BRPI0618438B1 - Composição de resina epóxi curável resistente a intempéries, produtos reticulados, e, material isolante elétrico - Google Patents

Composição de resina epóxi curável resistente a intempéries, produtos reticulados, e, material isolante elétrico Download PDF

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Description

(54) Título: COMPOSIÇÃO DE RESINA EPÓXI CURÁVEL RESISTENTE A INTEMPÉRIES, PRODUTOS RETICULADOS, E, MATERIAL ISOLANTE ELÉTRICO (51) Int.CI.: C08K 5/3435; C08K 5/00; C08L 63/00; C08G 59/22; H01B 3/00 (52) CPC: C08K 5/3435,C08K 5/005,C08L 63/00,C08G 59/22,H01B 3/00 (30) Prioridade Unionista: 22/11/2005 EP 05111098.9 (73) Titular(es): HUNTSMAN ADVANCED MATERIALS LICENSING (SWITZERLAND) GMBH (72) Inventor(es): CHRISTIAN BEISELE “COMPOSIÇÃO DE RESINA EPÓXI CURÁVEL RESISTENTE A INTEMPÉRIES, PRODUTOS RETICULADOS, E, MATERIAL ISOLANTE ELÉTRICO”
A presente invenção refere-se a uma composição contendo 5 uma resina epóxi cicloalifática, um antioxidante específico e opcionalmente um absorvedor de UV, aos produtos reticulados obteníveis pela cura de uma tal composição bem como ao uso de tal composição como resina de vazamento para a preparação de material de isolamento elétrico.
Devido a muitas vantagens (custos, estabilidade mecânica, 10 produtibilidade fácil, número baixo de superfícies delimitadoras, resistência à destruição por pássaro, variedade de design, resistência ao vandalismo, peso baixo, resistência ao choque térmico, resistência ao arco, esforço de manutenção baixo) isolantes ao ar livre são preparados das resinas vazadas. Também, como uma proteção contra influências químicas e atmosféricas climáticas bem como influências físicas ou mecânicas, componentes elétricos (e.g. os enrolamentos de transformadores de corrente e de voltagem ou as câmaras de vácuo de comutadores) são vazados com resinas vazadas para aplicação ao ar livre. Muitas vezes resinas epóxi são usadas devido às suas propriedades mecânicas boas e à sua resistência específica alta como material isolante elétrico. Particularmente, resinas epóxi cicloalifáticas são adequadas para aplicações ao ar livre devido à sua resistência alta à intempérie. Deste modo, contudo, em regiões com chuva intensa e poluição do ar elevada o problema decorre do fato de que sobre a superfície dos isolantes uma camada de sujeira-água pode ser formada, que pode acarretar correntes de vazamento e arcos elétricos e como uma consequência pode resultar em dano do isolante pela formação de trilhamento até o ponto de total ruptura. Também, pode ocorrer um aumento na condutividade da superfície com isolantes baseados em resina epóxi pouco sujos, se a superfície erodir no curso do tempo pela
Petição 870170042522, de 20/06/2017, pág. 13/16
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intempérie e a água pode melhor umectar uma tal camada erodida.
Intempérie acarreta uma degradação do material polimérico que se manifesta, e.g. em amarelecimento, um aumento em rugosidade, rasgo, quebra, rastejo, perda de peso, diminuição das propriedades elétricas tal como decréscimo da resistência da superfície ou estabilidade de trilhamento. Além da temperatura ambiente, umidade, oxigênio, poluentes do ar (e.g. ozônio, ácidos de óxidos de enxofre ou de nitrogênio) luz UV também contribui para a degradação porque cada material polimérico é sensível em um (ou vários) comprimentos de onda na região de UV.
As possibilidades para contra atacar a degradação polimérica pelo envelhecimento foto-oxidativo causado pela energia luminosa (luz-UV) existe no uso de agentes filtrantes. De importância é o absorvedor de UV (UVA) absorvendo a energia luminosa nociva e transformando-a em calor. De menos importância são os denominados agentes extintores que extinguem os estados moleculares excitados.
A possibilidade para facear os resultados da reação de moléculas orgânicas com oxigênio molecular, a saber a auto-catálise por reação (em cadeia) por radical (autooxidação), persiste por aditivos removedores de radicais livres do sistema. Aqueles interferem com o mecanismo de cadeia por radical da autooxidação e causam uma interrupção da cascata de reações.
Antioxidantes (AO) ou estabilizadores térmicos protegem como eliminadores ou doadores de próton na preparação e no uso de plásticos contra influências nocivas de oxigênio e calor. Fenóis substancialmente, estericamente impedidos, aminas estericamente impedidas e aminas não-aromáticas estericamente impedidas (também referidas como ‘HALS’ para ‘estabilizador de luz de amina impedida’) bem como derivados de benzofurano são usados como eliminadores ou
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antioxidantes primários. Compostos são referidos como antioxidantes secundários capazes de reduzir alcoóis em hidroperóxidos e assim removê-los do processo de autooxidação. Se a seguir referência for feita a oxidantes, estes significam oxidantes primários e em particular compostos de HALS. Também como o mecanismo de ação de absorvedores de UV, extintores e antioxidantes são intercambiáveis, igualmente absorvedores de UV e antioxidantes são referidos pelo termo “estabilizadores de luz” ou “estabilizadores de UV”.
Fatores que desempenham um papel na escolha de um aditivo, e.g. de um antioxidante ou um absorvedor de UV, para uma aplicação particular além de sua proteção estão dentre outros a forma física (sólido/líquido/ponto de fusão), tamanho de partícula, estabilidade térmica, possível interação com outros aditivos, toxicidade (embalagem de alimentos), volatilidade, e em particular compatibilidade com o polímero respectivo.
O comportamento do aditivo com respeito à migração após incorporação no polímero é afetado substancíalmente pela solubilidade e taxa de difusão. A distribuição do aditivo é primariamente uma conseqüência do movimento térmico das cadeias de polímero acima da temperatura de amolecimento vítreo e a formação e o desaparecimento de cavidades.
Enquanto que tais aspectos especificamente com respeito aos aditivos para a estabilização de UV dentro de termoplásticos diferentes estão relativamente bem analisados, há menos conhecimento no campo de materiais termorrígidos como resinas epóxi.
Em alguma extensão US 5.026.751 refere-se a ambos os tipos de polímeros, i.e. materiais termoplásticos e termorrígidos, produzindo a estabilidade de UV de um termoplástico produzido na forma de resinas de polifenileno-éter com uma combinação de uma resina epóxi <?
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cicloalifática possuindo, contudo, grupos glicidila, uma benzofenona 2hidróxi-substituída (AO) e uma piperidina polialquila-substituída (HALS). Contudo, é entendido que por estabilidade de UV é entendido apenas a estabilidade da cor dos polímeros assim modificados e apenas pelo período de no máximo 80 dias.
Em EP-A-0 507 333 composições de resina epóxi estabilizada contra UV são descritas. Embora as resinas epóxi possam ser escolhidas de resinas alifáticas, cicloalifáticas ou aromáticas, especificamente estabilizadores de UV são escolhidos possuindo grupos hidrazida terminais como grupos funcionais. Assim, o estabilizador de UV pode ser reticulado com os grupos epóxido da resina usando os grupos hidrazida. Na prática, apenas uma parte dos grupos epóxido é reticulada daquele modo e assim o estabilizador de UV é incorporado na rede. Subseqüentemente, os grupos epóxidos restantes são reticulados usando um agente de cura de epóxido convencional. De acordo com o mesmo princípio, absorvedores de UV na forma de benzotriazóis funcionalizados por grupos hidrazida podem ser opcionalmente incorporados na rede epóxi. De acordo com os testes comparativos, resinas epóxi curadas (Epon® 828, um diglicidil-éter aromático líquido baseado em bisfenol-A, Tactix® 123, também uma resina baseada em bisfenol-A com viscosidade muito baixa), possuindo estabilizadores de UV incorporados na rede em uma tal maneira, possuem uma resistência à intempérie melhor face a face com quantidades comparáveis de estabilizadores de UV que são incapazes de formar redes com resina epóxi. Devido à reatividade dos grupos hidrazida, misturas respectivas com resinas epóxi não são resistentes à armazenagem (e.g. aumento de viscosidade).
US 4.033.928 descreve resinas epóxi sendo estabilizadas contra luz possuindo aminas cíclicas estericamente impedidas (HALS).
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Assim, ambas são compreendidas de todas as aminas cíclicas e resinas epóxi possíveis. Contudo, esta patente não descreve qualquer composição para a preparação de isolantes de uso ao ar livre.
US 2003/0144414 Al descreve sistemas de resina epóxi para aplicações de resina vazada que são resistentes ao envelhecimento e resistentes na armazenagem, unem compostos vedantes e em particular massas de cápsula para componentes optoelétricos como LED’s. Compostos de óxido de amina de fórmula geral (Ri)(R2)N-O-R3 são usados como estabilizadores, na qual Rj e R2 são grupos alquil-, aril- ou alquil-arila ou podem formar juntos com o átomo de nitrogênio anéis que não são adieionalmente especificados e R3 é grupos alquil-, aril-, alquil-arila- ou cicloalquila. Adieionalmente, absorvedores de UV podem estar presentes. De acordo com os exemplos, uma resistência ao envelhecimento melhorada com respeito à exposição à radiação eletromagnética rica em energia é observada pelo uso de uma adição de 0,1% em peso de citado componente de óxido de amina que é baseado na resina epóxi. Contudo, as condições de teste exatas ou os resultados detalhados não são dados.
Finalmente, em EP-A1 1.454.956 são descritas composições de resina epóxi curáveis com - no estado curado - boa resistência à intempérie contendo uma resina epóxi não-aromática com um anel de ciclo-alcano ou de ciclo-alqueno e que não possui átomo de nitrogênio, um anidrido de ácido carboxílico como agente de cura, se necessário um acelerador e um absorvedor de UV estando presente em uma quantidade de 0,01 a 1,0% em peso baseada no peso de resina e de agente de cura. Como eduto possível destas composições são explicitamente excluídos componentes, que possuem quer anéis aromáticos (absorção de UV) quer átomos de nitrogênio (por causa de sua capacidade de oxidação aumentada). Assim, estas composições não possuem aminas estericamente impedidas (HALS) como estabilizadores de UV. De acordo com o exemplo comparativo 2 mencionado, a adição de um composto de HALS (1,2,2,6,6-pentametil-4-piperidil-tridecil-1,2,3,4butantetra-carboxilato) acarreta uma resistência à intempérie diminuída dos componentes de resina curados do que para a mesma resina na ausência do composto de HALS.
Especificamente em vista das resinas vazadas elétricas para isolantes, contudo, os sistemas acima mencionados são insuficientes.
Agora tem sido verificado que composições curáveis contendo uma resina epóxi cicloalifática, um antioxidante específico e um absorvedor de UV opcional resultam sob certas condições em resina vazada sendo resistente na armazenagem, que são especialmente adequadas para a preparação de partes de isolamento elétrico.
Assim, o objetivo da presente invenção é uma composição de resina epóxi curável compreendendo (a) um composto de diglicidil cicloalifático como resina epóxi, e (b) um antioxidante (bl) sozinho ou uma combinação de um antioxidante (bl) e um absorvedor de UV (b2), caracterizada pelo fato de que o antioxidante é um composto de fórmula geral I
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na qual Ri = -H, -OH, -O-CrCi8-alquila, -Ci-Cig-alquila, -C520 Ci2-ciclo-alquila sendo não-substituída ou sendo substituída com Ci-C6alquila ou Ci-C6-alcóxi, ou-CH2-C5-Ci2-ciclo-alquila sendo não-substituída ou sendo substituída com Ci-Có-alquila ou Ci-C6-alcóxi;
R2,3,4,5 = independentemente um do outro -CrC6-alquila; e R<, = um resíduo alifático, ciclo-alifático ou aromático bivalente, e na qual a razão em peso entre os componentes (a) e (b) é de
J &
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90,0:10,0 a 98,5: 1,5, desde que a porção em peso do componente (bl) seja pelo menos 0,5.
Composições de resina epóxi preferidas contêm componentes (a) e (b) em uma razão em peso de 95,0:5,0 a 98,5: 1,5, em particular em uma razão em peso de 97,0:3,0 a 98,5: 1,5, e desde que a porção em peso do componente (bl) seja pelo menos 0,5.
Como componente (a) da composição da invenção todos os tipos de epóxidos possuindo pelo menos um grupo glicidil- ou 3-metilglicidil, um grupo óxido de alquileno linear ou um grupo de óxido de cicloalquileno são adequados.
Exemplos de resinas epóxi adequadas são poliglicidil e ροϋ(βmetil-glicidil)éter obteníveis pela reação de um composto possuindo pelo menos dois grupos alcoólico ou hidroxila fenólica livres por molécula com epicloroidrina ou β-metil-epicloroidrina sob condições alcalinas ou na presença de um catalisador ácido com tratamento alcalino subseqüente.
Compostos de partida adequados para a preparação de tais glicidil- ou β-metil-glicidil-éteres são por exemplo alcoóis acíclicos, tais como etileno glicol, dietileno glicol e poli(óxietileno) glicóis superiores, propano-1,2-diol e poli(óxipropileno) glicóis, propano-l,3-diol, butano-1,4diol, poli(óxitetrametileno) glicóis, pentano-l,5-diol, hexano-l,6-diol, hexano-2,4,6-triol, 1,1,1-trimetilenopropano, pentaeritritol ou sorbita, alcoóis cicloalifáticos tais como resorcitol, quinitol, bis-(4-hidróxi-ciclo-hexil-)metano, 2,2-bis(4-hidróxi-ciclo-hexil)-propano e alcoóis com cores aromáticos tais como N,N-bis-(2-hidróxi-etil)-anilina e p,p’-bis-(2-hidróxietil-amina)-difenil-metano.
Outros compostos di-hidróxi adequados para a preparação de glicidil- ou β-metil-glicidil-éteres são fenóis com um núcleo tal como resorcina, hidroquinona, fenóis com mais cores tais como bis-(4-hidróxi25 %
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fenol)-sulfona, 1,1,2,2-tetraquis-(4-hidróxi-fenil)-etano, 2,2-bis-(4-hidróxifenil)-propano (bisfenol A) e 2,2-bis-(3,5-dibromo-4-hidróxi-fenil)-propano bem como novolaks tais como fenol- ou cresol-novolaks.
Poliglicidil e poli(p-metil-glicidil)-ésteres são obteníveis pela reação de um composto possuindo grupos de ácido carboxílico bi- ou polivalente por molécula com epicloroidrina, glicerina dicloroidrina ou βmetileno epicloroidrina na presença de agente alcalino. Tais poliglicidilésteres podem derivar de ácidos policarboxílicos alifáticos tais como ácido oxálico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido pimélico, ácido de cortiça, ácido azelaico, ácido sebácico ou ácido linoleico dimerizado ou trimerizado, ácidos policarboxílicos cicloalifáticos tais como ácido tetrahidro-ftálico, ácido 4-metil-tetra-hidro-ftálico, ácido hexa-hidro-ftálico e ácido 4-metil-hexa-hidro-ftálico e outros ácidos policarboxílicos hidratados tais como ácido hexa-hidro-isoftálico e ácido hexa-hidro-tereftálico.
Outros epóxidos adequados como componente (a) são poli(Nglicidil) compostos tais como por exemplo os produtos obteníveis por desidrocloração dos produtos de reação de epicloroidrina com aminas possuindo pelo menos dois átomos de hidrogênio de amino tais como anilina, n-butil-amina, bis-(4-amino-fenil)-metano e bis-(4-metil-amino-fenil)metano. Também incluindo triglicidil isocianurato tal como N,N’-diglicidil derivados de alquileno cíclico-uréia tal como etileno-uréia e 1,3-propilenouréia e hidantoínas tal como 5,5-dimetil-hidantoína. Também são adequados poli(S-glicidil) comostos tais como di-S-glicidil derivados de ditióis tais como etan-l,2-ditiol e bis-(4-mercapto-metil-fenil)-éter.
Preferivelmente, as composições contêm como componente (a) uma resina epóxi cicloalifática ou um produto de epoxidação de um óleo insaturado natural ou um seu derivado.
O termo ‘resina epóxi cicloalifática’ dentro do escopo desta invenção refere-se a todas as resinas epóxi com unidades estruturais
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cicloalifáticas, i.e. compreende ambos os glicidil compostos e β-metil-glicidil compostos cicloalifáticos bem como resina epóxis baseadas em óxidos de ciclo-alquileno.
Os glicidil compostos e β-metil-glicidil compostos cicloalifáticos adequados são os glicidil ésteres e β-metil-glicidil-ésteres de ácidos policarboxílicos cicloalifáticos tais como ácido hexa-hidro-ftálico, ácido tetra-hidro-ftálico, ácido 4-metil-tetra-hidro-ftálico, ácido 3-metil-hexahidro-ftálico e ácido 4-metil-hexa-hidro-ftálico.
Outras resinas epóxi cicloalifáticas adequadas são os diglicidil éteres e β-metil-glicidil éteres de alcoóis ciclo-alifáticos tais como 1,2-dihidro-ciclo-hexano, 1,3-di-hidro-ciclo-hexano e 1,4-di-hidro-ciclo-hexano, 1,4-ciclo-hexano-dimetanol, 1,1 -bis(hidróxi-metil)-ciclo-hex-3-eno, bis-(4hidróxi-ciclo-hexil)-metano, 2,2-bis-(4-hidróxi-ciclo-hexil)-propano e bis-(4hidróxi-ciclo-hexil)-sulfona.
Exemplos de resinas epóxi com estruturas de óxido de cicloalquileno são bis-(2,3-epóxi-ciclo-pentil)-éter, 2,3-epóxi-ciclo-pentil glicidiléter, l,2-bis-(2,3-epóxi-ciclo-pentil)-etano, óxido de vinil-ciclo-hexeno, 3,4epóxi-ciclo-hexil-metil-3 ’,4’-epóxi-ciclo-hexano carboxilato, 3,4-epóxi-6mercapto-ciclo-hexil-metil-3 ’,4’-epóxi-6’-metil-ciclo-hexano carboxilato, bis(3,4-epóxi-ciclo-hexil-metil)-adipato e bis-(3,4-epóxi-6-metil-ciclo-hexilmetil)-adipato.
Resinas epóxi cicloalifáticas preferidas são bis-(4-hidróxiciclo-hexil)metano-diglicidil-éter, 2,2-bis-(4-hidróxi-ciclo-hexil)-propanodiglicidil-éter, diglicidil-éster de ácido tetra-hidro-ftálico, diglicidil-éster de ácido 4-metil-tetra-hidro-ftálico, diglicidil-éster de ácido 4-metil-hexa-hidroftálico e em particular diglicidil-éster de ácido hexa-hidro-ftálico e 3,4-epóxiciclo-hexil-metil-31,4’-epóxi-ciclo-hexano-carboxilato.
Como componente (a) produtos de epoxidação de ácidos graxos insaturados podem ser usados nas composições da invenção.
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Preferivelmente, compostos contendo epóxi que derivam de mono- e poli-ácidos graxos com 12 a 22 átomos de C e um índice de iodo entre 30 e 400, tais como ácido lauroleico, ácido miristólico, ácido palmitoleico, ácido oleico, ácido gadoleico, ácido erúcico, ácido ricinoleico, ácido linoleico, ácido linolênico, ácido elaídico, ácido licânico, ácido araquidônico e ácido clupanodônico são usados. São adequados por exemplo os produtos de epoxidação de óleo de soja, óleo de semente de linho, óleo de perila, óleo de tung, óleo de oiticica, óleo de girassol, óleo de papoula, óleo de cânhamo, óleo de semente de algodão, óleo de girassol, óleo de colza, triglicerídeos poliinsaturados, triglicerídeos de plantas euphorbia, óleo de amendoim, azeite de oliva, óleo de semente de oliveira, óleo de amêndoa, óleo de paina, óleo de avelã, óleo de semente de damasco, óleo de fruto da faia, óleo de tremoço, óleo de milho, óleo de gergelim, óleo de semente de parreira, óleo lalemântico, óleo de rícino, óleo de arenque, óleo de sardinha, óleo de savelha, óleo de baleia, talol e seus derivados.
Ademais, derivados insaturados superiores, que podem ser obtidos por reações de desidratação subseqüente destes óleos, são adequados.
As ligações duplas olefínicas dos ácidos graxos insaturados dos compostos mencionados acima podem ser epoxidadas de acordo com métodos conhecidos, por exemplo pela reação com peróxido de hidrogênio, se necessário na presença de um catalisador, um hidroperóxido de alquila ou um perácido tal como ácido perfórmico ou ácido peracético.
Dentro do escopo da invenção ambos óleos completamente epoxidados e derivados parcialmente epoxidados ainda possuindo ligações duplas livres podem ser usados como componente (a).
Particularmente preferidos como componente (a) são óleo de feijão-soja epoxidado e óleo de semente de linhaça epoxidado.
&
O termo antioxidantes na forma de componente (b 1) significa aminas estericamente impedidas conhecidas sob a designação ‘HALS’. Dentro do escopo da presente invenção tem sido verificado que apenas um subgrupo especial desta classe de compostos é adequado para solucionar o problema proposto, a saber compostos de seguinte fórmula I:
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na qual Ri = -H, -OH, -O-CrCig-alquila, -Ci-Cig-alquila, -C5C12-ciclo-alquila não-substituída ou substituída com Ci-Có-alquila ou Ci-Cealcóxi ou -CH2-C5-Ci2“CÍclo-alquila não-substituída ou substituída com Q-Cgalquila ou Ci-Có-alcóxi;
R.2,3,4,5 ” independentemente um do outro -Ci-Cô-alquila; e R<, = um resíduo alifático, ciclo-alifático ou aromático bivalente.
Alquila nos grupos alquila e alcóxi mencionados significa um resíduo linear ou ramificado de até 18 átomos de C e compreende, por exemplo, metila, etila, isopropila, n-propila, n-butila, isobutila, sec-butila, terc-butil bem como os isômeros diferentes de grupos pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, heptadecila, octadecila, nonadecila e eicosila.
Exemplos de ciclo-alquila que está opcionalmente substituída com alquila são ciclo-pentila, ciclo-hexila, metil- e etil-ciclo-hexila e dimetilciclo-hexila.
Compostos de fórmula geral I preferidos são tais que nos quais
Ri = -H, -O-Ci-Cig-alquila, -CrCi8-alquila; R2;3s4j5 = -CH3; e R6 = um resíduo
-(CH2)n- alifático bivalente com n = 1-18 ou um resíduo bivalente =CR7R8, no qual R7 e R8 são independentemente um do outro -Cj-Cs-alquila linear ou
Figure BRPI0618438B1_D0022
ramificada ou um resíduo possuindo um anel aromático.
Os compostos de fórmula geral I preferidos particulares são tais que nos quais Ri = -H, -Cg-alquila ou -CH3; R2,3,4,s = -CH3; e R6 = um resíduo -(CH2)n- alifático bivalente com n = 8 ou um resíduo bivalente =CR7R8, no qual R7 = n-butila e R8 = 3,5-di-terc-butil-4hidróxi-benzila.
Absorvedores de UV na forma de componente (b2) significam tais compostos possuindo um coeficiente de extinção preferivelmente alto na região de comprimento de onda aproximadamente entre 280-350 nm bem como uma estabilidade fotoquímica particularmente boa. Portanto, os absorvedores de UV preferidos são tais da classe de hidro-benzofenona, em particular tais que derivam de 2,4-di-hidróxi-benzofenona de seguinte fórmula geral II:
Figure BRPI0618438B1_D0023
Figure BRPI0618438B1_D0024
na qual R = -H, -Cm2 alquila linear ou ramificada. Absorvedores de UV preferidos particulares são tais da classe de benzotriazol, e.g. de seguinte fórmula geral III:
Figure BRPI0618438B1_D0025
Ri (III) na qual
X = H, Cl;
Ri = -CH3, alquila ramificada ou alquil-arila ramificada;
R2 = H, alquila ramificada ou alquil-arila ramificada.
Alguns exemplos de compostos de acordo com a fórmula III acima são:
2-(3-terc-butil-2-hidróxi-5-metil-fenil)-2 H-benzotriazol,
2-(3, 5-di-terc-butil-2-hidróxi-fenil)-2 H-benzotriazol,
5-Cloro-2-(3, 5-d i-terc-butil-2-hidróxi-fenil)-2 H5 benzotriazol.
Outros exemplos de benzotriazóis com resíduos Ri e R2 diferentes como definidos para a fórmula geral acima são e.g. os produtos de reação da seguinte reação de um propionato de fórmula V:
Figure BRPI0618438B1_D0026
CH2CH2COOCH3 R2 = tertButyl; n = 6-7
Figure BRPI0618438B1_D0027
(IIIA.2) CH2CH2COO-(CH2CH2O)n-COCH2CH2
R2 = terc-Butila;
na reação do propionato com o poli(etileno-glicol) o “diéster” indicado de fórmula IIIA.2 é formado além do “monoéster” de fórmula IIIA.l.
Como dois outros exemplos com outros resíduo Ri e R2 diferentes dos definidos para a fórmula geral III acima também são mencionados:
2,2 ’-metileno-bis- [6-(2H-benzotriazol-2-il)-4-( 1,1,3,3 14
JO tetrametil-butil-fenol)
2-(2-Hidróxi-5-metil-3-(3,4,5,6-tetra-hidro-ftalimida-metil)fenil)-2H-benzotriazol.
Um ou mais dos compostos dos componentes (a) e (bl, b2) podem ser usados nas composições da invenção, respectivamente.
Ademais, as composições curáveis podem compreender cargas, adjuvantes comuns em técnicas de resina epóxi.
Cargas possíveis são por exemplo: pó de metal, farinha de madeira, glóbulos de vidro, óxidos de semi-metal e de metal tais como SiO2 (areia de sílica, farinha de sílica, farinha de sílica silanizada, farinha de sílica sintética, farinha de sílica sintética silanizada), óxido de alumínio, óxido de titânio e óxido de zircônio, hidróxido de metal tal como Mg(OH)2, A1(OH)3, A1(OH)3 silanizado e AIO(OH), carbetos de semi-metal e de metal (SiC e carbeto de boro), carbonatos de metal (dolomita, giz, CaCO3), sulfetos de metal (barita, gipsita), farinha de rocha tal como hidromagnesita e huntita e minerais naturais ou sintéticos principalmente do grupo de silicatos tais como zeólitas (em particular peneiras moleculares), talco, mica, caulim, wollastonita e outros. Cargas preferidas são farinha de sílica, farinha de sílica silanizada, hidróxido de alumínio ou óxido de alumínio. Particularmente preferida é farinha de sílica silanizada. As quantidades possíveis das cargas estão entre 0 e 80, preferivelmente 55 e 70, particularmente preferivelmente 60 e 67% em peso baseado na mistura total incluindo os agentes de cura.
Além das cargas acima mencionadas as misturas curáveis podem conter outros adjuvantes e aditivos comuns tais como antioxidantes, que não correspondem aos compostos de fórmula geral I, e.g. fenóis estericamente impedidos, retardantes de chama, cargas contendo água cristalina, diluentes, colorantes, pigmentos, fungicidas, agentes tixotrópicos e hidrofóbicos, intensificadores de viscosidade,
Figure BRPI0618438B1_D0028
Figure BRPI0618438B1_D0029
agentes anti-espumantes, anti-estáticos, lubrificantes, agentes de antiprecipitação, agentes umectantes, flexibilizadores, diluentes e agentes desmoldantes.
Em princípio, as composições da invenção podem ser curadas por polimerização catiônica dos sistemas de resina epóxi com um sistema iniciador ou por poliadição com um poli(anidrido de ácido carboxílico).
Deste modo, pode concernir a anidridos poliméricos alifáticos lineares tias como poli(anidrido de ácido sebácico) ou poli(anidrido de ácido azeláico) ou anidridos de ácido carboxílico cíclico.
Anidridos de ácido carboxílico cíclico são particularmente preferidos.
Exemplos de anidridos de ácido carboxílico cíclico são:
Anidrido de ácido succínico, anidrido de ácido citrocônico, anidrido de ácido itacônico, anidridos de ácido succínico alquenilsubstituídos, anidrido de ácido dodecenil-succínico, anidrido de ácido maleico, e anidrido de ácido tricarbalil, adutos de anidrido de ácido maleico de ciclo-pentadieno ou metil-ciclo-pendatieno, adutos de ácido linoleico de anidrido de ácido maleico, nos quais de ambos no último caso são particularmente adequadas as misturas isoméricas. São particularmente preferidos o anidrido de ácido hexa-hidro-ftálico e anidrido de ácido metilhexa-hidro-ftálico.
Outros exemplos de anidridos de ácido carboxílico cíclico são anidridos aromáticos tais como anidrido de ácido piromelítico, anidrido de ácido trimelítico, e anidrido de ácido ftálico.
Também, anidridos clorados ou bromados tais como anidrido de ácido tetracloro-hexa-hidro-ftálico, anidrido de ácido tetrabromo-hexahidro-ftálico, anidrido de ácido dicloro-maleico e anidrido de ácido clorêndico podem ser usados.
Se necessário, as composições da invenção podem
Figure BRPI0618438B1_D0030
compreender adicionalmente um acelerador de cura. Tais aceleradores são conhecidos pelo homem experiente na arte. Como exemplos são mencionados:
Complexos de aminas, em particular de aminas terciárias, com tricloreto de boro ou trifluoreto de boro;
aminas terciárias tal como benzil-dimetil-amina;
derivados de uréia tais como N-4-cloro-fenil-N’,N’-dimetiluréia (monurona);
imidazóis opcionalmente substituídos tais como imidazol, 2metil-imidazol, 2-etil-4metil-imidazol ou 2-fenil-imidazol.
Aceleradores preferidos são aminas terciárias, em particular benzil-dimetil-amina e imidazóis (e.g. 1-metil-imidazol) para as composições mencionadas acima contendo óleos epoxidados.
Os agentes de cura e os aceleradores opcionais são usados nas quantidades comumente efetivas, i.e. suficiente para a cura da composição da invenção. A razão de resina para agente de cura depende do tipo de compostos usados, da velocidade de cura necessária e das propriedades desejadas do produto final e pode ser facilmente determinada pelo homem experiente na arte. Em geral, 0,4 a 1,6, preferivelmente 0,8 a 1,2 equivalentes de grupos anidrido por equivalente de epóxido são usados.
Como sistema iniciador para a polimerização catiônica de resinas epóxi por exemplo iniciadores termicamente ativáveis tais como sais de ônio, sais de oxônio, sais de iodônio, sais de sulfônio, sais de fosfônio ou sais de amônio quaternário termicamente ativáveis não possuindo ânions nucleofílicos podem ser usados. Tais iniciadores e sua aplicação são conhecidos. Por exemplo, em patente US 4.336.363, EP-A0.379.464 e EP-A-0,580.552 sais de sulfônio específicos como agentes de cura são descritos como resinas epóxi. Em patente US 4.058.401 os
Figure BRPI0618438B1_D0031
JO respectivos sais de telúrio e de selênio são descritos além dos sais de sulfônio específicos.
Por exemplo, sais de amônio quaternário como iniciadores termicamente ativáveis são descritos em EP-A-0.066.543 e EP-A-0.673.104. São sais de bases nitrogenadas heterocíclicas aromáticas com ânions nãonucleofílicos, por exemplo, ânions haleto complexos tais como BF4', PF6 , SbF6', SbF5(OH)'e AsF6'.
Hexafluoro-antimonato de N-benzil-quinolínio particularmente preferido é usado como um sal de amônio quaternário.
Adicionalmente, é apropriado o uso de um formador de radical térmico tal como pinacóis e seus éteres, ésteres ou silil-derivados no uso de sais de amônio quaternário. Estes compostos são conhecidos e podem ser preparados por processos conhecidos.
Preferivelmente, os pinacóis tais como acetofenona-pinacol ou em particular l,l,2,2-tetrafenil-l,2-etandiol (benzopinacol) são usados como formadores de radical térmicos.
Em particular, hexafluoro-antimonato de N-benzil-quinolínio junto com l,l,2,2-tetrafenil-l,2-etandiol, preferivelmente em uma razão molar de cerca de 1:1, é usado como iniciador termicamente ativável.
Em geral, a temperatura de ativação do iniciador catiônico está acima da temperatura ambiente, preferivelmente dentro da faixa de entre 60 e 180°C, em particular entre 90 e 150°C.
Em geral, a quantidade de iniciador catiônico compreendida na resina epóxi cationicamente curável é 0,05 a 30% em peso, preferivelmente 0,5 a 15% em peso, baseado na quantidade de resina epóxi cationicamente polimerizável.
As composições da invenção podem ser preparadas por métodos conhecidos por meio de misturação de agregados tais como agitadores (em particular dispersadores e Supraton® com gradiente de
2$
Figure BRPI0618438B1_D0032
cisalhamento alto), amassadores, moinhos ou misturadores a seco, no caso de resinas epóxi a dispersão pode ser feita em massa fundida.
A cura da composição da invenção pode ser feita pela maneira conhecida em um ou múltiplos estágios. Ocorre, em geral, pelo aquecimento da mistura para temperaturas entre 60°C e 200°C, em particular entre 80°C e 180°C.
Ademais, o objetivo da invenção é produtos reticulados obteníveis pela cura das composições da invenção.
Surpreendentemente, a adição de antioxidante específico, opcionalmente em combinação com um absorvedor de UV, acarreta a resistência à intempérie totalmente melhorada e corrente de descarga diminuída de uma composição da invenção curada. Resistência à intempérie significa a estabilidade de longa duração especialmente contra luz UV, mudança climática de calor/ffio e umidade/secura, velocidade de erosão (perda de peso) e o aumento da rugosidade durante um período longo. A vantagem da resistência à intempérie melhorada é o prolongamento da vida maior dos isolantes preparados das composições da invenção. Pela aumento menor da rugosidade, a confiabilidade de tais isolantes é melhorada porque aqueles possuem uma menor possibilidade de descarga elétrica de alta tensão. Sobre isto, as correntes de descarga sobre os isolantes são abaixadas por estas adições expressando uma enorme vantagem adicional. Ademais, possui a vantagem de que tais isolantes parecem “novos” por tempo muito mais longo.
Em particular, as composições da invenção são adequadas como resinas de vazamento, materiais de vazamento (“vazamento estrutural”), resinas de laminação, materiais de moldagem (‘compostos epóxi de moldagem’), materiais de revestimento bem como em particular como materiais de isolamento elétrico.
O uso da composição da invenção como material de
Figure BRPI0618438B1_D0033
isolamento elétrico é um outro objetivo da invenção
Nos seguintes exemplos são usadas as seguintes substâncias comercialmente disponíveis:
resina epóxi gente de cura
BDMA W 12 EST Tinuvin® Tinuvin 571 Tinuvin 1130 Tinuvin 791 Tinuvin B75
Tinuvin 123 Tinuvin 144
Tinuvin 765 Tinuvin 770 Chimasorb®944 diglicidil-éster de ácido hexa-hidro-ftálico líquido; conteúdo de epóxido: 5,6 a 6,2 val/kg (‘Araldit® CY 184’, Huntsman);
mistura de cura de 70 partes em peso de anidrido de ácido hexa-hidroftálico e 30 partes em peso de anidrido de ácido metil-hexa-hidro-ftálico; benzil-dimetil-amina;
farinha de sílica com silano epoxidado (Quarzwerke Frechen); antioxidantes e absorvedores de UV, todos da Ciba Speciality Chemicals; benzotriazol de fórmula III, na qual X ~ H, Ri - -CH3, R2 = C12H25; mistura de benzotriazóis de fórmula IIIA.l e IIIA.2;
mistura de 50% de Chimasorb® 944 e 50% de Tinuvin 770;
mistura de 20% de Irganox 1135, 40% de Tinuvin 765, 40% de Tinuvin 571;
HALS de fórmula I, na qual Ri = -O-CsHi7, R2,3,4,5 ~ -CH3,1% = -(CH2)s-; HALS de fórmula I, na qual Ri = -CH3, R2,3,4,5 = -CH3, Ró = =CR7R8, no qual R7 = n-butila, Rs = 3,5-di-terc-butil-4-hidróxi-benzila;
HALS de fórmula I, na qual Ri = -CH3, R2,3,4,5 = -CH3, Ró = -(CH2)8-; HALS de fórmula I, na qual Rj = -H, R2,3,4,5 ~ -CH3, Ró = -(CH2)8-;
HALS, que não pode ser descrito pela formula I:
Figure BRPI0618438B1_D0034
Irganox® 1135 composto de fórmula
OH
Exemplos de preparação
Exemplo comparativo 1 (= pré-mistura 1):
Uma resina não modificada serve como referência: Araldit
Figure BRPI0618438B1_D0035
tí>
%
Figure BRPI0618438B1_D0036
CY 184 daHuntsman
Exemplo comparativo 2 (== pré-mistura 2):
100 g de Araldit CY 184 e 2 g de Tinuvin 571 são pesados e misturados sob agitação por 5 minutos na temperatura ambiente.
Exemplo comparativo 3 (= pré-mistura 3):
100 g de Araldit CY 184 e 2 g de Tinuvin 791 são pesados e aquecidos sob agitação para 60-65°C até que todo o sólido tenha sido dissolvido.
Exemplo da invenção 1 (= pré-mistura 4):
100 g de Araldit CY 184 e 2 g de Tinuvin B75 são pesados e misturados sob agitação por 5 minutos na temperatura ambiente.
Exemplo da invenção 2 (= pré-mistura 5):
100 g de Araldit CY 184 e 0,8 g de Tinuvin 144 e 1,2 g de
Tinuvin 1130 são pesados e aquecidos sob agitação para 65-70°C até que todo o sólido tenha sido dissolvido.
Exemplo da invenção 3 (= pré-mistura 6):
100 g de Araldit CY 184 e 0,8 g de Tinuvin 123 e 1,2 g de
Tinuvin 1130 são pesados e misturados sob agitação por 5 minutos na temperatura ambiente.
Exemplo da invenção 4 (= pré-mistura 7):
100 g de Araldit CY 184 e 2 g de Tinuvin 765 são pesados e misturados sob agitação por 5 minutos na temperatura ambiente.
Exemplo da invenção 5 (= pré-mistura 8):
100 g de Araldit CY 184 e 2 g de Tinuvin 770 são pesados e aquecidos sob agitação para 50-55°C até que todo o sólido tenha sido dissolvido.
Preparação do espécime de teste 1 = placa 1 de pré-mistura 1:
100 g de Araldit CY 184 da pré-mistura 1 são misturados com 90 g de agente de cura e 0,5 g de benzil-dimetil-amina e agitados.
Figure BRPI0618438B1_D0037
Figure BRPI0618438B1_D0038
Enquanto a temperatura é aumentada com uma placa quente sob agitação, 353,9 g de farinha de sílica são adicionados em porções. A mistura é agitada e aquecida até uma temperatura de 80°C ser alcançada. Subseqüentemente, é aplicado um vácuo de 400 Pa e desgaseificação é realizada até ser colapsada a espuma, que forma no início. Subseqüentemente, o material é derramado em moldes quentes de 80°C para a preparação de placas de 4 mm de espessura, que previamente haviam sido tratadas com agente de liberação QZ13 da Huntsman. Então, os moldes dão aquecidos em um forno, primeiro por 6 horas a 80°C, então por 10 horas a 140°C. Subseqüentemente, o molde é retirado do forno e aberto tão logo tenha esfriado e a placa no. 1 é removida.
Preparação de espécimes de teste 2-8 = placas 2-8 de prémisturas 2-8:
102 g de pré-mistura 4 são misturados com 90 g agente de cura e 0,5 g benzil-dimetil-amina e agitados. Enquanto a temperatura é aumentada com uma placa quente sob agitação, 357,5 g de farinha de sílica são adicionados em porções. A mistura é agitada e aquecida até uma temperatura de 80°C ser alcançada. Subseqüentemente, é aplicado um vácuo de 400 Pa e desgaseificação é realizada até ser colapsada a espuma, que forma no início. Subseqüentemente, o material é derramado em moldes quentes de 80°C para a preparação de placas de 4 mm de espessura, que previamente haviam sido tratadas com agente de liberação QZ13 da Huntsman. Então, os moldes dão aquecidos em um forno, primeiro por 6 horas a 80°C, então por 10 horas a 140°C. Subseqüentemente, o molde é retirado do forno e aberto tão logo tenha esfriado e a placa no. 4 é removida.
A preparação dos outros espécimes de teste é realizada exatamente pelo menos procedimento, baseado nas pré-misturas 2, 3, 5-8 em vez da pré-mistura 4, por meio do qual são obtidas as respectivas placas no. 2,
3,5-8.
Figure BRPI0618438B1_D0039
Procedimento de teste
As placas 1-8 são expostas a um ‘modo de exposição 2’ modificado em uma aparelhagem para ensaio de intempérie acelerada artificial de acordo com ISO 4892-3:1994. Neste contexto, ‘modificado’ significa que a fase úmida é agravada temperada a 50°C em vez de a 20°C (como dado na norma).
O espécime de amostra é exposto ao seguinte ciclo sob uma radiação de UV intensiva constante:
horas a seco (umidade relativa = u.r. < 10%) a 50°C e 1 hora com chuva a 50°C.
Nos exemplos, tem sido usada uma aparelhagem do tipo ‘UV200SB/20DU-S’ da Fa. Weiss-Technik, Alemanha. Comparada com o espectro solar normal padronizado de acordo com CIE D65, a fonte de radiação usada proporciona uma radiação UV com um fator 4,3 mais alto deste modo o teste é acelerado.
A dose emitida é medida permanentemente, porque a intensidade de UV da lâmpada pode mudar durante a medição. A rugosidade e a mudança de peso (em % comparado com o valor inicial), respectivamente, é plotada como função da dose medida de radiação UV expressando a dose como comprimento de radiação necessária respectiva com um “sol normal” de acordo com CIE D65.
A investigação da superfície é realizada aproximadamente. A cada 1.000 horas de luz solar por determinação da rugosidade média por meio de ‘Pertho-Meter’ (instrumento óptico para escanear a superfície da amostra com um laser, comprimento de onda de 800 nm, foco: 1 pm). O peso do espécime da amostra é determinado com uma escala a cada 1.000 horas de luz solar normal.
Antes de cada medição de rugosidade as amostras são condicionadas por dois dias a 23 °C/ u.r. de 50%
As partes quantitativas das composições são ilustradas em
Tabela 1:
Tabela 1:
Placa 1 2 3 4 5 6 7 8
Resina 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Agente de cura 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00
BDMA 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
Sílica υ 353,86 357,50 357,50 357,50 357,50 357,50 357,50 357,50
Tinuvin:
B75 2
144 0,8
123 0,8
571 2
765 2
791 2
1130 1,2 1,2
770 2
- taxa de enchimento: 65%
Os resultados de uma medição com respeito aos valores de rugosidade como função da duração da intempérie são sumariados em Tabela 2:
Tabela 2:
Rugosidade média em pm
Tempo2)/pl aca 1 2 3 4 5 6 7 8
0 0,72 0,72 0,64 0,73 0,61 0,73 0,69 0,66
1028 0,73 0,76 0,69 0,63 0,73 0,64 0,63 0,63
2042 0,79 0,72 0,63 0,61 0,70 0,63 0,64 0,63
2992 0,96 0,69 0,60 0,58 0,69 0,60 0,66 0,70
3971 1,17 0,98 1,05 0,64 0,73 0,56 0,61 0,69
4947 1,28 1,43 1,39 0,66 0,72 ,069 0,67 0,72
5893 1,34 1,30 1,66 0,64 0,72 0,72 0,64 0,67
6852 1,68 1,28 1,69 0,73 0,78 0,75 0,72 0,66
7967 2,38 1,48 2,69 0,70 0,81 0,79 0,73 0,73
9008 2,70 1,71 2,61 0,73 0,81 0,79 0,81 0,85
10024 3,25 2,11 3,28 0,78 0,81 0,87 1,27 1,04
10899 3,04 2,11 3,28 0,84 0,92 1,51 1,27 1,04
11861 3,49 2,47 3,56 0,92 1,08 1,17 1,36 1,16
12841 3,91 2,56 3,46 1,04 1,16 1,33 1,89 1,43
13806 4,00 2,94 4,33 1,04 1,16 1,33 2,43 1,43
14787 3,77 3,37 4,33 1,75 1,66 2,09 2,79 2,26
15753 4,49 3,83 4,99 1,92 2,06 2,37 2,88 2,78
16727 5,14 3,78 4,29 2,35 2,43 2,64 3,23 3,22
17639 4,17 4,03 5,04 2,69 2,58 3,10 3,72 3,45
18644 4,70 4,46 4,84 2,70 2,90 3,89 3,89 3,75
<$8 2) tempo de tratamento em horas de luz solar normal.
As mudanças de peso medidas do espécime de teste como função de duração de intempérie são listadas em Tabela 3:
Tabela 3:
Mudanças de material em comparação com o valor inicial
Tempo2)/pla ca 1 2 3 4 5 6 7 8
0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1028 0,07 0,10 0,13 0,10 0,08 0,08 0,12 0,14
2042 0,09 0,13 0,17 0,13 0,11 0,11 0,14 0,17
2992 0,07 0,14 0,16 0,13 0,11 0,11 0,15 0,17
3971 0,05 0,11 0,12 0,12 0,10 0,09 0,13 0,15
4947 -0,01 0,10 0,07 0,11 0,12 0,09 0,12 0,13
5893 -0,08 0,06 0,03 0,10 0,10 0,08 0,12 0,11
6852 -0,16 0,00 -0,07 0,08 0,06 0,04 0,06 0,05
7967 -0,22 -0,01 -0,12 0,10 0,07 0,05 0,06 0,06
9008 -0,36 -0,09 -0,26 0,04 0,01 -0,01 -0,01 -0,01
10024 -0,47 -0,14 -0,33 0,02 -0,01 -0,04 -0,04 -0,05
10899 -0,57 -0,19 -0,44 -0,01 -0,04 -0,07 -0,08 -0,08
11861 -0,63 -0,23 -0,51 -0,01 -0,05 -0,09 -0,11 -0,08
12841 -0,73 -0,27 -0,62 -0,03 -0,08 -0,11 -0,19 -0,13
13806 -0,82 -0,33 -0,74 -0,07 -0,13 -0,17 -0,26 -0,21
14787 -0,91 -0,36 -0,85 -0,10 -0,14 -0,21 -0,31 -0,25
15753 -1,08 -0,44 -1,05 -0,17 -0,21 -0,28 -0,42 -0,34
16727 -1,19 -0,51 -1,16 -0,23 -0,28 -0,35 -0,51 -0,43
17639 -1,34 -0,61 -1,28 -0,30 -0,36 -0,44 -0,62 -0,53
18644 -1,47 -0,71 -1,43 -0,36 -0,41 -0,53 -0,69 -0,61
Avaliação dos resultados:
Exemplo comparativo 1 (placai) - o sistema comparativo não modificado - já mostra um aumento distinto de rugosidade após tempo de tratamento comparativamente curto. Após tempo de envelhecimento del8.644 horas a rugosidade tem aumentado de 0,72 pm para 4,7 pm e tem ocorrido uma perda de peso de 1,47%.
A abordagem para melhorar o comportamento neste teste pela adição de um absorvedor de UV (exemplo comparativo 2) acuradamente mostra uma melhoria com respeito à perda de peso, mas não tem influência significativa sobre o desenvolvimento de rugosidade e assim, não é solução para o problema.
A adição de 2% de Tinuvin 791 (exemplo comparativo 3) não acarreta efeito significativo sobre a rugosidade ou a perda e peso. Tinuvin 791
Figure BRPI0618438B1_D0040
Figure BRPI0618438B1_D0041
contém até 50% de Tinuvin 770, que é submetido à restrição estrutural reivindicada, enquanto os restantes 50% são Chimasorb 944, que não é submetido à restrição estrutural reivindicada.
Em comparação do exemplo comparativo 3 com o exemplo da invenção 5 compreendendo 100% de um composto HALS da invenção e ocasionando bons efeitos (menor aumento de rugosidade e menor perda de peso), tem sido mostrado que não há relação linear da efetividade dos aditivos com sua concentração o que não tem sido previsível e assim, é surpreendente.
Exemplo da invenção 4 compreende HALS de acordo com os limites de concentração e estruturais reivindicados e acarreta resultados bons (menor aumento de rugosidade e menor perda de peso).
Os exemplos da invenção 1,2,3 são prova para a eficiência surpreendentemente melhor de compostos de HALS de acordo com a fórmula 1 sobre os exemplos de invenção 4 ou 5 nos limites reivindicados, se estes foram usados juntos com absorvedor de UV. Assim,é possível, melhor estabilizar as resinas epóxi cicloalifáticas. Os resultados melhores são obtidos com as adições de acordo com o exemplo 1, i.e. um aumento de rugosidade de apenas 2,7 μηι e uma perda de peso de apenas 0,36% pela exposição a 18.644 horas de luz solar normal.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição de resina epóxi curável, compreendendo:
    (a) um composto de diglicidil cicloalifático como resina epóxi, e (b) uma combinação de um antioxidante (b1) e um absorvedor 5 de UV (b2) compreendendo um componente benzotriazol, caracterizado pelo fato de que o antioxidante é um composto de fórmula geral I na qual R1 = -H, -OH, -O-C1-C18-alquila, -C1-C18-alquila, -C5C12-ciclo-alquila sendo não-substituída ou sendo substituída com C1-C610 alquila ou C1-C6-alcóxi, ou-CH2-C5-C12-ciclo-alquila sendo não-substituída ou sendo substituída com C1-C6-alquila ou C1-C6-alcóxi;
    R2,3,4,5 = independentemente um do outro -C1-C6-alquila; e R6 = um resíduo alifático, ciclo-alifático ou aromático bivalente, e na qual a razão em peso entre os componentes (a) e (b) é de 15 90,0:10,0 a 98,5: 1,5, desde que a porção em peso do componente (b1) seja pelo menos 0,5.
  2. 2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de conter componentes (a) e (b) em uma razão em peso de 95,0:5,0 a
    20 98,5:1,5, em particular em uma razão em peso de 97,0:3,0 a 98,5:1,5, e desde que a porção em peso do componente (b1) seja pelo menos 0,5.
  3. 3. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizada pelo fato de conter diglicidil-éster de um ácido dicarboxílico cicloalifático como componente (a).
    25
  4. 4. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de conter um composto de
    Petição 870170042522, de 20/06/2017, pág. 14/16 fórmula geral I na qual Ri = -H, -O-Ci-Ci8-alquila, -Ci-Ci8-alquila; R.2,3,4,5 = CH3; e R6 = um resíduo -(CH2V alifático bivalente com n = 1-18 ou um resíduo bivalente =CR7R8, no qual R7 e R8 são independentemente um do outro -Ci-C8-alquila linear ou ramificada ou um resíduo possuindo um anel aromático.
  5. 5. Composição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de conter um composto de fórmula geral I, na qual Ri = -H, -O-C8alquila ou -CH3; R2,3,4,5 = -CH3; e R6 = um resíduo bivalente alifático -(CH2)ncom n = 8 ou um resíduo bivalente =CR7R8, no qual R7 = n-butila e R8 = 3,5di-terc-butil-4-hidróxi-benzila.
  6. 6. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de adicionalmente conter um agente de cura.
  7. 7. Composição de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de conter um poli(anidrido de ácido carboxílico) como agente de cura.
  8. 8. Produtos reticulados, caracterizados pelo fato de serem obteníveis pela cura da composição como definida em qualquer uma das reivindicações 6 e 7.
  9. 9. Material isolante elétrico, caracterizado pelo fato de ser como definido na reivindicação 8.
    Petição 870170042522, de 20/06/2017, pág. 15/16
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