BR112013025558B1

BR112013025558B1 - método de fabricar um painel de construção

Info

Publication number: BR112013025558B1
Application number: BR112013025558-7A
Authority: BR
Inventors: Niclas Hakansson; Hans Persson; Jan Jacobsson
Original assignee: Välinge Innovation AB
Priority date: 2011-04-12
Filing date: 2012-04-11
Publication date: 2021-01-12
Also published as: EP2697060A4; CA2832040A1; EP2697060B1; US20120263965A1; AU2012243457A1; CN103459145A; US20150275526A1; BR112013025558A2; AU2012243457B2; WO2012141647A1; NZ615287A; RU2013148006A; US10214913B2; MX2013011536A; EP2697060A1; MY161172A; MX342546B; CN103459145B; US9085905B2; ZA201307461B

Abstract

A presente invenção refere-se a um método para produzir um painel de construção compreendendo uma camada de superfície decorativa, um núcleo e uma camada de balanceamento e/ou proteção que é descrito.

Description

MÉTODO DE FABRICAR UM PAINEL DE CONSTRUÇÃO

CAMPO TÉCNICO

[001] A presente invenção refere-se em geral ao campo de painéis com uma camada de superfície decorativa e uma camada de balanceamento e/ou protetora, de preferência painéis de piso e de parede. A descrição se refere a métodos de produção para produzir tais painéis.

CAMPO DE APLICAÇÃO

[002] Modalidades da presente invenção são particularmente adequadas para uso na produção de pisos flutuantes, que são formados de painéis de piso compreendendo um núcleo e uma camada de superfície sólida decorativa resistente ao desgaste compreendendo fibras, aglutinantes e partículas resistentes ao desgaste que foram aplicadas no núcleo como um pó como descrito em WO 2009/065769. O campo de aplicação compreende produtos com outros tipos de camadas decorativas tais como painéis laminados à base de papel (DPL), onde uma camada de balanceamento e/ou proteção é usada. A descrição seguinte da técnica, problemas de sistemas conhecidos e objetivos e aspectos das modalidades da invenção, portanto, como um exemplo não restritivo, serão destinadas acima de tudo neste campo de aplicação e em particular em pisos que são similares a pisos laminados à base de fibra de madeira flutuante tradicionais. A invenção não exclui pisos que são colados em um subpiso. Modalidades da invenção podem também ser usadas em painéis de construção tais como, por exemplo, painéis de parede, tetos, componentes de mobiliário, e similares.

ANTECEDENTES

[003] Piso laminado pressionado direto à base de fibra de madeira (DPL) normalmente compreende um núcleo de placa de fibra de 6 - 12 mm, uma camada de superfície decorativa superior de laminado de 0,2 mm de espessura e uma camada de balanceamento e/ou protetora inferior de 0,1 - 0,2 mm de espessura de laminado, plástico, papel ou material similar.

[004] A camada de superfície de um piso laminado é caracterizada pelo fato de que as propriedades decorativas e de desgaste são em geral obtidas com duas camadas separadas uma sobre a outra. A camada decorativa é em geral um papel impresso e a camada de desgaste é uma camada de revestimento transparente, que compreende pequenas partículas de óxido de alumínio.

[005] O papel decorativo impresso e o revestimento são impregnados com resina de melamina-formaldeído e laminado em um núcleo a base de fibra de madeira sob calor e pressão. A camada de balanceamento é usada para manter o painel plano depois da produção e quando o painel é exposto a variações em condições de umidade que fazem a camada de superfície inchar e encolher.

[006] Recentemente, novos tipos de Piso de Fibra de Madeira "livre de papel" foram desenvolvidos com superfícies sólidas compreendendo uma mistura substancialmente homogênea de fibras, aglutinantes e partículas resistentes ao desgaste.

[007] Na técnica anterior, como, por exemplo, em US2009155612 é revelado que uma estação de espalhamento é usada para aplicar uma primeira camada, compreendendo a camada de equilíbrio, sobre um transportador. Uma segunda camada, compreendendo a camada do núcleo, é aplicada sobre a camada de equilíbrio da mesma forma.

[008] Já em US2010300030 consta que uma estação de espalhamento é usada para aplicar uma primeira camada, compreendendo a camada de equilíbrio, sobre um transportador. Uma segunda camada, compreendendo a camada do núcleo, é aplicada sobre a camada de equilíbrio da mesma forma.

[009] Por sua vez, EP1209199 revela um produto laminar reforçado com granito de um aminoplástico termoendurecedor composto por material fibroso, grânulos à base de resina de (semi)cura de aminoplástico de cor moída e uma mistura de resina de aminoplástico termoendurecedor como matriz. O produto laminar pode ser utilizado, após a remoção das folhas portadoras, em processo de molde fechado.

[0010] As partículas resistentes ao desgaste são de preferência partículas de óxido de alumínio, os aglutinantes são de preferência resinas de termocura tais como resinas amínicas e as fibras são de preferência à base de madeira. Outros materiais resistentes ao desgaste adequados são, por exemplo, sílica ou carboneto de silício. Na maioria das aplicações, as partículas decorativas tais como, por exemplo, pigmentos coloridos são incluídos na mistura homogênea. Em geral todos estes materiais são de preferência aplicados em forma seca como um pó misturado em um núcleo HDF e curado sob calor e pressão em uma camada sólida de 0,1 - 1,0 mm.

[0011] Várias vantagens sobre tecnologia conhecida e especialmente sobre pisos laminados convencionais podem ser obtidas:

- a camada de superfície resistente ao desgaste, que é uma mistura homogênea, pode ser feita muito mais espessa e uma resistência ao desgaste é obtida, que é consideravelmente maior.
- novos e muito avançados efeitos decorativos podem ser obtidos com gravação profunda e por materiais decorativos separados, que podem ser incorporados na camada de superfície homogênea e coordenados com a gravação em relevo.
- uma resistência de impacto aumentada pode ser alcançada com uma camada de superfície homogênea, que é mais espessa e tem uma densidade maior.
- a camada de superfície homogênea pode compreender partículas que têm um impacto positivo em propriedades de som e umidade.
- os custos de produção podem ser reduzidos na medida em que o baixo custo e mesmo materiais reciclados podem ser usados e as várias etapas de produção podem ser eliminadas.

[0012] Tecnologia de pó é muito adequada para produzir a camada de superfície decorativa sólida, que é muito mais espessa que as camadas de superfície laminada convencionais. Tais camadas à base de pó sólidas criam uma tensão muito maior no painel quando contraem (ou incham) durante a cura e o balanceamento é um problema. Portanto, é difícil produzir um painel com uma superfície espessa e de alta qualidade, que é também bem balanceada depois de pressionar bem como estável e plana em condições de umidade variáveis.

Definição de Alguns Termos

[0013] Por "camada de superfície" entende-se todos os tipos de camadas de superfície, que dão ao painel suas propriedades decorativas e sua resistência ao desgaste. Por uma "mistura WFF" entende-se uma mistura de materiais compreendendo fibras, aglutinantes, partículas resistentes ao desgaste e, opcionalmente, uma substância colorida, que é de preferência aplicada como pó em um suporte.

[0014] Por "piso de WFF" entende-se um painel de piso compreendendo uma superfície sólida, que é obtida por uma mistura de WFF que é de preferência aplicada como pó seco em um núcleo, tal como, por exemplo, HDF, e curada sob calor e pressão.

Técnica Conhecida e Problemas da mesma

[0015] Os novos pisos WFF "livre de papel" com uma superfície sólida compreendendo uma mistura WFF de fibras, de preferência fibras de madeira, pequenas partículas duras resistentes ao desgaste e um aglutinante são produzidos de acordo com um método de produção onde a mistura WFF é aplicada em forma de pó em um núcleo. As fibras de madeira são em geral refinadas, mecanicamente trabalhadas, e do mesmo tipo que usado em HDF e placa de partícula, isto é tratada em uma maneira que o conteúdo de lignina é essencialmente imutável. Elas compreendem resinas naturais tal como lignina. As partículas resistentes ao desgaste são de preferência partículas de óxido de alumínio. A camada de superfície compreende de preferência também pigmentos coloridos ou outros materiais decorativos ou químicos. As fibras processadas, por exemplo, fibras de madeira branqueadas podem também ser usadas. As fibras processadas podem ser semitrans-parentes, e são de preferência transparentes em um aglutinante curado.

[0016] Um aglutinante preferido é resina de melamina ou ureia -formaldeído. Qualquer outro aglutinante, de preferência resinas sintéticas de termocura ou termoplásticas, pode ser usado. A camada WFF é em geral dispersa em forma de pó seco em um núcleo à base de madeira, tal como, por exemplo, HDF.

[0017] O lado traseiro do núcleo é coberto por uma camada de balanceamento, que compreende um ou vários papéis impregnados com resina de melamina a fim de obter um produto balanceado depois da prensagem. O painel é em geral produzido com uma superfície que é ligeiramente convexa a fim de ser capaz de permanecer plana mesmo em condições muito secas.

[0018] O acúmulo total com a camada decorativa, núcleo e camada de balanceamento ou protetora é transferido para uma prensa, onde a camada decorativa e a camada de balanceamento ou protetora são curadas, sob a influência de calor e pressão.

[0019] Por uma camada protetora entende-se uma camada adaptada para proteger o lado de trás do núcleo.

[0020] A cura de uma resina de melamina-formaldeído (MF) envolve dispersão da matriz de resina de MF e a camada de balanceamento é necessária para balancear as forças de dispersão da camada decorativa.

[0021] Materiais de revestimento à base de papel podem criar problemas na medida em que o papel sempre tem uma direção de fibra dominante tanto na direção de produção ou perpendicular à direção de produção, a contração durante a cura é sempre maior na direção transversal das fibras na medida em que as fibras podem ser acondicionadas juntas mais perto nesta direção. A implicação deste comportamento é que a camada de balanceamento tem contração diferente na direção de produção comparada com a direção transversal.

[0022] Como o revestimento é usado para balancear a camada decorativa, que pode como um exemplo compreender uma mistura de pó com direção de fibra randômico, a consequência é que um balanceamento otimizado somente pode ser obtido em uma direção, tanto ao longo quanto perpendicular à direção de produção. É também complicado adaptar a espessura do papel a espessuras diferentes da camada de superfície.

[0023] No entanto, a camada de balanceamento à base de papel oferece as vantagens que o papel é em vez disto fácil de transportar junto com o núcleo sob as unidades de dispersão e em uma prensa.

[0024] É conhecido a partir de WO 2009/065769 que a camada de balanceamento pode ser criada com uma camada de pó que é aplicada no lado de trás do núcleo. Esta descrição conhecida não mostra como uma camada de pó em um lado traseiro de um núcleo deve ser manipulada a fim de permitir uma produção econômica, especialmente quando são usadas prensas descontínuas que exigem que o núcleo com suas camadas à base de pó pode ser alimentado em alta velocidade com dispositivos de fixação em uma prensa.

[0025] A descrição acima de vários aspectos conhecidos é a caracterização dos requerentes de tal, e não é uma admissão que qual- quer descrição é a técnica anterior.

OBJETIVOS E SUMÁRIO

[0026] Um objetivo de certas modalidades da invenção é fornecer um painel de construção, de preferência um painel de piso com uma camada de superfície decorativa e uma camada de balanceamento e/ou protetora que pode ser produzida em uma maneira econômica.

[0027] Um primeiro aspecto da invenção é um método de fabricar um painel de construção com uma camada de superfície decorativa, um núcleo e uma camada de balanceamento e/ou protetora. O método compreende as etapas abaixo e de preferência é realizado na sequência listada:

- aplicar uma primeira camada de uma primeira mistura à base de pó, compreendendo fibras de madeira e um aglutinante de termocura em um núcleo;
- aplicar uma substância líquida na primeira mistura à base de pó;
- secar a primeira mistura à base de pó;
- girar o núcleo com a primeira mistura à base de pó seca tal que a primeira mistura à base de pó aponta para baixo;
- aplicar uma segunda camada na parte superior do núcleo; e
- curar as primeira e segunda camadas simultaneamente fornecendo calor e pressão, em que a primeira camada forma a camada de balanceamento e/ou protetora e a segunda camada forma a camada de superfície decorativa no painel de construção.

[0028] O método oferece as vantagens que uma camada de balanceamento ou proteção à base de pó pode ser aplicada em uma maneira econômica por dispersão em um núcleo. O pó pode ser fixado ao núcleo com uma substância líquida que incha, dissolve parcialmente ou dissolve a resina, desse modo tornando o pó pegajoso e gruda- do. A etapa de secagem remove parte da água deixando assim o pó colado não somente em si mesmo, mas também no núcleo. A fixação torna a primeira camada estável tal que o núcleo com a primeira camada pode ser girado e alimentado sob unidades de dispersão e dentro de uma prensa. A camada de secagem remove parte da água deixando assim o pó colado não somente em si mesmo, mas também no núcleo. A fixação torna a primeira camada estável tal que o núcleo com a primeira camada pode ser girado e alimentado sob unidades de dispersão e em uma prensa. Uma camada de balanceamento ou proteção à base de papel pode ser substituída em uma maneira econômica por uma camada à base de fibra de madeira com direção de fibra randômica que tem propriedades de dispersão como a camada de superfície decorativa.

[0029] O painel de construção pode ser um painel de piso.

[0030] O núcleo pode ser uma placa de HDF ou MDF.

[0031] A segunda camada pode compreender uma camada de verniz. Desse modo, a camada de verniz forma a camada de superfície decorativa. A segunda camada pode compreender uma camada de madeira em formato laminado. Uma laca curável pode ser aplicada no topo da camada de verniz.

[0032] A segunda camada pode compreender uma primeira folha de papel. Nesta modalidade, a segunda camada formando a camada de superfície decorativa é um laminado tal como DPL (laminado pressionado direto) ou HPL (laminado de alta pressão).

[0033] A segunda camada pode ainda compreender uma segunda folha de papel.

[0034] A primeira e/ou a segunda folha de papel pode ser impregnado com uma resina de termocura tal como melamina formaldeído.

[0035] A primeira folha de papel pode estar disposta tal que a direção de fibra da primeira folha de papel está se estendendo em uma primeira direção, e a segunda folha de papel pode estar disposta tal que a direção de fibra da segunda folha de papel está se estendendo em uma segunda direção, a dita segunda direção sendo transversal à primeira direção.

[0036] A segunda camada pode compreender uma segunda mistura à base de pó compreendendo fibras de madeira, aglutinantes, de preferência um aglutinante de termocura, e partículas resistentes ao desgaste. Desse modo, a segunda camada pode ser aplicada da mesma maneira que a camada de balanceamento ou proteção à base de pó dispersando no núcleo.

[0037] O método pode compreender ainda a etapa de aplicar uma impressão ou substância colorida em uma segunda mistura.

[0038] Um segundo aspecto da invenção é um método de fabricar um painel de construção com uma camada de superfície decorativa, um núcleo e uma camada e balanceamento e/ou protetora. O método compreende as etapas abaixo e é de preferência realizado na sequência listada:

- aplicar uma primeira camada de uma primeira mistura à base de pó, compreendendo fibras de madeira e um aglutinante de termocura em um suporte, de preferência de um material fino com uma espessura que não excede a espessura da camada de superfície decorativa;
- colocar o material de núcleo na primeira mistura à base de pó;
- aplicar uma segunda camada na parte superior do núcleo; e
- curar as primeira e segunda camadas fornecendo calor e pressão em que a primeira camada forma a camada de balanceamento e/ou protetora e a segunda camada forma a camada de superfície decorativa do painel de construção.

[0039] O método oferece as vantagens que uma camada de balanceamento ou proteção à base de pó pode ser aplicada em uma maneira econômica por dispersão em um suporte que mantém a camada de balanceamento ou proteção à base de pó conectada ao núcleo durante o transporte para o dispositivo que aplica a camada de superfície e finalmente quando o núcleo é alimentado na prensa.

[0040] O painel de construção pode ser um painel de piso.

[0041] O núcleo pode ser uma placa de HDF ou MDF.

[0042] O suporte pode ser um material à base de fibra.

[0043] A segunda camada pode compreender uma camada de verniz. Desse modo, a camada de verniz forma a camada de superfície decorativa. Uma laca curável ou camada de mistura de pó pode ser aplicada no topo da camada de verniz.

[0044] A segunda camada pode compreender uma primeira folha de papel. Nesta modalidade, a segunda camada formando a camada decorativa é um laminado tal como DPL (laminado pressionado direto) ou HPL (laminado de alta pressão).

[0045] A segunda camada pode ainda compreender uma segunda folha de papel.

[0046] A primeira e/ou a segunda folha de papel pode ser impregnada com uma resina de termocura tal como melamina formaldeído.

[0047] A primeira folha de papel pode estar disposta tal que a direção de fibra da primeira folha de papel está se estendendo em uma primeira direção, e a segunda folha de papel pode estar disposta tal que a direção de fibra da segunda folha de papel está se estendendo em uma segunda direção, a dita segunda direção sendo transversal à primeira direção.

[0048] A segunda camada pode compreender uma segunda mistura à base de pó compreendendo fibras de madeira, aglutinantes, de preferência um aglutinante de termocura, e partículas resistentes ao desgaste. Desse modo, a segunda camada pode ser aplicada da mesma maneira que a camada de balanceamento ou proteção à base de pó dispersando no núcleo.

[0049] O método pode compreender ainda a etapa de aplicar uma impressão ou substância colorida em uma segunda mistura.

[0050] Um terceiro aspecto é um método de fabricar uma camada de balanceamento e/ou proteção à base de pó separada e contínua, que é essencialmente não curada. O método compreende as etapas abaixo e é de preferência realizado na sequência listada:

- aplicar uma mistura de pó compreendendo fibras e um aglutinante de termocura em um suporte;
- aplicar umidade na mistura de pó tal que a mistura de pó é conectada junto com uma camada de balanceamento e/ou proteção não curada essencial; e
- liberar a camada de balanceamento e/ou proteção não curada do suporte.

[0051] A camada de balanceamento ou protetora à base de pó separada e contínua pode ser usada em um método para produzir um painel de construção cujo método compreende as etapas abaixo e é de preferência realizado na sequência listada:

- colocar uma camada de balanceamento e/ou proteção não curada sob o material de núcleo;
- aplicar uma camada de superfície no material de núcleo; e
- curar a camada de superfície e a camada de balanceamento e/ou protetora sob calor e pressão.

[0052] O método oferece as vantagens que a camada de balanceamento ou proteção à base de pó pode ser produzida como uma camada não curada separada que pode ser manipulada como uma camada de balanceamento ou proteção à base de papel. A umidade, que de preferência compreende água, pode ser pulverizada no pó tal que o aglutinante, de preferência resina de melamina, incha com a umidade, dissolve parcialmente ou dissolve a resina, desse modo tornando o pó pegajoso e grudado. As fibras na mistura serão conectadas uma na outra quando a água seca. As fibras podem também ser conectadas aplicando calor, por exemplo, aquecimento por infravermelho, desse modo removendo a umidade e conectando as fibras na mistura. Uma camada de balanceamento ou proteção não curada à base de pó pode ser formada como uma folha fina flexível, e um material de núcleo pode ser colocado sobre a camada de balanceamento ou proteção.

[0053] A camada de superfície pode compreender uma camada de superfície à base de pó, pelo menos uma folha de papel ou uma camada de verniz.

[0054] Um quarto aspecto da invenção é uma camada de balanceamento e/ou proteção à base de pó separada e contínua, que é essencialmente não curada. A camada separada compreende uma mistura de pó compreendendo fibras conectadas e um aglutinante de ter-mocura essencialmente não curado.

[0055] A camada de balanceamento ou proteção à base de pó é de preferência produzida de acordo com o método do terceiro aspecto.

[0056] Um quinto aspecto da invenção é um painel de construção, compreendendo um núcleo, de preferência um núcleo à base de madeira tal como painel de MDF ou HDF, uma camada de superfície decorativa disposta em uma primeira superfície do dito núcleo, a camada de superfície decorativa compreendendo pelo menos uma camada de papel, e uma camada de balanceamento disposta em uma segunda superfície do dito núcleo, a dita segunda superfície sendo oposta à dita primeira superfície, em que a camada de balanceamento é formada de uma mistura à base de pó compreendendo fibras de madeira e um aglutinante de termocura.

[0057] O painel de construção é de preferência produzido de acor- do com o primeiro ou segundo aspecto da invenção.

BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS

[0058] A invenção a seguir será descrita em conexão com modalidades preferidas e em maior detalhe com referência aos desenhos exemplares anexos, em que:

[0059] as figuras 1a-e ilustram um método para formar uma camada de balanceamento e/ou protetora;

[0060] as figuras 2a-e ilustram um método para formar uma camada de balanceamento e/ou protetora;

[0061] a figura 3 ilustra um painel de construção em que a camada decorativa é laminada;

[0062] a figura 4 ilustra um painel de construção em que a camada decorativa é uma camada de verniz.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES

[0063] O pó destinado a ser usado como uma camada de balanceamento e/ou proteção 3 é aplicado como uma primeira mistura de pó em um núcleo 2, de preferência um material de MDF ou HDF, de preferência por uma ou várias unidades de dispersão 11 como mostrado na figura 1a.

[0064] A figura 1b mostra que o pó é depois disto pré-estabelecido por um fluido 7, de preferência baseado em água, que é aplicado por um dispositivo de estabilização 9. A primeira camada de pó é depois dito seca. Tal secagem pode ser realizada fora de linha em um ambiente controlado ou em linha aplicando calor 8 com um dispositivo de aquecimento 10 na mistura de pó 3. O dispositivo de aquecimento 10 pode compreender luz infravermelha. O fluido à base de água 7 e a secagem seguinte 8, deixa a camada de pó 3 no núcleo 2 a tal ponto que o núcleo 2 com o pó pode ser girado 180°para colocar a camada de balanceamento ou proteção à base de pó 3 para baixo, como mostrado na figura 1c, de modo que pode ser transportada ao longo da linha de produção ou ser empilhada em um estrado para armazenamento intermediário antes que a produção posterior aconteça.

[0065] Fibras superdimensionadas ou subdimensionadas do moinho a martelo que produz as fibras para a camada de superfície podem ser usadas na mistura de camada de balanceamento ou proteção. O tamanho da fibra não é crítico quando em uma câmara de superfície à base de pó e pode variar de um comprimento de fibra de vários mm a menos que 0,1 mm. O comprimento médio de fibra mais preferido é 0,1 - 1,0 mm.

[0066] Uma segunda mistura de camada de superfície à base de pó 1 é depois disto aplicada no lado superior do núcleo 2 como mostrado na figura 1d. Uma impressão digital 4 pode ser impressa na camada de superfície 1, a camada de superfície 1 de preferência também compreende fibras de madeira, uma substância colorida, aglutinantes de termocura e partículas de óxido de alumínio.

[0067] As fibras de madeira em ambas as primeira e segunda misturas de pó em todas as modalidades da invenção podem ser virgens, não refinadas, refinadas e/ou processadas, compreendendo lignina e sem lignina, por exemplo fibras de a-celulose ou holocelulose. Uma mistura de fibras refinadas e não refinadas pode também ser usada. É também considerado que fibras vegetais tais como juta, linho, fibra de linho, algodão, bambu, bagaço e sisal podem ser usadas. Também fibras minerais e fibras de carbono podem ser usadas.

[0068] Como uma alternativa à segunda mistura de camada de superfície à base de pó, a segunda camada formando a camada de superfície decorativa pode compreender pelo menos uma folha de papel 21 adaptada para formar um laminado, que é mostrado na figura 3. A dita pelo menos uma folha de papel 21 pode estar disposta no lado superior do núcleo. De preferência, a segunda camada compreende uma primeira folha de papel 21 e uma segunda folha de papel 22. As primeira e segunda folhas de papel 21, 22 podem estar dispostas tal que a direção da fibra da primeira folha de papel 21 está se estendendo em uma primeira direção, e a direção da fibra da segunda folha de papel 22 se estendendo em uma segunda direção sendo oposta à primeira direção. Dispondo a direção de fibra das folhas transversalmente, a segunda camada tem direções de fibra em mais de uma direção. Desse modo, durante o encolhimento, a segunda camada obtém propriedades mais similares à camada de balanceamento ou proteção tendo uma direção de fibra randômica comprada com uma camada de superfície tendo somente uma direção de fibra dominante.

[0069] A primeira folha de papel 21 pode ser um papel impresso. A segunda folha de papel 22 pode ser um papel de revestimento transparente. A segunda folha de papel 22 pode formar uma camada de desgaste e pode compreender pequenas partículas de óxido de alumínio. As primeira e segunda folhas de papel 21, 22 podem ser impregnadas com resina de melamina tal que podem ser laminadas no núcleo sob calor e pressão simultaneamente de modo a curar a camada de balanceamento e/ou proteção. A segunda folha de papel 22 pode ser disposta no topo da primeira folha de papel 21.

[0070] Alternativamente, a segunda camada pode compreender uma camada de verniz 23 ou camada em formato de folha de madeira disposta no lado superior do núcleo, que é mostrado na figura 4, a segunda camada pode ainda compreender uma camada de laca curável aplicada no topo da camada de verniz ou camada em formato de folha de madeira. A camada de laca curável pode ser curada simultaneamente ao curar a camada de balanceamento e/ou proteção.

[0071] Outras camadas decorativas podem também ser usadas como uma segunda camada, tal como cortiça, borracha, plástico, especialmente uma camada de decoração termoplástica.

[0072] O núcleo 2 com a camada de superfície 1 e a camada de balanceamento ou proteção 3 é depois disto alimentada em uma prensa onde as camadas são curadas sob calor e pressão. A camada de balanceamento pode ser otimizada em espessura e composição material a fim de criar um balanceamento perfeito da camada de superfície. A orientação de fibra nas camadas pode ser essencialmente a mesma.

[0073] Fibras recicladas da usinagem dos painéis, por exemplo, quando um sistema de travamento mecânico é formado, pode ser usado na mistura de camada de balanceamento ou proteção.

[0074] A camada de balanceamento ou proteção 3 pode de preferência compreender uma mistura de pó homogênea compreendendo cerca de 50% de peso de fibras de MDF recicladas com um conteúdo de umidade de preferência 3-8% e cerca de 50% de peso de resina de melamina-formaldeído (MF) (Prefere 4865, Dynea). A quantidade de resina de MF pode variar entre 30-70% em peso, de preferência 4065% em peso e mais preferivelmente 45-60 % em peso. O conteúdo da fibra pode variar entre 30 a 70%, mais preferivelmente entre 40 a 55%.

[0075] Se necessário, a formulação de pó pode ser modificada de modo que partículas de termocura, pigmentos, partículas duras, agentes de liberação, agentes de umedecimento, e materiais similares são incluídos na mistura. As partículas de plástico de termocura podem ser misturadas randomicamente no pó ou aplicadas como uma camada fina separada e pode ser usadas para fornecer uma vedação contra penetração de umidade no núcleo.

[0076] O núcleo de uma placa de HDF de preferência tem um conteúdo de umidade de 0-8%.

[0077] A unidade de dispersão 11 pode ter capacidade de dispersão de 100 - 1000 g/m2 com uma tolerância de ± 5% como medido usando um copo de calibração com uma área de 100 x 100 mm na direção transversal e de longitudinal da placa, a quantidade de fluido de estabilização pode variar entre 0 a 200 g/m2.

[0078] A unidade de dispersão 11 pode compreender uma correia de agulha e um rolo de dispersão 12. O rolo de dispersão é fornecido com agulhas na faixa de cerca de 30-120, de preferência cerca de 50100, e mais preferivelmente cerca de 70-90 agulhas por cm2. O comprimento da agulha é cerca de 0,5 - 2,5 mm, de preferência cerca de 1-2 mm e mais preferivelmente cerca de 1,5 mm. Várias unidades de dispersão 11 podem ser usada para nivelar as diferenças na mistura de pó aplicada.

[0079] Além do mais, a unidade de dispersão pode ser fornecida com uma correia de agulha com agulhas com um comprimento preferido de cerca de 15-20 mm, uma frequência preferida na faixa de 5001000 rpm, de preferência cerca de 1000 rpm, e um comprimento de percurso de cerca de ± 3 mm.

[0080] O dispositivo de estabilização 9 e o dispositivo de aquecimento 8 podem ser usados para estabilizar a camada de superfície 1 e/ou a camada de balanceamento ou proteção 3.

[0081] O dispositivo de estabilização e o dispositivo de aquecimento 8 podem ser usados para estabilizar a camada de superfície 1 e/ou a camada de balanceamento ou proteção 3.

[0082] O dispositivo de estabilização 9 pode estabilizar o pó usando vapor, revestimento de pulverização de bocal ou revestimento de pulverização ultrassônico.

[0083] O fluido de estabilização pode compreender solventes tais como solventes não polares, solventes apróticos polares e solventes próticos polares ou misturas dos mesmos. Solventes preferidos são solventes próticos polares tais como isopropanol, etanol e água. O mais preferido é água.

[0084] O fluido de estabilização pode ainda compreender aditivos tais como agentes de umedecimento, agentes antiespuma, agentes de liberação, agentes antiderrapantes e catalisadores.

[0085] As figuras 2a-2e mostradas como uma camada de balanceamento ou proteção pode ser aplicada aplicando a camada de balanceamento ou proteção à base de pó como uma primeira mistura 3 em um suporte 5. O núcleo é aplicado na mistura (figura 2c) e uma camada de superfície à base de pó 1 é aplicada no núcleo 2. alternativamente, uma camada de superfície de pelo menos uma folha de papel 21 ou camada de verniz 23 é aplicada no núcleo para formar uma camada de superfície decorativa, como descrita acima com referência às figuras 3 e 4. A estabilização e/ou aquecimento das camadas de balanceamento e/ou superfície podem ser feitas como descrito acima. O núcleo e as camadas são alimentadas em uma prensa e curada sob calor e pressão em um painel de construção como mostrado na figura 2e.

[0086] O suporte pode ser um papel com um peso de, por exemplo, 100-200 g. Pode também ser um material à base fibra não tramada ou uma chapa.

[0087] Pó pode também ser aplicado em um suporte que de preferência é uma correia transportadora 11 e estabilizado com fluido e seco de modo que pode ser liberado do transportador 11 e manipulado como uma folha separada sem o suporte 5 como mostrado na figura 2b. Tal folha ou camada separada e contínua é essencialmente não curada. A folha ou camada pode ser flexível tal que pode ser curvada. O pó pode compreender fibras, de preferência fibras de madeira, e um aglutinante de termocura.

EXEMPLO

[0088] No exemplo 1 abaixo da formulação de pó para a camada de balanceamento usada compreendendo 50% por peso de fibra de MDF reciclado (Välinge Innovation Sweden), 50% por peso de resina da melamina-formaldeído (Prefere 4865, Dynea).

Exemplo 1: Produto à base de pó obtido através de compressão por calor de produto produzido com camada de balanceamento à base de pó e um pó tratado como camada decorativa.

[0089] Uma camada de balanceamento foi formada dispersando 500 g/m2 de pó em um núcleo de 9,7 mm de HDF

[0090] 40 g/m2 de fluido de estabilização com 5% por peso de agente de umedecimento, 6% por peso de agente de liberação e 3% por peso de catalisador foi aplicado pulverizando na mistura de camada de balanceamento à base de pó.

[0091] O pó e fluido de estabilização foram aplicados em uma velocidade de linha de 2,7 m/min. A camada de balanceamento à base de pó foi seca na mesma linha de velocidade com IR com um efeito de 19 kW.

[0092] O produto intermediário resultante com uma camada de balanceamento à base de pó estabilizado foi girado 180° e empilhado em um estrado antes do uso na operação seguinte onde uma camada de superfície decorativa de 500 g/m2 foi aplicada em forma em pó no núcleo.

[0093] O núcleo com a superfície e camadas de balanceamento foi pressionado em uma prensa com uma pressão de 40 kg/cm2, durante 25 segundos. A mesa de prensa superior aplicou um calor de 170°C na camada de superfície e a mesa de prensa inferior aplicou um calor de 175°C na camada de balanceamento.

[0094] Um painel com uma pequena pré-tensão para trás e uma superfície ligeiramente convexa foi obtida.

[0095] No exemplo 2 abaixo, a formulação de pó para a camada de balanceamento usada compreendendo 42% por peso de fibra de MDF reciclada (Välinge Innovation Sweden), 58% por peso de resina de melamina- formaldeído (Prefere 4865, Dynea).

Exemplo 2: produto à base de pó obtido através de compressão de calor do produto produzido com a camada de balanceamento à base de pó e um pó tratado como camada decorativa.

[0096] Uma camada de balanceamento foi formada dispersando 320 g/m2 de pó em um núcleo de 9,7 mm de HDF

[0097] 40 g/m2 de fluido de estabilização com 1% por peso de agente de umedecimento, 6% por peso de agente de liberação e 1% por peso de catalisador foi aplicado pulverizando na mistura de camada de balanceamento à base de pó.

[0098] O pó e fluido de estabilização foram aplicados em uma velocidade de linha de 2,0 m/min. A camada de balanceamento à base de pó foi seca na mesma linha de velocidade com IR com um efeito de 19 kW.

[0099] O produto intermediário resultante com uma camada de balanceamento à base de pó estabilizado foi girado 180° e empilhado em um estrado antes do uso na operação seguinte onde uma camada de superfície decorativa de 550 g/m2 foi aplicada em forma em pó no núcleo.

[00100] O núcleo com a superfície e camadas de balanceamento foi pressionado em uma prensa com uma pressão de 40 kg/cm2, durante 37 segundos. A mesa de prensa superior aplicou um calor de 184°C na camada de superfície e a mesa de prensa inferior aplicou um calor de 175°C na camada de balanceamento.

[00101] Um painel com uma pequena pré-tensão para trás e uma superfície ligeiramente convexa foi obtida.

[00102] É considerado que existem numerosas modificações das modalidades descritas aqui, que ainda estão dentro do escopo da invenção como definida pelas reivindicações anexas.

[00103] Por exemplo, é considerado que a camada de balanceamento pode ser fornecida com uma orientação em algumas modalidades. As fibras de madeira à base da camada de balanceamento em geral têm uma direção de fibra randômica. No entanto, a fim de formar uma camada de balanceamento tendo propriedades similares como a camada de superfície decorativa, uma orientação pode ser formada na camada de balanceamento. Tal orientação pode ser fornecida por meios de dispersar o pó em um padrão específico, por um padrão na placa de prensa, ou por meio de um ancinho formando um padrão.

[00104] As etapas do método reivindicam não necessariamente tem que ser realizado na ordem descrita acima. Por exemplo, é considerado que a segunda camada pode ser aplicada antes da primeira camada, e que o núcleo é girado depois que a segunda camada foi aplicada. Depois disto a primeira camada é aplicada, líquido é aplicado, a primeira mistura à base de pó é seca e o núcleo é girado com a primeira mistura à base de pó seca tal que a primeira mistura à base de pó aponta para baixo.

Claims

Método de fabricar um painel de construção (6) com uma camada de superfície decorativa (1), um núcleo (2) e uma camada de balanceamento e/ou protetora (3’), em que o método caracterizado pelo fato de que compreende as etapas:
- - aplicar uma primeira camada (3) de uma primeira mistura à base de pó, compreendendo fibras de madeira e um aglutinante de termocura em um núcleo (2);
- - aplicar uma substância líquida na primeira mistura à base de pó;
- - após aplicar a substância líquida na primeira mistura de pó, secar a primeira mistura à base de pó;
- - girar o núcleo (2) com a primeira mistura à base de pó seca tal que a primeira mistura à base de pó aponta para baixo;
- - aplicar uma segunda camada (1) na parte superior do núcleo (2); e
- - curar as primeira (3) e segunda (1) camadas fornecendo calor e pressão, em que a primeira camada (3) forma a camada de balanceamento e/ou protetora (3’) e a segunda camada (1) forma a camada de superfície decorativa (1) no painel de construção (6).
Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o painel de construção (6) pode ser um painel de piso.
Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o núcleo (2) pode ser uma placa de HDF ou MDF.
Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar a dita segunda camada (1) compreende aplicar uma camada de verniz (23).
Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações1 a 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar a dita segunda camada (1) compreende aplicar uma primeira folha de papel (21).
Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar a dita segunda camada (1) ainda compreende uma segunda folha de papel (22).
Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar as ditas primeira e segunda folhas de papel (21, 22) compreende dispor a dita primeira folha de papel (21) tal que a direção de fibra da primeira folha de papel (21) está se estendendo em uma primeira direção, e dispor a dita segunda folha de papel (22) tal que a direção de fibra da segunda folha de papel (22) está se estendendo em uma segunda direção, a dita segunda direção sendo transversal à primeira direção.
Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar a segunda camada (1) compreende uma segunda mistura à base de pó (1) compreendendo fibras de madeira, aglutinantes, de preferência um aglutinante de termocura, e partículas resistentes ao desgaste.
Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o método compreende a etapa adicional de aplicar uma impressão (4) ou substância colorida em uma segunda mistura (1).
Método de fabricar um painel de construção (6) com uma camada de superfície decorativa (1), um núcleo (2) e uma camada e balanceamento e/ou protetora (3’), caracterizado pelo fato de que o método compreende as etapas de:
- - aplicar uma primeira camada (3) de uma primeira mistura à base de pó, compreendendo fibras de madeira e um aglutinante de termocura em um suporte (5), de preferência de um material fino com uma espessura que não excede a espessura da camada de superfície decorativa (1);
- - colocar o núcleo (2) na primeira mistura à base de pó, em que o núcleo (2) é uma placa de HDF ou MDF;
- - aplicar uma segunda camada (1) na parte superior do núcleo (2); e
- - curar as primeira (3) e segunda (1) camadas fornecendo calor e pressão em que a primeira camada (3) forma a camada de balanceamento e/ou protetora (3') e a segunda camada (1) forma a camada de superfície decorativa (1) do painel de construção (6).
Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o painel de construção (6) pode ser um painel de piso.
Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar a dita segunda camada (1) compreende aplicar uma primeira folha de papel (21).
Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que a etapa de aplicar a dita segunda camada (1) compreende aplicar uma segunda mistura à base de pó (1) compreendendo fibras de madeira, aglutinantes, de preferência um aglutinante de termocura, e partículas resistentes ao desgaste.