PT1274901E - Via-férrea compreendendo travessas sucessivas - Google Patents

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Johannes Bastiaan Tasseron
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    • E01B3/28Transverse or longitudinal sleepers; Other means resting directly on the ballastway for supporting rails made from concrete or from natural or artificial stone
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Description

DESCRIÇÃO "VIA-FÉRREA COMPREENDENDO TRAVESSAS SUCESSIVAS" A invenção refere-se a uma via-férrea compreendendo travessas sucessivas, de acordo com a qual, estas travessas possuem uma viga transversal para ligar mutuamente dois carris da via-férrea, situados próximos um do outro e com uma certa distância, de acordo com o que, está provido, pelo menos, um braço próximo das extremidades afastadas da viga transversal, com ângulos rectos em relação à viga transversal, cujo braço forma um suporte continuo longitudinal de um carril que se estende na direcção longitudinal do referido braço. 0 documento JP-A-09273102 divulga uma "travessa de tipo escada" que é utilizada para aumentar a superfície entre o leito de cascalho e as travessas, de forma a dispersar a carga de um comboio ao longo de uma superfície maior do leito de cascalho. Conhecem-se geralmente da técnica, as vias-férreas sem balastro com travessas parcialmente enterradas. A invenção tem, principalmente, por objectivo uma via-férrea que torna possível, numa extensão muito grande, reduzir o incómodo do barulho que resulta das carruagens e de outros similares, tal como comboios ou carros eléctricos, que circulam em vias-férreas.
De acordo com a invenção, como definido pelas reivindicações apensas 1 e 16, os referidos braços, próximos das 1 extremidades afastadas correspondentes das vigas transversais, estão situados em linha e estendem-se com as suas extremidades livres substancialmente um contra o outro, de modo a formar um suporte substancialmente continuo para um carril, que repousa sobre os referidos braços na direcção longitudinal, de acordo com o que, as travessas estão pelo menos parcialmente enterradas numa camada base de betão.
As travessas são, de um modo preferido, fabricadas em betão.
Praticamente, estão providos dois braços laterais próximos das duas extremidades afastadas da viga transversal, situados opostos um em relação ao outro, em linha, e que se estendem em qualquer dos lados da viga transversal, que são paralelos à base da referida viga transversal.
De acordo com a invenção, os braços supramencionados próximos de uma extremidade livre especifica da viga transversal, são mais curtos do que os braços que estão providos próximo da outra extremidade afastada da viga transversal.
De acordo com uma forma de realização vantajosa da via-férrea de acordo com a invenção, estão providos meios de acoplamento nas extremidades livres dos braços laterais, que tornam possivel ligar dois braços de duas vigas transversais sucessivas de uma via-férrea, situados opostos um ao outro, e em linha. A referida via-férrea caracteriza-se assim por os seus carris repousarem, de uma maneira contínua e ao longo do seu comprimento total, nos braços laterais das vigas transversais, 2 de acordo com o que, estes braços se estendem por baixo dos carris na direcção longitudinal dos últimos, de tal maneira que as extremidades livres dos braços de duas travessas sucessivas, dirigida uma em direcção da outra, ligam substancialmente e, de um modo preferido, estão acoplados um ao outro, por intermédio de meios de acoplamento conhecidos possivelmente como tal.
Outras particularidades e vantagens da invenção tornar-se-ão claras a partir da descrição que se segue, de algumas formas de realização particulares da invenção; esta descrição é dada apenas como um exemplo e não restringe o âmbito da protecção reivindicada; as referências das figuras utilizadas daqui em diante referem-se aos desenhos anexos. A figura 1 é uma vista superior de uma primeira forma de realização de uma travessa de acordo com a invenção. A figura 2 é uma vista lateral desta primeira forma de realização. A figura 3 é uma vista frontal desta forma de realização. A figura 4 representa esquematicamente, numa escala menor, uma vista superior de uma parte rectilinea de uma via-férrea com travessas de acordo com a primeira forma de realização supramencionada. A figura 5 representa esquematicamente uma vista superior análoga de uma parte arqueada de uma via-férrea com travessas, de acordo com a primeira forma de realização supramencionada. 3 A figura 6 representa, numa escala maior, uma vista superior com cortes parciais de duas travessas de acordo com a primeira forma de realização supramencionada, acopladas uma com a outra por meio de uma manga. A figura 7 representa, numa escala maior, um corte horizontal de uma parte de duas travessas, acopladas uma à outra por meio de uma união de encaixe e respiga. A figura 8 representa, numa escala maior, um corte vertical de uma parte de duas travessas, acopladas uma à outra por meio de uma união de encaixe e respiga. A figura 9 representa esquematicamente uma vista superior de duas travessas situadas próximas uma da outra, que estão acopladas uma à outra por meio de saliências. A figura 10 é um corte transversal de acordo com a linha X-X da figura 9. A figura 11 é um corte transversal de uma viga transversal, bem como de um braço de uma travessa, de acordo com uma forma de realização especifica da invenção. A figura 12 é um corte vertical de acordo com o eixo longitudinal dos carris, de uma parte de uma via-férrea de acordo com a invenção. A figura 13 é um corte vertical de acordo com a linha XIII-XIII na figura 12, dos carris de uma parte de uma via-férrea de acordo com a invenção. 4 A figura 14 representa esquematicamente uma vista superior de uma travessa, de acordo com a segunda forma de realização da invenção.
Nas diferentes figuras, as mesmas referências das figuras referem-se a elementos idênticos ou análogos.
Em primeiro lugar, a invenção refere-se a uma travessa 1 fabricada em betão que consiste numa viga 2 transversal para ligar mutuamente os carris, situados próximos um do outro e com uma certa distância. A referida travessa 1 possui pelo menos um braço e, como representado nas figuras 1 a 3, de um modo preferido, quatro braços 3, 4, 5, e 6 que se estendem com ângulos rectos em relação à viga 2 transversal, e que são concebidos como um suporte, de um modo preferido, contínuo e longitudinal dos carris. Estes carris que são conhecidos como tal, representam-se esquematicamente na figura 1 por um eixo 7.
Os referidos braços 3, 4, 5 e 6 estão providos aos pares, próximos de cada uma das duas extremidades afastadas da viga 2 transversal, e estendem-se para qualquer dos lados, de maneira transversal em relação à última. 0 braço 3 estende-se em linha com o braço 4, próximo de uma das extremidades afastadas da viga 2 transversal, e possui o mesmo comprimento que o braço 4, enquanto que os braços 5 e 6, que se estendem em linha próximo da outra extremidade afastada das vigas transversais 2 e 4, possuem igualmente o mesmo comprimento.
Em particular, os braços 3 e 4 são ligeiramente maiores, por exemplo 1 a 6%, do que os braços 5 e 6. 5
Este aspecto tem como vantagem importante, que as partes rectas bem como as partes curvas de uma via-férrea, podem ser formadas com as mesmas travessas.
De uma maneira vantajosa, as extremidades afastadas dos braços 3, 4, 5 e 6 são biseladas com esta finalidade, e assim cada uma possui uma face de extremidade. As faces de extremidade dos braços 3 e 5, 4 e 6 respectivamente, que estão providas num e no mesmo lado da viga 2 transversal, situam-se num único plano que se estende quase transversalmente em relação à face superior da travessa e que forma um ângulo com o eixo longitudinal da viga 2 transversal que não é de 90°. De um modo preferido, o ângulo entre estas faces de extremidade e o eixo longitudinal da travessa 2, está entre Io e 5o, de um modo preferido, quase 1,5°.
Como se representa na figura 4, tudo o que se tem que fazer em cada momento é ligar uma travessa numa via-férrea a uma travessa seguinte, rodada com um ângulo de 180° em torno de um eixo central vertical em relação à travessa adjacente, de modo a formar uma parte recta de uma via-férrea. Desta maneira, um braço comprido 3 ou 4 está sempre ligado a um braço curto 5 ou 6.
Se, como representado na figura 5, tiver de formar-se uma parte curva de uma via-férrea, tudo o que se tem que fazer é colocar os braços mais compridos 3 e 4 de duas travessas sucessivas em linha, de maneira a que igualmente os braços mais curtos 5 e 6 acabem em linha.
De modo a formar uma tal parte arqueada com um raio de curvatura especifico, tudo o que se tem que fazer habitualmente, 6 é colocar as extremidades livres dos braços mais curtos 5 e 6 e/ou dos braços compridos 3 e 4, que estão dirigidas uma em direcção da outra, com uma certa distância uma da outra.
Obtém-se um raio de curvatura especifico para uma parte arqueada de uma via-férrea, ao colocar um número especifico de travessas com os seus braços mais curtos e mais compridos em linha, próximos uns dos outros, alternando possivelmente com uma travessa que é rodada ao longo de 180° em torno de um eixo vertical.
Estão providos nas extremidades livres dos braços, de um modo preferido, meios de acoplamento que tornam possível ligar mutuamente dois braços, situados opostos um ao outro e em linha.
Tais meios de acoplamento garantem que as forças transversais que surgem numa determinada travessa, sejam divididas ao longo das travessas adjacentes. Tais forças transversais surgem, por exemplo, quando um comboio circula sobre a via-férrea. Uma vez que as forças transversais são divididas ao longo de travessas diferentes, os carris 7 curvar-se-ão apenas ligeiramente ou mesmo nada, sob o efeito da carga de um comboio.
Isto garante que as vibrações que possam surgir, no entanto, devido a uma possível curvatura dos carris, são amortecidas quase imediatamente, o que tem como um resultado, que se produz significativamente menos barulho, e que os carris estão, além disso, menos sujeitos a desgaste do que no caso de uma via-férrea convencional.
Além disso, o elemento de acoplamento é realizado de 7 maneira a que seja possível construir vias-férreas curvas, com raios de curvatura variáveis, com um e o mesmo tipo de travessa. A figura 6 representa uma primeira forma de realização de um tal elemento de acoplamento, que consiste numa travessa 8 que é deslizada sobre duas extremidades livres dos braços 3, 4, 5 e 6, situados em linha e dirigidos uns em direcção dos outros, de acordo com o que, as extremidades livres estão dirigidas igualmente umas em direcção das outras.
De forma a ser capaz de realizar de uma maneira simples, e de modo a permitir uma certa folga ou rotação entre duas travessas que se destinam a serem ligadas desta maneira, as extremidades afastadas em questão são ligeiramente afuniladas, como está ilustrado na figura 6. Este aspecto é particularmente importante, quando tem que construir-se uma parte arqueada de uma via-férrea.
As figuras 7 e 8 representam uma outra forma de realização de uns meios de acoplamento.
Estes meios de acoplamento consistem numa união de encaixe e respiga, de acordo com o que, as extremidades livres dos braços que estão situados num dos lados da viga 2 transversal estão providas com uma pena ou cauda de andorinha 9, e as extremidades livres dos braços no outro lado da viga transversal estão providas com uma abertura 10 correspondente, que consiste, por exemplo, num rebaixo. Igualmente, nesta forma de realização, tem que garantir-se que os dois braços ligados um ao outro, podem rodar ligeiramente.
Uma forma de realização particularmente interessante da viga 2 transversal, está representada nas figuras 9 e 10. Nesta forma de realização, os meios de acoplamento são formados de saliências 20 que estão providas próximo da extremidade afastada dos braços 3, 4, 5 e 6 acima mencionados e que se estendem quase transversalmente em relação aos últimos. Em particular, as saliências 20 estão situadas em superfícies laterais verticais dos braços 3, 4, 5 e 6.
Estas saliências 20 consistem em hastes de metal que se estendem através dos braços 3, 4, 5 e 6 e que estão assim ancoradas na travessa 1. De uma maneira vantajosa, estas saliências 20 fazem parte de um reforço provido nas travessas 1, que não está representado nas figuras.
Além disso, a travessa de acordo com a invenção pode estar provida com, pelo menos, meios 13 de regulação. Uns tais meios 13 de regulação tornam possível estabelecer a altura das vigas 2 transversais que se ligam umas às outras numa via-férrea, de maneira a que os carris possam ser colocados substancialmente de maneira horizontal.
Deste modo, os meios 13 de regulação compreendem um perno 21 que pode mover-se segundo a direcção longitudinal do mesmo, e que se estende, substancialmente, de maneira vertical até por baixo da superfície 22 inferior da travessa 1 correspondente. O referido perno 21 trabalha em conjunção com um rebaixo 26 vertical provido para esta finalidade, provido próximo de uma extremidade 23 afastada da viga 2 transversal. Este rebaixo estende-se a partir da superfície 24 superior da travessa 1 até à superfície 22 inferior da mesma, de maneira a que, de forma a ajustar a altura de uma travessa 1, tudo o que se tem que fazer 9 é rodar o perno 21 que se estende no rebaixo através da superfície 24 superior, de maneira a que seja movido numa direcção vertical em relação à travessa 1. A viga 2 transversal e os braços 3, 4, 5 e 6 apresentam uma secção transversal na forma de um trapézio, cujo lado maior pode estar situado tanto em cima como em baixo.
Se o lado maior do trapézio estiver situado em baixo, será provida, de um modo preferido, uma margem 11 configurada em colar no lado inferior da viga 2 transversal e dos braços 3, 4, 5 e 6, por exemplo, como está representado na figura 11 anexa.
De forma a construir uma via-férrea por meio da travessa descrita acima e representada nas figuras, opera-se geralmente como está ilustrado esquematicamente na figura 12.
As travessas 1 são colocadas próximas umas das outras, de acordo com o que, como descrito acima, as extremidades afastadas dos braços 3, 4, 5 e 6 de travessas 1 sucessivas se ligam umas às outras. As travessas 1 colocam-se por este meio através dos meios de regulação acima mencionados, em particular através da extremidade inferior do perno 21, sobre uma laje 14 de regulação que repousa sobre a fundação 12 sobre a qual é construída a via-férrea. A referida laje 14 de regulação consiste, de um modo preferido, numa placa de betão e garante que a carga, resultante do peso da travessa 1, é suficientemente dividida de modo a impedir o perno 21 de penetrar na fundação 12.
Em certos casos pode ser necessário efectuar uma superfície 10 de apoio contínua na forma de uma base em betão. Neste caso, não é necessário utilizar as lajes 14 de regulação supramencionadas.
Quando as travessas 1 que estão colocadas próximas umas das outras, estão ligadas mutuamente através de meios de acoplamento entre os braços de ligação 3, 4, 5 e 6, é possível ajustar a altura da travessa 1 sem a inverter.
Quando a via-férrea contém travessas 1 com uns meios de acoplamento, como está representado nas figuras 9 e 10, as saliências 20 de dois braços de ligação 3, 4, 5 e 6 ligam-se umas às outras por meio de, pelo menos, um elemento 25 de ligação relativamente rígido.
Este elemento 25 de ligação consiste, de um modo preferido, em uma ou várias hastes de metal que estão soldadas por cima das saliências 20 situadas num e no mesmo lado dos braços respectivos 3, 4, 5 e 6. Deste modo, forma-se uma ligação relativamente rígida entre dois braços de ligação de duas travessas que estão colocadas próximas uma da outra.
Após as travessas 1, que fazem parte da via-férrea, terem sido ligadas umas às outras através dos meios de acoplamento respectivos, e após a altura das diferentes travessas ter sido ajustada com os meios 13 de regulação supramencionados, as travessas 1 são vazadas em betão, no máximo até à altura da sua superfície 24 superior, como indicado por meio da referência 15 da figura, na figura 12. Consequentemente, o espaço entre e sob as travessas 1, é assim cheio com betão, de acordo com o que, os meios de acoplamento são cercados igualmente por betão.
Quando os meios de acoplamento consistem nas saliências 20 11 supramencionadas, que estão ligadas a um elemento 25 de ligação, forma-se, assim, uma ligação em betão armado entre duas travessas 1 sucessivas. 0 próximo passo consiste na fixação dos carris 16 de acordo com o eixo 7 dos braços 3, 4, 5 e 6 nas vigas 2 transversais por meio de meios de fixação conhecidos como tal, e que não estão representados nos desenhos anexos, tal como elementos de fixação "Vossloh", que consistem num terminal de mola que é pressionado sobre a margem lateral do pé do carril por meio de um perno. Os carris 16 repousam por este meio, ao longo do seu comprimento total sobre os braços supracitados 3, 4, 5 e 6 das travessas 1 que estão colocadas próximas umas das outras.
De forma a compensar possíveis desnivelamentos na superfície 24 superior das travessas, e de forma a obter um isolamento de amortecimento do barulho e da vibração adicional, pode prover-se uma tira elástica entre os carris 16 e os braços 3, 4, 5 e 6, que não está representada nos desenhos anexos.
Numa segunda forma de realização da travessa de acordo com a invenção, como está representado esquematicamente na figura 14, a viga 2 transversal consiste em dois blocos de betão 17 e 18 que estão ligados mutuamente um ao outro, por meio de um contraforte 19 de metal, cujas extremidades afastadas estão ancoradas nestes blocos 17 e 18, e cujo eixo está situado no plano de simetria dos últimos.
Este contraforte 19 possui, por exemplo, uma secção transversal configurada em L ou I.
Ainda numa outra forma de realização da travessa de acordo 12 com a invenção, a viga transversal estende-se ao longo do comprimento total dos braços, de maneira a que os braços curtos da travessa sejam transferidos de uma maneira continua nos braços compridos da mesma, através da referida viga transversal. A invenção não está limitada de qualquer modo às formas de realização supramencionadas, representadas nos desenhos anexos; pelo contrário, são possíveis várias variantes dentro do âmbito das reivindicações corrigidas, quer no que diz respeito às dimensões e formas das travessas, bem como das vias-férreas construídas por meio das últimas.
Deste modo, a travessa de acordo com a invenção pode consistir numa viga transversal com apenas dois braços que se estendem em qualquer lado de uma das extremidades 23 afastadas da viga transversal. Possivelmente, as extremidades livres dos braços 3, 4, 5 e 6 podem ser ligeiramente biseladas, de maneira a que dois braços situados em linha possam ser ligados melhor um ao outro.
Lisboa, 9 de Março de 2007 13

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Via-férrea compreendendo travessas (1) sucessivas, de acordo com a qual estas travessas (1) possuem uma viga (2) transversal para ligar mutuamente dois carris (7) da via-férrea situados próximos um do outro e com uma certa distância, de acordo com o que, está provido, pelo menos, um braço (3, 4, 5, 6) perto das extremidades afastadas da viga (2) transversal, substancialmente com ângulos rectos em relação à viga (2) transversal, cujo braço (3, 4, 5, 6) forma um suporte continuo longitudinal de um carril (16) que se estende numa direcção longitudinal do referido braço (3, 4, 5, 6), de acordo com o que, o braço (5, 6), que está provido próximo de uma primeira extremidade afastada da viga (2) transversal, é mais curto do que um braço (3, 4) que está provido na outra extremidade afastada desta viga (2) transversal, em que cada uma das travessas compreende uma única viga transversal, estando os referidos braços (3, 4, 5, 6), próximos das extremidades (23) afastadas correspondentes das vigas transversais, estando situados em linha e estendendo-se com as suas extremidades livres substancialmente uma contra a outra, de maneira a formar um suporte substancialmente continuo para um carril, que repousa sobre os referidos braços (3, 4, 5, 6) na direcção longitudinal, de acordo com o que, a viga (2) transversal se estende opcionalmente ao longo do comprimento total dos braços (3-6) , de maneira a que os braços (5, 6) curtos da travessa sejam transferidos de uma maneira continua nos braços (3, 4) compridos da mesma, através da referida viga transversal, e de acordo com o que, as travessas (1) estão, pelo menos, parcialmente enterradas em betão (15). 1
  2. 2. Via-férrea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por, estarem providos próximo das duas extremidades afastadas da viga (2) transversal, ao longo de ambos os lados da referida viga (2) transversal, dois braços (3, 4, 5, 6) , que se estendem opostos um ao outro e situados em linha.
  3. 3. Via-férrea de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por os braços (3, 4, 5, 6) próximos de uma e da mesma extremidade afastada da viga (2) transversal, possuírem substancialmente o mesmo comprimento, como resultado do qual, o eixo longitudinal da viga transversal está situado num plano de simetria.
  4. 4. Via-férrea de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada por, próximo de uma extremidade afastada específica da viga (2) transversal, os braços (5, 6) serem cerca de 1 a 6% mais curtos do que aqueles próximos da outra extremidade afastada da viga (2) transversal.
  5. 5. Via-férrea de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada por as extremidades afastadas dos braços (3, 4, 5, 6) serem biseladas e apresentarem, assim, cada uma, uma face de extremidade, de acordo com o que, as faces de extremidade dos braços (3 & 5, 4 & 6) que estão providas num e no mesmo lado da viga (2) transversal, estão situadas num único plano, que se estende, substancialmente, de maneira transversal em relação à face de topo da travessa (2) e formam um ângulo com o eixo longitudinal da referida viga (2) transversal, que não é de 90°.
  6. 6. Via-férrea de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, 2 caracterizada por estarem providos sobre as extremidades livres dos braços (3, 4, 5, 6), meios de acoplamento que tornam possível ligar dois braços (3, 4, 5, 6), de duas vigas transversais sucessivas, colocados opostos um ao outro, e em linha.
  7. 7. Via-férrea de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os referidos meios de acoplamento consistirem em saliências (20), que estão providas sobre os braços (3, 4, 5, 6) acima mencionados e que se estendem substancialmente de maneira transversal em relação aos últimos.
  8. 8. Via-férrea de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por as referidas saliências (20) consistirem em hastes de metal que se estendem parcialmente nos braços (3, 4, 5, 6) acima mencionados e que estão assim ancoradas nos mesmos.
  9. 9. Via-férrea de acordo qualquer das reivindicações 6 a 8, caracterizada por, os referidos meios de acoplamento estarem ligados uns aos outros através de um elemento (25) de ligação.
  10. 10. Via-férrea de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o referido elemento (25) de ligação ser formado por, pelo menos, uma haste de metal, em particular de um reforço de betão.
  11. 11. Via-férrea de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizada por a viga (2) transversal possuir uma secção transversal na forma de um trapézio isósceles, de acordo com o que, a base maior está situada em baixo, e de acordo com o que, está provida uma margem configurada em 3 colar longitudinal sobre os dois lados longitudinais da referida base maior.
  12. 12. Via-férrea de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizada por estar provida, pelo menos, numa das suas extremidades afastadas, com uns meios (13) de regulação, de modo a estabelecer a altura da travessa (1).
  13. 13. Via-férrea de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por os referidos meios (13) de regulação compreenderem um perno (21), que pode mover-se segundo a direcção longitudinal do último, e que se estende principalmente segundo uma direcção vertical até, pelo menos, por baixo da superfície (22) inferior da travessa (1).
  14. 14. Via-férrea de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada por os referidos meios (13) de regulação cooperarem com um rebaixo (26) provido para esta finalidade, na referida extremidade afastada da travessa (D ·
  15. 15. Via-férrea de acordo com qualquer das reivindicações 12 a 14, caracterizada por, os referidos meios (12) de regulação repousarem sobre a fundação (12) por baixo da via-férrea, por intermédio ou não de uma laje (14) de regulação.
  16. 16. Via-férrea compreendendo travessas (1) sucessivas, de acordo com a qual, estas travessas (1) possuem uma viga (2) transversal para ligar mutuamente dois carris (7) da via-férrea, situados próximos um do outro e com uma certa distância, de acordo com o que, apenas uma das duas extremidades afastadas da viga transversal está provida com 4 um braço, substancialmente com ângulos rectos em relação à viga (2) transversal, cujo braço forma um suporte continuo longitudinal de um carril que se estende na direcção longitudinal do referido braço, em que cada travessa compreende uma única viga transversal, e em que os referidos braços, próximo das extremidades (23) afastadas correspondentes das vigas (2) transversais, estarem situados em linha e estenderem-se com as suas extremidades livres substancialmente uns contra os outros, de modo a formar um suporte substancialmente continuo para um carril (16), que repousa sobre os referidos braços na direcção longitudinal, de acordo com o que, as travessas (1) estão pelo menos parcialmente enterradas em betão (15). Lisboa, 9 de Março de 2007 5
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