PT91376B - Elementos de cofragens independentes e interligaveis para a formacao de paredes e outras construcoes e processo baseado na sua utilizacao - Google Patents

Elementos de cofragens independentes e interligaveis para a formacao de paredes e outras construcoes e processo baseado na sua utilizacao Download PDF

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Description

ELEMENTOS LE COFRAGENS INLEPENLENTES E INTERLIGÁVEIS PARA A FORMAÇÃO LE PARELES E OUTRAS CONSTRUÇÕES E PROCESSO BASEALO NA SUA UTILIZAÇÃO que apresentam
NILS NESSA, norueguês, industrial e comerciante, residente em Vemorkveien 6, N-43OO Sandnes, Noruega e LAG PETTERSEN, norueguês, industrial e comerciante, residente em Hemmestveittunet 14, N-4021 Hafresfjord, Noruega
RESUMO
A invenção tem como objectivo proporcionar elementos de cofragem interligáveis, descartáveis, para a formação, por exemplo, de alicerces, paredes-mestras e outros de betão, e que, em comparação com as portas das cofragens convencionais proporcionam uma modelagem mais económica e em que a realização da operação de modelagem é mais rápida, ao mesmo tempo que pode ser realizada por uma pessoa não especializada nesta técnica. Para alcançar o citado objectivo, cada elemento de cofragem (1) é constituído por um elemento de forma cilíndrica alongada com paredes finas, o qual, de modo em si conhecido, é dotado de meios de ligação (2, 3) que cooperam com meios de ligação correspondentes ou complementares do(s) elemento(s) vizinho(s), para a interligação dos elementos de cofragem cilíndricos adjacentes, de forma que, depois do enchimento com o betão, dos elementos cilíndricos interligados, se obtém uma fila de colunas de betão vazadas ligadas, que formam uma parede, sobre a qual os ele-
mentos de cofragem podem formar a(s) superfície(s) externa(s' ou da qual podem ser retiradas as partes externas dos elementos de cofragem.
Esta invenção refere-se a elementos de cofragens independentes e interligáveis para a formação de, especialmente, paredes e outras construções e que são, aliás, do tipo definido com mais pormenores no preâmbulo da reivindicação 1, em anexo. A invenção refere-se iguaimente a um processo para a utilização dos mencionados elementos de cofragens, conforme está explicado no preâmbulo da reivindicação 9·
A moldação de fundações, o reforço de paredes, as paredes, os pisos ou os telhados de cimento armado ou de materiais de enchimento endurecíveis semelhantes, por meio de elementos de cofragens sob a forma de portas de madeira é trabalhoso e consome muito tempo. As citadas portas de cofragens são pesadas e de manipulação difícil; elas têm de ser transportadas em veículos-guindastes e exigem o uso de ligantes, em que as operações necessárias a esse processamento compreendem o transporte, o levantamento, a retirada, o oleamento (lubrificação) e armazenagem das portas.
De forma semelhante, os blocos e elementos de tijolos prontos requerem muito tratamento na fábrica, um transporte dispendioso, um levantamento trabalhoso e um tratamento posterior muito abrangente.
estado da técnica compreende também as memórias descritivas da patente norueguesa número 46 428, das patentes alemãs DE-OS 2 213 358, DÉ-AS 1 684 357 e da patente norte-americana com o número 2 184 714·
A patente norueguesa NO-PS 46 428 refere-se a um corte de perfis de pilhas, formado por secções ocas interl
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ligáveis. Substancialmente em consequência da concepção dos meios de ligaçao deete conhecido corte de perfis de pilhas, o corte em pilhas - empregado como cofragem - poderá ser apenas usado para a moldação de colunas espaçadas; por outro lado, ele não possibilitará a fundição de.uma parede contínua, ou permitirá o reforço com a utilização de hastes de reforço que se prolongam em diagonal. ’To entanto, entre secções ou elementos adjacentes, é conhecido, a partir da citada memória descritiva da patente norueguesa, o emprego de meios de ligação reciprocamente cooperantes, adaptados para serem levados a um encaixe firme uns com os outros.
A patente DE-03 2 213 353 refere-se a um tecido para cofragem, flexível e reforçado,.que não é independente, mas tem de ser utilizado em combinação com paredes de madeira adequadas, colocadas nas extremidades, e, desta forma, possuem substancialmente as mesmas desvantagens das cofragens com portas.
A patente DE-AS 1 684 357 refere-se também a um tecido para cofragem que não é independente, sendo flexível e reforçado, e está dividido em secções interligáveis, que podem ser ligadas umas às outras por meio de elementos de ligação adaptados para serem encaixados firmemente uns nos outros. Sste sistema de cofragem do estado da técnica não permite a fundição de paredes contínuas e, além disso, impede a instalação de varas de reforço cruzadas.
A patente norte-americana HS-?S 2 134 714 não se refere a cofragens, mas diz respeito a elercento3 de betão fundidos, pré-reforçados. Quando os citados elementos ou blocos de betão são utilizados para fins construtivos, empregam-se hastes de bloqueio para manterem os blocos de betão adjacentes no devido lugar, na construção acabada.
De acordo com a presente invenção, o objectivo era a obtenção de um sistema de cofragem que fosse constituído
-.4
por elementos de cofragem independentes, interligáveis e descartáveis, capazes de serem ligados uns aos outros a fim de formarem especialmente uma cofragem para parede, na qual o material de betão ou de outro material de enchimento endurecível, pudesse, durante a operação de enchimento, fluir livremente entre os elementos de cofragem interligados, de forma que o resultado fosse uma construção contínua, a qual - quando se mantém a cofragem (ela não é retirada) fica revestida com o seu material, por exemplo, massa plástica.
De forma semelhante, visava-se a que fossem eliminadas ou substancialmente reduzidas, as desvantagens e inconveniências dos sistemas de cofragens do estado da ténica.
Este objectivo é alcançado por meio da concepção dos elementos de cofragem conforme estão definidos na parte caracterizante da reivindicação 1. 0 processo para a utilização dos mencionados elementos de cofragem compreende as características que estão citadas na parte caracterizante da reivindicação 9.
Numa forma de realização vantajosa, as condições são estabelecidas de modo a se instalar um reforço cruzado da construção fundida resultante.
Os elementos de cofragem que têm substancialmente a forma de cilindros de acordo com a invenção são interligados de maneira a formarem, por exemplo, uma cofragem para parede, a qual, após o enchimento com betão, permite que o concreto flua livremente entre os cilindros da cofragem, de forma que - depois de o betão se ter endurecido - forma-se um certo número de colunas de betão ligadas intimamente, que constituem a resultante parede.
Quando se emprega uma cofragem de acordo com a invenção, pode-se utilizar menos betão em volta das hastes de reforço, do que é necessário com as cofragens convencionais,
porque os cilindros da cofragem, impermeáveis à água, protegem contra a penetração da água e de outros elementos. Quando se moldam as fundações, não é preciso empregar a assim chamada massa plástica de fundações; também se faz economia de massa de revestimento, entaipamento e fechamento de buracos depois de se retirarem os ligantes.
Um material preferido para os elementos de cofragem formados como cilindros de acordo com a invenção é o plástico de cloreto de polivinilo que tem uma resistência de alto impacto e uma espessura de cerca de 1 milímetro, porque esse tipo de material, quando se conserva a cofragem, dará à construção de betão um revestimento de superfície que é atraente, mas em princípio nada impede a utilização de um cartão ou material semelhante que possua as propriedades e/ou a espessura de parede apropriadas, respectivamente.
Devido ao formato cilíndrico, os elementos de cofragem tornam-se fortes e particularmente resistentes ao dobramento. A forma da secção transversal pode ser circular, oval ou poligonal (por exemplo, octagonal, com 16 lados e assim por diante); quando possui arestas, as arestas dos cantos são preferivelmente arredondadas. É também possível uma secção transversal quadrada.
Os elementos de cofragem de acordo com a invenção podem ser mantidos após a moldação, ou as suas partes externas serem removidas após terem sido utilizadas. No caso de a cofragem dever permanecer após a moldação, pode-se obter um material de cofragem vantajoso a partir de plásticos com a superfície tratada, de fundações fundidas e outros, que desse modo ficam isentos de manutenção.
Os elementos de cofragem de acordo com a invenção, têm um peso muito leve e são tão resilientes que eles podem ser encaixados uns nos outros, de forma que o volume e o peso para transporte são substancialmente reduzidos - até
98% - em comparação com as cofragens de portas.
Quando se molda uma fundação os elementos de cofragem com a forma de cilindros são reunidos numa base fundida acabada, ou são colocados directamente no cascalho. No caso de a construção resultante dever ser reforçada por meio de cruzamento de hastes de reforço, as ditas hastes de reforço - as quais, durante a erecçáo da cofragem também podem servir de escoramento - são inseridas verticalmente, horizontalmente e, se possível, em diagonal, conforme se desejar. Para as construções reforçadas, cada elemento de cofragem é dotado de furos separados para colocação das hastes de reforço que se prolongam de maneira horizontal e/ou diagonal, de forma que as hastes de reforço verticais sejam inseridas através das extremidades superiores abertas dos elementos de cofragem, pela parte superior, pela qual se enche com o betão. A seguir ao endurecimento do betão, a fundação está pronta. Uma fundação comum para uma casa unifamiliar pode ser erguida facilmente num dia por uma só pessoa.
Além disso, as operações de cofragem por meio de elementos com paredes finas e a forma de cilindros, de acordo com a invenção, exige menos trabalhos de escavação do que quando se emprega a cofragem de portas.
Quando se constrói uma parede-mestra, escava-se até uma profundidade à prova de geada, em seguida colocam-se os elementos de cofragem ligados uns aos outros e reforçados.
Se assim se desejar, a massa escavada pode ser novamente colocada de encontro aos elementos da cofragem mesmo antes de o betão ser colocado para enchimento da cofragem. Sempre que a parte superior da parede-mestra tiver de ser prolongada horizontalmente ou como um arco, os elementos da cofragem são cortados de modo correspondente.
peso leve e a elasticidade natural dos elementos
de cofragem permitem uma ligação fácil de, por exemplo, dois elementos de cofragem de maneira vertical. Quando for preciso efectuar uma ligação desse tipo, é vantajoso que cada segundo elemento dos elementos inferiores da cofragem se prolongue um tanto mais do que os elementos intermédios, a fim de deslocar verticalmente as zonas de ligação.
material da cofragem, por exemplo, plástico PVC, pode ser colorido.
Elementos de cofragem descartáveis de acordo com a invenção são bem adaptados para as operações de moldação acima e abaixo de água, tais como nos cais e semelhantes. Quando se constrói debaixo de água, todos os reforços podem ser montados na cofragem a partir da superfície, de forma que o emprego de mergulhadores para este tipo de trabalho torna-se dispensável.
As formas de realizaçao da invenção são melhor explicadas no texto a seguir, fazendo-se referência aos desenhos, nos quais:
- as figuras 1 e 2 mostram, numa vista de extremidade, um elemento-padrão e um elemento de canto, respectivamente, de acordo com uma primeira forma de realização;
- a figura 3 mostra, em vista plana, cinco elementos de cofragem interligados - quatro elementos-padrão e um elemento de canto, da forma de realização ilustrada nas figuras 1 e 2;
- a figura 4 mostra, em vista de extremidade, dois elementos de cofragem interligados de acordo com uma segunda forma de realização;
- a figura 5 mostra, numa vista em perspectiva, cinco elementos de cofragem interligados de acordo com a forma de realização ilustrada na figura 4;
- a figura 6 mostra uma parede lateral de um elemento de cofragem (figuras 4 e 5) o qual, na posição interligada, encaixa num elemento vizinho;
- a figura 7 mostra, numa vista lateral em perspectiva, dois elementos de cofragem de acordo com uma terceira forma de realização, antes de serem interligados;
- a figura 8 mostra, numa vista lateral em perspectiva, três elementos de cofragem da forma de realização que se encontra representada na figura 7, depois da interligação;
- a figura 9 mostra, em alçada superior, três elementos de cofragem interligados de acordo com uma terceira forma de realização, junto de um canto da cofragem;
- a figura 10 mostra, numa vista em perspectiva, um elemento de cofragem da forma de realização ilustrada nas figuras 1 a 3; e
- a figura 11 indica, em vista plana superior, diferentes modos de montagem dos elementos de cofragem ilustrados nas figuras 1 a 3 e 10.
Nas três formas de realização de acordo com as figuras 1 a 3» 10 e 11; figuras 4 a 6 e figuras 7 a 9, respectivamente, os mesmos numerais de referência, ou numerais semelhantes, são usados para indicarem partes iguais ou partes correspondentes.
Na primeira forma de realização, nas figuras 1 a 3, 10 e 11, o numeral de referência 1 indica um elemento de cofragem-padrão, com forma cilíndrica alongada, enquanto que 1' designa um elemento de canto que tem a mesma designação geral. Os elementos 1, 1' têm extremidades abertas.
Os elementos de cofragem com forma cilíndrica 1, 1' possuem uma secção transversal substancialmente octogonal
com arestas de cantos arredondados.
Em dois lados opostos, o elemento-padrão 1 é munido de elementos de ligação para interligação com elementos adjacentes. Os meios de ligação são formados como abas com a forma de T 2, e correspondem à ranhura 3 também em forma de T. 0 elemento de canto, ilustrado nas figuras 2 e 11, é dotado dos correspondentes meios de ligação 2' e 3', respectivamente, por exemplo sobre quatro lados opostos aos pares. A interligação que é assegurada pelo encaixe das abas de ligação 2, 2’ dentro das ranhuras 3, 3’, encontra-se ilustrada nas figuras 3 e 11. Nelas se observa que os elementos de canto 1’, numa outra forma de realização, pode ter meios de ligação somente em dois ou três lados, deslocados angularmente em 90 graus uns em relação aos outros.
Nesta forma de realização, representada nas figuras 1 a 3, 10 e 11, cada elemento de cofragem tem, numa parte lateral, uma abertura 4, 4’, a qual, provavelmente, poderá prolongar-se em toda a altura do elemento de cofragem, e numa outra parte lateral (conforme se pode ver em secção transversal) é deslocada angularmente (nos elementos-padrão é a abertura deslocada em 180 graus, mas nos elementos de canto, por exemplo, em 90 graus) são feitas aberturas 6 a intervalos equidistantes, em relação à primeira parte lateral, assim como à abertura 4, 4’, as quais estão desenhadas na figura 10, para a passagem do fluxo de betão entre os elementos de cofragem 1, 1’ interligados.
Os elementos de cofragem 1, 1’ são feitos de plástico PVC, cartão ou material semelhante que tenham as adequadas propriedades. À espessura das paredes pode ser da ordem de 1 milímetro. A forma cilíndrica dá aos elementos de cofragem uma elevada resistência, especialmente ao dobramento, enquanto que eles são, simultaneamente, resilientes .
As aberturas 4, 4', que são preferivelmente trespassantes, contribuem fortemente para a referida resiliência e permitem, entre outras coisas, o empilhamente de dois ou mais elementos de cofragem, um dentro do outro, durante o transporte.
A figura 11 apresenta algumas modalidades de montagem dos elementos de cofragem 1, 1’ de acordo com a forma de realização ilustrada nas figuras 1 a 3 θ 10. Nesta figura 11, na parte superior, estão ilustrados três elementos-padrão 1 interligados. Devido à sua elasticidade, eles oferecem a possibilidade de serem colocados ao longo de um trajecto angular ou com a forma de um arco. A parte inferior da figura 1 representa uma interligação dos elementos de canto, tanto na direcção longitudinal, como também na direcção lateral, para a formação de uma cofragem mais larga, sem ser necessário aumentar as dimensões da secção transversal dos elementos de cofragem individuais.
Na forma de realização representada nas figuras 4 a 6, os elementos de cofragem 1 têm um formato cilíndrico circular, e são dotados, num dos seus lados, de uma abertura trespassante 4, que corresponde às aberturas 4, 4', de tal forma que cada elemento de cofragem separado 1 assume uma secção transversal que tem aproximadamente a forma de um C.
Os elementos de cofragem 1 possuem, nas suas partes externas, meios de ligação com a forma de abas 5, que têm uma secção transversal com a forma de uma garra. As abas de ligação com a forma de garras 5 são formadas e colocadas de tal maneira que as abas adjacentes de elementos vizinhos 1 podem ser levadas a encaixarem-se quando um elemento 1 é inserido parcialmente na abertura longitudinal 4 do elemento adjacente 1, de forma que se obtém uma cofragem com paredes sólidas.
A parte de parede de cada elemento de cofragem 1,
situada em posição confrontante com a abertura 4> é dotada de aberturas 6 a intervalos equidistantes, como se observa na figura 6, e, entre as mencionadas aberturas, são feitos furos para barras de reforço 7 horizontais (e/ou em diagonal), como se pode ver na figura 5. As aberturas 4, 6 permitem uma passagem livre do betão entre os elementos 1”.
Na forma de realização de acordo com as figuras 7 a 9> os elementos de cofragem 1'” têm secções transversais com formas variadas em toda a extensão dos citados elementos; isso é motivado pelo formato dos meios de ligação.
Na figura 7 representam-se dois elementos de cofragem 1”’ antes de serem interligados. Cada um dos mencionados elementos de cofragem 1”’ tem, em dois lados opostos um ao outro, aberturas espaçadas 8, as quais, para cada elemento 1”', são axialmente deslocadas em relação às aberturas 8 do lado oposto, de forma que a parte 9, entre as aberturas 8 de um elemento podem ser levadas a encaixarem-se nas aberturas 8 de um elemento vizinho. A interligação é assegurada por intermédio de hastes de bloqueio verticais
10.
Na figura 9 representa-se um elemento de canto de cofragem, em que o elemento de canto 1 é concebido de uma forma um pouco diferente da dos elementos-padrão 1”', ou seja, o elemento de canto l1' possui partes de interligação 8, 9 em dois lados deslocados angularmente em 90 graus relativamente um ao outro.
Devido à concepção dos meios de ligação, por exemplo conforme os meios de ligação que se encontram representados nas figuras 4 e 5, o encaixe mútuo entre os meios de ligação 5 é reforçado sempre que os elementos de cofragem são carregados com betão.
As experiências práticas com elementos de cofragem que podem ser descartados, de acordo com a presente invenção
1, demonstraram que os ditos elementos de cofragem, não obstante possuírem uma espessura de paredes mais reduzida e um menor peso, são capazes de aguentar as forças que surgem durante a moldação. Os elementos de cofragem de acordo com esta invenção podem substituir a convencional cofragem de portas na grande maioria das aplicações na prática. Lesta maneira, as fundações e as paredes-mestras devem ser consideradas somente como sendo exemplos da aplicabilidade, na prática, dos elementos de cofragem, os quais também podem ser empregados na construção de pavimentos e telhados, por exemplo. Quando se constrói um pavimento ou um telhado, a parte superior das paredes dos elementos de cofragem devem ter cavidades, a fim de estas últimas serem cheias com betão.
Também foi projectada a utilização de conjuntos, previamente ligados, de elementos de cofragem, em que vários conjuntos formam uma cofragem depois de serem interligados.
Conforme já foi acima mencionado, a presente invenção também proporciona um processo para a moldação de paredes ou outras construções por meio do uso de elementos de cofragem do tipo descrito na memória descritiva acima.

Claims (9)

REIVINDICAÇÕES
1^. - Elementos de cofragens independentes e interligáveis, especialmente para a formação de paredes e outras construções, em que os elementos (1-1’'), de uma forma em si conhecida, possuem meios de ligação mutuamente cooperantes (2, 3; 2’, 3’, 5, 8, 9, 10) adaptados para poderem ser colocados em encaixe recíproco de manutenção firme, caracterizados pelo facto de os referidos elementos (1-1) terem principalmente a forma de cilindro, com paredes finas e preferivelmente flexíveis; os mencionados elementos (1-1) serem dotados de aberturas (4, 4’, 6; 4, 6; 8) pelo menos em duas partes laterais angularmente distanciadas mutuamente; e os elementos de ligação (2, 3, 2', 3' ; 5; 8, 9, 10) serem concebidos e colocados de forma que os elementos de cofragem (1-1) podem ser colocados directamente assentes de encontro aos elementos de cofragem adjacentes (1-1) ou de forma que possam encaixar parcialmente nos elementos vizinhos.
2§. - Elementos de cofragem de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo facto de cada elemento de cofragem (1-1) ser dotado de furos separados para a colocação de hastes de reforço (7) que se prolongam horizontalmente e/ou em diagonal.
3§. - Elementos de cofragem de acordo com as reivindicações 1 e 2, com uma secção transversal com. a forma poligonal regular, caracterizados pelo facto de as mencionadas aberturas (4) serem formadas em dois lados opostos.
4^. - Elementos de cofragem de acordo com as reivindicações 1 ou 2 e com uma secçáo transversal substancialmente circular, caracterizados pelo facto de as citadas aber- turas (4, 6; 8) serem formadas em duas zonas laterais diametralmente opostas.
5 que partes (9) dos elementos de cofragem adjacentes (1”’), colocados entre as aberturas (8), podem ser encaixados nas aberturas (8) do elemento continguo, sendo o citado encaixe bloqueável por meio de hastes de bloqueio (10), as quais, na posição de uso, se prolongam verticalmente e, ao mesmo tempo, podem servir de hastes de reforço.
5&. - Elementos de cofragem de acordo com as reivindicações 1 ou 2, destinados a serem utilizados com os elementos de cantos, caracterizados pelo facto de as citadas aberturas (4', 6’, 4”, 6; 8) serem formadas pelo menos em duas partes laterais do elemento de canto (1; 1’”') angularmente distanciadas reciprocamente, por exemplo, de 90 graus.
6§. - Elementos de cofragem de acordo com qualquer das reivindicações anteriores 1 a 4, caracterizados pelo facto de a abertura (4; 4) numa das partes laterais distanciadas mutuamente angularmente ser trespassante em toda a extensão longitudinal do elemento, de forma que os refèridos elementos (1, 1’, 1”) têm uma secção transversal substancialmente com a forma de um C, e os elementos de ligação (2, 3; 2’, 3'; 5) serem colocados junto dos ou adjacentes aos rebordos longitudinais que delimitam a mencionada abertura trespassante (4; 4).
7§. - Elementos de cofragem de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 4, caracterizados pelo facto de as aberturas (6;8) pelo menos numa das referidas partes laterais, angularmente distanciadas dos elementos de cofragem (1”, 1’”) se prolongarem numa parte da extensão longitudinal do elemento de cofragem, sendo feitas diversas aberturas (6; 8) preferivelmente distanciadas de modo equidistante na direcção longitudinal do elemento.
8§. - Elementos de cofragem de acordo com as reivindicações 4 θ 7 caracterizados pelo facto de as mencionadas aberturas (8) num lado serem axialmente deslocadas em relação às correspondentes aberturas (8) no outro lado, de forma
9-· - Processo para a formação de paredes e outras construções, que utiliza os elementos de cofragem como se definem nas reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de se erguér um molde para uma parede ou outra construção por meio da interligação de elementos de cofragem principalmente com a forma cilíndrica, de paredes finas e preferivelmente flexíveis (1-1”) dotados de aberturas (4, 4', 6; 4”, 6; 8) pelo menos em duas partes laterais mutuamente distanciadas de um certo ângulo, sendo os elementos de ligação (2,3; 2',3’; 8, 9, 10) dos elementos de cofragem (1-1'') projectados e colocados de forma que os elementos de cofragem (1-1”), durante e depois da citada interligação, serem colocados directamente assentes contra os elementos de cofragem adjacentes (1-1), ou de forma que eles se encaixem parcialmente nos elementos vizinhos.
PT91376A 1988-08-15 1989-08-03 Elementos de cofragens independentes e interligaveis para a formacao de paredes e outras construcoes e processo baseado na sua utilizacao PT91376B (pt)

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NO883623A NO883623D0 (no) 1988-08-15 1988-08-15 System for engangsforskaling av betong.
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Publication Number Publication Date
PT91376A PT91376A (pt) 1990-03-08
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