BR112020023944B1 - Pé de bagageiro de teto, arranjo, e, bagageiro de teto - Google Patents

Pé de bagageiro de teto, arranjo, e, bagageiro de teto Download PDF

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Abstract

pé de bagageiro de teto, arranjo, e, bagageiro de teto. a presente invenção se refere a um pé de bagageiro de teto para prender uma barra transversal em um teto de um veículo, a barra transversal compreendendo uma parede de base com um entalhe que se estende na direção longitudinal da barra transversal e uma cavidade para formar uma superfície de apoio no lado interno da parede de base adjacente ao entalhe na direção da largura da barra transversal, em que o entalhe compreende uma linha central, o pé de bagageiro de teto compreende uma superfície de suporte para suportar a parede de base da barra transversal sobre a mesma, uma primeira e uma segunda partes de aperto para apertar o pé de bagageiro de teto no teto do veículo, preferivelmente, para apertar uma grade de teto entre as mesmas, a segunda parte de aperto compreende um braço de ancoragem, preferivelmente, um braço de ancoragem semelhante a placa, e sendo configurado para se estender através do entalhe no interior da cavidade e travar a barra transversal na superfície de suporte do pé de bagageiro de teto por um encaixe do braço de ancoragem com a superfície de apoio da barra transversal, em que, quando a barra transversal for travada no pé de bagageiro de teto, o braço de ancoragem fica ereto na superfície de apoio e, em uma vista de topo na superfície de apoio, se estende pelo menos parcialmente para longe da linha central da barra transversal em um ângulo de extensão.

Description

Campo Técnico
[001] A presente invenção se refere a um pé de bagageiro de teto para prender uma travessa em um teto de um veículo. Além do mais, a invenção se refere a um arranjo que compreende tais pé de bagageiro de teto e barra transversal, e a um bagageiro de teto que compreende tal arranjo.
Tecnologia Anterior
[002] Um bagageiro de teto compreende um conjunto de barras que pode ser preso no teto de um veículo. O mesmo pode ser usado para transportar itens volumosos, tais como bagagem, bicicletas, canoas, caiaques, esquis ou várias transportadoras e contêineres. O bagageiro de teto usualmente compreende uma barra transversal, que se estende através do teto na direção da largura do veículo. A barra transversal pode ser montada no teto do veículo por meio de um pé de bagageiro de teto. Há diferentes tipos de pés do bagageiro de teto. Se o teto do veículo não prover nenhum tipo de meio de fixação, por exemplo, uma grade de teto, o pé de bagageiro de teto pode ser de um tipo armação por aperto, que pode ser clampeado entre o teto e uma abertura de uma porta. Alternativamente, o pé de bagageiro de teto pode ser de um tipo grade elevada ou de um tipo grade alinhada, que podem ser clampeadas sobre uma grade que se estende na direção longitudinal do veículo. A grade elevada é provida espaçada a partir do teto do veículo, enquanto que a grade alinhada se estende em proximidade imediata ao teto e/ou é até mesmo integrado a tal. Para fixar a barra transversal no pé de bagageiro de teto, o pé de bagageiro de teto pode compreender uma parte de ancoragem para inserção em uma cavidade da barra transversal. Tais pés do bagageiro de teto são conhecidos a partir de EP 2 995 502 A1, EP 2 586 661 A1, e DE 10 2014 207 832 A1, por exemplo.
Sumário da Invenção
[003] Em um primeiro aspecto, a presente invenção se refere a um pé de bagageiro de teto para prender uma barra transversal em um teto de um veículo. O veículo pode ser um veículo de passeio ou um veículo comercial. O pé de bagageiro de teto da presente invenção também pode ser adequado para prender uma barra transversal em uma plataforma de carregamento de um veículo, por exemplo, em uma plataforma de carregamento de uma caminhonete. A barra transversal é um elemento de perfil que, no estado montado, se estende através do veículo na direção da largura. A barra transversal compreende uma parede de base com um entalhe que se estende na direção longitudinal da mesma. A direção longitudinal da barra transversal é a principal direção de extensão da mesma. A parede de base da barra transversal é a superfície, que fica localizada no lado inferior da barra transversal quando a mesma for montada no teto do veículo de uma maneira pretendida. O entalhe pode se estender ao longo da íntegra do comprimento da barra transversal ou pode ser provido ao longo de uma seção da barra transversal apenas. A barra transversal compreende uma cavidade para formar uma superfície de apoio no lado interno da parede de base adjacente ao entalhe na direção da largura da barra transversal. O lado interno da parede de base é orientado na direção do centro da barra transversal e adjacente à cavidade. Desta maneira, a superfície de apoio da barra transversal é provida no interior da barra transversal e pode ser alcançada a partir do exterior por meio do entalhe e da cavidade. O entalhe compreende uma linha central, que pode ser uma linha de simetria do entalhe e que pode se estender na direção longitudinal da barra transversal.
[004] O pé de bagageiro de teto compreende uma superfície de suporte para suportar a parede de base da barra transversal sobre a mesma. A superfície de suporte pode ser provida na superfície superior do pé de bagageiro de teto quando montado sobre o teto do veículo de uma maneira pretendida. Além do mais, o pé de bagageiro de teto compreende uma primeira e uma segunda partes de aperto para apertar o pé de bagageiro de teto no teto do veículo. Preferivelmente, a primeira e a segunda partes de aperto são configuradas para apertar uma grade de teto do teto do veículo entre as mesmas. A grade de teto pode ser uma grade alinhada ou uma grade elevada, da forma definida anteriormente. Alternativamente, a primeira e a segunda partes de aperto podem ser configuradas para apertar o pé de bagageiro de teto sobre um elemento tipo cápsula, que pode ser integralmente formado com o teto do veículo ou que pode ser provido de forma removível no teto do veículo.
[005] Além do mais, a segunda parte de aperto do pé de bagageiro de teto de acordo com a presente invenção compreende um braço de ancoragem. Um braço de acordo com a presente invenção compreende uma extremidade proximal e uma distal, a extremidade proximal sendo provida em um objeto e a extremidade distal sendo provida remota do dito objeto. Preferivelmente, o braço de ancoragem é um braço de ancoragem semelhante a placa. Um braço de ancoragem semelhante a placa compreende uma extensão de comprimento, uma de largura e uma de espessura, em que as extensões do comprimento e da largura são significativamente maiores do que a extensão da espessura, implicando uma forma semelhante a placa do braço de ancoragem. A espessura do braço de ancoragem semelhante a placa pode ser constante ou exibir variações que não afetam a natureza semelhante a placa geral do mesmo. A segunda parte de aperto é configurada para se estender através do entalhe no interior da cavidade quando a parede de base da barra transversal for suportada na superfície de suporte. Especificamente, a segunda parte de aperto é configurada para travar a barra transversal na superfície de suporte do pé de bagageiro de teto por um encaixe do braço de ancoragem com a superfície de apoio da barra transversal. Um travamento da barra transversal na superfície de suporte de acordo com a presente invenção implica que a barra transversal é fixa no pé de bagageiro de teto de uma maneira tal que a fixação possa suportar a carga aplicada na mesma durante o uso pretendido do pé de bagageiro de teto.
[006] O pé de bagageiro de teto é configurado de maneira tal que o braço de ancoragem fique ereto na superfície de apoio quando a barra transversal estiver travada no pé de bagageiro de teto. Portanto, quando travado na barra transversal, o braço de ancoragem não fica na superfície de apoio. Em outras palavras, no estado travado, um dos principais componentes de extensão do braço de ancoragem pode pelo menos exibir um componente de extensão na direção normal à superfície de apoio. Além do mais, o pé de bagageiro de teto de acordo com a presente invenção é configurado de maneira tal que, em uma vista de topo na superfície de apoio, o braço de ancoragem se estenda pelo menos parcialmente para longe da linha central da barra transversal em um ângulo de extensão. Uma vista de topo na superfície de apoio pode ser uma vista na direção normal à superfície de apoio. Além do mais, a extensão parcialmente para longe pode implicar que o braço de ancoragem compreende pelo menos uma seção, em que a direção de extensão principal do braço na dita vista de topo compreende um componente perpendicular à linha central da barra transversal. Entretanto, o braço de ancoragem pode incluir adicionalmente uma ou múltiplas seções, em que sua extensão principal no dito topo é paralela à linha central. O ângulo de extensão pode descrever um ângulo entre a dita extensão principal do dito braço de ancoragem na dita vista de topo e a linha central do entalhe da travessa no dito estado travado. O dito ângulo de extensão pode variar ao longo do braço de ancoragem.
[007] A presente invenção provê um pé de bagageiro de teto com alta estabilidade mecânica, permitindo melhores resultados em testes de colisão, por exemplo. Devido à orientação ereta do braço de ancoragem na superfície de apoio, o mesmo é muito resistente contra a curvatura induzida por forças aplicadas no braço de ancoragem por meio da superfície de apoio. Além do mais, devido à extensão para longe do braço de ancoragem a partir da linha central da barra transversal, o braço de ancoragem pode ser provido, no geral mais próximo do seu ponto de virada, desse modo, aumentando as forças de ancoragem aplicadas sobre a superfície de apoio da barra transversal. Além do mais, devido à extensão para longe do braço de ancoragem a partir da linha central da barra transversal, a variação da alavanca do braço de ancoragem em relação ao ponto de rotação do segundo aperto pode ser reduzida, desse modo, diminuindo o gradiente de pressão no interior do braço de ancoragem. Todos estes efeitos combinados resultam em um pé de bagageiro de teto com estabilidade muito grande, permitindo altas forças de ancoragem entre a barra transversal e o pé de bagageiro de teto. Em decorrência disto, perfis de barra de flanco negras sem máscaras podem ser usados, diminuindo o custo e a complexidade do pé de bagageiro de teto.
[008] De acordo com uma modalidade, o braço de ancoragem compreende uma primeira superfície e uma segunda superfície. A primeira superfície pode ser definida pela espessura e a segunda superfície pode ser definida pelas extensões principais do braço de ancoragem, isto é, o comprimento e a largura/altura do braço de ancoragem. Se o braço de ancoragem for um braço de ancoragem semelhante a placa, a primeira superfície pode ser formada por uma das faces frontais/superfícies frontais/superfícies de extremidade do braço de ancoragem, enquanto que a segunda superfície pode ser formada por uma superfície de placa da mesma. O pé de bagageiro de teto pode ser configurado de maneira tal que, quando a barra transversal estiver travada no pé de bagageiro de teto, a primeira superfície encaixe com a superfície de apoio e, em uma vista de topo na superfície de apoio, a segunda superfície se estenda pelo menos parcialmente para longe da linha central da barra transversal no ângulo de extensão. Se uma superfície se estender para longe de uma linha, a dita superfície compreende pelo menos uma seção em que o vetor normal da dita seção de superfície não é orientado perpendicular à dita linha. Em outras palavras, o vetor normal da dita seção da dita superfície e a dita linha são orientados em um ângulo um em relação ao outro que é diferente de 90°. A segunda superfície pode compreender pelo menos uma seção que é orientada perpendicular à superfície de apoio ou que é inclinada em um ângulo diferente em relação à mesma. Além do mais, a segunda superfície pode ser uma superfície plana ou uma superfície curva. Preferivelmente, a segunda superfície exibe pelo menos uma seção plana e uma curva.
[009] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto é configurado de maneira tal que, quando a barra transversal estiver travada no pé de bagageiro de teto, em uma vista seccional transversal do braço de ancoragem que é orientado perpendicular à superfície de apoio e paralelo à linha central da barra transversal, a extensão do braço de ancoragem ao longo da superfície de apoio é mais curta do que a extensão do braço de ancoragem perpendicular à superfície de apoio. Em outras palavras, na dita vista seccional transversal, o braço de ancoragem pode ser mais alto do que largo. A extensão do braço de ancoragem perpendicular à superfície de apoio pode se referir à altura do dito braço de ancoragem na dita seção transversal, em que a dita altura pode ser definida como a extensão perpendicular à superfície de apoio.
[0010] De acordo com uma modalidade, a superfície do braço de ancoragem que engata com a superfície de apoio da barra transversal compreende uma saliência. A saliência pode ser formada ao longo da íntegra da superfície que engata com a superfície de apoio ou apenas em uma seção da mesma. A saliência pode ser formada pelo material do braço de ancoragem ou pode ser uma parte separada anexada no braço de ancoragem. Também é concebível que múltiplas saliências sejam providas no braço de ancoragem. A saliência pode se estender ao longo da íntegra da espessura do braço de ancoragem. A saliência pode ser configurada para prover um contato tipo ponto e/ou tipo linha com a superfície de apoio. Preferivelmente, a saliência é provida na extremidade distal do braço de ancoragem. Com esta modalidade, a força de ancoragem pode ser localmente aumentada para permitir algum tipo de encaixe de forma entre o braço de ancoragem e a barra transversal, por exemplo. Isto pode prover uma fixação mais forte da barra transversal no pé de bagageiro de teto.
[0011] De acordo com uma modalidade, o braço de ancoragem do pé de bagageiro de teto exibe, em uma vista de topo na superfície de apoio, um perfil curvo que se aproxima do ângulo de extensão. Isto permite uma transição suave do braço de ancoragem até o ângulo de extensão, desse modo, aumentando a estabilidade. Preferivelmente, o perfil curvo está presente ao longo de pelo menos metade do comprimento de extensão do braço de ancoragem na dita vista de topo. O comprimento de extensão pode ser definido como o comprimento do braço de ancoragem da extremidade proximal até a distal na dita vista de topo.
[0012] De acordo com uma modalidade, o ângulo de extensão tem entre 45° e 90°. Com tais ângulos de extensão bastante grandes, os efeitos técnicos supranotados de reduzido gradiente de pressão no interior do braço de ancoragem e maiores forças de ancoragem estão particularmente presentes. Preferivelmente, o ângulo de extensão tem entre 60° e 75° e pode ter 70°. Isto permite forças de ancoragem bastante grandes, ao mesmo tempo em que ainda provê um encaixe grande o suficiente do braço de ancoragem e da barra transversal na direção longitudinal da barra transversal para, também, permitir o travamento destas duas partes por meio de um encaixe por fricção.
[0013] De acordo com uma modalidade, o braço de ancoragem é um braço de ancoragem semelhante a placa e compreende uma seção transversal retangular. Isto permite que o braço de ancoragem seja formado a partir de uma placa de metal convencional, o que tem eficiência cruzada. A altura do braço de ancoragem é, preferivelmente, pelo menos 1,5 vezes, mais preferivelmente, pelo menos 3 vezes, ainda mais preferivelmente, pelo menos vezes maior do que a espessura do braço de ancoragem. Com estes relacionamentos dimensionais de altura e espessura do braço de ancoragem, os efeitos técnicos supranotados de alta estabilidade e grandes forças de ancoragem são particularmente bem alcançados.
[0014] De acordo com uma modalidade, a segunda parte de aperto compreende adicionalmente um braço de ancoragem adicional para encaixar com uma superfície de apoio adicional no lado oposto do entalhe na direção da largura da barra transversal. Em outras palavras, o pé de bagageiro de teto é configurado para exibir os braços de ancoragem em ambos os lados do entalhe na direção da largura da barra transversal. Os ditos dois braços de ancoragem são, preferivelmente, em uma vista de topo nas superfícies de apoio, formados simetricamente em relação à linha central do entalhe quando a barra transversal estiver travada no pé de bagageiro de teto. Os dois braços de ancoragem providos em ambos os lados do entalhe permitem uma fixação mais forte da barra transversal no pé de bagageiro de teto. Além do mais, a tensão na segunda parte de aperto pode ser reduzida pela formação da mesma simetricamente ou substancialmente simetricamente em relação à linha central da barra transversal.
[0015] De acordo com uma modalidade, a segunda parte de aperto pode compreender duas partes de placa, que são orientadas eretas em relação às superfícies de apoio da barra transversal quando a barra transversal estiver travada no pé de bagageiro de teto. As duas partes de placa são preferivelmente construídas e arranjadas de maneira tal que as mesmas, em uma vista de topo nas superfícies de apoio, se estendam adjacentes uma à outra ao longo da linha central do entalhe e desviem uma da outra para formar os braços de ancoragem eretos. Cada um dos braços de ancoragem pode desviar da linha central no ângulo de extensão. Esta modalidade permite fortes braços de ancoragem, já que os mesmos são formados a partir das partes de placa e não anexados nas mesmas por meio de nenhum tipo de meio de fixação.
[0016] De acordo com uma modalidade, na vista de topo nas superfícies de apoio, as duas partes de placa exibem, na direção da linha central, um perfil, em que as mesmas se estendem adjacentes uma à outra, desviam uma da outra, correm paralelas mas espaçadas uma da outra, e, para formar os braços de ancoragem, desviam uma da outra novamente. Preferivelmente, estas diferentes seções são providas na ordem listada.
[0017] De acordo com uma modalidade, as duas partes de placa se estendem através do entalhe e são integralmente conectadas uma na outra abaixo da parede de base da barra transversal. Preferivelmente, as duas partes de placa são formadas por uma única placa de metal. Alternativamente, a conexão integral pode ser provida por soldagem ou colagem das duas partes de placa uma na outra. Esta modalidade permite um pé de bagageiro de teto muito robusto, mas de baixo custo.
[0018] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto compreende um mecanismo de ajuste, em que, pela operação do mecanismo de ajuste, o pé de bagageiro de teto pode ser clampeado no teto do veículo. Preferivelmente, pela operação do mecanismo de ajuste, uma grade de teto pode ser clampeada entre a primeira e a segunda partes de aperto. O mecanismo de ajuste pode ser mecanicamente e/ou eletricamente e/ou hidraulicamente atuado. O mecanismo de ajuste pode ser atuado manualmente por um usuário e/ou eletronicamente por meio de um sistema de controle. Preferivelmente, também, a barra transversal é travada na superfície de suporte do pé de bagageiro de teto pela operação do mecanismo de ajuste. Por exemplo, quando o mecanismo de ajuste for operado, a primeira e a segunda partes de aperto são inicialmente movidas uma na direção da outra para apertar uma grade de teto entre as mesmas. Uma vez que a grade de teto foi clampeada entre a primeira e a segunda partes de aperto, pela operação adicional do mecanismo de ajuste, a segunda parte de aperto pode ser rotacionada para travar a barra transversal no pé de bagageiro de teto por um encaixe do braço de ancoragem com a superfície de apoio da barra transversal. A segunda parte de aperto é, preferivelmente, rotacionada ao redor de um ponto de rotação que fica localizado abaixo da superfície de suporte. Isto é vantajoso já que permite uma grande alavanca, desse modo, aumentando as forças de ancoragem.
[0019] O primeiro aspecto da presente invenção se refere adicionalmente a um arranjo que compreende uma barra transversal e um pé de bagageiro de teto de acordo com uma das modalidades supradescritas em conexão com o primeiro aspecto da presente invenção. A barra transversal compreende uma parede de base com um entalhe que se estende na direção longitudinal da barra transversal, e uma cavidade para formar uma superfície de apoio no lado interno da parede de base adjacente ao entalhe na direção da largura da barra transversal. O entalhe compreende uma linha central. O arranjo pode ser configurado de maneira tal que, quando a barra transversal estiver travada no pé de bagageiro de teto, a extensão do braço de ancoragem perpendicular à superfície de apoio seja mais curta do que a extensão da cavidade perpendicular à superfície de apoio. Desta maneira, há um espaço livre entre o topo do braço de ancoragem e o topo da cavidade. Em outras palavras, o braço de ancoragem não é travado na superfície de topo da cavidade, mas apenas na parede de base da mesma. Isto provê um arranjo com baixa complexidade. Além do mais, o primeiro aspecto da presente invenção se refere a um bagageiro de teto que compreende um arranjo de acordo com uma das supradescritas modalidades. Para o entendimento dos recursos individuais e suas vantagens, os mesmos são referidos no exposto.
[0020] Em um segundo aspecto, a presente invenção se refere a um pé de bagageiro de teto para prender uma barra transversal em um teto de um veículo. O veículo pode ser um veículo de passeio ou um veículo comercial. O pé de bagageiro de teto da presente invenção também pode ser adequado para prender uma barra transversal em uma plataforma de carregamento de um veículo, por exemplo, em uma plataforma de carregamento de uma caminhonete. A barra transversal é um elemento de perfil que, no estado montado, se estende através do veículo na direção da largura. A barra transversal compreende uma parede de base com um entalhe que se estende na direção longitudinal da mesma. A direção longitudinal da barra transversal é a direção de extensão principal da mesma. A parede de base da barra transversal é a superfície, que fica localizada no lado inferior da barra transversal quando a mesma for montada no teto do veículo de uma maneira pretendida. O entalhe pode se estender ao longo da íntegra do comprimento da barra transversal ou pode ser provido ao longo de uma seção da barra transversal apenas. A barra transversal compreende uma cavidade para formar uma superfície de apoio no interior da barra transversal. A superfície de apoio pode ficar localizada no lado interno da parede de base e/ou no lado interno da parede de topo da barra transversal, por exemplo. Preferivelmente, a superfície de apoio é adjacente à cavidade da barra transversal.
[0021] O pé de bagageiro de teto compreende uma superfície de suporte para suportar a parede de base da barra transversal sobre a mesma. A superfície de suporte pode ser provida na superfície superior do pé de bagageiro de teto quando montada sobre o teto do veículo de uma maneira pretendida. Além do mais, o pé de bagageiro de teto compreende uma primeira e uma segunda partes de aperto para apertar o pé de bagageiro de teto no teto do veículo. Preferivelmente, a primeira e a segunda partes de aperto são configuradas para apertar uma grade de teto do teto do veículo entre as mesmas. A grade de teto pode ser uma grade alinhada ou uma grade elevada, da forma definida anteriormente. Alternativamente, a primeira e a segunda partes de aperto podem ser configuradas para apertar o pé de bagageiro de teto sobre um elemento tipo cápsula, que pode ser integralmente formado com o teto do veículo ou que pode ser provido de forma removível no teto do veículo. Além do mais, a segunda parte de aperto do pé de bagageiro de teto de acordo com a presente invenção compreende uma parte de ancoragem. A segunda parte de aperto é configurada para se estender através do entalhe no interior da cavidade quando a parede de base da barra transversal for suportada na superfície de suporte. Especificamente, a segunda parte de aperto é configurada para travar a barra transversal na superfície de suporte do pé de bagageiro de teto por um encaixe da parte de ancoragem com a superfície de apoio da barra transversal. Um travamento da barra transversal na superfície de suporte de acordo com a presente invenção implica que a barra transversal é fixa no pé de bagageiro de teto de uma maneira tal que a fixação possa suportar a carga aplicada na mesma durante o uso pretendido do pé de bagageiro de teto.
[0022] Além do mais, a segunda parte de aperto compreende uma face de orientação. A face de orientação é uma superfície provida pela segunda parte de aperto, que pode ser chata/plana e/ou exibir uma ou múltiplas seções com curvatura. O pé de bagageiro de teto é configurado de maneira tal que, em um estado operacional do pé de bagageiro de teto que permite uma inserção da parte de ancoragem no interior da cavidade da barra transversal, a face de orientação apoie contra uma superfície de localização do pé de bagageiro de teto e/ou da barra transversal para fixar a orientação angular da parte de ancoragem em relação à superfície de suporte para simplificar a inserção da parte de ancoragem no interior da cavidade. A fixação da orientação angular pode ser entendida como provendo uma limitação para a pivotabilidade relativa destas duas partes uma em relação à outra. A rotabilidade pode ser completamente suprimida ou somente limitada.
[0023] Desta maneira, se o pé de bagageiro de teto estiver em um estado operacional, em que a barra transversal pode ser deslizada sobre a superfície de suporte, a face de orientação engata com a superfície de localização, em que o dito encaixe bloqueia ou pelo menos minimiza um jogo/tolerância angular da parte de ancoragem em relação à superfície de suporte. Em decorrência disto, o movimento do pé de bagageiro de teto e da barra transversal relativamente um ao outro é simplificado, já que a parte de ancoragem é proibida de quicar sobre a superfície de apoio e bloquear um deslocamento relativo das ditas duas partes uma em relação à outra.
[0024] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto exibe uma primeira estado operacional, em que a parte de ancoragem da segunda parte de aperto é rotável em relação à superfície de suporte. Preferivelmente, neste primeiro estado operacional, um ponto de rotação da parte de ancoragem é provido abaixo da superfície de suporte quando o pé de bagageiro de teto for montado em uma grade de teto de uma maneira pretendida. O pé de bagageiro de teto pode compreender adicionalmente um segundo estado operacional, em que a face de orientação apoia contra a superfície de localização, como exposto. No segundo estado operacional, a rotabilidade da parte de ancoragem pode ser suprimida ou pelo menos limitada pelo encaixe da face de orientação com a superfície de localização. Desta maneira, neste segundo estado operacional, a parte de ancoragem pode não ser rotável em relação à superfície de suporte. Ambos os estados operacionais podem ser estados operacionais do pé de bagageiro de teto durante a operação normal.
[0025] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto compreende adicionalmente um mecanismo de ajuste. Pela operação do mecanismo de ajuste, o pé de bagageiro de teto pode ser transferido do primeiro para o segundo estados operacionais e/ou vice-versa. O mecanismo de ajuste pode ser mecanicamente e/ou eletricamente e/ou hidraulicamente atuado. O mecanismo de ajuste pode ser atuado manualmente por um usuário e/ou eletronicamente por meio de um sistema de controle. Preferivelmente, pela operação do mecanismo de ajuste, a primeira e a segunda partes de aperto são móveis relativamente uma à outra. Neste particular, é concebível que a primeira e a segunda partes de aperto sejam maximamente espaçadas uma da outra no segundo estado operacional. Em outras palavras, pela operação do mecanismo de ajuste, a primeira e a segunda partes de aperto podem ser movidas uma a partir da outra, enquanto que, por este movimento, a face de orientação da segunda parte de aperto pode ser movida na direção da superfície de localização provida pelo pé de bagageiro de teto e/ou pela barra transversal para fixar a orientação angular da parte de ancoragem e da superfície de suporte uma em relação à outra.
[0026] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto compreende uma seção de suporte com uma superfície de topo e uma superfície de base. A superfície de topo pode formar a superfície de suporte e/ou a superfície de base pode formar a superfície de localização. Em outras palavras, a superfície de localização, contra a qual a face de orientação apoia, pode ficar localizada no lado inferior da seção de suporte, enquanto que a barra transversal pode ser montada na seção de suporte no lado oposto, a saber, o lado superior. A segunda parte de aperto pode ser configurada para se estender através da seção de suporte da superfície de base até a de topo. Com esta modalidade, a orientação angular da parte de ancoragem em relação à superfície de suporte pode ser fixa de uma maneira simples e de baixa complexidade.
[0027] De acordo com uma modalidade, a segunda parte de aperto compreende uma âncora que se estende através da seção de suporte e uma luva, que é anexada na âncora e provida abaixo da superfície de base da seção de suporte. A luva pode formar a face de orientação. A luva pode ser anexada de forma removível na âncora para permitir uma troca da mesma. Isto permite uma simples adaptatividade do pé de bagageiro de teto a diferentes configurações da barra transversal, já que, pela troca da luva, diferentes faces de orientação podem ser providas.
[0028] De acordo com uma modalidade, a seção de suporte compreende um entalhe que se estende na direção longitudinal da seção de suporte e duas superfícies de localização formadas pela superfície de base em ambos os lados do entalhe na direção da largura da seção de suporte. A luva pode compreender duas faces de orientação para apoiar contra as duas superfícies de localização em ambos os lados do entalhe da seção de suporte. Com esta modalidade, um pé de bagageiro de teto muito estável é provido, já que o encaixe das duas faces de orientação com as duas superfícies de localização em ambos os lados do entalhe permite uma eficiente compensação da carga exercida na segunda parte de aperto mediante a montagem da barra transversal sobre o pé de bagageiro de teto.
[0029] De acordo com uma modalidade, a luva compreende duas abas que se estendem uma para longe da outra para formar as faces de orientação. As abas podem ser formadas como asas. Pela provisão das faces de orientação por meio das abas, a distância entre as faces de orientação pode ser aumentada, desse modo, aumentando a capacidade de compensar a carga exercida na segunda parte de aperto.
[0030] De acordo com uma modalidade, a luva é formada por moldagem por injeção. Isto permite alta estabilidade, já que a luva total é integralmente formada. Ao mesmo tempo, isto permite um pé de bagageiro de teto de baixo custo.
[0031] O segundo aspecto da presente invenção se refere adicionalmente a um arranjo que compreende uma barra transversal e um pé de bagageiro de teto de acordo com uma das modalidades supradescritas em conexão com o segundo aspecto da presente invenção. A barra transversal compreende uma parede de base com um entalhe que se estende na direção longitudinal da barra transversal e uma cavidade para formar uma superfície de apoio no interior da barra transversal. Além do mais, o segundo aspecto da presente invenção se refere a um bagageiro de teto que compreende um arranjo como este. Para o entendimento dos recursos individuais e suas vantagens, os mesmos são referidos no exposto.
[0032] Em um terceiro aspecto, a presente invenção se refere a um pé de bagageiro de teto para prender uma barra transversal em um teto de um veículo. O veículo pode ser um veículo de passeio ou um veículo comercial.
[0033] O pé de bagageiro de teto da presente invenção também pode ser adequado para prender uma barra transversal em uma plataforma de carregamento de um veículo, por exemplo, em uma plataforma de carregamento de uma caminhonete. O pé de bagageiro de teto pode ser de um tipo armação por aperto, um tipo grade elevada e/ou um tipo grade alinhada, da forma definida anteriormente. Alternativamente, o pé de bagageiro de teto pode ser de qualquer outro tipo. A barra transversal é um elemento de perfil que, no estado montado, se estende através do veículo na direção da largura.
[0034] O pé de bagageiro de teto compreende um mecanismo de ajuste com um dispositivo de atuação, em que o pé de bagageiro de teto pode ser preso no teto e/ou na barra transversal pela operação do mecanismo de ajuste por meio do dispositivo de atuação. O mecanismo de ajuste pode ser mecanicamente e/ou eletricamente e/ou hidraulicamente atuado. O dispositivo de atuação pode prover uma interface mecânica para uma ferramenta externa. Alternativamente, o dispositivo de atuação pode ser operado pela mão. Por exemplo, o dispositivo de atuação pode prover um botão e/ou uma alavanca.
[0035] Além do mais, o pé de bagageiro de teto compreende uma tampa protetora com um botão de liberação para cobrir o dispositivo de atuação do mecanismo de ajuste. Por meio da tampa protetora, o dispositivo de atuação pode ser protegido de perturbações externas, por exemplo, poeira e chuva. Além do mais, também é concebível que a tampa protetora proíba a atuação não permitida do mecanismo de ajuste para impedir o furto do pé de bagageiro de teto, por exemplo. O pé de bagageiro de teto é configurado de maneira tal que a tampa protegível possa ser movida para expor o dispositivo de atuação pelo pressionamento do botão de liberação. Preferivelmente, a tampa protetora pode ser removida do pé de bagageiro de teto pelo pressionamento do botão de liberação. Alternativamente, a tampa protetora pode ser pivotada por meio de uma dobradiça pelo pressionamento do botão de liberação para expor o dispositivo de atuação, por exemplo. Assim, pelo pressionamento do botão de liberação e pela exposição do dispositivo de atuação, a tampa protetora pode ser desacoplada do pé de bagageiro de teto ou permanecer acoplada no mesmo. Preferivelmente, a tampa protegível pode ser movida apenas pelo pressionamento do botão de liberação.
[0036] O pé de bagageiro de teto da presente invenção permite uma exposição do dispositivo de atuação do mecanismo de ajuste de uma maneira simples e confortável. Particularmente, a tampa protetora pode ser movida por um usuário para expor o dispositivo de atuação com apenas uma mão pelo pressionamento do botão de liberação. Isto permite que o usuário atue subsequentemente o mecanismo de ajuste com a outra mão. Isto é particularmente vantajoso se o dispositivo de atuação compreender uma interface mecânica. O usuário pode expor o dispositivo de atuação pelo pressionamento do botão de liberação com uma primeira mão, ao mesmo tempo em que segura uma ferramenta para atuar o mecanismo de ajuste por meio da interface mecânica com a outra mão. Uma vez que o dispositivo de atuação for exposto, a ferramenta pode ser levada diretamente em encaixe com a interface mecânica.
[0037] De acordo com uma modalidade, o botão de liberação é provido no lado da base da tampa protetora em um estado montado do pé de bagageiro de teto. Isto garante o fácil acesso ao botão de liberação, mesmo se o pé de bagageiro de teto for montado em veículos relativamente altos, como SUVs ou furgões. Preferivelmente, o botão de liberação é pressionado para cima para mover a tampa protetora.
[0038] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto compreende uma acomodação de tampa e um dispositivo de trava de tampa que, quando encaixado, trava a tampa na acomodação de tampa. A acomodação de tampa pode ser uma abertura no pé de bagageiro de teto em que a tampa pode ser acomodada. Pelo pressionamento do botão de liberação, o dispositivo de trava pode ser liberado para mover a tampa para expor o dispositivo de atuação do mecanismo de ajuste.
[0039] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de trava compreende uma primeira saliência na acomodação de tampa e uma segunda saliência na tampa protetora para encaixar com a primeira saliência. Pelo pressionamento do botão de liberação, a segunda saliência pode ser movida para fora de encaixe com a primeira saliência. Alternativamente, o dispositivo de trava pode compreender uma saliência na acomodação de tampa e uma depressão na tampa, ou vice-versa, em que, pelo pressionamento do botão de liberação, a saliência é movida para fora de encaixe com a depressão ou vice- versa.
[0040] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de trava pode compreender adicionalmente um rebaixo, que pode ser provido na acomodação de tampa oposta à primeira saliência. O dispositivo de trava pode compreender adicionalmente um gancho para inserção no rebaixo, em que o gancho pode ser provido na tampa oposto à segunda saliência. Desta maneira, o dispositivo de trava pode compreender dois elementos complementares em lados opostos da tampa/acomodação de tampa, que podem ser levados em encaixe um com o outro. Esta modalidade permite uma simples montagem da tampa na acomodação de tampa. Primeiramente, o gancho é inserido no rebaixo antes do pressionamento das saliências em encaixe uma com a outra. Esta modalidade também permite uma simples remoção da tampa, as apenas o encaixe das ditas duas saliências precisar ser desintegrado.
[0041] De acordo com uma modalidade, a tampa protetora compreende um braço oscilante com uma extremidade proximal e uma distal, o botão de liberação sendo formado na extremidade distal do braço oscilante. A segunda saliência pode ser formada no braço oscilante entre a extremidade proximal e a extremidade distal. O braço oscilante pode ser integralmente montado na tampa e/ou compreender pelo menos uma seção com espessura diminuída para permitir a deformação elástica da mesma. Preferivelmente, o braço oscilante é configurado de maneira tal que a segunda saliência possa ser movida para fora de encaixe com a primeira saliência pelas forças aplicadas no botão de liberação por um usuário durante a operação normal do pé de bagageiro de teto. Alternativamente, também é concebível que o braço oscilante seja anexado na tampa restante por meio de uma dobradiça e/ou uma articulação.
[0042] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto é configurado de maneira tal que a tampa protegida possa ser removida da acomodação de tampa pelo pressionamento do botão de liberação com um dedo e, subsequentemente, pelo movimento do dedo perpendicular à direção do pressionamento, ao mesmo tempo em que o botão de liberação ainda é pressionado. Uma configuração como esta do pé de bagageiro de teto permite uma simples remoção da tampa protetora com apenas um dedo de um usuário. O usuário pode, portanto, segurar os objetos com a outra mão e/ou a mão com a qual o botão de liberação é pressionado, ao mesmo tempo em que remove a tampa protetora do pé de bagageiro de teto.
[0043] De acordo com uma modalidade, a tampa protetora é formada por moldagem por injeção. Preferivelmente, a tampa protetora é completamente formada por moldagem por injeção. Isto permite um pé de bagageiro de teto de baixo custo com baixa complexidade.
[0044] O terceiro aspecto da presente invenção se refere adicionalmente a um bagageiro de teto que compreende um pé de bagageiro de teto de acordo com uma das modalidades supradescritas em conexão com o terceiro aspecto da presente invenção.
[0045] Em um quarto aspecto, a presente invenção se refere a um pé de bagageiro de teto para prender uma barra transversal em um teto de um veículo. O veículo pode ser um veículo de passeio ou um veículo comercial. O pé de bagageiro de teto da presente invenção também pode ser adequado para prender uma barra transversal em uma plataforma de carregamento de um veículo, por exemplo, em uma plataforma de carregamento de uma caminhonete.
[0046] O pé de bagageiro de teto pode ser de um tipo armação por aperto, um tipo grade elevada e/ou um tipo grade alinhada, da forma definida anteriormente. Alternativamente, o pé de bagageiro de teto pode ser de qualquer outro tipo. A barra transversal é um elemento de perfil que, no estado montado, se estende através do veículo na direção da largura.
[0047] O pé de bagageiro de teto compreende uma parte de aperto e um mecanismo de ajuste. O mecanismo de ajuste compreende um elemento de atuação com um dispositivo de atuação, e um elemento de encaixe. O elemento de atuação é encaixado de forma móvel com o elemento de encaixe em uma zona de encaixe. A zona de encaixe pode ser uma região em que o elemento de atuação e o elemento de encaixe do mecanismo de ajuste são conectados um no outro. Pela operação do mecanismo de ajuste por meio do dispositivo de atuação, o pé de bagageiro de teto pode ser preso no teto e/ou na barra transversal por meio da parte de aperto. O mecanismo de ajuste pode ser mecanicamente e/ou eletricamente e/ou hidraulicamente atuado por meio do dispositivo de atuação.
[0048] O pé de bagageiro de teto é configurado de maneira tal que o dispositivo de atuação para operar o mecanismo de ajuste e a zona de encaixe sejam pelo menos parcialmente providos em lados opostos da parte de aperto em pelo menos uma condição de operação do pé de bagageiro de teto. A condição de operação do pé de bagageiro de teto pode ser um estado que pode ser alcançado durante a operação normal do pé de bagageiro de teto. Assim, a zona de encaixe do elemento de atuação e do elemento de encaixe é provida longe, isto é, atrás da parte de aperto, da área em que o dispositivo de atuação para atuar o mecanismo de ajuste fica localizado. Isto permite uma configuração compacta do mecanismo de ajuste com uma grande faixa de ajuste, a grande faixa de ajuste permitindo a montagem do pé de bagageiro de teto nas grades de teto com diferentes dimensões, por exemplo. De acordo com uma modalidade, o dispositivo de atuação e a zona de encaixe são providos em lados opostos da parte de aperto em todas as condições de operação do pé de bagageiro de teto.
[0049] De acordo com uma modalidade, o elemento de atuação é uma porca e o elemento de encaixe é um parafuso rosqueado, a porca ficando em conexão rosqueada com o parafuso na zona de encaixe. Entretanto, também é concebível que o elemento de atuação que exibe o dispositivo de atuação compreenda um parafuso rosqueado e o elemento de encaixe uma porca.
[0050] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de atuação exibe uma interface mecânica para uma ferramenta, preferivelmente, um furo hexagonal e/ou uma parte de pega para virar pela mão. A provisão de um furo hexagonal como uma interface para virar a porca permite um arranjo compacto do mecanismo de ajuste. A provisão adicional de uma parte de pega para virar pela mão permite a operação do mecanismo de ajuste sem uma ferramenta.
[0051] De acordo com uma modalidade, a porca exibe um furo de passagem. O furo de passagem pode se estender através da íntegra da porca. O furo de passagem pode compreender a interface mecânica em uma parte de extremidade e uma rosca interna na outra parte de extremidade, o furo de passagem preferivelmente exibindo nenhuma interface mecânica e nenhuma rosca interna entre as ditas duas partes de extremidade. Isto provê uma porca com uma configuração simples.
[0052] De acordo com uma modalidade, a parte de aperto exibe uma abertura através da qual o elemento de atuação se estende, o elemento de atuação compreendendo um ombro para encaixar com a parte de aperto. Preferivelmente, o ombro engata a parte de aperto no lado em que o dispositivo de atuação fica localizado, isto é, o lado oposto à zona de encaixe. O ombro pode ser provido de forma substancialmente central na direção do comprimento do elemento de atuação. Pelo aparafusamento do elemento de atuação e do elemento de encaixe um sobre o outro, o ombro pode ser levado em encaixe com a parte de aperto para deslocar a mesma, este deslocamento prendendo o pé de bagageiro de teto no teto e/ou na barra transversal por meio da parte de aperto.
[0053] De acordo com uma modalidade, o elemento de atuação, por exemplo, a porca, é integralmente formado, preferivelmente, por formação a frio. Isto permite um elemento de atuação forte e de baixo custo.
[0054] De acordo com uma modalidade, o pé de bagageiro de teto compreende uma primeira e uma segunda partes de aperto para apertar o pé de bagageiro de teto no teto do veículo, preferivelmente, para apertar uma grade de teto entre as mesmas. O dispositivo de atuação pode ser provido no lado da segunda parte de aperto voltado para longe da primeira parte de aperto e a zona de encaixe pode ser provida entre a primeira e a segunda partes de aperto. Pelo movimento da zona de encaixe na região entre as duas partes de aperto e para longe do local do dispositivo de atuação, um mecanismo de ajuste compacto com grande faixa de ajuste é provido.
[0055] O quarto aspecto da presente invenção se refere adicionalmente a um bagageiro de teto que compreende um pé de bagageiro de teto de acordo com uma das modalidades supradescritas em conexão com o quarto aspecto da presente invenção.
Breve Descrição dos Desenhos
[0056] A Figura 1 mostra um arranjo que compreende um pé de bagageiro de teto e uma barra transversal de acordo com uma modalidade da presente invenção em uma vista em perspectiva.
[0057] A Figura 2 é uma vista seccional transversal esquemática simplificada do arranjo ao longo da linha A-A da Figura 1.
[0058] A Figura 3 mostra a barra transversal da Figura 1 em uma vista em perspectiva.
[0059] A Figura 4 é uma vista seccional transversal esquemática simplificada da barra transversal ao longo da linha B-B na Figura 3.
[0060] A Figura 5 mostra o pé de bagageiro de teto da Figura 1 em uma vista em perspectiva.
[0061] A Figura 6 mostra o pé de bagageiro de teto da Figura 5 em uma vista de topo.
[0062] A Figura 7 mostra o pé de bagageiro de teto da Figura 5 em uma vista de base.
[0063] A Figura 8 é uma vista seccional longitudinal esquemática do pé de bagageiro de teto ao longo da linha E-E na Figura 6.
[0064] As Figuras 9 a 12 mostram os componentes que formam a primeira parte de aperto do pé de bagageiro de teto da Figura 5 em vistas em perspectiva.
[0065] A Figura 13 mostra a segunda parte de aperto do pé de bagageiro de teto da Figura 5 em uma vista em perspectiva.
[0066] A Figura 14 mostra a âncora da segunda parte de aperto da Figura 13 em uma vista em perspectiva.
[0067] A Figura 15 é uma vista em aproximação de uma vista seccional longitudinal esquemática ao longo da linha F-F mostrada na Figura 2 para mostrar a interação da segunda parte de aperto e da barra transversal.
[0068] A Figura 16 mostra a luva da segunda parte de aperto da Figura 13 em uma vista em perspectiva.
[0069] A Figura 17 mostra a luva da segunda parte de aperto da Figura 13 em uma vista traseira.
[0070] A Figura 18 é uma vista seccional esquemática ao longo da linha C-C da Figura 6 para mostrar a interação da luva da segunda parte de aperto e da primeira parte de aperto.
[0071] A Figura 19 é uma vista seccional esquemática ao longo da linha D-D da Figura 6 para mostrar a interação da luva da segunda parte de aperto e da primeira parte de aperto.
[0072] A Figura 20 mostra a acomodação de tampa do pé de bagageiro de teto da Figura 5 em uma vista em perspectiva.
[0073] A Figura 21 mostra a tampa do pé de bagageiro de teto da Figura 5 em uma vista em perspectiva.
[0074] A Figura 22 mostra a tampa da Figura 21 em uma vista de base em perspectiva.
[0075] A Figura 23 mostra a tampa da Figura 21 em uma vista de base.
[0076] A Figura 24 mostra apenas a tampa em uma vista seccional transversal esquemática ao longo da linha E-E da Figura 6.
[0077] A Figura 25 mostra apenas a acomodação de tampa em uma vista seccional transversal esquemática ao longo da linha E-E da Figura 6.
[0078] A Figura 26 mostra a combinação da tampa e da acomodação de tampa em uma vista seccional transversal esquemática ao longo da linha EE da Figura 6.
[0079] A Figura 27 mostra um arranjo que compreende um pé de bagageiro de teto e uma barra transversal de acordo com uma modalidade adicional da presente invenção em uma vista em perspectiva.
[0080] A Figura 28 mostra o pé de bagageiro de teto do arranjo da Figura 27 em uma vista em perspectiva, em que a tampa é removida.
[0081] A Figura 29 mostra uma vista seccional esquemática através do pé de bagageiro de teto da Figura 28.
[0082] A Figura 30 mostra uma porca de um mecanismo de ajuste do pé de bagageiro de teto mostrado nas Figuras 27-29 em uma vista em perspectiva.
[0083] A Figura 31 mostra a porca da Figura 30 em uma vista seccional ao longo da linha G-G.
Descrição Detalhada das Modalidades
[0084] A Figura 1 mostra um arranjo 100 que compreende um pé de bagageiro de teto 1 e uma barra transversal 2 de acordo com uma modalidade da presente invenção em uma vista em perspectiva. A barra transversal 2 é ilustrada na Figura 1 de maneira transparente. O pé de bagageiro de teto 1 compreende uma primeira parte de aperto 3 e uma segunda parte de aperto 4. A primeira parte de aperto 3 inclui uma seção de aperto 3.1 e uma seção de suporte 3.2, estas duas seções 3.1, 3.2 sendo anguladas uma em relação à outra em uma vista seccional longitudinal, da forma mostrada na Figura 8. A seção de suporte 3.2 da primeira parte de aperto 3 compreende uma superfície de topo, que forma uma superfície de suporte 5 para suportar a barra transversal 2 sobre a mesma. A segunda parte de aperto 4 compreende uma parte de ancoragem 6 para fixar a barra transversal 2 no pé de bagageiro de teto 1. A Figura 2 mostra uma vista seccional transversal simplificada do arranjo 100 ao longo da linha A-A na Figura 1. Da forma ilustrada na Figura 2, em um estado montado do arranjo 100, a barra transversal 2 repousa sobre a superfície de suporte 5 da seção de suporte 3.2 da primeira parte de aperto 3. Além do mais, a parte de ancoragem 6 da segunda parte de aperto 4 é provida no interior da barra transversal 2 para pressionar a barra transversal 2 sobre a superfície de suporte 5 da seção de suporte 3.2 da primeira parte de aperto 3.
[0085] O arranjo 100 mostrado nas Figuras 1 e 2 pode ser montado em uma grade de teto (não mostrada) de um veículo. Especificamente, o arranjo 100 pode ser montado em uma grade de teto de um tipo grade elevada. O veículo pode ser um carro de passeio. O veículo pode compreender dois grades de teto, que se estendem substancialmente paralelos um ao outro na direção longitudinal do veículo, as grades de teto sendo providos espaçados um do outro nas áreas periféricas esquerda e direita do teto na direção da largura do veículo. Um dos ditos grades de teto pode ser clampeado entre a primeira parte de aperto 3 e a segunda parte de aperto 4 do pé de bagageiro de teto 1 para fixar o arranjo 100 no teto do veículo. O arranjo 100 pode compreender um pé de bagageiro de teto adicional, preferivelmente, idêntico (não mostrado) para prender a barra transversal 2 do arranjo 100 na outra grade de teto oposta do veículo. Assim, a barra transversal 2 pode ser montada nas grades de teto esquerdo e direito do veículo com um pé de bagageiro de teto 1 para estender na direção da largura do veículo. O veículo pode compreender um segundo arranjo de acordo com a presente invenção que compreende dois pés do bagageiro de teto adicionais para prender uma barra transversal adicional nas grades de teto em uma posição, que é espaçada a partir do primeiro arranjo 100 na direção longitudinal do veículo. Os dois arranjos, que podem ser montados no teto do veículo espaçados um a partir do outro, podem constituir um bagageiro de teto. Um equipamento adicional, por exemplo, um cesto de teto, uma transportadora de bicicleta e/ou uma caixa de teto, pode ser montado sobre o bagageiro de teto, o equipamento adicionalmente sendo fixo em ambas as barras transversais, por exemplo.
[0086] A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva da barra transversal 2 do arranjo 100 mostrado nas Figuras 1 e 2. A Figura 4 mostra uma vista seccional transversal simplificada da barra transversal da Figura 3 ao longo da linha B-B. Da forma ilustrada nas Figuras 3 e 4, a barra transversal 2 compreende um elemento de perfil 7, que é, preferivelmente, feito de metal, por exemplo, alumínio e/ou plásticos. O elemento de perfil 7 pode ser formado por extrusão. A barra transversal 2 compreende uma direção longitudinal Lc e uma direção da largura Wc, a direção longitudinal Lc constituindo a direção de extensão principal da barra transversal 2 e a direção da largura Wc ficando situada perpendicular à direção longitudinal Lc e correndo substancialmente paralela ao teto do veículo quando a barra transversal 2 for montada no mesmo de uma maneira pretendida, por exemplo. O elemento de perfil 7 da barra transversal 2 pode ser formado substancialmente oco, compreendendo uma parede de topo 7.1, uma parede de base 7.2 e duas paredes laterais 7.3 e 7.4. A parede de topo 7.1 pode formar uma ranhura 8 que se estende na direção longitudinal Lc da barra transversal 2 para acomodar o meio de fixação (não mostrado), por exemplo, peças em T, com as quais os o equipamento adicional supranotado pode ser montado sobre a barra transversal 2. A ranhura 8 pode ser coberta por um elemento de teto 8.1. O elemento de teto 8.1 pode compreender pelo menos dois lábios, que se estendem um na direção do outro em um estado montado do elemento de teto, para permitir que um meio de fixação (não mostrado) seja deslizado ao longo da ranhura 8, ao mesmo tempo em que a ranhura 8 é coberta pelos lábios do dito elemento de teto 8.1.
[0087] A parede de base 7.2 da barra transversal 2 pode compreender um entalhe 10 que se estende na direção longitudinal Lc da barra transversal. O entalhe 10 compreende uma linha central c e forma uma abertura para conectar o exterior da barra transversal 2 com o interior da mesma. Além do mais, a barra transversal 2 pode compreender duas paredes internas 7.5 e 7.6 que se estendem no interior da barra transversal 2 a partir da superfície de topo 7.1 até a superfície de base 7.2. Da forma mostrada na vista seccional transversal da Figura 4, as paredes internas 7.5 e 7.6 podem ser arranjadas lateralmente em relação ao entalhe 10 na direção da largura Wc da barra transversal 2. As paredes internas 7.5 e 7.6, o interior da parede de topo 7.1, e o interior da parede de base 7.2 podem formar uma cavidade 9, que fica em conexão com o entalhe 10. As superfícies de apoio 11 e 11.1 podem ser formadas no interior da parede de base 7.2 adjacente à cavidade 9, as ditas superfícies de apoio 11 e 11.1 ficando situadas adjacentes ao entalhe 10 em ambos os lados na direção da largura Wc da barra transversal 2.
[0088] A Figura 5 mostra o pé de bagageiro de teto 1 do arranjo 100 das Figuras 1 e 2 em uma vista em perspectiva. Como exposto, o pé de bagageiro de teto 1 compreende uma primeira parte de aperto 3 e uma segunda parte de aperto 4. A primeira parte de aperto compreende uma seção de aperto 3.1 e uma seção de suporte 3.2, que podem ser substancialmente arranjadas uma em relação à outra em uma forma de L. Na presente modalidade, o braço curto do L é formado pela seção de aperto 3.1 e o braço longo pela seção de suporte 3.2. Da forma ilustrada no vistas de topo e de base do pé de bagageiro de teto 1 das Figuras 6 e 7, a seção de suporte 3.2 compreende uma superfície de topo 14 e uma superfície de base 15. O pé de bagageiro de teto 1 compreende um entalhe 12 que se estende na direção da altura HR entre a superfície de topo 14 e a superfície de base 15 da seção de suporte 3.2, o entalhe 12, além do mais, se estendendo na direção longitudinal LR do pé de bagageiro de teto 1. Na presente modalidade, o entalhe 12 é provido simetricamente em relação ao pé de bagageiro de teto 1 na direção da largura WR do mesmo. A superfície de topo 14 forma a superfície de suporte 5 para suportar a parede de base 7.2 da barra transversal 2 sobre a mesma. Além do mais, na superfície de topo 14, os elementos de guia 13 e 13.1 são providos, que podem ser deslizados no interior da cavidade 9 da barra transversal 2 mostrada na Figura 4. Os elementos de guia 13 e 13.1 são providos antes e atrás do entalhe 12 na direção longitudinal LR do pé de bagageiro de teto 1. Além do mais, da forma ilustrada na Figura 7, a superfície de base 15 da seção de suporte 3.2 forma as superfícies de localização 16 e 16.1, que são providas adjacente ao entalhe 12 da seção de suporte 3.2 na direção da largura WR do pé de bagageiro de teto 1. Na direção longitudinal LR do pé de bagageiro de teto 1, as superfícies de localização 16 e 16.1 ficam situadas na parte de extremidade do entalhe 12, a dita parte de extremidade voltada para longe da seção de aperto 3.1 da primeira parte de aperto 3.
[0089] Da forma ilustrada nas Figuras 9 a 12, na presente modalidade, a primeira parte de aperto 3 é substancialmente composta por quatro componentes principais 17, 19, 22, 27. Uma parte de base 17, que é mostrada na Figura 9, é em forma de L e forma a seção de aperto 3.1 e a seção de suporte 3.2 com o entalhe 12. A parte de base 17 pode ser integralmente formada, por exemplo, pela moldagem por injeção. A parte de base 17 forma a superfície de topo 14 e, portanto, também a superfície de suporte 5, bem como os elementos de guia 13 e 13.1 da primeira parte de aperto 3. Como será descrito a seguir, a primeira parte de aperto 3, além do mais, compreende uma acomodação de tampa 18, a dita acomodação de tampa 18 sendo formada pela dita parte de base 17. A acomodação de tampa 18 compreende uma abertura 18.1 que permite que uma barra de atuação 45 de um mecanismo de ajuste 43 passe através da mesma, o mecanismo de ajuste 43 sendo descrito a seguir.
[0090] A primeira parte de aperto 3, além do mais, compreende uma parte de contenção 19, que é mostrada na Figura 11. A parte de contenção 19 também é substancialmente formada em uma forma de L e é configurada para ser montada no lado inferior da parte de base 17. Na presente modalidade, a parte de contenção 19 compreende uma abertura interna central 20, que é formada na perna longa da forma de L. As extensões planas 21 (apenas uma extensão mostrada na Figura 11) se estendem uma na direção da outra no interior da abertura 20 da parte de contenção 19. Os lados da base das ditas extensões planas 21 formam as superfícies de localização 16 e 16.1 discutidas anteriormente em conexão com a Figura 7.
[0091] A primeira parte de aperto 3, além do mais, compreende uma parte de guia 22, que é mostrada na Figura 10. A parte de guia 22 compreende uma armação superior 23 de uma forma substancialmente retangular, a armação circundando uma abertura 24. Além do mais, a parte de guia 22 compreende dois elementos de guia em forma de placa 25, 25.1, que são, cada qual, arranjados perpendiculares ao elemento da armação superior 23. No interior na direção da abertura 24, cada um dos elementos de guia 25 e 25.1 forma as superfícies de guia 26 (apenas uma das quais é mostrada na Figura 10). A parte de guia 22 é fixada entre a parte de base 17 mostrada na Figura 9 e a parte de contenção 19 mostrada na Figura 11 quando ambas forem montadas uma na outra. Quando montadas, o entalhe 12 da parte de base 17, a abertura 24 da parte de guia 22 e a abertura 20 da parte de contenção 19 ficam alinhados uns com os outros para prover uma abertura que se estende da superfície de topo 14 até a superfície de base 15 da primeira parte de aperto 3.
[0092] Além do mais, a primeira parte de aperto 3 compreende uma parte de grade 27, que é mostrada na Figura 12. A parte de grade 27 é montada no lado inferior da parte de contenção 19 para prover um contorno de superfície e/ou propriedade material otimizados para o encaixe com a grade de teto de um veículo. A parte de grade 27 pode ser provida de uma maneira substituível.
[0093] A Figura 13 mostra a segunda parte de aperto 4 do pé de bagageiro de teto 1 da presente modalidade em uma vista em perspectiva. A segunda parte de aperto 4 compreende uma âncora 28 e uma luva 29. Na presente modalidade, a âncora 28 é feita a partir de uma única placa de metal, da forma mostrada na Figura 14. A âncora 28 compreende substancialmente duas partes de placa 30 e 31, que correm paralelas, mas espaçadas, uma em relação à outra na base e que correm adjacentes em proximidade imediata uma em relação à outra na parte de topo da âncora 28. As partes de placa 30 e 31, que são espaçadas uma da outra na parte de base, são conectadas uma na outra na dita parte de base por meio de um enlace de conexão 32. Além do mais, a âncora 28 compreende as saliências planas 30.1 e 31.1, que se estendem uma para longe da outra e do enlace de conexão 32. As saliências planas 30.1, 31.1 são providas na parte de base da âncora 28. A parte de topo da âncora 28, em que as partes de placa 30 e 31 correm adjacentes em proximidade imediata uma em relação à outra, constitui uma parte de ancoragem 6 com os braços de ancoragem 30.2 e 31.2, o que será descrito com mais detalhes a seguir. Além do mais, cada uma das partes de placa 30 e 31 da âncora 28 compreende furos 33 e 34 para acomodar o parafuso de atuação 46 de um mecanismo de ajuste 43, o que também será descrito a seguir. Os furos 33 e 34 ficam situados entre as saliências planas 30.1 e 31.1 e a parte de ancoragem 6 da âncora 28.
[0094] A luva 29 da segunda parte de aperto 4 é mostrada em uma vista em perspectiva e uma vista traseira nas Figuras 16 e 17. Na presente modalidade, a íntegra da luva 29 é feita a partir de uma única parte, preferivelmente, por moldagem por injeção. A luva 29 compreende uma primeira câmara 35 para acomodar as partes de placa paralelas, mas espaçadas, 30 e 31, bem como o enlace de conexão 31 da parte de base da âncora 28. Além do mais, a luva 29 compreende uma segunda e uma terceira câmaras 36 e 37 para acomodar as saliências planas 30.1 e 31.1 da âncora 28. A luva 29 é configurada para ser pressionada sobre a parte de base da âncora 28, de maneira tal que seja fixada sobre a mesma durante a operação normal do pé de bagageiro de teto 1. Além do mais, a luva 29 compreende duas abas 38 e 39, que se estendem uma para longe da outra e são montadas nas superfícies laterais da primeira câmara 35 da luva 29. As duas abas 38 e 39 são montadas na parte de topo da luva 29 e se estendem para cima, portanto, constituindo as partes de alcance mais alto da luva 29 na direção da altura da mesma. Cada uma das superfícies de topo das abas 38 e 39 forma uma face de orientação 40 e 41, respectivamente. Na presente modalidade, as faces de orientação 40 e 41 são superfícies planas com uma forma substancialmente retangular. Além do mais, a luva 29 compreende uma superfície de grade 42, que pode ser vista na Figura 7, por exemplo. A superfície de grade 42 é configurada para encaixar com uma grade do teto de um veículo. Na presente modalidade, a superfície de grade 42 é voltada para longe das abas 38, 39 e das faces de orientação 40, 41.
[0095] Como derivável a partir das Figuras 5 a 8, a âncora 28 da segunda parte de aperto 4 se estende através do entalhe 12 da primeira parte de aperto 3 de maneira tal que a parte de ancoragem 6 da segunda parte de aperto 4 fique situada acima da superfície de topo 14 e, portanto, da superfície de suporte 5 do pé de bagageiro de teto 1. A luva 29 da segunda parte de aperto 4, por outro lado, fica localizada abaixo da superfície de base 15 da primeira parte de aperto 3, da forma ilustrada na Figura 7. Além do mais, o pé de bagageiro de teto 1 é configurado de maneira tal que a segunda parte de aperto 4 seja provida de forma móvel no interior do entalhe 12 da primeira parte de aperto 3. O pé de bagageiro de teto 1 compreende adicionalmente um mecanismo de ajuste 43 para mover a segunda parte de aperto 4 relativamente à primeira parte de aperto 3. Da forma ilustrada na Figura 8, o mecanismo de ajuste 43 compreende um dispositivo de atuação 44, que é conectado em uma barra de atuação 45, a barra de atuação 45 sendo mecanicamente conectada em um parafuso de atuação 46. Da forma derivável a partir da Figura 8, o dispositivo de atuação 44 é provido na acomodação de tampa 18, e a barra de atuação 45 se estende através da abertura 18.1 da seção de aperto 3.1 na direção da seção de suporte 3.2 e da segunda parte de aperto 4. O parafuso de atuação 46 é suportado nos furos 33 e 34 e mecanicamente travado na âncora 28 da segunda parte de aperto 4. Da forma mostrada na Figura 8, o parafuso de atuação 46 engata com as superfícies de guia 26 da parte de guia 22 da primeira parte de aperto 23, o que é mostrado na Figura 10. Pela atuação do dispositivo de atuação 44 do mecanismo de ajuste 43, a segunda parte de aperto 4 é movida por meio do parafuso de atuação 46 e da barra de atuação 45 relativamente à seção de aperto 3.1 da primeira parte de aperto 3. Este movimento relativo da primeira parte de aperto 3 e da segunda parte de aperto 4 é guiado pelo contato do parafuso de atuação 46 com as superfícies de guia 26 da parte de guia 22 da primeira parte de aperto 3.
[0096] As Figuras 18 e 19 mostram as vistas seccionais do pé de bagageiro de teto 1 em um estado operacional em que a primeira parte de aperto 3 e a segunda parte de aperto 4 são maximamente espaçadas uma da outra ao longo da linha C-C (Figura 18) e da linha D-D (Figura 19) da Figura 6, respectivamente. O dito estado operacional é alcançado pela atuação do mecanismo de ajuste 43. Da forma derivável a partir das Figuras 18 e 19, em um estado operacional como este, as faces de orientação 40 e 41 das abas 38 e 39 da luva 29 da segunda parte de aperto 4 apoiam contra as superfícies de localização 16 e 16.1 na superfície de base 15 da primeira parte de aperto 3, da forma também ilustrada na Figura 7. Por motivos deste apoio das faces de orientação 40 e 41 com as superfícies de localização 16 e 16.1, a orientação angular da segunda parte de aperto 4 é fixa em relação à primeira parte de aperto 3. Especificamente, pelo supradescrito apoio, a orientação angular da parte de ancoragem 6 da âncora 28 da segunda parte de aperto 4 é fixa em sua orientação angular em relação à superfície de suporte 5 formada pela seção de suporte 3.1 da primeira parte de aperto 3. Além do mais, no dito estado operacional, a parte de ancoragem 6 da âncora 28 da segunda parte de aperto 4 é espaçada a partir da superfície de suporte 5 da seção de suporte 3.2 da primeira parte de aperto 3. Desta maneira, a parte de ancoragem 6 da segunda parte de aperto 4 pode ser facilmente inserida no interior da cavidade 6 da barra transversal 2, já que um encaixe da dita parte de ancoragem 6 com a superfície de apoio 11 da barra transversal é proibido. Pela operação do mecanismo de ajuste 43, o pé de bagageiro de teto 1 pode ser transferido para um estado operacional diferente, em que as faces de orientação 40, 41 das abas 38, 39 da luva 29 não encaixam com as superfícies de localização 16, 16.1 da primeira parte de aperto. No dito estado operacional diferente, a parte de ancoragem 6 pode ser rotacionada relativamente à superfície de suporte 5 da primeira parte de aperto 3.
[0097] Da forma supradescrita, a parte de ancoragem 6 da âncora 28 da segunda parte de aperto 4 compreende os braços de ancoragem 30.2 e 31.2. Na presente modalidade, os braços de ancoragem 30.2 e 31.2 são em forma de placa e exibem uma seção transversal retangular.
[0098] Da forma supradescrita, os braços de ancoragem 30.2 e 31.2 são formados a partir das partes de placa 30 e 31 da âncora 28, portanto, sendo integralmente formados com a âncora 28. Para travar a barra transversal 2 na superfície de suporte 5 da primeira parte de aperto 3 do pé de bagageiro de teto 1, a parte de ancoragem 6 da segunda parte de aperto 4 é inserida no interior da cavidade 9 da barra transversal 2. Durante esta etapa, a primeira parte de aperto 3 e a segunda parte de aperto 4 são maximamente espaçadas uma da outra, de maneira tal que as faces de orientação 40 e 41 encaixem com as superfícies de localização 16 e 16.1 da primeira parte de aperto, como exposto. Subsequentemente, o mecanismo de ajuste 43 é atuado para mover a segunda parte de aperto 4 na direção da primeira parte de aperto 3 para apertar uma grade de teto (não mostrada) entre as mesmas. Uma vez que a primeira e a segunda partes de aperto 3, 4 contatarem a grade de teto (não mostrada), o mecanismo de ajuste 43 é adicionalmente atuado para efetuar uma rotação da segunda parte de aperto 4, isto é, a parte de ancoragem 6, na direção das superfícies de apoio 11, 11.1 formadas no interior da cavidade 9 da barra transversal 2. Através desta rotação, os braços de ancoragem 30.2 e 31.2 da parte de ancoragem 6 são levados em encaixe com as superfícies de apoio 11, 11.2 da barra transversal 2 para pressionar a barra transversal 2 sobre a superfície de suporte 5 do pé de bagageiro de teto 1. Este estado é mostrado na Figura 2 (vista seccional transversal ao longo de A-A) e na Figura 15 (vista seccional longitudinal em aproximação ao longo de F-F).
[0099] Da forma derivável a partir da Figura 15, que mostra uma vista de topo sobre as superfícies de apoio 11, 11.1 da barra transversal 2, as partes de placa 30, 31 da âncora 28, na direção da linha central c do entalhe 10, se estendem adjacentes uma à outra e simétricas em relação à linha central c do entalhe 10 (seção a), desviam uma da outra, ao mesmo tempo em que são arranjadas simétricas em relação à linha central c (seção b), se estendem paralelas uma à outra e simétricas em relação à linha central c (seção d), e desviam uma da outra ao mesmo tempo em que ainda são arranjadas simétricas em relação à linha central c para formar os braços de ancoragem 30.2 e 31.2 (seção e). Na presente modalidade, na supranotada vista de topo sobre as superfícies de apoio 11, 11.1 da barra transversal 2, apenas na seção e, as partes de placa 30 e 31, isto é, os braços de ancoragem 30.2, 31.2, ficam situados acima das superfícies de apoio 11 e 11.1 da barra transversal 2. Especificamente, na vista de topo mostrada na Figura 15, nas seções a, b e d, as partes de placa 30 e 31 ficam situadas acima do entalhe 10 e não sobre as superfícies de apoio 11, 11.1. Da forma indicada na Figura 15, os braços de ancoragem 30.2 e 31.2 são curvos para se aproximar de um ângulo de extensão α. A transição da seção reta d para o ângulo de extensão α é formada uniformemente, de maneira tal que o dito perfil curvo esteja presente sobre metade do comprimento de extensão I do braço de ancoragem na dita vista de topo, o comprimento de extensão I sendo o comprimento ao longo de uma linha que corre da extremidade proximal até a distal do braço de ancoragem 30.2, 31.2 sempre centralmente na direção da espessura t do mesmo. Na presente modalidade, o ângulo de extensão α é cerca de 70°.
[00100] Além do mais, cada um dos braços de ancoragem 30.2 e 31.2 compreende uma primeira superfície 47, 48 para encaixar com as superfícies de apoio 11, 11.1 da barra transversal 2. As primeiras superfícies 47, 48 são definidas pela espessura t dos braços de ancoragem semelhante a placa 30.2 e 31.2. Na presente modalidade, as primeiras superfícies 47, 48 são as faces dos braços de ancoragem 30.2, 31.2 definidos pela espessura t e voltados para as saliências 30.1, 31.1. Cada uma das primeiras superfícies 47, 48 compreende uma saliência 49, que fica situada na extremidade distal do braço de ancoragem. Além do mais, cada um dos braços de ancoragem 30.2 e 31.2 compreende uma segunda superfície 50, 51, que é definida pelas extensões principais, isto é, não a extensão da espessura, dos braços de ancoragem 30.2 e 31.2.
[00101] Quando as primeiras superfícies 47, 48 com suas saliências 49 dos braços de ancoragem 30.2, 31.2 encaixarem com as superfícies de apoio 11, 11.2 da parede de base 7.2 da barra transversal 2, os braços de ancoragem 30.2, 31.2 e suas segundas superfícies 50, 51 ficam eretos nas superfícies de apoio 11, 11.1 e se estendem para longe da linha central c da barra transversal 2 no ângulo de extensão α. Em uma configuração como esta, também, as partes de placa 30 e 31 da âncora 28 da segunda parte de aperto 4 são orientadas eretas em relação às superfícies de apoio 11, 11.1 da barra transversal 2. Na presente modalidade, os braços de ancoragem 30.2, 31.2 são configurados de maneira tal que suas alturas h, a saber, suas extensões perpendiculares às superfícies de apoio 11, 11.1 no estado mostrado na Figura 15, sejam pelo menos cinco vezes maior do que a espessura t dos braços de ancoragem semelhante a placa 30.2 e 31.2.
[00102] Além do mais, da forma supradescrita em conexão com a Figura 9, a primeira parte de aperto 3 exibe uma acomodação de tampa 18, que é provida na seção de aperto 3.1, a saber, no lado voltado para longe da segunda parte de aperto 4. A acomodação de tampa 18 compreende uma cavidade, em que o dispositivo de atuação 44 do mecanismo de ajuste 43 é provido. Da forma derivável a partir da Figura 20, o dispositivo de atuação 44 na presente modalidade é configurado como uma interface mecânica para uma ferramenta. Em outras palavras, o mecanismo de ajuste 43 é atuado por meio de uma ferramenta, que é levada em encaixe com a interface mecânica 44 provida na cavidade da acomodação de tampa 18. Na presente modalidade, a cavidade da acomodação de tampa 18 tem uma seção transversal substancialmente retangular. A acomodação de tampa 18 é configurada para acomodar uma tampa 52 para cobrir o dispositivo de atuação 44, por exemplo, a interface mecânica, do mecanismo de ajuste 43. A acomodação de tampa 18 pode compreender adicionalmente um mecanismo de travamento 53, com o qual um elemento de travamento inserido na tampa 52 pode ser encaixado para travar a tampa 52 na acomodação de tampa 18. Isto pode proibir a atuação não permitida do mecanismo de ajuste 43 para desmontagem e, potencialmente, furto do bagageiro de teto, por exemplo.
[00103] Da forma derivável a partir da Figura 21, a tampa 52 compreende um botão de liberação 54 provido no lado da base da mesma. Além do mais, da forma derivável a partir das Figuras 20 e 25, a acomodação de tampa 18 compreende um recesso 55 no seu lado da base para acomodar o botão de liberação 54 da tampa 52. A acomodação de tampa 18 compreende, em seu lado superior, um rebaixo 56 e, em seu lado inferior, uma saliência tipo lábio 57, que fica localizada no lado de dentro do recesso 55 para acomodar o botão de liberação 54 da tampa 52. Na presente modalidade, o rebaixo 56 e a saliência 57 são providos centralmente na direção da largura WR da primeira parte de aperto 3. Além do mais, da forma derivável a partir das Figuras 21, 22 e 24, a tampa protetora 52 compreende um gancho 58 em seu lado superior e uma saliência tipo lábio 59 no seu lado inferior, o gancho 58 e a saliência 59 sendo providos centralmente na direção da largura da tampa 52. Para o travamento da tampa protetora 52 na acomodação de tampa 18, o gancho 58 da tampa 52 no lado superior é inserido no rebaixo 56 da acomodação de tampa 18, e a saliência 59 no lado inferior da tampa 52 é pressionada sobre e atrás da saliência 57 no lado inferior da acomodação de tampa 18 para levar a tampa 52 a um estado travado, da forma mostrada na Figura 26. A combinação do rebaixo 56 e da saliência 57 da acomodação de tampa 18, bem como do gancho 58 e da saliência 59 na tampa 52, constitui um dispositivo de trava 61 para o travamento da tampa 52 na acomodação de tampa 18.
[00104] Da forma derivável a partir das Figuras 22 a 24 e da Figura 26, o lado da base da tampa protetora 52 compreende um braço oscilante 60, que é suportado em sua extremidade proximal p no lado interno da tampa 52, isto é, o lado voltado na direção da segunda parte de aperto 4 em um estado travado da tampa 52 mostrado na Figura 26. Além da dita conexão em sua extremidade proximal p, o braço oscilante 60 é livremente suspenso e não conectado na tampa protetora 52 em qualquer outra parte. Na extremidade distal d do braço oscilante 60, o botão de liberação 54 é provido. Entre a extremidade proximal p e a extremidade distal d, a saliência 59 fica situada no lado inferior do braço oscilante 60. A conexão do braço oscilante 60 na tampa restante 52 é configurada de maneira tal que, pelo pressionamento do botão de liberação 54 para cima com forças de operação normais, o braço oscilante 60 é rotacionado para cima para deslocar a saliência 59 para levar a mesma para fora de encaixe com a saliência 57 da acomodação de tampa, desse modo, permitindo uma pivotagem da tampa protetora 52 para fora da acomodação de tampa 18 para desmontagem da mesma. Para a montagem da tampa 52 na acomodação de tampa 18, o gancho 58 é inserido no rebaixo 56, como exposto, antes de a saliência 59 no lado inferior da tampa 52 ser deslizada sobre a saliência 57 no lado inferior da acomodação de tampa 18, o que é acompanhado com um movimento para cima do braço oscilante 60. Na presente modalidade, a íntegra da tampa protetora 52, incluindo o braço oscilante 60 e o botão de liberação 54, é integralmente formada, por exemplo, por moldagem por injeção.
[00105] A Figura 27 mostra um arranjo 300 que compreende um pé de bagageiro de teto 200 e uma barra transversal 250 de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção. A barra transversal 250 pode exibir uma seção transversal substancialmente quadrada. Na Figura 27, a barra transversal é representada de uma maneira transparente. Além do mais, a barra transversal 250 pode compreender um entalhe, uma cavidade e as superfícies de apoio correspondentes à barra transversal descrita em conexão com a primeira modalidade. O pé de bagageiro de teto 200 é configurado para travar a barra transversal 250 em uma grade de teto de um veículo, da forma supradescrita em conexão com a primeira modalidade. Especificamente, o pé de bagageiro de teto 200 é configurado para travar a barra transversal 250 em uma grade de teto de um tipo grade alinhada. O pé de bagageiro de teto 200 compreende um corpo principal 201 que forma a superfície de suporte 5 para suportar a barra transversal 250 sobre a mesma, bem como uma primeira parte de aperto 202 e uma segunda parte de aperto 203 para apertar uma grade de teto (não mostrada) entre as mesmas. A primeira parte de aperto 202 é provida estacionária em relação ao corpo principal 201. A segunda parte de aperto 203 é provida móvel relativamente à primeira parte de aperto 202. Especificamente, o segundo aperto 203 compreende uma fenda 207 em sua parte superior através da qual uma parte de saliência 208 da primeira parte de aperto 202 se estende, a fenda 207 permitindo uma pivotabilidade da primeira e da segunda partes de aperto 202, 203 uma em relação à outra. Adicionalmente, o pé de bagageiro de teto 200 de acordo com esta modalidade alternativa compreende uma âncora 204 com uma parte de ancoragem 6 para inserção no interior da cavidade da barra transversal 250, da forma supradescrita em conexão com a primeira modalidade. A primeira parte de aperto 202 é provida atrás da segunda parte de aperto 203 e na frente da âncora 204. A parte de ancoragem 6 compreende os braços de ancoragem, que podem ser formados como os braços de ancoragem da modalidade descrita em conexão com as Figuras 1 -26, para encaixar com as superfícies de apoio da barra transversal 250 para travar a barra transversal 250 na superfície de suporte 5 do pé de bagageiro de teto 200. A âncora 204 é provida a pivô em relação ao corpo principal 201 e, portanto, à superfície de suporte 5 ao redor de um suporte de pivotagem 205.
[00106] Além do mais, o pé de bagageiro de teto 200 compreende um mecanismo de ajuste 206, que é mecanicamente conectado no lado da base da âncora 204. Especificamente, o mecanismo de ajuste 206 engata com a âncora 204 abaixo do suporte de pivotagem 205, o suporte de pivotagem 205 ficando localizado entre o dito encaixe do mecanismo de ajuste 206 com a âncora 204 e a parte de ancoragem 6. Pela atuação do mecanismo de ajuste 206, a segunda parte de aperto 203 pode ser movida na direção da primeira parte de aperto 202 para apertar uma grade de teto (não mostrada) entre as mesmas. Uma vez que a grade de teto (não mostrada) fica em contato com a primeira e a segunda partes de aperto 202, 203, pela operação adicional do mecanismo de ajuste 206, a âncora 204 é rotacionada ao redor do suporte de pivotagem 205 para levar a parte de ancoragem 6 em encaixe com as superfícies de apoio de uma barra transversal 250 suportada na superfície de suporte 5, da forma descrita em conexão com a modalidade prévia. Além do mais, a âncora 204 do pé de bagageiro de teto 200 é predisposta por meio de um elemento de mola 209 para uma posição rotacional, em que a parte de ancoragem 6 é rotacionada para longe da superfície de suporte 5. Isto permite uma fácil montagem da barra transversal 250 na superfície de suporte 5 do pé de bagageiro de teto 200 sem um encaixe da parte de ancoragem 6 com as superfícies de apoio no interior da cavidade da barra transversal 250.
[00107] O mecanismo de ajuste 206 compreende um elemento de atuação 210, que é configurado como uma porca na presente modalidade. A porca 210 é ilustrada nas Figuras 30 e 31. A porca 210 é configurada como um elemento rotacionalmente simétrico que compreende um furo de passagem 211 que se estende de uma primeira face de extremidade 212 para uma segunda face de extremidade 213 ao longo do eixo geométrico de simetria s da porca 210. Adjacente à primeira face de extremidade 212, a porca exibe uma interface mecânica 214 para uma ferramenta (não mostrada). Na presente modalidade, a interface mecânica é configurada como um furo hexagonal 214 com o qual uma chave hexagonal (não mostrada) pode ser encaixada para rotar a porca 210. Adjacente à segunda face de extremidade oposta 213, a porca 210 exibe uma rosca interna 215 para o aparafusamento da porca 210 sobre um parafuso rosqueado. Entre a rosca interna 215 e o furo hexagonal 214, o furo de passagem 211 da porca 210 é livre de uma rosca e de uma interface mecânica. O comprimento da parte 215 com a rosca interna corresponde substancialmente ao comprimento da parte 214 com o furo hexagonal, em que o comprimento da parte entre as mesmas é substancialmente o dobro do comprimento da parte 215 com a rosca interna. Além do mais, a dita parte entre as mesmas compreende um diâmetro maior do que o diâmetro da parte 215 com a rosca interna. A porca 210, além do mais, compreende um ombro 216. Na direção longitudinal da porca 210, o ombro 216 é substancialmente provido centralmente. Na presente modalidade, o ombro 216 é formado como uma arruela, que é configurada de forma rotacionalmente simétrica em relação ao eixo geométrico de simetria s da porca 210. O ombro 216 se estende para longe de uma superfície externa 217 da porca 210.
[00108] Além do mais, o mecanismo de ajuste 206 compreende um elemento de encaixe 220. Na presente modalidade, o elemento de encaixe 220 é mecanicamente conectado com a âncora 204 na parte de base da mesma, como exposto. O mecanismo de ajuste 206 é configurado de maneira tal que, pelo movimento do elemento de encaixe 220 translacionalmente, a âncora 204 é rotacionada ao redor do suporte de pivotagem 205. Na presente modalidade, o elemento de encaixe 220 é formado como um parafuso que se estende para longe da âncora 204 através de uma abertura 218 na primeira parte de aperto 202 e uma abertura 219 na segunda parte de aperto 203. A segunda parte de aperto 203 pode ser movida relativamente ao parafuso 220, como exposto. O parafuso 220 exibe uma rosca externa pelo menos a partir da primeira parte de aperto 202 em diante na direção da segunda parte de aperto 203.
[00109] A porca 210 é inserida na abertura 219 da segunda parte de aperto 203 e aparafusada com sua rosca interna 215 sobre a rosca externa do parafuso 220. O encaixe da porca rosqueado 210 e o parafuso 220 estão presentes em uma zona de encaixe (z) provida entre a primeira e a segunda partes de aperto 202, 203. Além do mais, o furo hexagonal 214, isto é, o dispositivo de atuação, e o ombro 216 são providos em um lado da segunda parte de aperto 203 voltado para longe da primeira parte de aperto 202.
[00110] Girando a porca 210 com uma ferramenta encaixada com a interface mecânica 214, a porca 210 é aparafusada sobre o parafuso 220 para mover o ombro 216 na direção da primeira parte de aperto 202. O ombro 216 engata com a superfície externa da segunda parte de aperto 203, desse modo, girando a segunda parte de aperto 203 na direção da primeira parte de aperto 202 para apertar uma grade de teto entre as duas partes de aperto 202, 203. Uma vez que as partes de aperto 202, 203 encaixam com a grade de teto, girando adicionalmente a porca 210 por meio do dispositivo de atuação, a porca é adicionalmente aparafusada sobre o parafuso 220 para mover o parafuso 220 na direção da âncora 204, desse modo, girando a âncora 204 ao redor do suporte de pivotagem 205 contra a predisposição do elemento de mola 209, como exposto.
[00111] As modalidades adicionais da presente invenção podem ser descritas pelos seguintes itens: item 1: Um pé de bagageiro de teto (1) para prender uma barra transversal (2) em um teto de um veículo, a barra transversal (2) que compreende uma parede de base (7.2) com um entalhe (10) que se estende na direção longitudinal (Lc) da barra transversal (2) e uma cavidade (9) para formar uma superfície de apoio (11) no interior da barra transversal (2), o pé de bagageiro de teto (1) compreendendo uma superfície de suporte (5) para suportar a parede de base (7.2) da barra transversal (2) sobre a mesma; uma primeira parte de aperto (3) e uma segunda parte de aperto (4) para apertar o pé de bagageiro de teto (1) no teto do veículo, preferivelmente, para apertar uma grade de teto entre os mesmos, a segunda parte de aperto (4) compreendendo uma parte de ancoragem (6); a segunda parte de aperto (4) sendo configurada para se estender através do entalhe (10) para ointerior da cavidade (9) e travar a barra transversal (2) na superfície de suporte (5) do pé de bagageiro de teto (1) por um encaixe da parte de ancoragem (6) com a superfície de apoio (11) da barra transversal (2); a segunda parte de aperto (4) compreendendo uma face de orientação (40); em que, em um estado operacional do pé de bagageiro de teto (1) que permite uma inserção da parte de ancoragem (6) no interior da cavidade (9) da barra transversal (2), a face de orientação (40) apoia contra uma superfície de localização (16) do pé de bagageiro de teto (1) e/ou da barra transversal (2) para fixar a orientação angular da parte de ancoragem (6) em relação à superfície de suporte (5) para simplificar a inserção da parte de ancoragem (6) no interior da cavidade (9).
[00112] Item 2: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com o item 1, em que o pé de bagageiro de teto (1) exibe uma primeira estado operacional, em que a parte de ancoragem (6) da segunda parte de aperto (4) é rotável em relação à superfície de suporte (5), preferivelmente, ao redor de um ponto de rotação localizado abaixo da superfície de suporte (5), e um segundo estado operacional, em que a face de orientação (40) apoia contra a superfície de localização (16).
[00113] Item 3: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com o item 2, que compreende adicionalmente um mecanismo de ajuste (43), em que, pela operação do mecanismo de ajuste (43), o pé de bagageiro de teto (1) pode ser transferido do primeiro para o segundo estados operacionais.
[00114] Item 4: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com o item 3, em que, pela operação do mecanismo de ajuste (43), a primeira e a segunda partes de aperto (3, 4) são móveis relativamente uma à outra, a primeira e a segunda partes de aperto (3, 4) sendo, preferivelmente, maximamente espaçadas uma da outra no segundo estado operacional.
[00115] Item 5: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com um dos itens 1 até 4, que compreende adicionalmente uma seção de suporte (3.2) com uma superfície de topo e uma de base (14, 15), a superfície de topo (14) formando a superfície de suporte (5) e a superfície de base (15) formando a superfície de localização (16), em que a segunda parte de aperto (4) se estende através da seção de suporte (3.2) da superfície de base até a de topo (14, 15).
[00116] Item 6: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com o item 5, em que a segunda parte de aperto (4) compreende uma âncora (28) que se estende através da seção de suporte (3.2) e uma luva (29), que é anexada na âncora (28) e provida abaixo da superfície de base (15) da seção de suporte (3.2), a luva (29) formando a face de orientação (40).
[00117] Item 7: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com os itens 5 e 6, em que a seção de suporte (3.2) compreende um entalhe (12) que se estende na direção longitudinal (LR) da seção de suporte (3.2) e duas superfícies de localização (16, 16.1) formadas pela superfície de base (15) em ambos os lados do entalhe (12) na direção da largura (WR) da seção de suporte (3.2), em que a luva (29) compreende duas faces de orientação (40, 41) para apoiar contra as duas superfícies de localização (16, 16.1) em ambos os lados do entalhe (12).
[00118] Item 8: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com o item 7, em que a luva (29) compreende duas abas (38, 39) que se estendem uma para longe da outra para formar as faces de orientação (40, 41).
[00119] Item 9: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com um dos itens 6 até 8, em que a luva (29) é formada por moldagem por injeção.
[00120] Item 10: Arranjo (100), em que compreende uma barra transversal (2) que compreende uma parede de base (7.2) com um entalhe (10) que se estende na direção longitudinal (Lc) da barra transversal (2) e uma cavidade (9) para formar uma superfície de apoio (11) no interior da barra transversal (2); e um pé de bagageiro de teto (1) de acordo com um dos itens 1-9.
[00121] Item 11: Bagageiro de teto (100), que compreende um arranjo (100) de acordo com o item 10.
[00122] As modalidades adicionais da presente invenção podem ser descritas pelas seguintes cláusulas: cláusula 1: Um pé de bagageiro de teto (1) para prender uma barra transversal (2) em um teto de um veículo, em que o pé de bagageiro de teto (1) compreende um mecanismo de ajuste (43) com um dispositivo de atuação (44), em que o pé de bagageiro de teto (1) pode ser preso no teto e/ou na barra transversal (2) pela operação do mecanismo de ajuste (43) por meio do dispositivo de atuação (44); e uma tampa protetora (52) com um botão de liberação (54) para cobrir o dispositivo de atuação (44) do mecanismo de ajuste (43); em que a tampa protetora (52) pode ser movida, preferivelmente, removida, para expor o dispositivo de atuação (44) pelo pressionamento do botão de liberação (54).
[00123] Cláusula 2: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com a cláusula 1, em que o botão de liberação (54) é provido no lado da base da tampa protetora (52) em um estado montado do pé de bagageiro de teto (1), o botão de liberação (54) sendo preferivelmente pressionado para cima para mover a tampa protetora (54).
[00124] Cláusula 3: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com as cláusulas 1 ou 2, em que o pé de bagageiro de teto (1) compreende uma acomodação de tampa (18) e um dispositivo de trava de tampa (61), que, quando encaixado, trava a tampa (52) na acomodação de tampa (18), em que, pelo pressionamento do botão de liberação (54), o dispositivo de trava de tampa (61) é liberado para mover a tampa (52) para expor o dispositivo de atuação (44).
[00125] Cláusula 4: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com a cláusula 3, em que o dispositivo de trava (61) compreende uma primeira saliência (57) na acomodação de tampa (18) e uma segunda saliência (59) na tampa protetora (52) para encaixar com a primeira saliência (57), em que, pelo pressionamento do botão de liberação (54), o segunda saliência (59) é movida para fora de encaixe com a primeira saliência (57).
[00126] Cláusula 5: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com a cláusula 4, em que o dispositivo de trava (61) compreende um rebaixo (56), que é provido na acomodação de tampa (18) oposta à primeira saliência (57), e um gancho (58) para inserção no rebaixo (56), que é provido na tampa (52) oposta à segunda saliência (59).
[00127] Cláusula 6: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com as cláusulas 4 ou 5, em que a tampa protetora (52) compreende um braço oscilante (60) com uma extremidade proximal (p) e uma extremidade distal (d), o botão de liberação (54) sendo formado na extremidade distal (d) do braço oscilante (60) e a segunda saliência (59) sendo formada no braço oscilante (60) entre a extremidade proximal (p) e a extremidade distal (d).
[00128] Cláusula 7: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com uma das cláusulas 1 até 6, em que a tampa protetora (52) pode ser removida da acomodação de tampa (18) pelo pressionamento do botão de liberação (54) com um dedo e, subsequentemente, pelo movimento do dedo perpendicular à direção do pressionamento ao mesmo tempo em que o botão de liberação (54) ainda é pressionado.
[00129] Cláusula 8: O pé de bagageiro de teto (1), de acordo com uma das cláusulas 1 -7, em que a tampa protetora (52) é, preferivelmente, completamente, formada por moldagem por injeção.
[00130] Cláusula 9: Um bagageiro de teto (100), que compreende um pé de bagageiro de teto (1) de acordo com uma das cláusulas 1-8.
[00131] As modalidades adicionais da presente invenção podem ser descritas pelos seguintes números: número 1: Um pé de bagageiro de teto (200) para prender uma barra transversal (250) em um teto de um veículo, em que o pé de bagageiro de teto (200) compreende uma parte de aperto (203) e um mecanismo de ajuste (206); o mecanismo de ajuste (206) compreendendo um elemento de atuação (210) com um dispositivo de atuação (214), e um elemento de encaixe (220), o elemento de atuação (210) sendo encaixado de forma móvel com o elemento de encaixe (220) em uma zona de encaixe (z), em que o pé de bagageiro de teto (200) pode ser preso no teto e/ou na barra transversal (250) por meio da parte de aperto (203) pela operação do mecanismo de ajuste (206) por meio do dispositivo de atuação (214); em que o dispositivo de atuação (214) e a zona de encaixe (z) são pelo menos parcialmente providos em lados opostos da parte de aperto (203) em pelo menos uma condição de operação do pé de bagageiro de teto (200).
[00132] Número 2: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com o número 1, em que o dispositivo de atuação (214) e a zona de encaixe (z) são providos em lados opostos da parte de aperto (203) em todas as condições de operação do pé de bagageiro de teto (200).
[00133] Número 3: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com os números 1 ou 2, o elemento de atuação (210) sendo uma porca e o elemento de encaixe (220) um parafuso rosqueado, a porca (210) ficando em conexão rosqueada com o parafuso (220) na zona de encaixe (z).
[00134] Número 4: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com um dos números 1 até 3, em que o dispositivo de atuação (214) exibe uma interface mecânica para uma ferramenta, preferivelmente, um furo hexagonal e/ou uma parte de pega para virar pela mão.
[00135] Número 5: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com os números 3 e 4, em que a porca (210) exibe um furo de passagem (211), em que a interface mecânica (214) é provida em uma parte de extremidade e uma rosca interna (215) na outra parte de extremidade do furo de passagem (211), o furo de passagem (211) preferivelmente exibindo nenhuma interface mecânica e nenhuma rosca interna entre a primeira e a segunda partes de extremidade.
[00136] Número 6: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com um dos números 1 até 5, em que a parte de aperto (203) exibe uma abertura (219) através da qual o elemento de atuação (210) se estende, o elemento de atuação (210) compreendendo um ombro (216) para encaixar com a parte de aperto (203), preferivelmente, para encaixar com a parte de aperto (203) no lado em que o dispositivo de atuação (214) fica localizado, o ombro (216) sendo preferivelmente provido substancialmente centralmente na direção do comprimento do elemento de atuação (210).
[00137] Número 7: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com um dos números 1 até 6, em que o elemento de atuação (210) é integralmente formado, preferivelmente, por formação a frio.
[00138] Número 8: O pé de bagageiro de teto (200), de acordo com um dos números 1 até 7, em que o pé de bagageiro de teto (200) compreende uma primeira e uma segunda partes de aperto (202, 203) para apertar o pé de bagageiro de teto (200) no teto do veículo, preferivelmente, para apertar uma grade de teto entre os mesmos, o dispositivo de atuação (214) sendo provido no lado da segunda parte de aperto (203) voltado para longe da primeira parte de aperto (202) e a zona de encaixe (z) sendo provida entre a primeira e a segunda partes de aperto (202, 203).
[00139] Número 9: Um bagageiro de teto (300), que compreende um pé de bagageiro de teto de acordo com um dos números 1-8.

Claims (15)

1. Pé de bagageiro de teto (1) para prender uma barra transversal (2) em um teto de um veículo, a barra transversal (2) compreendendo uma parede de base (7.2) com um entalhe (10) que se estende na direção longitudinal (Lc) da barra transversal (2) e uma cavidade (9) para formar uma superfície de apoio (11) no lado interno da parede de base (7.2) adjacente ao entalhe (10) na direção da largura (Wc) da barra transversal (2), em que o entalhe (10) compreende uma linha central (c), em que o pé de bagageiro de teto (1) compreende uma superfície de suporte (5) para suportar a parede de base (7.2) da barra transversal (2) sobre a mesma; uma primeira e uma segunda partes de aperto (3, 4) para apertar o pé de bagageiro de teto (1) no teto do veículo, preferivelmente, para apertar uma grade de teto entre os mesmos, a segunda parte de aperto (4) compreendendo uma âncora (28) com um braço de ancoragem (30.2), preferivelmente, um braço de ancoragem semelhante a placa, a âncora (28) sendo configurada para se estender através do entalhe (10) para o interior da cavidade (9) e travar a barra transversal (2) na superfície de suporte (5) do pé de bagageiro de teto (1) por um encaixe do braço de ancoragem (30.2) com a superfície de apoio (11) da barra transversal (2); em que, quando a barra transversal (2) estiver travada no pé de bagageiro de teto (1), o braço de ancoragem (30.2) fica ereto na superfície de apoio (11) e, em uma vista de topo na superfície de apoio (11), se estende pelo menos parcialmente para longe da linha central (c) da barra transversal (2) em um ângulo de extensão (α) de maneira que o braço de ancoragem (30.2) compreende uma seção, em que a direção de extensão principal do braço de ancoragem (30.2) na vista de topo compreende um componente perpendicular à linha central (c) da barra transversal (2); caracterizadopelo fato de que o braço de ancoragem (30.2) é integralmente formado com a âncora (28).
2. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o braço de ancoragem (30.2) compreende uma primeira superfície (47) definida pela espessura (t) e uma segunda superfície (50) definida pelas extensões principais do braço de ancoragem (30.2), em que, quando a barra transversal (2) estiver travada no pé de bagageiro de teto (1), a primeira superfície (47) engata com a superfície de apoio (11) e, em uma vista de topo na superfície de apoio (11), a segunda superfície (50) se estende pelo menos parcialmente para longe da linha central (c) da barra transversal (2) no ângulo de extensão (α).
3. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, quando a barra transversal (2) estiver travada no pé de bagageiro de teto (1), em uma vista seccional transversal do braço de ancoragem (30.2) que é orientado perpendicular à superfície de apoio (11) e paralelo à linha central (c) da barra transversal (2), a extensão do braço de ancoragem (30.2) ao longo da superfície de apoio (11) é mais curta do que a extensão do braço de ancoragem (30.2) perpendicular à superfície de apoio (11).
4. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a superfície (47) do braço de ancoragem (30.2) que engata com a superfície de apoio (11) da barra transversal (2) compreende uma saliência (49), a saliência (49) sendo preferivelmente provida na extremidade distal do braço de ancoragem (30.2).
5. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o braço de ancoragem (30.2), em uma vista de topo na superfície de apoio (11), exibe um perfil curvo que se aproxima do ângulo de extensão (α), o braço (30.2) preferivelmente exibindo o perfil curvo ao longo de pelo menos metade de seu comprimento de extensão (I) na dita vista de topo.
6. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o ângulo de extensão (α) tem entre 45° a 90°, preferivelmente, entre 60° a 75°, mais preferivelmente 70°.
7. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o braço de ancoragem (30.2) é um braço de ancoragem semelhante a placa e tem uma seção transversal retangular, a altura (h) sendo preferivelmente pelo menos 1,5 vezes, mais preferivelmente pelo menos 3 vezes, ainda mais preferivelmente pelo menos 5 vezes maior do que a espessura (t).
8. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a âncora (28) compreende um braço de ancoragem adicional (31.2) integralmente formado com a âncora (28) para encaixar com uma superfície de apoio adicional (11.1) no lado oposto do entalhe (10) na direção da largura (Wc) da barra transversal (2), os dois braços de ancoragem (30.2, 31.2) sendo preferivelmente formados, em uma vista de topo nas superfícies de apoio (11, 11.1), simetricamente em relação à linha central (c) do entalhe (10) quando a barra transversal (2) estiver travada no pé de bagageiro de teto (1).
9. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a âncora (28) compreende duas partes de placa (30, 31) que são orientadas eretas em relação às superfícies de apoio (11, 11.1) da barra transversal (2) quando a barra transversal (2) estiver travada no pé de bagageiro de teto (1), as duas partes de placa eretas (30, 31), em uma vista de topo nas superfícies de apoio (11, 11.1), se estendendo adjacentes uma à outra ao longo da linha central (c) do entalhe (10), e desviando uma da outra para formar os braços de ancoragem eretos (30.2, 31.2), cada braço de ancoragem (30.2, 31.2) desviando da linha central (c) no ângulo de extensão (α).
10. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, na vista de topo na direção da linha central (c), as duas partes de placa eretas (30, 31) se estendem adjacentes uma à outra (a), desviam uma da outra (b), correm paralelas, mas espaçadas, uma a partir da outra (d), e, para formar os braços de ancoragem (30.2, 31.2), desviam uma da outra novamente (e), preferivelmente, nesta ordem.
11. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que as duas partes de placa (30, 31) se estendem através do entalhe (10) e são integralmente conectadas uma na outra abaixo da parede de base (7.2) da barra transversal (2), as duas partes de placa (30, 31) sendo preferivelmente formadas por uma única placa de metal (28).
12. Pé de bagageiro de teto (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um mecanismo de ajuste (43), em que, pela operação do mecanismo de ajuste (43), o pé de bagageiro de teto (1) é apertado no teto do veículo, preferivelmente, a grade de teto é apertada entre a primeira e a segunda partes de aperto (3, 4) e, preferivelmente, a barra transversal (2) é travada na superfície de suporte (5) do pé de bagageiro de teto (1), em que a segunda parte de aperto (4) é, preferivelmente, rotacionada ao redor de um ponto de rotação que fica localizado abaixo da superfície de suporte (5) para travar a barra transversal (2) na superfície de suporte (5).
13. Arranjo (100), caracterizado pelo fato de que compreende uma barra transversal (2) que compreende uma parede de base (7.2) com um entalhe (10) que se estende na direção longitudinal (Lc) da barra transversal (2) e uma cavidade (9) para formar uma superfície de apoio (11) no lado interno da parede de base (7.2) adjacente ao entalhe (10) na direção da largura (Wc) da barra transversal (2), em que o entalhe (10) compreende uma linha central (c); e um pé de bagageiro de teto (1) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
14. Arranjo (100) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, quando a barra transversal (2) estiver travada no pé de bagageiro de teto (1), a extensão do braço de ancoragem (30.2) perpendicular à superfície de apoio (11) é mais curta do que a extensão da cavidade (9) perpendicular à superfície de apoio (11).
15. Bagageiro de teto, caracterizado pelo fato de que compreende um arranjo (100) como definido na reivindicação 13 ou 14.
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