PT91998B - Nucleo de cruzamento com ponta movel e seu processo de fabrico - Google Patents

Nucleo de cruzamento com ponta movel e seu processo de fabrico Download PDF

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
O presente invento refere-se a um núcleo de cruzamento com ponta móvel para aparelhos de via férrea de grande comprimento, incorporados em carris soldados, longos, compreendendo ainda o referido núcleo de cruzamento um berço constituído por dois elementos e a um processo de fabrico do referido núcleo de cruzamento.
É sabido que o aumento das velocidades na via férrea, que atingem hoje correntemente 270 km/h e atingirão em breve 300 km/h e ainda velocidades mais elevadas, conduz à criação de aparelhos de via de comprimento muito grande para assegurar velocidades muito elevadas nos desvios, da ordem de 170 km/h a 220 km/h, ou até mais.
Nestes aparelhos de via de comprimento muito grande, os cruzamentos têm igualmente comprimentos muito importantes e a estas velocidades, sabe-se que é preferível recorrer a núcleos de cruzamento com ponta móvel, mais suaves que os núcleos de cruzamento com ponta fixa nos quais os contra-carris provocam sacões nos eixos, dificilmente suportáveis.
Tem-se construído, desde há vários anos, núcleos de cruzamento com ponta móvel mas as formas de construção actuais não dão satisfação completa.
Os núcleos de cruzamento com ponta móvel compreendem, de uma maneira geral, dois elementos fundamentais:
o berço, no qual a ponta móvel está fixada à base e na qual se desloca quando é manobrada;
- a ponta móvel propriamente dita.
berço é forçosamente composto por vários elementos, devido ao seu comprimento estar limitado pelo nível actual das possibilidades de fabrico. É-se, portanto forçado, para realizar a construção desejável, a fabricar vários elementos e depois juntá-los para formar o berço. Como é impossível, por razões de construção, particularmente ligados à falta de espaço, realizar esta montagem por uma ligação por talas clássica que manteria os
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-3elementos do berço no exterior e no interior recorreu-se assim a uma montagem por peças em C colocadas no exterior dos elementos do berço. Ora, uma tal montagem não apresenta as qualidades de uma ligação por talas e ainda menos as qualidades de uma soldadura e quaisquer que sejam os cuidados tomados na realização destas peças em C e na sua montagem, esta montagem apresentará forçosamente, a prazo, dificuldades de conservação.
Por outro lado, a ponta móvel, realizada em carris fabricados e montados é ancorada na sua base num dos elementos do berço como uma consola encastrada numa parede.
A sua flexibilidade permite-lhe assim apoiar-se sobre um dos elementos de ponta do berço, na posição à direita ou à esquerda, quando é manobrada por dispositivos apropriados.
Com efeito a incorporação destes aparelhos em carris longos soldados, quer dizer à sua ligação com os carris a que se unem, sem aparelho de dilatação, a ancoragem da ponta móvel deve assegurar - para além do papel de encastramento em consola - uma transferência dos esforços de compressão ou de tracção de cada carril longo, soldado, da ponta móvel para o berço.
De forma clássica, a transferênia de tais esforços é realizada por talas coladas no carril e no núcleo.
Ora quando se recorre a um elemento de berço de encastramento vazado, a colagem das peças que permitem ancorar a ponta no berço é certamente realizável do lado da ponta móvel, onde se encontra na presença de uma forma em carril mas não é realizável do lado do berço dada a sua forma em caixão rígido.
É portanto necessário, para assegurar a transferência dos esforços, utilizar uma montagem mecânica cuja realização requer muita precisão para reduzir folgas e satisfazer as imposições postas pela sua incorporação em carris longos soldados.
Encontramo-nos, então, na construção actual, em presença de dois ajustamentos mecânicos difíceis de realizar, susceptíveis de se deteriorarem em serviço, apresentando assim um mau comportamento quanto à duração de vida do produto.
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-40 problema geral a resolver pelo presente invento consiste em conceber e fabricar um núcleo de cruzamento de ponta móvel no qual os inconvenientes ligados a estas duas montagens mecânicas são eliminados.
Para este efeito ó presente invento tem como objectivo proporcionar um núcleo de cruzamento de ponta móvel para aparelhos de via férrea de comprimento muito grande, incorporados em carris longos, soldados, compreendendo o referido núcleo de cruzamento, além de outros elementos, nomeadamente um berço com dois elementos, um vazado e o outro não vazado, caracterizado por o elemento vazado ser de aço e compreender, pelo menos, as duas extremidades do lado da ponta e as duas extremidades do lado da base conformadas em perfil de carril, mas em que apenas o perfil de carril das duas extremidades do lado da ponta serve efectivamente como superfície de rolamento, sendo o elemento não vazado constituído principalmente por peças feitas integralmente em carris interligadas às suas extremidades do lado da base da peça vazada mas em que nem o perfil de carril das duas extremidades do lado da base nem o perfil do carril das peças servem efectivamente de superfície de rolamento, sendo a ponta móvel realizada integralmente em carris cujas faces superiores servem efectivamente de superfície de rolamento.
invento será melhor compreendido através da descrição seguinte, que se refere a uma forma de concretização preferível, dada a título de exemplo não limitativo, e explicado com referência aos desemhos esquemáticos anexos nos quais:
a figura 1 é uma vista por debaixo de um núcleo de cruzamento de ponta móvel, de acordo com o invento estando a referida ponta situada à direita;
a figura 2 é uma vista de frente e em corte, pela linha A-A
da figura 1;
a figura 3 é uma vista de frente e em corte, pela linha B-B
da figura 1;
a figura 4 é uma vista de frente e em corte pela linha C-C
da figura 1;
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-5a figura 5 é uma vista por debaixo do núcleo de cruzamento representado na figura 1, estando a ponta situada à esquerda e onde as duas peças que pertencem ao elemento não vazado e realizadas a partir de carris estão em posição afastada} a figura 6 é uma vista de frente ampliada de uma forma de ligação de um elemento vazado com uma peça realizada em perfil de carril, pertencente ao elemento não vazado;
e a figura 7 é uma vista de frente e em corte ampliado pela linha D-D da figura 6.
De acordo com o invento e como representado nas figuras 1 e 5 dos desenhos anexos, o núcleo de cruzamento de ponta móvel 1 para aparelhos de via férrea de comprimento muito grande incorporado em carris longos soldados, comporta, nomeadamente um berço 2 em dois elementos 3 e 4 sendo um vazado e o outro não vazado. O elemento 3 é de aço vazado em que as duas extremidades 3A e 3B do lado da ponta e as duas extremidades 3C e 3D do lado da base têm perfil de carril, servindo apenas o perfil de carril das duas extremidades 3A e 3B efectivamente ao rolamento e sendo o elemento não vazado 4 constituído principalmente por peças 5 e 5’ realizadas integralmente em carris, unidas às duas extremidades 3C e 3D do lado da base da peça vazada 3, mas em que nem o perfil do carril das duas extremidades 3C e 3D, nem o perfil de carril das peças 5 e 5’, servem efectivamente de superfície de rolamento, sendo a ponta móvel 1, realizada integralmente em carris, cujas faces superiores todas elas servem efectivamente de superfície de rolamento.
De acordo com o invento, o elemento não vazado 4 é constituído principalmente por peças 5 e 5’ realizadas integralmente em carris e ligadas por soldadura ou por montagem não soldada às duas extremidades 3C e 3D do lado da base do elemento vazado 3 (ver figuras 1 e 5 dos desenhos anexos).
De acordo com uma caracteristica do invento, o elemento vazado 3 apresentada, com vantagem, todas as suas faces superiores conformadas em caminho de rolamento.
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-6- <
Deve notar-se que é conhecido um processo para montar, por soldadura, eléctrica, núcleos de cruzamento, realizados em aço duro austenítico, ao manganês, e carris realizados em aço ao carbono, ligando-os topo a topo, por meio de uma peça intermediária realizada em aço austenítico com fraco teor em carbono.
Assim, de acordo com uma caracteristica preferida do invento o elemento vazado 3 é de aço ao manganês, sendo a ponta móvel 1 e as peças 5 e 5’ constituídas por carris em aço ao carbono.
Poderão assim efectuar-se soldaduras eléctricas, das extremidades 3A e 3B do elemento vazado 3 aos carris de rolamento 7 da via intermédia do ramal graças a este processo conhecido. Intercalar-se-á então uma peça intermédia realizada em aço austenítico entre as extremidades 3A e 3B do elemento vazado 3 e os carris de rolamento 7
De acordo com uma outra caracteristica do invento e conforme representado nas figuras 1 e 4 dos desenhos anexos, as peças 5 e 5’ em perfil de carril são duas e são ligadas por colagem aos carris que formam a ponta móvel 1 por intermédio de dois calços 8 e 8’ com um perfil de tala.
Por este facto, o encastramento na base da ponta móvel 1 realizado por travessões 8 e 8’ colados, por um lado aos carris que constituem a ponta móvel e, por outro lado, às peças 5 e 5* do elemento não vazado 4, evita ter que se recorrer a uma montagem mecânica, eliminando assim todos os inconvenientes ligados ao emprego de tal montagem, nomeadamente as folgas longitudinais.
Como se pode ver nas figuras 2 a 4 dos desenhos anexos, as peças 5 e 5* são solidarizadas e o elemento não vazado 4 é fixado rigidamente por intermádio das platinas 6.
elemento não vazado 4, constituído pelas peças 5 e 5’ fixadas nas extremidades 3C e 3D do elemento vazado 3 e ligados rigidamente por platinas 6 forma assim, com o referido elemento vazado 3, um berço 2 cujo comprimento já não é limitado pelos constrangimentos impostos pela fundição.
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-7De acordo com uma das características suplementares do invento, os carros das peças 5 e 5’ e da ponta móvel podem, por exemplo, ter, com vantagem, uma altura de 172 mm.
Por outro lado, de acordo com uma primeira variante, cada peça 5 e 5’ assim como a ponta móvel 1 poderão, por exemplo, ser constituídos, com vantagem, por um carril de perfil UIC A 74. No que respeita à ponta móvel 1, um carril de agulha permite conferir-lhe um momento de inércia vertical importante.
Mas pode também prever-se, de acordo com uma segunda variante, que cada peça 5 ou 5* poderá ser, por exemplo, com vantagem, constituída por um perfil UIC 60 e a ponta móvel 1 de um carril de agulha de perfil UIC A 74, o que permite igualmente conferir-lhe um momento de inércia vertical importante.
presente invento tem igualmente por objectivo um processo de fabrico de um núcleo de cruzamento com ponta móvel 1.
De acordo com o invento e de acordo com uma primeira forma de concretização, o processo de fabrico de um núcleo de cruzamento com ponta móvel consiste essencialmente em se soldar do lado da ponta, do elemento vazado 3 do berço 2 aos carris de rolamento 7 da via intermediária do ramal e se fixarem sobre o elemento vazado 3 do berço 2 das peças 5 e 5’, pertencentes ao elemento não vazado 4 do berço 2; em seguida afastam-se as referidas peças 5 e 5’ da sua posição inicial para o exterior e, mantendo-as nessa posição, insere-se entre as peças 5 e 5’ a ponta móvel 1, alivia-se o esforço de afastamento das peças 5 e 5’ a fim de que retomem a sua posição inicial e depois fixarem-se as peças 5 e 5’ à ponta móvel 1 inserida entre elas; fixar rigidamente o elemento não vazado 4 e, por fim soldar-se, no caso presente, do lado da base, a ponta móvel 1,' aos carris de rolamento 9.
processo de fabrico desenrola-se essencialmente da forma a seguir descrita.
Em primeiro lugar solda-se do lado da ponta, o elemento vazado 3 do berço 2 aos carris de rolamento 7 da via intermediária do ramal assim como as duas peças 5 e 5’ feitas de
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-8carril, cada uma à extremidade 5A e 5A’ do perfil às de carril de outra 3C e 3D, do lado da base, do elemento vazado 3. Cada peça 5 e 5’ é constituída por um carril para permitir a soldadura precisa com as duas extremidades 3C e 3D, igualmente em perfil de carril.
Em seguida coloca-se o elemento vazado 3 com as suas duas peças 5 e 5’ e os dois carris de rolamento 7 soldados sobre uma mesa de montagem.
Como mostrado na figura 5 dos elementos anexos, as peças 5 e 5’ são então afastadas da sua posição inicial para o exterior, aproveitando o facto de as peças 5 e 5’ serem flexíveis a partir da zona da soldadura do elemento vazado 3.
Mantêm-se então as peças 5 e 5’ em posição afastada (veja-se figura 5) e desce-se a ponta móvel 1 que se vai inserir no berço 2 constituído pelos elementos 3 e 4 entre as duas peças 5 e 5’ em posição afastada. A ponta móvel 1 é feita de carris soldados e montados e é previamente provida de dois travessões de encastramento 8 e 8’ que são aí fixados de preferência por colagem. Em seguida alivia-se o esforço de afastamento das duas peças 5 e 5’ para fixar aos travessões 8 e 8’ da ponta móvel, de preferência por meio de talas coladas.
Fixam-se então as platinas 6 sob o elemento não vazado 4, de maneira a solidarizar as peças 5 e 5’ e ainda a fixar rigidamente o elemento não vazado 4.
Por fim, remove-se o núcleo de cruzamento, assim realizado da mesa de montagem.
Ulteriormente, poder-se-á, no presente caso, anteriormente à montagem no local da obra, soldar as duas extremidades 1B e IC da ponta móvel 1, oposta à extremidade ponteaguda IA igualmente em forma de perfil de carril, aos carris de rolamento 9.
No local de montagem um destes núcleos de cruzamento poderá então ser fixado às travessas e ligado aos carris da via férrea.
De acordo com uma caracteristica suplementar do invento, a soldadura, por um lado das duas extremidades 3A e 3B do elemento
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-9vazado 3 aos carris de rolamento 7 da via intermediária do ramal e, por outro lado, das duas extremidades 5A e 5Ά das duas peças 5 e 5’ nas duas extremidades 3C e 3D do elemento vazado é do tipo eléctrico.
Podem efectuar-se conforme indicado anteriormente, soldaduras eléctricas, por um lado das extremidades 5A e 5’A das peças 5 e 5’ nas extremidades 3C e 3D do elemento vazado 3 e, por outro lado, das extremiades 3A e 3B do elemento vazado 3 aos carris de rolamento 7 da via intermediária do ramal graças ao processo conhecido. Uma peça intermediária realizada em aço austonitico será portanto intercalada, por um lado, entre as extremidades 5A e 5Ά das peças 5 e 5’ e as extremidades 3C e 3D do elemento vazado 3 e, por outro lado, entre as extremidades 3A e 3D do elemento vazado 3 e os carris de rolamento 7.
Sabe-se por outro lado que a ligação por soldadura dos dois carris entre si apresenta principalmente a vantagem de suprimir uma junta que é prejudicial ao comportamento da via férrea sob o efeito de choque das rodas nas superfícies dos carris que asseguram o rolamento. Ora, no núcleo de cruzamento, objecto do presente invento, as duas peças 5 e 5’ pertencentes ao elemento não vazado 4 do berço 2, realizados integralmente em carris, não servem como superfície de rolamento. Nestas condições, a ligação destas duas peças 5 e 5’ do elemento vazado 3 do berço 2 pode igualmente ser realizada por uma montagem não soldada sem apresentar portanto o inconveniente acima referido.
Por conseguinte, de acordo com uma variante de concretização do processo de fabrico do núcleo de cruzamento com ponta móvel 1, as peças 5 e 5’ pertencentes ao elemento não vazado 4 do berço 2 são ligadas ao elemento vazado 3 do berço 2 p.or montagem não soldada.
De acordo com uma segunda forma de concretização, do processo de fabrico de acordo com o invento, as operações que consistem em fixar no elemento vazado 3 do berço 2 as peças 5 e 5’ que pertencem ao elemento não vazado 4 do berço 2, depois afastar as referidas peças 5 e 5’ da sua posição inicial para o
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-10exterior e mante-las em posição afastada, inserir entre estas peças 5 e 5’ a ponta móvel 1, aliviar o esforço de afastamento das peças 5 e 5’, a fim de que retomem a sua posição inicial, fixar em seguida as peças 5 e 5’ à ponta móvel inserida entre aquelas, fixar rigidamente o elemento não vazado, são substituídas pelas operações seguintes:
fixação das peças 5 e 5’ à ponta móvel a fim de formar o elemento não vazado 4 do berço 2;
fixação rígida do referido elemento não vazado 4;
ligação entre si, por meio de uma montagem não soldada, de dois subconjuntos assim formados, isto é, formados pelo elemento vazado 3 soldado aos carris de rolamento 7 e o formado pelo elemento não vazado 4, ele próprio formado pelas peças 5 e 5’ e a ponta móvel 1.
Por conseguinte, em primeiro lugar, soldam-se, do lado da ponta, nas extremidades 3A e 3B do elemento vazado 3 do berço 2, os carris de rolamento 7 da via intermediária do ramal. Tratar-se-á, com vantagem, de uma soldadura de tipo eléctrico.
Em seguida, coloca-se a ponta móvel 1 sobre uma mesa de montagem e fixam-se na ponta móvel 1, feita de carris maquinados e montados, dois travessões de encastramento 8 e 8’, de preferência por colagem. Em seguida, fixam-se as peças 5 e 5’ aos travessões 8 e 8’ da ponta móvel 1 de preferência por talas coladas (sendo os travessões 8 e 8’ constituídos por perfis de talas reunidos por barras soldadas); os perfis de talas são colados do lado da ponta móvel, na referida ponta 1 e do lado do elemento não vazado 4 nas peças 5 e 5’ e depois aparafusados.
Fixam-se então platinas 6 sob o elemento não vazado 4, de maneira a torná-las solidárias com as peças 5 e 5’ e assim fixar rigidamente o elemento não vazado 4.
Desce-se o elemento não vazado 4 assim fabricado da mesa de montagem.
Coloca-se então o primeiro subconjunto, formado pelo elemento vazado 3 soldado aos carris de rolamento 7 sobre uma
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-11mesa de montagem. O segundo subconjunto formado pelo elemento não vazado 4 ele próprio formado pelas peças 5 e 5’ e a ponta móvel 1 é, neste estádio aproximado do primeiro subconjunto por transferência na vertical e depois longitudinalmente, ou primeiro longitudinalmente e depois na vertical de forma a colocar topo a topo o elemento vazado 3 do berço 2 com as peças 5 e 5’ do elemento não vazado 4 do berço 2.
Em seguida procede-se à montagem das duas extremidades 3C e 3D, do lado da base com perfil em carril do elemento vazado 3, respectivamente nas duas extremidades 5A e 5’ A das duas peças realizadas em carris.
Esta montagem ligando os dois subconjuntos entre si terá a forma de uma montagem aparafusada, ou de preferência de uma ligação por talas coladas. Isto, tal como tudo o que se segue, poderá igualmente ser válido na variante do primeiro modo de concretização correspondente à montagem não soldada das peças 5 e 5’ com elemento vazado 3.
Cada extremidade 5A e 5’A das peças 5 e 5’ é, por conseguinte ligada respectivamente a cada extremidade 3C ou 3D do elemento vazado 3 por duas talas 10 reunidas por seis parafusos 11, três parafusos 11 do lado do elemento vazado 3 e três parafusos 11 do lado da peça 5 (veja-se a figura 6 dos desenhos anexos).
Estas talas 10 (quatro no total) serão coladas em câmaras de tala por meio de uma cola constituída por uma resina e um endurecedor constituindo cada um com 50% na composição da cola. Pode tratar-se, con vantagem, da cola KLEBER E26-05 METALON fabricado pela sociedade HENKEL. A resina KLEBER assim como o endurecedor KLEBER são misturados intimamente antes da colagem.
De acordo com uma característica suplementar do invento, e como se mostra na figura 7 dos desenhos anexos, uma tela de fibra de vidro 12 é entrecalada entre cada tala 10 e, por um lado, as extremidades 5A, 5Ά das peças 5 e 5’ e, por outro lado, as extremidades 3C e 3D do elemento vazado 3.
As talas 10 serão, de preferência, suficientemente compridas
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-12para que a superfície de colagem, obtida a partir da cola KLEBER e da tela de fibra de vidro 12, permita a transferência dos esforços de tracção e de compressão originados pelas variações de temperatura nos longos carris soldados.
Por fim, faz-se descer o núcleo de cruzamento, assim fabricado, da mesa de montagem.
Ulteriormente, poder-se-á, neste caso, antes da montagem no local, soldar as duas extremidades 1B e IC da ponta móvel 1, opostas à própria ponta extrema IA e conformadas em caminho de rolamento ligado aos carris de rolamento 9.
No local de montagem, um destes núcleos de cruzamento poderá então ser fixado às travessas e ligado aos carris da via férrea.
Evidentemente, o invento não fica limitado às formas de concretização descritas e representadas nos desenhos anexos. Tornam-se possíveis modificações nomeadamente do ponto de vista da constituição de diversos elementos ou da substituição de equivalentes técnicos sem, por isso se sair do âmbito do protecção do invento.

Claims (26)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel para aparelhos de via férrea de grande comprimento incorporado em carris soldados longos, compreendendo um berço (2) constituído por dois elementos (3 e 4) um vazado e o outro não vazado caracterizado por o elemento (3) ser vazado e apresentar pelo menos as duas extremidades (3A e 3B) do lado da ponta e as duas extremidades (3C e 3D) do lado da base com a forma de um perfil de carril, servindo no entanto apenas o perfil de carril das duas extremidades (3A e 3B) efectivamente para o rolamento; o elemento não vazado (4) ser constituído principalmente por peças (5 e 5’), realizadas inteiramente a partir de carris, ligados às duas extremidades (3C e 3D) do lado da base da peça vazada (3), não servindo, no entanto, o perfil de carril das duas extremidades (3C e 3D) nem o perfil de carril das peças (5 e 5’) de superfície efectiva de rolamento; a ponta móvel (1) ser realizada inteiramente com carris cujas faces superiores servem todas efectivamente de superfícies de rolamento.
  2. 2 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento vazado (3) apresentar com vantagem, todas as suas faces superiores com a forma de perfil de carril.
  3. 3 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com qualquer das reivindicações 1 e 2, caracterizado por as peças (5 e 5’) com perfil de carril serem em número de duas e estarem ligadas por colagem aos carris que formam a ponta móvel (1) por meio de dois travessões (8 e 8’) com um perfil tala adequado.
  4. 4 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por as peças (5 e 5’) serem ligadas uma à outra e o elemento não vazado (4) ser fixado por meio de platinas (6).
  5. 5 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por os carris das peças (5 e 5’) e a ponta móvel (1) terem, com vantagem, uma altura de 172 mm.
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    -146 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por cada uma das peças (5 e 5’) e também a ponta móvel (1) serem, com vantagem, constituídas por carril de perfil UIC A 74.
  6. 7 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por cada uma das peças (5 ou 5’) ser com vantagem, constituída por carril de perfil UIC 60.
  7. 8 - Núcleo de cruzamento com ponta móvel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, ou 7, caracterizado por a ponta móvel (1) ser com vantagem, constituída por carril de agulha de perfil UIC A 74 a fim de lhe proporcionar uma grande inércia vertical.
  8. 9 - Processo de fabrico de um núcleo de cruzamento com ponta móvel (1), de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, para aparelhos de via férrea de grande comprimento incorporados em carris soldados longos compreendendo o dito núcleo de cruzamento por outro lado também um berço (2) constituído por dois elementos (3 e 4), um vazado e outro não vazado, caracterizado por compreender essencialmente, a soldadura no lado da ponta, do elemento vazado (3) do berço (2) aos carris de rolamento (7) da via intermediária da ligação', a fixação no elemento vazado (3) do berço (2), peças (5 e 5’) pertencentes ao elemento não vazado (4) do berço (2); em seguida o afastamento as referidas peças (5 e 5’) da posição inicial para o exterior, mantendo-as nessa posição', a inserção entre as mesmas peças (5 e 5’) da ponta móvel (1); o alívio do esforço das peças (5 e 5*) a fim de retomarem a posição inicial; a fixação em seguida das peças (5 e 5’) à ponta móvel inserida entre as mesmas; . a fixação do elemento vazado (4); por fim a soldadura, neste caso, no lado da base, da ponta móvel (1) aos carris de rolamento (9).
  9. 10 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por compreender a realização sucessiva das operações seguintes:
    soldadura, no lado da ponta, das duas extremidades (3A e
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    -153Β) do elemento vazado (3), com a forma de perfil de carril, aos carris de rolamento (7) da via intermédia da ligação e soldadura de duas peças (5 e 5’) realizadas a partir de carril, cada uma com uma (5A e 5Ά) das suas extremidades numa das duas extremidades (3C e 3D), no lado da base, igualmente em perfil de carril, do elemento vazado (3);
    colocação do elemento vazado (3) com as duas peças (5 e 5’) e os dois carris de rolamento (7) soldados numa mesa de montagem;
    afastamento das peças (5 e 5’) da sua posição inicial, para o exterior, sendo as peças (5 e 5’) flexíveis a partir da zona da soldadura ao elemento vazado (3);
    manutenção das peças (5 e 5*) na posição afastada;
    colocação da ponta móvel (1) realizada a partir de carris maquinados e montados em conjunto e munida previamente com dois travessões de encastramento (8 e 8’)» introduzindo-a entre as duas peças (5 e 5’) afastadas uma da outra;
    alívio do esforço das duas peças (5 e 5’);
    fixação das peças (5 e 5’) aos travessões (8 e 8’) da ponta móvel (1);
    fixação de platinas (6) sob o elemento não vazado (4) unindo as peças (5 e 5’) e fixando assim o elemento não vazado (4);
    remoção do núcleo de cruzamento assim fabricado da mesa de montagem;
    soldadura, neste caso das duas extremidades (1B e IC) da ponta móvel (1) opostas à extremidade pon^eaguda (IA) e conformada na fila de rolamento, aos carris de rolamento (9).
  10. 11 - Processo de fabrico, de acordo com qualquer das reivindicações 9 e 10, caracterizado por a soldadura, por um lado das duas extremidades (3A e 3B) do elemento vazado (3) aos carris de rolamento (7) da via intermédia da ligação e por outro lado das duas extremidades (5A, 5Ά) das duas peças (5 e 5’) às duas
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    -16extremidades ( 3C e 3 D) do elemento vazado (3) ser uma soldadura de tipo eléctrico.
  11. 12 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os travessões de encastramento (8 e 8’) serem previamente fixados à ponta móvel (1) por colagem.
  12. 13 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por as peças (5 e 5’) serem fixadas aos travessões (8 e 8’) por meio de talas coladas.
  13. 14 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as peças (5 e 5’) pertencentes ao elemento não vazado (4) do berço (2) serem ligados ao elemento vazado (3) do berço (2) por uma ligação não soldada.
  14. 15 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por as peças (5 e 5’) realizadas a partir de carris serem ligadas por uma ligação aparafusada, de preferência com a forma de uma ligação por talas coladas, cada uma com uma (5A, 5’A) das suas extremidades numa das extremidades (3C e 3D), no lado da base, igualmente em perfil de carril do elemento vazado (3).
  15. 16 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por ser modificado no que se refere às operações de fixação no elemento vazado (3) do berço (2) das peças (5 e 5’) pertencentes ao elemento não vazado (4) do berço (2) depois o afastamento das referidas peças (5 e 5’) da sua posição inicial para o exterior e mantê-las nessa posição afastada, a inserção entre as peças (5 e 5’) da ponta móvel (1), o alívio do esforço das peças (5 e 5’) a fim de que estas retomem a sua posição inicial, depois a fixação das peças (5 e 5’) à ponta móvel inserida entre elas e a fixação do elemento vazado (4), que são substituídas pelas operações seguintes:
    fixação das peças (5 e 5’) à ponta móvel (1) a fim de formar o elemento não vazado (4) do berço (2);
    fixação do elemento não vazado (4) atrás referido; ligação, por meio de ligação não soldada dos dois
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    -17subconjuntos assim formados a saber, o formado pelo elemento vazado (3) soldado aos carris de rolamento (7) e o formado pelo elemento não vazado (4), constituído pelas peças (5 e 5’) e pela ponta móvel (1).
  16. 17 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a soldadura das duas extremidades (3A e 3B) do elemento vazado (3) aos carris de rolamento (7) da via intermédia da ligação ser uma soldadura de tipo eléctrico.
  17. 18 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a fixação das peças (5 e 5*) à ponta móvel (1) se efectuar por meio de travessões de encastramento (8 e 8*).
  18. 19 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a fixação do elemento não vazado (4) do berço (2) se efectuar com o auxílio de platinas (6).
  19. 20 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a ligação não soldada que liga os dois subconjuntos um ao outro ser uma ligação aparafusada de preferência incluindo uma ligação por talas coladas.
  20. 21 - Processo de fabrico, de acordo com qualquer das reivindicações 16 a 20, caracterizado por compreender a realização das operações seguintes:
    soldadura, do lado da ponta, das duas extremidades {3A e 3B) do elemento vazado (3) com forma de perfil de carril, aos carris de rolamento (7) da via intermédia da ligação;
    colocação da ponta móvel (1) numa mesa de montagem;
    fixação de dois travessões de encastramento (8 e 8’) na ponta móvel (1) realizada com carris maquinados e montados em conjunto;
    fixação das peças (5 e 5’) aos travessões (8 e 8’) da ponta móvel (1);
    fixação das platinas (6) sob o elemento não moldado (4) de maneira a fixar as peças (5 e 5’) e assim fixar o elemento não vazado (4);
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    -18descida do elemento não vazado (4) assim fabricado da mesa de montagem;
    colocação do subconjunto formado pelo elemento vazado (3) soldado aos carris de rolamento (7) numa mesa de montagem;
    transferência vertical e depois longitudinal, ou inversamente, do subconjunto formado pelo elemento não vazado (4) fixado às peças (5 e 5’) e a ponta móvel (1) em direcção ao outro subconjunto formado pelo elemento vazado (3) soldado aos carris de rolamento (7) de forma a colocá-los topo a topo;
    ligação por meio de talas coladas das duas extremidades (3C e 3D), no lado da base, com forma de perfil de carril, do elemento vazado (3) respectivamente às duas extremidades (5A e 5Ά) das duas peças (5) realizadas a partir de carril;
    descida do núcleo de cruzamento, assim realizado, da mesa de montagem;
    soldadura neste das duas extremidades {1B e IC) da ponta móvel (1) opostas à extremidade ponteaguda (IA) da mesma, com a forma de fila de rolamento, aos carris de rolamento (9).
  21. 22 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por os travessões de encastramento (8 e 8’) serem previamente fixados à ponta móvel (1) por colagem.
  22. 23 - Processo de fabrico, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por as peças (5 e 5’) serem fixadas aos travessões (8 e 8’) por meio de talas coladas.
  23. 24 - Processo de fabrico, de acordo com qualquer das reivindicações 14, 15 e 21, caracterizado pelo facto de cada extremidade (5A e 5Ά) das peças (5 ou 5’) se encontrarem ligadas respectivamente a cada extremidade (3C ou 3D) do elemento vazado (3) por duas talas (10) unidas por seis parafusos (11) três parafusos no lado do elemento vazado (3) e três parafusos no lado da peça (5).
  24. 25 - Processo de fabrico, de acordo com qualquer das reivindicações 15 e 21, caracterizado por a cola utilizada ser
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    -19constituída por uma resina e um endurecedor.
  25. 26 - Processo de fabrico de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a resina e o endurecedor se apresentarem em partes iguais na composição da cola.
  26. 27 - Processo de fabrico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 26, caracterizado por se intercalar uma tala de fibra de vidro (12) entre cada tala (10) e, por um lado, as extremidades (5A, 5Ά) das peças. (5 e 5’) e, por outro, as extremidades (3C e 3D) do elemento vazado (3).
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