do filé externo, onde a parte do filé externo que se encontra presente é conectada à parte da caixa torácica presente, ao menos uma parte do filé interno, ao menos um tendão que conecta o filé interno à junta da asa, este dispositivo compreende: um guia de filé externo para manter, ao menos, uma parte do filé externo na primeira posição, um guia de clavícula para manter as extremidades livres do osso esternal na segunda posição, ao menos uma lâmina para cortar através do tendão.
94. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 93, este dispositi- vo compreende duas lâminas rotacionais em formato de disco para cortar o tendão.
95. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 94, em que as duas lâminas rotacionais em formato de disco estão posicionadas uma atrás da outra na direção de transmissão.
96. Dispositivo de acordo com a reivindicação 94 e/ou 95, em que as lâminas giram em direções opostas durante a operação.
97. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações 93 a 96, em que a lâmina é dotada de uma extremidade serradeira.
98. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida usando um dispositivo de acordo com a reivindicação 93, cuja parte da carcaça, no início do processo compreende: partes do osso com, ao menos, uma parte da caixa torácica, ao menos, uma parte da clavícula e, ao menos, uma parte da junta da asa, ao menos uma parte do filé externo, onde a parte do filé externo que se encontra presente é conectada à parte da caixa torácica que se en- contra presente, ao menos uma parte do filé interno, ao menos uma parte do tendão que conecta o filé interno à junta da asa, este método compreende as seguintes etapas: exposição do tendão puxando-se, ao menos, uma parte do filé externo até a primeira posição, desde as extremidades livres da clavícula, usando um guia do filé externo e puxando as extremidades livres da clavícu- la até uma segunda posição do filé externo usando um guia do osso esternal e, cortar o tendão enquanto o filé externo está na primeira posição e as extremidades livres da clavícula na segunda posição.
99. Método, de acordo com a reivindicação 98, em que a cone- xão na parte da carcaça entre o filé externo e o osso esternal por um lado e a junta da asa por outro lado foi quebrada anteriormente.
100. Método, de acordo com a reivindicação 98 e/ou 99, em que a parte da carcaça se move juntamente com o trajeto durante o processo, em que a direção longitudinal da parte da carcaça se estende, substancial- mente, de maneira transversal ao trajeto.
101. Método para processamento de uma parte da carcaça da ave abatida, tal método compreende as seguintes etapas: desempenhar um processo da parte da carcaça usando um dis- positivo de processo, em que a parte da carcaça tem uma posição e orienta- ção predefinida em relação ao dispositivo do processo, durante o qual o pro- cessamento de, ao menos, uma porção da parte da carcaça é separada do resto da parte da carcaça, transportar a parte picada até uma bandeja utilizando-se um dis- positivo de alimentação, onde a orientação da parte picada em relação ao dispositivo de alimentação é conhecida antecipadamente com base na orien- tação da parte picada e relação ao dispositivo de processamento, depositar a parte picada na parte da carcaça na bandeja em uma posição predefinida e em uma orientação predefinida.
102. Método, de acordo com a reivindicação 101, em que a parte picada situa-se em um amortecedor em uma orientação predefinida anteri- ormente a ser depositada na bandeja.
103. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 ou -102, em que o dispositivo de alimentação compreende um transmissor e a parte picada repousa no transmissor em uma orientação predefinida.
104. Método, de acordo com a reivindicação 103, em que a parte picada é depositada na bandeja por meio de um transmissor gradual.
105. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -104, em que o dispositivo de alimentação compreende um robô.
106. Método, de acordo com a reivindicação 105, em que o robô deposita a parte picada na bandeja.
107. Método, de acordo com a reivindicação 105 e/ou 106, em que o robô prende a parte picada durante a separação da parte picada do resto da parte da carcaça.
108. Método, de acordo com a reivindicação 106 e 107, em que o robô prende uma parte picada da separação da parte picada do resto da parte da carcaça até que a parte picada seja depositada na bandeja.
109. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 105 a -108, em que o robô compreende, ao menos, um primeiro braço.
110. Método, de acordo com a reivindicação 109, em que o pri- meiro braço é pivotável ao redor do primeiro eixo geométrico rotacional, esse primeiro eixo geométrico rotacional situando-se de forma substancialmente perpendicular à direção longitudinal do primeiro braço.
111. Método, de acordo com a reivindicação 109 e/ou 110, em que o primeiro braço tem um comprimento variável.
112. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações -109 a 111, em que o robô tem um segundo braço que é conectado articula- damente ao primeiro braço tendo uma montagem fixa, estendida ou pivotá- vel.
113. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações -105 a 112, em que o robô sempre executa o mesmo movimento quando de- posita, com sucesso, um número de partes picadas das partes da carcaça.
114. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações -101 a 113, em que o dispositivo de alimentação compreende uma garra, cuja esta é usada para agarrar a parte picada ao mesmo tempo em que a bande- ja é alimentada com a parte picada.
115. Método, de acordo com a reivindicação 114, em que a gar- ra é feira de aço inoxidável.
116. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 114 ou -115, em que a garra é montada de forma diferente em um braço do robô.
117. Método, de acordo com a reivindicação 116, em que a gar- ra é girada em relação ao braço do robô.
118. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 114 a -117, em que a garra prende a parte picada da parte da carcaça durante a separação da parte picada do resto da parte da carcaça.
119. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -118, em que a parte picada é inspecionada quanto a partes indesejadas de osso.
120. Método, de acordo com a reivindicação 119, em que a veri- ficação das pares do osso indesejados é realizada usando um dispositivo de raio X.
121. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -120, em que a parte picada é inspecionada visualmente.
122. Método, de acordo com a reivindicação 121, em que a ins- peção visual é executada com o auxílio de uma câmera.
123. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 119 a -122, em que a inspeção ou verificação é executada após a parte picada ter sido depositada na bandeja.
124. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -123, em que um número de partes picadas, a partir de uma ou mais partes da carcaça são depositadas em uma bandeja.
125. Método, de acordo com a reivindicação 124, em que as par- tes picadas são depositadas em uma bandeja em uma posição predefinida em relação a si mesmas.
126. Método, de acordo com a reivindicação 124 e/ou 125, em que a bandeja se move entre uma primeira parte picada e uma parte picada subseqüente sendo depositada na bandeja de maneira a alcançar a posição mútua desejada de ambas as partes picadas na bandeja.
127. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 124 a -126, em que um número de partes picadas é depositada na bandeja simul- taneamente.
128. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -127, em que a parte picada da parte da carcaça é um filé de peito.
129. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -127, em que a parte picada da parte da carcaça é uma perna ou uma parte de uma perna.
130. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -129, em que a parte picada foi fornecida com um revestimento.
131. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações 101 a -130, em que a bandeja também forma o empacotamento para transporte da parte picada.
132. Método, de acordo com uma ou mais reivindicações, em que a bandeja é alimentada a partir de um desempilha dor para o local em que uma parte picada será depositada na bandeja.
133. Método, de acordo com a reivindicação 132, cujo método compreende adicionalmente as seguintes etapas: colocar uma pilha de, ao menos, duas bandejas em um suporte, sustentar a pilha de bandejas usando um transportador, cujo transportador compreende dois guias que são móveis simultaneamente, ca- da um das quais é fornecida, sucessivamente, com uma primeira, uma se- gunda e uma terceira placa de mancai, na qual a primeira e a terceira placas de mancai, repousam, principalmente, alinhados em relação a si e a segun- da placa de mancai é maior que a primeira e a terceira, e na qual a pilha de bandejas é sustentada na primeira placa de mancai, mover as guias, simultaneamente, de tal forma que a segunda placa de mancai sustente uma bandeja que fica no fundo da pilha e a bande- ja no fundo da pilha não seja mais sustentada mover simultaneamente os guias mais adiante de forma que a terceira placa de mancai sustenta a bandeja que está, por sua vez, no fundo da pilha.
134. Sistema para processamento de uma parte da carcaça de aves abatidas, esse sistema compreende: um transportador do produto para prender a parte da carcaça, um dispositivo de processamento para desempenhar um pro- cesso na parte da carcaça, no qual a parte da carcaça fica em uma posição e uma orientação predefinidas, em relação à direção do processamento, sendo que, durante cujo processamento, ao menos uma parte picada da par- te da carcaça é separada do resto da parte da carcaça, um dispositivo de alimentação que pode ser energizado para alimentar a parte picada da carcaça é separado do resto da parte da carcaça em uma bandeja, onde a orientação da parte picada em relação ao dispositi- vo de alimentação é conhecido de antemão na orientação da parte picada em relação ao dispositivo de processamento, uma estação de empacotamento para prender uma bandeja den- tro da qual o dispositivo de alimentação pode depositar a parte picada em uma posição predefinida e com uma orientação pré-determinada.
135. Sistema, de acordo com a reivindicação 134, em que o sis- tema também compreende um amortecedor para receber uma ou mais par- tes picadas anteriormente a serem depositadas na bandeja, na orientação de cada parte picada, é conhecida durante a estada na parte picada no a- mortecedor.
136. Sistema, de acordo com a reivindicação 134 e/ou 135, em que o dispositivo de alimentação compreende um transmissor.
137. Sistema, de acordo com a reivindicação 136, em que o dis- positivo de alimentação também compreende um transmissor por demanda para depósito da parte picada na bandeja.
138. Sistema, de acordo com uma ou mais reivindicações 134 a -137, em que o dispositivo de alimentação compreende um robô.
139. Sistema, de acordo com a reivindicação 138, em que o robô compreende um primeiro braço e um segundo braço.
140. Sistema, de acordo com a reivindicação 139, em que o se- gundo braço é pivotável ao redor do eixo geométrico rotàcional, cujo primeiro eixo geométrico rotacional é disposto de forma substancialmente perpendi- cular à direção longitudinal do segundo braço.
141. Sistema de acordo com a reivindicação 138 e/ou 139, em que, ao menos, o segundo braço tem um comprimento variável.
142. Sistema de acordo com uma ou mais reivindicações 138 a 141, em que o primeiro braço tem uma montagem fixa.
143. Sistema de acordo com uma das reivindicações 134 a 142, em que o dispositivo de alimentação compreende uma garra de para segurar a parte picada enquanto a parte picada está alimentando a bandeja.
144. Sistema de acordo com a reivindicação 143, em que a gar- ra é feita de aço inoxidável.
145. Sistema de acordo com a reivindicação 143 e/ou 144, em que a garra é montada de forma diferente em um braço de robô.
146. Sistema de acordo com a reivindicação 145, em que a gar- ra é pivotável em relação ao braço do robô.
147. Sistema de acordo com a uma ou mais reivindicações 134 a 146, em que o sistema também compreende um dispositivo de verificação para verificar a parte picada por partes do osso não desejadas.
148. Sistema de acordo com a reivindicação 147, em que o dis- positivo de verificação tem um dispositivo de Raio X.
149. Sistema de acordo com uma ou mais reivindicações 134 a 148, em que o sistema também compreende uma estação de inspeção para inspecionar visualmente a parte picada.
150. Sistema de acordo com a reivindicação 149, em que a es- tação de inspeção compreende uma câmera.
151. Sistema de acordo com uma ou mais reivindicações 134 a 150, em que o sistema também compreende um dispositivo de deslocamen- to para deslocar a bandeja entre uma primeira parte picada depositada na bandeja e uma parte picada subseqüente de maneira a alcançar a posição mútua desejada de ambas as partes picadas na bandeja.
152. Sistema de acordo com uma ou mais reivindicações 134 a 151, em que o sistema também compreende um desempilha dor para ali- mentar a bandeja no local no qual a parte picada será depositada na bandeja.
153. Sistema, de acordo com a reivindicação 152, em que o de- sempilhador compreende: um recipiente para conter uma pilha de bandejas, um transportador para sustentar uma pilha de bandejas, tal transportador possui dois guias que são simultaneamente móveis, sendo que cada um deles é dotado de, em sucessão, uma primeira, uma segunda e uma terceira placa de mancai, em que a primeira e a terceira placas de mancai se situam, substancialmente, alinhadas uma com a outra e a segun- da placa de mancai é mais alta do que a primeira e a terceira placas, um acionamento para mover simultaneamente os guias.
154. Sistema, de acordo com a reivindicação 153, em que a se- gunda placa de mancai compreende, ainda, ao menos, uma extremidade para comprimir a bandeja a ser removida da pilha.
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